CAPA - Sesi

Encontro
Gestão
SESI planeja
futuras ações
Superintendentes reunidos em Vitória debatem a
construção do Mapa Estratégico
Os Superintendentes do SESI de todo o País estiveram reunidos nos dias 19
e 20 de setembro em Vitória (ES) para discutir futuras ações da instituição.
Durante o evento, foram aprovados o cronograma e suas respectivas pautas
de reuniões; a nova proposta para o Sistema de Informações Corporativas,
que passa a ter o seu foco voltado para o estratégico; a atual sistemática
para escolha das cidades onde serão realizados os próximos encontros; a sistematização
das reuniões dos Comitês Regionais e Nacional de Planejamento (CRP e CNP), entre outros.
Também foi abordada a construção do Mapa Estratégico do SESI, a ser desenvolvido
até 2010, com base na metodologia denominada Balanced Scorecard (BSC).
Ricardo Rodrigues, gerente-executivo de Articulação Institucional do SESI, destaca que
o método foi recebido com simpatia pelos participantes. “Existe um ambiente muito favorável
para a adoção de uma metodologia que nos remeta à reflexão estratégica e, conseqüentemente,
à criação de indicadores e metas que nos permitam alcançar sustentabilidade
institucional”, comenta.
A elaboração do Mapa foi dividida em quatro fases e está alinhada com o Plano Estratégico
do Sistema Indústria, finalizado em dezembro de 2005. Um grupo técnico, formado
por representantes das unidades regionais, participa da construção. As validações das propostas
entregues em cada etapa são homologadas pelos Comitês Regionais e Nacional de
Planejamento e aprovadas pelos Superintendentes.
Na primeira fase, que teve início em agosto de 2006, foram apontados os desafios para
implementar a Visão do SESI (Ser líder nacional na promoção da melhoria da qualidade de vida
do trabalhador e de seus dependentes e da gestão socialmente responsável da empresa industrial)
e o cumprimento da sua Missão: Promover a qualidade de vida do trabalhador e de seus
Encontro:
estratégias para o
fortalecimento
das indústrias
Miguel Ângelo
12 • SESI Gestão social • outubro 2006

dependentes, com foco em educação, saúde
e lazer; estimular a gestão socialmente responsável
da empresa industrial. A partir daí,
foram traçados os objetivos estratégicos. Em
seguida, veio a construção dos indicadores
necessários à medição dos objetivos.
Na fase atual, que teve continuidade
durante o encontro em Vitória, estão sendo
definidas as metas e seus desdobramentos
para o planejamento. “Também serão
identificadas as iniciativas do SESI, seus
projetos e programas”, acrescenta Rodrigues.
O último passo será a construção
do Sistema de Gestão Estratégica, que
deverá ser apresentado conjuntamente
com as metas e iniciativas na próxima reunião
nos dias 21, 22 e 23 de novem-bro,
em Brasília.
Para Cleuza Cassaro, superintendente
do SESI Espírito Santo, o Mapa vai ao encontro
das necessidades de melhoria e fortalecimento
da indústria. “Ele promove um
crescimento responsável e sustentável da
empresa. Isso é muito positivo”. Ela ainda
destaca que a reunião proporcionou integração
entre as unidades. “A troca de idéias
e experiências permite chegar a um consenso
em busca de rumos mais concretos para
o futuro da entidade”.
Jayme Dias Fernandes Filho, superintendente
do SESI Rio Grande do Norte,
disse que todas as decisões foram estabelecidas
conjuntamente. “Isso é muito
positivo e fortalece as unidades regionais.
A elaboração do Mapa está sendo debatida
com todas as 27 regionais, democratizando
as ações. Os industriários só têm a
ganhar com isso”.
Encontro
Gestão
Arte nas empresas
Durante a 2ª Reunião de Superintendentes, o
SESI Paraíba apresentou o seu mais recente projeto:
Arte-Educação, uma prática no contexto industrial.
A iniciativa tem o objetivo de divulgar arte e música
nas empresas.
De acordo com Diana Uchoa, coordenadora de
Cultura do SESI-PB, o projeto oferece aos industriários
oficinas culturais com técnicas básicas de arte
cênica, técnica vocal e música instrumental. “O
projeto prevê a capacitação de 180 trabalhadores
que, no final deste ano, estarão no palco apresentando
um grande espetáculo escrito por eles mesmos”, explica.
O projeto já contempla cinco indústrias da Paraíba: Coteminas, Ficamp, Alpargatas,
Ki Usa e Laticínio Belo Vale. Os funcionários são liberados em um determinado período
do horário de trabalho para participar das oficinas. “As aulas são ministradas por
artistas locais. Para as apresentações musicais compramos instrumentos e contratamos
professores”, acrescenta.
Os temas das peças abordam questões do cotidiano, sempre voltadas para a necessidade
da empresa. A coordenadora lembra que um empresário sugeriu o tema segurança
no trabalho e a peça foi elaborada com o apoio do SESI.
Um manual lançado pelo SESI-PB, em abril, ensina os empresários como encaminhar
proposta de atividades culturais que podem ser beneficiados por leis de incentivo à cultura. “A
Paraíba tem uma lei que prevê recursos para a cultura e a cidade de João Pessoa possui o Fundo
Municipal de Cultura (Fumuc). O manual também abrange a lei federal Rouanet e mostra aos
empresários como ter incentivos fiscais para promover a cultura”, informa Diana.
Divulgação
Oficinas: as aulas
são ministradas por
artistas locais
outubro 2006 • SESI Gestão social • 13