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Camilo Santana

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Livre Pensar<br />

Reformas!<br />

Vêm Aí. Mas, Quais<br />

por Giuseppe Tropi Somma*<br />

Em seu discurso de vitória, a<br />

presidenta, antes mesmo de<br />

falar da reforma política, acenou<br />

para reformas sociais. Mas o que<br />

me deixou preocupado foi o aceno<br />

às reformas de cunho popular. O<br />

que seria isso Acho que aqui temos<br />

apenas dois caminhos: ou se enxuga<br />

o custo do governo ou o desastre<br />

aumenta e, no desespero, para o PT<br />

não perder o apoio popular, expandiriam<br />

ainda mais suas bondades e<br />

a economia pioraria, até precisar,<br />

como nossas águas, fazer uso do “volume<br />

morto” de nossa economia.<br />

Nessa toada, seguindo o exemplo da<br />

Venezuela e de Cuba, chegará o dia<br />

do racionamento. Espero estar completamente<br />

enganado.<br />

O caminho correto é analisar com<br />

inteligência as reformas que o Brasil<br />

realmente necessita e ir à origem de<br />

nossos problemas. Comecemos a analisar:<br />

A lei no Brasil pratica a igualdade<br />

O governo (União, Estados, Municípios)<br />

a pratica<br />

A ordem institucional do Brasil está<br />

verdadeiramente em sintonia com os<br />

princípios constitucionais<br />

Por que, então, o funcionário público<br />

não é tratado como os outros<br />

brasileiros<br />

Por que os direitos e obrigações não<br />

são os mesmos<br />

Em qualquer emprego, quem determina<br />

o salário a ser oferecido ao<br />

empregado é quem o paga ou é quem<br />

o recebe Resposta: é quem o paga.<br />

Por que, então, no emprego público<br />

não é assim, e lá quem determina o<br />

ordenado é quem o recebe<br />

Quem deve estabelecer salário no<br />

funcionalismo público deve ser o<br />

contribuinte!<br />

Emprego público sem privilégios<br />

deve ser regido pela CLT.<br />

Funcionário público que não produz:<br />

fora!<br />

Corrupto: fora! E cadeia!<br />

Quem “cria” burocracia no lugar<br />

da meritocracia: fora!<br />

Quem cria muitas despesas inúteis:<br />

fora!<br />

Devemos ser exatamente iguais,<br />

como cidadãos comuns, que, aliás, só<br />

são valorizados na hora das eleições.<br />

O serviço público deve ser auditado<br />

em sua eficiência, custos e ética.<br />

Mas auditado por quem<br />

Pela união das entidades contribuintes,<br />

por meio de uma auditoria<br />

contratada e custeada pelas associações<br />

comerciais, industriais e profissionais<br />

contribuintes brasileiras, por<br />

entidades e pessoas sem ligações com<br />

nenhum dos três poderes e todas as<br />

suas administrações.<br />

Deixemos para os parlamentares a<br />

tarefa de legislar sobre as normas dis-<br />

16 - simec em revista

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