09.01.2015 Views

LISTA DE REVISÃO 1º SEMESTRE – RENASCIMENTO

LISTA DE REVISÃO 1º SEMESTRE – RENASCIMENTO

LISTA DE REVISÃO 1º SEMESTRE – RENASCIMENTO

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>LISTA</strong> <strong>DE</strong> REVISÃO 1º <strong>SEMESTRE</strong> – <strong>RENASCIMENTO</strong> <br />

feudalismo, a natação torna-­‐se rara, pois era incompatível <br />

com guerreiros que frequentemente usavam armaduras. Mas <br />

o interesse pelo esporte ressurgiu no fim do século XVI, <br />

quando em 1587, o professor Everard Digby publicou o livro <br />

intitulado A arte de nadar. Ele queria transformar a natação <br />

em um esporte para fidalgos, na tentativa de torná-­‐los mais <br />

parecidos com os romanos. A obra de Digby, cujos capítulos <br />

explicam e ilustram como nadar, foi indicada, por outros <br />

educadores, aos fidalgos da Inglaterra dos Tudor e dos Stuarts. <br />

(Revista BBC Knowledge, maio de 2010. Adaptado) <br />

Sobre o livro de Digby, é valido afirmar que foi <br />

a) escrito na Antiguidade Clássica, período em que prevaleceu <br />

a cultura cristã. <br />

b) divulgado quando o antropocentrismo e o individualismo <br />

renascentista prevaleciam. <br />

c) indicado às necessidades dos senhores feudais que estavam <br />

interessados na natação. <br />

d) escrito no período do Iluminismo, filosofia que tinha como <br />

base o racionalismo, o liberalismo e o <br />

pensamento científico. <br />

e) publicado pelo autor numa época em que a Inglaterra <br />

passava por profundas mudanças <br />

econômicas, devido à Revolução Industrial. <br />

10. (Enem 2011) Acompanhando a intenção da burguesia <br />

renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e <br />

sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da <br />

invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar <br />

nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o <br />

espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento. <br />

SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984. <br />

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a <br />

produção artística, marcada pela constante relação entre <br />

a) fé e misticismo. <br />

b) ciência e arte. <br />

c) cultura e comércio. <br />

d) política e economia. <br />

e) astronomia e religião. <br />

11. (Uft 2011) Os livros eram também compartilhados em <br />

grupos de leitura, que, como no mundo rural, juntavam <br />

letrados e iletrados. O cenário, entretanto, não era a <br />

tradicional veillée de inverno, já que, fora dos ofícios de <br />

construção, muitos artesãos trabalhavam até as oito ou dez <br />

horas da noite, à luz de velas se necessário, inverno e verão. <br />

Reuniões familiares e de amigos para cantar, jogar cartas, <br />

contar histórias e talvez ler ocorriam mais provavelmente em <br />

ocasiões de festa. Alguns livros eram editados para ser lidos <br />

em voz alta ou consultados na loja, como os livros de padrões <br />

de desenho têxtil [...]. <br />

DAVIS, Natalie Zemon. Cultura dos povos: sociedade e cultura <br />

no início da França moderna. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990, <br />

p. 175. <br />

Prof. Rodolfo <br />

O texto acima trata da história da leitura e da circulação de <br />

livros na França, no século XVI. Com base nas considerações <br />

da autora, é incorreto afirmar que: <br />

a) O ato da leitura entre os artesãos, mesmo com o advento <br />

da imprensa, dependia de reuniões que juntavam os que <br />

sabiam e os que não sabiam ler. <br />

b) O cenário de leitura privilegiado não era a tradicional <br />

“veillée” de inverno. <br />

c) Os artesãos, com o advento da imprensa, dado que o livro <br />

passou a ser disponível a grande parcela da população, <br />

fizeram da leitura um ato estritamente individual e <br />

tradicional. <br />

d) Em dias de festas, quando os artesãos reuniam suas <br />

famílias, o ato da leitura passou a se propagar, pois ler se <br />

tornou parte dos momentos de deleite. <br />

e) Grupos de leitura, festas, edições especiais, livros para ser <br />

lidos em voz alta, traduziram-­‐se em “espaços” pouco <br />

tradicionais de propagação do ato de ler. <br />

12. (Fuvest 2011) Se utilizássemos, numa conversa com <br />

homens medievais, a expressão “Idade Média”, eles não <br />

teriam ideia do que isso poderia significar. Eles, como todos os <br />

homens de todos os períodos históricos, se viam vivendo na <br />

época contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou <br />

Média representa uma rotulação posterior, uma satisfação da <br />

necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso <br />

do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que <br />

elaborou tal conceito. Ou melhor, tal preconceito, pois o <br />

termo expressava um desprezo indisfarçado pelos séculos <br />

localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI. <br />

Hilário Franco Júnior. A Idade Média. Nascimento do Ocidente. <br />

3ª ed. São Paulo: Brasiliense, s.d. [1986]. p.17. Adaptado. <br />

A partir desse trecho, responda: <br />

a) Em que termos a expressão “Idade Média” pode carregar <br />

consigo um valor depreciativo <br />

b) Como o período comumente abarcado pela expressão <br />

“Idade Média” poderia ser analisado de outra maneira, isto <br />

é, sem um julgamento de valor <br />

13. (Ufg 2011) Leia o texto a seguir. <br />

Enquanto andava à procura de ossos pelas estradas rurais, <br />

onde eventualmente os indivíduos executados são deixados, <br />

deparei-­‐me com um cadáver ressecado. Os ossos estavam <br />

totalmente expostos, mantendo-­‐se unidos apenas pelos <br />

ligamentos, e tinham sido preservadas somente a origem e a <br />

inserção dos músculos. Escalei o poste e destaquei o fêmur do <br />

osso ilíaco. Quando puxei a peça com força, a omoplata, os <br />

braços e as mãos também se destacaram, embora faltassem <br />

os dedos de uma das mãos, as duas rótulas e um dos pés. <br />

Depois de trazer secretamente para casa as pernas e os braços <br />

e após sucessivas idas e vindas (tinha deixado para trás a <br />

cabeça e o tronco), permaneci durante quase toda noite fora <br />

dos limites da cidade a fim de conseguir pegar o tórax, que se <br />

encontrava firmemente preso a uma corrente. <br />

http://historiaonline.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!