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Manual de Coleta de Amostra de Ovos - Secretaria da Saúde

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁRoberto Requião <strong>de</strong> Mello e SilvaSECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDEGilberto Berguio MartinsSUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDEVera Lucia Ferreira Gomes DrehmerDEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIASuely Soraia VidigalDIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ALIMENTOSElaine Castro NevesLABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁMarcelo PilonettoELABORAÇÃOGrupo Técnico Científico do PAMvet-PR:Ailton BeniniAna Maria ItinoseAngelo Garbossa NetoCarla Brugin MarekCláudio SobezakDaisy Pontes NettoDirceu Vedovello FilhoEliana <strong>da</strong> Silva ScucatoHoracio SlongoIvana Lucia BelmonteJose SchiarolliLuciana Maria BorbaMárcia Oliveira LopesMariela M.M. GoularteMaurício Pinto NunesMiguel Machinski JuniorRoselane Langer2


SUMÁRIOINTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4ÂMBITO DE APLICAÇÃO ..................................................................................... 41. AMOSTRAGEM ................................................................................................ 41.1 CUIDADOS NA AMOSTRAGEM ................................................................ 51.2 FINALIDADE DA ANÁLISE ........................................................................ 51.3 TIPO DE AMOSTRA ................................................................................... 51.4 UNIDADE AMOSTRAL ............................................................................... 62. TERMO DE APREENSÃO DE AMOSTRA ...................................................... 62.1 PRENCHIMENTO DO TAA ........................................................................ 62.2 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ................................................................... 93. ENVELOPE DE COLETA DE AMOSTRA ........................................................ 94. ACONDICIONAMENTO E ENVIO DA AMOSTRA AO LABORATÓRIO ....... 105. ROTEIRO PARA COLETA DE AMOSTRA .....................................................10GLOSSÁRIO ........................................................................................................ 12REFERÊNCIAS .................................................................................................... 13ANEXOS .............................................................................................................. 143


INTRODUÇÃOCom o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir e padronizar os procedimentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>amostras para fins <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> medicamentos veterinários em ovos<strong>de</strong> galinha, a <strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> Estado <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> do Paraná, por meio <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong>Vigilância Sanitária <strong>de</strong> Alimentos - DVVSA, do Laboratório Central do Estado doParaná – LACEN/PR e do Grupo Técnico - Científico do Programa Estadual <strong>de</strong>Controle <strong>de</strong> Resíduos <strong>de</strong> Medicamentos Veterinários em Alimentos <strong>de</strong> OrigemAnimal - PAMvet-PR, elaborou este manual para os técnicos <strong>da</strong>s VigilânciasSanitárias <strong>da</strong>s Regionais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e <strong>Secretaria</strong>s Municipais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,<strong>de</strong>screvendo os passos para uma correta coleta <strong>de</strong> amostra.ÂMBITO DE APLICAÇÃOEste manual se aplica à coleta <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> galinha,disponibilizados no comércio varejista para consumo humano, na apresentação <strong>de</strong>caixas com seis ou 12 ovos, no Estado do Paraná.1. AMOSTRAGEMO resultado obtido por análise laboratorial é <strong>de</strong>terminado em gran<strong>de</strong> parte,pela primeira etapa do processo que é a amostragem. Uma amostragem incorretaresultará em uma análise que não revelará a ver<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre o produto amostrado,portanto, a amostra <strong>de</strong>ve ser representativa <strong>da</strong> população.O laudo analítico, que é o resultado final <strong>da</strong> análise laboratorial, <strong>de</strong>vem serencarado como uma fonte <strong>de</strong> informações quanto ao padrão <strong>de</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> equali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto analisado, que possibilitará, caso necessário, uma ação <strong>da</strong>Vigilância Sanitária.COLETA DELABORATÓRIOLAUDOAMOSTRA ANALÍTICO AÇÃO DAVISA4


1.1 CUIDADOS NA AMOSTRAGEMA amostragem <strong>de</strong> um produto <strong>de</strong>ve resultar em uma amostra que preservesuas características originais. Para tanto, alguns cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>vem ser observadosno momento <strong>da</strong> coleta:- Verificar se as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s amostrais que compõem a amostra, que<strong>de</strong>verão possuir a mesma i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>, origem, marca, classificação, lote,<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong>;- Verificar a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto (ovos trincados, quebrados, comsuji<strong>da</strong><strong>de</strong>s, etc);- Manusear cui<strong>da</strong>dosamente as amostras para evitar possíveis <strong>da</strong>nos.1.2 FINALIDADE DA ANÁLISEANÁLISE FISCAL: amostra coleta<strong>da</strong> em triplicata, sendo uma fraçãoentregue ao <strong>de</strong>tentor do produto amostrado, com a orientação <strong>de</strong> conservá-laa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente até o resultado <strong>da</strong> análise laboratorial, visando a utilização <strong>da</strong>mesma numa possível análise <strong>de</strong> contra prova. As outras duas frações <strong>de</strong>vem serencaminha<strong>da</strong>s ao laboratório.ANÁLISE DE ORIENTAÇÃO: as análises <strong>de</strong> orientação, atualmenterespon<strong>de</strong>m às diretrizes explícitas ou não, referentes ao controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>produtos <strong>de</strong> interesse à Saú<strong>de</strong>, utiliza<strong>da</strong>s em programas oficiais nos três níveis <strong>de</strong>execução do SUS. Este tipo <strong>de</strong> análise não é previsto na atual legislação sanitária,ou seja, não tem valor jurídico, portanto não <strong>de</strong>man<strong>da</strong> ações <strong>de</strong> instauração <strong>de</strong>processo administrativo.1.3 TIPO DE AMOSTRAAMOSTRA INDICATIVA: é a amostra composta por um número <strong>de</strong>uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s amostrais do mesmo lote, inferior ao estabelecido em plano amostralconstante na legislação específica.5


AMOSTRA REPRESENTATIVA: é a amostra constituí<strong>da</strong> por um<strong>de</strong>terminado número <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s amostrais do mesmo lote, estabelecido <strong>de</strong>acordo com o plano <strong>de</strong> amostragem.1.4 UNIDADE AMOSTRALUni<strong>da</strong><strong>de</strong> amostral (U.A.) é a menor porção <strong>de</strong> um lote, que <strong>de</strong>verá serretira<strong>da</strong> para formar a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou parte <strong>de</strong> uma amostra, para ovos embaladosserá uma caixa, que po<strong>de</strong>rá conter seis ovos ou doze ovos.Quadro1. Número <strong>de</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>Amostra</strong>is por Tipo <strong>de</strong> Análise.U.A. MICROBIOLÓGICA FÍSICO-QUÍMICA TOXICOLÓGICACaixa com 6 ovos duas caixas duas caixas duas caixasCaixa com 12 ovos uma caixa uma caixa uma caixa2. TERMO DE APREENSÃO DE AMOSTRAO Termo <strong>de</strong> Apreensão <strong>de</strong> <strong>Amostra</strong> – TAA (anexo 1) é o principaldocumento emitido quando <strong>da</strong> coleta <strong>de</strong> amostra, pois ele traz as informações quei<strong>de</strong>ntificam o produto, acompanhando-o durante todo o processo <strong>de</strong> análiselaboratorial. Baseado neste documento serão preenchi<strong>da</strong>s as informações sobre oproduto no laudo <strong>de</strong> análise. Todos os campos do TAA <strong>de</strong>vem serobrigatoriamente preenchidos <strong>de</strong> forma legível e completa, sendo envia<strong>da</strong>s as 02(duas) primeiras vias ao laboratório junto com a amostra.2.1 PREENCHIMENTO DO TAACampo 1Neste campo <strong>de</strong>ve ser i<strong>de</strong>ntificado o número <strong>da</strong> Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> a qualpertence o município que está realizando a coleta.Ex.: 2ª.Campo 2I<strong>de</strong>ntificar qual o município se<strong>de</strong> <strong>da</strong> Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.Ex.: Curitiba.6


Campo 3I<strong>de</strong>ntificar o município on<strong>de</strong> está sendo coleta<strong>da</strong> a amostra.Ex.: Campo LargoCampo 4 (caracterização <strong>da</strong> amostra)A. Produto: refere-se a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> do produto constante no rótulo.Ex.: OVOS COMUNS , OVOS EXTRAS.B. Marca: nome que i<strong>de</strong>ntifica um ou mais produtos do mesmo fabricante.C. Apresentação: <strong>de</strong>screver o tipo <strong>de</strong> embalagem do produto. Ex.: ban<strong>de</strong>ja <strong>de</strong>papel, ban<strong>de</strong>ja <strong>de</strong> isopor, ban<strong>de</strong>ja <strong>de</strong> plásticoD. Data <strong>de</strong> fabricação: transcrever <strong>da</strong> forma como está expressa no rótulo, nocaso <strong>de</strong> ovos é utilizado <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> produção. Ex.: 25/05/2007, 25/maio/07,maio/07.E. Prazo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong>: transcrever conforme consta no rótulo. Ex.: fev/07,25/09/07.F. Lote ou parti<strong>da</strong>: citar <strong>de</strong> forma completa todos os números e letras, comoconsta no rótulo. Ex.: L K1642, L13/02/07.G. Número do registro: refere-se ao número <strong>de</strong> registro do produto no MAPA(SIF), na SESA Pr (SIP) ou no Município (SIM).H. Peso/uni<strong>da</strong><strong>de</strong>: especificar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s amostrais <strong>da</strong> amostra.Ex.: 1 caixa, 2 caixas.I. <strong>Amostra</strong> (n.º <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s): registrar o número total <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s amostrais quecompõe a amostra. Ex.: 1 caixas, 2 caixas.J. Fabricante: nome completo <strong>da</strong> Granja Produtora especifica<strong>da</strong> no rótulo doproduto.K. CGC: atual CNPJ.L. En<strong>de</strong>reço: en<strong>de</strong>reço completo <strong>da</strong> Granja.M. Município: nome do município on<strong>de</strong> o produto foi produzido.N. Estado: sigla do Estado on<strong>de</strong> o produto foi produzido.Campo 5 (<strong>de</strong>tentor do produto amostrado)Pessoa física ou jurídica que tem a posse do produto amostrado. Ex.:supermercado, escola, consumidor, restaurante.7


A. Nome/razão social: nome completo <strong>da</strong> empresa que está expondo o produto àven<strong>da</strong>, ao consumo ou o nome do consumidor se for o caso.B. CGC: quando for empresa o n.º do CNPJ e quando for pessoa física o n.º doCPF ou RG.C. En<strong>de</strong>reço/Município/ Estado: referente ao <strong>de</strong>tentor do produto amostrado.D. Ramo <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>: ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> exerci<strong>da</strong> pelo <strong>de</strong>tentor do produto amostrado.Ex.: supermercado, escola, restaurante.Campo 6 (colheita para fins <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>)Marcar com um X a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> coleta: orientação, fiscal, rotina, surtos e outros.No caso <strong>de</strong> amostra <strong>de</strong> orientação, especificar no campo OUTROS.Campo 7 (condições <strong>de</strong> armazenamento)Marcar com um X a condição <strong>de</strong> exposição do produto. Ex.: balcão refrigerado,temperatura ambiente. Quando se tratar <strong>de</strong> produto sob refrigeração informar atemperatura em ºC verifica<strong>da</strong> no momento <strong>da</strong> coleta.Campo 8 (análises solicita<strong>da</strong>s)Assinalar com um X as análises que <strong>de</strong>verão ser realiza<strong>da</strong>s no produto. No caso<strong>de</strong> análise <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> medicamentos veterinários, especificar no campoOUTROS.Campo 9Além <strong>da</strong> assinatura <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> sanitária responsável pela coleta, <strong>de</strong>ve constaro nome completo e legível para i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> mesma.Campo 10Assinatura <strong>da</strong> pessoa que forneceu as informações <strong>de</strong>scritas no campo 5Campo 11Data completa constando dia, mês, ano e hora <strong>da</strong> coleta <strong>da</strong> amostra.Campo 12Quando o <strong>de</strong>tentor do produto amostrado se recusar a assinar o Campo 10,preencher o Campo 12, com o nome legível, RG e a assinatura <strong>de</strong> pelo menosuma testemunha.8


Campo 13 (observações)Neste campo <strong>de</strong>ve ser especificado o número do envelope <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> amostraconstante na parte superior direita do mesmo, quando se tratar <strong>de</strong> envelope <strong>de</strong>coleta plástico. Quando <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> envelope <strong>de</strong> papel, anotar os númerosdos lacres. (Ex.: envelope 1: lacres 23415 e 34256, envelope 2: ...).Neste campo, também po<strong>de</strong>m ser registra<strong>da</strong>s quaisquer informações adicionaissobre a coleta realiza<strong>da</strong>.Campo 14De preenchimento exclusivo do laboratório, quando do recebimento <strong>da</strong> amostra.2.2 INFORMAÇÕES ADICIONAISA. Quando a informação solicita<strong>da</strong> não constar no rótulo do produto, preencher ocampo do TAA com a sigla N/C (não consta).B. Qualquer informação ou dúvi<strong>da</strong> no preenchimento do TAA, contatar a Regional<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.C. Quando faltar campos no TAA do município, anotar as informaçõesnecessárias no campo <strong>de</strong>stinado a observações.D. Não serão recebi<strong>da</strong>s pelo laboratório as amostras que estiverem com TAAsrasurados e/ou com preenchimento ilegível.3. ENVELOPE DE COLETA DE AMOSTRANo envelope <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> amostra <strong>de</strong>ve constar obrigatoriamente: nome(<strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>) do produto, conforme Campo 4 do TAA; n.º do TAA;Regional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>; município responsável pela coleta e os números dos lacresutilizados, quando for envelope <strong>de</strong> papel. Marcar o número do volume (1, 2 ou 3),no caso <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> orientação, haverá apenas um volume.4. ACONDICIONAMENTO E ENVIO DA AMOSTRA AO LABORATÓRIOA. O acondicionamento impróprio <strong>da</strong>s amostras coleta<strong>da</strong>s é um dos fatoresresponsáveis por um número consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> análises não realiza<strong>da</strong>s, em9


virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> possibilitar alterações no produto amostrado, posteriormente a suacoleta.B. O envelope utilizado na coleta, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> forma <strong>de</strong> acondicionamento eenvio, também po<strong>de</strong>rá sofrer avarias, comprometendo com isso a integri<strong>da</strong><strong>de</strong>e/ou inviolabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> amostra.C. É necessário o uso <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> papelão rígido para o acondicionamento <strong>da</strong>samostras sob temperatura ambiente e caixas térmicas e/ou isopor paraamostras termosensíveis. Recomen<strong>da</strong>-se, para amostras sob temperaturaambiente, colocar flocos <strong>de</strong> isopor, espuma ou pe<strong>da</strong>ços <strong>de</strong> papel, <strong>de</strong> modo aevitar movimentação <strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> embalagem.D. Para garantir a conservação <strong>da</strong>s amostras perecíveis que necessitam <strong>de</strong>refrigeração, usar caixas térmicas ou <strong>de</strong> isopor com gelox. Deve-se evitar ouso <strong>de</strong> gelo em sacos plásticos ou embalagens <strong>de</strong> soro, <strong>de</strong>vido ao<strong>de</strong>scongelamento mais rápido e a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>nificar o envelopeamostral, assim como não manter a temperatura a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para aconservação <strong>da</strong> amostra.E. A chega<strong>da</strong> <strong>de</strong> amostra <strong>de</strong> produto perecível ao laboratório não <strong>de</strong>veultrapassar 24 horas <strong>da</strong> coleta.F. A amostra envia<strong>da</strong> ao laboratório, <strong>de</strong>ve ser acompanha<strong>da</strong> <strong>de</strong> to<strong>da</strong>documentação, visando nortear o direcionamento <strong>de</strong>ntro do laboratório.5. ROTEIRO PARA COLETA DE AMOSTRA- Seguir plano <strong>de</strong> amostragem quanto a: <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> coleta, local <strong>de</strong> coleta,produto, marca, etc;- Seleção aleatória do local <strong>de</strong> coleta na área <strong>de</strong> abrangência <strong>da</strong> Regional<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> ou Município, quando não existir plano <strong>de</strong> amostragem préestabelecido;- I<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> sanitária ao responsável peloestabelecimento, esclarecendo o motivo <strong>da</strong> coleta;10


- Selecionar tipo, marca, lote e vali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto a ser coletado(quando se tratar <strong>de</strong> amostra com mais <strong>de</strong> uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> amostral,coletar sempre do mesmo lote);- Preencher o envelope <strong>de</strong> coleta antes <strong>de</strong> acondicionar a amostra;- Lacrar o envelope (quando se tratar <strong>de</strong> lacres numerados, i<strong>de</strong>ntificarseus números no envelope <strong>de</strong> coleta e no TAA);- Preencher o TAA conforme <strong>de</strong>scrito no item 2;- Acondicionar o(s) envelope(s) <strong>de</strong> coleta em caixas apropria<strong>da</strong>s,conforme item 4;- Colocar a 1ª e 2ª via do TAA em um envelope, i<strong>de</strong>ntificando o nome e oen<strong>de</strong>reço do laboratório a qual a amostra <strong>de</strong>verá ser envia<strong>da</strong> e fixe-o natampa <strong>da</strong> caixa;- Entregar a 3ª via do TAA ao responsável pelo estabelecimento;- Encaminhar a amostra ao laboratório <strong>de</strong>ntro do prazo previsto.11


GLOSSÁRIOAMOSTRA: uma ou mais uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s seleciona<strong>da</strong>s <strong>de</strong> uma população <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s,ou porção <strong>de</strong> material selecionado <strong>de</strong> uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> maior <strong>de</strong> material.OVO: produto obtido através <strong>da</strong> postura <strong>da</strong>s galinhas (não embrionados).OVO PASTEURIZADO: ovo que sofreu o processo <strong>de</strong> pasteurização rápi<strong>da</strong> oulenta, embalados em caixas e conservados sob refrigeração.LOTE: é uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificável do produto embalado ou não, num<strong>de</strong>terminado momento e que tem ou se supõe ter proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s comunsconheci<strong>da</strong>s ou características uniformes, tais como mesma varie<strong>da</strong><strong>de</strong>,procedência, tipo <strong>de</strong> embalagem, marca, entre outras.12

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