carli filho confessa que bebeu e diz que não lembra ... - Bem Paraná

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2010
esportes@jornaldoestado.com.br
Técnico lamenta
desatenção
O técnico Marcelo Oliveira
lamentou a atitude do Paraná
Clube no lance do 1º gol do
jogo. “Foi um gol completamente
fora de propósito”, criticou.
“Desatenção custa caro no
futebol”, afirmou. “Ficamos
pedindo falta, paramos e levamos
o contra-ataque”, declarou.
“No primeiro tempo, a
gente saia e perdia o contra-ataque
no passe, na parte técnica.
Erramos muito”, comentou.
“Levamos o 2º gol quando estávamos
melhor no jogo. O
Juninho teve pouco trabalho”,
disse. “Chegamos muito pelos
lados, com o Gilson e o Jefferson,
mas faltou o chute. Está
muito sofrido chegar ao gol
adversário”, analisou. “Falta
um pouco mais de mobilidade
ali no ataque. Falta fazer uma
tabela, fazer uma jogada individual”,
explicou. (SRF)
Leandro Bocão lamenta gol anulado pelo árbitro: Paraná reclamou também de lance no 2º tempo, que rendeu pênalti ao Bahia
ESPORTES
Lunaé Parracho/A Tarde/Futura Press
EM SALVADOR
BAHIA
Renê; Fábio Bahia, Alison,
Vágner e Ávine; Marcone, Bruno Octávio
(Vander), Hélder e Morais; Rodrigo Gral
(Aleilson) e Jael (Adriano). Técnico:
Renato Gaúcho
PARANÁ
Gols: Morais (22-1º), Jael (14-2º),
Alessandro Lopes (17-2º),
Cartões amarelos: Leandro Bocão,
Alessandro Lopes, Vinicius, Marcelo Toscano
(P). Alison (B).
Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)
Local: Estádio Pituaçu, em Salvador (BA)
2
Juninho; Alessandro Lopes (Serginho
Catarinense), Irineu e Luis Henrique;
Jefferson, Chicão, Diogo, Vinícius (Walderi) e
Gilson; Marcelo Toscano e Leandro Bocão
(Somália). Técnico: Marcelo Oliveira
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Paraná Clube perde na Bahia e
CAI PARA O DÉCIMO LUGAR
Com pênalti
polêmico, time é
derrotado pelo
Bahia, em Salvador,
e desce duas
posições na Série B
Silvio Rauth Filho
O Paraná Clube perdeu
para o Bahia, por 2 a 1, ontem
à noite, pela 13ª rodada da Série
B. Com o resultado, caiu
da 8ª para a 10ª colocação. O
técnico Renato Gaúcho, que foi
contratado pelo Grêmio, se despediu
ontem do Bahia, deixando
a equipe na 7ª colocação.
O Paraná começou no esquema
tático 3-5-2, mas muito
recuado. O Bahia iniciou no 4-
4-2 e, jogando com velocidade,
dominou os primeiros minutos.
O time paranaense começou a
equilibrar a partir dos 15 minutos.
Aos 16, Leandro Bocão
acertou uma bola no travessão
e, no rebote, Marcelo Toscano
completou para o gol. O árbitro
anulou, alegando impedimento.
Lance polêmico.
Aos 22 minutos, o Paraná
atacou pela direita e Jefferson so-
freu falta. O árbitro não marcou.
No contra-ataque, Ávine fez boa
jogada e cruzou para Morais (exseleção
brasileira e Vasco), que
marcou 1 a 0 para o Bahia.
Depois do gol, o Paraná reagiu
e passou a dominar a partida.
No entanto, errou demais
quando chegou na frente da área
adversária. E ainda levou alguns
contra-ataques perigosos,
como aos 32 minutos, quando
Ávine ficou na cara do gol,
mas Juninho defendeu.
No intervalo, o técnico Marcelo
Oliveira mudou o Paraná.
Tirou o centroavante Leandro
Bocão e colocou o veloz Somália.
Mas foi o Bahia que voltou
com mais velocidade. Nos primeiros
minutos do segundo tempo,
o time da casa dominou a
partida e pressionou.
O início da etapa final também
foi marcado por dois lances
duvidosos. Aos 10 minutos,
Fabio Bahia invadiu a área e
caiu depois de dividir com Luis
Henrique. O Bahia pediu pênalti,
mas o árbitro não marcou.
Aos 12, Jael entrou na área e se
enroscou com Alessandro Lopes.
O juiz anotou o pênalti. O
Paraná reclamou. Jael cobrou
no canto e fez 2 a 0.
O time paranaense reagiu rápido.
Aos 17 minutos, Vinícius
cobrou falta na esquerda. Alessandro
Lopes cabeceou no canto e
diminuiu para 2 a 1. Foi o segundo
gol do jogador na Série B.
Marcelo Oliveira deixou o
time mais ofensivo aos 22 minutos,
quando tirou o zagueiro Alessandro
Lopes e o meia Vinícius
para colocar o volante Serginho
Catarinense (contratado na semana
passada) e o atacante Walderi.
A equipe conseguiu pressionar o
Bahia, mas teve dificuldades para
finalizar e para criar jogadas na
área do adversário.
PRINCIPAIS LANCES DE BAHIA X PARANÁ
ATUAÇÕES DO PARANÁ
PRIMEIRO TEMPO
4 – Rodrigo Gral chuta de fora da área. A
bola passa perto, ao lado.
9- Contra-ataque. Jael arrisca da
intermediária. A bola vai sobre o travessão.
16 – Vinícius rola para Leandro Bocão, que
solta a bomba de fora da área. A bola
explode na trave e sobra para Marcelo
Toscano. Ele completa para o gol vazio e
marca. O árbitro anula, alegando
impedimento. Lance duvidoso.
22 – GOL DO BAHIA. Jefferson
sofre falta no ataque. O árbitro não
marca. O Bahia aproveita e arma contraataque.
Ávine cruza da esquerda para a 2ª
trave. Morais salta e acerta um belo voleio.
26 – Falta na esquerda. Gilson cruza.
Irineu sobe e cabeceia ao lado do gol.
30 – Escanteio. Vinícius cruza na 1ª trave.
Leandro Bocão desvia para o centro. Alessandro
Lopes mergulha, mas não alcança a bola.
32 – Ávine entra na cara do gol. Ele chuta
em cima de Juninho, que defende.
42 – Vinícius dribla um e chuta da
intermediária. O goleiro segura.
SEGUNDO TEMPO
10 – Fábio Bahia tenta driblar Luis
Henrique na área e cai depois de dividir com
o adversário. O Bahia pede pênalti. O árbitro
nada marca. Lance duvidoso.
12 – Jael invade a área, se enrosca em
Alessandro Lopes e cai. O árbitro marca
pênalti. Lance duvidoso.
14 – GOL DO BAHIA. Jael
cobra à direita, rasteiro. Juninho cai
para o outro lado.
17 – GOL DO PARANÁ. Falta
na esquerda. Vinícius lança para a
área. Alessandro Lopes cabeceia no canto.
24 – Wander cruza. Rodrigo Gral chuta
em cima de Irineu.
25 – Wander invade a área e chuta cruzado.
A bola vai na rede, pelo lado de fora.
40 – Diogo chuta de fora da área. A bola
vai ao lado.
Juninho: Não teve culpa nos gols. Pouco
exigido nos demais lances. Bem
6,0 nas bolas altas e na reposição.
Alessandro Lopes: Não cometeu o
6,5
pênalti marcado pelo árbitro. Fez
um gol e foi bem na defesa.
Serginho Catarinense: Entrou aos
5,0
22-2º. Errou alguns lances, mas
não comprometeu.
Irineu: Eficiente na função de líbero.
6,0
Bem posicionado na cobertura e
tranquilo no jogo aéreo.
Luis Henrique: Protegeu bem o lado
6,0
esquerdo da defesa. Mostrou qualidade
na saída de bola. 6
5,0
Jefferson: Algumas boas arrancadas pela
direita. No entanto, errou alguns
5,5 lances fáceis.
Chicão: Razoável na maior parte do tempo,
mas deu espaços na marcação.
Apoiou pouco.
Diogo: Apareceu pouco na armação e no
5,0
apoio. Não se destacou na marcação.
Vinícius: Cruzou a bola para o gol. Fez
6,0
uma boa jogada individual. Deixou
a desejar na armação.
Walderi: Entrou aos 22-2º. Infernizou
5,5
a defesa adversária com vários dribles.
4,5
Gilson: Vários boas arrancadas pela esquerda.
Mostrou velocidade e habilidade.
6,5
Marcelo Toscano: Duas boas jogadas
ofensivas. Fora isso, se atrapalhou
com a bola.
Leandro Bocão: Chutou uma bola na
6,0
trave. Fora isso, foi pouco acionado,
mas pressionou os zagueiros.
Somália: Entrou no intervalo. Fez duas
5,0
jogadas de velocidade. Fora isso,
foi bem marcado. 5
SELEÇÃO
NOS ESTADOS UNIDOS
EUA
Tim Howard (Guzan); Jonathan Spector, Omar
Gonzalez, Bocanegra (Goodson) e Bornstein;
Bradley, Bedoya (Gomez), Feilhaber
(Altidore), Donovan (Findley) e Mo Edu; Buddle
(Kljestan). Técnico: Bob Bradley.
BRASIL
0
2
Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz
e André Santos; Lucas, Ramires (Hernanes) e
Ganso (Jucilei); Robinho (Diego Tardelli),
Neymar (Ederson) e Pato (André). Técnico:
Mano Menezes.
Gols: Neymar e Ganso.
Cartões amarelos: David Luiz
Árbitro: Árbitragem: Silviu Petrescu (CAN)
Local: Estádio New Meadowlands, em Nova
Jersey, ontem
Divulgação
Neymar comemora seu primeiro gol pela seleção brasileira
ATUAÇÕES DO BRASIL
Victor: Fez uma defesa com muito reflexo.
Foi bem nas bolas aéreas.
6,5
Daniel Alves: Razoável na defesa, mas
4,5
6,0
destoou do resto do time, ao errar
muitos passes.
Thiago Silva: Seguro quando precisou.
Foi bem protegido por David
Luiz.
David Luiz: Não perdeu quase nehum
7,0
lance. Cometeu apenas um erro,
em jogada áerea, na partida.
André Santos: Além do cruzamento
7,0
7,0
para o 1º gol, deu um chute perigoso.
E defendeu bem.
Lucas: Protegeu bem o meio-campo. Excelente
na cobertura dos colegas.
Errou alguns passes.
Ramires: Deu o 2º gol para Alezandre
Pato marcar. Correu muito. Fez
7,0 muitas faltas.
Hernanes: Entrou aos 15-2º. Jogou com
muita pose e pouca produtividade.
5,5
Paulo Henrique Ganso: Parecia
lento, mas mexeu-se muito e deu
7,0 passes precisos.
Jucilei: Entrou aos 44-2º.
sem
nota
Robinho: Encorpou o meio e apareceu
no ataque. Finalizou duas vezes
7,0 com perigo.
Diego Tardelli: Entrou aos 35-2º.
sem Prendeu demais a bola em algumas
nota jogadas.
Alexandre Pato: Fez o 2º gol, mas
perdeu outros dois, na cara do
5,5 goleiro.
André: Entrou aos 21-2º. Só foi acionado
6,0
7,5
nos 15 minutos finais. Deu dois
chutes a gol.
Neymar: Anotou um gol de cabeça, mexeu-se
pelas duas pontas e levou
constante perigo.
Éderson: Entrou aos 27-2º. Em seu pri-
sem meiro lance, sentiu uma lesão
nota muscular e saiu.
Carlos Eduardo: Entrou aos 29-2º.
6,0
Deu velocidade ao time, mas perdeu
um gol feito.
Ofensivo, Brasil vence os Estados Unidos na estreia de Mano
Logo em sua estreia, Mano
Menezes mostrou que pode retomar
a vocação ofensiva do
Brasil. No primeiro jogo sob o
comando do sucessor de Dunga,
a renovada seleção brasileira
bateu com facilidade os Estados
Unidos por 2 a 0, em
amistoso disputado ontem, em
Nova Jersey. E só não goleou
porque desperdiçou muitas
chances — com direito a duas
bolas na trave — diante de um
adversário que manteve a base
da equipe que chegou às oitavas
de final da Copa do Mundo
da África do Sul.
A inexperiência, o desentrosamento
e a total ausência de
preparação seriam obstáculos
naturais para impedir que o
Brasil jogasse um bom futebol.
O jovem time que começou a
partida ainda tinha três estreantes:
David Luís, Paulo Henrique
Ganso e Neymar Mas os
garotos de Mano passaram por
cima das dificuldades e não
demoraram para mostrar a
nova cara da seleção, cheia de
técnica e habilidade.
O Brasil concedeu a primeira
das duas únicas chances
de gol dos norte-americanos
logo aos 2 minutos, quando
Donovan, destaque dos Estados
Unidos no último Mundial, interceptou
passe de Daniel Alves
na entrada da área e só não
fez 1 a 0 porque André Santos,
mais à vontade em seu retorno
à seleção, o desarmou na marca
do pênalti.
A partir daí, o que se viu
em campo foi uma atuação coletiva
como há muito não se via
na seleção brasileira. Neymar
e Ganso se entenderam bem
com André Santos pela esquerda.
Do outro lado, Robinho e
Alexandre Pato também fizeram
boas jogadas com Daniel
Alves. Parecia até treino, tamanha
o domínio de um time sobre
o outro. Aos 8 minutos,
Pato recebeu de Daniel Alves
na área e bateu torto, sem perigo.
Mas na inversão de lado
saiu o primeiro gol: aos 21,
André Santos cruzou na medida
para Neymar cabecear no
contrapé do goleiro Howard.
Quatro minutos depois,
Daniel Alves levantou da direita
e Pato se enrolou com Howard
antes de entrar com bola
e tudo. O árbitro canadense
Silviu Petrescu, no entanto,
anulou o gol devido a um toque
com a mão. Não fez falta:
aos 45, Ramires viu o atacante
se deslocando por trás dos zagueiros
e enfiou com capricho.
Pato invadiu a área, driblou
Howard e fez pose antes de tocar
para o gol vazio.
O repertório de jogadas
continuou à toda no segundo
tempo. Logo aos 40 segundos,
Robinho rolou na área para
Pato finalizar pelo lado de fora
da rede. Pouco depois, a bola
sobrou para Robinho tocar com
categoria na trave esquerda. Em
seguida, Neymar recebeu na
esquerda, pedalou diante de
Spector e fuzilou para Howard
espalmar. Os ianques só assistiam
ao toque de bola da seleção
brasileira.