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FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA universidade técnica de ...

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<strong>FACULDA<strong>DE</strong></strong> <strong>DE</strong> MOTRICIDA<strong>DE</strong> <strong>HUMANA</strong><br />

<strong>universida<strong>de</strong></strong> <strong>técnica</strong> <strong>de</strong> lisboa<br />

UNIDA<strong>DE</strong> ORGÂNICA <strong>DE</strong> CIÊNCIAS DO <strong>DE</strong>SPORTO<br />

DIDÁCTICA DAS ACTIVIDA<strong>DE</strong>S FÍSICAS<br />

BASQUETEBOL I<br />

Professor: Prof. Aux. António Paulo Ferreira<br />

1. Introdução<br />

PROGRAMA<br />

O jogo <strong>de</strong> basquetebol é uma activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva popular e cuja prrática está massificada na escola,<br />

no clube e nos espaços <strong>de</strong> lazer que preenchem o quotidiano dos jovens. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer o<br />

jogo, as suas especfcida<strong>de</strong>s <strong>técnica</strong>s e tácticas, assim como o fundamental da sua didáctica, são<br />

domínios do conhecimento indispensáveis ao profissional Educação Física e Desporto que se hablite ao<br />

exercício profissional nos mais diversos terrenos que se lhe oferecem. É neste enquadramento e tendo<br />

como base estes objectivos que o bloco <strong>de</strong> Basquetebol I se fundamenta. A vivência do aluno ao longo<br />

do bloco está concentrada no conhecimento que os estudantes <strong>de</strong>vem possuir acerca do como e do que<br />

<strong>de</strong>ve ser ensinado, das dificulda<strong>de</strong>s que o processo <strong>de</strong> aprendizagem vai colocando a quem apren<strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong> como se <strong>de</strong>ve conduzir a aprendizagem enquanto a evolução dos praticantes vai ocorrendo.<br />

2. Objectivos<br />

O bloco <strong>de</strong> Basquetebol I apresenta como objectivos específicos os seguintes alvos:<br />

• Conhecer a estrutura formal e funcional do basquetebol como jogo <strong>de</strong> cooperação-oposição.<br />

• Caracterizar os diferentes níveis <strong>de</strong> jogo – Jogo Anárquico, Nível I e Nível II - e perceber as<br />

difculda<strong>de</strong>s associadas ao processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem <strong>de</strong> cada uma das etapas.<br />

• Analisar e interpretar a execução dos comportamentos tecnico-tácticos básicos relacionados<br />

com os níveis <strong>de</strong> jogo abordados.<br />

• Dominar os mínimos exigidos para a execução dos comportamentos técnico-tácticos requeridos<br />

para os Níveis I e II como objectivos mínimos para a conclusão do bloco.<br />

• I<strong>de</strong>ntificar os principais problemas didácticos que o ensino do jogo coloca e a sua consequente<br />

evolução requer.<br />

3. Conteúdos Programáticos<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento do bloco <strong>de</strong> Basquetebol I assenta no <strong>de</strong>senvolvimento dos temas apresentados<br />

abaixo:<br />

1. As gran<strong>de</strong>s fases do jogo <strong>de</strong> basquetebol. Simbologia e sinalética do basquetebol.<br />

2. Caracterização do Jogo Anárquico, do Nível I e Nível II.<br />

3. A <strong>de</strong>smontagem do jogo anárquico. O papel da Defesa e das Regras no processo <strong>de</strong> ensinoaprendizagem:<br />

o condicionamento da <strong>de</strong>fesa à bola, a <strong>de</strong>fesa ao jogador sem bola nesta fase.<br />

4. A ocupação racional do espaço e a continuida<strong>de</strong> da sua conservação ao longo do ataque.<br />

5. Os “quandos” e os “comos da execuão dos gestos técnicos fundamentais.<br />

6. O lançamento: características <strong>técnica</strong>s, tipos e utilização no contexto do jogo. Análise das<br />

componentes <strong>de</strong> controlo adapatadas à etapa <strong>de</strong> aprendizagem.


7. O drible: características <strong>técnica</strong>s gerais, tipos e utilização no contexto do jogo. Análise das<br />

componentes <strong>de</strong> controlo adapatadas à etapa <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

8. O passe e a recepção: características <strong>técnica</strong>s gerais, tipos e utilização no contexto do jogo.<br />

Análise das componentes <strong>de</strong> controlo adapatadas à etapa <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

9. A transição do jogo <strong>de</strong> Nível I para o jogo <strong>de</strong> Nível II.<br />

4. Organização Curricular do Bloco<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

Aula 5<br />

Aula 6<br />

Aula 7<br />

Aula 8<br />

Aula 9<br />

Aula 10<br />

Aula 11<br />

Aula 12<br />

Apresentação do programa da disciplina <strong>de</strong> DAF I – Basquetebol: objectivos, pré-requisitos, conteúdos,<br />

metodologia <strong>de</strong> trabalho ao lonogo do bloco e avaliação. Recomendação bibliográfica recomendada para o<br />

cumprimento do programa.<br />

As gran<strong>de</strong>s fases do jogo <strong>de</strong> basquetebol. Definição e caracterização.<br />

Simbologia e sinalética específica utilizada para a representação das acções do jogo <strong>de</strong> basquetebol.<br />

Avaliação inicial do nível <strong>de</strong> jogo: jogo formal em 5 contra 5.<br />

A caracterização do jogo anárquico. A noção <strong>de</strong> eficiência mínima.<br />

Definição das linhas metodológicas orientadoras do ensino do jogo <strong>de</strong> basquetebol: o ataque e a <strong>de</strong>fesa, a<br />

<strong>técnica</strong> e a táctica, o jogo reduzido e o jogo formal, o exercício e o jogo, o papel da regra no ensino do jogo<br />

<strong>de</strong> basquetebol, a observação e intervenção do professor na gestão dos comportamentos dos aprendizes.<br />

Análise e situações da prática do jogo formal em 5 contra 5.<br />

O condicionamento da <strong>de</strong>fesa ao jogador com bola. Definição das noções <strong>de</strong> enquadramento <strong>de</strong>fensivo,<br />

linha da bola e linha da bola-cesto.<br />

O condicionamento da <strong>de</strong>fesa ao jogador com bola. Definição das noções <strong>de</strong> enquadramento <strong>de</strong>fensivo,<br />

linha da bola e linha da bola-cesto.<br />

O condicionamento da <strong>de</strong>fesa ao jogador sem bola: a noção <strong>de</strong> triângulo perceptivo.<br />

A passagem da <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> um jogador sem bola à necessida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>fesa ao jogador com bola: a a<strong>de</strong>quação e<br />

manutenção <strong>de</strong> distâncias como condição para o critério <strong>de</strong> êxito. Análise e situações da prática do jogo<br />

formal em 5 contra 5.<br />

A ocupação racional do espaço em ataque: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a transição ao ataque organizado. A posição da bola, as<br />

posições dos jogadores e a relativida<strong>de</strong> das ocupações espaciais face à bola e aos atacantes sem bola. A<br />

posição básica ofensiva com e sem bola.<br />

Análise e situações da prática do jogo formal em 5 contra 5.<br />

A sistematização dos “quandos” da utilização das <strong>técnica</strong>s: o lançamento, o passe, o drible.<br />

O trabalho sem bola como uma dimensão <strong>de</strong>cisiva da manutenção da dinâmica do jogo. As gran<strong>de</strong>s<br />

perguntas dos atacantes quando em ataque: (1) o que fazer e não fazer após o passe; (2) a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />

primeira e segunda linha <strong>de</strong> passe e os critérios técnicos <strong>de</strong> leitura para agir.<br />

Análise <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> prática fundamentadas no jogo formal <strong>de</strong> 5 contra 5.<br />

Definição <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> leitura para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão do jogador com e sem bola. A noção <strong>de</strong><br />

aclaramento e da sua provocação.<br />

Análise <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> prática fundamentadas no jogo formal <strong>de</strong> 5 contra 5.<br />

A ultrapassagem do jogo anárquico e a <strong>de</strong>finição das características do jogo <strong>de</strong> nível I. Objectivos terminais<br />

do jogo <strong>de</strong> nível I.<br />

Análise <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> prática fundamentadas no jogo formal <strong>de</strong> 5 contra 5.<br />

O lançamento. Os diversos tipos <strong>de</strong> lançamento e as componentes <strong>de</strong> controlo fundamentais. A<br />

metodologia do ensino do lançamento.<br />

Análise <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> prática fundamentadas no jogo formal <strong>de</strong> 5 contra 5.<br />

O drible. Os diversos tipos <strong>de</strong> drible e respectivas componentes <strong>de</strong> controlo. A metodologia do ensino do<br />

drible.<br />

Análise <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> prática fundamentadas no jogo formal <strong>de</strong> 5 contra 5.<br />

O passe. Os diversos tipos <strong>de</strong> passe e respectivas componentes <strong>de</strong> controlo. A metodologia do ensino do<br />

passe.<br />

Análise <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> prática fundamentadas no jogo formal <strong>de</strong> 5 contra 5.<br />

A passagem do nível I para o nível II. Definição do nível II e caracterização dos comportamentos que o<br />

<strong>de</strong>finem: objectivos comportamentais <strong>de</strong> nível.<br />

Análise <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> prática fundamentadas no jogo formal <strong>de</strong> 5 contra 5.<br />

Teste escrito.<br />

5. Avaliação<br />

O processo <strong>de</strong> avaliação admite dois mo<strong>de</strong>los: a avaliação contínua e a avaliação final.<br />

A Avaliação Contínua implica a presença do aluno no mínimo a 2/3 das aulas. De acordo com o total <strong>de</strong><br />

aulas previstas trata-se da presença mínima em 8 unida<strong>de</strong>s curriculares. Des<strong>de</strong> que a participaçao do<br />

aluno esteja limitada (in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das razões apresentadas) e não permita a sua presença<br />

efectiva nos respectivos 2/3 <strong>de</strong> aulas, o aluno fica <strong>de</strong> imediato ao abrigo do regime <strong>de</strong> avaliação final.<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliação contínua apresenta duas componentes: a prática e a teórica.


A componente prática concorre com uma pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> 50% para a nota final obtida no bloco; a<br />

componente teórica constitui 50% da mesma classificação.<br />

No percurso da aprendizagem a que cada aluno estará sujeito, a componente prática será sujeita a um<br />

processo <strong>de</strong> avaliação continuada que <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> três vertentes: (1) do nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho motor<br />

apresentado para a resolução dos problemas postos pelo jogo, (2) do empenhamento colocado nas<br />

tarefas propostas e (3) na participação e assiduida<strong>de</strong> reveladas nas auas e activida<strong>de</strong>s. Os intervalos <strong>de</strong><br />

nível <strong>de</strong> domínio das competências do jogo e a respectiva cassificação asociada encontra-se<br />

apresentado no quadro abaixo.<br />

NÍVEIS ATAQUE <strong>DE</strong>FESA<br />

1 (10-12)<br />

2 (13-14)<br />

3 (14-15)<br />

4 (16-17)<br />

• Recebe a bola, orienta a sua posição corporal face ao cesto<br />

– Posição básica ofensiva<br />

• Após entrar em posse <strong>de</strong> bola assume claramente a<br />

atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura da situação (ver para escolher e <strong>de</strong>cidir)<br />

• Desloca-se no campo <strong>de</strong> forma a não per<strong>de</strong>r a visão da<br />

bola<br />

• Distingue as situações que requerem a utilização do passe<br />

e do drible, cumprindo os respectivos objectivos ofensivos<br />

(fazendo avançar a bola) e ainda do lançamento (quanto está só<br />

e tem o cesto ao alcance)<br />

• Distingue as situações que requerem a utilização dos<br />

diferentes tipos <strong>de</strong> passe (passe <strong>de</strong> peito, passe <strong>de</strong> ombro, passe<br />

picado)<br />

• Ocupa racionalmente o espaço, tendo em atenção as<br />

distâncias relativas para a bola e para os companheiros<br />

• Reconhece que a exploração da ofensivida<strong>de</strong> difere<br />

consoante a distância da bola em relação ao cesto (maior<br />

distância-acções ofensivas mais rápidas, menor distância-acções<br />

ofensivas mais elaboradas)<br />

• Reconhece as situações <strong>de</strong> lançamento e distingue a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar aos apoios para finalizar ou a paragem<br />

para subir<br />

• Associa o acto <strong>de</strong> lançamento com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoiar<br />

o que <strong>de</strong>le resulta ida ao ressalto ofensivo<br />

• Usa o drible com ofensivida<strong>de</strong> aquando da transição<br />

<strong>de</strong>fesa-ataque quando tem bola, quando não a possui distingue<br />

se tem condições para ir á frente da linha da bola ou não<br />

• No ataque <strong>de</strong> posição joga sem bola utilizando acções <strong>de</strong><br />

afastamento e aproximação do cesto/bola (mantendo as<br />

distâncias relativas da bola)<br />

• Associa a recepção à noção <strong>de</strong> tripla ameaça<br />

• Interpreta o 1c1 com intencionalida<strong>de</strong> e ofensivida<strong>de</strong>. Liga<br />

o drible à penetração, ao domínio dos apoios e ao lançamento ou<br />

ao passe)<br />

• Associa o acto <strong>de</strong> lançamento não apenas ao acto <strong>de</strong><br />

lançamento como também ao <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong>fensivo<br />

• Escolhe as linhas <strong>de</strong> passe mais ofensivas, percebendo que<br />

as linhas <strong>de</strong> passe interior constituem um privilégio que o ataque<br />

não <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> assistir<br />

• Interpreta a ocupação espacial em ataque com um<br />

dispositivo organizado, mantendo a integrida<strong>de</strong> das<br />

movimentações globais (o corte, a reposição, o aclaramento são<br />

noções perfeitamente integradas)<br />

• Distingue a exploração da ofensivida<strong>de</strong> em função da<br />

recuperação da posse <strong>de</strong> bola associando os três momentos da<br />

fase <strong>de</strong> ataque: contra-ataque, ataque rápido e <strong>de</strong> posição<br />

• Liga a recuperação da posse <strong>de</strong> boa no ressalto <strong>de</strong>fensivo<br />

com a saída rápida da área <strong>de</strong>scongestionada e reconhece a<br />

importância do primeiro passe <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento do contraataque<br />

• Revela uma intencionalida<strong>de</strong> objectiva nas acções com<br />

bola, estudando as possíveis soluções que a posse <strong>de</strong> bola possa<br />

ter (usa como recurso os tipos <strong>de</strong> arranque, as diferentes formas<br />

• Associa o momento da perda da posse <strong>de</strong> bola com o<br />

inicio da fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa, dispondo-se para ir <strong>de</strong> encontro aos<br />

adversários atacantes<br />

• Distingue os comportamentos exigíveis para a<br />

permanência numa <strong>de</strong>fesa em campo todo logo após a perda<br />

da posse <strong>de</strong> bola, e a recuperação <strong>de</strong>fensiva para posterior<br />

organização <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>fesa individual em meio campo<br />

• Defen<strong>de</strong> o jogador com bola em todas as suas acções<br />

salvaguardando os dois aspectos mais críticos: manutenção do<br />

enquadramento <strong>de</strong>fensivo e mantendo a distância necessária<br />

para não ser ultrapassado<br />

• Assume interesse pela recuperação da posse <strong>de</strong> bola nas<br />

situações em que esta se disputa: ressalto, bola perdida, bola<br />

ao ar<br />

• Defen<strong>de</strong> o jogador com bola fazendo uma gestão<br />

equilibrada do espaço a oferecer ao atacante em função do seu<br />

nível <strong>de</strong> domínio do jogo: mais espaço para o <strong>de</strong>ixar ler o jogo,<br />

mais pressão quando o nível <strong>de</strong> prática do jogo é uniforme<br />

entre ambos<br />

• Acompanha na maioria das situações o atacante sem<br />

bola em todas as suas acções ofensivas, mantendo sempre a<br />

i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a sua posição <strong>de</strong>ve ter a preocupação <strong>de</strong> se situar<br />

entre as três referências: bola, cesto atacante<br />

• Tenta sobremarcar uma linha <strong>de</strong> primeiro passe,<br />

fechando claramente a linha <strong>de</strong> passe, <strong>de</strong>notando-se<br />

claramente a sua distinção face à <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> uma segunda linha<br />

<strong>de</strong> passe<br />

• Controla o jogador com bola em todo o campo e em<br />

meio campo, distinguindo a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obrigar o atacante<br />

a encontrar zonas menos ofensivas, gerindo a sua posição<br />

<strong>de</strong>fensiva básica em termos <strong>de</strong> distância da bola e pressão<br />

sobre a mesma<br />

• Distingue a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajudar o atacante que faz um<br />

passe penetrante e sobremarcar a linha <strong>de</strong> primeiro passe após<br />

um passe <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> um jogador que antes tinha a posse<br />

<strong>de</strong> bola<br />

• Manifesta uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensiva sempre pronta a<br />

intervir sobre a bola sempre que esta coloque em causa a<br />

capacida<strong>de</strong> colectiva da <strong>de</strong>fesa – ajuda <strong>de</strong>fensivamente uma<br />

penetração ou um passe interior<br />

• Distingue <strong>de</strong>fensivamente o lado da bola do lado<br />

contrário à bola – no lado da bola sobremarca, no lado da bola<br />

ajuda <strong>de</strong>fensivamente<br />

• Bloqueia objectivamente o seu atacante directo (no lado<br />

da bola) na tentativa <strong>de</strong> disputar intencionalmente o ressalto<br />

<strong>de</strong>fensivo com vantagem<br />

• Transita com facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diferentes solicitações<br />

<strong>de</strong>fensivas que o jogo coloca sem nunca per<strong>de</strong>r a capacida<strong>de</strong><br />

para pressionar a bola quando se preten<strong>de</strong>, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o corte<br />

quando necessário, ajudar e ressaltar, mantendo uma posição<br />

<strong>de</strong>fensiva básica genericamente presente<br />

• Distingue a <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> primeiro passe,<br />

segundo passe seja no lado da bola ou no lado contrário da<br />

mesma<br />

• Define com total clareza as posições <strong>de</strong> ajuda em todas<br />

as linhas <strong>de</strong> passe situadas no lado contrário da bola


5 (18-20)<br />

<strong>de</strong> finta para <strong>de</strong>sequilibrar o <strong>de</strong>fensor seja para passar, arrancar<br />

ou lançar)<br />

• Dá resposta cada vez mais oportuna e ajustada ás três<br />

situações <strong>de</strong> aclaramento (ao passe, aos drible e à<br />

sobremarcação)<br />

• Distingue claramente as suas responsabilida<strong>de</strong>s e a dos<br />

companheiros face ao lançamento. A ida ao ressalto ou o<br />

balanço <strong>de</strong>fensivo<br />

• Domina os fundamentos ofensivos com um grau <strong>de</strong><br />

eficácia elevados seja em termos <strong>de</strong> domínio motor seja <strong>de</strong><br />

acordo com o ajustamento da <strong>de</strong>cisão face ao requisito do jogo<br />

• Encontra soluções técnico-tácticas originais para a<br />

resolução dos problemas que o jogo lhe coloca (seja nas fases <strong>de</strong><br />

transposição ou ataque <strong>de</strong> posição)<br />

• Manifesta a possibilida<strong>de</strong> para no lado contrário da bola,<br />

face à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> disputar o ressalto <strong>de</strong>fensivo, dirigir-se<br />

para o seu atacante e bloquear <strong>de</strong>fensivamente (em ajuda e<br />

face ao lançamento controla o atacante e só <strong>de</strong>pois parte para<br />

o ressalto)<br />

• Liga qualquer que seja a acção <strong>de</strong> natureza <strong>de</strong>fensiva<br />

com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> à recuperação da posse <strong>de</strong> bola<br />

transformá-la numa situação <strong>de</strong> vantagem numérica<br />

• Domina com um elevado nível <strong>de</strong> eficácia as diferentes<br />

situações da <strong>de</strong>fesa: com bola, sem bola nas diferentes<br />

situações, a <strong>de</strong>fesa dos cortes e a procura <strong>de</strong> ganhar vantagem<br />

nas bolas divididas<br />

• Encontra novas soluções <strong>de</strong>fensivas para a resolução dos<br />

problemas que o ataque vai colocando<br />

A componente teórica consiste no <strong>de</strong>sempenho obtido através da realização <strong>de</strong> um teste escrito que<br />

contempla toda a matéria <strong>de</strong>senvolvida nas aulas práticas e que é realizado no último dia <strong>de</strong> aulas do<br />

bloco.<br />

Deste modo o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliação contínua é dado pela expressão:<br />

Licenciatura em Ciências do Desporto<br />

Clasificação Final do Bloco = 50% Componente Prática + 50% Componente Teórica<br />

Licenciatura em Gestão do Desporto<br />

Clasificação Final do Bloco = 40% Componente Prática + 60% Componente Teórica<br />

A Avaliação Final consiste na realização <strong>de</strong> um exame escrito e um exame oral-prático. No exame oralprático<br />

admite-se que se possa tratar <strong>de</strong> uma prova ndividual apesar do Basquetebol se tratar <strong>de</strong> um<br />

jogo <strong>de</strong> equipa. Nos casos em que o número <strong>de</strong> alunos propostos neste mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliação não<br />

permita a realização <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> jogo formal, admite-se a oral e a forma reduzida <strong>de</strong> jogo como duas<br />

formas <strong>de</strong> avaliação que e <strong>de</strong>signa por oral-prática.<br />

6. Bibliografia<br />

Fundamental<br />

A<strong>de</strong>lino, J. (1994). As coisas simples do basquetebol (2º ed.). Lisboa. Associação Nacional <strong>de</strong> Treinadores<br />

<strong>de</strong> Basquetebol.<br />

Barreto, H; Gomes, M. (1989). Concretização <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> didáctica em basquetebol. IDAF, Colecção<br />

Fundamentos/1.<br />

Barreto, H. (2000). Basquetebol, Orientações para a aprendizagem. Manual do bloco <strong>de</strong> basquetebol.<br />

Graça, A.; Oliveira, J. (1994). O ensino dos jogos <strong>de</strong>sportivos. Centro <strong>de</strong> Estudos dos Jogos Desportivos.<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências do Desporto e <strong>de</strong> Educação Física. Universida<strong>de</strong> do Porto.<br />

Complementar<br />

A<strong>de</strong>lino, J.; Vieira, J.; Coelho, O. (1999). Treino dos jovens. O que todos precisam <strong>de</strong> saber. Lisboa,<br />

Centro <strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> Formação Desportiva, Instituto do Desporto Português.<br />

Barreto, H. (1984). Técnica individual ofensiva. Horizonte, Revista <strong>de</strong> Educação Física e Desporto, 1 (4),<br />

p. 115-120.<br />

Barreto, H. (1986). Técnica individual e transição. O Treinador, 15, p. 27-32.<br />

Barreto, H. (1988). Abordagem ao ensino ao ressalto. Horizonte, Revista <strong>de</strong> Educação Física e Desporto,<br />

5 (25), p. 8-12.<br />

Bayer, C. (1994). O ensino dos <strong>de</strong>sportos colectivos. Éditions Vigot, Paris.<br />

Beja, E. (1984). Transposição da <strong>de</strong>fesa, um caminho a percorrer. Horizonte, Revista <strong>de</strong><br />

Educação Física e Desporto, 1 (1), dossier.


Coelho, O. (1992). Lançamento na passada: apren<strong>de</strong>r a <strong>técnica</strong> ou <strong>de</strong>senvolver capacida<strong>de</strong>s Horizonte,<br />

Revista <strong>de</strong> Educação Física e Desporto, 8 (46), p. 149-152.<br />

Coelho, O. (1998). Os jogos <strong>de</strong>sportivos colectivos na educação física curricular: algumas sugestões <strong>de</strong><br />

organização das situações <strong>de</strong> jogo. Horizonte, Revista <strong>de</strong> Educação Física e Desporto, 1 (4), p.<br />

15-18.<br />

Franco, O. (1984). O papel das regras na abordagem do basquetebol. O Treinador, 11, p.23-26.<br />

Garganta, J. (2000). Horizontes e órbitas no treino dos jogos <strong>de</strong>sportivos. centro <strong>de</strong> estudos dos jogos<br />

<strong>de</strong>sportivos. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências do Desporto e <strong>de</strong> Educação Física. Universida<strong>de</strong> do Porto.

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