ANAIS V CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO PIBIC/UMC ...

O brincar e suas limitações no Hospital
Voluntária: Bianca Roswell Chacon (Curso de Psicologia)
Orientadora: Vera Socci
[INTRODUÇÃO] A internação infantil deve ser levada em consideração, uma vez que
esse processo pode comprometer a integridade física e mental da criança. A Psicologia
Hospitalar objetiva minimizar o sofrimento provocado por esta situação. O brincar é
uma das atividades que pode diminuir o estresse e a ansiedade da criança, o que pode
acelerar assim sua recuperação. O objetivo deste trabalho foi levantar a opinião de
profissionais de saúde de um Hospital Geral do SUS de uma cidade do interior de São
Paulo quanto a possibilidade de se implantar uma forma rotineira de atividades lúdicas
na enfermaria de pediatria. [METODOLOGIA] A pesquisa foi conduzia com 24
profissionais da equipe hospitalar, buscando obter seu ponto de vista quanto ao “brincar
no hospital”. A coleta de dados foi feita por meio de uma entrevista semi-estruturada.
[RESULTADOS] Em relação à “função do brincar”, a opinião dos profissionais
pesquisados refere-se a uma forma de relacionamento e comunicação da criança; “com
quem brincar” no hospital opinam que deve ser com outras crianças e a mãe; brinquedos
comuns e que sejam do próprio hospital são vistos como mais adequados; num local
específico para recreação. A maior dificuldade vista por esses profissionais para
participar dessa atividade é a falta de preparo e de tempo em função da rotina da
enfermaria. [CONCLUSÃO] Outros estudos ainda são necessários, entretanto, pode-se
concluir que os profissionais da área apesar de considerarem uma atividade importante e
necessária, não se sentem responsáveis em realizá-la.