ANAIS V CONGRESSO DE INICIAÃÃO CIENTÃFICA DO PIBIC/UMC ...
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Forma urbana e comportamento<br />
Bolsista: Simone Luciaurea Coelho Barbosa (Curso de Arquitetura e Urbanismo)<br />
Orientador: Eduardo Alberto Cuce Nobre<br />
[INTRODUÇÃO] A forma geométrica é apenas uma interpretação que o cérebro faz a<br />
partir da projeção retiniana, e não se pode afirmar que ela realmente existe como é<br />
percebida no mundo objetivo (externo): interpretamos o mundo como somos, e não<br />
como ele realmente é – a forma nada mais é que o resultado de uma interpretação que<br />
realizamos. Assim, quando se afirma que a forma pode interferir no comportamento<br />
humano, na verdade, quer-se dizer que, como seres da mesma espécie, com<br />
equipamentos perceptuais semelhantes, reagimos com padrões de comportamentos<br />
parecidos, mediante àquilo que percebemos como real. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A partir do<br />
levantamento bibliográfico, foram selecionados projetos arquitetônicos de habitações de<br />
interesse social, para análises e estudos de caso. A comparação de situações da vida real<br />
em relação a estes espaços projetados, tornou possível verificar seus respectivos efeitos<br />
no comportamento. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Comprovou-se que a forma como layout,<br />
implantação e design, além da localização periférica de tais edifícios, produz protótipos<br />
arquitetônicos que redundam na perda da significação da identidade com o espaço<br />
construído, e na perda da autonomia dos usuários: não incentiva o cultivo de suas<br />
diferenças, e tão pouco respeita suas necessidades proxêmicas (espaciais). Esta<br />
arquitetura padronizada cria um estigma que incentiva atitudes hostis em relação a si<br />
mesmo e ao ambiente. [CONCLUSÃO] Se um determinado ambiente produz a sensação<br />
de exclusão ou harmonia, é porque, inconscientemente, através de processos cognitivos,<br />
se percebe as mensagens implícitas transmitidas pelas configurações formais do mesmo.