Revista edicao #1. - IGC - Universidade Federal de Minas Gerais

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Vandeir Robson da Silva Matias Orientador Márcia Maria Duarte dos Santos O desenvolvimento de habilidades de orientação espacial pela mediação pedagógica do software LOGO: possibilidades e limites para a educação geográfica no ensino fundamental Considerando a importância de se incorporar recursos da tecnologia da informação, particularmente os ambientes computacionais, à praticas pedagógicas, foi realizado um estudo sobre a linguagem de programação LOGO e as habilidades de orientação espacial, tidas como fundamentais para a construção do conhecimento geográfico e cartográfico. O objetivo geral desse estudo compreendeu a verificação da possibilidade de uso do LOGO, em favorecer a emersão de capacidades cognitivas que propiciam a aquisição de noções espaciais topológicas, projetivas e euclidianas. Nos procedimentos metodológicos incluiu-se a definição de critérios para analisar as possibilidades e limites do LOGO, com base em duas categorias: objetivos educacionais e aspectos técnicos. A realização da pesquisa demonstrou que quanto mais complexa a noção espacial, maior será a possibilidade de seu desenvolvimento em ambiente LOGO. Sendo assim, constatou-se que o software é mais indicado para trabalhar com habilidades do espaço projetivo e euclidiano. Assim, na utilização do LOGO não se pode desconsiderar o papel do professor que deverá, além de motivar os alunos com desafios possíveis e instigadores, valorizar o processo de elaboração e não o resultado final de um projeto. Vero Franklin Sardinha Pinto Orientadora Doralice Barros Pereira Conflitos socioambientais em licenciamento de hidrelétricas: o caso de Candonga A resistência socioambiental aos empreendimentos hidrelétricos é um importante elemento da crise ambiental, expressão e fator determinante da crise do sistema energético no capitalismo. A importância deste tipo de empreendimento no país manifesta uma divisão territorial do trabalho, onde cabe ao Brasil um papel subalterno, inclusive, na troca ecologicamente desigual, ao interiorizar os custos socioambientais, por exemplo, do segmento de bens intermediários energointensivos. Este estudo busca contextualizar e entender, com ênfase nos atores sociais, os conflitos socioespaciais no licenciamento da UHE Candonga (rio Doce/Minas Gerais). Os conflitos são manifestações da irracionalidade consumista e produtivista da sociedade capitalista; uma contradição fundamental diante dos limites naturais que condicionam a questão ambiental e politizam o cotidiano numa perspectiva contra-paradigmática às verticalidades da “globalização”. A resistência (re)constitui sujeitos, novas territorialidades, colocando em xeque a (des)ordem do sistema de licenciamento, conversor de vida em valor. 132 Geografias Belo Horizonte 01(1) 13-22 maio de 2005 DISSERTAÇÕES DEFENDIDAS NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA/UFMG EM 2005
Belo Horizonte 01(1) 13-22 maio de 2005 Geografias DISSERTAÇÕES 133
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