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Regulamento da Urbanização e Edificação do Município de Cascais

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43892 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

ANEXO N.º 5<br />

Mo<strong>de</strong>lo n.º 5<br />

Aviso para Retirar Veículo <strong>do</strong> Estacionamento In<strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong> Divisão Administrativa, Luísa Maria Parreira Barata, com efeitos a<br />

partir <strong>do</strong> dia 09 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2011, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> três anos, ao<br />

abrigo <strong>do</strong>s artigos 23.º e 24.º <strong>da</strong> Lei n.º 2/2004, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Janeiro, altera<strong>da</strong><br />

e republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 51/2005 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Agosto, aplicável por força <strong>do</strong><br />

n.º 1 <strong>do</strong> artigo 9.º -B <strong>do</strong> Decreto -Lei n.º 93/2004, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Abril, aplica<strong>da</strong><br />

à administração local pelo Decreto -Lei n.º 93/2004, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Abril, com<br />

a re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto -Lei n.º 104/2006, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Junho.<br />

26 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011. — O Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara, António Jorge<br />

Nunes (engenheiro civil).<br />

305289214<br />

Aviso n.º 21913/2011<br />

Renovação <strong>da</strong> comissão <strong>de</strong> serviço<br />

Torna-se público que, por meu <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2011, foi<br />

renova<strong>da</strong> a Comissão <strong>de</strong> Serviço <strong>do</strong> actual titular <strong>do</strong> cargo <strong>de</strong> Director <strong>de</strong><br />

Departamento <strong>de</strong> Obras e Urbanismo, Vítor Manuel <strong>do</strong> Rosário Padrão,<br />

com efeitos a partir <strong>do</strong> dia 01 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> três<br />

anos, ao abrigo <strong>do</strong>s artigos 23.º e 24.º <strong>da</strong> Lei n.º 2/2004, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Janeiro,<br />

altera<strong>da</strong> e republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 51/2005 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Agosto, aplicável por<br />

força <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 9.º-B <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 93/2004, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Abril,<br />

aplica<strong>da</strong> à administração local pelo Decreto-Lei n.º 93/2004, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />

Abril, com a re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto-Lei n.º 104/2006, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Junho.<br />

26 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011. — O Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara, António Jorge<br />

Nunes (engenheiro civil).<br />

305289036<br />

MUNICÍPIO DE CASCAIS<br />

<strong>Regulamento</strong> n.º 589/2011<br />

MUNICÍPIO DE ALENQUER<br />

205295687<br />

Aviso n.º 21910/2011<br />

Para os <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s efeitos se torna público que, por meu <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong><br />

Setembro <strong>do</strong> ano transacto, foi concedi<strong>da</strong> a renovação <strong>da</strong> licença sem remuneração<br />

pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ano à assistente operacional, Ana Cristina<br />

Pereira, com início em 1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2010, ao abrigo <strong>do</strong> disposto no<br />

n.º 1 <strong>do</strong> artigo 234.º <strong>da</strong> Lei n.º 59/2008, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Setembro.<br />

17 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011. — O Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara, Jorge Manuel<br />

Cunha Men<strong>de</strong>s Riso.<br />

305253906<br />

MUNICÍPIO DO BARREIRO<br />

Aviso (extracto) n.º 21911/2011<br />

Torna -se público o meu <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 13/09/2011, o qual <strong>de</strong>u anuência<br />

ao pedi<strong>do</strong> exoneração nos termos <strong>do</strong> artigo 32.º <strong>da</strong> Lei n.º 12 -A/08 <strong>de</strong> 27<br />

<strong>de</strong> Fevereiro, <strong>do</strong> Assistente Operacional António Manuel Maria Manilha,<br />

com efeitos a 01 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011.<br />

24 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011. — O Verea<strong>do</strong>r, no uso <strong>da</strong> competência <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>,<br />

Carlos Alberto Fernan<strong>de</strong>s Moreira.<br />

305282734<br />

MUNICÍPIO DE BRAGANÇA<br />

Aviso n.º 21912/2011<br />

Renovação <strong>da</strong> comissão <strong>de</strong> serviço<br />

Torna -se público que, por meu <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 07 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011,<br />

foi renova<strong>da</strong> a Comissão <strong>de</strong> Serviço <strong>do</strong> actual titular <strong>do</strong> cargo <strong>de</strong> Chefe<br />

<strong>Regulamento</strong> <strong>da</strong> Urbanização e Edificação<br />

<strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />

O <strong>Regulamento</strong> <strong>da</strong> Urbanização e Edificação <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />

(RUEM) actualmente em vigor foi aprova<strong>do</strong> ao abrigo <strong>da</strong> competência<br />

regulamentar cometi<strong>da</strong> aos Municípios fixa<strong>da</strong> na vigência <strong>do</strong> Decreto-<br />

-Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com as alterações e na re<strong>da</strong>cção<br />

<strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei n.º 60/2007, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Setembro.<br />

O regime que agora se preten<strong>de</strong> fazer vigorar no Município <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />

assenta, por um la<strong>do</strong>, na necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> introduzir as inerentes a<strong>da</strong>ptações<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> décima alteração ao Regime Jurídico <strong>da</strong> Urbanização<br />

e Edificação (RJUE) fixa<strong>da</strong> no Decreto -Lei n.º 26/2010, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Março,<br />

e por outro, em promover os ajustamentos e reformulações colhi<strong>do</strong>s com<br />

a experiencia <strong>da</strong> aplicação diária <strong>do</strong> diploma nos últimos <strong>do</strong>is anos.<br />

As alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto -Lei n.º 26/2010, na sen<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

regime já fixa<strong>do</strong> pela Lei n.º 60/2007, visam acentuar a simplificação administrativa<br />

<strong>da</strong>s operações urbanísticas, <strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> em simultâneo a diminuição<br />

<strong>do</strong> controlo prévio, quer ao nível <strong>do</strong>s procedimentos <strong>de</strong> consultas<br />

quer na tramitação e intervenção <strong>da</strong> administração, e o acréscimo <strong>da</strong> confiança<br />

e responsabilização <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> interveniente no procedimento urbanístico,<br />

quer na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> particular/ interessa<strong>do</strong> quer como profissional.<br />

Tal entendimento havia si<strong>do</strong> já preconiza<strong>do</strong> e traduzi<strong>do</strong> na Lei<br />

n.º 31/2009, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Julho que estabelece a qualificação profissional<br />

exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição <strong>de</strong> projectos,<br />

fiscalização <strong>de</strong> obra e pela direcção técnica <strong>da</strong> mesma.<br />

O presente regulamento acolhe, por um la<strong>do</strong> o princípio <strong>de</strong> responsabilização<br />

<strong>do</strong>s intervenientes no procedimento, optan<strong>do</strong> nesta matéria<br />

por remeter para o diploma específico to<strong>da</strong>s as questões concernentes<br />

com os direitos e <strong>de</strong>veres <strong>do</strong>s técnicos, e por outro, assume <strong>de</strong> forma<br />

efectiva o princípio <strong>da</strong> simplificação administrativa, ao nível <strong>da</strong> instrução<br />

<strong>do</strong>s procedimentos e <strong>de</strong>smaterialização <strong>do</strong> processo.<br />

As alterações ao regulamento foram sujeitas a discussão pública, nos<br />

termos <strong>da</strong>s disposições conjuga<strong>da</strong>s previstas no artigo 4.º <strong>do</strong> Decreto -Lei<br />

n.º 26/2010 e 118.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Procedimento Administrativo, para recolha<br />

<strong>de</strong> sugestões, durante o prazo <strong>de</strong> 30 dias, ten<strong>do</strong> o mesmo si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong><br />

na sua globali<strong>da</strong><strong>de</strong> na reunião <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2011<br />

e na reunião plenária <strong>da</strong> Assembleia Municipal <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011.<br />

CAPÍTULO I<br />

Disposições Gerais<br />

Artigo 1.º<br />

Lei habilitante<br />

O <strong>Regulamento</strong> <strong>da</strong> Urbanização e Edificação, <strong>de</strong> ora em diante <strong>de</strong>signa<strong>do</strong><br />

por RUEM, é elabora<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> ao abrigo <strong>do</strong> disposto no


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43893<br />

artigo 241.º <strong>da</strong> Constituição <strong>da</strong> República Portuguesa, no uso <strong>da</strong> competência<br />

conferi<strong>da</strong> pela alínea a) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> artigo 53.º e <strong>da</strong> alínea a) <strong>do</strong><br />

n.º 6 <strong>do</strong> artigo 64.º, ambas <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong><br />

pela Lei n.º 5 -A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, e <strong>do</strong> artigo 3.º <strong>do</strong> Decreto -Lei<br />

n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com as alterações e na re<strong>da</strong>cção que lhe<br />

foi <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto -Lei n.º 26/2010, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Março.<br />

Artigo 2.º<br />

Âmbito <strong>de</strong> aplicação<br />

O RUEM é aplicável em to<strong>da</strong> a área <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>.<br />

Artigo 3.º<br />

Objecto<br />

O RUEM estabelece as regras respeitantes à urbanização e edificação<br />

e à utilização <strong>do</strong> espaço público, no âmbito <strong>da</strong>s operações urbanísticas,<br />

sem prejuízo <strong>do</strong> disposto noutras normas legais e regulamentares em<br />

vigor.<br />

Artigo 4.º<br />

Definições<br />

Para efeitos <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong> RUEM, são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s as seguintes<br />

<strong>de</strong>finições:<br />

a) Alinhamento (ou linha marginal) — linha que, em planta, separa<br />

uma via pública <strong>do</strong>s edifícios existentes ou previstos ou <strong>do</strong>s terrenos contíguos,<br />

<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> pela intersecção <strong>do</strong>s planos verticais <strong>da</strong>s facha<strong>da</strong>s, muros<br />

ou ve<strong>da</strong>ções, com o plano horizontal <strong>do</strong>s arruamentos adjacentes;<br />

b) Altura <strong>da</strong> facha<strong>da</strong> — dimensão vertical <strong>da</strong> facha<strong>da</strong>, conta<strong>da</strong> a partir<br />

<strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> cota média <strong>do</strong> terreno, no alinhamento <strong>da</strong> facha<strong>da</strong>, até à<br />

linha superior <strong>do</strong> beira<strong>do</strong> ou platiban<strong>da</strong>;<br />

c) Anexo — construção encerra<strong>da</strong>, <strong>de</strong> uso complementar ao uso <strong>da</strong><br />

construção principal, que não reúne condições <strong>de</strong> habitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> nos<br />

termos <strong>do</strong> RGEU, <strong>de</strong>stinan<strong>do</strong> -se pre<strong>do</strong>minantemente a estacionamento,<br />

arrumos ou áreas técnicas;<br />

d) Área bruta <strong>de</strong> construção (Abc) — somatório <strong>da</strong> área bruta <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />

um <strong>do</strong>s pavimentos <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os edifícios que existem, ou po<strong>de</strong>m ser<br />

realiza<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong> anexos, com exclusão <strong>de</strong> terraços <strong>de</strong>scobertos e<br />

varan<strong>da</strong>s, galerias exteriores <strong>de</strong> utilização pública, sótãos sem pé -direito<br />

regulamentar para fins habitacionais, arreca<strong>da</strong>ções em cave ou sótão,<br />

afectas aos fogos ou a espaços <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

sejam separa<strong>da</strong>s fisicamente <strong>da</strong>queles, áreas técnicas, acima ou abaixo<br />

<strong>do</strong> solo e áreas <strong>de</strong> estacionamento abaixo <strong>da</strong> cota <strong>de</strong> soleira, incluin<strong>do</strong><br />

zonas <strong>de</strong> acesso;<br />

e) Área <strong>de</strong> implantação (AI) — área, medi<strong>da</strong> em metros quadra<strong>do</strong>s,<br />

resultante <strong>da</strong> projecção horizontal <strong>da</strong> construção sobre o terreno, medi<strong>da</strong><br />

pelo extra<strong>do</strong>rso <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s exteriores <strong>do</strong>s edifícios, na sua intersecção<br />

com o plano <strong>do</strong> solo, incluin<strong>do</strong> anexos e excluin<strong>do</strong> corpos salientes<br />

balança<strong>do</strong>s e caves totalmente enterra<strong>da</strong>s;<br />

f) Áreas técnicas — compartimentos <strong>de</strong> uso complementar ao uso<br />

<strong>do</strong> edifício principal, que não reúnem condições <strong>de</strong> habitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> nos<br />

termos <strong>do</strong> RGEU, <strong>de</strong>stinan<strong>do</strong> -se <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente à instalação <strong>de</strong> postos<br />

<strong>de</strong> transformação, centrais térmicas, compartimentos <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> lixo,<br />

casa <strong>de</strong> máquinas, <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> águas ou central <strong>de</strong> bombagem, etc.<br />

g) Arruamento — to<strong>da</strong> e qualquer via <strong>de</strong> circulação, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser<br />

qualifica<strong>do</strong> como ro<strong>do</strong>viário, ciclável, pe<strong>do</strong>nal ou misto, conforme o<br />

tipo <strong>de</strong> utilização, incluin<strong>do</strong>, em função <strong>do</strong> caso, a via <strong>de</strong> tráfego, zonas<br />

<strong>de</strong> estacionamento, passeios, bermas, separa<strong>do</strong>res ou áreas ajardina<strong>da</strong>s<br />

ao longo <strong>da</strong> faixa <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>gem, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser públicos ou priva<strong>do</strong>s;<br />

h) Balanço — medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> avanço <strong>de</strong> qualquer saliência toma<strong>da</strong> além<br />

<strong>do</strong>s planos <strong>da</strong> facha<strong>da</strong>;<br />

i) Cave — piso localiza<strong>do</strong> abaixo <strong>da</strong> cota <strong>de</strong> soleira, com a maioria<br />

<strong>do</strong> seu volume localiza<strong>do</strong> abaixo <strong>do</strong> perfil natural <strong>do</strong> terreno e sem<br />

condições <strong>de</strong> habitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> nos termos <strong>do</strong> RGEU.<br />

j) Cota máxima <strong>de</strong> soleira — cota <strong>de</strong> referência <strong>da</strong> plataforma correspon<strong>de</strong>nte<br />

ao piso térreo <strong>de</strong> uma construção, ten<strong>do</strong> em conta a relação<br />

entre o perfil natural <strong>do</strong> terreno, as cotas <strong>do</strong> arruamento <strong>de</strong> acesso e as<br />

cotas <strong>do</strong>s terrenos e construções confinantes;<br />

k) Corpos salientes — avanço <strong>de</strong> um corpo volumétrico ou uma parte<br />

volumétrica, em balanço, relativamente ao plano <strong>de</strong> qualquer facha<strong>da</strong>;<br />

l) Dono <strong>da</strong> obra — pessoa singular ou colectiva, pública ou priva<strong>da</strong>,<br />

por conta <strong>de</strong> quem a obra está a ser ou foi executa<strong>da</strong>;<br />

m) Empena — ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s facha<strong>da</strong>s laterais <strong>de</strong> um edifício, geralmente<br />

cega (sem janelas nem portas) através <strong>da</strong>s quais o edifício po<strong>de</strong><br />

encostar aos edifícios contíguos;<br />

n) Estacionamento público — local exclusivamente <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> ao<br />

estacionamento <strong>de</strong> veículos pelo público;<br />

o) Facha<strong>da</strong> — frente <strong>da</strong> construção <strong>de</strong> um edifício que confronte com<br />

arruamentos ou espaços públicos ou priva<strong>do</strong>s;<br />

p) Facha<strong>da</strong> principal — Aquela on<strong>de</strong> se localiza a entra<strong>da</strong> principal<br />

<strong>da</strong> edificação;<br />

q) Logra<strong>do</strong>uro — área complementar e serventuária <strong>de</strong> edifício, com<br />

o qual constitui uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> predial e que funcionalmente se encontra<br />

conexa com ele, servin<strong>do</strong> <strong>de</strong> jardim, quintal ou estacionamento;<br />

r) Lote — área <strong>de</strong> terreno <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à construção, resultante <strong>de</strong> uma<br />

operação <strong>de</strong> loteamento;<br />

s) Parcela — área <strong>de</strong> território física ou juridicamente não resultante<br />

<strong>de</strong> uma operação <strong>de</strong> loteamento;<br />

t) Pé -direito — altura <strong>de</strong> um compartimento, medi<strong>da</strong> entre o pavimento<br />

e o tecto;<br />

u) Perfil natural <strong>do</strong> terreno — perfil <strong>do</strong> terreno existente à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong><br />

instrução <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong>, constante <strong>de</strong> levantamento topográfico;<br />

v) Plano <strong>de</strong> facha<strong>da</strong> — plano vertical que contém a linha <strong>de</strong> intersecção<br />

<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> troço recto <strong>de</strong> uma facha<strong>da</strong> com o solo exterior ou superfície<br />

horizontal equivalente;<br />

w) Polígono <strong>de</strong> implantação — linha poligonal que <strong>de</strong>marca a área<br />

máxima na qual <strong>de</strong>ve ser implanta<strong>do</strong> integralmente o edifício, incluin<strong>do</strong><br />

os seus corpos balança<strong>do</strong>s e telheiros, com exclusão <strong>do</strong>s elementos<br />

arquitectónicos;<br />

x) Quarteirão — Conjunto <strong>de</strong> edifícios implanta<strong>do</strong>s numa área urbana<br />

em forma <strong>de</strong> polígono, <strong>de</strong>limita<strong>da</strong> por arruamentos ou espaços<br />

públicos;<br />

y) Referencia NCS OU RAL — sistema <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> cor ou<br />

tonali<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

z) Trabalhos <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> terrenos — operações urbanísticas que<br />

impliquem a <strong>de</strong>struição <strong>do</strong> revestimento vegetal, a alteração <strong>do</strong> relevo<br />

natural e <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> solo arável ou o <strong>de</strong>rrube <strong>de</strong> árvores <strong>de</strong> alto<br />

porte ou em maciço para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários,<br />

florestais ou mineiros;<br />

aa) Varan<strong>da</strong> — corpo saliente, ou não, aberto ao exterior.<br />

CAPÍTULO II<br />

Da Edificação<br />

SECÇÃO I<br />

Normas Urbanísticas e Desenho Urbano<br />

Artigo 5.º<br />

Condições gerais <strong>de</strong> edificabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

1 — A aptidão para edificação urbana <strong>de</strong> qualquer prédio <strong>de</strong>ve cumprir<br />

as seguintes condições:<br />

a) Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> edificação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o previsto em instrumento<br />

<strong>de</strong> gestão territorial aplicável e <strong>de</strong>mais legislação;<br />

b) Dimensão, configuração e características topográficas e morfológicas<br />

aptas ao aproveitamento urbanístico, no respeito <strong>da</strong>s boas condições<br />

<strong>de</strong> funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, salubri<strong>da</strong><strong>de</strong> e acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2 — No licenciamento ou comunicação prévia <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> construção<br />

em prédios que não exijam a criação <strong>de</strong> novas vias públicas, <strong>de</strong>vem ser<br />

sempre assegura<strong>da</strong>s as condições <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> veículos e peões<br />

e, quan<strong>do</strong> necessário, a beneficiação <strong>do</strong> arruamento existente.<br />

3 — As intervenções urbanísticas a efectuar nos logra<strong>do</strong>uros <strong>de</strong>vem<br />

conformar -se com o perfil natural <strong>do</strong> terreno, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente na sua<br />

relação com a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> confinante.<br />

Artigo 6.º<br />

Alinhamento viário<br />

1 — O licenciamento ou comunicação prévia <strong>de</strong> qualquer obra <strong>de</strong><br />

edificação carece <strong>de</strong> prévia <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> respectivo alinhamento viário.<br />

2 — Os alinhamentos a <strong>de</strong>finir terão como base perfis tipo com faixa<br />

<strong>de</strong> ro<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> 6,50 m <strong>de</strong> largura, ou 3,50 m no caso <strong>de</strong> vias <strong>de</strong> senti<strong>do</strong><br />

único, e com passeios <strong>de</strong> 2,25 m <strong>de</strong> largura.<br />

3 — Em zonas urbanas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s po<strong>de</strong> ser admiti<strong>da</strong> a manutenção<br />

<strong>do</strong> alinhamento estabeleci<strong>do</strong> pelas edificações contíguas existentes,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não advenham inconvenientes funcionais para a circulação<br />

pe<strong>do</strong>nal ou viária.<br />

4 — Nos caminhos existentes nas zonas situa<strong>da</strong>s fora <strong>do</strong>s perímetros<br />

urbanos po<strong>de</strong> ser dispensa<strong>da</strong> a execução <strong>de</strong> passeios, sen<strong>do</strong> os alinhamentos<br />

<strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s com base em perfis que contenham apenas faixa <strong>de</strong><br />

ro<strong>da</strong>gem e valetas marginais <strong>de</strong> escoamento <strong>de</strong> águas pluviais.<br />

5 — Por imperativos urbanísticos ou viários, a construção ou reconstrução<br />

<strong>de</strong> passeio público com as características <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s pelos serviços


43894 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

municipais po<strong>de</strong> constituir condição <strong>de</strong> <strong>de</strong>ferimento <strong>do</strong> licenciamento<br />

ou <strong>da</strong> admissão <strong>da</strong> comunicação prévia.<br />

6 — Quan<strong>do</strong> o cumprimento <strong>do</strong> alinhamento <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> implique a<br />

integração na via pública <strong>de</strong> quaisquer parcelas <strong>de</strong> terrenos, <strong>de</strong>ve o titular<br />

<strong>da</strong> licença ou comunicação prévia transmitir ou integrar no <strong>do</strong>mínio<br />

municipal a área <strong>de</strong> terreno necessária para a execução <strong>da</strong> infra -estrutura<br />

viária <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>.<br />

Artigo 7.º<br />

Muros <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção<br />

1 — A edificação <strong>de</strong> quaisquer muros <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção confinantes com a<br />

via pública está sujeita ao disposto no n.º 1 <strong>do</strong> artigo anterior.<br />

2 — Os muros <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção confinantes com a via pública não po<strong>de</strong>m<br />

exce<strong>de</strong>r 0,80 m <strong>de</strong> altura na sua parte maciça construí<strong>da</strong>.<br />

3 — Justapostos aos muros referi<strong>do</strong>s no número anterior po<strong>de</strong>m ser<br />

coloca<strong>do</strong>s gra<strong>de</strong>amentos, chapas metálicas ou outro material opaco,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tal não afecte a estética <strong>do</strong> local e, no seu conjunto, a altura não<br />

exce<strong>da</strong> os 2,00 m, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o <strong>de</strong>senho constante <strong>do</strong> Anexo I.<br />

4 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto na alínea b) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 6.º -A <strong>do</strong><br />

RJUE e <strong>do</strong> disposto em legislação específica, os muros <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção não<br />

confinantes com a via pública, não po<strong>de</strong>m exce<strong>de</strong>r os 2,00 m <strong>de</strong> altura<br />

relativamente ao perfil natural <strong>do</strong> terreno.<br />

5 — Para efeitos <strong>de</strong> medição <strong>da</strong> altura <strong>do</strong>s muros <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção confinantes<br />

com a via publica ou com os terrenos vizinhos, consi<strong>de</strong>ra -se<br />

como referência o perfil natural <strong>do</strong> terreno ou a cota <strong>do</strong> lancil, existente<br />

ou proposto, confinante com o muro.<br />

6 — O projecto <strong>de</strong> arquitectura respeitante a muros <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção a implantar<br />

nos perímetros urbanos históricos, como tal <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s na carta <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> PDM <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>, <strong>de</strong>ve ser subscrito por arquitecto.<br />

Artigo 8.º<br />

Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Quarteirão<br />

A elaboração <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> quarteirão, ten<strong>do</strong> em vista o cálculo <strong>do</strong>s<br />

índices a aplicar, obe<strong>de</strong>ce aos seguintes princípios:<br />

a) São contabiliza<strong>da</strong>s as áreas <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os edifícios legalmente existentes<br />

no quarteirão, sen<strong>do</strong> que para os edifícios legalmente existentes não<br />

licencia<strong>do</strong>s será estima<strong>da</strong> a sua área <strong>de</strong> construção, através <strong>do</strong> produto <strong>da</strong><br />

área <strong>de</strong> implantação vezes o número <strong>de</strong> pisos, sen<strong>do</strong> tal facto averba<strong>do</strong><br />

no respectivo estu<strong>do</strong>;<br />

b) As áreas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> edifício a ter em conta para o apuramento <strong>do</strong>s<br />

índices são contabiliza<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> no <strong>Regulamento</strong><br />

<strong>do</strong> PDM, não se contabilizan<strong>do</strong> as referentes a lotes/parcelas que no<br />

quarteirão se encontrem por edificar, as quais são <strong>de</strong>sconta<strong>da</strong>s à área<br />

<strong>do</strong> quarteirão;<br />

c) Exceptuam -se <strong>do</strong> disposto na alínea anterior as áreas <strong>do</strong>s edifícios<br />

que se assumam como dissonantes, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> -se para este efeito os<br />

edifícios que não respeitem os valores ou enquadramentos arquitectónicos<br />

e paisagísticos relevantes e as características <strong>do</strong>minantes <strong>da</strong> malha<br />

urbana envolvente <strong>do</strong> quarteirão;<br />

d) Os valores indiciários apura<strong>do</strong>s são váli<strong>do</strong>s para to<strong>do</strong>s os lotes/<br />

parcelas <strong>do</strong> quarteirão, sen<strong>do</strong> posteriormente dispensa<strong>da</strong> a elaboração<br />

<strong>de</strong> novos estu<strong>do</strong>s que visem o apuramento <strong>de</strong>stes valores para o mesmo<br />

quarteirão;<br />

e) Do estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> quarteirão consta igualmente o número <strong>de</strong> pisos<br />

e <strong>de</strong> fogos existentes em ca<strong>da</strong> edifício, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a aferir a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

habitacional e a mo<strong>da</strong> <strong>da</strong> cércea <strong>do</strong> quarteirão;<br />

f) Os parâmetros urbanísticos resultantes <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> quarteirão<br />

existentes para as áreas urbanas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s que possuam a mesma<br />

classe <strong>de</strong> espaço e características morfológicas homogéneas, são aplicáveis<br />

aos quarteirões que lhe sejam vizinhos.<br />

Artigo 9.º<br />

Índice <strong>de</strong> Permeabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no <strong>Regulamento</strong> <strong>do</strong> PDM, a superfície<br />

permeável mínima nos logra<strong>do</strong>uros é <strong>de</strong> 30 %.<br />

Artigo 10.º<br />

Anexos<br />

1 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no n.º 1 <strong>do</strong> artigo 6.º - A <strong>do</strong> RJUE, os<br />

anexos sujeitos a licenciamento ou comunicação prévia <strong>de</strong>vem respeitar<br />

o perfil natural <strong>do</strong> terreno e não exce<strong>de</strong>r:<br />

a) Um piso e 2,60 m <strong>de</strong> altura máxima, medi<strong>do</strong>s a contar <strong>do</strong> perfil<br />

natural <strong>do</strong> terreno na extrema <strong>da</strong> parcela;<br />

b) Em nenhum <strong>do</strong>s seus la<strong>do</strong>s, 8 m <strong>de</strong> superfície <strong>de</strong> contacto com a<br />

extrema <strong>do</strong> lote confinante;<br />

c) 45 m 2 <strong>de</strong> área <strong>de</strong> construção em lotes com área igual ou inferior a<br />

900m2, ou 5 % <strong>da</strong> área <strong>do</strong> lote, quan<strong>do</strong> esta exce<strong>da</strong> os 900 m 2 ;<br />

2 — Os anexos referi<strong>do</strong>s no número anterior <strong>de</strong>vem, sempre que possível,<br />

respeitar as condições <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s já existentes nas parcelas<br />

confinantes e promover a concordância <strong>de</strong> empenas entre eles.<br />

3 — Os anexos não <strong>de</strong>vem confinar com a via pública, excepto se<br />

edifica<strong>do</strong>s na categoria <strong>de</strong> “espaço urbano histórico” e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que integra<strong>do</strong>s<br />

nas características <strong>do</strong>minantes <strong>da</strong> frente <strong>de</strong> rua.<br />

Artigo 11.º<br />

Caves<br />

A área <strong>da</strong>s caves que possuam uma ou mais facha<strong>da</strong>s <strong>de</strong>safoga<strong>da</strong>s, é<br />

contabiliza<strong>da</strong> para efeitos <strong>de</strong> índice <strong>de</strong> construção, excepto se as mesmas<br />

apresentarem um pé -direito, entre lajes, inferior a 2,40 m e vãos com<br />

características distintas <strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no artigo 71.º <strong>do</strong> RGEU.<br />

Artigo 12.º<br />

Salas <strong>de</strong> Con<strong>do</strong>mínio<br />

Os novos edifícios, passíveis <strong>de</strong> se constituírem em regime <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

horizontal, com um número <strong>de</strong> fracções superior a <strong>do</strong>ze, <strong>de</strong>vem<br />

ser <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um espaço dimensional e funcionalmente vocaciona<strong>do</strong><br />

para a realização <strong>da</strong>s assembleias <strong>de</strong> condóminos, gestão e manutenção<br />

<strong>da</strong>s coisas comuns, que cumpram as seguintes condições:<br />

a) Ser in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e ter acesso fácil a partir <strong>do</strong> espaço <strong>de</strong> circulação<br />

<strong>do</strong> con<strong>do</strong>mínio;<br />

b) Cumprir as exigências estabeleci<strong>da</strong>s para os compartimentos habitáveis<br />

e ter uma área mínima <strong>de</strong> 1,00m² por fracção autónoma até quarenta<br />

fracções, aumentan<strong>do</strong> 0,50m² por ca<strong>da</strong> fracção acima <strong>de</strong>ste número;<br />

c) Dispor <strong>de</strong> instalações sanitárias.<br />

Artigo 13.º<br />

Plano <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

1 — O plano <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pessoas com mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> condiciona<strong>da</strong>,<br />

quan<strong>do</strong> legalmente exigi<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve contemplar soluções <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe<br />

métrico e construtivo e integrar os seguintes elementos:<br />

a) Memória <strong>de</strong>scritiva e justificativa;<br />

b) Planta <strong>de</strong> implantação com a indicação <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> espaços ou<br />

compartimentos acessíveis, à escala a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>;<br />

c) Elementos gráficos à escala 1/100 ou superior, conten<strong>do</strong> informação<br />

respeitante ao percurso acessível até à entra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s várias áreas no edifício,<br />

<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente cota<strong>do</strong> em to<strong>da</strong> a sua extensão, ao tipo <strong>de</strong> materiais a<br />

aplicar, à inclinação <strong>da</strong>s rampas propostas, aos raios <strong>de</strong> curvatura, à altura<br />

<strong>da</strong>s guar<strong>da</strong>s e aos pormenores <strong>da</strong>s esca<strong>da</strong>s em corte construtivo.<br />

2 — Para os efeitos previstos nos n.º s 1.6.4 e 1.6.5 <strong>da</strong>s normas técnicas<br />

constantes <strong>do</strong> Decreto -Lei n.º 163/2006, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Agosto, <strong>de</strong>ve a<br />

alteração <strong>da</strong> textura e <strong>da</strong> pintura com a cor contrastante nas passagens<br />

<strong>de</strong> peões ser efectua<strong>da</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas constantes no anexo II.<br />

Artigo 14.º<br />

Materiais e cores <strong>de</strong> revestimento exterior<br />

1 — Os materiais e as cores a aplicar nas facha<strong>da</strong>s e coberturas<br />

<strong>da</strong>s edificações <strong>de</strong>vem ser escolhi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a proporcionar a sua<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> integração no local, <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista arquitectónico, paisagístico<br />

e cultural.<br />

2 — Apenas são admiti<strong>da</strong>s cores <strong>da</strong>s quais resulte uma harmonização<br />

cromática com a envolvente, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> os serviços municipais indicar<br />

outras diferentes para acautelar a correcta inserção urbanística <strong>da</strong>s edificações<br />

e a harmonia <strong>do</strong> conjunto edifica<strong>do</strong>.<br />

3 — As intervenções nas facha<strong>da</strong>s ao nível <strong>da</strong> sua pintura <strong>de</strong>vem ser<br />

precedi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> indicação <strong>da</strong> cor, através <strong>da</strong> sua referência NCS ou RAL.<br />

SECÇÃO II<br />

Da composição <strong>da</strong>s facha<strong>da</strong>s<br />

Artigo 15.º<br />

Corpos salientes e varan<strong>da</strong>s<br />

1 — Por razões <strong>de</strong> integração arquitectónica e <strong>de</strong> composição <strong>da</strong>s facha<strong>da</strong>s,<br />

po<strong>de</strong> ser admiti<strong>da</strong> a ocupação aérea <strong>de</strong> espaço público por corpos<br />

salientes e varan<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a sua projecção em to<strong>da</strong> a extensão sobre<br />

a via pública cumprir uma distância vertical não inferior a 2,50 m.


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43895<br />

2 — O balanço permiti<strong>do</strong> para os corpos salientes e varan<strong>da</strong>s não po<strong>de</strong><br />

ultrapassar 50 % <strong>da</strong> largura <strong>do</strong> passeio e o máximo <strong>de</strong> 1,60 m.<br />

Artigo 16.º<br />

Empenas<br />

As empenas volta<strong>da</strong>s aos confrontantes <strong>de</strong>vem ser trata<strong>da</strong>s ou <strong>da</strong>r<br />

continui<strong>da</strong><strong>de</strong> aos revestimentos utiliza<strong>do</strong>s nas facha<strong>da</strong>s.<br />

Artigo 17.º<br />

Elementos adicionais amovíveis<br />

Só são admiti<strong>do</strong>s elementos adicionais amovíveis <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que coloca<strong>do</strong>s<br />

a uma altura <strong>de</strong> 3,00 m acima <strong>do</strong> passeio e cujo balanço não ultrapasse o<br />

plano <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pelas guar<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s varan<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> ser coloca<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> forma a não prejudicar a segurança e os direitos <strong>de</strong> terceiros.<br />

Artigo 18.º<br />

Colocação <strong>de</strong> equipamentos nas facha<strong>da</strong>s<br />

e nas coberturas <strong>do</strong>s edifícios<br />

1 — As operações urbanísticas sujeitas a licenciamento ou a comunicação<br />

prévia <strong>de</strong>vem prever, em função <strong>da</strong> natureza <strong>da</strong> operação:<br />

a) Espaços para colocação <strong>de</strong> equipamentos, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente aparelhos<br />

<strong>de</strong> ar condiciona<strong>do</strong>, <strong>de</strong> exaustão, ventilação ou aquecimento,<br />

painéis solares fotovoltaicos ou gera<strong>do</strong>res eólicos, chaminés ou outros,<br />

que não sejam visíveis a partir <strong>do</strong> espaço público;<br />

b) Calhas internas para instalação <strong>de</strong> telefones, TV, electrici<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

outros.<br />

2 — Os novos edifícios <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a comércio, serviços, restauração,<br />

hotelaria ou similares, <strong>de</strong>vem contemplar a pré -instalação <strong>de</strong> aparelhos<br />

<strong>de</strong> AVAC.<br />

3 — A insonorização <strong>do</strong>s aparelhos <strong>de</strong> AVAC <strong>de</strong>ve ficar garanti<strong>da</strong>,<br />

assim como a recolha <strong>de</strong> líqui<strong>do</strong>s resultantes <strong>do</strong> seu funcionamento, que<br />

em caso algum po<strong>de</strong>m verter para a via pública.<br />

SECÇÃO III<br />

Procedimentos específicos<br />

Artigo 19.º<br />

Operações urbanísticas com impacte relevante<br />

Para efeitos <strong>do</strong> disposto no n.º 5 <strong>do</strong> artigo 44.º <strong>do</strong> RJUE, são operações<br />

urbanísticas com impacte relevante aquelas que preencham qualquer um<br />

<strong>do</strong>s seguintes requisitos:<br />

a) Possuam área <strong>de</strong> construção contabilizável para efeitos <strong>de</strong> índice<br />

<strong>de</strong> construção igual ou superior a 1.200 m 2 ;<br />

b) Disponham <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> cinco fogos;<br />

c) Provoquem ou envolvam uma sobrecarga <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> serviço nas<br />

infra -estruturas ou ambiente, nomea<strong>da</strong>mente vias <strong>de</strong> acesso, tráfego,<br />

parqueamento, ruí<strong>do</strong> ou outras.<br />

Artigo 20.º<br />

Operações com impacto semelhante<br />

a uma operação <strong>de</strong> loteamento<br />

São obras com impacto semelhante a uma operação <strong>de</strong> loteamento as<br />

que possuam as características enuncia<strong>da</strong>s no artigo anterior, bem como<br />

to<strong>da</strong> e qualquer construção que, isola<strong>da</strong> ou conjuntamente:<br />

a) Possua mais <strong>de</strong> uma caixa <strong>de</strong> esca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acesso comum a fracções<br />

ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e disponha <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> cinco fracções ou<br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> utilização, com excepção <strong>da</strong>s <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a estacionamento<br />

automóvel;<br />

b) Envolva uma sobrecarga <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> serviço nas infra -estruturas<br />

ou ambiente, nomea<strong>da</strong>mente vias <strong>de</strong> acesso, tráfego, parqueamento,<br />

ruí<strong>do</strong> e enquadramento paisagístico;<br />

c) Esteja funcionalmente liga<strong>da</strong> ao nível <strong>de</strong> subsolo ou por elementos<br />

estruturais ou <strong>de</strong> acesso, embora se apresentem com edificações autónomas<br />

acima <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> terreno.<br />

Artigo 21.º<br />

Obras <strong>de</strong> escassa relevância urbanística<br />

1 — As edificações erigi<strong>da</strong>s ao abrigo <strong>do</strong> disposto na alínea a) <strong>do</strong><br />

n.º 1 <strong>do</strong> artigo 6.º -A <strong>do</strong> RJUE só po<strong>de</strong>m localizar -se no logra<strong>do</strong>uro, não<br />

po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a sua área exce<strong>de</strong>r 10 m 2 no seu conjunto, ain<strong>da</strong> que erigi<strong>da</strong>s<br />

em momentos distintos.<br />

2 — Consi<strong>de</strong>ram -se estufas <strong>de</strong> jardim, para efeitos <strong>do</strong> disposto na<br />

alínea c) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 6.º -A <strong>do</strong> RJUE, as instalações a erigir no<br />

logra<strong>do</strong>uro <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao cultivo e resguar<strong>do</strong> <strong>de</strong> plantas, constituí<strong>da</strong>s<br />

por estruturas amovíveis <strong>de</strong> carácter ligeiro que não impliquem obras<br />

em alvenaria.<br />

3 — Os arranjos exteriores e os melhoramentos <strong>da</strong>s áreas envolventes<br />

<strong>da</strong>s edificações, para efeitos <strong>do</strong> disposto na alínea d) <strong>do</strong> n.º 1<br />

<strong>do</strong> artigo 6.º -A <strong>do</strong> RJUE, <strong>de</strong>vem observar o disposto nas disposições<br />

legais e regulamentares em matéria <strong>de</strong> plantação e protecção <strong>de</strong> espécies<br />

arbóreas e não po<strong>de</strong>m:<br />

a) Determinar uma área <strong>de</strong> impermeabilização total <strong>do</strong> logra<strong>do</strong>uro<br />

superior ao previsto no artigo 9.º <strong>do</strong> presente regulamento;<br />

b) Implicar uma mo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> terrenos para além <strong>de</strong> 0,50 m.<br />

4 — Os equipamentos lúdicos ou <strong>de</strong> lazer associa<strong>do</strong>s à edificação<br />

principal, para efeitos <strong>do</strong> disposto na alínea e) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 6.º -A<br />

<strong>do</strong> RJUE, não po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>srespeitar qualquer um <strong>do</strong>s seguintes requisitos:<br />

a) Confinar com a via pública;<br />

b) Possuir área <strong>de</strong> construção superior a 20 m 2 ;<br />

c) Possuir altura superior a 3 m ou, em alternativa, à cércea <strong>do</strong> rés -<strong>do</strong>-<br />

-chão <strong>do</strong> edifício principal;<br />

d) Possuir afastamentos inferiores a 3 m às extremas <strong>do</strong> lote ou parcela.<br />

5 — Consi<strong>de</strong>ram -se obras <strong>de</strong> escassa relevância urbanística, para<br />

efeitos <strong>do</strong> disposto na alínea i) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 6.º -A:<br />

a) A pavimentação <strong>de</strong> acessos e caminhos priva<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não<br />

efectua<strong>do</strong>s por asfaltagem e que cumpram o disposto no artigo 9.º;<br />

b) Os alpendres e as pérgulas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a sua altura seja inferior<br />

à cércea <strong>do</strong> rés -<strong>do</strong>-chão <strong>do</strong> edifício principal, possuam área coberta<br />

que não exce<strong>da</strong> os 20 m 2 e respeitem o polígono <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong><br />

construção principal ou, na inexistência <strong>de</strong>ste, distem pelo menos 3 m<br />

às extremas <strong>do</strong> lote ou parcela;<br />

c) As chaminés;<br />

d) A instalação <strong>de</strong> aparelhos <strong>de</strong> exaustão <strong>de</strong> fumos, ar condiciona<strong>do</strong>,<br />

ventilação e aquecimento central (AVAC) ou similares, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não<br />

sejam visíveis <strong>do</strong> espaço público e não prejudiquem a estética <strong>do</strong> edifica<strong>do</strong>;<br />

e) As pequenas alterações em obras licencia<strong>da</strong>s ou com comunicação<br />

prévia admiti<strong>da</strong> que, pela sua dimensão, natureza, forma, localização<br />

e impacto, não afectem a estética e as características <strong>da</strong> construção ou<br />

<strong>do</strong> local on<strong>de</strong> se inserem, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente pequenos acertos <strong>de</strong> facha<strong>da</strong><br />

ou <strong>de</strong> vãos;<br />

f) As rampas <strong>de</strong> acesso para pessoas com mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> condiciona<strong>da</strong><br />

e a eliminação <strong>de</strong> barreiras arquitectónicas, quan<strong>do</strong> realiza<strong>da</strong>s nos logra<strong>do</strong>uros<br />

<strong>do</strong>s edifícios;<br />

g) As construções <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a abrigo <strong>de</strong> animais <strong>de</strong> companhia cuja<br />

área não exce<strong>da</strong> 4m2, localiza<strong>do</strong>s nos logra<strong>do</strong>uros <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não confinem<br />

com a via pública.<br />

6 — A instalação <strong>do</strong>s aparelhos <strong>de</strong> AVAC ou similares referi<strong>do</strong>s na<br />

alínea d) <strong>de</strong>ve observar ain<strong>da</strong> os requisitos previstos no n.º 3 <strong>do</strong> artigo<br />

18.º<br />

7 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto na alínea d) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> artigo 4.º <strong>do</strong><br />

RJUE, as obras previstas no presente artigo encontram -se isentas <strong>de</strong><br />

comunicação prévia e <strong>de</strong> licença.<br />

Artigo 22.º<br />

Demolições<br />

1 — A Câmara Municipal po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a prévia realização <strong>de</strong><br />

vistoria <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> <strong>de</strong>molição sujeitas a licenciamento ou comunicação<br />

prévia.<br />

2 — Quan<strong>do</strong> a dimensão ou as características <strong>da</strong> <strong>de</strong>molição o justifiquem,<br />

é exigi<strong>da</strong> a prova <strong>da</strong> prévia <strong>de</strong>sinfestação ou <strong>de</strong>sratização <strong>da</strong><br />

área sujeita àquela operação.<br />

Artigo 23.º<br />

Medição <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> arquitectura<br />

1 — O projecto <strong>de</strong> arquitectura para obras <strong>de</strong> edificação que visem a<br />

construção <strong>de</strong> área nova ou a alteração ou ampliação <strong>da</strong> área <strong>de</strong> construção<br />

existente <strong>de</strong>ve ser objecto <strong>de</strong> medição.<br />

2 — A medição <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong> construção contabiliza<strong>da</strong>s para efeitos <strong>de</strong><br />

índice <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>ve constar <strong>de</strong> quadro anexo à memória <strong>de</strong>scritiva<br />

e justificativa <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> arquitectura, o qual <strong>de</strong>ve ser igualmente<br />

subscrito pelo técnico autor <strong>do</strong> projecto.


43896 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

3 — Para efeito <strong>de</strong> medição <strong>do</strong> projecto, <strong>de</strong>vem ser observa<strong>da</strong>s as<br />

normas <strong>de</strong> medição constantes <strong>do</strong> Anexo III.<br />

Artigo 24.º<br />

Comunicação prévia<br />

1 — A execução <strong>da</strong>s operações urbanísticas sujeitas ao procedimento<br />

<strong>de</strong> comunicação prévia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> prévio pagamento <strong>da</strong>s taxas urbanísticas<br />

ou <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>pósito, <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> caução, <strong>da</strong> realização <strong>da</strong>s<br />

cedências ou <strong>do</strong> pagamento <strong>da</strong> compensação, quan<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s.<br />

2 — Para os efeitos previstos no n.º 3 <strong>do</strong> artigo 44.º <strong>do</strong> RJUE e no<br />

prazo <strong>de</strong> 20 dias, <strong>de</strong>ve o comunicante efectuar as cedências ou integrar<br />

no <strong>do</strong>mínio público municipal as parcelas <strong>de</strong> terreno <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />

operação urbanística respectiva, ou proce<strong>de</strong>r ao pagamento <strong>da</strong> compensação<br />

<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>.<br />

3 — A comunicação prévia para obras <strong>de</strong> edificação inseri<strong>da</strong>s em<br />

área abrangi<strong>da</strong> por operação <strong>de</strong> loteamento que contemple a realização<br />

<strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização, só po<strong>de</strong> ser apresenta<strong>da</strong> após a execução <strong>da</strong>s<br />

infra -estruturas mínimas;<br />

4 — Para efeitos <strong>do</strong> disposto no número anterior, o conceito <strong>de</strong> infra-<br />

-estruturas mínimas compreen<strong>de</strong> a execução integral <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecimento<br />

<strong>de</strong> água, <strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> águas residuais <strong>do</strong>mésticas e pluviais,<br />

electrici<strong>da</strong><strong>de</strong>, telecomunicações e gás, bem como a pavimentação <strong>do</strong>s<br />

arruamentos, com excepção <strong>do</strong>s passeios e estacionamentos.<br />

Artigo 25.º<br />

Estimativa orçamental <strong>da</strong> obra<br />

1 — A estimativa <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> edificação <strong>de</strong>ve ser elabora<strong>da</strong><br />

com base no valor unitário <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> construção, calcula<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com a seguinte fórmula:<br />

E = Cm × K × Ac<br />

em que:<br />

E — Estimativa <strong>do</strong> custo total <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> edificação;<br />

Cm — Custo por metro quadra<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 7.º<br />

<strong>do</strong> Decreto -Lei n.º 13/86, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Janeiro, e <strong>da</strong> Portaria n.º 1172/2010,<br />

<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Novembro, ou na legislação que lhes suce<strong>de</strong>r;<br />

K — Factor a aplicar consoante a utilização <strong>de</strong> obra, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

os seguintes valores:<br />

i) Habitação, turismo e restauração — 0,90<br />

ii) Comércio, serviços — 0,70<br />

iii) Pavilhões comerciais e industriais — 0,50<br />

iv) Caves, garagens e anexos — 0,30<br />

v) Construções rurais para agricultura — 0,20<br />

vi) Demolições, muralhas <strong>de</strong> suporte e muros confinantes com via<br />

Pública — 0,05<br />

Ac — Área total <strong>de</strong> construção.<br />

2 — A estimativa <strong>do</strong> custo <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> escavação e movimentação <strong>de</strong><br />

terras <strong>de</strong>ve ser elabora<strong>da</strong> com base na seguinte fórmula:<br />

Ec = Vlb × (Cm × 0,05) × K1<br />

em que:<br />

Ec — Estimativa <strong>do</strong> custo total <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> escavação;<br />

Vlb — Volume <strong>da</strong> escavação em banca<strong>da</strong>;<br />

Cm — Custo por metro quadra<strong>do</strong>, nos termos <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 7.º<br />

<strong>do</strong> Decreto -Lei n.º 13/86, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Janeiro, e <strong>da</strong> Portaria n.º 1172/2010,<br />

<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Novembro, ou na legislação que lhes suce<strong>de</strong>r;<br />

K1 — Factor a aplicar consoante a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s produtos a escavar:<br />

i) Em rocha, K1 = 1<br />

Em terra, K1 = 0,35<br />

CAPÍTULO III<br />

Do Loteamento e <strong>da</strong> Urbanização<br />

SECÇÃO I<br />

Normas Gerais<br />

Artigo 26.º<br />

Projectos <strong>de</strong> loteamento e <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização<br />

1 — A operação <strong>de</strong> loteamento que preveja a construção <strong>de</strong> edifícios<br />

<strong>de</strong> habitação colectiva <strong>de</strong>ve contemplar a solução tipológica esquemática<br />

<strong>do</strong>s mesmos, incluin<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> for o caso, a indicação <strong>da</strong> solução <strong>de</strong><br />

parqueamento em cave.<br />

2 — O projecto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>ve observar os requisitos<br />

<strong>de</strong> integração e concordância com as obras executa<strong>da</strong>s nas urbanizações<br />

envolventes, bem como os alinhamentos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no âmbito <strong>de</strong><br />

operações <strong>de</strong> loteamento confinantes.<br />

3 — Sem prejuízo <strong>do</strong> previsto em legislação específica, o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

informação prévia, <strong>de</strong> licenciamento ou <strong>de</strong> comunicação prévia para<br />

operações <strong>de</strong> loteamento ou para operações com impacte relevante<br />

<strong>de</strong>ve ain<strong>da</strong> conter as soluções <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> recipientes <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s<br />

à <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos, postos <strong>de</strong> transformação,<br />

bocas -<strong>de</strong> -incêndio, acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong>s respectivos elementos escritos e<br />

gráficos que contenham a relação com a envolvente e a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong>s<br />

materiais e cores a utilizar.<br />

4 — O projecto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>ve ser acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

projectos <strong>de</strong> mobiliário urbano e <strong>de</strong> contentorização para recolha <strong>de</strong><br />

resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à recolha selectiva, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

as especificações técnicas constantes <strong>do</strong>s Anexos IV e V.<br />

5 — O projecto <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>ve ain<strong>da</strong> observar as<br />

normas técnicas <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s concessionárias e ser instruí<strong>do</strong> com os<br />

elementos constantes <strong>do</strong> artigo 69.º<br />

Artigo 27.º<br />

Projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagista<br />

1 — O projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagista para os espaços ver<strong>de</strong>s<br />

públicos previstos no âmbito <strong>da</strong>s operações urbanísticas <strong>de</strong>ve conter uma<br />

análise vocacional explicativa <strong>da</strong> tipologia <strong>de</strong> projecto, fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong><br />

na dimensão <strong>da</strong>s parcelas a intervir, e prever:<br />

a) Parcelas até 500 m 2 — a constituição <strong>de</strong>stes espaços como áreas<br />

<strong>de</strong> enquadramento que contribuam para a estrutura ver<strong>de</strong> <strong>do</strong> concelho;<br />

b) Parcelas <strong>de</strong> 500 a 2500 m 2 — a criação <strong>de</strong> jardins <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

equipamento <strong>de</strong> recreio activo e passivo, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente relva<strong>do</strong>s e<br />

parques infantis, zonas pe<strong>do</strong>nais e <strong>de</strong> estadia, complementa<strong>da</strong>s com<br />

mobiliário urbano;<br />

c) Parcelas superiores a 2500 m 2 — as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s urbanizações<br />

ou zonas urbanas contíguas existentes, equacionan<strong>do</strong> a criação <strong>de</strong> um<br />

parque público que preveja a criação <strong>de</strong> circuitos <strong>de</strong> jogging e cicláveis,<br />

parques infantis, relva<strong>do</strong>s, zonas pe<strong>do</strong>nais, arbóreas e arbustivas, etc;<br />

d) Parcelas com áreas superiores a 1000m2 que confinem com loteamentos<br />

industriais — a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> um reduto ou<br />

corre<strong>do</strong>r ecológico através <strong>da</strong> manutenção ou recriação <strong>de</strong> uma mata<br />

autóctone;<br />

e) Parcelas provenientes <strong>de</strong> loteamentos industriais, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />

<strong>da</strong> sua dimensão — cortinas arbóreas <strong>de</strong> absorção <strong>da</strong> volumetria<br />

<strong>do</strong>s edifícios, contribuin<strong>do</strong>, sempre que possível, para o continuum<br />

ver<strong>de</strong> municipal.<br />

2 — Na concepção <strong>do</strong>s projectos <strong>de</strong> arquitectura paisagista para os<br />

espaços ver<strong>de</strong>s públicos <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> natureza<br />

funcional, estética e económica, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente quanto à manutenção<br />

futura <strong>do</strong>s espaços e a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> projecto à capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> carga inerente<br />

a ca<strong>da</strong> tipo <strong>de</strong> revestimento preconiza<strong>do</strong>.<br />

3 — O projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagista <strong>de</strong>ve prever, nas zonas<br />

pavimenta<strong>da</strong>s, a arborização com cal<strong>de</strong>iras e a utilização <strong>de</strong> pavimentos<br />

permeáveis.<br />

4 — Para a sua correcta elaboração, estes projectos <strong>de</strong>vem ser subscritos<br />

por arquitectos paisagistas.<br />

5 — Nos espaços ver<strong>de</strong>s priva<strong>do</strong>s, o projecto <strong>de</strong> arranjos exteriores<br />

<strong>de</strong>ve contemplar as seguintes peças escritas e gráficas:<br />

a) Memória <strong>de</strong>scritiva e justificativa;<br />

b) Planta <strong>de</strong> pavimentos e revestimentos com indicação <strong>da</strong>s zonas<br />

permeáveis e impermeáveis;<br />

c) Levantamento topográfico e botânico <strong>da</strong>s árvores e espécies arbóreas<br />

existentes no lote, com indicação para ca<strong>da</strong> exemplar, em <strong>de</strong>senho<br />

e em quadro síntese, <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> espécie, perímetro à altura <strong>do</strong><br />

peito (PAP), cota <strong>de</strong> implantação, esta<strong>do</strong> fitossanitário geral e <strong>de</strong>stino<br />

proposto, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente a manutenção, transplante ou abate, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong><br />

em caso <strong>de</strong> transplante ser especifica<strong>da</strong> a sua localização;<br />

d) Planta com sobreposição <strong>do</strong> levantamento topográfico e botânico<br />

<strong>da</strong>s árvores e espécies existentes com o projecto proposto;<br />

e) Lista <strong>de</strong> espécies vegetais a utilizar;<br />

f) Planta <strong>de</strong> modulação <strong>do</strong> terreno e cortes explicativos <strong>da</strong> resolução<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sníveis.<br />

6 — O projecto <strong>de</strong> arranjos exteriores para os espaços referi<strong>do</strong>s no número<br />

anterior <strong>de</strong>vem ser subscritos por arquitecto paisagista, excepto se<br />

os espaços possuírem uma dimensão inferior a 250m2 e nos mesmos, não<br />

existir qualquer espécie vegetal ou ocorrência patrimonial notável.


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43897<br />

Artigo 28.º<br />

Consulta pública<br />

1 — Para efeito <strong>do</strong> disposto no n.º 1 <strong>do</strong> artigo 22.º e no n.º 2 <strong>do</strong><br />

artigo 27.º, ambos <strong>do</strong> RJUE, estão sujeitos a consulta pública os procedimentos<br />

<strong>de</strong> licenciamento e <strong>de</strong> alteração ao licenciamento <strong>de</strong> operações<br />

<strong>de</strong> loteamento que exce<strong>da</strong>m algum <strong>do</strong>s seguintes limites:<br />

a) 2.000 m 2 <strong>de</strong> área bruta <strong>de</strong> construção;<br />

b) 10 fogos.<br />

2 — A consulta pública <strong>de</strong>corre durante o prazo <strong>de</strong> 15 dias e é publicita<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente através <strong>de</strong> edital a afixar nos locais <strong>de</strong> estilo e<br />

no sítio <strong>da</strong> Câmara Municipal na Internet.<br />

SECÇÃO II<br />

Áreas <strong>de</strong> cedência<br />

Artigo 29.º<br />

Qualificação <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong> cedência<br />

1 — As parcelas para implantação <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s públicos ou<br />

para equipamentos <strong>de</strong> utilização colectiva, que se <strong>de</strong>stinem a integrar o<br />

<strong>do</strong>mínio municipal no âmbito <strong>da</strong>s operações urbanísticas respectivas,<br />

<strong>de</strong>vem confinar com espaço ou via pública ou com outras parcelas<br />

municipais com idêntico fim.<br />

2 — A localização <strong>da</strong>s parcelas referi<strong>da</strong>s no número anterior <strong>de</strong>ve<br />

contribuir para a qualificação <strong>do</strong> espaço urbano on<strong>de</strong> se integram, privilegian<strong>do</strong><br />

a sua fruição pela população.<br />

3 — A proposta <strong>de</strong> localização <strong>da</strong>s parcelas <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong>ve respeitar<br />

a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> local e os factores condicionantes <strong>do</strong> conforto humano,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> acústica e visual, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> ar e a<br />

segurança, contribuin<strong>do</strong> para a criação <strong>de</strong> espaços multifuncionais.<br />

4 — Na avaliação <strong>da</strong> proposta <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> parcelas para espaços<br />

ver<strong>de</strong>s é privilegia<strong>da</strong> a concentração <strong>de</strong> área em <strong>de</strong>trimento <strong>da</strong> multiplici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> pequenas parcelas.<br />

5 — Não são admiti<strong>da</strong>s proposta <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> áreas em talu<strong>de</strong> com<br />

pen<strong>de</strong>nte acima <strong>de</strong> 1:3, <strong>de</strong> difícil estabilização e manutenção.<br />

Artigo 30.º<br />

Património vegetal<br />

1 — O projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagista <strong>de</strong>ve contribuir para a preservação<br />

<strong>do</strong> património vegetal, público ou priva<strong>do</strong>, constituí<strong>do</strong> pelas<br />

espécies ou conjuntos vegetais notáveis existentes, e conter as medi<strong>da</strong>s<br />

necessárias que impeçam qualquer tipo <strong>de</strong> intervenção que o prejudique.<br />

2 — Para a prossecução <strong>do</strong> objectivo conti<strong>do</strong> no número anterior, po<strong>de</strong><br />

ser imposta a preservação <strong>de</strong> espécies ou conjuntos vegetais notáveis<br />

e <strong>de</strong> outros elementos vegetais protegi<strong>do</strong>s por regulamento municipal.<br />

3 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no número anterior, po<strong>de</strong> ser autoriza<strong>do</strong> o<br />

abate ou transplante <strong>de</strong> árvores ou arbustos <strong>de</strong> porte arbóreo, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> com o<br />

pedi<strong>do</strong> ser apresenta<strong>do</strong> um levantamento topográfico actualiza<strong>do</strong>, com localização<br />

e caracterização <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s espécies vegetais, especifican<strong>do</strong> o seu<br />

esta<strong>do</strong> fitossanitário, perímetro à altura <strong>do</strong> peito (PAP) e proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino.<br />

4 — A autorização menciona<strong>da</strong> no número anterior carece <strong>de</strong> vistoria<br />

<strong>da</strong> câmara municipal.<br />

5 — A avaliação <strong>da</strong>s árvores ou arbustos <strong>de</strong> porte arbóreo, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s<br />

ao transplante ou abate, é realiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as regras <strong>da</strong> Norma<br />

<strong>de</strong> Grana<strong>da</strong> e com os critérios pelas mesmas <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s.<br />

Artigo 31.º<br />

Espaços ver<strong>de</strong>s públicos<br />

1 — As áreas cedi<strong>da</strong>s para espaços ver<strong>de</strong>s públicos po<strong>de</strong>m contemplar<br />

a instalação <strong>de</strong> mobiliário urbano, <strong>de</strong>smontável ou fixo, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente,<br />

papeleiras, bancos, cabines telefónicas, recipientes para RSU’s, abrigos<br />

e bolsas <strong>de</strong> paragens <strong>de</strong> transportes públicos, mapas e cartazes informativos,<br />

bebe<strong>do</strong>uros, bocas <strong>de</strong> incêndios ou parques infantis, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com o projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagista.<br />

2 — A localização e a implantação <strong>do</strong> mobiliário urbano nas áreas<br />

referi<strong>da</strong>s no número anterior, <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a critérios <strong>de</strong> funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

comodi<strong>da</strong><strong>de</strong>, segurança, conservação e facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> limpeza, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong><br />

os mesmos permitir ain<strong>da</strong> a livre fruição <strong>do</strong> espaço on<strong>de</strong> se inserem.<br />

3 — Nestes espaços, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a dimensão <strong>da</strong> parcela o permita<br />

e tal não inviabilize a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> cedência, po<strong>de</strong> ser autoriza<strong>da</strong> a<br />

instalação, a título precário, <strong>de</strong> infra -estruturas <strong>de</strong> suporte <strong>de</strong> estações<br />

<strong>de</strong> radiocomunicações.<br />

4 — As faixas <strong>do</strong>s passeios que exce<strong>da</strong>m as dimensões mínimas<br />

fixa<strong>da</strong>s na legislação em vigor po<strong>de</strong>m ser complementarmente contabiliza<strong>da</strong>s<br />

como áreas <strong>de</strong> cedência para espaços ver<strong>de</strong>s públicos, quan<strong>do</strong><br />

ajardina<strong>da</strong>s e <strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> mobiliário urbano que possibilite a sua fruição<br />

como espaços <strong>de</strong> lazer.<br />

Artigo 32.º<br />

Execução <strong>do</strong>s espaços ver<strong>de</strong>s<br />

1 — A execução <strong>do</strong>s espaços ver<strong>de</strong>s públicos a ce<strong>de</strong>r ao <strong>do</strong>mínio<br />

municipal é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> promotor <strong>da</strong> operação urbanística<br />

e está sujeita ao cumprimento <strong>do</strong> projecto específico, nos termos <strong>do</strong><br />

licenciamento aprova<strong>do</strong> ou <strong>da</strong> comunicação prévia admiti<strong>da</strong>, bem como<br />

<strong>da</strong>s normas legais e regulamentares aplicáveis.<br />

2 — As áreas <strong>de</strong> cedência para espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem ser convenientemente<br />

remata<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s áreas envolventes, nomea<strong>da</strong>mente ao nível <strong>da</strong><br />

pavimentação, privilegian<strong>do</strong> -se o uso <strong>de</strong> remates com recurso a lancis<br />

com espelho que impeçam a entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> água para os canteiros por<br />

escoamento superficial.<br />

3 — Na execução <strong>do</strong>s espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ve ser promovi<strong>do</strong> o reaproveitamento<br />

<strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as árvores e arbustos passíveis <strong>de</strong> serem transplanta<strong>do</strong>s,<br />

bem como <strong>da</strong> terra vegetal movimenta<strong>da</strong>.<br />

4 — A existência <strong>de</strong> exemplares notáveis na área <strong>da</strong> operação urbanística<br />

<strong>de</strong>ve <strong>de</strong>terminar o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> soluções que propiciem a sua manutenção<br />

no local, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> assumir um papel <strong>de</strong> referência ou <strong>de</strong>staque<br />

no âmbito <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagista.<br />

Artigo 33.º<br />

Manutenção e conservação<br />

A manutenção e conservação <strong>do</strong>s espaços ver<strong>de</strong>s públicos é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> promotor <strong>da</strong> operação urbanística, pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

um ano após a recepção provisória <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> urbanização, e <strong>de</strong>ve ser<br />

executa<strong>da</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com Ca<strong>de</strong>rno Técnico <strong>de</strong> Encargos <strong>de</strong> Manutenção<br />

<strong>de</strong> Espaços Ver<strong>de</strong>s constante <strong>do</strong> anexo VI.<br />

CAPÍTULO IV<br />

Do Estacionamento<br />

Artigo 34.º<br />

Qualificação <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a estacionamento<br />

1 — Os lugares <strong>de</strong> estacionamento previstos nos projectos respectivos<br />

<strong>de</strong>vem agrupar -se em áreas específicas, segun<strong>do</strong> a sua dimensão<br />

e localização, <strong>de</strong> forma a não prejudicar a <strong>de</strong>finição e a continui<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s espaços <strong>de</strong> presença e <strong>do</strong>s canais <strong>de</strong> circulação <strong>de</strong> pessoas, ou a<br />

quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s espaços ajardina<strong>do</strong>s e arboriza<strong>do</strong>s.<br />

2 — Os lugares <strong>de</strong> estacionamento priva<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong>vem<br />

localizar -se preferencialmente no interior <strong>do</strong> lote ou <strong>do</strong> edifício.<br />

3 — Os lugares <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong>vem ser <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> autonomia<br />

funcional.<br />

Artigo 35.º<br />

Concretização <strong>do</strong> estacionamento<br />

1 — O projecto <strong>de</strong> loteamento <strong>de</strong>ve ain<strong>da</strong> contemplar, na concretização<br />

<strong>da</strong> <strong>do</strong>tação <strong>de</strong> parqueamento <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no <strong>Regulamento</strong> <strong>do</strong> Plano<br />

Director Municipal, lugares <strong>de</strong> estacionamento à superfície, em espaço<br />

<strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio público, na proporção <strong>de</strong> um lugar por fogo ou ocupação.<br />

2 — O projecto <strong>de</strong> loteamento ou <strong>de</strong> operações com impacte relevante<br />

<strong>de</strong>ve prever o dimensionamento transversal <strong>do</strong> arruamento, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com os parâmetros previstos no Anexo II <strong>da</strong> Portaria n.º 1136/2001, <strong>de</strong><br />

25 <strong>de</strong> Setembro, ou na que lhe suce<strong>de</strong>r.<br />

3 — O projecto <strong>de</strong> arquitectura que preveja estacionamento com<br />

recurso a rampas <strong>de</strong>ve contemplar um corte <strong>de</strong>stas, à escala 1/100,<br />

com indicação <strong>da</strong> percentagem <strong>da</strong> sua inclinação, bem como os troços<br />

<strong>de</strong> transição cota<strong>do</strong>s.<br />

Artigo 36.º<br />

Estacionamento para pessoas com mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> condiciona<strong>da</strong><br />

Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto em legislação específica, o estacionamento<br />

para pessoas com mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> condiciona<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve ser previsto no piso<br />

com melhor acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> à via pública, aos acessos para peões e às<br />

caixas <strong>de</strong> esca<strong>da</strong>s e ascensores <strong>de</strong> comunicação vertical.<br />

Artigo 37.º<br />

Características <strong>do</strong>s pisos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a estacionamento<br />

1 — Os acessos a garagens ou pisos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a estacionamento<br />

<strong>de</strong>vem situar -se <strong>de</strong> forma a não perturbar o tráfego.<br />

2 — É <strong>de</strong> 17 % a inclinação máxima <strong>da</strong>s rampas <strong>de</strong> acesso automóvel,<br />

po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as mesmas, em casos excepcionais e <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>do</strong>s,<br />

atingir os 25 % <strong>de</strong> inclinação, com utilização <strong>de</strong> curvas <strong>de</strong> transição.


43898 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

3 — A faixa <strong>de</strong> circulação <strong>da</strong>s rampas <strong>de</strong>ve ter uma largura mínima <strong>de</strong><br />

3 m em to<strong>da</strong> a sua extensão e um pé -direito livre <strong>de</strong> 2,20 m, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as<br />

rampas <strong>de</strong> duplo senti<strong>do</strong> contemplar a circulação através <strong>de</strong> um sistema<br />

<strong>de</strong> semaforização ou similar, com recurso a zona <strong>de</strong> espera, localiza<strong>da</strong><br />

em proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> priva<strong>da</strong>, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> ao cruzamento <strong>da</strong>s viaturas.<br />

4 — O projecto <strong>de</strong> arquitectura para edifícios <strong>de</strong> uso habitacional, secundário,<br />

terciário ou misto <strong>de</strong>ve prever uma bolsa <strong>de</strong> espera ou transição<br />

entre o parqueamento e a faixa <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>gem, com uma profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 m.<br />

5 — No projecto <strong>de</strong> arquitectura <strong>do</strong>s pisos a que se refere o presente<br />

artigo <strong>de</strong>ve ser incluí<strong>do</strong> o pré -dimensionamento <strong>da</strong> estrutura modular<br />

portante, o qual se <strong>de</strong>ve compatibilizar com a tipologia <strong>de</strong> estacionamento<br />

proposta, a faixa <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> e o acesso automóvel.<br />

6 — As faixas <strong>de</strong> circulação <strong>do</strong>s pisos <strong>de</strong>vem possuir uma largura <strong>de</strong><br />

5.00 m, admitin<strong>do</strong> -se uma largura mínima <strong>de</strong> 3,35 m em vias <strong>de</strong> senti<strong>do</strong><br />

único, <strong>de</strong> acesso a lugares organiza<strong>do</strong>s em linha ou oblíquos à circulação.<br />

7 — Os lugares <strong>de</strong> parqueamento automóvel <strong>de</strong>vem observar as dimensões<br />

mínimas previstas no <strong>Regulamento</strong> <strong>do</strong> Plano Director Municipal,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> sua organização em linha, oblíqua ou<br />

perpendicular às faixas <strong>de</strong> circulação.<br />

CAPÍTULO V<br />

Da Execução <strong>da</strong>s Operações Urbanísticas<br />

SECÇÃO I<br />

Condições gerais<br />

Artigo 38.º<br />

Informação sobre o início <strong>do</strong>s trabalhos<br />

e o responsável pelos mesmos<br />

O início <strong>da</strong> execução <strong>do</strong>s trabalhos e a i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> seu responsável<br />

<strong>de</strong>vem ser comunica<strong>do</strong>s à Câmara Municipal com a antecedência<br />

mínima <strong>de</strong> cinco dias, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> sujeição <strong>do</strong>s mesmos a<br />

prévio licenciamento, admissão <strong>de</strong> comunicação prévia ou isenção <strong>de</strong><br />

controlo prévio.<br />

Artigo 39.º<br />

Prazo <strong>de</strong> execução<br />

1 — O prazo para a execução <strong>da</strong>s operações urbanísticas sujeitas ao<br />

procedimento <strong>de</strong> comunicação prévia é o indica<strong>do</strong> pelo coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong>s respectivos projectos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o mapa <strong>de</strong> calen<strong>da</strong>rização <strong>do</strong>s<br />

trabalhos, sem prejuízo <strong>do</strong> disposto nos números seguintes:<br />

2 — Para efeitos <strong>do</strong> disposto no n.º 2 <strong>do</strong> artigo 53.º e no n.º 2 <strong>do</strong><br />

artigo 58.º, ambos <strong>do</strong> RJUE, o prazo máximo admiti<strong>do</strong> para a execução<br />

<strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> urbanização e <strong>de</strong> edificação é <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos, salvo nos casos<br />

<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>do</strong>s.<br />

3 — O prazo máximo para a execução <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> escassa relevância<br />

urbanística é <strong>de</strong> 90 dias.<br />

Artigo 40.º<br />

Cálculo <strong>da</strong> Caução<br />

Nas operações urbanísticas cuja execução <strong>de</strong>pen<strong>da</strong> <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong><br />

caução, <strong>de</strong>ve a mesma ser presta<strong>da</strong> nos termos seguintes:<br />

a) Nos procedimentos <strong>de</strong> licença parcial para construção <strong>da</strong> estrutura,<br />

a que se refere o n.º 6 <strong>do</strong> artigo 23.º <strong>do</strong> RJUE, a caução a prestar para<br />

<strong>de</strong>molição <strong>da</strong> estrutura até ao piso <strong>da</strong> menor cota, <strong>de</strong>ve ser calcula<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a seguinte fórmula:<br />

VcD = Cm × Ac × 0.30<br />

em que:<br />

VcD — Valor <strong>da</strong> caução para <strong>de</strong>molição <strong>da</strong> estrutura<br />

Cm — Custo por metro quadra<strong>do</strong>, nos termos fixa<strong>do</strong>s no n.º 1 <strong>do</strong><br />

artigo 7.º <strong>do</strong> Decreto -Lei n.º 13/86, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Janeiro, e na Portaria<br />

n.º 1172/2010, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Novembro, ou na legislação que lhe suce<strong>de</strong>r;<br />

Ac — Área <strong>de</strong> construção executa<strong>da</strong>.<br />

b) Nos procedimentos <strong>de</strong> licença que admitam a execução <strong>de</strong> trabalhos<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>molição, escavação e contenção periférica, nos termos previstos<br />

n.º 1 <strong>do</strong> artigo 81.º <strong>do</strong> RJUE, a caução a prestar para reposição <strong>do</strong> terreno<br />

nas condições em que se encontrava antes <strong>do</strong> inicio <strong>do</strong>s trabalhos, <strong>de</strong>ve<br />

ser calcula<strong>da</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a seguinte fórmula:<br />

VcR= Cm × V × 0.007<br />

em que:<br />

VcR — Valor <strong>da</strong> caução para reposição <strong>do</strong> terreno<br />

Cm — Custo por metro quadra<strong>do</strong>, nos termos fixa<strong>do</strong>s no n.º 1<br />

<strong>do</strong> artigo 7.º <strong>do</strong> Decreto -Lei n.º 13/86, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Janeiro, e na Portaria<br />

n.º 1172/2010, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Novembro, ou na legislação que lhe<br />

suce<strong>de</strong>r;<br />

V — Volume <strong>de</strong> aterro com factor <strong>de</strong> empolamento.<br />

Artigo 41.º<br />

Prorrogação <strong>do</strong> prazo <strong>de</strong> execução por motivo <strong>de</strong> acabamentos<br />

A fase <strong>de</strong> acabamentos <strong>de</strong>ve apenas contemplar:<br />

a) Nas obras <strong>de</strong> urbanização, os trabalhos finais relativos aos arruamentos<br />

e à execução <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no que concerne<br />

a marcas ro<strong>do</strong>viárias, limpeza geral <strong>da</strong> urbanização, ve<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> parcelas<br />

para equipamentos, sementeira <strong>de</strong> relva<strong>do</strong> ou pra<strong>do</strong> sequeiro, plantação<br />

<strong>de</strong> herbáceas ou colocação <strong>de</strong> mobiliário urbano;<br />

b) Na execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> edificação, as pinturas, revestimentos<br />

e colocação <strong>de</strong> caixilharia, trabalhos <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> muros e arranjos<br />

exteriores.<br />

Artigo 42.º<br />

Passeios e parques <strong>de</strong> estacionamento<br />

1 — Nos passeios e acessos pe<strong>do</strong>nais, parques <strong>de</strong> estacionamento e<br />

zonas <strong>de</strong> acesso automóvel, <strong>de</strong> pavimento diferencia<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>do</strong><br />

o pavimento com as características técnicas <strong>de</strong>scritas no anexo IV.<br />

2 — Excepciona -se <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> disposto no número anterior, a<br />

execução <strong>de</strong> passeios e estacionamentos em zonas históricas ou <strong>de</strong> especial<br />

relevância turística e comercial, em que se justifique a persistência <strong>da</strong> calça<strong>da</strong><br />

portuguesa, por razões estéticas e <strong>de</strong> harmonização com a envolvente.<br />

3 — As obras <strong>de</strong> execução, nos espaços referi<strong>do</strong>s nos números anteriores,<br />

<strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer aos seguintes requisitos:<br />

a) Os lancis em passeios e parques <strong>de</strong> estacionamento são em pedra<br />

calcária, <strong>de</strong> 0,13 m × 0,24 m × 0,15 m, incluin<strong>do</strong> fun<strong>da</strong>ção em betão<br />

simples com 0,30 m × 0,30 m;<br />

b) Os acessos às garagens e aos lugares <strong>de</strong> parqueamento são executa<strong>do</strong>s<br />

em lancil <strong>de</strong> calcário com chanfro, incluin<strong>do</strong> fun<strong>da</strong>ção em betão<br />

simples com 0,30 m × 0,30 m;<br />

c) Nos passeios confinantes com lotes <strong>de</strong> moradias <strong>de</strong>ve ser executa<strong>da</strong><br />

fun<strong>da</strong>ção em betão simples <strong>de</strong> 0,30 cm ×.0,50 m, com a função <strong>de</strong> contra<br />

lancil e posterior fun<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> muro <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção.<br />

Artigo 43.º<br />

Parcelas para equipamentos<br />

1 — As parcelas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a equipamentos cedi<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong>s<br />

operações urbanísticas <strong>de</strong>vem estar ve<strong>da</strong><strong>da</strong>s, limpas, <strong>de</strong>volutas e livres<br />

<strong>de</strong> quaisquer ónus ou encargos.<br />

2 — Os trabalhos <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>vem ser executa<strong>do</strong>s mediante a utilização<br />

<strong>de</strong> re<strong>de</strong> e prumos metálicos, com altura <strong>de</strong> 1,60 m a 2,00 m e<br />

com portão <strong>de</strong> acesso, e estar concluí<strong>do</strong>s na fase <strong>de</strong> recepção provisória<br />

<strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> urbanização.<br />

SECÇÃO II<br />

Ocupação <strong>do</strong> espaço público por execução <strong>de</strong> obras<br />

Artigo 44.º<br />

Ocupação <strong>da</strong> via pública<br />

1 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no n.º 2 <strong>do</strong> artigo 57.º <strong>do</strong> RJUE, a ocupação<br />

<strong>da</strong> via pública que <strong>de</strong>corra directa ou indirectamente <strong>da</strong> realização<br />

<strong>de</strong> obras <strong>de</strong> edificação está sujeita a licença administrativa.<br />

2 — O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> licença para a ocupação <strong>da</strong> via pública e o plano<br />

<strong>de</strong>ssa ocupação são apresenta<strong>do</strong>s conjuntamente com os projectos <strong>da</strong><br />

engenharia <strong>da</strong>s especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou com o requerimento para emissão <strong>do</strong><br />

alvará <strong>de</strong> licença, quan<strong>do</strong> a este houver lugar.<br />

3 — As obras isentas <strong>de</strong> licença ou <strong>de</strong> comunicação prévia que impliquem<br />

a ocupação <strong>da</strong> via pública ficam sujeitas a licença, a qual <strong>de</strong>ve ser requeri<strong>da</strong>,<br />

com 15 dias <strong>de</strong> antecedência, <strong>do</strong> início <strong>da</strong> execução <strong>da</strong>s mesmas.<br />

4 — A licença para ocupação <strong>da</strong> via pública caduca com o <strong>de</strong>curso<br />

<strong>do</strong> prazo na mesma previsto ou com a execução <strong>da</strong> obra.<br />

5 — Quan<strong>do</strong>, no <strong>de</strong>curso <strong>de</strong> uma obra, sejam <strong>da</strong>nifica<strong>do</strong>s os pavimentos<br />

<strong>da</strong> via pública, os passeios, as canalizações ou quaisquer outros<br />

elementos afectos a um bem ou a um serviço público, ficam a cargo<br />

<strong>do</strong> titular <strong>da</strong> licença ou <strong>do</strong> comunicante a reposição <strong>do</strong>s pavimentos, a<br />

reparação ou a execução <strong>de</strong> quaisquer obras complementares que se mostrem<br />

necessárias à reposição <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> inicial <strong>da</strong> área intervenciona<strong>da</strong>.<br />

Artigo 45.º<br />

Plano <strong>de</strong> ocupação <strong>da</strong> via pública<br />

1 — A ocupação <strong>da</strong> via pública fica sujeita ao plano constante <strong>do</strong><br />

pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> licença ou na apresentação <strong>da</strong> comunicação prévia, nos termos


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43899<br />

<strong>do</strong> qual é <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> essa ocupação e o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s locais <strong>de</strong><br />

trabalho confinantes com a via.<br />

2 — O plano <strong>de</strong> ocupação <strong>da</strong> via pública visa garantir a segurança e<br />

a circulação <strong>do</strong>s utentes <strong>da</strong> via pública, sen<strong>do</strong> obrigatória a sinalização<br />

nocturna sempre que tal ocupação se efectue nas partes normalmente<br />

utiliza<strong>da</strong>s para o trânsito <strong>de</strong> veículos ou peões.<br />

3 — Do plano <strong>de</strong> ocupação <strong>da</strong> via pública <strong>de</strong>vem constar obrigatoriamente<br />

as características <strong>do</strong> arruamento, o comprimento <strong>do</strong> tapume<br />

e <strong>da</strong>s respectivas cabeceiras, bem como a localização <strong>da</strong> sinalização,<br />

can<strong>de</strong>eiros <strong>de</strong> iluminação pública, bocas ou sistemas <strong>de</strong> regas, marcos<br />

<strong>de</strong> incêndio, sarjetas, sumi<strong>do</strong>uros, árvores ou quaisquer instalações fixas<br />

<strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública.<br />

Artigo 46.º<br />

Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> ocupação <strong>da</strong> via pública<br />

1 — A ocupação <strong>do</strong>s passeios <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>da</strong> por forma a que<br />

entre o lancil <strong>do</strong> passeio e o plano <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> pelo tapume, ou entre este<br />

e qualquer obstáculo fixo existente neste troço <strong>do</strong> passeio, fique livre<br />

uma faixa não inferior a 1,20 m <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente sinaliza<strong>da</strong>.<br />

2 — Se a ocupação <strong>da</strong> via pública não ultrapassar o prazo <strong>de</strong> 30 dias,<br />

a faixa livre para circulação <strong>de</strong> peões po<strong>de</strong> ser reduzi<strong>da</strong> até ao mínimo<br />

<strong>de</strong> 1,00 m.<br />

3 — Em situações excepcionais e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que imprescindível à execução<br />

<strong>da</strong> obra, é admiti<strong>da</strong> a ocupação total <strong>do</strong> passeio ou parcial <strong>da</strong> faixa <strong>de</strong><br />

ro<strong>da</strong>gem, ou ain<strong>da</strong> <strong>da</strong>s placas centrais <strong>do</strong>s arruamentos, pelo perío<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> tempo mínimo indispensável a especificar no plano.<br />

Artigo 47.º<br />

Corre<strong>do</strong>res <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção<br />

1 — Os corre<strong>do</strong>res para peões são obrigatoriamente coloca<strong>do</strong>s no<br />

la<strong>do</strong> interno <strong>do</strong>s tapumes quan<strong>do</strong> a largura <strong>da</strong> via pública impedir a<br />

colocação exterior.<br />

2 — Os corre<strong>do</strong>res referi<strong>do</strong>s no número anterior <strong>de</strong>vem ser bem<br />

ilumina<strong>do</strong>s e manti<strong>do</strong>s em bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação, com piso uniforme<br />

e sem <strong>de</strong>scontinui<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou socalcos, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a garantir total<br />

segurança <strong>do</strong>s peões.<br />

3 — No caso <strong>de</strong>stes corre<strong>do</strong>res se situarem no la<strong>do</strong> interno <strong>do</strong>s tapumes<br />

e o seu cumprimento for superior a 5,00 m é obrigatória a instalação<br />

<strong>de</strong> iluminação artificial.<br />

4 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no n.º 1, nos casos <strong>de</strong> ocupação total<br />

<strong>do</strong> passeio ou parcial <strong>da</strong> faixa <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>gem referi<strong>do</strong>s no artigo anterior,<br />

é obrigatória a construção <strong>de</strong> corre<strong>do</strong>res para peões com as dimensões<br />

mínimas <strong>de</strong> 1,20 m <strong>de</strong> largura e 2,20 m <strong>de</strong> altura, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente ve<strong>da</strong><strong>do</strong>s,<br />

sinaliza<strong>do</strong>s e protegi<strong>do</strong>s lateral e superiormente.<br />

5 — Após a execução <strong>da</strong> placa <strong>de</strong> esteira, os tapumes <strong>de</strong>vem recuar<br />

para uma distância não superior a 1,50 m em relação ao plano marginal<br />

<strong>da</strong> facha<strong>da</strong>, salvo em casos <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente justifica<strong>do</strong>s.<br />

Artigo 48.º<br />

Estaleiros e <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> materiais<br />

1 — Po<strong>de</strong> ser autoriza<strong>da</strong> a ocupação <strong>da</strong> via pública, jardins ou espaços<br />

públicos com estaleiros e <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> materiais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />

ve<strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />

2 — A licença concedi<strong>da</strong> para esta ocupação não <strong>de</strong>ve ultrapassar<br />

os 120 dias e caduca logo que os trabalhos atinjam o nível <strong>da</strong> esteira<br />

<strong>do</strong> edifício.<br />

3 — A licença po<strong>de</strong> ser prorroga<strong>da</strong>, mediante pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />

fun<strong>da</strong>menta<strong>do</strong> e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que apresenta<strong>do</strong> até 15 dias antes <strong>do</strong> termo <strong>do</strong><br />

seu prazo.<br />

4 — A limpeza e a reposição <strong>do</strong> espaço público ocupa<strong>do</strong> com os<br />

estaleiros e <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> materiais são <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> titular<br />

<strong>da</strong> operação urbanística, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser cumpri<strong>do</strong> o regime <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong><br />

resíduos <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong> <strong>de</strong>molição.<br />

Artigo 49.º<br />

Balizas<br />

1 — Em to<strong>da</strong>s as obras, quer no interior quer no exterior <strong>do</strong>s edifícios<br />

confinantes com a via pública, para as quais não seja exigi<strong>da</strong> a construção<br />

<strong>de</strong> tapumes ou an<strong>da</strong>imes, é obrigatória a colocação <strong>de</strong> balizas <strong>de</strong> comprimento<br />

não inferior a 2,00 m, com a secção mínima <strong>de</strong> 0,04 m × 0,25 m,<br />

pinta<strong>da</strong>s alterna<strong>da</strong>mente em cores branca e vermelha e obliquamente<br />

encosta<strong>da</strong>s <strong>da</strong> rua para a pare<strong>de</strong> e a esta seguras.<br />

2 — As balizas são pelo menos duas, com uma inclinação entre os 45.º<br />

e os 60.º, e não po<strong>de</strong>m:<br />

a) Distar mais que 0,15 m uma <strong>da</strong> outra;<br />

b) Impedir o acesso a bocas -<strong>de</strong>-incêndio ou similares.<br />

Artigo 50.º<br />

Tapumes<br />

1 — Na execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> edificação que confinem com a via pública<br />

ou nos casos em que não seja dispensa<strong>da</strong> a instalação <strong>de</strong> an<strong>da</strong>imes<br />

é obrigatória a colocação <strong>de</strong> tapumes.<br />

2 — In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> an<strong>da</strong>imes, po<strong>de</strong> ser dispensa<strong>da</strong><br />

a colocação <strong>de</strong> tapumes, nos casos em que a sua existência<br />

prejudique a salubri<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s edifícios ou as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s não habitacionais<br />

nestes exerci<strong>da</strong>s.<br />

3 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto em legislação específica, os tapumes<br />

<strong>de</strong>vem ser construí<strong>do</strong>s em material resistente, com <strong>de</strong>senho e execução<br />

cui<strong>da</strong><strong>da</strong> e com uma altura mínima <strong>de</strong> 2,00 m em to<strong>da</strong> a sua extensão.<br />

4 — Nos casos em que sejam usa<strong>do</strong>s tapumes como suportes <strong>de</strong><br />

publici<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>ve ter -se em conta a sua integração <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a valorizar<br />

a imagem <strong>do</strong> conjunto.<br />

5 — Na instalação <strong>de</strong> tapumes é obrigatório:<br />

a) Pintar as cabeceiras com faixas alterna<strong>da</strong>s reflectoras, nas cores<br />

convencionais;<br />

b) Inscrever a <strong>da</strong>ta prevista para a sua retira<strong>da</strong>, em placa a afixar em<br />

local visível <strong>da</strong> via pública;<br />

c) Manter os tapumes e a respectiva área circun<strong>da</strong>nte em bom esta<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> conservação e higiene;<br />

d) Manter os materiais e equipamento utiliza<strong>do</strong>s na execução <strong>da</strong>s<br />

obras, nomea<strong>da</strong>mente os entulhos <strong>de</strong>las resultantes, no seu interior, salvo<br />

quan<strong>do</strong> sejam utiliza<strong>do</strong>s contentores próprios para o efeito.<br />

6 — Os tapumes, tal como os materiais e <strong>de</strong>tritos <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s no seu<br />

interior, <strong>de</strong>vem ser removi<strong>do</strong>s no prazo máximo <strong>de</strong> 15 dias após a conclusão<br />

<strong>do</strong>s trabalhos, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a área ocupa<strong>da</strong> ficar restaura<strong>da</strong> e limpa.<br />

7 — Ao recuo <strong>de</strong> tapumes é aplicável o disposto no número anterior.<br />

Artigo 51.º<br />

Palas <strong>de</strong> protecção<br />

1 — Nos edifícios em obras, com <strong>do</strong>is ou mais pisos a partir <strong>do</strong> nível<br />

<strong>de</strong> menor cota <strong>da</strong> via pública, é obrigatória a colocação <strong>de</strong> palas para o<br />

la<strong>do</strong> exterior <strong>do</strong> tapume, em material resistente e uniforme, soli<strong>da</strong>mente<br />

fixa<strong>da</strong>s e inclina<strong>da</strong>s para o interior e coloca<strong>da</strong>s a uma altura nunca<br />

inferior a 2,50 m em relação ao passeio.<br />

2 — Nos casos em que tal se mostre necessário, <strong>de</strong>vem ser coloca<strong>da</strong>s<br />

palas no la<strong>do</strong> interior <strong>do</strong> tapume.<br />

3 — Em ambos os casos, as palas <strong>de</strong>vem possuir um rebor<strong>do</strong> em to<strong>da</strong><br />

a sua extensão, com altura mínima <strong>de</strong> 0,15 m.<br />

Artigo 52.º<br />

Resguar<strong>do</strong>s<br />

1 — A colocação <strong>de</strong> resguar<strong>do</strong>s é obrigatória sempre que na proximi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> obra existam árvores, can<strong>de</strong>eiros <strong>de</strong> iluminação pública ou<br />

outro tipo <strong>de</strong> equipamento ou mobiliário urbano, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a impedir a<br />

sua <strong>da</strong>nificação.<br />

2 — Caso seja necessário proce<strong>de</strong>r à remoção ou reposição <strong>de</strong> árvores<br />

ou <strong>de</strong> equipamentos menciona<strong>do</strong>s no número anterior, tal carece <strong>de</strong><br />

prévia licença.<br />

3 — As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> número anterior com a remoção ou<br />

reposição, no mesmo ou noutro local a <strong>de</strong>finir pela Câmara Municipal,<br />

correm por conta <strong>do</strong> titular <strong>da</strong> operação urbanística.<br />

Artigo 53.º<br />

Instalação <strong>de</strong> an<strong>da</strong>imes<br />

1 — Os an<strong>da</strong>imes e a respectiva zona <strong>de</strong> trabalhos são ve<strong>da</strong><strong>do</strong>s com<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> malha fina ou tela apropria<strong>da</strong>, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fixa<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s<br />

em bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a impedir a saí<strong>da</strong> para o exterior<br />

<strong>da</strong> obra <strong>de</strong> qualquer elemento susceptível <strong>de</strong> pôr em causa a segurança,<br />

a saú<strong>de</strong> e a higiene <strong>do</strong>s utentes <strong>da</strong> via pública.<br />

2 — Nos casos em que seja admiti<strong>da</strong> a instalação <strong>de</strong> an<strong>da</strong>imes sem<br />

tapumes, é obrigatória a colocação <strong>de</strong> uma plataforma ao nível <strong>do</strong> tecto<br />

<strong>do</strong> rés -<strong>do</strong>-chão, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a garantir a total segurança <strong>do</strong>s utentes <strong>da</strong><br />

via pública.<br />

Artigo 54.º<br />

Autobetoneiras e equipamentos <strong>de</strong> bombagem <strong>de</strong> betão<br />

1 — Durante os trabalhos <strong>de</strong> betonagem <strong>da</strong> estrutura <strong>da</strong> obra e pelo<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo estritamente necessário, é permiti<strong>da</strong> a ocupação <strong>da</strong><br />

via pública com autobetoneiras e equipamento <strong>de</strong> bombagem <strong>de</strong> betão,<br />

<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o <strong>do</strong>no <strong>da</strong> obra tomar to<strong>da</strong>s as providências para garantir a<br />

segurança <strong>do</strong>s utentes <strong>da</strong> via pública.


43900 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

2 — Sempre que a permanência <strong>do</strong> equipamento referi<strong>do</strong> no número<br />

anterior crie transtornos ao trânsito, o <strong>do</strong>no <strong>da</strong> obra <strong>de</strong>ve recorrer às<br />

autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s policiais para assegurar a sua disciplina.<br />

3 — Após a execução <strong>do</strong>s trabalhos menciona<strong>do</strong>s no n.º 1, é obrigatória<br />

a imediata limpeza <strong>da</strong> via pública, com especial incidência <strong>do</strong>s<br />

sumi<strong>do</strong>uros, sarjetas e tampas <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> visitas.<br />

4 — O disposto no número anterior é também aplicável a to<strong>da</strong>s as<br />

cargas e <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> materiais ou entulhos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ou provenientes<br />

<strong>da</strong> execução <strong>de</strong> obras.<br />

Artigo 55.º<br />

Cal<strong>de</strong>amentos e amassa<strong>do</strong>uros<br />

1 — Na via pública não é permiti<strong>do</strong> cal<strong>de</strong>ar, preparar cal hidráulica,<br />

argamassas ou misturar produtos químicos usa<strong>do</strong>s na construção civil.<br />

2 — Em casos <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>do</strong>s, constantes <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> licença <strong>de</strong> ocupação <strong>da</strong> via pública, po<strong>de</strong> ser admiti<strong>da</strong> a instalação<br />

<strong>de</strong> cal<strong>de</strong>a<strong>do</strong>res, bem como <strong>de</strong> amassa<strong>do</strong>uros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que monta<strong>do</strong>s em<br />

estra<strong>do</strong>s com dimensão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, resguar<strong>da</strong><strong>do</strong>s e ve<strong>da</strong><strong>do</strong>s lateralmente<br />

por taipais com altura não inferior a 0,20 m.<br />

3 — Aos casos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no presente artigo aplica -se o disposto no<br />

n.º 3 <strong>do</strong> artigo anterior.<br />

Artigo 56.º<br />

Materiais e entulhos<br />

1 — Os materiais e os entulhos <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s no espaço<br />

afecto à obra, acomo<strong>da</strong><strong>do</strong>s em contentores apropria<strong>do</strong>s.<br />

2 — Os contentores referi<strong>do</strong>s no número anterior <strong>de</strong>vem ser:<br />

a) Coloca<strong>do</strong>s pelo prazo estritamente necessário à execução <strong>da</strong>s<br />

obras;<br />

b) Removi<strong>do</strong>s logo que se encontrem cheios ou quan<strong>do</strong> neles tenha<br />

si<strong>do</strong> <strong>de</strong>posita<strong>do</strong> qualquer material que possa provocar insalubri<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

3 — Para efeitos <strong>do</strong> disposto no presente artigo <strong>de</strong>ve ser cumpri<strong>do</strong> o<br />

regime <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong>molição.<br />

Artigo 57.º<br />

Condutas para recolha <strong>de</strong> entulhos<br />

1 — Quan<strong>do</strong> <strong>da</strong>s obras a executar resultem entulhos que tenham <strong>de</strong><br />

ser removi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pisos superiores, tal <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong><br />

condutas fecha<strong>da</strong>s para um contentor igualmente protegi<strong>do</strong>.<br />

2 — Po<strong>de</strong> ser permiti<strong>da</strong> a <strong>de</strong>scarga directa <strong>da</strong>s condutas para veículos<br />

<strong>de</strong> carga, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que estes estejam protegi<strong>do</strong>s para evitar a disseminação<br />

<strong>de</strong> poeiras e que possam estacionar sob a conduta.<br />

3 — No terminal <strong>da</strong> conduta <strong>de</strong>ve existir uma tampa sóli<strong>da</strong> que só<br />

possa ser retira<strong>da</strong> durante as operações <strong>de</strong> carga ou <strong>de</strong>scarga <strong>do</strong> veículo.<br />

4 — Sob a conduta <strong>de</strong>ve ser coloca<strong>da</strong> uma protecção eficaz que<br />

permita a passagem <strong>do</strong>s peões.<br />

5 — As condutas <strong>de</strong>vem:<br />

a) Ser ve<strong>da</strong><strong>da</strong>s, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a impedir a fuga <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos;<br />

b) Possuir, na sua base, um dispositivo <strong>de</strong> retenção eficiente para<br />

<strong>de</strong>ter a corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos;<br />

c) Possuir barreiras amovíveis junto <strong>da</strong> extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga e<br />

um dístico com sinal <strong>de</strong> perigo.<br />

Artigo 58.º<br />

Avisos<br />

1 — Os avisos <strong>de</strong> obras que, nos termos legais, sejam <strong>de</strong> afixação<br />

obrigatória, <strong>de</strong>vem ser preenchi<strong>do</strong>s com letra legível, revesti<strong>do</strong>s com<br />

material impermeável e transparente, bem como manti<strong>da</strong>s em bom<br />

esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação.<br />

2 — Os avisos menciona<strong>do</strong>s no número anterior <strong>de</strong>vem ser coloca<strong>do</strong>s<br />

a uma altura não superior a 4,00 m, no plano limite <strong>de</strong> confrontação com<br />

o espaço público ou em local alternativo, mas sempre em condições <strong>de</strong><br />

ser garanti<strong>da</strong> a sua completa visibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> espaço público.<br />

SECÇÃO III<br />

Utilização e conservação <strong>do</strong> edifica<strong>do</strong><br />

Artigo 59.º<br />

Conclusão <strong>da</strong> obra<br />

Para efeitos <strong>do</strong> disposto no artigo 63.º <strong>do</strong> RJUE, consi<strong>de</strong>ra -se que a<br />

obra está executa<strong>da</strong> quan<strong>do</strong>, cumulativamente:<br />

a) Estiverem concluí<strong>do</strong>s os trabalhos previstos nos projectos aprova<strong>do</strong>s<br />

e nas condições <strong>de</strong> licenciamento ou na comunicação prévia<br />

admiti<strong>da</strong>, incluin<strong>do</strong> muros <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>ção, arranjo <strong>de</strong> logra<strong>do</strong>uros e espaços<br />

exteriores, colocação <strong>de</strong> iluminação pública, mobiliário urbano, plantação<br />

<strong>de</strong> espécies vegetais ou o ajardinamento <strong>de</strong> espaços públicos;<br />

b) Forem removi<strong>do</strong>s os estaleiros, tapumes ou outros e ain<strong>da</strong> os<br />

resíduos <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong>molição <strong>da</strong> obra;<br />

c) Estiverem repara<strong>do</strong>s quaisquer <strong>da</strong>nos causa<strong>do</strong>s em infra -estruturas<br />

públicas.<br />

Artigo 60.º<br />

Autorização <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong>s edifícios<br />

1 — Concluí<strong>da</strong> a obra, cumpri<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s legais e<br />

antes <strong>da</strong> utilização <strong>do</strong> edifício ou fracção, dispõe o interessa<strong>do</strong> <strong>de</strong> um<br />

prazo <strong>de</strong> 45 dias para requerer a emissão <strong>do</strong> alvará <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong><br />

utilização, instruin<strong>do</strong> o pedi<strong>do</strong> com as telas finais <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> arquitectura<br />

e com os elementos constantes no artigo 63.º <strong>do</strong> RJUE.<br />

2 — Para além <strong>do</strong>s elementos menciona<strong>do</strong>s no número anterior, e<br />

nos casos em que o pedi<strong>do</strong> não for acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

a que se refere o n.º 9 <strong>do</strong> artigo 13.º <strong>do</strong> RJUE, <strong>de</strong>vem ain<strong>da</strong><br />

ser juntos, em função <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> obra executa<strong>da</strong>:<br />

a) Certifica<strong>do</strong>, emiti<strong>do</strong> pela enti<strong>da</strong><strong>de</strong> instala<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> gás, nos termos<br />

<strong>da</strong> legislação em vigor;<br />

b) Certifica<strong>do</strong>, <strong>de</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, emiti<strong>do</strong> pelo Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong><br />

Protecção Civil, nos casos <strong>do</strong>s estabelecimentos previstos na lei;<br />

c) Certifica<strong>do</strong> emiti<strong>do</strong> pela enti<strong>da</strong><strong>de</strong> inspectora <strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

d) Certifica<strong>do</strong> emiti<strong>do</strong> pela enti<strong>da</strong><strong>de</strong> instala<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> eleva<strong>do</strong>res;<br />

e) Certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho energético.<br />

3 — Os alvarás <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong> utilização são emiti<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> se<br />

mostrarem pagas as taxas <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s.<br />

Artigo 61.º<br />

Logra<strong>do</strong>uros e espaços ver<strong>de</strong>s priva<strong>do</strong>s<br />

1 — Os logra<strong>do</strong>uros e os espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem ser conserva<strong>do</strong>s e<br />

manti<strong>do</strong>s em boas condições <strong>de</strong> limpeza, higiene e salubri<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2 — A câmara municipal po<strong>de</strong>, oficiosamente ou a requerimento <strong>de</strong><br />

qualquer interessa<strong>do</strong>, <strong>de</strong>terminar a limpeza <strong>de</strong> logra<strong>do</strong>uros e espaços<br />

ver<strong>de</strong>s priva<strong>do</strong>s a fim <strong>de</strong> assegurar as boas condições <strong>de</strong> salubri<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e segurança, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> substituir -se ao proprietário em caso <strong>de</strong><br />

incumprimento nos termos gerais <strong>de</strong> direito.<br />

CAPÍTULO VI<br />

Dos Procedimentos e Instrução<br />

SECÇÃO I<br />

Da instrução <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> ou <strong>da</strong> comunicação prévia<br />

Artigo 62.º<br />

Requerimento inicial<br />

1 — O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação prévia, licenciamento, comunicação<br />

prévia ou autorização <strong>de</strong> utilização e <strong>de</strong>mais operações urbanísticas<br />

obe<strong>de</strong>ce ao disposto no artigo 9.º <strong>do</strong> RJUE, sen<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> instruí<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong><br />

exigível, com os elementos constantes em regulamentação específica.<br />

2 — O pedi<strong>do</strong> é acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos complementares que se<br />

mostrem necessários à sua correcta compreensão, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente em<br />

função <strong>da</strong> natureza, relevância <strong>do</strong> património histórico, cultural, natural<br />

ou arquitectónico e <strong>da</strong> localização <strong>da</strong> operação urbanística.<br />

Artigo 63.º<br />

Elementos gráficos<br />

1 — As peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem conter to<strong>do</strong>s os elementos necessários<br />

a uma <strong>de</strong>finição clara e completa <strong>da</strong>s características <strong>da</strong> obra e sua<br />

implantação, obe<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> às regras previstas nos números seguintes.<br />

2 — As peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s, quan<strong>do</strong> apresenta<strong>da</strong>s em suporte <strong>de</strong> papel,<br />

<strong>de</strong>vem ser elabora<strong>da</strong>s com tinta in<strong>de</strong>lével e em folhas rectangulares,<br />

<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente <strong>do</strong>bra<strong>da</strong>s nas dimensões <strong>de</strong> 0,210 m × 0,297 m (A4).<br />

3 — To<strong>do</strong>s os projectos são entregues pelos requerentes <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />

rubrica<strong>do</strong>s e numera<strong>do</strong>s em ca<strong>da</strong> colecção e página.<br />

4 — Na instrução <strong>do</strong>s projectos <strong>de</strong> loteamento, <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização<br />

ou obras <strong>de</strong> edificação são ain<strong>da</strong> entregues:<br />

a) Levantamento fotográfico a cores, com um máximo <strong>de</strong> seis fotos,<br />

que permita o seu enquadramento, abrangen<strong>do</strong> <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente<br />

as construções vizinhas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s arruamentos até 50 m, caso<br />

elas existam;


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43901<br />

b) Alça<strong>do</strong>s e plantas, à escala 1/100, abrangen<strong>do</strong> os edifícios contíguos<br />

numa extensão <strong>de</strong> 5 m;<br />

c) Cortes referencia<strong>do</strong>s ao eixo <strong>da</strong> via e ou aos limites laterais <strong>da</strong><br />

proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

d) Cortes com a representação <strong>do</strong> perfil natural <strong>do</strong> terreno em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

com o levantamento topográfico, abrangen<strong>do</strong> uma faixa<br />

<strong>de</strong> 5 m para além <strong>do</strong>s limites <strong>do</strong> terreno, assim como a indicação <strong>da</strong>s<br />

espécies arbóreas.<br />

e) Planta <strong>de</strong> implantação, abrangen<strong>do</strong> uma faixa <strong>de</strong> 5 m para além <strong>do</strong>s<br />

limites <strong>do</strong> terreno e indicação <strong>da</strong>s espécies arbóreas, com o levantamento<br />

topográfico georeferencia<strong>do</strong> ao Datum 73, elabora<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />

normas técnicas constantes no Anexo IX e com o levantamento PAP.<br />

5 — As escalas indica<strong>da</strong>s nas legen<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s não<br />

dispensam a indicação clara <strong>da</strong>s cotas referentes ao projecto e à sua<br />

implantação, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser elenca<strong>da</strong>s as seguintes dimensões parciais<br />

e totais:<br />

a) Da construção e <strong>do</strong>s espaços exteriores;<br />

b) Dos vãos interiores, pés -direitos, altura <strong>do</strong> edifício <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a cota<br />

<strong>de</strong> soleira à cumeeira;<br />

c) Profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> abaixo <strong>da</strong> cota <strong>de</strong> soleira;<br />

d) Afastamento <strong>do</strong> edifício, incluin<strong>do</strong> corpos salientes, aos limites<br />

<strong>do</strong> lote ou parcela, ao eixo <strong>da</strong> via pública, ao passeio, bermas <strong>de</strong> estra<strong>da</strong>s,<br />

caminhos ou serventias, às linhas <strong>de</strong> água e às <strong>de</strong>mais áreas <strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>mínio público ou sujeitos a servidão administrativa ou restrição <strong>de</strong><br />

utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública.<br />

6 — Na representação <strong>do</strong>s alça<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem constar os acabamentos<br />

exteriores e a indicação <strong>da</strong> cor, com a respectiva referência NCS ou RAL.<br />

Artigo 64.º<br />

Cores convencionais<br />

O projecto <strong>de</strong> alterações à arquitectura <strong>de</strong>ve ser apresenta<strong>do</strong> com<br />

uma colecção suplementar <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as seguintes<br />

cores convencionais:<br />

a) A cor preta para a obra a manter;<br />

b) A cor vermelha para a obra a alterar ou ampliar;<br />

c) A cor amarela para a obra a <strong>de</strong>molir;<br />

d) A cor ver<strong>de</strong> para a obra a legalizar.<br />

Artigo 65.º<br />

Cópias<br />

1 — O interessa<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve acompanhar o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação prévia,<br />

<strong>de</strong> licenciamento ou <strong>de</strong> comunicação prévia <strong>de</strong> qualquer operação<br />

urbanística <strong>de</strong> duas cópias <strong>da</strong>s peças escritas e <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s, sen<strong>do</strong> uma<br />

em suporte informático e outra em papel, sem prejuízo no disposto no<br />

número seguinte.<br />

2 — Sempre que o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação prévia, <strong>de</strong> licenciamento<br />

ou <strong>de</strong> comunicação prévia careça <strong>de</strong> parecer ou autorização <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

exteriores ao Município, po<strong>de</strong>m as cópias previstas nos números<br />

anteriores acrescer, consoante o número <strong>de</strong> exemplares que <strong>de</strong>vam ser<br />

envia<strong>do</strong>s a essas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

3 — O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> informação prévia, <strong>de</strong> licenciamento ou <strong>de</strong> comunicação<br />

prévia <strong>de</strong> qualquer operação urbanística a apresentar em formato<br />

digital <strong>de</strong>ve observar as Normas Técnicas que se encontram publicita<strong>da</strong>s<br />

no sítio <strong>da</strong> Câmara Municipal na internet.<br />

Artigo 66.º<br />

Telas finais<br />

1 — As telas finais <strong>do</strong> projecto <strong>de</strong> arquitectura <strong>de</strong>vem se apresenta<strong>da</strong>s<br />

em papel e em suporte digital, rubrica<strong>da</strong>s pelo autor <strong>do</strong> projecto e<br />

acompanha<strong>da</strong>s <strong>do</strong> respectivo termo <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

2 — As alterações ao projecto aprova<strong>do</strong>, executa<strong>da</strong>s no <strong>de</strong>curso <strong>da</strong><br />

obra e não sujeitas a controlo prévio, <strong>de</strong>vem estar contempla<strong>da</strong>s nas telas<br />

finais e justifica<strong>da</strong>s em memória <strong>de</strong>scritiva complementar.<br />

Artigo 67.º<br />

Certidão <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque<br />

O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> certidão <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque é instruí<strong>do</strong>, em papel e<br />

em formato digital com os seguintes elementos:<br />

a) Memória <strong>de</strong>scritiva e justificativa;<br />

b) Certidão <strong>da</strong> <strong>de</strong>scrição e <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as inscrições em vigor emiti<strong>da</strong><br />

pela Conservatória <strong>do</strong> Registo Predial referente ao prédio abrangi<strong>do</strong> e<br />

com vali<strong>da</strong><strong>de</strong> inferior a 1 ano;<br />

c) Documento comprovativo <strong>da</strong> legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> requerente para o<br />

exercício <strong>do</strong> direito;<br />

d) Planta <strong>de</strong> localização à escala 1/2000, em duplica<strong>do</strong>, com a parcela<br />

a <strong>de</strong>stacar <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>;<br />

e) Planta à escala <strong>de</strong> 1/100, 1/200 ou 1/500, em duplica<strong>do</strong>, com as<br />

parcelas A e B, remanescente e a <strong>de</strong>stacar, com as suas áreas <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />

<strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s, cota<strong>da</strong>s e quantifica<strong>da</strong>s;<br />

f) As peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem ser apresenta<strong>da</strong>s sobre levantamento<br />

topográfico, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente cota<strong>da</strong>s.<br />

Artigo 68.º<br />

Projecto <strong>de</strong> execução<br />

O projecto <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>ve ser instruí<strong>do</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, com os<br />

seguintes elementos:<br />

a) Mapa <strong>de</strong> acabamentos exteriores;<br />

b) Cortes verticais e horizontais à escala <strong>de</strong> 1/20 e 1/50, que esclareçam<br />

as soluções construtivas a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong>s.<br />

Artigo 69.º<br />

Operações <strong>de</strong> loteamento e obras <strong>de</strong> urbanização<br />

1 — O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> licenciamento e a comunicação prévia para operações<br />

<strong>de</strong> loteamento ou obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>vem ser instruí<strong>do</strong>s com<br />

os seguintes elementos:<br />

a) Planta <strong>de</strong> localização sobre o levantamento topográfico liga<strong>do</strong> à<br />

re<strong>de</strong> geodésica nacional e um exemplar <strong>de</strong>ssa planta em suporte informático,<br />

em formato DWF ou no que for indica<strong>do</strong> no sitio <strong>da</strong> Câmara<br />

Municipal na internet.<br />

b) Planta <strong>de</strong> infra -estruturas com inserção <strong>do</strong> loteamento na envolvente,<br />

e com a indicação <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s obras a executar;<br />

c) Planta com o levantamento botânico classifica<strong>do</strong> <strong>da</strong>s espécies<br />

existentes;<br />

d) Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> aprova<strong>do</strong> pela EDP;<br />

e) Declaração emiti<strong>da</strong> pelas AdC. sobre a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> abastecimento<br />

<strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> águas e re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos;<br />

2 — Os projectos <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>vem ain<strong>da</strong> ser instruí<strong>do</strong>s<br />

com os elementos constantes <strong>do</strong>s anexos IV e VII.<br />

Artigo 70.º<br />

Recepção <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> urbanização<br />

1 — O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> recepção provisória <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>ve<br />

ser instruí<strong>do</strong> com os seguintes elementos:<br />

a) Levantamento fotográfico actualiza<strong>do</strong> <strong>da</strong> urbanização;<br />

b) Termo <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> director técnico <strong>da</strong> obra e <strong>do</strong> director<br />

<strong>de</strong> fiscalização <strong>de</strong>claran<strong>do</strong> que as obras <strong>de</strong> infra -estruturas se encontram<br />

executa<strong>da</strong>s na sua totali<strong>da</strong><strong>de</strong>, em cumprimento <strong>do</strong>s projectos respectivos<br />

e legislação aplicável, e em condições <strong>de</strong> recepção provisória;<br />

c) Apresentação <strong>do</strong> livro <strong>de</strong> obra com os respectivos registos, no<br />

pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> recepção;<br />

d) Telas finais <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o anexo VIII;<br />

2 — O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>ve ser<br />

instruí<strong>do</strong> com o levantamento fotográfico actualiza<strong>do</strong> <strong>da</strong> urbanização.<br />

Artigo 71.º<br />

Plano <strong>de</strong> ocupação <strong>da</strong> via pública<br />

O plano <strong>de</strong> ocupação <strong>da</strong> via pública é instruí<strong>do</strong> com os seguintes<br />

elementos:<br />

a) Requerimento indican<strong>do</strong> a área e o prazo necessário à ocupação<br />

pretendi<strong>da</strong>;<br />

b) Termo <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> autor <strong>do</strong> plano;<br />

c) Esquema <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s tapumes, an<strong>da</strong>imes, corre<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

ve<strong>da</strong>ção, estaleiros, <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> materiais, palas <strong>de</strong> protecção, balizas<br />

e resguar<strong>do</strong>s, mencionan<strong>do</strong> a localização <strong>da</strong>s instalações <strong>de</strong> apoio, máquinas,<br />

aparelhos elevatórios e <strong>de</strong> contentores para recolha <strong>de</strong> entulhos.<br />

Artigo 72.º<br />

Ocupação <strong>da</strong> via pública em obras isentas<br />

<strong>de</strong> licença ou comunicação prévia<br />

1 — As operações urbanísticas isentas <strong>de</strong> licença ou comunicação<br />

prévia, que, na sua execução, utilizem an<strong>da</strong>imes por perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo<br />

igual ou inferior a 30 dias, po<strong>de</strong>m ser dispensa<strong>da</strong>s <strong>da</strong> apresentação <strong>do</strong><br />

plano a que se refere o artigo anterior.


43902 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

2 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no número anterior, <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

ocupação <strong>de</strong>vem constar os seguintes elementos:<br />

a) Indicação <strong>do</strong> local e <strong>da</strong> largura <strong>do</strong> passeio, ou menção <strong>da</strong> sua<br />

inexistência;<br />

b) Termo <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> técnico responsável pelos an<strong>da</strong>imes,<br />

nos termos <strong>do</strong> artigo 10.º <strong>do</strong> RJUE;<br />

c) Indicação <strong>da</strong> colocação <strong>de</strong> tapumes nas cabeceiras <strong>do</strong>s an<strong>da</strong>imes.<br />

Artigo 73.º<br />

Constituição <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> horizontal<br />

O pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> certidão para efeitos <strong>de</strong> constituição <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

horizontal <strong>de</strong>ve ser instruí<strong>do</strong>, em duplica<strong>do</strong>, em papel, e em<br />

formato digital, com os seguintes elementos:<br />

a) Documento comprovativo <strong>da</strong> legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> requerente para o<br />

exercício <strong>do</strong> direito;<br />

b) Requerimento com a i<strong>de</strong>ntificação completa <strong>do</strong> titular <strong>da</strong> licença ou<br />

<strong>da</strong> comunicação prévia, indican<strong>do</strong> o número e o ano <strong>do</strong> alvará <strong>de</strong> licença<br />

ou comunicação prévia, bem como a localização <strong>do</strong> prédio;<br />

c) Discriminação <strong>da</strong>s partes <strong>do</strong> edifício correspon<strong>de</strong>ntes às várias fracções<br />

autónomas e partes comuns, com o valor relativo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> fracção,<br />

expressa em percentagem ou permilagem, <strong>do</strong> valor total <strong>do</strong> prédio;<br />

d) Planta em papel opaco, com a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as fracções<br />

autónomas pela letra maiúscula respectiva e com a <strong>de</strong>limitação a cores<br />

<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> fracção, suas pertenças, zonas comuns e <strong>de</strong> uso público.<br />

CAPÍTULO VII<br />

Fiscalização <strong>de</strong> Obras<br />

Artigo 74.º<br />

Competência para a fiscalização<br />

1 — São competentes para o exercício <strong>de</strong> fiscalização os agentes<br />

<strong>da</strong> policia municipal e os fiscais municipais nos termos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no<br />

<strong>Regulamento</strong> <strong>de</strong> Organização <strong>do</strong>s Serviços Municipais (ROSM).<br />

2 — Os funcionários encarregues <strong>da</strong> acção fiscaliza<strong>do</strong>ra po<strong>de</strong>m,<br />

sempre que necessário, solicitar a colaboração <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s policiais<br />

para o normal <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s suas funções.<br />

Artigo 75.º<br />

Participação e autos<br />

1 — Sempre que sejam <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>s obras em infracção às normas<br />

legais ou regulamentares, em violação <strong>da</strong>s condições <strong>da</strong> licença ou <strong>da</strong><br />

comunicação prévia, ou em <strong>de</strong>srespeito por actos administrativos que<br />

<strong>de</strong>terminem medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> tutela <strong>da</strong> legali<strong>da</strong><strong>de</strong> urbanística <strong>de</strong>vem ser<br />

elabora<strong>do</strong>s e remeti<strong>do</strong>s às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes as participações ou<br />

os autos respectivos.<br />

2 — As obras embarga<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem ser regularmente visita<strong>da</strong>s, para<br />

verificação <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong> embargo.<br />

Artigo 76.º<br />

Acesso à obra e prestação <strong>de</strong> informações<br />

Nas obras sujeitas a fiscalização, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o n.º 1 <strong>do</strong> artigo 93.º<br />

<strong>do</strong> RJUE, o titular <strong>do</strong> alvará <strong>de</strong> licença ou <strong>da</strong> comunicação prévia, o<br />

técnico responsável pela direcção técnica <strong>da</strong> obra ou qualquer pessoa<br />

que execute trabalhos, são obriga<strong>do</strong>s a facultar o acesso à obra aos funcionários<br />

municipais incumbi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> exercer a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> fiscaliza<strong>do</strong>ra e<br />

prestar -lhes to<strong>da</strong>s as informações <strong>de</strong> que careçam, incluin<strong>do</strong> a consulta<br />

<strong>da</strong> <strong>do</strong>cumentação necessária ao exercício <strong>de</strong>ssa activi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

CAPÍTULO VIII<br />

Sanções<br />

Artigo 77.º<br />

Contra -or<strong>de</strong>nações<br />

1 — Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto na <strong>de</strong>mais legislação aplicável, nomea<strong>da</strong>mente<br />

no artigo 98.º <strong>do</strong> RJUE, constituem contra -or<strong>de</strong>nação as<br />

seguintes infracções ao disposto no RUEM:<br />

a) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 7.º;<br />

b) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 10.º;<br />

c) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 14.º;<br />

d) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 15.º;<br />

e) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 16.º;<br />

f) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 18.º;<br />

g) A <strong>de</strong>molição <strong>de</strong> obras em <strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> com o disposto no artigo 20.º;<br />

h) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 24.º;<br />

i) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 34.º;<br />

j) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 38.º;<br />

k) O não cumprimento <strong>do</strong>s prazos previstos nos n. os 2 e 3 <strong>do</strong> artigo 39.º;<br />

l) A violação <strong>do</strong> disposto nos artigos 44.º, 46.º a 51.º, n.º 1 e 2 <strong>do</strong><br />

artigo 52.º, e artigos 53.º a 57.º;<br />

m) A violação <strong>do</strong> disposto no artigo 58.º;<br />

n) A violação <strong>do</strong> disposto no n.º 1 <strong>do</strong> artigo 61.º;<br />

o) A recusa ilegítima <strong>de</strong> acesso à obra ou a obstrução inspectiva <strong>da</strong><br />

fiscalização, nos termos previstos no artigo 76.º<br />

2 — As contra -or<strong>de</strong>nações previstas nas alíneas a) a c), e), h) j) k) e<br />

m) <strong>do</strong> número anterior são puníveis com uma coima gradua<strong>da</strong> entre o<br />

mínimo <strong>de</strong> 100,00 euros e o máximo <strong>de</strong> 2.500,00 euros, no caso <strong>de</strong> pessoa<br />

singular, ou entre o mínimo <strong>de</strong> 250,00 euros e o máximo 20.000,00<br />

euros, no caso <strong>de</strong> pessoa colectiva.<br />

3 — As contra -or<strong>de</strong>nações previstas nas alíneas d), g), i) e l) <strong>do</strong> n.º 1<br />

são puníveis com uma coima gradua<strong>da</strong> entre o mínimo <strong>de</strong> 200,00 euros e o<br />

máximo <strong>de</strong> 3.500,00 euros, no caso <strong>de</strong> pessoa singular, ou entre o mínimo<br />

<strong>de</strong> 500,00 euros e o máximo 30.000,00 euros, no caso <strong>de</strong> pessoa colectiva.<br />

4 — As contra -or<strong>de</strong>nações previstas nas alíneas f), j), n), o) e p) <strong>do</strong><br />

n.º 1 são puníveis com uma coima gradua<strong>da</strong> entre o mínimo <strong>de</strong> 500,00<br />

euros e o máximo <strong>de</strong> 4.000,00 euros, no caso <strong>de</strong> pessoa singular, ou<br />

entre o mínimo <strong>de</strong> 1.000,00 euros e o máximo 40.000,00 euros, no caso<br />

<strong>de</strong> pessoa colectiva.<br />

5 — A negligência e a tentativa são puníveis.<br />

6 — Em caso <strong>de</strong> negligência, o limite mínimo <strong>da</strong> coima aplicável é<br />

reduzi<strong>do</strong> para meta<strong>de</strong>.<br />

Artigo 78.º<br />

Sanções acessórias<br />

1 — As contra -or<strong>de</strong>nações, previstas no n.º 1 <strong>do</strong> artigo anterior po<strong>de</strong>m<br />

ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>terminar, quan<strong>do</strong> a gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> infracção o justifique, a<br />

aplicação <strong>da</strong>s sanções acessórias previstas no regime geral <strong>da</strong>s contra-<br />

-or<strong>de</strong>nações e, nomea<strong>da</strong>mente, <strong>da</strong>s seguintes:<br />

a) Apreensão <strong>de</strong> objectos pertencentes ao agente que tenham si<strong>do</strong><br />

utiliza<strong>do</strong>s como instrumento no cometimento <strong>da</strong> infracção;<br />

b) A interdição <strong>do</strong> exercício no município, até ao máximo <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos,<br />

<strong>da</strong> profissão ou activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s conexas com a infracção pratica<strong>da</strong>;<br />

c) A privação <strong>do</strong> direito a subsídios outorga<strong>do</strong>s por enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou<br />

serviços públicos;<br />

2 — As sanções previstas no número anterior, quan<strong>do</strong> aplica<strong>da</strong>s aos<br />

industriais <strong>da</strong> construção civil, são comunica<strong>da</strong>s ao InCI, I. P. — Instituto<br />

<strong>da</strong> Construção e <strong>do</strong> Imobiliário, I. P., a fim <strong>de</strong> que esta possa <strong>de</strong>liberar<br />

nos termos legais.<br />

3 — As sanções aplica<strong>da</strong>s aos autores <strong>de</strong> projectos são comunica<strong>da</strong>s<br />

à respectiva associação profissional, quan<strong>do</strong> for o caso.<br />

CAPÍTULO IX<br />

Disposições Finais<br />

Artigo 79.º<br />

Taxas<br />

As taxas <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s, relativamente ao licenciamento, comunicação prévia,<br />

autorização <strong>de</strong> utilização ou outras relaciona<strong>da</strong>s com o objecto <strong>do</strong><br />

RUEM são as fixa<strong>da</strong>s no <strong>Regulamento</strong> <strong>de</strong> Cobrança e Tabela <strong>de</strong> Taxas,<br />

Licenças e Outras Receitas Municipais.<br />

Artigo 80.º<br />

Regime transitório<br />

O regime previsto no presente regulamento aplica -se aos procedimentos<br />

já inicia<strong>do</strong>s à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua entra<strong>da</strong> em vigor, sem prejuízo <strong>da</strong> salvaguar<strong>da</strong><br />

<strong>do</strong>s actos já pratica<strong>do</strong>s.<br />

Artigo 81.º<br />

Revogações<br />

Com a entra<strong>da</strong> em vigor <strong>do</strong> RUEM fica expressamente revoga<strong>do</strong> o<br />

<strong>Regulamento</strong> <strong>da</strong> Urbanização e Edificação <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong><br />

(RUEM), publica<strong>do</strong> no Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série, N.º 222, <strong>de</strong> 14<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2008, bem como as restantes matérias que constem<br />

<strong>de</strong> Posturas e <strong>Regulamento</strong>s Municipais em vigor e se mostrem incompatíveis<br />

com este.


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43903<br />

Artigo 82.º<br />

Entra<strong>da</strong> em vigor<br />

O RUEM entra em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua publicação no Diário <strong>da</strong><br />

República.<br />

25 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2011. — O Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara, Carlos Carreiras.<br />

ANEXO I<br />

Muros <strong>de</strong> Ve<strong>da</strong>ção<br />

ANEXO II<br />

Normas práticas <strong>de</strong> sinalização táctil e cor <strong>do</strong>s passeios<br />

I — Normas Gerais<br />

1 — Para efeito <strong>da</strong>s presentes normas enten<strong>de</strong> -se por pavimento táctil<br />

o pavimento que utiliza cumulativamente cor contrastante e textura<br />

diferencia<strong>da</strong>.<br />

2 — Nos locais <strong>de</strong> travessia <strong>de</strong> peões <strong>de</strong>ve ser a<strong>do</strong>pta<strong>da</strong> cor contrastante<br />

com a <strong>do</strong> passeio, <strong>de</strong> preferência a cor bor<strong>de</strong>aux.<br />

3 — O pavimento táctil a usar <strong>de</strong>ve ser pitona<strong>do</strong>, composto por saliências<br />

re<strong>do</strong>n<strong>da</strong>s e achata<strong>da</strong>s com uma altura <strong>de</strong> 5 mm coloca<strong>do</strong>s num<br />

padrão rectilíneo conforme a figura abaixo:<br />

4 — A largura <strong>do</strong> pavimento táctil <strong>de</strong>ve ser igual à <strong>da</strong> zona <strong>de</strong> rebaixamento <strong>da</strong> passa<strong>de</strong>ira.


43904 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

5 — O pavimento táctil <strong>de</strong>ve ser prolonga<strong>do</strong> até ao limite interior <strong>do</strong> passeio, com uma faixa <strong>de</strong> aviso <strong>de</strong> 1,20 m para <strong>de</strong>tecção <strong>do</strong>s peões que<br />

circulam afasta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> lancil.<br />

II — Do passeio e <strong>do</strong> lancil<br />

6 — O pavimento <strong>do</strong> passeio na zona imediatamente adjacente à passagem <strong>de</strong> peões <strong>de</strong>ve ser táctil e rampea<strong>do</strong>, com inclinação não superior a<br />

8 % na direcção <strong>da</strong> passagem <strong>de</strong> peões e não superior a 10 % na direcção <strong>do</strong> lancil <strong>do</strong> passeio.


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43905<br />

7 — A altura <strong>do</strong> lancil em to<strong>da</strong> a largura <strong>da</strong> passagem <strong>de</strong> peões não <strong>de</strong>ve ultrapassar 0,02 m.<br />

8 — Nos passeios com largura igual ou inferior a 1,50 m a zona <strong>de</strong> rebaixamento <strong>de</strong>ve abranger a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s mesmos.<br />

9 — Sempre que possível a superfície táctil <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>da</strong> às tampas <strong>de</strong> infra -estruturas existentes no passeio, evitan<strong>do</strong> -se a criação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sníveis.<br />

III — Das Faixas <strong>de</strong> Aviso<br />

10 — Nas passa<strong>de</strong>iras com sinais que possam ser activa<strong>do</strong>s pelos peões, <strong>de</strong>ve a faixa <strong>de</strong> aviso encaminhar o peão para o suporte <strong>do</strong> botão <strong>de</strong> coman<strong>do</strong>.


43906 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

11 — A faixa <strong>de</strong> aviso não <strong>de</strong>ve prolongar -se por mais <strong>de</strong> 5 metros.<br />

12 — Quan<strong>do</strong> existam duas passa<strong>de</strong>iras numa esquina <strong>de</strong> duas ruas po<strong>de</strong>m as faixas <strong>de</strong> aviso interligar -se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não induzam o peão em erro,<br />

<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as mesmas ser coloca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma a indicarem ao peão a direcção <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>.<br />

13 — Quan<strong>do</strong> a colocação <strong>da</strong>s faixas <strong>de</strong> aviso se sobreponha com outra sinalética já existente induzin<strong>do</strong> o peão em erro, po<strong>de</strong> a Câmara Municipal<br />

dispensar a não colocação <strong>da</strong>s mesmas.


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43907<br />

14 — Quan<strong>do</strong> a passa<strong>de</strong>ira não é perpendicular ao passeio, <strong>de</strong>ve a zona táctil <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong><strong>de</strong> à mesma, bem como às respectivas faixas <strong>de</strong> aviso,<br />

<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> estas serem interrompi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma a não confundir o peão.<br />

IV — Das ilhas<br />

15 — As ilhas <strong>de</strong> peões existentes no meio <strong>da</strong>s faixas <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>gem <strong>de</strong>vem ser assinala<strong>da</strong>s com o mesmo tipo <strong>de</strong> pavimento táctil.<br />

16 — As ilhas com largura inferior a 2,50 m <strong>de</strong>vem ser totalmente revesti<strong>da</strong>s com pavimento táctil, à excepção <strong>do</strong> lancil.


43908 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

17 — As ilhas com largura superior a 2,50 m po<strong>de</strong>m ser revesti<strong>da</strong>s com duas faixas <strong>de</strong> pavimento táctil com 80/90 cm <strong>de</strong> largura.<br />

18 — Nas ilhas entre passa<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>sfasa<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem ser coloca<strong>da</strong>s guar<strong>da</strong>s metálicas, colocan<strong>do</strong> -se os eventuais coman<strong>do</strong>s e suportes <strong>de</strong> sinalização<br />

junto às extremi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s guar<strong>da</strong>s, observa<strong>do</strong>s os eventuais perigos que <strong>da</strong>i possam advir para quem por elas se guie.


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43909<br />

19 — Nas ilhas não <strong>de</strong>vem ser coloca<strong>da</strong>s faixas <strong>de</strong> aviso.<br />

ANEXO III<br />

Normas <strong>de</strong> medição<br />

1 — Conceitos <strong>de</strong> referência:<br />

a) Áreas técnicas: Compartimentos que não reúnem condições <strong>de</strong><br />

habitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> como tal <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no <strong>Regulamento</strong> Geral <strong>de</strong> Edificação<br />

(RGEU);<br />

b) Áreas técnicas: Compartimentos <strong>de</strong> uso complementar ao uso <strong>do</strong><br />

edifício principal, que não reúnem condições <strong>de</strong> habitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> nos<br />

termos <strong>do</strong> RGEU, <strong>de</strong>stinan<strong>do</strong> -se <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente à instalação <strong>de</strong> postos<br />

<strong>de</strong> transformação, centrais térmicas, compartimentos <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> lixo,<br />

casa <strong>de</strong> máquinas, <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> águas ou central <strong>de</strong> bombagem, etc.<br />

Estes compartimentos não são contabiliza<strong>do</strong>s para efeitos <strong>de</strong> índice<br />

<strong>de</strong> construção, se localiza<strong>do</strong>s em piso abaixo <strong>da</strong> cota <strong>de</strong> soleira ou no<br />

<strong>de</strong>svão <strong>do</strong> telha<strong>do</strong>.<br />

c) Cave: Piso localiza<strong>do</strong> abaixo <strong>da</strong> cota <strong>de</strong> soleira e com a maioria<br />

<strong>do</strong> seu volume localiza<strong>do</strong> abaixo <strong>do</strong> perfil natural <strong>do</strong> terreno e que não<br />

se <strong>de</strong>stina a uso habitacional.<br />

A área <strong>da</strong>s caves, que possuam uma ou mais facha<strong>da</strong>s <strong>de</strong>safoga<strong>da</strong>s, é<br />

contabiliza<strong>da</strong> para efeitos <strong>de</strong> índice <strong>de</strong> construção, excepto se as mesmas<br />

apresentarem um pé -direito, entre lajes, inferior a 2,40 m e vãos com<br />

características distintas <strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no artigo 71.º <strong>do</strong> RGEU.<br />

d) Condutas, coretes e espaços <strong>de</strong> infra -estruturas técnicas: Áreas<br />

<strong>de</strong> construção <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à passagem <strong>de</strong> infra -estruturas <strong>de</strong> ventilação,<br />

águas e esgotos, electrici<strong>da</strong><strong>de</strong> ou telecomunicações;<br />

e) Índice <strong>de</strong> construção: Relação máxima entre a área bruta <strong>de</strong> construção<br />

ou superfície bruta <strong>de</strong> pavimentos e a área <strong>de</strong> terreno objecto <strong>da</strong><br />

operação urbanística, com excepção <strong>da</strong>s áreas <strong>da</strong>s varan<strong>da</strong>s, terraços,<br />

compartimentos <strong>de</strong> áreas técnicas e <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> higiene (recolha <strong>de</strong><br />

lixos) e áreas <strong>de</strong> parqueamento coberto, sempre que estas se situem<br />

abaixo <strong>da</strong> cota <strong>de</strong> soleira;<br />

f) Superfície ou área <strong>de</strong> pavimento: Soma <strong>da</strong>s superfícies brutas <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong>s os pisos (incluin<strong>do</strong> as caixas <strong>de</strong> esca<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> eleva<strong>do</strong>res) acima ou<br />

abaixo <strong>do</strong> solo, com exclusão <strong>do</strong>s terraços <strong>de</strong>scobertos, parqueamentos<br />

em caves, galerias exteriores públicas, arruamentos ou espaços livres<br />

<strong>de</strong> uso público cobertos pela edificação, zonas <strong>de</strong> sótão não habitáveis,<br />

arreca<strong>da</strong>ções afectas às diversas fracções <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> edifício e<br />

áreas técnicas abaixo ou acima <strong>do</strong> solo.<br />

2 — Normas <strong>de</strong> medição <strong>da</strong> superfície bruta ou área <strong>de</strong> pavimento<br />

para apuramento <strong>de</strong> índice <strong>de</strong> construção:<br />

a) As áreas ou superfícies <strong>de</strong> pavimento <strong>de</strong>vem se <strong>de</strong>limita<strong>da</strong>s pelo<br />

contorno exterior <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s exteriores <strong>do</strong>s edifícios;<br />

b) A área ocupa<strong>da</strong> pelos eleva<strong>do</strong>res e pelas caixas <strong>de</strong> esca<strong>da</strong>s é medi<strong>da</strong><br />

pelo interior <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s;<br />

c) A área ocupa<strong>da</strong> pelo eleva<strong>do</strong>r só é contabiliza<strong>da</strong> uma vez para<br />

efeitos <strong>de</strong> medição <strong>da</strong> área <strong>de</strong> construção;<br />

d) A área ocupa<strong>da</strong> pela caixa <strong>de</strong> esca<strong>da</strong>s é contabiliza<strong>da</strong> em to<strong>do</strong>s os<br />

pisos, excepto no <strong>de</strong> chega<strong>da</strong>;<br />

e) A área <strong>de</strong> construção <strong>da</strong> cave não é contabiliza<strong>da</strong> para efeitos <strong>de</strong><br />

apuramento <strong>do</strong> índice <strong>de</strong> construção nos seguintes casos:<br />

i) Quan<strong>do</strong> a cave não tenha condições <strong>de</strong> habitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e vãos com<br />

características distintas <strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no artigo 71.º <strong>do</strong> RGEU.<br />

ii) Quan<strong>do</strong> a cave apresente uma ou mais facha<strong>da</strong>s <strong>de</strong>safoga<strong>da</strong>s, possua<br />

um pé -direito, entre lajes, igual ou inferior a 2,40.<br />

3 — Áreas não contabilizáveis para efeitos <strong>de</strong> cálculo <strong>do</strong> índice <strong>de</strong><br />

construção:<br />

a) Terraços <strong>de</strong>scobertos;<br />

b) Parqueamentos em caves;<br />

c) Galerias exteriores públicas;<br />

d) Arruamentos ou espaços livres <strong>de</strong> uso público cobertos pela edificação;<br />

e) Zonas <strong>de</strong> sótão não habitáveis;<br />

f) Arreca<strong>da</strong>ções afectas às diversas fracções <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> edifício;<br />

g) Áreas técnicas abaixo <strong>da</strong> cota <strong>de</strong> soleira;<br />

h) Varan<strong>da</strong>s e terraços;


43910 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

i) Serviços <strong>de</strong> higiene (recolhas <strong>de</strong> lixos);<br />

j) Áreas <strong>de</strong> parqueamento coberto abaixo <strong>da</strong> cota <strong>de</strong> soleira;<br />

l) Salas <strong>de</strong> con<strong>do</strong>mínio.<br />

ANEXO IV<br />

Espessura<br />

(mm)<br />

Carga <strong>de</strong><br />

rotura (Kn)<br />

Tensão<br />

<strong>de</strong> rotura<br />

(Mpa)<br />

Absorção <strong>de</strong> água (%)<br />

DIN 18501 EN 1338<br />

Resistência ao <strong>de</strong>sgaste<br />

(mm)<br />

Projectos <strong>de</strong> Obras <strong>de</strong> Urbanização<br />

(5 colecções + 1 colecção em formato DWF)<br />

I — Projecto <strong>de</strong>:<br />

A — Infra -estruturas viárias<br />

B — Esgotos <strong>do</strong>mésticos e drenagem pluvial<br />

C — Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águas<br />

D — Arquitectura paisagista (*)<br />

E — Trânsito — sinalização vertical e marcas ro<strong>do</strong>viárias<br />

F — Infra -estruturas eléctricas<br />

G — Infra -estruturas <strong>de</strong> telecomunicações<br />

H — Gás<br />

I — Contentorização <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos<br />

(*) Os projectos <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização que contemplem apenas<br />

arborização em cal<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> passeios e arruamentos <strong>de</strong>vem igualmente<br />

ser instruí<strong>do</strong>s com Projecto <strong>de</strong> Arquitectura Paisagista.<br />

II — Elementos comuns a to<strong>do</strong>s os projectos:<br />

1 — Termo <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> subscrito pelo autor <strong>do</strong> projecto<br />

quanto ao cumprimento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as disposições legais e regulamentares<br />

aplicáveis;<br />

2 — Memória <strong>de</strong>scritiva e justificativa;<br />

3 — Cálculos justificativos, quan<strong>do</strong> aplicável;<br />

4 — Medição e orçamento global e por especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />

5 — Planta <strong>de</strong> localização à escala 1/25.000;<br />

6 — Planta <strong>de</strong> localização e implantação à escala 1/2.000;<br />

7 — Planta <strong>de</strong> localização e implantação à escala 1/1.000;<br />

8 — Planta <strong>de</strong> levantamento topográfico, com indicação <strong>do</strong>s vértices<br />

geodésicos que servem <strong>de</strong> apoio aos cálculo <strong>da</strong>s coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s e com as<br />

cotas referi<strong>da</strong>s à re<strong>de</strong> geodésica nacional à escala 1/500;<br />

9 — Calen<strong>da</strong>rização global <strong>do</strong>s trabalhos;<br />

10 — Condições técnicas especiais <strong>do</strong> ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos.<br />

III — Elementos específicos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> projecto:<br />

A — Projecto <strong>de</strong> Infra -estruturas viárias<br />

1 — Elementos:<br />

a) Planta <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> e piquetagem, com indicação <strong>da</strong>s coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s<br />

geodésicas <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os pontos notáveis à escala 1/500;<br />

b) Planta <strong>de</strong> pavimentação à escala 1/500;<br />

c) Perfis longitudinais;<br />

d) Perfis transversais;<br />

e) Perfil transversal tipo, com pormenores <strong>de</strong> estrutura <strong>do</strong> pavimento;<br />

f) Planta <strong>de</strong> localização <strong>do</strong>s contentores <strong>do</strong> lixo, reservatórios <strong>de</strong> gás<br />

e postos <strong>de</strong> transformação;<br />

g) Plano <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

2 — Especificações:<br />

2.1 — Estrutura tipo <strong>do</strong>s pavimentos<br />

a) Base — 0,24 m <strong>de</strong> espessura em tout -venant;<br />

b) Cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> regularização — 0,06 m em maca<strong>da</strong>me betuminoso<br />

ou bin<strong>de</strong>r;<br />

c) Cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste — 0,06 m em tapete betuminoso;<br />

Nota: Para vias com intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tráfego po<strong>de</strong> ser solicita<strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> dimensionamento <strong>de</strong> pavimentos.<br />

2.2 — Pavimentos<br />

A pavimentação <strong>de</strong> passeios e acessos pe<strong>do</strong>nais <strong>de</strong>ve ser em lancil<br />

<strong>de</strong> calcário e pavimento em blocos <strong>de</strong> betão, com acabamento branco<br />

mo<strong>de</strong>lo rectangular com 20 cm x 10 cm e 5.5 cm <strong>de</strong> espessura e com<br />

as seguintes características:<br />

a) Parques <strong>de</strong> Estacionamento — pavimento com acabamento cinza<br />

mo<strong>de</strong>lo rectangular com 20 cm x 10 cm e 8.0 cm <strong>de</strong> espessura;<br />

Caracterização — Pavimento em blocos <strong>de</strong> encaixe<br />

55<br />

60<br />

425<br />

80 750<br />

100 1200<br />

60 Classe 2 < 6 % Classe 2 < 3 mm<br />

b) Acessos às garagens — Lancil <strong>de</strong> calcário com chanfro;<br />

c) O tapete betuminoso só <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>do</strong> após a integral conclusão <strong>de</strong><br />

to<strong>da</strong>s as infra -estruturas subterrâneas, sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no REGIS.<br />

2.3 — Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

O plano <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve conter:<br />

a) Memória <strong>de</strong>scritiva e justificativa;<br />

b) Planta <strong>de</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s com referência aos seguintes aspectos:<br />

i) Desenho urbano proposto para a via e passeios, com indicação <strong>de</strong><br />

alteração <strong>de</strong> cor e textura na mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> senti<strong>do</strong> <strong>do</strong>s passeios (sinalização<br />

táctil);<br />

ii) Passa<strong>de</strong>iras com marcações distintas e texturas diferencia<strong>da</strong>s;<br />

iii) Marcação gráfica <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong> estacionamento público para<br />

pessoas com mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> condiciona<strong>da</strong>.<br />

B — Projecto <strong>de</strong> esgotos <strong>do</strong>mésticos e drenagem pluvial<br />

1 — Elementos:<br />

a) Planta <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> <strong>de</strong> esgotos com indicação <strong>do</strong>s diâmetros <strong>da</strong>s<br />

tubagens, senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> escoamento, localização <strong>da</strong>s caixas <strong>de</strong> visita, sumi<strong>do</strong>uros<br />

e ramais <strong>do</strong>miciliários, pluviais e <strong>do</strong>mésticos, à escala 1/500,<br />

e com a implantação georeferencia<strong>da</strong> em DATUM 73;<br />

b) Planta <strong>da</strong> Bacia Hidrográfica à escala 1/500 e 1/1.000;<br />

c) Perfis longitudinais <strong>do</strong>s esgotos;<br />

d) Pormenores <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> visitas, sumi<strong>do</strong>uros mo<strong>de</strong>lo anti -roubo,<br />

vala, <strong>de</strong>scargas em linhas <strong>de</strong> água, caixas <strong>de</strong> ligação <strong>do</strong>s ramais, tampas<br />

<strong>da</strong>s caixas segun<strong>do</strong> NP 124, tipo “REXEL” mo<strong>de</strong>lo ADC e CMC.<br />

2 — Especificações:<br />

2.1 — Diâmetros mínimos a utilizar:<br />

a) Esgotos <strong>do</strong>mésticos — Ø 200 (PVC PN 6) ou Ø 250 (PVC corruga<strong>do</strong><br />

SN8)<br />

b)Esgotos pluviais — Ø 300 (betão ou PVC corruga<strong>do</strong>)<br />

c) Ramais <strong>do</strong>mésticos — Ø 140<br />

d) Ramais pluviais — Ø 200.<br />

C — Projecto <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águas<br />

1 — Elementos:<br />

a) Planta <strong>do</strong> traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água com indicação <strong>do</strong> diâmetro <strong>da</strong><br />

tubagem, acessórios (válvulas, ventosas, etc.) e localização <strong>do</strong>s marcos<br />

<strong>de</strong> incêndio, à escala 1:500;<br />

b) Esquema <strong>de</strong> nós;<br />

c) Pormenores<br />

2 — Especificações:<br />

a) A re<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser executa<strong>da</strong> em PEAD — PN 10 com acessórios<br />

sol<strong>da</strong><strong>do</strong>s ou em ferro fundi<strong>do</strong>;<br />

b) O diâmetro mínimo a utilizar é <strong>de</strong> Ø 90 mm ou Ø 110 mm, caso<br />

existam marcos <strong>de</strong> incêndio;<br />

c) As válvulas <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> cunha elástica e flangea<strong>da</strong>s, revesti<strong>da</strong>s a<br />

borracha e instala<strong>da</strong>s caixas próprias, mo<strong>de</strong>lo “Águas <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>”;<br />

d) Os marcos <strong>de</strong> incêndio <strong>de</strong>vem ser <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong>rrubável com saí<strong>da</strong>s<br />

storz;<br />

D — Projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagística<br />

1 — Elementos:<br />

1.1 — Peças Escritas:<br />

a) Memória <strong>de</strong>scritiva e justificativa conten<strong>do</strong> cálculos hidráulicos<br />

<strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> rega, para as parcelas cujas características aci<strong>de</strong>nta<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />

terreno ou a sua dimensão os justifiquem;


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43911<br />

b) Plano <strong>de</strong> manutenção <strong>do</strong>s espaços ver<strong>de</strong>s, com a indicação <strong>de</strong> áreas<br />

homogéneas por trabalho, <strong>de</strong> <strong>de</strong>sbasates, bem como a caracterização e calen<strong>da</strong>rização<br />

<strong>do</strong>s tipos <strong>de</strong> trabalho a executar durante um ciclo vegetativo;<br />

1.2 — Peças Desenha<strong>da</strong>s (à escala 1/500 ou 1/200, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />

características <strong>do</strong> trabalho)<br />

a) Plano geral <strong>da</strong> intervenção, sintético e <strong>de</strong>scritivo, tanto <strong>da</strong> solução<br />

programática como <strong>da</strong> situação construtiva correspon<strong>de</strong>nte;<br />

b) Levantamento topográfico e fotográfico;<br />

c) Planta <strong>de</strong> trabalho, com i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> fases, limites e <strong>de</strong>scrição<br />

que permita uma percepção global <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os trabalhos envolvi<strong>do</strong>s;<br />

d) Planta <strong>de</strong> <strong>de</strong>molições, remoções, localizações e medi<strong>da</strong>s cautelares<br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a salvaguar<strong>da</strong>r valores existentes, nomea<strong>da</strong>mente maciços arbóreos,<br />

estruturas hidráulicas, assim como to<strong>do</strong>s os elementos sintomáticos<br />

<strong>da</strong> presença <strong>da</strong> água, nomea<strong>da</strong>mente sistemas <strong>de</strong> rega, poços, tanques,<br />

noras, com interesse cultural, característicos <strong>do</strong> clima mediterrânico, e<br />

que possam ser recupera<strong>do</strong>s e reintegra<strong>do</strong>s nas novas funções <strong>do</strong> espaço;<br />

e) Plano <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lação, cortes <strong>de</strong> aterro e escavação e planta <strong>de</strong> aterro<br />

e escavação;<br />

f) Plano <strong>de</strong> implantação planimétrica e altimétrica;<br />

g) Plano <strong>de</strong> drenagem e respectiva pormenorização;<br />

h) Plano <strong>de</strong> rega;<br />

i) Plano <strong>de</strong> pavimentos e remates e respectiva pormenorização;<br />

j) Plano <strong>de</strong> muros e ou outras estruturas e respectiva pormenorização;<br />

k) Plano <strong>de</strong> equipamentos, elementos <strong>de</strong> água e mobiliário urbano,<br />

incluin<strong>do</strong> a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> tipos e mo<strong>de</strong>los e reporta<strong>da</strong> à pormenorização<br />

construtiva correspon<strong>de</strong>nte.<br />

l) Plano <strong>de</strong> plantação <strong>de</strong> árvores, arbustos e fanerófitos escan<strong>de</strong>ntes,<br />

conten<strong>do</strong> indicação precisa <strong>da</strong>s <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e compassos <strong>de</strong> plantação,<br />

organização relativa <strong>da</strong> plantação <strong>do</strong>s indivíduos e sua i<strong>de</strong>ntificação<br />

pela nomenclatura científica;<br />

m) Plano <strong>de</strong> sementeiras e plantação <strong>de</strong> herbáceas vivazes, conten<strong>do</strong><br />

indicação precisa <strong>da</strong>s <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e compassos <strong>de</strong> plantação e organização<br />

relativa <strong>da</strong> plantação <strong>do</strong>s indivíduos;<br />

2 — Especificações:<br />

2.1 — Cal<strong>de</strong>iras:<br />

a) As cal<strong>de</strong>iras po<strong>de</strong>m comportar árvores, arbustos e herbáceas;<br />

b) Dimensão: As cal<strong>de</strong>iras <strong>de</strong>vem apresentar uma dimensão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong><br />

em função <strong>da</strong> espécie que irão comportar, não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> exce<strong>de</strong>r a dimensão<br />

interior mínima <strong>de</strong> 1,00 m;<br />

c) Remate: O remate <strong>de</strong>ve ser preferencialmente em lancil <strong>de</strong> calcário, com<br />

secção mínima <strong>de</strong> 0.08 m × 0.20 m, admitin<strong>do</strong> -se contu<strong>do</strong> outros materiais;<br />

d) Espaçamentos <strong>de</strong> cal<strong>de</strong>iras para árvores: Os espaçamentos são<br />

medi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> centro a centro, com um afastamento mínimo <strong>de</strong> 5 m e<br />

máximo <strong>de</strong> 10 m;<br />

2.2 — Material vegetal:<br />

As espécies vegetais a utilizar <strong>de</strong>vem estar em perfeito esta<strong>do</strong> fitossanitário,<br />

não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> ser escolhi<strong>da</strong>s espécies susceptíveis <strong>de</strong> promover<br />

infestação, nos termos legalmente <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s.<br />

2.3 — Árvores:<br />

a) As árvores <strong>de</strong>vem ser exemplares jovens, fitopatologicamente sãos,<br />

bem conforma<strong>do</strong>s, com <strong>de</strong>senvolvimento compatível com a espécie;<br />

b) As árvores <strong>de</strong>vem constituir, preferencialmente, espécies autóctones<br />

ou naturaliza<strong>da</strong>s, ou que <strong>de</strong>monstrem boa a<strong>da</strong>ptação ao ambiente urbano<br />

local ou a terrenos e climas similares;<br />

c) A escolha <strong>da</strong> espécie <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r às condicionantes específicas <strong>do</strong><br />

terreno nomea<strong>da</strong>mente a proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> edifícios preexistentes;<br />

d) As árvores <strong>de</strong>vem ter flecha vigorosa com botão terminal em bom<br />

esta<strong>do</strong>, o tronco/fuste bem direito e possuir <strong>do</strong>minância apical;<br />

e) Nas árvores resinosas e folhosas <strong>de</strong>vem apresentar um perímetro<br />

à altura <strong>do</strong> peito (PAP) mínimo <strong>de</strong> 14 -16 cm;<br />

f) O sistema radicular <strong>de</strong>ve apresentar -se bem <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>, sem raízes<br />

mortas ou <strong>de</strong>teriora<strong>da</strong>s, com cabelame abun<strong>da</strong>nte e sem raízes espirala<strong>da</strong>s;<br />

g) As árvores <strong>de</strong>vem ser tutora<strong>da</strong>s até 2/3 <strong>da</strong> sua altura, com tutores<br />

cilíndricos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira trata<strong>da</strong>, num mínimo <strong>de</strong> três por árvore. Os ligamentos<br />

<strong>de</strong>vem ser flexíveis, utilizan<strong>do</strong> -se cintas <strong>de</strong> material que permita<br />

o normal <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> tronco e não provoque feri<strong>da</strong>s;<br />

h) No caso <strong>de</strong> árvores <strong>de</strong> alinhamento que confinam com facha<strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong> edifícios não são permiti<strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong> folha persistente, <strong>de</strong> ciclo<br />

vegetativo inverti<strong>do</strong> ou palmeiras.<br />

2.4 — Arbustos:<br />

Na plantação arbustiva <strong>de</strong>vem privilegiar -se os maciços <strong>de</strong> composição<br />

mista, que contribuam para diversificar as cores e o<strong>do</strong>res <strong>da</strong> paisagem<br />

e para realçar os ciclos sazonais, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os mesmos possuir aquan<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong> sua plantação uma altura mínima <strong>de</strong> 0,40 m;<br />

2.5 — Herbáceas:<br />

a) O revestimento herbáceo <strong>de</strong>ve ser constituí<strong>do</strong> por herbáceas vivazes,<br />

resistentes ao tempo seco e com reduzi<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s hídricas,<br />

não <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> conter espécies exóticas com carácter infestante;<br />

b) As misturas para relva<strong>do</strong> <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> baixa manutenção e <strong>de</strong> alta<br />

resistência a <strong>do</strong>enças e pisoteio.<br />

2.6 — Sistema <strong>de</strong> rega:<br />

a) A ligação à re<strong>de</strong> pública será o sistema mais comum <strong>de</strong> abastecimento<br />

<strong>de</strong> água po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> beneficiar <strong>da</strong>s alternativas <strong>de</strong>scritas no ponto anterior.<br />

To<strong>do</strong>s os sistemas <strong>de</strong> rega <strong>de</strong>vem ser equipa<strong>do</strong>s com programa<strong>do</strong>r;<br />

b) As zonas <strong>de</strong> arbustos <strong>de</strong>vem ser rega<strong>da</strong>s preferencialmente com<br />

rega gota a gota ou broteja<strong>do</strong>res <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a reduzir os gastos <strong>de</strong> água<br />

e a evapotranspiração;<br />

c) A rega automática <strong>da</strong>s árvores, quan<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>, <strong>de</strong>ve ter um<br />

sector in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte;<br />

d) Nos separa<strong>do</strong>res viários com dimensão inferior a 1,5 m não <strong>de</strong>ve<br />

ser instala<strong>da</strong> rega por aspersão.<br />

2.7 — Mobiliário urbano:<br />

A localização e implantação <strong>do</strong> mobiliário urbano <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer<br />

aos seguintes critérios:<br />

a) Não constituir obstáculo à livre circulação <strong>de</strong> pessoas e bens (ca<strong>de</strong>irinhas<br />

<strong>de</strong> ro<strong>da</strong>s, carrinhos <strong>de</strong> bebes) e permitir a livre fruição <strong>do</strong><br />

espaço on<strong>de</strong> se insere;<br />

b) Funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, comodi<strong>da</strong><strong>de</strong> e segurança <strong>da</strong> sua utilização;<br />

c) Fácil limpeza e conservação, privilegian<strong>do</strong> -se a utilização <strong>de</strong> materiais<br />

recicla<strong>do</strong>s.<br />

E — Projecto <strong>de</strong> transito<br />

1 — Elementos:<br />

a) Planta <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s sinais verticais e luminosos, com nomenclatura<br />

<strong>do</strong>s mesmos;<br />

b) Planta <strong>de</strong> implantação <strong>do</strong>s sinais <strong>de</strong> indicação (direcção, i<strong>de</strong>ntificação<br />

<strong>de</strong> locali<strong>da</strong><strong>de</strong>, informação);<br />

c) Planta <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> marcas ro<strong>do</strong>viárias com dimensionamentos,<br />

cor e locais <strong>de</strong> cargas e ou Paragem <strong>de</strong> autocarros para toma<strong>da</strong><br />

e larga<strong>da</strong> <strong>de</strong> passageiros;<br />

d) Planta <strong>de</strong> conjunto com legen<strong>da</strong> <strong>do</strong>s sinais;<br />

e) Planta <strong>de</strong> pormenores, nomea<strong>da</strong>mente <strong>de</strong> hastes, suportes e sistema<br />

<strong>de</strong> semaforização (báculos);<br />

f) Planta <strong>de</strong> localização <strong>da</strong>s caixas <strong>de</strong> infraestruturas.<br />

2 — Especificações:<br />

a) A planta <strong>de</strong> localização <strong>de</strong>ve conter <strong>de</strong> forma perceptível a re<strong>de</strong><br />

viária circun<strong>da</strong>nte à área <strong>de</strong> intervenção <strong>da</strong> operação urbanística;<br />

b) A memória <strong>de</strong>scritiva <strong>de</strong>ve constar a seguinte informação:<br />

i) A justificação para as propostas <strong>de</strong> senti<strong>do</strong> único e o critério <strong>de</strong><br />

sinalização, reporta<strong>do</strong>s à legislação aplicável (Decretos Regulamentares<br />

n.º 22 -A/98, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Outubro; n.º 41/2002, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Agosto;<br />

n.º 265 -A/2002, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Setembro e Decreto -Lei n.º 123/97, 22 <strong>de</strong><br />

Maio);<br />

ii) O dimensionamento <strong>do</strong>s sinais verticais e marcas ro<strong>do</strong>viárias;<br />

iii) A localização a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>do</strong>s sinais e marcas em função <strong>da</strong>s acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente a existência ou inexistência <strong>de</strong> passeios;<br />

iv) As características <strong>do</strong>s sinais com garantia mínima <strong>de</strong> 7 anos;<br />

v) A tinta para as marcas ro<strong>do</strong>viárias <strong>de</strong>ve ser referencia<strong>da</strong> e <strong>de</strong> reflexão<br />

<strong>de</strong> micro -elementos calibra<strong>do</strong>s, homologa<strong>da</strong> e com garantia<br />

mínima <strong>de</strong> 4 anos.<br />

c) No verso <strong>da</strong> chapa <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong>ve ser estampa<strong>do</strong> o número <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho<br />

<strong>de</strong> autorização <strong>do</strong> mesmo;<br />

d) A colocação <strong>do</strong>s sinais <strong>de</strong>ve ser previamente comunica<strong>da</strong> à DTRA.<br />

F — Projecto <strong>de</strong> infra -estruturas eléctricas<br />

1 — Elementos:<br />

a) Planta <strong>de</strong> síntese <strong>de</strong> loteamento com mapa <strong>de</strong> áreas;<br />

b) Planta <strong>de</strong> localização à escala 1:2000;<br />

c) Memória Descritiva e Justificativa;<br />

d) Peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> M.T. à escala 1:1000 inseri<strong>da</strong> em<br />

cartografia <strong>da</strong> zona;<br />

e) Peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> B.T. à escala 1:1000 inseri<strong>da</strong> em<br />

cartografia <strong>da</strong> zona;<br />

f) Peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> iluminação pública inseri<strong>da</strong> em cartografia<br />

<strong>da</strong> zona;<br />

g) Remoção <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s aéreas existentes, caso seja aplicável.


43912 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

2 — Especificações:<br />

a) O projecto <strong>de</strong> infra -estruturas eléctricas <strong>de</strong>ve ser instruí<strong>do</strong> com<br />

cinco colecções conten<strong>do</strong> os elementos acima <strong>de</strong>scritos;<br />

b) O equipamento a utilizar na iluminação pública é o constante<br />

<strong>do</strong> artigo 29.º <strong>do</strong> contrato <strong>de</strong> concessão <strong>da</strong> empresa distribui<strong>do</strong>ra, nos<br />

termos seguintes:<br />

i. Zonas Rurais (Re<strong>de</strong>s Aéreas e Subterrâneas)<br />

. Iluminância e Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Globais Recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

Re<strong>de</strong> Subterrânea<br />

Re<strong>de</strong> Aérea<br />

Centro, arruamentos e largos principais 15 lux 10 lux<br />

Periferia 10 lux 5 lux<br />

Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> global (min/méd) 0,35 0,35<br />

. Luminárias<br />

De arruamentos – “OPALO” Schere<strong>de</strong>r/“SINTRA 1 - V/P” Schere<strong>de</strong>r<br />

De jardim – “IJX - DPL” In<strong>da</strong>lux / “DIREZIA” AEC/Vertical<br />

. Lâmpa<strong>da</strong>s<br />

De arruamentos – VSAP 100 e 150W<br />

De jardim – VSAP 70W e 100W / VM 80 e 125W<br />

. Apoios<br />

De arruamentos – Marmorite “OVAR” Cavan<br />

- Metálica octogonal braço recto – 8m<br />

De jardim – Metálica octogonal – 4m<br />

ii. Zonas Urbanas e Se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Freguesia (Re<strong>de</strong>s Aéreas e Subterrâneas)<br />

. Iluminância e Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Globais Recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

Re<strong>de</strong> Subterrânea<br />

Re<strong>de</strong> Aérea<br />

Centro, arruamentos e largos principais 25 lux<br />

20 lux<br />

Periferia 20 lux 15 lux<br />

Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> global (min/méd) 0,40 0,40<br />

. Luminárias<br />

De arruamentos – “IVA – V/P” In<strong>da</strong>lux / “SINTRA 1 - V/P” Schere<strong>de</strong>r/ Schere<strong>de</strong>r /<br />

“KAUS” AEC/Vertical / “Z 2 – V/P” Schere<strong>de</strong>r<br />

De jardim – “IJX - DPL” In<strong>da</strong>lux / “DIREZIA” AEC/Vertical/ “FULGORA” Schere<strong>de</strong>r /<br />

“VICTORIAN LINFORD” Schere<strong>de</strong>r<br />

. Lâmpa<strong>da</strong>s<br />

De arruamentos - VSAP 100,150 e 250W<br />

De jardim - VSAP 70W e 100W / VM 80 e 125W<br />

. Apoios<br />

De arruamentos - Marmorite “OVAR” Cavan / Metálica tronco-conica braço<br />

recto – 8 e 10m<br />

De jardim - Metálica Tronco-conica – 4m/Metálica “CHATSWORTH A” – 4m<br />

iii. Núcleos Antigos Delimita<strong>do</strong>s<br />

. Iluminância e Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Globais Recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

Centro<br />

20 lux<br />

Área envolvente 15 lux<br />

Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> global (min/méd) 0.35<br />

. Luminárias – “CASCAIS” Schere<strong>de</strong>r<br />

– “RIBEIRA” Schere<strong>de</strong>r<br />

. Lâmpa<strong>da</strong>s – VSAP 70, 100,150W/ VM 80 e 125W<br />

. Apoios: De arruamentos e jardim – Metálica “ALBA” – 3,5m /Consolas – Metálica<br />

“CD 1” Schere<strong>de</strong>r /Metálica “CD 5 – 700” Schere<strong>de</strong>r<br />

iv. Vias Longitudinais<br />

. Iluminância e Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Globais Recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

Arruamento<br />

25 lux<br />

Rotun<strong>da</strong><br />

40 lux<br />

Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> global (min/méd) 0.60<br />

. Luminárias – “CITEA” Schere<strong>de</strong>r<br />

. Lâmpa<strong>da</strong>s – VSAP 150 e 250W<br />

. Apoios - De arruamento – Metálica tronco-conica braço curvo 1,25m – 8m<br />

- De rotun<strong>da</strong> – Metálica tronco-conica braço curvo 1,25m – 10m<br />

v. Vias Circulares<br />

. Iluminância e Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Globais Recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

Arruamento<br />

25 lux<br />

Rotun<strong>da</strong><br />

40 lux<br />

Uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> global (min/méd) 0.60<br />

. Luminárias – “ELIPT 55” Eclatec/Vertical<br />

. Lâmpa<strong>da</strong>s – VSAP 150 e 250W<br />

. Apoios - De arruamento – Metálica tronco-conica braço curvo 1,25m – 8m<br />

- De rotun<strong>da</strong> – Metálica tronco-conica braço curvo 1,25m – 10m<br />

G — Projecto <strong>de</strong> infra -estruturas <strong>de</strong> telecomunicações<br />

1 — Especificações:<br />

O promotor <strong>de</strong>ve requerer junto <strong>do</strong> opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> telecomunicações a<br />

remoção <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s aéreas existentes na área <strong>de</strong> intervenção <strong>da</strong> operação<br />

urbanística.<br />

H — Projecto <strong>de</strong> infra -estruturas <strong>de</strong> gás<br />

1 — Especificações:<br />

O projecto <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>ve estar aprova<strong>do</strong> pela Lisboa Gás.<br />

I — Projecto <strong>de</strong> contentorização para a recolha <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s<br />

urbanos<br />

1 — Especificações:<br />

O projecto <strong>de</strong> contentorização <strong>de</strong>ve observar as especificações constantes<br />

<strong>do</strong>s Anexos V e X.<br />

ANEXO V<br />

Normas para projectos <strong>de</strong> contentorização para recolha<br />

<strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos e para recolha selectiva<br />

Para a <strong>de</strong>posição colectiva <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos (RSU), indiferencia<strong>do</strong>s<br />

(lixo) ou selectivos (também referi<strong>do</strong>s como valorizáveis)<br />

po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>do</strong>s recipientes <strong>de</strong> superfície ou subterrâneos.<br />

1 — Contentorização <strong>de</strong> superfície<br />

A utilização <strong>da</strong> contentorização <strong>de</strong> superfície é indica<strong>da</strong> para urbanizações<br />

com um máximo <strong>de</strong> 30 fogos e edifícios <strong>de</strong> 3 pisos, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong><br />

ser utiliza<strong>do</strong>s contentores com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 800 litros, com pe<strong>da</strong>l<br />

para elevação <strong>da</strong> tampa e com sistema Ochner ou Ochner e DIN (simultaneamente).<br />

a) Resíduos selectivos<br />

Para <strong>de</strong>posição <strong>do</strong>s resíduos selectivos <strong>de</strong>ver estabelecer -se um rácio<br />

<strong>de</strong> 1 Ecoponto por ca<strong>da</strong> 30 fogos, mo<strong>de</strong>lo Cyclea ou análogo e com<br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 2.500 litros, <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>do</strong> respectivo “cais”.<br />

Para o efeito enten<strong>de</strong> -se Ecoponto como o conjunto individualiza<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

recipientes para <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> resíduos selectivos, comportan<strong>do</strong> <strong>do</strong>is ou<br />

mais fluxos ou fileiras, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente para papel/cartão, vidro e plásticos.<br />

b) Resíduos indiferencia<strong>do</strong>s<br />

Para <strong>de</strong>posição <strong>do</strong>s resíduos indiferencia<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve estabelecer -se um rácio<br />

<strong>de</strong> 1 contentor <strong>de</strong> 800 litros para ca<strong>da</strong> 10 fogos, e construção <strong>do</strong> respectivo<br />

“cais” — no passeio ou em localização diversa mas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> — provi<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> um fixa<strong>do</strong>r ou <strong>de</strong> dispositivo <strong>de</strong> segurança para o contentor.<br />

2 — Contentorização subterrânea<br />

A utilização <strong>da</strong> contentorização subterrânea <strong>de</strong>ve prever um contentor<br />

para RSU’S com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para 3.000 litros e um ecoponto com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 3.000 litros para vidro e <strong>de</strong> 5.000 litros para papel e plásticos.<br />

3 — Quantificação/Dotação — Os projectos <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> contentorização<br />

para recolha <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s urbanos e para recolha selectiva<br />

<strong>de</strong>vem observar a ratio <strong>do</strong> quadro seguinte:<br />

N.º <strong>de</strong> fogos N.º contentores <strong>de</strong> RSU’S N.º <strong>de</strong> ecoponto<br />

30/40 1 Contentor 1 Ecoponto<br />

40/70 2 Contentores 1 Ecoponto<br />

70/110 2 Contentores 2 Ecopontos<br />

110/220 3 Contentores 3 Ecopontos<br />

>220 Analise no local Análise no local<br />

ANEXO VI<br />

Ca<strong>de</strong>rno Técnico <strong>de</strong> Encargos Para Manutenção<br />

<strong>do</strong>s Espaços Ver<strong>de</strong>s<br />

CAPÍTULO I<br />

Disposições gerais<br />

Artigo 1.º<br />

Normas Genéricas<br />

1 — O cumprimento <strong>do</strong> presente ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> encargos vigora até um<br />

ano após a recepção provisória <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> urbanização<br />

2 — Na execução <strong>do</strong>s espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ve o promotor optar por<br />

implementar e promover soluções tecnológicas e técnicas operacionais<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s e inova<strong>do</strong>ras que promovam o equilíbrio ambiental, nomea<strong>da</strong>mente<br />

ao nível <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, ar, ruí<strong>do</strong> ou <strong>do</strong> solo, geran<strong>do</strong><br />

o menor número <strong>de</strong> impactos negativos e maximizan<strong>do</strong> os impactes<br />

positivos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviços.<br />

3 — Na prossecução <strong>do</strong>s objectivos <strong>de</strong>scritos no número anterior,<br />

<strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r à correcta gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong>s<br />

operações <strong>de</strong> rega e optar pela utilização <strong>de</strong> produtos químicos não<br />

ofensivos ao ambiente.<br />

4 — A área <strong>de</strong> intervenção <strong>da</strong> operação urbanística não <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>da</strong><br />

como zona <strong>de</strong> viveiro ou <strong>de</strong> multiplicação <strong>de</strong> plantas, pelo que,<br />

não po<strong>de</strong> haver transporte <strong>de</strong> material vegetal para fora <strong>de</strong>sta.<br />

Artigo 2.º<br />

Limpeza<br />

1 — O lixo acumula<strong>do</strong> na área <strong>de</strong> intervenção <strong>da</strong> operação urbanística<br />

<strong>de</strong>ve ser removi<strong>do</strong> regularmente, no mínimo três vezes por semana, sen<strong>do</strong><br />

proibi<strong>da</strong> a utilização <strong>de</strong> queima<strong>da</strong>s <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à eliminação <strong>da</strong>quele.<br />

2 — A remoção <strong>de</strong> resíduos ver<strong>de</strong>s resultantes <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> manutenção<br />

ou <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>da</strong> imediatamente a<br />

seguir à sua produção, para local próprio, vaza<strong>do</strong>uro ou aterro sanitário.


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43913<br />

Artigo 3.º<br />

Manutenção <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> rega<br />

1 — A manutenção e conservação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> rega nos espaços<br />

ver<strong>de</strong>s é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> promotor, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> proce<strong>de</strong>r -se à máxima<br />

optimização <strong>de</strong> forma a reduzirem -se as per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água e escoamentos<br />

superficiais sobre as áreas pavimenta<strong>da</strong>s.<br />

2 — Regularmente <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r -se à verificação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> rega,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente ao nível <strong>da</strong> programação <strong>do</strong>s controla<strong>do</strong>res <strong>de</strong> rega, <strong>da</strong><br />

carga <strong>da</strong>s pilhas, <strong>da</strong> afinação e regulação <strong>de</strong> aspersores e pulveriza<strong>do</strong>res<br />

e <strong>de</strong>mais funcionamento <strong>do</strong>s elementos <strong>da</strong> re<strong>de</strong>.<br />

Artigo 4.º<br />

Rega <strong>de</strong> áreas ajardina<strong>da</strong>s<br />

1 — A operação <strong>de</strong> rega <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>da</strong> quan<strong>do</strong> o grau <strong>de</strong> humi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> solo não for suficiente para assegurar a vi<strong>da</strong> e o normal<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s plantas.<br />

2 — A distribuição <strong>de</strong> água <strong>de</strong> rega é feita através <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

rega instala<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> aspersão, <strong>de</strong> rega localiza<strong>da</strong> ou com mangueiras,<br />

<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> optar -se pelo horário mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, preferencialmente no<br />

perío<strong>do</strong> nocturno e nas horas <strong>de</strong> menor calor <strong>do</strong> dia, visan<strong>do</strong> o aumento<br />

<strong>da</strong> eficiência <strong>da</strong> rega e gestão eficaz <strong>do</strong>s recursos hídricos.<br />

3 — Os sistemas <strong>de</strong> rega automáticos funcionam obrigatoriamente<br />

durante o perío<strong>do</strong> nocturno, e com fraccionamento <strong>da</strong>s <strong>do</strong>tações diárias,<br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a evitar situações <strong>de</strong> escoamento superficial.<br />

4 — Os sistemas <strong>de</strong> rega semi -automáticos e manuais <strong>de</strong>vem funcionar<br />

durante o início <strong>da</strong> manhã e fim <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>, fora <strong>da</strong>s horas <strong>de</strong> maior calor.<br />

5 — A rega <strong>de</strong>ve estar correctamente direcciona<strong>da</strong> e nas <strong>do</strong>tações<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> forma a evitar o <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água, ou a sua projecção<br />

sobre as zonas <strong>de</strong> calça<strong>da</strong>, pavimento ou edifícios.<br />

6 — Os <strong>da</strong>nos nas espécies vegetais resultantes <strong>do</strong> incumprimento<br />

<strong>da</strong>s operações <strong>de</strong> rega obrigam à reposição <strong>da</strong>s mesmas.<br />

Artigo 5.º<br />

Manutenção <strong>do</strong> arvore<strong>do</strong> e arbustos planta<strong>do</strong>s<br />

em caso <strong>de</strong> penúria <strong>de</strong> água<br />

1 — Caso ocorram situações <strong>de</strong> penúria <strong>de</strong> água nos meses <strong>de</strong> Primavera<br />

e Verão, <strong>de</strong>vem efectuar -se regas localiza<strong>da</strong>s em cal<strong>de</strong>ira, com cerca<br />

<strong>de</strong> 10 dias <strong>de</strong> intervalo, e em função <strong>da</strong>s condições climatéricas.<br />

2 — A <strong>do</strong>tação <strong>de</strong> água <strong>de</strong>ve ser, aproxima<strong>da</strong>mente, <strong>de</strong> 50 litros por<br />

árvore, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as cal<strong>de</strong>iras, abertas no começo <strong>da</strong> Primavera, manter -se<br />

cobertas com casca <strong>de</strong> pinheiro <strong>de</strong> forma a conservar a humi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

CAPÍTULO II<br />

Operações <strong>de</strong> Manutenção<br />

SECÇÃO I<br />

Da manutenção em geral<br />

Artigo 6.º<br />

Sachas e mon<strong>da</strong>s<br />

1 — As zonas arbustivo -herbáceas <strong>de</strong>vem ser periodicamente sacha<strong>da</strong>s<br />

e mon<strong>da</strong><strong>da</strong>s sobretu<strong>do</strong> durante a Primavera e Outono.<br />

2 — A operação <strong>de</strong> mon<strong>da</strong> é feita à mão ou com um sacho e consiste<br />

na eliminação <strong>de</strong> to<strong>da</strong> e qualquer erva <strong>da</strong>ninha, <strong>de</strong> forma a evitar a concorrência<br />

com as plantas cultiva<strong>da</strong>s, não sen<strong>do</strong> permiti<strong>da</strong> a existência<br />

<strong>de</strong> infestantes numa percentagem superior a 5 %/m 2 .<br />

3 — Na mon<strong>da</strong> <strong>de</strong> herbáceas e arbustos é feita uma pequena mobilização<br />

superficial com sacho <strong>de</strong> forma a promover o arejamento <strong>do</strong> terreno,<br />

a infiltração <strong>de</strong> água e a incorporação <strong>de</strong> matéria orgânica e fertilizantes.<br />

Artigo 7.º<br />

Po<strong>da</strong> <strong>de</strong> árvores e arbustos<br />

1 — De forma a manter o arvore<strong>do</strong> com as suas formas naturais, não<br />

é admiti<strong>do</strong> o corte <strong>da</strong> guia terminal <strong>da</strong>s árvores ou po<strong>da</strong>s <strong>de</strong> atarraque.<br />

2 — Anualmente, durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> repouso vegetativo são suprimi<strong>do</strong>s<br />

pela base os ramos secos, parti<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>entes ou que ameacem <strong>de</strong>sequilibrar<br />

o normal <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> planta ou impeçam a sua silhueta natural.<br />

3 — No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> repouso vegetativo <strong>de</strong>ve igualmente proce<strong>de</strong>r -se<br />

à eliminação progressiva, <strong>de</strong> baixo para cima, <strong>de</strong> ramos com inserção<br />

até 2,5 — 3,0 m nas árvores <strong>de</strong> folha caduca, salvo em espécies cuja<br />

forma natural contrarie esta condução.<br />

4 — Nos arbustos <strong>de</strong>ve ser executa<strong>da</strong> a manutenção <strong>da</strong>s sebes existentes<br />

e limpeza <strong>de</strong> ramos secos, <strong>do</strong>entes ou e com crescimento <strong>de</strong>sproporcional,<br />

conduzin<strong>do</strong> o exemplar segun<strong>do</strong> a sua forma natural.<br />

5 — Os arbustos <strong>de</strong> flor <strong>de</strong>vem ser po<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a sua<br />

natureza e especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>, floran<strong>do</strong> assim <strong>de</strong> forma mais intensa e vistosa.<br />

Artigo 8.º<br />

Limpeza <strong>de</strong> áreas arboriza<strong>da</strong>s<br />

O revestimento que se <strong>de</strong>senvolve sob o coberto arbóreo, tipo bosque,<br />

<strong>de</strong>ve ser limpo e elimina<strong>do</strong> pelo menos duas vezes por ano, no Outono<br />

e na Primavera.<br />

Artigo 9.º<br />

Corte <strong>de</strong> sebes<br />

1 — As sebes são corta<strong>da</strong>s sempre que necessário <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a adquirirem<br />

o porte e forma <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>, e um <strong>de</strong>senvolvimento uniforme<br />

e <strong>de</strong>nso.<br />

2 — As sebes jovens e recém planta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem ser objecto <strong>de</strong> uma po<strong>da</strong><br />

severa no primeiro ano <strong>de</strong> plantação, reduzin<strong>do</strong> -se os ramos principais<br />

a meta<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma a manter a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento.<br />

SECÇÃO II<br />

Da Fertilização<br />

Artigo 10.º<br />

Relva<strong>do</strong>s<br />

1 — Anualmente <strong>de</strong>vem ser efectua<strong>da</strong>s duas adubações com adubo<br />

composto, à razão <strong>de</strong> 50 g/m 2 , no início <strong>da</strong> Primavera e no início <strong>do</strong> Outono;<br />

2 — Após a primeira adubação, e com intervalos médios <strong>de</strong> mês e<br />

meio, <strong>de</strong>vem fazer -se mais três adubações <strong>de</strong> cobertura, com mistura<br />

<strong>de</strong> 2/3 <strong>de</strong> adubo nitro -amoniacal e 1/3 <strong>de</strong> adubo composto, à razão <strong>de</strong><br />

30 g/m 2 <strong>da</strong> mistura, a aplicar alguns dias após o corte.<br />

Artigo 11.º<br />

Herbáceas e Arbustos<br />

1 — Anualmente, <strong>de</strong>vem fazer -se duas adubações <strong>de</strong> cobertura com<br />

adubo composto, <strong>do</strong>sean<strong>do</strong> ca<strong>da</strong> uma 75 g/m 2 , no início <strong>da</strong> Primavera<br />

e <strong>do</strong> Outono.<br />

2 — Após a mon<strong>da</strong> e sacha <strong>do</strong> terreno, a incorporação <strong>do</strong> adubo<br />

<strong>de</strong>ve ser feita por distribuição superficial, com rega imediatamente<br />

posterior ou por distribuição directa junto à terra, entre os pés <strong>do</strong> material<br />

vegetal.<br />

3 — Em zonas muito secas e pobres em matéria orgânica po<strong>de</strong>rá a câmara<br />

municipal <strong>de</strong>terminar uma adubação orgânica em Fevereiro/Março<br />

(mês/mês e meio antes <strong>da</strong> fertilização química) com composto orgânico,<br />

à razão <strong>de</strong> 1 kg /m 2 , que será incorpora<strong>do</strong> no terreno por cava.<br />

Artigo 12.º<br />

Árvores em cal<strong>de</strong>ira<br />

Anualmente, <strong>de</strong>ve ser feita uma fertilização com adubo <strong>de</strong> libertação<br />

lenta, tipo Agriform 20 -15-5 em pastilhas, em Fevereiro/Março, à razão<br />

<strong>de</strong> 3 pastilhas/árvore.<br />

Artigo 13.º<br />

Pra<strong>do</strong>s<br />

Anualmente, no início <strong>da</strong> Primavera <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>da</strong> uma adubação<br />

com adubo nitro -amoniacal à razão <strong>de</strong> 30 g/m 2<br />

SECÇÃO III<br />

Das operações <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> relva<strong>do</strong>s<br />

Artigo 14.º<br />

Corte<br />

1 — O corte <strong>do</strong>s relva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve ser feito mecanicamente, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

usar-se máquinas <strong>de</strong> lâminas helicoi<strong>da</strong>is, preferencialmente, no mínimo<br />

com 5 lâminas, rotativas, com largura média <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> 50 cm ou <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a dimensão e largura médias <strong>do</strong>s canteiros.<br />

2 — Nas parcelas cuja dimensão não permita o corte <strong>de</strong> relva com<br />

máquinas referi<strong>da</strong>s no número anterior ou em relva<strong>do</strong>s instala<strong>do</strong>s em<br />

talu<strong>de</strong>s, os cortes são feitos com máquinas <strong>do</strong> tipo FLYMO ou com<br />

moto-ga<strong>da</strong>nheiras.<br />

3 — A frequência <strong>de</strong> corte <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s condições<br />

climatéricas, <strong>da</strong> frequência <strong>de</strong> rega e <strong>da</strong> fertilização.<br />

4 — Os cortes <strong>de</strong>vem ser mais frequentes no Verão, com uma periodici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

semanal, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a relva ser corta<strong>da</strong> <strong>de</strong> preferência quan<strong>do</strong> estiver<br />

seca, acautelan<strong>do</strong> -se a programação <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> rega automática.


43914 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

5 — A relva <strong>de</strong>ve apresentar uma altura homogénea <strong>de</strong> 3 a 5 cm e<br />

nunca superior a 7 cm, cor uniforme e sem manchas amarela<strong>da</strong>s.<br />

6 — O aumento <strong>da</strong> frequência <strong>do</strong>s cortes <strong>de</strong> relva elimina a maior<br />

parte <strong>da</strong>s infestantes e reduz o efeito <strong>da</strong>s diferenças <strong>de</strong> coloração nos<br />

relva<strong>do</strong>s.<br />

7 — Periodicamente, com o mínimo <strong>de</strong> 3 vezes por ano, <strong>de</strong>ve ser<br />

efectua<strong>do</strong> o corte <strong>do</strong>s rebor<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s relva<strong>do</strong>s, com pá francesa ou máquina<br />

apropria<strong>da</strong>, para evitar a invasão <strong>de</strong>stes pelos caminhos e canteiros<br />

adjacentes,<br />

Artigo 15.º<br />

Controlo <strong>de</strong> ervas <strong>da</strong>ninhas, pragas e <strong>do</strong>enças<br />

1 — Sempre que necessário, <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r -se à aplicação <strong>de</strong> herbici<strong>da</strong>s<br />

selectivos ou à execução <strong>de</strong> mon<strong>da</strong> manual, removen<strong>do</strong> -se<br />

igualmente as manchas <strong>de</strong> trevo ou outras infestantes com uma área<br />

superior a 0,50 m 2 .<br />

Artigo 16.º<br />

Arejamento, escarificação e rolagem <strong>de</strong> relva<strong>do</strong>s<br />

1 — Sempre que se verifique que se forma superficialmente uma<br />

cama<strong>da</strong> tipo feltro com mais <strong>de</strong> 1 cm, que dificulte a circulação <strong>de</strong> ar e<br />

água, <strong>de</strong>ve esta ser rasga<strong>da</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a permitir o normal <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>da</strong>s raízes, promoven<strong>do</strong> -se o arejamento <strong>do</strong> relva<strong>do</strong>.<br />

2 — Duas vezes por ano, após o Inverno e o Verão <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>da</strong><br />

a escarificação.<br />

Artigo 17.º<br />

Ressementeira<br />

1 — Nos espaços ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cedência não é permiti<strong>da</strong> a existência <strong>de</strong><br />

pela<strong>da</strong>s numa área superior a 5 % <strong>do</strong> total, nem com uma área maior<br />

que 0,25 m 2 .<br />

2 — As pela<strong>da</strong>s existentes no relva<strong>do</strong> <strong>de</strong>vem ser ressemea<strong>da</strong>s, ain<strong>da</strong><br />

que advenientes <strong>de</strong> obras nas canalizações ou <strong>do</strong> uso incontrola<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

mesmos (sobrepisoteio), nos termos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s.<br />

3 — A ressementeira <strong>do</strong>s relva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve efectuar -se em condições<br />

climatéricas frescas ou húmi<strong>da</strong>s naturais (Primavera e Outono) ou artificiais<br />

(rega) para que o relva<strong>do</strong> possa recuperar rapi<strong>da</strong>mente, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong><br />

ocorrer logo a seguir ao corte <strong>da</strong> relva.<br />

4 — O lote <strong>de</strong> sementes a utilizar <strong>de</strong>ve seguir o respectivo plano <strong>de</strong><br />

sementeira.<br />

SECCÇÃO IV<br />

Das operações <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> pra<strong>do</strong>s<br />

Artigo 18.º<br />

Corte<br />

1 — As zonas <strong>de</strong> pra<strong>do</strong> constituí<strong>da</strong>s maioritariamente por trevo <strong>de</strong>vem<br />

ser anualmente sujeitas a 1 ou 2 cortes.<br />

2 — As zonas <strong>de</strong> pra<strong>do</strong> com maior diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> florística e revestimento<br />

natural <strong>de</strong>vem ser sujeitas a 4 ou 5 cortes anuais, concentra<strong>do</strong>s<br />

no perío<strong>do</strong> <strong>da</strong> Primavera e Verão.<br />

3 — Com uma periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> anual mínima <strong>de</strong> 3 vezes, <strong>de</strong>ve ser<br />

efectua<strong>do</strong> o corte <strong>do</strong> rebor<strong>do</strong> <strong>da</strong>s zonas <strong>de</strong> pra<strong>do</strong>, com pá francesa ou<br />

máquina apropria<strong>da</strong>, para evitar a invasão <strong>de</strong>ste pelos caminhos e canteiros<br />

adjacentes, manten<strong>do</strong> o seu aspecto limpo e cui<strong>da</strong><strong>do</strong>.<br />

Artigo 19.º<br />

Ressementeira<br />

1 — As pela<strong>da</strong>s existentes no pra<strong>do</strong>, mesmo que resultem <strong>de</strong> obras,<br />

<strong>de</strong>vem ser semea<strong>da</strong>s <strong>de</strong> imediato.<br />

2 — Os trabalhos <strong>de</strong> ressementeira <strong>do</strong>s pra<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem efectuar-se em<br />

condições climatéricas frescas e húmi<strong>da</strong>s naturais (Primavera e Outono)<br />

ou artificiais (rega), utilizan<strong>do</strong> -se o lote <strong>de</strong> sementes <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o<br />

respectivo plano <strong>de</strong> sementeira, com <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> igual a 30g/m 2 .<br />

SECÇÃO V<br />

Outros Procedimentos <strong>de</strong> Manutenção<br />

Artigo 20.º<br />

Retanchas e substituições<br />

As plantas mortas (quer seja um exemplar arbóreo, arbustivo ou<br />

herbáceo), <strong>de</strong>vem ser imediatamente substituí<strong>do</strong> por exemplares novos,<br />

<strong>de</strong> forma a evitarem -se vazios nas zonas ajardina<strong>da</strong>s.<br />

Artigo 21.º<br />

Árvores<br />

1 — Os exemplares mortos <strong>de</strong>vem ser arranca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma a não restarem<br />

resíduos <strong>de</strong> raízes no terreno, especialmente se a causa <strong>da</strong> morte tiver<br />

si<strong>do</strong> <strong>do</strong>ença, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se justifique aguar<strong>da</strong>r um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> quarentena,<br />

e proce<strong>de</strong>r a uma <strong>de</strong>sinfecção <strong>do</strong> local com o fitofármaco a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>.<br />

2 — Na plantação <strong>de</strong> novas árvores <strong>de</strong>vem abrir-se covas com 1 m <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e 1 m <strong>de</strong> la<strong>do</strong> ou diâmetro, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o seu fun<strong>do</strong> e la<strong>do</strong>s ser pica<strong>do</strong>s<br />

até 0,10 m para permitir uma melhor a<strong>de</strong>rência <strong>da</strong> terra <strong>de</strong> enchimento.<br />

3 — Os tutores são aplica<strong>do</strong>s e crava<strong>do</strong>s no terreno natural, bem fixos<br />

e a prumo, numa posição quase central na cal<strong>de</strong>ira, antes <strong>do</strong> enchimento<br />

<strong>da</strong> cova com a terra fertiliza<strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> em atenção os ventos <strong>do</strong>minantes<br />

<strong>de</strong> forma a minimizar os riscos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> feri<strong>da</strong>s., <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> preferencialmente<br />

colocar -se 3 tutores em tripeça forman<strong>do</strong> triângulo em<br />

cujo centro será planta<strong>da</strong> a árvore.<br />

4 — A fertilização <strong>da</strong>s covas <strong>da</strong>s árvores é à razão <strong>de</strong> 0,1 m 3 <strong>de</strong> estrume<br />

cavalar bem curti<strong>do</strong> ou 2 kg <strong>de</strong> composto orgânico tipo Campo Ver<strong>de</strong> por ca<strong>da</strong><br />

cova, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2 kg <strong>de</strong> adubo composto, em qualquer <strong>da</strong>s alternativas.<br />

5 — Os fertilizantes <strong>de</strong>vem ser espalha<strong>do</strong>s sobre a terra <strong>da</strong>s covas e <strong>de</strong>pois<br />

bem mistura<strong>do</strong>s com esta aquan<strong>do</strong> <strong>do</strong> enchimento <strong>da</strong>s mesmas. O enchimento<br />

<strong>da</strong>s covas <strong>de</strong>ve ter lugar com a terra não encharca<strong>da</strong> nem muito húmi<strong>da</strong>, e<br />

fazen<strong>do</strong> -se calcamento a pé, à medi<strong>da</strong> que se proce<strong>de</strong> ao seu enchimento.<br />

6 — Após o enchimento <strong>da</strong>s covas com a terra fertiliza<strong>da</strong> e <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />

compacta<strong>da</strong>, abrem-se pequenas covas <strong>de</strong> plantação, à medi<strong>da</strong><br />

<strong>do</strong> torrão ou <strong>do</strong> sistema radicular <strong>da</strong>s plantas <strong>de</strong> raiz nua, centrais relativamente<br />

à cal<strong>de</strong>ira, e proce<strong>de</strong>-se à plantação propriamente dita, ten<strong>do</strong><br />

o cui<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar o colo <strong>da</strong> planta à superfície <strong>do</strong> terreno, para evitar<br />

problemas <strong>de</strong> asfixia radicular.<br />

7 — Após a plantação <strong>de</strong>ve abrir-se uma pequena cal<strong>de</strong>ira para a<br />

primeira rega, a qual <strong>de</strong>ve ocorrer <strong>de</strong> imediato à plantação, para melhor<br />

compactação e a<strong>de</strong>rência <strong>da</strong> terra às raízes <strong>da</strong> planta.<br />

8 — Após a primeira rega, <strong>de</strong>ve ligar-se a planta ao tutor, ten<strong>do</strong> o<br />

cui<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>de</strong> proteger o sítio <strong>da</strong> ligadura com serapilheira ou outro material<br />

apropria<strong>do</strong> para evitar ferimentos.<br />

Artigo 22.º<br />

Palmeiras<br />

1 — A operação <strong>de</strong> transplante é feita durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> repouso<br />

vegetativo <strong>da</strong>s palmeiras, sen<strong>do</strong> obrigatoriamente executa<strong>da</strong> no Verão<br />

e no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> maior calor.<br />

2 — No transplante <strong>de</strong> palmeiras <strong>de</strong>vem ser suprimi<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as folhas<br />

(<strong>de</strong> baixo para cima) até ao ponto em que estas façam um ângulo <strong>de</strong><br />

45 graus com o tronco.<br />

3 — A <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> localização <strong>do</strong> corte <strong>da</strong>s folhas <strong>de</strong>ve ser feito<br />

<strong>de</strong> forma a manter o diâmetro <strong>da</strong> palmeira constante, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as restantes<br />

folhas ser uni<strong>da</strong>s e ata<strong>da</strong>s para diminuir a área exposta ao ar, diminuin<strong>do</strong><br />

a evapotranspiracão e favorecen<strong>do</strong> a circulação <strong>de</strong> seiva nas folhas.<br />

4 — Na transplantação <strong>de</strong> palmeiras <strong>de</strong>ve proteger -se o torrão por<br />

serapilheiras ou outro material que aperte eficazmente a terra, <strong>de</strong> forma<br />

a reduzir os <strong>da</strong>nos provoca<strong>do</strong>s na raiz.<br />

5 — No transporte <strong>da</strong> palmeira não se <strong>de</strong>ve apoiar no torrão no estra<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong> viatura ou <strong>de</strong> qualquer outra estrutura, <strong>de</strong> forma a evitar que aquele<br />

se <strong>de</strong>sintegre com a trepi<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> transporte.<br />

6 — A planta <strong>de</strong>ve ser transporta<strong>da</strong> suporta<strong>da</strong> por mais <strong>de</strong> um ponto,<br />

para que o peso fique mais reparti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os apoios ter capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

para equilibrar o peso <strong>do</strong> torrão e <strong>da</strong>s folhas.<br />

Artigo 23.º<br />

Arbustos<br />

Após o arranque <strong>de</strong> um arbusto morto e respeita<strong>da</strong>s as necessárias medi<strong>da</strong>s<br />

cautelares, proce<strong>de</strong>-se à abertura <strong>de</strong> uma cova com um mínimo <strong>de</strong><br />

0,40 m <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> e 0,40 <strong>de</strong> largura ou diâmetro, seguin<strong>do</strong> -se to<strong>do</strong>s<br />

os cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s para a plantação <strong>da</strong>s árvores, no que respeita à fertilização,<br />

profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> plantação, primeira rega e tutoragem, se necessário.<br />

Artigo 24.º<br />

Herbáceas vivazes<br />

1 — Previamente à reposição <strong>da</strong>s herbáceas, <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>da</strong> uma<br />

mobilização superficial <strong>do</strong> terreno, uma ancinhagem para a retira<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

torrões e pequenas pedras e uma regularização <strong>do</strong> terreno.<br />

2 — Posteriormente é realiza<strong>da</strong> uma fertilização à razão <strong>de</strong> 0,02 m 3 <strong>de</strong><br />

estrume bem curti<strong>do</strong> ou Campo Ver<strong>de</strong>, à razão <strong>de</strong> 1,5 kg/m 2 , acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

0,2 kg/m 2 <strong>de</strong> adubo composto em qualquer <strong>da</strong>s mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s anteriores,<br />

espalhan<strong>do</strong> -se os fertilizantes <strong>de</strong> forma uniforme à superfície <strong>do</strong> terreno<br />

e incorpora<strong>do</strong>s neste por meio <strong>de</strong> cava.<br />

3 — As plantas <strong>de</strong>vem ser dispostas em compasso <strong>de</strong> plantação<br />

triangular regular com 0,15 a 0,30 m <strong>de</strong> la<strong>do</strong>, conforme as espécies


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43915<br />

a empregar, regan<strong>do</strong> -se <strong>de</strong> imediato, com distribuição <strong>de</strong> água bem<br />

pulveriza<strong>da</strong> e distribuí<strong>da</strong>.<br />

4 — Quan<strong>do</strong> o terreno se apresentar seco e sobretu<strong>do</strong> em tempo<br />

quente, <strong>de</strong>ve regar -se antes <strong>da</strong> plantação e esperar o tempo suficiente<br />

para que o terreno esteja com boa sazão.<br />

5 — Em função <strong>da</strong> natureza <strong>da</strong>s herbáceas, po<strong>de</strong> ser necessário aparar<br />

e condicionar o crescimento <strong>de</strong>smesura<strong>do</strong> ou intensificar a sua floração.<br />

Artigo 25.º<br />

Tratamentos fitossanitários<br />

Aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> sua aplicação em zonas <strong>de</strong> maior sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> (parques<br />

infantis, zonas habitacionais) <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r -se obrigatoriamente à colocação<br />

<strong>de</strong> avisos informativos, os quais serão retira<strong>do</strong>s após a cessação<br />

<strong>do</strong> efeito <strong>do</strong>s mesmos.<br />

Artigo 26.º<br />

Manutenção <strong>de</strong> pra<strong>do</strong> <strong>de</strong> sequeiro/pinhal<br />

1 — As áreas <strong>de</strong> pra<strong>do</strong> <strong>de</strong> sequeiro, localiza<strong>da</strong>s sob pinhal, são áreas<br />

sujeitas a acções <strong>de</strong> manutenção menos intensas e mais esporádicas,<br />

sem prejuízo <strong>da</strong>s operações <strong>de</strong> limpeza <strong>do</strong> terreno e vigilância geral<br />

<strong>do</strong>s elementos arbóreos.<br />

2 — As áreas <strong>de</strong> pra<strong>do</strong> <strong>de</strong>vem ser corta<strong>da</strong>s três vezes por ano, <strong>de</strong> forma<br />

a estimular o afilhamento <strong>do</strong>s elementos herbáceos e garantir condições<br />

<strong>de</strong> limpeza e segurança <strong>de</strong>ste espaço.<br />

3 — Os elementos arbóreos, face à i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta mancha, são objecto<br />

<strong>de</strong> vigilância regular <strong>de</strong> forma a prever -se possíveis situações <strong>de</strong> que<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> rama<strong>da</strong>s, ou mesmo <strong>de</strong> árvores que possam por em perigo os utiliza<strong>do</strong>res<br />

<strong>de</strong>ste espaço.<br />

Artigo 27.º<br />

Limpeza e manutenção <strong>de</strong> lagos<br />

1 — Incumbe ao promotor o fornecimento <strong>de</strong> produtos químicos<br />

necessários e a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s ao bom funcionamento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> limpeza,<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as normas e regras <strong>de</strong> segurança e saú<strong>de</strong> pública.<br />

2 — Na operação <strong>de</strong> limpeza diária <strong>de</strong>vem ser removi<strong>do</strong>s os <strong>de</strong>tritos<br />

e lixos, que se tenham acumula<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia anterior, à superfície ou<br />

no fun<strong>do</strong>, <strong>do</strong> lago.<br />

3 — As operações <strong>de</strong> limpeza profun<strong>da</strong> <strong>de</strong>vem ter lugar 2 a 4 vezes<br />

por ano, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os lagos ser limpos com <strong>de</strong>spejo, raspagem <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s<br />

e inertes, e remoção <strong>de</strong> limos.<br />

4 — Durante a limpeza <strong>do</strong>s lagos ou outros elementos <strong>de</strong> água, os<br />

animais aí resi<strong>de</strong>ntes (peixes, aves, tartarugas, etc.) <strong>de</strong>vem ser acondiciona<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente, <strong>de</strong> forma a evitar qualquer <strong>da</strong>no físico.<br />

Artigo 28.º<br />

Manutenção <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> bombagem <strong>de</strong> lagos e rega<br />

1 — A manutenção <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> bombagem <strong>de</strong> água para rega e<br />

<strong>de</strong> circulação <strong>do</strong>s lagos é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> promotor <strong>da</strong> operação<br />

urbanística.<br />

2 — As avarias nos sistemas <strong>de</strong> bombagem <strong>de</strong>vem ser repara<strong>da</strong>s no<br />

prazo máximo <strong>de</strong> 2 dias úteis.<br />

Artigo 29.º<br />

Mon<strong>da</strong> e limpeza <strong>de</strong> pavimentos<br />

1 — O promotor <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r à limpeza e eliminação <strong>de</strong> ervas <strong>da</strong>ninhas<br />

<strong>do</strong>s arruamentos e espaços pavimenta<strong>do</strong>s inseri<strong>do</strong>s nos espaços ver<strong>de</strong>s,<br />

bem como as <strong>de</strong>mais estruturas construí<strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente, muros,<br />

lancis, valetas e sumi<strong>do</strong>uros inseri<strong>do</strong>s ou adjacentes aos espaços ver<strong>de</strong>s.<br />

2 — A eliminação <strong>da</strong>s ervas <strong>da</strong>ninhas po<strong>de</strong> ser efectua<strong>da</strong> mecânica<br />

ou quimicamente, num mínimo <strong>de</strong> 3 vezes por ano.<br />

3 — Os produtos fitossanitárisos utiliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser os mais indica<strong>do</strong>s<br />

e não agressivos ao ambiente (animais <strong>do</strong>mésticos, pássaros, linhas<br />

<strong>de</strong> água, etc.), e não <strong>de</strong>vem ter acção residual superior a 2 meses.<br />

4 — Não po<strong>de</strong>rão em caso algum ser aplica<strong>do</strong>s produtos não homologa<strong>do</strong>s,<br />

ou que possam causar <strong>da</strong>nos a animais <strong>do</strong>mésticos ou outros,<br />

sen<strong>do</strong> que a sua acção residual não po<strong>de</strong>rá ser superior a <strong>do</strong>is meses.<br />

5 — Na aplicação <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> mon<strong>da</strong> química são respeita<strong>da</strong>s as<br />

normas <strong>de</strong> segurança, nomea<strong>da</strong>mente no que diz respeito a <strong>do</strong>sagem,<br />

época <strong>de</strong> aplicação, esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> tempo ou mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> aplicação.<br />

6 — Devem ser obrigatoriamente coloca<strong>do</strong>s avisos informativos e<br />

retira<strong>do</strong>s após a cessação <strong>do</strong> efeito <strong>do</strong>s mesmos.<br />

Artigo 30.º<br />

Conservação <strong>de</strong> mobiliário urbano<br />

1 — É <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> promotor a conservação e manutenção<br />

<strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> mobiliário urbano localiza<strong>do</strong>s nos espaços ver<strong>de</strong>s,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, bancos, papeleiras, pilaretes, bebe<strong>do</strong>uros, floreiras,<br />

ve<strong>da</strong>ções e outros.<br />

2 — Ca<strong>da</strong> elemento <strong>de</strong>ve ser conserva<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a sua natureza,<br />

e materiais que o formam, e em caso <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> as<br />

indicações <strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res.<br />

3 — As peças <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e os elementos metálicos <strong>de</strong>vem ser trata<strong>da</strong>s,<br />

pinta<strong>da</strong>s, e sujeitas a tratamento anti -ferrugem com a perioci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

mínima anual<br />

4 — Os <strong>da</strong>nos ou quebras <strong>de</strong> peças no mobiliário urbano <strong>de</strong>vem ser<br />

repara<strong>do</strong>s <strong>de</strong> imediato.<br />

Artigo 31.º<br />

Equipamento infantil<br />

1 — As áreas <strong>de</strong> recreio infantil públicas inseri<strong>da</strong>s nos espaços ver<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>vem ser limpas periodicamente.<br />

CAPÍTULO III<br />

Natureza e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais<br />

Artigo 32.º<br />

Terra viva<br />

1 — A terra a usar em reparações <strong>de</strong> zonas ver<strong>de</strong>s, retanchas e ressementeiras<br />

<strong>de</strong>ve ser proveniente <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> superficial <strong>de</strong> terrenos <strong>da</strong><br />

mata ou <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> arável <strong>de</strong> terrenos agrícolas.<br />

2 — Deve apresentar textura franca, isenta <strong>de</strong> pedras, torrões, raízes<br />

e <strong>de</strong> materiais estranhos provenientes <strong>da</strong> incorporação <strong>de</strong> lixos.<br />

3 — A cama<strong>da</strong> a colocar <strong>de</strong>ve possuir uma espessura mínima <strong>de</strong><br />

0,20 m.<br />

Artigo 33.º<br />

Fertilizantes e correctivos<br />

Devem ser utiliza<strong>do</strong>s os seguintes fertelizantes e correctivos:<br />

a) adubo composto NPK, <strong>do</strong>sean<strong>do</strong> no mínimo 12—12—17, além<br />

<strong>de</strong> 2 % <strong>de</strong> Mg e 6 % <strong>de</strong> Ca e outros micronutrientes, tipo Blaukorn <strong>da</strong><br />

Hoechst;<br />

b) Adubo composto <strong>de</strong> libertação lenta <strong>do</strong>sean<strong>do</strong> pelo menos 20—<br />

10—5 para além <strong>de</strong> outros micronutrientes, tipo Agriform, para adubação<br />

<strong>de</strong> árvores.<br />

c) Adubo composto <strong>de</strong> libertação lenta tipo Scotts Sierrablen, para<br />

adubações <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> relva<strong>do</strong>;<br />

d) Correctivo orgânico, <strong>do</strong>sean<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 50 % <strong>de</strong> matéria orgânica<br />

bem estabiliza<strong>da</strong>, tipo Campover<strong>de</strong>;<br />

f) Estrume bem curti<strong>do</strong>, proveniente <strong>de</strong> camas <strong>de</strong> ga<strong>do</strong> cavalar.<br />

Artigo 34.º<br />

Tutores e atilhos<br />

1 — Os tutores para as árvores e arbustos são forma<strong>do</strong>s por varolas<br />

<strong>de</strong> pinho ou <strong>de</strong> eucalipto, trata<strong>da</strong>s por imersão em solução <strong>de</strong> sulfato<br />

<strong>de</strong> cobre a 5 % durante pelo menos 2 horas, e <strong>de</strong>vem ter a dimensão<br />

necessária para acompanhar e proteger a árvore ou arbusto que estiverem<br />

a tutorar, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser simples ou em tripeça, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> planta.<br />

2 — Os atilhos a empregar <strong>de</strong>vem ter a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> estética, durabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

e elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> necessárias à função a que se <strong>de</strong>stinam e não <strong>de</strong>vem<br />

causar lesões na zona <strong>de</strong> contacto com a planta.<br />

Artigo 35.º<br />

Material vegetal para retanchas<br />

1 — Árvores, arbustos e herbáceas utiliza<strong>da</strong>s para retanchas <strong>de</strong>vem<br />

obe<strong>de</strong>cer às seguintes características:<br />

a) As plantas <strong>de</strong>vem ser exemplares novos, fitopatologicamente sãos,<br />

bem conforma<strong>do</strong>s, ramifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o colo, sem raízes mortas ou <strong>de</strong>teriora<strong>da</strong>s,<br />

e <strong>de</strong>vem possuir <strong>de</strong>senvolvimento compatível com a espécie<br />

a que pertencem.<br />

b) As plantas <strong>de</strong> folha caduca a fornecer em raiz nua, <strong>de</strong>vem apresentar<br />

o sistema radicular bem <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> e com cabelame abun<strong>da</strong>nte;<br />

c) As plantas <strong>de</strong> folha persistente <strong>de</strong>vem ser forneci<strong>da</strong>s em vaso ou<br />

torrão, suficientemente consiste para não se <strong>de</strong>sfazer facilmente.<br />

d) As árvores são <strong>de</strong> plumagem, com flecha vigorosa com botão terminal<br />

em bom esta<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o caule estar direito <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu início<br />

e as raízes bem <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s, estendi<strong>da</strong>s e não espirala<strong>da</strong>s;<br />

e) A proporção entre a altura e o diâmetro <strong>da</strong> base <strong>do</strong> colo <strong>de</strong>ve seguir<br />

a seguinte fórmula: diâmetro (cm)> altura (m);


43916 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

f) A altura <strong>da</strong>s árvores e arbustos não <strong>de</strong>ve ser inferior aos valores a<br />

seguir indica<strong>do</strong>s:<br />

Árvores perenifólias e folhosa — PAP mínimo 14-16;<br />

Arbustos — 0,40 m;<br />

g) As plantas herbáceas vivazes <strong>de</strong>vem ser forneci<strong>da</strong>s em tufos bem<br />

enraiza<strong>do</strong>s ou em estacas bem atempa<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a espécie a<br />

que pertençam.<br />

2 — As palmeiras utiliza<strong>da</strong>s para retanchas <strong>de</strong>vem apresentar fustes<br />

sem <strong>de</strong>formações nem feri<strong>da</strong>s, não sen<strong>do</strong> serão aceites plantas que<br />

apresentem um número <strong>de</strong> folhas inferior a 7 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

3 — As sementes utiliza<strong>da</strong>s para retanchas <strong>de</strong>vem pertencer às espécies<br />

indica<strong>da</strong>s no respectivo plano <strong>de</strong> sementeira, e <strong>de</strong>vem possuir<br />

obrigatoriamente o grau <strong>de</strong> pureza e o po<strong>de</strong>r germinativo exigi<strong>do</strong> por<br />

lei, quanto às espécies incluí<strong>da</strong>s na lei, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as restantes sementes<br />

ser provenientes <strong>da</strong> colheita, sobre cuja <strong>da</strong>ta não tenha <strong>de</strong>corri<strong>do</strong> mais<br />

<strong>de</strong> 10 meses.<br />

ANEXO VII<br />

Placas Toponímicas<br />

Artigo 1.º<br />

Colocação <strong>de</strong> placas toponímicas<br />

1 — Nos termos <strong>do</strong> presente regulamento e <strong>do</strong> regulamento <strong>de</strong> Toponímia<br />

e Numero <strong>de</strong> Policia <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Cascais</strong>, as obras <strong>de</strong><br />

urbanização que contemplem a criação <strong>de</strong> novos arruamentos viários e<br />

pe<strong>do</strong>nais <strong>de</strong>vem prever a colocação <strong>de</strong> placas toponímicas e a execução<br />

<strong>da</strong>s respectivas peanhas;<br />

2 — As placas toponímicas <strong>de</strong>vem cumprir as características <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s<br />

na figura 1.<br />

FIGURA 1<br />

Desenho <strong>da</strong> Placa e <strong>da</strong> Peanha<br />

Artigo 2.º<br />

Localização <strong>da</strong>s placas<br />

1 — As placas toponímicas <strong>de</strong>vem ser coloca<strong>da</strong>s nas esquinas <strong>do</strong>s<br />

arruamentos respectivos e <strong>do</strong> la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> <strong>de</strong> quem nelas entre, pelos<br />

arruamentos <strong>de</strong> acesso e nos entroncamentos na pare<strong>de</strong> fronteira ao<br />

arruamento que entronca;<br />

2 — Sempre que não seja possível a afixação <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o número<br />

anterior, <strong>de</strong>ve a proposta alternativa ser submeti<strong>da</strong> a parecer <strong>da</strong><br />

Câmara Municipal.<br />

Artigo 3.º<br />

Composição <strong>da</strong>s placas<br />

1 — As placas <strong>de</strong>vem ser executa<strong>da</strong>s em azulejos clássicos com brasão<br />

municipal, e assentes em pilar edifica<strong>do</strong> em pedra <strong>de</strong> saibro e cimento,<br />

vulgarmente <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s como peanhas;<br />

2 — As placas <strong>de</strong>vem comportar a colocação <strong>de</strong> <strong>do</strong>ze azulejos, com<br />

as dimensões <strong>de</strong> 0,15 m por 0,15 m, dispostos em três linhas <strong>de</strong> quatro<br />

azulejos ca<strong>da</strong>, conforme ilustra<strong>do</strong> no <strong>de</strong>senho.<br />

Artigo 4.º<br />

Características <strong>da</strong>s peanhas<br />

1 — A construção <strong>da</strong>s peanhas para colocação <strong>da</strong>s placas toponímicas<br />

obe<strong>de</strong>ce às seguintes especificações:<br />

a) A fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>ve ter a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> necessária até se encontrar<br />

terreno firme, sen<strong>do</strong> o seu enchimento em pedra rija ou em betão B18;<br />

b) O soco <strong>de</strong>ve ser construí<strong>do</strong> em alvenaria revesti<strong>da</strong> a pedra <strong>da</strong> região,<br />

com acabamento tipo “melão”;<br />

c) O coroamento <strong>de</strong>ve ser construí<strong>do</strong> em alvenaria <strong>de</strong> tijolo, reboca<strong>do</strong><br />

e pinta<strong>do</strong> a tinta <strong>de</strong> areia na cor branca.<br />

ANEXO VIII<br />

Normas para as telas finais <strong>do</strong>s projectos<br />

<strong>de</strong> obras <strong>de</strong> urbanização<br />

Artigo 1.º<br />

Telas finais<br />

Com o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> recepção provisória <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> urbanização <strong>de</strong>vem<br />

ser entregues telas finais, à escala 1/1000, em reprolar e formato digital,<br />

relativas aos seguintes projectos:<br />

a) Infra -estruturas viárias;<br />

b) Esgotos <strong>do</strong>mésticos e drenagem pluvial;<br />

c) Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Águas<br />

d) Arquitectura Paisagística<br />

e) Trânsito — Sinalização Vertical e Marcas Ro<strong>do</strong>viárias<br />

Artigo 2.º<br />

Projecto <strong>de</strong> infra -estruturas viárias<br />

As telas finais relativas ao projecto <strong>de</strong> infra -estruturas viárias <strong>de</strong>vem<br />

conter as seguintes especificações:<br />

a) A posição <strong>do</strong>s lancis ou <strong>do</strong>s limites <strong>da</strong> faixa <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>gem, quan<strong>do</strong><br />

aqueles não existem;<br />

b) Respectivas cotas <strong>de</strong> eixo, em pontos afasta<strong>do</strong>s, no máximo <strong>de</strong> 30 m<br />

em traineis, e em to<strong>do</strong>s os pontos <strong>de</strong> concordâncias verticais consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s<br />

necessários para o levantamento <strong>do</strong> respectivo perfil longitudinal.


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43917<br />

Artigo 3.º<br />

Projecto <strong>de</strong> esgotos <strong>do</strong>mésticos e drenagem pluvial<br />

As telas finais relativas ao projecto <strong>de</strong> esgotos <strong>do</strong>mésticos e drenagem<br />

pluvial <strong>de</strong>vem conter as seguintes especificações:<br />

a) Traça<strong>do</strong> em planta à escala 1/1000, com indicação <strong>do</strong>s diâmetros, a localização<br />

<strong>da</strong>s caixas <strong>de</strong> visita, <strong>do</strong>s sumi<strong>do</strong>uros e <strong>do</strong>s ramais <strong>do</strong>miciliários;<br />

b) Ano <strong>de</strong> execução;<br />

c) Ramais (<strong>do</strong>miciliários e <strong>de</strong> sumi<strong>do</strong>uro) discriminan<strong>do</strong> o traça<strong>do</strong> em<br />

planta, a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> e as coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s geodésicas (m/p);<br />

d) Caixas com as coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s geodésicas (m/p); cota <strong>da</strong> tampa e<br />

cotas <strong>de</strong> soleira (entra<strong>da</strong> e saí<strong>da</strong>);<br />

e) Materiais utiliza<strong>do</strong>s nas tubagens, juntas, tampas e acessórios com<br />

indicação <strong>da</strong>s respectivas referências, fabricante, tipo, classe, etc.<br />

Artigo 4.º<br />

Projecto <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águas<br />

1 — As telas finais relativas ao projecto <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong><br />

águas <strong>de</strong>vem conter as seguintes especificações:<br />

a) Traça<strong>do</strong> em planta à escala 1/1000, com indicação <strong>do</strong>s diâmetros;<br />

b) Esquema <strong>de</strong> nós;<br />

c) Ano <strong>de</strong> execução;<br />

d) Profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> alguns pontos representativos;<br />

e) Referência <strong>de</strong> localização (afastamento ao lancil, muros, etc.);<br />

f) Materiais;<br />

g) Tubagens com indicação <strong>da</strong>s referências, tipo ou classe;<br />

h) Acessórios com indicação <strong>da</strong>s referências, fabricante, tipo, classe;<br />

i) Ligações com indicação <strong>do</strong> fabricante e <strong>do</strong> tipo;<br />

j) Indicação <strong>do</strong>s vértices geodésicos que serviram <strong>de</strong> apoio ao cálculo<br />

<strong>da</strong>s coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s, sen<strong>do</strong> que to<strong>da</strong>s as cotas são referi<strong>da</strong>s à re<strong>de</strong> nacional;<br />

2 — As telas <strong>de</strong>vem ser assina<strong>da</strong>s pelo topógrafo e pelo técnico responsável<br />

pelas mesmas e pelas infra estruturas efectua<strong>da</strong>s;<br />

Artigo 5.º<br />

Projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagística<br />

As telas finais relativas ao projecto <strong>de</strong> arquitectura paisagística <strong>de</strong>vem<br />

conter as seguintes especificações:<br />

a) Devem ser apresenta<strong>do</strong>s três exemplares às escalas mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s à<br />

plena percepção <strong>do</strong> projecto, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente à escala 1/1000, 1/500 ou 1:200;<br />

b) Planta <strong>de</strong> pavimentos, muros, equipamento e mobiliários urbano;<br />

c) Planta <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> rega;<br />

d) Planta <strong>de</strong> plantações e sementeiras;<br />

e) Cortes indicativos <strong>da</strong> resolução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sníveis;<br />

Artigo 6.º<br />

Projecto <strong>de</strong> Trânsito<br />

As telas finais relativas ao projecto <strong>de</strong> trânsito <strong>de</strong>vem conter a sinalização<br />

vertical e horizontal e marcas ro<strong>do</strong>viárias implementa<strong>da</strong>s.<br />

ANEXO IX<br />

Normas Técnicas para a Execução<br />

<strong>de</strong> Levantamentos Topográficos<br />

1 — Objecto<br />

As presentes normas técnicas <strong>de</strong>finem os requisitos e regras <strong>de</strong> representação<br />

a observar na execução <strong>de</strong> levantamentos topográficos<br />

elabora<strong>do</strong>s pelo méto<strong>do</strong> clássico com pormenor para as escalas 1/100,<br />

1/200 e 1/500.<br />

2 — Sistemas <strong>de</strong> Referência e Apoio<br />

Os sistemas <strong>de</strong> referência associa<strong>do</strong>s a estas normas são os seguintes:<br />

Datum 1973 associa<strong>do</strong> ao Elipsói<strong>de</strong> Internacional (Hayford; 1924)<br />

e à Projecção <strong>de</strong> Gauss;<br />

Datum Altimétrico Nacional (<strong>Cascais</strong>)<br />

3 — Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser acompanha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumento que ateste a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> técnico/empresa produtora pela execução <strong>do</strong> levantamento<br />

topográfico.<br />

4 — Elementos a representar:<br />

A — Planimetria<br />

1 — Definição e representação <strong>do</strong> plano <strong>de</strong> implantação <strong>da</strong>s edificações,<br />

sen<strong>do</strong> os corpos balança<strong>do</strong>s representa<strong>do</strong>s ao nível <strong>do</strong> 2.º piso;<br />

2 — Definição <strong>de</strong> muros, ve<strong>da</strong>ções ou sebes com funções <strong>de</strong> divisória,<br />

com a localização <strong>do</strong>s respectivos portões <strong>de</strong> acesso;<br />

3 — Definição e representação <strong>de</strong> lancis, bermas ou valetas limita<strong>do</strong>ras<br />

<strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>gem ou caminhos pe<strong>do</strong>nais;<br />

4 — Definição e representação <strong>da</strong>s infra -estruturas existentes e visíveis<br />

à superfície;<br />

5 — Definição e representação <strong>da</strong>s espécies arbóreas com a localização<br />

<strong>do</strong> tronco e a representação <strong>da</strong> copa;<br />

6 — Definição e representação <strong>de</strong> elementos complementares, não<br />

enquadráveis nos pontos anteriores, que contribuam para a caracterização<br />

<strong>da</strong> área <strong>de</strong> intervenção.<br />

B — Altimetria<br />

1 — Representação altimétrica <strong>do</strong>s pontos notáveis <strong>do</strong>s planos e<br />

geometrias existentes;<br />

2 — Representação altimétrica <strong>da</strong>s cotas <strong>de</strong> soleira <strong>da</strong>s edificações<br />

existentes;<br />

3 — Representação altimétrica <strong>do</strong>s componentes <strong>da</strong>s infra -estruturas;<br />

4 — Representação <strong>da</strong>s curvas <strong>de</strong> nível com equidistância compatível<br />

com a escala <strong>da</strong> representação gráfica e na proporção <strong>de</strong> 100 para 10<br />

(ex.: escala 1/100 — equidistância 10 cm).<br />

5 — Níveis <strong>de</strong> representação<br />

A representação <strong>do</strong>s elementos existentes, em versão digital, <strong>de</strong>ve<br />

observar a estrutura <strong>de</strong> níveis e a geometria estabeleci<strong>da</strong> no catálogo<br />

<strong>de</strong> objectos.<br />

6 — Catálogo <strong>de</strong> Objectos<br />

A — Planimetria<br />

Layer Descrição Geometria a Utilizar<br />

Cor<br />

RGB<br />

01 — Edifícios . . . . . . . . . . . . . . Definição <strong>do</strong> polígono <strong>da</strong>s edificações pelo<br />

limite <strong>de</strong> contacto com o terreno.<br />

02 — Edifícios_texto . . . . . . . . . Informação <strong>de</strong> caracterização <strong>do</strong> edifício. . .<br />

Uso<br />

Pisos<br />

Cota <strong>de</strong> soleira<br />

Polilinha fecha<strong>da</strong> . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0,0<br />

Em edifícios contíguos a aresta <strong>de</strong> contacto<br />

<strong>de</strong>verá ser duplica<strong>da</strong>.<br />

Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0,0<br />

03 — Muros . . . . . . . . . . . . . . . . Definição <strong>da</strong> geometria <strong>do</strong> elemento, respeitan<strong>do</strong><br />

as interrupções <strong>do</strong>s portões <strong>de</strong> acesso.<br />

04 — Lancis. . . . . . . . . . . . . . . . Definição <strong>da</strong> geometria <strong>do</strong> elemento em troços<br />

contínuos.<br />

05 — Bermas . . . . . . . . . . . . . . . Definição <strong>da</strong> geometria <strong>do</strong> elemento em troços<br />

contínuos.<br />

06 — Ve<strong>da</strong>ções. . . . . . . . . . . . . . Definição <strong>da</strong> geometria <strong>do</strong> elemento, respeitan<strong>do</strong><br />

as interrupções <strong>do</strong>s portões <strong>de</strong> acesso.<br />

07 — Infra -estruturas. . . . . . . . . Localização <strong>do</strong>s elementos visíveis <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> infra -estruturas.<br />

08 — Elementos vegetais. . . . . . Localização <strong>da</strong>s espécies arbóreas com referência<br />

no tronco.<br />

Polilinha dupla representan<strong>do</strong> a espessura 0,0,0<br />

<strong>do</strong> muro.<br />

Polilinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0,0<br />

Polilinha traceja<strong>do</strong> . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,0,0<br />

Polilinha traço ponto . . . . . . . . . . . . . . . 0,0,0<br />

Símbolo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> a incluir em legen<strong>da</strong> 0,0,0<br />

Símbolo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> a incluir em legen<strong>da</strong><br />

com dimensão aproxima<strong>da</strong> <strong>da</strong> copa.<br />

0,255,0


43918 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

B — Altimetria<br />

Layer Descrição Geometria a Utilizar<br />

Cor<br />

RGB<br />

09 — Curvas_mestras . . . . . . . . Definição <strong>da</strong>s linha <strong>da</strong>s curvas <strong>de</strong> nível mestras.<br />

Polilinha contínua, quebra<strong>da</strong> na intersecção<br />

com edifícios e texto <strong>de</strong> referência<br />

à cota <strong>da</strong> curva.<br />

Polilinha contínua, quebra<strong>da</strong> na intersec-<br />

10 — Curvas_normais . . . . . . . . Definição <strong>da</strong>s linha <strong>da</strong>s curvas <strong>de</strong> nível normaisção<br />

com edifícios.<br />

11 — Pontos <strong>de</strong> cota . . . . . . . . . Definição <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> cota. . . . . . . . . . . . . Ponto em 3D e texto <strong>de</strong> referência à cota<br />

<strong>do</strong> ponto.<br />

224.112,0<br />

255,192,128<br />

0,0,0<br />

ANEXO X<br />

Normas para “Projectos <strong>de</strong> Contentorização para Recolha <strong>de</strong> RSU’S e para Recolha Selectiva”, a incluir nos alvarás<br />

<strong>de</strong> loteamento — Caracterização/dimensionamento <strong>de</strong> contentores invisíveis<br />

Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>da</strong>s em função <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> resíduo:<br />

Vidro — capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 3 m 3<br />

Papel/Cartão — capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 3 a 5 m 3<br />

Embalagens — capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 3 a 5 m 3<br />

RSU indiferencia<strong>do</strong>s — capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 3 m 3<br />

Posicionamento<br />

O posicionamento <strong>de</strong>stas diferentes uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>verá ter em atenção<br />

as seguintes situações:<br />

1 — Inclinação <strong>da</strong>s ruas e passeios — são aconselha<strong>do</strong>s locais pouco<br />

inclina<strong>do</strong>s;<br />

2 — Os contentores terão <strong>de</strong> estar coloca<strong>do</strong>s em plataformas <strong>de</strong> nível;<br />

3 — Os contentores <strong>de</strong>verão ser coloca<strong>do</strong>s, o mais afasta<strong>do</strong> possível,<br />

<strong>de</strong> curvaturas (rotun<strong>da</strong>s) e cruzamentos <strong>de</strong> vias;<br />

4 — Os contentores <strong>de</strong>verão localizar -se, sempre que possível, afasta<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> vãos/janelas e portas <strong>de</strong> acesso a edifícios e lotes;<br />

5 — Ao localizar -se árvores junto <strong>do</strong>s contentores, terá que se aten<strong>de</strong>r<br />

ao seu crescimento;<br />

6 — Os contentores, ou conjunto <strong>de</strong> contentores (ecoponto), <strong>de</strong>vem<br />

ser coloca<strong>do</strong>s junto às vias <strong>de</strong> circulação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as seguintes<br />

situações:<br />

a) Em cima <strong>do</strong>s passeios:


Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011 43919<br />

b) Na interrupção <strong>de</strong> estacionamento longitudinal:<br />

c) Na interrupção <strong>de</strong> estacionamento em espinha ou oblíquo:


43920 Diário <strong>da</strong> República, 2.ª série — N.º 212 — 4 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2011<br />

d) Em praças:<br />

205281754<br />

MUNICÍPIO DE CASTELO DE PAIVA<br />

Aviso n.º 21914/2011<br />

Procedimento concursal comum para ocupação <strong>de</strong> um posto <strong>de</strong><br />

trabalho na carreira geral/categoria <strong>de</strong> técnico superior <strong>da</strong> área<br />

funcional <strong>de</strong> arquitectura <strong>do</strong> mapa <strong>de</strong> pessoal <strong>da</strong> Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Paiva, por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.<br />

Torna -se público que, por <strong>de</strong>spacho <strong>do</strong> Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> pelouro <strong>do</strong>s<br />

Recursos Humanos <strong>de</strong> 12/10/2011, no uso <strong>da</strong> competência <strong>de</strong>lega<strong>da</strong><br />

por <strong>de</strong>spacho <strong>do</strong> Exm.º Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara <strong>de</strong> 05/11/2009, foi <strong>de</strong>termina<strong>da</strong><br />

a abertura <strong>de</strong> procedimento concursal comum para ocupação <strong>de</strong><br />

um posto <strong>de</strong> trabalho na carreira geral/categoria <strong>de</strong> Técnico Superior <strong>da</strong><br />

área funcional <strong>de</strong> Arquitectura <strong>do</strong> mapa <strong>de</strong> pessoal <strong>de</strong>sta Autarquia, por<br />

tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> o respectivo recrutamento si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong><br />

por <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>de</strong> 23/12/2010, e autoriza<strong>do</strong> pelos<br />

membros <strong>do</strong> Governo nos termos <strong>do</strong> ponto 14. <strong>do</strong> presente aviso, o qual<br />

se rege pelas seguintes disposições:<br />

1 — Número <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho: Um;<br />

2 — Mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> relação jurídica <strong>de</strong> emprego a constituir: Contrato<br />

<strong>de</strong> trabalho em funções públicas por tempo in<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>;<br />

3 — Carreira/categoria/activi<strong>da</strong><strong>de</strong>: Técnico Superior, área funcional<br />

<strong>de</strong> Arquitectura;<br />

4 — Local <strong>de</strong> trabalho: Município <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Paiva;<br />

5 — Atribuição/competência/activi<strong>da</strong><strong>de</strong> a executar: De acor<strong>do</strong> com<br />

o conteú<strong>do</strong> funcional <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> para a carreira técnica superior no Mapa<br />

Anexo à Lei n.º 12 -A/2008, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro, na área <strong>de</strong> funcional<br />

<strong>de</strong> arquitectura prevista no mapa <strong>de</strong> pessoal <strong>de</strong>sta Autarquia, conjuga<strong>do</strong><br />

com as disposições aplicáveis <strong>da</strong> Organização <strong>do</strong>s Serviços Municipais,<br />

em especial: Concepção e projecção <strong>de</strong> conjuntos urbanos, edificações,<br />

obras públicas e objectos e acompanhamento <strong>da</strong> sua execução; elaboração<br />

<strong>de</strong> informações relativas a processos <strong>de</strong> arquitectura, incluin<strong>do</strong><br />

o planeamento urbanístico, bem como a análise <strong>de</strong> projectos para o<br />

licenciamento <strong>de</strong> obras; colaboração na organização <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong><br />

candi<strong>da</strong>tura a financiamento comunitário; colaboração na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />

propostas no âmbito <strong>da</strong> intervenção urbanística e arquitectónica; coor<strong>de</strong>nação<br />

e fiscalização na execução <strong>de</strong> obras; representação <strong>da</strong> Câmara<br />

Municipal na sua área <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, toman<strong>do</strong> opções <strong>de</strong> ín<strong>do</strong>le técnica,<br />

enquadra<strong>da</strong>s por directivas ou orientações superiores. De acor<strong>do</strong> com<br />

o disposto no artigo 43.º <strong>da</strong> Lei n.º 12 -A/2008, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro, o<br />

trabalha<strong>do</strong>r está igualmente obriga<strong>do</strong> à realização <strong>de</strong> outras funções,<br />

não expressamente menciona<strong>da</strong>s, para as quais <strong>de</strong>tenha a qualificação<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e que não impliquem <strong>de</strong>svalorização profissional.<br />

6 — Requisitos <strong>de</strong> admissão:<br />

6.1 — Gerais — Os previstos no artigo 8.º <strong>da</strong> Lei n.º 12 -A/2008, <strong>de</strong><br />

27 <strong>de</strong> Fevereiro:<br />

a) Ter nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong> Portuguesa, quan<strong>do</strong> não dispensa<strong>da</strong> pela Constituição,<br />

convenção internacional ou lei especial;<br />

b) 18 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> completos;<br />

c) Não inibição <strong>do</strong> exercício <strong>de</strong> funções públicas ou não interdição<br />

para o exercício <strong>da</strong>quelas que se propõe <strong>de</strong>sempenhar;<br />

d) Robustez física e perfil psíquico indispensáveis ao exercício <strong>da</strong>s<br />

funções;<br />

e) Cumprimento <strong>da</strong>s leis <strong>de</strong> vacinação obrigatória.<br />

6.2 — Especiais: De acor<strong>do</strong> com área <strong>de</strong> formação académica <strong>de</strong>fini<strong>da</strong><br />

no Mapa <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong>sta Autarquia é requisito <strong>de</strong> admissão a<br />

posse <strong>de</strong> licenciatura em Arquitectura e inscrição váli<strong>da</strong> na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s<br />

arquitectos;<br />

6.3 — Nível habilitacional exigi<strong>do</strong>: De acor<strong>do</strong> com o disposto nos<br />

artigos 44.º, 51.º e Mapa anexo à Lei n.º 12 -A/2008, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Fevereiro,<br />

é exigi<strong>da</strong>, no mínimo, a titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> licenciatura, não sen<strong>do</strong> possível<br />

a substituição <strong>do</strong> nível habilitacional por formação ou experiência<br />

profissional.<br />

6.4 — Não po<strong>de</strong>m ser admiti<strong>do</strong>s candi<strong>da</strong>tos que, cumulativamente,<br />

se encontrem integra<strong>do</strong>s na carreira, sejam titulares <strong>da</strong> categoria e, não<br />

se encontran<strong>do</strong> em mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>, ocupem postos <strong>de</strong> trabalho previstos no<br />

Mapa <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong>sta Autarquia idênticos aos postos <strong>de</strong> trabalho para<br />

cuja ocupação se publicita o procedimento.

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