lei seca completa um ano com bons resultados nas ... - Bem Paraná

Lei Seca
Balanço
nas estradas mostra
saldo positivo. b3
CIDADES
b1
CURITIBA, SEXTA-FEIRA
19 DE JUNHO DE 2009
cidades@jornaldoestado.com.br
MEDULA ÓSSEA
Busca também
acontece
dentro
das etnias
Junto com a procura por
novos doadores, na Boca Maldita,
durante a manhã e a tarde
deste sábado, acontece a
apresentação do grupo de folclore
português Alma Lusa. O
objetivo é convidar a comunidade
portuguesa a se tornar
doador de medula óssea, e aumentar
a representatividade
das diversas etnias que compõem
o povo paranaense no
Registro Brasileiro de Doadores
de Medula Óssea, o Redome.
“A grande miscigenação
existente no Brasil torna
ainda mais difícil encontrar
um doador compatível. Por
isso, o cadastramento de indivíduos
com diferentes heranças
étnicas é tão importante”,
afirma a professora Maria
da Graça Bicalho, coordenadora
do Ligh.
O Alma Lusa se apresenta
às 14 horas. Mas no final da
manhã, quem passar pela Boca
Maldita, também terá oportunidade
de assistir a peça teatral
Procura-se Uma Estrela. O espetáculo
aborda, de forma lúdica,
a importância da doação
de medula óssea, como última
chance de tratamento para milhares
de pessoas que sofrem de
câncer e outras doenças do sangue.
Metade de todos os tipo
de câncer — a leucemia e os
linfomas — atingem entre crianças
e jovens na faixa etária
de 0 até 18 anos.
Em janeiro deste ano, o
Brasil ingressou na rede internacional
de doadores. A ação
vai facilitar ainda mais o processo
de doação, pois pessoas
de fora terão a oportunidade de
encontrar doadores no Brasil e
vice-versa.
Cadastro nacional alcança a marca
DE UM MILHÃO DE DOADORES
Amanhã, Ligh vai estar na Boca Maldita cadastrando mais voluntários para o registro brasileiro, o Redome
POLIOMIELITE
Meta é vacinar 123 mil crianças
Campanha visa atingir todas as crianças menores de 5 anos
O próximo sábado será
o Dia da Gotinha contra a
pólio em Curitiba. Será a primeira
etapa da campanha
contra a poliomielite ou paralisia
infantil, que acontecerá
em todo o País. Os pais
deverão levar seus filhos menores
de cinco anos para receber
a vacina em 360 postos
fixos e volantes, das 8 às
17 horas. A Central de Vacinas
da Prefeitura tem 170 mil
doses da vacina para distribuir
aos postos de vacinação.
A meta é vacinar todas as 123
mil crianças menores de 5
anos que moram na cidade.
O vice-prefeito e secretário
municipal da Saúde,
Luciano Ducci, fará a abertura
simbólica da campanha
às 11 horas de sábado, na
tenda montada na Boca Maldita.
É importante que os
pais levem aos postos de vacinação
a Caderneta de Saúde
da Criança, que registra
o desenvolvimento infantil
dos filhos até os 10 anos,
incluindo as vacinas necessárias
e aplicadas.
“Se estiver faltando alguma,
os pais ou responsáveis
poderão colocar o calendário
vacinal das suas crianças
em dia em qualquer uma
das nossas unidades de saúde”,
explica Ducci.
Paraná — No Estado a
meta é vacinar 775.650 crianças,
equivalente a 100% da
população paranaense de 0 a
5 anos, superior a meta do
Ministério da Saúde que preconiza
95%. O secretário da
Saúde, Gilberto Martin, lança
a campanha em São José
dos Pinhais. Para primeira
etapa, 1,5 milhão de doses
estarão disponíveis em 7.980
postos de vacinação do Estado.
A segunda etapa será no
dia 22 de agosto e é indispensável
que todas as crianças,
que receberam a vacina
Valdecir Galor/SMCS
na primeira etapa, recebam
a segunda dose.
A doença foi considerada
erradicada do Brasil em
1994. O último caso aconteceu
em Souza, na Paraíba, em
1989. Em Curitiba, não é
notificada há 23 anos e no
Paraná, há 20. Apesar disso,
a vacinação continua sendo
necessária porque outros 19
países asiáticos e africanos
ainda registram casos da doença,
o que significa a presença
do vírus. Em 2008 foram
registrados 1660 casos
no mundo. Além disso, a
ocorrência da doença saltou
de 21 para 118 casos em países
não endêmicos.
Da Redação
O Brasil alcançou em maio
deste ano a marca de um milhão
de possíveis doadores de
medula óssea. Se o número ainda
não é significativo quando comparado
a outros países, a boa
notícia é que nos últimos anos
o cadastro nacional saltou de 60
mil doadores em 2003 para o
milhão verificado agora. Ou
seja, o interesse do brasileiro
como doador vem se ratificando.
De acordo com o Instituto
Nacional de
Câncer (Inca),
o avanço coincide
com as
campanhas
desenvolvidas
no País para
esclarecer a
população sobre
o tema.
Campanhas
como a que o
Laboratório de Imunogenética
e Histocompatibilidade da Universidade
Federal do Paraná
(Ligh) promove amanhã, na
Boca Maldita.
A partir das 9 horas, o Ligh
vai cadastrar doadores voluntários
de medula que farão parte
do Registro Brasileiro de Doadores
de Medula Óssea (Redome).
Um programa de ação
social do Ministério da Saúde,
o Redome centraliza dados de
doadores voluntários de todo o
País para pacientes que necessitam
do transplante de medula
óssea e não encontram doa-
Redome já é
responsável por
encontrar cerca de
60% dos doadores
no Brasil nos
transplantes
de medula
dor compatível na família.
Até 2003, o Registro respondia
por apenas 11% dos
transplantes de não-aparentados
no Brasil. Atualmente, representa
mais de 60%. Em 2008, dos
133 transplantes entre não-aparentados
realizados no País, 81
contaram com doador do Redome.
Em 2009, de janeiro a abril,
foram realizados 41 transplantes
entre não-aparentados, 25
deles via Redome.
Apesar dos números positivos,
hoje há em média mil pacientes
no Brasil
esperando a
oportunidade
de encontrar
um doador
compatível. O
número se mantém
estável ao
longo dos meses
porque sempre
há novos pacientes
que se somam
ao total, em busca ativa, e
outros que saem dos registros
porque conseguiram a doação.
Para cadastrar-se como doador,
basta ter entre 18 e 55 anos,
apresentar um documento de
identidade e colher uma pequena
amostra de sangue. “Esperamos
que a campanha deste sábado
integre novos doadores ao
Redome, não apenas entre a comunidade
portuguesa, mas entre
as muitas etnias presentes no nosso
Estado”, completa a coordenadora
do Ligh, a professora
Maria da Graça Bicalho. A ação
vai até as 17 horas.
INFLUENZA A
Sobe para 109 os casos
positivos de gripe suína
Agência Brasil
Já chega a 109 o número
de pessoas contaminadas com
o vírus influenza A (H1N1) —
gripe suína — no País. Da
quarta-feira até ontem, foram
confirmados mais 13 casos pelo
Ministério da Saúde (sete no estado
de São Paulo, cinco em
Minas Gerais e um em Santa
Catarina). Já os casos suspeitos
subiram de 80 para 117. Entre
os 109 casos confirmados, 59
são mulheres. A grande maioria,
83 casos (76,2%) têm entre
13 e 71 anos.
Ainda de acordo com o
governo federal, 90 pessoas
(86,6%) provavelmente foram
contaminadas no exterior.
Os pacientes apresentaram
quadro clínico leve a moderado
e passam bem. Na avaliação
do Ministério da Saúde,
a transmissão dentro do país
ainda é limitada. O Paraná tinha
até a quarta-feira, 18 casos
suspeitos da doença, 11 na
região de Curitiba.
O balanço da doença feito
pela Organização Mundial de
Saúde, em 87 países onde foram
registrados casos confirmados,
indica 41.865 pessoas contaminadas,
com 176 mortes.
cmyk