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MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES<br />

Outubro 2010<br />

DOMÓTICA<br />

COMUNICAÇÃO<br />

Eng.º Domingos Salvador dos Santos<br />

email:dss@isep.ipp.pt


Outubro 2010 | 2/41<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES<br />

COMUNICAÇÃO<br />

Estrutura da Apresentação<br />

Modo Básico de Operação<br />

Endereço Individual<br />

Endereço de Grupo<br />

Objecto de Grupo<br />

Dados Úteis de um Telegrama<br />

MEEC - Sistemas e Planeamento Industrial - DOMÓTICA


COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 3/41<br />

Estrutura da Apresentação<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Tipo de Transmissão<br />

Ligação da Fonte de Alimentação<br />

Subreposição de Dados e Alimentação<br />

Comprimentos dos Cabos<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES<br />

MEEC - Sistemas e Planeamento Industrial - DOMÓTICA


COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 4/41<br />

Modo Básico de Operação<br />

Uma instalação mínima KNX é constituída pelos seguintes<br />

componentes:<br />

• A fonte de alimentação (29V DC);<br />

• Um filtro (que normalmente está integrado na fonte de<br />

alimentação);<br />

• Sensores (um único sensor representado na figura seguinte);<br />

• Actuadores (um actuador representado na figura seguinte);<br />

• Cabo BUS (apenas dois fios são necessários).<br />

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ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES<br />

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Outubro 2010 | 5/41<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Modo Básico de Operação<br />

MEEC - Sistemas e Planeamento Industrial - DOMÓTICA


COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 6/41<br />

Modo Básico de Operação<br />

Depois da instalação, o sistema KNX só estará pronto para<br />

operação quando os sensores e actuadores forem carregados<br />

com software de aplicação, através do software ETS.<br />

Utilizando o ETS, o integrador deve primeiro ter realizar as<br />

seguintes etapas de configuração:<br />

• Atribuição de endereços individuais (endereço físico) para os<br />

diferentes dispositivos (para a identificação única de cada<br />

dispositivo da instalação KNX);<br />

• Selecção e configuração (parametrização) do software aplicativo<br />

adequado para sensores e actuadores;<br />

• Atribuição de endereços de grupo (para a interacção entre sensores<br />

e actuadores).<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 7/41<br />

Modo Básico de Operação<br />

Após a realização das etapas anteriores, a instalação poderia<br />

funcionar da seguinte forma:<br />

• Se a tecla superior do sensor 1.1.1 for pressionada, envia um<br />

telegrama que contém o endereço do grupo (5/2/66) com valor<br />

"1“ no campo de dados, bem como outra informação diversa.<br />

• Este telegrama é recebido e analisado por todos os sensores e<br />

actuadores conectados na rede.<br />

• Apenas os dispositivos com o mesmo endereço grupo reagem:<br />

Enviando um telegrama de resposta;<br />

Lendo o valor e agindo em conformidade. No nosso exemplo, o<br />

actuador 1.1.2 iria fechar o seu relé de saída.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 8/41<br />

Endereço Individual<br />

O endereço individual tem de ser único numa instalação<br />

KNX.<br />

O endereço individual tem o seguinte formato:<br />

• Área [4 bit] - Linha [4 bit] - Dispositivo [1 byte].<br />

A atribuição do endereço individual é normalmente feita<br />

através do ETS e pressionando um botão de programação<br />

existente no dispositivo.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 9/41<br />

Endereço Individual<br />

O endereço individual é também usado para as seguintes<br />

funções, depois da fase de comissionamento:<br />

• Diagnóstico, rectificação de erros, modificação da instalação<br />

através da reprogramação;<br />

• Endereçamento dos objectos de grupo com as ferramentas de<br />

comissionamento ou outros dispositivos.<br />

Importante: O endereço individual não tem significado durante<br />

a operação normal da instalação.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 10/41<br />

Endereço de Grupo<br />

A comunicação entre dispositivos KNX é realizada através dos<br />

endereços de grupo.<br />

Ao definir o endereço do grupo, através do ETS, ele pode ter uma<br />

estrutura de nível 2 (Maingroup/Subgroup) ou nível 3<br />

(Maingroup/Middlegroup/Subgroup), de acordo com as<br />

configurações realizados no ETS em Extras\Options\Presentation.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 11/41<br />

Endereço de Grupo<br />

O endereço de grupo 0/0/0 é reservado para transmitir<br />

mensagens de broadcast (telegramas para todos os<br />

dispositivos existentes na instalação).<br />

O integrador decidirá de que forma os níveis serão utilizados;<br />

O exemplo seguinte ilustra esta atribuição:<br />

• Maingroup: Funcionalidade (ex. iluminação, persianas, …);<br />

• Middlegroup: Piso;<br />

• Subgroup: Função das cargas (ex. luz da cozinha, janela do<br />

quarto, regulação da sala, …)<br />

Cada endereço de grupo pode ser atribuído aos dispositivos,<br />

de acordo com as necessidades, independentemente da sua<br />

localização no sistema (área ou linha).<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 12/41<br />

Endereço de Grupo<br />

Os actuadores podem escutar diversos endereços de grupo.<br />

Contudo, os sensores só podem enviar um endereço de<br />

grupo por telegrama.<br />

Os endereços de grupo são atribuídos aos objectos de grupo<br />

(group object) dos respectivos sensores e actuadores. Esta<br />

atribuição é realizada com a ajuda da ferramenta ETS.<br />

• Ao utilizar no ETS os Grupos Principais (Maingroups) 14 ou 15, deve-se ter<br />

em conta que estes endereços não são filtrados pelos acopladores de linha,<br />

podendo influenciar negativamente a dinâmica da instalação KNX.<br />

• O número de endereços de grupo que podem ser atribuídos a um sensor<br />

ou actuador é variável e depende do tamanho da memória de cada<br />

dispositivo.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 13/41<br />

Objecto de Grupo<br />

Os Objectos de Grupo (Group Object) são posições de memória nos<br />

dispositivos. Dependendo da sua função, o tamanho dos objectos de<br />

grupo pode variar entre 1 bit e 14 bytes.<br />

Para realizar uma comutação, é usado um objecto de grupo de 1 bit,<br />

uma vez que só são necessários dois estados (0 e 1). Os dados<br />

envolvidos na transmissão de mensagens de texto é mais abrangente,<br />

sendo usados objectos de grupo com um tamanho máximo de 14 bytes.<br />

O ETS só permite a ligação de objectos com o mesmo tamanho usando<br />

endereços de grupo.<br />

Diversos endereços de grupo podem ser atribuídos a um objecto de<br />

grupo, mas só um é o endereço de grupo de envio.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 14/41<br />

Objecto de Grupo<br />

Cada Grupo Objecto é constituído por flags que são usadas para<br />

definir as seguintes propriedades:<br />

NOTA: As configurações de raíz das flags devem só ser alteradas em circonstâncias<br />

excepcionais.<br />

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Outubro 2010 | 15/41<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Objecto de Grupo<br />

Exemplo de uma ligação com a tecnologia KNX.<br />

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Outubro 2010 | 16/41<br />

Objecto de Grupo<br />

O valor de um objecto é enviado para a rede da seguinte forma:<br />

a) Se a tecla superior for pressionada, o sensor 1.1.1 escreve “1” no<br />

objecto de grupo número 0. Como a flag de transmissão e de<br />

comunicação estão seleccionadas para este objecto, o dispositivo<br />

irá enviar para a rede um telegrama com a informação “Endereço<br />

de Grupo 1/1/1, com o valor 1”<br />

b) Todos os dispositivos da rede KNX que tenham o endereço de<br />

grupo 1/1/1 irão escrever “1” no seu Objecto de Grupo.<br />

c) No nosso exemplo, o “1” é escrito no Objecto de Grupo nº 0 do<br />

actuador 1.1.2.<br />

d) A aplicação de software do actuador detecta que o valor deste<br />

Objecto de Grupo foi alterado e executa o processo de comutação.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 17/41<br />

Dados Úteis de um Telegrama<br />

O comprimento do campo de dados determina o tipo de<br />

comando. A figura seguinte exemplifica um telegrama de 1<br />

bit.<br />

No caso de um comando “write" o último bit da direita<br />

contém um "1" ou "0" para "ligar" ou "desligar".<br />

Um comando “read” necessita do endereço de grupo<br />

(atribuído ao Objecto de Grupo) para enviar o seu estado. A<br />

resposta pode ser uma mensagem de 1 bit, como no<br />

exemplo do comando “write", ou até 13 bytes (2 bytes até<br />

15).<br />

O comprimento dos dados depende do tipo Datapoint<br />

usado.<br />

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Outubro 2010 | 18/41<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Dados Úteis de um Telegrama<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 19/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Os Datapoints são normalizados para garantir a compatibilidade<br />

de dispositivos similares de diferentes fabricantes.<br />

Esta normalização inclui exigências relativas ao formato dos<br />

dados e da estrutura dos Objectos de Grupo, bem como das<br />

funções dos sensores e dos actuadores.<br />

A combinação de vários tipos Datapoints normalizados (por<br />

exemplo, actuadores de regulação) é chamado de bloco<br />

funcional.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 20/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

A designação de um tipo de Datapoint descreve a aplicação para<br />

o qual foi concebido.<br />

Contudo, nem sempre implica que a utilização do DPT esteja<br />

limitada a esta área de aplicação. Por exemplo, o Datapoint<br />

"Scaling" (Tipo 5.001) pode ser usado para definir o valor de<br />

iluminação de um ponto de luz (dimming brightness), como para<br />

definir a posição da válvula de aquecimento.<br />

Uma lista dos tipos de Datapoints mais utilizados será<br />

apresentada nas páginas seguintes. A lista completa dos tipos de<br />

Datapoints normalizados podem ser obtidos no site da KNX.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 21/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

DPT Switch (1.001) 1<br />

• A função Switch é utilizada para a comutação do estado da<br />

saída de um actuador. Estão definidos outros tipos Datapoints<br />

de 1 bit para as operações lógicas (Boolean [1.002]), Enable<br />

[1.003]), etc ...).<br />

• Outras funções ou extensões para a função Switch (como,<br />

inversão, retardamento e complemento – toogle) não fazem<br />

parte da descrição deste DPT, mas dos parâmetros de<br />

especificação dos blocos funcionais, em que este DPT é usado<br />

(por exemplo funcional bloco Switch Control – ver página 26).<br />

1 Anteriormente designado EIS1<br />

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Outubro 2010 | 22/41<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

DPT Switch (1.001)<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 23/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Shutter Control 2<br />

• O bloco funcional Shutter control é principalmente usado para o<br />

controlo de persianas ou estores e fornece pelo menos dois tipos<br />

de Datapoints como Objectos de Grupo:<br />

- Up/Down (1.008)<br />

- Step (1.007)<br />

• Escrevendo no Objecto de Grupo Up/Down, o motor é colocado<br />

em movimento (se estiver parado) ou muda de sentido de<br />

movimento.<br />

• Escrevendo no Objecto de Grupo Step, o motor que está em<br />

movimento para (stop) ou se estiver parado é colocado em<br />

movimento por períodos curtos (step-by-step).<br />

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2 Anteriormente designado EIS7<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 24/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Shutter Control<br />

Importante: Objecto de Grupo que utilizam esta função nunca<br />

deve responder a pedidos de leitura (read) através da rede,<br />

uma vez que podem involuntariamente parar accionamentos<br />

motorizados. A flag “read” deve estar sempre desseleccionada<br />

nos objectos de grupo relevantes, quer nos sensores quer nos<br />

actuadores.<br />

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Outubro 2010 | 25/41<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Shutter Control<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 26/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Switch Control (2.001) 3<br />

• O Switch Control é usado para operar actuadores - em paralelo<br />

com o controlo normal através do DPT Switch - por um<br />

Objecto de Grupo com maior prioridade.<br />

• A função de controlo de um dispositivo (ex. ponto de luz)<br />

ligado a este actuador depende do estado dos Objectos de<br />

Grupo Switch e Switch Control<br />

• O Objecto de Grupo do Switch Control tem um tamanho de 2<br />

bits.<br />

3 Anteriormente designado EIS8<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 27/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Switch Control<br />

• Se o valor do Bloco Funcional Switch Control for 0 (00 B ) ou 1(01 B ) a<br />

saída é controlada através do DPT Switch.<br />

• Se o valor do objecto de prioridade for 2 (10 B ), a saída é desligada, e<br />

ligada quando o valor for 3 (11 B ). O valor do objecto Switching é em<br />

ambos os casos ignorado.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 28/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Dimming 4<br />

• Para além do Objecto de Grupo de 4 Bits (Dim Step – 3.007),<br />

Bloco Funcional Dimming consiste em pelo menos um Objecto<br />

de Grupo DPT Switch (1.001) e de um Objecto de Grupo DPT<br />

Scaling (5.001)<br />

• Um comando relativo de regulação (Dimming), é transmitido<br />

para o actuador de Dimming usando Objecto de Grupo Dim<br />

Step (3.007).<br />

• O Bit 3 do Objecto de Grupo Dim Step (3.007) determina se a<br />

regulação é ascendente (Bit 3=1) ou descendente (Bit 3=0)<br />

4 Anteriormente designado EIS2<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 29/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Dimming<br />

• Os Bits 0 a 2, determinam a amplitude da regulação. A área de<br />

regulação (0-100%) está dividida em 64 níveis de regulação.<br />

• O Actuador de Dimming regula sempre para o nível seguinte<br />

(ascendente ou descendente).<br />

• Por exemplo: Um actuador de Dimming tem uma regulação de<br />

saída de 30%. Se o sensor enviar 1011 B , o regulador vai<br />

actualizar a sua saída até alcançar o próximo nível que é de<br />

50% (ou seja, 100% dividido por 4 = 25%)<br />

• O código binário 0 B (isto é o valor 00 HEX ou 80 HEX ) significa<br />

“Stop Dimming”. O processo de regulação é interrompido e o<br />

valor corrente é mantido na saída<br />

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Outubro 2010 | 30/41<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES<br />

COMUNICAÇÃO<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Dimming<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 31/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

Bloco Funcional Dimming<br />

• Usando o Objecto de Grupo Scaling (5.001), a saída regulada é<br />

actualizada directamente entre o valor de 1 (mínimo) e 255<br />

(máximo). Este DPT tem um comprimento de 1 Byte.<br />

• Dependendo do fabricante e do respectivo programa de<br />

aplicação, é possível realizar um switch ON (1 ≤ valor ≤ 255) ou<br />

OFF (valor = 0), usando este DPT..<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 32/41<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

DPT 2 Octet Float Value (9.00x) 5<br />

• Com este formato de dados podem ser transmitidos números<br />

que representam os valores físicos (existem diferentes tipos<br />

Datapoints, acordo com a natureza do valor enviado, por<br />

exemplo, temperatura °C – 9.001).<br />

• Exemplo do envido de um valor de temperatura:<br />

<br />

"S" é o sinal para a mantissa.<br />

"E" é um expoente inteiro em base 2.<br />

<br />

Uma resolução de 0.01 é definida para a mantissa “M”. Os<br />

valores positivos ("S" = 0) assumem a forma de números<br />

binários normais. Os valores negativos ("S" = 1) são codificados<br />

pelo mantissa em complemento para dois.<br />

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5 Anteriormente designado EIS5<br />

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Outubro 2010 | 33/41<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES<br />

COMUNICAÇÃO<br />

DPT - Datapoints Normalizados<br />

DPT 2 Octet Float Value (9.00x) 5<br />

• O comprimento deste DPT é de 2 bytes.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 34/41<br />

Tipo de Transmissão<br />

Os dados são transmitidos simetricamente através de um par<br />

entrançado (e.g. YCYM ou J-Y(St)Y 2×2×0.8), com uma secção de<br />

0,8mm2 e uma resistência de 72ohms/km, não podendo nenhum<br />

condutor estar ligado à terra.<br />

A transmissão de sinais é assíncrona, com uma taxa de 9600 bit/s<br />

e realizada em banda base por meio da diferença de tensão entre<br />

os dois condutores do cabo.<br />

Como o ruído irradiado<br />

afecta ambos os condutores<br />

com a mesma polaridade,<br />

não existe influência sobre a<br />

diferença de tensão do<br />

sinal.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 35/41<br />

Ligação da Fonte de Alimentação<br />

A alimentação é fornecida ao barramento através de um<br />

filtro.<br />

O filtro indutivo faz o interface entre o barramento e a fonte<br />

de alimentação, assegurando o desacoplamento entre a<br />

alimentação e os dados, uma vez que reage com baixa<br />

impedância aos sinais AC e com alta impedância aos sinais DC<br />

(XL=2·π·f·L; f=0Hz).<br />

Desta forma, a influência<br />

da fonte de alimentação<br />

sobre os dados é<br />

insignificante.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 36/41<br />

Subreposição de Dados e Alimentação<br />

Quando funciona como emissor, o transformador envia os<br />

dados para o primário (na forma de tensão AC), onde são<br />

postos sobre a tensão DC.<br />

Quando funciona como receptor, o transformador envia os<br />

dados para o secundário, separando-os da tensão DC.<br />

Barramento<br />

Módulo de Transmissão<br />

Alimentação<br />

Dados<br />

Aplicação<br />

Electrónica<br />

Controlador do<br />

BCU<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 37/41<br />

Comprimentos dos Cabos<br />

Um segmento de linha tem de respeitar as seguintes<br />

distâncias:<br />

• Fonte de Alimentação – Dispositivo:…........………….………350 m<br />

• Distância máxima entre dois dispositivos: ………………...…700 m<br />

• Comprimento máximo do cabo: ………………………..………1000 m<br />

• Distância mínima entre duas fontes na mesma linha: .…200 m<br />

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Outubro 2010 | 38/41<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES<br />

COMUNICAÇÃO<br />

Comprimentos dos Cabos<br />

MEEC - Sistemas e Planeamento Industrial - DOMÓTICA


COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 39/41<br />

Comprimentos dos Cabos<br />

Comprimento Máximo entre a Fonte de Alimentação e<br />

Dispositivo<br />

• O dispositivo só transmite meia onda<br />

(mostrado na figura ao lado como uma<br />

meia onda negativa no núcleo<br />

positivo).<br />

• O filtro (parte integrante da fonte) em<br />

conjunto com os transformadores dos<br />

dispositivos, produz a equalização<br />

positiva do pulso.<br />

• Como o filtro tem papel importante na<br />

formação do pulso de equalização, o<br />

cabo entre a fonte e o dispositivo mais<br />

distante não pode ultrapassar os<br />

350m.<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 40/41<br />

Comprimentos dos Cabos<br />

Comprimento Máximo entre 2 Dispositivos<br />

• A transmissão do telegrama sobre o cabo requer um certo mínimo<br />

de ocupação do meio.<br />

• Se vários dispositivos<br />

tentarem transmitir<br />

em simultâneo, a<br />

colisão que ocorre<br />

pode ser resolvida<br />

até uma distância de<br />

700 m (tempo de<br />

atraso do sinal de<br />

Tv= 10µs).<br />

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COMUNICAÇÃO<br />

Outubro 2010 | 41/41<br />

Comprimentos dos Cabos<br />

Comprimento Total do Cabo<br />

• O sinal transmitido por um dispositivo serão absorvidos pela<br />

carga e descarga contínua da capacidade do cabo.<br />

• Ao mesmo tempo, os flancos irão ficando arredondados pela<br />

capacidade do cabo.<br />

• O nível do sinal também desce devido à resistência do cabo<br />

• Apesar destes três efeitos, para permitir que os dados sejam<br />

transmitidos de forma confiável, o comprimento total por<br />

segmento de linha não pode exceder 1000 m, e o número<br />

máximo de dispositivos por segmento de linha nunca pode<br />

exceder a 64 (independentemente do tipo de fonte de<br />

alimentação).<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA<br />

ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES<br />

MEEC - Sistemas e Planeamento Industrial - DOMÓTICA

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