ANAIS V CONGRESSO DE INICIAÃÃO CIENTÃFICA DO PIBIC/UMC ...
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Avaliação neural de doentes de hanseníase multibacilar, com reação tipo II após<br />
alta medicamentosa acima de cinco anos<br />
Voluntário: Alexandre Ordones Lopes (Curso de Medicina)<br />
Orientadora: Leontina da Conceição Margarido<br />
Co-Orientador: Antônio Yoiti Sakotani<br />
[INTRODUÇÃO] Hanseníase é moléstia de evolução crônica causada pelo<br />
Mycobacterium leprae. Doentes multibacilares apresentam baciloscopia positiva e<br />
resposta negativa ao antígeno de Mitsuda. Os estudos reacionais são manifestações<br />
agudas e subagudas que interrompem, o curso evolutivo crônico e silencioso da<br />
hanseníase, podendo ser: tipo I (específicos) ou tipo II (imunocomplexos). Na reação<br />
tipo II, a fragmentação dos bacilos, libera antígenos e formam-se imunocomplexos que<br />
podem se depositar em todos os tecidos cutâneos e extracutâneos, previamente<br />
infiltrados. O controle da moléstia é baseado na detecção e tratamento precoce ou tardio<br />
de pacientes. A terapêutica preconizada é com multidrogaterapia (MDT-OMS) por um<br />
ano; porém, há evidências que os bacilos continuam viáveis após este esquema,<br />
podendo apresentar recidivas tardias após 5, 8 ou mais anos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O<br />
diagnóstico da moléstia respaldou-se na pesquisa da sensibilidade térmica com éter e,<br />
quando necessário, com prova da histamina ou pilocarpina. Seguiu-se biópsia de pele<br />
das lesões cutâneas; e, após o tratamento: biópsia de pele e do nervo sural. Os nervos<br />
foram estudados, histologicamente, por coloração de hematoxilina-eosina e por<br />
imunohistoquímica. [RESULTA<strong>DO</strong>S E DISCUSSÃO] Parcial. Os doentes sem<br />
tratamento apresentavam baciloscopia positiva e alterações nervosas evidênciadas<br />
clinicamente. As biópsias de nervo após tratamento ainda estão em análise.