NEWSLETTER [4] - ispup - Universidade do Porto

EPICE
INTERVENÇÕES EM ESTUDO
Obstétricas:
1. Parto em unidades
de nível III
2. Corticosteroides prénatais
3. Tocólise
4. RPMPT – antibióticos
e hora do parto
5. Sulfato de magnésio
para neuroprotecção
6. Cesariana
7. Clampagem do cordão
umbilical
Neonatais:
1. Surfactante
OBJETIVOS
EPICE - RESUMO DO PROJETO
1. Construção de uma base de conhecimento
empírico relativa à forma como a evidência
científica se traduz na prestação de serviços de
saúde em unidades obstétricas e neonatais,
através de:
- Medição do grau de utilização de intervenções
médicas em contexto clínico;
- Identificação de fatores que favoreçam a
adoção de práticas baseadas na evidência;
- Disponibilização de informação sobre a
eficácia de determinadas práticas médicas.
2. Identificação de promotores de adoção de
práticas baseadas na evidência.
3. Desenvolvimento de métodos e estratégias
que favoreçam a alteração na prestação de
cuidados de saúde perinatal, com a participação
de clínicos, investigadores e decisores políticos.
REGIÕES PARTICIPANTES
Participam no projeto EPICE 19 regiões de 11 Estados
Membros da União Europeia. Estas regiões abrangem
mais de 750000 partos, 550 unidades de obstetrícia,
250 unidades de neonatologia e cerca de 10000 nascimentos
muito pré-termo.
Em Portugal, fazem parte todas as unidades de obstetrícia
e neonatologia da Região Norte e de Lisboa e
Vale do Tejo, integrando 13 e 17 unidades hospitalares,
respetivamente, das quais 14 são Hospitais de
Apoio Perinatal Diferenciado. Estas regiões abrangem
mais de 62000 partos e cerca de 900 a 1000 partos
muito pré-termo.
2. Uso e duração de
ventilação mecânica e
CPAP
3. Corticosteroides pós
-natais
4. Tratamento de PDA
5. Rastreio e tratamento
de ROP
6. Eritropoietina
7. Óxido nítrico inalado
8. Probióticos
9. Vitamina A e cafeína
para prevenção de DBP
10. Amamentação
11. Técnica Canguru
12. Visitas parentais e
envolvimento dos pais
13. Programas de seguimento
DESENHO DO ESTUDO
1. Coorte de recém-nascidos muito pré-termo
(22 a 31 semanas de gestação)
[Recolha de dados sobre práticas clínicas e indicadores
do estado de saúde; avaliação aos 2
anos de idade corrigida.]
2. Estudo das unidades obstétricas e neonatais
[Recolha de informação sobre as suas características,
organização e opções relacionadas com
a utilização de um conjunto de intervenções e
procedimentos.]
3. Estudo qualitativo
[Entrevistas semiestruturadas e grupos focais
numa subamostra de unidades de saúde para
identificar obstáculos e promotores da adoção
de práticas baseadas na evidência.]
4. Estudo a nível regional e nacional
[Recolha de informação relativa às instituições
governamentais ou sociedades científicas que a
nível nacional fornecem orientações e políticas
de atuação no cuidado a recém-nascidos muito
pré-termo.]
INTERVENÇÕES CLÍNICAS EM ESTUDO
As intervenções clínicas em estudo foram selecionadas
tendo por base os seguintes critérios:
1. Importância clínica
[Influência significativa no outcomes de saúde e extensão
da implementação.]
2. Qualidade da evidência
[Elevado nível de evidência para decidir pela utilização
ou pela não utilização de determinadas intervenções.]
3. Nível de confiança e comparabilidade dos indicadores
[Possibilidade de obter medidas estandardizadas.]
4. Variabilidade
[Variabilidade inter-regional e inter-unidades no uso
de determinadas intervenções.]
No estudo de coorte e no estudo às unidades foram
incluídas 7 intervenções relacionadas com cuidados
obstétricos e 13 com cuidados neonatais (ver lista à
esquerda).
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