PDI Economia Versao 01 rev - EPGE/FGV - Fundação Getulio Vargas
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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS<br />
ESCOLA BRASILEIRA DE ECONOMIA E FINANÇAS<br />
Graduação em Ciências Econômicas<br />
PLANO DE DESENVOLVIMENTO<br />
INSTITUCIONAL<br />
2009-2<strong>01</strong>4<br />
Rio de Janeiro
ÍNDICE<br />
1. PERFIL INSTITUCIONAL............................................................................04<br />
1.1 – Missão................................................................................................04<br />
1.2 - Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição................08<br />
1.3 - Objetivos e Metas da Instituição..........................................................16<br />
1.3.1 Objetivos.....................................................................................16<br />
1.3.2 Metas..........................................................................................17<br />
1.3.2.1 Institucionalmente.................................................................17<br />
1.4 - Área (s) de atuação acadêmica...........................................................19<br />
2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL..............................................21<br />
2.1 - Inserção regional..................................................................................21<br />
2.2 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição<br />
à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região ..........22<br />
3 – ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA....................................................................25<br />
3.1. - Programação de programas de Pesquisa.........................................25<br />
3.2 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto<br />
à flexibilidade dos componentes curriculares ...................................................26<br />
3.3 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos..............27<br />
3.4 - Avanços tecnológicos.........................................................................30<br />
4 - CORPO DOCENTE......................................................................................33<br />
4.1 - Requisitos de titulação.........................................................................34<br />
4.2 - Os critérios de seleção e contratação..................................................36<br />
4.3 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho .....37<br />
4.4 - Procedimentos para substituição eventual dos professores<br />
do quadro.........................................................................................................38<br />
5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO.......................................................38<br />
5.1- Os critérios de seleção e contratação ..................................................38<br />
5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho......39<br />
2
6 - CORPO DISCENTE....................................................................................39<br />
6.1 - Formas de acesso...............................................................................39<br />
6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro.....................................41<br />
6.3 - Estímulos à permanência....................................................................46<br />
6.4 - Organização estudantil........................................................................47<br />
6.5 - Acompanhamento dos egressos.........................................................48<br />
7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA..........................................................48<br />
7.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão.....................48<br />
7.2 - Organograma institucional e acadêmico.............................................56<br />
7.3 - Órgãos colegiados: competências e composição...............................57<br />
7.4 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas.......................................58<br />
7.4.1 Secretaria Geral..............................................................................58<br />
7.4.2 – Núcleo de Apoio à Graduação.....................................................59<br />
7.5 - Autonomia da IES em relação à mantenedora ..................................59<br />
7.6 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas..59<br />
8 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.........................................................62<br />
8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo<br />
de auto-avaliação..............................................................................................62<br />
8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica<br />
e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação.....63<br />
9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS...............65<br />
9.1 - Infra-estrutura física............................................................................65<br />
9.2.– Infra-estrutura acadêmica..................................................................65<br />
10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES<br />
EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA................68<br />
11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE<br />
FINANCEIRA....................................................................................................68<br />
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1. PERFIL INSTITUCIONAL<br />
1.1 - Missão<br />
No início do novo milênio, a <strong>FGV</strong> lança-se a novos desafios. São<br />
crescentes as demandas por investimentos em educação e aperfeiçoamento dos<br />
modelos de gestão econômica e administrativa das esferas pública e privada.<br />
Honrando sua tradição, a <strong>FGV</strong> continua empenhada no aprimoramento e<br />
diversificação de suas ofertas de bens públicos, bem como de produtos e serviços<br />
para o mercado privado, nas formas de formação de recursos humanos,<br />
desenvolvimento de pesquisa e tecnologia nas áreas econômica e social,<br />
administrativa, de história nacional, do direito, e produzindo informações valiosas<br />
e diagnósticos técnicos para a compreensão dos caminhos do desenvolvimento<br />
brasileiro.<br />
Conhecimento é o bem maior que a <strong>FGV</strong> oferece ao Brasil. Dos<br />
tradicionais e essenciais indicadores de inflação às pesquisas, teses e artigos<br />
publicados por seus professores, pesquisadores e alunos, até a guarda da história<br />
nacional contemporânea, a produção da <strong>FGV</strong> contribui de diversas formas para o<br />
desenvolvimento intelectual e o progresso social no país.<br />
A <strong>FGV</strong> destaca-se na geração e aprimoramento de idéias que contribuam<br />
para o desenvolvimento nacional. O estímulo à pesquisa proporcionado a seus<br />
profissionais e estudantes vem resultando em produção relevante, reconhecida<br />
pela comunidade acadêmica internacional, e na constante publicação de artigos<br />
nas mais conceituadas <strong>rev</strong>istas especializadas do Brasil e do exterior.<br />
A excelência que confere à <strong>FGV</strong> posição de destaque na comunidade<br />
acadêmica mundial está presente também em seus produtos e serviços que, com<br />
apoio na forte reputação seus cursos de graduação e pós-graduação, a torna<br />
importante referencial para a compreensão da realidade brasileira.<br />
4
Na área de economia, em particular, os especialistas da Escola de<br />
<strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO,<br />
da EESP - Escola de <strong>Economia</strong> de São Paulo da <strong>FGV</strong> – e do Instituto Brasileiro<br />
de <strong>Economia</strong> - IBRE - produzem análises sobre a conjuntura econômica nacional<br />
e internacional, incluindo surveys sobre o estado das finanças empresariais,<br />
avaliações de riscos de crédito, estudos sobre finanças estaduais e municipais,<br />
mercados internacionais, mercados de agro-negócios, acompanhamento do<br />
estado agregado da economia através de índices de atividade econômica e de<br />
preços, acompanhamento do desempenho de políticas sociais, entre outras.<br />
A <strong>FGV</strong> realiza pesquisas sob encomenda para o setor público e a iniciativa<br />
privada. Os temas requisitados envolvem as mais diversas áreas da economia e<br />
da administração pública e de empresas. Organismos internacionais, como o<br />
Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, a Organização<br />
Mundial do Comércio, entre outros, solicitam, freqüentemente, pesquisas sobre<br />
aspectos da conjuntura nacional. Esses serviços produzem informações e<br />
diagnósticos que permitem a elaboração de cenários e planos de ação estratégica<br />
de empresas e governos nos seus objetivos de médio e longo prazos.<br />
Os índices setoriais, que refletem o comportamento dos custos de<br />
determinado segmento da economia, são uma ferramenta econômica<br />
desenvolvida pela <strong>FGV</strong>. Hoje, sua elaboração atende também a solicitações<br />
específicas de organizações, como base para a formulação de políticas de<br />
preços, com sistema de cálculo desenvolvido a partir da estrutura de produtos e<br />
serviços indicada pelo cliente, com abrangência regional ou nacional.<br />
O serviço eletrônico de recuperação de informações econômicas da <strong>FGV</strong>,<br />
prestado pelo Instituto Brasileiro de <strong>Economia</strong> (IBRE) fornece a seus assinantes,<br />
via Internet, completo banco de dados, diariamente atualizado, com os<br />
indicadores econômicos mais procurados ⎯ são 2.500 séries históricas, além de<br />
estudos abordando, entre outros temas, decisões de investimento, atualização de<br />
valores ou análise de mercados. O <strong>FGV</strong> Dados oferece, também, diversos<br />
serviços personalizados, como a construção do próprio banco de dados do cliente<br />
e o treinamento de pessoal no manuseio de informações. Empresas, institutos de<br />
pesquisa, órgãos públicos e organizações não-governamentais estão entre os<br />
assinantes e clientes desse serviço.<br />
5
Desde os anos 1980, a <strong>FGV</strong> analisa os balanços das 500 maiores<br />
empresas do Brasil. Esse trabalho, realizado pelo IBRE, resultou no Banco de<br />
Dados Empresarial (BDE), que acumula informações sobre mais de 10 mil<br />
empresas e é amplamente utilizado por estudiosos da economia brasileira. Em<br />
todo o Brasil, prêmios de qualidade conferidos a empresas baseiam-se nas<br />
informações do BDE.<br />
Outros destaques são o lançamento de um novo conceito em estatística<br />
econômica, o Núcleo da Inflação ⎯ Core Inflation ⎯, e o novo escopo de<br />
levantamento do IPC, que, apurado em 12 regiões, passa a ser o índice de preços<br />
ao consumidor mais abrangente do Brasil. Prepara-se, ainda, a criação de índices<br />
de monitoramento ambiental. Sua elaboração integra um conjunto de programas<br />
ligados ao desenvolvimento sustentável e à preservação do meio ambiente,<br />
temas incluídos entre as prioridades da <strong>FGV</strong>.<br />
A conexão com o mercado de trabalho compreende desde a colocação dos<br />
alunos como estagiários, trainees ou profissionais, até o acompanhamento da<br />
carreira dos ex-alunos para efeitos de pesquisa e recolocação. A programação de<br />
cursos lato sensu da <strong>FGV</strong> proporciona aprimoramento acadêmico a profissionais<br />
que buscam atualização ou especialização em determinadas áreas; o avanço das<br />
telecomunicações tornou possível para a <strong>FGV</strong> ampliar o alcance de sua atuação,<br />
utilizando tecnologia educacional de ponta para levar a milhares de profissionais<br />
de formação e informação com a mesma qualidade encontrada em suas salas de<br />
aula. Além das mídias convencionais, os cursos à distância contam com os<br />
recursos tecnológicos da teleconferência, da videoconferência, da multimídia e da<br />
Internet.<br />
Utilizando, além da Internet, também recursos de videoconferência, o <strong>FGV</strong><br />
On-line oferece cursos que atendem tanto à demanda de capacitação docente<br />
como demandas de atualização profissional A produção, distribuição e<br />
comercialização de publicações que contribuam para a divulgação do<br />
conhecimento e atendam ao meio acadêmico, empresarial e à sociedade de<br />
forma geral, constituem elementos distintos na atuação da <strong>FGV</strong>. A Fundação<br />
<strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> publica, através de sua Editora, literatura acadêmica em<br />
economia, ciências sociais, administração, história e direito.<br />
6
Mas o principal investimento da <strong>FGV</strong> nos últimos anos tem sido a criação<br />
de novos cursos de graduação. A partir de 2002, o curso de graduação em<br />
Administração, que já era oferecido em São Paulo, voltou a ser ministrado<br />
também no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano também foi inaugurado, no Rio, o<br />
curso de graduação em Ciências Econômicas. Em 2004, começaram a funcionar<br />
os cursos de graduação em Ciências Econômicas (em São Paulo) e Direito (em<br />
São Paulo e no Rio). Em 2006, o Centro de Pesquisa e Documentação de História<br />
Contemporânea do Brasil (CPDOC) da FVG abrigou sua primeira turma do curso<br />
de graduação em Ciências Sociais.<br />
A motivação determinante da <strong>FGV</strong> para a criação da Escola de <strong>Economia</strong><br />
do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO – foi a de<br />
abrir novos caminhos para permitir o aprofundamento e a ampliação de um<br />
trabalho que marca a sua história como instituição transformadora da educação<br />
superior no Brasil.<br />
Afirmando sua capacidade permanente de inovação e de liderança na<br />
concepção de formação de conhecimento na área das Ciências Econômicas, com<br />
base na experiência precursora da Escola de Pós-Graduação em <strong>Economia</strong><br />
(<strong>EPGE</strong>), criada em 1966, a <strong>FGV</strong> inaugurou a Escola Brasileira de <strong>Economia</strong> e<br />
Finanças em 2002. Hoje em processo de fusão, sob o nome de Escola de<br />
<strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO -<br />
a missão da nova instituição é de promover o mais alto nível de educação e<br />
pesquisa na área de <strong>Economia</strong> no Brasil, capacitando economistas para atuarem<br />
no setor público e privado e contribuírem para o desenvolvimento sócioeconômico<br />
do país, produzindo conhecimentos que permitam compreender e<br />
intervir sobre as questões prementes da economia contemporânea.<br />
O objetivo da Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong><br />
<strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO – é de estabelecer os parâmetros a serem seguidos<br />
pelas as melhores Escolas de <strong>Economia</strong> do país, mantendo seu desempenho<br />
comparável aos programas de <strong>Economia</strong> de renomadas instituições internacionais<br />
reconhecidos pela excelência, e garantindo a melhoria dos padrões de pesquisas<br />
nacionais para inserção do país no cenário internacional de pesquisa em<br />
<strong>Economia</strong> teórica e aplicada.<br />
7
Nesse sentido, são propósitos da Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro<br />
da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO:<br />
• permitir o aprofundamento e ampliação do trabalho precursor desenvolvido<br />
pela <strong>FGV</strong> no campo da economia, legando para gerações de profissionais<br />
a tradição de compromisso com a ciência e o desenvolvimento econômicosocial;<br />
• consolidar o alto padrão de qualidade técnica e responsabilidade social que<br />
tornou a <strong>FGV</strong> referência nacional e internacional nos estudos econômicos<br />
que vem produzindo no Brasil desde sua criação;<br />
• atuar no estudo sistemático da economia, produzindo e transmitindo<br />
conhecimentos que permitam compreender e intervir sobre as questões<br />
prementes da economia contemporânea.<br />
1.2 - Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição<br />
A história da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> se confunde com a do mais<br />
permanente esforço no sentido de racionalizar a administração pública no Brasil.<br />
Criada em 1944, a <strong>FGV</strong> teve sua constituição imbricada com o Departamento<br />
Administrativo do Serviço Público, o DASP, fundado em 1938 com o objetivo<br />
precípuo de formar e qualificar recursos humanos para o desempenho da função<br />
pública nos órgãos da administração direta ou indireta. Dispor de informações<br />
confiáveis e consistentes sobre a vida econômica do país era condição<br />
necessária a esse projeto, o que motivou o desenho institucional inicial da <strong>FGV</strong>,<br />
apoiado em dois pilares: a pesquisa e o ensino da administração e de economia.<br />
Por ser sua missão precípua, as prioridades de pesquisa da <strong>FGV</strong><br />
concentraram-se no campo da pesquisa econômica, sob a liderança de<br />
personalidades como Eugênio Gudin e Octávio Gouvêa de Bulhões. Ressalte-se<br />
a profunda compreensão das questões nacionais por esses economistas que<br />
propunham, já naquela época, investimentos massivos em educação básica e em<br />
pesquisas aplicadas na agricultura. Anteciparam-se nisso, em quase trinta anos, à<br />
criação da EMBRAPA e aos esforços dos dois últimos governos em universalizar<br />
e aprimorar a educação fundamental, chegando a atuar diretamente nesse<br />
domínio, já naquela época, através do Colégio de Nova Friburgo.<br />
8
Nesse contexto, a <strong>FGV</strong>, entidade de caráter técnico-científico educativo e<br />
filantrópico, como pessoa jurídica de direito privado, visando os estudos dos<br />
problemas de organização racional do trabalho, especialmente nos seus aspectos<br />
administrativo e social e à conformidade de seus métodos às condições do meio<br />
brasileiro, enveredou na análise do cenário econômico brasileiro e internacional.<br />
Ainda nos anos 50 a <strong>FGV</strong> criou a Escola Brasileira de Administração<br />
Pública (EBAP), no Rio de Janeiro, e a Escola de Administração de Empresas de<br />
São Paulo (EAESP), que se tornaram marcos da história do ensino e pesquisa<br />
nessas áreas. Em seguida, em janeiro de 1951, a <strong>FGV</strong> transforma seu antigo<br />
“Núcleo de <strong>Economia</strong>”, que já vinha se dedicando também a pesquisas então<br />
pioneiras (como Balanços de Pagamentos, Renda Nacional, Índices de Preços<br />
etc.) em Instituto Brasileiro de <strong>Economia</strong> (IBRE). No IBRE reuniram-se todas as<br />
atividades de estudos e pesquisas econômicas praticadas na <strong>FGV</strong>, distribuídas<br />
em Centros de Estudos, segundo especialização de seus trabalhos,<br />
supervisionados por seu então presidente, Dr. Octávio Gouvêa de Bulhões.<br />
Desde seu início, tal como o antigo “Núcleo de <strong>Economia</strong>”, além de<br />
entendimentos e convênios de assistência e colaboração técnica mantidos com<br />
instituições e especialistas estrangeiros, o IBRE recebia alguma contribuições<br />
para bolsas a estudantes de economia.<br />
A iniciativa do IBRE de buscar o aprimoramento da formação de seus<br />
colaboradores em cursos e programas oferecidos por renomadas instituições<br />
estrangeiras demonstrou excelentes resultados na forma da adoção de novas<br />
técnicas e desenvolvimento de novos produtos de análise econômica. Também<br />
suscitou a conveniência do IBRE instalar no Brasil seu próprio Centro de<br />
qualificação de jovens economistas, considerando a indisponibilidade da oferta de<br />
treinamento técnico ao nível desejado de atualização técnica em território<br />
brasileiro e as deficiências a serem sanadas dos estudos acadêmicos realizados<br />
no país. Eventualmente, ao longo dos anos a experiência de capacitação dos<br />
próprios funcionários e colaboradores ensejou a transformação daquele Centro<br />
em um efetivo núcleo de Pós-graduação.<br />
O Centro de Aperfeiçoamento de Economistas (CAE), criado formalmente<br />
pela <strong>FGV</strong> em Ato de 12 de dezembro de 1960, iniciou efetivamente suas<br />
9
atividades em 15 de janeiro de 1961. Com uma estrutura análoga aos atuais<br />
programas de pós-graduação lato sensu, este Centro tinha por objetivo, através<br />
de cursos formais e intensivos, para apenas 15 alunos selecionados, em regime<br />
de tempo integral e na qualidade de bolsistas, por um período variável de 8 à 12<br />
meses seguidos, treinar jovens economistas, candidatos a bolsa de estudos no<br />
exterior, especialmente nos Estados Unidos, sob os auspícios da USAID (extinto<br />
órgão americano que, entre outras funções, financiava as despesas de alunos<br />
estrangeiros que estudavam em faculdades norte-americanas), da Fundação<br />
Rockefeller, ou da CAPES.<br />
Para se obter a clara medida do papel exercido por uma instituição,<br />
inserido no contexto da sua evolução e influência social histórica no meio em que<br />
atua, cabe considerar as circunstâncias em que se desempenhou, os<br />
favorecimentos e dificuldades contribuídos pelo meio local e do país ao longo do<br />
processo. Assim, ao falarmos da história da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> Rio, precisamos levar<br />
em conta estágios e processos de evolução tanto do ensino da economia, quanto<br />
da própria profissão de economista no Brasil.<br />
Ainda que, a partir principalmente do começo do século XX, nos Estados<br />
Unidos e na Europa tenham-se desenvolvido os principais paradigmas das<br />
Ciências Econômicas e os fundamentos da análise dos aspectos econômicos dos<br />
fenômenos sociais, até a década de 50 a economia e a profissão de economista<br />
ainda não haviam encontrado solo fértil entre nós. Faltava no mundo acadêmico<br />
brasileiro uma compreensão clara do alcance e das distinções da nova ciência no<br />
arcabouço das Ciências Sociais. Na ausência de uma definição clara das<br />
distinções e dos limites das disciplinas também demorou para que formasse no<br />
mercado de trabalho o delineamento da profissão de economista, do que<br />
exatamente os economistas deveriam ocupar-se e de como a economia se<br />
distingue de áreas profissionais afins. Seu ensino e exercício confundiam-se com<br />
áreas do Direito, da Administração Empresarial, da Contabilidade, da Ciência<br />
Atuarial e, não raro, com áreas da Sociologia e da Ciência Política. Em particular,<br />
eram poucos os professores preparados para esse magistério, que teve seu<br />
“início oficial” localizado na década de 40, quando houve a abertura de cursos em<br />
faculdades públicas e particulares. Pelo caráter precursor, era natural que grande<br />
parte dos professores na época fosse autodidata ou originária de outras áreas de<br />
especialização.<br />
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Nesse quadro indefinido inicia-se a atuação do Instituto Brasileiro de<br />
<strong>Economia</strong> (IBRE), da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>, que desde meados de 1947<br />
(ainda como núcleo de <strong>Economia</strong>), vinha desenvolvendo atividades crescentes de<br />
pesquisa, estudos, colaboração estrangeira e treinamento prático de economistas,<br />
de seu quadro e estagiários.<br />
Em virtude dos entendimentos e convênios de assistência e colaboração<br />
técnica mantidos com instituições e especialistas estrangeiros através do IBRE, a<br />
<strong>FGV</strong> passou a receber contribuições para bolsas a estudantes de economia.<br />
Tornou-se, então, usual a concessão de bolsas de estudo àqueles que <strong>rev</strong>elavam<br />
melhor aptidão ao estudo da <strong>Economia</strong>, quer como estagiários do IBRE quer<br />
como alunos da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas, criada pela <strong>FGV</strong>,<br />
depois transferida à Universidade do Brasil.<br />
Entre os anos de 1959 e 1961 houve um substancial auxílio financeiro, da<br />
Fundação Rockefeller, permitindo ao IBRE selecionar e manter no exterior alguns<br />
jovens economistas e ex-estagiários. A contribuição da Fundação Rockefeller<br />
tinha como objetivo um estágio anterior no IBRE, seguido de um período de<br />
estudos complementares de preferência em universidades de língua inglesa. Esta<br />
experiência constituiu-se precisamente no embrião da idéia que evoluiu para<br />
formar-se, no próprio IBRE, um Centro de Aperfeiçoamento de Economistas<br />
(CAE).<br />
O cenário de escassez relacionado aos estudos acadêmicos na área de<br />
<strong>Economia</strong>, gradativamente, se modificou pela ação e divulgação dos trabalhos do<br />
IBRE (através, inclusive, da “Revista Brasileira de <strong>Economia</strong>”) e das atividades do<br />
Centro de Aperfeiçoamento de Economistas (CAE, mais tarde <strong>EPGE</strong>), e também<br />
pela atuação de outras poucas instituições congêneres, tais como: os cursos de<br />
graduação e pós-graduação da USP/SP; os cursos da Faculdade Nacional de<br />
Ciências Econômicas da Universidade do Brasil (criada pela <strong>FGV</strong> e transferida<br />
depois àquela Universidade); os cursos do Conselho Nacional de <strong>Economia</strong>, no<br />
Rio de Janeiro; os cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de<br />
Ciências Econômicas, da UFMG, em Belo Horizonte, etc. Devem-se mencionar os<br />
trabalhos e a atuação pessoal de alguns economistas brasileiros ligados à <strong>FGV</strong>,<br />
entre os quais destacamos: Eugênio Gudin, Octávio Gouvêa de Bulhões,<br />
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Alexandre Kafka, Mario Henrique Simonsen, Roberto Campos, Delfim Neto e<br />
Antonio Dias Leite.<br />
O Centro de Aperfeiçoamento de Economistas, pelo menos em seus cinco<br />
primeiros anos, necessitaria de um suporte financeiro. Tratava-se de imaginar um<br />
curso, de pelo menos um ano em regime de tempo integral, e que, embora ainda<br />
não fosse propriamente de pós-graduação ou, como diríamos hoje, um “curso de<br />
pós-graduação stricto sensu, permitiria que, por um processo de “catching up”,<br />
bolsistas brasileiros pudessem ingressar em universidades norte-americanas ou<br />
européias em condições de igualdade com seus colegas. O projeto contava com a<br />
contribuição da International Cooperation Administration (ICA) dos Estados<br />
Unidos, que já operava no Brasil através da CAPES, e dispôs-se a financiar o<br />
novo programa idealizado pelo IBRE.<br />
Após o advento do CAE, inspirados pelos mesmos objetivos, surgiram<br />
centros congêneres no Brasil, como o Instituto de Pesquisas Econômicas (IPE) da<br />
USP/SP; o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR) da<br />
Universidade Federal de Minas Gerais (Belo-Horizonte); o Centro de<br />
Aperfeiçoamento de Economistas do Nordeste (CAEN) na Universidade do Ceará.<br />
Muitos, mais tarde, se transformaram também em Escolas de Pós-Graduação em<br />
<strong>Economia</strong>, tal como ocorreu com o CAE.<br />
Após cinco anos de atividades, o CAE havia enviado ao exterior 41<br />
bolsistas, que retornaram ao Brasil com títulos de “Master” e “Ph.D.”; em segundo<br />
lugar, esses jovens economistas, de regresso ao país, encontraram excelentes<br />
colocações no mercado de trabalho, certamente nunca pensadas antes desses<br />
estudos de pós-graduação; finalmente, muitos deles, com pendores para o<br />
magistério, passaram a lecionar em faculdades e institutos de <strong>Economia</strong> e a<br />
elaborar textos escolares, contribuindo para a melhoria do nível do ensino<br />
superior na área da <strong>Economia</strong>.<br />
A transformação do CAE em <strong>EPGE</strong> – Escola de Pós-Graduação em<br />
<strong>Economia</strong> foi a evolução esperada do CAE, que contou com vários fatores,<br />
incluindo a experiência acumulada, o estímulo e orientação do Ministério da<br />
Educação para a criação de cursos de pós-graduação stricto sensu no país, a<br />
proximidade dos profissionais qualificados do IBRE, a perspectiva da colaboração<br />
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efetiva de 2 ou 3 professores Ph.D estrangeiros subvencionados pela USAID e<br />
pelo governo francês, o acervo recentemente atualizado da Biblioteca Central da<br />
<strong>FGV</strong>, a disponibilidade de novas instalações adequadas no prédio da <strong>FGV</strong> e,<br />
finalmente, a disponibilidade de recursos financeiros.<br />
O Projeto inicial surgiu em fins de 1964, elaborado por técnicos do IBRE<br />
com apoio da Fundação Rockefeller e da USAID, que participaram do<br />
financiamento das primeiras etapas de instalação. Tratava-se de um projeto<br />
ambicioso, a exemplo dos cursos de pós-graduação stricto sensu do<br />
departamento de sociologia da USP e da Escola de Agricultura de Piracicaba.<br />
Como a <strong>FGV</strong> deveria posteriormente assumir integralmente a<br />
responsabilidade financeira, as metas iniciais ambiciosas (com o elevado custo<br />
total naquela época de cerca de US$320.000 no primeiro ano de atividade) foram<br />
<strong>rev</strong>istas e substituídas pelas de um projeto mais factível, desenvolvido por etapas<br />
ao longo de 1965, sob a direção do prof. Mario Henrique Simonsen, com a<br />
contribuição do prof. Julian Magalhães Chacel.<br />
Finalmente, em 15 de janeiro de 1966 foi inaugurada pelo IBRE e pela <strong>FGV</strong><br />
a nova Escola de Pós-Graduação em <strong>Economia</strong> (<strong>EPGE</strong>) como unidade autônoma<br />
do IBRE, formalizando, assim, em definitivo, o objetivo há tempos perseguido: a<br />
especialização de economistas, mediante a sistemática moderna de cursos de<br />
pós-graduação em nível de mestrado (e, posteriormente, de doutorado).<br />
Continuou como diretor da Escola o prof. Mario Henrique Simonsen, que entregou<br />
seu gerenciamento ou coordenação administrativa ao prof. Ney Coe de Oliveira,<br />
que já desempenhava função semelhante no antigo CAE.<br />
Essa Escola de Pós-Graduação em <strong>Economia</strong> ao lado dos vários centros<br />
de estudo do IBRE, passou então a constituir-se com mais uma unidade<br />
autônoma, dentro dessa estrutura. A <strong>EPGE</strong> começa suas atividades apenas com<br />
o curso de Mestrado (conforme o plano de etapas), deixando-se o do Doutorado<br />
(correspondente ao “Ph.D.”) para quando houvesse melhores condições, o que<br />
ocorreu 9 anos depois (julho de 1974).<br />
Algumas das personalidades ilustres que participaram ativamente da<br />
realização da grande obra que resultou na criação <strong>EPGE</strong>, também marcaram a<br />
13
história do desenvolvimento da pesquisa e ensino de <strong>Economia</strong> em outras<br />
instituições no Brasil:<br />
Eugênio Gudin: um dos patriarcas do ensino da economia do país, vicepresidente<br />
da Fundação Getúlio <strong>Vargas</strong> e presidente do IBRE, um dos criadores<br />
do CAE e <strong>EPGE</strong>, foi ministro da fazenda, catedrático da UFRJ.<br />
Luiz Simões Lopes: engenheiro agrônomo, Doutor “Honoris Causa” da<br />
Universidade da Columbia (USA), criador e diretor geral do DASP e da CACEX,<br />
fundador e presidente da Fundação Getúlio <strong>Vargas</strong>.<br />
Otávio Gouvêa de Bulhões: ministro da fazenda, figura ilustre em vários governos<br />
da república, criador da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas da<br />
Universidade do Brasil, um dos criadores do IBRE (do CAE e DA <strong>EPGE</strong>).<br />
Isaac Kerstenetzky: mestre em <strong>Economia</strong> (Holanda) foi presidente do IBGE,<br />
economista destacado do IBRE, professor e diretor do <strong>EPGE</strong>, professor da PUC e<br />
da UFRJ.<br />
Jessé de Souza Montello: matemático, engenheiro, econometrista, doutor em<br />
Ciências Atuariais pela Universidade do Brasil, onde foi catedrático de Estatística,<br />
foi diretor e professor da <strong>EPGE</strong> e presidente do IBGE.<br />
É dentro deste contexto histórico que procuramos avaliar a ação e os<br />
resultados da Escola de Pós-Graduação em <strong>Economia</strong> que, em 15 de janeiro de<br />
2<strong>01</strong>1, completará cinqüenta anos de atividade contínua, a partir da inauguração<br />
de seu predecessor, o Centro de Aperfeiçoamento de Economistas (CAE), em 15<br />
de janeiro de 1961.<br />
Mantendo uma de suas características principais, a <strong>FGV</strong> no ano 2000, deu<br />
início aos trâmites relacionados ao seu Programa de Graduação em Ciências<br />
Econômicas, inaugurando suas atividades acadêmicas na área de <strong>Economia</strong>,<br />
criando, em março de 20<strong>01</strong>, a Escola Brasileira de <strong>Economia</strong> e Finanças, que<br />
propôs em seu curso de graduação uma estrutura pedagógica que promove<br />
inovação no ensino da <strong>Economia</strong> e possui um Corpo Docente integralmente<br />
formado por mestres e doutores, todos também professores da <strong>EPGE</strong>. O curso de<br />
Ciências Econômicas da EBEF/<strong>FGV</strong> começou a funcionar no ano de 2002 e,<br />
associada à excelência acadêmica do corpo docente da <strong>EPGE</strong>, trouxe para o<br />
14
ensino de graduação conhecimentos atualizados na área de <strong>Economia</strong> e finanças<br />
permitindo o desenvolvimento de um currículo que integra um conjunto de<br />
conhecimentos com base intelectual e uso profissional, difundidos e consagrados<br />
mundialmente.<br />
Ao longo desse período a Escola Brasileira de <strong>Economia</strong> e Finanças –<br />
EBEF/<strong>FGV</strong>, tem-se destacado em virtude dos resultados obtidos no ENADE 2006<br />
e pela recente indicação pelo Ministério da Educação ao posto de melhor IES<br />
privada do país. Os resultados do Exame Nacional de Desempenho de<br />
Estudantes (Enade), aplicado em 2006, foram divulgados em 31 de maio de 2007,<br />
pelo Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A Escola<br />
Brasileira de <strong>Economia</strong> e Finanças (EBEF) da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> do Rio de<br />
Janeiro atingiu o conceito máximo (5) atribuído pelo ENADE, além da maior média<br />
nacional dos concluintes (63.1), no curso de graduação em Ciências Econômicas.<br />
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira -<br />
INEP/MEC indicou, em setembro de 2008, a Escola Brasileira de <strong>Economia</strong> e<br />
Finanças como a melhor instituição privada de ensino superior do país, por obter<br />
483 pontos num total possível de 500.<br />
1.3 - Objetivos e Metas da Instituição<br />
1.3.1 Objetivos<br />
Do ponto de vista institucional, os principais objetivos da Escola de<br />
<strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO<br />
são:<br />
• permitir o aprofundamento e ampliação do trabalho precursor de inovação<br />
no ensino e pesquisa historicamente desenvolvido pela <strong>FGV</strong> no campo da<br />
economia;<br />
• consolidar o papel de referência de qualidade técnica e responsabilidade<br />
social nos estudos econômicos que vem sendo estabelecida pela <strong>FGV</strong> no<br />
país;<br />
15
• atuar no estudo sistemático da economia de modo a produzir<br />
conhecimentos que permitam compreender e intervir sobre as questões da<br />
economia contemporânea;<br />
• formar agentes de mudança, entendidos como elementos centrais no<br />
processo de desenvolvimento sócio-econômico brasileiro;<br />
• formar profissionais preparados para a responsabilidade de formulação de<br />
diagnósticos econômico-sociais e políticas econômicas que contribuam<br />
para o desenvolvimento nacional.<br />
• Oferecer a opção de uma formação que integre o desenvolvimento da<br />
capacidade analítica e habilidades quantitativas, que permitam ao<br />
economista enfrentar os cenários econômico-sociais em permanente<br />
mudança organizacional e tecnológica.<br />
1.3.2 Metas<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO traduz seus objetivos em ações de modo a atingir as metas<br />
de acordo com as diretivas abaixo.<br />
1.3.2.1 Institucionalmente<br />
• O aprofundamento e ampliação do reputado trabalho desenvolvido pela<br />
<strong>FGV</strong> no campo da economia continuará sendo feito por meio de políticas<br />
ativas de captação de quadros, alunos e incentivo à pesquisa. Para isso<br />
serão dedicados subsídios aos estudantes, investimentos em infraestrutura<br />
física e administrativa e esforços de integração com a estrutura<br />
organizacional e com outros centros de produção de conhecimento da<br />
<strong>FGV</strong>.<br />
• Para consolidar a posição de liderança na área de pesquisa econômica, a<br />
Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong> RIO dará continuidade às atividades de pesquisa, publicações,<br />
16
ensino, consultoria e desenvolvimento de projetos voltados para<br />
necessidades do mercado e da sociedade como um todo. Nessas<br />
atividades estão envolvidos professores e alunos do curso distribuídos em<br />
vários projetos de pesquisa.<br />
• O estudo sistemático da economia pelos profissionais e estudantes da<br />
Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong> RIO, com vistas à produção e disseminação de conhecimentos<br />
que permitam compreender e intervir na realidade social contemporânea,<br />
se dará por meio do debate teórico-metodológico em seminários de<br />
pesquisa em torno de trabalhos em andamento e discussões da produção<br />
acadêmica atual, pela reflexão e produção de material para divulgação em<br />
meios especializados e não especializados, bem como pela incorporação<br />
de novos conhecimentos produzidos por pesquisadores de outras<br />
instituições e campos do conhecimento.<br />
• A formação de agentes de mudança social, entendidos como elementos<br />
centrais no processo de desenvolvimento econômico, se dá na Escola de<br />
<strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong><br />
RIO - tanto por meio das aulas e atividades vinculadas ao curso de<br />
graduação em <strong>Economia</strong> e aos cursos de pós-graduação lato sensu e<br />
stricto sensu, como pela participação de alunos e professores destes<br />
cursos em eventos da área, técnicos e acadêmicos, pelas atividades de<br />
pesquisa e de produção de conhecimentos econômicos.<br />
• A formação de profissionais responsáveis pela formulação de diagnósticos<br />
econômico-sociais e políticas econômicas para o desenvolvimento nacional<br />
será a perspectiva da Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação<br />
<strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO – indicada pela história pessoal de<br />
tantos formandos da <strong>EPGE</strong>, tanto no curso de graduação quanto nos de<br />
pós-graduação, por meio de programas de ensino, pesquisa,<br />
desenvolvimento de projetos e do debate intelectual centrado nos<br />
problemas e questões da economia brasileira.<br />
• A formação de economistas que possuam capacidade analítica e<br />
habilidades quantitativas será obtida pelo permanente engajamento<br />
17
pedagógico e compromisso de manter a oferta de conteúdos temáticos<br />
adequados para desenvolver o espírito metodológico de base científica que<br />
tem produzido os mais importantes resultados da pesquisa acadêmica em<br />
âmbito internacional e regido historicamente a orientação da pesquisa<br />
realizada na <strong>EPGE</strong> desde sua fundação, em resposta à necessidade de<br />
preparar profissionais para que possam compreender analisar e formular a<br />
abordagem de novos problemas e questões no cenário econômico-social<br />
do Brasil e do mundo.<br />
1.4 - Área (s) de atuação acadêmica<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO - entende as Ciências Econômicas como um vasto campo de<br />
atuação tanto para o pesquisador quanto para o profissional, incluindo múltiplas<br />
possibilidades de especialização em subáreas de pesquisa, assim como<br />
oportunidades imp<strong>rev</strong>istas de atuação em nichos específicos, com perfis<br />
profissionais não tradicionais. Ressalte-se, ademais, que este é um cenário em<br />
permanente evolução, em que as necessidades de especialistas e a organização<br />
funcional do trabalho se adaptam às inovações tecnológicas e se volta para os<br />
problemas que surgem com introdução de novos sistemas e novos mercados.<br />
Neste quadro, a definição mais útil das diferentes áreas de atuação ainda é<br />
aquela derivada dos grandes temas econômicos e das grandes áreas de<br />
disciplinas que se agrupam por afinidade dos modelos teóricos e métodos<br />
analíticos. É claro que nenhuma categorização de grupos de áreas de atuação<br />
pode delimitar fronteiras estanques entre temas ou metodologias de análise,<br />
apenas uma orientação que segue a tradição da organização do conhecimento,<br />
sem deixar de contemplar a necessária interlocução e interpenetração em<br />
numerosos aspectos.<br />
No curso de Graduação, as áreas são identificadas com o objetivo principal<br />
de estabelecer núcleos didáticos e, com isso, servir de orientação para os alunos<br />
na sua opção de ênfase dos estudos, conforme a inclinação do seu interesse<br />
intelectual ou seu projeto de especialização profissional.<br />
18
É claro que alguns temas centrais que fazem parte de uma longa tradição do<br />
desenvolvimento do conhecimento nas Ciências Econômicas são componentes<br />
obrigatórios na formação dos economistas profissionais e permanece objeto<br />
permanente da pesquisa e informação na academia. Numa categorização<br />
arbitrária, mas tradicional, dentre esses poder-se-ia destacar os grupos centrais<br />
de conhecimentos da Macroeconomia e da Microeconomia, assim como suas<br />
derivações em aplicações para a <strong>Economia</strong> Internacional, as Finanças Publicas, o<br />
Desenvolvimento Econômico, os Mercados Financeiros, a Teoria Monetária, a<br />
Econometria. Cada um desses temas por sua vez, se desmembra em muitos<br />
outros temas mais específicos, que se dedicam a problemas tradicionais da vida<br />
econômica das sociedades ou a novas questões que necessitam da abordagem<br />
objetiva e inovadora da <strong>Economia</strong>. Na <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO, as disciplinas do<br />
programa de Graduação são identificadas por grupos temáticos que<br />
correspondem a três campos comuns de atuação do economista profissional:<br />
Finanças, Política Econômica e Mercados e Contratos. Dentro de cada uma das<br />
áreas distribuem-se temas específicos que compões conjuntos complementares<br />
de saberes e técnicas na formação e na atuação do economista.<br />
Na pós-graduação, as áreas de atuação acadêmica são identificadas por<br />
um critério que reflete a convenção para as áreas de pesquisa nas Ciências<br />
Econômicas. Na <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO os interesses de pesquisa vão desde a<br />
pesquisa teórica em economia até temas aplicados cujo foco é a economia<br />
brasileira. As áreas de concentração e principais linhas de pesquisa da Escola,<br />
conforme refletido pelo programa da <strong>EPGE</strong>/<strong>FGV</strong> e pela produção acadêmica<br />
realizada na Escola, podem ser organizadas em sete áreas: <strong>Economia</strong><br />
Internacional, <strong>Economia</strong> Monetária, Teoria Econômica, Desenvolvimento<br />
Econômico, Econometria, Finanças e Microeconomia Aplicada.<br />
19
2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL<br />
2.1 - Inserção regional<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO vem suprindo, no Rio de Janeiro, necessidades de um<br />
mercado de trabalho especializado altamente exigente e que requer,<br />
crescentemente, profissionais de alto nível para as diferentes instituições e em<br />
diferentes campos das Ciências Econômicas. Primeiramente, formando mestres e<br />
doutores em <strong>Economia</strong> e, atualmente, também por meio da formação de<br />
bacharéis, a <strong>Economia</strong> da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> no Rio de Janeiro – <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong> Rio se insere no estado e na região oferecendo relevante contribuição.<br />
Sendo o Rio de Janeiro um estado de imenso potencial produtivo e possuidor de<br />
empresas e riquezas que viabilizam e requerem trabalho acadêmico e técnico de<br />
alto nível, entendemos que a implantação de um curso de graduação em Ciências<br />
Econômicas com múltiplas possibilidades de direcionamento da formação tornase<br />
uma ferramenta relevante para o desenvolvimento da região e elemento<br />
importante para que o estado conquiste e amplie seus espaços de inserção não<br />
só na produção, mas também nas decisões políticas de importância para o país,<br />
notadamente no campo das análises macroeconômicas e formulação de políticas<br />
públicas para o desenvolvimento local e regional.<br />
Além disso, a proposição e o incremento de parcerias entre a <strong>FGV</strong> e<br />
empresas da região, atuando nos mais diferentes setores produtivos, vem<br />
ganhando em possibilidades e em aprofundamento com a implantação da Escola<br />
de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong><br />
RIO, particularmente de seu curso de graduação. Os estudantes que formamos<br />
as pesquisas que desenvolvemos de modo crescente desde o início de<br />
funcionamento da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> Rio, vem permitindo aos nossos cursos ampliar<br />
o diálogo permanente que se pretende travar também com instituições de ensino<br />
e pesquisa e deve permitir à Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação<br />
<strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO constituir-se e consolidar-se como centro de<br />
referência na área, e integrante privilegiada das redes que, ao religar múltiplas<br />
instituições e campos da <strong>Economia</strong>, permitem que essa se desenvolva, ganhe<br />
adeptos, ampliem seus diálogos com a sociedade e ganhe espaço como ciência<br />
voltada para o mundo social.<br />
20
Cabe ressaltar que, como um dos principais estados da federação, um dos<br />
compromissos que o Rio de Janeiro tem com a nação é o de formar e fornecer<br />
quadros intelectuais de alto nível também para o restante do país. Considerando<br />
a carência de profissionais com formação voltada para as finanças, política<br />
econômica e mercados, não só no Rio de Janeiro, mas também no restante do<br />
país, e a excelência que caracteriza os cursos, as consultorias, pesquisas e<br />
publicações da <strong>FGV</strong>, os cursos oferecidos pela Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de<br />
Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO tornam-se mais do<br />
que uma vontade, uma obrigação da instituição mantenedora.<br />
2.2 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a<br />
contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico<br />
e social da região<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO vem suprindo, no Rio de Janeiro, necessidades de um<br />
mercado de trabalho especializado em expansão, na medida em que o<br />
reconhecimento da importância, no campo das Ciências Econômicas, de se<br />
contar com profissionais com conhecimentos sólidos nos diferentes campos da<br />
produção e da pesquisa vem se ampliando a cada dia. Com a criação e<br />
implantação do curso de graduação em Ciências econômicas, a Escola de<br />
<strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO<br />
amplia sua inserção na região contribuindo, por meio da formação, em nível de<br />
graduação, de economistas de alto nível, com o desenvolvimento econômico e<br />
social da região, dentro da tradição de qualidade e de compromisso social que<br />
marca historicamente o trabalho da <strong>FGV</strong> e da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO.<br />
Sendo o Rio de Janeiro um estado de imenso potencial produtivo e<br />
possuidor de empresas e riquezas que viabilizam a execução dessa vocação, a<br />
implantação de um curso de graduação em Ciências Econômicas torna-se uma<br />
ferramenta relevante para o desenvolvimento econômico e social da região e<br />
elemento importante para que o estado conquiste e amplie seus espaços de<br />
inserção não só na produção, mas também nas decisões políticas de importância<br />
para o país, que sempre fez parte de sua vocação e que favorecem a inclusão<br />
social de sua população desfavorecida.<br />
21
Economistas com preparo para o exercício de postos de liderança em<br />
empresas, escolas e instituições de pesquisa, todos empreendedores, vêm sendo<br />
formados neste curso. A contribuição que podem trazer à região inclui novas<br />
possibilidades de inserção no mercado, tanto para formandos quanto para as<br />
equipes que podem vir a trabalhar com eles.<br />
O curso de graduação em Ciências Econômicas da Escola de <strong>Economia</strong> do<br />
Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO forma<br />
profissionais habilitados a ocupar espaços de atuação disponíveis e subocupados<br />
na atualidade, não só no que se refere à atuação em empresas nas<br />
quais a presença de economistas é relevante, mas também em postos de<br />
trabalho em que sua presença pode trazer contribuição específica ao<br />
desenvolvimento das atividades profissionais para além daquelas<br />
tradicionalmente reconhecidas como tarefas de economistas. Assim, a inclusão<br />
social de quadros auxiliares ao trabalho desses profissionais será viabilizada e<br />
ampliada. Do mesmo modo, a dinamização de atividades de empresas e<br />
instituições de pesquisa possibilitadas por esse modo de se encarar o trabalho do<br />
economista, como possível atividade voltada para a inclusão social deve permitir<br />
a otimização no desenvolvimento de atividades e o aumento da produtividade, o<br />
que sempre se <strong>rev</strong>erte em riquezas para a região.<br />
Por outro lado, pesquisas voltadas para análise da situação<br />
socioeconômica da região pode chegar a indicadores de grande valia para a<br />
definição de políticas públicas voltadas para a inclusão social, seja de<br />
trabalhadores com dificuldades de empregabilidade, seja para a implantação de<br />
políticas assistenciais ou de estruturação de serviços públicos de atendimento à<br />
população. Assim, tanto no caso dos pesquisadores quanto no caso dos egressos<br />
que forem atuar no mercado produtivo, a <strong>EPGE</strong> entende estar cumprindo com sua<br />
responsabilidade social ao colocar no mercado, profissionais com essas<br />
possibilidades de contribuição ao desenvolvimento regional e à inclusão social.<br />
Cabe ressaltar que, como um dos principais estados da Federação, um dos<br />
compromissos que o Rio de Janeiro tem com a nação é o de formar e fornecer<br />
quadros intelectuais de alto nível também para o restante do país e, com isso,<br />
contribuir para o seu desenvolvimento. Considerando a carência desses<br />
profissionais, não só no Rio de Janeiro, mas também no restante do país e a<br />
22
excelência que caracteriza os cursos, as consultorias, pesquisas e publicações da<br />
<strong>FGV</strong>, a abertura deste curso torna-se mais do que uma vontade, uma obrigação<br />
social da instituição mantenedora com a região e o país.<br />
23
3 – ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA<br />
3.1. - Programação de programas de Pesquisa<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO incentiva em seu corpo docente a vocação à pesquisa em<br />
todos os níveis de atividade acadêmica, seja na graduação em Ciências<br />
Econômicas, Mestrado Acadêmico e Doutorado em <strong>Economia</strong>.<br />
Atualmente estão em andamento diversas iniciativas com a finalidade de<br />
manter o estímulo produção de trabalhos de pesquisa, com a qualidade que deu<br />
reconhecimento nacional e internacional à <strong>EPGE</strong>/<strong>FGV</strong>. O desempenho da<br />
<strong>EPGE</strong>/<strong>FGV</strong> é o indicador mais forte do compromisso institucional da <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong> RIO com as atividades de pesquisa de alta qualidade. As avaliações da<br />
Capes e do CNPq, órgãos da regulação do ensino de Pós-Graduação no Brasil,<br />
atestam a liderança nacional da <strong>EPGE</strong>/<strong>FGV</strong> na produção acadêmica nacional.<br />
A Escola tem sido regularmente agraciada com o reconhecimento oficial de<br />
várias agências de fomento à pesquisa através da concessão de financiamentos<br />
de bolsas e recursos para pesquisa, dentre as quais podemos citar o Conselho<br />
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de<br />
Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Banco do Nordeste,<br />
CEDIPLAC, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Serviço Brasileiro<br />
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). A Escola conta, ainda, com<br />
bolsistas de Iniciação Científica do Programa PIBIC, ao qual são encaminhados<br />
estudantes de graduação que se destacam academicamente, de acordo com os<br />
interesses e necessidades das pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente.<br />
O projeto de rede de pesquisa do INCT é mais um exemplo do<br />
reconhecimento oficial do mérito das iniciativas de pesquisa, e um dos<br />
componentes da programação institucional das atividades na área. O INCT –<br />
Instituto Nacional de ciência e tecnologia aprovou projeto da Escola de Pós-<br />
Graduação em <strong>Economia</strong> - <strong>EPGE</strong>/<strong>FGV</strong> - para construir rede de pesquisa<br />
estratégica nacional. O projeto envolve uma equipe de pesquisadores da Escola<br />
de Pós-Graduação em <strong>Economia</strong> e Escola de <strong>Economia</strong> de São Paulo, ambas da<br />
24
<strong>FGV</strong>, e do CAEN-UFC. O edital foi o maior da história da ciência e tecnologia no<br />
Brasil e os projetos de pesquisa candidatos foram avaliadas por uma comissão de<br />
alto nível, formada por pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Concorreram um<br />
total de 261 propostas das mais prestigiadas universidades brasileiras, tendo sido<br />
aceitas apenas 90 delas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Coordenação dos<br />
Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) e suas atividades iniciaram<br />
em 2009. Receberá financiamentos do CNPq (Conselho Nacional de<br />
Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da Fundação de Amparo à Pesquisa<br />
do Estado do Rio de Janeiro no valor de R$ 2.384.075,61 (dois milhões, trezentos<br />
e oitenta e quatro mil, setenta e cinco reais e sessenta e um centavos) para<br />
custear as atividades de pesquisa propostas.<br />
3.2 - Inovações consideradas significativas, especialmente<br />
quanto à flexibilidade dos componentes curriculares<br />
As inovações que a <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO tem em vista são aquelas que,<br />
mantendo sempre em perspectiva o estrito atendimento aos requisitos das<br />
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências<br />
Econômicas, atualiza os componentes curriculares de forma a instrumentalizar os<br />
estudantes com as habilidades e competências para enfrentar as questões<br />
prementes da economia brasileira na abrangência material e social.<br />
Nesse sentido a <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO permanece atenta às oportunidades<br />
de aplicação do conhecimento das Ciências Econômicas em áreas de interesse<br />
que surgem das inovações institucionais da economia brasileira e em questões<br />
abertas mais recentemente pelo debate nacional e interesse público. Exemplos<br />
dessa postura têm sido a criação de disciplinas de graduação que articulam<br />
teorias e instrumentos de análise em torno da formulação de políticas e ações nas<br />
novas áreas de Regulação, <strong>Economia</strong> do Direito, Mercados e Contratos e<br />
<strong>Economia</strong> do Meio Ambiente.<br />
A <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO também lança mão das possibilidades de<br />
aproveitamento de sinergias geradas pela convivência de vários centros de<br />
ensino e pesquisa da mantenedora Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>, atuantes nas áreas<br />
25
das Ciências Sociais e Humanas. Os estudantes de Ciências Econômicas têm<br />
com isso a oportunidade de completar seus requisitos curriculares com o<br />
acréscimo disciplinas de graduação com programas que complementam sua<br />
formação nas dimensões técnica e humanística, ao mesmo tempo em que<br />
experimentam outras tradições pedagógicas e ampliam sua interlocução<br />
acadêmica.<br />
No mesmo sentido, a <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO também emprega recursos<br />
modernos de computação e comunicação eletrônica para o apoio ao ensino,<br />
através do acesso eletrônico a fontes de consulta, literatura técnica especializada<br />
e bases de dados, assim como do ensino e do uso de ferramentas de análise e<br />
computação numérica para a abordagem quantitativa de problemas.<br />
3.3 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos<br />
Espera-se que o curso seja cumprido no mínimo de 8 (oito) semestres e<br />
máximo de 14 (quatorze) semestres. Excepcionalmente poderão ser<br />
integralizados em mais ou menos tempo, mediante análise pela Congregação da<br />
situação específica do estudante.<br />
O Ciclo Básico é a denominação para o conjunto de disciplinas de<br />
formação básica do curso, programado para ocupar toda a carga horária dos dois<br />
primeiros anos letivos. O Ciclo Profissional, por sua vez, denomina o conjunto das<br />
disciplinas restantes do curso.<br />
As disciplinas podem ser obrigatórias, optativas e eletivas. As obrigatórias<br />
são aquelas que o aluno tem que cursar compulsoriamente. As optativas são<br />
oferecidas pela Escola e relacionadas em grupos. O aluno pode optar por uma ou<br />
mais disciplinas até atingir a carga horária eventualmente estabelecida no<br />
currículo para cada grupo. As eletivas são de escolha do aluno, desde que<br />
atendidos os requisitos acadêmicos para sua consideração no currículo.<br />
A carga horária mínima para a diplomação no curso de graduação em<br />
Ciências Econômicas da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO é fixada em 3.180 horas. Dessa<br />
carga horária, uma parte é constituída de conteúdos obrigatórios, dividida em dois<br />
grandes grupos. O primeiro é constituído dos conteúdos de formação básica<br />
26
instrumental em métodos quantitativos, fundamentos de análise macroeconômica<br />
e microeconômica e disciplinas dedicadas à ampliação dos conhecimentos nas<br />
Ciências Sociais, Humanas e História Econômica das sociedades e do Brasil. O<br />
segundo grupo de conteúdos obrigatórios inclui o estudo dos temas tradicionais<br />
de estudo pelas Ciências Econômicas, nos quais se assentam as bases dos<br />
paradigmas universalmente aceitos pela academia e adotados modernamente na<br />
vida profissional do economista. Dentre esses destacam-se os mercados<br />
financeiros, as finanças públicas, a economia internacional, a teoria monetária, o<br />
desenvolvimento econômico, a econometria e a história do pensamento<br />
econômico. Por último, os alunos devem envolver-se nas atividades de<br />
planejamento e execução das pesquisas para a realização de um trabalho de<br />
conclusão de curso, cujo objetivo é de demonstrar sua capacidade adquirida e<br />
iniciativa para formular e analisar questões econômicas complexas utilizando-se<br />
dos métodos e ferramentas adequados.<br />
O restante da carga horária para diplomação pode ser alocada com certa<br />
liberdade pelos alunos, observados alguns limites cujo objetivo é de impedir<br />
lacunas de formação dos futuros profissionais naquelas habilidades e<br />
competências de que eles mais provavelmente necessitarão adiante. Nesse<br />
sentido, os alunos poderão compor seu currículo através da combinação de uma<br />
carga horária mínima de disciplinas que são convenientemente distribuídas entre<br />
três grandes grupos. Esses grupos constituem temas típicos, apesar de não<br />
obrigatórios, de vocação ou de especialização dos estudantes de Ciências<br />
Econômicas. A divisão dos grupos pretende orientar a escolha dos alunos do<br />
ponto de vista da complementaridade natural dos temas e métodos analíticos<br />
geralmente utilizados.<br />
A área de Finanças oferece aos alunos uma visão ampla sobre o<br />
funcionamento dos mercados financeiros, sua organização institucional e a sua<br />
função como instrumento de alocação eficiente de riqueza e de risco na<br />
economia. Os temas centrais são os objetivos econômicos das empresas, a<br />
identificação e a avaliação das oportunidades de empreendimentos econômicos e<br />
o emprego dos ativos e instrumentos financeiros de forma otimizada para a<br />
consecução daqueles objetivos. Os alunos que se dediquem a área de finanças<br />
poderão atuar como analistas, gestores ou investidores financeiros, valendo-se de<br />
27
uma visão teórica unificada dos diversos mercados e do domínio das técnicas<br />
profissionais mais modernas em uso.<br />
A área de Política Econômica dá ênfase ao campo da macroeconomia,<br />
tendo em vista, acima de tudo, aprofundar a compreensão dos fenômenos e das<br />
decisões que determinam o estado agregado da economia. Os temas centrais são<br />
as teorias e a evidência empírica sobre os intrincados relacionamentos que<br />
condicionam as variáveis macroeconômicas e as decisões de políticas<br />
governamentais, ambos de fundamental interesse para a gestão de iniciativas<br />
privadas e públicas. Os alunos que se especializarem nessa área poderão<br />
trabalhar como analistas econômicos, com capacidade para p<strong>rev</strong>er e quantificar<br />
cenários macroeconômicos e avaliar alternativas de condução de políticas.<br />
A área de Mercados e Contratos tem como foco o estudo do<br />
comportamento de empresas, consumidores e governo, bem como das<br />
instituições que viabilizam sua operação. As questões enfatizadas buscam a<br />
compreensão dos processos estratégicos e não estratégicos de formação de<br />
preços em mercado, e dos sistemas de incentivos subjacentes nos termos<br />
contratuais e das conseqüências para os processos de decisão pública e privada.<br />
Por meio dessa habilitação, os alunos se credenciarão a realizar análises sobre a<br />
dinâmica dos mercados e suas condições de concorrência e formular estratégias<br />
de atuação para empresas e instituições governamentais.<br />
Finalmente, existe ainda a possibilidade do aluno compor uma parte da sua<br />
carga horária também agregando disciplinas eletivas, oferecidas pela própria<br />
Escola, por outras Escolas de Graduação da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> ou ainda<br />
por disciplinas oferecidas por Instituições Externas, desde que admitidas como<br />
eletivas pela Direção Acadêmica do Curso. Dessa forma, amplia-se a flexibilidade<br />
na composição dos conteúdos pedagógicos, aproveitando-se a<br />
interdisciplinaridade e a interlocução de currículos na diversidade da atuação<br />
acadêmica da <strong>FGV</strong>.<br />
Assim, o curso de graduação da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO oferece uma ampla<br />
flexibilidade de composição curricular dentro da observância rigorosa dos<br />
componentes das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em<br />
Ciências Econômicas. O aluno será submetido ao conteúdo fundamental de<br />
formação básica, terá o acesso a uma grande variedade de opções de conteúdos<br />
28
complementares e multidisciplinares e a orientação necessária fará fazer a melhor<br />
escolha em função dos seus interesses profissionais ou simplesmente da sua<br />
vocação intelectual. A experiência pedagógica pode ser eventualmente<br />
completada pelo cumprimento de períodos de estágio supervisionado,<br />
envolvimento voluntário em pesquisas sob orientação docente.<br />
3.4 - Avanços tecnológicos<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO faz uso intenso de tecnologias baseadas na Internet para<br />
comunicação e discussão e emprega várias tecnologias e instrumentos<br />
eletrônicos de comunicação e processamento de informações e dados. Os alunos<br />
dispõem de contas de acesso ao sistema Lyceum de registro acadêmico para<br />
acompanhamento de seus dados. A Escola dispõe de um Núcleo de Computação<br />
que apóia professores e alunos nos seus trabalhos de curso e suas pesquisas,<br />
além de dar suporte técnico a outras áreas da <strong>FGV</strong>.<br />
A Escola disponibiliza aos seus alunos e professores o acesso às bases de<br />
dados e de periódicos eletrônicos mantidos pela Biblioteca da <strong>FGV</strong>, que reúne um<br />
grande acervo tanto de assinaturas privativas da <strong>FGV</strong> quanto de bases<br />
disponibilizadas por órgãos públicos de fomento à pesquisa como a Capes e o<br />
CNPq. A Biblioteca Digital da <strong>FGV</strong> é uma parceria do NC/<strong>EPGE</strong> com a Biblioteca<br />
Mario Henrique Simonsen da <strong>FGV</strong> para construção de um único ambiente para<br />
divulgação e disponibilização das produções científicas da <strong>FGV</strong>. As plataformas<br />
escolhidas são o repositório de documentos digitais opensource Dspace, Open<br />
Journal System, Open Conference System e o CMS Drupal. O projeto incorpora,<br />
gradativamente, coleções de documentos e publicações de todas as unidades da<br />
<strong>FGV</strong>. Atualmente contamos com mais de 4000 trabalhos disponibilizados<br />
compreendendo todas as teses e dissertações defendidas na <strong>FGV</strong>. A integração<br />
das coleções da <strong>FGV</strong> oferece inúmeras vantagens tendo, como principal, a maior<br />
visibilidade das produções científicas da <strong>FGV</strong> e sua indexação em redes de<br />
conteúdo como a Open Archive Initiative (OAI-PMH), Google Scholar dentre<br />
outros. Em 2<strong>01</strong>0 novas coleções ainda serão incorporadas e iremos ampliar os<br />
esforços para melhor divulgação interna na <strong>FGV</strong> do projeto bem como oferecer as<br />
unidades da <strong>FGV</strong> ferramentas para integração dos repositórios da Biblioteca<br />
Digital aos seus sites.<br />
29
A equipe do NC/<strong>EPGE</strong> procura, constantemente, pesquisar e disponibilizar<br />
sistemas e softwares reconhecidos pela comunidade acadêmica nacional e<br />
internacional. Os softwares disponibilizados são estudados pela equipe para que<br />
os alunos e professores possam contar com suporte adequado na sua utilização.<br />
O NC/<strong>EPGE</strong> incentiva a utilização de ferramentas e bibliotecas “opensource”<br />
como o pacote R, Octave, SAGE, Sci-Py, biblioteca MPI, Condor Cluster etc.<br />
A equipe do NC/<strong>EPGE</strong> administra 3 servidores DELL com sistema<br />
operacional GNU/Linux. O primeiro com 16 GB de RAM, 2 processadores 4 core e<br />
com capacidade de armazenamento 600 GB é um equipamento usado<br />
prioritariamente para processamento em batch de rotinas de cálculo. Dispõem de<br />
uma grande variedade de softwares matemáticos e estatísticos, compiladores e<br />
bibliotecas de funções. O segundo com 2 Processadores Intel Xeon Quad, 8 GB<br />
de memória DRR 2 667, 2 HDs SAS 146GB é usado para hospedar o portal da<br />
<strong>EPGE</strong>, Wiki da <strong>EPGE</strong>, Biblioteca Digital da <strong>FGV</strong>, Blogs, sites da SBFIN e SBE<br />
dentre outros sistemas web usados na <strong>EPGE</strong>.<br />
Os equipamentos disponibilizados aos alunos e professores são desktops<br />
com no mínimo 2 GB de RAM e processador dual core rodando Windows XP com<br />
acesso à Internet e diversos softwares científicos como: Mathematica, Matlab,<br />
Stata, Gauss, Eviews, Scientific Word, Ox etc. Além de acesso direto a periódicos<br />
científicos (Periódicos CAPES, JSTOR entre outros). Bases de dados diversas<br />
(Microdados das pesquisas PNAD, Censos, PME do IBGE; DRI Basic Economics<br />
da Global Insight, Economática, <strong>FGV</strong> Dados etc).<br />
A comunidade da Escola também dispõe de várias ferramentas web para<br />
colaboração como: servidor de listas, wiki e o sistema Moodle para apoio ao<br />
ensino presencial. As páginas dos cursos são, por exemplo, mantidas pelos<br />
próprios professores e monitores no sistema wiki da Escola ou mais<br />
recentemente, no Moodle. Ao final de 2009 começaram os testes para oferecer<br />
aos alunos e professores um ambiente de cloud computing ainda no primeiro<br />
semestre de 2<strong>01</strong>0. Os estudos estão considerando várias plataformas incluindo o<br />
ambiente de elastic computing da Amazon.<br />
O Núcleo de Computação também atua nos processos editoriais da Revista<br />
Brasileira de <strong>Economia</strong>, editada pela <strong>EPGE</strong>. Dentre as atividades, destacam-se<br />
a·<strong>rev</strong>isão da editoração dos artigos feita em LATEX e fechamento dos números<br />
da <strong>rev</strong>ista para impressão, o desenvolvimento e manutenção das macros de<br />
30
classe LATEX especialmente criadas pelo Núcleo de Computação para a <strong>rev</strong>ista,<br />
a instalação, gestão e suporte aos usuários na utilização do sistema opensource<br />
de controle de periódicos científicos Open Journal System e o treinamento em<br />
LATEX para os funcionários da <strong>EPGE</strong> e responsáveis pela editoração da <strong>rev</strong>ista<br />
RBE.<br />
Por fim, cabe destacar a importâncias que tem sido dada ao uso de<br />
ferramentas open-source. O NC/<strong>EPGE</strong> incentiva e apóia o uso de ferramentas<br />
open-source em toda a <strong>FGV</strong> e adquiriu bastante experiência na avaliação,<br />
utilização e interação com a comunidade de desenvolvedores destas ferramentas.<br />
31
4 - CORPO DOCENTE<br />
O Corpo Docente da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO se distribui entre as classes da<br />
carreira de magistério da Mantenedora. Os professores são contratados pela<br />
Mantenedora, segundo o regime das leis trabalhistas, observados os critérios e<br />
normas do Regimento. Além da idoneidade moral do candidato, serão<br />
considerados como critérios de seleção seus títulos acadêmicos, didáticos e<br />
profissionais, relacionados com a matéria a ser por ele lecionada.<br />
Obedecendo ao disposto no art. 52 da LDB, os requisitos de titulação para<br />
manutenção do quadro docente exigem titulação acadêmica de mestrado ou<br />
doutorado de no mínimo um terço do corpo docente. Em observância às diretivas<br />
do MEC, a composição do quadro exige que haja no mínimo 60% dos docentes<br />
com pós-graduação stricto sensu para funcionamento dos 2 primeiros anos do<br />
curso de Graduação e que não sejam horistas, com contratos de trabalho de<br />
tempo parcial (20 horas semanais) ou integral (40 horas semanais). Além disso,<br />
no mínimo 70% dos docentes devem ter pelo menos 3 anos de experiência no<br />
ensino superior. A relação aluno / docente de tempo integral deve ainda ser igual<br />
a, no máximo, 20 para 1. O número médio de disciplinas por docente deve ser<br />
menor do que 3 e os docentes p<strong>rev</strong>istos para atuação nos dois primeiros anos do<br />
curso devem ter, em média, nos últimos 3 anos pelo menos duas produções.<br />
Finalmente, o núcleo docente estruturador – responsável perante o MEC<br />
pela criação, implantação e consolidação da escola – foi composto obedecendo<br />
ao mínimo de 30% de professores da IES com regime de trabalho parcial ou<br />
integral.<br />
4.1 - Requisitos de titulação<br />
32
Nome Graduação Mestrado Doutorado<br />
Magistério<br />
Superior<br />
Experiência<br />
não acadêmica<br />
Afonso Arinos de Mello<br />
Franco Neto<br />
Engenharia<br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
Chicago<br />
17 2<br />
Aloisio Pessoa de Araujo<br />
Ciências<br />
Estatísticas-<br />
ENCE E<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
UFRJ<br />
Matemática<br />
- IMPA<br />
Estatística-<br />
University of<br />
Califórnia<br />
27<br />
André Arruda Villela<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
UFRJ<br />
<strong>Economia</strong><br />
PUC/RJ<br />
História<br />
Econômica<br />
University of<br />
London<br />
10 4<br />
Caio Ibsen Rodrigues de<br />
Almeida<br />
Engenharia de<br />
Computação-<br />
PUC/RJ<br />
Engenharia<br />
Elétrica-<br />
PUC/RJ<br />
Engenharia<br />
Elétrica-<br />
PUC/RJ<br />
6<br />
5<br />
Carlos Eugenio Ellery<br />
Lustosa da Costa<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
UNB<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
Chicago,<br />
7<br />
13<br />
Fernando de Holanda<br />
Barbosa<br />
Engenharia-<br />
UFRJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University<br />
of Chicago<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
Chicago<br />
33<br />
Humberto Luiz Ataíde<br />
Moreira<br />
Matemática-<br />
UFF<br />
Matemática<br />
- IMPA<br />
Matemática-<br />
IMPA<br />
16<br />
João Victor Issler<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong><br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
Califórnia, San<br />
Diego<br />
17<br />
Joisa Campanher<br />
Dutra Saraiva<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
UFRGS<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
8 4<br />
Luiz Henrique Bertolino<br />
Braido<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
USP<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University<br />
of Chicago<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/<strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
Chicago<br />
8<br />
33
Marcelo Costa Néri<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong><br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
Princeton<br />
University<br />
14<br />
Marcelo Jovita Moreira<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University<br />
of California<br />
at Bekerley<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
California at<br />
Bekerley<br />
8<br />
Marco Antonio Cesar<br />
Bonomo<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong><br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
Princeton<br />
University<br />
26<br />
2<br />
Maria Teresa Marins<br />
Duclos<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
UERJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
Minnesota<br />
14<br />
Octavio Amorim Neto<br />
Ciências<br />
Sociais- UFRJ<br />
Ciência<br />
Política-<br />
IUPERJ<br />
Ciência Política-<br />
University of<br />
Califórnia, San<br />
Diego<br />
20<br />
Paulo Klinger Monteiro<br />
Matemática-<br />
UFRJ<br />
<strong>Economia</strong><br />
Matemática<br />
- IMPA<br />
<strong>Economia</strong><br />
Matemática-<br />
IMPA<br />
11<br />
Pedro Cavalcanti Gomes<br />
Ferreira<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong> -<br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong><br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
Pennsylvânia<br />
14<br />
Renato Fragelli Cardoso<br />
Engenharia-<br />
PUC/RJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
20 7<br />
Renato Galvão Flores<br />
Junior<br />
Engenharia-<br />
IME<br />
Matemática<br />
- IMPA<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
Notório Saber-<br />
UFRJ<br />
Ricardo de Oliveira<br />
Cavalcanti<br />
Ciências<br />
Econômicas-<br />
UFBA<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
<strong>Economia</strong>-<br />
University of<br />
Minnesota<br />
10<br />
Rubens Penha Cysne<br />
Engenharia<br />
Química-<br />
UFRJ<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
<strong>EPGE</strong>/ <strong>FGV</strong><br />
25<br />
7<br />
Samuel de Abreu Pessôa<br />
Física- USP<br />
Física- USP <strong>Economia</strong>- USP 12<br />
Sergio Ribeiro da Costa<br />
Werlang<br />
Engenharia<br />
Naval- UFRJ<br />
<strong>Economia</strong><br />
Matemática<br />
- IMPA<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
Princeton<br />
University<br />
17 8<br />
Victor Filipe Martins da<br />
Rocha<br />
Agrégration of<br />
Mathemactics-<br />
UMPA-ENS-<br />
Magistére-<br />
UMPA-<br />
ENS-LYON-<br />
<strong>Economia</strong>-<br />
Université<br />
Paris,<br />
3<br />
34
Lyon-França França SORBONNE-<br />
França<br />
4.2 - Os critérios de seleção e contratação<br />
Os professores são contratados pela Mantenedora, de acordo com as leis<br />
trabalhistas. A admissão do professor é feita mediante processo seletivo orientado<br />
pela Coordenação Geral da Escola a partir de indicações encaminhadas pela<br />
Congregação da Escola e de candidaturas submetidas a partir da publicação da<br />
oferta de vagas pelos canais mais empregados na profissão no Brasil e no<br />
exterior.<br />
O processo seletivo inclui vários procedimentos interativos pelos quais a<br />
Congregação passa a conhecer em detalhes o trabalho dos candidatos, seus<br />
projetos de pesquisa, suas filiações a grupos de pesquisadores, a avaliação do<br />
seu trabalho profissional por parte de avaliadores independentes e seu potencial<br />
geral como pesquisador e como professor nas áreas afins aos seus interesses de<br />
estudo. Todos os professores são contratados de acordo com o estabelecido na<br />
CLT, permanecendo na instituição com tempo disponível para o exercício de<br />
atividades docentes, de pesquisa e atendimento aos alunos. Os professores da<br />
Escola que pertencem ao quadro permanente de pesquisadores da Fundação<br />
<strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> estão sujeitos a um plano de carreira acordado entre a Direção da<br />
Escola e a Mantenedora, com p<strong>rev</strong>isão de evolução horizontal e vertical.<br />
4.3 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de<br />
trabalho<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO – utiliza professores do quadro permanente da Fundação<br />
<strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>, assim como professores horistas. A Escola possui sistemas<br />
permanentes de avaliação do desempenho dos professores desenvolvidas a partir<br />
da opinião dos alunos colhida sobre vários aspectos da experiência de<br />
aprendizado e convivência em sala de aula, procedimentos de avaliação ou<br />
35
outras atividades curriculares. Essa avaliação é conduzida pela Coordenação da<br />
Graduação que, junto à Direção, se encarrega de distribuir, recolher, tabular e<br />
divulgar seus resultados aos próprios professores. A avaliação é vista como um<br />
processo de reflexão sobre atitudes e métodos didáticos, reunindo informações<br />
dos alunos e dos professores sobre especificidades de cada turma em cada<br />
curso. A troca produtiva de informações serve de base para a eventual correção<br />
de métodos pedagógicos, carga de cobrança de conteúdos, formas de<br />
apresentação ou quaisquer aspectos que sejam identificados como barreiras ao<br />
aproveitamento satisfatório pelos alunos. Os professores se reúnem<br />
periodicamente com a Coordenação de Graduação e com a Direção para discutir<br />
os resultados da avaliação de seus cursos e formular estratégias para evitar a<br />
evasão ou o fracasso dos estudantes.<br />
Na <strong>FGV</strong> em geral e na Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação<br />
<strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO - em particular, todos os professores são<br />
contratados de acordo com as normas da CLT. Os professores do quadro<br />
permanente da mantenedora Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> atuam em regime de 40<br />
horas. O tempo disponível dos professores na instituição inclui o exercício de<br />
atividades docentes, de pesquisa e atendimento aos alunos.<br />
Em 1993 foi criada a carreira de Professor-Pesquisador atendendo<br />
requisitos de seleção particulares às necessidades da <strong>EPGE</strong>, contendo as<br />
categorias tradicionais de Assistente, Adjunto e Titular. Os professores da Escola<br />
que pertencem ao quadro permanente de pesquisadores da Fundação <strong>Getulio</strong><br />
<strong>Vargas</strong> estão sujeitos a um plano de carreira acordado entre a Direção da Escola<br />
e a Mantenedora, com p<strong>rev</strong>isão de evolução horizontal e vertical entre as<br />
categorias. Há p<strong>rev</strong>isão de liberação de carga horária e de dotação de recursos<br />
para participações em congressos no Brasil e no exterior, atividades de pesquisa<br />
fora da instituição, períodos sabáticos, etc.<br />
4.4 - Procedimentos para substituição eventual dos professores<br />
do quadro<br />
Existe p<strong>rev</strong>isão de que professores do quadro permanente podem<br />
eventualmente substituir algum profissional que se veja obrigado a ausentar-se<br />
36
temporariamente em caso de emergência. Há também a p<strong>rev</strong>isão de substituição<br />
de professores através de contratação de professor horista selecionado<br />
especificamente para responder pelas aulas em questão em casos de<br />
prolongamento do afastamento do profissional titular da disciplina.<br />
5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO<br />
5.1- Os critérios de seleção e contratação<br />
Os membros do corpo técnico-administrativo são contratados pela<br />
Mantenedora, de acordo com as exigências da legislação trabalhista. A admissão<br />
do funcionário é feita mediante processo seletivo cujos requisitos são<br />
estabelecidos por orientação da Direção da Escola. Todos os funcionários são<br />
contratados de acordo com as regras estabelecidas na CLT e são devidamente<br />
treinados e submetidos às normas de promoção e avaliação p<strong>rev</strong>istas no Estatuto<br />
da Mantenedora.<br />
5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de<br />
trabalho<br />
De acordo com o plano de carreira da <strong>FGV</strong>, os salários do corpo<br />
técnico/administrativo são estipulados levando em conta o treinamento formal, a<br />
titulação acadêmica e a experiência profissional. O Plano de Cargos e Salários -<br />
PCS da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>, implantado desde 1992, foi criado com o<br />
objetivo de valorizar o trabalho dos funcionários, dotando-a de um indispensável<br />
instrumento de gestão de pessoal. O PCS confere segurança e p<strong>rev</strong>isibilidade nas<br />
relações de trabalho, permitindo atrair e investir no desenvolvimento profissional e<br />
intelectual dos funcionários com o incentivo de uma remuneração atrativa para<br />
profissionais altamente qualificados.<br />
O PCS foi estruturado com base em estudos realizados por uma Comissão de<br />
Funcionários da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas<br />
37
(EBAPE), por iniciativa da direção da <strong>FGV</strong>, acompanhados por outra Comissão de<br />
representantes dos funcionários, devidamente eleitos por eles, também integrada<br />
pelo presidente adjunto e professor titular. Os cargos foram descritos segundo o<br />
enfoque de cargo amplo, observados a natureza da tarefa e os requisitos de<br />
instrução e de experiência, exigidos.<br />
6 - CORPO DISCENTE<br />
6.1 - Formas de acesso<br />
A <strong>FGV</strong> tem se pautado por esforços continuados para ampliar as<br />
possibilidades de acesso de estudantes de todas as regiões do Brasil aos seus<br />
cursos de graduação, através de princípios estritamente meritocráticos, apoiados<br />
também por critérios sócio-econômicos na concessão de benefícios de apoio aos<br />
estudantes com necessidades materiais.<br />
O acesso aos cursos de graduação da <strong>FGV</strong> é feito por exame de<br />
vestibular, vagas pelo ENEM e transferência interna ou externa, de acordo com o<br />
que está p<strong>rev</strong>isto na legislação da SESU e no Regimento da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> Rio,<br />
e reingresso para portadores de diploma de curso superior. O vestibular é<br />
planejado e realizado anualmente sob os cuidados de um setor especializado da<br />
própria <strong>FGV</strong>. As provas do processo seletivo têm por base os programas do<br />
Ensino Médio de acordo com conteúdos específicos e ponderações de graus<br />
indicados no Manual do Candidato, disponibilizado pela IES no ato da inscrição.<br />
As provas ocorrem em dois módulos: objetivo e discursivo.<br />
Além do vestibular, dois outros processos facultam o ingresso dos<br />
estudantes na <strong>FGV</strong>: a transferência e o reingresso. Tais procedimentos são<br />
realizados semestralmente, de acordo com as vagas disponíveis e por um<br />
processo seletivo interno, conforme cronograma estipulado pela IES.<br />
Independentemente da forma de ingresso, faz parte integrante do processo<br />
de seleção de candidatos um procedimento interativo de ent<strong>rev</strong>istas do estudante<br />
e sua família, incluindo avaliação psicológica, conforme divulgado anualmente em<br />
Edital Público.<br />
38
No período que antecede ao vestibular, com o objetivo de ampliar as<br />
possibilidades de escolha aos jovens que ingressam no Ensino Superior, a<br />
Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> elaborou e vem executando um programa de debate,<br />
informação e orientação profissional aos estudantes do Ensino Médio. O<br />
programa consiste em um conjunto de atividades específicas dentro e fora da<br />
Instituição. Nesse conjunto estão contempladas as seguintes atividades:<br />
1) palestras realizadas nas escolas de Ensino Médio, públicas e privadas,<br />
por professores da <strong>FGV</strong>, apresentando os cursos de graduação e informando<br />
sobre as profissões e as possibilidades de inserção dos jovens no mercado de<br />
trabalho;<br />
2) participação nas feiras de Orientação Vocacional promovidas pelas<br />
escolas de Ensino Médio com vistas à informação aos futuros candidatos sobre o<br />
processo seletivo e a dinâmica dos cursos;<br />
3) Aulas-convite oferecidas na <strong>FGV</strong> aos estudantes de diversos colégios<br />
sobre temas e questões relevantes a cada curso específico oferecido pela IES.<br />
Os alunos visitantes, acompanhados dos respectivos coordenadores das escolas,<br />
vivenciam uma situação de aula em uma das disciplinas dos cursos de<br />
graduação, ampliando assim os conhecimentos e alternativas frente à escolha<br />
profissional dos candidatos ao vestibular. A atividade de aulas-convite se<br />
completa com uma visita guiada aos diversos setores da instituição destinados<br />
aos cursos de graduação;<br />
Os estudantes aprovados no processo seletivo são recebidos<br />
individualmente pelo Núcleo de Apoio ao Ensino de Graduação em momento<br />
anterior à formalização da matrícula, com o objetivo de prestar esclarecimentos<br />
detalhados sobre os cursos, os regulamentos e as perspectivas de integração e<br />
de aproveitamento acadêmico abertos aos alunos.<br />
O curso de Ciências Econômicas possui autorização para oferecer vagas<br />
nas seguintes condições:<br />
Regime escolar: crédito/semestral<br />
Nº de vagas: 100 vagas anuais<br />
39
Nº máximo de alunos por turma: 50<br />
6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro<br />
O aluno da <strong>FGV</strong> está cercado de recursos materiais e humanos dedicados<br />
a mantê-lo conectado ao curso e ao ambiente acadêmico e de convívio social.<br />
O aluno possui privilégios de acesso a uma rede de comunicação eletrônica<br />
interna (Intranet) com todas as informações necessárias para o acompanhamento<br />
da sua vida acadêmica e de informações do curso. Entre esses incluem-se:<br />
programação das disciplinas, calendário escolar, locais das aulas, disponibilidade<br />
de vagas para matrículas em disciplinas, notas de aula e outros materiais<br />
didáticos, perfil dos professores e suas atividades, registro histórico da vida<br />
acadêmica, procedimentos para matrícula e trancamentos de disciplinas on-line e<br />
de pagamentos de mensalidades. O aluno também recebe uma conta de correio<br />
eletrônico mantida pelos provedores da <strong>FGV</strong>, integrada ao sistema interno de<br />
distribuição de mensagens.<br />
Está disponível permanentemente uma estrutura de atendimento pessoal<br />
ao aluno sobre todos os assuntos relacionados com sua vida escolar, além do<br />
aconselhamento por parte do professor tutor. A <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> Rio acredita que o<br />
acompanhamento da vida escolar do aluno através do contato pessoal minimiza<br />
as inquietações naturais de jovens que ingressam no ensino superior, criando<br />
melhores condições pedagógicas para seu amadurecimento e aproveitamento<br />
intelectual e reduzindo significativamente as taxas de evasão e fracasso<br />
encontradas geralmente nos cursos superiores.<br />
O Núcleo de Apoio ao Ensino de Graduação é o órgão que realiza as<br />
funções de interface entre a Direção da Escola, os professores das disciplinas e<br />
os alunos. Além disso, está preparado e adota uma postura ativa de busca das<br />
manifestações dos alunos sobre sua experiência ao longo das atividades<br />
escolares, suas dúvidas, sugestões e necessidades especiais. O Núcleo de Apoio<br />
ao Ensino de Graduação está equipado de profissionais das áreas de pedagogia,<br />
orientação vocacional e psicologia, preparados para acompanhar o aluno desde o<br />
40
momento em que se candidata ao curso até o final do seu período de<br />
permanência na Escola.<br />
Destacam-se dentre as Funções Indicativas do Núcleo de Apoio ao Ensino de<br />
Graduação:<br />
• Assessorar os Coordenadores e Colegiados de cursos na execução de<br />
suas atividades;<br />
• Orientar, no que se refere às questões formais e legais, interessados em<br />
participar dos referidos processos e os candidatos classificados quanto à<br />
realização dos procedimentos de ingresso e matrícula.<br />
• Ent<strong>rev</strong>istar os alunos aprovados no Vestibular, acompanhar o processo<br />
de matrícula, junto a Secretaria de Registros Acadêmicos e produzir relatórios<br />
com dados para análise da Coordenação da Escola;<br />
• Coordenar os processos de matrículas regulares, dependências,<br />
adaptações e aproveitamento de estudos;<br />
• Controlar e assessorar os Coordenadores e Colegiados de Curso nos<br />
processos de aproveitamento de estudos, de ingresso via transferências e<br />
de alunos em tratamento excepcional domiciliar, bem como do controle dos<br />
alunos, que se encontram em regime de dependência;<br />
• Comunicar ao setor de Registro Acadêmico quaisquer mudanças definidas<br />
pelos Coordenadores e Colegiados de cursos, relativas à matriz curricular,<br />
procedimentos e equivalências e outras medidas fazendo-as implantar em<br />
prazo e condições adequadas.<br />
• Divulgar aos alunos e professores todas comunicações referentes a<br />
normas regimentais e legais em forma do manual do aluno, circulares e<br />
comunicados gerais, que tratem de assuntos de sua alçada;<br />
• Acompanhar o desempenho dos discentes com atendimentos pedagógicos<br />
individuais ou em grupo ao término de cada período de avaliação.<br />
• Acompanhar e contabilizar a participação individual dos alunos nas<br />
atividades complementares do curso;<br />
• Monitorar o desempenho acadêmico dos alunos através do Sistema de<br />
Gestão Acadêmica gerando relatórios de forma a subsidiar decisões e<br />
correções de rumo por parte dos professores, das Coordenações dos<br />
Cursos e da Coordenação da Escola.<br />
41
• Manter atualizados todos os mapas estatísticos de aproveitamento e<br />
freqüência de todas as turmas dos cursos e de seus alunos,<br />
individualmente<br />
• Encaminhar aos Coordenadores, Colegiados de Curso e Órgãos<br />
Colegiados e Administrativos superiores os documentos de solicitação de<br />
<strong>rev</strong>isão de notas e faltas, bem como outros recursos administrativo<br />
acadêmicos devidamente informados e acompanhados dos documentos<br />
pertinentes, na forma legal e regimental;<br />
• Administrar a aplicação de exames e provas que compõem as<br />
avaliações, incluindo o recebimento, a impressão, a distribuição, a<br />
aplicação e a guarda, sob condições adequadas de sigilo e segurança;<br />
• Realizar o acompanhamento, no âmbito de suas atribuições, de todos os<br />
currículos plenos de todos os cursos e de seus conteúdos programáticos,<br />
bem como mantê-los devidamente arquivados, por curso, disciplina e<br />
semestre;<br />
• Elaborar o Calendário Escolar e a Agenda de Eventos Acadêmicos em<br />
cooperação com os demais setores e órgãos da IES, submetê-los à<br />
aprovação superior e divulgá-los, uma vez aprovados;<br />
• Organizar a Colação de Grau de alunos concluintes dos cursos;<br />
O Curso de Ciências Econômicas, além de buscar a excelência no ensino,<br />
também auxilia o aluno no momento de suas primeiras experiências de contato<br />
com o ambiente profissional, assim como na sua colocação no mercado de<br />
trabalho. O Setor de Estágio e Colocação Profissional é o órgão responsável pela<br />
administração das atividades de acompanhamento dos estágios, bem como pela<br />
orientação e colocação profissional dos formandos.<br />
O setor de Estágio e Colocação Profissional tem o objetivo de promover a<br />
interação entre os agentes demandantes de profissionais qualificados no mercado<br />
de trabalho e os alunos de Graduação, Mestrado e Doutorado em <strong>Economia</strong> da<br />
<strong>FGV</strong>.<br />
As principais ações do setor podem ser resumidas nas iniciativas:<br />
• Seleção/divulgação de oportunidades profissionais.<br />
42
• Orientação de planejamento de carreira, tendo em vista as demandas do<br />
mercado.<br />
• Realização de processos seletivos nas dependências da <strong>FGV</strong>.<br />
• Publicação de informações no sistema eletrônico seletivo interno da Escola<br />
(Wiki)<br />
• Acompanhamento dos egressos da Escola, com a manutenção e<br />
atualização dos seus dados de vínculos profissionais.<br />
Outros programas de apoio pedagógico e financeiro estão em atividade,<br />
como bolsas de iniciação científica, de financiamento e outras modalidades, assim<br />
como as bolsas da instituição, programas internos de estágio, remunerados ou<br />
não. Os alunos da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> Rio contarão com duas modalidades<br />
importantes de atividades de aprimoramento acadêmico e apoio financeiro: as<br />
bolsas dos programas de iniciação científica (PIBIC/CNPq, FAPERJ, etc) e os<br />
estágios remunerados de pesquisa e desenvolvimento. Tais modalidades de<br />
envolvimento acadêmico contarão sempre com a supervisão de um coordenador<br />
que seja parte do corpo docente da Escola ou do conjunto de pesquisadores da<br />
<strong>FGV</strong>.<br />
Um dos meios de fomento à Iniciação Científica da Escola de <strong>Economia</strong> do<br />
Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO – é<br />
implementado através do estímulo à participação no Programa Institucional de<br />
Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC/CNPQ, cujos objetivos são:<br />
• despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais<br />
entre estudantes de graduação.<br />
• contribuir para reduzir o tempo médio de titulação de mestres e<br />
doutores.<br />
• propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de<br />
iniciação à pesquisa para alunos de graduação.<br />
• estimular uma maior articulação entre a graduação e pósgraduação.<br />
• contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa.<br />
43
• contribuir de forma decisiva para reduzir o tempo médio de<br />
permanência dos alunos na pós-graduação.<br />
• estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de<br />
graduação nas atividades científica, tecnológica e artística-cultural.<br />
• proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a<br />
aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como<br />
estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da<br />
criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto<br />
com os problemas de pesquisa.<br />
A <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO oferece aos alunos um sistema subsidiado de apoio<br />
financeiro ao pagamento das mensalidades escolares através do crédito em<br />
condições favorecidas. O Fundo de Bolsas da <strong>FGV</strong> busca garantir os estudos de<br />
alunos de graduação que comprovam real necessidade de auxílio financeiro. O<br />
Fundo de Bolsas financia de 30% a 80% do valor da mensalidade durante os<br />
quatro anos do curso de Graduação. O pagamento das bolsas restituíveis se<br />
inicia um ano após a conclusão do aluno no curso de Graduação, sem a<br />
incidência de juros e atualizados pela variação do IGP-M,sempre que houver<br />
inflação. O candidato interessado em solicitar este tipo de bolsa, deverá fazer a<br />
reserva de vaga no período estipulado pela faculdade, efetuar o pagamento da 1ª<br />
mensalidade e entrar com o pedido na secretaria de matrícula. O critério de<br />
análise é baseado em dados sócio econômicos e financeiros do solicitante.<br />
6.3 - Estímulos à permanência<br />
A <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO possui sistemas de atendimento pessoal aos alunos e<br />
pais de alunos dedicados a resolver questões que se interponham à sua<br />
permanência até a conclusão do curso. Além disso, operam no mesmo sentido<br />
outros mecanismos facilitadores oferecidos na Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>, como as<br />
44
olsas de estudo e os financiamentos favorecidos de mensalidades escolares ou<br />
a possibilidade de transferência entre cursos dentro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>.<br />
O Núcleo de Apoio de Ensino à Graduação está dedicado a manter o<br />
acompanhamento permanente dos alunos durante sua permanência no curso. O<br />
perfil dos funcionários foi construído com a intenção deliberada de dotar o órgão<br />
das competências para julgar as eventuais manifestações dos alunos que possam<br />
antecipar sua dificuldade em progredir nos cursos ou qualquer tipo de<br />
inadequação que impeça seu aproveitamento satisfatório.<br />
Neste órgão o aluno encontra o apoio necessário e o canal aberto para<br />
manifestar insatisfações ou trazer sugestões. Através desse canal o aluno poderá<br />
ser encaminhado pessoalmente para o auxílio de professores orientadores e<br />
pedagogos e seus pleitos chegarão rapidamente às instâncias de decisão da<br />
Escola.<br />
A Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> oferece vários apoios financeiros que<br />
constituem fatores que favorecem a permanência dos alunos na instituição. A<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO oferece bolsas de estudo integrais aos candidatos melhor<br />
classificados pelo Vestibular. Além disso, a <strong>FGV</strong> patrocina um Fundo de Bolsas<br />
que busca garantir os estudos de alunos de graduação que comprovam real<br />
necessidade de auxílio financeiro. O Fundo de Bolsas financia de 30% a 80% do<br />
valor da mensalidade durante os quatro anos do curso de Graduação.<br />
6.4 - Organização estudantil<br />
O Regimento da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> Rio p<strong>rev</strong>ê o reconhecimento das formas<br />
tradicionais de organização estudantil e os procedimentos para que se conforme a<br />
representação. O objetivo da representação estudantil é promover os canais de<br />
comunicação e cooperação entre os agentes da comunidade acadêmica e com<br />
isso o enriquecimento do convívio democrático e do envolvimento da Escola com<br />
questões do universo estudantil. A representação discente é garantida nos termos<br />
da lei e do Regimento da Escola, inclusive com participação e direito a voz e voto<br />
em órgãos colegiados da <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> Rio.<br />
45
6.5 - Acompanhamento dos egressos<br />
O acompanhamento dos egressos da Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro<br />
da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> é realizado pelo Setor de Estágio e Colocação<br />
Profissional. Entre as funções do Setor está incluída a atualização permanente<br />
dos dados de vínculos profissionais dos ex-alunos, assim como a manutenção de<br />
contatos visando veicular notícias da Escola, anúncios de eventos de interesse<br />
dos ex-alunos e todos os tipos de avisos sobre oportunidades de congregação ou<br />
congraçamento.<br />
O objetivo principal do acompanhamento dos egressos é o de manter perene<br />
o compromisso da Escola com a alta reputação acadêmica e profissional que<br />
atraiu a opção dos egressos, oferecer a eles as informações e orientações sobre<br />
oportunidades profissionais abertas aos recém formados e que possam ser do<br />
seu interesse, além de servir de vínculo entre ex-colegas e plataforma de<br />
convivência social e troca intelectual. O acompanhamento da experiência<br />
profissional dos egressos também pode fornecer à Escola informações<br />
importantes sobre as perspectivas profissionais que esperam as novas turmas de<br />
formandos.<br />
7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA<br />
7.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO tem seu funcionamento orientado no sentido de garantir a<br />
autonomia da mantida diante da <strong>FGV</strong>. As instâncias decisórias da instituição são<br />
compostas pelos seguintes órgãos:<br />
I – Direção Geral;<br />
II - Congregação;<br />
III - Coordenação de Pós-graduação;<br />
46
IV - Coordenação de Pesquisa;<br />
V - Coordenação de Publicações;<br />
VI - Coordenação de Mestrado Profissional;<br />
VII - Coordenação de Graduação;<br />
A <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO será gerida por sua Diretoria Geral, obedecidas às<br />
diretrizes gerais emanadas da Mantenedora. A Congregação é um órgão<br />
colegiado, consultivo e deliberativo para assuntos acadêmicos e matérias<br />
didático-pedagógicas, técnico-administrativas e disciplinares, respeitadas as<br />
normas gerais da Mantenedora e tem por atribuição auxiliar na administração da<br />
<strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO. As Coordenações de Pós-Graduação, Pesquisa,<br />
Publicações, Mestrado Profissional e Graduação são órgãos responsáveis pela<br />
execução das políticas acadêmicas da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO e estão diretamente<br />
vinculadas à Direção Geral.<br />
De acordo com o Regimento da Escola, são as seguintes as diretivas que<br />
desc<strong>rev</strong>em as funções e atribuição das diferentes instâncias de decisão no âmbito<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO:<br />
Art. 6º – A Direção Geral, constituída por um Diretor Geral e um Vice-Diretor,<br />
dirigirá, coordenará e supervisionará as atividades da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO.<br />
Art. 7º – O Diretor será escolhido por um Comitê de Seleção indicado pela<br />
Mantenedora para dirigir a Escola por um período de 3 anos, podendo ser<br />
reconduzido ao cargo uma única vez. Este comitê e suas normas serão<br />
definidos pela Mantenedora.<br />
§ 1º – O Vice-Diretor será um professor da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO com<br />
vínculo integral ou parcial, indicado pelo Diretor Geral e designado pela<br />
Mantenedora.<br />
§ 2º – O Diretor da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, em suas ausências ou<br />
impedimentos, será substituído pelo Vice-Diretor e este, em seu<br />
impedimento, por outro docente indicado pela Congregação unicamente<br />
para este fim e provisoriamente.<br />
47
Art. 8º – Serão atribuições do Diretor Geral, respeitadas as normas da<br />
Mantenedora e a legislação vigente:<br />
I. assegurar, na <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, fidelidade à filosofia adotada<br />
pela Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> e aos princípios norteadores do Projeto<br />
Acadêmico da Escola;<br />
II. representar a <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO ou promover-lhe a<br />
representação, em juízo e fora dele;<br />
III.<br />
IV.<br />
cumprir e fazer cumprir este Regimento Geral;<br />
convocar e presidir as reuniões da Congregação;<br />
V. estimular em todos os níveis a integração entre o ensino, a pesquisa<br />
e a extensão;<br />
VI.<br />
VII.<br />
VIII.<br />
IX.<br />
encaminhar aos órgãos competentes as propostas de resoluções da<br />
<strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
elaborar e administrar os programas anuais de trabalho;<br />
submeter à apreciação da Congregação o plano anual de trabalho e a<br />
correspondente proposta orçamentária da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO,<br />
antes de encaminhá-la à aprovação pela Mantenedora;<br />
indicar o Vice-diretor na forma p<strong>rev</strong>istas neste regimento;<br />
X. indicar e nomear os coordenadores de Pós-graduação, Pesquisa,<br />
Publicações, Mestrado Profissional e Graduação responsáveis pela<br />
gestão acadêmica dos cursos da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, nas formas<br />
p<strong>rev</strong>istas neste regimento;<br />
XI.<br />
indicar e nomear o Secretário Geral da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, na<br />
formas p<strong>rev</strong>ista neste regimento;<br />
XII. designar professores, pesquisadores, técnicos e pessoal<br />
administrativo para integrarem coordenações e comissões especiais;<br />
48
XIII.<br />
XIV.<br />
XV.<br />
XVI.<br />
propor à Mantenedora a contratação e a dispensa de professores a<br />
partir da deliberação da Congregação <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
aprovar a distribuição do pessoal docente, técnico e administrativo da<br />
<strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, ouvidos os órgãos interessados;<br />
fiscalizar as atividades do pessoal técnico e administrativo não<br />
vinculado diretamente à atividade-fim da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
propor à Mantenedora a contratação e a dispensa de pessoal técnico<br />
não vinculado diretamente à atividade-fim da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
XVII. decidir, em acordo com a Mantenedora, da contratação e da dispensa<br />
de serviços não acadêmicos terceirizados eventualmente ofertados à<br />
<strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
XVIII. solicitar à Mantenedora a cotação e a compra de equipamentos,<br />
material de expediente e material didático;<br />
XIX.<br />
XX.<br />
XXI.<br />
disciplinar, dimensionar e racionalizar o uso de equipamentos e<br />
estrutura da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
assinar, com o Secretário Geral da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, diplomas e<br />
certificados e conferir os graus acadêmicos p<strong>rev</strong>istos neste<br />
Regimento;<br />
prestar assistência à <strong>FGV</strong> na obtenção de recursos para a <strong>FGV</strong><br />
ECONOMIA RIO, bem como supervisionar a aplicação desses<br />
recursos;<br />
XXII. supervisionar a aplicação de recursos dos fundos especiais e de<br />
programas específicos da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
XXIII. articular a <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO com o sistema educacional do país e<br />
do exterior, promovendo intercâmbio com instituições educacionais do<br />
país e do exterior;<br />
XXIV. aprovar com a Congregação da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO e apresentar à<br />
Mantenedora, os relatórios sobre as atividades da Escola;<br />
49
XXV. aplicar ou propor as premiações, recompensas ou penalidades de sua<br />
alçada;<br />
XXVI. deliberar sobre quais os membros do corpo docente representarão a<br />
Escola em congressos, conferências e reuniões equivalentes, no país<br />
e no exterior, ad referendum da Direção Superior da Fundação<br />
<strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>, nos casos em que as normas desta última o exijam;<br />
XXVII. administrar os recursos humanos, financeiros e materiais da <strong>FGV</strong><br />
ECONOMIA RIO, nos limites do orçamento aprovado pela<br />
Mantenedora, visando ao pleno desenvolvimento de suas atividades<br />
acadêmicas, com a qualidade, a produtividade, a eficiência e a<br />
eficácia desejadas, no que tange, inclusive, à criação e extinção de<br />
setores, coordenações, núcleos, programas, procedendo consulta e<br />
deliberação junto às instâncias competentes e a alteração regimental,<br />
caso necessário;<br />
XXVIII. firmar contratos, convênios e ajustes aprovados pelas instâncias<br />
competentes;<br />
XXIX. criar mecanismos facilitadores de interação da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO<br />
com as demais unidades de ensino, de pesquisa e de serviços,<br />
também mantidas pela Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>;<br />
XXX. garantir um processo permanente de avaliação da <strong>FGV</strong> ECONOMIA<br />
RIO;<br />
XXXI. submeter à Mantenedora propostas sobre concessão de títulos e<br />
dignidades acadêmicas;<br />
XXXII. devidamente autorizado pela Mantenedora, assegurar a apropriação,<br />
por este Regimento Geral, de casos omissos, eventualmente<br />
identificados;<br />
XXXIII. delegar atribuições suas a terceiros, através de atos aprovados pela<br />
Congregação da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO e, quando couber, pela<br />
Mantenedora.<br />
50
Art. 10 – Ao Vice-Diretor incumbirá a função de auxiliar o Diretor em todas as<br />
atividades referentes ao ensino, à pesquisa e à extensão, e mais<br />
especificamente:<br />
I. articular as atividades das Coordenações de Pós-Graduação, Pesquisa,<br />
Publicações, Mestrado Profissional e Graduação, supervisionando o trabalho<br />
dos órgãos de apoio acadêmico da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
II. reunir-se, com periodicidade mínima trimestral, com cada coordenador<br />
da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO com o objetivo de garantir o andamento célere dos<br />
processos administrativos e acadêmicos;<br />
III. promover a execução das decisões emanadas da Congregação e<br />
Coordenações de Pós-Graduação, Pesquisa, Publicações, Mestrado<br />
Profissional e Graduação;<br />
IV. executar ações que visem a estimular a integração entre o ensino, a<br />
pesquisa, as publicações e a extensão;<br />
V. elaborar o plano das atividades de ensino e pesquisa da <strong>FGV</strong><br />
ECONOMIA RIO, submetendo-o à aprovação dos órgãos competentes;<br />
VI. auxiliar o Diretor na preparação e execução do plano de trabalho e<br />
orçamento da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
VII. organizar e fazer cumprir o calendário acadêmico;<br />
VIII. dar publicidade aos catálogos de oferta de cursos, nos termos da lei;<br />
IX. propor ao Diretor a contratação e a dispensa de serviços acadêmicos<br />
terceirizados eventualmente ofertados à <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
X. apresentar demandas referentes ao funcionamento dos órgãos de apoio<br />
acadêmico vinculados à Mantenedora;<br />
XI. organizar, administrar e fiscalizar as rotinas da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
XII. elaborar os relatórios de atividades na periodicidade definida pela<br />
Direção Geral da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
51
XIII. propiciar o envolvimento dos alunos, sempre que possível, em projetos<br />
e atividades da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
XIV. propor ao Diretor a contratação de técnicos, pesquisadores e docentes;<br />
XV. propor ao Diretor diretrizes para o exercício das atividades de ensino,<br />
pesquisa, publicações e consultoria técnica;<br />
XVI. documentar e registrar todas as suas atividades;<br />
XVII.<br />
examinar e submeter preliminarmente ao Diretor:<br />
a. projetos de ensino, pesquisa e consultoria técnica;<br />
b. nomes de docentes, pesquisadores e técnicos que participarão dos<br />
diferentes projetos;<br />
XVIII. supervisionar e apoiar, técnica e academicamente, as atividades e<br />
os projetos da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
XIX. sugerir a compra de material de expediente, meios tecnológicos e<br />
telemáticos, acervo bibliográfico e material vinculado às atividades fim da<br />
<strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
XX. promover a integração entre as atividades de graduação e pósgraduação;<br />
XXI. zelar pelas atividades vinculadas ao uso e à conservação de<br />
equipamentos;<br />
XXII. fiscalizar o uso e a conservação do espaço físico da <strong>FGV</strong><br />
ECONOMIA RIO;<br />
XXIII. exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor da<br />
<strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
XXIV. convocar e presidir sessões de acompanhamento acadêmicopedagógico<br />
e sessões de desenvolvimento do ensino da Pós-Graduação.<br />
52
7.2 - Organograma institucional e acadêmico<br />
Direção Geral<br />
Congregação<br />
Secretaria Geral<br />
S ecretaria de<br />
Registro<br />
Acadêmico<br />
Núcleo de Apoio<br />
ao Ensino<br />
de Graduação<br />
Núcleo de<br />
Computação<br />
Núcleo de Estágio e<br />
Colocação<br />
Profissional<br />
Coordenação de<br />
Pós- graduação<br />
Stricto sensu<br />
Coordenação de<br />
Pesquisa<br />
Coordenação de<br />
Publicações<br />
Coordenação de<br />
Mestrado<br />
Profissional<br />
Coordenação de<br />
Graduação<br />
Comissão<br />
Própria de<br />
Avaliação
7.3 - Órgãos colegiados: competências e composição<br />
A Congregação é o órgão colegiado consultivo e deliberativo superior em<br />
matéria didático-pedagógica, técnico-administrativa e disciplinar da <strong>FGV</strong><br />
ECONOMIA RIO. De acordo com o Regimento da Escola, são as seguintes as<br />
diretivas que desc<strong>rev</strong>em as funções e atribuições da Congregação:<br />
Art. 12 – A Congregação é composta pelo Diretor que a presidirá, pelo Vice-<br />
Diretor, pelos Professores Titulares, Adjuntos e Assistentes com vínculo em<br />
tempo integral e em efetivo exercício na <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, um<br />
representante da Mantenedora, um representante discente eleito pelos<br />
estudantes regularmente matriculados e um representante da comunidade<br />
científica indicado pela Mantenedora.<br />
Art. 13 – À Congregação, órgão máximo da instituição, de natureza<br />
consultiva e deliberativa, compete:<br />
I. definir e aprovar o Regimento Interno da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, bem<br />
como suas alterações, com quorum mínimo de 2/3 (dois terços) de<br />
seus membros, submetendo-o ao encaminhamento da Direção e à<br />
homologação da Mantenedora e, quando for o caso, ao órgão<br />
competente do Ministério da Educação;<br />
II.<br />
III.<br />
IV.<br />
aprovar os regulamentos da graduação e da pós-graduação e as<br />
normas dos diversos órgãos, coordenações e centros;<br />
avaliar, redefinir e aprovar os currículos dos cursos mantidos pela<br />
<strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO;<br />
definir as normas para o recrutamento, a seleção e a promoção de<br />
professores;<br />
V. estabelecer os critérios para avaliação de desempenho dos<br />
professores examinando os dados elaborados em relatórios pelo<br />
Núcleo de Apoio à Graduação e pela CPA;
VI.<br />
VII.<br />
VIII.<br />
definir as normas para os sistemas de monitoria, de concessão de<br />
bolsas e de estágios supervisionados dos alunos;<br />
promover a integração das atividades de graduação e pós-graduação;<br />
aprovar o aproveitamento discente extraordinário.<br />
§ 1º – As reuniões da Congregação são convocadas pelo Diretor Geral e<br />
organizadas em sessões ordinárias de gestão e sessões de planejamento e<br />
decisão sobre o projeto de desenvolvimento da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO com<br />
periodicidade mínima semestral.<br />
§ 2º – Caberá à Congregação decidir, em grau de recurso, sobre os pedidos<br />
ou requerimentos provenientes do corpo discente da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO.<br />
§ 3º – As reuniões da Congregação só podem ser instaladas com a<br />
presença do Diretor ou de seu substituto e de pelo menos um dos<br />
representantes da Mantenedora.<br />
7.4 - Órgãos de apoio às atividades acadêmicas<br />
7.4.1 Secretaria Geral<br />
A Secretaria Geral da <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO é o órgão de gestão das<br />
atividades de registro e controle acadêmico, promoção de interfaces com os<br />
órgãos reguladores e agências de fomento na área de educação de nível<br />
superior, atuação junto aos discentes e docentes com vistas ao cumprimento<br />
das exigências legais e normativas em vigor, administração orçamentária,<br />
financeira, escolar e executora, como órgão subsidiário dos serviços<br />
administrativos da Mantenedora, das atividades de comunicação, arquivo,<br />
material e pessoal. Vincula-se à <strong>FGV</strong> ECONOMIA RIO, estando, portanto,<br />
submetida ao seu Regimento Interno.<br />
55
A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral, indicado e nomeado pelo<br />
Diretor Geral. Vincula-se à Direção Geral da Mantenedora, devido à sinergia e<br />
a comunicabilidade das suas funções no atendimento de outras Escolas da<br />
Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>.<br />
7.4.2 – Núcleo de Apoio ao Ensino de Graduação<br />
Art. 21 – O Núcleo encarrega-se das atividades de apoio ao ensino de<br />
graduação e executa, como órgão subsidiário dos serviços administrativos da<br />
<strong>FGV</strong>, as atividades de acompanhamento do desenvolvimento do projeto<br />
pedagógico dos cursos, atuando junto aos discentes e docentes com vistas ao<br />
cumprimento das exigências normativas do Regulamento da Graduação.<br />
Vincula-se administrativamente à Mantenedora, estando, portanto, submetida<br />
ao seu Regimento Interno.<br />
7.5 - Autonomia da IES em relação à mantenedora<br />
A IES funciona de modo autônomo no que se refere aos seus<br />
regulamentos e normas internos, com base em Regimento e manuais próprios,<br />
estando vinculada à Mantenedora não como sua dependente, mas como uma de<br />
suas instâncias acadêmicas.<br />
7.6 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e<br />
empresas<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> –<br />
<strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO vem suprindo, no Rio de Janeiro, necessidades de um<br />
mercado de trabalho especializado altamente exigente e que requer,<br />
crescentemente, profissionais de alta qualificação para instituições que procuram<br />
competência e inovação em diferentes campos das Ciências Econômicas.<br />
56
Tradicional centro de excelência na formação de mestres e doutores em<br />
<strong>Economia</strong> e, atualmente, já se destacando na formação de bacharéis em Ciências<br />
Econômicas, a Escola de <strong>Economia</strong> da Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> no Rio de<br />
Janeiro – <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> Rio - se insere no Estado e na região oferecendo<br />
relevante contribuição para o desenvolvimento econômico e social.<br />
O Rio de Janeiro é um Estado de imenso potencial produtivo, onde estão<br />
instaladas empresas com perfil próprio no Brasil, inovador e herdeiro de uma<br />
longa tradição cosmopolita, integrada às tendências e demandas internacionais.<br />
Com vistas ao suprimento de profissionais com preparo adequado para ocupar<br />
posições com responsabilidades desafiadoras, que requer treinamento acadêmico<br />
e técnico de alto nível, entendemos que a implantação de um curso de graduação<br />
em Ciências Econômicas com forte base analítica e científica pode oferecer<br />
múltiplas possibilidades de direcionamento da formação.<br />
Além disso, o crescimento das atividades acadêmicas tradicionais da <strong>FGV</strong><br />
na direção do ensino de graduação aumenta a escala e contribui para firmar no<br />
Estado um núcleo de pensamento e origem de idéias na área das Ciências<br />
Econômicas relevantes para contribuir para o desenvolvimento da região. Desse<br />
modo, a expansão para as atividades de Graduação torna-se um elemento<br />
importante que o Estado conquiste e amplie seus espaços de inserção não só na<br />
produção, mas também nas discussões e decisões políticas de importância para o<br />
país, notadamente no campo das análises macroeconômicas e formulação de<br />
políticas públicas para o desenvolvimento local e regional.<br />
A <strong>FGV</strong> estende para a Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro a<br />
capacidade que sempre desempenhou no Estado de atrair estudantes,<br />
pesquisadores e colaboradores técnicos de todas as regiões do país em torno de<br />
seus programas educacionais, de pesquisa, divulgação e projetos do interesse do<br />
setor público e privado. Da mesma forma, a Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de<br />
Janeiro também pretende alargar os canais de comunicação do Estado com<br />
instituições congêneres de todo o mundo, com as quais a Fundação <strong>Getulio</strong><br />
<strong>Vargas</strong> mantém vínculos de colaboração intelectual e profissional.<br />
Dessa forma, através da recepção de alunos promissores de todas as<br />
regiões do Brasil, da manutenção de programas de intercâmbio de alunos,<br />
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professores e pesquisadores com renomadas instituições de ensino e pesquisa<br />
no Brasil e no exterior, a Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro se integra e<br />
amplia a convivência intelectual e a produtividade da ativa comunidade<br />
acadêmica do Estado do Rio de Janeiro.<br />
A Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro se integra à rede de tradicionais<br />
relações que a <strong>FGV</strong> desenvolve com o empresariado local, através do incremento<br />
de parcerias com empresas que atuam nos mais diferentes setores produtivos e<br />
têm interesse em contribuir para financiamento de pesquisas e no estreitamento<br />
do contato com estudantes interessados em estágios e prospectivos empregos.<br />
Do mesmo modo, a Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro também se<br />
integra naturalmente como um componente importante na rede de contribuição<br />
intelectual e de colaboração de recursos humanos que a <strong>FGV</strong> mantém com<br />
instituições atuantes na produção de conhecimento, planejamento e gestão<br />
econômico-financeira na esfera pública, setor tradicionalmente importante no<br />
Estado do Rio de Janeiro.<br />
Através da Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de Janeiro a <strong>FGV</strong> enriquece o meio<br />
acadêmico e profissional do Estado do Rio de Janeiro, que sempre se destacou<br />
como centro fornecedor de mão de obra qualificada para o Brasil nas esferas<br />
pública e privada e pólo de iniciativas de produção intelectual do país. Com um<br />
programa de formação profissional ambicioso, a Escola de <strong>Economia</strong> do Rio de<br />
Janeiro cria oportunidades para o envolvimento de professores e profissionais no<br />
aprofundamento de questões técnicas e pedagógicas. Os contatos e parcerias<br />
com empresas e órgão públicos locais proporcionam uma orientação objetiva do<br />
projeto pedagógico às demandas de habilidades e talentos próprios para atender<br />
às necessidades e os desafios da economia local. Por outro lado, a capacidade<br />
de oferecer economistas profissionais com formação flexível e voltada para se<br />
adaptar a novas questões favorece a atratividade do Estado do Rio de Janeiro<br />
como destino de investimentos produtivos inovadores, em que se espera uma<br />
participação ativa de recursos humanos preparados para desenvolver novos<br />
conhecimentos a partir de bases analíticas sólidas.<br />
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8 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL<br />
8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados<br />
no processo de auto-avaliação<br />
A Comissão Própria de Avaliação atua de forma autônoma em relação aos<br />
demais órgãos da instituição tendo como atribuição produzir periodicamente<br />
instrumentos e relatórios de avaliação interna a respeito das ações planejadas,<br />
das ações realizadas, dos resultados alcançados, destacando as fragilidades e as<br />
potencialidades, e, de como são incorporados estes resultados no planejamento<br />
da gestão acadêmico-administrativa. A CPA é composta por 2 (dois) membros do<br />
corpo docente, 2 (dois) membros do corpo discente, 2 (dois) membros do corpo<br />
técnico-administrativo eleitos por seus pares e 1 membro externo. Suas normas<br />
de funcionamento e a periodicidade das reuniões deverão ser definidas pela<br />
própria comissão, respeitados os termos da legislação em vigor.<br />
As dimensões contempladas pela Comissão são as dez dimensões<br />
contidas na Lei que institui o SINAES, Nº 10.861, artigo 3º, explicitadas no “núcleo<br />
comum” das Dimensões da Avaliação Institucional do documento Roteiro de Auto-<br />
Avaliação Institucional, cap 4, p 17-31. São elas:<br />
I - a missão e o plano de desenvolvimento institucional;<br />
II - a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as<br />
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para<br />
estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais<br />
modalidades;<br />
III - a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no<br />
que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento<br />
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção<br />
artística e do patrimônio cultural;<br />
IV - a comunicação com a sociedade;<br />
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V - as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo<br />
técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas<br />
condições de trabalho;<br />
VI - organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e<br />
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação<br />
com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária<br />
nos processos decisórios;<br />
VII - infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,<br />
biblioteca, recursos de informação e comunicação;<br />
VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e<br />
eficácia da auto-avaliação institucional;<br />
IX - políticas de atendimento aos estudantes;<br />
X - sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da<br />
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.<br />
8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e<br />
administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de<br />
Avaliação<br />
A forma de participação dos diversos segmentos da IES está contemplada<br />
em conformidade com a Lei Nº 10.861 garantindo de acordo com o constante no<br />
regimento que todos os segmentos façam parte da Comissão Própria de<br />
Avaliação e que nenhum dos segmentos constitua maioria absoluta em relação à<br />
soma dos demais. Assim, os diferentes órgãos colegiados da instituição atuarão<br />
sempre no sentido de assegurar não só a participação efetiva dos diferentes<br />
segmentos, mas também a observância dos termos e exigências do SINAES, de<br />
acordo com o p<strong>rev</strong>isto em sua normatização e na Portaria 1.264, DE 17 DE<br />
OUTUBRO DE 2008.<br />
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- Formas de utilização dos resultados das avaliações<br />
Após serem devidamente debatidos nas diferentes instâncias da instituição,<br />
com a representação de toda a comunidade acadêmica, os resultados das<br />
avaliações, interna e externa, serão utilizados no sentido de promover a melhoria<br />
dos cursos e serviços oferecidos pela instituição, buscando aperfeiçoar o<br />
atendimento dos objetivos de constante aperfeiçoamento e ação transformadora<br />
no desenvolvimento econômico.<br />
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9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES<br />
ACADÊMICAS<br />
9.1 - Infra-estrutura física<br />
Tabela de quantitativos espaço físico<br />
Área de lazer<br />
Quantidade Área (m2) Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V<br />
Auditório 22 1.857,41 m 2 22<br />
Banheiros<br />
67,84M²<br />
Biblioteca 686,45<br />
Instalações Administrativas<br />
130.45M²<br />
Laboratórios 3* 118,61 m2 3*<br />
Salas de aula 18 845,49 m 2 18<br />
Salas de Coordenação<br />
Salas de Docentes<br />
Outros (salas de estudo) 7** 7**<br />
* lab 314, 315, 422<br />
** nos 3 e 4o andares<br />
Obs: todas as salas de aula e auditórios na Sede foram contabilizadas<br />
9.2.– Infra-estrutura acadêmica<br />
Tabela recursos de laboratórios de Informática<br />
Equipamento Especificação Quantidade Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V<br />
IBM Net Vista 40 G/ 256<br />
Computadores<br />
MB/ P4 15 15<br />
COMPAQ - EVO 40 G/<br />
256 MB/ P4 3 3<br />
AP 610 1 1<br />
Impressoras<br />
Projetores<br />
Outros<br />
AP 410 N 1 1<br />
CL 4000 DN 2 2<br />
Projetor multimídia<br />
PROXIMA 6850 1 1<br />
Projetor multimídia<br />
Mitshubishi XL5U 1 1<br />
Thin Client - Modelo EZ<br />
610 - Memoria Flash 32<br />
mb / Processador 533<br />
MHZ / 128 MB 52*** 52***<br />
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Obs: computadores, impressoras e projetores dos labs 314 e 422<br />
*** inclusos thin clients alocados nos labs do 3º e 4º andares.<br />
Tabela Biblioteca - acervo por área do conhecimento<br />
Livros<br />
N° volumes<br />
Ciências Agrárias 712<br />
Ciências biológicas 243<br />
Ciências da Saúde 895<br />
Ciências Exatas e da terra 3.985<br />
Ciências Humanas 18.931<br />
Ciências Sociais Aplicadas 81.630<br />
Engenharia/Tecnologia 1.1<strong>01</strong><br />
Lingüística,letras e artes 3.704<br />
Periódicos<br />
Ciências Agrárias 22<br />
Ciências biológicas 2<br />
Ciências da Saúde 4<br />
Ciências Exatas e da terra 47<br />
Ciências Humanas 122<br />
Ciências Sociais Aplicadas 1.187<br />
Engenharia/Tecnologia 20<br />
Lingüística,letras e artes 4<br />
Assinaturas eletrônicas<br />
Ciências Agrárias 0<br />
Ciências biológicas 0<br />
Ciências da Saúde 0<br />
Ciências exatas e da terra 0<br />
Ciências Humanas 0<br />
Ciências Sociais Aplicadas 5<br />
Engenharia/Tecnologia 0<br />
Lingüística,letras e artes 0<br />
Outros<br />
Ciências Agrarias 13<br />
Ciências biológicas 0<br />
Ciências da Saúde<br />
Ciências exatas e da terra 0<br />
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Ciências Humanas 129<br />
Ciências Sociais Aplicadas 780<br />
Engenharia/Tecnologia 12<br />
Lingüística,letras e artes 31<br />
(1) Livros, obras de referência, dissertações, teses e outras obras monográficas<br />
(2) Periódicos: publicação seriada (periódicos técnico-científicos, <strong>rev</strong>istas, jornais etc)<br />
(3) Formato digital/eletrônico licenciado para acesso on-line pela Instituição<br />
(4) Formato/digital eletrônico de propriedade da Instituição ( vídeos, DVD, CD Rom´s )<br />
Tanto a Mantenedora quanto a <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO possuem planejamento<br />
orçamentário anual para expansão do acervo da Biblioteca de acordo com as<br />
exigências da legislação educacional p<strong>rev</strong>endo o atendimento pleno do corpo<br />
docente e discente.<br />
Horário de funcionamento<br />
Segunda à Sexta-feira: 08h15min às 20h30min<br />
Sábados (usuário interno): 08h30min às 12h30 min<br />
Serviços oferecidos<br />
1. Reserva de Material<br />
Toda obra que estiver emprestada poderá ser reservada e, quando devolvida,<br />
ficará à disposição do usuário que a reservou, por 48 horas.<br />
2. Reprografia: A Biblioteca conta com o serviço de reprografia, durante o<br />
horário de funcionamento da Biblioteca.<br />
OBS: O material da Biblioteca só poderá ser fotocopiado em parte, de acordo com<br />
a lei sobre direitos autorais (Lei 9.610, de 19/02/1998)<br />
3. Orientação Bibliográfica: Orientação para os pesquisadores em busca de<br />
normas para elaboração de referências bibliográficas.<br />
4. Visitas Orientadas e Capacitação de Usuários<br />
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10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE<br />
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM<br />
MOBILIDADE REDUZIDA<br />
A <strong>FGV</strong> possui Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário,<br />
imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou<br />
assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos<br />
serviços de transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e<br />
informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais –<br />
LIBRAS.<br />
11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E<br />
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA<br />
A <strong>FGV</strong> <strong>Economia</strong> RIO possui programas de Graduação e de Pós-<br />
Graduação na área das Ciências Econômicas. A Escola Brasileira de <strong>Economia</strong> e<br />
Finanças é responsável pelo curso de Graduação em Ciências Econômicas da<br />
Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong> no Rio de Janeiro. O plano de contas da Mantenedora,<br />
a Fundação <strong>Getulio</strong> <strong>Vargas</strong>, atualmente não contempla as distinções de unidades<br />
ou de fatos geradores de itens de despesas e de receitas em um nível de<br />
desagregação suficientemente detalhado para tornar possível uma apropriação<br />
precisa desses valores relativos especificamente ao programa de graduação.<br />
Desta forma, na descrição que se apresenta aqui todos os valores<br />
referentes a despesas são relativos ao conjunto dos programas de graduação e<br />
de pós graduação na área de Ciências Econômicas no Rio de janeiro. Quanto às<br />
receitas, apenas o item referente às receitas próprias de alunos é relativo<br />
exclusivamente às receitas de mensalidades de alunos do curso de Graduação<br />
em Ciências Econômicas. O valor referente às receitas próprias da mantenedora<br />
foi gerado de modo a se obter o equilíbrio do resultado para o ano.<br />
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Receitas e Despesas/2009 – Contas da Mantenedora agregadas para Graduação<br />
e Pós Graduação na área de <strong>Economia</strong> no RJ<br />
despesas efetuadas R$ 13.116.694,00<br />
despesas de pessoal R$ 9.473.736,30<br />
remuneração de docentes R$ 4.535.323,15<br />
remuneração de pessoal técnico-administrativo R$ 1.<strong>01</strong>6.582,08<br />
encargos com docentes R$ 3.232.249,87<br />
encargos com pessoal técnico administrativo R$ 689.581,20<br />
outras despesas de pessoal R$ 0,00<br />
despesas de custeio R$ 3.491.433,83<br />
pesquisas R$ 1.254.737,95<br />
auxílio financeirp para estudantes R$ 982.380,60<br />
outras (despesas com serviços terceirizados, pagamento de serviços<br />
públicos, serviços de manutenção, etc) R$ 1.254.315,28<br />
despesas de capital R$ 151.523,87<br />
pesquisas R$ 108.823,87<br />
infraestrutura R$ 42.700,00<br />
outras R$ 0,00<br />
receitas auferidas R$ 13.116.694,00<br />
receitas próprias R$ 13.116.694,00<br />
alunos R$ 2.847.000,00<br />
financiamentos público-estudantis R$ 0,00<br />
bolsas R$ 0,00<br />
contratos/convênios R$ 0,00<br />
mantenedora R$ 10.269.694,00<br />
transferência orçamentária R$ 0,00<br />
transferência do governo federal R$ 0,00<br />
transferência do governo estadual R$ 0,00<br />
transferência do governo municipal R$ 0,00<br />
transferência de convênio R$ 0,00<br />
transferência de pessoas ou instituições privadas R$ 0,00<br />
transferência do exterior R$ 0,00<br />
transferência de entidades internacionais para pesquisas R$ 0,00<br />
transferência de entidades nacionais para pesquisas R$ 0,00<br />
outras R$ 0,00<br />
outras receitas R$ 0,00<br />
renúncia de receita R$ 0,00<br />
outras receitas R$ 0,00<br />
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