17.07.2014 Views

1 - Curso e Colégio Acesso

1 - Curso e Colégio Acesso

1 - Curso e Colégio Acesso

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

TAREFA<br />

PROPOSTA<br />

Resolução<br />

História<br />

HG.09<br />

1. b<br />

Na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, os reis centralizaram<br />

o poder e acabaram com o localismo político da nobreza,<br />

conseguindo dominar politicamente e mantendo a nobreza em cargos<br />

políticos e funções diplomáticas do Estado.<br />

A Guerra das Duas Rosas está relacionada às disputas dinásticas na<br />

Inglaterra (3); A Guerra dos Cem Anos foi um conflito entre França e Inglaterra<br />

(4); A Guerra de Reconquista foi feita por Espanha e Portugal<br />

contra o domínio muçulmano na península Ibérica (2); A Revolução<br />

de Avis ocorreu em Portugal e foi fundamental para o<br />

incremento do expansionismo marítimo português (1).<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

2. d<br />

Veja a justificativa da atividade 1.<br />

3. F – V – F – V – V<br />

O processo de centralização política na França no período dos capetíngios<br />

ocorreu a partir da aliança do rei Filipe Augusto com a burguesia,<br />

que financiou o fortalecimento do exército e a burocracia<br />

estatal necessária à estruturação do Estado. Apesar dos conflitos<br />

diplomáticos com o papa, que ameaçou o rei Filipe Augusto de excomunhão,<br />

o rei conseguiu administrar os conflitos e centralizar o<br />

poder.<br />

4. e<br />

No período moderno (séculos XV-XVIII), houve a expansão marítima,<br />

comercial e o desenvolvimento mercantilista, que proporcionou o<br />

desenvolvimento da vida urbana.<br />

5. c<br />

O documento se refere às concepções doutrinárias do papa Gregório VII,<br />

relatadas por ocasião do conflito político, que demarcou as esferas<br />

do poder papal e do poder real, conhecido como Querela das<br />

Investiduras.<br />

6. b<br />

Com a formação dos Estados nacionais, as corporações de ofício<br />

perderam os privilégios e o monopólio, e o controle da economia<br />

passou para o Estado, que favoreceu o desenvolvimento do comércio<br />

e a acumulação de capitais pela burguesia.<br />

7. b<br />

Joana D’Arc liderou as tropas francesas na Guerra dos Cem Anos<br />

contra a Inglaterra, pois apoiava o rei francês e queria fortalecer o<br />

seu reino e se libertar da influência inglesa.<br />

8. b<br />

Durante a Baixa Idade Média houve a Guerra de Reconquista dos<br />

cristãos contra o domínio muçulmano na península Ibérica.<br />

9. V – F – V – F – V<br />

Com o renascimento comercial e urbano na Baixa Idade Média, a<br />

burguesia sentiu a necessidade de criar uma aliança com o rei, no<br />

processo de centralização política para unificar os impostos, as moedas,<br />

os pesos e medidas, as leis e mesmo a língua para favorecer a<br />

expansão comercial.<br />

A Igreja se opunha à formação dos Estados absolutistas, pois tinha<br />

receio de perder o seu poder universalista sobre os feudos e o controle<br />

sobre a educação e a cultura.<br />

No período medieval, a Guerra de Reconquista contribuiu para a<br />

tomada da península Ibérica pelos cristãos e para a centralização<br />

política em Portugal e na Espanha.<br />

10. d<br />

Os progressos comerciais tiveram origem no período do renascimento<br />

comercial e urbano na Baixa Idade Média, quando houve um<br />

processo de expansão comercial por meio das feiras, sendo uma das<br />

mais famosas a feira de Champagne.<br />

11. c<br />

12. A Guerra dos Cem Anos, entre a Inglaterra e a França, é um dos<br />

acontecimentos mais importantes que exemplificam o papel das<br />

guerras para a unificação de nações e o fortalecimento do poder<br />

real, na Europa do período da transição feudo-capitalista. A disputa<br />

por territórios e delimitação das novas fronteiras (do Estado nacional)<br />

e a crescente necessidade de fortalecimento político do rei foram<br />

elementos que contribuíram para o surgimento de importantes<br />

conflitos.<br />

13. d<br />

As cidades modernas foram submetidas ao controle do Estado<br />

absolutista, perdendo a autonomia que tinham durante a Baixa Idade<br />

Média.<br />

14. a<br />

A crise feudal não teve como causa principal as epidemias. A crise<br />

foi gerada pela fome, pestes e guerras. O esgotamento do solo e<br />

dos minérios foram causas da baixa produtividade agrícola, inflação,<br />

fome e miséria. A peste negra dizimou um terço da população<br />

europeia e a Guerra dos Cem Anos desestabilizou a França e<br />

a Inglaterra.<br />

15. Com o aumento demográfico, os feudos não comportavam mais a<br />

população. As nascentes cidades absorveram parte desse excedente<br />

populacional. O crescimento das cidades entra em contradição<br />

com a antiga ordem feudal: relações servis de produção, economia<br />

de subsistência, sociedade estamental e poder descentralizado. Essas<br />

contradições se manifestaram nas várias revoltas camponesas.<br />

Nas cidades, tomava corpo uma nova classe social: a burguesia, que<br />

serviu de apoio ao rei na luta contra a nobreza.<br />

16. a) A disputa pela hegemonia política entre a Igreja e o Estado<br />

durante a Idade Média na Europa feudal, refletia o conflito<br />

entre o poder temporal do Estado, representado pelo rei, e<br />

o espiritual, representado pelo papa. O último, porém, por<br />

exercer um poder supranacional em decorrência da influência<br />

da Igreja na vida social e cultural por toda a Europa ocidental,<br />

se sobrepunha aos reis assumindo também o poder<br />

temporal.<br />

b) A partir da formação nas monarquias nacionais durante a Baixa<br />

Idade Média, houve o declínio do poder papal frente ao poder<br />

real. Nesse mesmo contexto, as transformações econômicas,<br />

sociais e culturais pelas quais passava a Europa ocidental fragilizaram<br />

a hegemonia cultural da Igreja, contribuindo para o enfraquecimento<br />

do poder papal.<br />

17. a<br />

Na transição do feudalismo para o capitalismo houve a passagem de<br />

uma sociedade de privilégios dividida em três estados ou ordens (1 o<br />

clero, 2 o nobreza e 3 o burguesia, trabalhadores urbanos e camponeses)<br />

para uma sociedade capitalista baseada na renda.<br />

18. Entre as práticas superadas no período citado no texto (séculos XV<br />

ao XVIII) podemos citar a economia agrícola e autossuficiente, a autonomia<br />

dos feudos e das cidades, a hierarquia social estamental, o<br />

poder pessoal do senhor feudal, ou, ainda, a cultura teológica.<br />

Já entre os princípios estabelecidos no mesmo período, podemos citar<br />

a ênfase na cultura racional e científica, a centralização do poder na<br />

CADERNO 2<br />

1


pessoa do rei, o fortalecimento das relações comerciais, o desenvolvimento<br />

dos centros urbanos, o fortalecimento da burguesia, a adoção<br />

de língua, moeda e legislação nacionais, a soberania do Estado no território<br />

nacional, a manutenção de um exército permanente, ou, ainda,<br />

a flexibilização da sociedade estamental com a ascensão da burguesia<br />

comercial.<br />

19. e<br />

Na Baixa Idade Média com o renascimento comercial e a expansão<br />

dos negócios, a burguesia acumula riquezas monetárias, principalmente<br />

pela usura, que, apesar de condenada pela Igreja, tornou-se<br />

uma prática socialmente aceita.<br />

20. e<br />

A Guerra dos Cem Anos ocorreu devido à disputa pela região de<br />

Flandres entre a França e a Inglaterra, visto que a região era<br />

de domínio inglês, e havia um grande interesse manufatureiro da<br />

França.<br />

21. a<br />

A Itália, na Baixa Idade Média, não era um Estado centralizado. As<br />

cidades se organizavam de forma autônoma em reinos ou repúblicas,<br />

algumas simpatizantes do papa, outras do imperador.<br />

22. b<br />

Com o advento do Estado nacional moderno, a nobreza manteve<br />

seus privilégios feudais, suas terras, seus títulos e recebeu cargos no<br />

governo e na diplomacia de Estado.<br />

Atividades extras<br />

23. e<br />

Portugal foi o primeiro país a fazer a centralização política e consolidar<br />

o Estado nacional absolutista, após a expulsão dos muçulmanos<br />

no século XII.<br />

24. b<br />

Na formação do Estado absolutista moderno foi imprescindível a<br />

formação de um exército forte e organizado, além da teoria do direito<br />

divino dos reis, que sacralizou a figura do monarca, afirmando<br />

ser ele o único representante de Deus na Terra para exercer o governo.<br />

HG.10<br />

1. d<br />

As principais características das monarquias nacionais europeias<br />

são o centralismo político, o incentivo ao comércio, a intervenção<br />

estatal na economia, por meio do mercantilismo e a concessão de<br />

privilégios ao 1º e 2º Estados.<br />

2. d<br />

Bossuet justificava o poder absoluto do rei, pela teoria do direito<br />

divino dos reis, na qual a autoridade do soberano é sagrada,<br />

pois ele age como ministro de Deus na Terra e está acima da<br />

sociedade.<br />

3. c<br />

As principais características das monarquias nacionais europeias<br />

são o centralismo político, através do absolutismo monárquico e a<br />

intervenção estatal na economia, através do mercantilismo.<br />

4. a) Entre as principais características do mercantilismo estão o intervencionismo<br />

estatal sobre a economia, o metalismo, a balança<br />

comercial favorável, o protecionismo, o monopólio do comércio<br />

e o colonialismo.<br />

b) A colonização europeia na América — em especial a ibérica — foi<br />

marcada pelo pacto colonial, isto é, pelo monopólio comercial<br />

exercido pelas metrópoles. As colônias eram regidas pelas monarquias<br />

absolutistas, que as controlavam por meio de políticas<br />

mercantilistas.<br />

5. a<br />

O texto se refere ao absolutismo monárquico, regime predominante<br />

na Europa moderna, que estabelecia uma intensa dependência entre<br />

o rei e as elites dominantes.<br />

2<br />

6. a) Metalismo, balança comercial favorável, colonialismo e protecionismo.<br />

b) O mercantilismo foi uma política econômica que se desenvolveu<br />

na Europa durante a monarquia absolutista. Esta, por sua vez,<br />

intervinha diretamente na economia com o objetivo de fortalecer<br />

o Estado e enriquecer a burguesia. A intervenção estatal na<br />

economia foi denominada mercantilismo.<br />

Na Espanha, a política mercantilista foi denominada de bulionismo,<br />

na qual a riqueza de um Estado era medida pela quantidade<br />

de metais (ouro e prata) acumulados. Na prática, isso<br />

ficou evidenciado na exploração das colônias americanas. Na<br />

França, o mercantilismo ficou conhecido como colbertismo.<br />

Jean Baptiste Colbert, ministro das finanças da França de<br />

Luís XIV, adotou uma série de medidas para fortalecer a presença<br />

do Estado na economia, dentre elas, o estímulo às indústrias<br />

manufatureiras e o controle do Estado sobre o comércio<br />

e a manufatura e um protecionismo exacerbado como<br />

meio para desenvolver a economia nacional. Na Inglaterra, a<br />

política mercantilista foi incrementada por meio dos Atos de<br />

Navegação, que proporcionaram a esse Estado o controle sobre<br />

o comércio marítimo europeu e no Atlântico. Houve o favorecimento<br />

das exportações em detrimento das importações,<br />

o que contribuiu para um grande crescimento da<br />

produção industrial inglesa.<br />

7. c<br />

Dentro da política mercantilista estabelecida pela metrópole na<br />

América Latina, as colônias complementavam a economia da metrópole,<br />

através do pacto colonial, que possibilitava um superávit para<br />

a metrópole.<br />

O sistema de plantation vinha ao encontro dos interesses mercantilistas,<br />

pois proporcionava um acúmulo de capitais, através do latifúndio,<br />

da monocultura, do escravismo e da produção voltada para<br />

a exportação.<br />

8. a<br />

A política mercantilista tinha como base o intervencionismo estatal<br />

na economia, através do monopólio, do protecionismo alfandegário,<br />

da balança de comércio favorável e o colonialismo com o objetivo de<br />

acumular capitais e metais preciosos.<br />

9. A legitimidade política de um imperador romano era oriunda da soberania<br />

popular: do poder que lhe era delegado pelo povo e pelo<br />

Senado. Ele não ocupava o trono na qualidade de seu proprietário,<br />

mas como mandatário da coletividade encarregado por ela de dirigir<br />

a república. Mesmo que um descendente substituísse ao pai imperador,<br />

essa substituição não era assegurada pelo princípio da sucessão<br />

dinástica, tal como veremos no absolutismo.<br />

A legitimidade política de um rei absolutista, ao contrário, era oriunda<br />

do poder divino. Um rei era proprietário de um reino, que era seu<br />

patrimônio familiar legítimo. Esse poder era transmitido a um descendente<br />

que lhe sucedia pelo princípio da hereditariedade.<br />

10. a<br />

Uma das características básicas do mercantilismo era o metalismo,<br />

que se fundamentava no acúmulo de metais ou entesouramento<br />

para garantir a riqueza e o poder do Estado.<br />

11. b<br />

A economia da colônia era complementar à da metrópole. Por meio<br />

do pacto colonial, a colônia fornecia matérias-primas e importava<br />

manufaturados, gerando superávit comercial e acúmulo de capitais<br />

para a metrópole.<br />

12. e<br />

Durante o período absolutista na Inglaterra o rei governava e exercia<br />

o seu poder absolutista como em todos os Estados absolutistas europeus.<br />

13. e<br />

Os principais fundamentos do mercantilismo são o metalismo (crença<br />

no acúmulo de metais — entesouramento), a balança comercial<br />

favorável (saldo positivo — superávit), o monopólio, o protecionismo<br />

e o controle da economia pelo Estado.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


14. a<br />

O regime monárquico absolutista se caracterizava pela concentração<br />

de todos os poderes nas mãos do rei, e o poder absoluto era<br />

justificado pela teoria do direito divino dos reis, em que o rei era o<br />

legítimo representante de Deus na Terra e estava acima das leis e de<br />

seus súditos.<br />

15. d<br />

Maquiavel afirmava, na obra O príncipe, que “Os fins justificam os<br />

meios”, ou seja, o governante pode e deve utilizar de todos os meios<br />

para defender os seus interesses e os do Estado.<br />

Maquiavel afirmava, na obra O príncipe, que “Os fins justificam os<br />

meios”, ou seja, o governante pode e deve utilizar todos os meios<br />

para defender os seus interesses e os do Estado.<br />

HG.11<br />

1. d<br />

Segundo o texto de Nicolau Sevcenko, com o advento do renascimento<br />

cultural, o homem passou a ser o centro e a razão de todas<br />

as coisas (antropocentrismo) e começou a ser visto como autor e<br />

protagonista de sua própria história, multiplicando seu espaço de<br />

ação e reflexão.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

16. a<br />

Nas monarquias absolutistas o rei representava os interesses da nobreza<br />

que mantinha seus privilégios políticos, mas tinha uma aliança<br />

com a burguesia, e precisava estimular o comércio através do intervencionismo<br />

estatal, gerando acúmulo de capitais para a burguesia.<br />

17. c<br />

No século XVII, o principal estilo artístico na Europa era o barroco e<br />

a política econômica adotada pelos Estados absolutistas era o mercantilismo.<br />

18. b<br />

Bossuet justificava o poder absoluto do rei, através da teoria do direito<br />

divino dos reis, pela qual a autoridade do soberano é sagrada,<br />

pois ele age como ministro de Deus na Terra, está acima da sociedade<br />

e não pode ser questionado.<br />

19. Soma = 14 (02 + 04 + 08)<br />

Bossuet e Bodin justificavam o poder absoluto do rei através da<br />

teoria do direito divino dos reis, pela qual a autoridade do soberano<br />

é sagrada.<br />

Com o processo de unificação das moedas e do sistema de pesos e<br />

medidas, o rei favoreceu a expansão comercial e atendeu aos interesses<br />

da burguesia comercial.<br />

Para a consolidação do Estado nacional foi imprescindível a formação<br />

de uma burocracia estatal com um grupo de pessoas especializadas<br />

na administração pública.<br />

20. Colbert estabeleceu uma política para favorecer o desenvolvimento manufratureiro<br />

e comercial da França dentro do quadro do antigo regime.<br />

21. d<br />

Segundo o texto, a iniciativa de Francisco Cruz revela um conjunto<br />

de atitudes típicas da época moderna, que podem ser explicadas, a<br />

partir da teoria do direito divino dos reis de Jacques Bossuet, em<br />

que ele defendia uma hierarquização da sociedade e da política,<br />

como extensão da corte celestial.<br />

22. O mercantilismo, conjunto de práticas econômicas adotadas por<br />

reis absolutistas europeus durante a fase de transição do feudalismo<br />

ao capitalismo — período que chamamos de Idade Moderna, ou,<br />

ainda, de fase de acumulação primitiva de capital — tinha três princípios<br />

básicos: o ideário metalista, equacionando riqueza e montante<br />

de metais; a busca da balança comercial favorável à metrópole<br />

nas relações coloniais e em cada país nas transações entre países<br />

europeus; o intervencionismo estatal, incluindo o pacto colonial.<br />

Nas relações entre Portugal (metrópole) e Brasil (colônia), encontramos<br />

práticas mercantilistas no papel do exclusivo comercial e nos<br />

monopólios estabelecidos (pacto colonial), na importância da escravidão<br />

e no papel decisivo do tráfico de escravos africanos.<br />

Atividades extras<br />

23. b<br />

A doutrina a que o texto se refere é a mercantilista. Um dos principais<br />

objetivos era conquistar mercados consumidores, estimulando o comércio,<br />

através da concessão de monopólios e do protecionismo alfandegário<br />

para obter uma balança comercial favorável, aumentar a<br />

arrecadação de impostos e fortalecer o Estado absolutista.<br />

24. F – V – V – V<br />

A figura do rei era sacralizada e associada a princípios religiosos, graças<br />

à influência da mentalidade medieval presente no período moderno.<br />

2. c<br />

Pietà é uma escultura de Michelangelo do período renascentista.<br />

3. e<br />

Segundo o texto, o Renascimento trouxe um novo homem, humanista,<br />

urbano, apegado à natureza, que se compunha de uma nova<br />

economia, a mercantil e de uma nova política, a absolutista.<br />

4. A arte da Renascença desenvolveu-se na passagem da Idade Média<br />

para a Idade Moderna, em meio ao renascimento comercial<br />

e urbano. Essa foi uma época de grande desenvolvimento das<br />

técnicas de exploração dos recursos naturais na parte ocidental<br />

da Europa. Dessa forma, o humanismo manifestou-se como uma<br />

nova representação do mundo, em que o cálculo, a pesquisa, o<br />

planejamento e a experimentação colocavam o ser humano à<br />

frente do conhecimento, naquilo que chamamos de antropocentrismo.<br />

Por isso, a arte renascentista privilegiava o equilíbrio, a<br />

proporção das formas, a harmonia, a perspectiva, entre outras<br />

características.<br />

5. c<br />

O movimento renascentista teve suas origens na Baixa Idade Média<br />

com o renascimento comercial e urbano, que proporcionou o fortalecimento<br />

das burguesias e a expansão das cidades, principalmente<br />

as italianas, com o comércio oriental no Mediterrâneo.<br />

6. a) O termo Idade Média foi empregado pelos humanistas da Renascença<br />

para estabelecer a divisão da história em três grandes<br />

períodos: a Idade Antiga, a Idade Média e a Idade Moderna.<br />

Os humanistas referiam-se ao período como “idade das trevas”<br />

por negarem os valores da cultura medieval fundamentados na<br />

exaltação do divino.<br />

b) Os mosteiros medievais contribuíram significativamente para a<br />

preservação de obras da Antiguidade clássica e, durante o reinado<br />

de Carlos Magno, promoveu-se um grande estímulo às artes<br />

e à cultura, consagrando-se a criação da “Escola Palatina”.<br />

Acrescente-se ainda que do contato do Ocidente medieval europeu<br />

com o mundo árabe, importantes conhecimentos técnicos e<br />

culturais foram assimilados e difundidos pelos europeus.<br />

7. a<br />

O fragmento do texto se refere ao uso que os intelectuais da Igreja<br />

faziam das fontes pagãs. Os escritos eram utilizados de acordo com<br />

os interesses dos intelectuais católicos e para servir aos propósitos<br />

do cristianismo.<br />

8. a) A fundamentação da teoria heliocêntrica, estabelecendo a Terra<br />

como um planeta na órbita do Sol, refutou a teoria geocêntrica<br />

formulada por Ptolomeu e Aristóteles e sustentada pela Igreja<br />

durante a Idade Média.<br />

b) Galileu Galilei foi condenado pela Inquisição por defender as formulações<br />

de Copérnico e de Giordano Bruno sobre o Universo,<br />

pois estas contrariavam o geocentrismo proclamado pela Igreja e,<br />

por conseguinte, abalavam o próprio poder da Igreja.<br />

9. c<br />

O renascimento cultural tem como uma das suas características fundamentais<br />

o racionalismo, segundo o qual, o homem deve explicar<br />

todos os fenômenos naturais utilizando-se da razão.<br />

A Itália foi o berço do renascimento, tendo como principais representantes<br />

Nicolau Maquiavel, Giordano Bruno, Michelangelo, Leonardo<br />

da Vinci e Rafael.<br />

CADERNO 2<br />

3


10. Galileu Galilei foi condenado pela Igreja católica, por intermédio da<br />

Inquisição. Galileu defendia o sistema heliocêntrico, o que o levava<br />

a criticar o sistema geocêntrico de Ptolomeu e Aristóteles, defendido<br />

e aceito então pela Igreja. Outro fator que contribuiu para a condenação<br />

de Galileu pode ser entendido na argumentação defendida<br />

por ele de que a ciência não deveria recorrer à autoridade bíblica.<br />

11. c<br />

Apesar da ascensão econômica da burguesia comercial, ela não gozava<br />

do mesmo status social da nobreza, pois a sociedade era de<br />

privilégios, e o título de nobreza é que garantia o reconhecimento<br />

social. Muitos burgueses compravam títulos de nobreza, mesmo assim,<br />

não conseguiam o mesmo status da nobreza.<br />

12. a<br />

Segundo Sevcenko, A Utopia, de Thomas Morus, a Cidade do Sol, de<br />

Campanella e a Nova Atlântida, de Francis Bacon têm uma temática<br />

comum, pois se referem a um mundo idealizado, onde toda a sociedade<br />

vive com fartura, em paz e com um poder centralizado e fundamentado<br />

na racionalidade.<br />

13. d<br />

Galileu não concebeu uma visão estática e natural sobre o Universo,<br />

desenvolveu suas teorias e estudos por meio da experimentação<br />

científica e de uma rigorosa observação dos fenômenos físicos, estabelecendo<br />

uma metodologia científica que combinava a indução<br />

experimental com cálculos dedutivos.<br />

14. V – V – F – V – F<br />

As principais características da cultura clássica presentes no renascimento<br />

cultural foram os valores do humanismo e do antropocentrismo,<br />

a visão estética de equilíbrio, mitos, lendas e fantasias.<br />

15. e<br />

A arte renascentista é chamada de arte clássica e se inspirou na<br />

reinterpretação dos valores greco-romanos, tais como o humanismo,<br />

o antropocentrismo, o racionalismo e a visão estética de equilíbrio.<br />

16. a) Um dos métodos da pesquisa dos humanistas consistia em voltar-<br />

-se para as fontes da Antiguidade, como o faz Erasmo para uma<br />

nova edição dos Evangelhos, traduzida do grego. Copérnico, por<br />

sua vez, se contrapõe aos conhecimentos herdados de Aristóteles<br />

e do sistema ptolomaico para formular a sua teoria heliocêntrica.<br />

b) O contexto era o Humanismo e Renascimento, seguidos pela<br />

Reforma protestante e a Contrarreforma. Erasmo traduz diferentemente<br />

o Novo Testamento, colocando em dúvida, mesmo que<br />

de maneira tímida, certos aspectos dos saberes cristãos. Copérnico<br />

modifica fundamentalmente os conhecimentos anteriores e<br />

se arrisca quando se opõe ao geocentrismo sustentado pela<br />

Igreja, tendo que diminuir o alcance da sua descoberta, plenamente<br />

aceita somente um século e meio mais tarde.<br />

17. As cidades eram centros econômicos e preservavam a cultura clássica,<br />

consistindo em um efervescente espaço de intercâmbios e conhecimento.<br />

Os mecenas eram os patrocinadores dos artistas.<br />

18. d<br />

O pensamento de Maquiavel, como de todos os renascentistas era<br />

influenciado pelos valores greco-romanos. No texto, Maquiavel ressalta<br />

o modelo republicano romano, idealizando-o para afirmar que<br />

os conflitos entre os poderosos e o povo contribuem para o aumento<br />

das liberdades republicanas.<br />

19. Soma = 4 (04)<br />

O renascimento cultural tem como uma de suas características fundamentais<br />

o racionalismo, segundo o qual, o homem deve explicar todos<br />

os fenômenos naturais utilizando-se da razão. O método experimental<br />

utilizado pelos renascentistas passou a ser a base da ciência moderna.<br />

20. a<br />

Algumas das características da produção cultural e científica do Renascimento<br />

foram: o uso da perspectiva nas artes plásticas, a invenção<br />

da luneta telescópica por Galileu e a obra precursora da ciência<br />

política, O príncipe de Maquiavel.<br />

4<br />

21. b<br />

O relatório do magistrado feito em Londres na era moderna, nos<br />

revela que ele tinha a preocupação de descobrir a razão da morte de<br />

Richard Hun, utilizando-se do raciocínio dedutivo, próprio do período<br />

renascentista.<br />

22. c<br />

A descrição de William Shakespeare, apesar de não ser conclusiva, se<br />

aproxima, pela dedução, da teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico.<br />

Atividades extras<br />

23. a) O autor está inserindo ao conjunto de mudanças de mentalidade,<br />

advindas do Renascimento, em que a fé, predominante do<br />

medievo, perde espaço para explicações racionais de todos os<br />

fenômenos, naturais ou políticos.<br />

b) Entre as cidades podemos citar Florença, Roma e Veneza.<br />

c) A concentração do comércio promoveu o enriquecimento das<br />

cidades italianas, além de permitir o surgimento das primeiras<br />

universidades e de garantir o contato dos comerciantes italianos<br />

com mercadores orientais, não católicos, que influenciaram a<br />

produção artística que criticava a cultura da Idade Média.<br />

24. d<br />

O desenho de Leonardo da Vinci retrata a preocupação dos renascentistas,<br />

inclusive de Maquiavel com a necessidade de se dominar<br />

a arte da guerra para manter o poder centralizado.<br />

A maioria das obras de arte renascentistas eram decorativas, colocadas<br />

em ambientes fechados, para atender ao gosto da burguesia<br />

nascente (mecenas), que patrocinava as obras.<br />

HG.12<br />

1. e<br />

Com a reforma católica, a Igreja estabeleceu, no Concílio de Trento, a manutenção<br />

do latim como língua litúrgica, restaurou o Tribunal de Inquisição<br />

e criou a Companhia de Jesus para instituir a catequese em novas áreas.<br />

2. c<br />

As palavras de São Paulo são condizentes com a ética calvinista que<br />

defendia a teoria da predestinação, a disciplina rigorosa e a valorização<br />

do trabalho, da poupança e da prosperidade.<br />

3. d<br />

A citação se refere ao luteranismo que defendia a livre interpretação<br />

da Bíblia, a ideia de salvação pela fé sem a necessidade de intermediação<br />

da Igreja e da realização de boas obras, a falibilidade da Igreja<br />

e o fim da hierarquia eclesiástica e do celibato.<br />

4. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16)<br />

A Reforma protestante se originou em um contexto de crise feudal,<br />

em que a Igreja estava em crise, a burguesia estava em ascensão econômica,<br />

o Estado nacional absolutista se consolidava e o renascimento<br />

cultural possibilitava a crítica ao modelo teocêntrico. A Igreja condenava<br />

a usura e entrou em choque com a burguesia comercial, pois<br />

sua visão era incompatível com a expansão econômica da época.<br />

O Tribunal de Inquisição que utilizava métodos violentos e tortura foi<br />

restaurado. Com o Concílio de Trento foi criado o Índex, reafirmado os<br />

dogmas e doutrinas católicos e proibida a venda de indulgências.<br />

5. a) A gravura faz uma referência explícita à centralidade da Bíblia,<br />

considerada única fonte de autoridade religiosa e única regra<br />

em que o crente deve acreditar. A livre interpretação da Bíblia<br />

eliminava a necessidade e o valor da hierarquia eclesiástica; introduzia<br />

as línguas nacionais nos ofícios religiosos e estimulava<br />

a tradução da Bíblia de modo a torná-la diretamente acessível<br />

aos crentes. Assim, o acesso direto ao texto sagrado convertia-<br />

-se em um forte instrumento de contestação da autoridade espiritual<br />

e temporal da Igreja católica.<br />

b) As principais diferenças entre calvinismo e luteranismo eram<br />

quanto à doutrina da salvação — o luteranismo defendia que<br />

apenas a fé em Deus salvaria, enquanto o calvinismo acrescentava,<br />

de forma explicita, a doutrina da predestinação — e quanto<br />

à difusão: o luteranismo se concentrou naqueles países onde<br />

recebeu o apoio direto das autoridades políticas (a nobreza germânica<br />

e a monarquia na Dinamarca, Suécia e Noruega), en-<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

quanto os calvinistas penetraram na Escócia (conhecidos como<br />

presbiterianos), na França (huguenotes), e na Inglaterra (puritanos),<br />

onde foram perseguidos e imigraram em grande número<br />

para a América. Além disso, o calvinismo se diferenciava do luteranismo<br />

pela valorização do trabalho e do enriquecimento<br />

material fruto do empenho honesto, vistos como sinais da salvação,<br />

o que lhe rendeu um explícito apoio da burguesia.<br />

6. V – V – V – V – F<br />

Lutero deu continuidade ao pensamento político de Santo Agostinho,<br />

legitimando o poder e a autoridade do soberano sobre seus súditos e<br />

desenvolveu uma definição pessimista da humanidade ao fundamentar<br />

a doutrina da salvação pela fé. Ele condenou as revoltas camponesas<br />

na Alemanha, por causa de seu conservadorismo político.<br />

7. c<br />

Martinho Lutero questionou a infalibilidade do papa e seu poder de<br />

conceder a salvação aos cristãos, além da venda de indulgências e<br />

da simonia praticadas pela Igreja.<br />

A Igreja condenava a usura e entrou em choque com a burguesia<br />

comercial, pois sua visão era incompatível com a expansão econômica<br />

da época, o que levou a aproximação e o apoio da burguesia<br />

aos reformadores.<br />

Na Alemanha e no norte da Europa um sentimento nacionalista estava<br />

surgindo no período, e o papa passou a ser visto como um<br />

estrangeiro que interferia nos assuntos internos dos Estados.<br />

8. a) O calvinismo baseia-se na predestinação que defende a acumulação<br />

material por meio de trabalho e disciplina como indícios<br />

da salvação divina, divergindo do conceito de usura, cuja prática<br />

é considerada pecado para o catolicismo.<br />

b) Controlar a produção e o comércio do açúcar no nordeste do<br />

Brasil, quando, durante a União Ibérica, a Espanha retirou os<br />

holandeses dos arrendamentos concedidos pela Coroa portuguesa,<br />

devido a fatores político-religiosos.<br />

9. c<br />

Com o surgimento da Reforma protestante e católica, houve o fim da<br />

unidade religiosa na Europa, o que gerou conflitos sangrentos e intolerâncias<br />

em várias regiões, como a noite de São Bartolomeu na<br />

França, em que milhares de huguenotes foram mortos.<br />

10. Soma = 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)<br />

Calvino defendia a teoria da predestinação, a disciplina rigorosa e a<br />

valorização do trabalho, da poupança e da prosperidade, o que motivou<br />

o apoio da burguesia e o avanço na direção do capitalismo.<br />

Henrique VIII fundou o anglicanismo e impôs sua autoridade sobre a<br />

Igreja, por meio do Ato de Supremacia aprovado pelo Parlamento.<br />

Com o objetivo de conter o avanço do protestantismo na Europa e<br />

expandir o cristianismo para novas áreas, a Igreja católica fez a<br />

Contrarreforma, criando o Índex, a ordem jesuíta para o trabalho<br />

de catequização em novas áreas e a restauração do Tribunal de<br />

Inquisição.<br />

abriu espaços de interpretações do cristianismo, além de contribuir<br />

para um individualismo religioso que se contrapunha ao<br />

coletivismo católico.<br />

b) Em termos socioeconômicos, o Calvinismo contribuiu para o desenvolvimento<br />

do capitalismo. Ao apoiar as práticas comerciais<br />

e valorizar o trabalho, ganhou espaço entre a burguesia europeia,<br />

além de ter sido importante na colonização dos Estados<br />

Unidos. Outro dado refere-se ao fortalecimento da nobreza luterana<br />

alemã e suas relações com as revoltas camponesas.<br />

15. d<br />

O Tribunal de Inquisição utilizava métodos violentos e torturas tanto<br />

na metrópole como na colônia.<br />

16. a<br />

Foi o início da hegemonia e da soberba francesa na Europa e do declínio<br />

do poder dos Habsburgos. A Alemanha foi a única que saiu derrotada,<br />

arruinada e devastada desses trinta anos de guerra. Os principais<br />

campos de batalha dos intermitentes conflitos foram as cidades<br />

e principados da Alemanha, que sofreram danos muito graves. Consequências<br />

de longo prazo da guerra foram, além da emergência da<br />

França como o poder terrestre dominante na Europa, a formação das<br />

repúblicas da Holanda e Suíça e a contínua fragmentação da Alemanha,<br />

atrasando a sua unificação em um único Estado.<br />

17. c<br />

O Ato de Supremacia promoveu a reforma anglicana atrelando a<br />

Igreja ao Estado e contribuindo para o fortalecimento do absolutismo<br />

monárquico na Inglaterra.<br />

18. e<br />

Lutero defendia a livre interpretação da Bíblia, a ideia de salvação<br />

pela fé, a falibilidade da Igreja e o fim da hierarquia eclesiástica e do<br />

celibato.<br />

Calvino defendia a teoria da predestinação, a disciplina rigorosa e a<br />

valorização do trabalho, da poupança e da prosperidade, o que motivou<br />

o avanço na direção do capitalismo.<br />

Henrique VIII fundou o anglicanismo e impôs sua autoridade sobre a<br />

Igreja, através do Ato de Supremacia aprovado pelo Parlamento.<br />

19. c<br />

O trecho se refere à atuação do Tribunal de Inquisição que julgava,<br />

torturava e punia aqueles que cometessem qualquer ato contra as<br />

doutrinas e os dogmas da Igreja.<br />

O texto cita que Menocchio teve sete filhos, mas quatro morreram,<br />

devido às péssimas condições de vida e sanitárias da época.<br />

20. a) Lutero defende que a salvação do homem só pode ocorrer por<br />

meio da fé e da escolha de Deus — a predestinação.<br />

b) A Igreja reagiu à Reforma protestante por meio da Contrarreforma,<br />

atuando por meio da catequese, da Inquisição (Tribunal do<br />

Santo Ofício), do Índex (Índice de Livros Proibidos), da reafirmação<br />

da infalibilidade do papa e do controle da educação.<br />

CADERNO 2<br />

11. d<br />

As guerras de religião ocorreram entre as monarquias católicas,<br />

apoiadas pela nobreza, e as monarquias protestantes, apoiadas pela<br />

burguesia comercial em ascensão econômica.<br />

21. a<br />

A Guerra católica dos Trinta Anos fortaleceu o poderio francês na<br />

Europa e com a paz de Vestfália a Espanha reconheceu oficialmente<br />

a independência.<br />

12. e<br />

A burguesia calvinista holandesa fundou a Companhia das Índias<br />

Ocidentais para explorar o açúcar no nordeste brasileiro e ocupou a<br />

região entre 1630 e 1654.<br />

22. d<br />

A Igreja reafirmou as suas doutrinas e seus dogmas no Concílio de<br />

Trento e condenou as novas doutrinas protestantes, inclusive a teologia<br />

de Lutero sobre a salvação pela fé.<br />

13. c<br />

A Reforma trouxe implicações de ordem econômica, pois Calvino<br />

defendia a teoria da predestinação, a disciplina rigorosa, a valorização<br />

do trabalho, da poupança e da prosperidade, o que motivou o<br />

apoio da burguesia e o avanço na direção do capitalismo.<br />

Atividades extras<br />

23. a<br />

A Reforma luterana na Alemanha visava a questionar os pontos fundamentais<br />

da doutrina católica e a garantir a expansão da doutrina<br />

da salvação pela fé.<br />

14. a) Politicamente, a Reforma ajudou a fortalecer as esferas de poder<br />

que enfraqueceram a autoridade papal, a exemplo do anglicanismo<br />

— que fortaleceu o Estado inglês — e dos príncipes<br />

alemães que apoiaram Lutero. No âmbito religioso, a Reforma<br />

24. Os aspectos em questão são a centralização política e a consequente<br />

manutenção de um aparato militar estatizado. A centralidade da<br />

monarquia quanto à defesa militar (exércitos por ela recrutados) a<br />

legitima ao exercício da autoridade política suscetível de garantir<br />

5


a ordem pública e inclusive de dissuadir a presença de exércitos<br />

estrangeiros.<br />

HG.13<br />

1. a<br />

Os cartógrafos representaram o mundo a partir dos conhecimentos<br />

adquiridos e acumulados da cultura greco-romana e dos novos conhecimentos<br />

racionalistas, que se desenvolveram na época moderna,<br />

transmitidos por meio da filosofia, da astronomia e da experiência<br />

concreta.<br />

A expansão marítima teve como grande efeito a revolução comercial,<br />

transformando o comércio marítimo em um empreendimento<br />

mundial.<br />

14. e<br />

A expansão marítima teve como grande efeito a revolução comercial,<br />

transformando o comércio marítimo em um empreendimento<br />

mundial. Houve o deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo<br />

para o Atlântico, alterando a geografia econômica do Ocidente<br />

e novas rotas e mercados foram descobertos e integrados.<br />

2. c<br />

A expansão marítima foi possível, graças aos conhecimentos náuticos,<br />

possibilitou a acumulação de capitais na Europa, devido à exploração<br />

de produtos agrícolas e metais e estimulou a interpretação<br />

etnocêntrica sobre a América e o seu povo.<br />

3. a<br />

O marco inicial da expansão marítima europeia foi à conquista de<br />

Ceuta pelos portugueses em 1415.<br />

4. b<br />

Pela historiografia oficial, descobrimento significa a descoberta de<br />

novos continentes e a exploração de novas regiões pelos europeus<br />

para a expansão do comércio mundial na Idade Moderna.<br />

5. d<br />

A expansão marítima foi motivada pela busca de especiarias, produtos<br />

tropicais e metais preciosos. Novos produtos comerciais foram<br />

valorizados, tais como as especiarias. O contato com outros povos e<br />

culturas trouxe uma renovação para a cultura da época.<br />

6. c<br />

Os pré-requisitos necessários para a consolidação do Estado nacional<br />

absolutista europeu foram: exército forte e organizado, burocracia<br />

estatal eficiente, unificação dos tributos, moedas, pesos e medidas<br />

que viabilizassem a expansão mercantilista.<br />

7. No Planisfério de Cantino é possível identificar a Europa, a África<br />

(inclusive a presença de feitorias na sua costa), o Oriente (fonte das<br />

especiarias) e a América, onde vemos a costa oriental da América do<br />

Norte e do Brasil, além das Antilhas. Também é possível visualizar a<br />

linha imaginária do Tratado de Tordesilhas.<br />

8. Soma = 4 (04)<br />

As principais causas do pioneirismo português são: a precoce formação<br />

do Estado; a posição geográfica privilegiada; o apoio financeiro<br />

da próspera burguesia comercial que tinha interesse nas rotas orientais;<br />

a experiência náutica e as técnicas de navegação herdadas dos<br />

árabes.<br />

9. d<br />

A principal causa do expansionismo marítimo foi a crise dos séculos<br />

XIV e XV, que gerou a falta de terras agricultáveis, a escassez de<br />

metais, a formação dos Estados nacionais absolutistas, a necessidade<br />

de conquistar novas rotas marítimas e expandir o comércio.<br />

10. c<br />

Com as novas descobertas, principalmente a chegada dos europeus<br />

à América, o conhecimento da época se ampliou, e os mitos e lendas<br />

medievais que existiam então, como a inabitabilidade das zonas<br />

tórridas, foram sendo desmistificados.<br />

11. c<br />

Veja a justificativa da atividade 8.<br />

12. d<br />

Com o expansionismo marítimo europeu, a América Ibérica se tornou<br />

centro produtor de gêneros tropicais e de metais para abastecer<br />

e complementar a economia das metrópoles, através do sistema<br />

de exclusivo colonial.<br />

13. b<br />

Veja a justificativa da atividade 8.<br />

6<br />

15. d<br />

Ao assinar o Tratado de Tordesilhas, Portugal queria garantir a exploração<br />

das terras do Atlântico sul, a sua rota no périplo africano e<br />

suas conquistas no litoral africano.<br />

16. c<br />

A expansão marítima europeia foi motivada pela tomada de Constantinopla<br />

pelos turcos otomanos, pois houve o bloqueio do comércio<br />

terrestre para o Oriente, e foi necessário descobrir novas rotas<br />

comerciais para o Oriente.<br />

17. e<br />

O expansionismo português foi possível graças à precoce formação<br />

do estado português no século XII. As conquistas portuguesas começaram<br />

em 1415 pela conquista de Ceuta na África.<br />

O expansionismo espanhol só foi possível, após a vitória na Guerra<br />

de Reconquista, a expulsão dos muçulmanos e a unificação política<br />

feita pelos reis católicos.<br />

Uma das medidas adotadas no Concílio de Trento foi à criação da<br />

Companhia de Jesus para desenvolver a catequese nas áreas coloniais,<br />

no sentido de expandir a fé católica para novas regiões, visto<br />

que o protestantismo se expandia na Europa.<br />

18. b<br />

Veneza estava atenta às viagens portuguesas a caminho do Oriente.<br />

Ao chegar a Calicute, Portugal monopolizou o comércio de especiarias<br />

e as cidades italianas entraram em crise.<br />

19. a<br />

A mentalidade medieval ainda predominava no período moderno.<br />

As lendas e mitos sobre a existência das maravilhas do mundo,<br />

do paraíso terrestre e de monstros do Novo Mundo faziam parte do<br />

imaginário do europeu, que ainda não tinha conseguido adotar uma<br />

observação científica da cultura e da natureza.<br />

Com as viagens marítimas e a descoberta do Novo Mundo, esta<br />

mentalidade foi questionada, e aos poucos superada.<br />

20. a<br />

As grandes navegações foram possíveis graças ao processo de centralização<br />

do poder e da formação do Estado nacional, que, com a<br />

aliança entre rei e burguesia, favoreceu o expansionismo marítimo e<br />

comercial.<br />

21. c<br />

Alguns países como a Inglaterra, utilizavam-se da “carta de corso”,<br />

pela qual o governo dava autorização oficial aos corsários para atacarem<br />

determinados inimigos.<br />

22. b<br />

Veja a justificativa da atividade 19.<br />

Atividades extras<br />

23. e<br />

A expansão marítima possibilitou a Portugal o controle sobre o<br />

Atlântico sul, garantido no Tratado de Tordesilhas, o controle da rota<br />

oriental, após a chegada de Vasco da Gama à Calicute e a descoberta<br />

do Brasil.<br />

24. V – F – V – F<br />

Com o surgimento da Reforma protestante e católica, houve o fim da<br />

unidade religiosa na Europa, o que gerou conflitos sangrentos e intolerâncias<br />

em várias regiões, como a noite de São Bartolomeu na<br />

França, em que milhares de huguenotes foram mortos.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

Neste período, as Províncias Unidas dos Países Baixos entraram em<br />

guerra contra a Espanha de Filipe II, devido à opressão fiscal, a<br />

centralização administrativa, a intolerância religiosa e a regulamentação<br />

mercantilista espanhola.<br />

HG.14<br />

1. d<br />

Quando os espanhóis conquistaram a América espanhola, o Império<br />

Asteca estava em seu apogeu, pois tinham um território que se estendia<br />

do Atlântico ao Pacífico. Entretanto, a civilização maia já estava fragmentada,<br />

em decadência e já não contavam com suas magníficas cidades.<br />

2. a<br />

O culto solar era o principal culto do Império Inca e o imperador ao<br />

assumir o poder recebia o título de filho do Sol, constituindo-se em<br />

mediador entre esse mundo e o sobrenatural.<br />

3. c<br />

As duas principais teorias sobre a origem do homem americano são a<br />

teoria asiática e a polinésia. A teoria sobre a origem autóctone do homem<br />

americano não é aceita no meio acadêmico, pois não foi descoberto<br />

na América nenhum fóssil anterior ao Homo sapiens.<br />

4. d<br />

As chinampas são porções de terreno que os indígenas recuperavam<br />

do fundo do lago para formar e estender a terra firme tanto para<br />

construir como para o cultivo agrícola intensivo. A construção das<br />

chinampas se dá nos lugares mais rasos do lago onde se podiam<br />

colocar as diversas camadas vegetais para a formação deste tipo de<br />

terreno exclusivo do vale do México.<br />

5. É possível identificar no texto a visão crítica dos autores, que reconhecem<br />

aos índios ações de resistência contra o processo de dominação<br />

europeia, em oposição àquela visão aceita pela historiografia tradicional<br />

e pelo senso comum de que estes foram vítimas passivas diante<br />

de tal dominação, aceitando resignadamente a cristianização e a conquista<br />

europeia.<br />

6. a<br />

Bartolomeu Dias em 1488 chegou ao cabo das Tormentas no sul da<br />

África. Em 1498, Vasco da Gama completou o caminho para as Índias,<br />

chegando a Calicute.<br />

A primeira viagem de circum-navegação foi iniciada por Fernão de<br />

Magalhães em 1519 e terminada em 1522 por Sebastião El Cano.<br />

7. Soma = 35 (01 + 02 + 32)<br />

Os povos pré-colombianos, descritos por Américo Vespúcio, tinham<br />

técnicas de construção de cabanas, sem estrutura de metal, não<br />

possuíam bens materiais, não conheciam limites territoriais e dispunham<br />

de vários alimentos de origem vegetal e animal.<br />

8. c<br />

Os astecas viviam no vale do México e ocuparam ilhas ocidentais do<br />

lago Texcoco.<br />

Os maias viviam na península do Yucatán, região que corresponde<br />

hoje à Guatemala, Honduras, Belize e ao sul do México.<br />

Os incas viviam na região da cordilheira dos Andes que vai do Equador<br />

atual até o sul da Argentina.<br />

9. e<br />

O Novo Mundo não era representado como o inferno pelos relatos<br />

orais dos primeiros navegantes, era visto como o eldorado ou o paraíso<br />

terrestre, apesar de os homens americanos serem considerados<br />

bárbaros e selvagens.<br />

10. d<br />

Nos anos 1970, a política indigenista da Funai era orientada no sentido<br />

de integrar lenta, gradativa e progressivamente os índios à sociedade<br />

brasileira, para evitar a sua marginalização.<br />

11. a<br />

Os astecas se estruturaram a partir de um modelo de império teocrático<br />

e guerreiro, cuja economia era baseada na agricultura, que<br />

era feita por meio de um engenhoso sistema de irrigação.<br />

7<br />

12. d<br />

Os escravos na civilização asteca eram prisioneiros de guerra, condenados<br />

pela justiça ou indivíduos que se envolviam com o jogo ou<br />

a bebida.<br />

A organização política dos astecas era teocrática e militar. O imperador<br />

era considerado um ser semidivino.<br />

13. b<br />

Cada aldeia inca era formada por um conjunto de famílias camponesas<br />

unidas por um laço de parentesco que recebia o nome de ayllu.<br />

14. c<br />

Ao que tudo indica o imperador asteca, Montezuma, confundiu Cortez<br />

e seus soldados com um deus asteca e o recebeu com vários<br />

presentes. Mas Cortez e seus soldados o aprisionaram e logo começaram<br />

a tomar objetos de ouro dos astecas. Assim, teve início a<br />

violência entre eles.<br />

15. e<br />

Os astecas viviam da agricultura, do comércio e do artesanato. Nas<br />

cidades, eram desenvolvidos o artesanato e um intenso comércio.<br />

A capital asteca possuía um grande mercado central rico e movimentado.<br />

16. À medida que o conquistador foi revelando os seus propósitos, mediante<br />

ações de violência e cobiça, a associação do europeu com os<br />

deuses foi colocada em dúvida e logo negada pelos astecas. Os conquistadores<br />

europeus passaram a ser vistos como estrangeiros, que<br />

tinham vindo destruir sua cultura e o seu modo de vida. O exemplo<br />

dessa destruição foi a prisão e o assassinato de Montezuma por<br />

Hernán Cortez. Em suma, a visão mágica foi substituída pela visão<br />

dramática e trágica.<br />

17. c<br />

Tenochtitlán era a capital asteca, considerada o centro religioso do<br />

império e tinha cerca de 200 mil habitantes, quatro vezes mais<br />

do que Londres, a maior capital europeia.<br />

18. b<br />

Na civilização maia a terra pertencia ao Estado, a agricultura tinha<br />

grande importância e o milho era a base da alimentação. Eles comiam<br />

milho assado, cozido ou na forma de farinha. Diferentemente<br />

dos astecas, os maias nunca formaram um grande império, mas<br />

construíram grandes cidades.<br />

19. d<br />

O processo de conquista da América, dentro dos padrões mercantilistas<br />

de acúmulo de metais pelos europeus, dizimou os povos indígenas<br />

que viviam no continente americano, pois além da matança,<br />

da escravidão e das doenças dos brancos, houve um processo sistemático<br />

de aculturação.<br />

Os indígenas na América espanhola foram escravizados, através<br />

de dois sistemas de trabalho compulsório, a mita e a encomienda.<br />

20. e<br />

A existência de ouro e prata nas regiões ocupadas pelos incas e astecas<br />

garantiu a manutenção dos povos nas regiões, pois havia necessidade<br />

de usar este grande contingente populacional na exploração<br />

dos metais, através da mita.<br />

21. e<br />

Os espanhóis permitiam a organização de conselhos municipais de<br />

índios nas regiões com grande presença de população nativa, pois<br />

era uma forma de delegar poder a uma elite pré-colombiana comprometida<br />

com os espanhóis.<br />

22. a<br />

A capacidade de resistência dos indígenas era pequena, visto que<br />

eles não tinham espadas, armas de fogo, cavalo e táticas de guerra<br />

eficientes para enfrentar o poderio espanhol.<br />

Atividades extras<br />

23. V – F – V – F<br />

CADERNO 2


Os incas tinham uma economia baseada na agricultura desenvolvida;<br />

utilizavam um sistema de irrigação por canais e o sistema de<br />

terraços; tinham uma divisão sexual do trabalho e utilizavam calendário<br />

de colheita.<br />

O processo de conquista da América, dentro dos padrões mercantilistas<br />

de acúmulo de metais pelos europeus, dizimou os povos indígenas<br />

que viviam no continente americano, pois além da matança,<br />

da escravidão e das doenças dos brancos, houve um processo sistemático<br />

de aculturação, através da catequese.<br />

24. As grandes civilizações pré-colombianas foram: a sociedade maia,<br />

que ocupava a atual península de Iucatã, no México, e parte de Honduras<br />

e da Guatemala; a sociedade asteca, no planalto do México; e<br />

o Império Inca, na cordilheira dos Andes, abrangendo os atuais territórios<br />

do Peru, Equador, Chile, Bolívia e o norte da Argentina.<br />

HG.15<br />

1. c<br />

Os espanhóis conquistaram o interior do continente americano, dominaram<br />

e destruíram civilizações complexas para explorar os metais<br />

preciosos que encontraram em abundância, através do sistema<br />

de mita.<br />

2. c<br />

Esta visão paradoxal exposta por Cortez, em que se mistura admiração<br />

com estranhamento e repúdio às populações indígenas, deve-se ao<br />

choque cultural entre o europeu e as civilizações americanas.<br />

3. a) Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos estiveram inseridos no<br />

antigo sistema colonial; em ambos houve o estabelecimento de<br />

plantations, dentro do sistema agrário-exportador, submetido<br />

ao monopólio comercial metropolitano.<br />

b) No Brasil, o sucesso da plantation criou uma estrutura econômica<br />

e social, com produção voltada principalmente para o mercado<br />

externo, reduzindo, assim, o desenvolvimento econômico<br />

interno; além disso, predominaram o latifúndio e o trabalho escravo.<br />

Nos Estados Unidos, tais características existiram apenas<br />

nas colônias do sul. Nas demais, predominaram a pequena propriedade,<br />

o trabalho livre e com a formação de um setor manufatureiro<br />

destinado ao abastecimento interno. A princípio, a pobreza<br />

da região gerou o desinteresse da metrópole, levando-a<br />

a exercer, até a primeira metade do século XVIII, um monopólio<br />

pouco rígido.<br />

4. Soma = 9 (01 + 08)<br />

A sobrevivência dos indígenas na América espanhola deve ser entendida<br />

como uma forma de resistência ao domínio europeu.<br />

Veja a justificativa da atividade 23, do módulo HG.14.<br />

5. a) O espírito colonialista a que se refere o autor insere-se no contexto<br />

do desenvolvimento do capitalismo mercantilista e, portanto,<br />

a exploração europeia das colônias americanas na Idade<br />

Moderna levava ao estabelecimento de uma política predatória<br />

dos recursos naturais orientada apenas pelo propósito da acumulação.<br />

O estabelecimento dos monopólios comerciais e as<br />

concessões na exploração de riquezas naturais e a desestruturação<br />

das formas de produção dos povos indígenas com a<br />

adoção da mita, da encomienda e da escravidão dão a dimensão<br />

do espírito colonialista nas colônias de exploração.<br />

b) Algumas áreas da América Latina foram desmatadas para dar<br />

lugar às plantations de açúcar, tabaco e algodão e à criação de<br />

rebanhos em regime extensivo, levando ao esgotamento do solo<br />

e, em alguns casos extremos, a um processo de desertificação.<br />

6. d<br />

O autor explica que as diferenças entre colônia de exploração e colônia<br />

de povoamento reforçam o atraso econômico do Brasil em relação<br />

aos EUA e restringem sua explicação ao período colonial.<br />

7. b<br />

As terras na América espanhola não eram distribuídas aos soldados<br />

da conquista, mas, sim, aos adelantados, que vinham colonizar e<br />

explorar o minério, através do sistema de mita e a agricultura através<br />

da encomienda.<br />

8<br />

8. b<br />

Quando os espanhóis chegaram à América, Tenochtitlán era uma<br />

cidade com cerca de 200 mil habitantes, quatro vezes mais do que<br />

Londres, a maior capital europeia. Possuía templos, ruas retas, mercado<br />

central e dezessete canais, por onde circulavam barcos e aquedutos,<br />

que traziam água doce das montanhas. Os espanhóis ficaram<br />

impressionados com a grandiosidade do Império Asteca.<br />

9. d<br />

Os chapetones (espanhóis) tinham os privilégios na sociedade colonial<br />

e os criollos (brancos nascidos na América) ocupavam posições secundárias<br />

e não podiam ocupar cargos administrativos e eclesiásticos.<br />

10. d<br />

No norte da América inglesa, região denominada Nova Inglaterra,<br />

diferentemente das outras regiões da América, a colonização foi feita<br />

por refugiados políticos e religiosos e por camponeses expropriados<br />

das terras com o processo de cercamentos.<br />

11. e<br />

Os espanhóis acreditavam que os indígenas seriam mais propensos<br />

à conversão para o catolicismo, pois não conheciam os valores e<br />

hábitos europeus, portanto, não teriam os defeitos morais e maus hábitos<br />

dos europeus.<br />

12. a) Enquanto o texto 1 destaca uma representação de derrota e<br />

resignação — visão eurocêntrica da história da América —, o<br />

texto 2 procura resgatar uma identidade viril e de resistência da<br />

complexa civilização pré-colombiana latino-americana. Assim,<br />

se no primeiro texto a ideia que vigora é de uma América Latina<br />

vencida, incapaz e marginalizada, no segundo, a mensagem enfatiza<br />

altivez, inteligência e dignidade.<br />

b) A conquista e a colonização da América hispânica representou<br />

um dos maiores genocídios da história da humanidade. Foram as<br />

guerras, as doenças, os suicídios e os regimes sub-humanos de<br />

trabalho que determinaram o desastre demográfico e o desaparecimento<br />

das altas civilizações asteca, maia e inca. Hoje há concordância<br />

historiográfica que a Espanha não descobriu a América,<br />

o que fez foi encobri-la quando destruíram as sociedades<br />

indígenas, ocultando-as através da maioria de seus cronistas e<br />

missionários. Assim, não é o caso de se destacar se o colonialismo,<br />

em nome de uma suposta superioridade técnica, cultural,<br />

religiosa, política, constituiu uma forma de integração e comunicação<br />

entre os povos. Trata-se, antes, de mostrar que mesmo conquistados<br />

e colonizados, os índios não perderam sua condição de<br />

agentes sociais ativos, capazes de resistir e de frustrar os valores<br />

impostos pelos vencedores, de preservar sua identidade e de não<br />

aceitar a condição negativa em que foram colocados pelas representações<br />

da maior parte de cronistas e missionários.<br />

13. c<br />

Não havia escassez de mão de obra, e sim um grande contingente<br />

de mão de obra indígena explorada pelos sistemas de mita e encomienda,<br />

e nas regiões com escassez de indígenas, os espanhóis traziam<br />

mão de obra africana.<br />

14. a<br />

Os criollos eram brancos nascidos na América, descendentes de espanhóis,<br />

portanto, foram formados na tradição cultural europeia. Entretanto,<br />

eles estavam identificados com o Novo Continente e formaram as lideranças<br />

no processo de independência política da América espanhola.<br />

15. d<br />

A ascensão da dinastia de Bragança ao trono português marcou o<br />

final da União Ibérica, a decadência econômica, política e o fim da<br />

sua hegemonia espanhola no contexto europeu.<br />

O governo absolutista dos Tudor estimulou a formação de companhias<br />

de comércio para explorar as colônias na América inglesa e<br />

estimulou a emigração de refugiados políticos e religiosos para a<br />

Nova Inglaterra.<br />

O metalismo adotado pela Espanha durante a exploração da América<br />

espanhola não foi suficiente para fortalecer a economia espanhola<br />

e evitar a crise econômica, após a revolução dos preços provocada<br />

pela grande entrada de metais na Europa.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

16. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16)<br />

A colonização da América do Norte foi feita por companhias de comércio,<br />

por refugiados políticos e religiosos e por camponeses expropriados<br />

das terras com o processo de cercamentos. Ingleses,<br />

holandeses, franceses e suecos também deixaram a Europa em busca<br />

de novos horizontes.<br />

Muitos imigrantes que não tinham dinheiro para custear a viagem à<br />

América, submeteram-se à servidão por contrato.<br />

17. e<br />

As justificativas para a conquista e colonização da América espanhola<br />

foram de ordem econômica, política e religiosa. Em razão do metalismo<br />

havia a necessidade de explorar os metais. A entrada de<br />

grandes quantidades de metais na Europa provocou a revolução dos<br />

preços e a inflação.<br />

18. d<br />

A exploração da América portuguesa ficou por conta de um grupo<br />

mercantil que tinha o monopólio da exploração econômica (agricultura<br />

e mineração) e da montagem da estrutura administrativa na<br />

colônia.<br />

19. d<br />

O que o autor do texto chama de Afro-América é o conjunto de sociedades<br />

coloniais, que tinham como característica principal para a<br />

produção da riqueza, a exploração da escravidão africana. Grande<br />

parte da riqueza gerada pelo tráfico de escravos foi transferida para<br />

as metrópoles, segundo a lógica do mercantilismo.<br />

20. a<br />

O texto faz uma denúncia contra a violência empregada pelos espanhóis<br />

contra os indígenas no processo de colonização da América<br />

espanhola. A figura descreve as cenas de violência praticadas pelos<br />

espanhóis no mesmo período.<br />

21. c<br />

Veja a justificativa da atividade 23, do módulo HG.14.<br />

A dizimação das populações indígenas na América espanhola se<br />

deve à intensa utilização da mão de obra escrava, através da mita e<br />

da encomienda, que alterou profundamente o sistema produtivo e<br />

cultural, gerando fome e doenças às comunidades.<br />

A crise demográfica se deve à resistência indígena, através do infanticídio,<br />

suicídio, aborto, abstinência sexual e outros.<br />

22. d<br />

Os índios eram aculturados e não tinham acesso a cargos públicos,<br />

além de serem discriminados por espanhóis (chapetones) e por<br />

criollos.<br />

Atividades extras<br />

23. b<br />

A encomienda era o direito concedido ao colono espanhol de explorar<br />

o trabalho indígena nas minas, plantações e fazendas. Em troca,<br />

o colono (encomendero) devia dar aos indígenas assistência material<br />

e religiosa, ou seja, alimentá-los e ensinar-lhes a religião católica. Os<br />

índios cumpriam a sua parte. Já os colonos quase sempre não cumpriam<br />

a sua: milhares de índios morriam por maus-tratos e sem ter<br />

aprendido uma única oração.<br />

24. a<br />

A Casa de Contratação, com sede em Sevilha, foi criada para controlar<br />

o comércio e a navegação entre a Espanha e suas colônias americanas.<br />

O controle era feito pelo sistema de porto único, dessa forma<br />

a Espanha exercia rígido monopólio do comércio com suas<br />

colônias.<br />

O Conselho das Índias fazia leis, cuidava da justiça e nomeava funcionários<br />

para as colônias.<br />

HG.16<br />

1. e<br />

A Revolução Inglesa aboliu os privilégios feudais e a monarquia absoluta<br />

e representou a consolidação da monarquia parlamentar e do<br />

poder burguês na Inglaterra, favorecendo a expansão comercial e<br />

industrial no século XVIII.<br />

2. d<br />

A Revolução Gloriosa representou o fim do absolutismo monárquico,<br />

fundamentado na teoria do direito divino dos reis, e a vitória e<br />

consolidação da monarquia constitucional, fundamentada no contrato<br />

entre o governante e o povo.<br />

3. b<br />

Com a introdução da máquina a vapor e o surgimento da fábrica,<br />

houve: expansão, diversificação e maior complexidade da paisagem<br />

urbana; alteração do espaço natural decorrente da concentração<br />

industrial em áreas urbanas, causadora de efeitos poluentes e<br />

de degradação ambiental, associados tanto à aplicação dos progressos<br />

tecnológicos na mecanização da produção quanto aos processos de<br />

expansão e de concentração demográfica; crescente divisão do<br />

trabalho; padronização dos ritmos de vida; exploração da mão de<br />

obra infantil e feminina; crescimento dos índices de violência e criminalidade.<br />

4. d<br />

Na monarquia parlamentar inglesa o governo é formado por uma<br />

maioria parlamentar chefiada pelo primeiro-ministro, onde o rei foi<br />

definitivamente subordinado ao Parlamento. Os poderes legislativo,<br />

executivo e judiciário são independentes e harmônicos.<br />

5. c<br />

O autor se refere ao período da república puritana (1640-1660)<br />

quando o rei foi executado e a burguesia puritana instaurou a república<br />

e criou uma estrutura política de apoio ao desenvolvimento<br />

econômico, em que o capitalismo pôde se desenvolver.<br />

6. e<br />

Na monarquia parlamentar inglesa o governo é formado por uma<br />

maioria parlamentar chefiada pelo primeiro-ministro, em que o rei<br />

foi definitivamente subordinado ao Parlamento, após a Revolução<br />

Puritana e a Revolução Gloriosa.<br />

7. Soma = 20 (04 + 16)<br />

Com a Revolução Industrial surgiu uma nova modalidade de trabalhador,<br />

o operário assalariado. Houve uma divisão entre os detentores<br />

dos meios de produção e do capital (burguesia) e a força de trabalho<br />

(proletariado).<br />

A Revolução Industrial criou o chamado o exército de reserva de<br />

mão de obra, pois o número de empregos disponíveis sempre é menor<br />

que a oferta de mão de obra, gerando movimentos de contestação<br />

operária como o ludismo, em que os trabalhadores quebravam<br />

máquinas como reação à mecanização, ao desemprego e às péssimas<br />

condições de moradia e trabalho.<br />

8. A Revolução Industrial trouxe alterações nas formas de sentir e medir<br />

o tempo, decorrentes do papel da técnica e do mundo da fábrica<br />

na reorganização do cotidiano de trabalho.<br />

9. F – V – V – V – V<br />

A acumulação primitiva de capital na Inglaterra se deu com o processo<br />

de cercamentos dos campos, que além de elevar a renda dos<br />

proprietários com a exploração da terra, segundo moldes capitalistas,<br />

gerou a expropriação dos camponeses e reações violentas na<br />

Inglaterra.<br />

O capital acumulado com o comércio, durante o período mercantilista,<br />

em grande parte foi investido na produção têxtil e possibilitou<br />

a Revolução Industrial.<br />

10. b<br />

O Ato de Navegação proporcionou o monopólio inglês no comércio<br />

marítimo europeu e o desenvolvimento da indústria naval, que levou a<br />

Inglaterra a aumentar ainda mais sua presença nos mares do mundo.<br />

11. A promulgação do primeiro Ato de Navegação (1651) determinou que o<br />

transporte de produtos importados pela Inglaterra deveria ser feito apenas<br />

em navios ingleses ou pertencentes aos países de origem dos respectivos<br />

produtos, ampliando o processo de acumulação de capitais.<br />

Duas das ações: dissolução do Parlamento; conquista da Jamaica à<br />

Espanha; supressão da Câmara dos Lordes; vitórias militares contra<br />

a Holanda e a Espanha; submissão da Irlanda e da Escócia, outra vez, à<br />

CADERNO 2<br />

9


Inglaterra; confisco e leilão das terras pertencentes à Igreja anglicana<br />

e aos nobres que apoiaram o rei; autoproclamação de Cromwell como<br />

Lorde Protetor das Repúblicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda.<br />

12. c<br />

Cromwell foi um ditador que governou por atos e decretos outorgados<br />

pelo governo, sem consulta ou apoio às decisões do Parlamento.<br />

13. a<br />

A Revolução Industrial teve como efeitos sociais: crescente divisão<br />

do trabalho; alteração do espaço natural decorrente da concentração<br />

industrial em áreas urbanas, causadora de efeitos poluentes e<br />

de degradação ambiental, associados tanto à aplicação dos progressos<br />

tecnológicos na mecanização da produção quanto aos processos<br />

de expansão e de concentração demográfica; padronização dos ritmos<br />

de vida; exploração da mão de obra infantil e feminina; crescimento<br />

dos índices de violência e criminalidade.<br />

14. a) Holanda.<br />

b) O transporte de mercadorias com a Inglaterra só poderia ser feito<br />

com embarcações inglesas ou de seus fornecedores.<br />

15. a) Esses emblemas se associam ao absolutismo, no caso do reinado<br />

de Elizabeth I (1558-1603), e à Revolução Gloriosa, no caso<br />

da Declaração dos Direitos.<br />

b) No caso do absolutismo, cujo apogeu se encontra no reinado de<br />

Elizabeth I, há uma concentração de poder nas mãos da realeza e<br />

o consequente enfraquecimento do Parlamento. Por sua vez, a Revolução<br />

Gloriosa assegura a supremacia do Parlamento em consonância<br />

com o enfraquecimento do poder real. Por esse motivo, a<br />

Declaração dos Direitos emerge do processo revolucionário.<br />

16. b<br />

Na Primeira Revolução Industrial houve uma intensa mecanização<br />

dos meios de produção, grande migração de camponeses para as<br />

cidades, os trabalhadores tinham péssimas condições de trabalho e<br />

de vida, com longas jornadas de trabalho, que chegavam a 16 horas<br />

diárias, baixos salários e péssimas condições de moradia. Havia uma<br />

grande exploração do trabalho infantil e feminino.<br />

17. e<br />

As três características da organização do trabalho no contexto da<br />

revolução industrial são: falta de mão de obra qualificada, o esforço<br />

de importação e a disciplinarização do trabalhador.<br />

18. c<br />

Na transição do feudalismo ao capitalismo houve mudanças profundas<br />

nas relações de trabalho e nas expressões culturais, como a própria ideia<br />

de tempo. O mundo medieval era o mundo do espaço (feudo) e o mundo<br />

capitalista passou a ser o mundo do tempo: “tempo é dinheiro”.<br />

19. c<br />

A República Puritana (1649-1660) quando o rei foi executado e a<br />

burguesia puritana instaurou a República, possibilitou a formação de<br />

uma estrutura política de apoio ao desenvolvimento econômico, em<br />

que o capitalismo pôde se desenvolver.<br />

20. d<br />

A Revolução Industrial foi possível, graças à disponibilidade de capitais<br />

primitivos, acumulados por meio dos cercamentos dos campos,<br />

que possibilitou a exploração da mão de obra barata e a concentração<br />

de capital no campo.<br />

21. a) A Revolução Industrial concretizou a transição do sistema feudal<br />

para o capitalismo, inaugurando uma nova era de dinamismo para<br />

o capitalismo e priorizando transformações, o que tornou obsoletas<br />

as realizações passadas.<br />

b) A Revolução Industrial rompeu com o antigo sistema produtivo baseado<br />

nas manufaturas artesanais e nas corporações de ofício, pois<br />

sistematizou a produção por meio da divisão do trabalho, das técnicas<br />

e da mecanização e do domínio do capital sobre o trabalho.<br />

22. a<br />

Veja a justificativa da atividade 20.<br />

10<br />

Atividades extras<br />

23. a) O crescimento do amor-próprio [egoísmo], entendido como<br />

avanço da propriedade privada e/ou de diferenças socioeconômicas,<br />

gerou conflitos na sociedade.<br />

b) Os luteranos criticavam a Igreja católica, no entanto respeitavam<br />

a ordem temporal, pois a entendiam como resultado da<br />

vontade de Deus; já os anabatistas, além de criticarem a Igreja<br />

católica romana, consideravam que o príncipe era passível de<br />

críticas.<br />

24. a<br />

Veja a justificativa da atividade 16.<br />

HB.05<br />

1. a<br />

A mineração contribuiu para a transferência do centro econômico<br />

colonial do nordeste para o sudeste, porém a ação fiscal e reguladora<br />

do governo tornou-se mais rígida com a implantação do Regime<br />

das Intendências.<br />

2. b<br />

O Tratado de Methuen ou tratado dos panos e vinhos gerou um déficit<br />

comercial para Portugal, que passou a ser coberto com a transferência<br />

de ouro do Brasil para os cofres britânicos.<br />

3. a) Entre as causas para o declínio da produção aurífera no Brasil<br />

colonial, pode-se destacar o próprio esgotamento do ouro a<br />

partir de meados do século XVIII devido aos processos técnicos<br />

precários na atividade mineradora.<br />

b) Uma consequência da mineração, no período colonial do<br />

Brasil, foi a elevação dos preços de produtos tanto de origem<br />

interna quanto externa, em razão da elevada demanda<br />

e a pouca oferta quando teve início a corrida do ouro. A<br />

outra foi o desenvolvimento do comércio interno devido ao<br />

afluxo de produtos originários de outras regiões para as zonas<br />

auríferas.<br />

4. b<br />

O texto se refere à alta dos preços dos produtos e à inflação, devido<br />

à grande circulação de metais e à procura por mercadorias que eram<br />

trazidas das outras províncias.<br />

5. a) Apesar de a economia colonial se estruturar em um modelo<br />

agroexportador, as demandas geradas pela exploração do ouro<br />

proporcionaram a formação de um expressivo mercado interno<br />

na colônia.<br />

b) Entre os mecanismos de arrecadação e de combate ao contrabando,<br />

o governo metropolitano instituiu, nas Minas Gerais, a<br />

cobrança do quinto e a criação das casas de fundição.<br />

6. e<br />

A descoberta de ouro nas Gerais atraiu pessoas de várias regiões do<br />

país e imigrantes portugueses, levando a Coroa a isolar a região e<br />

instalar uma administração específica para recolher os tributos<br />

(quinto, capitação, finta e derrama).<br />

7. c<br />

A Revolta de Filipe dos Santos foi uma revolta nativista, sem pretensões<br />

emancipacionistas, que tinha como objetivos diminuir os impostos<br />

cobrados pela Coroa portuguesa e impedir a instalação das<br />

casas de fundição na região mineradora.<br />

8. c<br />

A Guerra dos Mascates em Pernambuco foi motivada pela insatisfação<br />

dos comerciantes de Recife, credores e ricos, em relação ao<br />

monopólio político dos senhores de engenho de Olinda, endividados<br />

e empobrecidos.<br />

9. c<br />

O fausto falso a que o texto se refere é o contraste existente entre a<br />

opulência dos ricos mineradores e a miséria da grande maioria da<br />

população na região mineradora.<br />

10. a<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


A Guerra dos Emboabas foi causada pelas disputas entre paulistas e<br />

forasteiros (emboabas) pelo domínio da região aurífera e pelo controle<br />

do comércio de carne na região.<br />

zada (baixa fiscalização) por parte da metrópole, ou, ainda, pela exigência<br />

de maiores investimentos para a economia açucareira.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

11. Portugal/Holanda: parceria na produção e no mercado do açúcar<br />

colonial até 1580; disputa pelas áreas produtoras de açúcar no nordeste<br />

da colônia; ocupação holandesa no Brasil em 1624-1625 (BA)<br />

e de 1630 a 1654 (PE).<br />

Portugal/Inglaterra: dependência comercial de Portugal ante a Inglaterra<br />

desde o século XVII; descoberta do ouro no Brasil, aprofundando<br />

sua dependência, pois Portugal comprava mercadorias da Inglaterra<br />

pagando com o ouro do Brasil; assinatura, em 1703, do<br />

Tratado de Methuen; publicação do Alvará de 1795 em Portugal,<br />

proibindo indústrias no Brasil.<br />

12. Soma = 12 (04 + 08)<br />

Com a exploração da mineração no Mato Grosso e a situação de fronteiras<br />

com os domínios espanhóis, o governo português criou a capitania do<br />

Mato Grosso e nomeou Rolim de Moura para governar a região.<br />

O Tratado de Madri substituiu o Tratado de Tordesilhas e garantiu o<br />

controle português sobre as regiões ocupadas, além de Tordesilhas.<br />

13. À medida que a atividade mineradora cresceu na região das Minas Gerais,<br />

houve uma maior necessidade de mão de obra na região. A opção<br />

pela continuidade da mão de obra escrava africana, além de aumentar o<br />

tráfico negreiro, também se justifica pelo fato de os africanos conhecerem<br />

o trabalho da mineração. Os africanos trazidos da Costa da Mina<br />

(conhecidos como sudaneses), em geral, tinham como destino a Bahia<br />

(Salvador), desde o século XVI. Já para os portos do Rio de Janeiro, que<br />

serviam de entrada para os escravos que eram vendidos para as Minas<br />

Gerais, eram mais convenientes os africanos vindos de Angola (conhecidos<br />

como bantos), até mesmo por uma questão de distância. Isso explica<br />

a superação numérica de africanos trazidos de Angola para Brasil no referido<br />

período, em relação aos da Costa da Mina. Observe o mapa:<br />

OCEANO<br />

PACÍFICO<br />

AMÉRICA<br />

DO SUL<br />

Brasil<br />

Rio de Janeiro<br />

OCEANO<br />

ATLÂNTICO<br />

Recife<br />

Salvador<br />

GUINÉ<br />

OCEANO<br />

ATLÂNTICO<br />

ÁFRICA<br />

Lagos<br />

CONGO<br />

S. Paulo da Luanda<br />

ANGOLA Moçambique<br />

LEGENDA<br />

Sudaneses<br />

Bantos<br />

14. e<br />

O Tratado de Methuen ou tratado dos panos e vinhos gerou um déficit<br />

comercial para Portugal, que passou a ser coberto com a transferência<br />

de ouro do Brasil para os cofres britânicos, favorecendo a<br />

Revolução Industrial Inglesa.<br />

15. A economia e a sociedade da América portuguesa no século XVIII<br />

podem ser caracterizadas pelo processo de interiorização da colônia,<br />

pela urbanização, pelo aumento populacional e migração, pelo<br />

aumento da mobilidade social, pela maior estratificação social, pela<br />

ampliação do mercado interno, pelo maior rigor administrativo e<br />

fiscal da Coroa, pela mineração como atividade econômica predominante,<br />

pelo deslocamento do eixo econômico para a região sudeste,<br />

ou, ainda, pela exigência de menores investimentos para a economia<br />

mineradora.<br />

A colonização do século XVIII se diferencia daquela realizada no nordeste<br />

açucareiro dos séculos XVI e XVII, marcada pela ocupação<br />

concentrada no litoral, pelo regime de plantation (latifúndio + monocultura<br />

+ escravismo + exportação), pela baixa estratificação<br />

social e baixa mobilidade social, pela administração menos centrali-<br />

16. a<br />

No século XVIII o Brasil, com a exploração na região Diamantina se<br />

transformou no maior produtor de diamantes do mundo.<br />

17. O desenvolvimento da atividade mineradora promoveu um desenvolvimento<br />

econômico e social na colônia e deu origem aos movimentos<br />

que contestavam o domínio português sobre o Brasil.<br />

18. a) Com o deslocamento do eixo econômico da colônia do nordeste<br />

açucareiro para o centro-sul minerador, havia a necessidade de<br />

um maior rigor na fiscalização sobre a atividade mineradora.<br />

A opção pelo Rio de Janeiro foi por causa da posição litorânea.<br />

b) Ao conseguir certas vantagens para seus vinhos, Portugal abriu seus<br />

territórios para os produtos têxteis ingleses, o que proporcionou um<br />

déficit constante em sua balança comercial.<br />

19. c<br />

A riqueza das áreas mineradoras facilitou a expansão da arte barroca,<br />

principalmente a construção de igrejas.<br />

20. Ao permitir a vinda maciça de forasteiros para a região das minas, a<br />

Coroa agiu em detrimento dos paulistas, descobridores das minas,<br />

levando ao conflito os dois grupos. A instituição das casas de fundição,<br />

que obrigava a cunhagem do ouro em pó em barras, levou à<br />

Revolta de Filipe dos Santos.<br />

21. c<br />

Na região mineradora com um contexto mais urbano, era comum<br />

uma grande diversidade de formas de exploração do trabalho escravo.<br />

Existiam escravos domésticos, de ganho e de aluguel, além dos<br />

que trabalhavam diretamente no garimpo e faiscação.<br />

22. a) As descobertas de ouro foram feitas pelos bandeirantes ou desbravadores<br />

vicentinos ou paulistas que, consequentemente,<br />

consideravam ter o exclusivo direito ou preferência na sua exploração.<br />

Além disso, os vicentinos ou paulistas consideravam<br />

que a região, em que se descobriu o ouro, pertencia à capitania<br />

de São Vicente (ou de São Paulo) e teriam, assim, competência<br />

administrativa para controlar a região. Contudo, outros garimpeiros<br />

imigrantes — (portugueses, baianos, pernambucanos<br />

etc.) — afluíram à região para a extração do ouro. Apelidados<br />

pelos paulistas de emboabas, foram considerados invasores, ao<br />

passo que esses imigrantes se consideravam independentes em<br />

relação aos paulistas, o que desencadeou os conflitos que terminaram<br />

na derrota dos paulistas.<br />

b) A criação da capitania (real) de São Paulo e Minas do Ouro, em<br />

1709, subtraindo da capitania do Espírito Santo a maior parte<br />

de seu território original.<br />

Atividades extras<br />

23. b<br />

A mineração contribuiu para a transferência do centro econômico<br />

colonial do nordeste para o sudeste, porém a ação fiscal e reguladora<br />

do governo tornou-se mais rígida com a implantação do Regime<br />

das Intendências.<br />

24. c<br />

A repressão intensa aos quilombos era prioridade, pois havia a necessidade<br />

de manter e perpetuar a estrutura social e produtiva escravista.<br />

HB.06<br />

1. b<br />

A Revolução Pernambucana de 1817 que teve como causas a crise<br />

na produção e exportação de algodão e do açúcar, devido à seca e<br />

à concorrência internacional.<br />

2. c<br />

Os jesuítas monopolizavam a educação no Brasil, com a criação de<br />

escolas de ler e escrever e colégios secundários para os filhos dos<br />

colonos.<br />

CADERNO 2<br />

11


3. a<br />

Pombal criou a Companhia de Comércio Grão-Pará e Maranhão para<br />

monopolizar o comércio na região, oferecer mão de obra africana<br />

aos colonos e diminuir a influência jesuíta na região.<br />

16. a) Pois contrariavam frontalmente os interesses da Coroa portuguesa,<br />

além de contestar suas determinações.<br />

b) Fazer uma punição de exemplo para se evitar outros movimentos<br />

iguais.<br />

4. a<br />

Pombal centralizou o poder com a criação do Conselho Ultramarino<br />

e a transformação das capitanias particulares em capitanias reais.<br />

5. a<br />

O texto retrata a Conjuração Baiana ou dos Alfaiates como uma revolução<br />

social liderada por alfaiates, sapateiros, pedreiros e ex-escravos<br />

que pretendiam adotar o sistema republicano e abolir a escravatura.<br />

6. e<br />

Os déspotas esclarecidos queriam manter a estrutura política absolutista,<br />

entretanto queriam fortalecer o Estado, diminuir a influência<br />

econômica estrangeira e a influência política da nobreza e da Igreja.<br />

7. Soma = 14 (02 + 04 + 08)<br />

Devido à descoberta e à exploração do ouro na região das minas,<br />

houve a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro e<br />

o desenvolvimento de uma sociedade urbana, proporcionando o<br />

surgimento de uma camada média urbana e maiores possibilidades<br />

de mobilidade social.<br />

A descoberta de ouro nas Minas Gerais atraiu pessoas de várias regiões<br />

do país e imigrantes portugueses, levando a Coroa a isolar a<br />

região e instalar uma administração específica para recolher os tributos<br />

(quinto, capitação, finta e derrama).<br />

8. a) Movimento emancipacionista de caráter popular.<br />

b) Conjuração Mineira.<br />

9. c<br />

As propostas econômicas dos integrantes da Conjuração Mineira<br />

eram o fim do pacto colonial (monopólio comercial português), a<br />

defesa do livre-comércio e da economia liberal.<br />

10. a) Proibição de manufaturas no Brasil.<br />

b) Carência de população e mão de obra. A produção no Brasil<br />

deveria atender aos interesses do pacto colonial.<br />

11. F – F – F – F<br />

A produção açucareira era baseada no sistema de plantation: escravidão<br />

africana, latifúndio e produção em larga escala para o mercado<br />

externo e a economia colonial ao pacto colonial.<br />

A pecuária foi uma atividade econômica volta para o mercado interno.<br />

A Conjuração Mineira buscava a independência política e a manutenção<br />

da unidade territorial no Brasil.<br />

12. b<br />

A Revolta de Vila Rica e a Guerra do Quinto foram revoltas nativistas,<br />

sem pretensões emancipacionistas, que tinham como objetivos diminuir<br />

os impostos cobrados pela Coroa portuguesa e impedir a<br />

instalação das casas de fundição na região mineradora.<br />

13. a<br />

A Revolução Pernambucana de 1817 teve como causas a crise na<br />

produção e exportação de algodão e do açúcar, devido à seca e à<br />

concorrência internacional. A criação de novos impostos e o aumento<br />

dos impostos para sustentar a corte portuguesa no Rio de Janeiro,<br />

também contribuiu para o empobrecimento e a revolta das camadas<br />

populares.<br />

14. a<br />

A Conjuração dos Alfaiates foi uma revolta popular liderada por alfaiates,<br />

sapateiros, pedreiros e ex-escravos que pretendiam adotar o<br />

sistema republicano e abolir a escravatura.<br />

17. b<br />

Houve a participação da Loja Maçônica Cavaleiro da Luz na expansão<br />

das ideias liberais e foi uma revolta popular liderada por alfaiates,<br />

sapateiros, pedreiros e ex-escravos que pretendiam adotar o<br />

sistema republicano e abolir a escravatura.<br />

18. b<br />

O primeiro texto (item I) se refere à Conjuração Mineira que seria<br />

feita em um dia de derrama. O segundo texto (item II) se refere a<br />

duas lideranças da Conjuração do Rio de Janeiro que não foram<br />

presos. O terceiro texto (item III) se refere à Conjuração Baiana, revolta<br />

popular liderada por alfaiates, sapateiros, pedreiros e ex-escravos<br />

que pretendiam adotar o sistema republicano e abolir a escravatura.<br />

O quarto texto (item IV) se refere a criação do Governo<br />

Provisório após a Revolução de 1817 em Pernambuco.<br />

19. d<br />

A escravidão indígena foi abolida por Pombal e não reforçada.<br />

20. a) Conjuração Mineira: bacharéis, intelectuais, funcionários administrativos<br />

da colônia, elementos do Exército e do clero. Conjuração<br />

Baiana: alfaiates e soldados, muitos deles negros e mulatos.<br />

Revolução Pernambucana: aristocracia açucareira em crise,<br />

causada pela perda de mercados, além da população em geral,<br />

insatisfeita com o aumento dos impostos.<br />

b) Os objetivos políticos em comum nos três movimentos foram:<br />

republicanismo, separatismo e contestação aos privilégios dos<br />

elementos ligados à corte ou à nobreza.<br />

21. c<br />

O governo português instaurou a chamada “ação educativa” que na<br />

prática estimulava a delação e a traição em troca do perdão da dívida<br />

fiscal.<br />

22. e<br />

Os déspotas esclarecidos queriam reformar, porém manter a estrutura<br />

política absolutista. Propunham fortalecer o Estado, diminuir a<br />

influência econômica estrangeira e a influência política da nobreza e<br />

da Igreja.<br />

Atividades extras<br />

23. Soma = 49 (01 + 16 + 32)<br />

Os jesuítas fizeram o trabalho de catequese para converter os indígenas<br />

ao catolicismo. Organizaram missões jesuíticas, em que os<br />

índios além de aprenderem a doutrina católica, tinham aulas de<br />

música e teatro.<br />

O padre Antônio Vieira, além da atividade missionária foi um dos<br />

grandes nomes da literatura brasileira e portuguesa, com a publicação<br />

de uma extensão obra, na qual se destacam Os Sermões.<br />

24. b<br />

As missões jesuíticas foram destruídas pela coroa espanhola e portuguesa,<br />

após a assinatura do Tratado de Madri. Apesar da resistência<br />

indígena e de alguns jesuítas que participaram das Guerras Jesuíticas,<br />

a maioria retornou para o seu país.<br />

HB.07<br />

1. b<br />

A vinda da família real ao Brasil está diretamente relacionada ao<br />

expansionismo napoleônico, através do Bloqueio Continental. O governo<br />

português, impossibilitado de cumprir o Bloqueio imposto por<br />

Napoleão, devido à sua dependência da Inglaterra, acabou optando<br />

pela transferência da corte para o Brasil.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

15. e<br />

Após a expulsão dos jesuítas da colônia, Pombal acabou com o monopólio<br />

jesuíta na educação e criou o subsídio literário para financiar<br />

a educação.<br />

12<br />

2. d<br />

A abertura dos portos às nações amigas em 1808 acabou com o<br />

monopólio comercial português no Brasil e abriu caminhos para a<br />

independência política.


3. c<br />

A abertura dos portos às nações amigas em 1808 acabou com o<br />

monopólio comercial português no Brasil e abriu caminhos para a<br />

independência política. Foi concretizado também o monopólio comercial<br />

inglês no Brasil, com a assinatura dos Tratados de 1810,<br />

gerando a retomada dos negócios luso-anglicanos e uma dependência<br />

econômica brasileira em relação à Inglaterra.<br />

4. d<br />

Ao se transferir a Corte portuguesa para o Brasil, órgãos administrativos<br />

que só existiam na metrópole e que eram responsáveis por<br />

decisões da colônia passaram a funcionar aqui. Surgiu um sentimento<br />

de nacionalidade que foi responsável pela união das elites sobre<br />

os mesmos interesses, inclusive quando se tratou de liderar a independência.<br />

5. A principal foi o privilégio alfandegário dado à Inglaterra, que acabou<br />

abortando a nossa indústria.<br />

13. e<br />

A independência política não trouxe mudanças econômicas e sociais,<br />

pois a estrutura continuou escravista, agrário-exportadora com<br />

a manutenção do latifúndio.<br />

14. b<br />

Para a burguesia comercial portuguesa, a emancipação econômica<br />

com o fim do pacto colonial e a emancipação política com a independência,<br />

atrapalhava os seus interesses comerciais e políticos.<br />

15. V – V – V – F<br />

Veja a justificativa da atividade 1.<br />

Com a vinda da família real para o Brasil em 1808, houve o fim do<br />

pacto colonial com a abertura dos portos às nações amigas e foi<br />

concretizado o monopólio comercial inglês no Brasil, com a assinatura<br />

dos Tratados de 1810, gerando uma dependência econômica<br />

em relação à Inglaterra, mas a emancipação econômica do Brasil em<br />

relação a Portugal.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

6. Soma = 25 (01 + 08 + 16)<br />

Os dois textos se referem à transferência da família real para o Brasil.<br />

O primeiro texto mostra a transferência de forma organizada,<br />

como se fosse algo premeditado e planejado pela monarquia lusitana.<br />

O segundo texto faz uma análise alegórica e satírica da vinda da<br />

corte para o Brasil.<br />

7. Pelo fato de ser pacífica, manteve-se a unidade territorial e adotouse<br />

uma monarquia.<br />

8. a) Revolução do Porto, ou Revolução Liberal do Porto, ou Revolução<br />

de 1820.<br />

b) A Revolução do Porto interferiu diretamente no processo e na<br />

forma de nossa emancipação política, uma vez que as características<br />

contraditórias da Revolução (criar um regime político liberal<br />

constitucionalista em Portugal e, ao mesmo tempo, anular<br />

a relativa autonomia dada à colônia) acirraram as disputas no<br />

Brasil. De um lado, o chamado Partido Por tuguês, desejoso de<br />

restaurar antigos privilégios, de outro, o Partido Brasileiro, que<br />

visava à preservação dos ganhos advindos com o estatuto político-jurídico<br />

de Reino Unido.<br />

9. c<br />

A insatisfação política contra a metrópole já se fazia presente na Conjuração<br />

Mineira e na Conjuração Baiana, e a independência política viria<br />

mais cedo ou mais tarde, entretanto a vinda da corte portuguesa para<br />

o Brasil precipitou os acontecimentos, pois a abertura dos portos às<br />

nações amigas em 1808 acabou com o monopólio comercial português<br />

no Brasil e abriu caminhos para a independência política.<br />

10. a) O termo “federação” teria sido usado equivocadamente como<br />

sinônimo de república e de democracia, ao mesmo tempo em<br />

que se identificava com a autonomia das províncias unidas pela<br />

monarquia.<br />

b) No plano interno, os interesses econômicos na independência<br />

giraram em torno dos interesses comerciais da aristocracia rural<br />

exportadora, que não abria mão das conquistas obtidas<br />

com a abertura dos portos, em 1808. No plano externo, atendeu-se<br />

aos interesses capitalistas britânicos, empenhados na<br />

ampliação de mercados consumidores de seus produtos industrializados,<br />

assim como nos mercados fornecedores de matérias-primas.<br />

11. Soma = 2 (02)<br />

A independência política teve a participação da aristocracia rural e<br />

escravista e dos comerciantes dos centros urbanos que se beneficiaram<br />

das transformações ocorridas após a instalação da corte portuguesa<br />

no Brasil.<br />

12. Ao se referir a trabalhadores que se posicionavam contra uma atividade<br />

— o tráfico de escravos — que absorvia bens por eles produzidos<br />

e que, além disso, ajudava a garantir os seus empregos,<br />

o texto destacado questiona frontalmente a ideia de que o abolicionismo<br />

inglês visava a ampliar o mercado para as indústrias<br />

britânicas.<br />

13<br />

16. O Brasil viveu sua independência política, porém marcou-se a dependência<br />

do capitalismo inglês (divisão internacional do trabalho);<br />

a sociedade viveu sua organização aristocrática e a população foi<br />

excluída do regime.<br />

17. b<br />

A independência é resultado da aliança política entre a elite agrária e<br />

d. Pedro I. A independência política não trouxe mudanças econômicas<br />

e sociais, pois a estrutura continuou escravista, agrário-exportadora<br />

com a manutenção do latifúndio, favorecendo a aristocracia rural.<br />

18. Duas das inovações: Biblioteca Real, atual Nacional; Academia Real<br />

Militar; Imprensa Régia; Gazeta do Rio de Janeiro; aulas de Comércio;<br />

Real Horto, atual Jardim Botânico; Intendência de Polícia; vinda<br />

da Missão Artística Francesa.<br />

Uma das mudanças e sua respectiva consequência: abertura dos<br />

portos às nações amigas — rompimento com o pacto colonial; assinatura<br />

dos tratados de 1810 com a Inglaterra — aprofundamento da<br />

influência comercial britânica; elevação do Brasil a Reino Unido —<br />

fim do status de colônia da América portuguesa; estabelecimento<br />

do Rio de Janeiro como capital do Império Luso-brasileiro — inversão<br />

de papéis entre Portugal e Brasil.<br />

19. a) A revolução de 1817 deve ser compreendida no contexto da<br />

crise do governo português no Brasil, na sua forma mais ampla<br />

e nas peculiaridades da província pernambucana. Existiam conflitos<br />

de interesses entre a metrópole e a colônia que afetavam<br />

muito a vida dos colonos, como o aumento da carga tributária,<br />

principalmente na região nordestina, que sofria as flutuações<br />

dos preços no mercado europeu de mercadorias típicas da região,<br />

como o açúcar e o algodão.<br />

O descontentamento da população de Pernambuco em relação à<br />

política do governo de d. João era crescente, em decorrência<br />

de vários fatores, como a manutenção do monopólio do<br />

comércio local aos portugueses, o aumento do endividamento<br />

da aristocracia da terra, a dependência dos produtores<br />

rurais diante dos comerciantes portugueses (que realizavam<br />

a exportação das mercadorias), o aumento dos impostos<br />

etc. Essa situação foi agravada pela seca de 1816, que afetou<br />

a produção, diminuindo drasticamente o comércio de<br />

exportação.<br />

b) Houve uma intensa participação do clero na Revolução Pernambucana<br />

de 1817, basicamente por duas motivações: por serem<br />

proprietários de terras e se identificarem com a luta da aristocracia<br />

local e por serem os responsáveis pela divulgação das<br />

ideias iluministas, nos seminários e outros espaços que restringiam<br />

a participação de europeus.<br />

20. Soma = 18 (02 + 16)<br />

Com a vinda da família real, o Brasil se transformou no único país em<br />

que um império colonial foi governado de fora da Europa.<br />

A cidade do Rio de Janeiro passou por um processo de modernização,<br />

graças às reformas implantadas por d. João VI, como o estabelecimento<br />

da Intendência Geral de Polícia, o Banco do Brasil, a Imprensa<br />

Régia, a Academia Militar, o Jardim Botânico e outros.<br />

CADERNO 2


21. d<br />

A vinda de açorianos para o Rio Grande do Sul fez parte da política<br />

de ocupação e colonização do sul do país e de branqueamento implementado<br />

pela Coroa portuguesa.<br />

22. a) Em 1808, o tráfico negreiro foi proibido nos Estados Unidos —<br />

um dos maiores compradores de escravos negros — e na Inglaterra,<br />

envolvida no tráfico.<br />

b) A tese mais conhecida é a de que a Inglaterra desejava substituir<br />

o trabalho escravo — onde ele existisse — pelo assalariado, pois<br />

assim ampliaria o seu mercado consumidor. Estudos recentes<br />

têm questionado essa tese, afirmando que a oposição britânica<br />

ao tráfico seria explicada, por exemplo, pela incompatibilidade<br />

entre a escravidão e o capitalismo industrial, além da pressão<br />

política de segmentos da sociedade inglesa, que se opunham à<br />

escravidão. Existe ainda um outro fator: no século XIX, a Inglaterra<br />

visava à África (neocolonialismo).<br />

Atividades extras<br />

23. Principalmente a abertura dos portos às nações amigas. Porque<br />

marcou, na prática, o fim do pacto colonial ao permitir o comércio<br />

brasileiro com nações não lusas.<br />

24. b<br />

Os cristãos-novos ou judeus convertidos ao cristianismo católico se<br />

espalharam por todo o território brasileiro, e tiveram influência significativa<br />

na formação da sociedade brasileira.<br />

HB.08<br />

1. a<br />

A formação e organização do Estado brasileiro, após a independência,<br />

foi feita de acordo com os interesses do grupo liberal-conservador,<br />

que queria manter a unidade territorial, o poder centralizado,<br />

a monarquia constitucional e o escravismo a qualquer<br />

custo.<br />

2. a<br />

A independência política do Haiti liderada por negros escravos e<br />

ex-escravos serviu de referência para a luta dos negros no Brasil<br />

contra o escravismo, alimentando um desejo de mudança social.<br />

3. a<br />

Durante o Primeiro Reinado o governo impôs a censura à imprensa<br />

e vários jornalistas foram perseguidos, presos e mortos.<br />

O jornalista Cipriano Barata ficou preso por sete anos e Líbero Badaró<br />

foi assassinado.<br />

4. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16)<br />

O período das regências (1831-1840) foi um período de transição<br />

política, decorrente da abdicação de d. Pedro I, e da menoridade de<br />

d. Pedro II, e foi marcado por uma instabilidade política gerada pelas<br />

disputas políticas entre centralizadores (conservadores) e descentralizadores<br />

(progressistas), pela redefinição do poder monárquico,<br />

pela formação dos partidos políticos e por várias revoltas provinciais<br />

no nordeste e no sul do Brasil.<br />

8. d<br />

Durante o Primeiro Reinado, d. Pedro I demonstrou autoritarismo ao<br />

dissolver a Assembleia Constituinte e outorgar a primeira Constituição,<br />

que determinava o centralismo político, através do poder moderador<br />

que era exercido pelo imperador. Os conflitos com a aristocracia<br />

rural e o desgaste político com a repressão à Confederação do<br />

Equador, a derrota na Guerra da Cisplatina e a presença de um grupo<br />

considerável de portugueses ocupando cargos no governo, acabou<br />

levando o imperador ao isolamento político e à abdicação em 1831.<br />

9. F – V – F – V – V<br />

A principal causa da Confederação do Equador foi o autoritarismo e<br />

o centralismo político instaurado por d. Pedro I. Frei Caneca, líder do<br />

movimento, era redator do jornal O Tifis Pernambucano, que combatia<br />

o absolutismo do imperador, e já havia participado da Revolução<br />

Pernambucana de 1817.<br />

10. b<br />

O texto se refere ao movimento da Balaiada no Maranhão, que envolveu<br />

todos os setores da sociedade local.<br />

11. c<br />

A Guarda Nacional criada na Regência de Feijó, em um período conturbado<br />

da história brasileira, tinha como objetivo garantir a segurança<br />

e a ordem, defendendo a Constituição e a integridade do império.<br />

12. e<br />

O Clube da Maioridade permitiu que d. Pedro II assumisse o poder<br />

no dia 20 de dezembro de 1840, marcando o início do Segundo<br />

Reinado.<br />

13. a<br />

A Guerra dos Farrapos durou aproximadamente dez anos (1835-<br />

-1845), passando pelos períodos das Regências e pelo início do<br />

Segundo Reinado. Um acordo entre os estancieiros e o governo, elevando<br />

as tarifas alfandegárias para os produtos bovinos argentinos e<br />

uruguaios, acabou com o conflito em 1845.<br />

14. c<br />

D. Pedro e a elite agrária pretendiam manter a unidade territorial e<br />

impedir a fragmentação, como ocorreu na América espanhola.<br />

José Bonifácio, o patriarca da independência e seu irmão Martim<br />

Francisco foram protagonistas no processo de construção do Estado<br />

nacional brasileiro.<br />

15. a<br />

O mito da superioridade racial do branco foi mantido na sociedade<br />

brasileira e mundial até o final da Segunda Guerra Mundial.<br />

As revoltas regenciais foram duramente reprimidas pelo governo e<br />

os revoltosos não tiveram conquistas ou ganhos políticos.<br />

16. d<br />

Com o Ato Adicional de 1834 foi criado o Município Neutro, independente<br />

da Província do Rio de Janeiro.<br />

17. c<br />

As Revoltas Regenciais tiveram como característica comum a liderança<br />

da elite local, que queria maior autonomia política para controlar<br />

o poder nas suas províncias.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

5. a) Monarquia.<br />

b) República.<br />

6. b<br />

O texto se refere à reação da oficialidade portuguesa no Brasil em<br />

relação à iniciativa de d. Pedro I ficar no Brasil. (Dia do Fico). As<br />

tropas saíram armadas dos quartéis, insultando as pessoas e praticando<br />

desacatos, instaurando um clima de guerra com toda tropa<br />

de linha e miliciana do país.<br />

18. a<br />

Com a vinda da família real para o Brasil em 1808, houve o fim do<br />

pacto colonial com a abertura dos portos às nações amigas e foi<br />

concretizado o monopólio comercial inglês no Brasil, com a assinatura<br />

dos Tratados de 1810, gerando uma dependência econômica<br />

em relação à Inglaterra.<br />

Após a independência, a escravidão foi mantida e atingiu o seu<br />

auge, apesar das tentativas inglesas de acabar com o tráfico de escravos<br />

para o Brasil, a partir de 1830.<br />

7. c<br />

O texto se refere ao confronto entre a aristocracia agrária e os revoltosos<br />

que fizeram o movimento da Balaiada.<br />

14<br />

19. e<br />

A Guarda Nacional criada na Regência de Feijó serviu de instrumento<br />

dos setores conservadores, e tinha como objetivo garantir a segurança<br />

e a ordem, defendendo a Constituição e a integridade do império.<br />

20. e<br />

O texto se refere ao movimento da Sabinada na Bahia, liderada pelo<br />

médico Antonio Sabino, que conseguiu controlar a cidade de Salva-


dor por quatro meses e foi reprimida com a ajuda da elite agrária,<br />

devido ao medo da adesão das massas de escravos ao movimento.<br />

21. c<br />

O Movimento de Farrapos teve a participação de vários setores da sociedade<br />

sulina, cujos interesses eram vários, entretanto, os objetivos<br />

imediatos e principais eram maior autonomia política para a província,<br />

diminuição dos impostos e aumento das tarifas alfandegárias<br />

para os produtos bovinos da Argentina e Uruguai.<br />

22. a<br />

O movimento teve a participação significativa de libertos e negros<br />

de várias etnias, tendo como destaque a presença de maioria muçulmana,<br />

porém, entraram em conflito contra o governo e suas tropas.<br />

Atividades extras<br />

23. a<br />

Segundo o texto da historiadora Emília Viotti, o liberalismo iluminista<br />

foi adaptado no Brasil aos interesses da elite agrária.<br />

A ideologia liberal serviu para justificar e consolidar o direito à propriedade<br />

privada da terra, a liberdade individual, a Monarquia Constitucional,<br />

que interessava à elite. Entretanto, o liberalismo tinha<br />

seus limites, pois o fim da escravidão e do centralismo político não<br />

era cogitado pela aristocracia.<br />

24. a) O texto nos remete à produção da aguardente de cana, processo<br />

desenvolvido nos engenhos com queima de lenha para a geração<br />

de energia. Em alguns engenhos, a água era empregada<br />

no movimento das moendas.<br />

b) À época, embora o Brasil não fosse industrializado, segundo o<br />

modelo europeu, é possível pensarmos nos engenhos como<br />

agroindústrias produtoras de açúcar — visando ao mercado externo<br />

— e aguardente — vendida tanto no mercado interno<br />

como também usada no tráfico negreiro.<br />

c) No século XIX, a cidade ainda ocupava papel secundário na sociedade<br />

brasileira, embora já houvesse o crescimento dos setores<br />

comercial e de serviços, demonstrados pelo texto e pela<br />

imagem. Destaque também para a escravidão.<br />

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.<br />

CADERNO 2<br />

15

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!