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ANAIS V CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO PIBIC/UMC ...

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Estudo do processo de degradação ambiental da Serra do Itapety decorrentes das<br />

ocupações habitacionais<br />

Bolsista: Sofia Lie Yamamoto (Curso de Arquitetura e Urbanismo)<br />

Orientador: Marco Antônio Plácido de Almeida<br />

[INTRODUÇÃO] A Serra do Itapeti tem sido vítima de um processo de degradação<br />

contínuo, não somente pelas habitações irregulares existentes, mas pela somatória das<br />

ações predatórias realizadas pela população, incluindo a dos proprietários de áreas<br />

regularizadas pelas legislações anteriores. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Análise da problemática<br />

por meio de pesquisas bibliográficas, visitas para caracterização das habitações<br />

existentes, entrevistas com o Promotor de Justiça Habitação e Urbanismo, Agentes do<br />

Departamento de Uso do Solo Metropolitano, Técnico da Prefeitura Municipal de Mogi<br />

das Cruzes e do DPRN e, por final, a caracterização dos Projetos de Recuperação<br />

Ambiental das áreas degradadas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Observou-se que a Lei Estadual nº<br />

4.529/85, que dispõe sobre o uso do solo da Serra do Itapeti, não está sendo respeitada,<br />

considerando que o zoneamento proposto não permite a existência de construções<br />

localizadas próximas às áreas mais críticas de preservação. De forma a promover a<br />

reversão das ocupações o Ministério Público instaurou o Inquérito Civil (IC nº 001/99<br />

de 26/6/99). A PMMC fiscaliza e intima os proprietários na apresentação da<br />

documentação e regularização nos órgãos administrativos. [CONCLUSÃO] De acordo<br />

com o DUSM, as principais infrações cometidas pelos proprietários são: parcelamento<br />

do solo e construção sem licença prévia dos órgãos competentes; parcelamento do solo<br />

em ZPE; lotes e glebas inferiores às áreas mínimas estabelecidas em lei; uso<br />

incompatível com as limitações administrativas aplicáveis; supressão de vegetação do<br />

tipo capoeira e mata nativa. Estas infrações ameaçam a biodiversidade da região que,<br />

atualmente, somam-se em 200 espécies de vegetações. A fauna registra 20 famílias, das<br />

quais várias já se encontram em processo de extinção.

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