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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Sintigraf<<strong>br</strong> />

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria <strong>grafica</strong> de Cascavel e Região<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 1


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Sintigraf<<strong>br</strong> />

Sindicato dos Trabalhadores na Indústria <strong>grafica</strong> de Cascavel e Região<<strong>br</strong> />

Cascavel<<strong>br</strong> />

2007<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

MENSAGEM DO SINTIGRAF<<strong>br</strong> />

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de Cascavel e Região, visando a<<strong>br</strong> />

melhoria nas condições e de trabalho e salário de seus representados, investe na sua<<strong>br</strong> />

formação, qualificação e especialização profissional <strong>com</strong> o objetivo final de proporcinar um<<strong>br</strong> />

avanço em sua qualidade de vida, na sua situação social e econômica e na concientização<<strong>br</strong> />

do fortalecimento da base sindical da categoria<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

APRESENTAÇÃO<<strong>br</strong> />

Esta <strong>apostila</strong> foi desenvolvida <strong>com</strong> a preocupação única de ensinar e conscientizar os alunos do curso<<strong>br</strong> />

de Produção Gráfica, so<strong>br</strong>e todo o fluxo produtivo gráfico. De forma que o participante tenha uma<<strong>br</strong> />

visão geral de todos os momentos que o original irá passar ao chegar numa gráfica.<<strong>br</strong> />

Sempre buscando utilizar palavras e conceitos técnicos, objetivando de forma mais dinâmica e eficiente<<strong>br</strong> />

o aprendizado. E ciente de que, a Indústria gráfica continua se atualizando constantemente, e que os<<strong>br</strong> />

equipamentos se tornam ultrapassados, devemos continuar a<strong>com</strong>panhando essas mudanças, sempre<<strong>br</strong> />

estudando, para que seja possível continuar exercendo nossas atividades, e evitar assim de sermos<<strong>br</strong> />

engolidos pelo monstro da <strong>tecnologia</strong> e da automação.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Marketing<<strong>br</strong> />

Existem hoje muitos tipos de publicações (mídias, anúncios, propagandas) nos dias atuais nos quais<<strong>br</strong> />

uma empresa pode investir o difícil é decidir qual é a que irá dar maior reterno para a mesma por isso<<strong>br</strong> />

iremos fazer uma <strong>br</strong>eve análise das vantagens e desvantagens de algumas.<<strong>br</strong> />

Jornais: Um jornal de grande circulação não é, necessariamente o único caminho. Há jornais que,<<strong>br</strong> />

apesar de terem menos leitores podem ser mais qualificados. Procure sempre saber o perfil dos leitores<<strong>br</strong> />

de cada jornal antes de anunciar. (Uma pequena loja de bairro que tem <strong>com</strong>o público alvo a<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>unidade local, poderia anunciar num pequeno jornal do bairro em que atua,ao invés de gastar em<<strong>br</strong> />

um grande jornal onde o anuncio seria muito mais caro.)<<strong>br</strong> />

Vantagens: Tem grande penetração nos mais variados tipos de público (exceto analfabetos) Ideais para<<strong>br</strong> />

divulgar liquidações, procura de empregos, ofertas especiais lançamentos de produtos etc.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: Nada mais antigo que o jornal de ontem. A não ser que você possa fazer repetidos<<strong>br</strong> />

anúncios, sua mensagem será vista apenas no dia (ou dias em que anunciar).<<strong>br</strong> />

Revistas: São de interesse geral, possuindo públicos variados. Revistas especializadas são lidas por um<<strong>br</strong> />

número menor de leitores, porém mais qualificados. Para um equipamento agrícola por exemplo, uma<<strong>br</strong> />

revista do ramo pode ser mais eficaz do que uma revista de interece geral.<<strong>br</strong> />

Vantagens: Qualquer anúncio costuma ter mais tempo de vida, geralmente próximo da duração da<<strong>br</strong> />

própria revista. Revistas semanais são lidas até quase um ou dois dias antes da chegada da próxima<<strong>br</strong> />

edição. Além disso, uma revista pode ter mais de um leitor por número. Às vezes numa casa ou<<strong>br</strong> />

escritório, a mesma revista é lida por duas ou mais pessoas.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: Nem todas as pessoas que tem dinheiro para <strong>com</strong>prar jornal , podem <strong>com</strong>prar revistas,<<strong>br</strong> />

o que pode significar menos leitores além disso, o maior tempo de vida de um anúncio tem, em<<strong>br</strong> />

contrapartida, o fato de que ele pode ser mais caro, dependendo da revista.<<strong>br</strong> />

Rádio (emissoras): Aqui a escolha deve não só considerar o tipo de emissora mas também o programa<<strong>br</strong> />

e horário adequados para anunciar . Um alto executivo pode gostar de música sertaneja ou clássica.<<strong>br</strong> />

Uma dona de casa pode gostar de entrevistas ou notícias e você tem que saber disso. Então você deve<<strong>br</strong> />

fazer uma pesquisa para saber qual o programa de rádio mais ouvido por seus clientes.<<strong>br</strong> />

Vantagens: A principal vantagem é que as pessoas ouvem rádio em qualquer lugar : no Trânsito, em<<strong>br</strong> />

casa no trabalho (dependendo do tipo), além de ter audiência desde a madrugada até a tarde da noite. O<<strong>br</strong> />

rádio é conhecido <strong>com</strong>o um grande “<strong>com</strong>panheiro”. Um texto bem elaborado pode passar mensagens<<strong>br</strong> />

de alto índice de recall.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: O rádio não possui imagem. Se você depende de imagem para divulgar sua empresa,<<strong>br</strong> />

este não é o melhor meio. Além disso, se o seu cliente potencial é alguém que esta sempre em reuniões<<strong>br</strong> />

até tarde, pode ser difícil encontrar um horário adequado um horário para atingi-lo e, mesmo assim,<<strong>br</strong> />

você terá que torcer para que ele tenha o hábito de ouvir o tipo de programa que você escolheu.<<strong>br</strong> />

Televisão (emissoras): A exemplo do rádio, deve-se verificar a emissora, horário e programas mais<<strong>br</strong> />

adequados. Podem em alguns horários, ter público maior que outras mídias.<<strong>br</strong> />

Vantagens: Apresenta imagem <strong>com</strong> movimentos e cores, som e possibilidade de uso de textos. De<<strong>br</strong> />

todos os meios de <strong>com</strong>unicação talvez seja o mais <strong>com</strong>pleto em termos de apelos sensoriais (audição,<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

visão). Em horários bem escolhidos possibilita grande divulgação, uma vez que pode ser programado<<strong>br</strong> />

para inserções locais, regionais ou nacionais.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: Costuma ter custo mais elevado que todas as outras mídias e exige, em função disso,<<strong>br</strong> />

grande cuidado na escolha da programação.Para objetivos mais restritos ou específicos, pode significar<<strong>br</strong> />

um gasto desnecessário, a não ser que existamprogramas dirigidos para o público que se deseja atingir.<<strong>br</strong> />

Telemarketing: Embora este seja um recurso extremamente amplo, aqui esta considerado em apenas<<strong>br</strong> />

um de seus usos, ou seja, para propaganda. Nesta concepção constitui uma forma de realizar “visitas”<<strong>br</strong> />

por telefone a clientes potenciais ou habituais.<<strong>br</strong> />

Vantagens: Agiliza enormemente os contatos e permite a transmissão de mensagens a públicos<<strong>br</strong> />

selecionados <strong>com</strong> um mínimo de dispersão. Divulga atividades promocionais a clientes e pode ter<<strong>br</strong> />

função de gerar tráfego em lojas ou de convidar para visitas a show-rooms.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: Requer linha telefônica específica para esse fim. Pode ser agressivo se não for bem<<strong>br</strong> />

orientado, exigindo, portanto, planejamento de chamadas e treinamento adequado para quem o realizar.<<strong>br</strong> />

Mala-Direta: Peça de divulgação que permite os mais variados formatos , tamanhos e cores.Em alguns<<strong>br</strong> />

casos permite o envio de pequenas amostras.<<strong>br</strong> />

Vantagems : Pode ter o volume que se desejar e ser enviada a qualquer tipo de cliente, em grandes<<strong>br</strong> />

quantidades ou postagens periódicas. Pode também ser elaborada de forma a conter um cupom resposta<<strong>br</strong> />

que tende a aumentar seu efeito se essa resposta significar alguma gratificação, <strong>br</strong>inde ou algo<<strong>br</strong> />

semelhante. Permite a divulgação de produtos e serviços de forma rápida atingindo grandes públicos.<<strong>br</strong> />

Associada a um trabalho de a<strong>com</strong>panhamento telefônico, costuma ter um efeito bastante melhorado.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: Tem retorno reduzido em relação ao número de envios. Embora existam variações<<strong>br</strong> />

significativas de um ramo a outro,pode-se dizer,em linhas gerais que de 1 a 3% são retornos<<strong>br</strong> />

excelentes.Em função do aumento desses recursos nos últimos anos, as pessoas hoje recebem muito<<strong>br</strong> />

mais malas diretas que no passado, reduzindo seu interesse. Exige, portanto, elaboração planejada para<<strong>br</strong> />

que seu custo seja <strong>com</strong>pensador.<<strong>br</strong> />

Outdoors – Cartazes – Faixas - Lamb-Lamb<<strong>br</strong> />

Utilizados juntos as vias públicas os outdoors já possuem espaços pré-determinados para propagandas.<<strong>br</strong> />

Os Cartazes, faixas e Lamb-Lambs, tem utilização mais ou menos livres, geralmente junto a muros ou<<strong>br</strong> />

postes, sendo mais vulneráveis que o outdoor.<<strong>br</strong> />

Vantagens: Quando colocados em locais de bom fluxo de pessoas e/ou automóveis promovem o<<strong>br</strong> />

produto anunciado, podendo exibir uma ou duas frases curtas de rápida leitura. Habitualmente são<<strong>br</strong> />

mídias baratas.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: A maioria é inadequada para veicular textos ou mensagens mais longas. (lem<strong>br</strong>em-se<<strong>br</strong> />

que no caso do outdoor a pessoa dentro de um veículo tem que o ler em apenas 4 ou 5 segundos em<<strong>br</strong> />

movimento). Se o local não for bem sucedido, podem passar despercebidas. Desses meios o outdoor<<strong>br</strong> />

costuma ter vida mais longa, porém costuma ter preço mais alto. Dependendo do local pretendido para<<strong>br</strong> />

a fixação de cartazes, faixas e lamb-lamb é necessário uma autorização da prefeitura local. As empresas<<strong>br</strong> />

de outdoor já possuem alvará para exibição de anúncios.<<strong>br</strong> />

Patrocínio de eventos<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Neste tipo de divulgação o anunciante faz figurar sua marca, logotipo ou nome de produtos em diversos<<strong>br</strong> />

materiais: convites, cartazes, painéis do evento, entradas de feiras, teatros, além dos próprios veículos<<strong>br</strong> />

em que o evento for divulgado.<<strong>br</strong> />

Vantagens:Desde que bem escolhido, aproxima a empresa de seus clientes potenciais, geralmente em<<strong>br</strong> />

clima festivo. Ocorrendo <strong>com</strong> regularidade,pode associar o nome da empresa a atividades que<<strong>br</strong> />

despertem interesse, tais <strong>com</strong>o: esporte, música, laser, cultura, educação, ciência e outras.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: Requer cuidadoso levantamento de informações so<strong>br</strong>e os organizadores, experiência<<strong>br</strong> />

destes na promoção de eventos,público a que se destina, objetivos claros e <strong>com</strong>o serão mensurados.Um<<strong>br</strong> />

evento ruim ou mal sucedido pode “arranhar” o nome de seu patrocinador, causando danos<<strong>br</strong> />

imprevisíveis à imagem e até aos produtos da empresa.<<strong>br</strong> />

Web-Site: Apresenta imagem, movimentos e cores, som e possibilidade de uso de textos e também é<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>pleto em termos de apelos sensoriais (audição, visão). Possibilita grande divulgação.<<strong>br</strong> />

Vantagens: Baixo Custo.<<strong>br</strong> />

Desvantagens: Requer cuidadoso levantamento de informações so<strong>br</strong>e a experiência da empresa que irá<<strong>br</strong> />

produzi-lo. O cliente tem que acessa-lo e nem todos os seus clientetem acesso a internet.<<strong>br</strong> />

Trabalhando a imagem da empresa<<strong>br</strong> />

Programação visual Gráfica<<strong>br</strong> />

Porque acontece de vermos determinados símbolos e, mesmo sem que tenham qualquer coisa escrita,<<strong>br</strong> />

sabemos do que se trata? Por que identificamos sinais de trânsito e, mesmo sem palavras, obedecemos<<strong>br</strong> />

a <strong>com</strong>andos ou instruções que eles representam?<<strong>br</strong> />

É claro que todos sabemos o que é um símbolo. Entretanto, vamos aqui falar um pouco so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />

importância. Segundo o Dicionário Aurélio,”símbolo é aquilo que, por um princípio de analogia evoca,<<strong>br</strong> />

representa ou substitui outra coisa”.<<strong>br</strong> />

Desde os tempos mais remotos, o homem <strong>com</strong>unica-se por símbolos, alguns de conhecimento geral,<<strong>br</strong> />

outros secretos e só reconhecidos por iniciados. Temos símbolos universalmente conhecidos e que, em<<strong>br</strong> />

qualquer lugar do mundo, representam a mesma coisa.<<strong>br</strong> />

Símbolos<<strong>br</strong> />

Escreva em sua opinião o que cada símbolo representa:<<strong>br</strong> />

_________________________<<strong>br</strong> />

_________________________<<strong>br</strong> />

_________________________<<strong>br</strong> />

_________________________<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

_________________________<<strong>br</strong> />

_________________________<<strong>br</strong> />

_________________________<<strong>br</strong> />

_________________________<<strong>br</strong> />

Linguagem simbólica<<strong>br</strong> />

A linguagem simbólica é, portanto uma forma de <strong>com</strong>unicação imediata e fácil de reconhecer, mesmo<<strong>br</strong> />

quando estamos em países cuja língua não falamos. Através dos símbolos <strong>com</strong>unicamos idéias,<<strong>br</strong> />

conceitos, locais, autorizações ou proibições e tantas outras coisas. A própria linguagem escrita é uma<<strong>br</strong> />

linguagem simbólica já que,por convenção cada letra representa um som e estas juntas formam outros<<strong>br</strong> />

sons que entendemos <strong>com</strong>o palavras.<<strong>br</strong> />

No âmbito empresarial isso não é diferente. Todos conhecemos dezenas, talvez centenas de empresas<<strong>br</strong> />

apenas visualizando seu símbolo em luminosos e cartazes de rua, anúncios, nos carros da Fórmula 1, e<<strong>br</strong> />

outros eventos esportivos, no cinema ou televisão e em todo canto ao seu redor.<<strong>br</strong> />

A empresa de cada participante é uma pessoa jurídica, isso quer dizer que ela não tem”cara” ou “corpo”<<strong>br</strong> />

visível. Para aqueles que já negociam <strong>com</strong> ela, a empresa pode ser o José, o João, a Maria,. Pode<<strong>br</strong> />

também ser o prédio da esquina da Avenida Brasil <strong>com</strong> a Parigot de Souza.<<strong>br</strong> />

Porém, para quem faz ou não negócios <strong>com</strong> a empresa, seu símbolo é a representação desta em<<strong>br</strong> />

qualquer lugar.Por isso, um bom símbolo é o inicio de um bom relacionamento. E o que é um bom<<strong>br</strong> />

símbolo? Bom é aquele que passa as idéias ou conceitos que a empresa incorpora, de forma eficaz.<<strong>br</strong> />

Vejamos <strong>com</strong>o pode ser isso.<<strong>br</strong> />

A identidade da empresas é estabelecida, em primeiro lugar, por seu logotipo (representação gráfica de<<strong>br</strong> />

nome ou palavra, <strong>com</strong> letras de traçado e forma específicos, design característico na escrita do nome da<<strong>br</strong> />

empresa ou identidade), logomarca (conjunto de logotipo e marca em uma única <strong>com</strong>posição gráfica)<<strong>br</strong> />

ou marca e a forma de aproveitamento desses símbolos em seu cartão de visitas, papel carta, envelopes,<<strong>br</strong> />

locais de tráfego de pessoas dentro da empresa, fachada, veículos crachás de identidade funcional,<<strong>br</strong> />

uniformes de vigias, seguranças, entregadores, etc.<<strong>br</strong> />

Criando (ou atualizando) o logotipo<<strong>br</strong> />

Se pensarmos numa marca para uma empresa de perfil mais só<strong>br</strong>io, digamos um escritório de<<strong>br</strong> />

consultoria financeira ou organizacional, poderíamos ter uma marca trabalhada da seguinte forma:<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Se essa mesma marca fosse de uma confecção de moda jovem, talvez fosse mais<<strong>br</strong> />

conveniente um tratamento menos formal e mais arrojado:<<strong>br</strong> />

Ou ainda solução diferente para um escritório de arquitetura ou decoração:<<strong>br</strong> />

Note que a maneira de escrever uma marca ou logotipo, sua distribuição e tamanhos, pode<<strong>br</strong> />

resultar em uma imagem mais apropriada para a sua empresa. A identidade visual está<<strong>br</strong> />

diretamente ligada a <strong>com</strong>o as pessoas lem<strong>br</strong>arão e reconhecerão seu nome, quando ele<<strong>br</strong> />

aparecer fora de sua fachada ou de seus papeis de carta por exemplo.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

1. no caso do escritório de consultoria financeira , a marca (poderia ser um logotipo)<<strong>br</strong> />

aparece de forma discreta, sugerindo uma imagem ética e conservadora <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

convém a uma empresa que lida <strong>com</strong> questões organizacionais. Uma solução gráfica<<strong>br</strong> />

espalhafatosa ou visualmente exuberante poderia não conferir a credibilidade<<strong>br</strong> />

desejada.<<strong>br</strong> />

2. para uma confecção de moda jovem ocorre o oposto. A imagem tem que ser de<<strong>br</strong> />

arrojo, irreverência e impacto, características inerentes ao próprio público que se<<strong>br</strong> />

pretende atingir. Aqui uma marquinha ou logotipos discretos poderiam ser<<strong>br</strong> />

entendidos <strong>com</strong>o “<strong>br</strong>egas”, “caretas”, ou outros qualificativos que distanciariam<<strong>br</strong> />

imediatamente a empresa de seus clientes.<<strong>br</strong> />

3. um escritório de arquitetura e decoração talvez não busque nem a discrição e nem a<<strong>br</strong> />

irreverência . Para este caso, o mais importante poderia ser a criatividade , o bom<<strong>br</strong> />

gosto a inteligência no uso de recursos gráficos, afim de passar a imagem de<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>petência em trabalhos que exigem beleza, estética e funcionalidade.Esta<<strong>br</strong> />

empresa liga-se ao seus clientes pela lem<strong>br</strong>ança de criações diferenciais e <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

personalidade própria. Cada cliente é um cliente diferente.<<strong>br</strong> />

Naturalmente estes são alguns exemplos. Não significa que se tenha que seguir<<strong>br</strong> />

rigorosamente os itens citados. Eles servem apenas para lem<strong>br</strong>ar alguns conceitos<<strong>br</strong> />

associados a da imagem citada. Entretanto, deve-se lem<strong>br</strong>ar que não há tabelas ou<<strong>br</strong> />

normas para a criatividade embora existam idéias menos eficazes na transmissão de<<strong>br</strong> />

uma imagem.<<strong>br</strong> />

Slogan<<strong>br</strong> />

Uma das formas de melhor capitalizar um bom símbolo é associa-lo a um bom slogan e<<strong>br</strong> />

este um dos usos mais imediatos da propaganda. Além do anúncio de produtos e<<strong>br</strong> />

serviços , divulgando suas imagens, rótulos formatos e tamanhos,o slogan é o apelo<<strong>br</strong> />

associado a sua marca, logotipo ou à um produto que enfatiza suas qualidades ou cria<<strong>br</strong> />

forte ligação <strong>com</strong> o público a que se destina. Vejamos alguns slogans que marcam:<<strong>br</strong> />

A marca do coração – Lar<<strong>br</strong> />

1001 utilidades – Bom<strong>br</strong>il<<strong>br</strong> />

A nº 1 – Brahma<<strong>br</strong> />

...................................................................................<<strong>br</strong> />

Exercício: Crie um logotipo e Slogan para a Gráfica onde você trabalha.<<strong>br</strong> />

______________________________________________________________________<<strong>br</strong> />

______________________________________________________________________<<strong>br</strong> />

______________________________________________________________________<<strong>br</strong> />

______________________________________________________________________<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

As cores e seu uso<<strong>br</strong> />

Amarelo<<strong>br</strong> />

Muito usado <strong>com</strong>o cor de fundo para cartazes,dependendo da tonalidade pode lem<strong>br</strong>ar o<<strong>br</strong> />

sol, o ouro, a realeza. Na sua forma original,o símbolo “yinlyang” (é preto e amarelo pois<<strong>br</strong> />

para os orientais,são cores que se opõem). No islamismo o amarelo-ouro caracteriza a<<strong>br</strong> />

sabedoria. Em tons intensos ou usado em demasia pode ser irritante. Em tons suaves é<<strong>br</strong> />

usado <strong>com</strong>o cor infantil neutra. Usado também <strong>com</strong>o cor de fundo para placas de<<strong>br</strong> />

advertência.<<strong>br</strong> />

Azul<<strong>br</strong> />

Lem<strong>br</strong>a frescor e pureza. Divindades hindus <strong>com</strong>o Shiva e Krishna são representadas por<<strong>br</strong> />

tons de azul. Usada em ambientes para efeito calmante ou em embalagens de água e outros<<strong>br</strong> />

produtos que devam passar idéia de pureza . Cor do infinito (o azul do céu). Com tons<<strong>br</strong> />

pasteis é usada para designar produtos infantis, geralmente masculinos.<<strong>br</strong> />

Branco<<strong>br</strong> />

Símbolo universal da pureza e da perfeição,indica também higiene e limpeza. Usado em<<strong>br</strong> />

rituais de nascimentos, casamentos, batizados e também por médicos e profissionais da<<strong>br</strong> />

saúde. Acalma e harmoniza mas, em excesso, pode ser entediante e, dependendo do uso ou<<strong>br</strong> />

ambiente, até depressivo.<<strong>br</strong> />

Cinza<<strong>br</strong> />

Associado a <strong>tecnologia</strong>, lem<strong>br</strong>a o metálico <strong>com</strong>o o aço,alumínio, etc. Passa a imagem de<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>iedade e serenidade. Muito usado em ambientes e artigos masculino. Usado também<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o base para outras cores por sua propriedade neutra, em seus tons mais claros.<<strong>br</strong> />

Marrom<<strong>br</strong> />

Do bege claro ao marrom intenso essa cor tem forte ligação <strong>com</strong>a terra. Associado, por<<strong>br</strong> />

motivos óbvios, ao café, chocolate e, por extensão a outros alimentos, especialmente doces.<<strong>br</strong> />

Freqüente em ambientes e produtos masculinos por ter um resultado só<strong>br</strong>io e elegante.<<strong>br</strong> />

Rosa<<strong>br</strong> />

Considerado por muitos <strong>com</strong>o a cor do amor, por estar ligada à deusa grega Afrodite, tem<<strong>br</strong> />

também características femininas e infantis. Embora o uso excessivo possa dar um<<strong>br</strong> />

resultado de mau gosto, pode ser <strong>com</strong>binada <strong>com</strong> outras cores <strong>com</strong> efeitos de legância e<<strong>br</strong> />

suavidade.<<strong>br</strong> />

Verde<<strong>br</strong> />

Florestas, natureza, frescor e fonte de vida são algumas das idéias ligadas á essa cor e todos<<strong>br</strong> />

seus tons. Costuma representar o oposto do vermelho. Usado em alimentos, especialmente<<strong>br</strong> />

naturais, passa a imagem de saudável. Simboliza também dinheiro e esperança. Usado em<<strong>br</strong> />

ambientes pode produzir repouso visual.<<strong>br</strong> />

Vermelho<<strong>br</strong> />

Sangue, fogo, calor vi<strong>br</strong>ação, paixão volúpia, fecundidade estão relacionados ao vermelho.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 11


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Em ambientes deve ser usado <strong>com</strong> cuidado e critério. Ligado também a alimentação pode<<strong>br</strong> />

lem<strong>br</strong>ar sabor e coisas quentes ou apimentadas. Em conceitos religiosos pode estar ligado<<strong>br</strong> />

ao demônio ou mal.Muito usado para sinais de advertência ou perigo. Em Vitrines, usado<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> habilidade, pode chamar atenção.<<strong>br</strong> />

Violeta/Lilás<<strong>br</strong> />

Uma é mais intensa e outra mais leve, mas são variações da mesma cor formada pelo rosa<<strong>br</strong> />

puro (magenta) e azul puro (ciano). Para várias culturas orientais, simboliza pureza e paz. É<<strong>br</strong> />

também a cor da meditação . Para os católicos, a tonalidade mais intensa e escura simboliza<<strong>br</strong> />

a paixão de Cristo (daí sua associação à morte). Em tons suaves é muito usada em<<strong>br</strong> />

ambientes femininos.<<strong>br</strong> />

Exercício Crie um Logomarca para uma Gráfica usando as cores que julgar corretas:<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

O FLUXO PRODUTIVO GRÁFICO<<strong>br</strong> />

Resumidamente podemos entender cada fase do processo da seguinte maneira:<<strong>br</strong> />

Pré-Impressão<<strong>br</strong> />

É a fase produtiva responsável pela concretização das idéias de um artista gráfico em um<<strong>br</strong> />

arquivo digital que possa ser reproduzido em sistemas de impressão em escala industrial.<<strong>br</strong> />

Pode envolver também a gravação de fotolitos, assim <strong>com</strong>o de chapas planográficas, no<<strong>br</strong> />

caso de impressão off-set, ou similar.<<strong>br</strong> />

Impressão<<strong>br</strong> />

Pode ser realizada por diversos processos (offset, rotogravura, serigrafia, flexografia,<<strong>br</strong> />

litogravura e etc...) onde se transfere para um suporte (papel, plástico, metal e etc...) a<<strong>br</strong> />

imagem do trabalho gráfico através da aplicação de pigmentos de diversas naturezas (tintas,<<strong>br</strong> />

toner, verniz e etc...).<<strong>br</strong> />

Pós-Impressão<<strong>br</strong> />

Também conhecida <strong>com</strong>o Acabamento, essa fase de finalização do trabalho possibilita<<strong>br</strong> />

desde um simples corte final do impresso até finalizações mais <strong>com</strong>plexas <strong>com</strong>o do<strong>br</strong>as,<<strong>br</strong> />

relevos, vinco, verniz e etc...<<strong>br</strong> />

Assim a Indústria gráfica pode ser visualizada por seus principais processos, porém, sem<<strong>br</strong> />

nos esquecermos de que novas <strong>tecnologia</strong>s podem tornar essa divisão teórica menos lógica.<<strong>br</strong> />

Veremos alguns processos que podem encurtar o fluxo produtivo, aproximando cada vez<<strong>br</strong> />

mais o criador do produto final. Vamos conhecer as principais tendências:<<strong>br</strong> />

Computer-To-Film (Do <strong>com</strong>putador para o filme)<<strong>br</strong> />

Esse processo está baseado na produção, diretamente do <strong>com</strong>putador, de filmes (fotolitos)<<strong>br</strong> />

que serão utilizados na gravação de matrizes para impressão.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 13


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Prensa UV Revelação<<strong>br</strong> />

Impressão<<strong>br</strong> />

scanner<<strong>br</strong> />

O fluxo baseado em filme requer controle muito refinado dos processos de gravação de<<strong>br</strong> />

filme pelo image setter , revelação química dos filmes, cópia e revelação de chapas.<<strong>br</strong> />

Computer-To-Plate (Do <strong>com</strong>putador para a chapa)<<strong>br</strong> />

Nessa possibilidade do processo produtivo a image setter , equipamento responsável pela<<strong>br</strong> />

confecção de filme é substituída por outro equipamento, a plate setter, que grava<<strong>br</strong> />

diretamente em chapas de impressão. Há também a possibilidade de se usar um duo setter,<<strong>br</strong> />

capaz de gravar tanto chapas quanto filmes.<<strong>br</strong> />

CTPlate<<strong>br</strong> />

Impressão<<strong>br</strong> />

Se a <strong>tecnologia</strong> <strong>com</strong>puter-to-film já eliminava gravação e revelação de filmes negativos e<<strong>br</strong> />

positivos, podemos perceber que nesse processo não se tem contato <strong>com</strong> produto químico,<<strong>br</strong> />

pois, eliminamos também a cópia e revelação de chapas. Porém, devemos lem<strong>br</strong>ar que a<<strong>br</strong> />

necessidade do controle digital da fase de preparação do trabalho a ser enviado para a chapa<<strong>br</strong> />

deve ser ainda maior, visto que o custo das chapas é muito maior que o custo do filme.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 14


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Trata-se de uma <strong>tecnologia</strong> de alto custo e sofisticação e seu funcionamento consiste no<<strong>br</strong> />

seguinte:<<strong>br</strong> />

1. Um dispositivo remove a chapa de alumínio de um cassete onde está armazenada<<strong>br</strong> />

2. A chapa é destacada da folha de proteção que co<strong>br</strong>e sua camada fotossensível<<strong>br</strong> />

3. A seguir, é transportada para um tambor onde a imagem será reproduzida em sua<<strong>br</strong> />

superfície<<strong>br</strong> />

4. Uma vez exposta a chapa será transportada para um sistema automático de<<strong>br</strong> />

processamento que consiste em revelação, retoque, lavagem, endurecimento e<<strong>br</strong> />

armazenagem.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 15


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Computer-To-Press (Do <strong>com</strong>putador para a máquina de impressão)<<strong>br</strong> />

Trata-se de um sistema de impressão digital, que trabalha <strong>com</strong> produção de uma matriz de<<strong>br</strong> />

impressão obtida a partir da gravação de uma imagem em uma chapa <strong>com</strong> as mesmas<<strong>br</strong> />

características da impressão off-set, <strong>com</strong> uma única diferença.<<strong>br</strong> />

scanner<<strong>br</strong> />

CTPress<<strong>br</strong> />

Impressão<<strong>br</strong> />

No sistema off-set convencional, a imagem é gravada so<strong>br</strong>e a chapa por meio de uma<<strong>br</strong> />

película fotossensível aplicada a sua superfície, sendo esta gravação obtida mediante a<<strong>br</strong> />

exposição à luz de um fotolito.<<strong>br</strong> />

Na impressão digital a imagem é gravada diretamente na chapa por raio laser, que expõe de<<strong>br</strong> />

arquivos gerados em <strong>com</strong>putadores, não havendo portanto necessidade de revelação. Como<<strong>br</strong> />

a exposição é realizada simultaneamente em todas as chapas não há necessidade de ajuste<<strong>br</strong> />

de registro e a abertura dos tinteiros possui controle <strong>com</strong>putadorizado.<<strong>br</strong> />

Com este processo obtém-se um bom resultado, porém devido ao seu alto custo é<<strong>br</strong> />

direcionado para impressões rápidas e de pequenas tiragens.<<strong>br</strong> />

Computer-To-Print (Do <strong>com</strong>putador para impressão) ou Impressão digital<<strong>br</strong> />

No processo de impressão digital não existe matriz, a imagem é criada através de cargas<<strong>br</strong> />

elétricas em cilindros metálicos internos das máquinas que atraem o pigmento e o<<strong>br</strong> />

transferem para o suporte.<<strong>br</strong> />

Como não existe uma matriz fixa, na impressão digital é possível se imprimir uma imagem<<strong>br</strong> />

para cada giro da máquina, tornando assim verdadeiro o processo de personalização do<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 16


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

trabalho. Cada folha pode conter informações relativas ao cliente <strong>com</strong> o seu nome, foto e<<strong>br</strong> />

cada produto pode ser feito na quantidade desejada mesmo que seja uma única peça.<<strong>br</strong> />

scanner<<strong>br</strong> />

CTPrint<<strong>br</strong> />

Impressão<<strong>br</strong> />

É bom Lem<strong>br</strong>ar que a impressão digital ainda não atingiu a qualidade obtida na impressão<<strong>br</strong> />

offset convencional que utiliza, obviamente, as chapas.<<strong>br</strong> />

Essa <strong>tecnologia</strong> se torna viável para pequenas tiragens. Como os custos fixos de produção<<strong>br</strong> />

são proporcionais à quantidade de impressos, para as grandes tiragens o preço torna-se<<strong>br</strong> />

inviável se utilizar tal <strong>tecnologia</strong> hoje disponível.<<strong>br</strong> />

PREPARAÇÃO DO ORIGINAL<<strong>br</strong> />

Há tempos atrás o original era preparado manualmente, <strong>com</strong>o em foto<strong>com</strong>posição, por<<strong>br</strong> />

exemplo, onde se utilizava de um paste-up. Hoje em dia os originais são produzidos no<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>putador se utilizando de ferramentas para editoração eletrônica, dentre eles podemos<<strong>br</strong> />

citar: Corel Draw, Adobe Illustrator, Photoshop, PageMaker e QuarkXPress.<<strong>br</strong> />

Cada software tem a sua especialidade: os ilustradores , por exemplo, tem a função clara de<<strong>br</strong> />

ilustrar, desenhar e não de paginar ou tratar imagens. Os mais famosos são: Illustrator,<<strong>br</strong> />

Corel Draw e Freehand da Macromedia. O Corel Draw domina o mercado de PC´s<<strong>br</strong> />

(Computadores pessoais baseados na <strong>tecnologia</strong> da IBM) enquanto o Illustrator domina o<<strong>br</strong> />

de Mac (Macintosh é um <strong>com</strong>putador fa<strong>br</strong>icado pela Apple que foi concebido para<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 17


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>putação gráfica, conseguindo um desempenho nessa área, em torno de 60%, melhor<<strong>br</strong> />

que o PC, em máquinas <strong>com</strong> especificações próximas, diga-se de passagem). Para retocar<<strong>br</strong> />

imagens temos o muito utilizado Adobe Photoshop que domina os dois mercados seguido<<strong>br</strong> />

bem de longe pelo pálido Corel PhotoPaint. E para paginação temos o PageMaker<<strong>br</strong> />

dominando o mercado de PC´s e o QuarkXPress que domina o de Mac. A Adobe lançou ,<<strong>br</strong> />

por volta de 1999, o In Design que promete desbancar os outros dois.<<strong>br</strong> />

O mais importante é saber usar cada um no seu momento apropriado e não tentar fazer<<strong>br</strong> />

revistas ou jornais nos ilustradores, nem tentar ilustrar no paginador, assim <strong>com</strong>o evitar<<strong>br</strong> />

fazer a impressão final nos ilustradores. É necessário, também, saber <strong>com</strong>o enviar esse<<strong>br</strong> />

arquivo, depois de pronto, para uma gráfica ou bureau/fotolito.<<strong>br</strong> />

Arquivos Abertos X Arquivos Fechados<<strong>br</strong> />

Antes da pré-impressão digital, os arquivos eram enviados impressos para gráfica que se<<strong>br</strong> />

utilizava da pré-impressão convencional. Hoje em dia numa pré-impressão digital, o<<strong>br</strong> />

arquivo é entregue em disco podendo estar num regime aberto ou fechado.<<strong>br</strong> />

O arquivo aberto é o arquivo criado pelo profissional (.cdr / .p65 / .ai / .qxd) que pode ser<<strong>br</strong> />

aberto em qualquer <strong>com</strong>putador que tenha o aplicativo que o gerou. Dessa maneira é<<strong>br</strong> />

necessário que se envie, na mesma pasta, o arquivo original, todas as fontes utilizadas e<<strong>br</strong> />

todos os vínculos. Esse sistema é mais demorado, pois na gráfica todos os vínculos serão<<strong>br</strong> />

checados, fontes instaladas e o original fechado. Essa demora gera um custo maior e, o que<<strong>br</strong> />

é pior, uma falta de segurança, pois o arquivo pode ser manipulado.<<strong>br</strong> />

Um arquivo fechado nada mais é que um arquivo de impressão que ao invés de ser enviado<<strong>br</strong> />

para a impressora é gravado em disco. Esse arquivo é escrito na linguagem PostScript, que<<strong>br</strong> />

foi desenvolvida pela Adobe Systems e tem a finalidade de descrever às impressoras <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

os tipos (Fontes e letras) e as ilustrações devem ser posicionados na página a ser impressa.<<strong>br</strong> />

Inclui também informações so<strong>br</strong>e os ângulos e lineaturas das retículas.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 18


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Os image setter s (impressoras de filme ou fotolito) possuem um dispositivo chamado RIP<<strong>br</strong> />

(Raster Image Processor) que tem a função de receber as informações na linguagem<<strong>br</strong> />

PostScript, interpretá-las e transformá-las em pontos que serão então impressos no filme.<<strong>br</strong> />

Quando o usuário fecha um arquivo, ele está usando os parâmetros e fontes de sua própria<<strong>br</strong> />

máquina (diminui o risco de troca de fontes), torna a impressão do filme muito mais rápida<<strong>br</strong> />

e evita ter de pagar taxas adicionais que são co<strong>br</strong>adas quando o cliente envia o arquivo<<strong>br</strong> />

aberto. Sem contar na total segurança, pois na gráfica o arquivo só poderá ser visualizado e<<strong>br</strong> />

impresso.<<strong>br</strong> />

A vantagem de enviar arquivos abertos é que ele permite correções de última hora. Ao<<strong>br</strong> />

encaminhá-lo no regime fechado o cliente conta <strong>com</strong> menor prazo de entrega, descontos<<strong>br</strong> />

maiores, uso de fontes e vínculos do seu próprio equipamento e acima de tudo segurança.<<strong>br</strong> />

Apesar disso, estima-se que apenas 20% dos arquivos entregues para a impressão nos<<strong>br</strong> />

bureaus estejam no regime fechado. Vários fatores ajudam essa estatística, <strong>com</strong>o por<<strong>br</strong> />

exemplo: falta de conhecimento para gerar arquivo fechado, expectativa que o bureau<<strong>br</strong> />

corrija eventuais erros na construção do arquivo, tamanho do arquivo fechado que por ser<<strong>br</strong> />

maior dá mais trabalho para transportar e principalmente por não querer assumir<<strong>br</strong> />

responsabilidade.<<strong>br</strong> />

PostScript X PCL<<strong>br</strong> />

Antes de aprendermos <strong>com</strong>o fechar um arquivo, é importante saber que todas as<<strong>br</strong> />

impressoras possuem uma ou mais linguagens de impressão.<<strong>br</strong> />

A linguagem Post Script foi desenvolvida pela Adobe Systems e é padrão em todas as<<strong>br</strong> />

impressoras profissionais, tais <strong>com</strong>o: image-setters, copiadoras coloridas, plotters, platesetters<<strong>br</strong> />

e outras <strong>com</strong>o alguns modelos de jato de tinta e laser.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 19


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

É uma linguagem de descrição de página, em que todos os elementos de página (textos,<<strong>br</strong> />

ilustrações e fotos) são descritos na forma de texto para serem impressos da maneira mais<<strong>br</strong> />

profissional possível. Esta linguagem possui três versões: PostScript Level (nível) 1,2 ou 3.<<strong>br</strong> />

A outra linguagem disponível para impressoras é a PCL. Desenvolvida pela Hewlett<<strong>br</strong> />

Packard, se tornou um padrão na maioria das impressoras jato de tinta e laser. É uma<<strong>br</strong> />

linguagem eficiente, mas po<strong>br</strong>e em recursos profissionais, pois não suporta o principal<<strong>br</strong> />

formato profissional de exportação: o EPS (Encapsulated PostScript).<<strong>br</strong> />

Drivers e PPDs<<strong>br</strong> />

Veremos que para fechar um arquivo temos que instalar no nosso <strong>com</strong>putador a impressora<<strong>br</strong> />

onde ele vai ser impresso. Para isso usamos o driver que é o software que permite ao<<strong>br</strong> />

Sistema Operacional controlar a impressora. Uma impressora PostScript sempre necessita,<<strong>br</strong> />

também, de um PPD (PostScript Printer Description) para funcionar. Alguns aplicativos,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o o Page Maker, Illustrator e outros pedem, na hora da impressão ou fechamento, o<<strong>br</strong> />

PPD.<<strong>br</strong> />

Os drivers e PPDs das impressoras são específicos para cada bureau pois cada um deles tem<<strong>br</strong> />

impressoras diferentes (ou de um mesmo fa<strong>br</strong>icante e modelo, porém <strong>com</strong> alguma<<strong>br</strong> />

característica diferente). Esta é justamente a função do PPD: descrever para o driver e<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>plementá-lo, de maneira mais específica, os formatos de impressão, resolução máxima<<strong>br</strong> />

e outras características. O PPD <strong>com</strong>plementa as informações dos drivers.<<strong>br</strong> />

Para instalação dos PPDs na plataforma Windows, basta que eles sejam copiados para o<<strong>br</strong> />

diretório PPD normalmente localizado nos diretórios do Page Maker, Quark, Illustrator ou<<strong>br</strong> />

Freehand. O Page Maker, por exemplo, usa a pasta c:\pm65\rsrc\<strong>br</strong>asil\ppd4.<<strong>br</strong> />

No Macintosh, os PPDs devem ser copiados para o folder system folder\Extensions\Printer<<strong>br</strong> />

Description ou, em casos excepcionais, para onde o seu aplicativo especificar.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Fechamento de arquivos<<strong>br</strong> />

Fechar arquivos é algo muito simples. Tão simples quanto imprimir, porém toda vez que<<strong>br</strong> />

for enviar um arquivo para uma gráfica ou bureau, consulte-os para saber certas<<strong>br</strong> />

especificações <strong>com</strong>o: lineatura e ângulo das retículas, separação ou não de cores e outros<<strong>br</strong> />

detalhes que são variáveis. Existem livros que esclarecem todos os detalhes so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

fechamento, por exemplo podemos citar “ Preparação e fechamento de arquivos para birôs<<strong>br</strong> />

– Windows e Macintosh” de Ricardo Minoru e distribuído pela editora Érica.<<strong>br</strong> />

Apesar de haver tantas variáveis, segue abaixo uma lista de passos para fechar um arquivo,<<strong>br</strong> />

considerando-se as exigências normais da praça.<<strong>br</strong> />

1º- Instalar uma Impressora Post Script EM FILE (Antigamente se usava uma impressora<<strong>br</strong> />

genérica, a Linotronic 530 que pode ser usada numa simulação. Mas lem<strong>br</strong>em-se, a melhor<<strong>br</strong> />

impressora a ser instalada é a que estiver sendo usada na gráfica ou bureau de fotolito).<<strong>br</strong> />

2º- Ao Imprimir escolher a impressora Post Script e:<<strong>br</strong> />

No Page Maker<<strong>br</strong> />

• No botão Papel (Configurar impressora), determine o tamanho do papel e ative as<<strong>br</strong> />

marcas de impressão. O tamanho do papel aqui configurado deve ser maior que a<<strong>br</strong> />

página criada, pois além de conter a página conterá também marcas de corte, registro e<<strong>br</strong> />

etc...<<strong>br</strong> />

• No botão Opções ative a opção GRAVAR POST SCRIPT EM ARQUIVO. Escolha em<<strong>br</strong> />

que pasta e <strong>com</strong> que nome ele será gravado.<<strong>br</strong> />

• Se o impresso for a cores, no botão Cor ative separações. Caso use algum Pantone,<<strong>br</strong> />

certifique-se de ativá-lo.<<strong>br</strong> />

• Salve.<<strong>br</strong> />

No Corel Draw<<strong>br</strong> />

• No menu Arquivo – Configurar impressão, determine o papel. Se não estiver ativado,<<strong>br</strong> />

ative o PPD.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 21


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

• Na impressão, vá em Pré-Impressão e ative as opções: Imprimir informações de<<strong>br</strong> />

arquivo, cortar/do<strong>br</strong>ar marcas (desative somente exterior), Imprimir marcas de registro,<<strong>br</strong> />

barras de cali<strong>br</strong>agem e escalas de densitômetro.<<strong>br</strong> />

• Em Separações ative Imprimir Separações.<<strong>br</strong> />

• Salve.<<strong>br</strong> />

Visualizando um arquivo fechado<<strong>br</strong> />

Até pouco tempo atrás, não havia <strong>com</strong>o visualizar o arquivo fechado. Ele era enviado para<<strong>br</strong> />

a gráfica ou bureau e lá, então, conferido. Caso houvesse algum erro, era necessário seu<<strong>br</strong> />

reenvio.<<strong>br</strong> />

Hoje temos <strong>com</strong>o visualizar um arquivo fechado, diminuindo dessa maneira um provável<<strong>br</strong> />

reenvio. Usaremos para isso dois programas: Adobe Acrobat Distiller e Adobe Acrobat<<strong>br</strong> />

Reader .<<strong>br</strong> />

O Distiller é usado para converter o arquivo postscript (.ps) em arquivo <strong>com</strong> <strong>tecnologia</strong> <strong>pdf</strong><<strong>br</strong> />

(Portable Document Format), que é um formato de arquivo criado pela Adobe e permite o<<strong>br</strong> />

envio de documentos formatados para que sejam vistos ou impressos em outro lugar, sem a<<strong>br</strong> />

presença do aplicativo que o gerou. O <strong>pdf</strong> foi concebido para distribuição eletrônica pois é<<strong>br</strong> />

um arquivo muito leve, logo depois criada uma <strong>com</strong>patibilidade <strong>com</strong> impressoras<<strong>br</strong> />

profissionais <strong>com</strong>o image setters, por exemplo, passou a ser usado para substituir os<<strong>br</strong> />

arquivos ps na impressão profissional; <strong>com</strong> uma grande vantagem: o tamanho do arquivo é<<strong>br</strong> />

bem menor.<<strong>br</strong> />

O uso do Distiller é muito simples. Ao a<strong>br</strong>ir o arquivo <strong>com</strong> extensão ps, ele<<strong>br</strong> />

automaticamente entra na tela “Salvar <strong>com</strong>o” para que salvemos em <strong>pdf</strong>.<<strong>br</strong> />

O Acrobat Reader, é um programa gratuito que vem junto <strong>com</strong> quase todos os programas<<strong>br</strong> />

hoje em dia, podendo também ser “baixado” pela Internet. Sua função é única e<<strong>br</strong> />

exclusivamente a de ler arquivos em <strong>pdf</strong>.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Dessa maneira, podemos fechar o nosso arquivo normalmente, usar o Distiller para<<strong>br</strong> />

convertê-lo em <strong>pdf</strong> e depois a<strong>br</strong>i-lo no Reader para conferir. Estando ok, há uma grande<<strong>br</strong> />

possibilidade que na gráfica tudo ocorra bem.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 23


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Fontes<<strong>br</strong> />

As fontes são conjuntos de caracteres e símbolos desenvolvidos em um mesmo desenho.<<strong>br</strong> />

Esse desenho de letra ou caractere é chamado de tipo.<<strong>br</strong> />

Atualmente, na área de editoração eletrônica, utilizamos as fontes redimensionáveis, ou<<strong>br</strong> />

seja, que podem ser ampliadas e reduzidas sem que percam a qualidade (vetoriais).<<strong>br</strong> />

Existem, atualmente duas principais <strong>tecnologia</strong>s de fontes para a área de editoração<<strong>br</strong> />

eletrônica: o padrão Adobe e o padrão True Type.<<strong>br</strong> />

Fontes True Type<<strong>br</strong> />

Foram desenvolvidas pela Apple e Microsoft e incluídas <strong>com</strong>o fontes de sistema tanto no<<strong>br</strong> />

Windows <strong>com</strong>o no Mac OS. Por não serem diretamente <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> a linguagem<<strong>br</strong> />

PostScript, têm de ser convertidas no padrão Adobe no momento da impressão em uma<<strong>br</strong> />

impressora profissional.<<strong>br</strong> />

Fonte Adobe<<strong>br</strong> />

Também chamadas de fontes Tipo 1 ou PostScript, foram desenvolvidas pela Adobe<<strong>br</strong> />

Systems para serem absolutamente <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> a linguagem PostScript. Apesar disto,<<strong>br</strong> />

nada impede sua utilização em impressoras de linguagem PCL.<<strong>br</strong> />

Confiabilidade das fontes<<strong>br</strong> />

Em relação à qualidade e confiabilidade dos dois padrões nas plataformas Windows e Mac,<<strong>br</strong> />

podemos dizer que, num trabalho enviado para ser impresso numa image-setter em que só<<strong>br</strong> />

foram utilizadas fontes Tipo 1, a probalidade de enfrentar problemas <strong>com</strong> o texto é muito<<strong>br</strong> />

menor, pois estas são totalmente <strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> a linguagem da impressora. Se no<<strong>br</strong> />

trabalho fossem utilizadas fontes de padrão True Type, elas seriam convertidas pelo driver<<strong>br</strong> />

da impressora para o padrão Tipo 1 o que, às vezes, ocasiona problemas, resultando em<<strong>br</strong> />

impressões <strong>com</strong> o texto recorrido, ou na fonte Courier.<<strong>br</strong> />

Restrições<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 24


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Existem bureaus de pré-impressão que não fazem restrições a nenhum dos dois padrões,<<strong>br</strong> />

outros que re<strong>com</strong>endam a seus clientes a só utilizarem fontes de padrão Adobe e outros,<<strong>br</strong> />

ainda, que se recusam a aceitar trabalhos nos quais foram utilizadas fontes True Type.<<strong>br</strong> />

Onde obter fontes<<strong>br</strong> />

Gratuitamente, as fontes estão disponíveis nos CDs do Corel Draw (cerca de 1200) e nos<<strong>br</strong> />

CDs que a<strong>com</strong>panham o PageMaker e Adobe Illustrator. Elas podem, também, ser<<strong>br</strong> />

adquiridas por meio do Adobe Font Folio e Adobe Type and Call. Pela Internet você<<strong>br</strong> />

encontrará uma listagem das principais Font Houses no site da publish<<strong>br</strong> />

(www.publish.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>).<<strong>br</strong> />

Nunca adquira fontes em banca de jornal, na Internet (a não ser em sites de fa<strong>br</strong>icantes),<<strong>br</strong> />

fóruns de discussão ou de qualquer outra origem desconhecida. Na dúvida, faça um teste<<strong>br</strong> />

antes no seu bureau.<<strong>br</strong> />

Obs.: quando você já tem um trabalho <strong>com</strong> um determinado tipo de fonte e precisa de<<strong>br</strong> />

desco<strong>br</strong>ir o nome dela existem o site www.myfonts.<strong>com</strong> onde você pode colocar um<<strong>br</strong> />

pequeno modelo e desco<strong>br</strong>ir o nome da fonte utilizada isto agiliza muito o trabalho.<<strong>br</strong> />

Quantidade de fontes habilitadas<<strong>br</strong> />

É muito <strong>com</strong>um os usuários possuírem centenas e até milhares de fontes habilitadas em seu<<strong>br</strong> />

sistema, <strong>com</strong> o intuito de poder escolher fontes para um determinado projeto. Acontece que<<strong>br</strong> />

cada fonte ocupa cerca de 64Kn, logo 100 delas ocuparão preciosos 6.4Mb da memória<<strong>br</strong> />

RAM. Isto afeta profundamente a performance da máquina, podendo até causar problemas,<<strong>br</strong> />

tais <strong>com</strong>o: o Page Maker não a<strong>br</strong>ir acusando um erro de DLL.<<strong>br</strong> />

Cuidados que devemos ter<<strong>br</strong> />

Durante a criação do original e seu respectivo envio para o bureau de fotolitos, devemos ter<<strong>br</strong> />

conhecimentos e cuidados <strong>com</strong> algumas questões que serão detalhadas.<<strong>br</strong> />

O processo de impressão offset introduziu a utilização de originais fotográficos. Ao<<strong>br</strong> />

conjunto de operações desde a produção de textos até a gravação de matrizes ou chapas<<strong>br</strong> />

para a impressão chama-se pré-impressão. Neste processo, pode-se reproduzir trabalhos a<<strong>br</strong> />

traço (textos e ilustrações em <strong>br</strong>anco e preto), e tons contínuos (fotos e ilustrações<<strong>br</strong> />

desenhadas).<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 25


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Retículas<<strong>br</strong> />

Os procedimentos de impressão impossibilitam<<strong>br</strong> />

a reprodução de um original em meio tom,<<strong>br</strong> />

fazendo-se necessário a reticulagem do original<<strong>br</strong> />

durante o processo de reprodução. Este<<strong>br</strong> />

processo explora uma ilusão de ótica pois, se<<strong>br</strong> />

os pontos <strong>com</strong> tamanhos diferentes forem<<strong>br</strong> />

impressos <strong>com</strong> espaçamento regular numa trama suficientemente fina, os olhos os vêem<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o som<strong>br</strong>a cinza ao invés de um amontoado de pontos; possibilitando a reprodução de<<strong>br</strong> />

originais meio tom.<<strong>br</strong> />

Examinadas de perto ou <strong>com</strong> o auxílio de uma lupa, as imagens revelam sua verdadeira<<strong>br</strong> />

face: Um mosaico de pequenos pontos de tinta dispostos em forma regular so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />

superfície <strong>br</strong>anca.<<strong>br</strong> />

Três características principais definem uma retícula convencional (as retículas estocásticas,<<strong>br</strong> />

ainda pouco usada pela indústria gráfica, funcionam de maneira diferente e não serão<<strong>br</strong> />

abordadas nesse curso) o formato dos pontos, a lineatura ou freqüência e a angulação.<<strong>br</strong> />

Quanto ao formato, a grande maioria dos processos de geração de fotolitos emprega pontos<<strong>br</strong> />

redondos ou arredondados.<<strong>br</strong> />

As duas outras características são variadas e tem importância fundamental na técnica de<<strong>br</strong> />

reprodução de originais e impressos.<<strong>br</strong> />

Lineatura<<strong>br</strong> />

Ao transformar fotos em originais reticulados, o operador precisa definir a quantidade de<<strong>br</strong> />

pontos que serão gerados para cada área da imagem. Como as retículas podem ser<<strong>br</strong> />

visualizadas na forma de todas as paralelas de pontos, usa-se a denominação lineatura ou<<strong>br</strong> />

freqüência para definir este valor. Gráficas e fotolitos convencionais costumavam utilizar a<<strong>br</strong> />

medida em linhas por centímetro (lpc). Os programas de editoração eletrônica adotam<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 26


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

normalmente o padrão norte americano de linhas por polegadas (lpi – lines per inch) que<<strong>br</strong> />

está se tornando dominante no mercado. De qualquer modo, as medidas são conversíveis,<<strong>br</strong> />

bastando multiplicar o número de lpc por 2,54 para obter o valor em lpi (60 lpc é<<strong>br</strong> />

aproximadamente 150 lpi).<<strong>br</strong> />

Em teoria quanto maior o número de lpi, menores são os pontos, mais definida fica a<<strong>br</strong> />

imagem impressa e mais perfeita é a ilusão ótica de tom contínuo.<<strong>br</strong> />

Nas condições reais de trabalho, a definição da lineatura está atrelada às limitações dos<<strong>br</strong> />

processos de impressão e às características dos papéis, que apresentam graus variáveis de<<strong>br</strong> />

dificuldade em lidar <strong>com</strong> pontos muito pequenos ou muito próximos entre si.<<strong>br</strong> />

Pode-se dizer que processos baseados em tipografia e flexografia pedem lineaturas mais<<strong>br</strong> />

baixas, entre 60 e 100 lpi.<<strong>br</strong> />

Impressoras offset rotativas, assim <strong>com</strong>o as de rotogravura, aceitam valores maiores, entre<<strong>br</strong> />

100 e 150 lpi.<<strong>br</strong> />

Máquinas offset planas de boa qualidade podem manusear sem problemas lineaturas entre<<strong>br</strong> />

133 e 200 lpi.<<strong>br</strong> />

Impressoras dry off-set podem trabalhar <strong>com</strong> retículas ainda mais finas. Do mesmo modo,<<strong>br</strong> />

papéis lisos e revestidos (<strong>com</strong>o o couchê) aceitam lineaturas mais altas enquanto que papéis<<strong>br</strong> />

não revestidos e do tipo jornal exigem valores menores para a obtenção de um bom<<strong>br</strong> />

resultado.<<strong>br</strong> />

Angulação<<strong>br</strong> />

A segunda característica que nos interessa nas retículas é a sua angulação ou inclinação.<<strong>br</strong> />

As linhas de pontos podem ser vistas <strong>com</strong>o um conjunto de paralelas dispostas em um<<strong>br</strong> />

determinado ângulo em relação ao papel onde estão impressas. Para fins de padronização,<<strong>br</strong> />

considera-se <strong>com</strong>o referência uma reta vertical que atravesse o impresso de alto a baixo.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 27


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Uma retícula cujas linhas estejam perfeitamente alinhadas <strong>com</strong> esta reta ocupa o Ângulo 0º<<strong>br</strong> />

e, em função de poder ser vista nas duas direções, também o ângulo perpendicular 90º. Ao<<strong>br</strong> />

girarmos a retícula no sentido horário o valor do ângulo aumenta para 30º/120º e 45º/135º.<<strong>br</strong> />

A prática demonstra que a ilusão do tom contínuo é ligeiramente mais eficiente quando a<<strong>br</strong> />

retícula está inclinada em relação à vertical do papel, porque a angulação dificulta que o<<strong>br</strong> />

observador perceba isoladamente os pontos. Por isso, a maioria das fotos preto e <strong>br</strong>anco são<<strong>br</strong> />

impressos <strong>com</strong> retículas 45º. Fotos coloridas empregam uma <strong>com</strong>binação de ângulos.<<strong>br</strong> />

Quando mais de uma cor é utilizada para a reprodução, os meios tons reticulados de cada<<strong>br</strong> />

uma delas precisam estar dispostos em diferentes ângulos, formando figuras semelhantes a<<strong>br</strong> />

rosáceas. A orientação de um meio tom para o outro se chama inclinação de retícula. No<<strong>br</strong> />

método tradicional, as retículas são colocadas em ângulos diferentes e então fotografadas.<<strong>br</strong> />

No sistema digital, estes ângulos podem ser determinados pelo editor ou então na saída<<strong>br</strong> />

final do fotolito na pré-impressão.<<strong>br</strong> />

Se as retículas são uma engenhosa solução para os problemas dos tons contínuos, são<<strong>br</strong> />

também as grandes responsáveis pelas dores de cabeça que enfrentamos ao reproduzir fotos<<strong>br</strong> />

impressas. Se o olho humano não individualiza os pontos e os enxerga <strong>com</strong>o tons de cinza<<strong>br</strong> />

ou cor, o mesmo não acontece <strong>com</strong> os scanners de alta resolução. Na captura e reimpressão<<strong>br</strong> />

das imagens, os pontos da retícula previamente impressa entra em conflito <strong>com</strong> as células<<strong>br</strong> />

óticas do scanner e também <strong>com</strong> as retículas do novo fotolito. Surge o moiré, que também<<strong>br</strong> />

pode ser gerado quando retículas de cores diferentes estão <strong>com</strong> a mesma inclinação. Para<<strong>br</strong> />

evitá-lo basta manter as inclinações convencionais das quatro cores <strong>com</strong> os seguintes<<strong>br</strong> />

ângulos:<<strong>br</strong> />

Preto - 45°<<strong>br</strong> />

Magenta - 75°<<strong>br</strong> />

Amarelo - 90° ou 0º<<strong>br</strong> />

Cian - 15°<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 28


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

O Moiré<<strong>br</strong> />

Em artes gráficas, basicamente dois tipos de moiré são <strong>com</strong>uns <strong>com</strong> os que trabalham <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

imagens: o moiré de scanner e o moiré de so<strong>br</strong>eposição de retículas.<<strong>br</strong> />

O moiré de so<strong>br</strong>eposição surge quando dois padrões de retícula – <strong>com</strong> freqüência e/ou<<strong>br</strong> />

inclinações diferentes – são aplicados um so<strong>br</strong>e o outro.<<strong>br</strong> />

O moiré de scanner acontece quando os pontos de retícula são captados gerando padrões<<strong>br</strong> />

(rosáceas das retículas para gerar uma cor). Por isso devemos digitalizar originais (fotos,<<strong>br</strong> />

cromos ou negativos) e não de impressos.<<strong>br</strong> />

Além de gerar texturas estranhas so<strong>br</strong>e a imagem, o moiré também pode alterar as cores<<strong>br</strong> />

originais.<<strong>br</strong> />

A Cor<<strong>br</strong> />

A cor é um fenômeno ocorrido entre a interação de três elementos: fonte luminosa, objeto e<<strong>br</strong> />

observador. Sem a presença de um destes três elementos não podemos falar so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

fenômeno cor.<<strong>br</strong> />

Assim, a primeira conclusão a que podemos chegar é que a cor é um fenômeno subjetivo,<<strong>br</strong> />

ou seja, que depende do observador. Mudando-se o observador a cor também será<<strong>br</strong> />

percebida de uma maneira diferente pois cada pessoa possui uma sensibilidade cromática<<strong>br</strong> />

diferente.<<strong>br</strong> />

Podemos definir a luz <strong>com</strong>o uma forma de energia que se propaga em ondas<<strong>br</strong> />

eletromagnéticas.<<strong>br</strong> />

Quando o olho humano recebe uma onda <strong>com</strong> <strong>com</strong>primento de 1 metro nada ocorre, porém<<strong>br</strong> />

ao receber ondas <strong>com</strong>preendidas entre 400 e 700 nm (nanômetros, 1nm = 10 -9 metro =<<strong>br</strong> />

0,000000001) temos a sensação das cores.<<strong>br</strong> />

Esta parte do espectro eletromagnético, entre 400 e 700 nm é chamada de espectro visível<<strong>br</strong> />

em três partes proporcionais teremos a predominância de três cores: Vermelho, Verde e<<strong>br</strong> />

Azul Violeta que traduzidas para o inglês serão: Red, Green and Blue, ou seja, RGB. A luz<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 29


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>anca é luz formada pela adição destas três luzes coloridas RGB, no sistema conhecido<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o Síntese Aditiva que pode ser observado em qualquer monitor de <strong>com</strong>putador ou<<strong>br</strong> />

televisão que possui somente fósforos destas três cores e podem <strong>com</strong>por todas as demais<<strong>br</strong> />

cores que observamos.<<strong>br</strong> />

Pode-se criar cores através da mistura de pigmentos coloridos (Síntese subtrativa), e a<<strong>br</strong> />

maneira mais conhecida em Artes Gráficas, é a utilização das cores (Cyan, Magenta e<<strong>br</strong> />

Yellow) somadas ao pigmento Preto (Black) formando o também conhecido CMYK.<<strong>br</strong> />

Através da mistura em diferentes proporções de CMYK podemos formar todas as cores<<strong>br</strong> />

visualizadas em um material impresso.<<strong>br</strong> />

Determinando valores para as cores<<strong>br</strong> />

O simples nome da cor não é suficiente para informarmos ao impressor que cor desejamos<<strong>br</strong> />

obter no trabalho impresso, se fazendo necessária a determinação numérica da cor para que<<strong>br</strong> />

possamos predizer o resultado desejado.<<strong>br</strong> />

Então podemos determinar a cor por meio da <strong>com</strong>binação numérica do sistema RGB ou do<<strong>br</strong> />

sistema CMYK, também chamados espaços de cor. Por exemplo, uma cor pode ser<<strong>br</strong> />

informada da seguinte forma no espaço CMYK: 0% de ciano, 100% de magenta, 100% de<<strong>br</strong> />

amarelo e 0% de preto, ou no espaço RGB: 182 vermelho, 0 verde e 38 no azul. Lem<strong>br</strong>ando<<strong>br</strong> />

que CMYK opera de 0 a 100% em escala e RGB <strong>com</strong> tom de 0 a 255.<<strong>br</strong> />

Desta maneira podemos informar as cores desejadas de maneira precisa e assim as cores<<strong>br</strong> />

serão mais próximas do que esperamos.<<strong>br</strong> />

Porém é justamente <strong>com</strong> estes números que <strong>com</strong>eçam os nossos problemas, pois os espaços<<strong>br</strong> />

de cor RGB e CMYK são dependentes , ou seja, a cor resultante destes sistemas não<<strong>br</strong> />

depende somente das quantidades determinadas mas também das tintas, monitor, máquinas<<strong>br</strong> />

impressoras e tudo o mais utilizado na sua reprodução.<<strong>br</strong> />

Por exemplo, 100% de magenta e 100% de amarelo resultará em vermelho, porém se<<strong>br</strong> />

mudarmos a marca da tinta o vermelho obtido <strong>com</strong> estes mesmos valores será<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 30


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>pletamente diferente, pois o sistema CMYK é dependente da tinta utilizada. Da mesma<<strong>br</strong> />

forma, os valores em RGB citados também resultam em vermelho, mas a mudança de<<strong>br</strong> />

monitor fará <strong>com</strong> que vejamos duas cores distintas.<<strong>br</strong> />

Então, para determinar numericamente uma cor e saber que teremos a mesma reproduzida<<strong>br</strong> />

ao final do processo, a CIE (Comission International de L’clairage – Comissão<<strong>br</strong> />

Internacional de Iluminação) estudou a forma <strong>com</strong>o o olho humano percebia as cores para,<<strong>br</strong> />

a partir daí, criar um espaço de cores que fosse independente dos equipamentos e processos<<strong>br</strong> />

de produção, um sistema que determinasse numericamente as cores e essas sempre fossem<<strong>br</strong> />

iguais em qualquer condição de produção.<<strong>br</strong> />

Em primeiro lugar, visto que a cor depende da iluminação na qual é observada,<<strong>br</strong> />

padronizaram as fontes luminosas sob as quais devemos observar os materiais coloridos, e<<strong>br</strong> />

assim surgiu a iluminação padrão para observação chamada de CIE D50 (Day Light, 5000º<<strong>br</strong> />

Kelvin). Assim devemos padronizar a iluminação do local de aprovação de cores para<<strong>br</strong> />

minimizarmos variações nas cores observadas.<<strong>br</strong> />

São três as características que diferenciam as cores aos nossos olhos: Tom, Saturação e<<strong>br</strong> />

Luminosidade HSL (Hue, Saturation and Lightness).<<strong>br</strong> />

O Tom se refere à tonalidade predominante da cor, por exemplo, Vermelho, Azul e etc...<<strong>br</strong> />

A Saturação determina o grau de pureza desta cor e o quanto ela está próxima ou afastada<<strong>br</strong> />

dos tons neutros de cinza, <strong>br</strong>anco ou preto.<<strong>br</strong> />

A luminosidade determina o quanto a cor está próxima da luminosidade total (<strong>br</strong>anco) ou<<strong>br</strong> />

de sua falta (preto).<<strong>br</strong> />

A partir destas três grandezas criou-se o espaço de cores xyY no qual podemos determinar<<strong>br</strong> />

o valor numérico de uma cor através de três coordenadas cartesianas sendo que os valores<<strong>br</strong> />

de xy determinam as mudanças nos valores de Tom e Saturação, enquanto o valor Y<<strong>br</strong> />

determina o valor da luminosidade.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 31


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

A CIE ainda criou outros espaços de cor e entre eles o mais importante para as Artes<<strong>br</strong> />

Gráficas é o sistema CIE Lab que é muito similar ao xyY, porém possui algumas melhorias<<strong>br</strong> />

na distribuição espectral que o aproximam ainda mais da percepção do olho humano.<<strong>br</strong> />

Seleção de cores<<strong>br</strong> />

Para se reproduzir um original colorido, é necessário de<strong>com</strong>pô-lo para se obter as quatro<<strong>br</strong> />

cores primárias do processo gráfico: cian, magenta , amarelo e o preto. Isto é conseguido<<strong>br</strong> />

por se fotografar o original através dos filtros que correspondem às suas cores<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>plementares: vermelho, verde e azul (RGB – do inglês red, green e blue). Quando<<strong>br</strong> />

seleciona-se uma cor pelo processo DTP(Desktop Publishing, ou Editoração Eletrônica), o<<strong>br</strong> />

programa informa a porcentagem de cada uma das 4 cores usadas para a formação daquela<<strong>br</strong> />

tonalidade.<<strong>br</strong> />

Formas de <strong>com</strong>posição de cores<<strong>br</strong> />

Existem sistemas menos <strong>com</strong>plexos para determinação das cores, que apresentam certas<<strong>br</strong> />

limitações, mas podem ser de grande valia na ausência de sistemas informática.<<strong>br</strong> />

Talvez o sistema mais largamente conhecido seja a escala de cores Pantone, onde podemos<<strong>br</strong> />

especificar uma cor escolhendo-a em uma tabela impressa que possui a “fórmula” para sua<<strong>br</strong> />

confecção.<<strong>br</strong> />

O sistema Pantone possui várias escalas de cor, sendo as mais conhecidas aquelas que se<<strong>br</strong> />

utilizam da mistura na <strong>com</strong>posição das tintas (Formula Guide) e a que se utiliza da mistura<<strong>br</strong> />

de porcentagens de ponto das tintas CMYK (Color Process), ambas utilizando as tintas<<strong>br</strong> />

próprias da Pantone.<<strong>br</strong> />

As escalas de cores Pantone já possuem aplicações digitais onde as cores são escolhidas e<<strong>br</strong> />

aplicadas diretamente no <strong>com</strong>putador através do programa Pantone Color Drive, disponível<<strong>br</strong> />

tanto para Macintosh quanto para Windows.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 32


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Aos criadores de páginas para a Internet também existem aplicações <strong>com</strong>o o Pantone<<strong>br</strong> />

ColorWeb, que se utilizam da linguagem HTML para determinação de cores para homepages.<<strong>br</strong> />

Para trabalhos impressos de maior exigência quanto ao impacto visual das cores, existe a<<strong>br</strong> />

possibilidade da impressão utilizando-se mais cores além do CMYK, são os chamados<<strong>br</strong> />

sistemas Hi-Fi Color ou similares.<<strong>br</strong> />

Nestes sistemas geralmente utilizamos, além das cores CMYK, mais três cores: Verde,<<strong>br</strong> />

Laranja e Azul-Violeta, o que aumenta consideravelmente a quantidade de cores<<strong>br</strong> />

reproduzíveis aumentando o apelo visual do material impresso.<<strong>br</strong> />

Mais uma vez encontramos no sistema Pantone o seu Hexachrome para impressão a mais<<strong>br</strong> />

de quatro cores.<<strong>br</strong> />

Cores Pantone são cores especiais, para cada uma usada é necessário um filme e uma chapa<<strong>br</strong> />

pois as elas não podem ser diluídas no processo CMYK. As paletas Pantone (que são<<strong>br</strong> />

vendidas no mercado gráfico) indicam os percentuais para se atingir aquela cor específica.<<strong>br</strong> />

Quando a gráfica recebe de um cliente um arquivo <strong>com</strong> uma cor dessa paleta, ela é<<strong>br</strong> />

o<strong>br</strong>igada a gerar seus fotolitos, inclusive um especial para aquela cor Pantone, gravar as<<strong>br</strong> />

chapas e antes de imprimir misturar as tintas que <strong>com</strong>pões tal cor. Utilizando, portanto,<<strong>br</strong> />

uma quinta cor.<<strong>br</strong> />

Sistemas de Gerenciamento de Cores<<strong>br</strong> />

Os softwares de gerenciamento de cores utilizados atualmente estão baseados nos sistema<<strong>br</strong> />

CIE xyY e CIELab. Os valores RGB e CMYK dependentes são convertidos para os<<strong>br</strong> />

sistemas independentes da CIE para que sejam mantidas as cores durante o processo de<<strong>br</strong> />

reprodução.<<strong>br</strong> />

O gerenciamento de cores possui três fases distintas, a cali<strong>br</strong>ação, a caracterização e a<<strong>br</strong> />

conversão.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 33


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

A Cali<strong>br</strong>ação é a fase na qual devemos garantir que todos os equipamentos utilizados<<strong>br</strong> />

estejam funcionando perfeitamente.<<strong>br</strong> />

Por exemp1o, se no programa está determinando 50% de C, a imagesetter deve reproduzir<<strong>br</strong> />

50% no filme do Cyan, caso contrário este equipamento não estará corretamente cali<strong>br</strong>ado.<<strong>br</strong> />

Geralmente esta fase é a mais <strong>com</strong>plexa pois requer controles rígidos e periódicos no<<strong>br</strong> />

funcionamento dos equipamentos, químicos e matérias-primas utilizadas.<<strong>br</strong> />

Uma vez cali<strong>br</strong>ados todos os equipamentos, podemos iniciar o uso dos gerenciadores de<<strong>br</strong> />

cores, os softwares que trabalham conjuntamente <strong>com</strong> o hardware Colorímetro ou<<strong>br</strong> />

Espectrofotômetro, ambos equipamentos capazes de ler valores de xyY e Lab.<<strong>br</strong> />

A fase de conversão é justamente aque1a em que os espaços de cor nativos dos<<strong>br</strong> />

equipamentos RGB ou CMYK são convertidos pelo software em xyY ou Lab.<<strong>br</strong> />

A fase de caracterização é aquela na qual será determinada a forma <strong>com</strong> o que os<<strong>br</strong> />

equipamentos utilizados reproduzem as cores.<<strong>br</strong> />

Cali<strong>br</strong>ação de monitores<<strong>br</strong> />

Uma das maiores dificuldades de quem trabalha <strong>com</strong> tratamento de imagem e correção de<<strong>br</strong> />

cores em editoração eletrônica é conseguir um ajuste de monitor que garanta um mínimo de<<strong>br</strong> />

fidelidade entre o que se vê na tela e o resultado final impresso. O que pouca gente sabe é<<strong>br</strong> />

que a chamada “cali<strong>br</strong>ação de monitor” pode ser feita de um modo mais simples, rápido e<<strong>br</strong> />

sem necessidade de softwares e equipamentos caros. Deixando bem claro que não vai<<strong>br</strong> />

alcançar os mesmos resultados, muito embora melhore bastante. Basta seguir alguns<<strong>br</strong> />

procedimentos básicos, ter alguma prática no uso das cores e uma boa dose de bom senso.<<strong>br</strong> />

É importante lem<strong>br</strong>ar que essas dicas serão necessárias mesmo <strong>com</strong> um sistema de<<strong>br</strong> />

gerenciamento perfeito.<<strong>br</strong> />

Neste tipo de tarefa, os micro<strong>com</strong>putadores Apple Macintosh são superiores aos modelos<<strong>br</strong> />

Windows por dois motivos: o hardware dos Macs é mais homogêneo (no que diz respeito a<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 34


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

interfaces e placas de vídeo) que o dos PCs; e o sistema operacional Mac OS dispõe de um<<strong>br</strong> />

recurso interno de gerenciamento de cores mais sofisticado, o Color Sync.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 35


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Equipamentos e local de trabalho<<strong>br</strong> />

O primeiro cuidado a ser tomado por quem quer trabalhar profissionalmente <strong>com</strong> imagens e<<strong>br</strong> />

cores é montar um local de trabalho adequado e configurar seus equipamentos para que<<strong>br</strong> />

atenda as exigências mínimas desse tipo de serviço.<<strong>br</strong> />

A sala onde os micros estão instalados deve ter iluminação suave, cali<strong>br</strong>ada e estável. Não é<<strong>br</strong> />

fácil conseguir lâmpadas adequadas, mas as fluorescentes de 5.000º K e alto índice de<<strong>br</strong> />

reconhecimento de cor (IRC > 80), <strong>com</strong>o as da série Super 85 da Philips, já ajudam<<strong>br</strong> />

bastante. Evite o excesso de iluminação. A luz suave e difusa permite que os monitores<<strong>br</strong> />

sejam usados <strong>com</strong> menos <strong>br</strong>ilho, o que garante melhor reprodução de cor e maior vida útil<<strong>br</strong> />

aos tubos.<<strong>br</strong> />

Janelas devem ter cortinas ou persianas que bloqueiem ou reduzam significativamente a<<strong>br</strong> />

entrada da<<strong>br</strong> />

luz externa. Paredes, teto e mesas devem ter tons neutros ou pasteis suaves. Mesas de luz<<strong>br</strong> />

(lightboxes) de temperatura cali<strong>br</strong>ada (5.000º K), <strong>com</strong> luz suave e difusa devem estar ao<<strong>br</strong> />

lado dos micros.<<strong>br</strong> />

Os monitores devem estar ajustados (via Painel de Controle) para reproduzir milhões de<<strong>br</strong> />

cores (“true colors” nos PCs), na resolução mais alta que suportarem. O papel de parede ou<<strong>br</strong> />

padrão da mesa de trabalho deve ser ajustado para um tom neutro, preferencialmente um<<strong>br</strong> />

cinza 40 ou 50%, que pode ser preparado no próprio Photoshop a partir de uma imagem<<strong>br</strong> />

P&B (grayscale).<<strong>br</strong> />

Evite que os operadores fiquem <strong>com</strong> os monitores em posição contra-luz ou que haja<<strong>br</strong> />

reflexo das lâmpadas nas telas. Em alguns casos, pode ser útil improvisar abas <strong>com</strong>o as<<strong>br</strong> />

usadas nos monitores profissionais. Faça as abas <strong>com</strong> papel cartão preto fosco e fixe-as às<<strong>br</strong> />

laterais do <strong>com</strong>putador <strong>com</strong> fita adesiva de velcro, que permite sua retirada quando não<<strong>br</strong> />

estiverem sendo utilizadas.<<strong>br</strong> />

Programas e arquivos utilizados<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 36


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Para fazer a cali<strong>br</strong>ação nos Macs é necessário Mac OS versão 8.1, ou mais recente,<<strong>br</strong> />

equipado <strong>com</strong> o Color Sync 2.6 ou posterior – encontrado no disco de instalação ou pode<<strong>br</strong> />

ser encontrado no site www.apple.<strong>com</strong>/colorsync. PCs devem ter o sistema de<<strong>br</strong> />

gerenciamento ICM instalado no Windows.<<strong>br</strong> />

Além disso, será necessário o Adobe Photoshop versão 5 (de preferência atualizado para<<strong>br</strong> />

5.02), 5.5 ou a mais recente 6.0 além do painel de controle Adobe Gamma (que é instalado<<strong>br</strong> />

junto <strong>com</strong> o Photoshop).<<strong>br</strong> />

Para acerto da cali<strong>br</strong>ação, é preciso ter no micro o arquivo de algumas fotos em modo<<strong>br</strong> />

CMYK e o resultado dessas mesmas fotos impressas, de preferência em impressora offset<<strong>br</strong> />

plana e usando papel couchê de boa qualidade. Ou ainda as provas de cor (prelo,<<strong>br</strong> />

Cromalin® ou Matchprint®) dessas imagens.<<strong>br</strong> />

Caso você não possua este material, tente consegui-lo no seu bureau de serviço. Escolha<<strong>br</strong> />

fotos <strong>com</strong> cores vivas e variadas, além de tons neutros.<<strong>br</strong> />

Por fim, será muito útil possuir um perfil ICC (ICC profile) <strong>com</strong> a caracterização do seu<<strong>br</strong> />

modelo de monitor. O CD do Mac OS traz todos os perfis dos monitores da Apple. Alguns<<strong>br</strong> />

fa<strong>br</strong>icantes disponibilizam os perfis na lnternet ou nos disquetes de instalação que<<strong>br</strong> />

a<strong>com</strong>panham o equipamento.<<strong>br</strong> />

Scanners<<strong>br</strong> />

Os scanners permitem que o PC converta uma imagem em um código de forma que um<<strong>br</strong> />

programa gráfico ou de editoração eletrônica possa produzi-la na tela e imprimí-1a através<<strong>br</strong> />

de uma impressora gráfica ou converter páginas datilografadas páginas possíveis de serem<<strong>br</strong> />

editadas.<<strong>br</strong> />

Há dois tipos básicos de scanners: Planos e Cilíndricos.<<strong>br</strong> />

Scanners Planos<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Os scanners planos, de <strong>tecnologia</strong> CCD (coupled charged devices) são aparelhos que<<strong>br</strong> />

capturam as imagens por meio de milhares de pequenas células fotossensíveis (os CCDs),<<strong>br</strong> />

afixadas lado a lado numa barra posicionada num dos lados da área de digitalização<<strong>br</strong> />

(normalmente no lado “superior”, onde se posiciona a parte de cima do original). Um carro,<<strong>br</strong> />

munido de tubo luz, lentes e espelhos, corre sob a mesa de vidro, capta a luz refletida pelo<<strong>br</strong> />

original e envia para a barra de CCDs uma seqüência de “fatias” paralelas da imagem. Cada<<strong>br</strong> />

um dos CCDs transforma essa luz em sinais elétricos de intensidade variável que são<<strong>br</strong> />

convertidos em bytes de informação digital e formam os pixels da imagem.<<strong>br</strong> />

O número de CCDs existentes na barra e quantidade de “fatias” que podem ser capturadas à<<strong>br</strong> />

medida em que o carro avança determinam as resoluções óticas horizonta1 e vertical do<<strong>br</strong> />

aparelho. Essa resolução é medida em pixels por polegada (ppi) ou dots por polegada (dpi),<<strong>br</strong> />

nomes equivalentes. Atualmente, a maior parte dos bons scanners de mesa oferece entre<<strong>br</strong> />

600 X 600 ppi e 1200 X 1200 ppi de resolução ótica (desconsidere a resolução interpolada,<<strong>br</strong> />

pois ela desfoca a imagem). Aparelhos profissionais “hi-end” podem ir além dos 5000 ppi.<<strong>br</strong> />

Alguns fa<strong>br</strong>icantes anunciam a resolução do seu scanner se baseando na resolução<<strong>br</strong> />

interpolado, ao invés da resolução ótica (resolução real).<<strong>br</strong> />

Scanners Cilíndricos<<strong>br</strong> />

Nos scanners cilíndricos, um cilindro gira em alta velocidade. Durante cada volta, o sistema<<strong>br</strong> />

óptico "olha" para uma linha de informação em torno do cilindro. Cada linha é constituída<<strong>br</strong> />

de pequenos pontos chamados pixels. Um pixel pode variar de um centésimo até,<<strong>br</strong> />

aproximadamente, um milésimo de polegada, em diâmetro. Durante a análise de cada<<strong>br</strong> />

ponto, antes do sistema óptico mover-se para o próximo, o raio de luz passa através dos<<strong>br</strong> />

filtros vermelho, verde e azul e atinge tubos fotomultiplicadores. Os tubos<<strong>br</strong> />

fotomultiplicadores são sensíveis a diferentes níveis de luz. Eles medem as quantidades de<<strong>br</strong> />

luzes vermelha, verde e azu1 que passam pelo original.<<strong>br</strong> />

A intensidade dos sinais indica as quantidades de cyan, magenta e amarelo em cada ponto<<strong>br</strong> />

do origina1. Cada pixel é gravado <strong>com</strong>o um nível de cinza entre 256 possíveis para cada<<strong>br</strong> />

cor do processo. Até este momento a cor aparece apenas <strong>com</strong>o um nível de gris.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 38


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Enquanto o cilindro executa uma volta o scanner analisa os pixels em torno dele e registra<<strong>br</strong> />

um valor de cyan, magenta e amarelo para cada pixel. Para calcular a quantidade de preto<<strong>br</strong> />

necessária em cada pixel, o scanner analisa os três valores lidos.<<strong>br</strong> />

Quando os três sinais (cyan, magenta e amarelo) são altos, muito preto está presente. Se<<strong>br</strong> />

somente um ou dois dos sinais são muito intensos é porque a cor não é preto. Ela pode ser<<strong>br</strong> />

uma cor saturada. Portanto, a área em questão necessita muito pouco ou nenhum preto.<<strong>br</strong> />

Depois do cilindro ter realizado uma volta <strong>com</strong>pleta, o sistema óptico do scanner move-se<<strong>br</strong> />

ao longo do <strong>com</strong>primento na medida da largura de uma linha de scan, que é igual à largura<<strong>br</strong> />

de um pixel. O cilindro executa uma nova rotação e o scanner repete o processo até que<<strong>br</strong> />

toda imagem original seja analisada.<<strong>br</strong> />

Boa parte do resultado conseguido na digitalização de imagens não depende apenas do<<strong>br</strong> />

equipamento utilizado, mas do programa (ou do pacote de programas) que o a<strong>com</strong>panha.<<strong>br</strong> />

Seja na forma de drivers TWAIN, plug-ins ou softwares independentes, esses programas<<strong>br</strong> />

definem parâmetros e fazem ajustes no scanner para que se obtenha imagens de melhor<<strong>br</strong> />

qualidade. Muitas vezes, não é mais necessário capturar uma imagem “<strong>br</strong>uta” no scanner<<strong>br</strong> />

para depois trabalhá-la extensivamente em um editor de imagens. Sistemas cada vez mais<<strong>br</strong> />

sofisticados permitem a produção direta de arquivos praticamente prontos para impressão.<<strong>br</strong> />

Quanto ao tipo de origina1, existem basicamente três:<<strong>br</strong> />

• Originais opacos (ampliações fotográficas em papel, gravuras, desenhos, impressos, etc);<<strong>br</strong> />

• Transparências positivas (cromos profissionais de diversos formatos e slides <strong>com</strong>uns);<<strong>br</strong> />

• Transparências negativas (filmes fotográficos negativos, destinados a ampliações).<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 39


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Nem todos os scanners planos aceitam transparências (muitos exigem um adaptador<<strong>br</strong> />

opcional), e a boa parte dos softwares não possui sistemas de conversão cromática<<strong>br</strong> />

específicos para filmes negativos.<<strong>br</strong> />

Cuidados gerais <strong>com</strong> o scanner<<strong>br</strong> />

Trabalhar <strong>com</strong> imagens é sempre uma tarefa delicada, que exige cuidado, atenção e<<strong>br</strong> />

conhecimentos técnicos. É muito importante garantir um certo padrão mínimo de qualidade<<strong>br</strong> />

dos originais, seja por uma seleção cuidadosa das melhores imagens, seja pelo cuidado<<strong>br</strong> />

extremo em não sujar, danificar ou riscar as fotos. Fotografias, sejam elas cromos,<<strong>br</strong> />

negativos ou ampliações em pape1, são sempre materiais muito delicados e a emulsão<<strong>br</strong> />

fotográfica é facilmente marcada por impressões digitais, poeira e ciscos de difícil remoção.<<strong>br</strong> />

Assim <strong>com</strong>o os originais, também o scanner requer alguns cuidados. Primeiro, os<<strong>br</strong> />

equipamentos (em especial os de cilindro) devem ser instalados em superfícies sólidas,<<strong>br</strong> />

estáveis e sem vi<strong>br</strong>ações. Para evitar interferências elétricas, deixe-o distante de luzes fluorescentes,<<strong>br</strong> />

reatores e transformadores. Garanta ao equipamento uma fonte de energia de voltagem<<strong>br</strong> />

estabilizada e <strong>com</strong> um bom filtro de linha.<<strong>br</strong> />

O scanner, sua mesa e seu entorno devem estar, sempre, o mais limpos possível. Um<<strong>br</strong> />

cuidado especial deve ser dedicado à mesa de vidro ou ao cilindro. Restos de fita adesiva, cola ou óleo<<strong>br</strong> />

precisam ser <strong>com</strong>pletamente removidos, <strong>com</strong> extremo cuidado para não riscar ou marcar o<<strong>br</strong> />

vidro ou pexiglass.<<strong>br</strong> />

No caso de scanners planos, convém deixar a lâmpada do equipamento aquecer por cerca<<strong>br</strong> />

de meia hora antes de iniciar o trabalho, especialmente se forem ser digitalizadas imagens<<strong>br</strong> />

coloridas.<<strong>br</strong> />

Lâmpadas mudam de cor e de intensidade a medida em que aquecem, alterando o equilí<strong>br</strong>io<<strong>br</strong> />

cromático. Alguns modelos de lâmpadas costumam, além disso, apresentar melhores<<strong>br</strong> />

condições de iluminação na parte média da tubo, piorando nas pontas. Por isso, em diversos<<strong>br</strong> />

scanners planos, os resultados são melhores quando se usa a faixa central da mesa de vidro.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Cuidado especial deve ser tomado <strong>com</strong> o posicionamento dos originais. Procure colocar as<<strong>br</strong> />

fotos perfeitamente alinhadas no scanner, para evitar que tenham de ser rotacionadas<<strong>br</strong> />

posteriormente. A rotação de imagens (exceto em ângulos retos: 90º/180º/270º) causa,<<strong>br</strong> />

sempre, uma significativa perda de qualidade.<<strong>br</strong> />

Além disso, os originais devem ser cuidadosamente fixados e mantidos o mais próximo<<strong>br</strong> />

possível da superfície da mesa ou do cilindro, evitando a formação de bolhas de ar.<<strong>br</strong> />

No caso de cromos e negativos, a face <strong>com</strong> emulsão (“gelatina”) deve ser colocada em<<strong>br</strong> />

contato direto <strong>com</strong> o vidro. Modelos topo de linha (hi-end) costumam oferecer gabaritos<<strong>br</strong> />

apropriados para os cromos, além de re<strong>com</strong>endar o uso de óleos especiais que garantem<<strong>br</strong> />

uma melhor reprodução e evitam o surgimento de refrações conhecidas <strong>com</strong>o “anéis de<<strong>br</strong> />

Newton”.<<strong>br</strong> />

Por fim, é importante realizar, regularmente, a cali<strong>br</strong>agem cromática do equipamento <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

software apropriado.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 41


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

5- Gravação do Fotolito<<strong>br</strong> />

Em sistemas <strong>com</strong>o Computer-to-plate (CTP), Computer-to-press e Computer-to-print não é<<strong>br</strong> />

utilizado o fotolito (Filme em positivo), havendo gravação do <strong>com</strong>putador diretamente para<<strong>br</strong> />

a chapa ou máquina impressora.<<strong>br</strong> />

Dois sistemas de pré-impressão utilizam fotolito, o método Antigo e o <strong>com</strong>puter-to-film<<strong>br</strong> />

(Do <strong>com</strong>putador para o filme).<<strong>br</strong> />

Na pré-impressão Antigo o original chegava impresso (arte-final) e era levado para a<<strong>br</strong> />

câmara escura, onde era fotografado (filme negativo) e revelado (revelador, fixador e água).<<strong>br</strong> />

Quando o negativo secava seguia diretamente para a mesa de luz onde seria retocado e as<<strong>br</strong> />

fotos seriam montadas (as fotos eram fotografadas e reveladas separadamente das páginas<<strong>br</strong> />

impressas). Com o negativo pronto gerava-se um filme positivo através duma exposição de<<strong>br</strong> />

luz ultra violeta numa expositora “vaccum printer”, o filme positivo (fotolito) era então<<strong>br</strong> />

revelado e secado.<<strong>br</strong> />

Na pré-impressão digital, o arquivo é enviado diretamente do <strong>com</strong>putador para o imagesetter<<strong>br</strong> />

que grava a laser no filme positivo (perceba que já foi cortado o uso do filme<<strong>br</strong> />

negativo). Depois de gravado o filme é enviado para a processadora (ou reveladora) onde é<<strong>br</strong> />

revelado e secado. O fotolito já está então pronto para gravar a chapa, ou sendo mais<<strong>br</strong> />

precavido para realizar um prova contratual.<<strong>br</strong> />

O processo digital é bem mais rápido e oferece vantagens <strong>com</strong>o: alta qualidade e o fato do<<strong>br</strong> />

operador não manipular diretamente em produto químico pois o revelador, fixador e água<<strong>br</strong> />

ficam dentro da processadora, entretanto requer constantes cuidados <strong>com</strong> a cali<strong>br</strong>ação ou<<strong>br</strong> />

linearização do image-setter, além de contar <strong>com</strong> equipamentos bem mais caros.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

6- SISTEMAS DE PROVAS DE FOTOLITOS<<strong>br</strong> />

A fim de se verificar a qualidade dos fotolitos obtidos em alta resolução, é necessário a<<strong>br</strong> />

confecção de uma prova que os reproduza <strong>com</strong> fidelidade. É a chamada prova contratual,<<strong>br</strong> />

onde o cliente vai aprovar ou não a impressão do seu trabalho. Adicionalmente esta prova<<strong>br</strong> />

orientará o impressor no acerto das cores de impressão.<<strong>br</strong> />

Existem dois tipos de provas: analógicas e digitais:<<strong>br</strong> />

Provas analógicas:<<strong>br</strong> />

Obtidas a partir dos fotolitos finalizados na pré-impressão. Destacam-se o Cromalin® da<<strong>br</strong> />

Dupont e o Matchprint® da 3M. Ambos <strong>com</strong> o mesmo princípio de funcionamento e <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

uma característica fundamental: são fiéis à reprodução do filme exposto, possuindo as<<strong>br</strong> />

seguintes aplicações:<<strong>br</strong> />

• verificação da separação de cores;<<strong>br</strong> />

• prova de pré-impressão para o cliente;<<strong>br</strong> />

• guia de cores para a produção gráfica;<<strong>br</strong> />

• instrumento de controle de qualidade para a separação de cores, através de todas as<<strong>br</strong> />

fases de produção gráfica.<<strong>br</strong> />

Outro tipo de prova analógica <strong>com</strong>umente utilizado é o prelo. Este apresenta uma vantagem<<strong>br</strong> />

em relação à prova Comalin e Matchprint pois fornece uma escala de impressão, isto é,<<strong>br</strong> />

uma folha impressa de cada cor para que o impressor da máquina offset tenha referenciais<<strong>br</strong> />

de carga de tinta, registro e etc.<<strong>br</strong> />

Até um tempo atrás, os sistemas de provas de prelo eram considerados obsoletos, porque a<<strong>br</strong> />

obtenção de uma única prova implicava em gravar um jogo de chapas e imprimi-las nestas<<strong>br</strong> />

máquinas que nada mais eram que simuladores de impressão. No entanto, novos prelos<<strong>br</strong> />

automáticos são dotados de estações automáticas de cores que possibilitam o ajuste rápido,<<strong>br</strong> />

acerto de entintagem e a reutilização da matriz na impressora offset.<<strong>br</strong> />

Provas digitais<<strong>br</strong> />

Provas de alta resolução obtidas a partir do arquivo, antes de se gerar os fotolitos. Obtém-se<<strong>br</strong> />

resultados excelentes, <strong>com</strong> um custo <strong>com</strong>petitivo. É especialmente indicada para as<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 43


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

empresas que utilizam o sistema Computer to Press, onde a imagem da matriz de impressão<<strong>br</strong> />

é obtida a partir do arquivo impaginado – sem o fotolito.<<strong>br</strong> />

Gamut<<strong>br</strong> />

Ao se referir a monitores e provas estamos falando de sistemas de reprodução distintos e<<strong>br</strong> />

que funcionam segundo princípios físicos diferentes (daí serem <strong>com</strong>uns as diferenças entre<<strong>br</strong> />

ambos). Um monitor é basicamente um aparelho que funciona de acordo <strong>com</strong> os princípios<<strong>br</strong> />

da Síntese Aditiva. Num impresso ou em provas de fotolitos, o que presenciamos é um<<strong>br</strong> />

processo de Síntese Subtrativa.<<strong>br</strong> />

As cores primárias da síntese subtrativa são empregadas nos pigmentos que <strong>com</strong>põem as<<strong>br</strong> />

tintas de processo (Cyan, Magenta e Amarelo) e de<strong>com</strong>postas em pontos de retícula que<<strong>br</strong> />

formarão a imagem final.<<strong>br</strong> />

Pela sua natureza, os fósforos usados nos monitores possuem uma saturação centenas de<<strong>br</strong> />

vezes superior às cores de processo. Dessa forma, a quantidade de cores que um monitor<<strong>br</strong> />

pode reproduzir é muitas vezes superior à quantidade de cores possível de se obter sob<<strong>br</strong> />

qualquer sistema de provas (relação de aproximadamente 150 : 1).<<strong>br</strong> />

Quando falamos na quantidade de cores que um sistema consegue atingir usamos<<strong>br</strong> />

normalmente a designação ”Gamut”. Monitores e provas possuem "gamuts" <strong>com</strong>pletamente<<strong>br</strong> />

distintos. A cali<strong>br</strong>ação 100% perfeita de um monitor deveria tornar ambos os ”gamuts"<<strong>br</strong> />

coincidentes.<<strong>br</strong> />

Há, portanto, cores em RGB sem conversão para CMYK ou que não sejam seguras para a<<strong>br</strong> />

Web, todos os aplicativos voltados para a Indústria gráfica oferecem um símbolo<<strong>br</strong> />

(exclamação) a<strong>com</strong>panhado de um box <strong>com</strong> uma cor (imagem ao lado),<<strong>br</strong> />

para alertar cores fora do Gamut de impressão. Basta clicar nele que o<<strong>br</strong> />

aplicativo vai escolher a cor mais próxima já mostrada no quadrado<<strong>br</strong> />

aolado da exclamação. No Corel Draw e no Photoshop é oferecido um <strong>com</strong>ando chamado<<strong>br</strong> />

alerta de gamut, que “mancha” as cores que estão fora do gamut de impressão.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 44


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

7- SISTEMAS DE IMPRESSÃO<<strong>br</strong> />

Tipografia<<strong>br</strong> />

O sistema tipográfico consiste em uma matriz em alto relevo, onde a tinta é<<strong>br</strong> />

distribuída por meio de rolos. A transferência da imagem para o papel é por meio<<strong>br</strong> />

de contato direto, uma vez que a matriz está <strong>com</strong> a imagem invertida.<<strong>br</strong> />

O resultado é uma impressão <strong>com</strong> forte cobertura tonal. Contudo, apresenta<<strong>br</strong> />

alguns inconvenientes: lentidão na impressão e na secagem, além de uma<<strong>br</strong> />

qualidade final baixa do impresso.<<strong>br</strong> />

Rotogravura<<strong>br</strong> />

A formação da imagem na Rotogravura é constituída de baixos relevos gravados em um<<strong>br</strong> />

cilindro revestido de cromo. Esses baixos relevos são chamados de alvéolos ou células, na<<strong>br</strong> />

verdade pequenos sulcos onde a tinta é<<strong>br</strong> />

depositada. Este cilindro é imerso num<<strong>br</strong> />

tanque <strong>com</strong> tinta que apresenta um alto grau<<strong>br</strong> />

de fluidez.<<strong>br</strong> />

Antes de ocorrer a impressão uma lâmina<<strong>br</strong> />

retira o excesso da tinta, fazendo <strong>com</strong> que<<strong>br</strong> />

somente a tinta depositada nos alvéolos sejam<<strong>br</strong> />

transferidas para o suporte.. Visto que o tipo<<strong>br</strong> />

de tinta utilizado apresenta um alto grau de<<strong>br</strong> />

fluidez, este sistema permite a impressão<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e suportes plásticos, resultando numa<<strong>br</strong> />

grande aplicação na indústria de embalagem.<<strong>br</strong> />

Flexografia<<strong>br</strong> />

Baseado no mesmo sistema da tipografia, este sistema possui a matriz em alto relevo,<<strong>br</strong> />

porém esta é flexível, sob forma de clichês de fotopolímeros gravados num processo fotoquímico.<<strong>br</strong> />

Este clichê é fixado num cilindro que, quando em impressão, entra em contato<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 45


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> outro cilindro carregado de tinta. Uma vez entintado o clichê transfere a tinta para o<<strong>br</strong> />

suporte.<<strong>br</strong> />

Este sistema está se desenvolvendo no mundo, podendo-se encontrar até mesmo jornais<<strong>br</strong> />

impressos em flexografia em alguns lugares. No Brasil, a flexografia possui um forte<<strong>br</strong> />

campo na área de embalagens, fazendo frente à Rotogravura.<<strong>br</strong> />

Serigrafia<<strong>br</strong> />

Também conhecido <strong>com</strong>o Silk Screen, este sistema consiste numa tela de tecido muito fino<<strong>br</strong> />

de um material bastante resistente, o suficiente para ser esticada e presa em um quadro <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

sua tensão máxima. so<strong>br</strong>e esta tela esta imagem será gravada de uma maneira muito<<strong>br</strong> />

semelhante a da gravação das chapas offset.<<strong>br</strong> />

A imagem é constituída de contragrafismos, que se constituem em <strong>br</strong>anco que formam a<<strong>br</strong> />

imagem. As áreas de grafismo são vazadas e as áreas de contragrafismo são impermeáveis.<<strong>br</strong> />

A impressão ocorre da seguinte maneira:<<strong>br</strong> />

1. A tinta (pastosa) é depositada num canto da tela<<strong>br</strong> />

2. A tinta é espalhada so<strong>br</strong>e a imagem, por meio de uma lâmina de borracha, semelhante a<<strong>br</strong> />

um rodo<<strong>br</strong> />

3. O quadro (onde a tela está presa), é<<strong>br</strong> />

apoiado so<strong>br</strong>e o suporte – a serigrafia<<strong>br</strong> />

imprime so<strong>br</strong>e uma ampla gama de<<strong>br</strong> />

suportes<<strong>br</strong> />

4. A tinta é arrastada <strong>com</strong> lâmina de<<strong>br</strong> />

borracha so<strong>br</strong>e a imagem de maneira<<strong>br</strong> />

uniforme<<strong>br</strong> />

5. O impresso é retirado do plano de<<strong>br</strong> />

impressão e posto para secagem.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 46


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Embora pareça rudimentar, a serigrafia desenvolveu-se muito nos últimos anos, sendo<<strong>br</strong> />

automatizada e melhorando-se a qualidade das tintas empregadas.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 47


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Comparando-se os sistemas de impressão, temos:<<strong>br</strong> />

Tipo de<<strong>br</strong> />

impressão<<strong>br</strong> />

Secagem da<<strong>br</strong> />

Tinta<<strong>br</strong> />

Velocidade<<strong>br</strong> />

de impressão<<strong>br</strong> />

Resistência da<<strong>br</strong> />

Matriz à tiragem<<strong>br</strong> />

Qualidade da<<strong>br</strong> />

impressão à cores<<strong>br</strong> />

Tipografia Direta Lenta Lenta Baixa Baixa<<strong>br</strong> />

Rotogravura Direta Rápida Rápida Altíssima Boa<<strong>br</strong> />

Flexografia Direta Rápida Rápida Alta Boa<<strong>br</strong> />

Serigrafia Direta Lenta Lenta Baixa Baixa<<strong>br</strong> />

Offset Indireta Rápida Rápida Alta Alta<<strong>br</strong> />

Offset<<strong>br</strong> />

O sistema de impressão offset é baseado na repulsão natural entre água e corpos<<strong>br</strong> />

gordurosos, neste caso, a tinta. As áreas de grafismo (imagem) da matriz de impressão é<<strong>br</strong> />

preparada para possuir afinidade <strong>com</strong> a tinta, ao passo que as áreas de contragrafismo é<<strong>br</strong> />

preparada para receber água e repelir a tinta.<<strong>br</strong> />

A matriz ou chapa é presa num cilindro porta-chapas que transfere a imagem para o papel<<strong>br</strong> />

por meio de um cilindro revestido de borracha , chamado de caucho ou blanqueta; este por<<strong>br</strong> />

sua vez transfere a imagem para o papel que se encontra apoiado num cilindro de aço<<strong>br</strong> />

denominado contra-pressão. Por esta razão o sistema offset é denominado de impressão<<strong>br</strong> />

Esquema de<<strong>br</strong> />

funcionamento de uma<<strong>br</strong> />

impressora Offset<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 48


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

indireta.<<strong>br</strong> />

O sistema de gravação da chapa de impressão offset, também chamado de cópia de chapa é<<strong>br</strong> />

baseado em princípios fotomecânicos. Antes de receber a gravação da imagem, a chapa<<strong>br</strong> />

consiste numa lâmina de alumínio <strong>com</strong> uma superfície de camada de material fotossensível.<<strong>br</strong> />

So<strong>br</strong>e a chapa será colocado o fotolito, uma lâmina de filme transparente em que a área de<<strong>br</strong> />

grafismo foi gravado pelo processo fotográfico. So<strong>br</strong>e esta chapa será dada uma exposição<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> luz forte, rica em raios ultra violeta.<<strong>br</strong> />

Depois de ser exposta à luz, a chapa será submetida a um banho de um líquido denominado<<strong>br</strong> />

revelador, cuja função é dissolver a área que foi exposta à luz, permanecendo na chapa<<strong>br</strong> />

somente a área de grafismo<<strong>br</strong> />

Tinta<<strong>br</strong> />

Água<<strong>br</strong> />

Após revelada, a chapa é lavada e seca sendo depositada uma fina camada de goma arábica<<strong>br</strong> />

a fim de se evitar a oxidação até ser colocada na máquina de impressão.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 49


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Uma outra possibilidade para se obter as chapas de impressão, <strong>com</strong>o já mencionado, é<<strong>br</strong> />

utilizar-se do moderno sistema <strong>com</strong>puter to plate (do <strong>com</strong>putador para a chapa).<<strong>br</strong> />

Tipos de Máquinas Impressoras offset<<strong>br</strong> />

As impressoras offset são divididas em dois grandes grupos:<<strong>br</strong> />

• Máquinas rotativas: trabalham <strong>com</strong> alimentação a bobina, empregadas em editoria de<<strong>br</strong> />

livros, revistas e jornais em virtude de sua facilidade de ser obter cadernos em sua<<strong>br</strong> />

saída.<<strong>br</strong> />

• Máquinas Planas: também chamadas de máquinas à folha, pois trabalham so<strong>br</strong>e papel<<strong>br</strong> />

em folhas empacotados de forma plana.<<strong>br</strong> />

As máquinas planas possuem uma utilização<<strong>br</strong> />

muito mais ampla que as rotativas, ao passo<<strong>br</strong> />

que as impressoras planas tem seu emprego em<<strong>br</strong> />

todo e qualquer tipo de aplicação, desde que o<<strong>br</strong> />

papel seja cortado em pedaços. As variações<<strong>br</strong> />

que pode-se encontrar entre os modelos à folha<<strong>br</strong> />

se restringem ao formato e número de cores<<strong>br</strong> />

que se pode imprimir numa única entrada de<<strong>br</strong> />

papel.<<strong>br</strong> />

Impressora Offset plana - 2 cores<<strong>br</strong> />

O número de cores de uma impressora é definido pelo número de grupo impressores que a<<strong>br</strong> />

máquina possui. Já o formato é definido em função das dimensões <strong>com</strong> que os papéis são<<strong>br</strong> />

produzidos. Existem modelos cujo formato é em função do formato de papel 66x96cm , são<<strong>br</strong> />

conhecidos <strong>com</strong>o máquinas de folha-inteira, já as que trabalham <strong>com</strong> metade deste formato<<strong>br</strong> />

são chamadas meia folha (48 x 66), há ainda as que trabalham <strong>com</strong> a quarta parte desse<<strong>br</strong> />

formato (1/4 ou duplo ofício), ou as que trabalham <strong>com</strong> 1/8 do formato 6x96 que são as<<strong>br</strong> />

formato ofício (pequeno porte).<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 50


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Existem também as impressoras offset digitais que utilizam a <strong>tecnologia</strong> Computer-to-<<strong>br</strong> />

Press, anteriormente citada.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 51


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Ganho de Ponto<<strong>br</strong> />

Por décadas, lidar <strong>com</strong> cores em produção gráfica era um trabalho semelhante ao de pintar<<strong>br</strong> />

cerâmica antes da queima. Nas artes-finais, as cores a serem aplicadas eram indicadas por<<strong>br</strong> />

valores numéricos de CMYK. Os fotolitos <strong>com</strong> as separação de cores das fotos vinham<<strong>br</strong> />

direto dos scanners (ou do processo fotográfico). Tudo era reunido no filme limpo e a<<strong>br</strong> />

primeira visualização das cores reais do impresso só surgia nas provas de prelo, quando não<<strong>br</strong> />

na própria máquina impressora. Assim <strong>com</strong>o na cerâmica, os artistas gráficos precisavam<<strong>br</strong> />

imaginar <strong>com</strong>o o produto ficaria quando as cores surgissem vivas e <strong>br</strong>ilhantes so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

papel.<<strong>br</strong> />

De 10 anos para cá, monitores coloridos de alta definição e as novas impressoras digitais de<<strong>br</strong> />

mesa facilitaram muito esse trabalho. Hoje, é possível criar um impresso em quatro cores e<<strong>br</strong> />

ver imediatamente o resultado final no monitor. Uma prova impressa pode ser conseguida<<strong>br</strong> />

em poucos minutos. Surgem, no entanto, alguns novos desafios. Um deles é fazer <strong>com</strong> que<<strong>br</strong> />

os resultados no monitor e na prova correspondam ao que vai se obter na impressão final.<<strong>br</strong> />

Sem isso, o produtor corre o risco de ser enganado por seus olhos e aprovar um serviço que<<strong>br</strong> />

na realidade está insatisfatório. Os monitores e as impressoras de mesa são hoje os<<strong>br</strong> />

primeiros dispositivos de prova do nosso fluxo de trabalho. Mas para que funcionem bem, é<<strong>br</strong> />

preciso “caracterizá-los”, os seja, ajustá-los de forma que imitem o <strong>com</strong>portamento<<strong>br</strong> />

cromático das tintas offset nas impressões industriais.<<strong>br</strong> />

Uma das características mais importantes de qualquer processo de impressão em larga<<strong>br</strong> />

escala é o chamado “ganho de ponto” (dot gain), um <strong>com</strong>portamento da tinta impressa que<<strong>br</strong> />

faz <strong>com</strong> que as cores e imagens tendam a ficar diferentes do previsto. Atualmente os<<strong>br</strong> />

densitômetros medem o ganho de ponto e uma gráfica que se preza sabe e informa seu dot<<strong>br</strong> />

gain (ganho de ponto) aos seus clientes para que esses façam a <strong>com</strong>pensação.<<strong>br</strong> />

O fenômeno que conhecemos <strong>com</strong>o “ganho de ponto” é o resultado de uma soma de fatores<<strong>br</strong> />

físicos e ópticos que ocorrem quando colocamos tinta so<strong>br</strong>e papel para formar imagens<<strong>br</strong> />

impressas. Eles fazem <strong>com</strong> que as tonalidades e cores das tintas apresentem<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>portamentos diferentes do que seria esperado, em especial nas retículas dos meio-tons.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 52


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Normalmente, essas cores têm uma tendência ao escurecimento, que pode ser maior ou<<strong>br</strong> />

menor conforme o tipo de papel e processo de impressão. Mas também há casos de “ganho<<strong>br</strong> />

de ponto negativo”, onde as cores clareiam. Felizmente, boa parte desses efeitos pode ser<<strong>br</strong> />

previsto <strong>com</strong> antecedência, permitindo que façamos uma <strong>com</strong>pensação (ou “contracorreção”)<<strong>br</strong> />

nos arquivos digitais e fotolitos.<<strong>br</strong> />

A primeira e mais importante causa do ganho de ponto é o aumento na área de cobertura<<strong>br</strong> />

dos pontos da retícula, que ocorre quando se aplica tinta so<strong>br</strong>e papel. É semelhante ao que<<strong>br</strong> />

ocorre quando deixamos cair um pingo de tinta nanquim ou de caneta num pedaço de<<strong>br</strong> />

papel: a tinta se espalha à medida em que vai sendo absorvida pelas fi<strong>br</strong>as, e a mancha<<strong>br</strong> />

resultante é muito maior que o pingo original. O mesmo fenômeno, em escala reduzida,<<strong>br</strong> />

ocorre em todos os processos de impressão que usam originais reticulados. Em linhas<<strong>br</strong> />

gerais, o ganho de ponto é mais acentuado quanto mais absorvente for o papel e quanto<<strong>br</strong> />

maior for a quantidade de tinta (carga de tinteiro) aplicada pela impressora Papéis<<strong>br</strong> />

revestidos (tipo couchê) costumam apresentar ganho de ponto menor que equivalentes não<<strong>br</strong> />

revestidos. Os maiores ganhos de ponto acontecem em papéis inferiores, do tipo jornal.<<strong>br</strong> />

No entanto, o ganho de ponto não é uniforme em todas as tonalidades da retícula. Nos tons<<strong>br</strong> />

muito claros, a quantidade de tinta existente nos pequenos pontos é insuficiente para<<strong>br</strong> />

provocar um aumento significativo na área de cobertura Nos tons muito escuros, o<<strong>br</strong> />

crescimento da área de cobertura é significativo, mas percentualmente reduzido em função<<strong>br</strong> />

do maior tamanho do ponto original. Além disso, boa parte da tinta espalha-se so<strong>br</strong>e áreas<<strong>br</strong> />

já cobertas pelos pontos adjacentes. Por isso, o fenômeno costuma ser mais acentuado nos<<strong>br</strong> />

meio tons (25% a 75%), <strong>com</strong> pico na faixa entre 50% e 60%. Num gráfico, podemos<<strong>br</strong> />

representar a influência do ganho de ponto so<strong>br</strong>e os tons da imagem <strong>com</strong>o uma curva<<strong>br</strong> />

“embarrigada” para cima.<<strong>br</strong> />

Uma das conseqüências desse tipo de <strong>com</strong>portamento, é que o ganho de ponto não apenas<<strong>br</strong> />

escurece imagens coloridas, mas também pode mudar o tom das cores. Um exemplo: numa<<strong>br</strong> />

cor laranja, feita <strong>com</strong> 90% de Amarelo e 60% de Magenta, o ganho de ponto será muito<<strong>br</strong> />

mais acentuado na segunda cor que na primeira. Com isso, o tom laranja tenderá a<<strong>br</strong> />

distorcer, ficando mais vermelho quanto maior for o ganho de ponto da impressão.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 53


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Outro fator importante, é que o ganho de ponto também varia em função do tipo e da<<strong>br</strong> />

lineatura de retícula empregada nos fotolitos. Normalmente, quanto mais alta é a lineatura<<strong>br</strong> />

(deixando os pontos menores e mais próximos), mais acentuado e difícil de controlar se<<strong>br</strong> />

torna o ganho de ponto. Este é um dos principais problemas que impede o uso mais amplo<<strong>br</strong> />

das retículas do tipo estocástica ou FM: esse tipo de fotolito gera um ganho de ponto<<strong>br</strong> />

elevado e de controle muito difícil, exceto em condições muito boas de impressão.<<strong>br</strong> />

Por fim, o ganho de ponto também sofre influência do tipo de equipamento usado na<<strong>br</strong> />

impressão. Embora haja exceções, a regra geral diz que quanto mais uma impressora é<<strong>br</strong> />

otimizada para velocidade, menos ela é otimizada para qualidade. Por isso, máquinas de<<strong>br</strong> />

alta produtividade (em geral rotativas, que usam papel em bobinas) produzem ganhos de<<strong>br</strong> />

ponto mais altos que os encontrados nas máquinas mais lentas (normalmente planas, que<<strong>br</strong> />

usam folhas soltas). A <strong>tecnologia</strong> de impressão também faz diferença: a flexografia<<strong>br</strong> />

apresenta um ganho de ponto muito acentuado, enquanto que na rotogravura o fenômeno é<<strong>br</strong> />

reduzido. O offset normal fica no meio termo, enquanto que o offset sem água (waterless)<<strong>br</strong> />

apresenta um dos menores ganhos de ponto da indústria gráfica.<<strong>br</strong> />

Uma infinidade de outros fatores têm influência so<strong>br</strong>e o crescimento da área dos pontos.<<strong>br</strong> />

Dentre eles destacamos o tipo de fotolito (chapas eu fôrmas produzidas <strong>com</strong> filmes<<strong>br</strong> />

positivos têm ganho de ponto menor que às feitas <strong>com</strong> filmes negativos, que são<<strong>br</strong> />

normalmente empregadas em jornais), o processo de gravação das chapas, a viscosidade da<<strong>br</strong> />

tinta, o equilí<strong>br</strong>io água-tinta na impressão offset e a pressão dos rolos e blanquetas nas<<strong>br</strong> />

máquinas impressoras.<<strong>br</strong> />

Cor do papel<<strong>br</strong> />

Um outro tipo de “ganho de ponto”, que não se relaciona <strong>com</strong> aumento da área dos pontos<<strong>br</strong> />

da retícula. É um ganho de ponto ótico, causado pela influência da tonalidade do <strong>br</strong>anco do<<strong>br</strong> />

papel so<strong>br</strong>e as cores e tons das imagens. É fácil entender que, aplicada so<strong>br</strong>e um papel<<strong>br</strong> />

acizentado, uma foto tenderá a ficar mais escura do que se houvesse sido impressa em um<<strong>br</strong> />

suporte mais alvo.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 54


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Novamente aqui os papéis do tipo jornal são os grandes prejudicados. Mas deve-se explicar<<strong>br</strong> />

que a cor cinzento-amarelada do papel jornal não decorre apenas da baixa qualidade do<<strong>br</strong> />

produto. Ela é em boa parte intencional, pois ajuda a reduzir o efeito de transparência<<strong>br</strong> />

(<strong>com</strong>um em papéis de baixa gramatura) e torna mais confortável a leitura sob condições de<<strong>br</strong> />

grande luminosidade (<strong>com</strong>o ao sol, por exemplo).<<strong>br</strong> />

É interessante notar que esse ganho de ponto óptico também causa distorções no tom das<<strong>br</strong> />

cores. Para <strong>com</strong>preender o porquê, imagine que o tom do papel jornal é aproximadamente o<<strong>br</strong> />

mesmo de uma cor feita <strong>com</strong> 10% de Cyan, 8% de Magenta e 12% de Amarelo. Essa “cor<<strong>br</strong> />

de fundo” vai somar-se a todas as cores impressas so<strong>br</strong>e o papel, num processo de<<strong>br</strong> />

“contaminação”. E a contaminação gera influências estranhas nas cores.<<strong>br</strong> />

Um verde feito <strong>com</strong> Ciano 80%, Magenta 4% e Amarelo 100%, por exemplo, passaria a<<strong>br</strong> />

ser visto <strong>com</strong>o Ciano 90%, Magenta 12% e Amarelo l12%. A influência so<strong>br</strong>e o amarelo<<strong>br</strong> />

chapado é quase nula e so<strong>br</strong>e o Cyan é relativamente pequena. Mas a quantidade de<<strong>br</strong> />

magenta foi multiplicada por três! Por isso, quando impressas so<strong>br</strong>e papéis cinzentos as<<strong>br</strong> />

cores tendem não só a escurecer, mas também a ficar menos <strong>br</strong>ilhantes e pouco saturadas.<<strong>br</strong> />

Ganho de ponto negativo<<strong>br</strong> />

Há um terceiro tipo de “ganho de ponto que tende a clarear as imagens e, por isso, é<<strong>br</strong> />

conhecido <strong>com</strong>o “ganho de ponto negativo”. Na verdade, existem dois fenômenos<<strong>br</strong> />

independentes que produzem esse ganho negativo em algumas condições de impressão,<<strong>br</strong> />

especialmente quando são utilizados papéis de baixa qualidade.<<strong>br</strong> />

O primeiro fenômeno acontece nas chamadas “mínimas”, as regiões mais claras das<<strong>br</strong> />

imagens, onde se encontram os menores pontos da retícula. Em papéis de superfície muito<<strong>br</strong> />

áspera e irregular é extremamente difícil fazer <strong>com</strong> que pequenos pontos de tinta se fixem<<strong>br</strong> />

no impresso. O resultado é que as áreas mais claras tendem a ficar “carecas” ou “furadas”,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>prometendo a reprodução de detalhes nas altas luzes da imagem. Em papéis revestidos<<strong>br</strong> />

e <strong>com</strong> boas condições de impressão, é possível imprimir pontos de 2% a 3% (ou até de 1%,<<strong>br</strong> />

dependendo da lineatura da retícula). Em papéis inferiores e impressoras rápidas, raramente<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 55


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

é possível imprimir pontos menores que 5% ou 6%. Devido ao tipo de matriz empregada,<<strong>br</strong> />

essa questão é especialmente crítica na impressão por flexografia.<<strong>br</strong> />

O segundo fenômeno acontece nas chamadas “máximas”, as regiões mais escuras da<<strong>br</strong> />

imagem, onde as cores estão praticamente chapadas. Nesses pontos, a chamada “densidade<<strong>br</strong> />

de cobertura” da cor depende de quanta tinta a impressão consegue depositar so<strong>br</strong>e o papel.<<strong>br</strong> />

E aí, ocorrem dois problemas. Nos papéis muito absorventes, boa parte da tinta penetra nas<<strong>br</strong> />

fi<strong>br</strong>as do papel, o que acaba <strong>com</strong>prometendo a espessura do chamado “filme de cobertura”.<<strong>br</strong> />

Além disso, em máquinas muito velozes os rolos tinteiros têm dificuldade de suprir a<<strong>br</strong> />

quantidade necessária de tinta, em especial no caso de extensas áreas chapadas. Por isso, o<<strong>br</strong> />

“preto total” conseguido mesmo nos jornais mais bem impressos é muito mais claro que o<<strong>br</strong> />

que se consegue numa boa impressão plana em couchê.<<strong>br</strong> />

Compensação do ganho<<strong>br</strong> />

A <strong>com</strong>binação desse conjunto de fatores determina o <strong>com</strong>portamento geral do ganho de<<strong>br</strong> />

ponto em um determinado impresso. Estudando as variáveis, fazendo testes <strong>com</strong>parativos e<<strong>br</strong> />

medindo a área dos pontos <strong>com</strong> ajuda de um densitômetro é possível prever uma “curva de<<strong>br</strong> />

ganho” aproximada para cada <strong>com</strong>binação possível de papel e impressão. Essa curva é a<<strong>br</strong> />

base para que se aplique, nos arquivos digitais ou nos fotolitos, a chamada “<strong>com</strong>pensação”<<strong>br</strong> />

ou “contra-correção” do ganho de ponto. Com isso, é possível minimizar seus efeitos<<strong>br</strong> />

nocivos, mantendo a luminosidade da imagem dentro dos valores corretos e garantindo que<<strong>br</strong> />

as cores não sofram distorções inaceitáveis.<<strong>br</strong> />

Basicamente, a <strong>com</strong>pensação de ganho de ponto é feita pelo ajuste dos limites mínimos e<<strong>br</strong> />

máximos das retículas, pelo clareamento dos meio-tons (onde o ganho é mais acentuado) e<<strong>br</strong> />

pelo aumento do <strong>br</strong>ilho e da saturação das cores (<strong>com</strong>pensando as contaminações}. As<<strong>br</strong> />

técnicas não são novidade: os bons operadores de fotolito empregam esse mesmo processo<<strong>br</strong> />

há décadas. No fotolito convencional, a <strong>com</strong>pensação era feita por processos ópticos e<<strong>br</strong> />

fotográficos. Nos <strong>com</strong>putadores, podemos fazê-la digitalmente, de forma manual ou<<strong>br</strong> />

automática.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 56


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

As primeiras versões dos programas de edição de imagem e editoração eletrônica não<<strong>br</strong> />

ofereciam ajustes que permitissem <strong>com</strong>pensar automaticamente o ganho de ponto dos<<strong>br</strong> />

impressos. Quando o <strong>com</strong>portamento do ganho de ponto é conhecido, é possível aplicar<<strong>br</strong> />

curvas de correção que minimizam os problemas.<<strong>br</strong> />

Assim, a única maneira de obter bons resultados era aplicando manualmente curvas de<<strong>br</strong> />

correção que deixavam as imagens claras e desbotadas no monitor, torcendo para que no<<strong>br</strong> />

processo de impressão o escurecimento das tintas trouxesse as cores para níveis mais<<strong>br</strong> />

corretos. Um trabalho impreciso, baseando nos valores numéricos de cada tinta e na<<strong>br</strong> />

intuição do produtor.<<strong>br</strong> />

Hoje, já é possível fazer <strong>com</strong> que o <strong>com</strong>putador aplique uma <strong>com</strong>pensação automática,<<strong>br</strong> />

ajustando a maneira <strong>com</strong>o as imagens CMYK são mostradas na tela, desde que as previsões<<strong>br</strong> />

corretas de ganho de ponto e contaminação das tintas que sejam informadas ao sistema.<<strong>br</strong> />

Uma das maneiras de fazê-lo é usando perfis ICC e algum dos diversos kits e softwares de<<strong>br</strong> />

gerenciamento de cores do mercado, uma opção relativamente cara e <strong>com</strong>plicada. Há um<<strong>br</strong> />

método bem mais fácil, acessível e multiplataforma de fazer isso, ao menos nas fotos e<<strong>br</strong> />

imagens dos trabalhos. Basta acertar corretamente o CMYK Setup do Photoshop e tomar<<strong>br</strong> />

alguns cuidados no ajuste manual das imagens.<<strong>br</strong> />

Trap<<strong>br</strong> />

A separação de cores através do método CMYK tem algumas características importantes.<<strong>br</strong> />

Em primeiro lugar, por formar as cores através de tintas (CMYK - síntese subtrativa), a<<strong>br</strong> />

quantidade de cores formada é muito inferior ao tota1 que pode ser visualizado e <strong>com</strong>posto<<strong>br</strong> />

através de luzes (RGB - síntese aditiva).<<strong>br</strong> />

Uma segunda conseqüência da separação de cores é a necessidade do perfeito alinhamento<<strong>br</strong> />

das cores na hora da impressão (registro perfeito). Os problemas de registro (não<<strong>br</strong> />

alinhamento) são muito <strong>com</strong>uns e <strong>com</strong>prometem a qualidade do impresso fina1, pois nas<<strong>br</strong> />

áreas onde as cores se encontram pode-se notar uma cor diferente (por exemplo, a cor<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>anca do papel).<<strong>br</strong> />

Vários fatores contribuem para a falta de registro das cores:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 57


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

• Distorções no fotolito: ocasionados pelo arrasto da imagesetter, qualidade do filme,<<strong>br</strong> />

temperatura etc;<<strong>br</strong> />

• Papel: dilatação do papel devido a umidade do ar, temperatura etc;<<strong>br</strong> />

• Inabilidade do impressor.<<strong>br</strong> />

Assim, para minimizar o problema é feito o (encaixe) de cores.<<strong>br</strong> />

Trap é o artificio utilizado para encaixe de cores na impressão, por meio da so<strong>br</strong>e-posição<<strong>br</strong> />

de tintas. É uma pequena área onde duas cores diferentes se encontram e se so<strong>br</strong>epõe.<<strong>br</strong> />

O trap permite que pequenas variações de registro (alinhamento) ocorram sem que a cor do<<strong>br</strong> />

papel apareça. Já que as cores de impressão são transparentes (offset), o trap irá<<strong>br</strong> />

corresponder a um contorno onde as cores do objeto e do fundo se so<strong>br</strong>epõem, resultando<<strong>br</strong> />

em um fio de contorno <strong>com</strong> a somatória das duas cores.<<strong>br</strong> />

O valor de trap varia de acordo <strong>com</strong> o sistema de impressão. Obviamente, a espessura deste<<strong>br</strong> />

"fio" é muito pequena, caso contrário teremos um fio de contorno. Jornais exigem mais trap<<strong>br</strong> />

que revistas, e serigrafia exige valores maiores que jornais.<<strong>br</strong> />

O Trap é um recurso necessário para a gráfica, mas é considerada uma<<strong>br</strong> />

das tarefas avançadas da editoração pois necessita que o profissional<<strong>br</strong> />

tenha um bom conhecimento de separação de cores e saídas de filme<<strong>br</strong> />

(fotolito). O Trap é um dos recursos finais para a confecção de<<strong>br</strong> />

separações, por isso é uma das últimas tarefas a ser feita - não tente<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eçar sua ilustração pelo trap. Em caso de dúvidas, consulte seu<<strong>br</strong> />

bureau de saída.<<strong>br</strong> />

8- TINTAS<<strong>br</strong> />

Este nome indica toda substância aplicada so<strong>br</strong>e um suporte para<<strong>br</strong> />

produzir uma imagem da matriz. Estas substâncias passam da matriz ao<<strong>br</strong> />

suporte sob o qual são fixados, originando o produto impresso.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 58


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

As tintas devem servir a uma larga variedade de necessidades de impressão: tipografia,<<strong>br</strong> />

rotogravura, offset, flexografia e serigrafia, para citar algumas. Elas devem também ser<<strong>br</strong> />

capazes de imprimir em diversas superfícies, <strong>com</strong>o papel, cartão, plástico, folhas metálicas,<<strong>br</strong> />

vidro, têxteis, metal e etc. Embora não seja de responsabilidade do produtor gráfico a<<strong>br</strong> />

preparação das tintas de impressão, será de muita valia entender do que elas são feitas, seus<<strong>br</strong> />

diferentes processos de secagem e <strong>com</strong>o se <strong>com</strong>portam quando utilizadas em diversos<<strong>br</strong> />

processos e superfícies de impressão.<<strong>br</strong> />

Os elementos principais que constituem as tintas de impressão são: pigmentos e veículos.<<strong>br</strong> />

Os pigmentos são substâncias finamente moída, que determinam a cor da tinta; os veículos<<strong>br</strong> />

são agentes de ligação cujo objetivo é promover a ação homogênea de aplicação do<<strong>br</strong> />

pigmento sob o suporte.<<strong>br</strong> />

Além do pigmento e do veículo, utilizam-se outros <strong>com</strong>ponentes <strong>com</strong>o secantes e<<strong>br</strong> />

retardadores, agentes contra decalque, contra a formação de películas na impressão e no<<strong>br</strong> />

armazenamento, contra o granulamento e a a<strong>br</strong>asão.<<strong>br</strong> />

Características desejáveis nas tintas para impressão:<<strong>br</strong> />

• Boa cobertura por densidade<<strong>br</strong> />

• Opacidade por espessura<<strong>br</strong> />

• Transparência<<strong>br</strong> />

• Secatividade<<strong>br</strong> />

• Aderência<<strong>br</strong> />

Guia Pantone<<strong>br</strong> />

Para a reprodução de cores especiais que requerem tintas misturadas para uma cor<<strong>br</strong> />

específica, pode-se recorrer ao Guia Pantone. Trata-se de um catálogo, internacionalmente<<strong>br</strong> />

aceito, cuidadosamente elaborado contendo cores impressas em papel couchê e offset, as<<strong>br</strong> />

quais são obtidas através de misturas.<<strong>br</strong> />

Vantagens da utilização do Guia Pantone:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 59


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

• Ampla gama de cores disponíveis<<strong>br</strong> />

• Precisão e facilidade na obtenção das tonalidades<<strong>br</strong> />

• Uso internacional<<strong>br</strong> />

• Evita desperdícios em misturas de tintas, pois as proporções já estão indicadas no guia<<strong>br</strong> />

• Rapidez na obtenção de misturas ou en<strong>com</strong>endas de tintas<<strong>br</strong> />

• Custo reduzido na adquisição de tintas, pois por serem todas de linha dispensam<<strong>br</strong> />

fa<strong>br</strong>icação de tonalidades especiais.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

9- PAPEL<<strong>br</strong> />

O papel constitui uma das principais preocupações do planejador, pois, entre a enorme<<strong>br</strong> />

variedade de tipos disponíveis, deve escolher o mais “correto” para o trabalho. Esta escolha<<strong>br</strong> />

torna-se mais fácil quando se conhecem as propriedades e características dos papéis: do que<<strong>br</strong> />

são feitos e que processos tornam um tipo diferente do outro.<<strong>br</strong> />

Histórico<<strong>br</strong> />

A palavra “papel” originou-se do termo grego papyrus, que significa junco. O predecessor<<strong>br</strong> />

do verdadeiro papel foi desenvolvido pelos egípcios por volta de 300 a.C., que o<<strong>br</strong> />

produziam entrelaçando juncos, ensopando-os na água e batendo-os até que atingissem a<<strong>br</strong> />

lisura e a espessura desejadas.<<strong>br</strong> />

A invenção do papel tal <strong>com</strong>o hoje o conhecemos tem sido atribuída a Tsai-Lun, na China,<<strong>br</strong> />

no ano 105 da nossa era. A forma chinesa de fa<strong>br</strong>icar papel consistia em misturar cascas de<<strong>br</strong> />

árvores, trapos e outros materiais fi<strong>br</strong>osos e batê-los até que formassem uma substância<<strong>br</strong> />

pastosa. Essa pasta era então diluída em água. Em seguida, mergulhava-se um molde raso e<<strong>br</strong> />

poroso na solução pastosa. À medida que se retirava o molde a água escoava pelo fundo<<strong>br</strong> />

tipo peneira, deixando uma camada de fi<strong>br</strong>as. Removido do molde e posta a secar, essa<<strong>br</strong> />

camada de fi<strong>br</strong>as tornava-se uma folha de papel.<<strong>br</strong> />

No século VIII a arte de fazer papel passou dos chineses para os árabes, e no século XII dos<<strong>br</strong> />

árabes para ao espanhóis. Os demais países europeus só conheceram mais tarde: a Itália no<<strong>br</strong> />

século XIII, a França no <strong>com</strong>eço do século XIV, e a Alemanha no fim do século XIV. A<<strong>br</strong> />

Inglaterra só <strong>com</strong>eçou a fa<strong>br</strong>icar papel em 1495 e a primeira fá<strong>br</strong>ica de papel na América<<strong>br</strong> />

data de 1690.<<strong>br</strong> />

A fa<strong>br</strong>icação de papel percorreu um longo caminho desde Tsai-Lun. Embora alguns papéis<<strong>br</strong> />

ainda sejam produzidos manualmente, a maioria é fa<strong>br</strong>icada em enormes máquinas de<<strong>br</strong> />

dezenas de metros de <strong>com</strong>primento. Estas máquinas produzem uma folha contínua de papel<<strong>br</strong> />

chamada lençol, ou simplesmente folha.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

A matéria prima para a fa<strong>br</strong>icação do papel são fi<strong>br</strong>as vegetais, que podem ser provenientes<<strong>br</strong> />

da floresta, de culturas de árvores e de papéis velhos. Da madeira extrai-se a fi<strong>br</strong>a por<<strong>br</strong> />

processos químicos e mistos originando a pasta de celulose, que ao ser espremida promove<<strong>br</strong> />

a autoaderência das fi<strong>br</strong>as e a formação do papel.<<strong>br</strong> />

Produção Industrial do Papel<<strong>br</strong> />

Tratamento da madeira: troncos de madeira são descascados transformados em pequenos<<strong>br</strong> />

pedaços chamados de cavacos.<<strong>br</strong> />

Produção da pasta de celulose: pode-se obter a pasta celulósica pelo método mecânico ou<<strong>br</strong> />

químico para tratamento da madeira. O método químico produz um papel mais resistente,<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>ilhante, estável, de melhor qualidade, porém mais caro. Já o método mecânico, mais<<strong>br</strong> />

utilizado, consiste em umedecer a madeira triturá-la. A seguira madeira é cozida <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

sulfato dando origem à pasta de papel, que após ser moída, seguirá para lavagem e<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

filtragem das impurezas.<<strong>br</strong> />

Prensagem e secagem: as máquinas do processo de secagem são planas, onde a maior parte<<strong>br</strong> />

da água é extraída num cilindro aspirador, enquanto a folha movimenta-se so<strong>br</strong>e as prensas<<strong>br</strong> />

de feltro até que a massa passe pelas calandras para o tratamento da superfície.<<strong>br</strong> />

Acabamento: a principal máquina de acabamento é a calandra, constituída por rolos<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>epostos. Esta operação determina o acabamento que o papel terá na sua apresentação:<<strong>br</strong> />

acetinada, couchê etc.<<strong>br</strong> />

Principais características dos papéis:<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Gramatura: peso teórico de uma folha considerada <strong>com</strong>o tendo um metro quadrado de<<strong>br</strong> />

superfície. É expresso em g/m²<<strong>br</strong> />

Resma: equivalente a 500 folhas. Normalmente os papéis são <strong>com</strong>ercializados em pacotes<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> 125 ou 250 folhas dependendo da gramatura.<<strong>br</strong> />

Peso: relação da gramatura <strong>com</strong> o peso da resma. É obtido por multiplicar-se o peso da<<strong>br</strong> />

resma ou então por dividir a gramatura por 3.<<strong>br</strong> />

Resistência mecânica: resistência à tração é importante para evitar deformações do papel<<strong>br</strong> />

na impressora. Deformações ocasionam problemas de registro nas cores de impressão.<<strong>br</strong> />

Estabilidade dimensional: tendência do papel em alterar sua dimensão em função da<<strong>br</strong> />

absorção ou perda de umidade. Papéis <strong>com</strong> alta instabilidade dimensional também<<strong>br</strong> />

impossibilitam o registro.<<strong>br</strong> />

Formatos de papel<<strong>br</strong> />

Existem vários padrões para definir os formatos de papel. Os mais utilizados são os DIN,<<strong>br</strong> />

A, B, C e D e o BB – mais utilizado pelas gráficas no<<strong>br</strong> />

Brasil.<<strong>br</strong> />

O ponto de partida dos formatos DIN é o A0 cuja<<strong>br</strong> />

dimensão é 841 x 1189 e corresponde à área de 1 m². Os<<strong>br</strong> />

formatos A1, A2, A3 ..., obtêm-se do<strong>br</strong>ando<<strong>br</strong> />

sucessivamente ao meio e de forma cruzada ao A0.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Formato BB<<strong>br</strong> />

É o formato que corresponde uma folha 66x96 cm. É mais utilizado nas máquinas<<strong>br</strong> />

impressoras do Brasil.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Sentido fi<strong>br</strong>a do papel<<strong>br</strong> />

Quando se determina o formato de um papel deve-se observar o sentido fi<strong>br</strong>a em que este<<strong>br</strong> />

foi fa<strong>br</strong>icado a fim de se evitar problemas na produção. Papéis de alta gramatura do<strong>br</strong>ados<<strong>br</strong> />

no sentido contra fi<strong>br</strong>a, ocasionam o rompimento delas, além de dificultar o acerto do<<strong>br</strong> />

registro na máquina impressora, pois não há <strong>com</strong>o <strong>com</strong>pensar a dilatação neste sentido.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

10- ACABAMENTO<<strong>br</strong> />

Trata-se da finalização da produção industrial gráfica, onde o impresso receberá sua forma<<strong>br</strong> />

definitiva. O acabamento é o agrupamento das folhas em forma de cadernos, livros,<<strong>br</strong> />

revistas, catálogos, etc. A escolha de um acabamento em particular é baseada em uma<<strong>br</strong> />

variedade de fatores: praticabilidade, durabilidade e, talvez o mais importante, custo. A esta<<strong>br</strong> />

lista o planejador pode querer adicionar a estética.<<strong>br</strong> />

.<<strong>br</strong> />

Aplicação de verniz e plastificação<<strong>br</strong> />

Tratamento da superfície dos impressos <strong>com</strong> a finalidade de aumentar seu <strong>br</strong>ilho e/ou<<strong>br</strong> />

protegê-lo na sua manipulação.<<strong>br</strong> />

Corte<<strong>br</strong> />

É realizado em guilhotinas lineares. Alguns modelos dispõe programações eletrônicas que<<strong>br</strong> />

permite a automatização de cortes repetitivos. Possuem também dispositivos de segurança<<strong>br</strong> />

que evitam acidentes.<<strong>br</strong> />

O processo de refile consiste em aparar o papel, colocando-o no formato para a do<strong>br</strong>adeira<<strong>br</strong> />

ou então simplesmente refilando para a entrega ao cliente.<<strong>br</strong> />

Do<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

A folha, depois de impressa, é do<strong>br</strong>ada. Esta operação é feita normalmente em uma<<strong>br</strong> />

máquina do<strong>br</strong>adeira, capaz de fazer do<strong>br</strong>as simples ou múltiplas. Algumas máquinas, além<<strong>br</strong> />

de do<strong>br</strong>ar, podem executar outros serviços, tais <strong>com</strong>o: colagem, picote, vinco e refile.<<strong>br</strong> />

Como existem diversos modelos de do<strong>br</strong>a e as do<strong>br</strong>adeiras podem ser ajustadas, é<<strong>br</strong> />

importante consultar o catálogo de do<strong>br</strong>as a fim de se verificar a do<strong>br</strong>a ideal para<<strong>br</strong> />

determinado trabalho, isto determinará a maneira <strong>com</strong>o o produto será montado e impresso<<strong>br</strong> />

.<<strong>br</strong> />

Montagem<<strong>br</strong> />

A montagem é o arranjo das páginas em uma folha impressa de tal forma que elas fiquem<<strong>br</strong> />

na seqüência correta quando as folhas forem do<strong>br</strong>adas e refiladas. Uma folha <strong>com</strong>pleta é<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

impressa normalmente em unidades de 4,8,16 e 32 páginas. Depois de do<strong>br</strong>adas, essas<<strong>br</strong> />

unidades são chamadas cadernos.<<strong>br</strong> />

Alceamento<<strong>br</strong> />

Disposição dos cadernos impressos a fim formarem o volume final<<strong>br</strong> />

Costura / grampo<<strong>br</strong> />

Destina-se a unir os caderno <strong>com</strong> um grampo ou linha.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Técnica de Tratamentos de Imagens.<<strong>br</strong> />

© Marcio Antonio Kunrath – 2007<<strong>br</strong> />

1ª Edição – Cascavel – PR - 2007<<strong>br</strong> />

Elaboração<<strong>br</strong> />

Marcio Antonio Kunrath<<strong>br</strong> />

Revisão<<strong>br</strong> />

Rosely I. R. Maciel<<strong>br</strong> />

Editoração Eletrônica<<strong>br</strong> />

Marcio Antonio Kunrath<<strong>br</strong> />

Diagramação<<strong>br</strong> />

Marcio Antonio Kunrath<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Impressão<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF<<strong>br</strong> />

Documento elaborado para o curso de artes final do Sintigraf<<strong>br</strong> />

“Material sujeito a alteração sem prévio aviso”<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 71


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Tratamento de Imagem<<strong>br</strong> />

Antes de mais nada, quero deixar claro que não podemos simplesmente alterar,<<strong>br</strong> />

tratar ou manipular qualquer foto sem nenhuma base ou conteúdo técnico do que<<strong>br</strong> />

estamos fazendo. Precisamos entender realmente a função de cada ferramenta e<<strong>br</strong> />

determinar uma meta, para efetuarmos um trabalho bem feito. Vou explicar aqui<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o funciona, inclusive a parte técnica de uma manipulação de cor, mas para<<strong>br</strong> />

isso é necessário que cali<strong>br</strong>emos os monitores onde efetuaremos a o tratamento<<strong>br</strong> />

da imagem.<<strong>br</strong> />

Um exemplo de erro grave de cali<strong>br</strong>ação:<<strong>br</strong> />

Esta Imagem de um concurso de fotografia da <strong>com</strong>unidade Fotografia Digital<<strong>br</strong> />

Brasil no Orkut. Na época o monitor de um dos participantes estava fortemente<<strong>br</strong> />

descali<strong>br</strong>ado. Ele havia antes feito algumas cópias que saiam um pouco diferentes<<strong>br</strong> />

usando o monitor do seu <strong>com</strong>putador antigo, velhinho, e sendo velho ele, por<<strong>br</strong> />

incrível que pareça, respondia mais próximo do que devia em termos de<<strong>br</strong> />

temperatura e luminosidade. Mesmo assim as fotos eram muito, muito mais<<strong>br</strong> />

escuras do que deviam ser (ele recebia críticas so<strong>br</strong>e "fotometria -risos- que não<<strong>br</strong> />

conseguia entender), e hoje quando olha as que so<strong>br</strong>aram na net fica hororizado.<<strong>br</strong> />

Aí trocou de monitor há e o monitor novo, 17" o maravilhou. Muito claro e<<strong>br</strong> />

agradável, só que ainda mais errado em termos de fotografia. Ajustou essa foto<<strong>br</strong> />

para o concurso <strong>com</strong> base no que via nele. Esta é o máximo do erro.<<strong>br</strong> />

Olha só o que postou<<strong>br</strong> />

E o que acreditava ter postado:<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Como muitos não temos grana so<strong>br</strong>ando para investir em equipamentos e softwares caros para<<strong>br</strong> />

cali<strong>br</strong>ar o monitor e manter uma relação perfeita entre o que se vê na tela e o que é impresso. Para<<strong>br</strong> />

colegas <strong>com</strong>o ele que tentam a maior qualidade <strong>com</strong> o menor custo possível tá ai uma dica que vai<<strong>br</strong> />

ajudar bastante. Claro que não é o ideal, mas é melhor que nada!!!<<strong>br</strong> />

Abaixo Texto Adaptado da Revista Fotografe Melhor Número: 112<<strong>br</strong> />

Configurando a cor no Photoshop CS2<<strong>br</strong> />

Procure inicialmente o Color Settings (Cofigurações de Cores) – (Edit (Editar) => Color Settings<<strong>br</strong> />

(Cofigurações de Cores), mas varia de menu, conforme a sua versão do Photoshop). Ative a opção<<strong>br</strong> />

More Options (ou Advanced Mode) (Mais Opções). Salve o perfil <strong>com</strong> seu nome e a data.<<strong>br</strong> />

Sua Configuração deverá ficar <strong>com</strong>o a imagem abaixo:<<strong>br</strong> />

Target:<<strong>br</strong> />

Providenciado a Configuração de cor, é necessário um arquivo de referência, conhecido <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

Target. Você vai precisar do arquivo no seu <strong>com</strong>putador e na versão impressa (do seu seu<<strong>br</strong> />

laboratório de preferência ou até mesmo de sua impressora, isso depende de onde você revela<<strong>br</strong> />

suas fotos) no papel que você costuma usar.<<strong>br</strong> />

Você pode baixar o Target em um dos links abaixo:<<strong>br</strong> />

Baixar do Site Europanet (Editora Europa)<<strong>br</strong> />

http://www.europanet.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>/download/fotografe112/target.jpg<<strong>br</strong> />

Importante: Peça ao cara do minilab que não faça nenhum tipo de alteração no arquivo, pois isso<<strong>br</strong> />

alterará o Target. Com o Print nas mão siga os passos da cali<strong>br</strong>ação.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Cali<strong>br</strong>ando o monitor<<strong>br</strong> />

Coloque o target impresso ao lado do monitor e a<strong>br</strong>a o arquivo Target no Photoshop.<<strong>br</strong> />

IMPORTANTE: ao a<strong>br</strong>ir, surge a janela Missing Profile (Perfil Ausente). Escolha excepcionalmente<<strong>br</strong> />

a opção Don't color Manage (Deixar <strong>com</strong>o está (não efeturar o gerenciamento de cores)) - a<<strong>br</strong> />

primeira das três opções.<<strong>br</strong> />

CALIBRANDO COM O ADOBE GAMMA<<strong>br</strong> />

O Adobe Gamma atualiza o perfil de cores para que o mesmo possa ser utilizado nos diversos<<strong>br</strong> />

aplicativos e, dessa forma, cali<strong>br</strong>ar o dispositivo para que sua reprodução de cores seja<<strong>br</strong> />

consistente.<<strong>br</strong> />

Para usar o Adobe Gamma:<<strong>br</strong> />

WINDOWS:<<strong>br</strong> />

Inicialize o Adobe Gamma que está localizado no folder Painel de Controles ou Control Panel, ou<<strong>br</strong> />

ainda em Arquivos de Programas/Arquivos Comuns/Adobe/ Cali<strong>br</strong>ação no seu disco. Se estiver<<strong>br</strong> />

usando o sistema em Inglês, o mapeamento é Program Files/Common Files /Adobe/Cali<strong>br</strong>ation.<<strong>br</strong> />

MAC:<<strong>br</strong> />

Basta a<strong>br</strong>ir o menu Apple/Control Panel/Adobe Gamma<<strong>br</strong> />

Uma vez o aplicativo aberto...<<strong>br</strong> />

A primeira decisão a ser tomada será so<strong>br</strong>e o procedimento de cali<strong>br</strong>ação a ser usado no Adobe<<strong>br</strong> />

Gamma, que pode ser Passo a Passo / Step by Step que é o mais re<strong>com</strong>endado para as pessoas<<strong>br</strong> />

que não tenham tanta experiência ou através do Painel de Controles / Control Panel.<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Com o procedimento escolhido, basta seguir as instruções descritas pelo aplicativo, que passam<<strong>br</strong> />

pela escolha do perfil do monitor que fornece ao aplicativo as características de seu monitor, o<<strong>br</strong> />

ajuste do <strong>br</strong>ilho e contraste que utiliza um gabarito <strong>com</strong> dois quadradinhos, sendo um preto e outro<<strong>br</strong> />

próximo ao cinza chumbo. Na parte referente ao tipo de fósforo do monitor, deve ser escolhida a<<strong>br</strong> />

informação correta; caso não saiba, basta procurar nos manuais, suporte técinico via Internet ou o<<strong>br</strong> />

serviço de atendimento ao cliente.<<strong>br</strong> />

A próxima opção determina o <strong>com</strong>portamento dos meios tons através de um gabarito que deve ser<<strong>br</strong> />

neutralizado<<strong>br</strong> />

O ponto <strong>br</strong>anco do hardware deve ser colocado na próxima tela. Caso o valor não tenha sido<<strong>br</strong> />

fornecido pelo manual do dispositivo, basta clicar em Medir e um teste <strong>com</strong> instruções vai aparecer<<strong>br</strong> />

em sua tela; em seguida, em um gabarito <strong>com</strong> 3 quadrados cinzas, clique sempre no quadrado<<strong>br</strong> />

mais neutro possível até a confirmação do <strong>com</strong>ando. Com o ponto determinado, basta escolher<<strong>br</strong> />

qual será agora o ponto <strong>br</strong>anco desejado para trabalhar, geralmente o valor varia de 5000ºk até<<strong>br</strong> />

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Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

6500ºk dependendo do ambiente e material que vai ser simulado. O procedimento está <strong>com</strong>pleto,<<strong>br</strong> />

clique em salvar e seu perfil ICC para a correção do monitor está pronto.<<strong>br</strong> />

Cali<strong>br</strong>ando o Photoshop<<strong>br</strong> />

O Photoshop pode ser cali<strong>br</strong>ado praticamente para qualquer tipo de media. Por<<strong>br</strong> />

exemplo, podemos determinar qual o universo de impressão das cores em um<<strong>br</strong> />

papel duplex, couchê, offset... cada uma dessas medias possui características de<<strong>br</strong> />

impressão diferente, um tipo de carga de tinta obtido a partir de um estudo de<<strong>br</strong> />

densitometria, essa tinta quando aplicada no papel vai resultar uma informação<<strong>br</strong> />

cromática e também em uma curva de ganho de ponto.<<strong>br</strong> />

Tudo isso pode facilmente ser obtido a partir de uma prova de cores; em alguns<<strong>br</strong> />

casos utilizo uma prova chamada gabarito básico de cores.<<strong>br</strong> />

Configurações de cores - Color settings<<strong>br</strong> />

Nesse <strong>com</strong>ando informamos ao Photoshop qual será o <strong>com</strong>portamento da impressão, ou seja,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o as tintas se manisfestarão quando colocadas no papela e até mesmo sua variação quando<<strong>br</strong> />

trabalhando <strong>com</strong> diferentes tipos de papel.<<strong>br</strong> />

Espaços de trabalho - Working spaces<<strong>br</strong> />

Existem quatro decisões a serem tomadas nessa parte: uma so<strong>br</strong>e o espaço de cor RGB referente<<strong>br</strong> />

ao monitor, onde se utiliza o mesmo perfil anteriormente trabalhado no Adobe Gamma, uma so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

o CMYK referente ao <strong>com</strong>portamento das tintas de impressão, uma so<strong>br</strong>e os tons de<<strong>br</strong> />

cinza/grayscale referentes às imagens em tons de cinza, por fim, uma so<strong>br</strong>e cores spot referentes<<strong>br</strong> />

às cores especiais ou cores Pantones colocadas na impressão.<<strong>br</strong> />

CMYK<<strong>br</strong> />

No item para definição do CMYK podemos optar entre diversos ajustes pré-determinados do<<strong>br</strong> />

Photoshop que simulam escalas <strong>com</strong>o Europa, Swop, Toyo... ou configurar uma escala<<strong>br</strong> />

personalizada selecionando a opção de CMYK Personalizado / Custom CMYK de acordo <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 76


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

prova. É muito importante lem<strong>br</strong>ar que se deve imprimir uma prova para cada tipo de papel, pois é<<strong>br</strong> />

a partir desta que vamos colocar as informações de cores e ganhos de pontos no Photoshop.<<strong>br</strong> />

Na tela do Custom CMYK, devemos editar as cores das tintas; para isso, basta selecionar<<strong>br</strong> />

Personalizar/Custom da opção de Cores das tintas/ Ink Colors, e uma tela será aberta permitindo a<<strong>br</strong> />

colocação dos valores de cores do cyan, magenta, amarelo, preto, vermelho, verde, azul, mistura<<strong>br</strong> />

de cyan, magenta e amarelo além do <strong>br</strong>anco e preto.<<strong>br</strong> />

Para colocar os valores é necessário um espectrofotômetro, que consiste em um aparelho para<<strong>br</strong> />

leitura de cores e tradução em valores de LAB. Pode-se ainda colocar os valores de forma mais<<strong>br</strong> />

visual, ou seja, clicando no quadrado das cores e, através do Seletor de Cores/Color Picker,<<strong>br</strong> />

procurar o tom mais próximo. Uma dica importante: não fique muito tempo tentando ajustar o<<strong>br</strong> />

mesmo tom, pois nossos olhos se acostumam facilmente <strong>com</strong> a cores, o que dificvulta assim a<<strong>br</strong> />

adoção de uma decisão precisa.<<strong>br</strong> />

Após ajustar qual a cor correta do impresso, devemos colocar a curva de ganho de ponto para<<strong>br</strong> />

cada uma das tintas; essa curva pode ser lida na prova <strong>com</strong> a ajuda de um densitômetro, existe<<strong>br</strong> />

um valor para cada tipo de tinta, o mesmo valor da curva do preto deve também ser colocado para<<strong>br</strong> />

a opção de tons de cinza/grayscale e em alguns casos para as cores spot.<<strong>br</strong> />

Uma vez definidos esses valores, o Photoshop pode ser considerado cali<strong>br</strong>ado e o trabalho vai ser<<strong>br</strong> />

manipulado <strong>com</strong> base em um hardware/monitor e um software/Photoshop cali<strong>br</strong>ados <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

realidade da impressão.<<strong>br</strong> />

Manipulação e tratamento de foto profissional<<strong>br</strong> />

Vamos entender <strong>com</strong>o tudo isso funciona. O que é manipulação de imagem/fotos?<<strong>br</strong> />

Uma imagem digital é uma coleção de pixels ou pontos, cada pixel contendo um<<strong>br</strong> />

número que corresponde à cor ou ao <strong>br</strong>ilho de uma porção minúscula da imagem<<strong>br</strong> />

total. A alteração de uma imagem digital consiste justamente na alteração dos<<strong>br</strong> />

valores desses pixels, de forma a não deixar transições que tornem a alteração<<strong>br</strong> />

detectável visualmente.<<strong>br</strong> />

Tecnicamente, <strong>com</strong>o isso funciona?<<strong>br</strong> />

Cores Parecidas<<strong>br</strong> />

Para determinar qual dentre duas cores (RGB) é a que mais se parece <strong>com</strong> uma<<strong>br</strong> />

terceira, basta calcular a distância entre as cores no espaço RGB.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 77


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Quanto menor a distância, mais parecidas são Cor 1 e Cor 2.<<strong>br</strong> />

Tom de Cinza<<strong>br</strong> />

Uma cor é um tom de cinza sempre que suas <strong>com</strong>ponentes R, G e B são iguais<<strong>br</strong> />

Preto R:0 G:0 B:0<<strong>br</strong> />

Branco R:255 G:255 B:255<<strong>br</strong> />

Cinza R:30 G:30 B:30<<strong>br</strong> />

Cinza R:200 G:200 B:200<<strong>br</strong> />

Grau de luminosidade<<strong>br</strong> />

Grau de luminosidade de uma cor significa quanto o olho humano pode perceber<<strong>br</strong> />

desta cor. Pode ser calculado por Luminosidade = R*0.3 + G*0.59 + B *0.11.<<strong>br</strong> />

Método do Limiar (threshold)<<strong>br</strong> />

Determina-se um nível de cinza (Limiar) a partir do qual o ponto deve ser acesso.<<strong>br</strong> />

Para cada ponto da imagem, se nível de cinza limiar acenderá o ponto. Caso<<strong>br</strong> />

contrário, apagará.<<strong>br</strong> />

O limiar pode ser escolhido <strong>com</strong>o a intensidade média do palette da imagem. Gera<<strong>br</strong> />

uma imagem de baixa qualidade, entretanto é um algortimo rápido<<strong>br</strong> />

É possível realizar trabalhos assim <strong>com</strong> as ferramentas carimbo, <strong>br</strong>ilho e<<strong>br</strong> />

contraste, e variações<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 78


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

ANTES<<strong>br</strong> />

DEPOIS<<strong>br</strong> />

É só preciso uma grande dose de paciência, esse trabalho por exemplo durou 16<<strong>br</strong> />

horas<<strong>br</strong> />

Agora Vamos a Pratica Mãos a O<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

Iremos trabalhar <strong>com</strong> uma Foto retirada de http://www.sxc.hu<<strong>br</strong> />

Principais pontos de manipulação<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 79


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

1º Passo: A<strong>br</strong>a uma imagem para trabalharmos na manipulação. No meu caso<<strong>br</strong> />

encontrei uma foto em um site que disponibiliza fotos principalmente para fins de<<strong>br</strong> />

estudo. Procurei uma foto <strong>com</strong> muitos "problemas" para serem trabalhados.<<strong>br</strong> />

Lem<strong>br</strong>o que a técnica mostrada aqui não é <strong>com</strong>plicada, porém requer paciência.<<strong>br</strong> />

2º Passo: Utilizaremos duas ferramentas basicamente. A Healing Brush Tool<<strong>br</strong> />

e a Clone Stamp Tool .<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 80


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Clone Stamp Tool: É capaz de copiar um trecho fiel de uma imagem em uma<<strong>br</strong> />

camada e aplicá-la em outro lugar.<<strong>br</strong> />

Healing Brush Tool: É capaz de copiar um trecho de uma imagem respeitando<<strong>br</strong> />

sua textura e pontos de luz.<<strong>br</strong> />

Clique so<strong>br</strong>e a ferramenta "Clone Stamp Tool" (S) e segure a tecla "Alt". Nesse<<strong>br</strong> />

momento, capture uma área sem imperfeições da região em que voce irá tratar e<<strong>br</strong> />

clique so<strong>br</strong>e outra área, <strong>com</strong>o mostrado abaixo:<<strong>br</strong> />

Veja, no círculo vermelho, uma área limpa e ótima para utilizarmos. Já a área <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

o círculo roxo é onde iremos colar o trecho copiado. Caso haja interesse, altere a<<strong>br</strong> />

opacidade (Opacity) da ponta do pincel da "Clone Stamp Tool", alterando na barra<<strong>br</strong> />

de opções <strong>com</strong>o abaixo.<<strong>br</strong> />

3º Passo: Repare que em alguns momentos após a alteração <strong>com</strong> a Clone<<strong>br</strong> />

Stamp, deixa um aspecto "liso" demais na pele, e isso é falso. Com a ajuda da<<strong>br</strong> />

"Healing Brush Tool" podemos corrigir, capturando uma textura de outra área,<<strong>br</strong> />

segurando o "Alt" e clicando em outra área rica em detalhes. Após isso, clique<<strong>br</strong> />

novamente onde você pensa estar liso.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 81


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

4º Passo: Repare em áreas que precisamos ter maior atenção, <strong>com</strong>o boca,<<strong>br</strong> />

bochecha e outro pontos <strong>com</strong> nuances de cor e texturas que necessitam de<<strong>br</strong> />

tratamento especial.<<strong>br</strong> />

Veja <strong>com</strong>o está ficando nossa manipulação:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 82


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Antes<<strong>br</strong> />

Depois<<strong>br</strong> />

Agora, utilizando as mesmas técnicas, iremos corrigir o cabelo.<<strong>br</strong> />

Clique so<strong>br</strong>e a ferramenta "Brush Tool" (B) e, em seguida, pressione "Q" para<<strong>br</strong> />

entrar no modo "Quick Mask Mode".<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 83


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Quick Mask Mode<<strong>br</strong> />

5º Passo: Trace, <strong>com</strong> a ferramenta Brush Tool, ao redor do resto, próximo ao<<strong>br</strong> />

cabelo onde iremos manipular.<<strong>br</strong> />

6º Passo: Pressione "Q" novamente para retornarmos ao "Standard Mode":<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 84


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

7º Passo: Utilizando as mesmas técnicas da pele, retire o cabelo.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 85


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

8º Passo: Na paleta de camadas, clique so<strong>br</strong>e o botão "Create new fill or<<strong>br</strong> />

adjustment layer":<<strong>br</strong> />

9º Passo: Vamos corrigir alguns tons em nossa foto. Então escolha a opção<<strong>br</strong> />

"Selective Color..." e altere <strong>com</strong>o abaixo:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 86


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

10º Passo: Nesse momento, vá em Image > Adjustments > Shadow / Highlights:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 87


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Neste momento, já temos uma foto tratada:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 88


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Antes<<strong>br</strong> />

Depois<<strong>br</strong> />

Mas iremos trabalhar inclusive <strong>com</strong> outras técnicas aqui, e algumas encontradas<<strong>br</strong> />

na internet, principalmente em fotologs ou sites relacionados. Com esta técnica,<<strong>br</strong> />

iremos dar um outro aspecto à nossa foto.<<strong>br</strong> />

11º Passo: Pressione "Ctrl + J" para duplicarmos nossa foto. Feito isso, vá até os<<strong>br</strong> />

fitros e escolha Filter > Noise > Dust & Scratches. Altere <strong>com</strong>o abaixo:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 89


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Fazendo isso, iremos "criar" uma outra pele para nossa modelo, principalmente<<strong>br</strong> />

trabalhando <strong>com</strong> todas nuances da foto.<<strong>br</strong> />

12º Passo: Nesse momento, vá ate o filtro Filter > Blur > Gaussion Blur e deixe<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o abaixo:<<strong>br</strong> />

13º Passo: Agora vá até Filter > Noise > Add Noise:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 90


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Com isso, daremos uma leve textura em nossa nova pele.<<strong>br</strong> />

14º Passo: Clique so<strong>br</strong>e o botão "Add Layer Mask" para criarmos uma máscara<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e a camada pele.<<strong>br</strong> />

15º Passo: Pressione "X" para nossas cores de "background" e "foreground"<<strong>br</strong> />

retornarem aos padrões.<<strong>br</strong> />

16º Passo: Agora, utilizando a "Painted Bucket Tool" (G), preencha nossa<<strong>br</strong> />

máscara em preto. Repare que nossa imagem retornará ao normal e nossa<<strong>br</strong> />

máscara ficará totalmente preenchida <strong>com</strong>o abaixo:<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 91


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

17º Passo: Pressione "D" para inverter as cores princiais e configure a ponta do<<strong>br</strong> />

pincel. Em certos tons e posições da pele em que iremos corrigir <strong>com</strong> a "nova<<strong>br</strong> />

pele", precisamos alterar as configurações da ponta de nosso pincel. Para fazer<<strong>br</strong> />

isso, veja abaixo meu exemplo:<<strong>br</strong> />

A ponta de pincel que usei é a "Soft Round 21 pixels".<<strong>br</strong> />

18º Passo: Caso haja necessidade de se alterar a ponta do pincel, utlize os<<strong>br</strong> />

atalhos "[" para diminuir a ponta e "]" para aumentar.<<strong>br</strong> />

Clique várias vezes so<strong>br</strong>e a máscara de nossa "nova pele". Dessa forma iremos<<strong>br</strong> />

deixar um aspecto mais jovem, sem rugas e imperfeições <strong>com</strong>o em revistas. Tome<<strong>br</strong> />

cuidado <strong>com</strong> as diagonais da foto e pontos de passagem de luz.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 92


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Note que nossa máscara mantém exatamente os pontos e regiões tratados.<<strong>br</strong> />

19º Passo: Nesse momento, iremos incluir um filtro em nossa foto. Vá em Layer ><<strong>br</strong> />

New Adjustment Layer > Photo Filter.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 93


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Já temos um resultado bem satisfatório:<<strong>br</strong> />

Iremos alterar alguns pontos de nossa foto, <strong>com</strong>o lábios, por exemplo.<<strong>br</strong> />

20º Passo: Pressione "Shift + Ctrl + N" para criarmos uma nova camada.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 94


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Tome cuidado para deixar esta camada so<strong>br</strong>e todas as outras.<<strong>br</strong> />

21º Passo: Pressione "B" para habilitarmos a ferramenta "Brush Tool". Altere o<<strong>br</strong> />

tom da ponta do pincel para #860404 e trace <strong>com</strong>o abaixo:<<strong>br</strong> />

22º Passo: Altere a propriedade da camada "boca" para "soft light" e deixa-a <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

67% de opacidade.<<strong>br</strong> />

23º Passo: Duplique a camada que não possui máscara, pressionando "Ctrl + J":<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 95


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

24º Passo: Vá até Filter > Blur > Guassian Blur.<<strong>br</strong> />

25º Passo: Agora vá em Layer > Layer Style > Blending Option.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 96


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

26º Passo: Altere a propriedade da camada para "Linear Light".<<strong>br</strong> />

27º Passo: Clique so<strong>br</strong>e o botão "Create a new fill or adustament layer" e, em<<strong>br</strong> />

seguida, "Brightness/Contrast".<<strong>br</strong> />

E finalmente...<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 97


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Final<<strong>br</strong> />

Com algumas alterações.<<strong>br</strong> />

Outro Exemplo é Tratando Imagem em 13 Passos<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 98


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Existem vários autores que trazem <strong>com</strong>o tratar fotos em 8 passos, neste caso<<strong>br</strong> />

adaptamos mais alguns para deixar o tratamento mais <strong>com</strong>pleto.<<strong>br</strong> />

1º Passo: A<strong>br</strong>a a imagem da sua escolha.<<strong>br</strong> />

2º Passo: Vá em Image > Adjustments > Levels (Ctrl + L). No caso, coloquei os<<strong>br</strong> />

valores bem altos, mas isso irá variar muito conforme a foto que você escolher.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 99


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

3º Passo: Vá em Image > Adjustments > Curves e coloque os valores: Input 118 e<<strong>br</strong> />

Output 136. Novamente, joguei valores bem altos. A foto ficará bem clara, mas<<strong>br</strong> />

não se preocupem, no próximo passo iremos saturar a imagem e ela ganhará cor<<strong>br</strong> />

novamente.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 100


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

4º Passo: Como disse anteriormente, agora iremos saturar a imagem para que ela<<strong>br</strong> />

novamente ganhe cores.<<strong>br</strong> />

Vá em Image > Adjustments > Hue/Saturation (Ctrl + U). Mova apenas a opção<<strong>br</strong> />

Saturation. No caso, inseri o valor +37, mas novamente isso irá variar conforme a<<strong>br</strong> />

imagem escolhida.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 101


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

5º Passo: Vá até Image > Adjustments > Brightness e aumente o contraste de sua<<strong>br</strong> />

foto. No caso, inseri o valor +8.<<strong>br</strong> />

6º Passo: Agora vamos deixar os traços mais perceptíveis para que se note<<strong>br</strong> />

melhor os detalhes de nossa foto. Vá até Filter > Sharpen Unsharp Mask. No<<strong>br</strong> />

campo Radius, insira o valor 0,4 e Threshod 1. Esses são valores no qual costumo<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 102


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

trabalhar, pois assim não corre o risco de sua imagem ficar estourada e<<strong>br</strong> />

consequentemente deformada. No primeiro campo Amount , insira um valor de<<strong>br</strong> />

sua preferência no caso usei 136 pois nesse valor alcancei o maximo de detalhes<<strong>br</strong> />

sem estourar os pixels da imagem.<<strong>br</strong> />

7º Passo: Retirando espinhas. Escolha a opção Clone Stamp Tool, vá ao lado da<<strong>br</strong> />

espinha onde o rosto no caso esteja limpo e, pressionando a tecla Alt, repare que<<strong>br</strong> />

o formato do cursor irá alterar. Feito isso, <strong>com</strong> a tecla Alt pressionada ainda dê um<<strong>br</strong> />

clique <strong>com</strong> o mouse. Vá em cima da espinha e dê um clique, dessa vez sem estar<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> a tecla Alt pressionada. Repare que ele cola aquela área so<strong>br</strong>e a espinha.<<strong>br</strong> />

Repita o processo até que todas as espinhas estejam cobertas.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 103


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Sua foto deverá ficar assim:<<strong>br</strong> />

8º Passo: Agora, para dar maior realidade à foto, selecione a opção Smudge Tool.<<strong>br</strong> />

Com o mouse, clique e arraste as áreas na qual você fez o tratamento das<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 104


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

espinhas. Isso fará <strong>com</strong> que ele embace um pouco e torne mais real ainda sua<<strong>br</strong> />

foto.<<strong>br</strong> />

Sua foto deverá ficar assim. Repare a diferença. Não se nota a diferenças de cor<<strong>br</strong> />

de ter copiado as áreas da foto.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 105


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

9 Passo: Agora iremos clarear os dentes. Duplique o layer (Ctrl + J).<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 106


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

10º Passo: Agora, <strong>com</strong> o layer que foi duplicado selecionado, iremos criar um<<strong>br</strong> />

Path do seus dentes. Vá até a opção Paths, conforme mostro abaixo e crie um<<strong>br</strong> />

Path assim <strong>com</strong>o a área selecionada logo abaixo.<<strong>br</strong> />

Pronto, criado o Path. Agora <strong>com</strong>eçaremos a desenhar os dentes. Eu, no caso,<<strong>br</strong> />

usei a opção Pen Tool para desenhar, pois <strong>com</strong> essa ferramenta podemos deixar<<strong>br</strong> />

as curvas sem que<strong>br</strong>as.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 107


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Pronto, reparem <strong>com</strong>o ficou o Path criado.<<strong>br</strong> />

11º Passo: Com a tecla Ctrl pressionada, clique so<strong>br</strong>e a opção Path 1. Repare<<strong>br</strong> />

que a área da imagem fica selecionada <strong>com</strong>o se fossemos recortá-la.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 108


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

12º Passo: Vá em Image > Adjustments > Desaturate (Shift+Ctrl+U).<<strong>br</strong> />

13 Passo: Vá em Image > Adjustments > Levels (Ctrl + L); No caso, deixei bem<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>anco para que se note a diferença.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 109


Pré-Impressão Gráfica (arte final)<<strong>br</strong> />

Pronto, sua foto está tratada! Espero que tenham gostado.<<strong>br</strong> />

SINTIGRAF – Cascavel - 2007 110

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