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C) facetas lamina<strong>das</strong><br />
D) prótese fixa<br />
PASSOS OPERATÓRIOS<br />
PRÉ-HIBRIDIZAÇÃO DA DENTINA<br />
Tem-se observado que a dentina, logo após o preparo dental, quando comparada à dentina<br />
no momento da cimentação, apresenta diferentes particularidades. Isto se deve à contaminação<br />
dentinária por materiais utilizados entre a fase de preparo até a fase de cimentação da<br />
peça protética. Isto é, a dentina obtida após o preparo apresenta-se em sua superfície com a<br />
entrada dos canais dentinários exposta, o que possibilita a penetração de materiais como<br />
cimentos provisórios, materiais de moldagem, dentre outros que, de certa forma, contaminam<br />
a superfície e reduzem a resistência de união da dentina com o elemento protético. Para se<br />
evitar tal situação, tem-se proposto uma hibridização da dentina logo após o preparo dental.<br />
A hibridização, ou selamento imediato, é o tratamento da dentina superficial recémpreparada<br />
e tem-se mostrado uma prática muito importante para melhorar a resistência<br />
de união dente-prótese, para diminuir a sensibilidade dentinária, para proteger<br />
o complexo dentina-polpa e para diminuir a formação de fenda na interface denterestauração.<br />
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Para o selamento imediato da dentina, usa-se um sistema adesivo autocondicionante de dois<br />
passos, por apresentar menor potencial de desmineralização e possibilidade de selamento<br />
pelo adesivo puro (bond), além de apresentar partículas de carga em sua composição. A<br />
hibridização forma uma camada intermediária que absorve choques durante as forças mastigatórias<br />
e clinicamente resultam bom desempenho clínico e maior longevidade quando comparados<br />
a dentes não-hibridizados. 25<br />
PRO-ODONTO | ESTÉTICA | SESCAD 31