Programa ITG de Qualidade Gráfica Densitometria ... - Sgrafico.com.br
Programa ITG de Qualidade Gráfica Densitometria ... - Sgrafico.com.br
Programa ITG de Qualidade Gráfica Densitometria ... - Sgrafico.com.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Programa</strong> <strong>ITG</strong> <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> Gráfica<<strong>br</strong> />
<strong>Densitometria</strong> <strong>de</strong> Reflexão<<strong>br</strong> />
Manual Técnico <strong>ITG</strong> ©<<strong>br</strong> />
(sofrendo revisão técnica por Ary Luiz Bon e David Manoel Barbosa)<<strong>br</strong> />
Autoria: Carlos E. Monteiro / Alberto S. Lopes<<strong>br</strong> />
Material didático, <strong>de</strong> apoio aos cursos,<<strong>br</strong> />
seminários e treinamentos técnicos dados pela <strong>ITG</strong><<strong>br</strong> />
http://www.itg<strong>com</strong>.<strong>com</strong><<strong>br</strong> />
consultoria@itg<strong>com</strong>.<strong>com</strong><<strong>br</strong> />
O presente manual está sofrendo revisão técnica e, portanto, sujeito a alterações e<<strong>br</strong> />
correções em seu texto. Ele procura valorizar o lado da aplicação prática da<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsitometria <strong>de</strong> reflexão aten<strong>de</strong>ndo a todos os processos <strong>de</strong> impressão.<<strong>br</strong> />
Quaisquer críticas e sugestões para melhoria serão bem aceitas.<<strong>br</strong> />
Permitida a reprodução <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte<<strong>br</strong> />
e seu uso não tenha finalida<strong>de</strong> <strong>com</strong>ercial<<strong>br</strong> />
10/2002.
Índice:<<strong>br</strong> />
ÍNDICE: .....................................................................................................................................................................................2<<strong>br</strong> />
PREFÁCIO ................................................................................................................................................................................3<<strong>br</strong> />
A COR, A VISÃO E O DENSITÔMETRO DE REFLEXÃO: ...................................................................................4<<strong>br</strong> />
O DENSITÔMETRO DE REFLEXÃO.............................................................................................................................5<<strong>br</strong> />
DENSITÔMETROS / DENSIDADE: ...........................................................................................................................................5<<strong>br</strong> />
O DENSITÔMETRO NA AVALIAÇÃO DA COR IMPRESSA: .....................................................................................................6<<strong>br</strong> />
DENSITÔMETRO OU ESPECTRODENSITÔMETRO?..........................................................................................8<<strong>br</strong> />
DAS MEDIDAS DENSITOMÉTRICAS .........................................................................................................................10<<strong>br</strong> />
DENSIDADE DE REFLEXÃO ...................................................................................................................................................10<<strong>br</strong> />
DA RELAÇÃO ENTRE DENS IDADE E ESPESSURA DE FILME DE TINTA: ............................................................................12<<strong>br</strong> />
ÁREA DE PONTO:...................................................................................................................................................................12<<strong>br</strong> />
GANHO DE PONTO:................................................................................................................................................................12<<strong>br</strong> />
CONTRASTE DE IMPRESSÃO: ...............................................................................................................................................18<<strong>br</strong> />
BALANÇO DE GRIS :...............................................................................................................................................................20<<strong>br</strong> />
TRAP .......................................................................................................................................................................................23<<strong>br</strong> />
DESVIO DE GRIS: ...................................................................................................................................................................25<<strong>br</strong> />
ERRO DE TOM DE CORES DO PROCESSO: ............................................................................................................................25<<strong>br</strong> />
ERRO DE TOM DE CORES SOBREIMPRESSAS: .....................................................................................................................26<<strong>br</strong> />
DENSIDADE DO PAPEL :.........................................................................................................................................................26<<strong>br</strong> />
PROCEDIMENTOS GERAIS DE MEDIDAS DENSITOMÉTRICAS:...............................................................27<<strong>br</strong> />
TIPOS DE FILTROS DENS ITOMÊTRICOS ...............................................................................................................................27<<strong>br</strong> />
ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES NAS MEDIÇ ÕES DENSITOMÉTRICAS:............................................................27<<strong>br</strong> />
PROCEDIMENTOS PARA AL GUMAS MEDIDAS: ...................................................................................................................27<<strong>br</strong> />
TRAP .......................................................................................................................................................................................28<<strong>br</strong> />
PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA MEDIDA DE TRAP :................................................................................................28<<strong>br</strong> />
CONTRASTE DE IMPRESSÃO.................................................................................................................................................28<<strong>br</strong> />
O PROCEDIMENTO NA MED IDA DE CONTRASTE:...............................................................................................................28<<strong>br</strong> />
DA CALIBRAÇÃO DO DENSITÔMETRO:................................................................................................................29<<strong>br</strong> />
DA BARRA DE CORES ......................................................................................................................................................30<<strong>br</strong> />
O QUE SÃO BARRAS DE CORES E PORQUE USÁ-LAS:.........................................................................................................30<<strong>br</strong> />
OS ELEMENTOS DA BARRA DE CORES :...............................................................................................................................30<<strong>br</strong> />
OS ELEMENTOS OBJETIVOS : ................................................................................................................................................31<<strong>br</strong> />
OS ELEMENTOS SUBJETIVOS: ..............................................................................................................................................32<<strong>br</strong> />
POSICIONAMENTO DA BAR RA DE CORES NA FOLHA: .......................................................................................................33<<strong>br</strong> />
SOFTWARE PARA CONTROLE DENSITOMÉTRICO DE PROCESSO PARA MEDID A,<<strong>br</strong> />
CALIBRAÇÃO E CONTROLE........................................................................................................................................34<<strong>br</strong> />
BIBLIOGRAFIA PARCIAL: .............................................................................................................................................36<<strong>br</strong> />
2
Prefácio<<strong>br</strong> />
Querendo, <strong>com</strong>o sempre, contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento da indústria gráfica<<strong>br</strong> />
através da divulgação e discussão so<strong>br</strong>e tecnologias aplicadas no controle,<<strong>br</strong> />
gerenciamento, formulação e <strong>com</strong>unicação da cor, resolvemos disponibilizar<<strong>br</strong> />
gratuitamente nosso manual so<strong>br</strong>e <strong>de</strong>nsitometria <strong>de</strong> reflexão, assunto <strong>de</strong> constante<<strong>br</strong> />
interesse quando se fala em qualida<strong>de</strong> gráfica do impresso.<<strong>br</strong> />
Este manual foi baseado em uma experiência superior a 15 anos dos autores so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
a matéria. São quase 40 páginas <strong>de</strong> texto e ilustrações on<strong>de</strong> estão valorizados os<<strong>br</strong> />
aspectos práticos para aplicação <strong>de</strong>ssa tecnologia.<<strong>br</strong> />
Para cada empresa gráfica, seja <strong>de</strong> impressos <strong>com</strong>erciais, promocionais, <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
embalagem ou na área editorial, manter a <strong>com</strong>petitivida<strong>de</strong> e so<strong>br</strong>eviver <strong>com</strong>o uma<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>panhia lucrativa no longo prazo, todos precisam pensar e produzir qualida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
Cada um precisa enten<strong>de</strong>r a variabilida<strong>de</strong> do processo e o processo <strong>de</strong> produção<<strong>br</strong> />
usado. Quando os processos estão sendo conduzidos <strong>de</strong> forma consistente, <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
somente um montante aceitável <strong>de</strong> variação presente, os resultados são materiais<<strong>br</strong> />
impressos <strong>com</strong> qualida<strong>de</strong> e produtivida<strong>de</strong> que ajudam a empresa a realizar lucros e<<strong>br</strong> />
satisfazer as exigências dos clientes. Também melhora a <strong>com</strong>unicação <strong>com</strong> o cliente<<strong>br</strong> />
e reduz conflitos <strong>de</strong> interpretação entre as diferentes partes envolvidas no processo.<<strong>br</strong> />
Em cada trabalho, temos que produzir o máximo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, no menor espaço <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tempo e <strong>com</strong> o menor custo possível. Só assim alcançaremos o fator produtivida<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />
fundamental para a saú<strong>de</strong> da empresa e <strong>de</strong> seu trabalho, colocando no mercado<<strong>br</strong> />
produtos a um preço <strong>com</strong>petitivo.<<strong>br</strong> />
É claro que somente o uso da <strong>de</strong>nsitômetria <strong>de</strong> reflexão não resolve todos os<<strong>br</strong> />
problemas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> do impresso. As <strong>de</strong>cisões a serem tomadas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do<<strong>br</strong> />
impressor, pois é ele quem vai executar estas medidas visando à correção dos<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>svios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
Miles Southworth, consultor técnico americano em artes gráficas, já colocava em seu<<strong>br</strong> />
artigo técnico “Densitômetros são melhores do que você pensa!”, publicado em 1973<<strong>br</strong> />
no boletim da Graphic Communications Association – GCA:<<strong>br</strong> />
“O <strong>de</strong>nsitômetro é um dos mais importantes e largamente usados instrumentos nas<<strong>br</strong> />
artes gráficas <strong>de</strong> hoje. Ele não é mais um luxo. Ele é uma necessida<strong>de</strong>. Qualquer<<strong>br</strong> />
tentativa <strong>de</strong> controlar a impressão sem ele seria <strong>de</strong>sanimador. O <strong>de</strong>nsitômetro se<<strong>br</strong> />
tornou o sangue vital do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> na indústria <strong>de</strong> artes<<strong>br</strong> />
gráficas”<<strong>br</strong> />
O presente manual procura aten<strong>de</strong>r a aplicação da <strong>de</strong>nsitometria <strong>de</strong> reflexão em<<strong>br</strong> />
todos os processos <strong>de</strong> impressão. A <strong>de</strong>nsitometria possibilita a padronização do<<strong>br</strong> />
processo, sendo que os exemplos citados no manual estão em sua maior parte<<strong>br</strong> />
relacionados <strong>com</strong> a impressão offset, po<strong>de</strong>ndo, serem ajustados para os <strong>de</strong>mais<<strong>br</strong> />
processos (Flexografia, rotogravura, serigrafia, etc..)<<strong>br</strong> />
Os autores<<strong>br</strong> />
3
A cor, a visão e o <strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong> reflexão:<<strong>br</strong> />
Antes <strong>de</strong> discutirmos o <strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong> reflexão, é importante tratarmos <strong>de</strong> alguns<<strong>br</strong> />
aspectos relacionados <strong>com</strong> o olho humano. O olho humano é sensitivo as cores<<strong>br</strong> />
vermelha, ver<strong>de</strong> e azul. Nós temos três jogos <strong>de</strong> cones em nossos olhos, os quais<<strong>br</strong> />
são sensíveis a estas cores. O <strong>de</strong>nsitômetro usa filtros vermelho, ver<strong>de</strong> e azul para<<strong>br</strong> />
monitorar os valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s das tintas <strong>de</strong> processo ciano, magenta e<<strong>br</strong> />
amarelo.<<strong>br</strong> />
O olho humano po<strong>de</strong> perceber variações <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e <strong>com</strong>pará-las a um padrão<<strong>br</strong> />
cali<strong>br</strong>ado conhecido, que i<strong>de</strong>ntifica os níveis específicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>. O olho não<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong>, entretanto, assinalar valores numéricos específicos para estas variações. De<<strong>br</strong> />
outro lado, o impressor, <strong>com</strong> o <strong>de</strong>nsitômetro, po<strong>de</strong> assinalar números para as<<strong>br</strong> />
variações <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> que o olho percebe.<<strong>br</strong> />
"COM OS DENSITÔMETROS AS MEDIDAS TORNAM-SE QUANTIFICADAS E<<strong>br</strong> />
REPRODUZÍVEIS A CADA DIA SEM AS VARIAÇÕES PSICOFÍSICAS INERENTES AO<<strong>br</strong> />
OLHO HUMANO.”<<strong>br</strong> />
Outro fator <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância é que, apesar do olho humano ser a melhor<<strong>br</strong> />
ferramenta para avaliar a imagem impressa, tem uma série <strong>de</strong> limitações que fazem<<strong>br</strong> />
os <strong>de</strong>nsitômetros essenciais para o controle da qualida<strong>de</strong> no processo <strong>de</strong> impressão.<<strong>br</strong> />
Entre estas limitações, algumas por <strong>de</strong>feitos visuais ou condições psicofísicas e<<strong>br</strong> />
outras por condições ambientais po<strong>de</strong>mos citar: ida<strong>de</strong>, fadiga, memória,<<strong>br</strong> />
registrabilida<strong>de</strong>, daltonismo, efeitos adjacentes ou ao redor, condições <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
iluminação, etc.<<strong>br</strong> />
"É INTERESSANTE OBSERVAR QUE, NA PRÁTICA, UMA DIFERENÇA DE 0.30 DE<<strong>br</strong> />
DENSIDADE NA IMPRESSÃO PODE REPRESENTAR O DOBRO OU METADE DE TINTA<<strong>br</strong> />
APLICADA, SENDO DE DIFICIL PERCEPÇÃO VISUAL NOS TONS SÓLIDOS.”<<strong>br</strong> />
Densitômetro <strong>de</strong> reflexão Ihara R730<<strong>br</strong> />
4
O <strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong> reflexão<<strong>br</strong> />
O <strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong> reflexão é um instrumento <strong>de</strong> controle indispensável nas artes<<strong>br</strong> />
gráficas. Ele po<strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar mudanças durante a impressão e indicar variações <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tonalida<strong>de</strong> entre as amostras e a folha aprovada. Embora algumas empresas<<strong>br</strong> />
tenham o <strong>de</strong>nsitômetro para inspeção periódica em um controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
central, os <strong>de</strong>nsitômetros <strong>de</strong>vem estar em posse dos impressores ao lado da<<strong>br</strong> />
máquina, para um controle permanente do processo <strong>de</strong> impressão.<<strong>br</strong> />
Para a maior efetivida<strong>de</strong> do uso dos <strong>de</strong>nsitômetros nas gráficas, alguns<<strong>br</strong> />
procedimentos <strong>de</strong>verão ser estabelecidos para <strong>de</strong>terminar as tolerâncias <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada trabalho. Estas tolerâncias <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>terminadas através<<strong>br</strong> />
das medidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> tomadas nas folhas <strong>de</strong> impressão aprovadas, antes que<<strong>br</strong> />
a rodada <strong>de</strong> impressão aconteça.<<strong>br</strong> />
Se as tolerâncias são estabelecidas por um <strong>de</strong>partamento central <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
qualida<strong>de</strong>, uma das folhas aprovadas <strong>de</strong>verá retornar para a máquina usada <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
forma a se imprimir aquele trabalho em particular. Torna-se responsabilida<strong>de</strong> do<<strong>br</strong> />
impressor manter a cor tanto numericamente (<strong>com</strong> o uso do <strong>de</strong>nsitômetro) quanto<<strong>br</strong> />
visualmente (<strong>com</strong>parando a folha <strong>de</strong> inspeção <strong>com</strong> a folha aprovada).<<strong>br</strong> />
DENSITÔMETROS / DENSIDADE:<<strong>br</strong> />
Densitômetros me<strong>de</strong>m a luz refletida <strong>de</strong> uma superfície assumindo que a luz<<strong>br</strong> />
absorvida é a diferença entre a luz refletida e a luz que o <strong>de</strong>nsitômetro fornece, e<<strong>br</strong> />
então calcula a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> por meio <strong>de</strong> uma relação logarítmica.<<strong>br</strong> />
A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida <strong>com</strong>o uma medida da proporção da luz emitida pelo<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsitômetro que é absorvida por uma superfície. Entretanto, o montante <strong>de</strong> luz<<strong>br</strong> />
absorvido pela superfície é muito difícil <strong>de</strong> se medir, não importando o instrumento.<<strong>br</strong> />
Além disso, o procedimento aceito é o <strong>de</strong> medir a proporção <strong>de</strong> luz refletida da<<strong>br</strong> />
superfície e assumir que - para propósitos práticos - o montante <strong>de</strong> luz absorvida é<<strong>br</strong> />
igual ao montante <strong>de</strong> luz inci<strong>de</strong>nte (a luz fornecida) menos o montante <strong>de</strong> luz<<strong>br</strong> />
refletida.<<strong>br</strong> />
Todos os cálculos restantes que o <strong>de</strong>nsitômetro po<strong>de</strong> realizar usam os valores <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>com</strong>o entrada. Os microprocessadores dos <strong>de</strong>nsitômetros usam os<<strong>br</strong> />
valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> para <strong>com</strong>putar números práticos aplicados na medida <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
outras características <strong>de</strong> impressão tais <strong>com</strong>o: ganho <strong>de</strong> ponto, trap, contraste, erro<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> tom, <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> gris, contraste, etc...<<strong>br</strong> />
5
Diagrama 1: Luz incidindo na<<strong>br</strong> />
superfície e refletindo para o olho.<<strong>br</strong> />
Diagrama 2: Esquema <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nsitômetro<<strong>br</strong> />
A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> é calculada pelos <strong>de</strong>nsitômetros usando-se a seguinte equação:<<strong>br</strong> />
.....................................................................................................Densida<strong>de</strong> = log 10 1/R<<strong>br</strong> />
.................................................................................................................R = Refletância<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> é a função da percentagem <strong>de</strong> luz refletida<<strong>br</strong> />
A figura mostra a relação <strong>de</strong> percentagem <strong>de</strong> reflexão <strong>com</strong>parada <strong>com</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
O DENSITÔMETRO NA AVALIAÇÃO DA COR IMPRESSA:<<strong>br</strong> />
A “cor relativa” da tinta impressa é <strong>de</strong>finida objetivamente através do <strong>de</strong>nsitômetro<<strong>br</strong> />
usando-se as funções <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, erro <strong>de</strong> tom e <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> gris.<<strong>br</strong> />
Impressores que <strong>de</strong>sejam <strong>de</strong>finir um jogo <strong>de</strong> tintas para propósitos <strong>de</strong> controle do<<strong>br</strong> />
processo e ver se as tintas mudam <strong>de</strong>ntro do mesmo lote ou entre lotes diferentes,<<strong>br</strong> />
acham que a função <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> gris do <strong>de</strong>nsitômetro é uma medida bastante útil,<<strong>br</strong> />
inclusive para ser registrada.<<strong>br</strong> />
O termo “relativo” é usado já que a palavra “cor” se refere a <strong>com</strong>o o olho e o cére<strong>br</strong>o<<strong>br</strong> />
percebem a radiação eletromagnética.<<strong>br</strong> />
Embora o <strong>de</strong>nsitômetro possa <strong>de</strong>screver a cor ele não tem a mesma precisão e<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>patibilida<strong>de</strong> <strong>com</strong> o olho humano, <strong>com</strong>parada <strong>com</strong> outros instrumentos <strong>com</strong>o por<<strong>br</strong> />
exemplo colorimetros e espectrofotômetros. Conseqüentemente, a <strong>de</strong>scrição da cor<<strong>br</strong> />
pelo <strong>de</strong>nsitômetro é mais útil para <strong>com</strong>parações relativas (por exemplo, o vermelho<<strong>br</strong> />
6
da fotografia impressa do tomate é mais gris do que era quando foi impressa no<<strong>br</strong> />
trabalho da semana passada).<<strong>br</strong> />
Enquanto os colorimetros são os mais i<strong>de</strong>ais para constatar que houve uma<<strong>br</strong> />
mudança na cor impressa, os <strong>de</strong>nsitômetros são mais precisos, preditivos e<<strong>br</strong> />
analíticos no controle do processo <strong>de</strong> impressão, pois apontam antecipadamente as<<strong>br</strong> />
correções necessárias para a igualaç ão <strong>de</strong> cores através dos <strong>de</strong>svios que estão<<strong>br</strong> />
ocorrendo nas diversas variáveis medidas por eles (<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, ganho <strong>de</strong> ponto,<<strong>br</strong> />
trap, contraste, etc.) as quais po<strong>de</strong>m levar a uma mudança na cor.<<strong>br</strong> />
Para quem imprime a quatro cores o <strong>de</strong>nsitômetro é provavelmente a melhor<<strong>br</strong> />
ferramenta no controle do processo, pela sua capacida<strong>de</strong> em isolar as<<strong>br</strong> />
características específicas do processo <strong>de</strong> impressão.<<strong>br</strong> />
Cores mais saturadas<<strong>br</strong> />
Cores mais grises<<strong>br</strong> />
7
Densitômetro ou Espectro<strong>de</strong>nsitômetro?<<strong>br</strong> />
Densitômetro ou Espectro<strong>de</strong>nsitômetro. Qual <strong>de</strong>ve ser usado pelo impressor? Esta<<strong>br</strong> />
tem sido uma pergunta bastante <strong>com</strong>um pelas gráficas.<<strong>br</strong> />
Em primeiro lugar notamos que a diferença básica entre o <strong>de</strong>nsitômetro e o<<strong>br</strong> />
espectro<strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong> reflexão é do primeiro ter apenas 4 filtros (para as cores <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
processo – magenta, ciano, amarelo e preto) enquanto no segundo diversos outros<<strong>br</strong> />
filtros que, em conjunto, permitem uma resposta espectral no <strong>com</strong>primento <strong>de</strong> onda<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>ntro da faixa visual <strong>de</strong> 400 a 700 nanômetros para medição <strong>de</strong> cores, sendo<<strong>br</strong> />
selecionados 4 filtros para as cores <strong>de</strong> processo.<<strong>br</strong> />
Os vários filtros existentes nos espectro<strong>de</strong>nsitômetos possibilitam também que eles<<strong>br</strong> />
façam a medida <strong>de</strong> valores colorimétricos e apresentação <strong>de</strong> curva espectral da cor<<strong>br</strong> />
(<strong>com</strong>, eventualmente, um custo adicional para estas e outras funções).<<strong>br</strong> />
O principal aspecto a ser observado é que para o controle da cor, durante o<<strong>br</strong> />
processo <strong>de</strong> impressão, o impressor necessita <strong>de</strong> valores <strong>de</strong>nsitométricos para a<strong>br</strong>ir<<strong>br</strong> />
ou fechar os tinteiros corretamente – tanto no caso <strong>de</strong> cores <strong>de</strong> processo quanto na<<strong>br</strong> />
impressão <strong>de</strong> cores especiais.<<strong>br</strong> />
As medidas e tolerâncias colorimétricas (L*a*b*, L*C*H*, CMC, etc) <strong>com</strong>o também a<<strong>br</strong> />
curva espectral, caso estas funções estejam instaladas nos espectro<strong>de</strong>nsitômetros,<<strong>br</strong> />
não vão trazer gran<strong>de</strong>s benefícios ao impressor na correção do processo. Isto<<strong>br</strong> />
porque, <strong>com</strong>o dissemos anteriormente, o controle <strong>de</strong>ve ser feito através das medidas<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsitométricas que permitem maiores análises no que está acontecendo durante a<<strong>br</strong> />
impressão e predizendo se os <strong>de</strong>svios no processo irão provocar mudanças na cor.<<strong>br</strong> />
Assim, os valores colorimétricos medidos pelos espectro<strong>de</strong>nsitômetros irão dizer<<strong>br</strong> />
apenas se a cor mudou, o que caso aconteça po<strong>de</strong>rá ser percebido visualmente.<<strong>br</strong> />
Portanto, as medidas colorimétricas não informam que fatores levaram a mudança<<strong>br</strong> />
na cor durante a impressão.<<strong>br</strong> />
Apesar da medida <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> não ter valores fixos estipulados – somente<<strong>br</strong> />
sugestões <strong>de</strong> valores nos anexos das normas <strong>de</strong> Tecnologia Gráfica: Controle do<<strong>br</strong> />
processo <strong>de</strong> separação <strong>de</strong> cores, prova e impressão (ISO 12647 e ABNT -<<strong>br</strong> />
Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas), ela ajuda ao impressor a conseguir e<<strong>br</strong> />
manter a carga <strong>de</strong> tinta a<strong>de</strong>quada para aten<strong>de</strong>r os valores colorimétricos e<<strong>br</strong> />
tolerâncias estabelecidas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stas normas. O ganho <strong>de</strong> ponto tem valores<<strong>br</strong> />
específicos a serem seguidos, nas normas citadas.<<strong>br</strong> />
De outro lado, a função colorimétrica existente nos espectro<strong>de</strong>nsitômetros po<strong>de</strong> ser<<strong>br</strong> />
bastante útil no controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ou no laboratório <strong>de</strong> tintas quando é verificado<<strong>br</strong> />
se a cor da tinta está no padrão – o que tem <strong>de</strong> acontecer antes do início do trabalho<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> impressão ou quando o impressor formula sua tinta na máquina. Esta função é<<strong>br</strong> />
importante também no sentido <strong>de</strong> confirmar se as cores foram impressas <strong>de</strong>ntro das<<strong>br</strong> />
especificações estabelecidas pelo cliente.<<strong>br</strong> />
De fato, cada um <strong>de</strong>sses instrumentos tem funções específicas para cada aplicação<<strong>br</strong> />
seja na pré-impressão, impressão ou controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. E, na maioria das vezes,<<strong>br</strong> />
um custo a ser pago para cada função adicional, o que faz <strong>com</strong> que a escolha e<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> <strong>com</strong>pra entre o <strong>de</strong>nsitômetro ou espectro<strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong>vam estar<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>patíveis <strong>com</strong> a aplicação e trabalho a ser realizado.<<strong>br</strong> />
Também é fundamental a boa assistência técnica pelo fornecedor além <strong>de</strong> um<<strong>br</strong> />
treinamento a<strong>de</strong>quado a todos os técnicos da empresa <strong>de</strong> forma que os<<strong>br</strong> />
8
instrumentos operem corretamente, <strong>com</strong> os operadores em pleno conhecimento da<<strong>br</strong> />
tecnologia envolvida, tanto nas funções colorimétricas ou <strong>de</strong>nsitométricas. Ainda<<strong>br</strong> />
mais que esses equipamentos po<strong>de</strong>m representar uma mudança <strong>de</strong> conceitos<<strong>br</strong> />
industriais <strong>de</strong>ntro da gráfica, pois trazem <strong>com</strong> suas medidas a previsibilida<strong>de</strong> da<<strong>br</strong> />
qualida<strong>de</strong> a ser alcançada na produção da cor, aten<strong>de</strong>ndo a máxima do “fazer certo<<strong>br</strong> />
na primeira vez!”.<<strong>br</strong> />
E, <strong>com</strong>o garantia maior antes da <strong>com</strong>pra, fazer pesquisa junto a outras gráficas que<<strong>br</strong> />
adquiriram este tipo <strong>de</strong> instrumentos perguntando se eles estão em plena ativida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
e, se não estiverem, por qual razão. Quanto mais instrumentos em ativida<strong>de</strong> na<<strong>br</strong> />
gráfica consultada melhor será a qualida<strong>de</strong> na resposta.<<strong>br</strong> />
Espectro<strong>de</strong>nsitômetros Ihara S-900 e Spectrocam<<strong>br</strong> />
Densitômetros <strong>de</strong> Reflexão da Ihara<<strong>br</strong> />
mo<strong>de</strong>lo Série R 700.<<strong>br</strong> />
9
DENSIDADE DE REFLEXÃO<<strong>br</strong> />
Das medidas <strong>de</strong>nsitométricas<<strong>br</strong> />
A medida <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão é uma das mais importantes características para<<strong>br</strong> />
medir no controle do processo <strong>de</strong> impressão. Tecnicamente, as <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
reflexão dos sólidos indicam o máximo <strong>de</strong> saturação que é obtida na reprodução <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
um trabalho impresso. Entretanto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão dos sólidos se<<strong>br</strong> />
relaciona <strong>com</strong> a espessura do filme <strong>de</strong> tinta, a medida <strong>de</strong> reflexão também controla o<<strong>br</strong> />
restante da reprodução, mesmo em áreas <strong>de</strong> não sólidos.<<strong>br</strong> />
Em adição ao controle dos níveis <strong>de</strong> saturação tanto das cores primárias <strong>com</strong>o das<<strong>br</strong> />
cores sólidas so<strong>br</strong>eimpressas e tonalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as, o balanço das <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> reflexão <strong>de</strong> sólidos das cores primárias <strong>de</strong>terminam o tom das so<strong>br</strong>eposições (por<<strong>br</strong> />
exemplo, as <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s do sólido do amarelo e do sólido do ciano <strong>de</strong>terminam e<<strong>br</strong> />
controlam o tom da tinta ver<strong>de</strong> so<strong>br</strong>eimpressa). A maioria das outras características<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> impressão, tais <strong>com</strong>o ganho <strong>de</strong> ponto, contraste <strong>de</strong> impressão, trap, balanço <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
gris e outras <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão para estabelecer se estas<<strong>br</strong> />
características representam ou não condições normais do processo.<<strong>br</strong> />
Por exemplo, um pequeno ganho <strong>de</strong> ponto po<strong>de</strong> estar apropriado, ou ser<<strong>br</strong> />
consi<strong>de</strong>rado em controle, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> esteja <strong>de</strong>ntro da tolerância ou mais<<strong>br</strong> />
alta do que o valor colocado <strong>com</strong>o alvo a ser atingido. De outro lado, imprimir <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> mais baixa e um ganho <strong>de</strong> ponto mais alto do que o <strong>de</strong>sejado<<strong>br</strong> />
provavelmente indica uma situação anormal - mesmo que a reprodução esteja<<strong>br</strong> />
visualmente aceitável. Neste caso a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tintas dos sólidos precisa ser<<strong>br</strong> />
otimizada para o melhor controle do ganho <strong>de</strong> ponto.<<strong>br</strong> />
Enquanto outras variáveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da impressão, tais <strong>com</strong>o exposição <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
chapas, ajustes <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong> rolos, etc., tem sua participação tanto na reprodução<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> tons da imagem e cores produzidas por estes tons, a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão<<strong>br</strong> />
(carga <strong>de</strong> tintas) é a única coisa que o impressor po<strong>de</strong> ajustar, aumentando ou<<strong>br</strong> />
reduzindo o montante <strong>de</strong> tinta enquanto a máquina está rodando.<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> normal<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> alta<<strong>br</strong> />
10
----------------------------------------------------------------------------------------------<<strong>br</strong> />
Principais variáveis do processo<<strong>br</strong> />
Atributo: Tonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tintas primárias<<strong>br</strong> />
Principal variável do processo: Pigmentos das tintas<<strong>br</strong> />
Outras variáveis: espessura do filme <strong>de</strong> tinta e suporte<<strong>br</strong> />
Atributo: Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impressão<<strong>br</strong> />
Principal variável do processo: espessura do filme <strong>de</strong> tinta<<strong>br</strong> />
Outras variáveis: Nível <strong>de</strong> molhagem e suporte<<strong>br</strong> />
Atributo: Tom <strong>de</strong> cores secundárias (trap)<<strong>br</strong> />
Principal variável do processo: Seqüência <strong>de</strong> cores<<strong>br</strong> />
Outras variáveis: Transparência <strong>de</strong> tintas, espessura do filme <strong>de</strong> tinta, nível <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
molhagem e tack <strong>de</strong> tintas<<strong>br</strong> />
Atributo: Transferência <strong>de</strong> ponto (ganho <strong>de</strong> ponto)<<strong>br</strong> />
Principal variável do processo: Reologia <strong>de</strong> tintas<<strong>br</strong> />
Outras variáveis: espessura do filme <strong>de</strong> tinta, nível <strong>de</strong> molhagem, ajustes <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
pressão, gravação <strong>de</strong> chapas, cauchu, suporte.<<strong>br</strong> />
Atributo: Balanço <strong>de</strong> gris<<strong>br</strong> />
Variáveis do processo: <strong>com</strong>binação <strong>de</strong> todas acima.<<strong>br</strong> />
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------<<strong>br</strong> />
11
DA RELAÇÃO ENTRE DENSIDADE E ESPESSURA DE FILME DE TINTA:<<strong>br</strong> />
A espessura do filme <strong>de</strong> tinta é a mais significante das variáveis do processo sendo<<strong>br</strong> />
a única facilmente ajustável na impressão. A espessura do filme <strong>de</strong> tinta influencia<<strong>br</strong> />
todos os atributos e provi<strong>de</strong>ncia mecanismos para regulação do resultado global.<<strong>br</strong> />
Na impressão offset , tipicamente imprimimos <strong>com</strong> a espessura do filme <strong>de</strong> tinta ao<<strong>br</strong> />
redor <strong>de</strong> um mícron. Se imprimirmos <strong>com</strong> uma espessura <strong>de</strong> filme <strong>de</strong> tinta <strong>de</strong> duas<<strong>br</strong> />
micras po<strong>de</strong>rá ser notado, <strong>com</strong>o na figura abaixo, que a curva <strong>com</strong>eça a achatar.<<strong>br</strong> />
Neste ponto estaremos encontrando o máximo <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da tinta, sendo que<<strong>br</strong> />
espessuras mais altas do filme <strong>de</strong> tinta não aumentam o valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>. A<<strong>br</strong> />
figura indica uma relação típica entre <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e espessura do filme <strong>de</strong> tinta.<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
P<<strong>br</strong> />
C<<strong>br</strong> />
M<<strong>br</strong> />
A<<strong>br</strong> />
Espessura do filme <strong>de</strong> tinta normal para offset<<strong>br</strong> />
Valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> típicos:<<strong>br</strong> />
Relação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e espessura <strong>de</strong> tinta<<strong>br</strong> />
Valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> típicos encontram-se nos Manuais <strong>de</strong> Especificações para os<<strong>br</strong> />
diferentes processos <strong>de</strong> Impressão, <strong>de</strong>senvolvidos pela <strong>ITG</strong>.<<strong>br</strong> />
ÁREA DE PONTO:<<strong>br</strong> />
A área <strong>de</strong> ponto se refere ao número que usamos para <strong>com</strong>unicar medidas dos<<strong>br</strong> />
reticulados impressos.<<strong>br</strong> />
Quando, por exemplo, dizemos que o alvo na área <strong>de</strong> meios tons <strong>de</strong> 50% imprimiu<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> 72% <strong>de</strong> tonalida<strong>de</strong>, nós na verda<strong>de</strong> estamos dizendo que a área <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
daquele alvo do filme impresso é <strong>de</strong> 72%. Os números <strong>de</strong> área <strong>de</strong> ponto são<<strong>br</strong> />
baseados em uma relação do valor tonal do reticulado <strong>com</strong> o valor tonal do sólido.<<strong>br</strong> />
GANHO DE PONTO:<<strong>br</strong> />
Os números <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto, também chamados <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto total, se<<strong>br</strong> />
referem ao crescimento aparente percebido (ou aumento tonal) do reticulado. Ainda<<strong>br</strong> />
usando este exemplo, o ganho <strong>de</strong> ponto aparente na área <strong>de</strong> reticulado <strong>de</strong> 50% é <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
22%. Mais precisamente o ganho <strong>de</strong> ponto significa a diferença entre a área <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
12
ponto obtido no filme <strong>com</strong> um <strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong> transmissão ou na chapa através <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
leitor digital <strong>de</strong> chapas CTP, e a área <strong>de</strong> ponto aparente obtido na prova ou impresso<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> um <strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong> reflexão.<<strong>br</strong> />
Leitor <strong>de</strong> chapas p/ cali<strong>br</strong>ação <strong>de</strong> platesetters.<<strong>br</strong> />
Densitômetro <strong>de</strong> filmes para cali<strong>br</strong>ação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
imagesetters .<<strong>br</strong> />
O que significa o ganho <strong>de</strong> ponto:<<strong>br</strong> />
A área <strong>de</strong> retícula original <strong>de</strong> um filme po<strong>de</strong> sofrer uma consi<strong>de</strong>rável mudança <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tamanho na copiagem do filme, na gravação <strong>de</strong> chapas, e <strong>de</strong>vido a questões<<strong>br</strong> />
relacionadas <strong>com</strong> altura <strong>de</strong> blanqueta e calço, pressões <strong>de</strong> máquina, características<<strong>br</strong> />
das tintas, carga <strong>de</strong> tinta aplicada, características da superfície do papel, etc...<<strong>br</strong> />
Portanto o ganho <strong>de</strong> ponto não é um <strong>de</strong>feito <strong>de</strong> impressão. Ele ocorre normalmente,<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong> ser antecipado, e não prejudica a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que previsto e corrigido na<<strong>br</strong> />
fase <strong>de</strong> pré-impressão (seleção <strong>de</strong> cores), e controlado durante a fase <strong>de</strong> provas e<<strong>br</strong> />
no <strong>de</strong>correr do processo <strong>de</strong> impressão.<<strong>br</strong> />
Sua medida é muito importante, pois a maior parte das informações ou <strong>de</strong>talhes na<<strong>br</strong> />
reprodução <strong>de</strong> imagens estão nas áreas reticuladas impressas. O ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
entre as três cores <strong>de</strong> processo so<strong>br</strong>epostas é critica, não só para formação do<<strong>br</strong> />
balanço <strong>de</strong> gris, <strong>com</strong>o também para a reprodução <strong>de</strong> cores naturais <strong>com</strong>o por<<strong>br</strong> />
exemplo tons <strong>de</strong> carne, ver<strong>de</strong> grama, vermelho maça, azul do céu, etc.<<strong>br</strong> />
13
Tem que ser salientado que, para os clientes , a tonalida<strong>de</strong> é mais importante que a<<strong>br</strong> />
força da cor. É o ajuste da cor e não o montante <strong>de</strong> tinta que é <strong>de</strong>positado na folha<<strong>br</strong> />
que é o importante, segundo eles.<<strong>br</strong> />
O ganho <strong>de</strong> ponto po<strong>de</strong> causar uma perda geral <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição e <strong>de</strong>talhes da imagem<<strong>br</strong> />
além <strong>de</strong> mudanças <strong>de</strong> cor e problemas <strong>de</strong> contraste, tonalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tinta e trap. Os<<strong>br</strong> />
processos eletrônicos na pré-impressão <strong>de</strong>ram algumas soluções para <strong>com</strong>pensar o<<strong>br</strong> />
tamanho do ponto, mas o controle do ganho <strong>de</strong> ponto continua <strong>com</strong>o essencial para<<strong>br</strong> />
manter a qualida<strong>de</strong> durante a impressão.<<strong>br</strong> />
Tipo <strong>de</strong> tinta 12%<<strong>br</strong> />
Redutor do tack da tinta 9%<<strong>br</strong> />
Temperatura da tinta 6%<<strong>br</strong> />
Pressão chapa/blanqueta 8%<<strong>br</strong> />
Tipo <strong>de</strong> blanqueta 6%<<strong>br</strong> />
Tipo <strong>de</strong> papel 6%<<strong>br</strong> />
Tipo <strong>de</strong> máquina 5%<<strong>br</strong> />
Sistema <strong>de</strong> molhagem 4%<<strong>br</strong> />
Exposição da chapa 5%<<strong>br</strong> />
Sequência <strong>de</strong> impressão 2%<<strong>br</strong> />
Variáveis que afetam o ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
O ganho <strong>de</strong> ponto sofre seu maior efeito na faixa <strong>de</strong> meios tons entre 40 e 50%,<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong>ndo alterar bastante a tonalida<strong>de</strong> na reprodução. Nesta faixa existe uma boa<<strong>br</strong> />
correspondê ncia entre o ganho <strong>de</strong> ponto e a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meios tons. Na realida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
o olho humano não vê o ganho <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> um meio tom, mas sim sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
É possível verificar a conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um impresso, quanto às especificações <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
ganho <strong>de</strong> pontos, através da medida <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> certos meios tons.<<strong>br</strong> />
Igualmente, a preparação e o controle da impressão po<strong>de</strong>m ser feitos usando-se<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meios tons em lugar <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> pontos ou <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chapados.<<strong>br</strong> />
14
Na sala <strong>de</strong> impressão a medida do ganho <strong>de</strong> ponto nas áreas <strong>de</strong> 25%, 50% e 75%<<strong>br</strong> />
em cada cor é uma indicação rápida da qualida<strong>de</strong> da reprodução <strong>de</strong> tons.<<strong>br</strong> />
Ganho <strong>de</strong> Ponto Aparente<<strong>br</strong> />
Área <strong>de</strong> Ponto do Filme<<strong>br</strong> />
Curva típica <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
Os <strong>com</strong>ponentes do ganho <strong>de</strong> ponto:<<strong>br</strong> />
O ganho <strong>de</strong> ponto tem 2 <strong>com</strong>ponentes: O ganho <strong>de</strong> ponto mecânico, o qual se<<strong>br</strong> />
refere ao crescimento físico da área <strong>de</strong> cada ponto reticulado e o ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
óptico, que se refere a mudança na aparência do ponto reticulado visto pelo olho<<strong>br</strong> />
humano (<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma distância normal <strong>de</strong> visão e sob condições visuais típicas)<<strong>br</strong> />
ou pelo <strong>de</strong>nsitômetro.<<strong>br</strong> />
Ganho <strong>de</strong> ponto mecânico<<strong>br</strong> />
Enquanto o ganho <strong>de</strong> ponto mecânico é influenciado por muitos dos fatores citados<<strong>br</strong> />
anteriormente, o ganho <strong>de</strong> ponto ótico é afetado em sua maior parte pelo tipo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
papel que está sendo usado. A absorção <strong>de</strong> luz, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
líquidos e a lisura (porosida<strong>de</strong>) dos papéis são os fatores principais <strong>de</strong> <strong>com</strong>o o olho<<strong>br</strong> />
humano (ou <strong>de</strong>nsitômetro) irão perceber o impresso reticulado.<<strong>br</strong> />
- A absorção <strong>de</strong> tinta pelo papel leva a um maior ganho físico.<<strong>br</strong> />
- A absorção <strong>de</strong> luz pelo papel leva a um maior tamanho <strong>de</strong> ponto ópico.<<strong>br</strong> />
15
Obs: A lisura dos papéis tem uma influência no ganho <strong>de</strong> ponto aparente porque<<strong>br</strong> />
papéis <strong>com</strong> mais aspereza ou porosida<strong>de</strong>, caso <strong>de</strong> jornal, por exemplo, tem uma<<strong>br</strong> />
superfície <strong>de</strong>sigual se <strong>com</strong>parados através <strong>de</strong> lupas, <strong>com</strong> a superfície <strong>de</strong> papéis<<strong>br</strong> />
recobertos. A lisura do papel afeta o ganho <strong>de</strong> ponto óptico porque a luz quando<<strong>br</strong> />
inci<strong>de</strong> na folha impressa bate nas fi<strong>br</strong>as individualmente e nas partículas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
cobertura <strong>de</strong> sua superfície e se espalha <strong>de</strong>ntro da folha. Assim, quanto mais<<strong>br</strong> />
áspero o papel, maior o espalhamento da luz.<<strong>br</strong> />
Ganho <strong>de</strong> Ponto Óptico<<strong>br</strong> />
30% cobertura <strong>de</strong> tinta<<strong>br</strong> />
Substrato papel<<strong>br</strong> />
Quando for discutir ganho <strong>de</strong> ponto:<<strong>br</strong> />
É sempre preferível pensar no uso do termo ganho <strong>de</strong> ponto aparente, o qual inclui<<strong>br</strong> />
tanto o <strong>com</strong>ponente óptico <strong>com</strong>o o mecânico. É o ganho <strong>de</strong> ponto aparente que é<<strong>br</strong> />
visto quando o cliente examina uma folha impressa ou prova, não importando para<<strong>br</strong> />
ele se o ganho <strong>de</strong> ponto foi ópico ou mecânico. Também não existe uma forma<<strong>br</strong> />
precisa para diferenciar o ganho <strong>de</strong> ponto ó ptico do mecânico.<<strong>br</strong> />
Existem, entretanto, alvos visuais que po<strong>de</strong>m ser usados para medir por<<strong>br</strong> />
aproximação o ganho <strong>de</strong> ponto mecânico (Ver a seção so<strong>br</strong>e elementos <strong>de</strong> medição<<strong>br</strong> />
subjetiva na barra <strong>de</strong> cores).<<strong>br</strong> />
16
IMPRESSO EM CHAPA POSITIVA<<strong>br</strong> />
IMPRESSO EM CHAPA NEGATIVA<<strong>br</strong> />
Filme<<strong>br</strong> />
50%<<strong>br</strong> />
Filme<<strong>br</strong> />
50%<<strong>br</strong> />
Chapa<<strong>br</strong> />
-2%<<strong>br</strong> />
48%<<strong>br</strong> />
Chapa<<strong>br</strong> />
+2%<<strong>br</strong> />
52%<<strong>br</strong> />
Impresso<<strong>br</strong> />
+8%<<strong>br</strong> />
56%<<strong>br</strong> />
Impresso<<strong>br</strong> />
+8%<<strong>br</strong> />
60%<<strong>br</strong> />
Impresso<<strong>br</strong> />
+12%<<strong>br</strong> />
68%<<strong>br</strong> />
Impresso<<strong>br</strong> />
+12%<<strong>br</strong> />
72%<<strong>br</strong> />
Exemplos <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto no impresso.<<strong>br</strong> />
• Ganho <strong>de</strong> ponto e área <strong>de</strong> ponto: Definições <strong>com</strong>plementares e equações<<strong>br</strong> />
Em termos técnicos a medida <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto é uma relação da absorção do<<strong>br</strong> />
reticulado <strong>de</strong> meios tons <strong>com</strong> a absorção do sólido da mesma cor. É a medida do<<strong>br</strong> />
aumento aparente do tamanho do ponto (o que nós vemos) <strong>com</strong>parado <strong>com</strong> os<<strong>br</strong> />
valores teóricos do tamanho do ponto obtido no filme usado para imprimir aqueles<<strong>br</strong> />
pontos. Medidas <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto muitas vezes chamadas <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
aparente ou ganho <strong>de</strong> ponto total incluem tanto os <strong>com</strong>ponentes <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
mecânico quanto os <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto óptico.<<strong>br</strong> />
O ganho <strong>de</strong> ponto aparente po<strong>de</strong> ser calculado apenas no caso em que se conheça<<strong>br</strong> />
tanto a área do filme alvo <strong>com</strong>o a área <strong>de</strong> ponto aparente (também chamada <strong>de</strong> área<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> ponto equivalente), do mesmo alvo ou área da folha impressa.<<strong>br</strong> />
(área <strong>de</strong> ponto aparente no impresso) - (área <strong>de</strong> ponto no filme) = ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
aparente.<<strong>br</strong> />
A área <strong>de</strong> ponto aparente no impresso po<strong>de</strong> ser medida usando-se a função<<strong>br</strong> />
automática disponível em muitos <strong>de</strong>nsitômetros, ou manualmente usando-se os<<strong>br</strong> />
seguintes valores <strong>de</strong> reflexão <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />
1. Densida<strong>de</strong> do papel.<<strong>br</strong> />
2. Densida<strong>de</strong> da porção sólida da cor localizada próxima da área alvo, tal <strong>com</strong>o 50%<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> reticulado.<<strong>br</strong> />
3. Densida<strong>de</strong> da área reticulada impressa.<<strong>br</strong> />
17
A área <strong>de</strong> ponto aparente é calculada usando-se a equação <strong>de</strong> Murray-Davies:<<strong>br</strong> />
On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />
% área <strong>de</strong> ponto aparente = 1 - 10 (-D) t x 100<<strong>br</strong> />
1 - 10 (-D) s<<strong>br</strong> />
Dt = Densida<strong>de</strong> do alvo impresso menos a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do papel<<strong>br</strong> />
Ds = Densida<strong>de</strong> da porção sólida menos a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do papel<<strong>br</strong> />
Por convenção, o ganho <strong>de</strong> ponto aparente é um aumento adicional na área <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
ponto. Como exemplo, 22% <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto não quer dizer que um ponto <strong>de</strong> 50%<<strong>br</strong> />
foi aumentado em 22% e agora está medindo <strong>com</strong>o um ponto <strong>de</strong> 61%. Quando se<<strong>br</strong> />
usar a equação <strong>de</strong> Murray-Davies o <strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong>ve medir um impresso reticulado<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> 50% <strong>com</strong>o tendo uma área total <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> 72%, havendo <strong>de</strong>sta forma um<<strong>br</strong> />
ganho <strong>de</strong> ponto aparente <strong>de</strong> 22%.<<strong>br</strong> />
Valores <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto típicos:<<strong>br</strong> />
Valores <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto típicos encontram-se nos Manuais <strong>de</strong> Especificações<<strong>br</strong> />
para os diferentes processos <strong>de</strong> Impressão, <strong>de</strong>senvolvidos pela <strong>ITG</strong>.<<strong>br</strong> />
CONTRASTE DE IMPRESSÃO:<<strong>br</strong> />
O contraste <strong>de</strong> impressão é a medida do contraste <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as, que é o grau no qual<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong>m-se distinguir visualmente as tonalida<strong>de</strong>s impressas nas áreas <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
uma reprodução. Ele controla as áreas mais prejudicadas <strong>com</strong> o ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
(entre 75% e 100%) que per<strong>de</strong>m <strong>de</strong>talhes na imagem , pois ten<strong>de</strong>m a fechar <strong>de</strong>vido<<strong>br</strong> />
ao pouco espaço existente entre os pontos nesta faixa. O contraste <strong>de</strong> impressão<<strong>br</strong> />
indica o entintamento i<strong>de</strong>al para que o ganho <strong>de</strong> ponto não prejudique a <strong>de</strong>finição da<<strong>br</strong> />
imagem. Quanto mais <strong>de</strong>finidos e consistentes os pontos, maiores serão os <strong>de</strong>talhes<<strong>br</strong> />
nas áreas <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as e, portanto, melhor o contraste <strong>de</strong> impressão.<<strong>br</strong> />
O contraste <strong>de</strong> impressão é calculado em uma forma que <strong>com</strong>para as leituras <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
diferença <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> entre a área <strong>de</strong> reticulados <strong>de</strong> 75% ou 80% ( ¾ <strong>de</strong> tom) e a<<strong>br</strong> />
área <strong>de</strong> sólidos.<<strong>br</strong> />
A fórmula <strong>de</strong> contraste é:<<strong>br</strong> />
% Contraste <strong>de</strong> impressão = Ds – Dt x 100<<strong>br</strong> />
On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />
Ds<<strong>br</strong> />
Ds = Densida<strong>de</strong> da área <strong>de</strong> sólido (incluindo a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do papel)<<strong>br</strong> />
Dt = Densida<strong>de</strong> da área <strong>de</strong> 75% ou 80% impresso (incluindo a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do papel)<<strong>br</strong> />
% Contraste <strong>de</strong> impressão = X (25%, por exemplo)<<strong>br</strong> />
O contraste <strong>de</strong> impressão é um importante atributo <strong>de</strong> impressão porque:<<strong>br</strong> />
Ele provi<strong>de</strong>ncia para o impressor uma indicação da reprodução tonal da imagem em<<strong>br</strong> />
um importante ponto da curva tonal.<<strong>br</strong> />
18
Os <strong>com</strong>pradores <strong>de</strong> impressos usam o contraste <strong>de</strong> impressão <strong>com</strong>o um indicativo<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impressão mesmo sem saber que é isto o que estão avaliando<<strong>br</strong> />
visualmente. As folhas impressas <strong>com</strong> alto contraste <strong>de</strong> impressão apresentam<<strong>br</strong> />
áreas <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as profundas além <strong>de</strong> meios tons <strong>de</strong>finidos e áreas <strong>de</strong> 75% ou 80%<<strong>br</strong> />
(3/4 <strong>de</strong> tom) parecendo ter características tridimensionais, fazendo,<<strong>br</strong> />
conseqüentemente, a página saltar visualmente.<<strong>br</strong> />
Contraste Relativo<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> do sólido (Ds)<<strong>br</strong> />
Contraste = 0% Contraste = 42% Contraste = 0%<<strong>br</strong> />
Gráfico <strong>de</strong> contraste.<<strong>br</strong> />
O número <strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> impressão provi<strong>de</strong>ncia bastante informações so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />
processo, tais <strong>com</strong>o:<<strong>br</strong> />
• A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tinta <strong>de</strong>positada.<<strong>br</strong> />
• O ganho <strong>de</strong> ponto nas áreas <strong>de</strong> 75% ou 80%.<<strong>br</strong> />
• A capacida<strong>de</strong> do processo <strong>de</strong> impressão para aumentar a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tinta,<<strong>br</strong> />
sem ganho nas áreas <strong>de</strong> tons médios da reprodução. Por exemplo, se o valor<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> impressão aumenta, ele sugere que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tinta<<strong>br</strong> />
sólida (chapado) teve um aumento sem elevar a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> na área <strong>de</strong> ¾ <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tom - o que quer dizer ganho <strong>de</strong> ponto , aumentando o contraste visual entre<<strong>br</strong> />
esta área e a área <strong>de</strong> sólidos. Igualmente, uma queda no contraste <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
impressão, sugere que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> aumentou e a área <strong>de</strong> ¾ <strong>de</strong> tons entupiu,<<strong>br</strong> />
achatando a reprodução da imagem e <strong>de</strong>crescendo o contraste visual na área<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> som<strong>br</strong>as.<<strong>br</strong> />
COR 100% (Sólido) Contraste 50% Ganho <strong>de</strong> ponto 25% Ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
Ciano 1.35 30% - 40% 19% 15%<<strong>br</strong> />
Magenta 1.37 30% - 40% 19% 15%<<strong>br</strong> />
Amarelo 1.00 25% - 35% 17% 13%<<strong>br</strong> />
Preto 1.57 35% - 45% 21% 17%<<strong>br</strong> />
Valores típicos <strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> impressão (na área editorial)<<strong>br</strong> />
As condições <strong>de</strong> impressão, que po<strong>de</strong>m causar uma queda no contraste <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
impressão, incluem ganho <strong>de</strong> ponto excessivo, baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> dos sólidos e<<strong>br</strong> />
entupimento nas áreas <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as <strong>de</strong>vido a uma molhagem insuficiente.<<strong>br</strong> />
19
BALANÇO DE GRIS:<<strong>br</strong> />
O balanço <strong>de</strong> gris se refere a <strong>com</strong>binação <strong>de</strong> pontos reticulados ciano, magenta e<<strong>br</strong> />
amarelo que leva a uma tonalida<strong>de</strong> cinza para um <strong>de</strong>terminado conjunto <strong>de</strong> máquina<<strong>br</strong> />
impressora, papel e tinta. O entendimento do balanço <strong>de</strong> gris é importante já que ele<<strong>br</strong> />
alerta o pre-press e aos impressores, quanto a correção <strong>de</strong> cores necessária para a<<strong>br</strong> />
seleção <strong>de</strong> cores.<<strong>br</strong> />
Os alvos <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> gris também são importantes para os impressores e<<strong>br</strong> />
supervisores já que eles indicam visualmente mudanças no processo tanto no caso<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> haver tendência para uma das cores ou se eles ficam mais escuros ou mais<<strong>br</strong> />
claros <strong>com</strong>parados a tonalida<strong>de</strong> percentual do preto - que fica ao seu lado na escala<<strong>br</strong> />
(esta percentagem do preto é também chamada <strong>de</strong> valor; em ambos os casos se<<strong>br</strong> />
referindo a uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> visual da tonalida<strong>de</strong>). Se houver <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> tonalida<strong>de</strong> o<<strong>br</strong> />
impressor po<strong>de</strong> fazer medidas adicionais traçando a fonte da variação.<<strong>br</strong> />
Ganho <strong>de</strong> Ponto<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100<<strong>br</strong> />
Área <strong>de</strong> Ponto do filme<<strong>br</strong> />
As curvas das três cores ciano, magenta e amarelo, da figura acima, indicam um<<strong>br</strong> />
resultado muito bom em termos <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> gris pois elas estão virtualmente<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>epostas.<<strong>br</strong> />
Embora o balanço <strong>de</strong> tinta seja distinto para cada máquina, para cada papel e para<<strong>br</strong> />
cada lote <strong>de</strong> tinta, pesquisas e experiências mostraram que valores gerais po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />
ser utilizados.<<strong>br</strong> />
Valores típicos <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> gris:<<strong>br</strong> />
Valores típicos <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> gris encontram-se nos Manuais <strong>de</strong> Especificações<<strong>br</strong> />
para os diferentes processos <strong>de</strong> Impressão, <strong>de</strong>senvolvidos pela <strong>ITG</strong>.<<strong>br</strong> />
Os valores <strong>de</strong> reticulados <strong>de</strong> meios tons para reproduzir um cinza neutro (gris) não<<strong>br</strong> />
são idênticos em cada cor do processo, embora a teoria possa levar a que se pense<<strong>br</strong> />
que isto seja possível. Os pigmentos das cores <strong>de</strong> processo não são tão puros <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
seus valores teóricos e refletem alguma porção da luz que eles não <strong>de</strong>veriam<<strong>br</strong> />
transmitir.<<strong>br</strong> />
20
Luz Branca<<strong>br</strong> />
Tinta Magenta<<strong>br</strong> />
Papel<<strong>br</strong> />
Uma tinta magenta pura <strong>de</strong>veria absorver <strong>com</strong>pletamente a luz ver<strong>de</strong> e transmitir<<strong>br</strong> />
toda a luz azul e vermelha em montantes iguais <strong>com</strong>o indicado na linha pontilhada<<strong>br</strong> />
da figura anterior.<<strong>br</strong> />
Neste exemplo a tinta magenta além <strong>de</strong> estar absorvendo toda a luz ver<strong>de</strong> está<<strong>br</strong> />
também absorvendo porções das luzes vermelha e azul. Assim ela parece mais gris<<strong>br</strong> />
do que a tinta da esquerda.<<strong>br</strong> />
Comparação da teoria <strong>com</strong> a prática. Na teoria assumimos que:<<strong>br</strong> />
1) a impressão será examinada sob uma luz <strong>br</strong>anca a qual por <strong>de</strong>finição contém<<strong>br</strong> />
iguais montantes <strong>de</strong> energia na forma <strong>de</strong> luzes vermelho, azul e ver<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
2) que o papel tem um <strong>br</strong>anco i<strong>de</strong>al que irá refletir todas as luzes que transmitem<<strong>br</strong> />
através <strong>de</strong> tintas <strong>de</strong> processo transparentes e i<strong>de</strong>ais. Uma tinta ciano i<strong>de</strong>al <strong>de</strong>veria<<strong>br</strong> />
absorver toda a luz vermelha e transmitir toda a luz ver<strong>de</strong> e azul. Uma tinta magenta<<strong>br</strong> />
i<strong>de</strong>al <strong>de</strong>veria absorver toda a luz ver<strong>de</strong> e transmitir toda a luz vermelha e azul. Uma<<strong>br</strong> />
tinta amarela <strong>de</strong>veria absorver toda a luz azul e transmitir toda a luz vermelha e<<strong>br</strong> />
ver<strong>de</strong>. O papel i<strong>de</strong>al <strong>de</strong>veria refletir 100% <strong>de</strong> todas as luzes das cores que serão<<strong>br</strong> />
transmitidas através das tintas.<<strong>br</strong> />
Entretanto, os pigmentos das tintas e pápeis tendo estas proprieda<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ais não<<strong>br</strong> />
existem. As tintas que usamos na prática são contaminadas , <strong>de</strong>vido a impureza dos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>ponentes dos quais os pigmentos precisam ser feitos. Especificamente, a tinta<<strong>br</strong> />
21
ciano parece ter sido misturada <strong>com</strong> alguma tinta magenta e <strong>com</strong> um ligeiro e menor<<strong>br</strong> />
montante <strong>de</strong> tinta amarela; o magenta parece ter sido misturado <strong>com</strong> uma porção <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tinta amarela e <strong>com</strong> um pequeno montante <strong>de</strong> tinta ciano; o amarelo parece ter sido<<strong>br</strong> />
misturado <strong>com</strong> alguma tinta magenta e um menor montante <strong>de</strong> tinta ciano. (o fato <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
todas as 3 tintas serem contaminadas <strong>com</strong> as outras duas criou o fator <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
gris). O resultado é que o pre-press precisa ajustar o tamanho dos pontos, <strong>de</strong> forma<<strong>br</strong> />
que quando impressos eles pareçam naturais (pontos impressos do mesmo tamanho<<strong>br</strong> />
para as três tintas irão produzir uma cor amarronzada). Já que não existem também<<strong>br</strong> />
papéis i<strong>de</strong>ais, o papel utilizado age <strong>com</strong>o um filtro adicional, refletindo menos do que<<strong>br</strong> />
100% da luz que é transmitida através da tinta transparente.<<strong>br</strong> />
Diferença <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma referência<<strong>br</strong> />
1.10<<strong>br</strong> />
0.05<<strong>br</strong> />
0.00<<strong>br</strong> />
1.10<<strong>br</strong> />
0.05<<strong>br</strong> />
0.00<<strong>br</strong> />
1.10<<strong>br</strong> />
0.05<<strong>br</strong> />
0.00<<strong>br</strong> />
Aumento da entintagem no magenta<<strong>br</strong> />
Ciano Magenta Amarelo<<strong>br</strong> />
Aumento da entintagem no amarelo<<strong>br</strong> />
Ciano Magenta Amarelo<<strong>br</strong> />
Aumento da entintagem no ciano<<strong>br</strong> />
0.08 0.0 1<<strong>br</strong> />
0.07 0.04<<strong>br</strong> />
0.06<<strong>br</strong> />
Ciano Magenta Amarelo<<strong>br</strong> />
Gráfico: Medidas <strong>de</strong> diferença <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> feitas nas áreas <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> gris as<<strong>br</strong> />
quais se tornaram <strong>de</strong>sbalanceadas <strong>de</strong>vido a variação no entintamento <strong>de</strong> uma cor<<strong>br</strong> />
em relação à outras.<<strong>br</strong> />
22
TRAP<<strong>br</strong> />
Trap (ou trap aparente) é uma indicação relativa da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma tinta <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
processo úmida assentar e segurar uma nova camada <strong>de</strong> tinta úmida nas áreas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>eimpressão, fato que ocorre normalmente na impressão a 4 cores.<<strong>br</strong> />
Os valores <strong>de</strong> trap são úteis <strong>com</strong> o valores <strong>com</strong>parativos <strong>de</strong> quão bem as tintas estão<<strong>br</strong> />
a<strong>de</strong>rindo e não <strong>com</strong>o valores absolutos. A razão para isto é que os valores <strong>de</strong> trap<<strong>br</strong> />
não são afetados apenas pela qualida<strong>de</strong> da a<strong>de</strong>rência <strong>de</strong> uma tinta a outra mas,<<strong>br</strong> />
também, por outros fatores tais <strong>com</strong>o espessura do filme <strong>de</strong> tinta e transparência <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tinta.<<strong>br</strong> />
A medida <strong>de</strong> trap po<strong>de</strong> ajudar a monitorar o processo pela <strong>com</strong>paração <strong>de</strong> quanta<<strong>br</strong> />
tinta está sendo <strong>de</strong>positada no substrato <strong>com</strong> relação ao montante que está sendo<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>positado so<strong>br</strong>e outra tinta úmida.<<strong>br</strong> />
Outros fatores que influenciam o trap incluem o tack <strong>de</strong> tintas, viscosida<strong>de</strong>,<<strong>br</strong> />
seqüência <strong>de</strong> impressão, configuração <strong>de</strong> pontos, balanço <strong>de</strong> água e tinta,<<strong>br</strong> />
velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impressão, temperatura da tinta, etc...<<strong>br</strong> />
As mais conhecidas equações <strong>de</strong> trap são as <strong>de</strong> Brunner e a <strong>de</strong> Preucil, sendo esta<<strong>br</strong> />
última mais usada. A <strong>ITG</strong> re<strong>com</strong>enda o uso da equação <strong>de</strong> Preucil para melhor<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>unicação dos valores <strong>de</strong> trap. Abaixo fornecemos a equação <strong>de</strong> Preucil:<<strong>br</strong> />
Trap = Dop – D1 x 100<<strong>br</strong> />
D2<<strong>br</strong> />
On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />
Todas as medidas são feitas <strong>com</strong> o filtro principal da segunda camada <strong>de</strong> tinta (por<<strong>br</strong> />
exemplo, o filtro vermelho para a tinta ciano, o filtro ver<strong>de</strong> para a tinta magenta, e o<<strong>br</strong> />
filtro azul para a tinta amarela).<<strong>br</strong> />
Dop = <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da so<strong>br</strong>eimpressão <strong>de</strong> duas cores<<strong>br</strong> />
D1 = <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da primeira camada <strong>de</strong> tinta<<strong>br</strong> />
D2 = <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da segunda camada <strong>de</strong> tinta<<strong>br</strong> />
D1 = 0.45<<strong>br</strong> />
Dop = 1.60<<strong>br</strong> />
D2 = 1.30<<strong>br</strong> />
Gráfico <strong>de</strong> trap<<strong>br</strong> />
Os valores tipicamente vistos, usando-se a equação <strong>de</strong> Preucil, po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
65% a 85%. Cem por cento <strong>de</strong> trap po<strong>de</strong> ocorrer raramente <strong>com</strong>o no caso <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
impressão em rotativas a calor, on<strong>de</strong> a primeira camada <strong>de</strong> tinta estará incapacitada<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> aceitar bem a segunda camada <strong>de</strong> tinta, por não estar seca <strong>com</strong>pletamente.<<strong>br</strong> />
23
Valores altos <strong>de</strong> trap são também vistos em rotogravura, prova <strong>de</strong> prelo offset, e<<strong>br</strong> />
impressão plana monocolor, on<strong>de</strong> é impressa uma cor por vez.<<strong>br</strong> />
Valores <strong>de</strong> trap abaixo <strong>de</strong> 70% em impressos produzidos em máquinas planas são<<strong>br</strong> />
consi<strong>de</strong>rados inaceitáveis. Embora um valor alto <strong>de</strong> trap seja importante é ainda<<strong>br</strong> />
mais importante que o trap <strong>de</strong> tinta das folhas impressas produzidas se igualem aos<<strong>br</strong> />
da folha aprovada. Qualquer mudança no trap da tinta causa alterações na<<strong>br</strong> />
tonalida<strong>de</strong>, na saturação e no grau <strong>de</strong> claro ou escuro dos so<strong>br</strong>eimpressos. Tais<<strong>br</strong> />
mudanças po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>tectadas na cor so<strong>br</strong>eimpressa da barra <strong>de</strong> controle em uso,<<strong>br</strong> />
quando <strong>com</strong>parada a cor so<strong>br</strong>eimpressa da barra <strong>de</strong> cores da folha aprovada.<<strong>br</strong> />
Os seguintes procedimentos ajudam a minimizar os problemas <strong>de</strong> trap:<<strong>br</strong> />
Use somente tintas que estejam corretamente balanceadas para a força da cor. O<<strong>br</strong> />
trap é melhorado se a espessura do filme <strong>de</strong> tinta aumenta ligeiramente <strong>de</strong> uma<<strong>br</strong> />
unida<strong>de</strong> para a próxima. Em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> aumentar a espessura do filme <strong>de</strong> tinta a<<strong>br</strong> />
força das cores das tintas <strong>de</strong> processo <strong>de</strong>vem ser ajustadas <strong>de</strong> acordo.<<strong>br</strong> />
Use um jogo <strong>de</strong> tintas on<strong>de</strong> o mais alto nível <strong>de</strong> tack seja aplicado na primeira<<strong>br</strong> />
unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impressão, o segundo mais alto na segunda unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> impressão e<<strong>br</strong> />
assim por diante.<<strong>br</strong> />
Esteja seguro que o balanço <strong>de</strong> tinta/água esteja correto e que o sistema <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
entintagem esteja operando <strong>de</strong> forma apropriada.<<strong>br</strong> />
Vermelho Ver<strong>de</strong> Azul<<strong>br</strong> />
Offset (Plana) 70 80 75<<strong>br</strong> />
Offset (Rot. Revista) 65 75 70<<strong>br</strong> />
Offset (Rot. Jornal) 55 65 60<<strong>br</strong> />
Valores típicos <strong>de</strong> trap<<strong>br</strong> />
24
DESVIO DE GRIS:<<strong>br</strong> />
O <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> gris (cinza) <strong>de</strong>scrito <strong>com</strong>o percentagem, é uma medida relativa do gris,<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> que esta contida nas tintas <strong>de</strong> processo, por razões <strong>de</strong> contaminação dos<<strong>br</strong> />
pigmentos, assunto já tratado na medida <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> gris.<<strong>br</strong> />
A formula usada para <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> gris é:<<strong>br</strong> />
% gris = L x 100<<strong>br</strong> />
On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />
H<<strong>br</strong> />
H = A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do filtro principal da tinta primária sendo medida (por exemplo, o<<strong>br</strong> />
filtro vermelho para a tinta ciano, o filtro ver<strong>de</strong> para a tinta magenta, e o filtro azul<<strong>br</strong> />
para a tinta amarela).<<strong>br</strong> />
L = A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do filtro <strong>com</strong> menor valor da tinta primária sendo medida (por<<strong>br</strong> />
exemplo, o filtro azul para a tinta ciano, o filtro vermelho para a tinta magenta, e o<<strong>br</strong> />
filtro ver<strong>de</strong> para a tinta amarela).<<strong>br</strong> />
1.4<<strong>br</strong> />
1.2<<strong>br</strong> />
1.0<<strong>br</strong> />
0.8<<strong>br</strong> />
0.6<<strong>br</strong> />
0.4<<strong>br</strong> />
0.2<<strong>br</strong> />
DENSIDADE<<strong>br</strong> />
R G B R G B R G B<<strong>br</strong> />
Dh<<strong>br</strong> />
Dm<<strong>br</strong> />
D1<<strong>br</strong> />
0.0<<strong>br</strong> />
MAGENTA IDEAL ERRO DE TOM GRIS<<strong>br</strong> />
Gráfico <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> tom e gris.<<strong>br</strong> />
ERRO DE TOM DE CORES DO PROCESSO:<<strong>br</strong> />
O erro <strong>de</strong> tom é uma medida usada para <strong>com</strong>parar o tom (ou cor) da tinta <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
processo em uso (ciano, magenta ou amarelo) <strong>com</strong> o tom <strong>de</strong> uma tinta <strong>de</strong> processo<<strong>br</strong> />
teoricamente perfeita.<<strong>br</strong> />
O valor do erro <strong>de</strong> tom é um bom número <strong>de</strong> controle da qualida<strong>de</strong> do processo para<<strong>br</strong> />
monitoração da consistência das cores <strong>de</strong> tintas <strong>de</strong> processo.<<strong>br</strong> />
O valor do erro <strong>de</strong> tom calculado é uma forma relativa contra um número absoluto,<<strong>br</strong> />
significando que este não po<strong>de</strong> ser colocado <strong>com</strong>o representando um padrão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tonalida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
O erro <strong>de</strong> tom juntamente <strong>com</strong> a função <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> gris são normalmente usados<<strong>br</strong> />
para monitorar a pureza das tintas <strong>de</strong> processo no seu recebimento. Entretanto,<<strong>br</strong> />
estas medidas po<strong>de</strong>m auxiliar também no teste <strong>de</strong> trap para assegurar que as cores<<strong>br</strong> />
das tintas não mu<strong>de</strong>m durante a t iragem.<<strong>br</strong> />
25
A fórmula usada para erro <strong>de</strong> tom é:<<strong>br</strong> />
% erro <strong>de</strong> tom = M - L x 100<<strong>br</strong> />
On<strong>de</strong>:<<strong>br</strong> />
H - L<<strong>br</strong> />
H = A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do filtro principal da so<strong>br</strong>eimpressão <strong>de</strong> duas cores sendo medida<<strong>br</strong> />
M = A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do filtro principal – menor<<strong>br</strong> />
L = A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do filtro menor<<strong>br</strong> />
Estas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s são <strong>de</strong>terminadas pela medida do so<strong>br</strong>eimpresso <strong>com</strong> todos os<<strong>br</strong> />
três filtros do <strong>de</strong>nsitômetro. A mais alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> indica que o filtro usado para<<strong>br</strong> />
conseguir este valor é o filtro principal; a mais baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> indica que o filtro<<strong>br</strong> />
usado para conseguir este valor é o filtro menor; a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> média indica que o<<strong>br</strong> />
filtro usado para conseguir este valor é o filtro principal – menor.<<strong>br</strong> />
ERRO DE TOM DE CORES SOBREIMPRESSAS:<<strong>br</strong> />
O erro <strong>de</strong> tom <strong>de</strong> duas cores so<strong>br</strong>eimpressas é uma medida objetiva da tonalida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
ou cor, da so<strong>br</strong>eimpressão. Da m esma maneira que nos valores <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> tom <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
cores <strong>de</strong> processo, o erro <strong>de</strong> tom calculado para cores so<strong>br</strong>eimpressas é um número<<strong>br</strong> />
relativo contra um número absoluto. Em adição, este valor é relativo porque a<<strong>br</strong> />
tonalida<strong>de</strong> das cores so<strong>br</strong>eimpressas é afetada pela <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambas as cores<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> processo e pelo trap da segunda camada <strong>de</strong> tinta so<strong>br</strong>e a primeira camada <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tinta impressa. Como estes valores irão variar, a tonalida<strong>de</strong> da so<strong>br</strong>eimpressão irá<<strong>br</strong> />
variar também.<<strong>br</strong> />
A fórmula usada neste caso é a mesma do erro <strong>de</strong> tom das cores <strong>de</strong> processo.<<strong>br</strong> />
O valor esperado para o erro <strong>de</strong> tom do so<strong>br</strong>eimpresso cairá entre 0 a 100%, sendo<<strong>br</strong> />
consi<strong>de</strong>rado <strong>com</strong>o normal qualquer número <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta faixa. Da mesma forma que<<strong>br</strong> />
o erro <strong>de</strong> tom das cores <strong>de</strong> processo, este numero terá sua direção associada <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
ele ( por exemplo, um ver<strong>de</strong> tem um erro <strong>de</strong> tom <strong>de</strong> 85% <strong>de</strong> ciano na direção do<<strong>br</strong> />
amarelo; o vermelho tem um erro <strong>de</strong> tom <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> amarelo na direção do<<strong>br</strong> />
magenta). Diferente das cores <strong>de</strong> processo, as tonalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> so<strong>br</strong>eimpressão<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong>m e irão ocorrer em ambos os lados <strong>de</strong> 100% <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> tom, o que explica<<strong>br</strong> />
porque a direção ou tendência <strong>de</strong>stes valores representa um importante fator em sua<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>scrição.<<strong>br</strong> />
DENSIDADE DO PAPEL:<<strong>br</strong> />
A medida <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> papel po<strong>de</strong> caracterizá-lo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma forma bastante<<strong>br</strong> />
objetiva.<<strong>br</strong> />
Tonalida<strong>de</strong>: indicada pelo <strong>com</strong>plemento do filtro <strong>de</strong> leitura mais alto (a leitura do filtro<<strong>br</strong> />
principal).<<strong>br</strong> />
Alvura: indicada pelo filtro azul <strong>de</strong> leitura (usado para medidas da cor amarela<<strong>br</strong> />
refletida). No papel quanto maior o valor medido neste filtro indica que o papel é<<strong>br</strong> />
mais amarelado, quanto menor o valor, indica que o papel é azulado (mais alvo).<<strong>br</strong> />
Obs: Usando a medida do filtro azul, a tonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> papéis <strong>br</strong>ancos po<strong>de</strong> ser<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>terminada, <strong>com</strong> valores baixos indicando alto <strong>br</strong>ilho.<<strong>br</strong> />
26
Procedimentos gerais <strong>de</strong> medidas<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsitométricas:<<strong>br</strong> />
1. Veri fique se a cali<strong>br</strong>ação do <strong>de</strong>nsitômetro está <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as instruções do<<strong>br</strong> />
fa<strong>br</strong>icante.<<strong>br</strong> />
2. Coloque o <strong>de</strong>nsitômetro na função apropriada, isto é <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, ganho <strong>de</strong> ponto,<<strong>br</strong> />
trap, etc.<<strong>br</strong> />
3. Coloque a amostra a ser medida so<strong>br</strong>e uma superfície plana. Posicione o alvo ou<<strong>br</strong> />
área <strong>de</strong> abertura do <strong>de</strong>nsitômetro em cima da área da amostra a ser medida.<<strong>br</strong> />
4. Realize a medida.<<strong>br</strong> />
5. Registre a medida <strong>de</strong>nsitométrica.<<strong>br</strong> />
TIPOS DE FILTROS DENSITOMÉTRICOS<<strong>br</strong> />
Alguns filtros <strong>de</strong> curvas <strong>de</strong> respostas são utilizados nos <strong>de</strong>nsitômetros para medição<<strong>br</strong> />
das cores ciano, magenta e amarelo. Entre eles o mais <strong>com</strong>uns são:<<strong>br</strong> />
1 STATUS T: filtro <strong>de</strong> banda larga mais utilizado no EUA e no Brasil.<<strong>br</strong> />
2 STATUS E ou N: filtros <strong>de</strong> banda estreita mais utilizados na Europa.<<strong>br</strong> />
ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES NAS MEDIÇÕES<<strong>br</strong> />
DENSITOMÉTRICAS:<<strong>br</strong> />
1) Densitômetros <strong>com</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> filtros apresentam diferentes respostas<<strong>br</strong> />
numéricas. Os filtros Status T são os re<strong>com</strong>endados pela <strong>ITG</strong> para que se obtenha<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>patibilida<strong>de</strong> nas leituras entre <strong>de</strong>nsitômetros, que são mais <strong>com</strong>uns no Brasil<<strong>br</strong> />
2) As medidas <strong>de</strong>nsitométricas <strong>de</strong>vem ser feitas utilizando-se um fundo preto padrão<<strong>br</strong> />
(acima <strong>de</strong> 1.50 <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>), sob o impresso, para que não haja interferências <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
outras cores nas leituras.<<strong>br</strong> />
PROCEDIMENTOS PARA ALGUMAS MEDIDAS:<<strong>br</strong> />
ÁREA DE PONTOS<<strong>br</strong> />
Os cálculos <strong>de</strong> área <strong>de</strong> pontos po<strong>de</strong>m ser realizados manualmente usando a fórmula<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> Murray-Davies. Para fazer os cálculos meça a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> relativa ao sólido e a<<strong>br</strong> />
área reticulada sendo avaliada. É importante que a área <strong>de</strong> sólido e <strong>de</strong> reticulados<<strong>br</strong> />
da mesma cor estejam próximas uma da outra.<<strong>br</strong> />
27
TRAP<<strong>br</strong> />
As medidas <strong>de</strong> trap são s omente significativas quando a seqüência da camada <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
tintas for conhecida. Estas medidas foram <strong>de</strong>senvolvidas para tintas <strong>de</strong> processo<<strong>br</strong> />
transparentes.<<strong>br</strong> />
Para <strong>de</strong>terminar o trap <strong>de</strong> uma cor no topo <strong>de</strong> uma segunda cor realize os seguintes<<strong>br</strong> />
procedimentos:<<strong>br</strong> />
1. Obtenha a seqüência <strong>de</strong> cores usada<<strong>br</strong> />
2. I<strong>de</strong>ntifique os alvos das camadas <strong>de</strong> duas cores a ser usada (isto é amarelo so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />
ciano; amarelo so<strong>br</strong>e magenta) <strong>com</strong>o também sólidos <strong>de</strong>stas mesmas cores <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
alvos separados (isto é: ciano, magenta, amarelo).<<strong>br</strong> />
A maioria dos <strong>de</strong>nsitômetros irá realizar o cálculo <strong>de</strong> trap quando ajustados para a<<strong>br</strong> />
função <strong>de</strong> trap. É também importante notar que diferentes <strong>de</strong>nsitômetros não<<strong>br</strong> />
seguem exatamente a seqüência <strong>de</strong> medida mostrada abaixo. A seqüência <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
medida é importante apenas para a operação do <strong>de</strong>nsitômetro e conveniência do<<strong>br</strong> />
operador, não para o cálculo em si mesmo.<<strong>br</strong> />
PROCEDIMENTO ALTERNATIVO PARA MEDIDA DE TRAP:<<strong>br</strong> />
1. I<strong>de</strong>ntifique a cor do topo do alvo <strong>de</strong> duas camadas <strong>de</strong> cores a serem medidas e<<strong>br</strong> />
quando tomando as medidas para este alvo use o filtro da cor <strong>de</strong> cima (para amarelo<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e ciano o filtro do amarelo (Azul)).<<strong>br</strong> />
2. Realize as seguintes medidas usando o filtro da segunda camada <strong>de</strong> tinta para a<<strong>br</strong> />
formação do azul, ver<strong>de</strong> e vermelho:<<strong>br</strong> />
- Meça a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do sólido relativa as duas cores so<strong>br</strong>eimpressas.<<strong>br</strong> />
- Meça a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do sólido relativa a camada da primeira cor<<strong>br</strong> />
- Meça a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do sólido relativa a camada da segunda cor<<strong>br</strong> />
3. Usando a formula apropriada calcule o trap dos valores medidos.<<strong>br</strong> />
CONTRASTE DE IMPRESSÃO<<strong>br</strong> />
O contraste <strong>de</strong> impressão é uma medida normalmente usada para indicar a<<strong>br</strong> />
capacida<strong>de</strong> do sistema <strong>de</strong> impressão em produzir <strong>de</strong>talhes nas áreas <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as.<<strong>br</strong> />
Para resultados melhores uma área <strong>de</strong> 70 a 80% <strong>de</strong>verá ser usada na medida.<<strong>br</strong> />
O PROCEDIMENTO NA MEDIDA DE CONTRASTE:<<strong>br</strong> />
1. Obtenha as medidas <strong>de</strong> área <strong>de</strong> ponto para a área da amostra reticulada do filme<<strong>br</strong> />
original.<<strong>br</strong> />
2. Meça a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do alvo reticulado na reprodução.<<strong>br</strong> />
3. Meça a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do alvo sólido tendo a mesma cor do alvo reticulado.<<strong>br</strong> />
4. Calcule o contraste <strong>de</strong> impressão através <strong>de</strong> sua fórmula.<<strong>br</strong> />
Obs: Para as empresas que possuam os <strong>de</strong>nsitômetros fa<strong>br</strong>icados pela Ihara,<<strong>br</strong> />
empresa representada pela <strong>ITG</strong> no Brasil, verificar no manual as seqüências <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
medidas que estes equipamentos realizam automaticamente.<<strong>br</strong> />
28
Da cali<strong>br</strong>ação do <strong>de</strong>nsitômetro:<<strong>br</strong> />
Verifique periodicamente a cali<strong>br</strong>ação para assegurar dados confiáveis. O padrão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
cali<strong>br</strong>ação <strong>de</strong> reflexão <strong>de</strong>verá ser mantido <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as re<strong>com</strong>endações <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
cada fa<strong>br</strong>icante.<<strong>br</strong> />
A re-cali<strong>br</strong>ação não é necessária a menos que as leituras do instrumento tenham<<strong>br</strong> />
uma diferença maior que +- 0.01 <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, <strong>com</strong>paradas <strong>com</strong> os valores <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
referência lidos na placa <strong>de</strong> cali<strong>br</strong>ação do instrumento.<<strong>br</strong> />
A cali<strong>br</strong>ação ajusta o <strong>de</strong>nsitômetro para os valores específicos <strong>de</strong> reflexão<<strong>br</strong> />
escolhidos pelo fa<strong>br</strong>icante. Em geral, valores altos e baixos são escolhidos <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
pontos <strong>de</strong> cali<strong>br</strong>ação.<<strong>br</strong> />
Obs: As empresas que possuam os <strong>de</strong>nsitômetros fa<strong>br</strong>icados pela Ihara po<strong>de</strong>rão<<strong>br</strong> />
utilizar uma só placa <strong>de</strong> cali<strong>br</strong>ação para todos os mo<strong>de</strong>los e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sta marca,<<strong>br</strong> />
pois os instrumentos Ihara permitem correlação nas medidas <strong>de</strong> cores (ajuste na<<strong>br</strong> />
cali<strong>br</strong>ação entre <strong>de</strong>nsitômetros), inclusive para <strong>com</strong>patibilização nas respostas <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
outras marcas , <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenham os mesmos tipos <strong>de</strong> filtros.<<strong>br</strong> />
29
Da barra <strong>de</strong> cores<<strong>br</strong> />
O QUE SÃO BARRAS DE CORES E PORQUE USÁ-LAS:<<strong>br</strong> />
Barras <strong>de</strong> cores são tiras <strong>com</strong> alvos <strong>de</strong> teste colocadas na área <strong>de</strong> refile do papel .<<strong>br</strong> />
Elas são usadas para medir atributos <strong>de</strong> impressão tais <strong>com</strong>o ganho <strong>de</strong> ponto,<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, corrimento <strong>de</strong> pontos, duplagem, contraste, trap, etc<<strong>br</strong> />
O olho humano po<strong>de</strong> perceber 1.000.000 <strong>de</strong> cores <strong>com</strong> aproximadamente 20.000<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>las visualizáveis a muitos impressores. Tintas <strong>de</strong> processo (ciano, magenta e<<strong>br</strong> />
amarelo) reproduzem uma gama estimada em aproximadamente 4.000 cores. As<<strong>br</strong> />
barras <strong>de</strong> cores levam -nos a medir uma amostragem representativa <strong>de</strong>stas cores e<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> suas características <strong>de</strong> impressão, <strong>de</strong> uma forma muito mais <strong>com</strong>pleta e objetiva<<strong>br</strong> />
que a medição realizada diretamente na imagem.<<strong>br</strong> />
As barras <strong>de</strong> cores permitem que se faça o ajuste <strong>de</strong> m áquina <strong>com</strong> um mínimo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>sperdicio <strong>de</strong> papel, visto que as indicações nelas contidas são informações úteis<<strong>br</strong> />
para <strong>de</strong>tecção imediata das variações que estão em <strong>de</strong>sacordo <strong>com</strong> o padrão <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> ao original. Compensam, assim, o custo relativo a área <strong>de</strong> papel <strong>de</strong>stinada<<strong>br</strong> />
a conter a barra <strong>de</strong> cores.<<strong>br</strong> />
Perguntas que surgem quando as barras <strong>de</strong> cores não são utlizadas:<<strong>br</strong> />
1- Quanto tempo levará para <strong>de</strong>tectar e eliminar eventuais irregularida<strong>de</strong>s e<<strong>br</strong> />
suas causas?<<strong>br</strong> />
final?<<strong>br</strong> />
2- Como quantificar estes impressos irregulares?<<strong>br</strong> />
3- Mesmo que a tiragem não seja totalmente prejudicada, será lucrativa no<<strong>br</strong> />
Barra <strong>de</strong> cores<<strong>br</strong> />
OS ELEMENTOS DA BARRA DE CORES:<<strong>br</strong> />
Os alvos da barra <strong>de</strong> cores se divi<strong>de</strong>m em elementos objetivos os quais são medidos<<strong>br</strong> />
pelos <strong>de</strong>nsitômetros ou outros instrumentos e elementos subjetivos que são<<strong>br</strong> />
avaliados pelo olho humano.<<strong>br</strong> />
30
OS ELEMENTOS OBJETIVOS:<<strong>br</strong> />
• Reticulados <strong>de</strong> 3, 5 e10% <strong>de</strong> tom (altas luzes)<<strong>br</strong> />
Estes alvos são úteis para avaliação visual do processo <strong>de</strong> gravação <strong>de</strong> chapas,<<strong>br</strong> />
pois sua so<strong>br</strong>e-exposição em uma chapa positiva po<strong>de</strong>rá queimar ou eliminar estes<<strong>br</strong> />
pequenos pontos <strong>de</strong> altas luzes, <strong>com</strong>o também para medir estes pontos durante a<<strong>br</strong> />
impressão.<<strong>br</strong> />
• Reticulados <strong>de</strong> 25% <strong>de</strong> tom (1/4 <strong>de</strong> tom)<<strong>br</strong> />
Os valores <strong>de</strong> ¼ <strong>de</strong> tom estão em uma faixa que vai <strong>de</strong> 20% a 40%.<<strong>br</strong> />
• Reticulados <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong> tom (meias tintas)<<strong>br</strong> />
Os valores <strong>de</strong> meias tintas estão na faixa <strong>de</strong> 40% a 60%<<strong>br</strong> />
• Reticulados <strong>de</strong> 75% <strong>de</strong> tom (3/4 <strong>de</strong> tom)<<strong>br</strong> />
Os valores <strong>de</strong> ¾ <strong>de</strong> tom estão na faixa <strong>de</strong> 65% a 85%, sendo importantes para a<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> impressão<<strong>br</strong> />
• Área <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as<<strong>br</strong> />
Os alvos para medida nas áreas <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as têm seus valores acima <strong>de</strong> 85% (até<<strong>br</strong> />
98%). Estes alvos são úteis para avaliação visual do processo <strong>de</strong> gravação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
chapas, pois sua so<strong>br</strong>e-exposição entupirá as áreas <strong>de</strong> pontos abertas nas som<strong>br</strong>as,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o também na medida <strong>de</strong> som<strong>br</strong>as profundas durante a impressão.<<strong>br</strong> />
• Área sólida <strong>de</strong> uma cor<<strong>br</strong> />
Passos sólidos <strong>de</strong> cada cor <strong>de</strong> processo levam a medida <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tinta das<<strong>br</strong> />
cores sólidas e cálculo <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto e contraste <strong>de</strong> impressão. A medida<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>stes alvos permite também a avaliação do erro <strong>de</strong> tom e <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> gris das tintas<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> processo.<<strong>br</strong> />
• So<strong>br</strong>eimpressão <strong>de</strong> duas cores<<strong>br</strong> />
Os sólidos <strong>de</strong> so<strong>br</strong>eimpressão <strong>de</strong> duas cores levam a medida <strong>de</strong> trap além das<<strong>br</strong> />
medidas <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> tom e <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> gris das cores ver<strong>de</strong>, azul e vermelha<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>eimpressas.<<strong>br</strong> />
• So<strong>br</strong>eimpressão <strong>de</strong> três cores<<strong>br</strong> />
A so<strong>br</strong>eimpressão <strong>de</strong> três cores reticuladas são <strong>com</strong>preendidas <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
iguais para o ciano, magenta e amarelo. Este alvo é usado para verificar o balanço<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> cores e, ao contrário do balanço <strong>de</strong> gris, <strong>de</strong>verão imprimir <strong>com</strong> cor amarronzada.<<strong>br</strong> />
A so<strong>br</strong>eimpressão dos sólidos <strong>de</strong> três cores levam a medidas objetivas do tipo <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> máxima que po<strong>de</strong> ser conseguida na impressora usando-se as três tintas<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> processo. Alvos <strong>de</strong> so<strong>br</strong>eimpressão dos sólidos também permitem medidas<<strong>br</strong> />
objetivas e subjetivas <strong>com</strong> relação ao trap <strong>de</strong> tintas.<<strong>br</strong> />
• Alvo preto <strong>com</strong> quatro cores so<strong>br</strong>eimpressas<<strong>br</strong> />
A área total <strong>de</strong> pontos, também referida <strong>com</strong>o cobertura total da área ou <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
total é avaliada usando estes alvos os quais contém percentagens <strong>de</strong> meios tons<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> valores totais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do tipo <strong>de</strong> trabalho, sistema <strong>de</strong> impressão e suporte.<<strong>br</strong> />
Na área editorial costuma-se especificar no máximo 300%. Lem<strong>br</strong>e-se que 400% é o<<strong>br</strong> />
máximo para a impressão dos sólidos das quatro cores.<<strong>br</strong> />
31
OS ELEMENTOS SUBJETIVOS:<<strong>br</strong> />
Balanço <strong>de</strong> gris<<strong>br</strong> />
O balanço <strong>de</strong> gris po<strong>de</strong> ser avaliado tanto objetivamente através do <strong>de</strong>nsitômetro<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o <strong>de</strong> forma visual. Os elementos <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> gris são alvos feitos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>eimpressão <strong>de</strong> meios tons reticulados ciano, magenta e amarelo que são<<strong>br</strong> />
intencionados para que pareçam um cinza neutro. Eles são tipicamente impressos<<strong>br</strong> />
ao lado <strong>de</strong> reticulados pretos <strong>com</strong> valor similar para levar a uma rápida avaliação<<strong>br</strong> />
visual da tendência da cor.<<strong>br</strong> />
Microlinhas<<strong>br</strong> />
Os alvos <strong>de</strong> microlinhas <strong>com</strong>preen<strong>de</strong>m linhas finas <strong>de</strong> espessura variável que fazem<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>les particularmente sensíveis a mudanças na transferência da imagem. Se linhas<<strong>br</strong> />
finas positivas <strong>de</strong>saparecerem ou nã o forem reproduzidas a transferência da<<strong>br</strong> />
imagem é reduzida. Se linhas negativas entupirem a transferência da imagem é<<strong>br</strong> />
aumentada. São alvos muito importantes para avaliação da gravação das chapas.<<strong>br</strong> />
Alvos para controle visual <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto, <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> ponto e<<strong>br</strong> />
duplagem:<<strong>br</strong> />
Alguns fa<strong>br</strong>icantes fornecem barras <strong>de</strong> cores <strong>com</strong> alvos <strong>de</strong> diferentes conformações<<strong>br</strong> />
(números, forma <strong>de</strong> estrela, etc.) para controle visual <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> ponto,<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> ponto e duplagem .<<strong>br</strong> />
Medidas e estratégias <strong>de</strong> controle na barra <strong>de</strong> cores:<<strong>br</strong> />
Tipo <strong>de</strong> imagem: sólidos e traço<<strong>br</strong> />
Medida:<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> dos sólidos através <strong>de</strong> ajuste visual, mantendo-se o valor <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
ao longo do processo através do <strong>de</strong>nsitometro.<<strong>br</strong> />
Tipo <strong>de</strong> imagem: Sólidos e bendays<<strong>br</strong> />
Medida:<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> dos sólidos e ganho <strong>de</strong> ponto nas áreas <strong>de</strong> meias tintas (40 ou 50%),<<strong>br</strong> />
através <strong>de</strong> ajuste visual, mantendo-se as <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s ao longo do processo através<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>nsitômetro, <strong>com</strong> os ganhos <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> tolerâncias <strong>de</strong>finidas.<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> dos sólidos e tons <strong>de</strong> 75% (ou 80%) através <strong>de</strong> ajuste visual, mantendose<<strong>br</strong> />
a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 75% e dos sólidos através do <strong>de</strong>nsitômetro, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<<strong>br</strong> />
tolerância <strong>de</strong>finida.<<strong>br</strong> />
Tipo <strong>de</strong> imagem: Ilustrações<<strong>br</strong> />
Medida:<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> dos sólidos e ganho <strong>de</strong> ponto nas áreas <strong>de</strong> meias tintas (40 ou 50%),<<strong>br</strong> />
através <strong>de</strong> ajuste visual, mantendo-se as <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s ao longo do processo através<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>nsitômetro, <strong>com</strong> os ganhos <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> tolerâncias <strong>de</strong>finidas.<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> dos sólidos e tons <strong>de</strong> 75% (ou 80%) através <strong>de</strong> ajuste visual, mantendose<<strong>br</strong> />
as <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 75% e dos sólidos através do <strong>de</strong>nsitômetro, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<<strong>br</strong> />
tolerância <strong>de</strong>finida.<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong> dos sólidos e balanço <strong>de</strong> gris através <strong>de</strong> ajuste visual, mantendo-se as<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s no balanço <strong>de</strong> gris e nos sólidos, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma tolerância <strong>de</strong>finida.<<strong>br</strong> />
32
Observações:<<strong>br</strong> />
1) Estudos tem <strong>de</strong>monstrado que todas as estratégias <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>nsitométrico<<strong>br</strong> />
relacionadas <strong>com</strong> os meios tons são consi<strong>de</strong>ravelmente melhores do que a <strong>de</strong> se<<strong>br</strong> />
manter a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> dos sólidos constante, a <strong>de</strong>speito do que acontece nas curvas<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> reprodução (imagem). Aparentemente não é relevante se a medida está sendo<<strong>br</strong> />
efetuada nas áreas <strong>de</strong> meias tintas (40 ou 50%) ou nas <strong>de</strong> 3/4 <strong>de</strong> tom (75 ou 80%).<<strong>br</strong> />
2) Outros estudos, que foram <strong>de</strong>senvolvidos em rotativas offset <strong>de</strong>monstraram que o<<strong>br</strong> />
tempo <strong>de</strong> resposta da máquina é inversamente proporcional ao montante da<<strong>br</strong> />
mudança no entintamento; isto é, uma pequena mudança no entintamento toma<<strong>br</strong> />
mais tempo para alcançar o equilí<strong>br</strong>io da máquina impressora do que uma mudança<<strong>br</strong> />
maior no entintamento.<<strong>br</strong> />
POSICIONAMENTO DA BARRA DE CORES NA FOLHA:<<strong>br</strong> />
O controle por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reticulados durante o processo <strong>de</strong> impressão é<<strong>br</strong> />
mais confiável se a barra <strong>de</strong> cores é colocada no lado da contra-pinça ou no centro<<strong>br</strong> />
da folha, <strong>de</strong>vendo-se evitar o seu posicionamento no lado da pinça. A área <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
contra-pinça é mais crítica em termos dimensionais do papel e, portanto, se os<<strong>br</strong> />
valores obtidos na barra <strong>de</strong> cores forem satisfatórios nesta área, não impe<strong>de</strong> a sua<<strong>br</strong> />
utilização, sendo que o mais importante No caso <strong>de</strong> rotativas offset a posição da<<strong>br</strong> />
barra <strong>de</strong> cores não tem tanta importância.<<strong>br</strong> />
33
Software para controle <strong>de</strong>nsitométrico <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
processo para medida, cali<strong>br</strong>ação e<<strong>br</strong> />
controle.<<strong>br</strong> />
O software <strong>de</strong>nsitométrico po<strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar as seguintes e relatórios e gráficos:<<strong>br</strong> />
Densida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
Ganho <strong>de</strong> ponto<<strong>br</strong> />
Tendências (CEP)<<strong>br</strong> />
Hexágono <strong>de</strong> Cores<<strong>br</strong> />
Etc...<<strong>br</strong> />
Veja as figuras abaixo:<<strong>br</strong> />
34
Bibliografia parcial:<<strong>br</strong> />
1) O <strong>de</strong>nsitômetro da fotografia à impressão; Boletim Gap - Tecnologia Gráfica:<<strong>br</strong> />
Novem<strong>br</strong>o, 1986<<strong>br</strong> />
2) Quality and productivity in the graphic arts, Miles Southworth; Graphic Arts<<strong>br</strong> />
Publishing:1989<<strong>br</strong> />
3) Fogra Praxis Report no. 38, Germany; A <strong>com</strong>parison of control strategies in<<strong>br</strong> />
offset printing, Friedrich Dolezalek: 1989<<strong>br</strong> />
4) Introduction to <strong>de</strong>nsitometry; Graphic Communications Association: 1992<<strong>br</strong> />
5) Introduction to color bars; Graphic Communications Association: 1992<<strong>br</strong> />
6) Colour control in lithography; Kelvin Tritton, PIRA International: 1993<<strong>br</strong> />
7) Graphic Technology - Graphic arts reflection <strong>de</strong>nsitometry measurements -<<strong>br</strong> />
Terminology, equations, image elements and procedures, ANSI; CGATS.4:<<strong>br</strong> />
1993<<strong>br</strong> />
8) ISO/DIS 12647-1 " Graphic Technology - Process control for the manufacture<<strong>br</strong> />
of halftone color separations, proofs and production prints - Part 1; Parameters<<strong>br</strong> />
and measurement methods: 1995<<strong>br</strong> />
9) Densitometers Today, GATFWorld; April: 1995<<strong>br</strong> />
10) Dealing with dot gain, GATFWorld; june: 1995<<strong>br</strong> />
11) ISO/CD 14981 "Graphic Technology - Process control – Optical<<strong>br</strong> />
12) Geometrical and metrological requirements for <strong>de</strong>nsitometry for graphic arts<<strong>br</strong> />
use": 1997<<strong>br</strong> />
13) ISO/CD 13656 "Graphic Technology - Process control - Application of<<strong>br</strong> />
measurement ma<strong>de</strong> by reflection <strong>de</strong>nsitometry and colorimetry to process<<strong>br</strong> />
control in the graphic arts": 1997<<strong>br</strong> />
14) Densitômetro ou Espectro<strong>de</strong>nsitômetro? - Carlos Monteiro - Revista<<strong>br</strong> />
Fornecedores e Custos da Indústria Gráfica, maio <strong>de</strong> 2002<<strong>br</strong> />
15) Manuais <strong>de</strong> especificações técnicas para diferentes processos <strong>de</strong> impressão,<<strong>br</strong> />
<strong>ITG</strong> (1997-2002).<<strong>br</strong> />
36