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motoristas e cobradores contestam urbs por causa de ... - Bem Paraná

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2<br />

opiniao@jornaldoestado.com.br<br />

CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 24 DE AGOSTO DE 2011<br />

OPINIÃO<br />

GILMAR MENDES LOURENÇO<br />

O planejamento<br />

do Paraná<br />

Com o presente texto procuro<br />

encaminhar o começo <strong>de</strong><br />

uma discussão a respeito das<br />

fontes <strong>de</strong> retração da pujança<br />

da economia paranaense na década<br />

<strong>de</strong> 2000, sob a ótica da<br />

contribuição na formação do<br />

Produto Interno Bruto (PIB)<br />

brasileiro, e das saídas para a<br />

inversão do processo, à luz <strong>de</strong><br />

uma sistematização e <strong>de</strong>scrição<br />

histórica, mesmo que <strong>de</strong> maneira<br />

breve e superficial, das<br />

distintas correntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />

da renda no Estado.<br />

Na verda<strong>de</strong>, a compreensão<br />

a<strong>de</strong>quada da diminuição<br />

da fatia reservada ao Paraná<br />

no bolo econômico brasileiro,<br />

principalmente entre 2004<br />

e 2010, e a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />

itens propulsores <strong>de</strong> um movimento<br />

<strong>de</strong> renovação da capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ampliação do<br />

peso do resultado do esforço<br />

produtivo local no cômputo<br />

nacional, impõem a feitura e<br />

apreciação <strong>de</strong> uma retrospectiva<br />

tem<strong>por</strong>al da evolução da<br />

participação do montante <strong>de</strong><br />

produto estadual no País.<br />

O primeiro registro ou estágio<br />

<strong>de</strong> impulsão do Paraná na<br />

constituição da renda agregada<br />

brasileira foi observado nos <strong>de</strong>cênios<br />

<strong>de</strong> 1940 e 1950. A fração<br />

do Estado no PIB do País<br />

passou <strong>de</strong> 2,89% em 1939 para<br />

4,90% em 1950 e 6,42% em<br />

1960. Naquele lapso, houve a<br />

transição da economia extrativa<br />

do mate e da ma<strong>de</strong>ira para<br />

as ativida<strong>de</strong>s primário-ex<strong>por</strong>tadoras,<br />

capitaneadas pela cafeicultura,<br />

a mais robusta do País<br />

e a base da industrialização <strong>por</strong><br />

substituição <strong>de</strong> im<strong>por</strong>tações<br />

brasileira, concentrada em São<br />

Paulo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Gran<strong>de</strong> Depressão<br />

dos anos 1930.<br />

A literatura especializada<br />

sublinha que o episódio da passagem<br />

do extrativismo para o<br />

café teria sido responsável <strong>por</strong><br />

uma mudança qualitativa no<br />

estilo <strong>de</strong> crescimento regional,<br />

que se livrou da natureza <strong>de</strong><br />

economia periférica <strong>de</strong> classe<br />

inferior, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos patamares<br />

<strong>de</strong> renda e <strong>de</strong>manda das<br />

nações sul-americanas, e passou<br />

a estabelecer nexos comerciais<br />

com o mundo capitalista<br />

avançado. Na visão <strong>de</strong> Magalhães<br />

Filho, o mate e a ma<strong>de</strong>ira<br />

traduziam “uma economia<br />

primário-ex<strong>por</strong>tadora <strong>de</strong> segunda<br />

or<strong>de</strong>m, ou seja, seus mercados<br />

eram outras economias primário-ex<strong>por</strong>tadoras<br />

e não os<br />

países industrializados”.<br />

Recor<strong>de</strong>-se que esse movimento<br />

exprimiu o segundo<br />

momento <strong>de</strong> expansão da ca<strong>de</strong>ia<br />

da cafeicultura no Estado,<br />

na região do Norte Novo,<br />

fruto dos estímulos advindos<br />

da conjugação entre a construção<br />

da Estrada <strong>de</strong> Ferro Central<br />

do Paraná e a ação da Companhia<br />

<strong>de</strong> Terras Norte do Paraná,<br />

que propiciou a ocupação<br />

e <strong>de</strong>marcação do território<br />

e a criação <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s à<br />

margem das estações <strong>de</strong> trem,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Ourinhos, em São Paulo,<br />

até Londrina, Maringá e<br />

Cianorte, no Paraná.<br />

A rigor, a entrada do café<br />

no Estado se <strong>de</strong>u como <strong>de</strong>sdobramento<br />

dos incentivos do<br />

Acordo <strong>de</strong> Taubaté (assinado<br />

em 1906 pelo governo fe<strong>de</strong>ral),<br />

como um autêntico extravasamento<br />

da economia paulista<br />

na direção do Vale do Itararé<br />

e alcançando o Norte Velho do<br />

Paraná, especialmente a região<br />

polarizada <strong>por</strong> Santo Antônio<br />

da Platina.<br />

Ao final do <strong>de</strong>cênio <strong>de</strong><br />

1950, uma criteriosa avaliação<br />

feita <strong>por</strong> técnicos integrantes do<br />

PLADEP <strong>de</strong>nunciava o quadro<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong> da economia local,<br />

frente à queda da renda <strong>de</strong>rivada<br />

das geadas <strong>de</strong> 1953 e<br />

1955, à crescente <strong>de</strong>manda <strong>por</strong><br />

serviços públicos, nas regiões<br />

recém-ocupadas, e à preocupação<br />

com a preservação da integrida<strong>de</strong><br />

territorial e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

regional, <strong>de</strong>spertada pela eclosão<br />

<strong>de</strong> movimentos para a criação<br />

do Estado<br />

do Paranapanema.<br />

Até <strong>por</strong>que, era flagrante<br />

a ausência das chamadas economias<br />

externas, essenciais<br />

para o rompimento da condição<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sarticulação do Paraná<br />

com o resto do Brasil e com<br />

ele mesmo. Cumpre lembrar<br />

que o País alcançava o apogeu<br />

do paradigma da industrialização<br />

substitutiva <strong>de</strong> im<strong>por</strong>tações,<br />

no transcorrer da implantação<br />

do Plano <strong>de</strong> Metas do<br />

governo Juscelino Kubitschek<br />

(JK), entre 1956 e 1960, tendo<br />

como su<strong>por</strong>te financeiro o<br />

Banco Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Econômico (BNDE).<br />

Nitidamente, percebia-se a<br />

existência <strong>de</strong> três Paranás, com<br />

ligações econômicas extremamente<br />

frágeis, dada a precarieda<strong>de</strong><br />

da infraestrutura <strong>de</strong><br />

trans<strong>por</strong>tes. O primeiro <strong>de</strong>les<br />

englobava as regiões tradicionais,<br />

polarizadas pelo eixo<br />

Curitiba-Paranaguá, <strong>de</strong>dicadas<br />

ao extrativismo e à pecuária<br />

extensiva. O segundo extrato<br />

abarcava o Sudoeste, especializado<br />

em uma incipiente<br />

agricultura <strong>de</strong> subsistência,<br />

<strong>de</strong>senvolvida <strong>por</strong> produtores<br />

gaúchos e catarinenses, com<br />

diminuto grau <strong>de</strong> articulação<br />

comercial, <strong>por</strong> se <strong>de</strong>pararem<br />

com as barreiras para escoamento<br />

das safras. O terceiro<br />

pedaço era constituído pelo<br />

norte cafeeiro, ligado à economia<br />

paulista e prejudicado pela<br />

<strong>de</strong>terioração dos preços externos<br />

dos produtos primários.<br />

O diagnóstico e parcela das<br />

sugestões <strong>de</strong> intervenções contidas<br />

no PLADEP foram encampados<br />

pelo governo Nei<br />

Braga, em 1961, e intensificadas<br />

pelo seu sucessor, Paulo<br />

Pimentel, a partir <strong>de</strong> 1965.<br />

Mais precisamente, os recursos<br />

do Fundo <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Econômico, instituído<br />

em 1962 como braço financeiro<br />

da Companhia <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

do Paraná (CODE-<br />

PAR) – transformada em Banco<br />

<strong>de</strong> Desenvolvimento do Paraná<br />

(BADEP), com a reforma<br />

financeira <strong>de</strong> 1967 –, permitiram<br />

a construção do capital<br />

social básico necessário à<br />

articulação do Estado, internamente<br />

e com o restante do Brasil<br />

e do mundo, e a viabilização<br />

<strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização<br />

e diversificação da sua<br />

base produtiva.<br />

Gilmar Men<strong>de</strong>s Lourenço, é<br />

Economista, Presi<strong>de</strong>nte do Instituto<br />

Paranaense <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Econômico e Social (IPARDES),<br />

professor do Curso <strong>de</strong> Economia e<br />

Editor da revista “Vitrine da<br />

Conjuntura” da FAE e autor do livro<br />

“Conjuntura Econômica: Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

Compreensão para Executivos”. Foi<br />

eleito “O Economista Paranaense<br />

do Ano <strong>de</strong> 2011” pelo CORECON/<br />

PR . Ele escreve às Quartas-Feiras<br />

neste espaço.<br />

ELEIÇÕES 2012<br />

RODRIGO BARROZO<br />

Diretor<br />

REDAÇÃO E<br />

ADMINISTRAÇÃO<br />

Dr. Roberto Barrozo, 22, Centro<br />

Cívico — CEP 80530-120 - Curitiba -<br />

PR<br />

Fone (41) 3350-6600 / Fax (41) 3350-6650<br />

www.jornaldoestado.com.br<br />

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COMERCIAL<br />

Rua Papa João XXIII, 244, Centro Cívico<br />

CEP 80530-120 - Curitiba - PR<br />

Fone/Fax: (41) 3350-6620/3350-6623<br />

RONEY RODRIGUES PEREIRA<br />

Superinten<strong>de</strong>nte<br />

FUNDADOR ROBERTO BARROZO FILHO (1922-1999)<br />

EDITORA JORNAL DO ESTADO LTDA CNPJ 76.637.305/0001-70<br />

JOSIANNE RITZ<br />

Chefe <strong>de</strong> redação<br />

REPRESENTANTE<br />

RDP - Re<strong>de</strong>s Diários do Paraná S/A<br />

PARANÁ/PR - Rua Marechal Hermes, 990, Juvevê, Curitiba, CEP 80.530-230,<br />

fone (41) 3019-3500<br />

BRASILIA/DF - SCS Q.01 Bl. G, Ed. Baracat, 17º Andar, Cj. 1.704/5, Brasília,<br />

CEP 70.309-900, fone (61) 3037-1007<br />

RIO DE JANEIRO/RJ - Largo do Machado, 54, cj. 1204, Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

CEP 22.221-020, fone (21) 2225-0206<br />

RIO GRANDE DO SUL/RS - Rua Saldanha Marinho, 33, cj. 901, Porto Alegre,<br />

CEP 90.160-240, fone (51) 3232-2811<br />

SANTA CATARINA/SC - Rua Alves <strong>de</strong> Brito, 141, Sl. 702, Ed. Beira Mar Building,<br />

Florianopolis, CEP 88.015-440, fone (48) 3224-0044<br />

SÃO PAULO/SP - Rua Abílio Soares, 227, 8º andar, São Paulo,<br />

CEP 04.005-000, fone (11) 3051-8727<br />

PARABÓLICA<br />

EM ALTA<br />

EM BAIXA<br />

Josianne Ritz *<br />

Precipitação<br />

Pegou muito mal entre os tucanos a informação <strong>de</strong> que o grupo do prefeito Luciano Ducci (PSB) teria disparado<br />

uma pesquisa para verificar quais nomes seriam mais viáveis para a vaga <strong>de</strong> candidato a vice nas eleições do ano que<br />

vem. Principalmente <strong>por</strong>que, do PSDB, apenas dois nomes foram pinçados: o do <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral Fernando Francischini<br />

e o do presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, João Cláudio Derosso — que, alvejado <strong>por</strong> uma sucessão <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>núncias envolvendo sua administração na Casa, já estaria na prática <strong>de</strong>scartado. “É claro que eles não po<strong>de</strong>riam<br />

incluir o meu nome, <strong>por</strong>que eu continuo <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo que o PSDB tenha candidato próprio”, reagiu o <strong>de</strong>putado<br />

estadual Mauro Moraes (PSDB). Para o <strong>de</strong>putado, a pesquisa é totalmente ino<strong>por</strong>tuna e precipitada, e só complica<br />

ainda mais o clima no grupo, que já não é dos melhores. “Já estamos em uma situação <strong>de</strong>licada e começam a fazer<br />

pesquisas excluindo as pessoas”, critica.<br />

ELEIÇÕES 2012<br />

Fora do ar<br />

Os <strong>de</strong>putados que integram a Comissão <strong>de</strong> Constituição e<br />

Justiça vão cobrar, da presidência da Assembleia Legislativa,<br />

que as sessões da CCJ voltem a ser transmitidas pela TV Sinal,<br />

que cobre as ativida<strong>de</strong>s da Casa. A questão foi levantada<br />

na reunião <strong>de</strong> ontem pelos <strong>de</strong>putados Edson Praczyk (PRB) e<br />

Nereu Moura (PMDB). O <strong>de</strong>putado Ta<strong>de</strong>u Veneri (PT) lembrou<br />

que a CCJ é uma das comissões mais ativas do Legislativo<br />

e praticamente dita o ritmo dos trabalhos da Casa. O<br />

presi<strong>de</strong>nte da comissão, <strong>de</strong>putado Nelson Justus (DEM), informou<br />

que já havia requerido a retomada das transmissões à<br />

Mesa Executiva, sem resposta.<br />

Prorrogação<br />

O plenário da Assembleia aprovou ontem prorrogação,<br />

<strong>por</strong> mais 60 dias, do prazo para a conclusão dos trabalhos da<br />

Comissão Parlamentar <strong>de</strong> Inquérito (CPI) dos Leitos do SUS.<br />

Os <strong>de</strong>putados Leonaldo Paranhos (PSC) e Marcelo Rangel<br />

(PPS), respectivamente presi<strong>de</strong>nte e relator da Comissão, afirmam<br />

que o relatório já está “formatado e concluído”, mas<br />

pediram mais tempo para investigar novas <strong>de</strong>núncias.<br />

Compromissos<br />

A sessão da Assembleia marcada inicialmente para hoje<br />

para a entrega do título <strong>de</strong> Cidadão Benemérito ao ator e comediante<br />

Diogo Portugal foi adiada. O motivo seriam compromissos<br />

profissionais urgentes do humorista no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Ainda não há nova data <strong>de</strong>finida para a homenagem.<br />

Carga tributária<br />

A pedido do próprio autor, <strong>de</strong>putado Roberto Aciolli<br />

(PV), o plenário da Assembleia também <strong>de</strong>cidiu retirar da<br />

pauta <strong>de</strong> votação, <strong>por</strong> cinco sessões, o projeto que prevê a<br />

inclusão, nas notas fiscais, no ato da compra, dos valores<br />

dos impostos embutidos nos produtos. Segundo ele, a i<strong>de</strong>ia<br />

é que os dados po<strong>de</strong>m estar discriminados em forma <strong>de</strong><br />

tabelas no espaço da exposição das mercadorias ou expressos<br />

na nota fiscal. “O consumidor <strong>de</strong>ve saber o que está<br />

pagando”, argumenta.<br />

PALESTRA<br />

Tombini em Curitiba<br />

O presi<strong>de</strong>nte do Banco Central (BC), Alexandre Antonio<br />

Tombini, confirmou sua participação no 22º Congresso Nacional<br />

<strong>de</strong> Executivos <strong>de</strong> Finanças (CONEF), evento organizado<br />

pelo Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Executivos <strong>de</strong> Finanças no<br />

Paraná (Ibef-PR) <strong>de</strong> 28 a 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>ste ano em Curitiba.<br />

Tombini participará da palestra “Inflação, Juros, Câmbio<br />

e Dívida Pública: Sintonia fina para sua gestão no tempo”,<br />

que ocorrerá no primeiro dia <strong>de</strong> evento. Ph.D. em Economia,<br />

Tombini está à frente do BC <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>ste ano e<br />

tem como missão manter a inflação <strong>de</strong>ntro dos parâmetros<br />

estabelecidos pelo governo. A meta central <strong>de</strong> inflação para<br />

2011 é <strong>de</strong> 4,5%, com um intervalo <strong>de</strong> tolerância <strong>de</strong> dois pontos<br />

<strong>por</strong>centuais para cima ou para baixo.<br />

JUSTIÇA<br />

Multa<br />

O Ministério Público do Paraná, através da Promotoria<br />

<strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Proteção do Meio Ambiente <strong>de</strong> Guarapuava<br />

(região Central do Estado), protocolou na segunda-feira<br />

ação <strong>de</strong> execução contra a prefeitura da cida<strong>de</strong><br />

pelo não cumprimento <strong>de</strong> um termo <strong>de</strong> ajustamento<br />

<strong>de</strong> conduta firmado em outubro <strong>de</strong> 2004 com o MP-PR e<br />

com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para obras e<br />

medidas <strong>de</strong> regularização do aero<strong>por</strong>to regional e entorno.<br />

O MP requer a con<strong>de</strong>nação da prefeitura ao pagamento<br />

<strong>de</strong> uma multa <strong>de</strong> R$ 3.982.738,98, em benefício<br />

do Fundo Estadual do Meio Ambiente.<br />

Nada feito<br />

Segundo a ação, com o TAC assinado em 2004, pelo<br />

então prefeito Vitor Hugo Ribeiro Burko, o município se<br />

comprometeu a: isolar a<strong>de</strong>quadamente a área do aero<strong>por</strong>to,<br />

conforme plano <strong>de</strong> controle ambiental aprovado pelo<br />

IAP; efetuar a revegetação da cobertura das áreas <strong>de</strong>scalçadas<br />

<strong>de</strong> influência direta e indireta, bem como a correção<br />

<strong>de</strong> drenagem e controle <strong>de</strong> vossoroca, evitando a erosão<br />

do solo próximo à pista do aero<strong>por</strong>to; transferir os moradores<br />

instalados ilegalmente próximo ao aero<strong>por</strong>to para<br />

local seguro; manter medidas <strong>de</strong> segurança para evitar o<br />

acesso <strong>de</strong> pessoas na área da pista do aero<strong>por</strong>to. Segundo<br />

o MP, esse último ponto foi o único cumprido pela Prefeitura.<br />

Todos os <strong>de</strong>mais compromissos foram <strong>de</strong>srespeitados.<br />

Retorno<br />

O juiz Eduardo Eduardo Novacki, do fórum cível da<br />

comarca <strong>de</strong> Campo Largo, conce<strong>de</strong>u liminar a suspen<strong>de</strong>ndo<br />

os efeitos do <strong>de</strong>creto legislativo da Câmara <strong>de</strong> Vereadores<br />

da cida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>terminou a cassação do mandato do<br />

vereador Nelson Silva <strong>de</strong> Souza (PMDB), o “Nelsão da<br />

Força”. Ele foi cassado sob a acusação <strong>de</strong> quebra <strong>de</strong> <strong>de</strong>coro<br />

parlamentar <strong>por</strong> ter supostamente <strong>de</strong>sferido uma cabeçada<br />

em um colega durante uma sessão da Câmara. Como<br />

conseqüência, o juiz <strong>de</strong>terminou o imediato retorno <strong>de</strong><br />

Nelsão ao cargo.<br />

O FUNDO DE GA-<br />

RANTIA DO TEMPO<br />

DE SERVIÇO (FGTS)<br />

liberou cerca <strong>de</strong> R$ 2<br />

bilhões para o programa<br />

Minha Casa, Minha<br />

Vida no primeiro<br />

semestre <strong>de</strong> 2011. De<br />

acordo com o Ministério<br />

do Trabalho, o valor<br />

<strong>de</strong> R$ 1,998 bilhão será<br />

utilizado para contratar<br />

122 mil unida<strong>de</strong>s<br />

habitacionais.<br />

HOSPITAIS DA<br />

REGIÃO DE PONTA<br />

GROSSA que <strong>de</strong>veriam<br />

ser gratuitos são<br />

<strong>de</strong>nunciados <strong>por</strong><br />

contribuintes <strong>por</strong><br />

cobrar pelo atendimento.<br />

Em um dos casos, o<br />

da Santa Casa <strong>de</strong><br />

Palmeira, a direção<br />

passou a pedir sacas <strong>de</strong><br />

milho ou soja para dar<br />

conta da reforma do<br />

prédio.<br />

* Com a colaboração dos editores do Jornal do Estado.<br />

LYCIO VELLOZO RIBAS<br />

Secretário <strong>de</strong> redação<br />

ATENDIMENTO AO ASSINANTE<br />

0800 643 1934<br />

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Chefe <strong>de</strong> redação: (3350-6651) Josianne Ritz<br />

Política (3350-6674) Ivan Santos<br />

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Fotografia (3350-6679) Franklin <strong>de</strong> Freitas

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