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Massagem e Sensibilidade - Xamanismo

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Comentário<br />

Este trabalho vem nos brindar com uma interpretação diferente para o<br />

termo "massagem". Durante muito tempo, no Ocidente, entendemos por<br />

massagem aquele conjunto de manobras manuais, eventualmente apoiadas<br />

por um vibrador, forçosamente aplicadas sobre uma mesa e com o auxílio<br />

de talco ou óleo. A figura do massagista geralmente nos sugeria força física.<br />

E o massageado sempre esperava receber uns amassamentos, fricções,<br />

percussões etc. Suas divisões mais conhecidas eram a massagem estética, a<br />

desportiva e a terapêutica. Entretanto, nunca se associou a esta ultima, a<br />

possibilidade de atuar diretamente sobre o funcionamento de praticamente<br />

todos os órgãos do corpo, inclusive sobre o psiquismo, de uma forma<br />

imediata e bem objetiva. Então, durante os últimos anos, diferentes<br />

pesquisadores e escritores dos Estados Unidos e Europa, relataram,<br />

compilaram, montaram estatísticas, realizaram testes de laboratório e<br />

praticaram a experimentação prática de vários métodos chineses e<br />

japoneses, conhecidos hoje pelos nomes de shiatsu, tui-na, kuatsu, do-in<br />

etc., assim como seus primos mais próximos, a moxabustão, acupuntura,<br />

acupressura e outros. Então ocorreu uma fusão algo eclética e muito<br />

positiva entre Oriente e Ocidente. Por exemplo: a mesa de massagem<br />

tornou-se facultativa graças a um melhor preparo físico do massagista. O<br />

talco e os óleos passaram a ser usados em alguns casos e em outros não. O<br />

massagista desta nova geração tornou-se mais informado, flexível, capaz de<br />

aplicar com as mãos, não apenas os toques, mas também a energia (ki ou<br />

prana), elemento essencial em caso de tratamento de saúde. Além disso,<br />

com a inclusão de uma filosofia milenar, oriental, à massagem<br />

contemporânea, o massagista passou a ser também um orientador alimentar<br />

e psicológico. Logo, quando aqui dizemos "massagem" a palavra tem um<br />

sentido absolutamente novo, distantemente aparentada com o que se<br />

conhece (e pratica) comumente sob o mesmo nome. Portanto, uma lacuna<br />

foi preenchida, com a publicação deste livro. E por que eu escrevo esta<br />

apresentação ou comentário: porque a Yoga, minha especialidade, é, em<br />

princípio, técnica irmã do assunto abordado; Yoga que também é citada no<br />

texto do livro e principalmente por ter sido escrito pelo Prof. Armando<br />

Austregésilo, antigo aluno de nossa escola, economista, que tendo<br />

trabalhado em computadores, optou por outra ciência igualmente exata, a<br />

massagem psico-orgânica. Pessoalmente conheço muitos casos de sua bemsucedida<br />

utilização e desejo que outras pessoas possam contar com uma<br />

terapia de apoio, terapia natural, profilática e sem efeitos colaterais. Por<br />

isso, aqui fica o meu aval e o meu respeito por esse trabalho.<br />

Prof. De Rose

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