Cirurgia Moral- João Nunes Maia - Portal Luz EspÃrita
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96 – João <strong>Nunes</strong> <strong>Maia</strong> (Lancellin)<br />
45<br />
RESPEITA A QUEM TE OUVE<br />
Se falas, vê quem está ouvindo e respeita a audição daquele que te<br />
tolera.<br />
A educação manda dividir o tempo de falar e de ouvir. Não sejas<br />
imprudente com o teu próximo.<br />
Não estás precisando dele para te ouvir? Por que abusar?<br />
Nós todos precisamos uns dos outros na sequencia da própria vida. O<br />
professor que não valoriza o aluno, fica no esquecimento e retarda os seus<br />
conhecimentos. O patrão que se esquece dos seus empregados perde seus<br />
tesouros. Uma nação que não cuida dos seus filhos, passa a pedir auxílio às<br />
outras que cumprem o dever para com aqueles que trabalham. O nosso<br />
próximo é a nossa primeira meta de vida.<br />
Se desrespeitas as leis que regulam o próprio corpo físico em que<br />
habitas, este vai se reduzindo na capacidade de viver e sofre as consequências.<br />
Voltamos a dizer da necessidade da harmonia em tudo e em todo lugar em que<br />
estivermos.<br />
A mecânica do Universo está em plena harmonia com o Criador. Se tu<br />
somente falas e exiges, desagradas a teu companheiro e ele, insatisfeito, foge da<br />
tua presença, propagando esse teu desequilíbrio. Será que não dá para veres e<br />
sentires teu procedimento de imposição?<br />
Pensa bem no que fazes durante o dia, analisa passo a passo os teus<br />
feitos e corrige os maus hábitos, herança antiga de más companhias e de<br />
ausência de educação dos teus impulsos, que desconhecem a disciplina. Quando<br />
teus amigos forem desaparecendo, desconfia do fenômeno e passa a estudar a ti<br />
mesmo, nas variadas modalidades em que vives.<br />
Conserta o que estiver errado, apara as arestas e opera as tuas<br />
imprudências, como se fossem tumores malignos. Quem dá o primeiro alarme<br />
de teu desrespeito para com os outros são teus familiares, depois os que não te<br />
toleram. Os que te dedicam amizade mais profunda sempre se calam para não