ANAIS V CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO PIBIC/UMC ...

Análise do consumo alimentar de hipertensos adultos, na cidade de Mogi das
Cruzes
Voluntária: Marília Zielinski Toledo (Curso de Nutrição)
Colaboradora: Verônica Andréia Santana Dassie
Orientadora: Susana Fonseca da Silveira
[INTRODUÇÃO] Toda a população deve ter conhecimento, de que, para evitar ou
reduzir os problemas e as graves conseqüências da hipertensão arterial, devem-se mudar
os hábitos alimentares, estilo de vida, abandonar o consumo de álcool, o tabagismo etc.
Conhecendo como estes fatores estão presentes na vida da população, fica mais fácil de
prevení-los e caso já estejam presentes, modificá-los e amenizá-los. [METODOLOGIA]
Foram analisados 152 prontuários de pacientes que passaram pelo atendimento da
Nutrição, nas Unidades Básicas de Saúde, Jardim Camila e Jardim Universo, no
município de Mogi das Cruzes, no período de 1998 a 2001. Foram recolhidos para
análise retrospectiva, os prontuários que apresentaram no diagnóstico médico o quadro
de hipertensão arterial. Para análise direta do consumo alimentar qualitativo, verificouse
a freqüência de consumo por grupos de alimentos. Este grupo foi dividido em cereais
e derivados e raízes e tubérculos, leguminosas, hortaliças, carnes e ovos, leite e
derivados, açúcares e doces, óleos e gorduras e frutas. [RESULTADOS] Entre os 152
indivíduos estudados, 79,3% são mulheres; a maioria da população está na faixa dos 51
aos 60 anos; 11,84% possuem o hábito de fumar e 7,94% bebem; 63,51% são obesos.
Quanto ao consumo alimentar, 90,90% consomem o grupo de cereais e derivados, raízes
e tubérculos, diariamente, 54,61% o grupo das hortaliças e 83,33% o grupo dos óleos e
gorduras. [CONCLUSÃO] A população que não consome diariamente hortaliças,
45,39% , pode estar deixando de receber os benefícios desse grupo, como presença de
vitaminas e minerais e fibras que auxiliam no controle da obesidade e na redução do
colesterol. Já a presença da grande maioria no consumo diário de óleos e gorduras pode
estar implicando de forma ativa nos índices da obesidade. É preciso orientar os
hipertensos quanto à práticas mais saudáveis de alimentação, ensinando-os a melhorar a
qualidade da dieta.