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ISSN 1679-0189<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

1<br />

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901<br />

Ano CXIV<br />

Edição 30<br />

Domingo, 27.07.2014<br />

R$ 3,20


2 o<br />

jornal batista – domingo, 27/07/14 reflexão<br />

EDITORIAL<br />

O JORNAL BATISTA<br />

Órgão oficial da Convenção Batista<br />

Brasileira. Semanário Confessional,<br />

doutrinário, inspirativo e noticioso.<br />

Fundado em 10.01.1901<br />

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189<br />

PUBLICAÇÃO DO<br />

CONSELHO GERAL DA CBB<br />

FUNDADOR<br />

W.E. Entzminger<br />

PRESIDENTE<br />

Luiz Roberto Silvado<br />

DIRETOR GERAL<br />

Sócrates Oliveira de Souza<br />

SECRETÁRIO DE REDAÇÃO<br />

Othon Oswaldo Avila Amaral<br />

(Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ)<br />

CONSELHO EDITORIAL<br />

Celso Aloisio Santos Barbosa<br />

Francisco Bonato Pereira<br />

Guilherme Gimenez<br />

Othon Avila<br />

Sandra Natividade<br />

EMAILs<br />

Anúncios:<br />

jornalbatista@batistas.com<br />

Colaborações:<br />

editor@batistas.com<br />

Assinaturas:<br />

assinaturaojb@batistas.com<br />

REDAÇÃO E<br />

CORRESPONDÊNCIA<br />

Caixa Postal 13334<br />

CEP 20270-972<br />

Rio de Janeiro - RJ<br />

Tel/Fax: (21) 2157-5557<br />

Fax: (21) 2157-5560<br />

Site: www.ojornalbatista.com.br<br />

A direção é responsável, perante a<br />

lei, por todos os textos publicados.<br />

Perante a denominação batista,<br />

as colaborações assinadas são de<br />

responsabilidade de seus autores e<br />

não representam, necessariamente,<br />

a opinião do Jornal.<br />

DIRETORES HISTÓRICOS<br />

W.E. Entzminger,<br />

fundador (1901 a 1919);<br />

A.B. Detter (1904 e 1907);<br />

S.L. Watson (1920 a 1925);<br />

Theodoro Rodrigues Teixeira<br />

(1925 a 1940);<br />

Moisés Silveira (1940 a 1946);<br />

Almir Gonçalves (1946 a 1964);<br />

José dos Reis Pereira<br />

(1964 a 1988);<br />

Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e<br />

Salovi Bernardo (1995 a 2002)<br />

INTERINOS HISTÓRICOS<br />

Zacarias Taylor (1904);<br />

A.L. Dunstan (1907);<br />

Salomão Ginsburg (1913 a 1914);<br />

L.T. Hites (1921 a 1922); e<br />

A.B. Christie (1923).<br />

O<br />

editorial desta<br />

edição não leva<br />

a minha assinatura,<br />

pelo menos<br />

em relação ao seu conteúdo<br />

maior. No final do mês passado<br />

tive o privilégio de pregar<br />

nas celebrações dos 74 anos<br />

e inauguração do novo santuário<br />

da Primeira Igreja Batista<br />

em Rio Bonito, e posteriormente,<br />

tendo acesso ao texto<br />

que segue abaixo, escrito por<br />

Daniela Priscila, filha do pastor<br />

da Igreja Daniel Lyncoln,<br />

ou seja, o testemunho de<br />

Daniela Priscila a propósito<br />

da construção de um novo<br />

templo.<br />

A importância que dei ao<br />

texto é muito mais porque ele<br />

reflete o sentimento da filha<br />

do pastor, que teve a casa<br />

Parabéns OJB<br />

• Reporto-me ao Editorial<br />

de OJB, edição 05 de 02-<br />

02-2014, alusivo aos depoimentos<br />

de pessoas, que<br />

de alguma maneira, tiveram<br />

suas vidas marcadas pelo<br />

Jornal Batista.<br />

O Jornal Batista me ensinou<br />

que através da informação,<br />

que podemos criar<br />

um circulo de bênçãos<br />

do Senhor. Esses depoimentos<br />

contribuirão sem<br />

dúvida, de alguma forma,<br />

para aumentar o número<br />

de leitores do mui querido<br />

OJB.<br />

Eu sou octogenário e<br />

mesmo na prorrogação,<br />

continuo lendo o OJB assiduamente,<br />

e sendo muito<br />

abençoado.<br />

O Jornal Batista além de<br />

ser um órgão informativo,<br />

é um compêndio teológico,<br />

usado por muitos pastores e<br />

seminaristas.<br />

Parabenizo a editoria pela<br />

sua capacidade e dedicação<br />

onde passou sua infância<br />

totalmente destruída, para<br />

que no local fosse construído<br />

outro edifício. Ela, como seus<br />

irmãos, vivenciaram bem de<br />

perto, toda luta para chegar a<br />

este momento.<br />

“Mês muito feliz! Dias de<br />

celebrações! Comemorações<br />

de um aniversário, que transpassa<br />

a história dessa Igreja,<br />

de lutas para a conquista de<br />

um espaço, de um reconhecimento<br />

como povo de Deus,<br />

povo atuante que enfrentou<br />

barreiras e brigou para que<br />

gerações futuras, hoje, pudessem<br />

chegar até aqui. A<br />

visão de um grande templo<br />

foi questionada, discutida,<br />

brigada, sentida, mas aprovada.<br />

Aprovada pela maioria;<br />

aceita por todos em um local<br />

na missão que o Senhor lhes<br />

confiou e dizer que, a cada<br />

dia, o OJB vem melhorando<br />

e que permaneça assim até<br />

Cristo voltar.<br />

Pastor Arnaldo Nunes,<br />

Igreja Batista Betel –<br />

Santana - SP<br />

de democracia, regada com<br />

amor de Deus, onde é possível<br />

aceitar, contribuir e acreditar<br />

na decisão maior. Construir<br />

dá trabalho e as etapas<br />

percorridas são sofridas pela<br />

espera, pelo empenho, pelo<br />

envolvimento em um projeto<br />

de causa comunitária, sem<br />

qualquer interesse pessoal, e<br />

sim coletivo. Ideias que precisaram<br />

ser aceitas, brigas que<br />

não foram evitadas, orações<br />

respondidas, ações confirmadas.<br />

Desconstruções de muitas<br />

coisas. Uma casa em que<br />

se passou a infância, adolescência.<br />

Um templo “sagrado”,<br />

pois foi aqui que eu cresci, me<br />

batizei, me casei, apresentei<br />

meus filhos. Tantas memórias<br />

que pareciam se perder no<br />

demolir das paredes, no sair<br />

Cartas<br />

dos leitores<br />

editor@batistas.com<br />

A Importância do<br />

Jornal Batista<br />

• Eu me chamo Solyana,<br />

tenho 17 anos, sou deficiente<br />

física e dou palestras motivacionais.<br />

Nasci num lar batista, sou<br />

membro da SIB de Mesquita e<br />

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo,<br />

endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos.<br />

As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas<br />

por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557)<br />

ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).<br />

de um espaço, que já estava<br />

tão quentinho e seguro.<br />

Transformar, transpassar para<br />

formar, é abrir mão desse lugar,<br />

para que outros possam<br />

ter acesso ao que tanto preso<br />

e acredito. Igreja que mostrou<br />

desprendimento, liberalidade,<br />

amor prestativo e fraterno,<br />

quando decidiu se unir em<br />

prol de um ideal. Igreja que<br />

sabe que o templo maior sou<br />

eu, é você e que onde estivermos<br />

seremos essa Igreja,<br />

através das nossas atitudes,<br />

ações e conquistas espirituais<br />

em um mundo que não anda<br />

na mesma direção. Igreja que<br />

incomoda, que marca sua<br />

presença e caminha desconstruindo,<br />

construindo e sendo<br />

“uns com os outros”. Daniela<br />

Priscila”. (SOS)<br />

sempre fui muito participativa<br />

nas programações da Igreja.<br />

Gosto muito de ler e também de<br />

escrever. Sonho em um dia poder<br />

publicar meu próprio livro.<br />

Mas hoje estou aqui, para<br />

através dessas linhas, agradecer<br />

ao Jornal Batista, pela rica<br />

oportunidade que eu tive de<br />

contar minha história. Depois<br />

que minha matéria foi publicada,<br />

eu tenho sido contatada<br />

por vários pastores batistas,<br />

que me conheceram através<br />

do jornal e que estão me convidando<br />

para contar meu testemunho<br />

em suas igrejas.<br />

Que Deus continue abençoando<br />

a Convenção Batista<br />

Brasileira, que seu órgão oficial,<br />

possa dar a outras pessoas,<br />

inclusive jovens, a oportunidade<br />

que estou tendo,<br />

de testemunhar ao mundo as<br />

maravilhas do nosso Pai.<br />

Toda honra, toda glória e todo<br />

louvor sejam dados a Ele, pelos<br />

séculos dos séculos. Amém!<br />

Solyana - membro da SIB<br />

de Mesquita - RJ<br />

ARTE: Oliverartelucas<br />

IMPRESSÃO: Jornal do Commércio


eflexão<br />

bilhete de sorocaba<br />

Julio Oliveira Sanches<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

3<br />

Visitar o Pepe no<br />

Soweto se constitui<br />

em experiência<br />

inesquecível. O Soweto<br />

é o local onde nasceu<br />

Mandela. Líder adorado pelo<br />

povo sul africano. Em todos<br />

os locais permanecem visíveis<br />

às influências deixadas pelo<br />

homem que lutou contra a<br />

apartheid. Não conseguiu<br />

eliminar o problema do racismo,<br />

mas levou os seus<br />

contemporâneos a pensar<br />

que a cor da pele não torna<br />

o homem superior ou inferior<br />

ao seu semelhante. O problema<br />

persiste. Razão simples: a<br />

raiz do pecado que leva o ser<br />

humano a considerar o seu<br />

semelhante como indigno<br />

só pode ser erradicado pela<br />

mensagem do evangelho de<br />

Cristo. Não há lei humana ou<br />

governo capaz de produzir<br />

reformas no homem interior.<br />

Somente o evangelho de<br />

Cristo consegue esse milagre.<br />

Paulo expõe essa verdade claramente<br />

ao escrever Colossenses<br />

3.11 - “Onde não há<br />

grego nem judeu, circuncisão<br />

nem incircunciso, bárbaro,<br />

cita, servo ou livre; mas Cristo<br />

é tudo em todos”. Enquanto<br />

o Evangelho não chegar aos<br />

corações continuaremos tendo<br />

apartheid, inclusive nas<br />

igrejas.<br />

A África do Sul é hoje um<br />

barril de pólvora, pronto para<br />

explodir a qualquer momento.<br />

Não só a África, mas o<br />

mundo todo vive essa triste<br />

realidade.<br />

Os missionários Joel e Lúcia<br />

Martiniano nos levaram a<br />

conhecer o Pepe em Soweto.<br />

A miséria é real em todo o<br />

percurso. Favelas e mais favelas<br />

são vistas. A paisagem<br />

é sempre a mesma. De um<br />

lado a opulência e riqueza<br />

de alguns. Do outro a miséria<br />

da maior parte da população.<br />

Cruzamentos com os mais<br />

variados tipos de pedintes.<br />

Há um contraste entre as<br />

rodovias bem asfaltadas e os<br />

barracos, símbolos da pobreza<br />

de um povo, escravizado<br />

pelo pecado e misticismo,<br />

exatamente igual ao Brasil. O<br />

pecado gera o mesmo desequilíbrio<br />

em todos os lugares.<br />

O pastor Joel usa estratégia<br />

especial para alcançar os pedintes<br />

nos cruzamentos. Em<br />

vez de dinheiro oferece pão<br />

e bolo, bem embrulhados,<br />

com folhetos evangelísticos.<br />

No Peru, onde serviram por<br />

vários anos, a situação era diferente:<br />

- Aqui, diz a missionária<br />

Lúcia, “se dermos um<br />

rand a cada pedinte não sobra<br />

salário no final do mês”.<br />

É o triste conflito do salvo,<br />

atender ou não atender aos<br />

que nos estendem as mãos<br />

suplicando pão.<br />

A filosofia do Pepe é complicada.<br />

Trabalha com voluntários,<br />

que nada recebem<br />

pelos serviços prestados.<br />

Cabe à igreja oferecer o material<br />

humano, que uma vez<br />

treinado passa a servir por<br />

amor. Esses voluntários são<br />

carentes de todo o suporte<br />

material. Mas, acrescenta Lúcia,<br />

“se pagarmos, o dia em<br />

que não ocorrer retribuição<br />

monetária, o trabalho deixa<br />

de existir”.<br />

As igrejas, embora tenham<br />

condições de sustentar seus<br />

pastores, preferem o trabalho<br />

gratuito dos missionários.<br />

Algo semelhante ocorreu no<br />

Brasil. Quando os missionários<br />

americanos pararam de<br />

investir em nossas instituições,<br />

estas foram à falência.<br />

Ao chegar ao Pepe o visitante<br />

é atingido pela emoção. A<br />

dedicação das voluntárias. Os<br />

cânticos no dialeto zulu toca<br />

a alma. Há na África do Sul<br />

doze línguas oficiais e mais<br />

de vinte dialetos. O estudante<br />

na escola pode escolher duas<br />

línguas. O inglês é obrigatório<br />

acrescido de outra língua<br />

oficial. Cada tribo tem o seu<br />

próprio dialeto. A mistura nas<br />

ruas, na igreja e nos shoppings<br />

oferece uma boa ideia do<br />

que seja Babel. Por natureza<br />

o africano é alegre. O coro<br />

adentra ao templo cantando e<br />

dançando. Na hora das ofertas<br />

a alegria contagia.<br />

No Pepe as crianças memorizam<br />

textos bíblicos. Sementes<br />

lançadas para o futuro,<br />

dizem os missionários. O<br />

comportamento das crianças<br />

é exemplar. Um das crianças<br />

completava mais um ano de<br />

vida, no dia de nossa visita.<br />

Providenciamos uma pequena<br />

festa de aniversário. Todos<br />

ao redor das mesinhas aguardaram<br />

até a última criança<br />

ser servida. Uma delas orou<br />

em zulu, agradecendo a “festa”.<br />

E só após autorização da<br />

líder começaram a comer.<br />

Nenhuma algazarra. Comportamento<br />

de gente educada,<br />

que nem sempre vemos<br />

em festa de aniversários em<br />

nossas igrejas.<br />

Os versículos são memorizados<br />

em inglês e zulu. A<br />

criança aprende a agradecer<br />

antes de cada refeição. Levam<br />

para o lar o que aprenderam.<br />

Ninguém come antes<br />

de agradecer. Os pais testemunham<br />

as mudanças que<br />

ocorrem no comportamento<br />

dos filhos. A igreja que investe<br />

em crianças colhe frutos<br />

no presente e no futuro. Um<br />

templo ou edifício de educação<br />

religiosa fechados nada<br />

produzem. Abertos ao público,<br />

com sabedoria e amor, recebe<br />

dividendos espirituais.<br />

Alguns salvos, para tristeza<br />

divina, não conseguem compreender<br />

essa verdade.<br />

Deixamos o local com<br />

corações agradecidos pelo<br />

amor revelado aos pequeninos<br />

e pelo amor a nós retribuído.<br />

Isto é Missões.<br />

www.pastorjuliosanches.org<br />

Manoel de Jesus The,<br />

colaborador de OJB<br />

Os antigos costumavam<br />

dizer que<br />

o pavão abria<br />

suas asas para<br />

desfilar sua beleza. Suas cores<br />

são lindas, e acham-no a<br />

mais linda das aves. Todavia,<br />

diziam que o pavão se esquece<br />

de olhar para os seus pés.<br />

Eles são horríveis. Essa síndrome<br />

está também presente<br />

em nós humanos. O inimigo<br />

do Reino de Deus trabalha<br />

para semear essa síndrome<br />

no povo de Deus.<br />

Num dos meus pastorados,<br />

um jovem começou a namorar<br />

uma jovem da igreja.<br />

Convertido a Cristo, começou<br />

a evangelizar o conjunto<br />

musical do qual participava.<br />

Um dos componentes do<br />

grupo, sentindo-se chamado<br />

para o ministério pastoral,<br />

preparou-se e foi consagrado.<br />

Estava numa pequena<br />

igreja. Uma igreja de porte<br />

maior o convidou para o<br />

pastorado. Ao lado da igreja<br />

havia um terreno de 2.400<br />

metros. Era um antigo sonho<br />

da igreja. Não se passara um<br />

ano, o dono do terreno procurou<br />

o pastor e ofereceu o<br />

terreno. A igreja foi desafiada,<br />

e aceitou o desafio. Crentes<br />

abriram o coração. Uma<br />

família vendeu o único carro<br />

que possuía e doou tudo.<br />

Outros venderam terrenos<br />

reservados para o futuro.<br />

Comprado o terreno, o pastor<br />

começou a alardear que a<br />

conquista era uma conquista<br />

pessoal, uma conquista sua,<br />

não da igreja. Não demorou<br />

um ano, a igreja cansou de<br />

ouvir essa ladainha, e ele<br />

perdeu o pastorado. Foi para<br />

outra igreja, fez um bom<br />

pastorado, mas, de novo,<br />

repetiu o modelo. Por fim,<br />

caiu em outro pecado, e foi<br />

exonerado e excluído.<br />

Nem todas as vítimas da<br />

“síndrome do pavão” terminam<br />

tão desastradamente,<br />

mas essa síndrome faz muitos<br />

estragos no reino de Deus.<br />

Testemunho sempre crentes<br />

tomando a palavra nos cultos<br />

e começando a enumerar os<br />

serviços prestados ao Reino<br />

de Deus, dons, virtudes, e<br />

outros pendores que possuem.<br />

Essa síndrome é irmã da<br />

“síndrome da posse”. Como<br />

temos crentes preocupados<br />

em serem donos da igreja!<br />

Em vez de treinarem auxiliares,<br />

aumentando a eficiência<br />

de seus ministérios,<br />

julgam-se insubstituíveis, e<br />

ameaçam o futuro da igreja.<br />

Ao atribuir o progresso<br />

do Reino de Deus ao meu<br />

exclusivo desempenho pessoal<br />

está oferecendo armas<br />

para o diabo travar esse<br />

progresso.<br />

Essa síndrome pode ser vista<br />

nas campanhas dos nossos<br />

políticos. Vendem a própria<br />

alma para se perpetuarem<br />

no poder. Desfilam suas virtudes,<br />

jamais olhando para<br />

os horrorosos pés chamados<br />

corrupção. As vítimas da<br />

“síndrome do pavão” sentem-<br />

-se ameaçadas de perderem<br />

o seu lugar, e sempre sonham<br />

com lugares mais altos,<br />

e, sem perceber, tornam-se<br />

ameaça para outros. Disso<br />

resulta o surgimento de uma<br />

série de outros pecados e<br />

defeitos.<br />

A beleza genuína do cristão<br />

é uma beleza completa. Não<br />

há nenhum detalhe destoante.<br />

Ao contemplarem o<br />

cristão de beleza completa,<br />

afirmam: “Este é um filho de<br />

Deus”! Essa é a bem-aventurança<br />

dos pacificadores. O<br />

pacificador não faz campanha<br />

para desfilar sua beleza.<br />

Ela é uma beleza que reflete<br />

a beleza de Cristo. Essa é a<br />

beleza que promove o Reino<br />

de Deus na terra.


4 o<br />

reflexão<br />

jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

GOTAS BÍBLICAS<br />

NA ATUALIDADE<br />

OLAVO FEIJÓ<br />

Pastor, professor de Psicologia<br />

Rivaldo Dantas,<br />

diácono da PIB de Aracaju<br />

“Ter conhecimento nem<br />

sempre significa sabedoria.”<br />

“Futebol é uma religião<br />

pagã, onde pessoas se encontram<br />

para adorar a Bola”.<br />

(Armando Nogueira-cronista)<br />

Chegamos a um momento<br />

crucial na<br />

história do mundo<br />

especialmente no<br />

Brasil. O império do futebol<br />

ocupa a imaginação e o<br />

coração de todos. Tudo gira<br />

em torno do futebol que se<br />

tornou o ópio, a religião da<br />

população. O templo são<br />

os estádios hoje chamados<br />

acertadamente tal como nos<br />

tempos do sacrifício dos cristãos<br />

primitivos, de Arenas;<br />

os dízimos são os ingressos;<br />

os solidéus e crucifixos são<br />

os bonés, camisas, chaveiros,<br />

etc., e por aí afora uma<br />

série de agregados da nova<br />

fé expressa também nos hinos<br />

desportivos. Já existem<br />

templos em várias partes<br />

do mundo como na França,<br />

Espanha e na Argentina<br />

a Igreja Maradoniana com<br />

milhares de fiéis. Falta pouco<br />

para acontecer no Brasil<br />

nestes tempos do fim e já<br />

se começam as investidas<br />

com a tentativa de registro<br />

da nova religião do futebol.<br />

A cerveja artesanal Foca<br />

chega ao mercado com um<br />

projeto que tem tudo para<br />

ganhar a atenção dos milhões<br />

de torcedores brasileiros. O<br />

projeto “Futebol Religião”,<br />

criado pela agência Grey,<br />

oficializa o esporte como<br />

“culto religioso” no País.<br />

Valendo-se de um dos artigos<br />

da Lei Federal de Liberdade<br />

Religiosa, o qual garante pela<br />

Constituição brasileira o livre<br />

exercício de culto religioso,<br />

que entre outras coisas, permite<br />

ao funcionário sair do<br />

trabalho para professar seus<br />

credos. Basta apenas citar o<br />

art. 10 da nova religião. São<br />

direitos dos membros: c) participar<br />

dos jogos em estádios<br />

de futebol do seu time ou<br />

daqueles cujo resultado que<br />

influenciem na classificação<br />

do time e, na impossibilidade,<br />

assisti-los em residência<br />

ou locais onde forem transmitidos<br />

os jogos, bem como<br />

participar de programas e<br />

eventos assim como de todas<br />

as festividades.<br />

Imaginem se o Brasil fosse<br />

hexacampeão, certamente<br />

esta concessão seria instantaneamente<br />

assinada constituindo-se<br />

oficialmente e com<br />

registro a “Religião do Futebol”.<br />

É o que estão tentando<br />

e certamente isso irá acontecer<br />

brevemente. E você meu<br />

irmão a que grupo irá professar:<br />

a Deus ou a Bola? Vá<br />

pensando nisso, pois é uma<br />

das vertentes da apostasia<br />

que desejamos considerar.<br />

Agora, vamos a analogia sobre<br />

o titulo acima sugerido:<br />

NINRODE>FELIPÃO>7<br />

x 1. NIRODE era um dos<br />

netos de Noé, filho de Cão<br />

que se notabilizou como<br />

grande líder tendo fundado<br />

duas cidades importantes na<br />

Bíblia que foram Nínive e<br />

Babel, que mais tarde seria<br />

a Babilônia. Nela conclamou<br />

os seus habitantes a<br />

construir uma torre na qual<br />

alcançaria os céus, sinônimo<br />

de sua grandiosidade, soberania<br />

e usurpação do poder<br />

e influencias divinas. Deus<br />

viu e não permitiu, pois Ele<br />

não permite que o homem<br />

desvie o foco do seu louvor e<br />

adoração a outro homem. O<br />

que fez? Confundiu a língua<br />

deles a tal ponto que não se<br />

entendiam e o processo de<br />

construção teve de parar,<br />

pois ao ser pedido tijolo,<br />

entendiam pedras, barro entendiam<br />

água, e por aí afora.<br />

Ninrode deve ter ficado perplexo<br />

e confuso! O que acontecera?<br />

Tudo vinha bem entre<br />

ele e seu povo. A sociedade<br />

se dispersou e o objetivo foi<br />

frustrado. Algo sobrenatural,<br />

estranho e inexplicável acontecera<br />

repentinamente. Deus<br />

não permitiu a desobediência<br />

e a idolatria!<br />

FELIPÃO um dos técnicos<br />

até então mais cortejados e<br />

competentes segundo dizem,<br />

já proclamava o Brasil Hexacampeão;<br />

o Brasil regozijava<br />

e se curvava aos deuses do<br />

Olimpo futebolístico. A soma<br />

de bilhões de reais ostentava<br />

a fama e o gáudio de um<br />

Brasil que se ufanava perante<br />

o mundo e de venerar os ídolos<br />

brasileiros como heróis<br />

de uma aventura e de uma<br />

vitória certa; afinal somos<br />

pentacampeões. O país respirava,<br />

cultuava e ajoelhava-se<br />

ante a fulgurante majestade<br />

do poder da bola. Do seu<br />

trono Deus contemplava os<br />

milhões de brasileiros sofrendo<br />

e morrendo nos hospitais<br />

e clínicas, por falta de recursos<br />

e assistência médica,<br />

o comércio do narcotráfico<br />

a grassar entre os jovens, a<br />

violência acontecendo numa<br />

celeridade e crueldade nunca<br />

vistas, a impotência de<br />

uma segurança pública por<br />

falta de políticas próprias, a<br />

educação num caos generalizado<br />

sacrificando as futuras<br />

gerações e a desenfreada<br />

corrupção dos detentores do<br />

poder político. Indiferente<br />

a tudo isto 200 milhões de<br />

brasileiros sorvia do enganoso<br />

entretenimento, fazendo<br />

desta Copa o ópio dos seus<br />

desejos, alienados, idiotizados,<br />

e submissos à ferocidade<br />

dos donos do poder e senhores<br />

do mundo. O juízo divino<br />

entra em ação! Perde o time<br />

brasileiro a sua classificação<br />

para se candidatar ao título<br />

mundial no seu penúltimo<br />

jogo enfrentando a Alemanha<br />

que o derrota pelo histórico<br />

e humilhante placar de 7 x<br />

1. Perde também sua ultima<br />

batalha futebolística frente à<br />

Holanda por 3 x 0; tributo à<br />

trindade satânica.<br />

Todos estavam estarrecidos<br />

com o terrível acontecimento.<br />

Ninguém sabia<br />

explicar o que acontecia<br />

sob as vistas de 200 milhões<br />

de brasileiros e bilhões de<br />

torcedores mundiais. Nunca<br />

na história do futebol<br />

mundial nestes 100 anos<br />

tal coisa havia acontecido.<br />

O depoimento dos jogadores<br />

que apenas disseram:<br />

Deu um branco em todos!<br />

Cronistas e imprensa não<br />

conseguiam explicar o inexplicável.<br />

A alegria seguiu-<br />

-se o pranto e a tristeza! O<br />

treinador FELIPÃO perplexo<br />

e atônito confessou-se atordoado:<br />

“Não sei explicar”!<br />

E ninguém o saberá, pois o<br />

O Deus<br />

Accessível<br />

“Fui buscado dos que não<br />

perguntavam por mim, fui<br />

achado daqueles que não<br />

me buscavam; a uma nação<br />

que não se chamava do meu<br />

nome eu disse: Eis-me aqui.<br />

Eis-me aqui” (Is 65.1).<br />

As religiões de origem<br />

humana se<br />

caracterizam pela<br />

atitude de viver<br />

em procura da divindade. A<br />

religião bíblica, de origem<br />

divina, se apresenta como<br />

um Deus em procura do ser<br />

humano. Eis como o Senhor<br />

se revela, pelo profeta Isaías:<br />

“Fiz-me accessível aos que<br />

não perguntam por mim” (Is<br />

65.1).<br />

Ainda hoje, igrejas que se<br />

dizem bíblicas, teimam em<br />

procurar um Deus à imagem<br />

e semelhança dos homens.<br />

Suas mensagens elaboram<br />

uma divindade que gosta de<br />

bons empregos, que se alegra<br />

fato é sobrenatural e o sobrenatural<br />

provém de força<br />

superior. Esta força ofendida<br />

e condoída pela injustiça,<br />

que tem sacrificado os mais<br />

humildes e aos iludidos pelo<br />

entretenimento momentâneo<br />

oferecido pelos poderes<br />

constituídos, é a mesma que<br />

atuou no passado no tempo<br />

dos profetas, exercendo juízo<br />

entre seu povo-DEUS.<br />

Que outra força produziu<br />

tal efeito?<br />

7 x 1 - Tirania ou Castigo?<br />

Se observarmos os contextos<br />

bíblicos aonde se insere<br />

o numero 7, vamos notar<br />

que ele está presente desde o<br />

Gênesis ao Apocalipse, assim<br />

como os números 12 e 40.<br />

Segundo estudiosos de numerologia<br />

o 7 é considerado<br />

tirano; segundo os teólogos o<br />

7 é número perfeito de Deus.<br />

Deus o utilizou para definir<br />

sua matemática divina e seus<br />

juízos: 7 foram às pragas do<br />

Egito; 7 são as cartas às igrejas<br />

desviadas e desavisadas;<br />

7 são as trombetas; 7 são os<br />

selos; 7 são os trovões; 7 são<br />

os flagelos. As evidências são<br />

claras! A Alemanha poderia<br />

com o carro do ano e que,<br />

acima de tudo, precisa de<br />

grandes ofertas em dinheiro.<br />

Esta pregação criou o deus<br />

do empreendedorismo, que<br />

somente é alcançado pelos<br />

que acreditam nas “boas novas”<br />

da autoajuda.<br />

Ao contrário desta religiosidade<br />

empresarial, a<br />

Bíblia anuncia um Senhor<br />

misericordioso, que busca<br />

pessoas que nada entendem<br />

de teologia. Que “não<br />

perguntam por mim”, mas<br />

que, no Seu interior sentiam<br />

um vazio, que religião nenhuma<br />

estava satisfazendo.<br />

A esta necessidade, Paulo<br />

chamou de “deus desconhecido”<br />

e, em seguida, falou do<br />

Cristo crucificado e ressuscitado.<br />

Cristo, na forma de<br />

Jesus, faz Deus “accessível”,<br />

que estende os braços para<br />

nos receber. Nossa fé em<br />

Cristo é a nossa resposta à<br />

iniciativa divina.<br />

muito bem ter esticado o<br />

placar, talvez 8 ou 10, mas<br />

não o fez. Foi detida e isso<br />

para mostrar donde veio tal<br />

juízo! E para consolidar um<br />

resultado final e categórico,<br />

mais um gol do outro lado do<br />

Brasil (7 x 1), ou seja 8 total<br />

número do homem. Aceitem<br />

se quiser, mas tentei lhes<br />

explicar o inexplicável (para<br />

eles). Estamos no tempo do<br />

fim e tais fatos e incidentes<br />

espantosos vêm acontecendo<br />

no mundo dos negócios, da<br />

politica, da família, da igreja<br />

e da sociedade enfim, através<br />

dos fenômenos cíclicos, geográficos,<br />

históricos, sociais e<br />

no mundo espiritual. Precisamos<br />

rever alguns conceitos<br />

sobre o relacionamento entre<br />

a Igreja e Deus. Essa revisão<br />

passa necessariamente por<br />

aquilo que precisamos entender<br />

- o caráter de Deus.<br />

Quando subestimamos o<br />

que a Deus é devido e nosso<br />

relacionamento com Ele é<br />

estremecido pelo nosso desvio<br />

e pecado, não resta outro<br />

caminho senão pedir-lhe o<br />

contrito perdão, ou então<br />

esperarmos o seu juízo.<br />

Reflita nisso!


eflexão<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

5<br />

Pr. Sylvio Macri,<br />

pastor da Igreja Batista<br />

Central de Oswaldo Cruz - RJ<br />

O<br />

crescimento do<br />

segmento evangélico<br />

trouxe<br />

alguns problemas<br />

muito sérios, como o<br />

surgimento de sincretismos<br />

(mistura do evangelho com<br />

outras crenças), liderança<br />

hipócrita, crentes nominais,<br />

igrejas ritualistas, igrejas de<br />

massa onde quase ninguém é<br />

conhecido, e uma verdadeira<br />

indústria, uma espécie de<br />

“economia evangélica”, cujo<br />

espantoso aumento é notado<br />

pelos especialistas, principalmente<br />

em duas áreas: a editorial<br />

e a de entretenimento.<br />

Sob um determinado ponto<br />

de vista, uma “economia<br />

evangélica” é aceitável e necessária,<br />

tendo em vista que<br />

os crentes também são consumidores<br />

e precisa haver oferta<br />

no mercado de livros, revistas<br />

e jornais que eles possam ler,<br />

bem como gravações musicais<br />

que possam ouvir e filmes<br />

que possam ver, o que vem a<br />

dar também na necessidade<br />

de um sistema de comunicação<br />

(rádio e televisão). O<br />

problema é associar isto tudo<br />

com adoração, e a pergunta<br />

que se faz necessária é a seguinte:<br />

Existe, de fato, adoração<br />

em atividades que visam<br />

claramente o lucro financeiro<br />

e a promoção pessoal?<br />

Os chamados shows de<br />

cantores e bandas ditos evangélicos<br />

constituem a mais<br />

evidente dessas atividades.<br />

A palavra “show” vem do<br />

inglês e quer dizer exibição,<br />

exposição. Está claro que,<br />

por mais que as pessoas que<br />

se exibem sejam de fato crentes<br />

e éticas, por mais que as<br />

letras falem de Deus e sua<br />

Palavra, tais shows visam<br />

expor a arte (nem sempre é<br />

possível chamar assim) delas<br />

e obter compensação financeira<br />

por isso.<br />

Mas, para piorar, temos aí<br />

pelo menos mais dois problemas:<br />

primeiro, as exigências<br />

de mercado interferem<br />

diretamente no conteúdo e<br />

estilo das músicas gravadas,<br />

produzindo um nivelamento<br />

por baixo, com muita coisa<br />

de péssima qualidade (pois é<br />

preciso gravar o que vende).<br />

Segundo, a grande maioria dos<br />

autores e cantores tem um conhecimento<br />

doutrinário raso,<br />

daí se produzindo verdadeiras<br />

heresias, que o povo repete<br />

como mantras. Ou, então,<br />

suprime-se o que não agrada,<br />

como a menção à confissão de<br />

pecados, ao arrependimento,<br />

ao juízo final, etc.<br />

Isso não quer dizer que não<br />

devamos adquirir bons discos,<br />

e os há. Mas chamar um<br />

“show gospel” de adoração<br />

é demais. Precisamos manter<br />

um distanciamento crítico<br />

que nos permita ver as coisas<br />

como de fato são. Apesar do<br />

conteúdo de fé daquilo que é<br />

exibido, um show gospel não<br />

é adoração.<br />

Mas a resposta à pergunta<br />

acima tem um desdobramento.<br />

Se os chamados shows<br />

evangélicos se restringissem<br />

aos ambientes próprios para<br />

eles, seria “menos pior”. O<br />

problema é que o show gospel<br />

foi trazido para dentro da<br />

igreja, a adoração praticada<br />

nos cultos passou a seguir<br />

seu modelo, e aí o problema<br />

tornou-se muito maior.<br />

Em primeiro lugar um show<br />

exige um grande ambiente e<br />

tecnologia pesada (instrumentos<br />

musicais, som, imagem,<br />

iluminação, etc.), investimento<br />

que a maioria das igrejas<br />

não tem condições de fazer,<br />

e quando fazem é em detrimento<br />

de coisas muito mais<br />

importantes como missões,<br />

evangelização, educação, serviço<br />

social, e outras atividades<br />

(e isso também é adoração).<br />

Em segundo lugar, uma das<br />

principais características de<br />

um show é o alto volume do<br />

som, coisa não somente insuportável<br />

por ser prejudicial à<br />

saúde dos ouvidos, principalmente<br />

dos mais velhos, como<br />

também incompatível com<br />

um ambiente de culto. A música<br />

de adoração deve levar-<br />

-nos à meditação, à reflexão<br />

e à comunhão com Deus, e<br />

não ao ensurdecimento e à<br />

agitação emocional.<br />

Em terceiro lugar, os shows<br />

evangélicos reproduzem o<br />

estilo dos shows mundanos,<br />

e isso, por tabela, veio também<br />

para dentro dos cultos.<br />

A postura dos músicos é de<br />

exibição, são usadas palavras<br />

de ordem e gestos para<br />

estimular o auditório, mas o<br />

pior de tudo são as coreografias<br />

(ou danças, como alguns<br />

preferem), que nos fazem<br />

sentir como se estivéssemos<br />

assistindo a um programa<br />

do falecido Chacrinha. Não<br />

temos as “chacretes”, mas<br />

temos as “gospeletes”.<br />

Em quarto lugar, mas não<br />

esgotando o assunto, o formato<br />

de show subverte completamente<br />

o propósito de um<br />

culto de adoração, pois visa<br />

o entretenimento. As pessoas<br />

vão a um show gospel para<br />

divertir-se e não para adorar<br />

a Deus. A música e mesmo<br />

a pregação, quando ela é admitida,<br />

é de molde a entreter<br />

o ouvinte. Nada de falar de<br />

pecado, de necessidade de<br />

arrependimento e transformação<br />

radical, de juízo final, etc.<br />

Faça um teste: quantos cânticos<br />

espirituais que você conhece<br />

falam desses assuntos?<br />

Portanto, precisamos urgentemente<br />

banir o show de<br />

nossos cultos de adoração.<br />

O<br />

jornal capixaba<br />

A Tribuna de<br />

14/6/2014 publicou<br />

interessante<br />

matéria demonstrando que<br />

a Internet já é a maior causa<br />

de separações no Estado do<br />

Espírito Santo. Na verdade,<br />

a causa das separações não<br />

é a internet, mas a infidelidade<br />

conjugal que a internet<br />

propicia ou simplesmente<br />

denuncia. No primeiro caso,<br />

são citados os sites de relacionamento<br />

onde surgem<br />

traições virtuais, apenas pela<br />

troca de mensagens amorosas,<br />

que fatalmente terminam<br />

na cama de um motel. No<br />

segundo caso, homens e mulheres<br />

descobrem, nos arquivos<br />

dos seus computadores,<br />

que estão sendo traídos pelos<br />

seus cônjuges. É citado o<br />

caso de uma professora que<br />

descobriu a traição do marido,<br />

criou um perfil falso com<br />

fotos de outra pessoa e começou<br />

a manter com ele um<br />

romance virtual. O clima da<br />

paquera foi esquentando até<br />

que o casal marcou o primeiro<br />

encontro em um restaurante,<br />

obviamente pensando no<br />

que viria depois do jantar.<br />

Ao chegar ao restaurante, o<br />

rapaz esperou poucos minutos<br />

até descobrir que a sua<br />

amante virtual era sua própria<br />

esposa. Houve intensa<br />

discussão e agressões, que<br />

terminaram na separação do<br />

casal. Outra mulher, de 37<br />

anos. Descobriu um aplicativo<br />

que mostrava fotos de<br />

uma mulher nua captadas<br />

pelo WhatsApp e armazenadas<br />

no smartphone do marido.<br />

Ao descobrir a traição, a<br />

mulher saiu de casa com o<br />

filho. Outro artigo diz que<br />

um casamento de sete anos<br />

terminou depois que um homem<br />

instalou no computador<br />

da casa um programa que<br />

salvava tudo o que ali era<br />

digitado e descobriu que a<br />

esposa mantinha um romance<br />

virtual com outro homem.<br />

Badoo, Tinder, WhatsApp,<br />

Facebook e dezenas de outros<br />

aplicativos estimulam<br />

os internautas a manterem<br />

conversação amorosa pela<br />

internet, o que quase sempre<br />

termina em divórcio.<br />

Outro motivo que tem elevado<br />

o número de separações,<br />

diz o artigo, é o tempo<br />

que as pessoas gastam com<br />

a admirável tecnologia da<br />

internet e com a conversação<br />

com dezenas de pessoas de<br />

fora, deixando a família em<br />

segundo plano. Ou em nenhum<br />

plano. Uma advogada<br />

especialista em direito de<br />

família informou que algumas<br />

mulheres gastam todas<br />

as horas do dia navegando<br />

pela internet, deixando de<br />

dar atenção aos filhos e ao<br />

marido, o que tem levado<br />

muitos homens a buscarem<br />

outra pessoa fora do casamento<br />

para satisfazerem sua<br />

necessidade de afeto.<br />

Enfermidade neuropsiquiátrica<br />

está provado, têm sido<br />

causadas pela solidão em<br />

pessoas que deixaram de<br />

dialogar, de ouvir vozes humanas<br />

e de falarem com as<br />

pessoas ao vivo, olho no<br />

olho, pra se dedicarem totalmente<br />

ao relacionamento<br />

através do celular e do<br />

computador. Quando não<br />

estão “conversando” pelo<br />

celular, invariavelmente estão<br />

praticando os games que<br />

viciam e que são apenas um<br />

fator de enclausuramento e<br />

de fuga ao convívio pessoal.<br />

Adolescentes não estão<br />

aprendendo a raciocinar e a<br />

expressar suas ideias porque<br />

não exercitam o diálogo, que<br />

desenvolve o pensamento,<br />

amplia o vocabulário e enriquece<br />

o relacionamento<br />

pessoal. Jovens e adultos<br />

estão desaprendendo a arte<br />

de conversar, tudo por conta<br />

da cibermania.<br />

Pior que tudo, porém, é<br />

que a mania da internet está<br />

invadindo o santuário onde<br />

os crentes deveriam estar<br />

ouvindo a voz de Deus na<br />

alma e falando com Deus<br />

através de cânticos e orações.<br />

Diácono amigo me contou<br />

que um adolescente ao seu<br />

lado na igreja passou o culto<br />

inteiro manuseando seu celular<br />

mandando e recebendo<br />

mensagens e brincando nos<br />

seus joguinhos. Advertido<br />

pelo diácono, o jovem declarou<br />

sem rodeios: “Não ouvi<br />

uma única palavra do sermão<br />

do pastor”, que é um grande<br />

pregador, por sinal. Até que<br />

ponto a fé em Cristo será<br />

deteriorada e a comunhão<br />

com Deus será prejudicada<br />

pelo mau uso dos instrumentos<br />

tecnológicos que Deus<br />

permitiu fossem criados para<br />

facilitar-nos a vida, para o<br />

nosso bem? Alguém pode dizer<br />

o que se pode fazer antes<br />

que seja tarde?


6 o<br />

jornal batista – domingo, 27/07/14 reflexão<br />

Francisco de Assis Pereira<br />

de Lima,<br />

pastor da Igreja Batista de<br />

Tabua, São Fidélis – RJ<br />

Sonho. Euforia. Tudo<br />

começa por aqui. O<br />

esporte está entrelaçado<br />

com a vida humana.<br />

Não se sabe exatamente<br />

desde quando ele surgiu,<br />

mas sabe-se que está dentro<br />

do ser humano competir,<br />

ganhar, vibrar, sonhar. Há<br />

inúmeras modalidades esportivas.<br />

Algumas são individuais,<br />

outras coletivas: com<br />

dois, três, seis, onze, enfim, é<br />

o esporte; exigente, competitivo,<br />

desafiador. Através dele<br />

muitos escrevem o nome na<br />

história, alguns por serem os<br />

melhores, outros por serem<br />

os piores. Independente se<br />

é amador ou de alto rendimento,<br />

todos sonham em<br />

ganhar, todos são esforçados<br />

em competir e todos são eufóricos<br />

e vibrantes em torcer.<br />

Mas reparem como o esporte<br />

também pode ser ingrato,<br />

porque não dizer, egoísta;<br />

basta fazer algumas contas<br />

simples para se perceber<br />

que isso. Vejam, existe mais<br />

de sete bilhões de pessoas<br />

no planeta, desses, apenas,<br />

cerca de 270 milhões estão<br />

ligadas ao futebol profissional;<br />

e, apenas 736 são convocados<br />

para participar numa<br />

copa do mundo, e apenas<br />

23 (jogadores de linha) são<br />

coroados campeões, sendo<br />

que apenas 11 deles entram<br />

em campo como titulares<br />

e apenas um é escolhido o<br />

melhor de todos. Para onde<br />

vão os demais? O que fazem<br />

os outros? Diante de uma<br />

estatística tão destoante, resta<br />

ao ser humano APRENDER.<br />

Aprender o que o esporte ensina.<br />

Mas o que de principal<br />

ele ensina? À priori, ensina-<br />

-nos mais a superar a derrota<br />

do que celebrar as vitórias.<br />

Ensina que poucos sobem<br />

aos degraus mais elevados da<br />

vida, mesmo para os que já<br />

são considerados melhores,<br />

até mesmo porque há poucos<br />

degraus para serem ocupados,<br />

pois a massa é constituída<br />

do povão, dos simples,<br />

do normal, do comum, dos<br />

que lotam as arquibancadas<br />

e não dos que competem no<br />

gramado e sobem ao pódio<br />

para levantar a taça. Ensina<br />

também que a vitória camufla<br />

os verdadeiros problemas<br />

da vida e que o senso comum<br />

é tão instável quanto<br />

perder e ganhar: em poucos<br />

dias se passa de herói para<br />

vilão, de crack para perna<br />

de pau, de treinadores campeões<br />

para burros desqualificados,<br />

mas não há nada de<br />

novidade aqui – vê-se isso<br />

o ano inteiro nos campeonatos<br />

nacionais, principalmente<br />

no Brasil. Outra questão<br />

destoante é a tremenda<br />

inconstância e incoerência<br />

da imprensa, lógico, com<br />

algumas exceções, é claro.<br />

Comentaristas mudam de<br />

opinião como o tempo muda<br />

em regiões litorâneas: faz sol,<br />

fica nublado, chove, e o sol<br />

volta a brilhar novamente em<br />

um curto espaço de tempo.<br />

Parece que muitos estão tão<br />

preocupados em alcançar<br />

audiência, que se esquecem<br />

do verdadeiro proposito da<br />

imprensa que é: informar<br />

para formar uma opinião que<br />

some, que acrescente para<br />

transformação.<br />

O esporte é lindo, mas na<br />

maioria das vezes nos ensina<br />

mais a perder do a ganhar;<br />

ou melhor, nos ensina mais<br />

a competir, a perseverar do<br />

que a conquistar, afinal, todos<br />

lutam muito para poder<br />

conquistar algo. Ele nos faz<br />

mais chorar, sofrer, angustiar,<br />

do que sorrir; porém, nem<br />

por isso devemos deixá-lo<br />

pra lá, pois ele representa<br />

a vida. A luta do esporte é<br />

o espelho da vida comum,<br />

lutamos sempre, mas não<br />

ganhamos todas, uma hora<br />

perdemos, ou melhor, uma<br />

hora ganhamos... Por isso,<br />

aprendamos a competir sempre<br />

e ganhar às vezes.<br />

Temo por essa filosofia egoísta<br />

que defende que “ganhar<br />

é o que importa”, “acertar<br />

sempre é o que vale”, ou<br />

como disse certo jornalista:<br />

“A história é escrita pelos<br />

vencedores”, será? Talvez<br />

seja necessário conceituar<br />

vencedor. Temo que por trás<br />

de tal filosofia escondamos as<br />

nossas próprias frustrações,<br />

nossas próprias fraquezas e limitações.<br />

Responda a si mesmo:<br />

ganhamos todas sempre?<br />

Gabaritamos todas as provas?<br />

Acertamos sempre o ponto<br />

do condimento, do sal, do<br />

açúcar, das palavras, enfim.<br />

Responda de novo: deveríamos<br />

queimar esses jogadores<br />

em praça pública, como ouvi<br />

certa pessoa sugerir? Fiquei<br />

preocupado! Deveríamos<br />

queimar-nos a nós mesmos<br />

quando falhamos, quando<br />

somos maus maridos, más<br />

esposas, maus filhos, maus<br />

pais, maus profissionais, enfim,<br />

quando damos um apagão<br />

mesmo que seja de 6<br />

minutos ou, de 6 segundos?<br />

Uma derrota não pode apagar<br />

nossa história vencedora,<br />

7 a 1 foi feio? Foi horrível!<br />

Mas ele pode ser comparado<br />

aos piores dias da nossa<br />

vida, aqueles nos quais<br />

respondemos atravessado<br />

a uma pessoa a quem amamos,<br />

a alguma negligencia<br />

intencional, a qualquer tipo<br />

de vacilo semelhante à escalação<br />

do Felipão. Na vida,<br />

muitas vezes, somos como<br />

ele, falhamos feio! Por que<br />

não compreender? Por que<br />

não nos conformar? Por que<br />

não continuar apoiando? Não<br />

estaria a nossa cultura – e nós<br />

mesmos, sendo exigentes<br />

demais? Egoístas demais? Ou,<br />

talvez, orgulhosos demais? Se<br />

nós podemos perder, porque<br />

eles não? Também são humanos.<br />

Carecem de forças.<br />

Querer ganhar sempre faz<br />

parte do esporte e da vida,<br />

mas só aceitar a vitória é um<br />

grotesco sinal de orgulho.<br />

Se fosse depender dos<br />

critérios provenientes dessa<br />

filosofia do ganhar, ganhar,<br />

ganhar, Thomas Edson, o<br />

inventor da lâmpada elétrica,<br />

teria sido o mais fracassado<br />

de toda a história e<br />

certamente teria desistido.<br />

Depois de haver tentado<br />

milhares de vezes, foi perguntado<br />

se não estaria cansado<br />

de fracassar: “Não,<br />

nunca! Agora conheço mais<br />

de 3.000 formas de como<br />

não fazer”, retrucou.<br />

Muitas vezes é preciso<br />

aprender também a reconhecer<br />

a superioridade dos<br />

outros. Há gente melhor do<br />

que nós; há time melhor que<br />

o nosso. E precisamos aprender<br />

também a respeitar tanto<br />

os outros como a nós mesmos.<br />

Cobranças justas são<br />

válidas e necessárias, mas<br />

nada de blasfêmias, nada de<br />

jogar a toalha, nada de virar<br />

a casaca. Uma vergonhosa<br />

derrota pode ser uma grande<br />

oportunidade de profundas<br />

reflexões e mudanças.<br />

Vamos valorizar o que temos<br />

e não ficar reclamado<br />

o que não temos. Somos do<br />

único país do mundo a possuir<br />

cinco títulos, muitos não<br />

têm um sequer. Não que não<br />

devamos buscar o hexa, mas<br />

que seja com naturalidade,<br />

de acordo com as condições<br />

favoráveis, não por pressão<br />

extremista, não por ambição<br />

egoísta, não somente para<br />

saciar nossa sede de títulos.<br />

Agora é hora de mostrar<br />

nossa força, Brasil, não mais<br />

colocando o amor na chuteira<br />

por que a copa já acabou,<br />

mas acolhendo e compreendendo<br />

cada jogador.<br />

Eu tenho plena certeza que<br />

nenhum jogou para perder,<br />

assim como nós, que sempre<br />

desejamos acertar. Todos<br />

buscaram a vitória, mas ninguém<br />

ganha todas, ou melhor,<br />

às vezes ganhamos, e<br />

faz parte do esporte e da vida<br />

ganhar e perder.<br />

Cleverson Pereira do Valle,<br />

pastor da Primeira Igreja<br />

Batista em Artur Nogueira<br />

No dia 13 de Julho<br />

de 2014, a seleção<br />

Alemã se sagrou<br />

campeã do<br />

mundo de futebol pela quarta<br />

vez. Durante toda a Copa ela<br />

se mostrou mais preparada.<br />

Vou derrotando os seus adversários<br />

um a um. Na partida<br />

de estreia da Alemanha<br />

goleou Portugal por 4 a 0. E<br />

quando o Brasil enfrentou a<br />

Alemanha na semifinal, foi<br />

um massacre Alemão 7 a 1.<br />

O técnico da Alemanha era<br />

auxiliar na Copa de 2002 e<br />

há 12 anos vem trabalhando<br />

com essa seleção. O título<br />

vem coroar uma seleção<br />

bem treinada, organizada e<br />

determinada.<br />

São exemplos dentro de<br />

campo, mas fora de campo a<br />

seleção Alemã também deu<br />

um show.<br />

Quando não estavam treinando,<br />

estavam socializando<br />

com as pessoas na cidade<br />

e na praia, participaram de<br />

festas com a população brasileira.<br />

Algo que chamou a atenção<br />

foram as doações; dez<br />

mil euros para a Comunidade<br />

Indígena local entre outras<br />

coisas.<br />

Exemplos devem ser seguidos,<br />

não podemos ficar<br />

observando de longe sem<br />

fazer a nossa parte.<br />

Deus nos deu sabedoria,<br />

inteligência para usarmos em<br />

benefício do próximo.<br />

Não podemos esquecer-<br />

-nos da ordem de Jesus que<br />

é amar ao próximo, fazer o<br />

bem às pessoas.<br />

A seleção Alemã mostrou<br />

isso, atenção para com as<br />

pessoas da Comunidade<br />

onde estavam hospedados.


missões nacionais<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

7<br />

Culto Nacional da Vitória reúne<br />

voluntários da TransCopa<br />

Redação de Missões<br />

Nacionais<br />

“É<br />

indescritível!<br />

Como em todo<br />

evangelismo,<br />

nunca sabemos<br />

como Deus vai conduzir as<br />

coisas, e Ele sempre nos surpreende”,<br />

são as palavras da<br />

professora de educação física<br />

Mariana Lima. A jovem de 23<br />

anos, membro da Igreja Evangélica<br />

Projeto Renovar, fez<br />

parte do grupo de voluntários<br />

que esteve presente no Culto<br />

Nacional da Vitória realizado<br />

na IB do Maracanã na manhã<br />

deste domingo (13).<br />

Com muitos louvores e orações<br />

de gratidão, o culto foi<br />

um momento de relembrar o<br />

agir de Deus nessa mobilização<br />

missionária que aconteceu<br />

durante o período da Copa do<br />

Mundo em todas as cidades-<br />

-sede do evento. “Fomos escalados<br />

para um jogo diferente<br />

e alcançamos muitas vitórias”,<br />

destaca o pastor Fabrício Freitas,<br />

gerente executivo de Evangelismo<br />

da JMN.<br />

Ao nosso Deus toda a honra<br />

e glória pela realização de<br />

mais uma Operação Jesus<br />

Transforma. Pessoas de diversos<br />

países tiveram a oportunidade<br />

de ouvir a mensagem<br />

do evangelho. “O povo se<br />

uniu, vestindo a camisa para<br />

Redação de Missões<br />

Nacionais<br />

Momento de oração e agradecimento<br />

declarar que Deus amou tanto<br />

o mundo que entregou o<br />

próprio filho, Jesus Cristo, para<br />

nos salvar”, declara o pastor<br />

Maurício Martins, gerente operacional<br />

de Evangelismo da<br />

JMN e coordenador nacional<br />

da TransCopa.<br />

Para Rogério Darcelino, 43<br />

anos, membro da 1ª IB de<br />

Coelho Neto, Rio de Janeiro<br />

(RJ), as dinâmicas usadas na<br />

“Deus tem dado chance de<br />

transformação”, declarou Rogério, ao<br />

falar sobre a Trans<br />

abordagem ajudaram no processo<br />

de evangelização, como<br />

o uso do “Cartão Amarelo”,<br />

com o qual as pessoas eram<br />

paradas e “advertidas” para<br />

buscarem uma mudança de<br />

vida. “Deus não quer nos dar<br />

cartão vermelho, e Ele tem<br />

nos dado a oportunidade de<br />

transformação”, explica.<br />

Após o culto, cheios de disposição,<br />

os voluntários saíram<br />

Voluntária Mariana no Culto da Vitória<br />

Pr. Maurício Martins, gerente operacional de<br />

Evangelismo, ora com Pr. Fabrício Freitas<br />

às ruas para atuarem na evangelização<br />

horas antes da final<br />

da Copa do Mundo.<br />

de agir para que haja uma<br />

nova geração de pessoas fiéis<br />

ao Senhor. Visite o canal<br />

Jesus Transforma, no site de<br />

Missões Nacionais, para sacemos<br />

a Missões Nacionais<br />

pela oportunidade de servir.<br />

Esta igreja decidiu não ter<br />

estratégia missionária na Copa<br />

para abraçar a Trans”, revela<br />

Alexandre Aló, pastor da IB<br />

do Maracanã.<br />

Foram 12 equipes de atuação<br />

com cerca de 1500 voluntários.<br />

Além de brasileiros,<br />

a TransCopa recebeu 54 argentinos,<br />

87 venezuelanos e<br />

um pequeno grupo de norte-<br />

-americanos. “Esse não foi um<br />

trabalho só da Junta de Missões<br />

Nacionais, foi de todos<br />

os batistas. Nós louvamos a<br />

Deus pelo empenho de todos,<br />

mas não encerramos por aqui;<br />

vamos continuar”, incentiva o<br />

pastor Fabrício, apresentando<br />

aos voluntários os demais<br />

projetos da Junta de Missões<br />

Nacionais.<br />

Voluntários evangelizaram e<br />

“marcaram gols” que terão reflexo na<br />

eternidade<br />

Crianças alcançadas durante<br />

Trans no Paraná<br />

frio era intenso,<br />

mas<br />

foram dias<br />

“O abençoados”,<br />

descreveu a missionária<br />

Jaqueline da Hora Santos,<br />

coordenadora do Programa<br />

de Evangelização de Crianças.<br />

Ela participou da Trans<br />

Crianças na região sudoeste<br />

do Paraná, contemplando as<br />

cidades de Santo Antônio do<br />

Sudoeste, Realeza, Pato Branco,<br />

Clevelândia e Planalto, na<br />

fronteira com a Argentina. Por<br />

meio de brincadeiras e distribuição<br />

de guloseimas, lições<br />

bíblicas e cânticos o plano da<br />

salvação foi compartilhado<br />

com dezenas de crianças.<br />

Nos pequenos grupos, as<br />

crianças foram novamente<br />

confrontadas com a mensagem<br />

do evangelho por meio<br />

do folheto “O Caminho para<br />

o Céu” e dos estudos bíblicos<br />

“Encontros com Jesus”.<br />

Durante o apelo, 28 crianças<br />

aceitaram Cristo como<br />

Atividades ajudaram no<br />

processo de evangelização<br />

Senhor e Salvador, e serão<br />

acompanhadas pela igreja<br />

batista local.<br />

“Ficamos muito sensibilizados<br />

com um menino de<br />

8 anos. Na celebração em<br />

conjunto ele participou atentamente.<br />

No pequeno grupo<br />

acompanhou com atenção<br />

a explicação do folheto. No<br />

fim do programa, ele foi à<br />

frente, confirmando a decisão<br />

e orou de forma que emocionou<br />

profundamente nosso<br />

coração”, relata Jaqueline.<br />

Interceda para que as sementes<br />

plantadas no coração<br />

Crianças durante oração<br />

Parte da equipe que atuou na Trans<br />

das crianças gerem frutos.<br />

Ore também pelos demais<br />

trabalhos que acontecerão,<br />

ainda neste ano, com crianças.<br />

Sabemos que é tempo<br />

Gratidão às igrejas<br />

O Culto Nacional da Vitória<br />

também foi o momento de<br />

agradecer a todas as igrejas<br />

batistas que colocaram à disposição<br />

as suas instalações<br />

para receber os voluntários<br />

e cuidar deles. “Nós agrade-<br />

Jaqueline falando de Cristo para as crianças<br />

Um grande número de crianças ouviu a<br />

mensagem do evangelho<br />

ber em quais cidades serão<br />

realizadas mais operações<br />

evangelísticas com foco no<br />

alcance de crianças, e inscreva-se.


8 o<br />

jornal batista – domingo, 27/07/14 notícias do brasil batista<br />

Vem aí o Mês da Juventude, e a JBB está preparando<br />

muitas ações e novidades pra que seja<br />

um mês sensacional. Durante 06 (seis) semanas,<br />

teremos artigos sobre o que está na cabeça da<br />

galera, e quais são os pensamentos que queremos<br />

pra essa geração. Diversos assuntos que estão em<br />

pauta em todo o mundo, através das redes sociais,<br />

organizações internacionais e instituições evangélicas<br />

serão abordados durante esta série. Hoje<br />

começamos com: O que a juventude pensa sobre<br />

sustentabilidade no artigo do Thiago Moreira que<br />

é Teólogo e Professor de Filosofia e Sociologia.<br />

Thiago L Moreira, teólogo,<br />

professor de filosofia e<br />

sociologia<br />

Efésios 5.15-16<br />

Em algum momento<br />

você já pensou na relação<br />

do esgotamento<br />

dos recursos naturais<br />

e o aspecto ético que o evangelho<br />

de salvação têm em<br />

nossas vidas. Isso não é privilégio<br />

seu ou meu, alguns<br />

de nossos mais influentes<br />

pensadores como; Francis<br />

Schaeffer, John Stott, Gene<br />

Getz, buscaram um ponto de<br />

vista adequado à nossa realidade<br />

de Reino, efetividade<br />

da igreja e o papel do “ente”<br />

nesse contexto.<br />

Nos anos 70 inicia-se a<br />

busca por um estudo interdisciplinar<br />

do tema socioambiental,<br />

principalmente<br />

voltado à globalização dos<br />

riscos, ao desenvolvimento<br />

sustentável, a modernização<br />

reflexiva, aos aspectos<br />

éticos relacionados a essas<br />

questões e às suas diversas<br />

relações com o ser humano<br />

como agente livre.<br />

Desde então, existe a preocupação<br />

em se produzir<br />

e consumir o que é produzido<br />

em grande escala,<br />

como incentivo do desenvolvimento<br />

em detrimento<br />

da integridade do ser. É<br />

nessa época que o foco da<br />

mídia, economistas, design,<br />

do comércio, varejo e<br />

consumo, tem se debruçado<br />

em fomentar um ritmo<br />

acelerado e uma cultura de<br />

dependência entre “ente” e<br />

produção.<br />

Uma incompatibilidade<br />

do sistema de extração produtiva<br />

em um planeta de<br />

recursos finitos, trouxe a<br />

necessidade da observância<br />

à interação do “ente”<br />

e seu meio. A má gestão e<br />

a erosão dos eco-sistemas<br />

e das economias locais,<br />

subsidia o fluxo de pessoas<br />

sem alternativas e sem<br />

identificação com meio<br />

algum, causando em partes<br />

o desenraizamento e por<br />

consequência uma imediata<br />

destradicionalização.<br />

A progressiva produção<br />

tem tirado o ser humano<br />

das questões centrais da<br />

existência e neste sistema<br />

existe perda em todos os<br />

processos. A sociedade<br />

atual surge como consequência<br />

dos processos de<br />

modernização, que são insensíveis<br />

aos seus próprios<br />

efeitos, fragilidades e ameaças.<br />

Não só os recursos do<br />

meio ambiente são usados<br />

de maneira descartável,<br />

mas também pessoas, comunidades,<br />

culturas e sociedades.<br />

Existe um evidente prejuízo<br />

que vai além das questões<br />

da natureza, e adentra<br />

à relação meio, “ente” e<br />

semelhante, e por consequência<br />

com o próprio Reino.<br />

Prejuízo este que é fruto<br />

da degradação do espaço<br />

das relações. A partir daí,<br />

vemos a alteração na relação<br />

do “ente” com o meio;<br />

em que o “ente” tem se<br />

adequado de forma pouco<br />

apropriada ao meio degradado.<br />

Um irônico desfrute<br />

meio a produtividade não<br />

processada, em meio ao<br />

“lixo”; em habitações e<br />

relações que podem ser<br />

identificadas como depósitos<br />

aparentemente cada<br />

vez mais sofisticados do<br />

mesmo.<br />

Vivemos dias em que<br />

o “ente” acabou se submetendo<br />

ao próprio meio<br />

que está reinventando de<br />

forma desordenada. Uma<br />

realidade de risco onde<br />

cada vez há menos espaço<br />

para o “ente” e para o meio<br />

natural, e em contra partida<br />

um exagerado condicionamento<br />

ao meio artificial<br />

produzido de forma instantânea<br />

e descartável.<br />

O conceito contemporâneo<br />

de usar e jogar fora,<br />

tem força determinante de<br />

influência na desconstrução<br />

do senso de responsabilidade<br />

individual em relação<br />

ao meio e às relações.<br />

Contrapor a exteriorização<br />

do verdadeiro custo da<br />

produção e do consumo,<br />

e transformar este sistema<br />

linear em um sistema que<br />

não descarte ou desperdice<br />

recursos e pessoas, deve<br />

ser o objetivo central do<br />

pensar uma eclesiologia<br />

do Reino na relação “ente”<br />

e meio.<br />

Infelizmente, temos buscado<br />

e nos conformado a<br />

modelos relativos e ultra<br />

cartesianos, tão difundidos<br />

em nossos tempos. Francis<br />

Schaeffer nos encoraja a<br />

desenvolver o real papel<br />

de cristãos na atualidade<br />

ao citar que; o Cristão é o<br />

verdadeiro radical da nossa<br />

geração, porque ele se posiciona<br />

contra o moderno<br />

e monolítico conceito da<br />

verdade relativa.<br />

É imediata a necessidade<br />

de restauração e ressignificado<br />

conceitual e prático<br />

na mentalidade do “ente”<br />

e sua relação com o meio.<br />

A Igreja, precisa perceber<br />

que não vivemos um novo<br />

espaço histórico de tempo,<br />

mas sim, a crise de uma<br />

realidade instalada. Não<br />

vivemos algo novo, mas os<br />

mesmos princípios exacerbados,<br />

frustrados e em crise<br />

profunda.<br />

O desafio continua sendo<br />

a busca por uma Igreja relevante<br />

em nosso contexto<br />

e nas suas mais variadas<br />

relações, isto é, com os outros<br />

e com o meio. Somente<br />

uma reflexão pautada<br />

plenamente no amor será<br />

capaz de produzir uma significativa<br />

e radical postura<br />

resistente aos relativismos<br />

contemporâneos. Postura<br />

que gera uma consciência<br />

plena de Reino e a preservação<br />

das relações e do<br />

meio.<br />

A exagerada busca por<br />

uma hipercontextualização<br />

da Igreja, tem inibido<br />

a possibilidade de uma<br />

bíblica textualização da<br />

sociedade. Os princípios<br />

da eclesiologia bíblica são<br />

a filosofia adequada e a<br />

sociologia definitiva para<br />

toda e qualquer realidade<br />

social.<br />

Façamos diferença!


notícias do brasil batista<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

9<br />

Brasil é escolhido pela Aliança<br />

Batista Mundial para sediar o<br />

22 o Congresso em 2020 e líder<br />

sul-africano é eleito Presidente<br />

Redação de OJB<br />

A<br />

cidade do Rio de Janeiro<br />

foi escolhida<br />

pelo Conselho Geral<br />

da Aliança Batista<br />

Mundial para ser a sede<br />

do 22º Congresso o evento<br />

que acontecerá no mês de<br />

julho de 2020, volta ao país<br />

depois de 60 anos, quando<br />

o congresso foi realizado no<br />

estádio do Maracanã.<br />

Paul Msiza da África do Sul,<br />

foi eleito presidente da Aliança<br />

Batista Mundial e mais 12<br />

vice-presidentes foram eleitos<br />

pelo Conselho Geral Aliança<br />

Batista Mundial - BWA, que<br />

se reuniu durante o encontro<br />

anual realizado em Izmir, na<br />

Turquia, de 6 a 12 de julho.<br />

Msiza, de 53 anos, assumirá<br />

o cargo no final do 21º.<br />

Congresso Mundial Batista<br />

em Durban, em Julho do próximo<br />

ano, sucedendo John<br />

Upton dos Estados Unidos.<br />

Ele é o segundo Africano eleito<br />

para a presidência BWA.<br />

William Tolbert da Libéria<br />

foi presidente BWA 1965-<br />

1970. Tolbert foi presidente<br />

de seu país, de 1971 até seu<br />

assassinato durante um golpe<br />

militar em 1980.<br />

Como vice-presidente<br />

BWA, Msiza tem participado<br />

ativamente na Aliança<br />

Batista Mundial - BWA desde<br />

2000. Ele é membro do<br />

Conselho Geral, da Comissão<br />

Executiva, da Comissão de<br />

Nomeações, do Congresso,<br />

da Missão, Evangelismo e<br />

Comité Consultivo reflexão<br />

teológica e da Assessoria de<br />

Promoção e Desenvolvimento<br />

Comitê. Anteriormente,<br />

atuou na Comissão de membros<br />

da BWA, a Comissão de<br />

Doutrina e Intereclesiástica<br />

de Cooperação e do Acadêmico<br />

e Educação Teológica<br />

grupo de trabalho. Msiza foi<br />

presidente da All Africa Baptist<br />

Fellowship, uma das seis<br />

sedes regionais da BWA, de<br />

2006-2011 e secretário-geral<br />

da Convenção Batista da África<br />

do Sul (BCSA) 2001-2010.<br />

Ele é presidente do Comitê<br />

de Organização Local para o<br />

próximo ano Baptista World<br />

Congress. O congresso, o primeiro<br />

dos quais foi realizado<br />

em 1905, é normalmente realizada<br />

a cada cinco anos e é o<br />

maior encontro internacional<br />

de batistas. Ele marca a transição<br />

da presidência BWA. O<br />

21º. Congresso em Durban<br />

será o primeiro na África.<br />

Msiza estudou na Faculdade<br />

de Formação de Professores<br />

Hebron e trabalhou como<br />

pastor bi-vocacional e professor<br />

de escola a partir de<br />

1988, até que ele se tornou<br />

diretor-fundador do Colégio<br />

da Convenção Batista, em<br />

1995, de onde saiu para se<br />

tornar BCSA secretário geral.<br />

Ele possui diplomas e títulos<br />

da Universidade de Witwatersrand,<br />

a Universidade<br />

da África do Sul, o Seminário<br />

Teológico Batista do Sul da<br />

África e do Instituto Bíblico<br />

Batista. Ele pastoreia a Igreja<br />

Batista Peniel-Salem, em Pretória<br />

desde início de 2011. É<br />

casado com Sanna Mapula<br />

desde 1986 e têm três filhos.<br />

Os doze vice-presidentes<br />

eleitos são Michael Okwakol,<br />

Uganda, Ernest Adu-Gyamfi,<br />

Gana, Tapan Chowdhury, de<br />

Bangladesh, Miyon Chung,<br />

Coréia do Sul, Anslem Warrick,<br />

Trinidad e Tobago, Jules<br />

Casseus, Haiti, Dimitrina<br />

Oprenova, Bulgária, Jan Saethre,<br />

Noruega, Naomi Tyler-<br />

-Lloyd e Jerry Carlisle dos<br />

Estados Unidos, Jorge Quinteros,<br />

Chile, e Luiz Roberto<br />

Silvado, Brasil.<br />

A Aliança Batista Mundial<br />

é uma associação de<br />

228 convenções e uniões,<br />

em 121 países e territórios<br />

abrangendo 42 milhões<br />

de membros em 177.000<br />

igrejas. Suas prioridades<br />

são: nutrir a paixão por<br />

missões e evangelismo,<br />

promover adoração/cultos,<br />

comunhão e unidade,<br />

responder as pessoas com<br />

necessidades, defender<br />

direitos humanos e a justiça<br />

e avançar na reflexão<br />

teológica relevante.


10<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14 notícias do brasil batista<br />

Igreja Batista de Rancharia - SP,<br />

crescendo através dos relacionamentos<br />

Por Myrian Rosário,<br />

jornalista<br />

Uma Igreja de interior,<br />

na qual tudo<br />

é feito para o bem<br />

e crescimento do<br />

Reino de Deus, visando fortalecer<br />

os crentes, despertar<br />

para a salvação de vidas e<br />

glorificar a Cristo. Assim é a<br />

Igreja Batista de Rancharia.<br />

Fundada há 64 anos, em<br />

28 de fevereiro de 1950, a<br />

IB Rancharia está, há quase<br />

22 anos, sob a liderança do<br />

pastor Pedro Slobodticov.<br />

“Demos início a uma reativação<br />

dos ministérios: União<br />

Feminina (MCA), União<br />

Masculina, Jovens e Adolescentes,<br />

promovendo cultos<br />

evangelísticos e trabalhando<br />

com NEBL (Núcleo de Estudo<br />

Bíblico nos Lares). Também<br />

organizamos Casa Abrigo, recebemos<br />

visitas de americanos,<br />

recepcionamos Assembleia<br />

da AIBAS (Associação<br />

das Igrejas Batistas da Alta<br />

Sorocabana), reformamos e<br />

ampliamos o templo, bem<br />

como adquirimos equipamentos.<br />

Construímos o edifício<br />

de Educação Religiosa e<br />

o apartamento pastoral, cujo<br />

nome é uma homenagem<br />

ao casal que muito fez pela<br />

família, na educação dos 16<br />

filhos, e pela Igreja, João e<br />

Maria Ganef Slobodticov.<br />

Temos contribuído com Missões<br />

Mundiais, Nacionais,<br />

Estaduais e Regionais, Associação<br />

e Plano Cooperativo,<br />

e contribuímos para formação<br />

de vocacionados”, detalha<br />

o pastor, que é membro<br />

e presidente de Conselhos<br />

na cidade (drogas, criança e<br />

adolescente, pastores).<br />

Com ações simples e eficazes,<br />

a MCA promove estudos,<br />

apoio às gestantes e bebês,<br />

confraternizações, eventos especiais<br />

para evangelização e<br />

integração. Já a UMM realiza<br />

pregações e confraternizações<br />

para evangelização, recreação<br />

e integração, futebol,<br />

torneios de pipas, bolinha de<br />

gude, bets e pescaria, além da<br />

participação na Sociedade e<br />

AIBAS em torneios de futsal.<br />

“Essas duas organizações são<br />

muito atuantes como instrumentos<br />

de evangelização,<br />

integração dos novos na fé e<br />

recreação. Com uma reunião<br />

por semana, a UMM e UFM<br />

promovem encontros sociais<br />

e recreativos, convidando<br />

pessoas para participar, com o<br />

objetivo de envolvê-las na comunhão”,<br />

explica o Pr. Pedro.<br />

Relacionamentos<br />

Na IB de Rancharia cada<br />

membro é incentivado a atuar<br />

como um evangelista em<br />

seu local de trabalho ou estudo.<br />

“É importante esse despertamento,<br />

porque através<br />

da amizade, relacionamento,<br />

você amplia a possibilidade<br />

de evangelização. A Igreja<br />

está no mundo (sem ser dele)<br />

para ganhá-lo para Cristo”,<br />

comenta o pastor.<br />

Como resultado disso, a<br />

Igreja tem, em suas reuniões,<br />

pessoas das mais diversas classes<br />

sociais, fruto das amizades<br />

ou relacionamentos. “Alguns<br />

permanecem, convertem-se e<br />

são batizados. Ontem a igreja<br />

não fazia diferença, não era<br />

notada, embora com identidade.<br />

Hoje, a Igreja tornou-se<br />

conhecida da cidade, bem<br />

como o pastor e outros membros.<br />

Somos convidados para<br />

celebrar casamentos, funerais,<br />

visitas ao hospital e para ministrar<br />

palestras em escolas e<br />

eventos”, completa o pastor<br />

Pedro Slobodticov.<br />

Esporte, música<br />

e comunhão<br />

As ações evangelísticas da<br />

IB Rancharia são promovidas<br />

através do NEBL (Núcleo<br />

de Estudo Bíblico nos Lares),<br />

Projeto Vida com arte<br />

circense, saúde, Mini-Trans<br />

e distribuição de literatura,<br />

além de apoio a eventos na<br />

cidade, como show gospel,<br />

retiro, acampamento etc.<br />

O esporte também é utilizado<br />

como ferramenta<br />

para alcançar vidas. A Igreja<br />

tem marcado presença em<br />

torneios pela AIBAS (Associação<br />

das Igrejas Batistas<br />

Alta Sorocabana), torneios<br />

na cidade com igrejas; sem<br />

falar na Escolinha de Futebol,<br />

com crianças de 8 a 14<br />

anos, jovens e adultos. “Em<br />

todos esses momentos, sempre<br />

temos um tempo para<br />

orar, testemunhar e falar da<br />

Palavra de Deus”, relata o<br />

pastor.<br />

O conjunto de louvor, a<br />

banda e os corais misto, de<br />

homens e de mulheres, além<br />

dos cultos, também participam<br />

de eventos regionais e<br />

fazem apresentações no hospital,<br />

no asilo e outros locais<br />

da cidade.<br />

Autoridades<br />

Uma das características<br />

marcantes da IB de Rancharia<br />

é o grande número de personalidades<br />

da política presentes<br />

no seu rol de membros.<br />

Muitas delas frutos do evangelismo<br />

de relacionamento.<br />

Saiba quem são elas e como<br />

chegaram à Igreja:<br />

• Prefeito Marcos Slobodticov:<br />

está na Igreja desde o<br />

nascimento. É vice-presidente<br />

e professor de uma classe<br />

de homens, aos domingos,<br />

das 7 às 8 da manhã.<br />

• Secretário de Governo,<br />

Cláudio Cezar de Almeida:<br />

conquistado pelo NEBL, atua<br />

como introdutor.<br />

• Secretário de Esportes,<br />

Elton Binha: atendeu ao convite<br />

para participar das reuniões<br />

da UMM e do culto<br />

dominical. Converteu-se e<br />

foi batizado em dezembro<br />

de 2013.<br />

• Diretor de Esporte, Ivan<br />

Ribeiro Binha: membro<br />

ganho através do esporte,<br />

quando convidado para ser<br />

treinador e técnico da Igreja<br />

no vôlei feminino e futsal<br />

masculino, durante a competição<br />

na AIBAS, quando a<br />

IB Rancharia levou o troféu<br />

dos campeões. Auxilia no<br />

esporte.<br />

• Diretor de Transporte,<br />

Cícero Ribeiro dos Santos: é<br />

membro transferido de Curitiba-PR.<br />

• Diretor de Convênio do<br />

Fundo Social, Alderi Cláudio<br />

Vieira: foi para a IB Rancharia<br />

por insistência dos convites<br />

para participar dos eventos<br />

de esporte e pescaria, atua<br />

como presidente da UMM e<br />

dos Jovens e Adolescentes.<br />

• Presidente do Fundo de<br />

Ação Social, primeira-dama<br />

Eliene de Oliveira Figueiredo<br />

Slobodticov: criada no seio<br />

da Igreja, atua na MCA.<br />

• Responsável pela Educação<br />

Especial, Claudia Elena<br />

Slobodticov Bastos: criada na<br />

igreja, atua como Ministra de<br />

Música e EBD.<br />

Segundo o pastor Pedro<br />

Slobodticov, há outros funcionários<br />

concursados que atuam<br />

na contabilidade e computação,<br />

sendo alguns membros<br />

e outros congregados.<br />

“Exerci, por cinco meses,<br />

o mandato de vereador (suplente),<br />

em 2013, e, nesse<br />

período, transitava livremente<br />

e era ouvido, respeitado<br />

em todas as áreas administrativas<br />

do município. Fizemos<br />

amizade com uma família e<br />

a convidamos para reuniões<br />

e, hoje, essa família está integrada<br />

à Igreja, convertida,<br />

com uma pessoa batizada.<br />

Tudo por razão desse envolvimento<br />

social”, lembra o<br />

pastor.<br />

Segundo o pastor Pedro, o<br />

próprio prefeito tem usado<br />

as oportunidades administrativas<br />

para falar de Cristo.<br />

“Nas reuniões de confraternizações<br />

da UMM, são convidadas<br />

várias personalidades<br />

políticas. Nas reuniões ou<br />

Culto da Gratidão Anual, todos<br />

os vereadores e funcionários<br />

com cargos de confiança<br />

são convidados. Com raras<br />

exceções, eles comparecem<br />

e ouvem a Palavra de Deus”,<br />

diz.<br />

Mas, qual é a importância<br />

de evangelizar os governantes?<br />

“É importante porque são<br />

criaturas carentes do amor<br />

de Deus e, geralmente, têm<br />

compromissos espirituais os<br />

mais diversos. Também para<br />

que haja justiça, paz, retidão,<br />

transparência, confiança, seriedade;<br />

para que eles pensem<br />

no bem comum de verdade”,<br />

enumera o pastor Pedro. Ele<br />

declara que o fato de a cidade<br />

de Rancharia ter prefeito<br />

e secretários de governo<br />

cristãos tem se refletido na<br />

administração da cidade pela<br />

transparência, honestidade,<br />

respeito pelo cidadão, justiça<br />

sem vingança, competência,<br />

clima de paz, paz esta testemunhada<br />

pelo povo; a destituição<br />

de altares a deuses em<br />

repartições públicas, um clamor<br />

por parte da população<br />

em prol dos governantes e<br />

cidade. “Crentes identificados<br />

e comprometidos com Deus<br />

podem fazer e fazem um governo<br />

diferenciado”.<br />

Na análise do pastor Pedro<br />

Slobodticov, a IB de Rancharia<br />

tem sido relevante na<br />

comunidade ao proclamar a<br />

Verdade, educar vidas, nomear<br />

pessoas para representar e<br />

participar dos conselhos municipais,<br />

incentivar a oração<br />

pela cidade e governantes<br />

(a exemplo dos 100 Dias de<br />

Oração pela Nação), ao dar<br />

apoio aos vocacionados na<br />

obra eclesiástica e na ação<br />

política e social.<br />

“Esta é a filosofia de ministério<br />

de um pastor no interior<br />

do Estado de São Paulo,<br />

cujos membros, na busca<br />

de estudo e prosperidade,<br />

migram para todas as partes.<br />

De 2006 a 2012, cerca de 70<br />

membros migraram, tanto no<br />

Brasil como para o exterior<br />

(EUA, Portugal, Japão, Nova<br />

Zelândia). Nem por isso desanimamos,<br />

nós confiamos em<br />

Deus! Quando a cidade prospera,<br />

nós prosperamos junto,<br />

o Reino de Deus, também.<br />

Logo, ore pela sua cidade,<br />

pelos governantes; envolva-<br />

-se para a glória de Deus”,<br />

conclui o pastor.


missões mundiais<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

11<br />

Presente de Deus<br />

no dia do meu aniversário<br />

Lyubomyr Matveyev –<br />

Missionário Especial da<br />

JMM na Ucrânia<br />

Como você deve<br />

saber, nos últimos<br />

dez meses temos<br />

vivido tempos difíceis<br />

aqui na Ucrânia. Revolução,<br />

greves, mortes de<br />

inocentes e manifestantes<br />

pacíficos, guerra civil contra<br />

a Rússia (até hoje com novas<br />

vítimas a cada dia), eleições<br />

presidenciais, pessoas que<br />

foram obrigadas a deixar<br />

tudo e fugir dos bombardeios,<br />

cidades destruídas e<br />

devastadas, igrejas e pastores<br />

reféns…<br />

Se por um lado a igreja<br />

ficou mais unida nesse clima<br />

complicado, por outro, a<br />

igreja tinha que mudar um<br />

pouco a estratégia de evangelizar<br />

as pessoas. Na Igreja<br />

em Kiev onde servimos eu<br />

e minha esposa, Natasha,<br />

criamos nossa página na<br />

internet com um único propósito:<br />

chegar às pessoas e<br />

a suas casas, uma vez que<br />

elas não podiam vir até nós.<br />

Publicamos principalmente<br />

as mensagens bíblicas na<br />

página e algumas músicas de<br />

louvor que gravamos a cada<br />

domingo.<br />

No dia do meu aniversário,<br />

10 de junho, Deus me deu<br />

um presente mais valioso.<br />

Estava eu no gabinete pastoral<br />

me preparando para uma<br />

viagem missionária e aulas<br />

no seminário, quando ouvi<br />

alguém batendo na porta da<br />

Igreja.<br />

No primeiro momento, eu<br />

me assustei, pois soube de<br />

muitos casos de terroristas<br />

russos que invadiram santuários<br />

e acabaram com os<br />

prédios de outras igrejas.<br />

Quando abri a porta, vi diante<br />

de mim um casal idoso<br />

pedindo minha atenção e<br />

atendimento no gabinete<br />

pastoral.<br />

Eles logo me disseram:<br />

“Cansamos de procurar a<br />

Igreja, mas viemos para aceitar<br />

a Jesus”. Tivemos uma<br />

longa conversa, lágrimas de<br />

conversão e pedido de perdão<br />

dos pecados do referido<br />

casal, Yuriy e Svitlana.<br />

JMM convoca rapazes para o<br />

Programa Radical<br />

E quando perguntei aos<br />

dois como tinham descoberto<br />

a Igreja, eles responderam:<br />

“Nossa filha achou a página<br />

da Igreja na internet! Entramos,<br />

clicamos, ouvimos as<br />

mensagens e resolvemos vir<br />

até aqui, pois moramos perto”.<br />

Esse presente de Deus no<br />

meu aniversário eu jamais<br />

esquecerei. Naquele dia<br />

eu entendi como tem sido<br />

importante semear a Palavra<br />

de todas as formas possíveis<br />

e deixar o Senhor com a<br />

parte Dele: fazer a semente<br />

germinar e dar frutos!<br />

O casal começou a frequentar<br />

nossos cultos, está<br />

feliz e grato a Deus pela Igreja<br />

que, por sua vez, está feliz<br />

com a maravilhosa vinda de<br />

gente nova. Alegre-se conosco<br />

com esta vitória, mesmo<br />

em tempos turbulentos, com<br />

guerra civil no país.<br />

Compartilhei essa história<br />

apenas para chamar a atenção<br />

para o seguinte: você tem<br />

tudo a ver com essa vitória,<br />

com seu sustento em oração<br />

e ofertas. Nós, que somos<br />

do time do Senhor, temos a<br />

garantia de colher os frutos<br />

abundamentemente, desde<br />

que plantemos. Sempre colheremos<br />

com alegria, apesar<br />

de semearmos com lágrimas.<br />

Marcia Pinheiro – Redação<br />

de Missões Mundiais<br />

Jovens determinados a investirem<br />

tudo o que são<br />

e sabem na obra missionária<br />

iniciam em agosto<br />

treinamento para as novas<br />

turmas dos projetos Radical<br />

Haiti, África e Luso-Africano.<br />

Enquanto isso, estão abertas<br />

as inscrições para quem deseja<br />

participar das próximas turmas<br />

do Radical Ásia e do Radical<br />

Latino-Americano, cujo início<br />

dos treinamentos está previsto<br />

para fevereiro de 2015.<br />

Até o momento, é grande a<br />

adesão de moças interessadas<br />

em participar do programa. A<br />

coordenação do Radical faz<br />

um apelo para que os rapazes<br />

também participem da missão.<br />

Eles são essenciais para<br />

o desenvolvimento do programa,<br />

uma vez que na maioria<br />

dos campos para aonde as<br />

turmas seguirão o trabalho<br />

feminino não é respeitado.<br />

Comunidades islâmicas, por<br />

exemplo, muito presentes na<br />

África, ignoram a comunicação<br />

com mulheres. Para mais<br />

informações e inscrições, escreva<br />

para crh@jmm.org.br.<br />

O pastor Fabiano Pereira,<br />

coordenador do programa,<br />

Mulheres são maioria no Programa Radical e lutam para serem ouvidas em comunidades mais fechadas<br />

lembra que Radical vem da<br />

palavra “raiz”, de uma essência<br />

de um cristianismo como<br />

Jesus viveu.<br />

Talvez você também tenha<br />

sentido o Espírito de Deus<br />

direcioná-lo para o Programa<br />

Radical ou conheça alguém<br />

com perfil adequado a um<br />

destes projetos. Não perca<br />

a oportunidade. Um minuto<br />

que você deixa de cumprir o<br />

seu chamado pode representar<br />

milhares de vidas caminhando<br />

sem Cristo. Participe<br />

do Programa Radical. Fique<br />

atento às turmas:<br />

RADICAL ÁFRICA<br />

Idade: 18 a 30 anos<br />

Estado civil: Solteiro<br />

Escolaridade mínima: Ensino<br />

médio completo<br />

Campo: Noroeste da África<br />

Período: 4 anos (incluindo<br />

treinamento)<br />

Ser membro atuante de<br />

uma mesma igreja batista<br />

filiada à Convenção Batista<br />

Brasileira por, no mínimo,<br />

dois anos.<br />

RADICAL LUSO-AFRICANO<br />

Idade: 23 a 36 anos<br />

Estado civil: Solteiro<br />

Escolaridade mínima: Ensino<br />

médio completo<br />

Campo: Países de língua<br />

portuguesa na África<br />

Período: 1 ano e 8 meses<br />

(incluindo o período de treinamento)<br />

Ser membro atuante de uma<br />

mesma igreja batista filiada à<br />

Convenção Batista Brasileira<br />

por, no mínimo, dois anos.<br />

RADICAL HAITI<br />

Idade: 18 a 33 anos<br />

Estado civil: Solteiro<br />

Escolaridade mínima: Ensino<br />

médio completo<br />

Campo: Haiti<br />

Período: 1 ano e 8 meses<br />

Ser membro atuante de<br />

uma mesma igreja batista<br />

filiada à Convenção Batista<br />

Brasileira por, no mínimo,<br />

dois anos.<br />

RADICAL ÁSIA<br />

Idade: 21 a 30 anos<br />

Estado civil: Solteiro<br />

Escolaridade mínima: Ensino<br />

superior incompleto<br />

Campo: Ásia<br />

Período: 4 anos (incluindo<br />

período de treinamento)<br />

Ser membro atuante de<br />

uma mesma igreja batista<br />

filiada à Convenção Batista<br />

Brasileira por, no mínimo,<br />

dois anos.<br />

RADICAL LATINO-AMERI-<br />

CANO – desenvolvido em<br />

parceria com a UBLA (União<br />

Batista Latino-Americano)<br />

e a BMS (Sociedade Batista<br />

Missionária).<br />

Idade: 18 e 33 anos<br />

Estado civil: Solteiro<br />

Escolaridade mínima: Ensino<br />

médio completo<br />

Período: 10 meses (incluindo<br />

treinamento)<br />

Ser membro atuante de<br />

uma mesma igreja batista<br />

por, no mínimo, dois anos.


12<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14 notícias do brasil batista<br />

Igreja Batista Israel de Anápolis-GO<br />

e a da Escola Bíblica de Férias<br />

Marcos José Rodrigues,<br />

seminarista e evangelista da<br />

Igreja Batista Israel - GO<br />

Na maioria das<br />

igrejas batistas o<br />

período de férias<br />

escolares é geralmente<br />

escolhido para a realização<br />

da EBF – Escola Bíblica<br />

de Férias. A programação<br />

visa levar a mensagem de Jesus<br />

Cristo às crianças através<br />

de histórias bíblicas, músicas,<br />

brincadeiras e muitas outras<br />

estratégias de ensino. Em geral<br />

toda igreja é envolvida e<br />

colhem-se muitos frutos.<br />

Entre os dias 10,11 e 12<br />

de julho deste ano a Igreja<br />

Batista Israel de Anápolis-<br />

-GO, pastoreada por Saulo<br />

Batista do Nascimento, realizou<br />

mais uma edição da<br />

Escola Bíblica de Férias, que<br />

teve como título: O time de<br />

Jesus. Utilizando o material<br />

para EBF produzido pela<br />

UFMBB a irmã Osélia Ventura,<br />

Esposa do pastor Geraldo<br />

Ventura, coordenou as atividades<br />

e liderou o trabalho.<br />

Que contou com o apoio de<br />

toda a Igreja. As atividades<br />

iniciavam-se sempre no período<br />

vespertino, com duração<br />

de três horas. O período<br />

era bem utilizado e dividido<br />

em partes: a abertura, onde<br />

era entoada a música oficial,<br />

a recitação do tema e divisa,<br />

seguidos de corinhos infantis<br />

bem animados. Em seguida<br />

havia a divisão em classes<br />

por faixa-etária, cada classe<br />

possui o nome de um discípulo<br />

de Jesus. Nas classes as<br />

professoras e tias desenvolviam<br />

as tarefas e atividades<br />

didáticas voltadas para o seu<br />

público seguindo a ênfase<br />

do dia dentro da temática<br />

da programação. No 1º dia<br />

ensinou-se que todo time<br />

precisa de um treinador. As<br />

crianças aprenderam que<br />

Jesus é o melhor treinador<br />

que qualquer time pode ter.<br />

No 2º dia as crianças conheceram<br />

o time de Jesus.<br />

Aprenderam que Jesus orava<br />

primeiro antes de tomar<br />

qualquer decisão. Assim<br />

também foi com as escolhas<br />

dos discípulos. Ele escolheu<br />

doze “jogadores”. E no 3º<br />

dia as crianças aprenderam<br />

sobre um campeonato diferente<br />

o jogo da vida.<br />

Durante todos os dias da<br />

EBF uma média de 50 crianças<br />

fora homens e mulheres<br />

participavam diariamente da<br />

programação.<br />

O mês de julho que normalmente<br />

sofre uma redução<br />

na frequência de irmãos nas<br />

atividades da Igreja teve uma<br />

grande mudança. Dezenas de<br />

pessoas afluíram ao templo<br />

para aprender de Jesus e fazer<br />

parte do seu time.<br />

Louvado seja Deus que<br />

desperta e capacita diversas<br />

pessoas de todas as idades<br />

para trabalharem em sua obra<br />

e abençoar muitas vidas.<br />

Crianças convidadas<br />

Osélia Ventura (irmã que coordenou a EBF)<br />

Irmã Osélia Ventura e Priscilla Guimarães (da<br />

esquerda para direita), irmãs que trabalharam na EBF<br />

Templo da Igreja Batista Israel em Anápolis/GO<br />

Jovens da IBI participam da EBF<br />

Firmina, Odília, Carolina e Alba (da esquerda para<br />

direita), irmãs que ajudaram na EBF<br />

Painel de fundo<br />

Crianças visitantes<br />

Crianças visitantes


notícias do brasil batista<br />

OBITUÁRIO<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

13<br />

Lisbela Monteiro Brelaz<br />

Jeremias Nunes,<br />

pastor da JMN<br />

Na madrugada do<br />

dia 26/6, descansou<br />

no Senhor a<br />

missionária aposentada<br />

de Missões Nacionais,<br />

Lisbela Monteiro Brelaz.<br />

Piauiense, nascida em 25<br />

de maio de 1937, num lar<br />

católico, Lisbela aos 16 anos,<br />

acompanhando missionárias<br />

em suas atividades, sentiu<br />

que precisava aceitar o evangelho<br />

que elas propagavam.<br />

Foi à igreja acompanhada<br />

de sua mãe e naquela ocasião<br />

ambas aceitaram a Jesus<br />

como Salvador de suas vidas.<br />

Mas tarde, sentiu que Deus<br />

a chamava para um trabalho<br />

especial na sua causa.<br />

Foi então que ingressou no<br />

Seminário Teológico Batista<br />

Equatorial, em Belém (PA), a<br />

fim de se preparar melhor. Lá<br />

conheceu o pastor Adonias<br />

Brelaz. Casaram-se, unindo<br />

as suas vidas e seus ideais de<br />

serem “vasos de honra” nas<br />

mãos de Deus, para a glorificação<br />

do nome de Jesus<br />

Cristo.<br />

Apresentaram-se à Junta de<br />

Missões Nacionais, sendo<br />

nomeados em 22 de agosto<br />

de 1975, para atuarem na cidade<br />

de Balsas, no Estado do<br />

Maranhão, onde plantaram<br />

inúmeras igrejas.<br />

Missões Nacionais lamenta<br />

a morte da missionária<br />

Lisbela, ao mesmo tempo<br />

em que glorifica a Deus<br />

pela bênção e inspiração<br />

de sua vida. Deus a chamou<br />

para junto dele. Oremos<br />

para que o Senhor console<br />

seu esposo, filhos e demais<br />

familiares.<br />

Paulo Francis. Jr,<br />

vice-presidente da Primeira<br />

Igreja Batista de Presidente<br />

Venceslau - SP<br />

No Peru, o Sendero<br />

Luminoso - o<br />

grupo de terroristas<br />

que atuou<br />

a partir da década de 60,<br />

espalhou muitas mortes e<br />

muita miséria nas pequenas<br />

comunidades daquele país.<br />

Esse grupo tinha uma estratégia<br />

de matar todo o tipo<br />

de liderança que houvesse e<br />

colocar no lugar, as pessoas<br />

que eles queriam. Assim,<br />

distribuía o terror mesmo!<br />

O Sendero Luminoso, que<br />

frequentou a mídia internacional<br />

durante quatro<br />

décadas foi desbaratado e<br />

se dissolveu em definitivo<br />

no início deste século.<br />

Mas, conta à história que<br />

uma vez, os militantes do<br />

Sendero Luminoso entraram<br />

numa comunidade evangélica,<br />

numa pequena cidade<br />

peruana. Os guerrilheiros<br />

cercaram a Igreja! O grupo<br />

entrou no templo e botou<br />

metralhadoras na cabeça<br />

do reverendo e dos crentes.<br />

E falou o seguinte: -“Nós<br />

viemos implementar, uma<br />

nova ordem aqui no Peru<br />

e aqueles que negarem a<br />

Cristo e quiserem seguir<br />

o nosso grupo, o Sendero<br />

Luminoso, podem sair e<br />

nós vamos ficar aqui porque<br />

ainda temos algumas coisas<br />

a fazer.” Dentro da Igreja,<br />

muita gente começou a sair,<br />

indo embora. Depois que a<br />

maioria saiu, ficou um grupo<br />

pequeno, que não negou<br />

a Cristo. As portas foram<br />

trancadas quando se ouviu<br />

uma rajada de metralhadores<br />

pelo lado de fora. O<br />

pipocar de tiros! Todos que<br />

tinham negado a Cristo e<br />

tinham saído foram sumariamente<br />

executados. O líder<br />

do grupo disse: “Essa nova<br />

ordem não aceita covardes.<br />

Os que saíram da Igreja são<br />

os covardes com os quais<br />

nós não queremos lidar.” E<br />

pouparam a vida daqueles<br />

que ficaram dentro...<br />

Ouvi essa narrativa num<br />

sermão outro dia. Mas, como<br />

está a Igreja Moderna? Ela<br />

tem falado do Mestre mesmo?<br />

Das verdades de Criador? Ou<br />

se acovardou?! Como está<br />

sendo pregado o Evangelho<br />

bíblico hoje? Por que tantas<br />

contradições, inclusive por<br />

parte dos seus líderes? Por<br />

que tão liberal?! O Evangelho<br />

bíblico começa no que? O<br />

homem está perdido, morto<br />

em delitos e pecados... Será<br />

que é isso que os sermões,<br />

as pregações modernas têm<br />

conscientizado? Pense.<br />

Será que estamos alterando<br />

a Verdade para se<br />

acomodar ao nosso mundo<br />

ao invés de enfrentar os<br />

homens? De modo geral,<br />

será que as igrejas estão<br />

falando do Evangelho que<br />

orienta sobre o arrependimento,<br />

confissão de falhas,<br />

impiedade, se humilharem<br />

perante os céus; fome e<br />

sede de Justiça? Será que o<br />

Evangelho está esclarecendo<br />

sobre a severidade de<br />

Deus como está na Carta<br />

aos Romanos? Será que as<br />

igrejas têm falado sobre o<br />

senhorio de Cristo, sobre<br />

o caminho estreito, sobre<br />

ovelhas sendo levadas para<br />

o meio de lobos? Será que<br />

tem pregado sobre o castigo<br />

dos ímpios, daqueles que<br />

negligenciam a sua mensagem?<br />

Quais os principais assuntos<br />

das pregações modernas?!<br />

Felicidade, bênçãos<br />

materiais, conforto, riqueza,<br />

progresso, comércio,<br />

ambição, status... Será que<br />

os pastores, ministros das<br />

igrejas atuais precisam de<br />

ousadia para falar sobre<br />

estas coisas? Será que falando<br />

sobre felicidade algum<br />

cristão poderia ser morto?<br />

Ser apedrejado? Queimado<br />

vivo em fogueiras?! Será que<br />

os mártires do Evangelho<br />

bíblico morreram por que<br />

estavam explanando sobre<br />

felicidade? Será que Estevão<br />

morreu porque falava de<br />

vitórias pessoais? Por que<br />

João Batista foi degolado?<br />

Ele instruía sobre a importância<br />

da riqueza de Herodes?<br />

Ou João Batista, pautado<br />

nas Leis Divinas, alertava<br />

e condenava o adultério de<br />

Herodes com a mulher do<br />

próprio irmão?<br />

Será que o apóstolo Paulo<br />

foi decapitado porque falava<br />

sobre riquezas? Será que<br />

o apóstolo Pedro foi crucificado<br />

porque divulgava<br />

amenidades naquela época?<br />

Ou ele confrontava os erros<br />

dos homens? Por que o Rei<br />

Manassés mandou serrar ao<br />

meio, dentro de um tronco<br />

de árvore, o profeta Isaías?<br />

Quase todos os apóstolos e<br />

profetas morreram esfolados<br />

vivos, queimados, torturados!<br />

A maioria foi literalmente<br />

executada por seus<br />

inimigos, inclusive grande<br />

liderança da época. Qual<br />

líder da igreja tem inimigos<br />

na política corrupta de<br />

hoje? Que tipo de Evangelho<br />

você tem ouvido? Que<br />

faz cosquinhas nos ouvidos?<br />

A pergunta é: o Evangelho<br />

Bíblico mudou?! O Criador<br />

eu sei que não! É preciso<br />

mais. Bem mais... Bem mais<br />

empenho na divulgação do<br />

Evangelho! Bem mais esforço<br />

em obedecer a Jesus.<br />

Bem mais coragem para enfrentar<br />

os pecados. O tempo<br />

urge! Ler esta mensagem e<br />

só franzir as sobrancelhas<br />

não resolve absolutamente<br />

nada...


14<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14 ponto de vista<br />

Cuidando uns dos outros<br />

O<br />

verbo cuidar tem<br />

a ver com atenção<br />

e responsabilidade<br />

por algo ou<br />

alguém; significa ter atitudes<br />

e atos de profundo amor.<br />

Cuidar é tratar, alimentar,<br />

confrontar, ensinar, zelar,<br />

acompanhar e encorajar. Cuidar<br />

tem a ver também com<br />

provisão e proteção. Há uma<br />

conexão com encorajamento.<br />

Deus nos chamou ao cuidado<br />

mútuo. Ele nos deu a<br />

capacidade de tratarmos uns<br />

dos outros sempre no caráter<br />

de Cristo Jesus, tendo o Seu<br />

amor, mansidão e humildade<br />

como práticas muito eficazes.<br />

A Igreja é um hospital para<br />

pecadores. Um ambiente<br />

onde a graça é abundante. É<br />

a comunidade da aceitação,<br />

do perdão e da festa e sempre<br />

no caráter de Cristo Jesus.<br />

Numa sociedade marcada<br />

pelo individualismo, o nosso<br />

grande desafio é andarmos<br />

pela via da coletividade, da<br />

comunidade solidária, tendo<br />

uma vida caracterizada pela<br />

doação. A igreja é a resposta<br />

para uma sociedade cada vez<br />

mais voltada para o exclusivismo,<br />

o entretenimento e o<br />

afrouxamento ético, moral.<br />

Paulo nos ensina: “Há um só<br />

corpo e um só Espírito, como<br />

fostes também chamados em<br />

uma só esperança do vosso<br />

chamado; há um só Senhor,<br />

uma só fé, um só batismo;<br />

um só Deus e Pai de todos,<br />

que é sobre todos, por todos<br />

e está em todos” (Ef 4.4-6).<br />

Diante de uma sociedade<br />

estigmatizada pela fragmentação,<br />

o Pai nos chama em<br />

Cristo Jesus para a unidade,<br />

para sermos relevantes neste<br />

mundo que “jaz no maligno”<br />

(I João 5.19). É neste mundo<br />

que precisamos “resplandecer<br />

como luminares” (Fil 2.15).<br />

Sabemos que a Igreja é o<br />

Corpo vivo de Cristo e nós<br />

somos membros uns dos outros<br />

(I Co 12.12-27). Somos<br />

dependentes do Pai e interdependentes<br />

em nossa comunhão,<br />

em nossa fraternidade.<br />

A igreja é a comunidade<br />

terapêutica. Por esta razão,<br />

devemos tratar uns dos outros<br />

com amor e respeito; carinho<br />

e afeto; solidariedade e compaixão;<br />

oração e descanso;<br />

sinceridade e justiça; graça<br />

e perdão. Precisamos conhecer<br />

bem uns aos outros. Não<br />

devemos ter medo de abrir o<br />

coração e expor sinceramente<br />

nossas mazelas, dificuldades<br />

de relacionamento e problemas<br />

em casa. Que sejamos de<br />

confiança para ouvir, orar e<br />

ajudar. Aprendamos a não expor<br />

o nosso irmão ou a nossa<br />

irmã quando nos reparte algo<br />

do coração. Uma das qualidades<br />

do cristão autêntico é a<br />

sua discrição quando alguém<br />

reparte algo que o aflige ou<br />

perturba. O cristão genuíno é<br />

de inteira confiança. Ele tem<br />

a ética de Jesus Cristo como<br />

referencial nas suas atitudes<br />

e ações.<br />

Cuidando uns dos outros<br />

somos chamados a um compromisso<br />

com a saúde da<br />

Igreja, do Corpo Vivo de<br />

Cristo. Devemos orar uns<br />

pelos outros. Dialogar em<br />

amor. Reconhecer nossas<br />

limitações. Trabalhar juntos.<br />

Não somos ilhas, mas um<br />

continente. Somos instrumentos<br />

de Deus para nos<br />

ajudarmos nas diversas áreas<br />

da vida cristã. À medida que<br />

convivemos em amor vamos<br />

sendo tratados, curados e<br />

encorajados para ajudarmos<br />

os de fora. Somos a família de<br />

Deus, salvos por Cristo e indo<br />

para o céu. Jesus é o nosso irmão<br />

mais velho, Aquele que<br />

a Si mesmo se deu por nós<br />

na cruz, derramando o Seu<br />

precioso sangue.<br />

A Igreja deve ser cheia do<br />

amor do Pai, da graça de<br />

Cristo e do poder do Espírito<br />

Santo. É nesta plenitude da<br />

Trindade que devemos cuidar<br />

amorosamente uns dos<br />

outros, sendo vitoriosos em<br />

nosso testemunho cristão.<br />

É imperativo que obedeçamos<br />

a Oração Sacerdotal de<br />

Jesus (João 17). Uma igreja<br />

saudável é aquela que ora,<br />

comunga e trabalha fortemente<br />

para atender as necessidades<br />

das pessoas. Ela<br />

não fica ensimesmada, mas<br />

existe para fora, para cumprir<br />

a missão recebida da parte do<br />

Senhor (Mt 28.18-20). Uma<br />

igreja que pratica os ensinos<br />

do Mestre. Que testemunha<br />

fielmente o evangelho de<br />

Cristo ao mundo sempre para<br />

a Glória do Pai.<br />

Luiz Antônio de Souza Sudré,<br />

pastor da Quarta Igreja<br />

Batista em Santo Aleixo -<br />

Magé - RJ<br />

João 10. 1-18<br />

Senhor, Tu um dia me<br />

chamou e me disse<br />

para apascentar as tuas<br />

ovelhas, e prontamente<br />

eu lhe disse: eis-me aqui;<br />

Senhor, hoje com sinceridade<br />

de coração, eu te peço<br />

sabedoria para cuidar, guiar,<br />

sustentar e amar as ovelhas<br />

que a mim confiaste;<br />

Senhor, que eu conheça<br />

e me faça conhecido deste<br />

amado rebanho;<br />

Senhor, que haja reciprocidade<br />

no dia a dia, na confiança,<br />

no cuidado, na comunhão<br />

e no amor entre pastor<br />

e ovelha;<br />

Senhor, me conceda paciência<br />

para caminhar com a<br />

ovelha rebelde e amor para<br />

compreendê-la;<br />

Senhor, me dê forças para<br />

buscar a perdida e trazê-la<br />

de volta ao aprisco em segurança;<br />

Senhor, que as ovelhas<br />

possam amar esse humilde<br />

pastor, que tenham prazer<br />

em ouvir a sua voz;<br />

Senhor, que possamos<br />

compartilhar os bons e os<br />

maus momentos unidos;<br />

Senhor, que nos momentos<br />

quando me faltarem palavras,<br />

o meu abraço possa falar por<br />

mim;<br />

Senhor, que a convivência<br />

pastor e ovelha, sejam de tal<br />

maneira que esse humilde<br />

pastor possa ter o cheiro das<br />

ovelhas;<br />

Senhor, que eu seja verdadeiramente<br />

um instrumento<br />

em suas mãos, para<br />

que o meu cuidado para<br />

com as ovelhas, seja o reflexo<br />

do seu amor e da sua<br />

misericórdia sobre nossas<br />

vidas, por Cristo Jesus,<br />

Amém!<br />

Pastor Araúna dos Santos<br />

- ESPedro foi achado por<br />

Jesus Cristo antes de<br />

Paulo. Tornou-se seu<br />

discípulo, primeiro,<br />

e depois apóstolo, antes de<br />

Paulo. Conviveu fisicamente<br />

com Jesus, na intimidade do<br />

círculo dos mais próximos<br />

– ao lado de Tiago e João –<br />

antes de Paulo, que não travou<br />

dessa amizade pessoal,<br />

face a face, com Jesus Cristo<br />

vivo. Pedro fez a declaração<br />

de fé a Jesus – “Tu és o Cristo”<br />

(o Messias), e recebeu a<br />

aprovação dele e a promessa<br />

profética – “Eu lhe darei as<br />

chaves do Reino dos céus...”.<br />

Paulo perseguiu os cristãos<br />

e ouviu de Jesus a pergunta:<br />

“Saulo, Saulo por que você<br />

me persegue?”. Mas ambos<br />

foram vocacionados por Cristo,<br />

SENHOR da Seara.<br />

A trajetória de Pedro e<br />

Paulo foi diferente. Pedro foi<br />

o primeiro, Paulo veio depois.<br />

Mas Pedro negou sua<br />

identificação com Cristo na<br />

ocasião do julgamento dele<br />

perante o sinédrio, enquanto<br />

Paulo, uma vez convertido,<br />

expôs sua vida por amor a<br />

Cristo. E houve um tempo<br />

em que Pedro e Paulo se<br />

encontraram em Antioquia.<br />

E Paulo repreendeu, publicamente,<br />

Pedro por causa<br />

de seu comportamento de<br />

dissimulação no confronto<br />

com outros cristãos, na séria<br />

questão dos judaizantes.<br />

Leia o episódio narrado por<br />

Paulo em sua carta aos Gálatas<br />

2.11-14.<br />

Qual a lição preciosa<br />

para nós, hoje?<br />

Pedro foi primeiro na fé<br />

em Cristo do que Paulo.<br />

Pedro foi agraciado por<br />

experiências pessoais com<br />

Cristo diferentes de Paulo.<br />

Pedro foi chamado para o<br />

discipulado e depois para o<br />

apostolado.<br />

Pedro chegou a ser contado<br />

como uma das ‘colunas’<br />

da igreja em Jerusalém.<br />

Mas, Pedro se comportou,<br />

em algumas ocasiões, de<br />

modo impróprio, inadequado,<br />

até mesmo hipócrita e<br />

repreensível – como Paulo,<br />

convertido bom tempo depois<br />

de Pedro – escreveu.<br />

Paulo repreendeu<br />

Pedro publicamente.<br />

Qualquer pessoa, independente<br />

de sua posição<br />

de liderança na igreja, inclusive<br />

pastores e diáconos,<br />

é passível de erros e comportamentos<br />

inadequados e<br />

pode ser repreendida, para<br />

que se converta de seus<br />

maus caminhos, de suas<br />

atitudes e comportamentos<br />

contrários aos ensinos e<br />

interesses do Reino de Deus<br />

e da igreja de Jesus Cristo. É<br />

disciplina espiritual.<br />

Paulo não compactuou<br />

com Pedro em sua dissimulação,<br />

hipocrisia, para<br />

‘salvar sua pele’. Apesar de<br />

conhecê-lo de algum tempo<br />

e já ter estado em comunhão<br />

com ele como vemos<br />

em Gálatas 1.18, Paulo não<br />

permitiu que sua amizade<br />

com Pedro suplantasse o dever<br />

cristão de confrontá-lo.<br />

Na verdade, Paulo vivenciou<br />

o que Pedro já afirmara<br />

em outra ocasião e<br />

circunstância em Atos 4.<br />

mas, ao que parece, havia<br />

esquecido: “Mais importa<br />

obedecer a Deus do que<br />

aos homens”. Ele mesmo,<br />

Paulo, afirmou aos crentes<br />

da Galácia: “Acaso busco<br />

eu agora a aprovação dos<br />

homens ou a de Deus? Ou<br />

estou tentando agradar a<br />

homens? Se eu ainda estivesse<br />

procurando agradar a<br />

homens, não seria servo de<br />

Cristo” (Gl 1.10).<br />

Quem lê, entenda: Discernimento<br />

espiritual é fruto<br />

do Espírito, que nos guia na<br />

verdade. A Bíblia é nossa<br />

única regra de fé e prática.<br />

Deus nos ajude a observá-<br />

-la! Infelizmente, tem havido<br />

muita acomodação<br />

diante de comportamentos<br />

inadequados e mesmo contrários<br />

a ensinos claros da<br />

palavra de Deus.


ponto de vista<br />

o jornal batista – domingo, 27/07/14<br />

15<br />

Lourenço Stelio Rega<br />

Uma das tarefas<br />

que tenho dado<br />

aos meus alunos<br />

de ética é assistir<br />

alguns capítulos da telenovela<br />

das 21h da Rede Globo (que<br />

em geral não são reprisados<br />

no quadro “Vale a pena ver<br />

de novo”, em horário mais<br />

cedo), com um roteiro de avaliação<br />

em mãos. Os relatórios<br />

que eles têm feito são surpreendentes,<br />

pois, em geral, as<br />

pessoas assistem a um programa<br />

de TV, filme ou mesmo<br />

telejornal, como se estivesse<br />

no “ponto morto” sem fazer a<br />

devida análise e avaliação do<br />

que está assistindo.<br />

Uma das perguntas que<br />

podemos sempre fazer é: por<br />

que isto que estou assistindo<br />

foi escolhido para ser assim?<br />

Por que as notícias deste<br />

telejornal focalizaram estes<br />

acontecimentos e não outros?<br />

Quais foram os critérios<br />

seletivos para estas escolhas?<br />

O mesmo ocorre com uma<br />

telenovela, o que está por<br />

trás do roteiro, das cenas que<br />

surgem a cada segundo de<br />

modo envolvente e brilhante<br />

diante de nossos olhos? O<br />

que o autor da telenovela e a<br />

própria rede de televisão estão<br />

querendo ensinar? Qual<br />

a ideologia que está por trás<br />

de tudo isso?<br />

O roteiro que dou aos meus<br />

alunos é muito simples, veja<br />

abaixo e experimente utilizar<br />

nesta próxima semana e me<br />

escreva os resultados que<br />

você obteve (escreva para:<br />

antissegregacionista).<br />

são aspectos não verbais<br />

da linguagem ou comunicação<br />

humana).<br />

4. Qual a velocidade dos<br />

acontecimentos? O telespectador<br />

tem o necessário<br />

tempo para analisá-los a<br />

partir de referenciais éticos<br />

cristãos?<br />

5. Que ideais de vida o programa<br />

apresentou? O programa<br />

apenas retratou a<br />

vida como é ou apresentou<br />

ideais mais elevados de<br />

vida a serem alcançados?<br />

6. Que tipo de reação à vida<br />

foi transmitido? Exemplos:<br />

de fundo, que demonstrem<br />

infidelidade, mágoa, ira, vingança,<br />

etc., podem fragilizar<br />

concepção de vida a respeito<br />

destes sentimentos que cada<br />

um de nós tem, fazendo uma<br />

profunda “lavagem cerebral”<br />

em nossos valores morais e<br />

éticos.<br />

E cada vez fica mais intensa<br />

a ruptura de fronteiras<br />

éticas e morais, não apenas<br />

pelas novelas da Rede Globo,<br />

mas por promovida pelos<br />

diversos meios massivos<br />

de comunicação. Em novelas<br />

passadas, por exemplo,<br />

falava-se em homoafetividade<br />

como algo possível,<br />

depois veio um beijo entre<br />

Ideais<br />

Significados<br />

Intencional vale a intenção<br />

Imediatista vale o hoje e o agora<br />

Pragmática vale o que é útil, se dá lucro<br />

Prudencial vale a consequência<br />

Egoística eu, eu, eeeuuu, somente euuuuuu .....<br />

Idealista vale a pena ter ideais como norteadores da vida<br />

Eu sei que muita ênfase<br />

tem sido dada à Psicanálise,<br />

mas, queiramos ou não, há<br />

alguns princípios da Psicologia<br />

Comportamentalista<br />

que ainda não conseguiram<br />

ser superados, como o de<br />

que um estímulo repetido<br />

constantemente acaba se<br />

tornando em hábito. Cenas<br />

repetidas diariamente, com<br />

toda a dinâmica, cor, música<br />

dois homoafetivos, depois<br />

cerimônia de união homoafetiva<br />

e agora na novela “Em<br />

família”, que se encerrou há<br />

poucos dias, houve muitos<br />

lances de como educar um<br />

filho e tratar do assunto da<br />

união homoafetiva (eles falavam<br />

em casamento, mas no<br />

caso é união por não envolver<br />

homem e mulher). E até<br />

foi engraçado, pois de falava<br />

em homoafetividade, mas na<br />

cerimônia falou-se que eles<br />

eram homem e mulher, portanto<br />

a matriz bipolar continua.<br />

Já escrevi aqui nesta<br />

coluna artigo demonstrando<br />

que a homoafetividade não<br />

tem fundamento científico,<br />

nem base neuro-bio-genética.<br />

(querendo uma cópia é<br />

só me escrever), mas é fruto<br />

da validação subjetiva individual<br />

da Pós-Modernidade.<br />

Hoje há notícias de pesquisas,<br />

ainda inconclusas,<br />

procurando demonstrar que<br />

alterações nos “disruptores<br />

endócrinos” podem alterar<br />

e afetar a função erógena de<br />

uma pessoa. Se isso se confirmar,<br />

se confirmará também<br />

que a homoafetividade<br />

é uma disfunção, portanto,<br />

precisará de tratamento e<br />

cura. Isso tudo sem contar<br />

com a crescente fragilização<br />

matrimonial e familiar que<br />

é possível notar nas telenovelas,<br />

com a valorização da<br />

infidelidade, da traição, da<br />

mentira que agora passam a<br />

ser consideradas virtudes ao<br />

contrário.<br />

Imagine que, dia após dia,<br />

semana após semana, o que<br />

ocorrerá com a estrutura de<br />

valores éticos de uma pessoa<br />

que se submete a assistir<br />

a uma novela, sem qualquer<br />

referencial de análise.<br />

Democracia significa que<br />

todos têm o direito de livre<br />

consciência e de decisão,<br />

que as pessoas têm o direito<br />

de avaliar o que ouve, o que<br />

assiste.<br />

Estamos vivendo sob uma<br />

ditadura ética imposta pela<br />

televisão (mas também pela<br />

ideologia instalada pelo atual<br />

governo) que nos quer determinar<br />

como educar nossos<br />

filhos, como deve ser nosso<br />

sentimento em relação ao<br />

nosso casamento e no trato<br />

das pessoas em situações de<br />

conflitos, invadindo nossos<br />

lares, nossas consciências.<br />

Querido pastor, enquanto<br />

você imagina que os ensinos<br />

de seus dois sermões dominicais<br />

de meia hora cada<br />

estejam trabalhando com a<br />

construção de sólida estrutura<br />

ética e moral em suas<br />

ovelhas, será que durante<br />

a semana, os 30 minutos<br />

diários de imagens dinâmicas,<br />

coloridas e ainda com<br />

musiquinha de fundo, não<br />

poderiam estar atuando de<br />

modo mais profundo?<br />

Não precisamos nos afastar<br />

disso tudo, mas ter uma<br />

atitude analítica e profética.<br />

Aliás, tenho percebido<br />

que nossas igrejas em geral<br />

perderam essencialmente<br />

essas primordiais funções.<br />

Por que não discutir com<br />

nossos filhos cada filme,<br />

cada programa de TV, com<br />

este roteiro numas das mãos<br />

e com a Bíblia em outra? A<br />

ética bíblica é de diálogo, a<br />

ética destes programas é de<br />

ditadura impositiva que não<br />

permite o diálogo.<br />

PARA UMA LEITURA<br />

ANALÍTICA DA TV©<br />

Procure analisar os programas<br />

tendo em mãos os<br />

seguintes itens:<br />

1. Qual o exemplo de caráter<br />

foi expresso pelo programa?<br />

Os exemplos de vida<br />

no programa poderão ser<br />

imitados, à luz da visão<br />

cristã de vida?<br />

2. Que tipo de relacionamento<br />

social foi visto? Como<br />

as pessoas são tratadas?<br />

3. Que sonho ou fantasia<br />

o programa gerou no telespectador?<br />

(Lembre-se<br />

que o aspecto bem forte<br />

da comunicação humana<br />

é essencialmente lúdico,<br />

portanto baseado em fantasia,<br />

sonhos, imagens, que

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