Massagem e Sensibilidade - Xamanismo
Massagem e Sensibilidade - Xamanismo
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Armando S. B. Austregésilo<br />
<strong>Massagem</strong> e <strong>Sensibilidade</strong><br />
Desenhos<br />
João Carlos Favoretto<br />
Fotos<br />
Augusto Siqueira<br />
Agradecimentos:<br />
Deixo aqui uma recordação aos meus amigos, que de si deram horas de<br />
trabalho para a realização desta obra; a Lucio de Souza, Roberto Gama<br />
Garcia; Lucia Gracie e Osvaldo Celso Soares Marques, minha eterna<br />
gratidão.<br />
Armando S. B. Austregésilo
Comentário<br />
Este trabalho vem nos brindar com uma interpretação diferente para o<br />
termo "massagem". Durante muito tempo, no Ocidente, entendemos por<br />
massagem aquele conjunto de manobras manuais, eventualmente apoiadas<br />
por um vibrador, forçosamente aplicadas sobre uma mesa e com o auxílio<br />
de talco ou óleo. A figura do massagista geralmente nos sugeria força física.<br />
E o massageado sempre esperava receber uns amassamentos, fricções,<br />
percussões etc. Suas divisões mais conhecidas eram a massagem estética, a<br />
desportiva e a terapêutica. Entretanto, nunca se associou a esta ultima, a<br />
possibilidade de atuar diretamente sobre o funcionamento de praticamente<br />
todos os órgãos do corpo, inclusive sobre o psiquismo, de uma forma<br />
imediata e bem objetiva. Então, durante os últimos anos, diferentes<br />
pesquisadores e escritores dos Estados Unidos e Europa, relataram,<br />
compilaram, montaram estatísticas, realizaram testes de laboratório e<br />
praticaram a experimentação prática de vários métodos chineses e<br />
japoneses, conhecidos hoje pelos nomes de shiatsu, tui-na, kuatsu, do-in<br />
etc., assim como seus primos mais próximos, a moxabustão, acupuntura,<br />
acupressura e outros. Então ocorreu uma fusão algo eclética e muito<br />
positiva entre Oriente e Ocidente. Por exemplo: a mesa de massagem<br />
tornou-se facultativa graças a um melhor preparo físico do massagista. O<br />
talco e os óleos passaram a ser usados em alguns casos e em outros não. O<br />
massagista desta nova geração tornou-se mais informado, flexível, capaz de<br />
aplicar com as mãos, não apenas os toques, mas também a energia (ki ou<br />
prana), elemento essencial em caso de tratamento de saúde. Além disso,<br />
com a inclusão de uma filosofia milenar, oriental, à massagem<br />
contemporânea, o massagista passou a ser também um orientador alimentar<br />
e psicológico. Logo, quando aqui dizemos "massagem" a palavra tem um<br />
sentido absolutamente novo, distantemente aparentada com o que se<br />
conhece (e pratica) comumente sob o mesmo nome. Portanto, uma lacuna<br />
foi preenchida, com a publicação deste livro. E por que eu escrevo esta<br />
apresentação ou comentário: porque a Yoga, minha especialidade, é, em<br />
princípio, técnica irmã do assunto abordado; Yoga que também é citada no<br />
texto do livro e principalmente por ter sido escrito pelo Prof. Armando<br />
Austregésilo, antigo aluno de nossa escola, economista, que tendo<br />
trabalhado em computadores, optou por outra ciência igualmente exata, a<br />
massagem psico-orgânica. Pessoalmente conheço muitos casos de sua bemsucedida<br />
utilização e desejo que outras pessoas possam contar com uma<br />
terapia de apoio, terapia natural, profilática e sem efeitos colaterais. Por<br />
isso, aqui fica o meu aval e o meu respeito por esse trabalho.<br />
Prof. De Rose
Introdução<br />
A idéia central de Massageamento teria surgido no momento em que o<br />
Homem, ainda na fase primitiva da Humanidade, ao se acidentar em luta,<br />
corrida ou salto, levou a mão instintivamente ao lugar da dor e descobriu que<br />
um grande alívio advinha daqueles toques.<br />
A própria arqueologia mostra que em templos e palácios das antigas<br />
civilizações - Hindu, Chinesa, Egípcia, Persa - havia alusões a figuras<br />
humanas que praticavam exercícios corporais em si próprios ou em outros.<br />
Em nossa História, consta uma infinidade de povos que cultuavam a forma<br />
física - Helênicos em Esparta ou os Romanos - que difundiram no Ocidente<br />
a idéia do massageamento do corpo através dos toques e da hidroterapia.<br />
Através dos tempos, a <strong>Massagem</strong> tem tido sempre um papel consciente nas<br />
mais diversas formas do desenvolvimento humano.<br />
Hoje, em todo o mundo, os estudiosos da matéria insistem para o fato da<br />
<strong>Massagem</strong> servir como importante ponto de apoio aos esportes, terapias e<br />
finalmente para o dia-a-dia tão sofisticado do homem atual.<br />
O trabalho que ora desenvolvemos em nosso centro, no Rio de Janeiro, se<br />
orienta pelas diversas correntes em curso nos mais distantes pontos do<br />
planeta, tendo franco parentesco com a filosofia reichiana. Muito embora,<br />
por vezes tenha sido necessário sutilizar e aprimorar os conceitos éticos<br />
vigentes, a <strong>Massagem</strong> no Brasil começa agora a tomar um novo rumo, com o<br />
árduo trabalho de informar que o fato de tocar ou ser tocado no corpo, não<br />
impõe, necessariamente, nenhum obstáculo e princípios morais ou religiosos<br />
de qualquer espécie. Muito ao contrário, a forma a que nos propomos<br />
praticar e difundir, se assemelha mais a um diálogo espontâneo de<br />
comunicação espiritual (já que o corpo é o templo do espírito) e não um<br />
recurso de uma gratificação meramente sensorial.<br />
Fica aqui firmado o propósito cultural do nosso trabalho - Um Diálogo com<br />
o Corpo.<br />
Armando Austregesilo
1ª Parte<br />
1. Técnica Ocidental<br />
a) O Toque<br />
Para aquele que nunca praticou massagem, o ponto mais difícil é a forma de<br />
tocar o corpo da outra pessoa.<br />
Como num diálogo de palavras, quando ainda não conhecemos o<br />
interlocutor ou acabamos de ser apresentados formalmente, faltam-nos<br />
palavras e as conversas costumam se constituir de perguntas e respostas<br />
rápidas e frias.<br />
No nosso caso, o diálogo é composto de tato, que por ser muito mais ativo<br />
do que o sentido da audição, requer de ambas as partes muito mais empenho.<br />
Um conselho que deixamos aos que se iniciam nas sendas da massagem é<br />
que antes de mais nada, procure relaxar todos os seus músculos, esvaziar<br />
completamente seu campo de atenção, afastando os pensamentos<br />
relacionados com o mundo exterior ao momento da massagem e aguçar ao<br />
máximo a sua visão tátil.<br />
Aconselhamos que o massageador atrite bem suas mãos (já de olhos<br />
fechados), procurando perceber cada milímetro destas partes de seu próprio<br />
corpo. Ao iniciar o toque procure transmitir sentimentos como os seguintes:<br />
- afeto - respeito - harmonia - sensibilidade - interesse mútuo.<br />
Muito importante também é o fato de que durante toda a prática da<br />
massagem, ambos (massageador e massageado) não devem se abstrair da<br />
prática, pois seria o mesmo que abandonar um interlocutor em meio a uma<br />
conversa, transformando-a em monólogo.<br />
Consultando um famoso livro norte-americano de massagem, pude reter<br />
estes conselhos que enumerarei a seguir:<br />
1. Utilize as várias pressões que suas mãos podem imprimir sobre o corpo do<br />
massageado.<br />
2. Porém, o mais importante é que suas mãos estejam transmitindo relaxa -<br />
mento, e para isso, é necessário que todo o seu corpo esteja realmente<br />
relaxado.<br />
3. Deixe suas mãos amoldarem-se aos contornos das partes do corpo sobre<br />
as quais estão passando.<br />
4. Mantenha velocidade e pressão uniforme sobre cada parte. Isto não<br />
significa que tenham que ser iguais do início ao fim da massagem - variar<br />
é necessário e útil.
5. Use o peso e mobilidade do seu corpo para aplicar a massagem - não<br />
abuse de sua força!<br />
6. Busque não interromper o contato com o corpo do massageado, e se o<br />
fizer, procure cobrir o "buraco" com sua voz.<br />
7. Massageie com todo seu corpo, a massagem deve favorecer a ambos.<br />
8. Lembre-se que a massagem é sobre um corpo vivo e não sobre um<br />
intrincado mecanismo inerte.<br />
b) Técnicas e Efeitos de Massageamento<br />
Deslizamentos<br />
Uma sessão de <strong>Massagem</strong> terá bom começo se iniciamos com a aposição de<br />
ambas as mãos sobre o segmento a ser trabalhado; não sem antes esfregá-las<br />
e senti-las como parte integrante da dinâmica do nosso ser.<br />
Em seguida, devemos nos lembrar que estes primeiros toques constituem a<br />
apresentação entre as duas pessoas. Inicia-se o deslizamento sempre pelo<br />
toque suave e superficial, com o paulatino aprofundamento durante o<br />
trabalho.
A técnica:<br />
Tocar a área a ser trabalhada com toda a palma das mãos e superfície dos<br />
dedos, buscando abranger a maior porção possível. Deslocar ambas as mãos,<br />
simultaneamente ou alternadas, no sentido longitudinal, seguindo a<br />
topografia da região. Lembrar de tomar, em massagem, a totalidade do<br />
segmento, variando a pressão desde a mais suave até a mais profunda.<br />
Óleo: no deslizamento, as mãos devem estar com boa quantidade de óleo,<br />
bem como é necessário untar levemente todo o segmento, permitindo<br />
assim, o perfeito deslize.<br />
Efeitos: atua sobre as terminações nervosas sensitivas da pele.<br />
Lento e prolongado: tem efeito calmante, pois diminui a sensibilidade e a<br />
dor.<br />
Ligeiro e breve: pode ter efeito tonificante.<br />
* O Deslizamento Neuro-Tátil<br />
Praticado por grupos de pessoas afins (estudiosos ou praticantes com<br />
experiência), esta forma de deslizamento a várias mãos, é eficiente como<br />
restaurador do equilíbrio físico-emocional-mental, tendo seu efeito<br />
principalmente representado pela agradável sensação de afeto percebida pelo<br />
massageado. Sua técnica difere do deslizamento somente pelo fato de que
existem várias mãos em ação simultânea e por empregar obrigatoriamente o<br />
sentimento de afeto, representado pelos toques em forma de carícia<br />
respeitosa. É necessário o conhecimento do emprego de cores, manas kriya e<br />
pránáyáma.<br />
Fricção<br />
Esta manobra dá seqüência aos deslizamentos. Para seu emprego, deve-se<br />
passar a atenção, que estava em toda a superfície da mão, às extremidades<br />
dos dedos, região que tocará agora o corpo do massageado.<br />
A técnica:<br />
Deslocar lentamente as extremidades dos dedos, em pequenos círculos, ou<br />
de forma retilínea alternada, sob pressão média ou profunda. Seguir com<br />
toda a atenção os contornos do segmento a ser trabalhado, com cuidados<br />
especiais sobre órgãos e articulações.<br />
Óleo: ter apenas as extremidades dos dedos molhadas de óleo.<br />
Efeitos: quando profunda, exerce ação direta sobre os tecidos e vasos.<br />
Drena a circulação de retorno (linfa e sangue venoso).<br />
Rápida, é excitante.
Amassamento ou Amassadura<br />
Existem várias formas de amassamentos, que consistem em segurar o<br />
músculo ou grupo de músculos, deslocando no sentido de afastamento do<br />
osso.<br />
A atenção do massageador, de acordo com o tipo de amassadura, permanece<br />
nas extremidades dos dedos (como na fricção), ou expande-se para toda<br />
superfície da mão.<br />
As técnicas:<br />
Reptante; rolante; pinçamento; compressão óssea.<br />
• Reptante<br />
Com as extremidades dos dedos unidas (em alicate), segurar o músculo<br />
formando uma prega. Alternar o movimento retilíneo entre as duas mãos<br />
(uma vai e a outra volta). Soltar a primeira prega e tomar outra logo a seguir<br />
àquela; repetir tantas vezes quanto necessário ao englobamento de toda a<br />
área a trabalhar.
• Rolante<br />
Mãos esticadas, paralelas, transversais ao osso. Geralmente aplicado sobre<br />
braços e pernas. Com movimento alternado e com pressão, como que<br />
formando um rolo compressor contra a massa muscular.<br />
• Pinçamento<br />
Os dedos em forma de pinças seguram parte da massa muscular e com ágeis<br />
golpes separam-na do osso, soltando em seguida e tomando outra parte<br />
próxima a ser trabalhada. As mãos podem agir em conjunto ou<br />
alternadamente.<br />
• Compressão Óssea<br />
Principalmente para os membros, esta maneira de massagear constitui-se na<br />
tomada do segmento (do braço, por exemplo), com as duas mãos em forma<br />
cilíndrica, e na compressão de ambas e da massa muscular contra o osso.
O ciclo (10 movimentos podem ser assim descritos: as mãos comprimem,<br />
soltam, deslocam-se longitudinalmente e tornam a comprimir,<br />
sucessivamente até completar a área).<br />
Óleo: nos amassamentos deve-se distinguir as mãos do massageado e a pele<br />
do massageado. A superfície da área a ser trabalhada em seguida deve estar<br />
bem untada, para que em nenhum instante haja agressão a seus tecidos; as<br />
mãos devem estar com pouco óleo para facilitar a apreensão da massa<br />
muscular.<br />
Efeitos: o amassamento atinge em profundidade a região tocada. Move a<br />
linfa intersticial e o sangue no local.<br />
Se executado lento, remove os produtos tóxicos acumulados no músculo<br />
pelo trabalho, diminuindo a fadiga e as contrações musculares.<br />
Se executado rápido, é estimulante, melhora o tônus e a nutrição muscular,<br />
através da aceleração da circulação sangüínea. Indicado para atrofia por<br />
desuso.<br />
Percussão<br />
Sendo um massageamento intermitente, requer do massageador toda a<br />
atenção e criatividade para manter o diálogo com o massageado. Consiste no<br />
golpeamento ritmado de determinada área, preferivelmente sobre as regiões<br />
dos grandes ossos.<br />
As técnicas:<br />
Palmar, Ulnar; Tomborilamento.<br />
• Palmar
Formar conchas com as mãos, afastá-las alguns centímetros da superfície da<br />
pele: com movimentos alternados martelar, delicada e firmemente, a região<br />
de trabalho. É indicada para regiões de maior sensibilidade. Ex: região<br />
ventral.<br />
• Ulnar<br />
Colocar as mãos em faca, com os dedos ligeiramente afastados, pois no<br />
toque, eles se unirão, doando maior energia ao golpe. Afastar as mãos alguns<br />
centímetros e então iniciar o ciclo de golpes alternados, seguros e de<br />
profundidade média. Atenção para o fato de que somente o dedo mínimo<br />
deve tocar o corpo do massageado.
• Tamborilamento<br />
Utilizar as extremidades dos dedos, mais precisamente a polpa das<br />
extremidades. Percutir com todos os dedos, alternados entre si, com<br />
movimentos suaves e relaxados.<br />
Óleo: dispensável untar as mãos e mesmo a pele do massageado; deve ser<br />
aproveitado o óleo já existente, ou untar levemente.<br />
Efeitos: tonificante e estimulante dos músculos. Melhora a circulação e<br />
nutrição muscular. Excita as terminações nervosas sensitivas e motoras<br />
superficiais, atuando também sobre centros nervosos, o que produz uma<br />
estimulação geral.
Vibração<br />
Utiliza os efeitos das ondas vibratórias produzidas pelo movimento de<br />
balanço, conseguido pelos braços, transferido às mãos, que atuam direto<br />
sobre a pele do massageado.<br />
A técnica:<br />
Principalmente utilizada para os membros, as vibrações têm, em geral,<br />
as mãos colocadas na extremidade do membro, quando se inicia o<br />
movimento de balanço, produzido pelos braços.<br />
Óleo: suficiente que a área trabalhada esteja úmida.<br />
Efeitos: tem efeitos calmantes, analgésicos e antiespasmódicos. Atua sobre<br />
as terminações nervosas, diminuindo a superexcitabilidade.<br />
Executada plana e deslizante tem efeitos calmantes. Se penetrante, é<br />
ligeiramente excitante.
c) Manobras<br />
Quando nos propomos a massagear, a primeira atitude a ser tomada é a<br />
concentração de nossas melhores energias. Sua canalização para nossas<br />
mãos (atritando-as), volta todo o nosso interesse para o diálogo que se inicia.<br />
Em seguida, passamos aos toques de abertura, responsáveis pelos primeiros<br />
sentimentos do ato da massagem, após os quais voltamos nossa atenção para<br />
a seqüência previamente escolhida.<br />
O entrosamento entre os vários tempos de uma massagem é denominado<br />
manobra. De maneira geral, as manobras iniciais são lentas e superficiais e<br />
aos poucos vão se tornando rápidas e profundas. O sentido de uma<br />
manobra é o da periferia para o centro (do segmento massageado),<br />
acompanhando a circulação de retorno.<br />
As manobras dividem-se em três partes: entrada ou preparação, parte<br />
principal, saída ou transformação.<br />
Entrada ou Preparação: é o momento em que começamos a executar uma<br />
nova manobra, onde os primeiros movimentos,<br />
ainda leves, sugerem ao massageado a nova<br />
sensação que será experimentada. Por exemplo: o<br />
início de uma percussão, onde as cuteladas são<br />
apenas carícias superficiais.<br />
Parte Principal: é representada pela execução pura de uma técnica, com<br />
objetivo determinado. Exemplo: uma vibração.<br />
Saída ou Transformação: é o momento da decisão de alteração da técnica e
a preparação para a nova técnica.<br />
Podemos classificar as manobras, quanto ao tempo de execução, em:<br />
Lentas<br />
São manobras executadas com toda atenção ao diálogo, onde<br />
preferivelmente devemos executar as mentalizações. Aguçam a sensibilidade<br />
do tato.<br />
Efeitos: calmante, antiespasmódico e analgésico.<br />
Rápidas<br />
São manobras que se executam em ritmo acelerado, onde a cadência deve<br />
estar conjugada à respiração do massageador. Em geral, requerem<br />
deslizamentos, que separam estas manobras das antecedentes e posteriores.<br />
Efeitos: estimulante, ativador circulatório e desintoxicante.<br />
d) Criatividade em Manobras<br />
Leia com atenção a descrição das técnicas e das manobras. Pratique-as na<br />
ordem aconselhada, em um amigo. Depois, convide-o para outra prática no<br />
dia seguinte. E deixe suas mãos criarem. Não fuja completamente da nossa<br />
ordem, mas, atenção crie a sua forma.<br />
e) Movimentações e Exercícios<br />
Movimentações: feitas pelo massageador no como do massageado; são<br />
também chamadas de exercícios passivos.<br />
Flexão: movimento que segue as articulações. Exemplo: dobrar a perna à<br />
altura do joelho. Tombar a cabeça para frente.
Extensão: movimento contrário ao das articulações. Exemplo: como flexão<br />
da perna entendemos o movimento feito quando deitados em<br />
decúbito frontal, dobra-se as pernas no sentido do joelho. A<br />
extensão pode ser exemplificada com o movimento de<br />
esticamento das pernas.
Inclinação Lateral: movimento da coluna e cabeça para os lados.<br />
Exemplo: cabeça tombada à esquerda.<br />
Rotação: movimento em torno de um eixo. Exemplo: girar a cabeça elevada<br />
para a direita ou esquerda.
Adução: afastamento de membros da linha central do corpo.<br />
Exemplo: abertura dos braços.<br />
Adução: aproximação de membros da linha central do copo.<br />
Exemplo: fechamento das pernas.
Circundução movimentação circular em torno de um ponto.<br />
Exemplo: girar a cabeça e pescoço em torno da vértebra<br />
proeminente, 360º em ambos os sentidos.<br />
Levantamento ou Tração: movimento de esticamento da parte trabalhada.<br />
Exemplo: esticamento da coluna vertebral.
Abaixamento: movimento de retorno do segmento à posição inicial.<br />
Exemplo: pressão sobre a cabeça.
Os Meridianos que compõem a grande Circulação<br />
2. Técnica Oriental<br />
(J.Borsarello)<br />
O que caracteriza a terapêutica asiática é a sua unidade ligada às grandes<br />
leis da Natureza.<br />
As leis tradicionais descrevem os fenômenos físicos-cíclicos que ocorrem<br />
em relação ao copo humano e a seu próprio Universo; evidenciados pelos<br />
ritmos e suas combinações, a saber: vigília e sono; inspiração e expiração;<br />
sístole-diástole; noite-dia.<br />
a) As Cinco Grandes Leis
- Circulação no corpo de uma energia cíclica.<br />
- Existência de uma polaridade Yin-Yang (positiva-negativa) sobre<br />
todos os seres viventes.<br />
- Projeções cutâneas dos órgãos profundos sobre a pele.<br />
- Circulação de energia ao nível da pele sobre trajetos precisos.<br />
- Existência sobre esses trajetos de pontos nos quais a massagem<br />
suaviza a dor em local particular.<br />
Essas leis procuram criar raciocínios lógicos baseados na Lei da Dor, as<br />
relações da dor com pontos cutâneos a massagear, os trajetos de energia por<br />
analogia à zona dolorosa, enfim, às características próprias da dor como<br />
venha a ser percebida: linear, difusa, fixa e errática.<br />
Circulação de Energia<br />
Os chineses partiram do princípio que, para haver vida no organismo, era<br />
necessária a existência de uma energia cíclica. Esta energia sulca os corpos<br />
de forma regular e se distribui harmoniosamente pelo corpo. E que cada<br />
parte, cada órgão, recebe na sua hora, sua cota de energia.<br />
Não nos referimos aos órgãos mas sim às suas projeções ao nível da pele<br />
(meridianos).<br />
A energia circula normalmente de órgão a órgão, ou seja, de meridiano a<br />
meridiano como a agulha de um relógio em um esquema de meridianos<br />
onde, a qualquer desequilíbrio de energia nesta circulação, causará retenções<br />
e faltas energéticas, sensíveis na forma de dor (espontânea ou às palpações).<br />
A Polaridade Yin-Yang ou Negativa-Positiva<br />
A evidência de uma polaridade universal é semelhante às oposições que<br />
durante muito tempo passaram despercebidas. Frio-quente; repousomovimento;<br />
direita-esquerda; energia elétrica bipolar; polaridade atômica;<br />
equilíbrio ácido-base nos líquidos orgânicos.
Equilíbrio Yin-Yang<br />
Os chineses deram grande importância a esta oposição, e regularam sua<br />
filosofia e medicina nesta polaridade. Saúde significa equilíbrio de<br />
polaridade. E os desequilíbrios podem ser observados da seguinte forma:<br />
Yang:<br />
Yin:<br />
músculo contraído; câimbra; espasmo; pele seca.<br />
músculo flácido, que não contrai; parte úmida.<br />
Como Yang, entendemos tonificar; e como Yin, dispersar. Toda uma série<br />
de sinais forma um repertório, capaz de determinar a polaridade da aflição.<br />
Esta dualidade foi simbolizada pelo "tao".<br />
Os chineses, muito observadores das leis naturais e de suas alternâncias<br />
permanentes que nos rodeiam, levaram esta noção a todos os fenômenos<br />
naturais, como a própria ciência moderna está se apercebendo.
Noções Básicas de Polaridade Yin-<br />
Yang<br />
Yin (-) Yang (+)<br />
Noite<br />
Dia<br />
Lua<br />
Sol<br />
Feminino<br />
Masculino<br />
Ascendente<br />
Descendente<br />
Expansão<br />
Contração<br />
Frio<br />
Quente<br />
Emoção<br />
Físico<br />
1) macrocósmica<br />
2) materna-paterna<br />
3) respiração (prana)<br />
4) alimentação (anna)<br />
Caminho Aparente do Sol<br />
As Fontes de Energia Ki (Ch'l)
5) pessoa a pessoa<br />
As Projeções Cutâneas dos Órgãos Profundos<br />
É comum a perplexidade do homem ocidental diante do fato de um órgão<br />
profundo ter sua projeção eletiva sobre um território cutâneo (Intestino<br />
grosso - Índex - Espádua - Face).<br />
Embora sejam conhecidos no Ocidente diversos sintomas e até pontos<br />
sintomáticos tidos como sinal de "problema profundo" iriscopia; exame de<br />
língua; sintomas de sarampo; rubéola; catapora...<br />
Circulação da Energia Sobre Trajetos Cutâneos Precisos<br />
Uma vez determinadas às zonas lineares cutâneas representantes dos órgãos<br />
profundos, os chineses se aperceberam que onde terminava um meridiano<br />
começava outro, formando assim, uma rede fechada de circulação. Tendo-se,<br />
para comparar, os fios envolvendo um solenóide.<br />
Os chineses representaram 12 linhas no corpo humano: longitudinais,<br />
bilaterais simétricas ao eixo central-vertical e as batizaram com o nome do<br />
órgão representado. Como idéia geral:<br />
- De pé, braços elevados - face central - podemos ver no alto (parte<br />
superior), os meridianos do coração, pulmão e circulação-sexualidade<br />
(este último representa de uma só vez o pericárdio, a sexualidade e a<br />
circulação do sangue).<br />
- Embaixo: o fígado, os rins e o baço-pâncreas. A energia destes<br />
meridianos é ascendente (Yin).<br />
- De dorso, vemos os meridianos descendentes articulados aos<br />
anteriores. No alto, vemos o IG; ID e o TA (representando este, a<br />
respiração digestão e regulação térmica). Embaixo, se articulando com<br />
os precedentes ao nível da cabeça, vêem-se: E; VB e B.<br />
A Grande Circulação tem como previsão natural, desvios constituídos por<br />
vias secundárias. Desta forma, quando temos excesso de energia numa<br />
região, podemos transferi-la para outro meridiano através das vias<br />
secundárias. Desta forma, para os orientais, existem relações entre<br />
meridianos ainda não conhecidas no Ocidente, como por exemplo:
A Grande Circulação de Energia<br />
Horário Meridiano Símbolo Final<br />
3-5 Pulmões (P) (Yin)<br />
5-7 lntestino Grosso (IG) (Yang)<br />
1º Ciclo<br />
7-9 Estômago (E) (Yang)<br />
9-11 Baço-pâncreas (BP) (Yin)<br />
11-13 Coração (C) (Yin)<br />
13-15 Intestino Delgado (ID) (Yang)<br />
2º Ciclo<br />
15-17 Bexiga (B) (Yang)<br />
17-19 Rins (R) (Yin)<br />
19-21 Circulação-sexualidade (CS) (Yin)<br />
21-23 Triplo Aquecedor (TA) (Yang)<br />
3º Ciclo<br />
23-1 Vesícula Biliar (VB) (Yang)<br />
1-3 Fígado (F) (Yin)<br />
Oposição dos Meridianos Dia X Noite<br />
Pulmões x Bexiga<br />
Intestino grosso x Rins<br />
Estômago x Circulação sexo<br />
Baço-pâncreas x Triplo aquecedor<br />
Coração x Vesícula biliar<br />
Intestino delgado x Fígado
Os Cinco Elementos<br />
Assim:<br />
Madeira cria Fogo e destrói Terra<br />
Fogo cria Terra e destrói Metal<br />
Terra cria Metal e destrói Água<br />
Metal cria Água e destrói Madeira<br />
Água cria Madeira e destrói Fogo<br />
Lei da Geração<br />
Na seqüência externa, vemos os elementos dando origem ao próximo<br />
elemento; por transformação dizemos que cada elemento é "mãe" de seu<br />
próximo.<br />
Lei de Dominância<br />
Na seqüência interna, vemos a dominância de cada elemento sobre o<br />
elemento gerado pelo próximo elemento. Dizemos que a "avó" (mãe da<br />
mãe), domina o neto (filho do filho).
Principais Relações Entre os Meridianos<br />
- Acoplados (Passagem-Lo): C-ID, B-R, CS-TA, VB-F, P-IG, E-BP<br />
- Esposo-Esposa (pulsos): C-P, BP-F, E-VB, ID-IG, B-TA, R-CS<br />
- Meio-dia - Meia-noite: P-B, C-VB, ID-F, R-IG, CS-E, TA-BP<br />
- Pequena Circulação:<br />
Yang: TA - E - IG<br />
Yin:<br />
ID - VB - B<br />
CS - BP - P<br />
C-F-R<br />
- Vasos Maravilhosos: é um grande sistema geral de derivação que<br />
compreende um conjunto de condutos, sem função quando o fluxo<br />
energético é normal, e são ativados no momento em que um desequilíbrio de<br />
energia perturba a ordem em uma zona. No homem normal, existe uma<br />
forma de chave que se abre no momento de uma afecção, automaticamente,<br />
levando o excesso de energia para um vaso maravilhoso.<br />
No homem em desequilíbrio, este sistema não se abre espontaneamente,<br />
sendo necessária à pressão do ponto cutâneo correspondente (chave do vaso<br />
maravilhoso). Existem vasos maravilhosos ligados a meridianos Yang e a<br />
meridianos Yin (separadamente).<br />
- Vasos Mistos: Jenn Mo – concepção<br />
Ascendentes<br />
Tou Mo - sistema nervoso<br />
Podemos crer que a energia de um se liga à origem de outro por vias<br />
secundárias. São meridianos por possuírem pontos próprios; e são vasos<br />
maravilhosos por servirem de "ladrão" para os meridianos nobres. Não têm<br />
pontos de comando embora seus pontos primeiros sirvam de ponto Lo.<br />
Os Pontos de Comando<br />
• Ponto de Alarme - é utilizado para verificar a intensidade de energia<br />
no meridiano. Estão geralmente localizados sobre os órgãos com<br />
quem se relacionam. Abreviatura: PA<br />
• Ponto de Tonificação - usado para aumentar a quantidade de energia<br />
no meridiano. Abreviatura: PT<br />
• Ponto de Sedação - ao contrário do anterior, presta-se para diminuir a<br />
quantidade de energia no meridiano. Abreviatura: PS<br />
• Ponto Fonte - ponto ambivalente, usado para reforçar a tonificação<br />
ou a sedação da energia no meridiano. Seu nome corresponde à
ligação do ponto com o órgão ou função. Abreviatura: PF<br />
• Ponto de Assentamento - de utilização menos freqüente, está<br />
geralmente localizado sobre a ramificação interna do meridiano da<br />
bexiga, na altura correspondente ao órgão a que se relaciona. É usado<br />
para casos de sintomas crônicos. Efeito geral tonificante. Abreviatura:<br />
PAs<br />
• Ponto Geki - ponto japonês, utilizado para sintomas agudos. Efeito<br />
geral sedante. Abreviatura: PG<br />
• Ponto Horário - ponto a ser usado no intervalo de tempo<br />
correspondente à maior energia no meridiano. Ponto de tratamento.<br />
Abreviatura: PH<br />
1. Meridiano do Pulmão<br />
N º Abreviatura<br />
Código no<br />
Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA P1 Estúdio Central Tchong-Fou<br />
2 PT P9 Abismo Supremo Trae-luann<br />
3 PS P5<br />
Pântano do Pé<br />
(Cotovelo)<br />
Tchre-Tsre<br />
4 PF P9 Abismo Supremo Trae-luann<br />
5 PAs B13<br />
Assentamento dos<br />
Pulmões<br />
Fei-lu<br />
6 PG P6 Oco Máximo Krong-Tsoé<br />
7 PH P8 Conduto do Meridiano Tsing-Tsiu
• PA - P1 - Estúdio Central - Tchong-Fou -<br />
Loc.: No segundo espaço intercostal, sobre a linha para-axilar, a qual se<br />
encontra a duas distâncias, por fora, da linha mamilar.Sobre o<br />
tórax, no espaço intercostal, na margem lateral superior da terceira<br />
costela, 6 tsun da linha média.
• PT e PF - P9 - Abismo Supremo - Trae-luann -<br />
Loc.: Sobre a artéria radial, ao nível da articulação da mão.<br />
• PS - P5 - Pântano do Pé (Cotovelo) - Tchre-Tsre<br />
Loc.: Na articulação do cotovelo, imediatamente por fora do tendão do<br />
bíceps. Para achá-lo flexionar o cotovelo.
• PG - P6 - Oco Máximo - Krong-Tsoé -<br />
Loc. : Sobre a linha que une o Ponto P5 e o Ponto P7, a cinco distâncias<br />
abaixo da articulação do cotovelo.<br />
• PAs - B13 - Assentamento dos Pulmões - Fei-lu -<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da<br />
terceira vértebra torácica.
• PH - P8 - Conduto do Meridiano - Tsing-Tsiu -<br />
Loc.: Sobre a artéria radial, na altura da apófise do rádio.<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yin (-)<br />
Pulmão: (Yin - Radial - Do alto) - 3-5 -<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Tosse ( ) Espádua, Dorso frio ( )<br />
Dorso dolorido/Lado ( ) Insônia ( )<br />
Transpiração/Poliúria ( ) Mudança de pele ( )<br />
Bocejos/Espirros ( ) Dor clavicular ( )
2. Meridiano do Intestino Grosso<br />
N º Abreviatura<br />
Código no<br />
Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA E25 Eixo Celeste Tienn-Tchrou<br />
2 PT IG11 Pântano Curvo Tsiou-Tchre<br />
3 PS IG2 Segundo Intervalo El-Tsienn<br />
4 PF IG4 Fundo do Vale Ro-Kou<br />
5 PAs B25<br />
Assentamento do Int.<br />
Grosso<br />
Ta-Tchrang-lu<br />
6 PG IG7 Escoamento Tépido Oenn-Leou<br />
7 PH IG1 Iang dos Mercadores Chang-lang
• PA - E25 - Eixo Celeste Tienn-Tchou -<br />
Loc.: Sobre a horizontal do umbigo, a duas distâncias da linha<br />
média.Sobre a linha horizontal que passa pelo umbigo, a 2 cun da<br />
lateral ao umbigo.<br />
• PT - IG11 - Pântano Curvo - Tsiou-Tchre -<br />
Loc.: Cotovelo flexionado na extremidade externa da prega de flexão,<br />
em um oco.
• PS - IG2 - Segundo Intervalo - El-Tsienn -<br />
Loc.: Sobre o bordo externo do indicador, lado do polegar, distal da<br />
articulação metacarpofalângica.Situa-se numa concavidade distal à<br />
articulação metacarpofalangiana, na margem radial, fechar a mão<br />
para localizar. Situa-se no prolongamento da dobra de flexão<br />
metacarpofalangiana.<br />
• PF - IG4 - Fundo do Vale - Ro-Kou -<br />
Loc.: No ângulo formado pelos extremos proximais do primeiro e<br />
segundo metacarpianos, em um oco. Entre o primeiro e o segundo<br />
ossos metacarpianos ou saliência muscular, quando se faz a<br />
abdução do polegar.
• PAs - B25 - Assentamento do Intestino Grosso - Ta-Tchrang-lu<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da<br />
quarta vértebra lombar.<br />
• PG - IG7 - Escoamento Tépido - Oenn-Leou -<br />
Loc.: Bordo externo do antebraço, a cinco distâncias acima da<br />
articulação da mão. Situa-se a 2 cun proximal ao IG6, na linha<br />
traçada entre o IG5e o IG11. .
• PH - IG1 - lang dos Mercadores - Chang-lang –<br />
Loc.: Sobre a extremidade do dedo indicador, a dois milímetros de trás e<br />
por fora do ângulo ungueal, lado do polegar.<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yang (+)<br />
Intestino Grosso: (Yang - Radial - Do alto) - 5-7 -<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Constipação ( ) Diarréia ( )<br />
Boca seca ( ) Erupções/Prurido ( )<br />
Corpo quente ( ) Corpo frio ( )<br />
Melhora pelo calor ( ) Agrava com calor ( )
3. Meridiano do Estômago<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA VC12 Estômago Central Tchong-Koann<br />
2 PT E41 Vale do Alargamento Tsie-Tsri<br />
3 PS E45 Pagamento Cruel Li-Toé<br />
4 PF E42 Assalto do Yang Tchrong-lang<br />
5 Pas B21<br />
Assentamento do<br />
Estômago<br />
Oe-lu<br />
6 PG E34 Colina das Vigas Leang-Tsiou<br />
7 PH E36 Terceira Distância Sann-Li
• PA - VC12 - Estômago Central - Tchong-Koann<br />
Loc.:<br />
Linha média anterior, a quatro distâncias acima do umbigo, ou ponto médio da linha que liga o umbigo à ponta do<br />
esterno.No abdome, na linha mediana, entre o processo xifóide do osso esterno e a cicatriz umbilical.<br />
• PT - E41 - Vale do Alagamento - Tsie-Tsri -<br />
Loc.: Garganta do pé, debaixo do bordo inferior da tíbia, a meia<br />
distância entre os maléolos, por dentro do extensor comum.
• PS - E45 - Pagamento Cruel - Li-Toé -<br />
Loc.: Ângulo ungueal lateral do segundo artelho, a dois milímetros por<br />
trás e por fora.<br />
• PF - E42 - Assalto do Yang - Tchrong-lang -<br />
Loc.: Na extremidade proximal do segundo metatarsiano, a três<br />
distâncias do espaço interdigital do segundo e terceiro artelhos.
• PAs - B21 - Assentamento do estômago - Oe-lu –<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da<br />
décima segunda vértebra torácica.<br />
• PG - E34 - Colina das Vigas - Leang-Tsiou -<br />
Loc.: A duas distâncias acima do bordo superior da rótula, entre o vasto<br />
lateral e o reto da coxa.
• PH - E36 - Terceira Distância - Sann-Li -<br />
Loc.: A três distâncias por baixo da ponta da rótula, entre o tibial<br />
anterior e o extensor comum dos artelhos.<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yang (+)<br />
Estômago: (Yang - Anterior - De baixo) - 7-9 -<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Câimbras de estômago ( ) Digestão lenta ( )<br />
Acidez ( ) Vômito de água após as refeições ( )<br />
Boca rachada ( ) Rosto vermelho ( )<br />
Lábios rachados ( ) Emotividade/Lágrimas ( )<br />
Pesadelos ( ) Pés frios ( )<br />
Erupções ( )
4. Meridiano do Baço-Pâncreas<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA F13 Porta Grande Tchang-Menn<br />
2 PT BP2 Grande Capital Ta-Tou<br />
3 PS BP5 Cerro dos Mercadores Tchang-Tsiou<br />
4 PF BP3 Suprema Claridade Trae-Po<br />
5 PAs B20<br />
Assentamento do Baço-<br />
Pâncreas Pi-lu<br />
6 PG BP8 Força Celeste Ti-Tsi<br />
7 PH BP3 Grande Capital Ta-tou
• PA - F13 - Porta Grande - Tchang-Menn -<br />
Loc.: Na extremidade livre da décima primeira costela.<br />
• PT - BP2 - Grande Capital - Ta-Tou -<br />
Loc.: Bordo interno do pé, adiante da articulação metatarsofalângica do<br />
hálux, em um oco, debaixo da linha articular, na linha da mudança<br />
da coloração da pele, entre a pele das regiões plantar e dorsal.<br />
,
• PS - BP5 Cerro dos Mercadores - Tchang-Tsiou -<br />
Loc.: Garganta do pé, adiante e debaixo do maléolo interno, em um oco,<br />
por dentro do tendão do extensor do hálux.<br />
• PF e PH - BP3 - Suprema Claridade - Trae-Po -<br />
Loc.: Bordo interno do pé, detrás da articulação metatarsofalângica do<br />
hálux, em um oco , na linha de mudança de cor da pele, entre a<br />
pele da região plantar e do dorso do pé.
• PAs - B20 - Assentamento do Baço-Pâncreas - Pi-lu -<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da<br />
décima primeira vértebra torácica.<br />
• PG - BP8 - Força Celeste - Ti-Tsi -<br />
Loc.: Bordo posterior da tíbia, a três distâncias, por baixo da interlinha<br />
articular do joelho.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yin (-)<br />
Baço-Pâncreas: (Yin - Meridiano - De baixo) - 9-11 -<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Ventre mole ( ) Eliminações abundantes ( )<br />
Poucas eliminações ( ) Fadiga desde a manhã até 17:00h ( )<br />
Articulações dolorosas ( ) Aerogastria ( )<br />
Suspiros/Pesadelos ( ) Frio e moleza nos pés ( )<br />
Obsessão ( )<br />
5. Meridiano do Coração<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA VC14 Grande Barreira Tsiu-Koann<br />
2 PT C9 Assalto Menor Chao-Tchrong<br />
3 PS C7 Porta da Evolução Chenn-Menn<br />
4 PF C7 Porta da Evolução Chenn-Menn<br />
5 PAs B15 Assent. do Coração Sinn-lu<br />
6 PG C6 Pequeno Vale do Yin Inn-Tsri<br />
7 PH C8 Oficina Menor Chao-Fou
• PA - VC14 - Grande Barreira - Tsiu-Koann -<br />
Loc.: Linha média anterior, a meia distância, por baixo da ponta do<br />
apêndice xifóide. A 6 cun acima da borda da cicatriz umbilical, ou<br />
a 2 cun do ponto VC12, na sua linha média.
• PT - C9 - Assalto Menor - Chao-Tchrong<br />
Loc.: Lado dorsal do dedo mínimo, dois milímetros por trás e por fora<br />
do angulo ungueal interno (lado do polegar). No ângulo ungueal<br />
radial do quinto dedo da mão, no canto radial da unha.<br />
• FS a PF - C7 - Porta da Evolução - Chenn-Menn -<br />
Loc.: Bordo interno do osso pisciforme, sobre a Prega de Flexão da mão<br />
com o pulso, sobre a artéria ulnar. Na face ulnar, sede distal do<br />
antebraço, sobre a borda posterior do osso do punho, (psiforme),<br />
medialmente ao tendão do músculo flexor do carpo.
• PAs - B15 - Assentamento do Coração - Sinn-lu -<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média por baixo da apófise espinhosa<br />
da quinta vértebra torácica.<br />
• PG - C6 - Pequeno Vale do Yin - Inn-Tsri -<br />
Loc.: Meia distância proximal da prega da munheca, sobre a artéria<br />
ulnar. Na face ulnar, sede distal do antebraço, medialmente ao<br />
tendão do músculo flexor do carpo, a o,5 cun da borda posterior<br />
do osso do punho (psiforme).
• PH - C8 - Oficina Menor - Chao-Fou -<br />
Loc.: Palma da mão, sobre o bordo interno, (lado polegar), do quinto<br />
metacarpiano, perto de sua extremidade distal; flexionando o<br />
dedo, o ponto está onde cai a extremidade do dedo mínimo, sobre<br />
a palma da mão. Onde o dedo anular toca a palma da mão, quando<br />
os dedos da mão são fletidos.<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yin (-)<br />
Coração: (Yin - Cubital - Do alto) - 11-13 -<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Riso fácil e soluços ( ) Tristeza ( )<br />
Desordenado/Rosto vermelho ( ) Rosto pálido ( )<br />
Superexcitação ( ) Pavor e angústia ( )<br />
Dor no coração e braços ( ) Esfalfamento por esforço ( )<br />
6. Meridiano do Intestino Delgado<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA VC4 Origem da Barreira Koann-luann<br />
2 PT ID3 Pequeno Vale Posterior Reou-Tsri<br />
3 PS ID8 Pequeno Mar Siao-Rae<br />
4 PF ID4 Osso da Munheca Oann-Kou<br />
5 PAs B27 Assent. do Int. Delgado Siao-Tcharang-lu<br />
6 PG ID6 Auxílio aos Velhos Iang-Lao<br />
7 PH ID5 Vale do Yang Iang-Kou
• PA - VC4 - Origem da Barreira - Koann-luann -<br />
Loc.: Linha média anterior, três distâncias abaixo do umbigo. A 3 cun<br />
abaixo da borda da cicatriz umbilical ou, a 2 cun sobre a<br />
margem superior do púbis.<br />
• PT - ID3 - Pequeno Vale Posterior - Reou-Tsri -<br />
Loc.: Bordo ulnar da mão, imediatamente proximal da articulação<br />
metacarpofalângica do dedo mínimo. Fechando a mão, em um oco que se<br />
forma na extremidade da Prega. Na face ulnar, em uma depressão<br />
proximamente à articulação metacarpofalangiana do quinto dedo da mão,<br />
quando se fecha a mão, e onde ocorre a mudança da cor da pele entre a<br />
região palmar e dorsal da mão.
• PS - ID8 - Pequeno Mar - Siao-Rae -<br />
Loc.: Parte póstero-interna do cotovelo, em um oco, estando o antebraço<br />
em flexão, sobre o nervo ulnar. Na face posterior da articulação<br />
do cotovelo, na incisura do nervo cubital, em uma depressão entre<br />
o olécrano e o (epitróclea ) do úmero. Evidencia-se bem com<br />
braço flexionado.<br />
• PF - ID4 - Osso da Munheca - Oann-Kou -<br />
Loc.: Bordo ulnar da mão, em uma depressão que forma a articulação do<br />
quinto metacarpiano e o osso hamato.
• PAs - B27 - Assentamento do Intestino Delgado - Siao-Tchrang-lu –<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média posterior, ao nível da primeira<br />
vértebra sacral.<br />
• PG - ID6 - Auxílio aos Velhos - lang-Lao –<br />
Loc.: Lado posterior do antebraço, a uma distância proximal do estilóide<br />
ulnar, em um oco. Fletindo-se o cotovelo e a mão encontra-se o<br />
ponto no sulco formado pela margem radial do osso ulna, 1 cun<br />
proximal ao processo estilóide da ulna.
• PH - ID5 - Vale do Yang - lang-Kou -<br />
Loc.: Bordo ulnar da mão, imediatamente distal da apófise estilóide, ao<br />
nível da prega de flexão da munheca. Na face ulnar em uma<br />
depressão formada pelo processo estilóide da ulna com o osso do<br />
punho (psiforme).<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yang (+)<br />
Intestino Delgado: (Yang - Cubital - Do alto) - 13-15 -<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Rosto vermelho/Boca seca ( ) Lábios azuis/Bordas brancas ( )<br />
Abscessos da boca ( ) Magreza ( )<br />
Urinas raras ( ) Urinas freqüentes ( )<br />
Alegre/Risonho ( ) Transpirações abundantes ( )
7. Meridiano da Bexiga<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA VC3 Eixo Central Tchong-Tsi<br />
2 PT B67 Yin Extremo Tche-Inn<br />
3 PS B65 Ligadura Óssea Chou-Kou<br />
4 PF B64 Osso Capital Tsing-Kou<br />
5 PAs B28 Assentamento da Bexiga Prang-Koang-lu<br />
6 PG B63 Porta de Ouro Tsinn-Menn<br />
7 PH B66 Vale Comunicante Trong-Kou
-<br />
• PA - VC3 - Eixo Central - Tchong-Tsi -<br />
Loc.: Linha média anterior, a uma distância, por cima do bordo superior<br />
do púbis (entre o bordo superior do púbis e o umbigo há cinco<br />
distâncias). A 1 cun acima do ponto VC2, a 4 cuns abaixo da<br />
borda cicatriz umbilical, sobre a margem superior do púbis.
• PT - B67 - Yin Extremo - Tche-Inn -<br />
Loc.: Ângulo ungueal externo do quinto artelho, dois milímetros por fora<br />
e por trás.<br />
• PS - B65 - Ligadura Óssea - Chou-Kou -<br />
Loc.: Extremidade distal do quinto metatarsiano, atrás da articulação<br />
metatarsofalângica, em um oco.
• PF - B64 - Osso Capital - Assentamento da Bexiga - Tsing Kou -<br />
Loc.: Extremidade proximal do quinto metatarsiano, sobre seu rebordo<br />
póstero-inferior.<br />
• PAs - B28 - Assentamento da Bexiga - Prang-Koang-lu -<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média posterior, ao nível da segunda<br />
vértebra sacral.
• PG - B63 - Porta de Ouro - Tsinn-Menn -<br />
Loc.: A uma e meia distâncias à frente e abaixo à ponta do maléolo<br />
lateral.<br />
• PH - B64 - Vale Comunicante - Trong-Kou -<br />
Loc.: Sobre o bordo externo do pé, adiante (distal) da articulação<br />
metatarsofalângica do quinto artelho.<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yang (+)<br />
Bexiga: (Yang - Posterior - De baixo) - 15-17 -
Excesso<br />
Falta<br />
Agitação/Prostatite ( ) Cérebro com problemas ( )<br />
Retenção da urina ( ) Urinas abundantes ( )<br />
Pollakyrie ( ) Incontinência ( )<br />
Cefaléia na evacuação intestinal ( )<br />
8. Meridiano dos Rins<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA VB25 Porta da Capital Tsing-Menn<br />
2 PT R7 Corrente Posterior Fou-Leou<br />
3 PS R1 Fonte Borbulhante Iong-Tsiuann<br />
4 PF R3 Pequeno Vale Supremo Trae-Tsri<br />
5 PAs B23 Assentamento dos Rins Chenn-Iu<br />
6 PG R5 Fonte de Água Choe-Tsiuann<br />
7 PH R10 Vale do Yin Inn-Kou
• PA - VB 25 - Porta da Capital - Tsing-Menn -<br />
Loc.: Na extremidade livre da décima segunda costela. Na lateral da<br />
cintura, na extremidade da décima Segunda costela.<br />
• PT - R7 - Corrente Posterior - Fou-Leou -<br />
Loc.: Parte interna da perna, a duas distâncias acima do maléolo interno,<br />
a uma distância atrás do bordo posterior da tíbia, sobre a artéria<br />
tibial posterior.
• PS - R1 - Fonte Borbulhante - Iong-Tsiuann -<br />
Loc.: Planta do pé, estando os dedos em flexão, em um oco que se forma<br />
na parte anterior.<br />
• PF - R3 - Pequeno Vale Supremo - Trae-Tsri<br />
Loc.: Parte interna do pé, meia distância atrás do maléolo interno, em<br />
cima do calcâneo, sobre a artéria tibial posterior.
• - PAs - B23 - Assentamento dos Rins - Chenn-lu<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da<br />
segunda vértebra lombar.<br />
• PG - R5 - Fonte de Água - Choe-Tsiuann -<br />
Loc.: Na vertical do ponto R3, a uma distância para baixo.
• PH - R10 - Vale do Yin - Inn-Kou -<br />
Loc.: Na extremidade interna da dobra da flexão do joelho (flexionar o<br />
joelho para localizar) ao mesmo nível dos pontos B54 e F8.<br />
Quanto Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yin (-)<br />
Rins: (Yin - Posterior - De baixo) - 17-19 –<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Excesso de decisão ( ) Indecisão/Palavra confusa ( )<br />
Urina rara/Colorida ( ) Urinas freqüentes/ Odor especial ( )<br />
Pés pesados/Quentes ( ) Pés e pernas frias ( )<br />
Língua seca/Cefaléia ( ) Transpiração abundante ( )
9. Meridiano da Circulação-Sexualidade<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 (Circ.)PA CS1 Lago Celeste Tienn-Tchre<br />
2 (Sex.)PA R11 Osso Transverso (Púbis) Rong-Kou<br />
3 PT CS9 Assalto Central Tchong-Tchrong<br />
4 PS CS7 Grande Platô Ta-Ling<br />
5 PF CS7 Grande Platô Ta-Ling<br />
6 PAs B14 Assent. Circ. Sex. Tsiue-Inn-lu<br />
7 PG CS4 Porta do Limite Tsri-Menn<br />
8 PH CS8 Palácio das Fadigas Lao-Kong
• PA - (Circulação) - CS1 - Lago Celeste - Tienn-Tchre –<br />
Loc.: No quarto espaço intercostal, a uma distância, por fora do mamilo.<br />
Sobre a linha axilar anterior, no quarto espaço intercostal, 1 cun<br />
lateral do mamilo.<br />
• PA - (Sexualidade) - R11 - Osso Transverso: Púbis - Rong-Kou –<br />
Loc.: Bordo superior do púbis, a meia distância da linha média.<br />
• PT - CS9 - Assalto Central - Tchong-Tchrong -<br />
Loc.: Extremidade do dedo médio, a dois milímetros detrás do ângulo ungueal interno, lado polegar.
• PF e PS - CS7 - Grande Platô - Ta-Ling -<br />
Loc.: Na metade da dobra de flexão da munheca.<br />
• PAs - B14 - Assentamento da Circulação-sexualidade - Tsiue-Inn-Iu<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da<br />
quarta vértebra torácica.
• PG - CS4 - Porta do Limite - Tsri-Menn -<br />
Loc.: A sete distâncias por baixo da prega do cotovelo; a cinco<br />
distâncias por cima da prega de flexão da munheca, entre o rádio e<br />
a ulna. A 10 cm (5 cun) da prega de flexão do punho entre o<br />
tendão do músculo longo palmar e o tendão do músculo flexor<br />
radial do carpo.<br />
• PH - CS8 - Palácio das Fadigas - Lao-Kong -<br />
Loc.: Na metade da dobra transversal média da palma da mão;<br />
flexionando os dedos sobre o oco da mão, o ponto fica entre os<br />
dedos anular e médio. Sobre a palma da mão, no centro da mesma,<br />
junto à borda, entre os terceiro e quarto dedos.<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yin (-)<br />
Circulação-sexualidade: (Yin - Mediano - Do alto) - 19-21 -<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Opressão/Cólera ( ) Depressão moral ( )<br />
Coração agitado/Dores<br />
Fadiga/Sem alegria ( )<br />
surdas/Arquejo para rir ( )
Alegria/Cefaléias congestivas/Mau Rigidez na laringe ( )<br />
hálito ( )<br />
10. Meridiano do Triplo Aquecedor<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 (Geral)PA VC5 Porta da Pedra Che-Menn<br />
2 (Resp.)PA VC17 Meio do Peito Trann-Tchong<br />
3 (Digest.)PA VC12 Estômago Central Tchong-Koann<br />
4<br />
(Gen.Urin.)<br />
PA<br />
C7 Cruzamento dos Yin Inn-Tsiao<br />
5 PT TA3 Ilhota Central Tchong-Tchou<br />
6 PS TA10 Poço Celeste Tienn-Tsing<br />
7 PF TA4 Mar de Yang Iang-Tchre<br />
8 PAS B22 Assent.Triplo Aquecedor Sann-Tsiao-lu<br />
9 PG TA7 Reunião com os Ancestrais Roe-Tsong<br />
10 PH TA6 Fosso em Forquilha Tche-Keou
• - PA - (Geral) - VC5 - Porta da Pedra - Che-Menn –<br />
Loc.: Linha média anterior, duas distâncias abaixo do umbigo. Também<br />
conhecido por: Hara - centro energético do corpo. A 2 cun abaixo<br />
da borda da cicatriz umbilical ou a 3 cun sobre a margem superior<br />
do púbis.
• PA - (Respiração) - VC17 - Meio do Peito - Trann-Tchong –<br />
Loc.: Linha média anterior, a uma distância e meia da ponta do esterno,<br />
ao nível da horizontal que passa pelos mamilos, no quarto espaço<br />
intercostal. Na altura do quarto espaço intercostal, na linha medial<br />
do esterno na altura do mamilo.<br />
• PA - (Digestão) - VC12 - Estômago Central - Tchong-Koann –<br />
Loc.: Linha média anterior, a quatro distâncias acima do umbigo, ou<br />
ponto médio da linha que liga o umbigo à ponta do esterno. No<br />
abdome na linha mediana, entre o processo xifóide do osso esterno<br />
e a cicatriz umbilical.
• PA - (Gênito-Urinário) - VC7 - Cruzamento dos Yin - Inn-Tsiao –<br />
Loc.: Linha média anterior, a meia distância, por baixo, do umbigo. A 1<br />
cun abaixo da borda da cicatriz umbilical.<br />
• PT - TA3 - Ilhota Central - Tchong-Tchou -<br />
Loc.: Lado dorsal da mão, entre o quarto e o quinto metacarpiano, a uma<br />
distância do ponto TA2, na horizontal do ponto ID3.
• PS - TA10 - Poço Celeste - Tienn-Tsing -<br />
Loc.: A uma distância, por cima da fossa olecraniana; pegar com o<br />
braço flexionado. No tendão do músculo tríceps braquial.<br />
• PF - TA4 - Mar de Yang - Iang-Tchre -<br />
Loc.: Dorso da mão, no prolongamento do espaço formado pelo terceiro<br />
e quarto metacarpianos, num oco formado pela articulação do<br />
rádio e da munheca. Sobre o dorso da mão, ao nível da prega de<br />
extensão do punho, entre o tendão músculo extensor comum dos<br />
dedos e o tendão músculo próprio do quinto dedo, entre a ulna, e o<br />
semilunar e o piramidal.
• PAs - B22 - Assentamento do Triplo Aquecedor - Sann-Tsiao-lu -<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, abaixo da apófise espinhosa da<br />
primeira vértebra lombar.<br />
• PG - TA7 - Reunião com os Ancestrais - Roe-Tsong –<br />
Loc.: A três distâncias da dobra posterior da munheca, a uma distância,<br />
para o lado ulnar, do eixo do braço. Sobre o dorso do antebraço,<br />
junto à borda interna da ulna, a (3 cun) da prega dorsal do punho,<br />
à altura do TA6.<br />
• PH - TA6 - Fosso em Forquilha - Tche-Keou -<br />
Loc.: A três distâncias, por cima, da dobra dorsal da munheca, em um oco,<br />
entre o rádio e a ulna. Sobre o dorso do antebraço junto a borda interna do<br />
rádio, a (3 cun) da prega dorsal do punho, 1 cun acima do TA5 (entre os<br />
ossos rádioe ulna.)
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yang (+)<br />
Triplo Aquecedor: (Yang - Mediano - Do alto) - 21-23 -<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Triste/lrritável ( ) "Tudo é esforço" ( )<br />
Insônia com desejo de dormir ( ) Fraqueza moral e física/Tristeza<br />
/Aborrecimentos/Os membros não<br />
obedecem ( )<br />
Dor revelada por vento/Respiração Insuficiência Urinária ( )<br />
curta/Inapetência ( )<br />
Poliúria ( ) Frio ( )
11. Meridiano da Vesícula Biliar<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA VB23 Músculos Bruscos Tchre-Tsinn<br />
2 PT VB43 Vale Estreito Sie-Tsri<br />
3 PS VB38 Apoio de Yang Iang-lou<br />
4 PF VB40 Mercado da Colina Tsiou-Siu<br />
5 PAs B19<br />
Assentamento da Vesícula<br />
Biliar<br />
Tann-lu<br />
6 PG VB36 Curva Pelo Exterior Oae-Tsiou<br />
7 PH VB41 Descedouro das Lágrimas Linn-Tsri
• PA - VB23 - Músculos Bruscos - Tchre-Tsinn -<br />
Loc.: No quarto espaço intercostal, a uma distância, para o centro, da<br />
linha axilar.<br />
• PT - VB43 - Vale Estreito - Sie-Tsri -<br />
Loc.: No espaço interdigital do quarto e quinto artelhos, sobre a primeira<br />
falange do quarto artelho. Na face dorso lateral do pé, entre as<br />
cabeças do quarto e quinto ossos metatársicos.
• PS - VB38 - Apoio do Yang - Iang-lou -<br />
Loc.: A quatro distâncias, por cima, do maléolo externo, sobre o bordo<br />
anterior da fíbula, pouco abaixo do ponto onde o osso se cobre de<br />
músculos. A 8 cm (4 cun) sobre a vertical que sobe da ponta do<br />
maléolo lateral, na borda anterior da fíbula.<br />
• PF - VB40 - Mercado da Colina - Tsiou Siu –<br />
Loc.: À frente e abaixo do maléolo externo, sobre a articulação<br />
calcâneo-cubóide. Anteriormente e inferiormente ao maléolo<br />
lateral, em uma depressão que se encontra no lado externo do<br />
tndão do músculo extensor comum dos dedos.
• PAs - B19 - Assentamento da Vesícula Biliar - Tann-lu -<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da<br />
décima vértebra torácica.<br />
• PG - VB36 - Curva Pelo Exterior - Oae-Tsiou -<br />
Loc.: A sete distâncias, por cima, do maléolo externo. A 14 cm (7 cuns)<br />
sobre a vertical que sobe da ponta do maléolo lateral, na borda<br />
posterior da fíbula, ao nível do ponto VB35.
• PH - VB41 - Descedouro das Lágrimas - Linn-Tsri -<br />
Loc.: No espaço formado entre o quarto e o quinto metacarpiano, em<br />
seu extremo proximal. Na face dorso lateral do pé, em uma<br />
depressão interóssea localizada na base do quarto e quinto ossos<br />
metatársicos, medial ao tendão do músculo extensor comum dos<br />
dedos, do quinto dedo.<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yang (+)<br />
Vesícula Biliar: (Yang - Mediano - De baixo)<br />
Excesso<br />
Falta<br />
Sonolência ( ) Insônia ( )<br />
Grandes suspiros ( ) Dores erráticas ( )<br />
Boca amarga pela manhã ( ) Dores do busto e clavícula ( )<br />
Articulações dolorosas ( ) Inchação da bochecha e queixo ( )<br />
Inchação abaixo dos joelhos ( ) Inchação dos seios ( )
12. Meridiano do Fígado<br />
N º Abreviatura<br />
Código<br />
no Mapa<br />
Nome Brasileiro Nome Chinês<br />
1 PA F14 Porta da Época Tsri-Menn<br />
2 PT F8 Fonte da Curva Tsiou-Tsiuann<br />
3 PS F2 Intervalo Ativo Sing-Tsienn<br />
4 PF F3 Assalto Supremo Trae-Tchrong<br />
5 PAs B18 Assent. do Fígado Kann-lu<br />
6 PG F6 Capital Central Tchong-Tou<br />
7 PH F1 Grande Abundância Ta-Toun<br />
• PA - F14 - Porta da Época - Tsri-Menn -<br />
Loc.: No sexto espaço intercostal, sobre a linha mamilar.
• PT - F8 - Fonte da Curva - Tsiou- Tsiuann -<br />
Loc.: Na extremidade interna da dobra de flexão do joelho, contra a<br />
tuberosidade da tíbia, atrás do tendão do sartório.<br />
• PS - F2 - Intervalo Ativo - Sing-Tsienn -<br />
Loc.: No espaço interdigital do primeiro e segundo artelhos, sobre a<br />
base do hálux. No dorso do pé, no espaço localizado entre as<br />
cabeças do primeiro e segundo ossos metatársicos, ou posterior a<br />
articulação metatarsofalangiana.
• PF - F3 - Assalto Supremo - Trae-Tchrong -<br />
Loc.: No extremo proximal do espaço interósseo, formado pelo primeiro<br />
e segundo metatarsiano, sobre o primeiro metatarsiano.No dorso<br />
do pé, no espaço interósseo entre o primeiro e o segundo ossos<br />
metatársicos e a 1,5 cun acima do ponto F2.<br />
• PAs - B18 - Assentamento do Fígado - Kann-lu -<br />
Loc.: A duas distâncias da linha média, abaixo da apófise espinhosa na<br />
nona vértebra dorsal.
• PG - F6 - Capital Central - Tchong-Tsou -<br />
Loc.: Face interna da tíbia, próximo ao seu bordo posterior, a sete<br />
distâncias, por cima, do maléolo interno.A 14 cm (7 cun) sobre a<br />
ponta do maleolo medial, na borda posterior da tíbia.<br />
• PH - F1 - Grande Abundância - Ta-Toun -<br />
Loc.: Ângulo ungueal externo do hálux, a dois milímetros por trás do<br />
mesmo.<br />
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano<br />
Yin (-)<br />
Fígado: (Yin - Anterior - De baixo)
Excesso<br />
Falta<br />
Cólera ( ) Pavor ( )<br />
Pele amarela ( ) Pele branca ( )<br />
Micções difíceis/dolorosas ( )<br />
Constipações/Evacuações cinza e<br />
amarela ( )<br />
Problemas com regras ( ) Frigidez/Impotência ( )<br />
Dores lombares ( ) Dores/coxas e pq. bacia ( )<br />
Dores no aparelho genital ( ) Sangue coagula lentamente ( )<br />
Priapismos ( ) Admirações constantes ( )<br />
Meridiano - Vaso da Concepção Central Anterior
Meridiano - Sistema Nervoso Central Posterior
Tabela de Meridianos e Pontos Principais<br />
• Meridianos Yin do Alto<br />
Trajetos:<br />
Espádua - Dedos<br />
Zona Radial: Pulmão<br />
Zona Ulnar: Coração<br />
Entre Eles: Circulação-sexualidade<br />
• Meridianos Yang do Alto<br />
Trajetos:<br />
Dedos - Braço - Espádua - Face<br />
Zona Radial: Intestino Grosso<br />
Zona Ulnar: Intestino Delgado<br />
Entre Eles: Triplo Aquecedor<br />
• Meridianos Yin de Baixo<br />
Trajetos: Artelhos - Membros Inferiores - Abdômen -<br />
Peito<br />
Zona Interna: Posterior - Rins - Anterior - Fígado<br />
Entre Eles: BP<br />
• Meridianos Yang de Baixo<br />
Trajetos: Cabeça - Pescoço - Dorso - Membros Inferiores<br />
- Artelhos<br />
Zona Anterior:<br />
Estômago<br />
Zona Lateral: Vesícula Biliar<br />
Zona Posterior:<br />
Bexiga<br />
Pontos Chaves dos Vasos Maravilhosos<br />
Yang: B62 - VB41 (embaixo); TA5 - ID3 (em cima)<br />
Yin: BP4 - R6 (embaixo); P7 - CS6 (em cima)<br />
Determinação da Polaridade (positiva - negativa)
Como na acupuntura, a massagem oriental utiliza os pontos, porém com<br />
fricção suave ou forte ("Formas de <strong>Massagem</strong> Chinesa" - Stephan Palos,<br />
pág. 144). Ela necessita da determinação a priori do sinal do desequilíbrio,<br />
que podemos obter observando uma série de características, através de<br />
interrogatórios e observações: tátil, visual precisa.<br />
Classificações (Yin x Yang)<br />
Sobre a Pessoa<br />
Yin (-) Yang (+)<br />
Obesidade ( ) Magreza ( )<br />
Calmo/Silencioso ( ) Falante/Excitado ( )<br />
Olhos Fixos/Ternos/Meio fechados( ) Olhos vivos/Móveis ( )<br />
Apático/Rosto pálido ( ) Esportivo/Rosto corado ( )<br />
Rara pilosidade/Cabelos abundantes ( ) Calvo/pilosidade em excesso ( )<br />
Amam o açúcar ( ) Amam o sal ( )<br />
Hipersalivação ( ) Boca seca ( )<br />
Sono profundo ( ) Sono leve ( )<br />
Olhos e cabelos claros ( ) Olhos e cabelos escuros ( )<br />
Fotofobos ( ) Amam a luz ( )<br />
Flacidez muscular ( ) Câimbras freqüentes ( )<br />
Inativo/Tímido ( ) Ativo/Intrépido ( )<br />
Amam cores mortas ( ) Amam cores vivas ( )<br />
Frios/Depressões contínuas ( ) Não Frios/Alegres ( )<br />
Regras longas e abundantes ( ) Ciclo curto ( )<br />
Quanto a Dores<br />
Yin (-) Yang (+)<br />
Crônica/Antiga/Permanente ( ) Aguda/Recente/lntermitente ( )<br />
Noturna/Melhora com movimento ( ) Diurna/Agrava com movimento ( )<br />
Melhora pelo calor e pressão ( ) Agrava pelo calor e pressão ( )<br />
Pele descorada/Úmida/Edema ( ) Pele vermelha/Seca/Escamada ( )<br />
Suor ( ) Tipo torção/Fulgurante ( )<br />
Profunda/Difusa/Óssea ( ) Corrente elétrica/Em descarga ( )<br />
Pesada/Visível ( ) Em picada/Superficial localizada ( )<br />
Ardente/Contusão ( ) Em batimento ( )<br />
Fixa ( ) Localização móvel ( )<br />
Piora com frio ( ) Melhora com frio ( )<br />
Flacidez/Moleza/Cansaço ( ) Formigamento/Contraturas ( )
Sono profundo ( ) Espasmos/Prurido ( )<br />
3. Yoga e <strong>Sensibilidade</strong><br />
Falaremos agora de técnicas yoguis que nos auxiliam numa prática de<br />
massagem, e que com o uso, sentiremos o perfeito entrosamento e<br />
benefícios.<br />
Para o melhor entendimento deste capítulo, recomendamos um estudo em<br />
livros específicos. Consultar Bibliografia.<br />
a) Yoga Nidra<br />
(Relaxamento com Sugestão)<br />
Yoga Nidra, um método milenar hindu, compõe-se de duas partes: o relax<br />
(induzido no nosso caso, pelo massageador ao massageado), descritivo, onde<br />
com voz pausada, ritmada, sugere-se o afrouxamento de toda musculatura do<br />
corpo, parte por parte, de forma consciente-passiva.<br />
E as sugestões, que se constituem em desejos conscientes de se obter este ou<br />
aquele efeito sobre a nossa saúde psicofísica.<br />
Executado com o massageado em posição de shavásana (em qualquer das<br />
suas variações).<br />
b) Pránáyáma<br />
São exercícios respiratórios, onde objetivamos harmonizar o fluxo<br />
energético do nosso corpo. Sem nos esquecermos que o ato de respirar,<br />
conscientemente, constitui por si só uma forma ampla de massageamento do<br />
corpo.<br />
A respiração é um processo vegetativo, automático e inconsciente, porém, se<br />
a tornamos consciente, através dos exercícios yoguis, estaremos<br />
beneficiando todo o corpo, criando momentos de concentração da nossa<br />
mente e tornando voluntário um ato tão importante do nosso metabolismo.<br />
Podemos classificar os respiratórios da seguinte forma:<br />
1. Área de Atividade<br />
- clavicular ou parte alta dos pulmões<br />
- costal ou parte baixa pulmonar - diafragmática<br />
- completa ou em todas as partes<br />
2. Volume Pulmonar Utilizado<br />
- superficial<br />
- profundo
3. Freqüência de Movimentos<br />
- rápida<br />
- lenta<br />
- irregular<br />
- rítmica<br />
4. Tempos da Respiração<br />
- inspiração - puraka<br />
- retenção com ar - kumbhaka<br />
- expiração - rechaka<br />
- retenção sem ar – sunyaka<br />
5. Quanto à Polaridade<br />
- positiva ou solar (narina direita para os homens - esquerda para<br />
mulheres)<br />
- negativa ou lunar (narina esquerda para os homens - direita para<br />
mulheres)<br />
Descrição dos exercícios mais freqüentes de Pránáyáma<br />
- Todos os exercícios descritos aqui, deverão ser praticados na posição<br />
sentada, pernas cruzadas, coluna ereta e olhos fechados. Em caso de<br />
impossibilidade desta posição, escolher o decúbito dorsal, com pernas e<br />
braços afastados, também com os olhos fechados.<br />
- A respiração yogui é puramente nasal, lenta, tranqüila, profunda ou superficial (de acordo com o exercício), silenciosa,<br />
tornando-se pouco a pouco ritmada.<br />
- O fluxo de ar obedece à movimentação diafragmática, ou seja:<br />
. Quando o ar é inspirado o abdômen se expande, possibilitando o total enchimento dos pulmões.<br />
. Quando o ar é expirado o abdômen se contrai, lançando a total<br />
expulsão do ar pelos pulmões.<br />
- A prática constante desses exercícios, nos aproxima, gradualmente, de<br />
nosso biorritmo, ou seja, da forma ideal-individual do ato de respirar.<br />
Nota: Executar depois de ter feito uma desobstrução parcial das narinas com<br />
água.<br />
Os exercícios:
a) BHÁSTRIKA ou respiração do fole.<br />
Inspiramos e expiramos bem aceleradamente por ambas as narinas, em<br />
correspondência com a expansão e contração do abdômen.<br />
Inicialmente durante 30/60 segundos, aumentar lentamente com o<br />
passar das semanas.<br />
b) VAMAH KRAMA ou respiração alternada sem ritmo<br />
Obstruímos a narina direita (com o dedo polegar da mão<br />
correspondente), e inspiramos pela narina oposta. Com os pulmões<br />
cheios, retemos o fluxo e alternamos as narinas (obstruindo agora a<br />
narina esquerda e liberando a oposta).<br />
Expiramos pela narina esquerda, tomando o cuidado de reter o fluxo<br />
com os pulmões completamente vazios. Aí não alternamos as narinas.<br />
Inspiramos pela mesma narina que havia expirado, até encher<br />
totalmente os pulmões, retemos o fluxo e alternamos as narinas.<br />
Expiramos pela narina oposta, completando um ciclo, que deverá ser<br />
repetido algumas vezes.<br />
c) KUMBHAKA BANDHA ou respiração ritmada com contrações<br />
Inspiramos lentamente, pelas duas narinas, tombando a cabeça para<br />
trás. Retemos o fluxo, comprimindo a língua contra o céu da boca<br />
(aquela região macia perto da garganta).<br />
Permaneçamos com a respiração suspensa, durante o tempo que for<br />
possível, sem exageros; depois começamos a expirar, soltando a língua,<br />
elevando a cabeça e tombando-a para frente até que o queixo toque o<br />
peito, quando já estaremos sem ar nos pulmões. Retemos assim sem ar,<br />
abdômen contraído, aproveitando para comprimir os esfíncteres do<br />
ânus e da uretra. Deste ponto, reiniciamos o exercício, inspirando<br />
novamente...<br />
Repetir o mesmo ciclo durante 30/60 segundos no início, aumentando<br />
lentamente, este tempo, com o passar das semanas.<br />
4. Emprego de Cores<br />
Para aumentar nossa capacidade de concentração, autodoação e ampla troca<br />
de energias, utilizamos a mentalização (canalização de sentimentos<br />
exteriorizáveis) empregando algumas cores, assim:<br />
AZUL-CELESTE - Sempre que pretendermos acalmar o massageado, ou o
ambiente da prática e até a nós mesmos, devemos visualizar a emanação de<br />
energia sutil da cor Azul-Celeste, que tem sua origem em forma de facho<br />
luminoso e aos poucos se espalha, envolvendo todo o local, o corpo ou parte,<br />
trazendo um gradual aumento de tranqüilização, facilmente perceptível.<br />
Efeito geral: sedação.<br />
ALARANJADO - Devemos visualizar a energia alaranjada, quando nosso<br />
objetivo for o aumento da saúde física, ou a vitalização do nosso paciente.<br />
Efeito Geral: tonificação.<br />
VERDE - Por sugerir a idéia de Natureza Vegetal, o Verde age como<br />
restaurador do Equilíbrio Emocional, sendo recomendado para crises de<br />
nervos.<br />
Efeito Geral: sedação.<br />
VIOLETA/LILAS - Para enfocar esta cor, será necessário citar o Conceito<br />
de Karma, somatório de nossas ações e conseqüentes reações.<br />
É uma noção mais ampla que o Destino, já que este preconiza a<br />
imutabilidade consciente dos fatos de nossa vida.<br />
O uso do Violeta ou Lilás, visa a sutilização consciente dos efeitos de atos<br />
passados.<br />
Efeito geral: sedação.<br />
PRATEADO - A mentalização de uma redoma de energia Prateada, à volta<br />
do nosso alvo, tornará possível a concentração e isolamento do mesmo, em<br />
relação ao meio que o cerca.<br />
Efeito geral: tonificação.<br />
DOURADO - A utilização desta cor será feita quando for notada falta de<br />
disposição, cansaço ou queda de energia na prática.<br />
Efeito geral: tonificação.<br />
ROSA - A cor Rosa amplia nossos sentimentos de Afeto, Amizade,<br />
Compreensão, Ternura e possibilita a obtenção da Harmonia Universal.<br />
Efeito geral: sedação.<br />
AMARELO - Estimulante de nossa capacidade intelectual. Bem empregado<br />
para aumentos de memória. Dinamismo.<br />
Efeito geral: tonificante.<br />
5. O Zodíaco e o Corpo Humano
- Áries cabeça, face e principalmente a boca.<br />
- Touro pescoço e nuca (voz).<br />
- Gêmeos ombros e pulmões.<br />
- Câncer estômago, aparelho digestivo e seios.<br />
- Leão coração, circulação sangüínea, parte dorsal da coluna.<br />
- Virgem mãos, ventre e intestinos.<br />
- Libra nádegas, rins e bexiga.<br />
- Escorpião órgãos genitais internos e externos.<br />
- Sagitário coxas e quadris.<br />
- Capricórnio ossos, articulações e principalmente os joelhos.<br />
- Aquário tornozelo, veia safena e energia nervosa.<br />
- Peixes pés, sistema linfático e brônquios.<br />
2.a Parte
1. Técnica de Acupuntura e Moxabustão<br />
• Acupuntura e moxabustão são dois diferentes métodos terapêuticos.<br />
• Acupuntura trata enfermidades pela punção de pontos "determinados" no<br />
corpo humano, com agulhas metálicas que induzem estimulação, pelos<br />
vários métodos de manipulação. As agulhas são de vários tamanhos e<br />
formas.<br />
• Moxabustão trata as enfermidades através da estimulação térmica, pela<br />
aplicação do calor produzido pela ignição do bastão de moxa, ou "certas<br />
outras substâncias", sobre áreas específicas da superfície da pele.<br />
A Manipulação das Agulhas Filiformes<br />
• Conhecimentos Gerais:<br />
Existem muitas espécies de agulhas filiformes de diferentes tamanhos, de<br />
uso clínico. O comprimento das agulhas filiformes, atualmente em uso,<br />
alcança de 0,5 a 5 polegadas (1,27cm a 12,70cm), assim: 0,5, 1, 1,5, 2, 3, 4 e<br />
5 polegadas. Vide a Tabela:<br />
Calibre - 26 - 28 - 30 - 32<br />
Diâmetro(mm) - 0,45 - 0,38 - 0,32 - 0,26<br />
• Uma rigorosa inspeção das agulhas precisa ser feita antes do uso. Estar<br />
certo de que não há ferrugem, secção torta ou ganchos, para que não haja<br />
acidentes ou sofrimento por parte do paciente durante o tratamento.<br />
Cuidados Prévios com o Paciente<br />
• Colocá-lo em posição de fácil acesso aos pontos selecionados. Se o<br />
paciente estiver em posição desajeitada, onde fadiga ou desmaio possa<br />
ocorrer, facilitará para que haja dobra ou quebra da agulha, na hora da<br />
troca de posição.<br />
• O decúbito frontal é aconselhado para:<br />
- região frontal e facial.<br />
- tórax e abdômen.<br />
- parte anterior das extremidades inferiores.<br />
• O decúbito dorsal é aconselhado para:
- occipital, nuca, lombo-dorsal.<br />
- parte posterior das extremidades inferiores.<br />
- virar de lado para tratamento dos pontos laterais.<br />
• A posição sentado, confortável, é aconselhado para:<br />
- a cabeça e alto das costas.<br />
- extremidades superiores.<br />
• Antes de iniciar o tratamento, esterilize a pele do paciente, sobre e à volta<br />
dos pontos, com álcool 75º.<br />
• Selecione as agulhas de comprimento correspondente à formação do<br />
corpo do paciente e harmoniosa com a tolerância do corpo, assim como a<br />
localização dos pontos.<br />
Método de Inserção das Agulhas<br />
Existem muitos modos de inserir a agulha, porém os mais freqüentes e que<br />
trazem menor pena para o paciente são:<br />
a) Método de Inserir a Agulha<br />
Auxiliada Pela Pressão com o Dedo<br />
Pressionar ao lado do ponto de acupuntura, com a unha do polegar ou<br />
indicador da mão esquerda. Segure o cabo da agulha com o polegar e o<br />
índice da mão direita. Quando a atenção do paciente se voltar para a pressão<br />
do dedo, inserir a agulha rapidamente, bem próximo da unha sobre o ponto<br />
desejado. Este método é indicado para pequenas agulhas (até 1,5 polegada).
) Método Para Inserir Agulhas Grandes<br />
Segure a extremidade da agulha entre o polegar e indicador da mão<br />
esquerda, deixando 0,2 ou 0,3 polegadas da agulha exposta. Segure o cabo<br />
da agulha com o polegar e indicador da mão direita. Assim que a<br />
extremidade da agulha se aproxima da superfície da pele, um ágil<br />
movimento dos dedos da mão esquerda fazem penetrar a agulha, ao mesmo<br />
tempo em que os dedos da mão direita movem-se para baixo,<br />
coordenadamente. Agora, com o corpo da agulha suportado pela mão<br />
esquerda, inicia-se o movimento giratório com os dedos da mão direita,<br />
para alcançar camadas mais profundas. Este método é aconselhado para<br />
agulhas maiores que 3 polegadas.<br />
c) Método de Rápida Inserção da Agulha<br />
Segure o corpo da agulha com o polegar e o indicador da mão direita, com<br />
0,2 ou 0,3 polegadas, da ponta exposta, e fixe-a cuidadosamente ao ponto. A<br />
agulha é feita penetrar rapidamente na pele. Assim, segurando a parte baixa<br />
do corpo da agulha com o polegar e indicador da mão esquerda, aplica-se<br />
pressão para baixo, com movimentos coordenados dos dedos<br />
correspondentes da mão direita. O cabo da agulha é girado e pressionado, até<br />
fazer penetrar a ponta ao nível desejado. Este método é usado tanto para<br />
agulhas longas ou curtas.
d) Método de Inserir a Agulha com Pinçamento<br />
Para Cima da Pele<br />
Pinçar para cima a pele em volta do ponto, com o polegar e indicador da<br />
mão esquerda; então, insere-se a agulha no ponto, com a mão direita.<br />
Este método é apropriado para localizações onde o músculo é fino.<br />
Exemplo: ponto 4 do meridiano do estômago.<br />
e) Método de Inserir a Agulha com os Dedos<br />
Esticando a Pele<br />
Esticar a pele em volta do ponto, com o polegar e indicador (ou médio) da<br />
mão esquerda; então, introduza rapidamente a agulha com a mão direita,<br />
até a profundidade desejada e na direção correta. Este método é indicado<br />
para regiões onde a pele é folgada, com rugas e pregas. Exemplo: região do<br />
abdômen.
Técnica de Moxabustão<br />
Esta técnica trata as enfermidades com o calor produzido por um bastão<br />
ígneo de moxa, aplicado sobre os pontos ou regiões do corpo.<br />
O bastão de moxa é feito com folhas secas de Artemísia Vulgaris reduzidas a<br />
pó fino e retirando o grosso dos resíduos.<br />
Ela utiliza a propriedade de aquecimento e desobstrução dos acúmulos<br />
energéticos em pontos do meridiano, eliminando o frio e depósitos<br />
prejudiciais, promovendo assim o perfeito funcionamento dos órgãos.<br />
O bastão de moxa pode ser feito como um longo e grosso cigarro,<br />
enrolando-se o pó previamente preparado, em um pedaço de papel fino.<br />
Moxabustão Direto<br />
É usado com a aplicação direta do pó de Artemísia em forma de cone, ao<br />
ponto desejado.<br />
Queima-se o cone de pó, de cima para baixo, até que o paciente perceba com<br />
clareza o calor em sua pele. Pode-se repetir o método de 3 a 5 vezes.<br />
Neste método, é comum o uso de alho ou gengibre, entre a base do cone e a<br />
pele.<br />
2- Do-In - Técnica Oriental<br />
de Automassageamento<br />
Esta técnica, a mais difundida entre nós das acupunturas digitais, utiliza-se<br />
dos mesmos meridianos e pontos chineses, já citados neste trabalho.<br />
Como particularidade, temos os toques de forte pressão, efetuados no<br />
próprio corpo com as extremidades dos dedos.<br />
Em seu desenvolvimento e conseqüente divulgação, foram estabelecidos<br />
muitos procedimentos, coerentes com a filosofia oriental (a um estímulo<br />
localizado, corresponde uma região benéfica restabelecedora do fluxo<br />
energético da região).<br />
Há também dois graus distintos de tratamento:<br />
- o primeiro - que observa sinais de desequilíbrio por verificação apurada<br />
dos pontos de alarme e pulsos chineses, e que estabelece todo<br />
um procedimento de estímulo aos pontos de comando, e que,<br />
por sua complexidade aparente, restringe-se aos estudiosos e<br />
profissionais de massagem.<br />
- o segundo - mais popular, que se utiliza do estímulo cadenciado de pontos<br />
específicos, previamente experimentados com êxito em casos<br />
freqüentes de desequilíbrio energético. Conhecido este último
como primeiros socorros.<br />
Prática Característica de <strong>Massagem</strong> e <strong>Sensibilidade</strong><br />
Preparativos:<br />
Local - Deve ser amplo e acolhedor. Limpo, calmo, gostoso e com<br />
temperatura próxima dos 25ºC. Será bom ter música instrumental suave, em<br />
volume que permita ouvir mudanças eventuais na respiração do (da)<br />
massageado (a). A queima de incenso será feita antes da chegada da pessoa,<br />
permanecendo somente o perfume durante a massagem. As roupas do (a)<br />
massageador (a) devem ser leves, claras e folgadas, de forma a facilitar os<br />
movimentos e o contato livre como a corpo. As roupas do(a) massageado(a)<br />
devem ser as mínimas possíveis, respeitando, entretanto, os costumes da<br />
pessoa.<br />
Recepção - Receba a pessoa com calma, com atenção, carinho e curiosidade<br />
sobre o máximo de detalhes dos hábitos diários da pessoa.<br />
Questione sobre as horas de sono, vontade e capacidade de dormir. Sobre a<br />
forma de alimentação, vícios, funcionamento do intestino e bexiga,<br />
disposição, medicação, ciclos, humores, exercícios físicos, cirurgias.<br />
Além do nome, endereço e telefone - anote tudo, inclusive sobre o trabalho<br />
executado nesta massagem, bem como, atualize a cada nova massagem.<br />
Peça para que a pessoa se sinta bem à vontade e que avise de qualquer<br />
sensação dolorosa durante a massagem, ou qualquer outra sensação, como<br />
também, entre uma massagem e outra.<br />
A <strong>Massagem</strong> - Deite o(a) massageado(a) em decúbito frontal, em mesa ou<br />
preferencialmente no chão, sobre colchonete fino e resistente, em lençóis<br />
limpos, com os olhos fechados, cabeça de lado (alternando o lado<br />
regularmente), e braços ao longo do corpo, pernas ligeiramente afastadas.<br />
Inicio - Coloque-se sobre o paciente (de pé, de joelhos, com um pé e um<br />
joelho no chão, ou de cócoras), mas sem forçar o seu corpo.<br />
Inicie pelo cóccix e região sacra da coluna, tocando com a polpa dos<br />
polegares, de tal forma que o centro de gravidade de seu corpo caia sobre os<br />
polegares e aumente a pressão graduando maior ou menor peso aplicado<br />
pelos polegares. Peça ao(a) massageado(a) que informe sobre dores ou<br />
desconfortos percebidos pelo toque nas diversas regiões do corpo.
Atenção: Não deixe o seu corpo cansar, bem como, mantenha sua respiração<br />
ritmada e lenta. Troque constantemente de posição para não ter chance de<br />
cansar!<br />
• Friccione todas as vértebras da coluna desde o sacro até a 1ª torácica,<br />
repita umas três vezes este massageamento. Toque sobre a apófise<br />
(processo espinhoso) de cada vértebra, graduando com máxima<br />
atenção a pressão mais conveniente durante este toque. Para<br />
massagear a coluna cervical será necessário que o(a) massageado(a)<br />
coloque suas mãos sobrepostas, sob a testa, de forma a deixar a nuca<br />
pronta para ser tocada.<br />
Toque também três vezes cada vértebra da região cervical, conforme<br />
fez antes nas colunas torácica e lombar.<br />
• Pressione a seguir com as polpas dos polegares pontos que você<br />
determinará ao longo de uma linha paralela à coluna, e que tocará dos<br />
ombros até o final da caixa torácica (evitando pressionar a região<br />
lombar).<br />
Repetir três vezes a manobra e depois eleger outra linha mais afastada<br />
da coluna, até trabalhar toda a caixa torácica.<br />
• Deslize as mãos (tocando as eminências tênar e hipotênar) pela região<br />
lombar da coluna, deslocando as mãos do centro (coluna) para as<br />
laterais do corpo, de forma a deixar o peso do corpo ser transferido<br />
para as mãos, com cuidado, pois se trata de parte sensível (região
enal) do corpo.<br />
Repetir as passadas algumas vezes até perceber que a região está bem<br />
trabalhada. Para pessoas sensíveis podemos substituir as eminências<br />
pelos polegares.<br />
• Pressione com o dorso dos dedos a região dos glúteos que os orientais<br />
denominam "Nanikosh" (depressão natural, lateral dos glúteos, junto à<br />
articulação coxofemoral), região esta freqüentemente dolorosa em<br />
pessoas que sofrem de ciatalgia. Repita o movimento colocando o<br />
peso de seu como, progressivamente, sobre suas mãos, desde que seja<br />
suportável pela pessoa que recebe a massagem.
Dê atenção especial ao ponto VB30 (que aparece no desenho a<br />
seguir), trabalhando cuidadosamente com os polegares. Pessoas que<br />
sofrem de dores ciáticas, terão este ponto e região muito sensíveis,<br />
portanto, respeite a sensibilidade da pessoa e aplique a pressão<br />
moderadamente, de forma progressiva e não agressiva.<br />
• Termine o trabalho das costas com o amassamento lento e continuado<br />
das regiões musculares, tais como ombros, nuca e glúteos, trabalhando<br />
com as "mãos cheias" de músculos, utilizando o processo de<br />
"amassamento de pão" semelhante ao processo de modelagem de uma<br />
massa amorfa. Faça todo este trabalho com os olhos fechados, dando<br />
toda a sua atenção ao movimento executado, respeitando o seu próprio<br />
corpo, bem como, o corpo e a sensibilidade do(a) massageado(a),<br />
seguindo o ritmo do fluxo respiratório (que deve ser harmonioso entre<br />
você e a pessoa), de tal forma que você não se canse, ao contrário,<br />
termine toda a massagem tão descansada como começou.<br />
• Passe agora para a sola dos pés da pessoa, colocando-se entre os pés<br />
do(a) massageado(a), e apoiando os pés sobre as suas pernas.<br />
Pressione com a polpa de seus polegares ponto a ponto da sola dos pés<br />
e observe a sensibilidade da pessoa e procure identificar pontos<br />
dolorosos na sola dos pés. Quando encontrar um ponto doloroso,<br />
detenha-se por alguns instantes no local, variando a pressão de mais<br />
suave até pressão forte, respeitando o limite de resistência da pessoa, e<br />
desta forma, aumentando a atenção da consciência da pessoa para o<br />
local da dor (esse processo de conscientização desencadeará uma<br />
reação do próprio corpo da pessoa, que por si só, já constitui todo um
tratamento). Use também outras partes de sua mão neste trabalho, tais<br />
como, o "nó dos dedos" e as eminências tênar e hipotênar.<br />
• Trabalhe cada um dos artelhos com rolamento tomando o artelho entre<br />
seus dedos - polegar, indicador e médio, desde a articulação<br />
metatarso-falângica até a extremidade do artelho. Quando estiver<br />
terminando este artelho, faça uma pressão lateral ao lado da unha do<br />
artelho.<br />
Termine o trabalho dos artelhos, cuidando dos espaços entre os<br />
mesmos e depois girando todos os artelhos juntos.
• Faça agora o giro do pé em torno do tornozelo e pressione, com o<br />
polegar e o dedo indicador, o tendão de Aquiles, estimulando desta<br />
forma os meridianos da bexiga e do rim.<br />
• Para massagear as pernas, posicione-se entre os pés da pessoa e com<br />
os polegares faça pressões ritmadas seguindo o tendão de Aquiles e o<br />
seu prolongamento até a altura dos joelhos. Repita estas pressões<br />
calmamente várias vezes aumentando a força dos dedos<br />
progressivamente, e de tal forma que não chegue a agredir com o<br />
toque.<br />
Depois pegue a massa muscular da perna, ainda de baixo para cima<br />
(do tornozelo até o joelho) e amasse esta musculatura com cuidado e<br />
determinação, atuando sobre a circulação sangüínea e proporcionando<br />
à pessoa uma sensação agradável de descanso e prazer. Detenha-se<br />
por algum tempo nesta manobra.<br />
• Para as coxas o trabalho é bem semelhante ao das pernas, porém como<br />
a massa muscular é mais consistente, trabalhe uma coxa de cada vez.<br />
Você fará pressão com os polegares ou com o dorso da mão na parte<br />
central da coxa, colocando o peso do seu tronco sobre as mãos para<br />
conseguir maior força e depois fará os amassamentos com ambas as<br />
mãos, sempre no sentido joelho-quadril. Detenha-se com<br />
determinação nesta parte de músculos grandes do corpo.
• Agora vire o(a) seu(sua) massageado(a) para o decúbito dorsal e dobre<br />
as suas pernas, de forma que, a coluna lombar fique apoiada no solo.<br />
Os braços ficam ao longo do corpo e você orienta verbalmente que a<br />
pessoa deve relaxar a musculatura do ventre e do abdômen que será<br />
trabalhada. Com a palma das mãos, faça um deslizamento circular<br />
amplo em toda a região do ventre, aumentando suavemente a pressão<br />
das suas mãos de forma que a pessoa não sinta cócegas. O movimento<br />
deve ser feito no sentido horário para pessoas que têm o<br />
funcionamento normal do intestino ou no caso de prisões de ventre. Já<br />
para as pessoas que estão com o intestino solto, faça o movimento no<br />
sentido anti-horário.<br />
Com a polpa dos dedos siga o caminho do intestino grosso, iniciando<br />
do lado direito da pessoa, na borda do reto abdominal, massageando<br />
com cuidado e com precisão o trajeto do intestino até o final. Tome<br />
cuidado de não usar pressão excessiva, pois se trata de região sensível<br />
do corpo.<br />
Faça agora uma pressão repetida ao longo da linha central anterior do<br />
corpo, desde o púbis até o esterno, altura da clavícula. Esse toque<br />
também deve ser cuidadoso e não exagerado.
• O trabalho da caixa torácica difere do homem para a mulher pelo fato<br />
de as mulheres possuírem mamas que se constituem em partes<br />
sensíveis do corpo e que devem ser tocadas apenas com deslizamentos<br />
suaves e sensoriais, sem pressão forte e sem produzir excitação de<br />
ordem sensual.<br />
Para evitar constrangimentos, caso você não tenha intimidade com a<br />
paciente, apenas diga para ela que toque por si mesma as mamas. No<br />
caso de pessoa mais descontraída, faça um movimento suave<br />
envolvendo a mama com toda a sua mão e aplique o deslizamento.<br />
Já em um homem nós daremos atenção ao trabalho de fricção com a<br />
polpa dos dedos, trabalhando entre as costelas, do centro (esterno) até<br />
os flancos, repetidamente.<br />
• Os ombros, os braços e os antebraços formam um prolongamento do<br />
tronco e são massageados entre as nossas duas mãos, com um trabalho<br />
de amassamentos contínuos onde envolvemos a massa de músculos<br />
pressionando e buscando pontos mais sensíveis.<br />
Fazemos também fricções detalhadas com polpas de dedos nas<br />
articulações do cotovelo e do punho.<br />
• As mãos serão massageadas como os pés, com pressões dos polegares<br />
em toda a palma, bem como, com rolamento. Nós trabalhamos cada<br />
um dos dedos, desde a articulação metacarpo-falângica até a<br />
extremidade do dedo. Pressionando com polegar e indicador, ao lado<br />
da unha, num estímulo nos pontos extremos dos Meridianos. Trabalhe<br />
sem pressa pois a massagem das mãos é uma das mais agradáveis do<br />
corpo.
• Para trabalhar o rosto e a cabeça, sente-se acima da cabeça da pessoa e<br />
de frente para ela, que permanece deitada em decúbito dorsal.<br />
Com os polegares e demais dedos trabalhe com fricção a mandíbula<br />
como se estivesse "escovando" as gengivas. E repita da mesma forma<br />
nos maxilares, desde a articulação com a mandíbula até a linha<br />
central. A face (zigomático) é friccionada de forma circular, e as<br />
vertentes do nariz são deslizadas com pressão média desde o alto até<br />
as narinas.<br />
1. Os olhos são massageados fechados e com fricção suave de<br />
toda a borda óssea da cavidade ocular. Com a polpa do dedo<br />
indicador ou polegar você fará uma leve pressão sobre as<br />
pálpebras deslizando esta sobre o globo ocular. (Não faça<br />
massagem nos olhos se a pessoa estiver de lente de contato).<br />
2. A testa é massageada com o deslizamento lateral dos polegares,<br />
do centro para as têmporas, onde fazemos um círculo ao final<br />
do deslizamento.<br />
3. Um tamborilamento com todos os dedos, desde a testa até a<br />
mandíbula pode ser aplicado no final do trabalho.<br />
• O couro cabeludo é trabalhado com fricção ativa de todos os dedos,
entre os cabelos e de forma progressiva aumentamos a pressão. Este<br />
exercício se assemelha ao "cafuné" e completa a massagem.<br />
O Tato e o Nosso Tempo<br />
No momento em que os meios de comunicação atacam em massa os<br />
problemas da nossa gente, onde se ouvem os gritos voltados à abertura<br />
político-social e maior participação popular na vida comum nacional,<br />
retoma-se, em vários pontos do território, os protestos aos alarmantes níveis<br />
de poluição do meio.<br />
As águas recebem atenção pelo altíssimo grau de contaminação, desde os<br />
rios até a nossa costa, principalmente a do Sul do país; o ar torna-se a cada<br />
dia mais visível a olho nu, com sua carga de gases residuais, proveniente em<br />
maior parte da indústria e concentração habitacional; a poluição sonora já se<br />
destaca, fechando aeroportos à noite e limitando a utilização de máquinas<br />
em determinadas áreas; a poluição visual, que se manifesta em grande parte<br />
pela procura crescente de aparelhos oculares e que de tempos em tempos<br />
retira anúncios das estradas, onde estão ocultas colinas e vales, nem sempre<br />
tão verdes.<br />
Não conseguiríamos, porém, relacionar em tão pouco espaço, os níveis já<br />
alcançados e nem é de nosso interesse criar um clima de terror, mas apenas<br />
conscientizar.<br />
Enfoquemos por exemplo um campo bem ao nosso alcance: a poluição tátil,<br />
causada pelo comportamento social, onde o cidadão está sujeito ao uso de
oupas padronizadas, produzidas em grande escala, obedecendo mais aos<br />
usos e costumes morais e menos às necessidades do próprio corpo.<br />
Vestidos em uniformes rotineiros, da manhã até à noite, de segunda à sextafeira,<br />
de janeiro a dezembro, dos cabelos aos pés - caminhamos lado a lado<br />
sem permitir o toque alheio, até mesmo em meio a um aglomerado.<br />
Todos, absolutamente todos nós, convivemos sem nos tocar, além das nossas<br />
mãos, em cumprimentos rápidos ou em grupos reservados, quando nos<br />
permitimos abraçar e beijar apenas nos entra-e-sai ou em festividades.<br />
Pois é; não estarão os nossos poros clamando pela luz solar Ou, ao menos,<br />
pelo tato afetivo dos nossos companheiros Estudos estatísticos europeus<br />
mostram os norte-americanos retraídos no contato físico-social, em<br />
comparação aos cidadãos do Velho Continente.<br />
Perguntamos: e nós, "latinos sul-americanos", cheios de ranços coloniais<br />
ibéricos que reforçam tanto o "machismo" responsável por regras impostas<br />
ao vestuário e ao comportamento entre nós Como seria bom se nos<br />
desnudássemos, sempre que o sol permitisse, sem os chamados "equívocos".<br />
Pudéssemos nos tocar e ser tocados em toda a superfície do corpo, em afeto,<br />
sem macular a moral reinante.<br />
Porém, afastando-nos das situações utópicas, partamos para um chamado de<br />
alerta. Tenhamos em mente que o tato também é responsável pelo equilíbrio<br />
emocional.<br />
Sugerimos as trocas freqüentes de massagens, em todas as suas formas,<br />
como arma eficaz ao combate à poluição tátil. Deixemos que mãos amigas,<br />
partidárias de trocas constantes, nos toquem o corpo e façam circular com<br />
maior intensidade nossas energias, em afeto e compreensão.<br />
Este é um pedido dos poros de nossa pele.<br />
Há três anos, um grupo de alunos do Instituto Brasileiro de Yoga, do Rio de<br />
Janeiro, uniu-se para pesquisar as diversas formas de tratamento por<br />
massagem, utilizadas nos quatro cantos do planeta. Deste estudo, e através<br />
de práticas experimentais, constituímos, por composição sistemática, um<br />
novo método de transmissão dos conhecimentos sobre esta arte, que<br />
denominamos "massagem e sensibilidade".<br />
Constituiu-se principalmente de um diálogo tátil, na forma de manipulação<br />
dos meridianos chineses e sus pontos de comando, utilizando a concentração<br />
de nossas energias e a conseqüente transmissão aos setores necessitados de<br />
nosso corpo. Empregamos também a alimentação vegetariana, as<br />
compressas vegetais, os recursos yoguis - músico e cromoterápicos - que<br />
ampliam o potencial de cada prática.<br />
Voltamos os nossos interesses para o infindável universo de situações<br />
humano-sociais, que se nos apresentam a cada passo, cuidando com atenção<br />
a cada indivíduo e respectivo enfoque da vida. Guardando distância das
terapias médico-psicológicas, nos dispomos a reintegrar cada ser humano,<br />
são ou não, ao seu movimento natural.<br />
O Autor
3. Bibliografia Indicada<br />
<strong>Massagem</strong><br />
1. BORSARELLO. J. - A Acupuntura e o Ocidente<br />
2. BORSARELLO, J. - La Massage dans la Médecine Chinoise<br />
3. CANÇADO, Juracy L. - Do-In<br />
4. DOWNING, George - O Livro de <strong>Massagem</strong><br />
5. GUNTHER, Bernard - <strong>Sensibilidade</strong> e Relaxamento<br />
6. LEBOYER, Frédérick - Shantala - Un Art Traditionnel: le Massage<br />
des Enfants<br />
7. MORANT, George Soulié de - L'Acuponture Chinoise<br />
8. SUSSMANN, David J. - Acupuntura, Teoria e Prática<br />
9. SUSSMANN, David J. - Que é Acupuntura<br />
Alimentação<br />
1. BALBACH, A. - As Curas do Limão e da Laranja<br />
2. BALBACH, A. - As Frutas na Medicina Doméstica<br />
3. BALBACH, A. - As Hortaliças na Medicina Doméstica<br />
4. BRANDT, Drª Johanna - O Valor Medicinal da Uva<br />
5. CASTANHO, Dieno - Como Ter Boa Saúde e Prolongar a Mocidade<br />
6. WAERLAND, Ebba - Alimentação Waerland<br />
Outros<br />
1. BEAN, Orson - O Milagre da Orgonoterapia<br />
2. BLAY, A. - Hotha Yoga<br />
3. DE ROSE, Prof, - Prontuário de Svásthya Yoga<br />
4. REICH, Wilhelm - A Função do Orgasmo<br />
5. YESUDIAN - Yoga e Saúde