Aula Pintura - Giulliano Polito.pdf - DEMC
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Autor: <strong>Giulliano</strong> <strong>Polito</strong><br />
Universidade Federal de Minas Gerais<br />
Escola de Engenharia<br />
Depto. de Engenharia de Materiais e Construção
OBJETIVO<br />
Saber especificar o melhor sistema de pintura para<br />
cada caso;<br />
Saber identificar a causa das principais Patologias em<br />
sistemas de pintura.<br />
Via de regra, engenheiro não conhece pintura.<br />
7
CONCEITO<br />
Pintar significa:<br />
proteger e embelezar.<br />
8
QUALIDADE<br />
Os Principais fatores que influenciam a<br />
qualidade da pintura são:<br />
• Qualidade da tinta: Deve-se garantir que as tintas<br />
permanecerão firmes e aderidas ao substrato<br />
mantendo por um determinado tempo, as<br />
propriedades essenciais<br />
9
QUALIDADE<br />
Os Principais fatores que influenciam a<br />
qualidade da pintura são:<br />
• Preparação das superfícies: Sem a correta<br />
preparação da superfície nenhuma pintura terá bom<br />
desempenho<br />
10
QUALIDADE<br />
Os Principais fatores que influenciam a<br />
qualidade da pintura são:<br />
• Qualidade da Mão de obra: Quando as tintas não<br />
são corretamente aplicadas todas suas características<br />
ficam prejudicadas.<br />
11
Componentes<br />
Pigmento<br />
Resina<br />
Solvente<br />
Aditivos<br />
12
Qualidade da Tinta<br />
Ao variar a quantidade e o tipo de resina,<br />
pigmento, porção líquida e aditivos, podem<br />
criar uma vasta variedade de tintas<br />
O teor de sólidos, o conteúdo de pigmentos e<br />
a qualidade de óxido de titânio são os três<br />
indicadores da qualidade de uma tinta.<br />
13
Qualidade da tinta<br />
Quanto maior a porcentagem<br />
de sólidos em volume, não<br />
em peso , na tinta, maior<br />
espessura da película<br />
Quanto maior a quantidade<br />
de pigmento e ligante,<br />
melhor será a qualidade da<br />
tinta.<br />
14
Qualidade<br />
COMPOSIÇÃO TÍPICA DE UMA<br />
TINTA LÁTEX<br />
da Tinta<br />
27%<br />
8%<br />
65%<br />
Tinta com brilho<br />
26%<br />
9%<br />
65%<br />
Tinta semi-brilho<br />
PIGMENTO<br />
RESINA<br />
ÁGUA,<br />
ADITIVOS<br />
E CARGAS<br />
23%<br />
12%<br />
65%<br />
Tinta acetinada<br />
20%<br />
15%<br />
65%<br />
Tinta fosca<br />
para interiores<br />
16%<br />
19%<br />
65%<br />
6%<br />
19%<br />
75%<br />
Tinta fosca para<br />
interiores de<br />
baixa qualidade<br />
Tinta fosca para<br />
interiores de<br />
baixa qualidade<br />
e preço<br />
15
Qualidade<br />
TINTA LATEX<br />
da Tinta<br />
Alta Qualidade<br />
Baixa Qualidade<br />
Resina e Pigmentos<br />
Resina e Pigmentos<br />
Líquidos<br />
E<br />
Aditivos<br />
Líquidos<br />
E<br />
Aditivos<br />
Espessura do filme<br />
antes da seca gem<br />
Espessura do filme<br />
após da seca gem<br />
16
Qualidade da tinta<br />
Variáveis para formulação de tintas<br />
Variáveis da formação Mudança Benefícios<br />
Teor de sólidos<br />
Espessura do filme Cobertura e<br />
seco<br />
durabilidade<br />
Retenção da tinta,<br />
Pigmento: proporção com a resina<br />
resistência à<br />
Porosidade e<br />
desintegração ( perda<br />
integridade do filme<br />
de pigmento, etc) e à<br />
formação de trincas<br />
Fungicida<br />
Modificação Reológica<br />
Viscosidade, fluidez Cobertura, aparência e<br />
estruturação do filme durabilidade<br />
Adesão, resist6encia à<br />
Tipo de resina<br />
chuva, flexibilidade,<br />
resistência aos álcalis e<br />
à radiação UV.<br />
Nível de TIO2 Opacidade Cobertura<br />
Seleção de Carga<br />
Durabilidade<br />
Tinta com alta<br />
resistência à<br />
desintegração ( perda<br />
de pigmento, etc.)<br />
17
Pigmento<br />
São materiais insolúveis, geralmente com<br />
grande finura, sendo sintéticos ou naturais, que<br />
dão cor e poder de cobertura à tinta.<br />
O dióxido de titânio, pigmento branco, é o<br />
mais empregado na formulação das tintas, é um<br />
dos ingredientes que melhora a qualidade da<br />
tinta, garantindo alto poder de cobertura,<br />
alvura, durabilidade, brilho e opacidade.<br />
18
Pigmento<br />
Os “extenders” ou “cargas” também são<br />
pigmentos, inertes como o carbonato de cálcio,<br />
silicatos de magnésio e de alumínio, sílica, etc.,<br />
que são adicionados às tintas de modo a dar<br />
volume, sem acrescentar praticamente nada em<br />
seu custo.<br />
19
Pigmento<br />
Os pigmentos Podem ser:<br />
Orgânicos<br />
Inorgânicos<br />
20
Pigmentos Inorgânicos<br />
Cargas<br />
Pigmentos verdadeiros<br />
• Dióxido de titânio<br />
• Óxido de ferro<br />
• Azul de Prússia<br />
• Óxido de zinco<br />
• Negro fumo, etc.<br />
21
Pigmentos Orgânicos<br />
Monoazóicos<br />
Vermelho toluidina<br />
Vermelho paraclorado<br />
Laranja de dinitroanilina<br />
São suscetíveis a desbotamento quando expostos<br />
ao sol<br />
22
Resina<br />
É um material ligante ou aglomerante,<br />
normalmente um polímero, não volátil,<br />
também chamado de “veículo sólido” que fixa,<br />
junta e faz aderir as partículas do pigmento,<br />
dando integridade à película de pintura.<br />
23
Resina<br />
Propriedades da tinta como dureza,<br />
resistência a abrasão, resistência a álcalis,<br />
retenção de cor, brilho, flexibilidade do filme<br />
e, adesão são governadas basicamente pela<br />
resina.<br />
24
Resina<br />
É interessante ressaltar que mais de 90% das<br />
tintas `a base de solvente usam resinas<br />
alquídicas (reação de álcools polihidricos,<br />
como os glicols e a glicerina, adicionando-se<br />
ácidos orgânicos como o maleic e o sebaic)<br />
como aglomerante<br />
25
Resina<br />
Este aglomerante, explicando de outra maneira,<br />
é composto por resinas modificadas com óleos<br />
vegetais, como o de linhaça e de tungue que<br />
secam rapidamente e formam uma película dura<br />
Por isso uma boa especificação começa pela<br />
escolha da resina<br />
26
Propriedade Resistência a<br />
Dureza Estabilidade Cores Custo<br />
Luz solar Ambientes Abrasão Atmosfera Álcalis Solventes ao calor relativo<br />
Úmidos ou<br />
ácida<br />
imersão<br />
Hidrocarbonetos 1 5 2 5 3 0 1 0 limitada 1,00<br />
Nitrocelulósicas 2 1 2 2 2 1 1 0 todas 1,90<br />
Borracha clorada 2 5 3 5 3 0 2 1 muitas 3,80<br />
Borracha clorada/ 3 2/3 2 2/3 2 0 1 2 todas 2,80<br />
alquídicas<br />
amarela<br />
Vinílica / 3 3 2 3 2 2 1 2 todas 3,90<br />
alquídica<br />
amarela<br />
levemente<br />
PVC 3 5 3 5 3 2 2 3 todas 5,50<br />
copolimerizado<br />
PVC 3 5 5 5 5 2 2 4 restrições 6,00<br />
Vinil / acrílica 4 4 3 4 4 2 2 3 todas 5,20<br />
Acrílica 5 3 3 3 4 2 2 3 todas 4,60<br />
Epóxi poliamida 2 4/5 4 4 3 4 3 4/5 restrições 6,60<br />
Epóxi poliamina 2 4/5 5 5 5 5 4 4/5 restrições 7,00<br />
Poliuretano aromático 2 3 5 4 5 5 4 4/5 restrições 7,00<br />
Poliuretano alifático 5 3 5 5 5 5 4 4/5 todas 10,40<br />
Legenda 5 = Excelente 4 = Muito bom 3 = Bom 2 = Regular 1= Insuficiente 0 = Não indicado<br />
27
Solvente<br />
Com diferentes funções, dependendo do tipo da<br />
tinta, mantém os pigmentos e as resinas<br />
dispersas ou dissolvidas em um estado fluido ou<br />
com baixa viscosidade, tornando a tinta fácil<br />
de aplicar.<br />
28
Solvente<br />
Após a aplicação da tinta , a porção líquida<br />
evapora totalmente e deixa atrás uma película<br />
de pigmentos estruturada com a resina.<br />
Normalmente não reagem com os constituintes<br />
da tinta.<br />
29
Solvente<br />
Eles estão presentes nas tintas com duas<br />
finalidades.<br />
Solubilizar a resina<br />
Conferir viscosidade adequada à aplicação<br />
30
Solvente<br />
A solubilização da resina é necessária para que<br />
haja um melhor contato da tinta com o<br />
substrato, favorecendo a aderência.<br />
31
Solvente<br />
Normalmente , são utilizadas composições de<br />
solventes com diferentes pontos de ebulição, de<br />
maneira que os solventes “mais leves” formam<br />
a película logo após a aplicação, evitando o<br />
escorrimento, e os “mais pesados” possibilitam<br />
a correção de imperfeições como marcas de<br />
pincel e crateras.<br />
32
Solvente<br />
Características gerais:<br />
Incolores<br />
Voláteis, sem formação de resíduos<br />
Quimicamente estáveis, não se alterando no<br />
armazenamento<br />
33
Solvente<br />
Características gerais:<br />
Neutros (não devem reagir com os demais<br />
componentes da tinta)<br />
Inodoros ou de odor fraco ou agradável<br />
Estáveis, com propriedades físicas constantes.<br />
34
Solvente<br />
Os solventes mais utilizados são :<br />
Hidrocarbonetos<br />
• Alifáticos (poder de solvência e volatilidade baixo<br />
devido seu alto peso molecular)<br />
• aromáticos (forte poder de solvência e odor. São<br />
eles: benzeno, tolueno, etc.).<br />
35
Solvente<br />
Os solventes mais utilizados são :<br />
Oxigenados<br />
• Caracterizado genericamente por ser hidrosolúveis.<br />
São eles: Álcoois, ésteres, cetonas e os glicóis<br />
36
Solvente<br />
Limites de tolerância.<br />
A água é o único solvente absolutamente sem<br />
perigo, como porém, muitas substâncias não se<br />
dissolvem na água<br />
Em função do perigo potencial que eles<br />
representam fixaram limites de tolerância diária<br />
37
Solvente<br />
Limites de tolerância.<br />
Entre eles alguns são poucos nocivos, como o<br />
etanol e a acetona. Outros como o benzeno, o<br />
dissulfeto de carbono e o sulfato de dimetila,<br />
são extremamente perigosos<br />
38
Aditivos<br />
Combinam-se aos componentes primários, de<br />
modo a incrementar a performance da tinta.<br />
Os aditivos variam, de preservativos (que<br />
impedem que a tinta estrague ao ser estocada na<br />
prateleira) aos fungicidas (que evitam o<br />
crescimento de colônias de mofo na superfície<br />
da película aplicada).<br />
39
Aditivos<br />
As SÍLICAS garantem a homogeneidade do<br />
revestimento, evitando o surgimento de<br />
fissuras e outros tipos de deformação, seus<br />
principais benefícios são: alto poder de<br />
fosqueamento, alta porosidade, consistência,<br />
fácil dispersão e qualidade de filme,<br />
proporcionando excelente resistência a riscos e<br />
manchas.<br />
40
Tipos de Tintas<br />
Existem duas classificações básicas para<br />
tintas:<br />
À base de óleo ou solventes<br />
À base de água<br />
41
Tintas à base de óleo<br />
Vantagens<br />
Proporciona melhor cobertura na primeira<br />
demão<br />
Adere melhor a superfícies que não estão muito<br />
limpas<br />
42
Tintas à base de óleo<br />
Vantagens<br />
Tempo de abertura maior (espaço de tempo em<br />
que a tinta pode ser aplicada com pincel antes<br />
de começar a secar)<br />
Depois de seca apresenta maior resistência à<br />
aderência e a abrasão<br />
43
Tintas à base de óleo<br />
Desvantagens<br />
Em aplicações externas tendem a oxidar<br />
fazendo com que a película fique quebradiça<br />
Em aplicações internas costuma ocorrer o<br />
amarelamento<br />
44
Tintas à base de óleo<br />
Desvantagens<br />
são mais difíceis de aplicação que as<br />
formuladas com látex<br />
não devem ser aplicadas diretamente sobre<br />
reboco e superfícies metálicas galvanizadas ,<br />
Em ambos os casos haverá a saponificação do<br />
filme.<br />
45
Tintas à base de óleo<br />
Desvantagens<br />
Não devem ser aplicadas sobre superfícies com<br />
características alcalinas e, mais<br />
especificamente, sobre aquelas que não se<br />
apresentem totalmente curadas<br />
Por utilizar óleos vegetais pode favorecer o<br />
aparecimento de fungos<br />
46
Tintas base água<br />
Vantagens<br />
Melhor flexibilidade a longo prazo<br />
Maior resistência a rachaduras e lascas<br />
Maior resistência ao amarelecimento<br />
Melhor resistência ao desenvolvimento de mofo<br />
47
Tintas base água<br />
Vantagens<br />
Exala menos cheiro<br />
Pode ser limpa com água<br />
Não é inflamável<br />
Maior variedade de cores<br />
Retenção de brilho<br />
48
Tintas base água<br />
Tintas à base de PVA<br />
Tintas à base de acrílico<br />
49
Tintas à base de Acrílico<br />
Oferece em relação ao látex maior resistência:<br />
• Ao amolecimento por gordura<br />
• Ao descascamento<br />
• À formação de bolhas<br />
• Ao crescimento de algas e fungos<br />
• À formação de manchas por água, mostarda,<br />
molho de tomate, café<br />
50
Tintas à base de Acrílico<br />
Oferece em relação ao látex maior resistência:<br />
• Aos produtos de limpeza doméstica<br />
• Manutenção de cor<br />
• Adesão em condições úmidas<br />
51
Óleo X Água<br />
As tintas à base de PVA oferecem<br />
mais qualidades para fins externos<br />
que as tintas à base de óleo<br />
52
Óleo X Água<br />
Tabela comparativa da performanceara avaliação de tintas de qualidade<br />
Durabilidade<br />
Retenção de<br />
cor<br />
Facilidade de<br />
aplicação<br />
Resistência ao<br />
mofo<br />
ÓLEO<br />
Adesão excelente. Oferecem elhor<br />
adesão que as de látex quando<br />
pintadas sobre superfícies<br />
padronizadas<br />
Não são melhores que as látex. A<br />
película pode se degradar em<br />
contato com o sol<br />
São mais difíceis de aplicar, pois é<br />
Mais pesada. No entanto, com<br />
apenas uma demão, oferecem maior<br />
cobertra<br />
Sendo formadas á base de óleos<br />
vegetais, fornecem nutrientes para o<br />
crescimento ou desenvolvimento do<br />
mofo.<br />
LÁTEX<br />
Adesão excelente em todo tipo de<br />
superfícies, oferecendo melhor<br />
elasticidade que as tintas à base de óleo<br />
Grande resistência contra a deterioração<br />
da película, quando exposta à luz solar.<br />
São mais fáceis de aplicar<br />
Oferecem poucas condições ao<br />
crescimento de colônias de mofo. O uso<br />
de fungicidas inibe o crescimento do<br />
mofo.<br />
Versabilidade<br />
Podem ser aplicadas na maioria das<br />
superfícies,menos em superfícies<br />
cujo aglomerante seja o cimento<br />
portland, como concreto, emboços e<br />
rebocos tradicionais. Dever-se-á<br />
aplicar um protetor penetrante para<br />
isolar a superfície. Não podem ser<br />
aplicadas diretamente sobre<br />
superfícies galvanizadas<br />
Podem ser aplicadas praticamente sobre<br />
todo tipo de superfície. Sugere-se usar<br />
primer antes<br />
Limpeza<br />
Tempo de<br />
secagem<br />
Só é possível com solventes<br />
derivados de petróleo, como xilol,<br />
toluol e e tc.<br />
de 8 a 24 horas<br />
Lavam-se apenas com água<br />
1 a 6 horas, permitindo repintura<br />
53
Qualidade das tintas<br />
Características de aplicação<br />
Característica<br />
Excelente alastramento e nivelamento<br />
Capacidade superior de cobertura<br />
Não respinga quando aplicada com rolo<br />
Benefício<br />
Suavidade da aplicação e boa aparência<br />
Aparência, rapidez de aplicação,<br />
necessidade de menos demãos<br />
Facilidade de limpeza e rapidez no trabalho<br />
54
Qualidade das tintas<br />
Característica de resistência x qualidade Tintas<br />
Interiores<br />
Característica<br />
Benefício<br />
Alto grau de adesão Menor possibilidade de formação de<br />
bolhas, descascamento, maior resistência a<br />
umidade e a lavagem<br />
Resistência a abrasão<br />
Maior resistência a limpeza<br />
Resistência a polimento<br />
Não fica brilhante quando polida ou limpa<br />
Não absorve sujeira e maior facilidade de<br />
Resistência a manchas<br />
limpeza<br />
Superfícies que não grudam quando se<br />
Resistência a aderência<br />
tocam<br />
55
Qualidade<br />
Característica de resistência x qualidade Tintas<br />
Exteriores<br />
Alta adesão<br />
Característica<br />
Benefício<br />
Menor possibilidade de formar bolhas ou<br />
de descascar<br />
Resistência a calcinação<br />
Resistência a mofo (bolor) e algas<br />
Retenção de cores<br />
Resistência alcalina<br />
Resistência a sujeira<br />
Menor desbotamento, menor escurecimento<br />
da superfície e baixa taxa de erosão<br />
Impede o crescimento de fungos ou algas<br />
Manutenção da cor e a aparência<br />
Resiste à deterioração em alvenaria fresca<br />
Não aderência de partículas de sujeira em<br />
suspensão no ar<br />
56
Aplicação<br />
Não muito frio<br />
5° C é a temperatura mínima de aplicação para<br />
a maior parte das tintas à base de água ou de<br />
solvente, seja em relação à superfície a ser<br />
pintada ou ao ambiente.<br />
57
Aplicação<br />
Não muito quente<br />
Temperaturas muito elevadas podem fazer com que a<br />
tinta seque rápido demais, comprometendo a<br />
durabilidade da pintura. Evite pintar sob as seguintes<br />
condições<br />
• Temperatura do ar ou da superfície superior a 30° C<br />
• Luz do sol direta, principalmente ao usar cores escuras<br />
• Baixa umidade<br />
58
Substratos<br />
Propriedades das superfícies<br />
• Permeabilidade<br />
• Porosidade<br />
• Resistência a radiações energéticas<br />
• Plasticidade / fragilidade<br />
• Reatividade química<br />
59
Substratos<br />
Alvenaria são via de regra porosos, absorvem e<br />
podem reter água, desenvolver e abrigar fungos<br />
e possuem comportamento alcalino<br />
Madeiras são porosas, higroscópicas e sofrem<br />
decomposição superficial sob efeito dos fungos<br />
e das radiações solares<br />
60
Substratos<br />
Metais são basicamente as ligas ferrosas, são<br />
altamente sensíveis à corrosão quando em<br />
contato com a umidade, o oxigênio e os<br />
elementos poluentes<br />
61
Substratos<br />
Propriedade das superfícies<br />
PROPRIEDADES<br />
SUPERFÍCIES<br />
ALVENARIA MADEIRA METAIS<br />
Porosidade alta alta nula<br />
Permeabilidade alta alta nula<br />
Retividade química média baixa<br />
muito alta para<br />
metais ferrosos<br />
Resistência a radiações solares alta baixa alta<br />
Caracterísitca básica peculiar alcalinidade higroscopia<br />
sensibilidade à<br />
corrosão<br />
62
Especificação de sistemas de<br />
pintura<br />
Para a correta especificação do sistema de<br />
pintura adequado devemos levar em conta o<br />
regime anual de chuva, a agressividade do<br />
ambiente e a exposição às intempéries.<br />
63
Especificação de sistemas de<br />
pintura<br />
Regime anual de chuvas<br />
Classificação<br />
baixo<br />
médio<br />
elevado<br />
Regime anual de<br />
chuvas<br />
Mais de 6 meses secos<br />
de 4 a 5 meses secos<br />
até 3 meses secos<br />
Exemplo de<br />
cidades brasileiras<br />
Teresina, Fortaleza<br />
Belo Horizonte, Cuiabá<br />
Goiania<br />
Belém. Manaus, Rio<br />
de janeiro, São Paulo<br />
Porto alegre, Curitiba,<br />
Florianópolis, Salvador<br />
64
Especificação de sistemas de<br />
pintura<br />
Agressividade ambiental<br />
Classificação<br />
Baixa<br />
Média<br />
Elevada<br />
Atmosfera<br />
Área não industrial (rural e urbana)<br />
Área semi-industrial<br />
Área industrial e marítima<br />
65
Especificação de sistemas de<br />
pintura<br />
Agressividade ambiental<br />
Grau de<br />
agressividade<br />
Fraco<br />
Moderado<br />
Intenso<br />
Muito intenso<br />
1<br />
2<br />
1<br />
2<br />
Ambiente<br />
externo<br />
área afastada da orla marítima ( mais de 10km),<br />
não industrial e com regime de chuva médio<br />
área próxima à orla marítima,urbana ou<br />
semi-industrial, com regime de chuva médio<br />
área afastada da orla marítima,urbana ou semiindustrial,<br />
com poluição artmosférica média,<br />
mas afastada de fontes de poluição<br />
área dentro da orla marítima( até 3km), não<br />
industrial, com regime de chuva intenso<br />
área industrial, com poluição atmosférica elevada<br />
área dentro da orla marítima ( até 3km) e com<br />
elevada poluição atmosféria<br />
Ambiente<br />
Interno<br />
Ambientes secos, bem ventilados, de<br />
edifícios residenciais e comerciais<br />
Ambiente com possibilidade de condensação<br />
de umidade, como cozinhas e<br />
banheiros, ou com pouca necessidade<br />
de limpeza de superfície<br />
Ambiente frequentemente submetido à<br />
umidade e condensação elevada<br />
ou com necessidade de limpeza<br />
freqüente das superfícies<br />
Ambiente industrial e/ou com umidade e<br />
condensação elevadas<br />
66
Sistemas de acabamento<br />
Escolha do sistema de pintura<br />
Tipo de<br />
ambiente<br />
Grau de<br />
agressividade<br />
Tipos de pinturas<br />
Acrílica Vinílico Esmalte Silicone<br />
T B F B F B F A A S<br />
Cal<br />
Cimento<br />
Interno Externo<br />
Fraco<br />
Moderado<br />
Intenso<br />
Muito intenso<br />
Fraco<br />
Moderado<br />
intenso<br />
1<br />
2<br />
1<br />
2<br />
R<br />
R<br />
R<br />
R<br />
R<br />
X<br />
R<br />
R<br />
-<br />
R<br />
R<br />
R<br />
X<br />
X<br />
-<br />
R<br />
-<br />
-<br />
R<br />
X<br />
X<br />
-<br />
-<br />
-<br />
R<br />
-<br />
-<br />
X X R R R R R X R<br />
- -<br />
- -<br />
- -<br />
- -<br />
R X R R R X R<br />
R<br />
X<br />
X<br />
- -<br />
- -<br />
- -<br />
-<br />
- -<br />
-<br />
R R R R R<br />
-<br />
-<br />
-<br />
-<br />
R<br />
R<br />
R R R R<br />
R R X R<br />
R<br />
R<br />
R<br />
- - -<br />
R R -<br />
- -<br />
- - - - -<br />
- -<br />
- -<br />
- -<br />
R<br />
R<br />
R<br />
R – Recomendável X – Recomendável até dois pavimentos T - Texturizado<br />
A- acetinado B – Brilhante F -Fosco<br />
67
Característica dos sistemas<br />
Desempenho dos sistemas de pintura (A)<br />
CARACTERÍSTICAS Óleo Acrílico<br />
Borracha<br />
Clorada Vinílica<br />
Epóxi<br />
poliamina<br />
Epóxi<br />
poliamida<br />
Epóxi<br />
betuminoso<br />
Dureza Baixa Média Média Média Alta Alta Alta<br />
Flexibilidade Alta Média Média Média édia Média alta Média alta<br />
Resistência à abrasão Baixa Média Média alta Média alta Alta Alta Alta<br />
Resistência a álcalis Baixa média alta Alta Alta Alta Alta Alta<br />
Resistência à água Baixa média alta Alta Alta Alta Alta Alta<br />
Resistência à temperatura até 90ºC até 100ºC até 70ºC até 65ºC até 120ºC até 130ºC até 120ºC<br />
Preparação mínima da Limpeza<br />
super fície<br />
mecânica sobre fundo Jato Sa2 Jato Sa 2 1/ 2 Jato Sa 2 1/ 2 Jato Sa 2 1/2 Jato Sa2<br />
Resistência às intempéries Média Alta Média alta Média alta Média baixa Média baixa Média baixa<br />
Resistência a solventes Baixa Baixa Baixa Baixa Alta Alta Média baixa<br />
Espessura µm/demão 30/40 30/40 35/75 25/70 50/150 50/150 150/250<br />
Ressitência a ácidos Baixa Média Alta Alta Média baixa Média baixa Alta<br />
68
Característica dos sistemas<br />
Desempenho dos sistemas de pintura (B)<br />
CARACTERÍSTICAS<br />
Alquídica<br />
fenolada Poliuretano<br />
Epóxi rico<br />
em zinco<br />
Silicat rico<br />
em Zn Alquídica Silicone<br />
Dureza Média Alta Alta Alta Média baixa Média alta<br />
Flexibilidade Média alta Média alta Média Baixa Média alta Média<br />
Resistência à abrasão Média Alta Alta Alta Média baixa Média baixa<br />
Resistência a álcalis Média Alta Baixa Baixa Baixa Média alta<br />
Resistência à água Alta Alta Alta Alta Baixa Alta<br />
Resistência à temperatura até 120ºC até 120ºC até 250ºC até 400ºC até 105ºC até 600ºC<br />
Preparação mínima da<br />
superfície Sobre fundo sobre fundo Jato Sa 3 Jato Sa 3 Limpeza mecânic a Jato Sa 2<br />
Resistência às intempéries Alta Alta(*) Média alta Média alta Média alta Alta<br />
Resistência a solventes Média baixa Alta Alta Alta Baixa Média baixa<br />
Espessura µm/demão 30/40 30/80 70/80 75 30/40 20/25<br />
Ressitência a ácidos Média alta Alta Baixa Baixa Média baixa Média<br />
69
Ensaios de uniformidade<br />
DETERMINAÇÕES<br />
TINTAS<br />
MÉTODOS<br />
VERNIZES<br />
TOLERÂNCIA DE<br />
VARIAÇÃO<br />
Material não volátil<br />
(105º) ASTM D-2369 ASTM D-1644 ± 2%<br />
Sólidos NBR - 8621 - ± 2%<br />
Pigmentos NBR - 9944 - ± 2%<br />
Dióxido de titãnio ASTM D-4563 - ± 2%<br />
Espectroscopia de<br />
infravermelho ASTM D-2621 ASTM D-2621<br />
Devem apresentar<br />
espectrogramas de<br />
mesmas<br />
características<br />
Massa específica NBR-5829 NBR-5829 ± 0,1%<br />
Viscosidade ASTM D-562 ASTM D-562 ± 5%<br />
70
Ensaios de desempenho<br />
Ensaio<br />
TINTAS LATEX<br />
ESMALTE<br />
SINTÉTICO<br />
n.º<br />
PROPRIEDADES<br />
MÉTODOS<br />
LISO TEXTURIZADO ÓLEO VERNIZ SILICONE EXIGÊNCIAS<br />
1 Poder de cobertura<br />
Proj. ABNT 2.02.29-012 I.E I.E I.E - - Tolerância de variação em<br />
2 absorção de água<br />
Proj. ABNT 2.02.29-18 I.E I.E - - I.E relação ao valor indicado<br />
3 evaporação de água<br />
Proj. ABNT 2.02.29-17 I.E I.E - - I.E pelo fabricante<br />
4 Resistência à água ASTM d870 - ASTM D 1647 I.E I.E I.E I(*) - Não deve apresentar alterações<br />
5 Resistência a Alcalis ASTM D 1647 I.E I.E I.E I(*) - visíveis a olho nu nem<br />
Resistência a Agentes Químicos<br />
deterioração da pelicula<br />
6 de uso doméstico<br />
ASTM D 1308 I I I I -<br />
7<br />
8<br />
Resistência à eflorecência<br />
Resistência a lavabilidade<br />
Proj. ABNT 2.02.29-005<br />
Proj. ABNT 2.02.29-006<br />
I.E<br />
I<br />
I.E<br />
I<br />
-<br />
I<br />
I.E<br />
-<br />
I.E<br />
-<br />
não deve apresentar falha na<br />
pelícla após 3000 ciclos de<br />
ensaio<br />
Resistência ao desenvolvimento Proj. ABNT 2.02.29-011 ou Baixa frequência de<br />
9 de fungos ASTM D 3273 I.E I.E I.E I.E - empolamento<br />
10 Resistência ao Empolamento ASTM D 2366 - - E E** - classificação 38<br />
Fita adesiva ASTM D 3359 I.E - I.E - -<br />
tensão de arrancamento<br />
1,on/mm2<br />
Não deve apresentar<br />
11 Aderência<br />
arrancamento ABNT D 2.02.29-008 - I.E - - - bolhas,fissuração<br />
12<br />
Resistência à<br />
variação de umidade<br />
3ciclos ASTM D 3469 - - I** I** -<br />
alteração de cor, ou<br />
descolamento de película<br />
Weather-ometas(1000h)<br />
ASTM G-26 E E E E E<br />
13<br />
Envelhecimento<br />
acelerado<br />
C.V.U.B.<br />
(500h) ASTM G-53 E E E E E<br />
14 Envelhecimento Natural ( 1 ano) Proj. ABNT 2.02.23-014 E E E E E<br />
15 Ensaio de Névoa Salina (200h) *** ASTM B-117 - - E - - Baixo grau de ferrugem<br />
* apenas para substratos à base de cimento<br />
** apenas em sustratos de madeira<br />
*** apenas indicado para substratos metálicos, em ambiente marítimo ou salino<br />
I - Interno<br />
E - Externo<br />
71
Conhecendo a qualidade de sua<br />
tinta<br />
Os testes mais representativos são os de:<br />
lavabilidade, cobertura úmida, cobertura<br />
seca e porosidade.<br />
72
Conhecendo a qualidade de sua<br />
tinta<br />
A tinta de melhor cobertura pode ser observada<br />
a olho nu, principalmente sobre a tarja preta.<br />
73
Conhecendo a qualidade de sua<br />
tinta<br />
74
Conhecendo a qualidade de sua<br />
tinta<br />
O teste de porosidade, deixando cair sobre a<br />
cartela uma corrente de água com o uso de um<br />
conta-gotas, por exemplo. As tintas de baixa<br />
qualidade têm maior porosidade e<br />
conseqüentemente absorvem mais água,<br />
fazendo com que a cobertura diminua e<br />
deixando transparecer o substrato<br />
75
Conhecendo a qualidade de sua<br />
tinta<br />
O teste de lavabilidade pode ser realizado<br />
friccionando um pedaço de gaze cirúrgica<br />
úmida sobre as tintas aplicadas na cartela de<br />
extensão<br />
76
Patologias – fatores envolvidos<br />
Este trabalho reuniu 30 Patologias de<br />
pinturas, suas causas e soluções. Por limites<br />
de tempo apresentaremos apenas alguns.Os<br />
demais estão disponíveis no trabalho escrito.<br />
77
Patologias – fatores envolvidos<br />
Baixa adesão a metais galvanizados<br />
A tinta não adere à superfícies de metal galvanizado.<br />
78
Patologias – fatores envolvidos<br />
Baixa adesão a metais galvanizados<br />
Possíveis Causas<br />
• Incorreta preparação da superfície<br />
• Falha na aplicação do selador antes de<br />
aplicação de tinta<br />
• Não lixar corretamente superfícies de<br />
acabamento esmaltado ou brilhoso antes da<br />
pintura.<br />
•Reatividade do zinco com as resinas<br />
79
Patologias – fatores envolvidos<br />
Baixa adesão a metais galvanizados<br />
Soluções<br />
• Eliminar pontos de ferrugem<br />
• No caso de usar tintas base óleo ou látex vinílico<br />
em superfície bruta, a aplicação de um selador se<br />
torna fundamental.<br />
•Em re-pintura retirar todo a tinta e aplicar o primer<br />
80
Patologias – fatores envolvidos<br />
Bolhas<br />
Esse problema, geralmente é resultante de perda<br />
localizada de adesão e levantamento do filme da<br />
superfície.<br />
81
Patologias – fatores envolvidos<br />
Bolhas<br />
Possíveis Causas<br />
• Aplicação de tinta base óleo ou alquídica sobre<br />
uma superfície úmida ou molhada.<br />
• Umidade infiltrando através de paredes externas<br />
(menos provável com tintas base água).<br />
• Superfície pintada exposta à umidade, logo após<br />
a secagem, principalmente se houve inadequada<br />
preparação da superfície.<br />
82
Patologias – fatores envolvidos<br />
Bolhas<br />
Soluções<br />
• Se nem todas as bolhas baixaram remova-as,<br />
raspando e lixando as regiões comprometidas e<br />
repinte com tinta acrílica.<br />
• Se todas as bolhas baixaram elimine a fonte de<br />
umidade, raspe e lixe o local e aplique um selador<br />
antes de aplicar a tinta.<br />
• Considere a possibilidade de instalar, um<br />
exaustor no ambiente.<br />
83
Estudo de caso<br />
Patologias sobre rebocos<br />
•Emboços, rebocos e concreto aparente<br />
caracterizam-se por sua alcalinidade, friabilidade e<br />
propensão a absorver e reter a umidade.<br />
• A alcalinidade é usualmente, derivada da cal<br />
no revestimento ou propriamente do concreto<br />
aparente pela hidratação do tricálcio .<br />
84
Estudo de caso<br />
São exatamente estes álcalis, a fonte de todos os<br />
problemas entre os substratos e a pintura com resinas<br />
sensíveis aos álcalis.<br />
Na presença de umidade, os álcalis atacam os grupos<br />
éster da resina das tintas à base de óleo ou as<br />
alquídicas, quebrando a ligação éster e formando o<br />
conhecido sabão.<br />
Chama-se saponificação ou hidrólise induzida por<br />
álcalis.<br />
85
Estudo de caso<br />
Chama-se saponificação ou hidrólise induzida<br />
por álcalis.<br />
86
Estudo de caso<br />
O<br />
C O CH<br />
Água<br />
+ NaOH + H 2 O<br />
O<br />
C O CH<br />
“Ligação” éster<br />
na resina da<br />
película da tinta<br />
Hidróxido de<br />
sódio<br />
O<br />
OH -<br />
C O CH<br />
OH -<br />
O<br />
C OH + O - CH<br />
O<br />
C - O Na OH CH<br />
Saponificação do grupo ester<br />
Resina<br />
Saponificada<br />
(sabão)<br />
Resíduo<br />
hidroxilado<br />
87
Estudo de caso<br />
A Friabilidade é muito comum em rebocos que<br />
não apresentam um processo de hidratação<br />
adequado.<br />
Caracteriza-se pela ausência de coesão e<br />
adesão à real superfície do substrato.<br />
Pode ser solucionado aplicando primers do tipo<br />
penetrantes de baixa energia superficial e<br />
reduzida viscosidade.<br />
88
Estudo de caso<br />
O que ocorre é que o filme adere na camada superficial<br />
e a área imediatamente abaixo permanece sem coesão<br />
para agüentar qualquer tensionamento.<br />
89
Estudo de caso<br />
Eflorescência: Após a construção a água<br />
dissolve estes sais fazendo com que a solução<br />
escorra pelo substrato. Uma vez escorrendo<br />
pelo substrato, seca com facilidade, formando<br />
um filme cristalino ou ficando depositado na<br />
superfície aquele material pulverulento branco.<br />
90
Estudo de caso<br />
91
Estudo de caso<br />
Quando a película tem uma excelente poder de<br />
adesão,os sais vão se depositando nos poros do<br />
substrato,imediatamente abaixo do<br />
filme,criando uma pressão cristalina que<br />
desintegrará o sistema substrato/revestimento.<br />
Este fenômeno particular é conhecido como<br />
criptoflorescência.<br />
92
Estudo de caso<br />
93
Estudo de caso<br />
<strong>Pintura</strong> epóxi<br />
94
Estudo de caso<br />
<strong>Pintura</strong> epóxi<br />
exposta ao sol<br />
95
Estudo de caso<br />
Teste prático para bolor<br />
96
Estudo de caso<br />
Teste prático para bolor<br />
97