Demanda Futura do Setor do Comércio de Bens, Serviços e ... - Senac
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esforço <strong>de</strong> emprega<strong>do</strong>res, emprega<strong>do</strong>s e instituições <strong>de</strong> educação profissional<br />
com vistas à constante evolução tecnológica e ao consequente fomento nacional<br />
<strong>do</strong> setor em questão.<br />
No Brasil, assim como em outros países da América Latina, segun<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> da<br />
CNC/Sebrae,<br />
o processo <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sindustrialização” e terceirização <strong>do</strong>s serviços geraram empregos<br />
nos segmentos <strong>de</strong> baixa produtivida<strong>de</strong> e alta informalida<strong>de</strong>, que não<br />
exigiam alta qualificação <strong>do</strong>s funcionários. Esse padrão implica em um <strong>de</strong>safio<br />
constante <strong>de</strong> atualização tecnológica voltada para os ganhos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong><br />
no setor <strong>de</strong> comércio e serviços, sobretu<strong>do</strong> naqueles segmentos que<br />
se encontram com mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio <strong>de</strong>fasa<strong>do</strong>s. 11<br />
O presente estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>monstrou que a quase totalida<strong>de</strong> das empresas investigadas<br />
(93,68%) acredita que o treinamento <strong>do</strong>s funcionários é muito importante<br />
(74,53%) ou importante (19,15%) para as ações laborais (ver gráfico 9). Os setores<br />
<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> gastronomia apresentam os maiores índices percentuais<br />
com 97,46% e 93,37%, respectivamente. Em termos <strong>de</strong> região geográfica,<br />
Norte (99,74%) e Centro-Oeste (96,77%) são as regiões que mais <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m essa<br />
i<strong>de</strong>ia, segui<strong>do</strong>s pelo Nor<strong>de</strong>ste (94,48%).<br />
<strong>Demanda</strong> <strong>Futura</strong> <strong>do</strong> <strong>Setor</strong> <strong>do</strong> Comércio <strong>de</strong> <strong>Bens</strong>, Serviços e Turismo<br />
No entanto, o percentual daqueles que indicam uma frequência incerta e os que<br />
sequer treinam seus funcionários é bem expressivo: 41,11% e 29,05%, respectivamente<br />
(ver gráfico 10). Aqueles que menos investem em treinamento são das<br />
Regiões Su<strong>de</strong>ste, Sul e Centro-Oeste, das áreas <strong>de</strong> gastronomia, gestão e comércio,<br />
e beleza e, sobretu<strong>do</strong>, as empresas <strong>de</strong> pequeno porte. No caso da região<br />
Centro-Oeste, fica evi<strong>de</strong>nte o antagonismo entre o discurso e a ação. Em contrapartida,<br />
o setor <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> é o que mantém uma periodicida<strong>de</strong> anual<br />
<strong>de</strong> treinamento juntamente com as gran<strong>de</strong>s empresas.<br />
Um pequeno percentual (entre 4,97% e 6%) <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os setores <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />
avalia<strong>do</strong>s mantém treinamento contínuo, especialmente nas Regiões Centro-<br />
Oeste (12,38%), Norte (9,61%) e Nor<strong>de</strong>ste (7,53%).<br />
Normalmente, os treinamentos são realiza<strong>do</strong>s por profissionais da própria empresa<br />
(56,79%) ou por profissionais externos contrata<strong>do</strong>s para essa função (30,26%).<br />
O <strong>Senac</strong>, aponta<strong>do</strong> por cerca <strong>de</strong> 14% <strong>do</strong>s investiga<strong>do</strong>s para treinamento <strong>de</strong> funcionários,<br />
surge em terceiro lugar (ver gráfico 11).<br />
11<br />
CNC, 2008a, op. cit., p. 196.<br />
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