carli filho confessa que bebeu e diz que não lembra ... - Bem Paraná
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POLÍTICA<br />
CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2010<br />
política@jornaldoestado.com.br<br />
3<br />
PLATAFORMA<br />
Franklin de Freitas<br />
NO PR, MAIS DE 40%<br />
não prestam contas ao TSE<br />
Segundo dados oficiais, 420 candidatos não entregaram relatório de gastos de campanha<br />
Eduardo Pimentel: inspiração nas histórias do avô<br />
Candidato aposta no<br />
respeito à tradição<br />
Caio Augusto<br />
Com o lema “Respeito à<br />
tradição”, o candidato a deputado<br />
estadual Eduardo Pimentel<br />
se apresenta em seus comícios<br />
políticos. Aos 25 anos, formado<br />
em Administração e com<br />
pós-graduação em Agronegócios.<br />
Pimentel busca trilhar seu<br />
caminho na política com base<br />
no trabalho <strong>que</strong> seu avô, o exgovernador<br />
Paulo Pimentel, fez<br />
quando comandou o Estado. O<br />
candidato conta <strong>que</strong> seu envolvimento<br />
na política começou<br />
quando criança ouvia as histórias<br />
de seu avô. Segundo ele, o<br />
governo de Paulo Pimentel,<br />
entre 66 e 71, é um espelho<br />
para qual<strong>que</strong>r um <strong>que</strong> pense<br />
ingressar na vida pública.<br />
“Quando governador, ele<br />
foi responsável pela criação da<br />
UEPG, UEM e UEL, três grandes<br />
universidades paranaenses”,<br />
<strong>diz</strong> ele. Além de educação e infraestrutura,<br />
Pimentel apresenta<br />
mais dois segmentos de campanhas<br />
mais intensificados. Para<br />
o agronegócio, pretende discutir<br />
principalmente as alterações<br />
no Código Florestal, para <strong>que</strong><br />
o pe<strong>que</strong>no agricultor rural não<br />
seja prejudicado. “Quem põe o<br />
alimento na mesa dos paranaenses,<br />
são os pe<strong>que</strong>nos produtores.<br />
São eles <strong>que</strong> produzem<br />
arroz e feijão e estão tentando<br />
transformar esses agricultores<br />
em vilões com o Código Florestal”,<br />
afirma o candidato.<br />
Outro prioridade é a maior<br />
propagação da cultura. Pimentel<br />
pretende adotar para o<br />
Estado um projeto semelhante<br />
ao da Fundação Cultural de Curitiba,<br />
na qual já foi diretor de<br />
marketing, <strong>que</strong> cria um fundo<br />
cultural, a partir de uma Lei Estadual<br />
de Incentivo a Cultura.<br />
“Com apoio de uma lei, dá para<br />
garantir e levar a cultura para<br />
o interior do estado”, finaliza.<br />
Saulo Cruz/divulgação<br />
Rosinha (PT): “Que eu saiba estes dados foram entregues”<br />
Levantamento feito pela<br />
reportagem do Jornal do Estado<br />
com base em dados oficiais<br />
disponíveis na página do Tribunal<br />
Superior Eleitoral (TSE) na<br />
internet aponta <strong>que</strong> dos mais de<br />
mil candidatos às eleições deste<br />
ano no Paraná, mais de 40% não<br />
entregaram à Justiça Eleitoral as<br />
prestações de contas do primeiro<br />
mês de campanha. Segundo<br />
as informações disponibilizadas<br />
pelo TSE, 607 candidatos entregaram<br />
o relatório parcial até<br />
o último dia 3. Ou seja, 40,9%<br />
ou 420 candidatos não cumpriram<br />
a resolução 2317/2010 –<br />
<strong>que</strong> determina <strong>que</strong> as contas sejam<br />
entregues em três partes distintas,<br />
a primeira no início de<br />
agosto. Os dados estão todos disponíveis<br />
na Internet e podem ser<br />
acessados pelos eleitores em<br />
qual<strong>que</strong>r tempo.<br />
Se for comparada à média<br />
nacional, o Paraná tem muito<br />
mais candidatos <strong>que</strong> ainda não<br />
fizeram a prestação de contas<br />
parcial. Dos 6,4 mil políticos<br />
cadastrados pelo sistema do<br />
TSE, 28% ignoraram a legislação<br />
eleitoral e não apresentaram<br />
qual<strong>que</strong>r balanço dentro<br />
do prazo regimental.<br />
A ausência de dados nestas<br />
eleições preocupa a desembargadora<br />
Regina Afonso Portes,<br />
presidente do Tribunal Regional<br />
Eleitoral (TRE). Em recente<br />
entrevista à imprensa, ela afirmou<br />
<strong>que</strong> acredita <strong>que</strong> as eleições<br />
de 2010 sejam as mais difíceis<br />
da história. “Pela primeira<br />
vez não se tem documentação<br />
tão insatisfatória, incompleta,<br />
ausência de dados para aprovação<br />
de candidaturas. Isso já<br />
nos faz perceber <strong>que</strong> teremos a<br />
eleição mais trabalhosa da história,<br />
num volume assustador,<br />
com casos <strong>que</strong> sejam necessárias<br />
diligências”, previu a desembargadora.<br />
Dos sete candidatos ao governo<br />
do Estado, apenas Amadeu<br />
Felipe da Luz Ferreira (PCB)<br />
e Luiz Felipe Bergmann (PSOL)<br />
não entregaram os dados. Dos<br />
candidatos a deputado federal,<br />
192 deixaram de entregar a prestação<br />
parcial de contas.<br />
De acordo com os dados<br />
do TSE, este seria o caso do<br />
deputado federal e candidato<br />
à reeleição, Florisvaldo Fier<br />
(PT), o Dr. Rosinha. “Que eu<br />
saiba estes dados foram entregues<br />
ao TSE. Meu pessoal<br />
trabalhou domingo (dia 1º) o<br />
dia inteiro no fechamento dos<br />
dados e dentro do prazo encaminhou<br />
a documentação via<br />
email para o Tribunal Superior<br />
Eleitoral”, garantiu Rosinha.<br />
Outro nome conhecido<br />
figura entre os <strong>que</strong> não entregaram<br />
o documento: o do exdeputado<br />
estadual José Domingos<br />
Scarpelini (PSB),<br />
candidato a deputado federal.<br />
No caso dos candidatos a deputado<br />
estadual, aparecem<br />
379 candidatos <strong>que</strong> não entregaram<br />
suas declarações. Casos<br />
de Juliano Borghetti (PP)<br />
e Antonio Carlos Salles Belinati<br />
(PP).<br />
Sem punição — O prazo<br />
para divulgação da segunda<br />
prestação de contas parcial é o<br />
dia 6 de setembro. Os relatórios<br />
finais, por sua vez, devem<br />
ser encaminhados à Justiça Eleitoral<br />
até o dia 2 de novembro.<br />
Os candidatos <strong>que</strong> tiverem de<br />
disputar o segundo turno deverão<br />
entregar os documentos em<br />
30 de novembro.<br />
A assessoria de imprensa<br />
do TRE informou <strong>que</strong> não<br />
existem sanções parciais para<br />
os candidatos <strong>que</strong> não entregarem<br />
no prazo a prestação de<br />
contas. No entanto, os partidos<br />
podem deixar de receber<br />
recursos do fundo partidário<br />
na ausência de dados contábeis<br />
das campanhas dos candidatos.<br />
Após o período eleitoral,<br />
os candidatos <strong>que</strong> não<br />
apresentam a prestação de<br />
contas podem não ser diplomados<br />
caso sejam eleitos ou<br />
de se tornarem inelegíveis<br />
para outras eleições, caso não<br />
obtenha sucesso nas urnas.<br />
FICHA LIMPA<br />
TRE rejeita candidatura de Belinati<br />
ASSEMBLEIA<br />
Sessão suspensa e votação adiada<br />
Belinati: deputado <strong>diz</strong> <strong>que</strong> vai continuar em campanha<br />
RÁPIDA<br />
Em todo o País, 25% ja foram barrados<br />
Franklin de Freitas<br />
Os juízes do Tribunal Regional<br />
Eleitoral (TRE) rejeitaram<br />
por unanimidade o registro<br />
de candidatura à reeleição<br />
do deputado estadual Antonio<br />
Belinati (PP). Ele foi o<br />
quinto candidato barrado por<br />
conta da Lei Complementar<br />
135/2010, conhecida como lei<br />
da “Ficha Limpa”. A legislação<br />
impede <strong>que</strong> pessoas condenadas<br />
em ações contra o patrimônio<br />
público concorram<br />
nas eleições de 2010.<br />
Belinati foi condenado em<br />
três ações distintas <strong>que</strong> ainda<br />
estão em fase de recurso. Uma<br />
delas quando ele era deputado<br />
estadual e ocupava, indevidamente,<br />
o cargo de conselheiro<br />
da antiga Companhia Municipal<br />
de Trânsito e Urbanismo<br />
(Comurb); outra <strong>que</strong> o acusa de<br />
improbidade administrativa por<br />
ajudar financeiramente o Londrina<br />
(time de futebol do Norte<br />
do Paraná) sem qual<strong>que</strong>r tipo<br />
de autorização do Tribunal de<br />
Contas (TC) do Paraná ou dos<br />
vereadores do município; e uma<br />
terceira por<strong>que</strong> a Procuradoria<br />
do Município de Londrina teria<br />
negado uma certidão negativa<br />
para um vereador de Tamarana,<br />
o <strong>que</strong> teria prejudicado<br />
o parlamentar.<br />
“Eu acho <strong>que</strong> a opinião<br />
pública de modo geral pode<br />
aplaudir a lei por<strong>que</strong> se tem a<br />
ficha suja não pode ser candidato.<br />
Agora o meu caso, <strong>que</strong><br />
tenho 42 anos de vida pública<br />
e três condenações <strong>que</strong> ainda<br />
não estão julgadas, não existe<br />
motivo para punições”, afirmou<br />
o deputado Antonio Belinati,<br />
<strong>que</strong> ainda luta judicialmente<br />
para tentar recuperar o<br />
direito de ser prefeito de Londrina<br />
(Belinati foi cassado<br />
logo após a eleição, antes mesmo<br />
de ser diplomado). Mesmo<br />
com a decisão da Justiça<br />
Eleitoral do Paraná, Belinati<br />
não deverá abandonar a campanha<br />
política. Ontem ele gravou<br />
o primeiro programa eleitoral<br />
gratuito e trabalhará para<br />
ser reeleito como deputado<br />
estadual. “A candidatura de<br />
deputado continua firme e vamos<br />
buscar o julgamento da<br />
maior estrela da eleição <strong>que</strong> é<br />
o povo. Infelizmente pelo <strong>que</strong><br />
a gente vê na imprensa nacional,<br />
alguns juristas admitem<br />
<strong>que</strong> as pendências serão julgadas<br />
no ano <strong>que</strong> vem. Vamos ter<br />
um pleito com candidaturas<br />
sub-júdice, como a minha”,<br />
lamentou o deputado.<br />
O advogado de Belinati,<br />
Eduardo Franco, disse <strong>que</strong> já<br />
sabia <strong>que</strong> a candidatura de Belinati<br />
corria o risco de ser barrada.<br />
Ele aguarda <strong>que</strong> o caso<br />
vá agora para o TSE (Tribunal<br />
Superior Eleitoral). “Se a Lei<br />
for confirmada como legal, ainda<br />
temos a decisão do Supremo<br />
Tribunal Federal (STF).<br />
Até lá, se ele for eleito poderá<br />
atuar como parlamentar livremente”,<br />
explicou Franco.<br />
Com a decisão de ontem, já<br />
são cinco os candidatos barrados<br />
pelos juízes do TRE com<br />
base na Lei da Ficha Limpa: o<br />
candidato a deputado federal<br />
Carlos Roberto Scarpelini (PP),<br />
Alessandro Meneguel (DEM),<br />
Erivan Passos da Silva (PRTB)<br />
e Luiz Pereira (PSB) – todos<br />
candidatos a deputado estadual.<br />
Luiz Pereira, conhecido como<br />
Padre Luizinho, foi condenado<br />
por ter tido suas contas desaprovadas<br />
pelo Tribunal de Contas<br />
(TC) do Paraná. Ao todo, o<br />
Ministério Público (MP) Eleitoral<br />
opinou pela impugnação<br />
de doze candidatos com base na<br />
Lei do Ficha Limpa. (LP)<br />
O número de candidatos “ficha-suja” barrados até agora pela Justiça Eleitoral chega a 25% das<br />
candidaturas impugnadas pelas Procuradorias Regionais Eleitorais em decorrência da Lei da<br />
Ficha Limpa. A porcentagem se refere a levantamento divulgado ontem pelo site jornalístico<br />
“Congresso em Foco”, com base em dados repassados por 19 dos 27 Tribunais Regionais<br />
Eleitorais (TREs) do País. Dos 544 candidatos <strong>que</strong> tiveram o registro de candidatura contestados,<br />
136 foram vetados para as eleições deste ano. Até o dia 19 de agosto, os oito tribunais eleitorais<br />
restantes irão divulgar o saldo de candidatos barrados pela nova lei, o <strong>que</strong> deve aumentar o total<br />
de impugnações confirmadas pela Justiça Eleitoral. O maior número de candidatos barrados, de<br />
acordo com o levantamento, foi constatado no Ceará, <strong>que</strong> teve 25 impugnações da Procuradoria<br />
Eleitoral julgadas procedentes pela Justiça.<br />
Ivan Santos<br />
A sessão de ontem da Assembleia<br />
Legislativa acabou<br />
sendo suspensa no final, após<br />
um bate-boca entre estudantes<br />
<strong>que</strong> se manifestavam pela aprovação<br />
do chamado “projeto da<br />
transparência” e o deputado<br />
estadual Jocelito Canto (PTB).<br />
E a votação da proposta – apresentada<br />
pela seção paranaense<br />
da Ordem dos Advogados do<br />
Brasil (OAB/PR) e a Associação<br />
Paranaense de Juízes Federais<br />
(Apajufe) – foi adiada por<br />
conta da apresentação de oito<br />
emendas ao texto original, fazendo<br />
com <strong>que</strong> o projeto retorne<br />
à Comissão de Constituição<br />
e Justiça (CCJ).<br />
O projeto prevê <strong>que</strong> todos<br />
os poderes – Legislativo, Executivo<br />
e Judiciário – além de<br />
órgãos como o Ministério Público<br />
e Tribunal de Contas, terão<br />
obrigatoriamente <strong>que</strong> publicar<br />
todos os seus atos, incluindo<br />
nomeações e demissões de<br />
funcionários, pagamento de<br />
gratificações salariais, além de<br />
contratos – no Diário Oficial<br />
do Estado, e também em páginas<br />
próprias na internet. A proposta<br />
foi apresentada após a<br />
série de denúncias envolvendo<br />
desvio de salários e contratação<br />
de funcionários “fantasmas”<br />
pela Assembleia.<br />
Aprovado em primeiro turno<br />
às vésperas do recesso de<br />
julho, ele retornou ontem à<br />
pauta para votação em segunda<br />
discussão. Integrantes do<br />
movimento “O Paraná <strong>que</strong> <strong>que</strong>remos”,<br />
incluindo trabalhadores<br />
vinculados à Força Sindical,<br />
militantes de partidos e<br />
membros da União Paranaense<br />
dos Estudantes (UPE) ocuparam<br />
ontem as galerias do plenário,<br />
portanto faixas e cartazes<br />
com palavras de ordem para<br />
pressionar os deputados a aprovarem<br />
a proposta.<br />
Incomodado com algumas<br />
faixas e bandeiras, o presidente<br />
da Assembleia, deputado<br />
Nelson Justus (DEM), só iniciou<br />
a sessão com atraso de<br />
meia hora, após convencer os<br />
Manifestantes nas galerias da AL: bate-boca e tumulto<br />
manifestantes a retirá-las. Justus<br />
argumentou <strong>que</strong> não poderia<br />
iniciar os trabalhos enquanto<br />
houvessem bandeiras constando<br />
nome e número de partidos,<br />
por conta da legislação eleitoral.<br />
“Há uma legislação eleitoral<br />
<strong>que</strong> não foi eu <strong>que</strong> inventei.<br />
Depois vem multa para a TV<br />
Sinal (<strong>que</strong> transmite as sessões<br />
da Assembleia) e para o partido”,<br />
alegou.<br />
Justus ficou especialmente<br />
irritado quando os estudantes<br />
abriram um banner da UPE<br />
com o símbolo do movimento<br />
“Caça-fantasmas”, <strong>que</strong> incluía<br />
ainda os <strong>diz</strong>eres: “Fora Mesa<br />
Diretora”, em referência à defesa<br />
<strong>que</strong> o movimento faz de<br />
afastamento dos atuais integrantes<br />
da Mesa Executiva de<br />
seus cargos até a conclusão das<br />
investigações sobre as irregularidades<br />
no Legislativo. “Não<br />
vamos permitir ofensas contra<br />
a Mesa Diretora. Não é uma<br />
bandeira da UPE, é um banner<br />
<strong>que</strong> ofende esta Casa. Não vamos<br />
votar”, ameaçou. Justus<br />
chegou a se retirar por alguns<br />
instantes do plenário, só retornando<br />
e iniciando a sessão depois<br />
<strong>que</strong> os estudantes recolheram<br />
o banner.<br />
Já no final da sessão, nova<br />
discussão se estabeleceu, desta<br />
vez entre os estudantes e o deputado<br />
Jocelito Canto. O petebista<br />
foi o único a se manifestar<br />
contra a proposta, alegando<br />
<strong>que</strong> ela é inconstitucional, por<br />
interferir na autonomia dos<br />
outros poderes. Ele anunciou<br />
ainda a intenção de entrar com<br />
Giuliano Gomes<br />
uma Ação Direta de Inconstitucionalidade<br />
(Adin) na Justiça<br />
assim <strong>que</strong> o projeto for<br />
aprovado. “Estamos votando<br />
algo ilegal só para dar uma satisfação<br />
à imprensa”, criticou.<br />
Diante da revolta dos manifestantes<br />
presentes a galeria<br />
do plenário, <strong>que</strong> retomaram as<br />
palavras de ordem, Canto chegou<br />
a mandar os estudantes “calarem<br />
a boca”, provocando ainda<br />
mais tumulto. “Não vou<br />
prosseguir a sessão com ofensas<br />
a um deputado”, reagiu Justus,<br />
suspendendo os trabalhos.<br />
Prazo - Com a apresentação<br />
das emendas, não há prazo<br />
para o projeto voltar ao plenário.<br />
O relator, deputado Luiz<br />
Cláudio Romanelli (PMDB),<br />
alegou <strong>que</strong> ainda aguarda manifestação<br />
formal do Ministério<br />
Público, Tribunal de Contas<br />
e do Executivo, para elaborar<br />
um substitutivo geral. A<br />
maioria das emendas apresentadas<br />
ontem corrige erros de<br />
redação. Outra corrige omissões<br />
do texto original, incluindo<br />
entre os órgãos atingidos<br />
empresas estatais como Copel<br />
e Sanepar.<br />
Segundo Romanelli, o Tribunal<br />
de Justiça se declarou contrário<br />
à publicação de salários<br />
dos seus servidores, alegando<br />
proteção à individualidade. Já o<br />
MP afirmou <strong>que</strong> só se manifestará<br />
em setembro. “Dependo<br />
dessas respostas para <strong>que</strong> o projeto<br />
não seja <strong>que</strong>stionado na Justiça.<br />
Mas mesmo sem a manifestação<br />
do MP, devemos votar<br />
antes de setembro”, previu.