15.10.2014 Views

TERRENOS DE MARINHA E SEUS ACRESCIDOS - UFPE ...

TERRENOS DE MARINHA E SEUS ACRESCIDOS - UFPE ...

TERRENOS DE MARINHA E SEUS ACRESCIDOS - UFPE ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

III SIMGEO<br />

<strong>TERRENOS</strong> <strong>DE</strong> <strong>MARINHA</strong> E <strong>SEUS</strong> <strong>ACRESCIDOS</strong>: Aspectos Físicos, Sócio-Ambiental e Legais<br />

pertence à Região Metropolitana do Recife, com a presença de grandes condomínios verticais<br />

junto à praia e só possuía no trecho “LPM provisória”. Consta também, que no município de<br />

Jaboatão a LPM até então demarcada e aprovada, estava interrompida no cruzamento da Rua<br />

Saturnino Pessoa com a Av. Bernardo Vieira de Melo, na Praia da Piedade.<br />

Assim, no sentido de equacionar a demarcação dos terrenos de marinha naquele trecho<br />

ao longo da Av. Bernardo Vieira de Melo, a partir da Rua Saturnino Pessoa na Praia da Piedade,<br />

passando pela Praia de Candeias e até a foz do Rio Jaboatão, no lugar denominado Barra de<br />

Jangada (fl.80), a Direção do então Departamento do Patrimônio da União - DPU desenvolveu e<br />

aprovou junto com a Delegacia Regional de Pernambuco, um projeto de demarcação dos<br />

terrenos de marinha naquelas localidades, com a finalidade de proporcionar um<br />

recadastramento da região.<br />

Os procedimentos utilizados nessa demarcação foram os contidos na Instrução<br />

Normativa N o 01, de 30 de março de 1981, que dispõe sobre a “METODOLOGIA PRECONIZADA<br />

PELA DPU”.<br />

O método para o cálculo da COTA BÁSICA empregado nesta demarcação dos terrenos<br />

de marinha foi semelhante ao da Praia da Enseada, SC, contido no Quadro 3 (fl. 47) efetuado<br />

com dados de valores máximos das preamares de águas vivas retirados das “Tábuas de Marés<br />

publicadas pela DHN para o Porto de Recife, dos anos de 1831 e 1832” (ver comentário sobre<br />

este fato na fl. 15.<br />

Quadro 4 – Dados das preamares de águas vivas em Recife e Região Metropolitana<br />

Dados obtidos das Tábuas de Marés do Porto Recife, nos anos de 1831? e 1832?<br />

ALTURAS MÁXIMAS DAS PREAMARES <strong>DE</strong> ÁGUAS VIVAS (em cm) ACIMA DO NR<br />

ANOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV <strong>DE</strong>Z<br />

1831<br />

1832<br />

2,2 2,3 2,3 2,5 2,5 2,4 2,4 2,3 2,2 2,2 2,1 2,0<br />

2,3 2,3 2,4 2,3 2,2 2,1 2,2 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3<br />

2,0 2,2 2,2 2,3 2,3 2,3 2,4 2,2 2,1 2,2 2,2 2,2<br />

2,3 2,4 2,4 2,2 2,3 2,4 2,4 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0<br />

VALOR MÉDIO DAS ALTURAS DAS MÁXIMAS PREAMARES: 2,264m<br />

FONTE: Parte de RELATÓRIO FINAL do Processo N o 10480.008795/898020, folhas 86-90, datado<br />

de 31/01/1992, da DPU/PE, contendo 106 folhas numeradas e rubricadas pela Justiça<br />

Federal- Região-PE.<br />

Neste cálculo foi cometido um engano pelos técnicos da SPU, chegando ao valor final de<br />

2,52m (fl. 83), quando o correto seria o do Quadro 4: 2,264m.<br />

23

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!