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ANAIS V CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO PIBIC/UMC ...

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<strong>ANAIS</strong><br />

V <strong>CONGRESSO</strong> <strong>DE</strong> INICIAÇÃO<br />

CIENTÍFICA <strong>DO</strong> <strong>PIBIC</strong>/<strong>UMC</strong><br />

29 e 30 de Agosto de 2002<br />

Mogi das Cruzes – SP


V <strong>CONGRESSO</strong> <strong>DE</strong> INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA<br />

UNIVERSIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> MOGI DAS CRUZES<br />

29 e 30 de Agosto de 2002<br />

PROF. MANOEL BEZERRA <strong>DE</strong> MELO<br />

Chanceler<br />

PROFª MARIA COELI BEZERRA <strong>DE</strong> MELO<br />

Vice-Chanceler<br />

PROFª REGINA COELI BEZERRA <strong>DE</strong> MELO NASSRI<br />

Reitora<br />

PROF. LUIZ FERNAN<strong>DO</strong> GIAZZI NASSRI<br />

Vice-Reitor<br />

PROF. RUBENS GUILHEMATT<br />

Pró-Reitor de Graduação<br />

PROF. A<strong>DE</strong>MIR POLETE<br />

Pró-Reitor Administrativo e Financeiro<br />

PROF. JAIR RIBEIRO CHAGAS<br />

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão


MEMBROS <strong>DO</strong> COMITÊ EXTERNO<br />

Ciências da Vida<br />

Profª Dra. Ana Clara Guerrini Schenberg (USP/SP)<br />

Profª Dra. Alba Regina M. Souza Brito (UNICAMP)<br />

Profª Dra. Aline Aparecida Pizzirani Kleiner (UNESP/SP)<br />

Prof. Dr. Aron Jurkiewicz (UNIFESP-EPM)<br />

Prof. Dr. Isaac Roitman (UnB)<br />

Ciências Exatas e Tecnologia<br />

Prof. Dr. Virgílio Franco do Nascimento Filho (CENA/USP)<br />

Ciências Humanas<br />

Profª Dra. Rosa Ester Rossini (USP/SP)<br />

MEMBROS <strong>DO</strong> COMITÊ LOCAL<br />

Ciências da Vida<br />

Profª Dra. Geraldina Porto Witter<br />

Prof. Dr. Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />

Prof. Dr. João Lúcio de Azevedo<br />

Profª Dra. Iseli Lourenço Nantes<br />

Prof. Dr. Carlos Marcelo Gurjão de Godoy<br />

Ciências Exatas e Tecnologia<br />

Profª Dra. Kaline Rabelo Coutinho<br />

Ciências Humanas<br />

Profª Dra.Vera Meira Magalhães<br />

PRÓ-REITORIA <strong>DE</strong> PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO<br />

Prof. Dr. Jair Ribeiro Chagas<br />

Pró-Reitor<br />

Sônia Regina Del Valle<br />

Secretária<br />

Nívea Maria Dias da Motta<br />

Secretária


APRESENTAÇÃO<br />

Pela quinta vez consecutiva está sendo realizado na Universidade de Mogi das<br />

Cruzes (<strong>UMC</strong>), o Congresso de Iniciação Científica, no qual, alunos de graduação de<br />

nossa instituição apresentam, com entusiasmo e dedicação, os resultados de seus<br />

projetos realizadas no período de agosto de 2001 a julho de 2002. São 92 trabalhos,<br />

oriundos do esforço de alunos e docentes orientadores da <strong>UMC</strong>. Os resumos incluídos<br />

nesta publicação, que serão complementados por apresentações orais e em forma de<br />

painéis (poster), nos dias 29 e 30 de agosto próximos, atestam o sucesso do programa<br />

na <strong>UMC</strong>. O número de trabalhos apresentados mais que dobrou nestes 5 anos. Não<br />

apenas em quantidade, mas principalmente em qualidade, o programa tem demonstrado<br />

uma evolução constante. Isto pode ser evidenciado pelo número de pesquisas dos<br />

alunos participantes do programa, que tem gerado publicações e apresentações em<br />

congressos científicos regionais, nacionais e até internacionais, como também pela<br />

seleção de nossos alunos, após o término de sua graduação, em cursos de pós-graduação<br />

tanto na <strong>UMC</strong> como em programas de pós-graduação de universidades públicas<br />

federais e estaduais. Deve ser ressaltado também que, as pesquisas cada vez mais se<br />

destacam por, na sua maioria, estarem destinadas a resolver problemas atuais, de<br />

interesse regional, nacional ou mesmo global, sempre dentro dos princípios da ética e<br />

em benefício da comunidade.<br />

O <strong>PIBIC</strong>, instituído pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e<br />

Tecnológico (CNPq) do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Governo Federal,<br />

já é um marco histórico dentro da ciência nacional. O programa <strong>PIBIC</strong> tem<br />

demonstrado que, quanto mais cedo se forma um pesquisador, mais rapidamente<br />

resultados positivos são obtidos. A <strong>UMC</strong>, percebendo a importância de um programa de<br />

tal natureza, contribuiu de maneira decisiva para o seu sucesso na instituição,<br />

ampliando o número de bolsas e instituindo o programa PVIC (Programa Voluntário de<br />

Iniciação Científica). Os órgãos superiores da <strong>UMC</strong>, em especial a Reitoria e a Pró-<br />

Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, docentes e alunos estão de parabéns.<br />

Com a certeza de que o programa irá apresentar resultados cada vez mais<br />

surpreendentes e promissores nos próximos anos, resta aqui mais uma vez agradecer<br />

ao CNPq pelas bolsas concedidas e especialmente pela iniciativa de implantar e manter<br />

um programa como este. Agradecimentos são também devidos, ao pessoal de apoio da<br />

<strong>UMC</strong>, aos membros do nosso comitê interno e principalmente aos membros do comitê<br />

externo. Foram eles que auxiliaram a selecionar os bolsistas e apresentaram, durante<br />

esses cinco anos em que o programa evoluiu e consolidou-se, sugestões e críticas<br />

sempre construtivas, permitindo o aprimoramento cada vez maior dos alunos da <strong>UMC</strong><br />

e do padrão de pesquisa hoje desenvolvido pela nossa Universidade.<br />

João Lúcio de Azevedo<br />

Gestor do Setor de Pesquisa e Iniciação Científica


PROGRAMA<br />

DIA – 29/08/2002<br />

Abertura – 10h<br />

Local: Auditório do Centro Cultural<br />

Conferência Inaugural – 11h – Auditório do Centro Cultural<br />

Palestra: “Desafios do Conhecimento”<br />

Prof. Dr. Carlos Vogt<br />

Presidente da FAPESP<br />

Apresentações Orais<br />

14h às 18h<br />

Local: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia<br />

Sessão A – Ciências da Vida I, sala 1101<br />

Sessão B – Ciências da Vida II, sala 1102<br />

Sessão C – Ciências da Vida III, sala 1103<br />

Sessão D – Ciências da Vida IV, sala 1104<br />

Sessão E – Ciências da Vida V, sala 1106<br />

Sessão F – Ciências Exatas e Tecnológicas – sala 1107<br />

Sessão G – Ciências Humanas – sala 1108<br />

DIA – 30/08/2002<br />

Sessão de Poster – 9h às 11h<br />

Saguão dos Prédios I, II e III<br />

Sessão de Encerramento – 11h<br />

Local: Auditório do Centro Cultural


Sessão A – Ciências da Vida I – Sala 11-01 – CCET<br />

14h<br />

Cláudia Renata Madella (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Seqüenciamento do Cosmídeo 01G03 da bactéria Xylella fastidiosa (PD)<br />

Orientador: João Lúcio de Azevedo<br />

14h15<br />

Cristianne Kayoko Matsumoto (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Caracterização do polimorfismo das regiões do Citocromo B e da subunidade 16s do<br />

RNA ribossômico do DNA mitocondrial do peixe-espada (Trichiurus lepturus) (Trichiuridae, Teleostei),<br />

de estoques capturados na costa Sudeste-Sul do Brasil por meio do RFLP-PCR (Restriction Fragment<br />

Length Polimorfism – Polimerase Chain Reaction)<br />

Orientador: Alexandre Wagner Silva Hilsdorf<br />

14h30<br />

Fernando Alves de Lima Franco (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Tecnologia no Ensino Aplicada à Histologia<br />

Orientador: Marco Antonio Porto de Alvarenga<br />

Co-orientador: João Carlos Nogueira Rainho<br />

14h45<br />

Cintia Kawai (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Estudo de estrutura de citocromo c Fe II e Fe III associada a vesículas lipídicas no<br />

estado gel líquido cristalino.<br />

Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />

Co-orientadora: Ana Maria Carmona-Ribeiro<br />

15h<br />

Caroline Duran (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Obtenção de dados paleoclimáticos em depósito de tufos calcários de 9000 anos,<br />

correspondente à idade de término do último glacial<br />

Orientador: Patrícia de Souza Cristalli<br />

15h15<br />

Ricardo José Lavitschka (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Correlação de parâmetros peculiares relacionados ao diagnóstico de tumores da<br />

cavidade oral entre pacientes da Clínica Odontológica da <strong>UMC</strong>. Detecção de fatores de risco<br />

Orientador: Douglas Mascara<br />

15h30 – 16h – INTERVALO<br />

16h<br />

Renata Pacheco do Nascimento (Bolsista)<br />

Título do Projeto: O uso da mirmecofauna como bioindicadora de áreas reflorestadas e de Mata<br />

Atlântica, na barragem de Ponte Nova (Salesópolis, SP).<br />

Orientador: Maria Santina de Castro Morini<br />

16h15<br />

Camila Raquel da Silva (Voluntária)<br />

Título do Projeto: A ordem Lepidoptera como indicador ecológico no Parque Natural Municipal da<br />

Serra do Itapety<br />

Orientadora: Maria Santina de Castro Morini<br />

16h30<br />

Fernanda Lucio dos Santos (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Análise de macrofitofósseis de 9000 anos indicativos de um ambiente transicional de<br />

um período úmido a 20.000 para o início do desenvolvimento da vegetação de caatinga (Norte da Bahia,<br />

Brasil)<br />

Orientadora: Patrícia de Souza Cristalli


16h45<br />

Cláudia Renata Muniz (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Diversidade microbiana e produção de antibióticos e enzimas proteolíticas por<br />

bactérias e fungos endofíticos de Dicksonia sellowiana<br />

Orientadora: João Lúcio de Azevedo<br />

17h<br />

Juliana Hanyu Hirose (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Tatus, preguiças e tamanduás atuais: uma visão abrangente sobre os Xenathras<br />

Orientador: Paulo Auricchio<br />

17h15<br />

Juliana Januário (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Avaliação da atividade antitumoral de compostos paladociclos e padronização da<br />

técnica de cultura líquida de longa duração de células hematopoiéticas<br />

Orientadora: Cláudia Bincoletto Trindade


Sessão B – Ciências da Vida II – Sala 11-02 – CCET<br />

14h<br />

Alexandre Cândido da Silva (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Avaliação das alterações de pressão arterial e freqüência cardíaca em pacientes<br />

normotensos ou hipertensos primários frente a intervenções cirúrgicas odontológicas<br />

Orientador: Paulo José Bordini<br />

14h15<br />

Helter Donizeti de Carvalho (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Estudo da prevalência de Candida dubliniensis na cavidade bucal de pacientes<br />

portando prótese.<br />

Orientador: Teresa Gomes de Oliveira<br />

14h30<br />

Rejane Vaz Bezerra Cruz (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Estudo comparativo da radiopacidade entre as resinas compostas condensáveis,<br />

microhíbridas, amálgama e estruturas dentais<br />

Orientador: Camilo Anauate Netto<br />

14h45<br />

Manuel Alejandro Fernandez Gutierrez (Voluntário)<br />

Título do Projeto: A avaliação histológica de xenoenxerto de proteína morfogenética óssea, em<br />

mandíbula de ratos<br />

Orientador: Josué Lourenço Santiago<br />

15h<br />

Rafael Taliberti Telo (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Avaliação histopatológica comparativa de feridas cirurgicas: suturadas com fio de<br />

mono-nylon e cianoacrilato, em ratos<br />

Orientador: Josué Lourenço Santiago<br />

15h15<br />

Carlos Eduardo Campos Moreno (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Avaliação histológica de xenoenxerto de proteína morfogenética óssea e implante de<br />

hidroxiapatita no tecido mole, na coxa de ratos<br />

Orientador: Josué Lourenço Santiago<br />

15h30-16h – INTERVALO<br />

16h<br />

Ellen Cristina Rodrigues Felix (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Estudo das alterações músculo-esqueléticas de origem ocupacional em motoristas de<br />

ônibus<br />

Orientador: Mário Cardoso Gantus<br />

16h15<br />

Carolina Faccioli de Sousa Ambrósio (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Efeitos do exercício físico realizado de maneira sistemática (treinamento aeróbio) em<br />

indivíduos portadores de hipertensão arterial<br />

Orientadora: Daniele Albano Pinheiro<br />

16h30<br />

Mariana Ienaga Zoriki (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Análise da aplicação da AIMS (Alberta Infant Motor Scale) em crianças com<br />

Síndrome de Down<br />

Orientadora: Érica Laurenti Serra


16h45<br />

Ana Carolina Botelho Menegatti (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Estudo das alterações músculo-esqueléticas de origem ocupacional em cirurgiões<br />

dentistas<br />

Orientador: Mário Cardoso Gantus<br />

17h<br />

Fabrizia Souza Leão (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Análise da alteração dos níveis de colesterol e triglicérides sangüíneos frente ao<br />

treinamento físico aeróbio<br />

Orientadora: Daniele Albano Pinheiro<br />

17h15<br />

Thalita Pires de Godoy (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Levantamento Epidemiológico de Algias e análise da sensibilidade proprioceptiva em<br />

trabalhadores industriais<br />

Orientador: Nelson Morini Júnior<br />

17h30<br />

Bruno Bindi (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Distribuição da musculatura do esôfago em cadáveres de indivíduos adultos e idosos<br />

Orientador: Liberato John Alphonse Di Dio


Sessão C – Ciências da Vida III – Sala 11-03 – CCET<br />

14h<br />

Ana Carolina Costa Redondo (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Catepsina B inativa a calicreína plasmática: possível papel de cisteíno-proteases sobre<br />

a regulação do sistema fibrinolítico<br />

Orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />

14h15<br />

Sandra S. Cardoso (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Participação dos neutrófilos no aumento da permeabilidade vascular e na hemorragia<br />

em decorrência da reação anafilática<br />

Orientador: Fábio H. Kwasniewski<br />

14h30<br />

Carolina Brito Jacob (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Incapacidades físicas em pacientes hansenianos internos no hospital – colônia Dr.<br />

Arnaldo Pezzuti Cavalcanti<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

14h45<br />

Maria Camila Lunardi (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Detecção do comprometimento genital feminino nos doentes com hanseníase<br />

multibacilar e correlação com tempo, tratamento e estados reacionais da moléstia<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

15h<br />

Alexandre Ordones Lopes (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Avaliação neural de doentes de hanseníase multibacilar, com reação tipo II após alta<br />

medicamentosa acima de cinco anos<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

Co-orientador: Antônio Yoiti Sakotani<br />

15h15<br />

Vanessa Aparecida Schauer Aguiare (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Estudo estrutural dos nervos de doentes de hanseníase multibacilar, submetidos a 12<br />

doses de MDT-OMS, comparado com esquema de 24 doses<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

Co-orientador: Antônio Yoiti Sakotani<br />

15h30-16h - INTERVALO<br />

16h<br />

Luciane José de Almeida (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Cefaléia associada à manipulação de derivados de petróleo em frentistas<br />

Orientador: Ademar Lopes<br />

16h15<br />

Jaqueline Luvisotto Marinho (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Estudo morfométrico de estruturas intracelulares das células satélites durante a<br />

regeneração muscular esquelética<br />

Orientador: Edenilson Eduardo Calore<br />

16h30<br />

Vera Lucia Liendo da Costa (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Carência de assistência oftalmológica e prevalência de catarata detectada na<br />

campanha da catarata 2001 em Mogi das Cruzes<br />

Orientadora: Mariza Toledo de Abreu


16h45<br />

Alexandre Alberto Barros Duarte (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Detecção do comprometimento genital masculino nos doentes com hanseníase<br />

multibacilar e correlação com tempo, tratamento e estados reacionais da moléstia<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

17h<br />

Cláudia Falcão Marques (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Uso de toxina botulínica no tratamento da fissura anal crônica<br />

Orientador: Carlos Mateus Rotta<br />

17h15<br />

Dafne Patrícia Cerchiari (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Estudo da hipertensão arterial sistêmica e do diabetes mellitus como fatores<br />

agravantes da presbiacusia<br />

Orientadora: Vera Lúcia Ribeiro Fuess<br />

17h30<br />

Marcus Paulo Lemos Lemes (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Requisitos estruturais das moléculas de heparina e heparan sulfato para interação com<br />

a molécula de Catepsina B<br />

Orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol


Sessão D – Ciências da Vida IV – Sala 11-04 – CCET<br />

14h<br />

Fabiana Cristina Machado Ricci (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Materiais lúdicos podem auxiliar na reabilitação de pacientes infantis internados em<br />

hospitais<br />

Orientadora: Terezinha Calil Padis Campos<br />

14h15<br />

Aline Marques de Faria Paula (Bolsista)<br />

Título do Projeto: O estresse em atletas de basquetebol profissionais<br />

Orientador: Marcelo de Almeida Buriti<br />

14h30<br />

Juliana dos Santos (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Comportamentos supersticiosos acerca da gestação, parto o puerpério<br />

Orientadora: Vera Socci<br />

14h45<br />

Patrícia Lie Horita (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Fontes e fatores relevantes do lazer na vida dos professores da <strong>UMC</strong><br />

Orientador: Marcelo de Almeida Buriti<br />

15h<br />

Priscila Lie Ogawa (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Relação entre timidez e utilização das salas de bate-papo via Internet<br />

Orientador: Marcelo de Almeida Buriti<br />

15h15<br />

Claudia Patrícia Ribeiro (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Universitários como usuários da Psicologia na Clínica Escola<br />

Orientadora: Vera Socci<br />

15h30-16h – INTERVALO<br />

16h<br />

Bianca Roswell Chacon (Voluntária)<br />

Título do Projeto: O brincar e suas limitações no hospital<br />

Orientadora: Vera Socci<br />

16h15<br />

Ingrid Machado Cabral (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Desvio de atenção: Opinião de docentes e de alunos da 1ª à 4ª série<br />

Orientadora: Geraldina Porto Witter<br />

16h30<br />

Tatiana de Mari (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Relacionamentos entre pais e filhos<br />

Orientador: Geraldina Porto Witter<br />

16h45<br />

Mateus Elias Pacheco (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Correlação entre V max velocidade crítica, capacidade de trabalho anaeróbio e<br />

performance<br />

Orientadora: Carmen Silvia Grubert Campbell<br />

Co-orientador: Herbert Gustavo Simões


17h<br />

Fabiana Marcon (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Resposta da razão testosterona/ cortisol e glutamina/ glutamato em corredores<br />

velocistas e fundistas<br />

Orientador: Herbert Gustavo Simões<br />

17h15<br />

Luiz Gustavo da Matta Silva (Bolsista)<br />

Título do Projeto: V max e performance de corrida de 3km: relação com a velocidade crítica, limiar<br />

anaeróbio individual e limiar glicêmico individual em não-atletas<br />

Orientador: Herbert Gustavo Simões


Sessão E – Ciências da Vida V – Sala 11-06 – CCET<br />

14h<br />

Carolina dos Santos Moreno (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Determinação da concentração de cálcio sérico de ratos em diferentes estágios de<br />

desenvolvimento<br />

Orientador: Paulo Alberto Paes Gomes<br />

14h15<br />

Andréia Neves Comodo (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Importância da análise citogenética no tratamento e prognóstico dos pacientes com<br />

Leucemia promielocítica aguda (LPA)<br />

Orientadora: Eliana de Sena Rodrigues Alves<br />

14h30<br />

Marina Shinobu Hayashi (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Estudo de compostos ciclopaladados gerados por alcinos funcionalizados e da 1,1’-<br />

Bis-(Difenilfosfina) ferroceno como agentes antitumorais<br />

Orientador: Antônio Carlos Fávero Caires<br />

14h45<br />

Vinicius Salinas Rodrigues (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Alterações hematológicas em portadores de protozoários e helmintos<br />

Orientadora: Eliana de Sena Rodrigues Alves<br />

15h<br />

Ana Nery de Oliveira Mometti (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Perfil nutricional dos alunos do 3º ano do curso de enfermagem da Universidade de<br />

Mogi das Cruzes, futuros profissionais da promoção da saúde<br />

Orientadora: Ruth Yamada<br />

15h15<br />

Flávia Alves Ribeiro(Voluntária)<br />

Título do Projeto: Diagnóstico social das famílias do Jardim do Bosque no Município de Mogi das<br />

Cruzes<br />

Orientadora: Tatiana Gabriela Brassea Galleguilos<br />

15h30-16h – INTERVALO<br />

16h<br />

Flávia Aparecida de Moraes (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Impacto das práticas pedagógicas no desenvolvimento do graduando<br />

Orientadora: Eunice Almeida da Silva<br />

16h15<br />

Elisângela Teixeira (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Eficiência de uma orientação alimentar adequada para redução do peso de alunas<br />

universitárias que apresentam sobrepeso<br />

Orientadora: Janisse de Oliveira<br />

16h30<br />

Marília Zielinski Toledo (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Análise do consumo alimentar de hipertensos adultos, na cidade de Mogi das Cruzes<br />

Orientadora: Suzana Fonseca da Silveira


16h45<br />

Cristina Mary Tanaka (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Avaliação do programa de perda de peso dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2,<br />

de acordo com as mudanças de hábitos alimentares de pacientes das unidades básicas de saúde Jardim<br />

Camila e Jardim Universo<br />

Orientadora: Ruth Yamada<br />

17h<br />

Érica Hideko Hadano Shiiya (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Situação profissional dos egressos de nutrição da Universidade de Mogi das Cruzes<br />

Orientadora: Rita Maria Monteiro Goulart<br />

Co-orientadoras: Cláudia Carvalheira Farhud e Susana Fonseca da Silveira<br />

17h15<br />

Clara Tiyomi Takeno (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Avaliação do consumo alimentar de mulheres com excesso de peso na faixa etária de<br />

20 a 45 anos de idade<br />

Orientadora: Elizabeth Mieko Egashira


Sessão F – Ciências Exatas e Tecnológicas – Sala 1107 – CCET<br />

14h<br />

Jahyr Gonçalves Neto (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Interface digital para um dispositivo experimental de avaliação do ponto focal de<br />

sistemas radiológicos<br />

Orientador: Henrique Jesus Quintino de Oliveira<br />

14h15<br />

André da Paixão Costa (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Desenvolvimento de um banco de dados para facilitar a digitação de textos a<br />

portadores de deficiências motoras<br />

Orientador: Annie France Frère Slaets<br />

14h30<br />

Alexandre Correa de Lima (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Sensor potenciométrico para gás carbônico<br />

Orientador: André Fernando de Oliveira<br />

14h45<br />

Karoline Arakaki (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Investigação de efeitos da dissipação Joule numa Câmara para eletroforese em<br />

escoamento livre<br />

Orientador: Mário Alberto Tenan<br />

15h<br />

Alessandra Cardoso(Bolsista)<br />

Título do Projeto: Determinação de parâmetros cinéticos na fermentação de resíduo de nêspera<br />

Orientadora: Elisa Espósito<br />

15h15<br />

Adriana Rodrigues Perretti (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Desenvolvimento e avaliação de sistemas de injeção para a determinação de proteínas<br />

totais<br />

Orientador: André Fernando de Oliveira<br />

15h30-16h – INTERVALO<br />

16h<br />

Ronald Josef Zvonimir Dangel (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Análise dos movimentos de um deficiente físico para desenvolvimento de dispositivos<br />

de segurança<br />

Orientadora: Annie France Frère Slaets<br />

16h15<br />

Allan Chester Coelho (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Determinação experimental da energia de ancoramento azimutal de cristais líquidos<br />

nemáticos sobre superfícies de polímeros tratados<br />

Orientador: Jean Jacques Bonvent<br />

16h30<br />

André de Freitas Candelária (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Influência dos parâmetros de tratamento térmico na resistência a corrosão do aço<br />

inoxidável martensítico AISI 420<br />

Orientador: Carlos Eduardo Pinedo


16h45<br />

Renato Ribeiro Caetano (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Influência da nitretação por plasma pulsado na resistência à corrosão do aço<br />

inoxidável austenítico AISI 316 grau ASTM F138 utilizado em implantes ortopédicos<br />

Orientador: Carlos Eduardo Pinedo<br />

17h<br />

Sérgio Lineu Olivo (Voluntário)<br />

Título do Projeto: Conversão de espectrofotômetro de feixe simples manual em um espectrofotômetro<br />

de varredura controlado por microcomputador para aplicações didáticas<br />

Orientador: André Fernando de Oliveira<br />

17h15<br />

Cristiano Constantino dos Santos (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Implementação e otimização de algoritmo em interface gráfica para estudar<br />

configurações moleculares<br />

Orientador: Kaline Rabelo Coutinho<br />

17h30<br />

Daniel Monegatto Santoro (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Elaboração de estratégias de teste de usabilidade de conteúdo produzido para a Web<br />

com fins educacionais<br />

Orientador: Orlando Bisacchi Coelho


Sessão G – Ciências Humanas – Sala 1108 – CCET<br />

14h<br />

Adília Aparecida Martins Rodrigues (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Dialogismo e intertextualidade no discurso de uma entidade de classe<br />

Orientador: Sérsi Bardari<br />

14h15<br />

Patrícia Diogo de Sousa (Voluntária)<br />

Título do Projeto: A construção da personagem: representação masculina e feminina – Ernest<br />

Hemingway e Clarice Lispector<br />

Orientador: Roberto Bezerra da Silva<br />

14h30<br />

Renata Luciane da Cunha Mesquita (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Estudo comparativo das obras Dom Casmurro e Othello: uma visão sobre o homem<br />

Orientador: Roberto Bezerra da Silva<br />

14h45<br />

Mariana A. M. Figueira Muoio (Bolsista)<br />

Título do Projeto: A política neoliberal do estado brasileiro e sua compatibilidade com o mínimo de<br />

garantia para a sobrevivência do cidadão<br />

Orientadora: Valéria A. R. Torres<br />

15h<br />

Celismar Ferreira Borges Alves (Bolsista)<br />

Título do Projeto: A responsabilidade civil do fornecedor no código de defesa do consumidor<br />

Orientadora: Suely Mitie Kusano<br />

15h15<br />

Marcelo Augusto Nunes de Siqueira (Voluntário)<br />

Título do Projeto: O direito, as sociedades e sua evolução histórica<br />

Orientadora: Maria de Lourdes Colacique Silva Leme<br />

15h30 – 16h – INTERVALO<br />

16h<br />

Rafael Pedro Colacique da Silva Leme (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Violência contra a mulher e o perfil do criminoso: uma questão jurídica<br />

Orientador: Maria de Lourdes Colacique Silva Leme<br />

16h15<br />

Itamar Souza (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Tribunal do Júri (concepções de justiça na prática do tribunal popular)<br />

Orientador: Valéria Aparecida Rocha Torres<br />

16h30<br />

Elisângela Gonçalves de Souza (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Crime de racismo, um estudo de caso<br />

Orientador: Paulo Eduardo de Faria Kauffmann<br />

16h45<br />

Sofia Lie Yamamoto (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Estudo do processo de degradação ambiental da Serra do Itapety decorrentes das<br />

ocupações habitacionais<br />

Orientador: Marco Antônio Plácido de Almeida


17h<br />

Cláudia Monteiro Lobato (Voluntária)<br />

Título do Projeto: Estudo da salubridade ambiental nas favelas de Mogi das Cruzes<br />

Orientador: Marco Antônio Plácido de Almeida<br />

17h15<br />

Rodrigo Alves de Brito Bastos (Bolsista)<br />

Título do Projeto: A questão dos resíduos sólidos em Mogi das Cruzes<br />

Orientador: Marco Antônio Plácido de Almeida<br />

17h30<br />

Simone Luciaurea Coelho Barbosa (Bolsista)<br />

Título do Projeto: Forma urbana e comportamento<br />

Orientador: Eduardo Cuce Nobre


CIÊNCIAS<br />

DA<br />

VIDA


Seqüenciamento do Cosmídeo 01G03 da bactéria Xylella fastidiosa (PD)<br />

Bolsista: Cláudia Renata Madella (Curso de Biologia)<br />

Orientador: João Lúcio de Azevedo<br />

[INTRODUÇÃO] A Xylella fastidiosa, denominada PD, é responsável pela infecção de<br />

videiras, nas quais provoca uma patogenia conhecida como Doença de Pierce. Assim<br />

como a clorose variegada de citrus, a Doença de Pierce é caracterizada por um<br />

fenômeno de estresse hídrico sistêmico nas plantas infectadas que comprometem o<br />

pleno desenvolvimento dos frutos. O seqüenciamento do genoma de X. fastidiosa (PD)<br />

foi conduzido pelo programa de "Agricultural and Environmental Genomes" (AEG)<br />

criado pela FAPESP, através da metodologia de “Shotgun Total”. A primeira etapa do<br />

projeto consistiu na construção de bibliotecas randômicas de DNA total destas bactérias.<br />

O seqüenciamento dos clones destas bibliotecas tem levado à montagem de um<br />

esqueleto básico, composto por vários "contigs". O completo seqüenciamento e a<br />

anotação do cosmídeo 01G03, contribuiu para a conexão de um “contig” da X.<br />

fastidiosa (PD). [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Uma amostra contendo 20µg de DNA do cosmídeo<br />

01G03 foi submetida à fragmentação mecânica aleatória, seguido de separação em gel<br />

de agarose 1,2% para a seleção dos fragmentos. Estes fragmentos foram ligados a um<br />

vetor de clonagem e utilizados para transformar bactérias competentes, gerando<br />

bibliotecas de “Shotgun”. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Aproximadamente 500 clones da biblioteca<br />

foram seqüenciados. As seqüências foram submetidas ao programa ORF-Finder onde<br />

este localizou várias “Open Reading Frames” (ORFs).[CONCLUSÃO] As seqüências<br />

das ORFs foram analisadas pelo programa “Blast” do “National Center for<br />

Biotechnology Information” e apresentaram homologia com diversas bactérias.


Caracterização do polimorfismo das regiões do Citocromo B e da subunidade 16s<br />

do RNA ribossômico do DNA mitocondrial do peixe-espada (Trichiurus lepturus)<br />

(Trichiuridae, Teleostei), de estoques capturados na costa Sudeste-Sul do Brasil<br />

por meio do RFLP-PCR (Restriction Fragment Length Polimorfism - Polimerase<br />

Chain Reaction).<br />

Bolsista: Cristianne Kayoko Matsumoto (Curso de Ciências Biológicas)<br />

Orientador: Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf<br />

[INTRODUÇÃO] O peixe-espada (Trichiurus lepturus), devido à escassez e aos<br />

elevados preços de outras espécies marinhas, vem ganhando cada vez mais importância<br />

no mercado consumidor. Por isso, devido ao aumento do esforço de captura verifica-se<br />

a necessidade de se conduzir um estudo sobre a diversidade genética das populações<br />

encontradas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil para seu manejo sustentável<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Extraímos o DNA total do tecido muscular esquelético de pelo<br />

menos 60 indivíduos de cada população e utilizamos as técnicas de RFLP-PCR para<br />

determinar os padrões de restrição das regiões do Citocromo b e da subunidade 16S do<br />

RNA ribossômico do DNA mitocondrial. Seis indivíduos de cada população foram<br />

usados para se verificar as endonucleases informativas para análise populacional.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Para as regiões do citocromo b foram analisadas as<br />

populações de SC, RJ e SP, com 5 enzimas de restrição de 4pb. Para a região da<br />

subunidade 16S, foram analisadas as populações de SC, RJ, SP e RS com 3 enzimas de<br />

6 pb, 1 de 5 pb e, com 4 enzimas de 4pb. Até o momento, não foi verificado<br />

polimorfismo intra e/ou inter-populacional para as duas regiões do DNA mitocondrial<br />

amplificadas. [CONCLUSÃO] Parcial. A ausência de polimorfismo nas regiões<br />

estudadas até o momento pode ser devido à migração das populações acarretando uma<br />

troca de material genético entre elas, porém, a avaliação ainda é preliminar devendo esta<br />

ser expandida com outras enzimas nas regiões até aqui estudadas e também com a<br />

análise de outras regiões geneticamente menos conservadas do DNA mitocondrial como<br />

a região de transcrição (D-loop).


Tecnologia no Ensino Aplicada à Histologia<br />

Voluntário: Fernando Alves de Lima Franco (Curso de Biologia)<br />

Orientador: Marco Antonio Porto de Alvarenga<br />

Co-orientador: João Carlos Nogueira Rainho<br />

[INTRODUÇÃO] A incorporação do computador como instrumento pedagógico pode<br />

criar condições mais adequadas para estimular o aluno a processar e interagir com os<br />

conteúdos de aprendizagem selecionados e organizados pelo professor. Permite<br />

análises, revisões, entre outros, pela facilidade de acesso e disponibilidade das<br />

informações. O objetivo foi analisar a eficiência de um programa de estudo apoiado na<br />

Tecnologia da Informática e aplicado ao ensino na disciplina de Histologia do curso de<br />

Biologia. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Sujeitos: 70 alunos do 3º semestre do curso de Biologia,<br />

sendo 35 do período noturno (G1) e 35 do período matutino (G2). Materiais: Atlas de<br />

Histologia produzido em computador no formato html, contendo 48 slides temáticos de<br />

fotomicrografias histológicas, impressões destes slides, questionário informativo<br />

pessoal, utilizado como pré-teste, 2 questionários baseados no referencial teórico de<br />

Histologia dos sujeitos, sendo um utilizado como pré e outro como pós-teste e a<br />

avaliação dos sujeitos de 4 lâminas histológicas em microscópio óptico, utilizada como<br />

pós-teste. Procedimento: G1 passou pela seqüência pré-teste, capacitação e pós-teste. A<br />

seqüência da capacitação foi: 1) impressões dos slides foram colocadas junto ao<br />

microscópio durante as aulas de microscopia e 2) aulas no laboratório de multimídia<br />

com o atlas produzido em computador. G2 passou apenas pela seqüência pré e pós-teste.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S E CONCLUSÕES] No momento os dados estão sendo coletados e<br />

analisados para apresentação no Relatório Final e do Congresso.


Estudo de estrutura de citocromo c Fe II e Fe III associada a vesículas lipídicas no<br />

estado gel líquido cristalino.<br />

Bolsista: Cintia Kawai (Curso de Ciências Biológicas)<br />

Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />

Co-orientadora: Ana Maria Carmona-Ribeiro<br />

[INTRODUÇÃO] A associação de citocromo c com bicamadas lipídicas é um<br />

fenômeno importante nos eventos biológicos como respiração celular e apoptose e<br />

precisa ser melhor caracterizado. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A interação de citocromo c com<br />

vesículas lipídicas de fosfatidil colina (DPPC), fosfatidil etanolamina (<strong>DO</strong>PE), dicetil<br />

fosfato (DCP), cardiolipina (CL) e fosfatidil glicerol (<strong>DE</strong>PG), é investigada em<br />

temperaturas abaixo e acima da temperatura de transição de fase do lipídeo através de<br />

espectroscopia UV-vis e espalhamento de luz. [RESULTA<strong>DO</strong>S] A associação de<br />

citocromo c com vesículas lipídicas causa alterações na estrutura da proteína e na<br />

estabilidade das vesículas. Assim, estrutura do citocromo c e estabilidade delas não são<br />

alteradas em vesículas de DPPC zwiteriônicas. Em <strong>DE</strong>PG (carga líquida negativa), é<br />

observada turbidez apenas nas temperaturas acima da transição de fase, indicando a<br />

influência da associação lipídeo/proteína. Alterações espectrais e aumento da turbidez<br />

são detectados na presença de <strong>DO</strong>PE zwiteriônico, lipídeos carregados negativamente e<br />

vesículas de lipídeos mistos, como PCPECL. Essas alterações acima e abaixo da<br />

temperatura de transição de fase, ocorrem em condições onde a fase hexagonal invertida<br />

é favorecida, como: elevação da temperatura e alterações de pH. [CONCLUSÃO] A<br />

influência das propriedades das bicamadas lipídicas, como fluidez e tendência à fase<br />

hexagonal invertida, na interação com citocromo c, está de acordo com a proposta de<br />

inserção da cadeia acil do fosfolipídeo na estrutura do citocromo c. Esta interação é<br />

conhecida como associação lipídeo estendida.


Obtenção de dados paleoclimáticos em depósito de tufos calcários de 9.000 anos,<br />

correspondente à idade de término do último glacial<br />

Voluntária: Caroline Duran (Curso de Biologia)<br />

Orientadora: Patrícia de Souza Cristalli<br />

[INTRODUÇÃO] Os trabalhos oceanográficos demonstram que a temperatura da<br />

superfície do Oceano Atlântico em regiões tropicais estava reduzida durante o último<br />

período glacial, sugerindo que o continente estivesse 5°C mais frio (Beck et al, 1997).<br />

No caso específico do depósito em questão, a simples presença de tufeiras no sertão<br />

baiano, indicam clima mais úmido na região, dada a necessidade de ter cursos d’água<br />

em abundância. A presença de grandes folhas nesses depósitos corresponde a outro<br />

indicativo de umidade.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] O material foi esquematizado e sua nervação<br />

descrita.As medidas de área da lâmina foliar foram realizadas pelo método da<br />

planimetria por contagem de pontos. Foram considerados dados como comprimento do<br />

limbo (L), largura máxima (l) e altura da largura máxima (h) a partir da base. O tipo de<br />

margem apresentado pelas folhas, o tipo de ápice e base, a relação de delgadeza (L/l) e<br />

formato foliar, também tem conotação climática, ápices atenuados, por exemplo,<br />

indicam altas precipitações, porém esses dados não foram observados.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Das 212 folhas descritas, 35 foram agrupadas e analisadas em<br />

19 grupos (morfotipos), mas existem outros 19 morfotipos em análise. Dessas 35 folhas,<br />

20% pertencem a classe de tamanho micro II, 25,7% são micro III, 34,3% são meso I,<br />

5,7% são meso II e 14,35% são fragmentos pequenos.[CONCLUSÃO] Parcial. O<br />

grande número de morfotipos conhecidos até o momento, são indicativos de grande<br />

diversidade de espécies, que reforça não somente a presença de um clima úmido, como<br />

também de vegetação florestal.


Correlação de parâmetros peculiares relacionados ao diagnóstico de tumores da<br />

cavidade oral entre pacientes da Clínica Odontológica da <strong>UMC</strong>. Detecção de<br />

fatores de risco<br />

Voluntário: Ricardo José Lavitschka (Curso de Biologia)<br />

Orientador: Douglas Mascara<br />

[INTRODUÇÃO] A correlação entre a ocorrência de casos de câncer bucal e os fatores<br />

indutivos destas lesões, constitui uma preocupação constante. O objetivo deste estudo foi<br />

compilar dados de prontuários de atendimento e verificar correlações positivas entre<br />

fatores endógenos e exógenos e o câncer bucal. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Prontuários de 371<br />

pacientes da Clínica Odontológica da <strong>UMC</strong> (1999/2001), distribuídos segundo<br />

diagnóstico. O grupo controle GC (N=155) pacientes sem alteração de crescimento<br />

celular, e o grupo portador GP (N=145), entre eles 61 casos de neoplasias. Análises de<br />

regressão e correlação linear (r) para os parâmetros contínuos, e análise binomial para os<br />

parâmetros distribuídos em classes discretas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Freqüência de<br />

Neoplasias (0,21) e processos benignos (0,30) da cavidade oral foi maior entre os GP,<br />

entre 40/50 anos. Análise ponderada da incidência em faixas etárias constatou<br />

significativa ocorrência de tumores na infância (até 10 anos). Correlação da freqüência<br />

de Tabagistas, em GC (0,29) e em GP (0,30) não foi significativa. Há menos etilistas em<br />

GP (0,45), do que em GC (0,71). Ocorrência de hipertensos em GP foi elevada (0,24),<br />

contudo não há diferença significativa em GC (N=0,17). Alta incidência de tumores foi<br />

verificada em pacientes do distrito de Sabaúna (MC) 73,6 em 100 mil hab., valor<br />

elevado em relação à média municipal (37,9). [CONCLUSÃO] O presente estudo<br />

verificou significativa ocorrência de câncer na cavidade oral, contudo não foi possível<br />

verificar a correlação de incidência com fatores exógenos (tabaco e álcool). Todavia, há<br />

discreta correlação com outros fatores (hipertensão) e localidades de origem.


O uso da mirmecofauna como bioindicadora de áreas reflorestadas e de Mata<br />

Atlântica, na barragem de Ponte Nova (Salesópolis, SP)<br />

Bolsista: Renata Pacheco do Nascimento (Curso de Biologia)<br />

Orientadora: Maria Santina de Castro Morini<br />

[INTRODUÇÃO] Atualmente, as formigas, têm sido utilizadas para o monitoramento<br />

das condições ambientais, principalmente, por possuírem sensibilidade às mudanças que<br />

ocorrem na cobertura do solo e aos distúrbios na vegetação; servindo assim como uma<br />

ferramenta de avaliação do meio ambiente. O local da barragem de Ponte Nova é um<br />

exemplo de área fragmentada onde, encontram-se algumas áreas com vegetação nativa e<br />

áreas que foram desmatadas e posteriormente reflorestadas com Pinus.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Em cada área foram coletadas 50 amostras de serapilheira, que foi<br />

peneirada e introduzida nos extratores de Winkler onde permaneceu por 48 horas. O<br />

material biológico obtido foi identificado e a partir daí foi possível fazer a comparação<br />

entre a duas áreas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Na área reflorestada a freqüência do gênero<br />

Hypoponera spp foi de 0,98%, seguido do gênero Solenopsis spp com 0,92% e depois,<br />

Pheidole spp com 0,82%. Na área de Mata Atlântica, o gênero mais freqüente foi<br />

Solenopsis spp com 1% , seguido por Hypoponera spp, com 0,96% e Pyramica sp1 com<br />

0,94%. Utilizando o índice de Jacard, foi possível observar o grau de similaridade ente<br />

as duas áreas, sendo que 0,3 foi o resultado obtido. [CONCLUSÃO] A área reflorestada<br />

apresenta-se bastante antropizada, porém possui fatores que permitem a sobrevivência<br />

de gêneros sensíveis a esses tipos de ambientes. Já a área de Mata Atlântica, apesar de<br />

estar bastante impactada, possui uma maior diversidade de espécies. Pelo resultado do<br />

índice de Jacard pode-se dizer que as duas áreas não são similares.


A ordem Lepidoptera como indicador ecológico no Parque Natural Municipal da<br />

Serra do Itapety<br />

Voluntária: Camila Raquel da Silva (Curso Biologia)<br />

Orientadora: Maria Santina de Castro Morini<br />

[INTRODUÇÃO] Os insetos desempenham funções importantes na manutenção do<br />

equilíbrio ecológico, destacando-se também como polinizadores. Dentre esses pode-se<br />

citar as borboletas, que atualmente tem sido usadas para indicar certos atributos de um<br />

ambiente. Este trabalho tem como objetivo inventariar a fauna de borboletas do PNMSI<br />

e, utilizá-la como indicador ecológico nesta área de conservação. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />

Para o trabalho foram escolhidas 3 zonas diferentes dentro do parque: zona primitiva<br />

(ZP), zona de recuperação (ZR) e zona de uso intensivo (ZI).As coletas ocorreram de<br />

março de 2001 a março de 2002 com intervalos quinzenais, iniciando às 10:00hs e<br />

terminando às 16:00hs. Foram utilizadas 2 armadilhas em cada área e, estas continham<br />

banana e caldo de cana, como isca. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Foram registrados 188 indivíduos,<br />

distribuídos em 5 famílias, 49 gêneros e 84 espécies. Desse total 65% apareceram na<br />

zona primitiva, sendo 21 espécies exclusivas dessa área; 45% na zona de recuperação,<br />

com 9 espécies exclusivas e 40% na zona de uso intensivo, com 10 espécies exclusivas.<br />

Comparando-se esses dados através do coeficiente de similaridade de Jaccard tem se<br />

que: ZPxZI= 0,53; ZPxZR= 0,45 e ZRxZI=0,71. [CONCLUSÃO] Observou-se uma<br />

baixa similaridade entre a zona primitiva e as zonas alteradas, bem como uma maior<br />

diversidade na primeira zona.Esses resultados enfatizam a importância de áreas<br />

preservadas para conservação da Ordem Lepidoptera.


Análise de macrofitofósseis de 9000 anos indicativos de um ambiente transicional<br />

de um período úmido a 20000 para o início do desenvolvimento da vegetação de<br />

caatinga (Norte da Bahia, Brasil)<br />

Volutária: Fernanda Lucio dos Santos (Curso de Biologia)<br />

Orientadora: Patrícia de Souza Cristalli<br />

[INTRODUÇÃO] A paleoecologia da vegetação de caatinga é fundamental para se<br />

obter dados a respeito das mudanças climáticas e vegetacionais ocorridas naquela<br />

região. Através de estudo de macrofitofósseis podemos obter diferentes registros<br />

paleontológicos que nos permitem obter dados de precipitação, mudanças de clima,<br />

umidade e possíveis interferências do homem no desenvolvimento da atual vegetação de<br />

caatinga. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Análise de folhas retiradas de tufos calcários do<br />

quaternário do município de Campo Formoso, BA: processo de limeza (com motor<br />

odontológico de baixa rotação), posterior descrição e tafonomia da rocha. Obtendo<br />

assim dados para elaboração de tabelas e gráficos comparativos para cada afloramento.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Obtenção de dados preliminares. Com relação à limpeza das<br />

amostras, temos 63% de amostras já abertas de um total de 118, sendo que os outros<br />

47% já estão com processo de limpeza em andamento. Quanto aos dados relativos à<br />

tafonomia, foram montados 3 gráficos de todos os dados tafonômicos para os 3<br />

afloramentos em questão: Pacuí, Bento e Salgadinho e 26 gráficos relativos a cada<br />

caráter tafonômico e sua ocorrência nos respectivos afloramentos. Foi demonstrado que<br />

em ambos afloramentos a ocorrência de rochas friáveis é predominante, confirmando a<br />

deposição de calcário poroso e grande presença de faixas, indicando a presença de água<br />

por correnteza ou precipitação como o tipo de depósito sugere. [CONCLUSÃO] Parcial.<br />

Os dados obtidos serão agrupados para obtenção de dados paleoclimáticos, que é o<br />

objetivo final dos projetos interligados a este tema.


Diversidade Microbiana e Produção de Antibióticos e Enzimas Proteolíticas por<br />

Bactérias e Fungos Endofíticos de Dicksonia sellowiana.<br />

Bolsista: Cláudia Renata Muniz (Curso de Ciências Biológicas)<br />

Orientador: João Lúcio de Azevedo<br />

[INTRODUÇÃO] A Dicksonia sellowiana, conhecida popularmente como “xaxim”,<br />

ocorre no Brasil preferencialmente no Sudeste e no Sul. Os primeiros registros fósseis<br />

são datados do Jurássico. Como seu crescimento é muito lento (50 a 60 anos), são<br />

impróprias para o emprego econômico. Seus caules envolvidos por larga bainha de<br />

raízes adventícias são o esteio de indústrias extrativistas e artesanais. A Dicksonia<br />

sellowiana está catalogada entre as espécies da flora brasileira, como ameaçadas de<br />

extinção, assim como os microrganismos que vivem restritamente em seu interior,<br />

denominados endofíticos. [OBJETIVO] Isolar microrganismos endofíficos de Dicksonia<br />

sellowiana da Mata Atlântica de Mogi das Cruzes; realizar estudos morfológicos,<br />

fisiológicos e moleculares nos mesmos; identificar os produtores de antibióticos e<br />

enzimas proteolíticas, os quais produzem compostos de grande importância para a<br />

preservação e dispersão da planta hospedeira, além de seu interesse farmacológico e<br />

biotecnológico. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Após o isolamento dos endofíticos, realizaram-se<br />

estudos morfológicos e fisiológicos incluindo coloração de Gram, crescimento em<br />

meios com diferentes constituições; testes para produção de antibióticos; testes<br />

enzimáticos para constatar a produção de enzimas entre elas, catalases e proteases;<br />

estudos moleculares: sequenciamento do 16S rDNA. [CONCLUSÃO] Os testes<br />

revelaram endofíticos produtores de compostos inibidores de crescimento; de catalases<br />

e proteases. Os primeiros endofíticos identificados pertencem ao gênero Bacillus que,<br />

de acordo com a literatura, são comumente encontrados no interior de hospedeiros<br />

vegetais.


Tatus, Preguiças e Tamanduás atuais: Uma visão abrangente sobre os Xenathras<br />

Bolsista: Juliana Hanyu Hirose (Curso de Biologia)<br />

Orientador: Paulo Auricchio<br />

[INTRODUÇÃO] A gama de informações sobre a fauna brasileira, ainda que existente,<br />

é pouco explorada em publicações. Não existe nenhum livro em português que contenha<br />

dados sobre a Ordem Xenarthra, dificultando a transmissão destes dados a professores e<br />

profissionais da área. Portanto o levantamento de referências bibliográficas e sua<br />

transposição para um texto comum, se mostram necessários. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi<br />

realizado um levantamento bibliográfico acerca das principais características de cada<br />

táxon. Esta literatura foi principalmente encontrada no Museu de Zoologia da<br />

Universidade de São Paulo e no Instituto Pau-Brasil de História Natural. As coleções<br />

zoológicas destas entidades também foram visitadas e foram tiradas fotos dos espécimes<br />

nelas encontrados. Os dados de distribuição levantados, contribuíram para a realização<br />

de mapas de distribuição das espécies. [RESULTA<strong>DO</strong>S] 50 publicações foram<br />

consultadas que continham informações adequadas ao proposto. Cerca de 90 fotos<br />

foram tiradas, incluindo peles e crânios de 19 espécies das 29 existentes atualmente.<br />

Foram confeccionadas mapas de distribuição para todas as espécies, variando seu grau<br />

de precisão de acordo com as informações encontradas. [CONCLUSÃO] Um número<br />

considerado baixo de publicações foram encontradas sobre a ordem, o que decorre tanto<br />

pela falta de pesquisas existentes, quanto por ter uma parte de seus componentes<br />

somente em outros países da América Latina, dificultando o acesso aos mesmos.


Avaliação da atividade antitumoral de compostos paladociclos e padronização da<br />

técnica de cultura líquida de longa duração de células hematopoiéticas<br />

Bolsista: Juliana Januário (Curso de Farmácia)<br />

Colaboradora: Raquel Cruz (Curso de Farmácia)<br />

Orientadora: Claudia Bincoletto Trindade<br />

[INTRODUÇÃO]: Diante da importância da resposta hematopoiética frente ao<br />

desenvolvimento tumoral, neste trabalho, avaliamos a sobrevida de animais portadores<br />

do tumor ascítico de Ehrlich (TAE) e tratados com o paladociclo S - Cl - dppf 1:2. Em<br />

paralelo, padronizamos a técnica de cultura de longa duração de células hematopoiéticas<br />

para avaliarmos a mielotoxicidade deste organometálico. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]:<br />

Camundongos Swiss foram inoculados (i.p.) com 0,1 ml de uma suspensão contendo<br />

6x10 6 células tumorais do TAE. O composto em estudo foi diluído em salina com 10 %<br />

DMSO e cada animal recebeu 0,2 ml desta solução por via subcutânea por 4 dias<br />

consecutivos. Na cultura líquida de longa duração, 1 x 10 7 células da medula óssea de 8<br />

camundongos normais foram incubadas com 1 mg/l do composto em estudo.<br />

Semanalmente o meio foi trocado e o número de CFU-GM, células aderentes e nãoaderentes<br />

foram determinados. [RESULTA<strong>DO</strong>S E DISCUSSÃO]: Nossos resultados<br />

demonstraram que 1 mg/kg da droga S - Cl - dppf 1:2 aumentou a sobrevida dos animais<br />

portadores de TAE em relação aos controles (P


Avaliação das alterações de pressão arterial e freqüência cardíaca em pacientes<br />

normotensos ou hipertensos primários frente a intervenções cirúrgicas<br />

odontológicas<br />

Voluntário: Alexandre Cândido da Silva (Curso de Odontologia)<br />

Orientador: Paulo José Bordini<br />

[INTRODUÇÃO] O nível de apreensão pode ser um forte elemento desencadeador de<br />

perturbações das funções cardíacas, além disso, há necessidade de promover uma<br />

redução do estresse psíquico e também físico do paciente, diminuindo ou modulando a<br />

intensidade das respostas orgânicas frente à agressão do procedimento cirúrgico<br />

odontológico. Assim, o presente estudo tem por objetivo avaliar as alterações de pressão<br />

arterial e freqüência cardíaca no paciente normotenso ou hipertenso primário e<br />

verificarmos se há diferenças entre os dois grupos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A metodologia<br />

empregada consistiu na aferição da pressão arterial e freqüência cardíaca, antes, durante<br />

e após o procedimento odontológico de 29 pacientes aleatoriamente selecionados<br />

submetidos à exodontias, Foi utilizado para a cirurgia anestésico local a base de<br />

cloridrato de prilocaína com felipressina. Após os estudos clínicos, os prontuários foram<br />

divididos em dois grupos e seguiram-se as análises [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. O grupo<br />

de pacientes normotensos apresentou maior instabilidade da pressão arterial tanto<br />

sistólica como a diastólica. Nos indivíduos hipertensos primários foi observado uma<br />

acentuada diminuição de frequência cardíaca entre os momentos trans-operatório e pósoperatório.<br />

[CONCLUSÃO] Parcial. Pode-se depreender que indivíduos normotensos<br />

apresentam maior instabilidade da pressão arterial durante o tratamento e pacientes<br />

hipertensos primários apresentaram maior variabilidade de freqüência cardíaca.


Estudo da prevalência de Candida dubliniensis na cavidade bucal de pacientes<br />

portando prótese.<br />

Bolsista: Helter Donizeti de Carvalho (Curso de Odontologia)<br />

Orientador: Teresa Gomes de Oliveira<br />

[INTRODUÇÃO] Candida dubliniensis, descrita pela primeira vez por Sullivan (1995),<br />

é uma levedura oportunista com marcantes similaridades fenotípicas e genotípicas<br />

relacionadas com Candida albicans. Vários estudos tem demonstrado sua participação<br />

no desenvolvimento de lesão oral em pacientes HIV positivos e aidéticos. A ocorrência<br />

do gênero Candida sp tem sido observada na cavidade oral e faz parte da microbiota<br />

normal; no entanto, infecções por esse microrganismo são associadas com fatores tais<br />

como: diminuição da imunidade, distúrbios endócrinos, lesões da mucosa, e terapia de<br />

longo prazo com antibióticos ou corticóides entre outros. Dados da literatura mostramse<br />

escassos com relação a ocorrência e prevalência de C. dubliniensis na cavidade<br />

oral.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram coletadas 80 amostras de pacientes portadores de<br />

prótese sem lesão aparente, em tratamento na clínica odontológica da <strong>UMC</strong>. O cultivo e<br />

isolamento de Candida sp foi realizado e em CHROMagar Candida, posteriormente<br />

foram realizadas as provas do tubo germinativo, clamidosporos e crescimento a 45°C.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Cerca de 28,75% dos pacientes mostraram-se colonizados por<br />

Candida sp, sendo que 11,54% com identificação presuntiva de C. dubliniensis;<br />

73,08% para C. albicans e 15,38% para C. krusei. A prevalência de C. dubliniensis<br />

na população estudada foi de 3,75%. [CONCLUSÃO] Nossos dados demonstram a<br />

ocorrência de 11,54% C. dubliniensis em paciente imunologicamente competentes,<br />

fazendo parte da microbiota oral dos mesmos. Dados da literatura demonstram uma<br />

correlação com o tempo de utilização da prótese, a qualidade de higiene com o<br />

aparecimento da lesão por Candida. A correta identificação da espécie de Candida<br />

pode orientar a conduta terapêutica.


Estudo comparativo da radiopacidade entre as resinas compostas condensáveis,<br />

microhíbridas, amálgama e estruturas dentais<br />

Voluntária: Rejane Vaz Bezerra Cruz (Curso de Odontologia)<br />

Orientador: Camillo Anauate Netto<br />

[INTRODUÇÃO] A radiopaciadade permite a diferenciação entre as cavidades de cárie<br />

e aquelas restauradas, distinção entre o material restaurador e as recidivas da cárie e da<br />

adaptação marginal adequada, pois desta forma o Cirurgião Dentista poderá realizar um<br />

diagnóstico preciso. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi realizada uma revisão da bibliografia nos<br />

últimos 20 anos e poucos trabalhos avaliaram a radiopacidade de materiais. Foram<br />

confeccionados 160 corpos de prova com 2mm de espessura utilizando 15 resinas<br />

compostas e um amálgama de prata como controle. Os corpos de prova foram<br />

radiografados com distância, kilovoltagem, miliamperagem e tempo de exposição<br />

padronizados, as radiografias foram obtidas pela técnica do paralelismo. Após a<br />

obtenção das radiografias a radiopacidade das imagens foi comparada com a radiografia<br />

de um fotodensímetro (confeccionado pelo NPT da <strong>UMC</strong>), as imagens foram analisadas<br />

por 3 avaliadores, após calibração dos “scores” com radiografias do conjunto esmalte e<br />

dentina de dentes humanos. [MÉTO<strong>DO</strong>S] Após a tabulação dos escores foram<br />

considerados de radiopacidade adequada para a restauração dental aqueles materiais<br />

mais radiopacos que a estrutura dental (padrão de 1 a 10). Após comparação das<br />

radiopacidades com a escala obtivemos as médias das leituras. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />

Z100(3M) obteve score 9.5; e Sure-fill-9.0; Glacier-8.5, Filtek Z250-8.5, Filmagic<br />

condensável-8.5, Charisma-8.0, Durafill-4.0 Esthet – X-3.5, Sculpt – it-3.0, Solitaire 2-<br />

2.5, Prodigy-2.5, Degufill Mineral-2.0, Suprafill-2.0 e Alert-2.0 e Heliofill-<br />

1.0.[CONCLUSÃO] Após a análise estatística foram consideradas satisfatórios quanto à<br />

radiopacidade os seguintes materiais em ordem decrescente: Amálgama, Z100, Sure-fill,<br />

Glacier, Filtek Z250, Filmagic condensável, Charisma, e não satisfatórias são: Durafill,<br />

Esthet – X, Sculpt – it, Solitaire 2, Prodigy, Degufill Mineral, Suprafill, Alert e<br />

Heliofill.


A avaliação histológica de xenoenxerto de proteína morfogenética óssea, em<br />

mandíbula de ratos<br />

Voluntário: Manuel Alejandro Fernandez Gutierrez (Curso de Odontologia)<br />

Orientador: Josué Lourenço Santiago<br />

[INTRODUÇÃO] Atualmente na odontologia muitos materiais são utilizados na<br />

reestruturação tecidual, particularmente com a intenção de aumentar o rebordo alveolar<br />

para favorecer a adaptação de próteses. Dentre esses, a proteína morfogenética óssea<br />

(BMP) foi por nós escolhida haja vista que pela literatura observamos que ela pode ser<br />

utilizada para esse fim. Diante disso, passamos a estudar em animais fazendo o enxerto<br />

com a intenção de observar a resposta tecidual frente a sua presença.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] 25 rattus novergicus albinus, machos, adultos, com peso entre<br />

250 – 300 gramas foram utilizados, obtendo-se 5 grupos com 5 ratos cada. Após a<br />

tricotomia fizemos uma incisão no ângulo da mandíbula, de cada lado, em seguida foi<br />

uma divulsão tecidual conseguimos uma ferida óssea bicortical padronizada, no lado<br />

direito dessa ferida foi realizado o enxerto de BMP, enquanto o lado esquerdo<br />

permaneceu como controle. Os animais foram sacrificados após 3, 10, 20, 30 e 60 dias<br />

após o ato cirúrgico. As mandíbulas foram removidas e encaminhadas para o estudo<br />

histopatológico no laboratório de patologia da <strong>UMC</strong>. [RESULTA<strong>DO</strong>S E<br />

DISCUSSÃO] Através da avaliação clinica experimental em ratos baseados nos<br />

achados histopatológicos é licito concluir que o xenoenxerto de BMP na mandíbula,<br />

podem ser usados para o aumento de rebordo alveolar.


Avaliação histopatológica comparativa de feridas cirúrgicas: suturadas com fio de<br />

mono-nylon e cianoacrilato, em ratos<br />

Voluntário: Rafael Taliberti Telo (Curso de Odontologia)<br />

Orientador: Josué Lourenço Santiago<br />

[INTRODUÇÃO] O método mais utilizado para a união de ferida cirúrgica é a sutura<br />

convencional com o emprego de fios: natural e sintético. No entanto pela literatura,<br />

sabemos que outro modo já vem sendo avaliado como o emprego do adesivo<br />

“cianoacrilato” [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram utilizados 20 Ratos Norvegicus Albinus<br />

adultos , machos com 200 – 300g de peso , foram operados sob anestesia geral . Na<br />

pele , no sentido caudal foi realizada uma incisão de aproximadamente 5 cm com<br />

tesoura cirurgica , no meio da região costal , seguindo-se divulsão até expor o plano<br />

muscular subjacente. Na massa muscular , duas outras incisões de aproximadamente 2<br />

cm de comprimento e 5mm de profundidade , foram obtidas. Eram paralelas entre si e<br />

ao plano sagital mediano , guardando entre eles um espaço de aproximadamente 2 cm .<br />

A da esquerda foi unida com sutura pelo uso de mononylon 4.0 , a da direita pela<br />

aplicação de cianoacrilato (Superbonder) .Os animais foram sacrificados por dose letal<br />

de anestésico geral após 05 , 10 , 20 e 30 dias do pós-operatório. As peças , com<br />

margem de segurança , foram removidas e encaminhadas para o laboratório de<br />

histopatologia da Universidade de Mogi das Cruzes.[RESULTA<strong>DO</strong> E DISCUSSÕES]<br />

Não foram observadas diferenças morfológicas entre os 2 materiais examinados e em<br />

ambos foi observado estagio avançado da cicatrização.


Avaliação histológica de xenoenxerto de proteína morfogenética óssea e implante<br />

de hidroxiapatita no tecido mole, na coxa de ratos<br />

Voluntário: Carlos Eduardo Campos Moreno (Curso de Odontologia)<br />

Orientador: Josué Lourenço Santiago<br />

[INTRODUÇÃO] Os enxertos e implantes são empregados em Medicina e Odontologia<br />

para a reestruturação tecidual de partes do corpo que não se formaram (agenesia) ou que<br />

foram perdidas no decorrer da vida (trauma). Na literatura, da área odontológica,<br />

encontramos pesquisas sobre o uso de osso e de cartilagem (transplante), assim como da<br />

hidroxiapatita (implante) para o aumento do rebordo alveolar, tanto da maxila como da<br />

mandíbula para obtenção de um leito receptor favorável à instalação de prótese total.<br />

Diante disto, queremos observar a influência desses materiais na reparação tecidual.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram utilizadas 20 ratas, essas distribuídas em 04 grupos de 05<br />

animais cada. Sob anestesia geral, foram operados. Após tricotomia da região interna<br />

das coxas, realizou-se incisão bilateral de ≅ 01 cm na pele com bisturi e após divulsão, a<br />

massa muscular subjacente foi exposta e, em seguida, uma divulsão romba ( tesoura ) de<br />

≅ 0,5 cm, foi realizada bilateralmente, obtendo-se um nicho na musculatura, que<br />

recebeu do lado direito hidroxiapatita e do lado esquerdo BMP, suturados em seguida.<br />

Os animais foram sacrificados após 03, 10, 20 e 30 dias do pós-operatório, sendo os<br />

materiais colhidos com margem de segurança e encaminhados para a Patologia da<br />

<strong>UMC</strong>. [RESULTA<strong>DO</strong>S]. [CONCLUSÃO]. Baseados nas observações clínicas –<br />

cirúrgicas e nos dados histopatológicos, supõe-se que tanto a hidroxiapatita e o BMP,<br />

não determina alterações teciduais que contra - indiquem a utilização dos mesmos<br />

quando empregados no processo de emprego para o aumento do rebordo alveolar.


Estudo das alterações músculo-esqueléticas de origem ocupacional em motoristas<br />

de ônibus<br />

Voluntária: Ellen Cristina Rodrigues Felix (Curso de Fisioterapia)<br />

Orientador: Mário Cardoso Gantus<br />

[INTRODUÇÃO] As relações homem-trabalho são responsáveis por lesões cada vez<br />

mais freqüentes no trabalhador, devido às alterações quanto a interação entre os mesmos<br />

imposta pela sociedade. Quando os motoristas são enfocados observa-se que há grande<br />

estresse emocional envolvendo-os, além de haver exigências de excessiva atenção e as<br />

jornadas serem muito prolongadas. Desta forma, o presente estudo objetivou estabelecer<br />

relações entre a atividade ocupacional e alterações no sistema músculo-esquelético dos<br />

motoristas de ônibus identificando os fatores de risco. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram<br />

estudados 20 motoristas de ônibus, do sexo masculino que trabalham em linhas dentro<br />

do perímetro urbano. Os sujeitos responderam um questionário com dados pessoais e<br />

sobre fadiga. Além disso, eles foram submetidos à avaliação manual de força muscular,<br />

avaliação postural estática, estudo dos movimentos executados durante jornada de<br />

trabalho por meio de filmagem das tarefas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os sujeitos tinham idade<br />

média de 36,66 anos; 22% dos motoristas referiram sentir cansaço e 66% irritação, após<br />

término da jornada; na avaliação postural, 94,44% dos trabalhadores apresentaram<br />

alterações; no teste de força muscular os grupos de músculos flexores e extensores de<br />

quadril, flexores de joelho foram os que apresentaram maior freqüência de déficit de<br />

força. E ainda, observou-se que durante a jornada há execução de movimentos<br />

repetitivos, manutenção de posturas inadequadas. [CONCLUSÃO] Os achados são<br />

conseqüência, principalmente, da manutenção de posturas inadequadas e estática.


Efeitos do exercício físico realizado de maneira sistemática (treinamento aeróbio)<br />

em indivíduos portadores de hipertensão arterial<br />

Voluntária: Carolina Faccioli de Sousa Ambrósio (Curso de Fisioterapia)<br />

Orientador: Daniele Albano Pinheiro<br />

[INTRODUÇÃO] Sabe-se que o estilo de vida sedentário é um fator de risco para o<br />

desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica e que os exercícios aeróbios são<br />

utilizados como terapia isolada ou associados ao tratamento farmacológico, visando a<br />

redução dos níveis tensionais em indivíduos hipertensos. Este estudo objetivou a<br />

comparação entre mulheres que realizaram exercício 2 e 3 vezes por semana.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Doze mulheres com idade entre 40 e 50 anos, hipertensas,<br />

sedentárias, foram divididas igualmente e de forma aleatória em dois grupos: HA2 e<br />

HA3 que realizaram exercício aeróbio 2 e 3 vezes por semana, respectivamente. A<br />

atividade aeróbia consistiu de 30 minutos de caminhada de intensidade moderada,<br />

atingindo 70-85% da freqüência cardíaca máxima, durante 8 semanas. A pressão arterial<br />

foi comparada no pré e pós-treinamento e entre os grupos estudados. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />

Ao final de oito semanas constatou-se no grupo HA2 um decréscimo na ordem de<br />

11,4% (p< 0,01) para a pressão arterial sistólica (PAS) e 6,7% (p< 0,05) para a pressão<br />

arterial diastólica (PAD). No grupo HA3 a redução foi de 13,7% (p< 0,01) e 11,7% (p<<br />

0,01) para as PAS e PAD, respectivamente. Quando comparados os grupos HA2 e HA3,<br />

não foram observadas diferenças significantes nas PAS e PAD, nem quando analisada a<br />

pressão arterial diferencial (p> 0,05). [CONCLUSÃO] O programa de exercício<br />

proposto foi eficiente na redução da pressão arterial nestes indivíduos. Um treinamento<br />

aeróbio realizado duas vezes por semana, com intensidade moderada, é suficiente para<br />

observarmos seu benefício hipotensor.


Análise da aplicação da AIMS (Alberta Infant Motor Scale) em crianças com<br />

Síndrome de Down.<br />

Bolsista: Mariana Ienaga Zoriki (Curso de Fisioterapia)<br />

Orientador: Érica Laurenti Serra<br />

[INTRODUÇÃO] A AIMS (Alberta Infant Motor Scale) é uma escala de avaliação<br />

observacional, aplicada para acompanhar a aquisição da movimentação motora grossa<br />

em crianças, de 0 a 18 meses de idade cronológica, com desenvolvimento típico,<br />

atrasado ou não. O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação da AIMS (Alberta<br />

Infant Motor Scale) em crianças com síndrome de Down. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram<br />

sujeitos deste estudo crianças com síndrome de Down (n=2) e normais (n=5), com<br />

idades entre 5 e 12 meses, de ambos os sexos. Após o processo de triagem e<br />

consentimento dos responsáveis, as crianças foram avaliadas em horários compatíveis<br />

as suas atividades diárias, entre setembro de 2001 e maio de 2002. Cada criança foi<br />

filmada nas posturas prona, supina, sentada e em pé, com pouca manipulação do<br />

examinador. Após as avaliações, as filmagens foram vistas por dois fisioterapeutas, os<br />

quais estabeleceram uma pontuação para cada criança, utilizando a AIMS. O índice de<br />

concordância das avaliações foi superior a 80%. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Através da<br />

realização de um estudo qualitativo transversal, justificado pelo tamanho da amostra, foi<br />

observado que os dados determinaram o atraso linear no desenvolvimento<br />

neuropsicomotor nas crianças com esta síndrome, mesmo não as classificando de acordo<br />

com os percentis propostos pelo instrumento de avaliação. Além disso, foi possível<br />

notar que a escala detectou os pontos a serem reforçados no tratamento fisioterapêutico.<br />

[CONCLUSÃO] Os resultados deste estudo sugerem que a AIMS pode ser aplicada em<br />

crianças com síndrome de Down, visando principalmente a orientação fisioterapêutica.


Estudo das alterações músculo-esqueléticas de origem ocupacional em cirurgiões<br />

dentistas<br />

Voluntária: Ana Carolina Botelho Menegatti (Curso de Fisioterapia)<br />

Orientador: Mario Cardoso Gantus<br />

[INTRODUÇÃO] Os distúrbios músculo-esqueléticos em cirurgiões dentistas são<br />

manifestados principalmente na coluna vertebral, ombros ou nos membros superiores, e<br />

mostram-se fatores determinantes no afastamento do trabalho por incapacidade<br />

temporária ou permanente. O desconforto e a má postura do profissional muitas vezes,<br />

impedem seu desempenho no trabalho, afetam sua qualidade de vida prejudicando,<br />

desta forma, a qualidade de seus atendimentos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A população<br />

participante nesse estudo foi composta de vinte cirurgiões dentistas da cidade de Mogi<br />

das Cruzes e região , escolhidos aleatoriamente, sendo dez do sexo masculino e dez do<br />

sexo feminino. O profissional deveria ter 5 anos de atuação na área e apresentar o tempo<br />

mínimo de trabalho de 8 horas diárias. Foi realizado um exame físico e aplicado<br />

questionário de fadiga além da análise biomecânica das atividades ocupacionais, a fim<br />

de buscar informações clínicas e epidemiológicas sobre as alterações em questão.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Foram avaliados 3 cirurgiões; em todos foram encontradas<br />

diminuídas forças dos seguintes grupos musculares: extensores de ombro, flexores e<br />

extensores de punho, abdutores, adutores e extensores do polegar bilateral; dificuldade<br />

de concentração após o trabalho, cansaço excessivo após atividades, nervosismo e<br />

presença de dores no ombro, pescoço, coluna lombar, mãos e dedos. Durante a<br />

avaliação postural observou-se aumento importante da lordose lombar e o não<br />

alinhamento entre as escápulas. [CONCLUSÃO] Parcial. Devido ao pequeno número de<br />

profissionais avaliados, os achados não contribuem com informações epidemiológicas<br />

sobre as alterações músculo-esqueléticas subseqüentes na área da saúde ocupacional<br />

para cirurgiões dentistas e portanto o estudo terá continuidade.


Análise da alteração dos níveis de colesterol e triglicérides sangüíneos frente ao<br />

treinamento físico aeróbio.<br />

Voluntário: Fabrizia Souza Leão (Curso de Fisioterapia)<br />

Orientador: Daniele Albano Pinheiro<br />

[INTRODUÇÃO] Sabe-se que os níveis elevados de colesterol e triglicérides<br />

sangüíneos são importantes fatores de risco para a doença arterial coronária e, a<br />

atividade física pode trazer efeitos benéficos, atuando como prevenção.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Treinou-se 12 voluntários, do sexo masculino, com idade de 36 a<br />

45 anos, durante 4 semanas consecutivas, 3 vezes por semana, 30 minutos por dia.<br />

Foram divididos em dois grupos: o 1º treinou em uma intensidade de 50 a 60% da<br />

FCmáx e, o 2º de 70 a 85% da FCmáx. Todos tiveram a PA e a FC aferidas antes,<br />

durante e após cada sessão de treinamento. Os exames de sangue com o perfil lípidico<br />

foram analisados antes e após o treinamento. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os resultados foram<br />

analisados usando teste T de Wilcoxon, na base de Ho = Pré = Pós e Ha = Pré < Pós no<br />

nível de 0,02 pôr se tratar de saúde, resultou em To = zero. Foi significante o resultado<br />

do treinamento para todos os grupos (To = zero, n.sig = 0,02 e Tc = zero em teste<br />

unicaudal). Foi também realizado o teste de correlação de Sperman, os resultados<br />

obtidos pelo grupo 1 mostra que existe uma correlação significante na alteração dos<br />

níveis de colesterol (ro = 0,89 e rc = 0,75) e triglicérides (ro = 0,86 e rc = 0,75).<br />

Porém, no grupo 2 não houve correlação significante, pois, ro = 0,60 e rc = 0,75 para o<br />

colesterol e ro = 0,73 e rc = 0,75 para o triglicérides.[CONCLUSÃO] Após 4 semanas<br />

consecutivas de treinamento físico aeróbio observou-se alteração dos níveis de<br />

colesterol e triglicérides sangüíneos e, que este é eficaz em ambas as freqüências,<br />

porém, há correlação significante na alteração desses níveis somente com o treinamento<br />

realizado na intensidade de 50 a 60% da FCmáx.


Levantamento epidemiológico de algias e análise da sensibilidade proprioceptiva<br />

em trabalhadores industriais<br />

Voluntária: Thalita Pires de Godoy (Curso de Fisioterapia )<br />

Orientador: Nelson Morini Junior<br />

[INRODUÇÃO] A magnitude dos problemas médicos, sociais e econômicos<br />

determinado pela incidência crescente dos distúrbios músculoesqueléticos que afetam os<br />

membros superiores já é bem conhecida nos países desenvolvidos, sendo que as regiões<br />

distais são as áreas mais freqüentemente acometidas pelos quadros de dores músculo<br />

esqueléticas (SOMMERICH; MACGLOTHLIN & MARRAS, 1993; WESTGAAD &<br />

JANSEN, 1992). [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O modelo empregado foi estudo Descritivo do<br />

tipo Transversal. Foram selecionados todos os indivíduos de uma Indústria de confecção<br />

que estavam de acordo com os critérios de inclusão/exclusão de participação do<br />

trabalho e assinaram carta de aceitação de participação de estudo. Dos 96 indivíduos<br />

que trabalham na indústria de confecção 47 (48%) são costureiros, sendo 44 (93%) do<br />

sexo feminino. Foi utilizado para a levantamento de algias protocolo modificado de<br />

RANNEY (2000) e para a avaliação da sensibilidade foi o protocolo de CALLAHAN<br />

(1990). Os resultados foram analisados através do teste não paramétrico de Q 2 e teste<br />

exato de Ficher. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Em 27 indivíduos apresentaram algias em uma ou<br />

mais regiões do corpo. As regiões com maior incidência de algias foram a coluna<br />

cervical (31%); ombro direito (23%) e ombro esquerdo (25%).O resultado do teste de<br />

sensibilidade proprioceptiva em costureiros com e sem algias no membro superior foi de<br />

que não houve diferença estatisticamente significante ao nível de p ≤ 0,05.<br />

[CONCLUSÃO] Foi identificada alta incidência de algias em membro superior de<br />

costureiras industriais. Na amostra apresentada a dor não altera a sensibilidade<br />

proprioceptiva da mão.


Distribuição da musculatura do esôfago em cadáveres de indivíduos adultos e<br />

idosos<br />

Bolsista: Bruno Bindi (Curso de Medicina)<br />

Colaborador: Renato Alvite Romano (Curso de Medicina)<br />

Orientador: Liberato John Alphonso Di Dio<br />

Co-Orientador: Francisco B. Kuchinski<br />

[INTRODUÇÃO] A controvérsia que existe sobre a distribuição das fibras musculares<br />

estriadas esqueléticas e lisas do esôfago, no que se refere ao nível em que ocorre a<br />

transição das fibras estriadas esqueléticas para as lisas foi o motivo que nos levou a esta<br />

pesquisa. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O esôfago obtido do SVOcap, foi transportado para o<br />

Laboratório de Anatomia Humana da <strong>UMC</strong>, para limpeza da peça e preensão em uma<br />

prancha de parafina, afim de realizar a medida total da peça (220mm), com uso de um<br />

paquímetro digital. Em seguida o esôfago foi aberto de modo a expor sua luz, foi então<br />

retirada uma fita que foi dividida em fragmentos iguais (10) de aproximadamente 22mm<br />

de espessura ao longo do esôfago. Tais fragmentos foram separados e identificados em<br />

frascos com solução fixadora de formol a 10%, por 24hs. Após, junto ao Laboratório da<br />

Disciplina de Histologia foram desidratados, diafanizados e impregnados, visando<br />

etapas subseqüentes da técnica histológica pelo método da hematoxilina e eosina.<br />

Finalmente as laminas histológicas foram obtidas e assim analisadas através da<br />

observação por microscopia óptica comum. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Lembrando que o<br />

esôfago analisado possui 220mm e inicia-se com musculatura estriada esquelética, no<br />

único caso observado, notou-se que as fibras musculares estriadas esqueléticas estão<br />

presentes nos 142mm craniais e a musculatura lisa está presente nos 144mm caudais.<br />

Porém, a partir de aproximadamente 76mm craniais tem início uma mistura de ambas<br />

musculaturas que vai até os 142mm aproximadamente. Portanto, temos apenas<br />

musculatura estriada esquelética nos 76mm iniciais do órgão e apenas musculatura lisa<br />

nos 78mm terminais e entre essas musculaturas temos uma zona de transição de<br />

66mm.[CONCLUSÃO] Parcial. O nível de transição das fibras musculares estriadas<br />

esqueléticas para as lisas observado, assemelha-se ao nível de transição mais observado<br />

em nossas pesquisas bibliográficas, que foi a de 1/3 de musculatura esquelética, 1/3 de<br />

ambas e 1/3 de musculatura lisa. Porém, com a obtenção de mais casos, esse nível será<br />

analisado com maior precisão.


Catepsina B inativa a calicreína plasmática: Possível papel de cisteíno-proteases<br />

sobre a regulação do sistema fibrinolítico<br />

Bolsista: Ana Carolina Costa Redondo (Curso de Medicina)<br />

Orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />

[INTRODUÇÃO] A fibrinólise constitui um balanço negativo natural do sistema de coagulação<br />

sangüíneo e é responsável pela degradação da rede de fibrina dos coágulos e trombos.<br />

Basicamente, o sistema fibrinolítico é determinado pela formação de plasmina, e regulado<br />

positivamente pelo ativador tecidual do plasminogênio (t-PA) e pela uroquinase (u-PA) e<br />

negativamente pelo inibidor do ativador tecidual do plasminogênio (PAI-1). A atividade deste<br />

sistema é controlada pelo sistema calicreína/cininogênio, também conhecido como sistema de<br />

contato, pela ativação da pró-uroquinase em scu-PA pela calicreína. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Neste<br />

trabalho nós estudamos o papel fisiológico das cisteíno-proteases sobre o sistema<br />

calicreína/cininogênio em lesões vasculares de preparação de cauda de rato escarificada,<br />

monitorando as diferentes atividades enzimáticas presentes no sangue liberado da lesão, tais<br />

como: trombina, plasmina, tPA, u-PA, calicreína e cisteíno-proteases.[RESULTA<strong>DO</strong>S] A adição<br />

de 30 nM de catepsina B sobre a lesão vascular promoveu uma diminuição da atividade específica<br />

do t-PA (46%) e do u-PA (90%). Por sua vez, a aplicação tópica de 1 µM de inibidor de cisteínoproteases,<br />

E-64, sobre a lesão vascular promoveu uma elevação de 100% no tempo de<br />

sangramento, assim como dobrou a quantidade de proteína liberada da lesão. Ainda, a presença de<br />

E-64 aumentou a atividade específica do t-PA e da plasmina liberadas da lesão em 72 ± 8% e 96 ±<br />

9% respectivamente. Nenhuma mudança foi verificada sobre os níveis de trombina. Na presença<br />

de 50 mM de PKSI, um inibidor de calicreína, houve diminuição de 30% nos níveis de atividade<br />

enzimática de u-PA. Estudos “in vitro” mostraram que a catepsina B é capaz de inativar de<br />

maneira tempo-concentração dependente a atividade da calicreína plasmática. [CONCLUSÃO]<br />

Estes resultados sugerem que cisteíno-proteases, em especial a catepsina B, possuem atividade<br />

pró-trombogênica, controlando a hemostasia primária por inibir o sistema fibrinolítico, por<br />

intermédio da inativação da calicreína plasmática.


Participação dos neutrófilos no aumento da permeabilidade vascular e na<br />

hemorragia em decorrência da reação anafilática<br />

Bolsista: Sandra S. Cardoso (Curso de Medicina)<br />

Orientador: Fábio H. Kwasniewski<br />

[INTRODUÇÃO] A reação anafilática induz aumento da permeabilidade vascular e<br />

hemorragia intestinal. Sabe-se que os mastócitos participam da reação e que os<br />

mediadores por eles liberados influenciam os neutrófilos, cujo papel neste processo é<br />

desconhecido.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Ratos foram imunizados pela injeção intraperitonial<br />

(ip) de ovalbumina em Al(OH) 3 e a anafilaxia foi induzida após 14 dias. Para a indução<br />

da reação anafilática, os animais sensibilizados foram injetados i.p. com 1mg de<br />

ovalbumina. A alteração da permeabilidade vascular foi verificada pela injeção<br />

endovenosa do corante azul de Evans (20mg/kg) imediatamente após a indução de<br />

reação anafilática. Após 15 minutos do início do processo, os animais foram<br />

sacrificados e o mesentério removido para análise de permeabilidade. A alteração da<br />

permeabilidade vascular foi medida espectrofotometricamente a 620 nm, após a<br />

extração do corante do tecido com formamida (40 mL/g de tecido). A hemoglobina<br />

tecidual foi extraída na solução de Drabkin (8mL/8 tecido) e mensurada por<br />

espectrofotometria a 540nm. A participação dos neutrófilos foi avaliada pela injeção<br />

endovenosa de soro antineutrófilos, 4 h antes da reação anafilática, ou com o<br />

antagonista de selectinas (fucoidina 30 mg/kg, 30 min antes da reação anafilática).<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] A permeabilidade vascular não foi afetada pelos neutrófilos, por<br />

outro lado, o processo de hemorragia intestinal mostrou ser dependente dos neutrófilos,<br />

pois a hemorragia foi decrescida pela depleção dos neutrófilos, via anticorpo ou via<br />

antagonismo da fucoidina.[CONCLUSÃO]: Os neutrófilos participam do processo<br />

hemorrágico e necessitam do contato com o endotélio, mediado pelas selectinas.


Incapacidades físicas em pacientes hansenianos internos no Hospital – Colônia Dr.<br />

Arnaldo Pezzuti Cavalcanti<br />

Voluntária: Carolina Brito Jacob (Curso de Medicina)<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

[INTRODUÇÃO] A hanseníase é moléstia crônica, infecto-contagiosa, causada pelo<br />

Mycobacterium leprae. Moléstia endêmica nos países tropicais e sub-tropicais.<br />

Caracteriza-se por manifestaçŏes neurológicas e dermatológicas e clínicas, que acarreta<br />

em geral, após longo tempo de evolução, deformidades e mutilações que afastam os<br />

doentes do convívio social e familiar, impedindo-os até de exercer atividade<br />

profissional. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram avaliados 230 doentes hansenianos residentes<br />

no hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti. Procedeu-se ao exame clínico de acordo<br />

com o formulário para identificação das incapacidades em hanseníase padronizado pela<br />

Secretaria de Estado de saúde de São Paulo, seguida pela análise do prontuário do<br />

paciente. As incapacidades foram divididas de acordo com a forma clínica da moléstia,<br />

tempo e esquema de tratamento assim como, determinação do local de aparecimento da<br />

lesão. [RESULTA<strong>DO</strong>] Parcial. Todos os pacientes apresentaram algum tipo de lesão,<br />

sendo pés e mãos os locais mais afetados. O tempo de tratamento foi bastante variável,<br />

em média de 20 anos com monoterapia. Homens da etnia branca foram os mais<br />

atingidos. Predominou a forma virchowiana.[CONCLUSÃO] Parcial. O tratamento<br />

precoce com drogas eficazes, sem interrupção, diminuem ou impedem a instalação de<br />

seqüelas, em especial neuromusculares.


Detecção do comprometimento genital feminino nos doentes com hanseníase<br />

multibacilar e correlação com tempo, tratamento e estados reacionais da moléstia<br />

Voluntária: Maria Camila Lunardi (Curso de Medicina)<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

[INTRODUÇÃO] A hanseníase é moléstia crônica, infecto contagiosa, causada pelo<br />

Mycobacterium leprae. Apesar de ser doença mundial, sua relação com “bolsões de<br />

pobreza” nos faz concluir que a contaminação está intimamente relacionada com<br />

condições precárias de higiene e saúde; porém a evolução para doença subclínica e a<br />

seguir clínica, estarão na dependência da imunidade específica e mediada por células.<br />

Em estudos anteriores, a hipótese da moléstia ser sexualmente transmissível foi<br />

questionada, assim este estudo visa comprovar o comprometimento genital em pacientes<br />

com a doença multibacilar. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Seleção de 30 pacientes do sexo<br />

feminino com hanseníase multibacilar, sem tratamento, comprovada por biópsia de pele<br />

e com lesões genitais confirmadas clínica e/ou laboratorialmente. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />

Insatisfatório. Apesar da grande incidência da doença em todo o território nacional, o<br />

ambulatório de dermatologia da Policlínica da <strong>UMC</strong> não tem recebido doentes de<br />

hanseníase. Haveremos que nos valer das facilidades, para buscar essas pacientes no<br />

Núcleo de Hansenologia, chefiado pela orientadora deste trabalho, no Hospital das<br />

Clínicas da Universidade de São Paulo. As pacientes avaliadas no Projeto do Acre já<br />

estavam em tratamento ou não apresentavam as lesões específicas. [CONCLUSÃO]<br />

Durante este período de pesquisa não se pode concluir os resultados do estudo pela<br />

insuficiência de material para este fim.


Avaliação neural de doentes de hanseníase multibacilar, com reação tipo II após<br />

alta medicamentosa acima de cinco anos<br />

Voluntário: Alexandre Ordones Lopes (Curso de Medicina)<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

Co-Orientador: Antônio Yoiti Sakotani<br />

[INTRODUÇÃO] Hanseníase é moléstia de evolução crônica causada pelo<br />

Mycobacterium leprae. Doentes multibacilares apresentam baciloscopia positiva e<br />

resposta negativa ao antígeno de Mitsuda. Os estudos reacionais são manifestações<br />

agudas e subagudas que interrompem, o curso evolutivo crônico e silencioso da<br />

hanseníase, podendo ser: tipo I (específicos) ou tipo II (imunocomplexos). Na reação<br />

tipo II, a fragmentação dos bacilos, libera antígenos e formam-se imunocomplexos que<br />

podem se depositar em todos os tecidos cutâneos e extracutâneos, previamente<br />

infiltrados. O controle da moléstia é baseado na detecção e tratamento precoce ou tardio<br />

de pacientes. A terapêutica preconizada é com multidrogaterapia (MDT-OMS) por um<br />

ano; porém, há evidências que os bacilos continuam viáveis após este esquema,<br />

podendo apresentar recidivas tardias após 5, 8 ou mais anos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O<br />

diagnóstico da moléstia respaldou-se na pesquisa da sensibilidade térmica com éter e,<br />

quando necessário, com prova da histamina ou pilocarpina. Seguiu-se biópsia de pele<br />

das lesões cutâneas; e, após o tratamento: biópsia de pele e do nervo sural. Os nervos<br />

foram estudados, histologicamente, por coloração de hematoxilina-eosina e por<br />

imunohistoquímica. [RESULTA<strong>DO</strong>S E DISCUSSÃO] Parcial. Os doentes sem<br />

tratamento apresentavam baciloscopia positiva e alterações nervosas evidênciadas<br />

clinicamente. As biópsias de nervo após tratamento ainda estão em análise.


Estudo estrutural dos nervos de doentes de hanseníase multibacilar, submetidos a<br />

12 (doze) doses de MDT- OMS, comparado com esquema de 24 doses<br />

Voluntária: Vanessa Aparecida Schauer Aguiare (Curso de Medicina)<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

Co-Orientador: Antônio Yoiti Sakotani<br />

[INTRODUÇÃO] Hanseníase é moléstia infectocontagiosa crônica, causada pelo<br />

Mycobacterium leprae que parasita nervos (células de Shwann) e macrófagos. Doentes<br />

multibacilares apresentam baciloscopia positiva e resposta negativa ao antígeno de<br />

Mitsuda. As primeiras manifestações ocorrem no sistema nervoso periférico e<br />

costumam anteceder os sinais cutâneos. O controle da moléstia é baseado na detecção e<br />

tratamento precoce ou tardio de pacientes. A terapêutica preconizada é com<br />

multidrogaterapia (MDT-OMS). Atualmente, já se faz tratamento para os doentes<br />

multibacilares com MDT por um ano; porém, há evidências que os bacilos continuam<br />

viáveis após este esquema. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O diagnóstico da moléstia respaldou-se<br />

na pesquisa da sensibilidade térmica com éter e, quando necessário, com prova da<br />

histamina ou pilocarpina. Seguiu-se biópsia de pele das lesões cutâneas; e após o<br />

tratamento: biópsia de pele e do nervo sural. Os nervos foram estudados,<br />

histologicamente, por hematoxilina-eosina e por imunohistoquímica. [RESULTA<strong>DO</strong>S<br />

E DISCUSSÃO] Parcial. Os doentes sem tratamento apresentavam baciloscopia<br />

positiva e alterações nervosas evidênciadas clinicamente. As biópsias de nervo após<br />

tratamento, ainda estão em análise.


Cefaléia associada à manipulação de derivados de petróleo em frentistas<br />

Voluntária: Luciane José de Almeida (Curso de Medicina)<br />

Colaboradora: Cristiana Roscito Arenella (Curso de Medicina)<br />

Orientador: Ademar Lopes<br />

[INTRODUÇÃO] A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos líquidos, inflamáveis e<br />

voláteis, derivados do petróleo. O benzeno é um dos principais contaminantes de<br />

gasolina responsável pela intoxicação ocupacional em manipuladores de derivados de<br />

petróleo, sendo a cefaléia a queixa mais freqüente. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi realizado<br />

um estudo caso-controle que culminou na elaboração de um questionário padrão com<br />

perguntas sobre dados pessoais, atividade profissional e características sobre dor de<br />

cabeça. Este questionário foi aplicado em 50 frentistas (grupo A) de postos de<br />

abastecimento das cidades de Mogi das Cruzes, São Paulo e São Caetano do Sul e em<br />

50 frequentadores de salas de exibição de filmes de shopping center dessas cidades. Um<br />

segundo questionário foi aplicado aos frentistas contendo perguntas específicas sobre a<br />

exposição de combustíveis. Todos os entrevistados eram do sexo masculino e maiores<br />

de 18 anos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. No grupo A, 32% queixaram-se de cefaléia<br />

enquanto no grupo B, 40% dos entrevistados. [CONCLUSÃO] Parcial. Diferente do<br />

esperado, a celaléia esteve presente da mesma maneira em ambos os grupos<br />

independente da exposição a combustíveis.


Estudo morfométrico de estruturas intracelulares das células satélites durante a<br />

regeneração muscular esquelética<br />

Bolsista: Jaqueline Luvisotto Marinho (Curso de Medicina)<br />

Orientador: Edenilson Eduardo Calore<br />

[INTRODUÇÃO] A regeneração da fibra muscular esquelética (FM) adulta depende da<br />

proliferação de células quiescentes denominadas células satélites. Objetivo: estudar a<br />

área individual (Ar) de organelas e a fração de volume (FV) de elementos subcelulares<br />

de FM em diferentes fases de regeneração. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O músculo<br />

gastrocnêmio de ratos Wistar foi esmagado. Com 4, 7, 10 e 14 dias foram retirados<br />

fragmentos do músculo de 3 ratos/dia (respectivamente G 4 , G 7 , G 10 e G 14), sendo<br />

processados para microscopia eletrônica de transmissão. Os estudos morfométricos<br />

foram realizados em micrografias tomadas ao acaso de áreas de FM em regeneração. Os<br />

resultados foram submetidos à análise estatística (ANOVA). [RESULTA<strong>DO</strong>S]. Em G 4<br />

observamos células satélites em proliferação ou miotúbulos em regeneração. Ar de<br />

mitocôndrias foi similar entre G 4 (0,0337 ± 0,01257 µm 2 ) e G 7 (0,01345 ± 0,006848<br />

µm 2 ) (p>0,05), aumentando em G 10 (0,0738 ± 0,02588 µm 2 ) e maior em G 14 (0,2312 ±<br />

0,1033 µm 2 ) (p0,05). FV de ribossomos foi elevada em G 4 (13.33+8,068) e praticamente não foi<br />

detectada nos outros gupos (p


Carência de assistência oftalmológica e prevalência de catarata detectada na<br />

campanha da catarata 2001 em Mogi das Cruzes<br />

Bolsista: Vera Lucia Liendo da Costa (Curso de Medicina)<br />

Orientadora: Mariza Toledo de Abreu<br />

[INTRODUÇÃO] A catarata consiste na opacificação do cristalino e é a principal causa<br />

de diminuição da acuidade visual e cegueira curável no idoso. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O<br />

presente trabalho visou constatar a carência de exame oftalmológico, presença de<br />

fatores de risco e prevalência de catarata detectada na campanha da catarata realizada<br />

em Mogi das Cruzes em 2001. Os pacientes foram examinados em duas fases. Na<br />

primeira, foi aplicado um questionário a todos os pacientes e verificada sua acuidade<br />

visual, sendo triados para a segunda fase, de acordo com a acuidade visual - menor que<br />

0,4 (tabela de Snellem) em qualquer olho. Na segunda fase, foram realizados exames<br />

oftalmológicos, exames pré-operatórios e agendamento de cirurgia ou consulta<br />

ambulatorial. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Dos 983 pacientes, 466 foram encaminhados para a<br />

segunda fase. Destes, 176 (37,8%) foram agendados no ambulatório de refração, 146<br />

(31,3%) foram diagnosticados como portadores de catarata, 80 (17,2%) não<br />

compareceram e 64 (13,7%) possuíam outras doenças. Dentre os fatores de risco para<br />

catarata da população em questão, somente a hipertensão arterial teve significado<br />

estatístico de acordo com o teste do Qui-Quadrado. [CONCLUSÃO] Foi constatada a<br />

carência do tratamento oftalmológico na cidade de Mogi das Cruzes e a importância que<br />

as campanhas de prevenção à cegueira desempenham para a população, sugerindo<br />

medidas para aumentar a eficácia desta iniciativa.


Detecção do comprometimento genital masculino nos doentes com hanseníase<br />

multibacilar e correlação com tempo, tratamento e estados reacionais da moléstia<br />

Voluntário: Alexandre Alberto Barros Duarte- Medicina<br />

Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />

[INTRODUÇÃO] Hanseníase é moléstia crônica, causada pelo Mycobacterium leprae<br />

que parasita nervos (células de Shwann) e macrófagos. Segundo a OMS, dividiu-se a<br />

doença em paucibacilares, que apresentam baciloscopia negativa e resposta ao antígeno<br />

de Mitsuda positiva, e multibacilares, com baciloscopia positiva e resposta ao antígeno<br />

de Mitsuda negativa. As primeiras manifestações ocorrem no sistema nervoso periférico<br />

e costumam anteceder os sinais cutâneos. Porém, o espectro de acometimento clínico da<br />

doença excede esses dois sistemas, sendo observadas também, lesões genitais, entre<br />

outras. O diagnóstico é clínico, sustentado nas provas de integridade dos ramúsculos<br />

nervosos e exames comlementares como biópsia de pele e nervo sural. O esquema de<br />

tratamento proposto pela OMS, para os doentes multibacilares é a multidrogoterapia<br />

(MDT-OMS) durante um ano, porém, há evidências que os bacilos continuam viáveis<br />

após este esquema. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O diagnóstico da moléstia respaldou-se na<br />

pesquisa da sensibilidade térmica com éter e, quando necessário, com prova da<br />

histamina ou pilocarpina. Seguiu-se biópsia de pele das lesões cutâneas; e, após o<br />

tratamento: biópsia de pele e do nervo sural. As lesões genitais foram estudadas,<br />

histologicamente, por hematoxilina-eosina [RESULTA<strong>DO</strong>S E DISCUSSÃO] Parcial.<br />

Os pacientes com lesões genitais, geralmente apresentavam acometimento cutâneo do<br />

aparelho genital, semelhantes ao encontrado nas demais regiões corporais. As biópsias<br />

cutâneas das lesões ainda estão em análise.


Uso de toxina botulínica no tratamento da fissura anal crônica<br />

Bolsista: Claudia Falcão Marques (Curso de Medicina)<br />

Colaboradora: Dafne Cerchiari (Curso de Medicina)<br />

Colaboradora: Vera Lucia Liendo da Costa (Curso de Medicina)<br />

Orientador: Carlos Mateus Rotta<br />

[INTRODUÇÃO] Fissura anal é uma úlcera do canal anal distal, tendo como etiologia o<br />

trauma evacuatório e a hipertonia do músculo esfíncter interno do ânus (EIA). O<br />

tratamento cirúrgico, a esfincterotomia lateral interna, é o tratamento de escolha. Apesar<br />

desta técnica apresentar complicações como incontinência a flatos e fezes. Devido a<br />

estas complicações, vem sendo pesquisado tratamentos conservadores que visam a<br />

diminuição da hipertonia do EIA por meio de esfincterotomia química temporária pelo<br />

uso de toxina botulínica. Esta toxina, quando aplicada no EIA, bloqueia os terminais<br />

nervosos pré-sinápticos colinérgicos na junção neuromuscular, reduzindo a pressão<br />

anal, permitindo que a fissura cure. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Dez pacientes com diagnóstico<br />

clínico de fissura anal crônica participaram deste estudo, sendo submetidos a aplicação<br />

de 20 UI de toxina botulínica em cada lado da fissura. Estes pacientes foram avaliados<br />

clinicamente e por manometria anorretal antes da aplicação da toxina, e acompanhados<br />

na 1 ª e 2 ª semanas e do 1 o ao 6 º mês após aplicação. [RESULTA<strong>DO</strong>S] No fim deste<br />

estudo, 90% dos pacientes não apresentava dor e 60% apresentaram cicatrização<br />

completa da fissura. Obtivemos diminuição média de 17,5% da pressão de repouso e<br />

21,2% da pressão de contração voluntária do EIA. [CONCLUSÃO] Após 6 meses de<br />

tratamento, foi observado um eficaz alívio da dor e permitiu a cicatrização total da<br />

fissura em 60% dos casos.


Estudo da Hipertensão Arterial Sistêmica e do Diabetes Mellitus como Fatores<br />

Agravantes da Presbiacusia<br />

Voluntária: Dafne Patrícia Cerchiari (Curso de Medicina)<br />

Orientadora: Vera Lúcia Ribeiro Fuess<br />

[INTRODUÇÃO] A presbiacusia é um problema epidemiológico e os dados sobre os<br />

fatores predisponentes e agravantes são controversos. Objetivamos documentar a<br />

prevalência de presbiacusia em uma feira de saúde na cidade de Mogi das Cruzes e<br />

relacioná-la com fatores de risco como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o<br />

diabetes mellitus (DM). [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Verificamos a glicemia capilar, a pressão<br />

arterial e realizamos avaliação audiológica de 114 idosos. Foram excluídos 26<br />

indivíduos que apresentaram perda auditiva por outra causa, que não a presbiacusia.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] 89% dos diabéticos, 100% dos hipertensos, 73% dos pacientes com<br />

associação de DM e HAS e 77% dos indivíduos sem patologias sistêmicas<br />

apresentavam presbiacusia, não sendo constatada significância estatística entre os<br />

grupos. Metade dos pacientes entre 60 a 64 anos possuíam limiares audiométricos<br />

compatíveis com a normalidade e 100% dos pacientes com mais de 74 anos<br />

apresentavam presbiacusia. [CONCLUSÃO] Constatou-se alta prevalência de<br />

presbiacusia e patologias sistêmicas na amostra estudada, não sendo observada relação<br />

entre perda auditiva e os fatores de risco propostos. Verificou-se haver relação entre<br />

piora da perda auditiva e o avanço da idade, além de maior prevalência e intensidade no<br />

gênero masculino.


Requisitos estruturais das moléculas de heparina e heparam sulfato para interação<br />

com a molécula de catepsina B<br />

Bolsista: Marcus Paulo Lemos Lemes (Curso de Medicina)<br />

Orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />

[INTRODUÇÃO] Temos demonstrado que heparam sulfato e heparina são capazes de<br />

interagir com a catepsina B e alterar suas propriedades cinéticas. Neste trabalho<br />

verificamos os requisitos estruturais da molécula de heparina necessários para sua<br />

interação com a catepsina B.[METO<strong>DO</strong>LOGIA]A interação de heparina e de seus<br />

derivados com a catepsina B foi verificada pela capacidade da heparina proteger a<br />

enzima contra sua inativação em pH 8.0. A inativação da enzima foi monitora pela<br />

hidrólise do substrato fluorogênico.[RESULTA<strong>DO</strong>S]. Os resultados mostram que o<br />

dissacarídeo ∆U,2S-GlcNS,6S da heparina (0,56 kDa) foi pouco eficiente na proteção<br />

da catepsina B contra sua inativação em pH alcalino, promovendo somente 25 % do<br />

efeito obtido pela molécula integra de heparina (12,0 kDa), ainda o tetrassacarídeo (1,1<br />

kDa) reteve 60 % da capacidade de proteção da molécula integra de heparina. Apenas<br />

fragmentos de heparina com massa molecular superior a 1,66 kDa tiveram a mesma<br />

eficiência da molécula de heparina. Os resultados mostram que a carboxi-redução e a N-<br />

dessulfatação da heparina não afetaram a sua interação com a catepsina B. No entanto, a<br />

total dessulfatação da heparina abole a interação com a catepsina.[CONCLUSÃO] Estes<br />

resultados mostram que os grupos O-sulfatos da molécula de heparina são essenciais<br />

para sua interação com a catepsina B. Ainda, nossos resultados sugerem que a estrutura<br />

mínima do polímero de heparina necessário para uma eficiente proteção da enzima<br />

contra a inativação alcalina é um hexassacarídeo.


Relacionamentos entre Pais e Filhos<br />

Bolsista: Tatiana de Mari (Curso de Psicologia)<br />

Orientadora: Geraldina Porto Witter<br />

[INTRODUÇÃO] O estilo de educação dos filhos muitas vezes é decorrente de como os<br />

pais foram educados, influenciando fortemente o desenvolvimento da personalidade e a<br />

ocorrência de problemas psicológicos e comportamentais. Conhecer o estilo usado pelos<br />

pais permite detectar crianças e adolescentes de risco, possibilitando programas de<br />

prevenção e de intervenção cientificamente sustentados. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Os sujeitos<br />

foram sorteados aleatoriamente de bairros típicos de classe média de duas cidades do<br />

interior de São Paulo e foram organizados de acordo com a idade dos filhos em grupo:<br />

A (faixa etária 17-20) e grupo B (faixa etária 13-15), em cada grupo havia 40 pais e seus<br />

20 filhos, totalizando 120 sujeitos. Foi aplicado um questionário sobre relacionamentos<br />

entre pais e filhos com 24 itens a serem avaliados de acordo com uma escala de 5<br />

pontos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os dados foram analisados usando a correlação de Spearman<br />

e seus resultados foram: Pai - Mãe 0,90; Pai - Filho 0,75; Mãe - Filho 0,82 e para o<br />

grupo B Pai - Mãe 0,66; Pai - Filho 0,30; Mãe - Filho 0,25, indicando que na faixa etária<br />

superior (17-20) há maior concordância entre os pais e filhos.[CONCLUSÃO] Outros<br />

estudos devem ser desenvolvidos, mas é possível concluir que os adolescentes de 13-15<br />

anos concordam menos com seus pais no que se refere a aspectos de relacionamento, a<br />

diferença pode decorrer do nível de desenvolvimento dos sujeitos.


O estresse em atletas de basquetebol profissionais<br />

Bolsista: Aline Marques de Faria Paula (Curso de Psicologia)<br />

Orientador: Marcelo de Almeida Buriti<br />

[INTRODUÇÃO] Somando o esporte competitivo entre outros fatores, tem sido<br />

considerado um evento provocador de estresse do atleta por exigir dele um desempenho<br />

próximo ao ideal. Aqui considera -se estresse como a apresentação de um estímulo ou<br />

evento que provoca reações específicas no organismo e no comportamento. Pode-se<br />

dividir os atletas em Hiperreativos (Tipo A) ou Hiporreativos (Tipo B) conforme seus<br />

padrões comportamentais relativos ao estresse.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram estudadas<br />

cinco equipes profissionais, participantes do Campeonato Nacional de Basquetebol<br />

Masculino, num total de 60 atletas. A coleta de dados foi feita por meio de um<br />

questionário, adaptado pela própria bolsista e orientador, respondido pelos atletas pelo<br />

menos 12 horas antes da realização dos jogos.[RESULTA<strong>DO</strong>S] (Parciais). Foi utilizada<br />

para análise estatísca a correlação de Spearman, mostrando que existe correlação<br />

significante entre quase todas as equipes, r o variando de 0,38 a 0,67, com exceção da<br />

equipe de Uberlândia em relação às outras r o = 0,22 ( r c = 0,32). [CONCLUSÃO] É<br />

possível, afirmar que os comportamentos registrados nas várias equipes seguem padrões<br />

de estresse semelhantes. Cabe ainda um análise mais refinada por tipo de sujeitos (A vs<br />

B). A equipe que não seguiu os padrões carece de mais estudos.


Comportamentos supersticiosos acerca da gestação, parto e puerpério<br />

Bolsista: Juliana dos Santos (Curso de Psicologia)<br />

Orientadora: Vera Socci<br />

[INTRODUÇÃO] Os comportamentos supersticiosos, também chamados de<br />

superstições, são originados de contingências acidentais ocorridas na relação de<br />

causalidade. Esses comportamentos, ao serem instalados a partir de uma ocasião<br />

contígua eficiente, tornam-se resilientes surgindo mesmo na ausência de reforçamentos.<br />

Sendo culturalmente aprendidas, as superstições podem de forma diferencial sofrer<br />

modificações regionais. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi elaborado e aplicado um roteiro de<br />

entrevista semi-estruturada em 31 mulheres de 17 a 39 anos de idade, presentes em salas<br />

de espera de Postos de Saúde e enfermarias de pós-parto de cidades do interior de São<br />

Paulo. [RESULTA<strong>DO</strong>S/ CONCLUSÕES] O maior índice de superstição se relaciona a<br />

fatores que podem prejudicar o bebê (22%) e ao momento do parto (20%), sendo<br />

seguidas pelos fatores relativos aos cuidados com o bebê (17%), superstições para que<br />

ele durma (11%) e contra quebrantes (11%). Finalmente, o menor índice está<br />

relacionado às previsões gerais sobre o bebê no período gestacional, previsões sobre a<br />

fala do mesmo e quanto ao 'resguardo' do puerpério (5,7%).


Fontes e fatores relevantes do lazer na vida dos professores da <strong>UMC</strong><br />

Bolsista: Patricia Lie Horita (Curso Psicologia)<br />

Orientador: Marcelo de Almeida Buriti<br />

[INTRODUÇÃO] O lazer é compreendido como a cultura vivenciada de um indivíduo<br />

durante seu tempo livre, realizando atividades que mais lhe convém de forma prazerosa<br />

e nunca obrigatória. Objetivou-se verificar o conceito, importância e a freqüência da<br />

pratica do lazer, caracterizar as principais fontes e identificar as principais dificuldades<br />

para a realização destas atividades entre os professores da Universidade de Mogi das<br />

Cruzes. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Participaram da pesquisa 27 professores sorteados de<br />

acordo com a tabela de números equiprobabilísticos, sendo 48,1% masculino e 51,8%<br />

feminino, média de idade 40,5 anos, 9,3 de desvio padrão. Utilizou - se um questionário<br />

para coleta de dados. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Constatou-se que 55,5% dos sujeitos<br />

consideram o lazer como Relevante, 37% Totalmente Relevante, o 2 o= 33,93 ( 2 c=<br />

9,49, n. sig. 0,05 e ngl 4) rejeitando assim o H o . Dos sujeitos da pesquisa 66,7%<br />

executam suas atividades de lazer de uma a duas vezes por semana, 11,1% realizam<br />

atividades de lazer de três a seis vezes por semana, 11,1% realizam diariamente<br />

atividades de lazer, 11,1% realizam atividades de lazer de uma a três vezes por mês. Em<br />

relação às atividades de lazer foram obtidas as seguintes médias utilizando uma escala<br />

de cinco pontos: 4,7 para as Atividades Intelectuais, 4,2 para as Atividades Sociais, 3,8<br />

para ao Turismo, 3 para as Atividades Artísticas, 2,6 para as Atividades Físicas e<br />

apenas 0,8 para as Atividades Manuais. [CONCLUSÃO] É possível concluir que há<br />

necessidade de educação e informação a respeito de lazer e formação para o lazer<br />

preparando os indivíduos para a utilização do tempo livre.


Relação entre timidez e utilização das salas de bate-papo via Internet<br />

Voluntário: Priscila Lie Ogawa (Curso de Psicologia)<br />

Orientador: Marcelo de Almeida Buriti<br />

[INTRODUÇÃO] Características de personalidade influem nas relações do homem com<br />

a máquina (computador e Internet) e entre os homens, nestas circunstâncias podem usar<br />

o computador como forma de superar dificuldades de relacionamentos esquivando-se<br />

assim de situações que possam lhe parecer potencialmente embaraçosas, tendo as salas<br />

de bate-papo como uma válvula de escape social. Objetivou - se focalizar as relação<br />

entre essas variáveis timidez, comunicação e relações interpessoais. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />

Participaram da pesquisa 60 voluntários que foram divididos em dois grupos distintos,<br />

sendo G1 o grupo controle e G2 usuários das salas de bate-papo. Para coleta dos dados<br />

foi aplicado um questionário com perguntas abertas e fechadas e sua aplicação foi<br />

informal [RESULTA<strong>DO</strong>S] ( Parciais). Foi utilizado o teste do χ 2 e os resultados<br />

mostraram que 43% dos não usuários não sentem vergonha em pedir informações e 27<br />

% dos usuários não sentem vergonha o χ o 2 = 6,79 (χ c 2 =9,48, n.sig = 0,05 e ngl = 4)<br />

mostra que não existe diferença significativa entre os dois grupos; com respeito a<br />

ansiedade 60% dos não usuários as vezes apresentam e 63% dos usuários apresentam<br />

o χ o 2 = 13,26 (χ c 2 =9,48), o que demonstra diferença significante quanto a ansiedade;<br />

63% não usuários consideram-se muito exigente quanto ao seu desempenho social<br />

enquanto 59% dos usuários avalia –se muito exigentes χ o 2 = 40,95 para χ c 2 =9,48<br />

representa uma diferença significante entre os dois grupos. [CONCLUSÃO ] Concluise<br />

que existe diferença significante entre os usuários e não usuários da Internet quanto<br />

seu desempenho social e características comportamentais estudadas.


Universitários como usuários da Psicologia na Clínica - Escola<br />

Bolsista: Claudia Patrícia Ribeiro (Curso de Psicologia)<br />

Orientadora: Vera Socci<br />

[INTRODUÇÃO] Esta pesquisa foi realizada para verificar os fatores que determinam a<br />

procura de auxílio na Clínica - Escola pelos alunos universitários. Geralmente são<br />

jovens que vivem a transição da adolescência e que a instabilidade nos relacionamentos<br />

afetivos, as dúvidas e inseguranças quanto a identidade pessoal e profissional provocam<br />

muita angústia podendo levar a dificuldades de aprendizagem, problemas no<br />

relacionamento escolar, depressão e evasão. Pesquisas na área demonstram que os<br />

problemas entre os estudantes são provocados pela mudança de vida, intensa<br />

competição com os próprios colegas e falta de amizade verdadeira. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />

Foram avaliados 61 alunos da Universidade, de diferentes cursos do CCS (28), CCH<br />

(30) e CCET (3), por meio de levantamentos de seus prontuários (1995-2001).<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Encontrou-se que as queixas mais freqüentes se referem ao<br />

relacionamento familiar, relacionamento interpessoal, além das queixas de depressão,<br />

somatização, estresse, problemas de trabalho, medo, problemas de sexualidade, solidão<br />

e preconceito racial. [CONCLUSÃO] Após comparar com trabalhos realizados em<br />

outras universidades, conclui-se que um serviço específico deveria ser oferecido pela<br />

Clínica-Escola para o atendimento a esta complexidade de fatores intervenientes no<br />

desenvolvimento afetivo e social que determinam direta ou indiretamente todo o<br />

desempenho acadêmico. Além disso, que tivesse também, caráter preventivo buscando a<br />

promoção do desenvolvimento integral do aluno universitário.


O brincar e suas limitações no Hospital<br />

Voluntária: Bianca Roswell Chacon (Curso de Psicologia)<br />

Orientadora: Vera Socci<br />

[INTRODUÇÃO] A internação infantil deve ser levada em consideração, uma vez que<br />

esse processo pode comprometer a integridade física e mental da criança. A Psicologia<br />

Hospitalar objetiva minimizar o sofrimento provocado por esta situação. O brincar é<br />

uma das atividades que pode diminuir o estresse e a ansiedade da criança, o que pode<br />

acelerar assim sua recuperação. O objetivo deste trabalho foi levantar a opinião de<br />

profissionais de saúde de um Hospital Geral do SUS de uma cidade do interior de São<br />

Paulo quanto a possibilidade de se implantar uma forma rotineira de atividades lúdicas<br />

na enfermaria de pediatria. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A pesquisa foi conduzia com 24<br />

profissionais da equipe hospitalar, buscando obter seu ponto de vista quanto ao “brincar<br />

no hospital”. A coleta de dados foi feita por meio de uma entrevista semi-estruturada.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Em relação à “função do brincar”, a opinião dos profissionais<br />

pesquisados refere-se a uma forma de relacionamento e comunicação da criança; “com<br />

quem brincar” no hospital opinam que deve ser com outras crianças e a mãe; brinquedos<br />

comuns e que sejam do próprio hospital são vistos como mais adequados; num local<br />

específico para recreação. A maior dificuldade vista por esses profissionais para<br />

participar dessa atividade é a falta de preparo e de tempo em função da rotina da<br />

enfermaria. [CONCLUSÃO] Outros estudos ainda são necessários, entretanto, pode-se<br />

concluir que os profissionais da área apesar de considerarem uma atividade importante e<br />

necessária, não se sentem responsáveis em realizá-la.


Desvio de atenção: Opinião de docentes e de alunos da 1º `a 4º série<br />

Bolsista: Ingrid Machado Cabral (Curso de Psicologia)<br />

Orientadora: Geraldina Porto Witter<br />

[INTRODUÇÃO] Desvio de atenção é fenômeno que ocorre com freqüência nas<br />

escolas e no trabalho. Objetivou-se levantar as variáveis que influenciam na atenção dos<br />

alunos segundo eles e suas professoras e verificar o efeito da escolaridade nestas<br />

variáveis. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram sujeitos 125 alunos (1º à 4º série), com idade<br />

entre 7 e 11 anos e suas professoras. Foi aplicado um instrumento de auto-avaliação da<br />

atenção nos alunos avaliados também pelas professoras. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Em autoavaliação<br />

os alunos mostram maior correlação entre Comportamento em Sala de Aula<br />

vs Total (r o= 0,92). Na avaliação das professoras existe maior correlação entre<br />

Comportamento em Sala de Aula vs Total (r o= 0,98). A maior correlação foi entre Total<br />

(professor) vs Total (aluno) (r o =-0,38). O Comportamento em Sala de Aula está<br />

correlacionado com outras ações dos alunos. Para os alunos não há correlação entre<br />

Participação Grupal e Atenção. Para as professoras, há correlação do Comportamento<br />

em Sala de Aula e os outros comportamentos mas não entre a Atitude em Relação a<br />

Autoridade e Atenção da criança. Ao correlacionar a avaliação das professoras com a<br />

auto-avaliação dos alunos constatou-se não existir correlação significativa.<br />

[CONCLUSÕES] Os dados indicam similaridade em todas as séries não havendo efeito<br />

da escolaridade. Outras análises foram feitas e permitem constatar algumas variáveis<br />

que dificultam a atenção dos alunos e outras que ajudam na sua maior atenção.<br />

Concluiu-se que na auto-avaliação dos alunos nenhuma das séries obteve o nível de<br />

atenção adequado e na das professoras houve variância entre as séries.


Materiais lúdicos podem auxiliar na reabilitação de pacientes infantis internados<br />

em hospitais<br />

Bolsista: Fabiana C. M. Ricci (Curso de Psicologia)<br />

Orientadora: Terezinha Calil Padis Campos<br />

[INTRODUÇÃO] Foi implantado no Hospital Escola de Itajubá MG um programa para<br />

auxiliar no tratamento e na reabilitação de crianças internadas, através da utilização de<br />

materiais lúdicos, tais como: jogos, brincadeiras com bola, contos históricos, desenhos,<br />

colagens, dentre outros. O objetivo do trabalho é comprovar, o que dizem estudiosos do<br />

assunto, “rir é melhor remédio”.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi aplicado em 36 crianças, as<br />

quais ficaram internadas no hospital sendo as mesmas divididos em quatro grupos:<br />

pacientes cirúrgicos, pacientes acidentados, pacientes de doenças bronco respiratórias e<br />

o último grupo foi uma mistura dos três primeiros. Após esta divisão as crianças foram<br />

submetidas ao procedimento. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Nas crianças do grupo cirúrgico a<br />

melhora mais significativa foi observada antes da cirurgia, uma vez que logo no início<br />

do período pós-cirúrgicos as mesmas recebiam alta. O grupo de acidentados foi o que<br />

apresentou melhores resultados já que tiveram mais contato com o procedimento por<br />

permanecerem mais dias internados. As crianças internadas, pertencentes ao terceiro<br />

grupo, também apresentaram melhoras, sendo estas mais significativas naquelas que<br />

tiveram um maior contato com o procedimento, em vista de um maior tempo de<br />

internação. O último grupo não foi submetido ao tratamento.[CONCLUSÃO] Parcial.<br />

As crianças que participaram de todo o procedimento tiveram uma melhor aceitação ao<br />

tratamento médico do que as crianças do quarto grupo.


Correlação entre V max , velocidade crítica, capacidade de trabalho anaeróbio e<br />

performance<br />

Voluntário: Mateus Elias Pacheco (Curso de Educação Física)<br />

Colaborador: Luiz Gustavo da Matta Silva (Curso de Educação Física)<br />

Colaboradora: Fabiana Marcon (Curso de Educação Física)<br />

Orientadora: Carmen Sílvia Grubert Campbell<br />

Co-Orientador: Herbert Gustavo Simões<br />

[INTRODUÇÃO] O propósito deste estudo foi determinar a relação entre V max ,<br />

Velocidade crítica (VC), Capacidade de trabalho anaeróbio (AWC) e performance. As<br />

variáveis citadas acima permitem avaliar a aptidão física e prescrever treinamento.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] 8 homens fisicamente ativos (20,9 + 1,7 anos; 76,6 + 15,3kg).<br />

Realizaram os seguintes testes em ordem randomizada: 1) Corrida de 3km e 500m no<br />

menor tempo possível para calculo da velocidade média (Vm 3km e Vm 500m). 2)<br />

Teste incremental em esteira ergométrica para obtenção do VO 2max direto, iniciando<br />

com a intensidade referente a 75% Vm 3km, com incrementos de 0,5 km a cada 3<br />

minutos com 1 minuto de pausa recuperativa entre os incrementos, até que o indivíduo<br />

atingisse a exaustão voluntariamente, neste teste, V max foi considerado a velocidade<br />

onde o indivíduo atingiu o VO 2max. 3) A VC e a AWC foram obtidas através da<br />

regressão linear entre as performances de 3km e 500m. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Foi observada<br />

alta correlação entre a Vm 3km /V max e Vm3km/VC (r=0,85 e r=0,99) e também entre<br />

Vm 500m/VC e Vm 500m/Vm 3km (r=0,90 e r=0,92) respectivamente. A AWC não<br />

apresentou correlação com nenhuma das variáveis estudadas (201,04 + 16,26).<br />

[CONCLUSÃO] Este estudo demonstrou que as variáveis estudadas VC, Vm 3km, Vm<br />

500m e V max foram altamente correlacionadas entre si, sugerindo que o teste de<br />

performance em corrida de 3km pode ser utilizado na avaliação da aptidão aeróbia com<br />

segurança.


Resposta da razão testosterona / cortisol e glutamina / glutamato em corredores<br />

velocistas e fundistas<br />

Bolsista: Fabiana Marcon (Curso de Educação Física)<br />

Colaboradores: José Eduardo C. Teixeira e Luís Fernando B. Costa Rosa<br />

Orientador: Herbert Gustavo Simões<br />

[INTRODUÇÃO] Dentre as diversas formas de controle das cargas de treinamento, a<br />

razão Testosterona/Cortisol (T/C) e a razão Glutamina/Glutamato (Ga/Go) tem sido<br />

parâmetros sugeridos para este fim. É possível que as respostas destas variáveis<br />

dependam da via metabólica mais estressada, além da relação entre volume e<br />

intensidade do treinamento. Assim, os objetivos deste estudo foram investigar e<br />

comparar o comportamento da razão T/C e Ga/Go entre corredores velocistas e<br />

fundistas após um período de treinamento. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] 12 corredores, 6<br />

velocistas (CV-25,8 ± 3,5 anos; 174 ±7,2 cm) e 6 fundistas (CF-27,5 ± 8,7anos; 174<br />

±3,8 cm) executaram os seguintes testes pré e pós um mesociclo (M2) de treino: a)<br />

Biometria; b) Teste padronizado de exercício: 1x500m à máxima intensidade mais<br />

6x800m progressivos às intensidades entre 84 e 99% da Vm 3km. Sangue venoso foi<br />

coletado em repouso, após a corrida de 500m e ao final das 6x800m. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />

Parciais. Durante o M2 os fundistas realizaram um maior volume de treinamento,<br />

enquanto os velocistas realizaram treinamentos de maior intensidade e participação<br />

anaeróbia. Não houve diferença significativa (p


Vmax e performance de corrida de 3km: relação com a velocidade crítica, limiar<br />

anaeróbio individual e limiar glicêmico individual em não-atletas<br />

Voluntário: Luiz Gustavo da Matta Silva (Curso de Educação Física)<br />

Colaborador: Mateus Elias Pacheco (Curso de Educação Física)<br />

Colaboradora: Fabiana Marcon (Curso de Educação Física)<br />

Orientador: Herbert Gustavo Simões<br />

[INTRODUÇÃO] Parâmetros como o limiar anaeróbio individual (IAT), limiar<br />

glicêmico individual (IGT) e velocidade associada ao VO 2max (V max ) têm sido utilizados<br />

para avaliação e prescrição de treinamento para atletas de pista. Contudo, esses<br />

procedimentos são caros, alguns deles invasivos e necessitam de pessoas treinadas para<br />

executá-los. A solução seria a utilização da performance de corrida de 3km (Vm 3km ) e a<br />

velocidade crítica (CV). Porém, a relação entre esses parâmetros em pessoas não-atletas<br />

necessita ser investigada. Este projeto teve como objetivo comparar a relação entre<br />

V max , Vm 3km , CV, IAT e IGT em indivíduos não-atletas de pista. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />

Oito homens e duas mulheres, fisicamente ativos (idade:20.7±1.8anos, peso:<br />

74.2±14.5kg, VO 2max :47.6±5.1ml.kg.min -1 ; média±DP), realizaram randômicamente os<br />

seguintes testes em dias distintos: 1) teste de 3km para Vm 3km 2) teste incremental para<br />

determinação do IAT, IGT, VO 2max e V max : velocidade de corrida inicial de 75% da<br />

Vm 3km a 1% de inclinação e 0.5 km.h -1 de incrementos a cada estágio de 3 min até<br />

exaustão voluntária; 3) determinação da CV por regressão linear com as distâncias e<br />

tempos dos 3km e 500m.[RESULTA<strong>DO</strong>S] Os resultados do V max e da Vm 3km não foram<br />

diferentes entre si (209.7 ± 26.2 e 209.2 ± 30.2 m.min -1 respectivamente, p>0.05), assim<br />

como os do IAT e IGT (n=8, 176.9 ± 24.4 e 178 ± 30.3 m.min -1 respectivamente,<br />

p>0.05). Já os da CV (195.6 ± 28.4 m.min -1 ), IAT (181.8 ± 26.0 m.min -1 ) e a Vm 3km<br />

foram diferentes (p


Determinação da concentração de cálcio sérico de ratos em diferentes estágios de<br />

desenvolvimento<br />

Bolsista: Carolina dos Santos Moreno (Curso de Biomedicina)<br />

Orientador: Paulo Alberto Paes Gomes<br />

[INTRODUÇÃO] O íon cálcio é fundamental para o funcionamento do coração.<br />

Trabalhamos com corações de ratos de diferentes idades, perfundindo-os com solução<br />

de Krebs com concentração de cálcio constante, pois não conseguimos obter na<br />

literatura as concentrações fisiológicas deste íon, em função da idade. O objetivo deste<br />

trabalho é determinar as concentrações de cálcio total ([Ca 2+ ] T ) e ionizado ([Ca 2+ ] i ) no<br />

soro de ratos em diferentes idades. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Utilizamos 30 ratos Wistar<br />

separados em 3 grupos por idade (4 a 6 meses, 30 dias e 15 dias). Os soros aliquotados<br />

para as dosagens foram obtidos por centrifugação das amostras puncionadas na artéria<br />

aorta abdominal dos animais previamente anestesiados. Os valores de [Ca 2+ ] T e [Ca 2+ ] i ,<br />

determinados pelos métodos colorimétrico e eletrodo seletivo, respectivamente, foram<br />

corrigidos utilizando-se curvas de calibração. Analisamos os dados por ANOVA.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] As médias de [Ca 2+ ] T foram: 2,38 ± 0,04; 2,39 ± 0,05; 2,35 ± 0,12 e<br />

de [Ca 2+ ] i foram: 1,25 ± 0,03; 1,13 ± 0,03; 0,83 ± 0,03 , para adultos (4 a 6 m), 30 e 15<br />

dias, respectivamente. Pela análise de variância obtivemos p = 0,93 para cálcio total e p<br />

< 0,0001 para cálcio ionizado. [CONCLUSÃO] Não houve diferença estatisticamente<br />

significativa para as médias das [Ca 2+ ] T dos 3 grupos de animais. A diferença entre as<br />

médias da [Ca 2+ ] i é significativa, sendo que a possibilidade de modificação na<br />

formulação da solução de Krebs utilizada em nossos laboratórios deve ser cogitada.


Importância da análise citogenética no tratamento e prognóstico dos pacientes com<br />

Leucemia promielocítica aguda (LPA)<br />

Bolsista: Andréia Neves Comodo (Curso de Biomedicina)<br />

Orientadora: Eliana de Sena Rodrigues Alves<br />

[INTRODUÇÃO] A leucemia promielocítica aguda (LPA) representa cerca de 10 a<br />

15% dos casos de leucemia mielóide aguda. Caracteriza-se citogeneticamente pela<br />

presença da translocação dos cromossomos 15 e 17, t(15; 17)(q22;q21). Os pacientes<br />

que possuem essa translocação apresentam bom prognóstico e respondem bem ao<br />

tratamento com ATRA. Este trabalho teve por objetivo verificar a influência das<br />

alterações citogenéticas encontradas ao diagnóstico na obtenção de remissão completa.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram analisados 15 pacientes com LPA, segundo classificação<br />

FAB. A determinação do cariótipo foi realizada pela análise em Banda G através de<br />

preparação direta de medula óssea, segundo protocolo da Clínica e Laboratório de<br />

Genética - SP. Conforme a alteração citogenética encontrada ao diagnóstico os<br />

pacientes foram classificados em quatro grupos distintos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Na amostra,<br />

dos 15 indivíduos estudados, a t(15; 17) foi encontrada como alteração única em 10<br />

pacientes. Alterações adicionais como a trissomia do cromossomo 8 e a presença do<br />

isocromossomo 17 foram observadas em dois pacientes. Detectamos também um caso,<br />

nunca descrito na literatura, de uma translocação envolvendo os cromossomos 3 e 6,<br />

t(3;6)(p22; p2?5). Cariótipo normal foi observado em dois pacientes. Para o grupo com<br />

translocação t(15;17) como alteração única, a remissão em 1 º ciclo ocorreu em 70% dos<br />

casos, os demais foram a óbito por causas diversas. Para o grupo de pacientes com<br />

alteração adicionais à t(15;17), a remissão em 1 º ciclo ocorreu em 50% dos casos, sendo<br />

que, os demais somente obtiveram remissão após o 2° ciclo de indução. Para o grupo<br />

com outras alterações, a remissão não foi alcançada pelo único paciente deste grupo,<br />

que foi a óbito por septicemia e falência renal. E, finalmente, para o grupo de cariótipo<br />

normal ambos pacientes obtiveram remissão em 1º ciclo de indução. [CONCLUSÃO] O<br />

estudo citogenético permitiu descrever as alterações citogenéticas, bem como evidenciar<br />

a sua importância no prognóstico dos portadores de LPA.


Estudo de compostos ciclopaladados gerados por alcinos funcionalizados e da 1,1’-<br />

Bis-(Difenilfosfina) ferroceno como agentes antitumorais<br />

Bolsista: Marina Shinobu Hayashi (Curso de Biomedicina)<br />

Orientador: Antonio Carlos Fávero Caires<br />

[INTRODUÇÃO] O objetivo do presente estudo foi estudar a influência eletrônica e<br />

estereoquímica do agente ciclometalante e dos ligantes bifosfínicos de compostos<br />

paladaciclos sobre a eficácia da atividade antitumoral apresentada por esses compostos<br />

sobre o melanoma murino. Foram sintetizados e testados biológicamente compostos<br />

contendo os ligantes 1,2-bis (difenilfosfina) etano (dppe) e 1,1’-<br />

bis(difenifosfina)ferroceno (dppf) e os agentes ciclometalantes N,N-dimetil-1-<br />

fenetilamina e os alcinos 3-N,N-dimetilamino-1-fenil-propino e do piridinil-fenil-etino..<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram realizados ensaios biológicos in-vitro para a verificação do<br />

efeito citotóxico dos ciclopaladados sobre células de melanoma murino B16F10-Nex2,<br />

as quais foram incubadas por 24 horas com a droga. Também foram realizados ensaios<br />

in-vivo em camundongos fêmeas C57Bl/6, nas quais foram implantadas 10 5 células<br />

tumorais subcutaneamente. Após a implantação tumoral, iniciou se o tratamento,<br />

aplicando-se 3 vezes por semana uma concentração de 10µM dos paladaciclos por via<br />

intraperitoneal. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os paladaciclos derivados dos alcinos<br />

funcionalizados e do - ligante dppf - possuem uma eficiência biológica reduzida se<br />

comparado com as drogas derivadas da N,N-dimetil-1-fenetilamina com o ligante dppe.<br />

Esses complexos esses que demonstraram ser muito ativos, destruindo em 100% uma<br />

cultura de células em concentração de 1,25 µM.[CONCLUSÃO] A análise comparativa<br />

dos resultados nos permitiram algumas correlações importante da estrutura química<br />

versus atividade biológica dos compostos.


Alterações hematológicas em portadores de protozoários e helmintos<br />

Voluntário: Vinicius Salinas Rodrigues (Curso de Biomedicina)<br />

Orientadora: Eliana de Sena Rodrigues Alves<br />

[INTRODUÇÃO] As classes sócio econômicas mais favorecidas estão menos sujeitas a<br />

vários parasitas intestinais, devido à boa saúde geral, ao alto padrão educacional, à<br />

nutrição, às condições adequadas, e a ausência de contato com vetores. Porém, nas<br />

classes menos favorecidas existem infestações parasitárias que estão longe de serem<br />

erradicadas. Freqüentemente, a presença destes parasitas intestinais leva ao<br />

aparecimento de diferentes distúrbios hematológicos. Diante deste fato, nosso objetivo<br />

foi verificar o acometimento hematológico em pacientes parasitados<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] O trabalho foi realizado em conjunto com os Departamentos de<br />

Parasitologia e Hematologia do Laboratório Escola da Universidade de Mogi das<br />

Cruzes. Para o diagnóstico parasitógico foram utilizados os métodos de FAUST,<br />

RITCHIE, HOFFMANN e RUGAI. Os parâmetros hematológicas foram obtidos por<br />

meio do analisador eletrônico (CC530 – Contador de células CELM) com análise<br />

morfológica em microscopia óptica [RESULTA<strong>DO</strong>]. Em nosso trabalho foram<br />

analisados 50 pacientes, durante o período de agosto/2001 a julho/2002, destes 13<br />

(26%) eram portadores de protozoários, 18 (36%) de helmintos e 19 (38%)<br />

apresentavam estado de poliparasitismo. As alterações hematológicas mais freqüentes<br />

em nossa amostra foram a eosinofilia, anemia e alterações no número de leucócitos.<br />

Nos portadores de protozoários as alterações hematológicas observadas na linhagem<br />

granulocítica foram eosinofilia e leucocitose. Enquanto que, nos portadores de<br />

helmintos observamos discreta uma anemia além da eosinofilia. Interessante é que nos<br />

pacientes com poliparasitismo foi observado uma grande diversidade e/ou uma maior<br />

freqüência das alterações hematológicas. Os pacientes poliparasitados demostravam<br />

alterações na contagem de leucócitos com freqüente eosinofilia e anemia em graus<br />

variados. [CONCLUSÃO] Freqüentemente, a presença de protozoários e helmintos<br />

intestinais acarreta diferentes distúrbios hematológicos, os quais podem se agravar em<br />

pacientes que apresentam estado de poliparasitismo.


Perfil nutricional dos alunos do 3° ano do Curso de Enfermagem da Universidade<br />

de Mogi das Cruzes, futuros profissionais da promoção da saúde<br />

Voluntária: Ana Nery de Oliveira Mometti (Curso de Enfermagem)<br />

Orientadora: Ruth Yamada<br />

[INTRODUÇÃO] A desnutrição e a obesidade são os grandes problemas de saúde que<br />

têm afetado toda a população mundial, seja por excesso de consumo, ou por insuficiente<br />

consumo de alimentos. O estado nutricional e o hábito alimentar da população trás<br />

evidências epidemiológicas, bioquímicas e clínicas quanto ao consumo exagerado de<br />

determinado nutriente associado ao aparecimento de hipertensão arterial, obesidade ou<br />

mesmo o consumo insuficiente de nutrientes, como a osteoporose, anemias entre outros.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Através de avaliação nutricional com a tomada de medidas<br />

antropométricas, como altura, peso atual, prega cutânea triciptal, circunferências do<br />

braço e muscular do braço, medidas de quadril e cintura de 29 alunos, além da<br />

anamnese alimentar. Os resultados foram analisados pelo método de análise de<br />

variância para medidas repetidas (ANOVA) e teste T. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Temos como<br />

resultado parcial a avaliação antropométrica e anamnese alimentar de 28 alunos, dos<br />

quais, 64,3% estão eutróficos, 28,6% estão com sobrepeso, 3,6% com baixo peso e<br />

3,6% com obesidade I.


Diagnóstico social das famílias do Jardim do Bosque no município de Mogi das<br />

Cruzes<br />

Voluntária: Flávia Alves Ribeiro (Curso de Enfermagem)<br />

Colaboradora: Lilian Souza Nunes (Curso de Enfermagem)<br />

Orientadora: Tatiana Gabriela Brassea Galleguillos<br />

[INTRODUÇÃO] A Promoção da Saúde busca elaborar medidas que solucionem os<br />

agravos determinados pelas condições sociais da população, de acordo ao modo de<br />

viver e de produzir de cada grupo, através de intervenções que visam a melhoria da<br />

qualidade de vida. Primeiramente deve-se realizar Diagnóstico Social, através de<br />

levantamento dos fatores que influenciam a saúde de determinada população.<br />

[FINALIDA<strong>DE</strong>] O presente estudo teve como finalidade caracterizar o modo de viver<br />

das famílias do Jardim do Bosque em relação aos fatores determinantes da Promoção da<br />

Saúde tendo como principal foco o acesso e a qualidade dos serviços essenciais.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] O estudo foi realizado a partir das fichas de 138 visitas domiciliária<br />

feitas às famílias dos alunos da Escola Estadual Professor Paulo de Oliveira Melo. Na<br />

análise foram descritas as potencialidades e vulnerabilidades do modo de viver das<br />

famílias em relação à promoção da Saúde e sua qualidade de vida. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />

Considerou-se como potencialidades o acesso da maioria das famílias aos serviços<br />

essenciais, no entanto evidenciou-se como vulnerabilidades a rede elétrica clandestina, o<br />

abastecimento de água intermitente, falta de coleta de lixo nas ruas não asfaltadas,<br />

poucas linhas de ônibus, falta de áreas de lazer no bairro, falta de sinalização de trânsito,<br />

construções inacabadas e demora para atendimento na Unidade Básica de Saúde.<br />

[CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES FINAIS] Faz-se necessária a construção de projetos de<br />

intervenção que visem a melhoria da saúde desta população, para além dos limites da<br />

assistência, adentrando na educação em saúde nos processos de ensinar e aprender a<br />

partir de parcerias de diversos serviços.


Impacto das práticas pedagógicas no desenvolvimento do graduando<br />

Voluntária: Flavia Aparecida de Moraes (Curso de Enfermagem)<br />

Orientadora: Eunice Almeida da Silva<br />

[INTRODUÇÃO] Os professores do curso de Enfermagem, nem sempre estão<br />

conscientes de como suas estratégias de ensino influenciam o desenvolvimento do aluno<br />

que já tem formação como auxiliar/ técnico de enfermagem. O objetivo é investigar as<br />

práticas pedagógicas dos docentes do curso de graduação do curso de Enfermagem da<br />

<strong>UMC</strong>, bem como a opinião dos alunos já auxiliares/ técnicos de Enfermagem sobre as<br />

mesmas. [MÉTO<strong>DO</strong>] Através de dois questionários distintos, foram coletados dados<br />

para uma análise qualitativa e quantitativa. A população alvo foram os alunos do 3º e 5º<br />

semestre letivo (63 alunos ou 88, 3%) do curso de Enfermagem da <strong>UMC</strong> e seus<br />

respectivos professores (5 professores ou 20%) [RESULTA<strong>DO</strong>S PARCIAIS] 88,7%<br />

alunos responderam ao questionário, desses 38,1 % citaram ter idade entre 19 e 25 anos,<br />

88, 9 % são do sexo feminino, 31,7% citaram querer ser enfermeiros para poderem<br />

aperfeiçoar seus conhecimentos, 57,1 % já são profissionais auxiliares e técnicos de<br />

enfermagem há mais de 1 ano, 39,6% citaram exercer a profissão entre 1 ano e 5 anos, e<br />

26,9% citaram não estar exercendo a profissão no momento, 55,5% citaram trabalhar<br />

em Hospitais Gerais da região de Mogi das Cruzes. Dos entrevistados, 33,3%, citaram<br />

serem os seminários e aulas dinâmicas os melhores métodos pedagógicos para o seu<br />

aprendizado, seguidos pelas aulas expositivas centradas no professor ( com áudiovisual).<br />

A disciplina de Intervenções de Enfermagem foi citada por 30,1% dos<br />

entrevistados, como a disciplina que eles mais utilizam em suas práticas profissionais.<br />

Dos entrevistados, 26,9%, citaram a competência e domínio da disciplina ser a principal<br />

característica de um professor competente.[CONCLUSÃO]Os alunos auxiliares e<br />

técnicos de enfermagem, melhoram sua prática profissional e seus conhecimentos<br />

quando os professores usam métodos pedagógicos que envolvam todos os alunos e<br />

professor, sem desprezar a aula expositiva centrada no professor.


Eficiência de uma orientação alimentar adequada para redução do peso de alunas<br />

universitárias que apresentam sobrepeso.<br />

Voluntário: Elisângela Teixeira (Curso de Nutrição)<br />

Orientador: Janisse de Oliveira<br />

[INTRODUÇÃO]Atualmente uma das principais enfermidades na área da saúde é a<br />

obesidade, que constitui uma das alterações metabólicas mais freqüentes e de maiores<br />

repercussões sócio-econômicas. Sabendo-se disso é de extrema importância a<br />

reeducação alimentar, bem como a prática de exercícios físicos para uma melhor<br />

qualidade de vida. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram selecionadas 22 alunas da Universidade<br />

de Mogi das Cruzes, de 20 a 30 anos de idade, entre setembro e novembro/2001. A<br />

partir da seleção, as mesmas assinaram um termo de consentimento, onde ficaram<br />

cientes do objetivo da pesquisa e seus benefícios. O critério utilizado para definir<br />

sobrepeso foi IMC acima de 24,99 a 30, para obesidade considerou-se IMC maior que<br />

30. Utilizou-se o inquérito alimentar recordatório de 24 horas para analisar o consumo<br />

alimentar atual, as deficiências nutricionais e os hábitos que necessitavam ser alterados.<br />

Foi dada uma orientação alimentar para as alunas que apresentavam sobrepeso, com o<br />

intuito de corrigir deficiências nutricionais. Para as alunas obesas foi dada uma<br />

orientação específica para perda de peso. Todas as alunas deveriam retornar após 1 mês<br />

para que fossem pesadas e reorientadas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Dentre as 22 alunas, 63,65%<br />

foram consideradas eutróficas, 22,72% sobrepeso, 13,63 % obesas. Dentre as alunas que<br />

apresentaram obesidade, apenas uma retornou e observou-se que a mesma não<br />

apresentou a perda de peso esperada. A aluna alegou “falta de tempo” para seguir as<br />

orientações quanto a restrição calórica. Foi observado durante o retorno das alunas que<br />

apresentaram sobrepeso que não houve a reeducação alimentar; as mesmas alegaram<br />

não ter tempo disponível para seguir as orientações.[CONCLUSÃO]As alunas não<br />

apresentaram perda de peso, apesar da orientação alimentar que receberam. Deve-se<br />

levar em conta a disposição de cada aluna, bem como fatores ambientais, culturais e<br />

sócio-econômicos, que deverão estar propiciando uma melhor adaptação para a<br />

alteração do hábito alimentar. Contudo, não existe dúvida de que a redução do peso é<br />

uma medida efetiva para reduzir os risco de doença cardiovascular, obesidade, diabetes,<br />

entre outros.


Análise do consumo alimentar de hipertensos adultos, na cidade de Mogi das<br />

Cruzes<br />

Voluntária: Marília Zielinski Toledo (Curso de Nutrição)<br />

Colaboradora: Verônica Andréia Santana Dassie<br />

Orientadora: Susana Fonseca da Silveira<br />

[INTRODUÇÃO] Toda a população deve ter conhecimento, de que, para evitar ou<br />

reduzir os problemas e as graves conseqüências da hipertensão arterial, devem-se mudar<br />

os hábitos alimentares, estilo de vida, abandonar o consumo de álcool, o tabagismo etc.<br />

Conhecendo como estes fatores estão presentes na vida da população, fica mais fácil de<br />

prevení-los e caso já estejam presentes, modificá-los e amenizá-los. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />

Foram analisados 152 prontuários de pacientes que passaram pelo atendimento da<br />

Nutrição, nas Unidades Básicas de Saúde, Jardim Camila e Jardim Universo, no<br />

município de Mogi das Cruzes, no período de 1998 a 2001. Foram recolhidos para<br />

análise retrospectiva, os prontuários que apresentaram no diagnóstico médico o quadro<br />

de hipertensão arterial. Para análise direta do consumo alimentar qualitativo, verificouse<br />

a freqüência de consumo por grupos de alimentos. Este grupo foi dividido em cereais<br />

e derivados e raízes e tubérculos, leguminosas, hortaliças, carnes e ovos, leite e<br />

derivados, açúcares e doces, óleos e gorduras e frutas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Entre os 152<br />

indivíduos estudados, 79,3% são mulheres; a maioria da população está na faixa dos 51<br />

aos 60 anos; 11,84% possuem o hábito de fumar e 7,94% bebem; 63,51% são obesos.<br />

Quanto ao consumo alimentar, 90,90% consomem o grupo de cereais e derivados, raízes<br />

e tubérculos, diariamente, 54,61% o grupo das hortaliças e 83,33% o grupo dos óleos e<br />

gorduras. [CONCLUSÃO] A população que não consome diariamente hortaliças,<br />

45,39% , pode estar deixando de receber os benefícios desse grupo, como presença de<br />

vitaminas e minerais e fibras que auxiliam no controle da obesidade e na redução do<br />

colesterol. Já a presença da grande maioria no consumo diário de óleos e gorduras pode<br />

estar implicando de forma ativa nos índices da obesidade. É preciso orientar os<br />

hipertensos quanto à práticas mais saudáveis de alimentação, ensinando-os a melhorar a<br />

qualidade da dieta.


Avaliação do programa de perda de peso dos pacientes com Diabetes Mellitus tipo<br />

2, de acordo com as mudanças de hábitos alimentares de pacientes das Unidades<br />

Básicas de Saúde Jardim Camila e Jardim Universo<br />

Voluntária: Cristina Mary Tanaka (Curso de Nutrição)<br />

Colaboradora: Flávia Chiaradia de Oliveira (Curso de Nutrição)<br />

Orientadora: Ruth Yamada<br />

[INTRODUÇÃO] O risco de desenvolvimento de Diabetes Mellitus (DM) tipo 2<br />

aumenta drasticamente com o aumento de peso, possibilitando ainda o surgimento de<br />

complicações como doenças vasculares, nefropatias entre outras. Por esse motivo é<br />

importante um controle de peso adequado para diminuir o tempo das complicações do<br />

DM tipo 2 através de uma orientação nutricional eficiente e convincente com alto índice<br />

de aderência. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Através da análise dos prontuários de pacientes com<br />

DM tipo 2 atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) Jardim Camila e Jardim<br />

Universo, estudamos 135 prontuários, pesquisando o Índice de Massa Corpórea (IMC)<br />

para verificar possíveis perdas de peso após as orientações nutricionais, níveis<br />

glicêmicos, ocupação, renda e doenças associadas. Os resultados foram analisados pelo<br />

método de análise de variância para medidas repetidas (ANOVA) e teste T.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] No primeiro dia de consulta, segundo o IMC (Organização Mundial<br />

da Saúde, 2000), observamos que de 135 pacientes, 47% apresentaram sobrepeso,<br />

34,8% obesidade e 10,4% obesidade mórbida. Depois da primeira orientação, passaram<br />

a apresentar 45,9% sobrepeso, 31,1% obesidade e 9,6% obesidade mórbida, no entanto,<br />

a perda de peso não foi significante (p>0,005). [CONCLUSÃO] A perda de peso dos<br />

DM tipo 2 atendidos nas UBS Jardim Camila e Jardim Universo, não foi significante,<br />

havendo a necessidade de revisar e estabelecer um novo programa para os pacientes em<br />

estudo.


Situação profissional dos egressos de nutrição da Universidade de Mogi das Cruzes<br />

Voluntário: Érica Hideko Hadano Shiiya (Curso de Nutrição)<br />

Orientador: Rita Maria Monteiro Goulart<br />

Co-Orientadoras: Cláudia Carvalheira Farhud e Susana Fonseca da Silveira<br />

[INTRODUÇÃO] A atuação do nutricionista tem sofrido mudanças marcantes no<br />

mercado de trabalho ampliando as atividades antes restritas à Área Clínica, de<br />

Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição (AUAN) e Alimentação<br />

Coletiva para área de Esportes, Marketing, Hotelaria, Estética, entre outras. Tais<br />

transformações exigem constante repensar na formação dos futuros profissionais. Este<br />

estudo teve por objetivo avaliar a situação profissional dos egressos do curso de<br />

nutrição da Universidade de Mogi das Cruzes (<strong>UMC</strong>), a fim de obter subsídios para<br />

proposta de reformulação curricular. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram encaminhados pelo<br />

correio 1200 questionários aos egressos do curso de nutrição, no período de agosto a<br />

outubro de 2001. Constava do instrumento de coleta de dados, perguntas fechadas e<br />

abertas sobre ano de formação, área de atuação, salário, curso de pós graduação, nível<br />

de satisfação com a atividade desenvolvida e a formação recebida, entre outras. Para<br />

análise dos dados, utilizou-se o programa Epi-info. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Participaram da<br />

pesquisa 130 egressos o que representou 10,8 % do total. Em relação à escolha do curso,<br />

66,2% relataram ter sido por interesse na área e quanto a atual ocupação, 79,2%<br />

exercem a profissão. A principal área de atuação é a de AUAN (51,6%), seguida de<br />

30,2% atuando em Clínica (hospitais, ambulatórios e consultórios). Houve maior<br />

percentual de egressos na faixa salarial superior a 15 sm (28,6%). Ao se investigar a<br />

satisfação em relação ao emprego atual, 79,5% mostraram-se satisfeitos. Sobre a<br />

formação recebida na <strong>UMC</strong>, 71,9% referiram que esta atendeu parcialmente as<br />

necessidades da vida profissional. Embora 74,4% dos egressos considerem-se<br />

atualizados, 56,2% não realizaram nenhum tipo de especialização ou pós-graduação na<br />

área. [CONCLUSÃO] Os resultados obtidos mostram que as áreas de maior absorção<br />

dos egressos da <strong>UMC</strong> no mercado de trabalho foram as tradicionais (AUAN e Clínica)<br />

o que pode ser conseqüência da falta de capacitação em cursos de pós-graduação para<br />

atuar nas áreas emergentes.


Avaliação do consumo alimentar de mulheres com excesso de peso na faixa etária<br />

de 20 a 45 anos de idade<br />

Bolsista: Clara Tiyomi Takeno (Curso de Nutrição)<br />

Orientadora: Elizabeth Mieko Egashira<br />

[INTRODUÇÃO] Considerada uma epidemia global, a obesidade representa sério<br />

problema de saúde pública, observada tanto em países desenvolvidos como em<br />

desenvolvimento. O consumo de alimentos de alta densidade energética e o baixo<br />

consumo de alimentos fonte de fibras, associado ao sedentarismo, atuam promovendo o<br />

balanço energético positivo. [MÉTO<strong>DO</strong>S] Analisou-se uma população de mulheres<br />

voluntárias (n=40) com excesso de peso (IMC de 25 a 45 kg/m2) na faixa etária de 20 a<br />

45 anos de idade na região de Mogi das Cruzes. Para avaliar o consumo de alimentos,<br />

foi cedido uma balança apropriada para a pesagem dos alimentos e o Diário Alimentar<br />

para o registro de 3 dias não consecutivos, sendo um representado pelo final de semana.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] O consumo energético nos finais de semana (2258,5±1154,64) foi<br />

significativamente maior que aos dias de semana (1781,0±636,66; p


CIÊNCIAS<br />

EXATAS E<br />

TECNOLOGIA


Interface digital para um dispositivo experimental de avaliação do ponto focal de<br />

sistemas radiológicos<br />

Bolsista: Jahyr Gonçalves Neto (Curso de Engª de Telecomunicações)<br />

Orientador: Henrique Jesus Quintino de Oliveira<br />

[INTRODUÇÃO] Os sistemas de raios X hospitalares necessitam de controle de<br />

qualidade periódico para garantir a nitidez das imagens. O tamanho do ponto focal é um<br />

parâmetro importante neste controle. Atualmente a medida é feita manualmente e está<br />

sujeita à subjetividade de posicionamento do dispositivo de registro e de leitura do<br />

tamanho do foco. Por isso é interessante contar com um dispositivo automatizado que<br />

evite estes problemas. Produzir uma interface que digitalize os sinais provenientes desse<br />

dispositivo é objeto deste trabalho. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Montamos uma placa<br />

digitalizadora com o conversor ADC0808 de 8 bits. Primeiro, digitalizamos<br />

grosseiramente o sinal com uma referência de 0 a 5V. Para aumentar a precisão da<br />

leitura fizemos outra digitalização numa faixa ± 0,5V ao redor do valor obtido na<br />

primeira. Com isso conseguimos uma definição aproximada de um conversor de 14 a 16<br />

bits. Para a comunicação da placa com o computador estamos desenvolvendo um<br />

software de comunicação que utiliza a porta paralela como meio de acesso.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] O conversor tem resposta linear e erro menor que 1% do intervalo de<br />

digitalização, o que não influencia na precisão. A elaboração da lógica para a<br />

digitalização com melhor resolução permitiu-nos a possibilidade de obter a precisão<br />

necessária para qualquer tipo de digitalização. Isso através das referências positivas e<br />

negativas do digitalizador. O software para a comunicação está em processo de testes.<br />

[CONCLUSÃO] Parcial. O circuito montado possui resolução de 8 bits, porém o<br />

projeto especifica resolução mínima de 12 bits. Este problema foi solucionado com a<br />

lógica que faz duas digitalizações do sinal usando referências diferentes. Com isso<br />

pudemos obter a resolução desejada ou até maior. Os resultados demonstram que o<br />

digitalizador tem operação constante independente de qual entrada utilizemos, o que<br />

atende às necessidades do projeto.


Desenvolvimento de um banco de dados para facilitar a digitação de textos a<br />

portadores de deficiências motoras.<br />

Bolsista: André da Paixão Costa (Curso de Engenharia Elétrica)<br />

Orientadora: Annie France Frére Slaets<br />

[INTRODUÇÃO] Desenvolvemos um equipamento e uma interface homemcomputador<br />

que proporciona aos indivíduos portadores de deficiências motoras acesso<br />

aos recursos contidos no sistema operacional Windows®. O dispositivo emula um<br />

apontador do tipo “mouse”, onde o usuário utiliza movimentos preservados dos<br />

membros superiores para acionar os botões direcionais e o botão “Enter”.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para que não houvesse problemas de compatibilidade entre a<br />

Interface Gráfica e o sistema operacional, escolhemos uma ferramenta de<br />

desenvolvimento orientado a objeto fornecido pela própria Microsoft, o software em<br />

questão é o Visual Basic®. Tendo como meta principal à acessibilidade, a interface foi<br />

concebida de maneira que numa única janela o usuário pudesse ter as funções básicas do<br />

sistema operacional sem a necessidade de utilizar o menu “iniciar” do Windows, para<br />

tanto esta foi subdividida em três programas compreendendo um editor de texto<br />

simplificado, uma agenda e um gerenciador de Internet e correio eletrônico.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] A compatibilidade da interface gráfica desenvolvida com o sistema<br />

operacional foi de 100%. Os programas bem como o conjunto emulador do mouse<br />

funciona como esperado, e os ajustes feitos no algoritmo possibilitaram maior<br />

integração com as ferramentas de acesso a “Internet”. A fim de tornar o sistema ainda<br />

mais versátil foi projetada uma mesa, na qual pode-se intercambiar os dispositivos de<br />

emulação de acordo com as necessidades do usuário. [CONCLUSÃO] O dispositivo<br />

mostrou-se plenamente capaz de emular um “mouse” padrão Microsoft, quanto as suas<br />

características de “hardware” e “software”. O desenvolvimento da interface gráfica<br />

auxiliar foi importante para o projeto, uma vez que possibilita ao usuário final acesso à<br />

boa parte dos recursos do sistema operacional Windows.


Sensor potenciométrico para gás carbônico<br />

Voluntário: Alexandre Correa de Lima (Curso de Licenciatura Plena em Química)<br />

Orientador: André Fernando de Oliveira<br />

[INTRODUÇÃO] Eletrodos de PbO 2 têm sido avaliados como sensor para pH,<br />

apresentando sensibilidades iguais ou inferiores a 59,16 mV/década a 25°C. O eletrodo<br />

de PbO 2 disperso em parafina, porém, apresenta respostas acima de 100 mV/ década na<br />

região ácida. Baseando-se nessa vantagem, e no equilíbrio do CO 2 em água,<br />

desenvolveu-se um sensor potenciométrico para esse gás.[METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />

Estudaram-se diferentes transdutores, composições e espessuras das membranas de<br />

PbO 2 . Prepararam-se as membranas pela dispersão (% m/m) de PbO 2 em parafina por<br />

aquecimento e deposição sobre transdutores. Para o sensor potenciométrico para CO 2 ,<br />

utilizou-se de um tubo de vidro com 10mm de diâmetro e 2 cm de comprimento. Na<br />

parte interna encontra-se o eletrodo de PbO 2 e o referência Ag/AgCl, em NaNO 3 0,5<br />

mol/L. Na extremidade inferior utilizou-se uma membrana de Teflon para a difusão do<br />

CO 2 . [RESULTA<strong>DO</strong>S] Não há diferenças significativas para membranas com mais de<br />

50% m/m de PbO 2. Os transdutores de cobre e antimônio desativam o eletrodo, o que<br />

não ocorre com outros transdutores testados. O sensor mostrou-se eficiente nas medidas<br />

de gás carbônico quando comparado ao sensor convencional. Alguns parâmetros para<br />

otimizar a resposta foram avaliados. [CONCLUSÃO] Obteve-se eletrodos de PbO 2 com<br />

alta sensibilidade e reprodutibilidade. O sensor potenciométrico para gás carbônico<br />

mostrou-se superior ao sensor potenciométrico convencional.


Investigação de efeitos da dissipação Joule numa câmara para eletroforese em<br />

escoamento livre<br />

Bolsista: Karoline Arakaki (Licenciatura Plena em Química)<br />

Orientador: Mário Alberto Tenan<br />

[INTRODUÇÃO] Uma técnica eficiente para a separação de proteínas e outros<br />

compostos biológicos é a denominada eletroforese em escoamento livre (FFE). Segundo<br />

essa técnica preparativa, os compostos são injetados numa câmara, conjuntamente com<br />

uma solução eletrolítica tampão que se escoa. Sob a ação de um campo elétrico<br />

transversal, as trajetórias dos compostos com diferentes cargas e mobilidades podem ser<br />

diferenciadas, propiciando-se a sua separação. A necessária aplicação do campo elétrico<br />

traz consigo o problema do aquecimento Joule, cujos efeitos devem ser controlados para<br />

que se evitem danos aos compostos e/ou a mistura dos mesmos ocasionada por<br />

instabilidades convectivas (efeito Rayleigh-Bénard).[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Realizou-se a<br />

modelagem do comportamento térmico da câmara, considerando-se como aproximações<br />

(1) estado estacionário, (2) efeitos de borda desprezíveis e (3) escoamento laminar. Sob<br />

estas condições, resolveu-se a equação da energia, expressa em termos da temperatura.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] A análise da solução encontrada para o campo de temperatura,<br />

levando-se em conta valores numéricos realistas para os parâmetros geométricos e<br />

físico-químicos, forneceu informações significativas para o controle da máxima<br />

temperatura na câmara e a prevenção de instabilidades convectivas. Em conclusão, a<br />

modelagem efetuada contribuiu para a compreensão do funcionamento da câmara e<br />

servirá de orientação para o desenvolvimento de protótipo com desempenho otimizado.


Determinação de parâmetros cinéticos na fermentação de resíduo de nêspera<br />

Bolsista: Alessandra Cardoso (Curso de Engenharia Química)<br />

Orientadora: Elisa Esposito<br />

INTRODUÇÃO: A conversão biotecnologica de resíduos agroindustriais utilizando<br />

fungos demonstra ser uma alternativa extremamente viável e promissora no aumento do<br />

valor nutricional do substrato, disponibilizando-o como fonte alternativa de alimento,<br />

aumentando seu valor agregado. O resíduo de nêspera, abundante na região, é um<br />

substrato rico em açúcares e pobre em proteínas.METO<strong>DO</strong>LOGIA: Foi utilizado<br />

planejamento fatorial para determinar as condições ótimas de fermentação em estado<br />

sólido de resíduo de nêspera.Foram realizadas 16 fermentações utilizando a levedura<br />

Candida utilis CCT 3469 e o fungo endofítico Colletotrichum sp linhagem 3B.Foram<br />

retiradas amostras de 24h, 72h e 120h.Estas amostras foram secas e analisadas quanto<br />

ao teor de proteína pelo método Kjeldahl. RESULTA<strong>DO</strong>S: Parcial. Foi observado que<br />

nas fermentações de 1 a 6 a levedura obteve melhor resultado na 5º fermentação que foi<br />

de (N*6,25)=1,25% de proteína.O fungo endofítico obteve melhor resultado na 1º<br />

fermentação (N*6,25)=1,40% de proteína. Considerando que em média a nêspera in<br />

natura contém(N*6,25)= 0,60% de proteína obteve-se o aumento de mais de 100% do<br />

teor protéico com a levedura e quase 130% com o fungo endofítico.As outras amostras<br />

estão em análise.CONCLUSÃO: Parcial. O fungo endofítico vem demonstrando<br />

melhores resultados na produção de proteína.Análise de aminoácidos e ácidos nucléicos<br />

estão em andamento.


Desenvolvimento e avaliação de sistemas de injeção para a determinação de<br />

proteínas totais<br />

Bolsista: Adriana Rodrigues Perretti (Bacharelado em Química)<br />

Orientador: André Fernando de Oliveira<br />

[INTRODUÇÃO] O descarte de soro de queijo diretamente em rios, aumenta de forma<br />

acentuada a demanda biológica de oxigênio (DBO), devido, entre outros, ao elevado<br />

teor de proteínas. Métodos FIA apresentam alta freqüência analítica de reação, menor<br />

uso de reagentes e elevada repetibilidade. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O sistema de injeção em<br />

fluxo foi composto por um injetor manual de acrílico (Eyetech, São Carlos), uma bomba<br />

peristáltica Ismatec, IPC e as medidas foram feitas com um espectrofotômetro de feixe<br />

simples Micronal, mod.B442 com célula espectrofotométrica de fluxo construído com<br />

polietileno negro e janelas de vidro. Os espectros foram obtidos com um<br />

espectrofotômetro com arranjo linear de diodos HP8453A. As proteínas usadas foram<br />

gelatina, soroalbumina bovina e o soro de queijo (α-lactalbumina e β-lactoglobulina).<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Foi estudada a interação das proteínas acima com diversos reagentes<br />

cromogênicos (entre 400 a 1100 nm) em valores de pH aonde não ocorre a<br />

desnaturação das proteínas. Foi selecionado o verde de bromocresol como reagente<br />

cromogênico e um sistema de injeção em fluxo com linha única e outro com confluência<br />

foram otimizados. Estudou-se o efeito do reator heliocoidal, vazão total e volume<br />

inserido. Iniciou-se o estudo do FIA com Coomassie-blue G250 e devido a sua adsorção<br />

e efeito schlieren elevado está sendo desenvolvido um sistema fatorial para otimizar a<br />

solução do reagente cromogênico. [CONCLUSÃO] Os sistemas estudados são<br />

promissores e podem ser utilizados na determinação de proteínas de soro de queijo.


Influência da nitretação por plasma pulsado na resistência à corrosão do aço<br />

inoxidável austenítico AISI 316 grau ASTM F138 utilizado em implantes<br />

ortopédicos<br />

Bolsista: Renato Ribeiro Caetano (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />

Orientador: Carlos Eduardo Pinedo<br />

[INTRODUÇÃO] O uso da nitretação em aços tem por objetivo aumentar a resistência<br />

ao desgaste. Para aços inoxidáveis austeníticos. Este processo é particularmente<br />

importante, tendo em vista que estes aços não são endurecíveis por outros tipos de<br />

tratamento térmico. Entretanto, é necessário levar em consideração que o aumento na<br />

resistência ao desgaste não pode ser conseguido as custas de uma diminuição na<br />

resistência à corrosão. A Nitretação por Plasma a baixa temperatura pode aliar estas<br />

duas propriedades. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Corpos de prova foram submetidos ao<br />

tratamento termoquímico de Nitretação por Plasma nas temperaturas de 550 e 400 o C,<br />

por tempos de 3 e 12 horas e mistura gasosa N 2 :H 2 na proporção de 3:1 e 1:3. A<br />

caracterização utilizou as técnicas de Difração de Raios-X, Nanoindentação,<br />

Microscopia Óptica e Comportamento Potenciodinâmico. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os<br />

resultados mostraram que a microestrutura da superfície nitretada muda<br />

significativamente com a temperatura. Na nitretação a 550 o C ocorre a forte formação de<br />

nitretos de cromo que endurecem a superfície. Já a 400 o C a precipitação de nitretos de<br />

cromo é suprimida, dando origem à formação da austenita expandida, solução sólida<br />

supersaturada em nitrogênio com dureza da ordem de 16 GPa. A formação da austenita<br />

expandida não diminui a resistência à corrosão do aço enquanto que a precipitação de<br />

nitretos deteriora esta propriedade [CONCLUSÕES]. Possível nitretar o aço inoxidável<br />

austenítico tipo AISI 316 em temperatura de 400 o C combinando excelente propriedade<br />

de endurecimento, resistência ao desgaste, sem deteriorar a resistência à corrosão. Esta<br />

combinação de propriedades é conseguida pela formação da austenita expandida.


Influência dos parâmetros de tratamento térmico na resistência a corrosão do<br />

aço inoxidável martensítico AISI 420<br />

Bolsista: André de Freitas Candelária (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />

Orientador: Carlos Eduardo Pinedo<br />

[INTRODUÇÃO] Os aços inoxidáveis martensíticos são utilizados em aplicações onde<br />

é fundamental combinar as propriedades de resistência mecânica e resistência à<br />

corrosão. Esta família de aço inoxidável permite o endurecimento através do tratamento<br />

térmico de têmpera e revenimento. A resistência à corrosão destes aços deve-se ao teor<br />

de cromo, acima de 11%. Entretanto, sua resistência à corrosão depende da fração<br />

volumétrica de carbonetos de cromo presentes na microestrutura, os quais retiram<br />

cromo de solução e contribuem para diminuir as propriedades de corrosão.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] O material foi tratado termicamente em temperaturas de<br />

austenitização entre 900 o C e 1100 o C por 1 hora, seguido de resfriamento em óleo.<br />

Corpos de prova austenitizados e temperados de 1000 o C foram revenidos a 200 o C e<br />

500 o C. A resistência à corrosão foi avaliada pela medida de perda de massa após ensaio<br />

em solução 0,5M de H 2 SO 4 por tempos de 10 a 180 minutos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os<br />

resultados mostraram que a dureza aumenta com o aumento da temperatura de<br />

austenitização, resultado de uma crescente diluição de carbonetos de cromo. A taxa de<br />

corrosão aumenta com o aumento da temperatura de austenitização, mostrando uma<br />

dependência do estado de tensões internas da estrutura. Para temperaturas de<br />

austenitização inferiores a 1025 o C a resistência a corrosão aumenta. [CONCLUSÕES].<br />

É possível controlar a resistência à corrosão do aço inoxidável martensítico através de<br />

um controle nas temperaturas de austenitização e revenimento, combinando a fração de<br />

carbonetos de cromo com o nível de tensões internas na estrutura.


Análise dos movimentos de um deficiente físico para desenvolvimento de<br />

dispositivos de segurança<br />

Voluntário: Ronald Josef Zvonimir Dangel (Curso de Engª Mecatrônica)<br />

Orientador: Annie France Frère Slaets<br />

[INTRODUÇÃO] Os acidentes ocorrem quando os portadores de deficiências mudam<br />

de posição, sendo eles auxiliados ou não por outra pessoa. Entretanto os dispositivos<br />

que permitiriam garantir sua segurança são pouco estudados. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para<br />

realizar o processamento das imagens, inicialmente estudamos os modos de captação<br />

para adotar aquele que permite acessar rapidamente as regiões de interesse.<br />

Desenvolvemos um algoritmo que localiza a posição de marcadores colocados no<br />

paciente e determina o sentido do movimento, seus pontos máximos e mínimos, sua<br />

repetibilidade e sua velocidade. Implementamos um mapa de posições que permite a<br />

instalação dos sensores óticos que atuam os dispositivos de segurança.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Filmamos e analisamos o movimento de oscilação do paciente<br />

tomando como referência uma marca situada na cabeça considerando os seguintes<br />

parâmetros: fator de transformação das coordenadas do monitor para coordenadas reais<br />

0,0571 cm/píxel; nível de thresholding igual á 245; distância da câmera para filmagem<br />

40 cm; diâmetro da marca 2 cm e diâmetro da imagem da marca 35 píxels. A distância<br />

real do movimento de oscilação do paciente foi 36 cm; a calculada pelo algoritmo foi<br />

37,142 cm obtendo um desvio de 3,172 % entre elas. Os pontos máximos calculados<br />

pelo algoritmo foram 16,628 cm na direção x e 10,857 cm na direção y, enquanto os<br />

pontos mínimos foram 1,4857 cm em x e 1,6571 cm em y. As velocidades calculadas<br />

respectivamente nas direções x, y e resultante foram de 1,5 cm/s, 0,91 cm/s e 1,758<br />

cm/s.[CONCLUSÕES] Os algoritmos desenvolvidos apresentaram resultados coerentes<br />

com as medidas realizadas com outro método.


Determinação experimental da energia de ancoramento azimutal de cristais<br />

líquidos nemáticos sobre superfícies de polímeros tratados<br />

Bolsista: Allan Chester Coelho (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />

Orientador: Jean Jacques Bonvent<br />

[INTRODUÇÃO] Os efeitos de superfície são bastante utilizados para alinhar os cristais<br />

líquidos nemáticos (CLN), tanto para investigações fundamentais quanto para as<br />

aplicações tecnológicas. O estudo das propriedades de ancoramento desses materiais<br />

sobre superfícies de polímero com microrelevo é de grande importância na<br />

compreensão das interações envolvidas no processo de alinhamento.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para estudar a influência dos microrelevos sobre o ancoramento<br />

dos CLN, filmes finos de Teflon foram depositados sobre lâminas de vidro, a diferentes<br />

temperaturas. É conhecido que a temperatura de deposição afeta principalmente a<br />

espessura e a rugosidade do filme de Teflon. Analisamos também o caso do filme de<br />

Teflon recoberto por uma camada fina de poli-metil-metacrilato (PMMA). O efeito do<br />

estado da superfície sobre o alinhamento foi investigado através da textura do nemático<br />

observada num microscópio óptico de luz polarizada. As propriedades de ancoramento<br />

do nemático sobre essas superfícies tratadas foram estimadas mediante medidas da<br />

energia de ancoramento azimutal. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os resultados mostram que o<br />

alinhamento dos CL nemáticos sobre filmes de Teflon dependem principalmente das<br />

condições de deposição do Teflon. Entretanto, a energia de ancoramento azimutal muda<br />

pouco ao variar essas condições. Observamos também que a camada polimérica de<br />

PMMA perturba bastante as propriedades orientacionais do Teflon. [CONCLUSÃO] As<br />

propriedades orientacionais dos filmes de Teflon dependem bastante do estado físico da<br />

superfície desses filmes, enquanto a energia de ancoramento azimutal dos CLN parece<br />

pouco afetada.


Influência dos parâmetros de tratamento térmico na resistência a corrosão do<br />

aço inoxidável martensítico AISI 420<br />

Bolsista: André de Freitas Candelária (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />

Orientador: Carlos Eduardo Pinedo<br />

[INTRODUÇÃO] Os aços inoxidáveis martensíticos são utilizados em aplicações onde<br />

é fundamental combinar as propriedades de resistência mecânica e resistência à<br />

corrosão. Esta família de aço inoxidável permite o endurecimento através do tratamento<br />

térmico de têmpera e revenimento. A resistência à corrosão destes aços deve-se ao teor<br />

de cromo, acima de 11%. Entretanto, sua resistência à corrosão depende da fração<br />

volumétrica de carbonetos de cromo presentes na microestrutura, os quais retiram<br />

cromo de solução e contribuem para diminuir as propriedades de corrosão.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] O material foi tratado termicamente em temperaturas de<br />

austenitização entre 900 o C e 1100 o C por 1 hora, seguido de resfriamento em óleo.<br />

Corpos de prova austenitizados e temperados de 1000 o C foram revenidos a 200 o C e<br />

500 o C. A resistência à corrosão foi avaliada pela medida de perda de massa após ensaio<br />

em solução 0,5M de H 2 SO 4 por tempos de 10 a 180 minutos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os<br />

resultados mostraram que a dureza aumenta com o aumento da temperatura de<br />

austenitização, resultado de uma crescente diluição de carbonetos de cromo. A taxa de<br />

corrosão aumenta com o aumento da temperatura de austenitização, mostrando uma<br />

dependência do estado de tensões internas da estrutura. Para temperaturas de<br />

austenitização inferiores a 1025 o C a resistência a corrosão aumenta. [CONCLUSÕES].<br />

É possível controlar a resistência à corrosão do aço inoxidável martensítico através de<br />

um controle nas temperaturas de austenitização e revenimento, combinando a fração de<br />

carbonetos de cromo com o nível de tensões internas na estrutura.


Influência da nitretação por plasma pulsado na resistência à corrosão do aço<br />

inoxidável austenítico AISI 316 grau ASTM F138 utilizado em implantes<br />

ortopédicos<br />

Bolsista: Renato Ribeiro Caetano (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />

Orientador: Carlos Eduardo Pinedo<br />

[INTRODUÇÃO] O uso da nitretação em aços tem por objetivo aumentar a resistência<br />

ao desgaste. Para aços inoxidáveis austeníticos. Este processo é particularmente<br />

importante, tendo em vista que estes aços não são endurecíveis por outros tipos de<br />

tratamento térmico. Entretanto, é necessário levar em consideração que o aumento na<br />

resistência ao desgaste não pode ser conseguido as custas de uma diminuição na<br />

resistência à corrosão. A Nitretação por Plasma a baixa temperatura pode aliar estas<br />

duas propriedades. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Corpos de prova foram submetidos ao<br />

tratamento termoquímico de Nitretação por Plasma nas temperaturas de 550 e 400 o C,<br />

por tempos de 3 e 12 horas e mistura gasosa N 2 :H 2 na proporção de 3:1 e 1:3. A<br />

caracterização utilizou as técnicas de Difração de Raios-X, Nanoindentação,<br />

Microscopia Óptica e Comportamento Potenciodinâmico. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os<br />

resultados mostraram que a microestrutura da superfície nitretada muda<br />

significativamente com a temperatura. Na nitretação a 550 o C ocorre a forte formação de<br />

nitretos de cromo que endurecem a superfície. Já a 400 o C a precipitação de nitretos de<br />

cromo é suprimida, dando origem à formação da austenita expandida, solução sólida<br />

supersaturada em nitrogênio com dureza da ordem de 16 GPa. A formação da austenita<br />

expandida não diminui a resistência à corrosão do aço enquanto que a precipitação de<br />

nitretos deteriora esta propriedade [CONCLUSÕES]. Possível nitretar o aço inoxidável<br />

austenítico tipo AISI 316 em temperatura de 400 o C combinando excelente propriedade<br />

de endurecimento, resistência ao desgaste, sem deteriorar a resistência à corrosão. Esta<br />

combinação de propriedades é conseguida pela formação da austenita expandida.


Conversão de espectrofotômetro de feixe simples manual em um espectrofotômetro<br />

de varredura controlado por microcomputador para aplicações didáticas<br />

Voluntário: Sérgio Lineu Olivo (Tecnologia em Processamento de Dados)<br />

Orientador: André Fernando de Oliveira<br />

[INTRODUÇÃO] A obtenção de espectros na região do visível é muito importante em<br />

diversas disciplinas da graduação. Entretanto, devido o custo elevado de<br />

espectrofotômetros de varredura ou diode-array, é interessante a existência de um<br />

espectrofotômetro de varredura de baixo custo. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Os espectros de<br />

diversas substâncias cromóforas foram obtidos com espectrofotômetro de feixe simples<br />

Micronal B442, realizando-se a absorbância da matriz (branco) em cada comprimento<br />

de onda e em seguida subtraído do valor da absorbância das soluções. Um circuito<br />

baseado no ADC 0808 e a entrada paralela do computador foram utilizados para a<br />

aquisição dos dados. Um motor de passo controlado pela entrada paralela foi utilizado<br />

para alterar os comprimentos de onda do espectrofotômetro através de um adaptador.<br />

Para comparação foi utilizado um espectrofotômetro HP8453A. Todos reagentes<br />

utilizados são de grau analítico. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Foram estudados vários parâmetros<br />

na obtenção de espectro, tais como repetibilidade, intervalo de comprimento de onda,<br />

warm-up time, linearidade e comparação com espectrofotômetro de diodoarray.[CONCLUSÃO]<br />

Obteve-se um espectrofotômetro de varredura de baixo custo<br />

controlado por computador com grande potencial para aplicações didáticas.


Implementação e otimização de algoritmo em interface gráfica para estudar<br />

configurações moleculares<br />

Bolsista: Cristiano Constantino dos Santos (Curso de Ciências da Computação)<br />

Orientadora: Kaline Coutinho<br />

[INTRODUÇÃO] Desenvolvemos uma interface gráfica e algoritmos, que permitem<br />

analisar as propriedades estruturais de sistemas moleculares em fase líquida. O<br />

desenvolvimento desses programas é importante no entendimento de processos<br />

tecnológicos e aplicações industriais que ocorrem no nível molecular em fase<br />

condensada a temperatura ambiente. Utilizamos a técnica Monte Carlo para simular<br />

líquidos moleculares através do programa, chamado DICE, que foi desenvolvido<br />

anteriormente em nosso grupo de pesquisa. Esse programa tem como dados de entrada e<br />

saída, arquivos numéricos que requerem para manuseio cuidadoso e são de difícil<br />

interpretação, daí a necessidade de desenvolver uma interface um manuseio mais fácil<br />

desses arquivos.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] A linguagem de implementação dos algoritmos foi<br />

a linguagem JAVA2 SWING. Utilizamos o compilador JDK nas rotinas criadas devido<br />

a sua portabilidade entre diferentes plataformas e seu bom repertório de métodos de<br />

desenvolvimento de ambientes gráficos. Iniciamos com o aprimoramento da tecnologia<br />

orientada a objetos; depois o desenvolvimento de subrotinas simples para abrir e fechar<br />

arquivos; ler e escrever dados; fazer cálculos de distâncias e ângulos; exibir caixas de<br />

texto, rótulos e menus; desenhar círculos e retângulos para representação das moléculas.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Ao final concluímos o desenvolvimento da interface que tem quatro<br />

módulos. Eles são: i) INPUT: gera arquivos de entrada para as simulações; ii) RUN:<br />

chama a execução do programa DICE; iii) GRAPHIC: gera gráficos dos dados de saída<br />

das simulações em vários formatos; e iv) VISMOL: faz a visualização de configurações<br />

moleculares, a partir de arquivos no formato padrão XYZ.[CONCLUSÃO] O<br />

desenvolvimento deste projeto nos propiciou um amplo aprendizado da linguagem<br />

JAVA, o manuseio de bibliotecas e objetos gráficos, maior conhecimento da arquitetura<br />

orientada a objetos e experiência em sua utilização.


Elaboração de estratégias de teste de usabilidade de conteúdo produzido para a<br />

Web com fins educacionais<br />

Bolsista: Daniel Monegatto Santoro (Bacharelado em Ciência da Computação)<br />

Orientador: Orlando Bisacchi Coelho<br />

[INTRODUÇÃO] A produção de conteúdo educacional para a Web exige<br />

conhecimentos tanto educacionais quanto computacionais. A usabilidade desse<br />

conteúdo é um dos fatores determinantes para o sucesso do processo educacional. Até o<br />

momento não foi proposta nenhuma estratégia de teste de usabilidade para software<br />

educacional desenvolvida para ser utilizada em educação à distância mediada pela Web<br />

(EADMW). Muito menos uma que levasse em consideração aspectos pedagógicos.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Estudamos as principais teorias educacionais e os testes de<br />

usabilidade, sobretudo os baseados em heurísticas. Observamos que as heurísticas de<br />

avaliação de software educacional ainda não foram devidamente exploradas, com<br />

exceção de (Squires & Preece 99) - que busca a integração entre heurísticas de<br />

usabilidade mono-usuário e o sócio-construtivismo. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Estabelecemos<br />

um relacionamento entre algumas das mais importantes teorias educacionais -<br />

explicitadas sob a forma de heurísticas de ensino-aprendizagem - e as heurísticas de<br />

usabilidade de software, observando-se onde seguir as heurísticas de usabilidade no<br />

desenvolvimento do software educacional facilita o processo de ensino-aprendizagem.<br />

Foram encontrados mais de 30 relacionamentos, demonstrando forte correlação entre as<br />

duas classes de heurísticas. [CONCLUSÃO] Obteve-se um referencial que expressa o<br />

relacionamento entre teorias educacionais e heurísticas de usabilidade, o qual poderá ser<br />

usado no desenvolvimento de material para EADMW.


CIÊNCIAS<br />

HUMANAS


Dialogismo e Intertextualidade no discurso de uma entidade de classe<br />

Voluntária: Adília Aparecida Martins Rodrigues (Curso de Letras)<br />

Orientador: Sérsi Bardari<br />

[INTRODUÇÃO] A língua é um fato social cuja existência funda-se na necessidade de<br />

comunicação. As pessoas se mostram ao mundo por meio da linguagem, portanto, é<br />

importante levar em consideração as maneiras de falar. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi feita<br />

uma reflexão sobre a língua, analisando as construções lingüísticas escolhidas por uma<br />

associação de classe em um texto específico, utilizando os conceitos de subjetividade na<br />

linguagem, polifonia e intertextualidade. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Observamos que a entidade<br />

de classe deixou de construir uma imagem de maneira a convencer o leitor de seus<br />

ideais. [CONCLUSÃO] O texto estudado foi idealizado como resposta a uma situação<br />

de crise na qual era necessário marcar uma posição para que os associados se sentissem<br />

representados. Ao apagar as marcas de enunciação, o texto não atingiu os seus objetivos<br />

de resposta. O autor real do texto estudado, preocupado em não deixar marcas pessoais,<br />

também apagou as marcas lingüísticas da entidade que pudessem colocá-la em uma<br />

situação de confronto. Essa ausência de posicionamento não permitiu mostrar aos<br />

associados da entidade os propósitos representativos e os ideais políticos do texto.


A construção da personagem: representação masculina e feminina - Ernest<br />

Hemingway e Clarice Lispector<br />

Voluntária: Patricia Diogo de Sousa (Curso de Letras/Tradutor)<br />

Orientador: Roberto Bezerra da Silva<br />

[INTRODUÇÃO] As personagens de uma obra dialogam com o contexto sóciohistórico<br />

em que estão inseridas. Um delineamento das personagens masculinas e<br />

femininas nos contos “O Búfalo”, de Clarice Lispector e “The Short Happy Life of<br />

Francis Macomber”, de Ernest Hemingway poderá mostrar como essas obras, ambas da<br />

primeira metade do século XX, tratam da questão do gênero. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Tratase<br />

de um estudo comparado, que se vale da teoria psicanalítica e de seus<br />

desdobramentos na crítica feminista para análise dos corpora. Primeiramente, foi<br />

levantado o significado dos animais em ambos os contos, com especial atenção ao<br />

búfalo (que é um elemento central nos dois textos), uma vez que eles simbolizam os<br />

valores masculinos e femininos. Posteriormente, as personagens foram analisadas<br />

quanto ao seu enquadramento nos estereótipos masculino e feminino. Por fim, os dados<br />

colhidos foram confrontados. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Em ambos os contos, as personagens<br />

são construídas diferentemente, respondendo aos valores masculinos e femininos<br />

vigentes. No conto de Lispector, a personagem feminina é construída de modo a<br />

questionar o estereótipo de feminilidade imposto pela sociedade. No conto de<br />

Hemingway, as personagens tanto masculinas quanto femininas, definem seus papéis e<br />

vivem seu conflito em um universo que corrobora os modelos sociais aceitos.<br />

[CONCLUSÃO] Dada a contemporaneidade de ambos os autores, as obras revelam a<br />

voz da sociedade e da cultura na construção de suas personagens, revelando diferentes<br />

pontos de vista sobre os papéis masculino e feminino: a visão de um autor contraposta a<br />

de uma autora.


Estudo comparativo das obras Dom Casmurro e Othello: Uma visão sobre o<br />

homem<br />

Bolsista: Renata Luciane da Cunha Mesquita (Curso de Letras)<br />

Orientador: Roberto Bezerra da Silva<br />

[INTRODUÇÃO] Neste estudo comparativo entre Dom Casmurro de Machado de Assis<br />

e Othello de William Shakespeare analisamos, segundo a teoria de Laurent Jenny, o<br />

diálogo intertextual que se estabelece no romance machadiano a partir do tema comum<br />

entre as obras: o ciúme. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] É feito um levantamento do<br />

enquadramento narrativo da obra de Assis à luz da inserção de Othello; em seguida é<br />

analisada a interversão da situação enunciativa do fragmento intertextual, buscando<br />

identificar a alteração do discurso teatral para o discurso indireto do romance. A última<br />

parte consiste na análise do engaste por isotopia metafórica, em que o foco é o diálogo<br />

analógico existente entre as duas obras. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. A inserção do<br />

fragmento não alterou a estrutura narrativa de Dom Casmurro. Desta maneira, o<br />

material lingüístico de Othello está, nos níveis sintático e estrutural, imbricado de forma<br />

coerente na obra Dom Casmurro. A segunda fase descreveu e analisou as alterações<br />

sofridas pelo material lingüístico de Othello inserido no capítulo n.º 135 de Dom<br />

Casmurro, do ponto de vista de sua situação de enunciação. Foram apresentadas as<br />

analogias semânticas entre as duas obras, levantadas de acordo com o material estudado<br />

nas fases anteriores. [CONCLUSÃO] Parcial. Acredita-se numa postura analítica de<br />

Assis frente à obra Othello, cuja inserção resulta em novas possibilidades de leitura de<br />

ambas as obras. O estudo mostra como o tema ciúme é diferentemente tratado pelos<br />

autores, trazendo, conseqüentemente, diferentes visões acerca do Homem.


A política neoliberal do estado brasileiro e sua compatibilidade com o mínimo de<br />

garantia para a sobrevivência do cidadão<br />

Bolsista: Mariana A. M. Figueira Muoio (Curso de Direito)<br />

Orientadora: Valéria Aparecida Rocha Torres<br />

[INTRODUÇÃO] A política do Estado Neoliberal para com o cidadão excluído da<br />

sociedade se torna mais evidente à medida que os efeitos da Globalização e as<br />

exigências do mercado de trabalho se tornam maiores, fazendo com que essa política do<br />

Estado se torne cada vez mais impotente diante de um problema que todos vêem, porém<br />

poucos querem enxergar: a exclusão e a miséria total. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A partir de<br />

um questionário elaborado com a finalidade de traçar um perfil e características comuns<br />

entre as pessoas que estão fora do mercado de trabalho (formal e informal), 30 pessoas<br />

da região metropolitana de São Paulo foram entrevistadas. Foi estudada a situação de<br />

cada uma para que fosse constatado o grau de exclusão que estavam sofrendo e como se<br />

sentiam a esse respeito. [RESULTA<strong>DO</strong>S] As pessoas entrevistadas possuem idades<br />

entre 22 e 60 anos: 3 delas foram realmente violentas, mostrando agressividade e<br />

intolerância com as pessoas ao redor e consigo mesmas; 23 delas acham que o fator<br />

principal de não estarem trabalhando, é por não terem completado os estudos; as outras<br />

7 acham que o fator principal é por estarem fora do mercado de trabalho há mais de 6<br />

anos ou por já terem passado da “idade ativa”; e finalmente, todas, sem exceção, se<br />

sentem fracassadas perante a sociedade por não poderem provar que são também seres<br />

humanos comuns por debaixo de roupas velhas. [CONCLUSÃO] Foi constatado o que<br />

se esperava, ou seja, pessoas fora do mercado de trabalho são esquecidas pelo Estado,<br />

pela sociedade que as rodeia e até por si mesmas.


A responsabilidade civil do fornecedor no Código de Defesa do Consumidor<br />

Bolsista: Celismar Ferreira Borges Alves (Curso de Direito)<br />

Orientadora: Suely Mitie Kusano<br />

[INTRODUÇÃO] O Código de Defesa do Consumidor (CDC), fruto de uma incessante<br />

busca de igualdade, segurança e justiça, vem suprir a hipossuficiência do consumidor,<br />

possibilitando equilíbrio nas relações de consumo. Sempre que o consumidor<br />

experimentar danos ou prejuízos causados pelos produtos ou serviços, desde que,<br />

caracterizada uma relação de consumo (relação econômica entre um consumidor e um<br />

fornecedor, tendo como objeto, um produto ou serviço, ofertado no mercado de<br />

consumo), poderá invocar a proteção e benesses desse referido conjunto normativo.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Através da análise dos títulos bibliográficos, legislação e<br />

jurisprudências pertinentes, percebeu-se as inovações jurídicas trazidas pela Lei n.º<br />

8.072/90 (CDC), sua inserção e avanços nas interpretações jurisprudenciais.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Embora existam certas controvérsias quanto à definição de<br />

consumidor ante a teoria finalista adotada pelo CDC e as situações fáticas, uma<br />

interpretação sistemática é suficiente para dirimir tais divergências, pois o referido<br />

código prevê duas espécies de consumidor: o consumidor final - art. 2º e por<br />

equiparação - parágrafo único do art. 2º, art. 17 e 21. [CONCLUSÃO] No que tange à<br />

responsabilidade civil do fornecedor, são definidas duas modalidades: pelo fato do<br />

produto e pelo vício do produto, esta ligada diretamente a frustração da expectativa do<br />

consumidor e naquela, além da frustração, o consumidor tem a sua segurança e<br />

integridade colocadas em risco pelo vício do produto, embora existente algumas<br />

diferenças, no que diz respeito a caracterização do dever de reparar (natureza jurídica da<br />

responsabilidade civil), este caracterizado, a reparação deverá ser sempre plena. Dentre<br />

as medidas que visam facilitar a defesa dos direitos do consumidor em juízo, deve-se<br />

destacar, a possibilidade de inversão do ônus da prova em seu favor, art. 6º, VIII, do<br />

CDC, o que quebra o tradicional princípio processual, onde cabe ao autor fazer prova<br />

dos fatos constitutivos do direito ao qual julga ser titular e ao réu, tão somente de fatos<br />

impeditivos ou extintivos do direito do autor.


O Direito, as sociedades e sua evolução histórica<br />

Voluntário: Marcelo Augusto Nunes de Siqueira (Curso de Direito)<br />

Orientadora: Maria de Lourdes Colacique Silva Leme<br />

[INTRODUÇÃO] “Do fato surge o Direito” afirmam os doutrinadores. Assim parece ter<br />

sido desde o início da história das sociedades humanas, quando o homem passou a<br />

agrupar-se com seus semelhantes a fim de sobrepujar as dificuldades e ameaças<br />

impostas pelos inimigos e pela natureza. Da necessidade de se coibir os instintos<br />

egoísticos inerentes ao homem, que tornariam insustentável a convivência em<br />

coletividade, surgiu a demanda por normas de comportamento que regulassem as<br />

condutas e o convívio social. Assim, surgiu, ainda em forma embrionária, o Direito. A<br />

medida em que as sociedades se desenvolveram e se sofisticaram, relações mais<br />

complexas desenvolveram-se entre seus membros, demandando novas soluções<br />

jurídicas também mais complexas e especializadas, levando o Direito a um processo de<br />

evolução contínua até resultar no sistema atual. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Através de extensa<br />

pesquisa bibliográfica e discussões com professores e doutrinadores foi possível<br />

“rastrear” as origens do Direito entre os vários povos e sociedades desde a Antiguidade<br />

(hebreus, mesopotâmios, hindus, romanos etc) até os dias atuais, passando-se, em<br />

seguida à análise de seus diversos elementos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] A partir desta análise<br />

dos diversos Direitos erigidos ao longo da história das sociedades, foi possível<br />

estabelecer pontos que os pudessem correlacionar de modo a sustentar a hipótese de<br />

evolução natural do Direito como necessidade intrínseca e condição sine qua non para o<br />

convívio social. [CONCLUSÃO] A análise do Direito sob uma perspectiva históricoevolutiva<br />

é muito mais crucial para a compreensão do fenômeno jurídico do que se<br />

imaginava, concluindo-se que seu estudo deve ser integrado e incorporado ao ensino do<br />

Direito ainda durante o curso de graduação, como forma de proporcionar aos<br />

acadêmicos uma visão global do universo jurídico enquanto ciência dinâmica, que<br />

evolui e se adapta às necessidades oriundas das inter-relações sociais num processo de<br />

contínua renovação e depuração.


Violência contra a mulher e o perfil do criminoso: Uma questão jurídica<br />

Bolsista: Rafael Pedro Colacique da Silva Leme (Curso de Direito)<br />

Orientadora: Maria de Lourdes Colacique da Silva Leme<br />

[INTRODUÇÃO] A violência contra a mulher caracteriza-se como um assunto dos mais<br />

interessantes. Não há violência, mas violências que devem ser entendidas em seus<br />

contextos e situações particulares. O estudo volta-se à violência contra a mulher e o<br />

perfil do criminoso. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A pesquisa baseou-se em primeiro momento na<br />

aferição e análise dos crimes. Como sujeitos estão os agressores e as vítimas. No<br />

material fez-se busca junto a Delegacia de Defesa da Mulher durante o lapso temporal<br />

de 5 anos ( 1997 a 2001). No procedimento foram obtidos dados de atos criminosos<br />

desde estupro até os de menor gravidade. [RESULTA<strong>DO</strong>S E DISCUSSÃO] Com a<br />

obtenção dos dados e levantamento estatístico observou-se que, à exceção do ano de<br />

1998, os crimes praticados contra a mulher cresceram assustadoramente. Frise-se que a<br />

violência atinge o seu ápice no ano de 2000 com aumento de 42,24 % em relação ao<br />

ano de 1999. Por outro lado, o criminoso atende, em sua maioria, a um perfil de idade<br />

de até 24 anos, com 1º grau de escolaridade, estado civil solteiro, trabalho eventual,<br />

renda familiar baixa, sem participação ativa no círculo familiar. [CONCLUSÃO] O<br />

estudo mostra que há muito a fazer pelo Estado, levando em consideração os tópicos<br />

enfocados. O Brasil e a região pesquisada necessitam de maior controle social. Talvez<br />

num médio prazo obtenha-se um resultado positivo, criando e estimulando programas<br />

de prevenção. APOIO: CNPq


Tribunal do Júri (Concepções de Justiça na prática do Tribunal Popular)<br />

Bolsista: Itamar Souza (Curso de Direito)<br />

Orientador: Valéria Aparecida Rocha Torres<br />

[INTRODUÇÃO] Tendo o nosso ordenamento jurídico recepcionado o Tribunal do Júri<br />

como forma de aplicação da Justiça e do Direito (aos casos discriminados), era o caso<br />

de averiguar se este Instituto está adequado ao modelo de sociedade atual.<br />

[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Mediante a análise metódica dos autores arrolados, bem como dos<br />

processos submetidos ao Tribunal Popular, procedemos o cruzamento destes dados, o<br />

que deu base para as conclusões a que chegamos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] O Tribunal do Júri<br />

é uma Instituição de origem remota que teve sua bases originais na Grécia antiga,<br />

quando floresceram os ideais de Igualdade e Democracia, e que, com a Revolução<br />

Francesa, ganharam outras nações que aderiram aos seus postulados. [CONCLUSÃO]<br />

Na Instituição do Júri quem julga são os Jurados, cidadãos escolhidos entre as diferentes<br />

classes sociais, por outro lado, sendo a Sociedade e a Lei os objetos da Justiça e esta o<br />

do Direito, podemos afirmar que a Instituição do Júri reproduz perfeitamente a síntese<br />

destes dois ideais. Todavia, apesar da concepção Democrática do julgamento “entre<br />

pares” observamos que o fato de “leigos” constituírem o Júri compromete a estrutura de<br />

um processo judicial pautado no ordenamento legal. APOIO: CNPq.


Crime de racismo, um estudo de caso<br />

Bolsista: Elisângela Gonçalves de Souza (Curso de Direito)<br />

Orientador: Paulo Eduardo de Faria Kauffmann<br />

[INTRODUÇÃO] Os apelidos sacramentados culturalmente têm seus dias contados,<br />

especialmente aqueles com conotação racial pejorativa. É o que a Lei n. 9.459/97<br />

pretende ao acrescentar ao artigo 140 do Código Penal, o parágrafo 3°, que trata do<br />

crime de injúria racial, assegurando punição mais severa quando for adicionado à ofensa<br />

elementos negativos relacionados à condição racial do ofendido, ainda que a motivação<br />

subjetiva seja fundamental para se caracterizar o tipo penal em questão. A dificuldade<br />

reside na percepção da real intenção do agente; deste modo, referendando pesquisa<br />

anteriormente realizada, na qual encontrou-se um número mínimo e inexpressivo de<br />

processos transitados em julgado referentes aos crimes raciais possíveis (racismo e<br />

injúria racial), objetiva este estudo analisar um destes casos, suas especificidades,<br />

requisitos, e, principalmente, discutir a dialética: admissão do racismo x número de<br />

condenações sob este título, por meio de um caso concreto. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Análise<br />

de um caso de crime de injúria racial transitado em julgado, da queixa-crime à execução<br />

da sentença, tendo em vista os elementos que compõem o tipo e sua respectiva<br />

caracterização no decorrer da ação penal privada. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Dos elementos que<br />

compõem o tipo penal, as dificuldades residem no quesito materialidade, porquanto as<br />

formas de expressão, principalmente verbal, arraigadas na sociedade, muitas vezes<br />

denotam dupla interpretação, despertando naquela que seria a vítima, o sentimento de<br />

conformidade ou dor moral, e diante da dimensão da ofensa resta-lhe uma simples<br />

retração ou indenização com as conseqüências previstas na legislação. [CONCLUSÃO]<br />

Dificuldade e até mesmo desmotivação do ofendido em buscar o devido amparo legal.


Estudo do processo de degradação ambiental da Serra do Itapety decorrentes das<br />

ocupações habitacionais<br />

Bolsista: Sofia Lie Yamamoto (Curso de Arquitetura e Urbanismo)<br />

Orientador: Marco Antônio Plácido de Almeida<br />

[INTRODUÇÃO] A Serra do Itapeti tem sido vítima de um processo de degradação<br />

contínuo, não somente pelas habitações irregulares existentes, mas pela somatória das<br />

ações predatórias realizadas pela população, incluindo a dos proprietários de áreas<br />

regularizadas pelas legislações anteriores. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Análise da problemática<br />

por meio de pesquisas bibliográficas, visitas para caracterização das habitações<br />

existentes, entrevistas com o Promotor de Justiça Habitação e Urbanismo, Agentes do<br />

Departamento de Uso do Solo Metropolitano, Técnico da Prefeitura Municipal de Mogi<br />

das Cruzes e do DPRN e, por final, a caracterização dos Projetos de Recuperação<br />

Ambiental das áreas degradadas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Observou-se que a Lei Estadual nº<br />

4.529/85, que dispõe sobre o uso do solo da Serra do Itapeti, não está sendo respeitada,<br />

considerando que o zoneamento proposto não permite a existência de construções<br />

localizadas próximas às áreas mais críticas de preservação. De forma a promover a<br />

reversão das ocupações o Ministério Público instaurou o Inquérito Civil (IC nº 001/99<br />

de 26/6/99). A PMMC fiscaliza e intima os proprietários na apresentação da<br />

documentação e regularização nos órgãos administrativos. [CONCLUSÃO] De acordo<br />

com o DUSM, as principais infrações cometidas pelos proprietários são: parcelamento<br />

do solo e construção sem licença prévia dos órgãos competentes; parcelamento do solo<br />

em ZPE; lotes e glebas inferiores às áreas mínimas estabelecidas em lei; uso<br />

incompatível com as limitações administrativas aplicáveis; supressão de vegetação do<br />

tipo capoeira e mata nativa. Estas infrações ameaçam a biodiversidade da região que,<br />

atualmente, somam-se em 200 espécies de vegetações. A fauna registra 20 famílias, das<br />

quais várias já se encontram em processo de extinção.


Estudo da salubridade ambiental nas favelas de Mogi das Cruzes<br />

Voluntária: Cláudia Monteiro Lobato (Curso de Arquitetura)<br />

Orientador: Marco Antonio Plácido de Almeida<br />

[INTRODUÇÃO] A salubridade da favela é caracterizada pelos impactos causados pela<br />

falta de serviços de saneamento básico, com as respectivas implicações ambientais e de<br />

saúde pública. Observou-se a viabilidade da recuperação dessa área com a participação<br />

dos moradores e o apoio da municipalidade. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram realizadas<br />

visitas ao local com o objetivo de verificar a existência e as condições da rede de<br />

fornecimento de energia elétrica; da rede de abastecimento de água; do serviço de coleta<br />

de resíduos sólidos; da iluminação pública e vias de circulação; dos espaços públicos no<br />

interior do assentamento; da existência de áreas que apresentem risco de vida aos<br />

moradores e da caracterização da tipologia das construções. Os resultados dessas visitas<br />

foram analisados baseados no uso de indicadores sanitários, de saúde pública,<br />

urbanísticos e sócio-econômicos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] A favela utiliza de recursos<br />

públicos e comunitários, bens e serviços de infraestrutura existentes no bairro e em seu<br />

entorno. A maioria das casas possui energia elétrica e água canalizada, entretanto o<br />

fornecimento de água é irregular; não existe rede coletora de esgoto. Não existe as áreas<br />

verdes, somente terreno utilizado como campo de futebol. [CONCLUSÃO] Concluiu-se<br />

que os principais problemas existentes estão relacionados à falta da rede coletora de<br />

esgoto, da inexistência de espaços de lazer e convívio social e da situação precária de<br />

inúmeras habitações. Parte desses problemas, como a falta de rede coletora de esgoto e<br />

de qualidade habitacional, poderão ser equacionados com um trabalho social de<br />

conscientização da população. Entende-se também que cabe ao Poder Público municipal<br />

solucionar a regularização fundiária da área.


A questão dos resíduos sólidos em Mogi das Cruzes<br />

Aluno: Rodrigo Alves de Brito Bastos (Curso de Arquitetura)<br />

Orientador: Marco Antonio Plácido de Almeida<br />

[INTRODUÇÃO] Os resíduos sólidos coletados no município de Mogi das Cruzes são<br />

depositados no lixão da Volta Fria, constituindo-se, assim, numa contínua fonte de<br />

poluição ambiental na região. Observou-se que não existe praticamente nenhum<br />

controle sobre o lixo depositado no local. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram realizadas visitas<br />

ao local de estudo, com respectivo levantamento fotográfico e caracterização dos<br />

problemas ambientais e de infra-estrutura existentes. Em paralelo foram entrevistados<br />

técnicos da Prefeitura e realizadas consultas bibliográficas sobre a temática.<br />

[RESULTA<strong>DO</strong>S] Observou-se que a forma inadequada de disposição final dos resíduos<br />

sólidos está resultando na poluição do rio Tietê e dos lagos que circundam a área do<br />

lixão. Vale destacar que além da existência a céu aberto de volume significativo de<br />

chorume e de gases; falta infra-estrutura para os catadores de lixo que diariamente<br />

trabalham no local. O lixão está localizado em Área de Proteção Ambiental-APA.<br />

[CONCLUSÃO] O equacionamento dos problemas ambientais detectados somente<br />

serão resolvidos com a transferência desse lixão para outro local. Constatou-se que já<br />

está sendo estudada a implantação de um novo Aterro Controlado. Com essa<br />

implantação e com a recuperação da área do lixão de Volta Fria, espera-se amenizar os<br />

problemas ambientais hoje existentes. As dificuldades encontradas pelo Poder Público<br />

para realizar esta transferência, a saber: áreas escassas ou já inexistentes para a<br />

disposição final do lixo; possíveis conflitos de uso do solo com população estabelecida<br />

no entorno das instalações de tratamento e destino final do lixo.


Forma urbana e comportamento<br />

Bolsista: Simone Luciaurea Coelho Barbosa (Curso de Arquitetura e Urbanismo)<br />

Orientador: Eduardo Alberto Cuce Nobre<br />

[INTRODUÇÃO] A forma geométrica é apenas uma interpretação que o cérebro faz a<br />

partir da projeção retiniana, e não se pode afirmar que ela realmente existe como é<br />

percebida no mundo objetivo (externo): interpretamos o mundo como somos, e não<br />

como ele realmente é – a forma nada mais é que o resultado de uma interpretação que<br />

realizamos. Assim, quando se afirma que a forma pode interferir no comportamento<br />

humano, na verdade, quer-se dizer que, como seres da mesma espécie, com<br />

equipamentos perceptuais semelhantes, reagimos com padrões de comportamentos<br />

parecidos, mediante àquilo que percebemos como real. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A partir do<br />

levantamento bibliográfico, foram selecionados projetos arquitetônicos de habitações de<br />

interesse social, para análises e estudos de caso. A comparação de situações da vida real<br />

em relação a estes espaços projetados, tornou possível verificar seus respectivos efeitos<br />

no comportamento. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Comprovou-se que a forma como layout,<br />

implantação e design, além da localização periférica de tais edifícios, produz protótipos<br />

arquitetônicos que redundam na perda da significação da identidade com o espaço<br />

construído, e na perda da autonomia dos usuários: não incentiva o cultivo de suas<br />

diferenças, e tão pouco respeita suas necessidades proxêmicas (espaciais). Esta<br />

arquitetura padronizada cria um estigma que incentiva atitudes hostis em relação a si<br />

mesmo e ao ambiente. [CONCLUSÃO] Se um determinado ambiente produz a sensação<br />

de exclusão ou harmonia, é porque, inconscientemente, através de processos cognitivos,<br />

se percebe as mensagens implícitas transmitidas pelas configurações formais do mesmo.


ÍNDICE <strong>DE</strong> AUTORES<br />

ABREU, Mariza Toledo de ..........................................................................................................................<br />

AGUIARE, Vanessa Aparecida Schauer ......................................................................................................<br />

ALMEIDA, Luciane José de .........................................................................................................................<br />

ALMEIDA, Marco Antônio Plácido de ........................................................................................................<br />

ALVARENGA, Marco Antonio Porto de .....................................................................................................<br />

ALVES, Celismar Ferreira Borges ................................................................................................................<br />

ALVES, Eliana de Sena Rodrigues ...............................................................................................................<br />

AMBRÓSIO, Carolina Faccioli de Sousa .....................................................................................................<br />

ARAKAKI, Karoline .....................................................................................................................................<br />

AURICCHIO, Paulo ......................................................................................................................................<br />

AZEVE<strong>DO</strong>, João Lúcio de ............................................................................................................................<br />

BARBOSA, Simone Luciaurea Coelho ........................................................................................................<br />

BARDARI, Sérsi ...........................................................................................................................................<br />

BASTOS, Rodrigo Alves de Brito ................................................................................................................<br />

BINDI, Bruno ................................................................................................................................................<br />

BONVENT, Jean Jacques .............................................................................................................................<br />

BORDINI, Paulo José ...................................................................................................................................<br />

BURITI, Marcelo de Almeida .......................................................................................................................<br />

CABRAL, Ingrid Machado ...........................................................................................................................<br />

CAETANO, Renato Ribeiro ..........................................................................................................................<br />

CAIRES, Antonio Carlos Fávero ..................................................................................................................<br />

CALORE, Edenilson Eduardo ......................................................................................................................<br />

CAMPBELL, Carmen Silvia Grubert ...........................................................................................................<br />

CAMPOS, Terezinha Calil Padis ..................................................................................................................<br />

CAN<strong>DE</strong>LÁRIA, André de Freitas ................................................................................................................<br />

CAR<strong>DO</strong>SO, Alessandra ................................................................................................................................<br />

CAR<strong>DO</strong>SO, Sandra S. ...................................................................................................................................<br />

CARVALHO, Helter Donizeti de .................................................................................................................<br />

CERCHIARI, Dafne Patrícia .........................................................................................................................<br />

CHACON, Bianca Roswell ...........................................................................................................................<br />

COELHO, Allan Chester ...............................................................................................................................<br />

COELHO, Orlando Bisacchi .........................................................................................................................<br />

COMO<strong>DO</strong>, Andréia Neves ...........................................................................................................................<br />

COSTA, André da Paixão .............................................................................................................................<br />

COSTA, Vera Lucia Liendo da .....................................................................................................................<br />

COUTINHO, Kaline Rabelo ........................................................................................................................<br />

CRISTALLI, Patrícia de Souza .....................................................................................................................<br />

CRUZ, Rejane Vaz Bezerra ..........................................................................................................................<br />

DANGEL, Ronald Josef Zvonimir ................................................................................................................<br />

DI DIO, Liberato John Alphonse ..................................................................................................................<br />

DUARTE, Alexandre Alberto Barros ..........................................................................................................<br />

DURAN, Caroline .........................................................................................................................................<br />

EGASHIRA, Elizabeth Mieko .....................................................................................................................<br />

ESPÓSITO, Elisa ..........................................................................................................................................<br />

FELIX, Ellen Cristina Rodrigues ..................................................................................................................<br />

FRANCO, Fernando Alves de Lima .............................................................................................................<br />

FUESS, Vera Lúcia Ribeiro ..........................................................................................................................<br />

GALLEGUILOS, Tatiana Gabriela Brassea .................................................................................................


GANTUS, Mário Cardoso .............................................................................................................................<br />

GO<strong>DO</strong>Y, Thalita Pires de .............................................................................................................................<br />

GOMES, Paulo Alberto Paes ........................................................................................................................<br />

GOULART, Rita Maria Monteiro .................................................................................................................<br />

GUTIERREZ, Manuel Alejandro Fernandez ................................................................................................<br />

HAYASHI, Marina Shinobu .........................................................................................................................<br />

HILS<strong>DO</strong>RF, Alexandre Wagner Silva ..........................................................................................................<br />

HIROSE, Juliana Hanyu ................................................................................................................................<br />

HORITA, Patrícia Lie ...................................................................................................................................<br />

JACOB, Carolina Brito .................................................................................................................................<br />

JANUÁRIO, Juliana ......................................................................................................................................<br />

JÚNIOR, Nelson Morini ...............................................................................................................................<br />

KAUFFMANN, Paulo Eduardo de Faria ......................................................................................................<br />

KAWAI, Cintia ..............................................................................................................................................<br />

KUSANO, Suely Mitie ..................................................................................................................................<br />

KWASNIEWSKI, Fábio H. ..........................................................................................................................<br />

LAVITSCHKA, Ricardo José .......................................................................................................................<br />

LEÃO, Fabrizia Souza ...................................................................................................................................<br />

LEME, Maria de Lourdes Colacique Silva ...................................................................................................<br />

LEME, Rafael Pedro Colacique da Silva ......................................................................................................<br />

LEMES, Marcus Paulo Lemos ......................................................................................................................<br />

LIMA, Alexandre Correa de ..........................................................................................................................<br />

LOBATO, Cláudia Monteiro ........................................................................................................................<br />

LOPES, Ademar ............................................................................................................................................<br />

LOPES, Alexandre Ordones ..........................................................................................................................<br />

LUNARDI, Maria Camila .............................................................................................................................<br />

MA<strong>DE</strong>LLA, Cláudia Renata .........................................................................................................................<br />

MARCON, Fabiana .......................................................................................................................................<br />

MARGARI<strong>DO</strong>, Leontina da Conceição ........................................................................................................<br />

MARI, Tatiana de ..........................................................................................................................................<br />

MARINHO, Jaqueline Luvisotto ...................................................................................................................<br />

MARQUES, Cláudia Falcão .........................................................................................................................<br />

MASCARA, Douglas ....................................................................................................................................<br />

MATSUMOTO, Cristianne Kayoko .............................................................................................................<br />

MENEGATTI, Ana Carolina Botelho ...........................................................................................................<br />

MESQUITA, Renata Luciane da Cunha .......................................................................................................<br />

MOMETTI, Ana Nery de Oliveira ................................................................................................................<br />

MORAES, Flávia Aparecida de.....................................................................................................................<br />

MORENO, Carlos Eduardo Campos .............................................................................................................<br />

MORENO, Carolina dos Santos ....................................................................................................................<br />

MORINI, Maria Santina de Castro ................................................................................................................<br />

MUNIZ, Cláudia Renata ...............................................................................................................................<br />

MUOIO, Mariana A. M. Figueira ................................................................................................................<br />

NANTES, Iseli Lourenço ..............................................................................................................................<br />

NASCIMENTO, Renata Pacheco do ............................................................................................................<br />

NETO, Jahyr Gonçalves ................................................................................................................................<br />

NETTO, Camilo Anauate ..............................................................................................................................<br />

NOBRE, Eduardo Cuce .................................................................................................................................<br />

OGAWA, Priscila Lie ...................................................................................................................................<br />

OLIVEIRA, André Fernando de ...................................................................................................................


OLIVEIRA, Henrique Jesus Quintino de ......................................................................................................<br />

OLIVEIRA, Janisse de ..................................................................................................................................<br />

OLIVEIRA, Teresa Gomes de ......................................................................................................................<br />

OLIVO, Sérgio Lineu ....................................................................................................................................<br />

PACHECO, Mateus Elias ..............................................................................................................................<br />

PAULA, Aline Marques de Faria ..................................................................................................................<br />

PERRETTI, Adriana Rodrigues ....................................................................................................................<br />

PINE<strong>DO</strong>, Carlos Eduardo .............................................................................................................................<br />

PINHEIRO, Daniele Albano ........................................................................................................................<br />

RE<strong>DO</strong>N<strong>DO</strong>, Ana Carolina Costa ..................................................................................................................<br />

RIBEIRO, Cláudia Patrícia ...........................................................................................................................<br />

RIBEIRO, Flávia Alves .................................................................................................................................<br />

RICCI, Fabiana C. M. ....................................................................................................................................<br />

RODRIGUES, Adília Aparecida Martins .....................................................................................................<br />

RODRIGUES, Vinicius Salinas ....................................................................................................................<br />

ROTTA, Carlos Mateus ................................................................................................................................<br />

SANTIAGO, Josué Lourenço .......................................................................................................................<br />

SANTORO, Daniel Monegatto .....................................................................................................................<br />

SANTOS, Cristiano Constantino dos ...........................................................................................................<br />

SANTOS, Fernanda Lucio dos ......................................................................................................................<br />

SANTOS, Juliana dos ....................................................................................................................................<br />

SERRA, Érica Laurenti .................................................................................................................................<br />

SHIIYA, Érica Hideko Hadano .....................................................................................................................<br />

SILVA, Alexandre Cândido da .....................................................................................................................<br />

SILVA, Camila Raquel da .............................................................................................................................<br />

SILVA, Eunice Almeida da ...........................................................................................................................<br />

SILVA, Luiz Gustavo da Matta Silva ...........................................................................................................<br />

SILVA, Roberto Bezerra da ..........................................................................................................................<br />

SILVEIRA, Suzana Fonseca da ....................................................................................................................<br />

SIMÕES, Herbert Gustavo ............................................................................................................................<br />

SIQUEIRA, Marcelo Augusto Nunes de .......................................................................................................<br />

SLAETS, Annie France Frère .......................................................................................................................<br />

SOCCI, Vera ..................................................................................................................................................<br />

SOUSA, Patrícia Diogo de ............................................................................................................................<br />

SOUZA, Elisângela Gonçalves de ................................................................................................................<br />

SOUZA, Itamar .............................................................................................................................................<br />

TAKENO, Clara Tiyomi ...............................................................................................................................<br />

TANAKA, Cristina Mary ..............................................................................................................................<br />

TEIXEIRA, Elisângela ..................................................................................................................................<br />

TELO, Rafael Taliberti ..................................................................................................................................<br />

TENAN, Mário Alberto ................................................................................................................................<br />

TERSARIOL, Ivarne Luís dos Santos ..........................................................................................................<br />

TOLE<strong>DO</strong>, Marília Zielinski ..........................................................................................................................<br />

TORRES, Valéria Aparecida Rocha .............................................................................................................<br />

TRINDA<strong>DE</strong>, Cláudia Bincoletto ...................................................................................................................<br />

WITTER, Geraldina Porto ............................................................................................................................<br />

YAMADA, Ruth ...........................................................................................................................................<br />

YAMAMOTO, Sofia Lie ..............................................................................................................................<br />

ZORIKI, Mariana Ienaga ...............................................................................................................................

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