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Untitled - Marinha de Guerra Portuguesa

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2<br />

ÍNDICE<br />

História 6<br />

Missão 7<br />

Valores – Compromisso 8<br />

<strong>Marinha</strong> – uma profissão 9<br />

Oficial da Armada - Oficiais dos Quadros Permanentes (QP) 11<br />

Admissão - Como ingressar na Escola Naval<br />

Mestrado em Ciências Militares Navais: 13<br />

– Especialida<strong>de</strong> em <strong>Marinha</strong><br />

– Especialida<strong>de</strong> em Administração Naval<br />

– Especialida<strong>de</strong> em Engenharia Naval (Armas e Electrónica)<br />

– Especialida<strong>de</strong> em Engenharia Naval (Mecânica)<br />

– Especialida<strong>de</strong> em Fuzileiro<br />

– Especialida<strong>de</strong> em Medicina Naval<br />

Condições <strong>de</strong> Admissão: 25<br />

– Candidatos Civis<br />

– Candidatos Militares<br />

Formalização da candidatura 27<br />

Lista <strong>de</strong> Documentos obrigatórios a apresentar<br />

Processamento do Concurso <strong>de</strong> Admissão e Seriação dos Candidatos<br />

1.ª FASE – ENTREGA DE DOCUMENTOS 29<br />

Os locais <strong>de</strong> entrega dos documentos obrigatórios são os seguintes:<br />

Or<strong>de</strong>namento inicial e condições para passagem à 2.ª fase<br />

2.ª FASE – PRÉ-REQUISITOS DE NATUREZA FÍSICA E MÉDICA 33<br />

Provas Físicas


De aptidão geral<br />

De aptidão física específica<br />

Adaptação ao meio aquático<br />

Exames médicos<br />

Resultado dos pré-requisitos <strong>de</strong> natureza física e médica<br />

3.ª FASE – PRÉ-REQUESITOS DE NATUREZA VOCACIONAL 39<br />

Aptidão psicotécnica<br />

Aptidão militar naval<br />

Aptidão para a vida no mar<br />

Resultado dos pré-requisitos <strong>de</strong> natureza vocacional<br />

Seriação dos candidatos<br />

Júri do concurso<br />

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 45<br />

Local e condições da realização das provas<br />

Candidatura a mais <strong>de</strong> um curso<br />

Eliminação <strong>de</strong> candidatos<br />

Alistamento<br />

Caracterização e condições <strong>de</strong> frequência dos cursos da Escola Naval<br />

Informações<br />

Transportes<br />

Con<strong>de</strong>corações do Estandarte Nacional da Escola Naval 51<br />

Código <strong>de</strong> Honra da Escola Naval 53<br />

Hino da Escola Naval<br />

Edição <strong>de</strong> Junho 2011<br />

3


Já te imaginaste a pilotar um helicóptero Lynx? ... A prestar assistência humanitária num país<br />

distante e exótico? ... A rasgar as profun<strong>de</strong>zas dos Oceanos num submarino? ... Numa ponte<br />

<strong>de</strong> comando <strong>de</strong> um navio <strong>de</strong> guerra, a proteger os recursos naturais do nosso país? ... A<br />

perscrutar os fundos do Oceano para que outros possam navegar em segurança? ... Sempre<br />

ponto a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o teu país? ... Numa vida <strong>de</strong> aventura, conhecendo outros povos, outras<br />

culturas, apren<strong>de</strong>ndo sempre mais e melhor com a <strong>Marinha</strong>? …<br />

Esta é a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agarrar o futuro. Vem conhecer um Mar <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s que<br />

associa séculos <strong>de</strong> experiência a uma constante mo<strong>de</strong>rnização tecnológica <strong>de</strong> forma a<br />

5<br />

conseguir projectar-te como Oficial da Armada.


História<br />

A Escola Naval assumiu esta <strong>de</strong>signação em 1845, por Decreto Real <strong>de</strong> D. Maria II, suce<strong>de</strong>ndo à Aca<strong>de</strong>mia Real dos<br />

Guardas <strong>Marinha</strong>s, que havia sido criada em 1782 e instalada no Terreiro do Paço (Sala do Risco). As suas origens<br />

remontam ao século XVI, mais concretamente a 1559, quando sob os auspícios <strong>de</strong> Pedro Nunes foi criada a “Aula do<br />

Cosmógrafo Mor”, que se <strong>de</strong>stinava a formar pilotos e outros oficiais <strong>de</strong> bordo das diferentes carreiras em que circulavam<br />

os navios portugueses.<br />

A Escola Naval funciona nas suas actuais instalações no Alfeite, em Almada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1936. O único interregno ocorreu em<br />

1807, <strong>de</strong>vido à invasão francesa, quando a Aca<strong>de</strong>mia Real dos Guardas <strong>Marinha</strong>s embarcou para o Brasil, juntamente<br />

com o Rei, a Corte e o Governo <strong>de</strong> Portugal. Instalada no Rio <strong>de</strong> Janeiro, ali funcionou <strong>de</strong> 1808 a 1822.<br />

Após a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência do Brasil, a Aca<strong>de</strong>mia dividiu-se em duas, a <strong>Portuguesa</strong> e a Brasileira, <strong>de</strong> acordo<br />

com as opções <strong>de</strong> nacionalida<strong>de</strong> então tomadas. A Aca<strong>de</strong>mia Real <strong>Portuguesa</strong> regressou a Lisboa on<strong>de</strong> reiniciou o seu<br />

funcionamento em 1825 e a Aca<strong>de</strong>mia Real Brasileira <strong>de</strong>u origem à Escola Naval do Brasil.<br />

6


Missão<br />

A Escola Naval (EN) é um Estabelecimento <strong>de</strong> Ensino Superior Público Universitário Militar, que tem por<br />

missão formar os oficiais da <strong>Marinha</strong>, habilitando-os ao exercício das funções que estatutariamente lhes<br />

são cometidas, conferir as competências a<strong>de</strong>quadas ao cumprimento das missões da <strong>Marinha</strong> e<br />

promover o <strong>de</strong>senvolvimento individual para o exercício das funções <strong>de</strong> comando, direcção e chefia.<br />

No âmbito da sua missão, constituem-se, nomeadamente, como objectivos da EN:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Assegurar a realização dos cursos <strong>de</strong> Mestrado Integrado que habilitam ao ingresso na categoria <strong>de</strong> oficial da<br />

<strong>Marinha</strong>, nas classes em que é exigido aquele grau académico como formação <strong>de</strong> base;<br />

Assegurar a realização <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> licenciatura, mestrado e <strong>de</strong> doutoramento, que se insiram em áreas<br />

científicas <strong>de</strong> interesse para a <strong>Marinha</strong> e a Defesa Nacional;<br />

Assegurar a realização <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação, cursos <strong>de</strong> actualização e cursos <strong>de</strong> qualificação <strong>de</strong><br />

natureza profissional;<br />

Promover a realização <strong>de</strong> investigação em áreas consi<strong>de</strong>radas com interesse para a <strong>Marinha</strong>, as Forças<br />

Armadas ou a Defesa Nacional;<br />

Assegurar a prestação <strong>de</strong> serviços à <strong>Marinha</strong>, às Forças Armadas e à comunida<strong>de</strong> em geral, através do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das suas activida<strong>de</strong>s;<br />

Promover o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições nacionais e estrangeiras, numa<br />

perspectiva <strong>de</strong> mútuo interesse e valorização.<br />

7


Valores - Compromisso<br />

Na Escola Naval, o respeito por princípios éticos e morais, <strong>de</strong> legalida<strong>de</strong> e justiça, <strong>de</strong> equida<strong>de</strong> e<br />

equilíbrio, são balizados por um quadro <strong>de</strong> valores e virtu<strong>de</strong>s militares que norteiam a sua acção por<br />

aquela que é a marca i<strong>de</strong>ntitária da <strong>Marinha</strong>, valorizando e reforçando a prática dos valores<br />

fundamentais da Disciplina, da Lealda<strong>de</strong>, da Honra, da Integrida<strong>de</strong> e da Coragem.<br />

A EN assume o compromisso <strong>de</strong> formar os Lí<strong>de</strong>res do Futuro para servirem Portugal na <strong>Marinha</strong>.<br />

8


<strong>Marinha</strong> – uma profissão<br />

A <strong>Marinha</strong> constitui uma oportunida<strong>de</strong> única para os jovens porque representa uma via profissional <strong>de</strong> elevada qualida<strong>de</strong>,<br />

compensatória e cujo leque <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s é bastante abrangente, sendo dificilmente superada por outras ofertas da<br />

socieda<strong>de</strong> civil.<br />

A <strong>Marinha</strong> é uma profissão <strong>de</strong> futuro porque...<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Oferece uma carreira profissional estável, com possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ascensão e formação contínua, havendo<br />

uma enorme valorização da componente humana. É um importante elemento na formação <strong>de</strong> técnicos<br />

altamente especializados no país, com muitos dos cursos certificados a nível nacional, possibilitando a saída<br />

directa para o mercado <strong>de</strong> trabalho;<br />

Significa excelência e reconhecida qualida<strong>de</strong> associada a um vastíssimo leque <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s na área da<br />

formação;<br />

Possibilita o enriquecimento do ser humano, ao nível da formação, experiência pessoal e cultural;<br />

Os docentes da <strong>Marinha</strong> são <strong>de</strong> elevada qualida<strong>de</strong> e mérito, sendo que procuram sempre transmitir e aplicar<br />

a sua enorme experiência profissional;<br />

O ensino na <strong>Marinha</strong> tem uma elevada componente prática (saber fazer);<br />

Tem ao dispor dos seus alunos excelentes recursos materiais, laboratoriais, tecnológicos e logísticos,<br />

superiores aos melhores estabelecimentos <strong>de</strong> ensino exterior;<br />

Oferece boas condições <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong>, alimentação, cuidados com a saú<strong>de</strong> e integração no espírito <strong>de</strong><br />

grupo.<br />

9


Oficial da Armada<br />

Oficiais dos Quadros Permanentes (QP)<br />

O ingresso na categoria <strong>de</strong> Oficial dos QP da <strong>Marinha</strong> é<br />

feito após a conclusão <strong>de</strong> um dos cursos <strong>de</strong> Mestrado<br />

Integrado em Ciências Militares Navais da Escola Naval<br />

e Medicina da FMUL.<br />

Na Escola Naval po<strong>de</strong>rás optar por uma das seguintes<br />

especialida<strong>de</strong>s:<br />

- <strong>Marinha</strong><br />

- Administração Naval<br />

- Fuzileiro<br />

- Engenharia Naval: -Ramo <strong>de</strong> Mecânica<br />

-Ramo <strong>de</strong> Armas e Electrónica<br />

- Medicina Naval<br />

Admissão<br />

Como ingressar na Escola Naval<br />

Se és cidadão português, titular do 12.º Ano <strong>de</strong><br />

escolarida<strong>de</strong> do ensino secundário ou <strong>de</strong> habilitação<br />

legalmente equivalente, com média mínima <strong>de</strong> 100,<br />

excepto para Medicina Naval que requer 160.<br />

Se realizaste, este ano ou nos dois anteriores ao<br />

concurso, as seguintes provas <strong>de</strong> ingresso, do elenco<br />

estabelecido pelo Ministério da Educação, e obtiveste<br />

classificação igual ou superior ao indicado.<br />

Mestrados Disciplinas Nota mínima<br />

<strong>Marinha</strong> 16-Matemática 95<br />

Administração Naval 16-Matemática 95<br />

Fuzileiro 16-Matemática 95<br />

Engenharia Naval 07-Física e Química (F) 95<br />

16-Matemática 95<br />

Medicina Naval 02-Física e Biologia (B) 140<br />

07-Física e Química (Q) 140<br />

16-Matemática 140<br />

Candidata-te a um dos cursos <strong>de</strong> Mestrado Integrado da Escola Naval.<br />

11


Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialida<strong>de</strong> em <strong>Marinha</strong><br />

Aos Oficiais habilitados com o curso <strong>de</strong> <strong>Marinha</strong><br />

compete <strong>de</strong>senvolver activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> carácter técnico<br />

no domínio da navegação, das comunicações, da<br />

táctica naval, da hidrografia, da oceanografia e no<br />

âmbito da autorida<strong>de</strong> marítima, nomeadamente na<br />

protecção do ambiente marítimo e das pescas. Em<br />

terra <strong>de</strong>sempenham funções <strong>de</strong> natureza<br />

administrativa, executiva e protocolar. É frequente a<br />

conclusão <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> especialização e pósgraduação<br />

em outras áreas <strong>de</strong> interesse para a<br />

<strong>Marinha</strong>. Estes oficiais exercem por excelência o<br />

comando dos navios, das unida<strong>de</strong>s em terra e outras<br />

funções superiores <strong>de</strong> comando.<br />

ÁREA CIENTÍFICA<br />

ECTS<br />

Ciências da Linguagem 8<br />

Ciências da Terra e do Espaço 10<br />

Ciências do Mar 68,5<br />

Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 8,5<br />

Dissertação 35<br />

Economia e Gestão 5<br />

Engenharia Electrotécnica e Informática 28<br />

Engenharia Mecânica 8<br />

Estágios e Tirocínios 25<br />

Física 12<br />

Formação e Treino Militar 9<br />

História 8<br />

Matemática 48<br />

Operações Navais 20,5<br />

Psicologia 6,5<br />

TOTAL 300<br />

Estrutura Curricular (<strong>Marinha</strong>)<br />

13


Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialida<strong>de</strong> em Administração Naval<br />

Os Oficiais habilitados com o curso <strong>de</strong> Administração<br />

Naval estão preparados para chefiar o serviço <strong>de</strong><br />

abastecimento dos navios, dirigir, inspeccionar e<br />

executar activida<strong>de</strong>s no âmbito da organização e<br />

gestão dos recursos financeiros, participar na direcção,<br />

inspecção e execução das activida<strong>de</strong>s relativas ao<br />

abastecimento da <strong>Marinha</strong> e das activida<strong>de</strong>s relativas<br />

às tecnologias da informação, na organização e<br />

racionalização do trabalho, análise ocupacional e<br />

investigação operacional. Têm acesso, também, a<br />

cursos <strong>de</strong> pós-graduação noutras áreas <strong>de</strong> interesse<br />

para a <strong>Marinha</strong>.<br />

ÁREA CIENTÍFICA<br />

ECTS<br />

Ciências da Linguagem 8<br />

Ciências do Mar 18<br />

Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 17,5<br />

Dissertação 35<br />

Economia e Gestão 123,5<br />

Estágios e Tirocínios 25<br />

História 4<br />

Engenharia Electrotécnica e Informática 10<br />

Matemática 42<br />

Operações Navais 4,5<br />

Formação e Treino Militar 4<br />

Psicologia 6,5<br />

Engenharia Mecânica 2<br />

TOTAL 300<br />

Estrutura Curricular (Administração Naval)<br />

15


Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialida<strong>de</strong> em Engenharia Naval (Armas e<br />

Electrónica)<br />

Os Engenheiros Navais, do ramo <strong>de</strong> Armas e<br />

Electrónica, <strong>de</strong>sempenham funções <strong>de</strong> gestão<br />

administrativa e técnica dos sistemas eléctricos e<br />

electrónicos a bordo <strong>de</strong> meios navais e unida<strong>de</strong>s em<br />

terra. Assumem a bordo <strong>de</strong> navios a chefia do grupo<br />

<strong>de</strong> técnicos que no conjunto constitui o Serviço <strong>de</strong><br />

Electrotecnia, Serviço <strong>de</strong> Electrónica ou Serviço <strong>de</strong><br />

Armas, responsável pela manutenção e condução dos<br />

sistemas <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> energia<br />

eléctrica, pela manutenção dos sistemas <strong>de</strong> sensores,<br />

dos sistemas <strong>de</strong> comunicação e dos sistemas <strong>de</strong><br />

armas. Efectuam um permanente acompanhamento da<br />

evolução tecnológica e o contacto com material<br />

tecnologicamente avançado.<br />

ÁREA CIENTÍFICA<br />

ECTS<br />

Ciências da Linguagem 8<br />

Ciências do Mar 18<br />

Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 8,5<br />

Matemática 53<br />

História 4<br />

Economia e Gestão 2<br />

Engenharia Electrotécnica e Informática 108,5<br />

Engenharia Mecânica 8<br />

Estágios e Tirocínios 25<br />

Física 15<br />

Formação e Treino Militar 4<br />

Operações Navais 4,5<br />

Psicologia 6,5<br />

Dissertação 35<br />

Química 4<br />

TOTAL 300<br />

Estrutura Curricular (Armas e Electrónica)<br />

17


Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialida<strong>de</strong> em Engenharia Naval (Mecânica)<br />

Os Engenheiros Navais, do ramo <strong>de</strong> Mecânica, iniciam<br />

a sua carreira como adjuntos dos chefes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> propulsão e energia dos navios da<br />

<strong>Marinha</strong> e estão aptos a <strong>de</strong>sempenhar funções <strong>de</strong><br />

oficial <strong>de</strong> quarto, gestão <strong>de</strong> pessoal e gestão técnica<br />

do material. A bordo, <strong>de</strong>senvolvem activida<strong>de</strong>s<br />

associadas à condução e à manutenção dos sistemas<br />

e equipamentos que garantem a propulsão do navio, a<br />

sua autonomia em energia eléctrica e ainda a<br />

prevenção e o combate a sinistros ou avarias. Nas<br />

unida<strong>de</strong>s em terra <strong>de</strong>senvolvem activida<strong>de</strong>s ligadas à<br />

investigação, ao estudo, projecto, manutenção e<br />

reparação, acompanhando a evolução tecnológica dos<br />

navios da <strong>Marinha</strong>.<br />

ÁREA CIENTÍFICA<br />

ECTS<br />

Ciências da Linguagem 8<br />

Ciências do Mar 18<br />

Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 8,5<br />

Matemática 53<br />

História 4<br />

Engenharia Electrotécnica e Informática 27<br />

Engenharia Mecânica 80,5<br />

Estágios e Tirocínios 25<br />

Física 12<br />

Formação e Treino Militar 4<br />

Operações Navais 4,5<br />

Psicologia 6,5<br />

Dissertação 35<br />

Ciências e Engenharia <strong>de</strong> Materiais 11<br />

Química 3<br />

TOTAL 300<br />

Estrutura Curricular (Mecânica)<br />

19


Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialida<strong>de</strong> em Fuzileiro<br />

Aos oficiais habilitados com o curso <strong>de</strong> Fuzileiro<br />

compete, principalmente, o comando das forças e<br />

unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fuzileiro. Numa primeira fase ao nível do<br />

efectivo <strong>de</strong> pelotão e, mais tar<strong>de</strong>, a nível <strong>de</strong> companhia<br />

e batalhão <strong>de</strong> fuzileiros, <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong><br />

combate e <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong> serviços. Exercem<br />

ainda cargos <strong>de</strong> Estado-maior no Corpo <strong>de</strong> Fuzileiros<br />

ou nos Batalhões <strong>de</strong> Fuzileiros como os <strong>de</strong> oficial <strong>de</strong><br />

logística, informações, operações e comunicações.<br />

Têm a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exercer o comando <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

unida<strong>de</strong>s como a Base <strong>de</strong> Fuzileiros e a Escola <strong>de</strong><br />

Fuzileiros. Po<strong>de</strong>m frequentar, em Portugal ou no<br />

estrangeiro, cursos <strong>de</strong> operações especiais, operações<br />

anfíbias, táctica e operações terrestres.<br />

ÁREA CIENTÍFICA<br />

ECTS<br />

Ciências da Linguagem 8<br />

Ciências da Terra e do Espaço 18<br />

Ciências do Mar 27<br />

Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 8,5<br />

Dissertação 35<br />

Economia e Gestão 5<br />

Engenharia Electrotécnica e Informática 26,5<br />

Engenharia Mecânica 2<br />

Estágios e Tirocínios 25<br />

Física 12<br />

Formação e Treino Militar 4<br />

História 4<br />

Matemática 48<br />

Operações Navais 3,5<br />

Psicologia 6,5<br />

Operações Anfíbias e Terrestres 67<br />

TOTAL 300<br />

Estrutura Curricular (Fuzileiro)<br />

21


Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialida<strong>de</strong> em Medicina Naval<br />

Os Mestrados em Medicina Naval têm a duração <strong>de</strong> 6<br />

anos curriculares, sendo 5 anos escolares e 1 ano <strong>de</strong><br />

estágio, frequentados na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa.<br />

Após o termino do Curso <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Médicos<br />

Navais, tem início o ano comum que visa a<br />

profissionalização, preparando o recém-formado para<br />

o exercício profissional autónomo.<br />

Os oficiais Médicos Navais inscrevem-se, então, na<br />

Or<strong>de</strong>m dos Médicos estando habilitados a exercer<br />

medicina na <strong>Marinha</strong> assim como em outras<br />

instituições públicas ou privadas. Segue-se o Internato<br />

Complementar que tem por objectivo a diferenciação e<br />

a especialização, habilitando o Médico Naval para o<br />

exercício <strong>de</strong> uma especialida<strong>de</strong>.<br />

ÁREA CIENTÍFICA<br />

ECTS<br />

Nota:<br />

O curso <strong>de</strong> Mestrado Integrado em Medicina<br />

Naval obe<strong>de</strong>ce à Estrutura e Plano <strong>de</strong> Estudos<br />

estabelecido pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa.<br />

Estrutura Curricular (Medicina Naval)<br />

23


Condições <strong>de</strong> Admissão<br />

Para ingresso num Mestrado Integrado da Escola Naval<br />

terás <strong>de</strong> satisfazer, entre outros, os seguintes requisitos:<br />

1. Candidatos Civis:<br />

a) Ser cidadão português;<br />

b) Estar autorizado a ingressar nos quadros<br />

permanentes da <strong>Marinha</strong> por quem exerça o po<strong>de</strong>r<br />

paternal, no caso <strong>de</strong> ter menos <strong>de</strong> 18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>;<br />

c) Ida<strong>de</strong> não superior a 21 anos, no ano civil da<br />

admissão;<br />

d) Ter bom comportamento moral e civil;<br />

e) Estar em situação militar regular, ter cumprido as<br />

obrigações fixadas na Lei do Serviço Militar;<br />

f) Não ter sido abatido ao efectivo do Corpo <strong>de</strong> Alunos<br />

<strong>de</strong> qualquer dos Estabelecimentos <strong>de</strong> Ensino Superior<br />

Público Militar por motivos disciplinares ou por<br />

incapacida<strong>de</strong> para o serviço militar;<br />

g) Não ter sido excluído dos cursos conferentes <strong>de</strong> grau<br />

académico da Escola Naval.<br />

h) Possuir aptidão física e psicotécnica para a classe a<br />

que se <strong>de</strong>stina (ver Fases do Concurso);<br />

i) Satisfazer as condições do regime <strong>de</strong> acesso ao<br />

ensino superior;<br />

j) Ter realizado as provas <strong>de</strong> ingresso ao ensino superior<br />

necessárias às áreas que concorre;<br />

k) Ter altura igual ou superior a 1,64m ou 1,60m,<br />

conforme seja do sexo masculino ou feminino,<br />

respectivamente.<br />

2. Candidatos Militares:<br />

a) Estar autorizado pelo superior hierárquico competente<br />

do respectivo ramo;<br />

b) Estar na efectivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço na data <strong>de</strong> início do<br />

curso, salvo disposição em contrário contida em lei<br />

especial;<br />

c) Ter prestado, no mínimo, um ano <strong>de</strong> serviço militar<br />

efectivo na data <strong>de</strong> início do curso;<br />

d) Ter bom comportamento militar;<br />

e) Não ter avaliações <strong>de</strong>sfavoráveis relativamente à sua<br />

prestação <strong>de</strong> serviço militar;<br />

f) Ter, no ano civil da admissão, ida<strong>de</strong> não superior a 22<br />

anos ou, tratando-se <strong>de</strong> militares dos quadros<br />

permanentes, ida<strong>de</strong> não superior a 24 anos;<br />

g) Não se encontrar a frequentar qualquer outro curso<br />

<strong>de</strong> formação para ingresso nos quadros permanentes;<br />

h) Satisfazer as condições das alíneas a), d), f), g), h), i)<br />

e j) do número anterior.<br />

25


Formalização da candidatura<br />

A candidatura é formalizada através do preenchimento do formulário online disponível na página da internet da <strong>Marinha</strong>,<br />

em http://escolanaval.marinha.pt e pela entrega dos documentos obrigatórios que se seguem.<br />

Lista <strong>de</strong> Documentos obrigatórios a apresentar:<br />

Declaração assinada pelo candidato, do formulário preenchido online (gerada automaticamente após preenchimento do<br />

formulário online http://escolanaval.marinha.pt );<br />

Certidão narrativa do registo <strong>de</strong> nascimento (só candidatos civis);<br />

Certificado do Registo Criminal (só candidatos civis);<br />

No caso <strong>de</strong> ser menor, autorização <strong>de</strong> quem exerça o po<strong>de</strong>r paternal, para ingressar nos quadros permanentes da<br />

<strong>Marinha</strong> (só candidatos civis);<br />

Fotocópia da inscrição das provas <strong>de</strong> ingresso ao ensino superior;<br />

Certificado <strong>de</strong> classificações para acesso ao ensino superior;<br />

Declaração do Centro <strong>de</strong> recrutamento a que o candidato pertence, que ateste encontrar-se em situação militar regular;<br />

Declaração médica atestando que se encontra em condições <strong>de</strong> realizar preparação da condição física e provas físicas<br />

(só candidatos civis);<br />

Requerimento para solicitar o uso <strong>de</strong> instalações, caso pretendam, para efeitos <strong>de</strong> preparação da condição física; (só<br />

candidatos civis);<br />

Notas <strong>de</strong> assentamento completa (só candidatos militares);<br />

Autorização do superior hierárquico competente do respectivo ramo para concorrer (só candidatos militares);<br />

Avaliação individual extraordinária, do superior hierárquico competente do respectivo ramo (só candidatos militares).<br />

27


Processamento do Concurso <strong>de</strong> Admissão e Seriação dos Candidatos<br />

Para o ingresso na Escola Naval é necessário realizar um conjunto <strong>de</strong> provas <strong>de</strong> classificação e selecção a fim <strong>de</strong> verificar<br />

a aptidão física e psíquica dos candidatos para o serviço na <strong>Marinha</strong>. Estas provas obe<strong>de</strong>cem a um conjunto <strong>de</strong> prérequisitos<br />

<strong>de</strong> natureza física e médica, bem como <strong>de</strong> natureza psicotécnica e vocacional.<br />

Assim, o concurso <strong>de</strong>senvolve-se em três fases.<br />

• Entrega <strong>de</strong> documentos<br />

• Or<strong>de</strong>namento inicial<br />

1.ª Fase 2.ª Fase 3.ª Fase<br />

• Verificação dos pré-requisitos <strong>de</strong><br />

natureza física e médica<br />

1.ª FASE – ENTREGA DE DOCUMENTOS<br />

• Verificação dos pré-requisitos <strong>de</strong><br />

natureza vocacional<br />

Os locais <strong>de</strong> entrega dos documentos obrigatórios são os seguintes:<br />

• Secretaria Escolar da Escola Naval - Alfeite 2810-995 ALMADA (os documentos po<strong>de</strong>m ser<br />

enviados por correio para esta morada)<br />

• Comandos <strong>de</strong> Zona Marítima dos Açores e da Ma<strong>de</strong>ira (só para candidatos resi<strong>de</strong>ntes nas<br />

correspon<strong>de</strong>ntes Regiões Autónomas).<br />

As datas para apresentação dos documentos e para a prestação <strong>de</strong> provas serão <strong>de</strong>finidas anualmente e divulgadas na<br />

página da Escola Naval, http://escolanaval.marinha.pt, <strong>de</strong>correndo as candidaturas, em regra, entre Maio e meados <strong>de</strong><br />

Julho.<br />

29


Or<strong>de</strong>namento inicial e condições para passagem à 2.ª fase<br />

Os candidatos são or<strong>de</strong>nados por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente da nota inicial <strong>de</strong> candidatura.<br />

Esta nota, calculada somente para efeitos do or<strong>de</strong>namento inicial do concurso, é expressa em décimas e é a média<br />

aritmética das seguintes classificações convertidas em valores da escala <strong>de</strong> 0 a 200:<br />

• Classificação final do curso do ensino secundário;<br />

• Média das classificações das provas <strong>de</strong> ingresso.<br />

São excluídos do concurso os candidatos que não tenham obtido nas provas <strong>de</strong> ingresso, classificações iguais ou<br />

superiores às estabelecidas.<br />

Transitam para a 2.ª fase os candidatos com números <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m até ao dobro do número <strong>de</strong> vagas para os respectivos<br />

cursos. Consi<strong>de</strong>rando uma melhor garantia do preenchimento das vagas, o Comandante da Escola Naval po<strong>de</strong><br />

estabelecer números superiores aos referidos.<br />

31


2.ª FASE – PRÉ-REQUISITOS DE NATUREZA FÍSICA E MÉDICA<br />

Nesta 2.ª fase do concurso, realizam-se as provas <strong>de</strong> natureza física e médica, que consistem na verificação da aptidão<br />

física geral e específica, aptidão ao meio aquático e realização <strong>de</strong> exames médicos.<br />

Provas Físicas<br />

Os candidatos po<strong>de</strong>m efectuar treinos na Escola Naval para as provas <strong>de</strong> aptidão física e adaptação ao meio aquático.<br />

De aptidão geral<br />

Candidatos femininos:<br />

a) 10 Extensões no solo com pés colocados a cerca <strong>de</strong> 30 cm do solo;<br />

b) 30 Flexões abdominais (tempo máximo <strong>de</strong> 1 minuto);<br />

c) Correr 2400m em terreno plano (tempo máximo <strong>de</strong> 13m30s).<br />

Candidatos masculinos:<br />

a) 3 Elevações na barra com mãos em pronação;<br />

b) 35 Flexões abdominais (tempo máximo <strong>de</strong> 1 minuto);<br />

c) Correr 2400m em terreno plano (tempo máximo <strong>de</strong> 12 minutos).<br />

Extensões no solo<br />

Flexões abdominais Corrida 2400 metros Elevações na barra 33


Para ambos os sexos, apenas para candidatos à especialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fuzileiro:<br />

a) 6 Elevações na barra com mãos em pronação;<br />

b) 37 Flexões abdominais (tempo máximo <strong>de</strong> 1 minuto);<br />

c) Correr 2400m em terreno plano (tempo máximo <strong>de</strong> 11m30s).<br />

De aptidão física específica<br />

Para ambos os sexos:<br />

a) Suspenso <strong>de</strong> um cabo vertical, saltar para uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordagem e <strong>de</strong>scer por esta;<br />

b) Transpor um túnel subterrâneo, com cerca <strong>de</strong> 15 metros <strong>de</strong> comprimento, 60 cm <strong>de</strong> largura e 80 cm <strong>de</strong> altura.<br />

Salto para re<strong>de</strong> <strong>de</strong> abordagem<br />

Túnel subterrâneo (entrada)<br />

Túnel subterrâneo (saída)<br />

34


Adaptação ao meio aquático<br />

Para ambos os sexos:<br />

a) Após salto da borda da piscina, nadar 50 metros, sem paragens e com controlo respiratório, fazendo uso da técnica <strong>de</strong><br />

crawl ou <strong>de</strong> bruços, controlando os reflexos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa e direccionalida<strong>de</strong>;<br />

b) Apanhar um objecto no fundo da piscina a cerca <strong>de</strong> 2m <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>, partindo da posição <strong>de</strong> flutuação (apenas para<br />

candidatos à especialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fuzileiro).<br />

Natação - estilo Crawl<br />

Natação - estilo bruços<br />

Exames médicos<br />

A avaliação da aptidão para o serviço naval, para a qual concorrem os resultados das provas laboratoriais com aparelhos<br />

psicométricos, é feita através da aplicação das tabelas gerais <strong>de</strong> inaptidão e <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> para o serviço na <strong>Marinha</strong>,<br />

bem como do quadro das condições sensoriais gerais a exigir na admissão <strong>de</strong> pessoal na <strong>Marinha</strong>. (Portarias 790/99, <strong>de</strong> 7<br />

<strong>de</strong> Setembro; 1157/00, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Dezembro e 1195/01, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Outubro do MDN).<br />

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Resultado dos pré-requisitos <strong>de</strong> natureza física e médica - Condições para passagem à 3.ª Fase:<br />

a) Os pré-requisitos <strong>de</strong> aptidão física geral e específica e <strong>de</strong> adaptação ao meio aquático são eliminatórios, sendo o seu<br />

resultado expresso em APTO ou NÃO APTO. Cada candidato po<strong>de</strong> efectuar até ao máximo <strong>de</strong> duas tentativas em cada<br />

prova <strong>de</strong> aptidão física geral e <strong>de</strong> adaptação ao meio aquático, com um intervalo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso entre elas, a estabelecer<br />

pelo júri segundo critérios <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> e razoabilida<strong>de</strong>, e três tentativas nas provas <strong>de</strong> aptidão física específica.<br />

b) Os resultados dos exames médicos, são expressos em, APTO ou NÃO APTO, consoante a classe ou classes a que o<br />

candidato concorre.<br />

c) Transitam para a 3.ª fase, mantendo o or<strong>de</strong>namento anterior, os candidatos classificados <strong>de</strong> APTO em todos os prérequisitos<br />

<strong>de</strong> natureza física e médica, exigidos para a classe ou classes a que se candidatam, até 110% das vagas <strong>de</strong><br />

cada curso. O Comandante da Escola Naval po<strong>de</strong> estabelecer números superiores aos referidos.<br />

37


3.ª FASE – PRÉ-REQUESITOS DE NATUREZA VOCACIONAL<br />

Nesta fase avalia-se a aptidão psicotécnica, a aptidão militar-naval e a aptidão para a vida no mar.<br />

Aptidão psicotécnica<br />

• A aptidão psicotécnica é avaliada através da aplicação <strong>de</strong> testes psicotécnicos que visam contribuir para o conhecimento<br />

da motivação vocacional dos candidatos.<br />

• Os testes psicotécnicos a efectuar são:<br />

- Testes cognitivos;<br />

- Testes <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>;<br />

- Entrevistas individuais;<br />

- Testes sociométricos;<br />

- Prova <strong>de</strong> mesa redonda.<br />

Aptidão militar naval<br />

• A avaliação da aptidão militar-naval engloba a participação em diversas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> natureza militar-naval, <strong>de</strong> acordo<br />

com as normas promulgadas pelo Comandante da Escola Naval.<br />

• Estas activida<strong>de</strong>s visam verificar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integração do candidato na <strong>Marinha</strong> e o <strong>de</strong>spiste dos casos <strong>de</strong><br />

inadaptação à vida militar e naval.<br />

Aptidão para a vida no mar<br />

• Esta aptidão é avaliada através <strong>de</strong> uma viagem realizada em navios da <strong>Marinha</strong> e <strong>de</strong>stina-se ao <strong>de</strong>spiste <strong>de</strong> factores <strong>de</strong><br />

inibição para a vida no mar.<br />

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• A viagem tem uma duração <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> oito dias. Em função do número <strong>de</strong> vagas para cada um dos cursos, será fixado<br />

o número <strong>de</strong> candidatos que embarca, baseado na classificação inicial <strong>de</strong> candidatura e consi<strong>de</strong>rando os resultados<br />

das provas <strong>de</strong> aptidão vocacional já efectuadas.<br />

Resultado dos pré-requisitos <strong>de</strong> natureza vocacional<br />

A classificação final da avaliação vocacional é a média aritmética das classificações da aptidão psicotécnica e da aptidão<br />

militar naval, sendo expressa:<br />

a) Por NÃO APTO, para candidatos com a classificação NÃO APTO em qualquer um dos pré-requisitos <strong>de</strong> natureza<br />

vocacional;<br />

b) Em valor numérico, na escala <strong>de</strong> 100 a 200, para candidatos consi<strong>de</strong>rados APTOS em todos os pré-requisitos <strong>de</strong><br />

natureza vocacional.<br />

41


Seriação dos candidatos<br />

a) A seriação dos candidatos a cada curso é feita no final da 3.ª fase, para todos os candidatos em concurso, tendo em<br />

conta as escolhas e priorida<strong>de</strong>s manifestadas pelos candidatos.<br />

b) O or<strong>de</strong>namento para cada curso é efectuado pela or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente da classificação final <strong>de</strong> candidatura.<br />

c) A classificação final <strong>de</strong> candidatura é calculada segundo os pesos indicados abaixo, expresso em décimas, e convertida<br />

na escala <strong>de</strong> 0 a 200.<br />

• Classificação final do ensino secundário peso <strong>de</strong> 50%<br />

• Média das classificações das provas <strong>de</strong> ingresso peso <strong>de</strong> 40%<br />

• Classificação final da avaliação vocacional peso <strong>de</strong> 10%<br />

d) São excluídos os candidatos que não obtenham classificação final <strong>de</strong> candidatura igual ou superior a 100.<br />

e) São admitidos como alunos da Escola Naval os candidatos que se encontram em concurso e cujo número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m,<br />

para cada curso, seja igual ou inferior ao número <strong>de</strong> vagas.<br />

Júri do concurso<br />

O júri do concurso é nomeado pelo Comandante da Escola Naval. Ao júri compete verificar o cumprimento das regras do<br />

concurso e analisar, aprovar, propor a homologação e publicar os resultados <strong>de</strong> cada uma das fases do concurso.<br />

43


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES<br />

1. Local e condições da realização das provas<br />

a) Os candidatos prestam as provas referentes aos pré-requisitos na Escola Naval e noutras unida<strong>de</strong>s ou organismos da<br />

<strong>Marinha</strong>.<br />

b) A <strong>Marinha</strong> tomará a seu cargo o transporte para Lisboa dos candidatos resi<strong>de</strong>ntes nos Açores e Ma<strong>de</strong>ira que sejam<br />

seleccionados para a 2.ª e 3.ª fases do concurso, bem como o regresso à origem dos que não ingressarem no 1.º ano<br />

dos cursos da Escola Naval.<br />

c) A avaliação dos pré-requisitos <strong>de</strong> natureza médica é realizada ou coor<strong>de</strong>nada pela Escola Naval e sobre ela emite<br />

parecer a Junta <strong>de</strong> Recrutamento e Selecção da Direcção do Serviço <strong>de</strong> Pessoal.<br />

d) Durante a 1.ª e 2.ª fase do concurso, a Escola Naval po<strong>de</strong> fornecer alojamento e alimentação aos candidatos que o<br />

<strong>de</strong>sejarem, <strong>de</strong> acordo com as disponibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> instalações e mediante requerimento e <strong>de</strong>cisão caso a caso.<br />

e) Durante a 3.ª fase todos os candidatos terão direito a alojamento e alimentação por conta do Estado.<br />

2. Candidatura a mais <strong>de</strong> um curso<br />

a) Os candidatos po<strong>de</strong>m concorrer a mais <strong>de</strong> um curso em simultâneo. Para tal, no formulário <strong>de</strong> admissão ao concurso,<br />

<strong>de</strong>vem indicar a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> preferência (da 1.ª à 5.ª priorida<strong>de</strong>s).<br />

b) A Escola Naval, tendo em conta as pretensões manifestadas pelos candidatos, reserva-se o direito <strong>de</strong> os distribuir<br />

pelos diversos cursos, consoante o número <strong>de</strong> vagas e as provas <strong>de</strong> ingresso que prestaram.<br />

3. Eliminação <strong>de</strong> candidatos<br />

O Comandante da Escola Naval, mediante proposta fundamentada do presi<strong>de</strong>nte do júri do concurso, po<strong>de</strong>rá eliminar <strong>de</strong><br />

imediato qualquer candidato que durante as provas / activida<strong>de</strong>s da 2.ª e 3.ª fase do concurso, tenha um comportamento<br />

que possa prejudicar o normal funcionamento do mesmo.<br />

45


4. Alistamento<br />

a) Os candidatos civis que se mantenham em concurso até ao início da participação na 3.ª fase serão, mediante <strong>de</strong>spacho<br />

do Chefe do Estado-Maior da Armada, provisoriamente alistados na <strong>Marinha</strong> como "ca<strong>de</strong>tes-candidatos”.<br />

b) Os "ca<strong>de</strong>tes-candidatos" ficam sujeitos aos <strong>de</strong>veres e direitos dos alunos da Escola Naval, <strong>de</strong>signadamente, quanto à<br />

aplicação das disposições legais respeitantes à invali<strong>de</strong>z resultante <strong>de</strong> doença ou aci<strong>de</strong>nte em serviço.<br />

c) O alistamento <strong>de</strong>finitivo dos candidatos no Corpo <strong>de</strong> Alunos da Escola Naval será efectuado por Portaria do Chefe do<br />

Estado-Maior da Armada, pela or<strong>de</strong>m das classificações finais <strong>de</strong> candidatura.<br />

5. Caracterização e condições <strong>de</strong> frequência dos cursos da Escola Naval<br />

a) Os cursos objecto <strong>de</strong>ste concurso têm a duração <strong>de</strong> 5 anos (10 semestres), constituindo-se num ciclo <strong>de</strong> estudos<br />

integrado conducente à atribuição do grau académico <strong>de</strong> mestre, nos termos do Processo <strong>de</strong> Bolonha, tal como<br />

estabelecido no artigo 17.º do D.L. n.º 37/2008 <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Março.<br />

b) Os cursos em Medicina Naval, conferentes do grau académico <strong>de</strong> mestre, são frequentados na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa e têm a duração <strong>de</strong> 6 anos curriculares.<br />

c) Os alunos têm direito:<br />

• a alimentação e alojamento por conta do Estado;<br />

• ao vencimento fixado pela legislação em vigor;<br />

• aos artigos <strong>de</strong> fardamento que fazem parte da tabela superiormente aprovada;<br />

• a assistência médica, cirúrgica e medicamentosa;<br />

• a isenção do pagamento <strong>de</strong> propinas;<br />

• às publicações necessárias ao estudo das matérias que fazem parte dos planos <strong>de</strong> estudo.<br />

d) Enquanto ca<strong>de</strong>tes, os alunos estão sujeitos ao regime <strong>de</strong> internato, havendo períodos <strong>de</strong> licença variáveis, conforme o<br />

previsto nas normas internas.<br />

47


6. Informações<br />

Esclarecimentos e informações complementares po<strong>de</strong>m ser obtidos nos seguintes locais:<br />

• Secretaria Escolar da Escola Naval - Alfeite - 2810-995 ALMADA<br />

• TELEF: 210 901 960 - 210 902 056 - 210 902 057 - 210 902 000<br />

• FAX: 211 938 520 Linha Azul: 808 201 467<br />

• Página na internet - http://escolanaval.marinha.pt<br />

• En<strong>de</strong>reço E-mail - escolanaval@marinha.pt<br />

• Centro <strong>de</strong> Recrutamento da Armada<br />

• Praça da Armada, 1350-027 Lisboa<br />

• TELEF: 213 945 469 Número Ver<strong>de</strong>: 800 204 635<br />

• En<strong>de</strong>reço E-mail - cra@marinha.pt<br />

7. Transportes<br />

De Lisboa para a Escola Naval:<br />

Durante o concurso, os candidatos, po<strong>de</strong>m utilizar as ve<strong>de</strong>tas privativas da <strong>Marinha</strong> que partem da Doca da <strong>Marinha</strong><br />

(junto à Estação Sul-Sueste – Terreiro do Paço, Lisboa) às 08.15 e 11.30 horas e atracam a sensivelmente 100 metros da<br />

Escola Naval.<br />

Caso opte por outras alternativas, po<strong>de</strong> apanhar o cacilheiro no Cais do Sodré que fará a travessia do rio Tejo até<br />

Cacilhas, aqui po<strong>de</strong> optar pelo metro <strong>de</strong> superfície ou autocarro até ao Laranjeiro (5 a 10 min). Na estação do Laranjeiro<br />

são 5 minutos a pé até ao Portão Ver<strong>de</strong> da Base Naval <strong>de</strong> Lisboa.<br />

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Con<strong>de</strong>corações do Estandarte Nacional da Escola Naval<br />

Nacionais:<br />

Or<strong>de</strong>m Militar da Torre Espada (Grau Cavaleiro)<br />

Concedida em 05 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1930 pelo Presi<strong>de</strong>nte da República, Marechal Óscar Carmona.<br />

Or<strong>de</strong>m Militar <strong>de</strong> Aviz (Membro Honorário)<br />

Alvará <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1988, publicado no Diário da República n.º 281, 2.ª série, <strong>de</strong><br />

06/12/1988.<br />

Concedida pelo Presi<strong>de</strong>nte da República, Dr. Mário Soares.<br />

(Imposta em 18NOV1988, na Cerimónia Militar da Abertura Solene do Ano Lectivo 88/89).<br />

Or<strong>de</strong>m Militar <strong>de</strong> Santiago da Espada (Membro Honorário)<br />

Alvará <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1982, publicado no Diário da República n.º 114, 2.ª série, <strong>de</strong> 29/05/1982.<br />

Concedida pelo Presi<strong>de</strong>nte da República, General Ramalho Eanes.<br />

Or<strong>de</strong>m do Infante D. Henrique (Grã Cruz)<br />

Decreto <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1961 e publicado no Diário do Governo n.º 127, 2.ª série, <strong>de</strong><br />

29/05/1961.<br />

Concedida pelo Presi<strong>de</strong>nte da república, Almirante Américo Tomás.<br />

Estrangeiras:<br />

Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Mérito Naval do Brasil (Grã Cruz)<br />

Medalha <strong>de</strong> Mérito <strong>de</strong> Tamandaré do Brasil<br />

Diploma <strong>de</strong> 13DEZ1882.<br />

Concedida pelo Ministro do Estado da <strong>Marinha</strong> do Brasil, Maximiano da Silva Fonseca.<br />

Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Mérito Naval <strong>de</strong> Espanha<br />

Diploma <strong>de</strong> 04OUT1948.<br />

Concedida pelo Chefe <strong>de</strong> Estado do Generalíssimo dos Exércitos Nacionais.<br />

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Código <strong>de</strong> Honra da Escola Naval<br />

1. Sou aluno da Escola Naval.<br />

2. Valorizo as suas tradições engran<strong>de</strong>cendo o seu<br />

prestígio.<br />

3. Orgulho-me da carreira militar que voluntariamente<br />

escolhi.<br />

4. Empenho-me na minha formação cultural, militar e<br />

técnico-profissional.<br />

5. Defendo e imponho a mim próprio a mais rigorosa<br />

disciplina militar.<br />

6. Respeito e faço respeitar a honra e o prestígio da<br />

Armada.<br />

7. Serei sempre justo leal e correcto.<br />

8. Respeitarei os legítimos direitos, crenças, costumes<br />

e interesses da socieda<strong>de</strong> civil.<br />

9. Desenvolverei as virtu<strong>de</strong>s militares cultivando os<br />

sentimentos da honra, coragem e espírito <strong>de</strong><br />

sacrifício.<br />

10. Nunca esquecerei que acima <strong>de</strong> mim próprio sou<br />

<strong>de</strong>fensor da pátria.<br />

Hino da EN<br />

Mil ca<strong>de</strong>tes unidos num só corpo,<br />

na escola abrindo novos rumos ao provir<br />

nascidos que fomos em Sagres<br />

é do Tejo que vamos surgir,<br />

do Infante passando por Coutinho,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Gama cruzando mares sem fim,<br />

sempre em frente, sempre unidos,<br />

a escola vive em nosso peito.<br />

Em honra e glória a escola é luz<br />

é o nosso farol,<br />

a tradição perdurará <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós.<br />

53


Apontamentos pessoais:<br />

55

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