Untitled - Secretaria da Saúde - Estado do Paraná
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de leitos qualifica<strong>do</strong>s e com equipes assistenciais especializa<strong>da</strong>s, a<strong>do</strong>ção de protocolos<br />
assistenciais atualiza<strong>do</strong>s e basea<strong>do</strong>s em evidências científicas, implantação<br />
de telemedicina diagnóstica e de suporte à decisão clínica.<br />
- A<strong>do</strong>ção de critérios de tempo-resposta para to<strong>da</strong> a rede assistencial, priorizan<strong>do</strong><br />
as condições agu<strong>da</strong>s de maior morbi-mortali<strong>da</strong>de: <strong>do</strong>enças cardiovasculares,<br />
neurovasculares e causas externas.<br />
- Garantia <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong> assistência pós-evento agu<strong>do</strong>, em to<strong>da</strong>s as fases<br />
<strong>da</strong> assistência, culminan<strong>do</strong> com a reinserção <strong>do</strong> paciente no seu meio social:<br />
atendimento multidisciplinar, assistência <strong>do</strong>miciliar.<br />
- Desenvolvimento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de resposta a eventos de massa e múltiplas<br />
vítimas: preparação institucional, implemento de equipamentos e protocolos de<br />
ação, interligação entre os serviços assistenciais congêneres (SAMU, Corpo de<br />
Bombeiros, Defesa Civil, etc.).<br />
3.5 EDUCAÇÃO PERMANENTE E SAÚDE<br />
O Sistema Único de Saúde (SUS) se depara com importantes limitações decorrentes <strong>do</strong> processo<br />
de trabalho em saúde centra<strong>do</strong> nas tradicionais práticas <strong>da</strong> assistência curativa fragmenta<strong>da</strong><br />
que tem como principal consequência a baixa resolutivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ações e serviços. Esse é um<br />
dilema presente na saúde pública desde a descentralização <strong>do</strong>s serviços e <strong>da</strong> a<strong>do</strong>ção <strong>da</strong> Atenção<br />
Primária à Saúde (APS) como eixo de organização <strong>do</strong> sistema que requer profissionais forma<strong>do</strong>s<br />
para atuarem na ponta <strong>do</strong> sistema.<br />
O distanciamento entre a educação formal <strong>do</strong>s profissionais e as necessi<strong>da</strong>des de saúde <strong>da</strong><br />
população é um desafio que vem sen<strong>do</strong> enfrenta<strong>do</strong> pelos órgãos responsáveis pela formação (políticas<br />
de educação) e de prestação de serviços (políticas de saúde). Embora as Diretrizes Curriculares<br />
Nacionais aprova<strong>da</strong>s pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para os cursos de graduação<br />
na saúde explicitem que os processos de formação devem atender às necessi<strong>da</strong>des de saúde com<br />
ênfase no SUS, essa orientação ocorre de forma bastante heterogênea nas universi<strong>da</strong>des brasileiras<br />
e longe de resultar em profissionais de saúde efetivamente forma<strong>do</strong>s para o SUS.<br />
Esse cenário, soma<strong>do</strong> à crescente complexi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> quadro sanitário brasileiro e à agen<strong>da</strong><br />
PLANO ESTADUAL DE SAÚDE<br />
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PARANÁ – 2012-2015