plantas medicinais utilizadas para problemas bucais - CCS ...
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constituintes químicos conhecidos tanto do ponto de vista qualitativo como<br />
quantitativo; deve-se realizar um diagnóstico preciso dos pacientes a serem<br />
incluídos no ensaio; a população de estudo deve ser adequada <strong>para</strong> que os<br />
resultados possam ser extrapolados <strong>para</strong> a população total; os processos de<br />
randomização e cegamento devem ser adequados <strong>para</strong> minimizar os vieses e a<br />
superestimativa dos resultados (ALEXANDRE et al., 2005).<br />
Contudo, segundo Toledo et al. (2003) como etapa prévia ao desenvolvimento<br />
de fitoterápicos faz-se necessário a realização de estudos etnobotânicos, os quais<br />
segundo Rodrigues; Carvalho (2001) são estudos concernentes à relação mútua<br />
entre populações tradicionais e as <strong>plantas</strong>, apresentando como característica básica<br />
de estudo, o contato direto com as populações tradicionais, procurando uma<br />
aproximação e vivência com o fim de resgatar todo conhecimento possível sobre a<br />
relação de afinidade entre o homem e as <strong>plantas</strong> de uma comunidade.<br />
De posse do levantamento etnobotânico, define-se espécie vegetal a ser<br />
estudada, bem como o local da coleta. Nesta fase inicial do trabalho científico, o<br />
pesquisador deve estar completamente inteirado da literatura sobre a planta<br />
escolhida, Seqüencialmente, coleta-se um espécime da planta, pre<strong>para</strong>-se uma<br />
exsicata e faz-se a identificação botânica e o registro em um museu ou herbário. A<br />
segunda etapa de coleta, destinada ao estudo fitoquímico (o qual compreende as<br />
etapas de isolamento, elucidação estrutural e identificação dos constituintes mais<br />
importantes do vegetal, principalmente de substâncias originárias do metabolismo<br />
secundário, responsáveis, ou não, pela ação biológica), nesta etapa, escolhe-se a<br />
parte da planta que será investigada (raiz, cascas do caule, caule, galhos, folhas,<br />
flores, frutos). Posteriormente, são realizados ensaios de atividade biológica <strong>para</strong><br />
investigar a atividade farmacológica e toxicológica das substâncias isoladas, de<br />
frações obtidas ou extratos totais da droga vegetal (TOLEDO et al., 2003; MACIEL;<br />
PINTO; VEIGA JÚNIOR, 2002).<br />
2.3 Plantas <strong>medicinais</strong> <strong>utilizadas</strong> na odontologia<br />
Na literatura, é possível encontrar relatos sobre a utilização de <strong>plantas</strong><br />
<strong>medicinais</strong> <strong>para</strong> <strong>problemas</strong> <strong>bucais</strong>. Estas apresentam propriedades antiinflamatórias,<br />
anti-hemorrágicas, analgésicas, dentre outras. Como exemplo, pode-se citar: os<br />
óleos de cajueiro (Anacardium occidentale L.) e do cravo (Eugenia caryophyllata T.),