6 - Funções Empresariais e Sistemas de Informação - Prof ... - FESP
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6 - Funções <strong>Empresariais</strong> e <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> Informação<br />
<strong>Prof</strong>.: Érico Oda<br />
1. AS EMPRESAS E OS SIG´S<br />
Um dos gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios dos profissionais <strong>de</strong> gestão na Socieda<strong>de</strong> do Conhecimento é o<br />
<strong>de</strong> solucionar o paradoxo <strong>de</strong> estabelecer uma estrutura empresarial sólida e confiável e<br />
ao mesmo tempo ágil e flexível, para competir com qualida<strong>de</strong> e produtivida<strong>de</strong> em um<br />
ambiente econômico e social em permanente mudança e evolução.<br />
1.1. A nova or<strong>de</strong>nação empresarial<br />
Para dotar as suas estruturas com os requisitos <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>, agilida<strong>de</strong> e<br />
flexibilida<strong>de</strong>, que assegurem a sua competitivida<strong>de</strong> no ambiente atual <strong>de</strong> negócio,<br />
as empresas e organizações têm que rever as suas visões tradicionais <strong>de</strong><br />
estruturas, hierarquias e da gestão em geral, antes estabelecidas por conjuntos <strong>de</strong><br />
trabalho seqüenciados linearmente e regidos por métodos normalizados por<br />
procedimentos rígidos e padronizados.<br />
A adoção <strong>de</strong> Tecnologias <strong>de</strong> Informação (TI´s), principalmente na automatização<br />
das tarefas produtivas e administrativas, com ênfase às repetitivas e que<br />
envolvem tratamento complexos e/ou <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> dados,<br />
proporcionam a agilida<strong>de</strong> e flexibilida<strong>de</strong> exigidas das empresas, pelas suas<br />
possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ofertar múltiplas opções <strong>de</strong> parametrização. Este novo contexto<br />
operacional, somada à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter informações com velocida<strong>de</strong><br />
a<strong>de</strong>quada para alimentar os processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, estabelece uma nova visão não<br />
hierárquica <strong>de</strong> organização por processos e do trabalhador do conhecimento.<br />
1.1.1. A Gestão por processo<br />
Os processos administrativos empresariais po<strong>de</strong>m automatizados em seus fluxos<br />
e métodos por sistemas integrados, formalizando a execução <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong> suas<br />
ativida<strong>de</strong>s componentes mediante a adoção <strong>de</strong> suas melhores práticas (best<br />
pratices) nas regras e parâmetros expressos nos programas que compõe o<br />
conjunto da solução informatizada.<br />
Os fluxos informatizados <strong>de</strong> trabalho (work-flows) po<strong>de</strong>m ser configurados com<br />
<strong>de</strong>sdobramentos múltiplos, compostos <strong>de</strong> comandos e ativida<strong>de</strong>s paralelas e<br />
simultâneas, com potenciais <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> muito superiores<br />
aos fluxos tradicionais, manuais e seqüenciais.<br />
Os fluxos integrados <strong>de</strong> trabalho criam, então, uma nova relevância à dimensão<br />
dos processos empresariais que transpassam e permeiam todas as áreas da<br />
organização, formalizando métodos digitais sincronizados e precisos <strong>de</strong> execução<br />
e controle das ativida<strong>de</strong>s, privilegiando os seus resultados e os atendimentos a<br />
clientes internos e externos dos mesmos.<br />
Ex: <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> produtos com técnicas <strong>de</strong> Engenharia Simultânea<br />
Os sistemas informatizados que estruturam estes fluxos e automatizam as tarefas<br />
dos níveis operacionais das áreas funcionais, também geram os dados que,<br />
<strong>de</strong>vidamente tratados, resultam nas informações necessárias ao nível gerencial, e<br />
direcionam o comportamento e tendências dos rumos da empresa.
1.1.2. O trabalhador do conhecimento<br />
A mão <strong>de</strong> obra menos qualificada, anteriormente admitida e treinada para a<br />
execução das tarefas “burras” e repetitivas do nível operacional, foi substituída<br />
por equipamentos e softwares que automatizam estas tarefas e transações<br />
rotineiras, executando-as com muito mais precisão, velocida<strong>de</strong> e flexibilida<strong>de</strong>,<br />
suportando gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> trabalho.<br />
Ex: Cálculo da folha <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> funcionários, faturamento e<br />
cobranças<br />
As organizações passaram a ter que contratar e treinar colaboradores, mais<br />
técnicos e especializados, em cada uma das funções empresariais (Marketing,<br />
Produção, RH e Finanças), e capacitados para implementar, supervisionar e<br />
controlar resultados dos sistemas/módulos que automatizam as tarefas<br />
operacionais <strong>de</strong> cada função, gerando mais um nível organizacional, o do<br />
trabalhador do conhecimento.<br />
1.2. Funções, Níveis e Objetivos<br />
Os processos e requisitos principais contemplados pelos <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> Informação<br />
Gerencial e seus módulos, nas quatro funções empresariais fundamentais e nos<br />
seus diferentes níveis organizacionais, são direcionados a atingir os seguintes<br />
objetivos:<br />
Nível Operacional => Eficiência: execução das operações e transações <strong>de</strong><br />
forma precisa, ágil e confiável, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r<br />
gran<strong>de</strong>s volumes e quantida<strong>de</strong>s, com facilida<strong>de</strong> e conforto;<br />
Trabalho do Conhecimento => Essencialida<strong>de</strong>: <strong>de</strong>senvolvimento e aplicação<br />
<strong>de</strong> competências essenciais que, segundo Prahalad (1995),<br />
são habilida<strong>de</strong>s dominadas pela empresa e difíceis <strong>de</strong> imitar<br />
por parte dos concorrentes;<br />
Nível Gerencial => Eficácia: capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir metas e objetivos,<br />
direcionando as <strong>de</strong>cisões corretas com informações<br />
confiáveis, ágeis e precisas<br />
Nível Estratégico => Efetivida<strong>de</strong>: garantia <strong>de</strong> permanência da empresa no<br />
mercado, com diferenciais que assegurem a sua<br />
competitivida<strong>de</strong> e perenização.<br />
Estes atributos são específicos a cada mercado, empresas e seu ramo <strong>de</strong> atuação e<br />
po<strong>de</strong>m variar bastante a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r das características e especificações dos<br />
produtos/serviços da empresa.<br />
FIGURA 1: Atributos e Objetivos dos <strong>Sistemas</strong> nas Funções e seus Níveis
Estratégico - Efetivida<strong>de</strong><br />
Perenização da empresa com Diferenciais Competitivos<br />
Tatico/Gerencial – Eficácia<br />
Decisões corretas para atingir Metas e Objetivos<br />
Conhecimento – Essencialida<strong>de</strong><br />
Capacida<strong>de</strong>s e Competências Essenciais<br />
Transacional – Eficiência<br />
Precisão, agilida<strong>de</strong>, volume, segurança, conforto<br />
Comercial Produção/ Recursos Finanças<br />
Operacao Humanos<br />
Fonte: o autor<br />
2. COMERCIAL: MARKETING E VENDAS<br />
Os sistemas da área comercial <strong>de</strong> uma empresa <strong>de</strong>vem apoiar a construção e<br />
implementação das estratégias mercadológicas, planejando, executando e controlando a<br />
realização das suas transações comerciais junto aos clientes efetivos e potenciais.<br />
2.1. <strong>Sistemas</strong> do Nível Estratégico em MKT e Vendas<br />
No nível estratégico os sistemas <strong>de</strong>vem fornecer informações para a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong><br />
cenários <strong>de</strong> atuação mercadológica, visando facilitar a elaboração <strong>de</strong> análises<br />
comparativas <strong>de</strong> potenciais comerciais <strong>de</strong> regiões <strong>de</strong> interesse da empresa, consi<strong>de</strong>rando<br />
variáveis <strong>de</strong>mográficas, sócio-econômicas e ambientais. Devem possibilitar o<br />
acompanhamento <strong>de</strong> atuação da empresa no mercado, com a monitoração da<br />
concorrência e da evolução do market-share (parcela da divisão/participação no<br />
mercado).<br />
O planejamento, registro e acompanhamento <strong>de</strong> estratégias comerciais, contendo os<br />
graus <strong>de</strong> realização das metas e objetivos mercadológicos <strong>de</strong>verão ser disponibilizados<br />
pelos sistemas aos dirigentes da empresa.<br />
2.2. <strong>Sistemas</strong> do Nível Tático em MKT e Vendas<br />
Como ferramentas <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> informações para <strong>de</strong>cisões do nível tático/<br />
gerencial da área Comercial, os sistemas <strong>de</strong> informação <strong>de</strong>vem prover informações a<br />
respeito <strong>de</strong>:<br />
Retornos <strong>de</strong> Esforços <strong>de</strong> Marketing: com a monitoração dos retornos <strong>de</strong> campanhas e<br />
ações <strong>de</strong> divulgação e promoção, bem como <strong>de</strong> pesquisas <strong>de</strong> satisfação <strong>de</strong><br />
clientes e <strong>de</strong> prestígio da marca, para apoiar os projetos que proporcionem o<br />
aumento da efetivida<strong>de</strong> do marketing da organização;
Gerenciamento <strong>de</strong> Vendas: com informações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhos e resultados<br />
comerciais das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio (filiais, divisões, <strong>de</strong>partamentos), equipes e<br />
profissionais <strong>de</strong> venda, bem como dos produtos e serviços, monitorando a<br />
participação individual em cada um <strong>de</strong>stes níveis, para a realização <strong>de</strong><br />
benchmarking interno <strong>de</strong> performances, para a melhoria contínua do resultado<br />
comercial geral;<br />
Gerenciamento e Formação <strong>de</strong> Preços: fornecendo informações para a <strong>de</strong>terminação<br />
das margens <strong>de</strong> contribuições <strong>de</strong> cada um dos produtos e/ou famílias, para a<br />
formação correta dos preços <strong>de</strong> venda, em busca <strong>de</strong> maior competitivida<strong>de</strong> no<br />
mercado.<br />
2.3. <strong>Sistemas</strong> do Conhecimento em MKT e Vendas<br />
O trabalho da inteligência comercial <strong>de</strong>ve ser concentrado em análises sistemáticas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sempenhos da empresa nas dimensões <strong>de</strong> mercados, clientes e produtos<br />
Para a dimensão “mercados”, or sistemas po<strong>de</strong>m fornecer dados e informações para a<br />
mensurar permanentemente:<br />
A participação da empresa nos mercados on<strong>de</strong> já atua (market-share), como também<br />
os seus potenciais totais <strong>de</strong> consumo dos produtos/serviços;<br />
A divisão <strong>de</strong> mercados, com as parcelas <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> empresas concorrentes e<br />
seus produtos/serviços;<br />
Possíveis novos mercados potenciais, ainda não explorados/produtos e serviços<br />
novos da empresa, para a montagem <strong>de</strong> estratégias e <strong>de</strong> ações futuras;<br />
Na dimensão “clientes”, os sistemas po<strong>de</strong>m possibilitar o CRM - Customers<br />
Relationship Management ou gestão <strong>de</strong> relacionamento com clientes, com o objetivo <strong>de</strong><br />
intensificar as relações da empresa com os seus clientes atuais e potenciais, executando<br />
e/ou apoiar ações <strong>de</strong>:<br />
Análise <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> costumes e comportamentos peculiares <strong>de</strong> cada clientes nas suas<br />
transações com a empresa, visando tratá-lo <strong>de</strong> acordo com os seus<br />
gostos e expectativas nas próximas interações;<br />
Fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong> clientes, com mecanismos <strong>de</strong> controles e concessão <strong>de</strong> privilégios,<br />
<br />
pontuação e/ou premiação dos clientes mais assíduos e rentáveis;<br />
Divulgação <strong>de</strong> produtos, promoções e lançamentos, para atração <strong>de</strong> clientes atuais e<br />
aquisição <strong>de</strong> novos consumidores;<br />
Na dimensão “produtos”, os sistemas <strong>de</strong>vem possibilitar a análise da <strong>de</strong>manda dos<br />
mesmos <strong>de</strong> acordo com diferentes segmentações, elaborando possíveis relacionamentos<br />
<strong>de</strong> comportamento dos mesmos com variáveis ambientais.<br />
Estas segmentações e relacionamentos são realizadas mediante processamentos<br />
analíticos (OLAP-Online Analytical Processing), utilizando os dados armazenados pelos<br />
sistemas (Datawarehouse), com linguagens <strong>de</strong> consultas estruturadas (SQL-Structured<br />
Query Language), com o intuito <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir padrões e regras <strong>de</strong> correlações, que<br />
possam apoiar ações mercadológicas.<br />
Ex: sazonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> produtos, em <strong>de</strong>terminadas horas, dias <strong>de</strong> semana, meses<br />
do ano.<br />
2.4. <strong>Sistemas</strong> do Nível Operacional/Transacionais em MKT e Vendas<br />
Estes sistemas/módulos são bastante abrangentes e diversificados, compreen<strong>de</strong>ndo a<br />
operacionalização e gestão <strong>de</strong> todas ativida<strong>de</strong>s relacionadas às transações <strong>de</strong> vendas a
clientes, incluindo as tarefas <strong>de</strong> elaborar orçamentos, formalizar pedidos e <strong>de</strong><br />
encaminhar a entrega dos produtos aos clientes da empresa.<br />
A venda po<strong>de</strong> ser efetivada por diferentes canais <strong>de</strong> comunicação com o cliente, a<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do tipo <strong>de</strong> produto/serviços, modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vendas (atacado ou varejo), valores<br />
e meios <strong>de</strong> pagamentos envolvidos, mercado interno e externo etc:<br />
Alguns exemplos <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> vendas:<br />
Vendas <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> consumo, em exposição em lojas, mostruários e catálogos.<br />
Ex: supermercados, roupas prontas, calçados, bebidas;<br />
Vendas <strong>de</strong> produtos sob encomendas, mediante projeto, com composição <strong>de</strong><br />
partes existentes ou não. Ex: Máquinas industriais, móveis embutidos, mobiliário<br />
<strong>de</strong> cozinha;<br />
Vendas no varejo com o contato direto com o cliente/consumidor, com lojas,<br />
escritórios e/ou ven<strong>de</strong>dores volantes;<br />
Vendas no atacado, para reven<strong>de</strong>dores e lojistas, com <strong>de</strong>pósitos e/ou catálogos <strong>de</strong><br />
produtos<br />
Televendas no varejo e no atacado, quando o contato é remoto, por meios <strong>de</strong><br />
comunicações tais como telefone, correspondência (catálogos, formulários) e/ou<br />
Internet<br />
<br />
<br />
Vendas por meio <strong>de</strong> representantes e/ou franqueados terceirizados.<br />
Vendas para o exterior, que têm um tratamento específico, pois <strong>de</strong>mandam<br />
ativida<strong>de</strong>s diferenciadas <strong>de</strong> negociação, remessa e <strong>de</strong> trato financeiro.<br />
Todos os processos <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong>vem registrar a transação, gerando comprovantes aos<br />
clientes, tais como notas fiscais e cupons fiscais na entrega dos produtos/serviços, para<br />
apuração <strong>de</strong> tributos e para transito das mercadorias;<br />
Devem, então, ser integrados ao Módulo Financeiro, tanto para controle e consultas à<br />
rastreabilida<strong>de</strong> da transação, como para geração automática <strong>de</strong> recebíveis originados<br />
pelas vendas, consi<strong>de</strong>rando os estágios <strong>de</strong> previsão na confirmação do pedido e <strong>de</strong><br />
confirmação, na emissão do comprovante fiscal.<br />
Também <strong>de</strong>verão ser integradas ao estoques para sua baixa, e à contabilida<strong>de</strong> e registros<br />
<strong>de</strong> livros fiscais, mediante parametrizações contábeis e <strong>de</strong> peculiarida<strong>de</strong>s tributárias, para<br />
a geração automática <strong>de</strong> lançamentos, <strong>de</strong> acordo com a legislação vigente.<br />
No módulo Comercial o sistema <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r basicamente, então, os seguintes processos<br />
e requisitos:<br />
2.4.1. Atendimento a Clientes<br />
Esta função do módulo Vendas <strong>de</strong>ve permitir o pleno atendimento <strong>de</strong> clientes<br />
potenciais, normais e preferenciais, i<strong>de</strong>ntificados por cadastros prévios ou não,<br />
com recursos para satisfazer a solicitação dos mesmos, com o objetivo <strong>de</strong><br />
concretizar vendas, efetuar trocas e até <strong>de</strong>voluções <strong>de</strong> produtos.<br />
2.4.2. Consultar produtos e efetivar pedidos <strong>de</strong> clientes<br />
A consulta a produtos tem por finalida<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r a uma solicitação <strong>de</strong><br />
informações do cliente, a respeito <strong>de</strong> características <strong>de</strong> um produto específico e<br />
da existência ou não em estoque para entrega imediata <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado item,<br />
po<strong>de</strong>ndo relacionar a consulta a produtos similares por tipo, marca,<br />
funcionalida<strong>de</strong>s etc.<br />
No caso <strong>de</strong> produtos sob encomenda o sistema <strong>de</strong>ve oferecer recursos para que o<br />
ven<strong>de</strong>dor ou o cliente elabore o orçamento do produto/serviço <strong>de</strong>sejado.
Atendida à consulta, <strong>de</strong>ve permitir a elaboração e confirmação do pedido, pelo<br />
ven<strong>de</strong>dor e/ou cliente, com todos os dados a respeito da entrega do produto e das<br />
modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pagamento.<br />
2.4.3. Faturamento e Modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Recebimento<br />
As vendas são efetivadas mediante o faturamento e entrega do rpoduto/serviço ao<br />
cliente, gerando automaticamente dados <strong>de</strong> baixas em Estoque, altas em Contas a<br />
Receber e lançamentos na Contabilida<strong>de</strong> e Livros Fiscais.<br />
Exerce também o controle sobre os custos <strong>de</strong> embalagens, fretes e<br />
transportadoras, integrado aos módulos <strong>de</strong> compras <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong> contas a<br />
pagar e contabilida<strong>de</strong>.<br />
As modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recebimentos das vendas em geral, para escolha da mais<br />
a<strong>de</strong>quada por parte do cliente, <strong>de</strong>verão ser previamente cadastradas pela empresa,<br />
pois <strong>de</strong>mandarão gerenciamentos e controles diferenciados após os fechamentos<br />
das vendas.<br />
Conforme o caso <strong>de</strong>ve prever vendas com faturamento à prazo, à vista, em<br />
dinheiro ou cheque, cartão <strong>de</strong> débito ou crédito, com pagamentos posteriores,<br />
parcelados ou não.<br />
2.4.4. Função Caixa <strong>de</strong> Empresas <strong>de</strong> Varejo<br />
No caso <strong>de</strong> vendas no varejo o sistema <strong>de</strong>verá apresentar um módulo <strong>de</strong> caixa<br />
das lojas, que <strong>de</strong>ve permitir atendimento ágil e seguro <strong>de</strong> clientes quanto à<br />
i<strong>de</strong>ntificação automática <strong>de</strong> códigos (<strong>de</strong> barras) dos produtos, pagamentos à vista<br />
ou parceladas, oferecendo tratamentos diferenciados aos clientes preferenciais e<br />
previamente i<strong>de</strong>ntificados, confirmando e efetuando a baixa do produto no<br />
estoque da loja.<br />
Fornecerá o relatório <strong>de</strong> fechamento do caixa da loja, discriminando-o por<br />
diversos critérios, tais como seqüências, modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recebimentos e<br />
comprovantes, para facilitar a prestação <strong>de</strong> contas do caixa junto à administração<br />
central.<br />
Deverá prever a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estornos <strong>de</strong> correções das operações efetuadas,<br />
sempre com registros que permitam a rastreabilida<strong>de</strong> e transparência das<br />
transações efetuadas.<br />
2.4.5. Trocas e <strong>de</strong>voluções <strong>de</strong> mercadorias<br />
As trocas e <strong>de</strong>voluções <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong>vem ser possibilitadas pelo sistema,<br />
permitindo e realizando esta operação, conforme critérios pré-<strong>de</strong>finidos pela<br />
empresa, tais como prazo <strong>de</strong>corrido da venda, valor a maior/menor, modalida<strong>de</strong><br />
complementar <strong>de</strong> pagamento/<strong>de</strong>volução.<br />
As <strong>de</strong>voluções po<strong>de</strong>m ser totais e parciais <strong>de</strong> produtos faturados e enviados aos<br />
clientes, com a entrada <strong>de</strong> Notas Fiscais <strong>de</strong> <strong>de</strong>voluções próprias ou <strong>de</strong> clientes,<br />
vinculadas às operações originais <strong>de</strong> envio, consi<strong>de</strong>rando todos os reflexos em<br />
Estoque <strong>de</strong> Produtos Acabados, Perdas e Refugos, Controle <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>,<br />
Contas a Receber do Financeiro, Contabilida<strong>de</strong> e Livros Fiscais.<br />
2.4.6. Consulta Serviços <strong>de</strong> Proteção ao Credito<br />
O sistema <strong>de</strong>verá permitir uma integração aos serviços <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> crédito tais<br />
como Seproc, Serasa (para cheques), preferencialmente por meio da WEB.
3. PRODUÇÃO, OPERAÇÃO E SUPRIMENTOS<br />
A função Produção e Operação é a que correspon<strong>de</strong> à ativida<strong>de</strong>-fim das empresas, isto é,<br />
é a responsável pela fabricação do produto e a prestação dos serviços que entrega ao<br />
mercado e aos clientes.<br />
Os sistemas informacionais <strong>de</strong>sta área são fundamentais para a formatação dos processos<br />
e do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócio com que a organização aten<strong>de</strong>rá aos pedidos dos clientes.<br />
3.1. <strong>Sistemas</strong> do Nível Estratégico em Produção e Operação<br />
No nível estratégico <strong>de</strong>sta função os sistemas <strong>de</strong>vem possibilitar a análise <strong>de</strong> evolução<br />
dos produtos, tecnologias e processos <strong>de</strong> manufatura, do ramo <strong>de</strong> atuação da empresa.<br />
3.1.1. Suporte a Pesquisa e Desenvolvimento<br />
Pela intensiva aplicação das próprias tecnologias <strong>de</strong> informação nos produtos da<br />
indústria e na agregação <strong>de</strong> valor aos serviços prestados pelas empresas, os<br />
sistemas <strong>de</strong> gestão estratégica <strong>de</strong>vem propiciar o apoio e o acompanhamento <strong>de</strong><br />
P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) <strong>de</strong> produtos da própria empresa, dos<br />
concorrentes e dos substitutos.<br />
A pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> TI´s aplicadas a processos e serviços também<br />
<strong>de</strong>ve ser monitorada e auxiliada pelos sistemas <strong>de</strong> gestão estratégica.<br />
3.1.2. Localização e Dimensionamento <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Produção<br />
Uma das <strong>de</strong>cisões mais estratégicas das empresas é referente à localização e ao<br />
dimensionamento da capacida<strong>de</strong> produtiva, isto é, on<strong>de</strong> instalar e qual o tamanho<br />
do estabelecimento/fábrica.<br />
Este problema envolve uma quantida<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> variáveis a serem<br />
pon<strong>de</strong>radas, tais como as <strong>de</strong> mercado consumidor e suas <strong>de</strong>mandas projetadas,<br />
fontes <strong>de</strong> suprimentos e matéria prima e suas disponibilida<strong>de</strong>, capacitação <strong>de</strong><br />
mão <strong>de</strong> obra local, peculiarida<strong>de</strong>s do clima, meios e distâncias <strong>de</strong><br />
transporte/logística, custos <strong>de</strong> instalações, fontes <strong>de</strong> energia e água, legislação<br />
tributária regional etc.<br />
A sua solução <strong>de</strong>ve ser apoiada por sistemas <strong>de</strong> simulação e <strong>de</strong> análise<br />
quantitativa <strong>de</strong> maximização/minimização <strong>de</strong> variável-objetivo, com testes <strong>de</strong><br />
variáveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, com o estabelecimento das correlações <strong>de</strong> variáveis<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />
3.2. <strong>Sistemas</strong> do Nível Tático em Produção e Operação<br />
As questões centrais, na gestão <strong>de</strong> produção na manufatura e <strong>de</strong> operações em serviços,<br />
são as relativas ao planejamento <strong>de</strong> uso da capacida<strong>de</strong> produtiva instalada, com o correto<br />
dimensionamento e obtenção <strong>de</strong> recursos produtivos nas dimensões qualitativas,<br />
quantitativas e temporais, com as respectivas alocações, controles e avaliações <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sempenho/consumo.<br />
3.2.1. MRP I<br />
O primeiro MRP-Material Requirement Programming referia-se somente à<br />
programação <strong>de</strong> requisitos materiais necessários à produção, efetuada com a<br />
utilização da “árvore <strong>de</strong> composição <strong>de</strong> produto” que consistia na <strong>de</strong>composição<br />
<strong>de</strong> projeto do produto, em diversos níveis, até os componentes básicos a serem
adquiridos pela área <strong>de</strong> suprimentos, na especificação, quantida<strong>de</strong> e prazos<br />
requeridos pelas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> fabricação.<br />
3.2.2. MRP II<br />
O MRP II – Manufactoring Resources Plannig, apesar <strong>de</strong> utilizar a mesma sigla,<br />
tem uma abrangência mais ampla, viabilizada a tempo somente com a utilização<br />
<strong>de</strong> softwares específicos <strong>de</strong>vido à sua complexida<strong>de</strong>, engloba, além programação<br />
dos requisitos materiais, o planejamento <strong>de</strong> todos os recursos necessários à<br />
manufatura do produto em questão, também <strong>de</strong>vidamente especificados,<br />
quantificados e cronogramados. Estes recursos complicadores são os relativos à<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra específica a cada tarefa, horas-máquinas necessárias<br />
ao processo <strong>de</strong> fabricação, consi<strong>de</strong>rando tempos <strong>de</strong> preparação (setup´s) e<br />
ociosida<strong>de</strong>s (folgas), energia, combustíveis, lubrificantes e materiais <strong>de</strong> consumo.<br />
3.2.3. ERP<br />
Com a extensão dos conceitos <strong>de</strong> planejamento, alocação, controle e avaliação <strong>de</strong><br />
recursos, aplicados no MRP II, inicialmente relacionados somente aos recursos<br />
envolvidos diretamente à produção <strong>de</strong> bens e prestação <strong>de</strong> serviços, às <strong>de</strong>mais<br />
áreas empresariais, tais como a Comercial, Recursos Humanos, Finanças.<br />
Administração etc, estas áreas da empresa também po<strong>de</strong>m usufruir <strong>de</strong><br />
ferramentas sistematizadas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s e objetivos.<br />
Esta <strong>de</strong>signação, ERP – Enterprise Resources Planning, é a mais utilizada<br />
atualmente para a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> sistemas integrados e abrangentes <strong>de</strong><br />
informação gerencial, que incluem os arquivos cadastrais <strong>de</strong> clientes, materiais,<br />
produtos e fornecedores, bem como o banco <strong>de</strong> dados que registram todas as<br />
transações internas e externas, comerciais e operacionais da empresa, e dotadas<br />
<strong>de</strong> um rol diversificado <strong>de</strong> tecnologias para a execução automática das ativida<strong>de</strong>s<br />
e dos processos.<br />
3.3. <strong>Sistemas</strong> do Conhecimento em Produção e Operação<br />
Para os trabalhos mais técnicos e específicos da área <strong>de</strong> produção e operação, os<br />
sistemas informatizados disponibilizam ferramentas para facilitar e agilizar a execução<br />
<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e resolução <strong>de</strong> problemas peculiares à área<br />
3.3.1. CAD, CASE<br />
A elaboração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> produtos e processos, com softwares <strong>de</strong> CAD-<br />
Computer Ai<strong>de</strong>d Design ou projetos auxiliados por computador, CASE-<br />
Computer Ai<strong>de</strong>d Software Engeneering, engenharia <strong>de</strong> software apoiada por<br />
computador etc.<br />
3.3.2. CAM<br />
<strong>Sistemas</strong> CAM – Computer Ai<strong>de</strong>d Manufactoring ou a automação <strong>de</strong> processos<br />
produtivos tem por base a tecnologia <strong>de</strong> máquinas e equipamentos CNC –<br />
Computer Numeric Control ou <strong>de</strong> controles numéricos computadorizados, que<br />
po<strong>de</strong>m ser programados para execução automática <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s produtivas. As<br />
máquinas CNC que compõe processos produtivos CAM po<strong>de</strong>m ser programadas,<br />
ajustadas <strong>de</strong> forma integrada aos sistemas CAD, possibilitando a fabricação<br />
automatizada e robotizadas <strong>de</strong> produtos.
3.3.3. Bibliotecas Técnicas <strong>de</strong> Projetos, Roteiros, Padrões<br />
Com a gran<strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos e processos, <strong>de</strong>mandada das empresas<br />
pelos seus consumidores, o volume <strong>de</strong> documentação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> produtos, <strong>de</strong><br />
roteiros <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> padrões produtivos aumenta significativamente. O<br />
acesso ágil e preciso, para consultas e gestão, <strong>de</strong>sta documentação são<br />
propiciadas por recursos <strong>de</strong> GED – Gestão Eletrônica <strong>de</strong> Documentos.<br />
3.3.4. Registros <strong>de</strong> Produção: Qualida<strong>de</strong> e Rastreabilida<strong>de</strong><br />
Dentre os rígidos requisitos atuais <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>, os registros <strong>de</strong><br />
rastreabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> processos, componentes e insumos <strong>de</strong> produção são os que<br />
possibilitam a garantia da qualida<strong>de</strong>. Estes registros são viabilizados e efetuados<br />
por sistemas informatizados e integrados nas áreas <strong>de</strong> suprimentos, produção e<br />
expedição.<br />
3.4. <strong>Sistemas</strong> Transacionais em Produção e Operação<br />
As Tecnologias <strong>de</strong> Informação e <strong>Sistemas</strong> encontram um campo fértil <strong>de</strong> aplicação nas<br />
ativida<strong>de</strong>s da área <strong>de</strong> Produção e Operação das empresas, <strong>de</strong>vido aos atributos <strong>de</strong><br />
padronização e repetição, normalmente com gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> produção e compostas<br />
<strong>de</strong> operações técnica e objetiva <strong>de</strong>mandadas por estas ativida<strong>de</strong>s.<br />
As aplicações englobam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a automação <strong>de</strong> tarefas produtivas, com a robotização e o<br />
CAD/CAM, até as necessida<strong>de</strong>s administrativas <strong>de</strong> planejamento, execução, controle e<br />
avaliação dos resultados da área.<br />
<br />
3.4.1. Suprimentos e Logística<br />
A função Suprimentos e Logística compreen<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s administrativas e<br />
técnicas <strong>de</strong> aquisição, movimentação e utilização <strong>de</strong> insumos, bem como a<br />
entrega final dos produtos e serviços aos clientes. Os sistemas <strong>de</strong>sta área efetuam<br />
e/ou apóiam as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> :<br />
Formação, cadastro e avaliação <strong>de</strong> fornecedores, para estruturação <strong>de</strong> Supplychain<br />
(ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos) e parcerias, possibilitando a avaliação dos<br />
mesmos mediante registros datados <strong>de</strong> ocorrências e sistema <strong>de</strong> pontuação<br />
vinculado à qualida<strong>de</strong>, pontualida<strong>de</strong> e comportamento financeiro,<br />
compras materiais e insumos, <strong>de</strong> forma integrada com a gestão estoques,<br />
executando aquisições econômicas, com recursos para cotação, comparação e<br />
execução <strong>de</strong> aquisições,<br />
recepção, movimentação e consumo <strong>de</strong> componentes e produtos semiacabados,<br />
com implementação <strong>de</strong> kanban (controles visuais <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s),<br />
embalagens e expedição <strong>de</strong> produtos acabados, com recursos <strong>de</strong> maximização<br />
da utilização <strong>de</strong> recursos logísticos.<br />
Estas ativida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m utilizar sistemas <strong>de</strong> diferentes graus <strong>de</strong> automatização,<br />
mediante sistemas <strong>de</strong> wokflows específicos para a elaboração, tramitação e<br />
arquivo <strong>de</strong> documentos, com a interação direta <strong>de</strong> fornecedores, transportadores,<br />
clientes e das <strong>de</strong>mais áreas da organização.<br />
Também são integradas com os outros sistemas/módulos tais como:<br />
<br />
<br />
<br />
PCP – Planejamento e Controle <strong>de</strong> Produção, que fornece as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
insumos;<br />
Finanças, para gerar contas a pagar;<br />
Custos e Contabilida<strong>de</strong>, para apropriar os valores envolvidos e apurar<br />
resultados econômico-financeiros;
Livros Fiscais, para apuração <strong>de</strong> impostos e tributos;<br />
3.4.2. Estoques<br />
Nesta área os sistemas <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>sempenhar as várias ativida<strong>de</strong>s compreendidas<br />
no armazenamento, movimentação, utilização e consumo <strong>de</strong> matérias-prima, e<br />
insumos, com a facilitação <strong>de</strong> todas as tarefas inerentes à gestão dos seguintes<br />
estoques e respectivos itens:<br />
Matérias-prima, com estoques próprios e <strong>de</strong> terceiros, com controles<br />
individualizados;<br />
Produtos em elaboração, em acabamento, para liberação <strong>de</strong> CQ, liberados e<br />
embalados;<br />
Gestão <strong>de</strong> estoques <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> consumo, combustíveis e lubrificantes;<br />
Ferramentas <strong>de</strong> usinagem, peças <strong>de</strong> reposição,<br />
Embalagens, materiais e insumos para acondicionamentos intermediários e<br />
finais, tais como contêineres, plásticos, a<strong>de</strong>sivos;<br />
EPI´s – Equipamentos <strong>de</strong> Proteção Individual e <strong>de</strong>mais itens referentes à<br />
Segurança e Medicina do Trabalho;<br />
Insumos e Materiais diversos: tintas, acessórios expositores, materiais <strong>de</strong><br />
escritório etc.;<br />
Compreen<strong>de</strong>ndo o apoio e facilitação das as ativida<strong>de</strong>s referentes às suas boas<br />
gestões, tais como :<br />
Requisições internas <strong>de</strong> aplicação e consumo <strong>de</strong> materiais automatizadas no<br />
sistema, mediante recursos <strong>de</strong> workflow <strong>de</strong> formulário eletrônico <strong>de</strong><br />
requisição, com trâmite automático e o registro <strong>de</strong> seu atendimento. Quando<br />
o item não estiver em estoque, em especificação e/ou quantida<strong>de</strong> necessária,<br />
a requisição <strong>de</strong>verá ser encaminhada automaticamente para Compras.;<br />
Reposição <strong>de</strong> estoques pela solicitação interna manual e/ou automática pelo<br />
<br />
nível <strong>de</strong> reposição (segurança) <strong>de</strong> estoques;<br />
Gestão e análise <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda e consumo, <strong>de</strong>terminação do lote i<strong>de</strong>al <strong>de</strong><br />
compra, verificando limites planejados <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong> imobilização em<br />
estoques dos principais itens, com análise física-financeira <strong>de</strong> estoque e <strong>de</strong><br />
consumos, tais como curva <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, análise ABC <strong>de</strong> Pareto etc.<br />
Inventário Físico e Financeiro, com disponibilização <strong>de</strong> recursos e<br />
mecanismos <strong>de</strong> apoio a inventários <strong>de</strong> estoque <strong>de</strong> produtos, por diversos<br />
critérios <strong>de</strong> agrupamentos e or<strong>de</strong>nações estabelecimento, tipo, en<strong>de</strong>reço físico<br />
etc. Estes recursos <strong>de</strong>verão prever levantamentos por contagem e por<br />
coletores automáticos <strong>de</strong> dados (códigos <strong>de</strong> barras), com as <strong>de</strong>vidas entradas<br />
dos dados no sistema<br />
Os estoque <strong>de</strong> matérias prima, insumos, produtos semi-acabados e acabados<br />
<strong>de</strong>verão ser integrados com os sistemas módulos <strong>de</strong> Compras, Produção e<br />
Faturamento, para a efetivação automática <strong>de</strong> suas movimentações.<br />
3.4.3. PPCP – Planejamento, Programação e Controle <strong>de</strong> Produção<br />
Esta função da indústria, justamente com a Supervisão <strong>de</strong> Produção, utiliza o<br />
sistema <strong>de</strong> informação para a <strong>de</strong>finição do Plano Agregado <strong>de</strong> produção total <strong>de</strong><br />
um horizonte para <strong>de</strong>terminar a utilização da capacida<strong>de</strong> produtiva instalada, a<br />
ser utilizado pela empresa.<br />
Além disto, o sistema proposto, elabora o Plano Mestre <strong>de</strong> Produção, com a<br />
programação e controle diário <strong>de</strong> produção por tipo <strong>de</strong> produto, a partir <strong>de</strong><br />
pedidos confirmados dos clientes, ou para reposição <strong>de</strong> estoques <strong>de</strong> produtos
acabados, com os <strong>de</strong>sdobramentos em Or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> Produção (diárias, semanais),<br />
comandando e controlando suas passagens pelos diversos setores da Produção.<br />
Com base neste plano, prevê a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Matéria Prima, verificando e<br />
compromete estoques, programando máquinas e suas ferramentas e efetuando a<br />
alocação das equipes <strong>de</strong> produção.<br />
3.4.4. <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> Operação e Manutenção <strong>de</strong> Equipamentos e Processos<br />
As or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> produção e os registros <strong>de</strong> finalização <strong>de</strong> lotes <strong>de</strong> produtos<br />
manufaturados e/ou <strong>de</strong> serviços executados, <strong>de</strong>vem baixar automaticamente o<br />
estoque <strong>de</strong> Matéria Prima e propiciar os registros <strong>de</strong> produção das equipes, com<br />
requisitos para a apropriação dos custos incorridos.<br />
Além da Supervisão <strong>de</strong> serviços produtivos próprios, haverão também serviços<br />
terceirizados <strong>de</strong> acabamentos, embalagens etc. efetuados por fornecedores<br />
terceirizados, e que <strong>de</strong>verão ser controlados na execução por quantida<strong>de</strong>,<br />
qualida<strong>de</strong> e prazos, para efeito <strong>de</strong> controles físicos e financeiros, com integração<br />
às Contas a Pagar <strong>de</strong> Fornecedores..<br />
Diversos produtos po<strong>de</strong>m e são fabricados com diferentes graus <strong>de</strong><br />
automatizações, com processos e tarefas robotizadas e por máquinas<br />
seqüenciadas, comandadas e operadas por sistemas computadorizados.<br />
A implementação <strong>de</strong>stas tecnologias <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da complexida<strong>de</strong>, padronização e<br />
volumes <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> cada uma das ativida<strong>de</strong>s, submetidas a viabilida<strong>de</strong> ou<br />
não mediante estudos <strong>de</strong> custo X benefícios.<br />
A área <strong>de</strong> Manutenção industrial tem a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter o parque <strong>de</strong><br />
equipamentos da empresa em permanente funcionamento, bem como o controle,<br />
racionalização e otimização <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia, combustíveis e insumos<br />
necessários ao funcionamento das máquinas.<br />
As ferramentas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>sta área <strong>de</strong>verão estar alinhadas aos princípios <strong>de</strong><br />
TPM – Total Productive Maintenance, como uma série <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong>stinados a<br />
garantir que cada máquina em um processo <strong>de</strong> produção seja sempre capaz <strong>de</strong><br />
realizar tarefas necessárias para que a produção jamais seja interrompida, através<br />
da integração <strong>de</strong> pessoas, processos e equipamentos. Os <strong>Sistemas</strong> possibilitam a<br />
elaboração <strong>de</strong> um planejamento <strong>de</strong> manutenções preventivas e preditivas, com<br />
paradas programadas <strong>de</strong> máquinas, previsão e controle <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> peças,<br />
lubrificantes e insumos.<br />
3.4.5. Ferramentaria<br />
Esta área industrial é responsável pela gestão, uso e manutenção <strong>de</strong> Ferramentas,<br />
peças a serem utilizadas nas máquinas da produção, como ponteiros, buchas,<br />
hastes e etc, a serem utilizadas na preparação <strong>de</strong> diferentes produtos<br />
correspon<strong>de</strong>ntes e compatíveis.<br />
O sistema integrado disponibiliza instrumentos <strong>de</strong> cadastro e controle <strong>de</strong> uso<br />
<strong>de</strong>stas ferramentas, integrado com a documentação dos processos, e com a<br />
previsão e programação <strong>de</strong> uso das mesmas em PCP. Deverá dispor também <strong>de</strong><br />
registros <strong>de</strong> manutenção preventiva e <strong>de</strong> vida útil, compondo o histórico das<br />
mesmas.
3.4.6. <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> M.P., M.O, Processos e<br />
Produtos Acabados<br />
A garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos e serviços é um ponto fundamental para a<br />
competitivida<strong>de</strong> empresarial.<br />
Para tanto, esta área <strong>de</strong>ve atuar em conjunto com a função <strong>de</strong> projetos e integrada<br />
com a área comercial, no <strong>de</strong>senvolvimento, projeto e aprovação <strong>de</strong> processos <strong>de</strong><br />
fabricação novos produtos e serviços gerando documentações técnicas e<br />
administrativas.<br />
No processo produtivo, a empresa <strong>de</strong>ve exercer as suas ativida<strong>de</strong>s com todos os<br />
requisitos técnicos e científicos necessários ao seu ramo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, iniciando<br />
com a qualida<strong>de</strong> da Matéria Prima, com integração com Compras e Estoques,<br />
mediante inspeções, testes e comprovações da mesma, com utilização <strong>de</strong><br />
equipamentos específicos, tais como espectrômetros, elaborando laudos, registros<br />
<strong>de</strong> liberações e interdições dos insumos utilizados.<br />
O produto acabado <strong>de</strong>ve ser objeto <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> antes, durante e após<br />
a fabricação. Antes da fabricação são efetuados inspeções e testes <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong><br />
componentes para fabricação; durante a fabricação são testadas amostras <strong>de</strong><br />
produtos, com testes visuais, dimensionais e <strong>de</strong> resistência. Ao final do processo,<br />
efetua a gestão <strong>de</strong> liberação ou interdição <strong>de</strong> lotes <strong>de</strong> produtos prontos,<br />
esten<strong>de</strong>ndo seus serviços com simulação <strong>de</strong> utilização da peça pelo cliente.<br />
Os sistemas <strong>de</strong>vem auxiliar nos planejamentos, controles, registros e análises <strong>de</strong><br />
todos estes eventos, vinculando-os às or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> produção/ pedido/ cliente,<br />
facilitando a elaboração <strong>de</strong> laudos vinculados a cada lote fabricado, bem como<br />
efetuar o controle <strong>de</strong> “não conformida<strong>de</strong>”, com fornecimento <strong>de</strong> índices <strong>de</strong><br />
refugos, por período, produto, tipo etc., e <strong>de</strong> suas evoluções no tempo,<br />
possibilitando os seus tratamentos quantitativos, históricos e estatísticos.<br />
3.4.7. Perdas e Refugos<br />
O controle e <strong>de</strong> análise das causas <strong>de</strong> Perdas e Refugos é uma ativida<strong>de</strong><br />
diretamente vinculada à área <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> e, pela monitoração permanente da<br />
eficiência do processo produtivo registrando suas perdas, reflete diretamente nos<br />
custos e conseqüentemente na rentabilida<strong>de</strong> da Empresa.<br />
Para o exercício das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sta área, o sistema <strong>de</strong>verá disponibilizar ainda<br />
os dados <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> produtos e <strong>de</strong> processos, especificações técnicocomerciais<br />
dos produtos e o plano <strong>de</strong> produção, <strong>de</strong> forma a proporcionar<br />
condições para ações e registros <strong>de</strong> melhorias na qualida<strong>de</strong> e na redução <strong>de</strong><br />
custos.<br />
4. RECURSOS HUMANOS<br />
Por <strong>de</strong>finição, uma empresa é constituída pela associação ou agrupamento organizado <strong>de</strong><br />
pessoas com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir bens e/ou prestar serviços, com o objetivo <strong>de</strong><br />
satisfazer as necessida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong>, das organizações e indivíduos que a compõem.<br />
Na Socieda<strong>de</strong> do Conhecimento, a função Recursos Humanos assume um papel <strong>de</strong><br />
maior relevância, pois os principais ativos empresariais intangíveis, formados pelos<br />
conhecimentos e pela inteligência para utilizá-los, só se concretizam em resultados pela<br />
capacitação profissional e na disposição das pessoas que compõem a estrutura da<br />
empresa.
Os sistemas informacionais <strong>de</strong>sta área <strong>de</strong>vem proporcionar recursos e ferramentas, para<br />
a mobilização dos profissionais <strong>de</strong> uma empresa em busca <strong>de</strong> seus objetivos, pelo<br />
aprimoramento permanente dos conhecimentos, habilida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus<br />
colaboradores.<br />
4.1. <strong>Sistemas</strong> do Nível Estratégico <strong>de</strong> RH<br />
Neste nível os sistemas <strong>de</strong> informação <strong>de</strong>vem possibilitar a análise e o planejamento<br />
estratégico da força <strong>de</strong> trabalho das comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> a empresa se instalar, para<br />
compor os quadros <strong>de</strong> profissionais necessários à organização, com ferramentas <strong>de</strong>:<br />
Análises Demográficas, consi<strong>de</strong>rando os perfis etários, renda per capita, nível <strong>de</strong><br />
escolarida<strong>de</strong>, qualificações profissionais etc. das populações das<br />
comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> a empresa se localiza;<br />
Previsão da Quantitativa e Qualitativa da Força <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong> acordo com os<br />
dimensionamentos estabelecidos pelo planejamento estratégico<br />
empresarial;<br />
Planejamento <strong>de</strong> Desenvolvimento e Aprimoramentos <strong>de</strong> imagens e expectativas<br />
dos recursos humanos, para tornar a empresa uma referência <strong>de</strong><br />
local <strong>de</strong> trabalho.<br />
4.2. <strong>Sistemas</strong> do Nível Tático <strong>de</strong> RH<br />
As diretrizes estabelecidas no nível estratégico <strong>de</strong>vem ser concretizadas por ações<br />
corretamente direcionadas e estruturadas pelo nível tático-gerencial da organização.<br />
O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio gerencial em RH e <strong>de</strong> seus sistemas informacionais é a tradução fiel<br />
dos principais atributos relativos a pessoas, normalmente qualitativos e subjetivos, tais<br />
como inteligência, competência, capacitação, motivação etc., para representações<br />
objetivas e escalas quantitativas <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, para possibilitar a gestão<br />
profissional utilizando sistemas <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> recursos humanos.<br />
Os sistemas <strong>de</strong>sta área, neste nível, <strong>de</strong>vem propiciar mecanismos para:<br />
4.2.1. Planejamento <strong>de</strong> Quadro <strong>de</strong> M.O.<br />
O planejamento quantitativo, qualitativo e temporal do quadro <strong>de</strong> profissionais,<br />
com as previsões <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s da empresa.<br />
4.2.2. Gestão do Plano <strong>de</strong> Cargos e Salários X Quadro <strong>de</strong> Pessoal<br />
O alinhamento da estrutura <strong>de</strong> encarreiramento e <strong>de</strong> remuneração dos cargos é<br />
fundamental para a motivação e retenção <strong>de</strong> talentos, refletindo diretamente na<br />
<strong>de</strong>dicação e produtivida<strong>de</strong> dos profissionais, principalmente em funções que<br />
exijam mais <strong>de</strong>sempenhos intelectuais.<br />
4.2.3. Controle <strong>de</strong> Desempenhos Funcionais<br />
A política <strong>de</strong> análise, mensuração e controle <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhos funcionais e<br />
profissionais <strong>de</strong>vem ser os mais objetivos, justos e transparentes quanto possíveis,<br />
para funcionarem como mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio e motivação dos profissionais da<br />
empresa, com os <strong>de</strong>sempenhos atrelados à remuneração correta e justa, tanto para<br />
a empresa como para o colaborador.
4.3. <strong>Sistemas</strong> do Conhecimento <strong>de</strong> RH<br />
A priorida<strong>de</strong> dos técnicos da área do conhecimento <strong>de</strong> RH são os trabalhos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento da inteligência gerencial e operacional, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as políticas <strong>de</strong><br />
recrutamento e treinamento <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra, envolvendo o controle e avaliação<br />
profissional, até os mecanismos <strong>de</strong> retenção e manutenção dos talentos do quadro <strong>de</strong><br />
pessoal da empresa.<br />
As ferramentas <strong>de</strong> TI po<strong>de</strong>m auxiliar nestas ativida<strong>de</strong>s mediante recursos <strong>de</strong> apoio aos<br />
planejamentos, registros e controles <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho que permitam estabelecer um<br />
ambiente <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>safiador e que motive o trabalhador na sua performance<br />
profissional.<br />
4.3.1. Estabelecimento <strong>de</strong> Indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />
Para a empresa manter a sua competitivida<strong>de</strong> é fundamental alinhar o<br />
<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> seus profissionais com o mercado.<br />
Os sistemas <strong>de</strong> benchmarking para comparar a atuação <strong>de</strong> profissionais e <strong>de</strong> seus<br />
resultados no exercício cargos são utilizados por diversas áreas empresariais,<br />
inclusive para estabelecer a política <strong>de</strong> remuneração e premiação.<br />
Ex: Política <strong>de</strong> comissionamento <strong>de</strong> vendas<br />
4.3.2. Planejamento e Controle <strong>de</strong> Treinamentos e Desenvolvimentos<br />
Segundo Kaplan e Norton (1997), a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma empresa apren<strong>de</strong>r e<br />
inovar permanentemente é o que assegura a sua competência na geração <strong>de</strong><br />
riquezas futuras que <strong>de</strong>terminarão a sua permanência no mercado.<br />
A aprendizagem permanente e, principalmente, a criativida<strong>de</strong> são atributos<br />
exclusivos da inteligência do ser humano e, nas empresas, <strong>de</strong>vem ser<br />
sistematizadas e propiciadas com iniciativas e eventos <strong>de</strong> treinamentos cognitivos<br />
e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentos comportamentais, <strong>de</strong>vidamente instrumentalizados com<br />
tecnologias <strong>de</strong> informação voltadas ao aprendizado, e gerenciadas por sistemas<br />
<strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s.<br />
Estabelecem também a viabilização <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> CBT – Computer Based Training,<br />
com e-learning (aprendizado eletrônico) que permite automatizar e massificar a<br />
própria tarefa <strong>de</strong> treinamento. (DE SORDI, 2003, pág.48)<br />
Ex: Planos e controles <strong>de</strong> treinamentos, ministrados com utilização <strong>de</strong> técnicas e<br />
ferramentas informatizadas <strong>de</strong> ensinos programados e à distância.<br />
4.4. <strong>Sistemas</strong> Transacionais <strong>de</strong> RH<br />
O uso <strong>de</strong> sistemas e tecnologias <strong>de</strong> informação nesta área <strong>de</strong> RH são voltados a facilitar<br />
a interação entre a empresa e seus colaboradores, principalmente utilizando a vantagem<br />
<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r lidar com gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> informações envolvidas com quadros <strong>de</strong> pessoal<br />
<strong>de</strong> diferentes portes.<br />
4.4.1. Recrutamento e Seleção<br />
A ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recrutamento necessita <strong>de</strong> canais <strong>de</strong> comunicação eficazes para a<br />
captação <strong>de</strong> novos talentos para a empresa compor seu quadro.<br />
Além dos meios normais <strong>de</strong> divulgação tais como indicações, anúncios etc, um<br />
dos canais permanentes mais utilizados atualmente é a formação do banco <strong>de</strong><br />
currículos pelo site da empresa na Internet, com links do tipo “venha trabalhar<br />
conosco”, “faça parte da nossa equipe”.
As vantagens <strong>de</strong>ste canal são a utilização <strong>de</strong> sistemas que estruturam e<br />
automatizam<br />
a coleta eletrônica dos dados iniciais necessários à seleção <strong>de</strong><br />
candidatos a um cargo, mediante o preenchimento <strong>de</strong> campos<br />
em uma “ficha”, complementados por envios <strong>de</strong> arquivos<br />
contendo o currículo profissionais, pelos candidatos;<br />
a formação <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> profissionais capacitados e com<br />
interesse em trabalhar na empresa, uma vez que a iniciativa <strong>de</strong><br />
se candidatar é do mesmo;<br />
a seleção prévia dos possíveis candidatos a um cargo a ser preenchido,<br />
com triagem pelo perfil social e profissional <strong>de</strong>sejado, formação,<br />
experiências anteriores, a proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu domicílio com o<br />
da unida<strong>de</strong> da empresa que está recrutando etc.<br />
4.4.2. Folha <strong>de</strong> Pagamento<br />
A obediência à legislação trabalhista, para o atendimento e controle dos direitos e<br />
encargos sociais <strong>de</strong> cada funcionário, normalmente uma tarefa volumosa e<br />
repetitiva, são plenamente automatizados por sistemas <strong>de</strong> informação.<br />
O cálculo da folha <strong>de</strong> pagamento, com o controle e concessão <strong>de</strong> adicionais,<br />
férias, 13º salário e outros direitos trabalhistas são provisionados e quitados por<br />
regras padronizadas pela legislação.<br />
4.4.3. Controle <strong>de</strong> Benefícios<br />
A política <strong>de</strong> retenção e motivação <strong>de</strong> pessoal vale-se da concessão <strong>de</strong> diversos<br />
benefícios, além dos previstos em lei como o vale-transporte.<br />
Devem ser controlados por sistemas na sua concessão, utilização e expiração, os<br />
benefícios como, por exemplo, o vale-refeição, vale-alimentação, planos <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> médicos e odontológicos, convênios <strong>de</strong> créditos e compras etc.<br />
4.4.4. Avaliações <strong>de</strong> Desempenho<br />
O estabelecimento <strong>de</strong> critérios e mecanismos justos <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho,<br />
consi<strong>de</strong>rando todos os fatores objetivos, tais como horários cumpridos, produtos<br />
fabricados, clientes atendidos, vendas efetuadas, em conjunto com os fatores<br />
subjetivos como esforço, colaboração, evolução etc. é um dos maiores <strong>de</strong>safios<br />
da área <strong>de</strong> RH.<br />
As suas corretas <strong>de</strong>finições e utilizações, tanto na ótica da empresa como na<br />
perspectiva do avaliado, são fundamentais para criar um ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />
transparente e positivo para maximizar os <strong>de</strong>sempenhos dos profissionais e da<br />
empresa como um todo.<br />
4.4.5. Controle Funcional<br />
Sistema / Módulo do sistema <strong>de</strong> informação do RH para os registros históricos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sempenhos e eventos funcionais relativos aos funcionários e colaboradores da<br />
organização.<br />
5. FINANÇAS E CONTROLADORIA
A função Finanças é a responsável pelo planejamento, execução, controle e avaliação <strong>de</strong><br />
resultados da utilização dos recursos econômico-financeiros <strong>de</strong> uma empresa.<br />
Na economia <strong>de</strong> mercado capitalista e globalizada, estes resultados são os principais<br />
indicadores do grau <strong>de</strong> sucesso das organizações privadas com fins lucrativos, pois<br />
representam o nível <strong>de</strong> riqueza gerada pelas mesmas e <strong>de</strong>vem ser geridos com extremo<br />
cuidado pela velocida<strong>de</strong> e volatilida<strong>de</strong> das mudanças ambientais.<br />
5.1. <strong>Sistemas</strong> do Nível Estratégico <strong>de</strong> Finanças<br />
No nível estratégico os sistemas <strong>de</strong>vem propiciar conhecimentos necessários para<br />
possibilitar o correto direcionamento dos investimentos mais produtivos para a empresa,<br />
e que resultem em maior retorno em termos econômicos e sociais.<br />
Os sistemas <strong>de</strong>ste nível <strong>de</strong>verão, então, possibilitar:<br />
5.1.1. Análises <strong>de</strong> Mercado Financeiro e Econômico<br />
Análises holísticas, abrangentes e inteligentes que permitam a elaboração <strong>de</strong><br />
cenários futuros do comportamento econômicos são fundamentais para que a<br />
empresa não seja penalizada em sua atuação.<br />
Neste universo <strong>de</strong> informações macro-econômicas, <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados<br />
indicadores e tendências globais do negócio da empresa, com informações <strong>de</strong><br />
comportamento <strong>de</strong> seus mercados <strong>de</strong> atuação, países e regiões abrangidas,<br />
políticas e seus regimes e econômicos.<br />
Na análise <strong>de</strong> mercados financeiros, <strong>de</strong>vem propiciar o conhecimento sobre as<br />
melhores origens e <strong>de</strong>stinos dos recursos financeiros da organização, para a<br />
otimizar a rentabilização dos recursos gerados e captados nos diferentes<br />
mercados.<br />
5.1.2. Planejamento Estratégico da Empresa<br />
Os objetivos e metas planejadas pela organização são expressos em valores<br />
monetários pelo Orçamento Empresarial, abrangendo <strong>de</strong>terminados horizontes<br />
temporais.<br />
A elaboração, execução, monitoração e avaliação comparativa, com o que foi<br />
efetivamente realizado <strong>de</strong>ste plano orçamentário, que espelha as entradas, os<br />
fluxos e as saídas <strong>de</strong> capital, <strong>de</strong>vem ser automatizadas por integrações diretas<br />
com os sistemas (módulos) <strong>de</strong> informação das <strong>de</strong>mais áreas da empresa, on<strong>de</strong><br />
ocorrem os eventos e fatos geradores das origens e <strong>de</strong>stinos dos recursos<br />
financeiros,<br />
5.1.3. Gestão Legal e Gerencial da Rentabilida<strong>de</strong><br />
Um dos objetivos centrais <strong>de</strong> uma empresa em um regime econômico capitalista<br />
é o Lucro.<br />
A atrativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma empresa como agente <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e geradora <strong>de</strong><br />
riquezas é <strong>de</strong>terminada pela sua atuação progressiva e inovadora no mercado,<br />
mas é fundamental que se preocupe também com o tratamento dispensado aos<br />
seus “stakehol<strong>de</strong>rs”, ou “<strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> interesses”, tais como acionistas,<br />
funcionários, clientes, parceiros, fornecedores e a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> influência.<br />
A principal tradução <strong>de</strong>sta preocupação é formada pelos corretos<br />
direcionamentos da distribuição dos resultados da rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua atuação.
Estes resultados po<strong>de</strong>m ser direcionados e distribuídos como divi<strong>de</strong>ndos a<br />
acionistas, bonificação <strong>de</strong> funcionários, melhores preços a clientes, remuneração<br />
<strong>de</strong> parceiros e fornecedores e investimentos sociais na comunida<strong>de</strong>.<br />
<strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong>vem gerenciar este correto direcionamento para garantir a imagem da<br />
empresa perante estas entida<strong>de</strong>s com que se relaciona.<br />
5.2. <strong>Sistemas</strong> do Nível Tático <strong>de</strong> Finanças<br />
Este nível é responsável pela gestão correta do fluxo <strong>de</strong> capital, para a concretização dos<br />
resultados econômico-financeiros pela empresa, controlando e monitorando os<br />
<strong>de</strong>sempenhos previstos no planejamento estratégico e orçamentário das <strong>de</strong>mais áreas da<br />
empresa.<br />
5.2.1. <strong>Sistemas</strong> Planejamento, Execução e Controles Orçamentários<br />
O sistema integrado <strong>de</strong> Planejamento e Orçamento empresarial é a principal<br />
ferramenta do gerente financeiro, espelhando <strong>de</strong> forma monetária, as previsões e<br />
concretizações das receitas (entradas), aplicações (fluxos) e <strong>de</strong>stinos (saídas) <strong>de</strong><br />
capital da empresa.<br />
Deve ser um instrumento <strong>de</strong> gestão dinâmica e integrada, nas previsões,<br />
provisões, revisões e realizações <strong>de</strong> recebíveis, exigíveis e <strong>de</strong> investimentos da<br />
organização, para permitir a ciência e tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões a respeito da situação<br />
financeira e econômica da mesma.<br />
Com base em históricos da Contabilida<strong>de</strong> Gerencial, e com a mesma estrutura <strong>de</strong><br />
contas (em nível sintético), o sistema <strong>de</strong>verá possibilitara a implementação <strong>de</strong> um<br />
Orçamento Empresarial para a previsão estratégica e conseqüente<br />
acompanhamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhos da empresa, permitindo o estabelecimento e o<br />
controle <strong>de</strong> realização cenários futuros planejados.<br />
Deverá ser dotado <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> comparação crítica e <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios<br />
entre o planejado (Orçamento) e o realizado (Contabilida<strong>de</strong> Gerencial),<br />
permitindo revisões orçamentárias estruturadas.<br />
Este mecanismo permitirá a <strong>de</strong>legação, aos gerentes, <strong>de</strong> autonomias <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e<br />
ação até os limites orçamentários aprovados pela diretoria, liberando esta das<br />
<strong>de</strong>cisões operacionais.<br />
5.2.2. <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> Custos<br />
A rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos e serviços ofertados aos clientes pela empresa é vital<br />
para a sua competitivida<strong>de</strong> em mercados concorridos.<br />
O cálculo correto da rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um produto/ serviço é resultante do total<br />
das receitas obtidas com o mesmo, subtraído do total dos custos diretos e<br />
indiretos incorridos na manufatura e/ou prestação dos serviços respectivos.<br />
A apropriação correta <strong>de</strong>stes valores <strong>de</strong>ve ser assegurada por sistemas<br />
informatizados e integrados, que levem em consi<strong>de</strong>ração todos os recursos<br />
produtivos consumidos, e os rateios corretos dos custos e <strong>de</strong>spesas comerciais e<br />
administrativos necessários à concretização.<br />
5.2.3. Auditorias, Controles e Avaliações <strong>de</strong> Resultados Financeiros<br />
Os sistemas <strong>de</strong> gestão financeira <strong>de</strong>vem efetuar e manter registros <strong>de</strong> todas as<br />
operações, para possibilitar a rastreabilida<strong>de</strong> necessária à auditoria, controle e<br />
avaliação dos resultados financeiros.
Devem operar e registrar os fatos geradores <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas tanto em<br />
regimes <strong>de</strong> competência (data referência do fato gerador) como <strong>de</strong> caixa (data <strong>de</strong><br />
execução dos efeitos financeiros), com o conceito <strong>de</strong> “data base”, isto é, com<br />
técnicas <strong>de</strong> cumulativida<strong>de</strong> temporal <strong>de</strong> dados para possibilitar retroagir a<br />
situação econômico-financeira da empresa a datas passadas, sem prejuízo aos<br />
registros posteriores.<br />
5.2.4. <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> Análise Tributária<br />
Os tributos inci<strong>de</strong>ntes sobre as operações e sobre a lucrativida<strong>de</strong> da empresa são<br />
significativos, e po<strong>de</strong>m ser gerenciados <strong>de</strong> forma legal e proativa com uma<br />
“engenharia tributária”, atuando sobre as consi<strong>de</strong>rações contábeis possibilitadas<br />
pela análise da complexa legislação vigente.<br />
A classificação contábil correta e mais a<strong>de</strong>quada das operações da empresa, tais<br />
como isenções e substituições tributárias, custos <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciações e alienações <strong>de</strong><br />
ativos, diferimentos e postergações <strong>de</strong> operações po<strong>de</strong>m reduzir, <strong>de</strong> forma legal e<br />
ética, a base <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> impostos a recolher ao governo.<br />
Os sistemas <strong>de</strong> registros e auditorias contábeis <strong>de</strong>vem possibilitar estas análises e<br />
consi<strong>de</strong>rações legais a respeito da tributação.<br />
5.3. <strong>Sistemas</strong> do Conhecimento <strong>de</strong> Finanças<br />
A execução e controle das ações <strong>de</strong>rivadas das <strong>de</strong>cisões financeiras estratégicas são<br />
operadas por técnicos que dominam e/ou conhecem o comportamento das variáveis<br />
externas do mercado e das variáveis internas da organização que interferem nos<br />
resultados. Para exercer estas ativida<strong>de</strong>s estes profissionais <strong>de</strong>vem contar com<br />
ferramentas que dêem apoio em:<br />
5.3.1. Análises <strong>de</strong> Portfólios<br />
Para maximizar os resultados da empresa, esta <strong>de</strong>ve se valer <strong>de</strong> fontes baratas <strong>de</strong><br />
capital e <strong>de</strong> alta remuneração para os <strong>de</strong>stinos dos seus recursos financeiros.<br />
Os sistemas <strong>de</strong>vem prover uma monitoração permanente <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong><br />
captações e <strong>de</strong> remuneração <strong>de</strong> aplicações, para as <strong>de</strong>cisões mais corretas a<br />
respeito dos seus recursos financeiros<br />
5.3.2. Gestão <strong>de</strong> acionistas, <strong>de</strong>bêntures<br />
A capacida<strong>de</strong> e potencial <strong>de</strong> uma empresa se <strong>de</strong>senvolver <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da sua<br />
atrativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> novos capitais que financiem o seu crescimento.<br />
A fonte mais a<strong>de</strong>quada e justa para a captação <strong>de</strong> novos recursos para<br />
investimentos necessários ao <strong>de</strong>senvolvimento da empresa é o mercado <strong>de</strong> ações,<br />
pois remunera os acionistas proporcionalmente o resultado apresentado pela<br />
empresa, e não por taxas financeiras <strong>de</strong> empréstimos, que fixam a remuneração<br />
<strong>de</strong>vida, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da empresa apresentar lucro ou prejuízo.<br />
A atrativida<strong>de</strong> da empresa aos possíveis acionistas, como investimento financeiro,<br />
é a política <strong>de</strong> remuneração do capital investido, seja em ações ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures<br />
lançados no mercado financeiro.<br />
Esta remuneração <strong>de</strong>ve apresentar uma previsibilida<strong>de</strong> e transparência,<br />
proporcionada por sistemas e tecnologias que estabeleçam um canal <strong>de</strong><br />
comunicação confiável com o mercado financeiro.
5.4. <strong>Sistemas</strong> Transacionais <strong>de</strong> Finanças<br />
Os sistemas financeiros <strong>de</strong>ste nível são responsável pelo controle transparente e seguro<br />
das disponibilida<strong>de</strong>s, recebíveis e exigíveis da organização e suas realizações<br />
(Tesouraria e Fluxo <strong>de</strong> Caixa), fornecendo a visão futura (previsão) e <strong>de</strong> registros<br />
passados, em uma estrutura <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> Gerencial retratando o <strong>de</strong>sempenho<br />
previsto e realizado da empresa, e projeções <strong>de</strong> comportamentos dos mesmos.<br />
Todos os processos que envolvam operações financeiras <strong>de</strong>verão ser rastreáveis até o<br />
fato gerador, com todas as responsabilida<strong>de</strong>s (usuários) explicitadas e documentações<br />
vinculadas, com conceitos <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custos (centro <strong>de</strong> custos), para permitir o<br />
exercício <strong>de</strong> auditorias física, financeira e operacional.<br />
O sistema <strong>de</strong>verá contar também com processos relativos às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Cobrança,<br />
vinculadas a agentes financeiros e empresas especializadas.<br />
Para tanto, os sistemas compreen<strong>de</strong>rão os processos <strong>de</strong>:<br />
5.4.1. Contas a Receber<br />
As operações <strong>de</strong> vendas normalmente são realizadas à prazo com recebimentos<br />
futuros, nas suas várias modalida<strong>de</strong>s, e <strong>de</strong>verão ter tratamentos específicos, pois<br />
cada tipo <strong>de</strong> recebível tem regras próprias e diferenciadas <strong>de</strong> operação.<br />
No caso <strong>de</strong> maior variabilida<strong>de</strong>, como em lojas <strong>de</strong> varejo, os sistemas <strong>de</strong>vem<br />
controlar:<br />
a) Vendas a prazo - com parcelamentos <strong>de</strong> valores pré-estabelecidos pela<br />
empresa e vencíveis em datas programadas, pagáveis nas caixas das lojas<br />
e por bloquetos na re<strong>de</strong> bancária;<br />
b) Cheques à vista – encaminhados para <strong>de</strong>pósito conforme relação já elaborada<br />
pelos caixas da loja nos terminais <strong>de</strong> leitura CMC-7, <strong>de</strong>vendo ser<br />
conferidos nas suas quantida<strong>de</strong>s e totalizações.<br />
c) Cheques pré-datados – serão tratados pela Tesouraria, e custodiados ao<br />
Banco, que provi<strong>de</strong>ncia o <strong>de</strong>pósito dos mesmos nas datas<br />
compromissadas. Os casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>voluções serão <strong>de</strong>volvidos pelo Banco e<br />
tratados pela Cobrança.<br />
d) Cartões <strong>de</strong> débito – são recebimentos verificados pelos caixas e confirmados<br />
pela Tesouraria na conciliação <strong>de</strong> extratos bancários.<br />
e) Cartões <strong>de</strong> Crédito – são controlados em “contas-corrente” por “ban<strong>de</strong>iras”<br />
<strong>de</strong> cartão, compensados pelos créditos bancários nas datas <strong>de</strong><br />
vencimentos.<br />
Em todos os casos que envolvam serviços <strong>de</strong> terceiros (Banco, Empresas <strong>de</strong><br />
Cartões <strong>de</strong> Crédito, Empresa <strong>de</strong> Cobrança etc) sujeitos à cobrança <strong>de</strong> taxas, <strong>de</strong>vese<br />
consi<strong>de</strong>rar, para efeito <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> Gerencial, o valor bruto na conta <strong>de</strong><br />
receitas e as taxas nas contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com cada um dos cartões (“ban<strong>de</strong>iras”),<br />
para possibilitar a análise posterior <strong>de</strong> custos <strong>de</strong>stes serviços.<br />
5.4.2. Contas a Pagar <strong>de</strong> fornecedores<br />
As contas a pagar <strong>de</strong> fornecedores <strong>de</strong>verão ser tratadas como exigíveis em dois<br />
estágios:<br />
a) Provisão – logo após o registro e confirmação <strong>de</strong> um pedido <strong>de</strong> compra, o<br />
sistema <strong>de</strong>ve fazer um “empenho” dos valores negociados, nos valores e<br />
datas acordadas.<br />
b) Obrigação – integrado aos processos referentes à recepção dos produtos<br />
adquiridos, serve <strong>de</strong> confirmação da dívida pelo recebimento efetivo dos<br />
produtos adquiridos, sujeitos a alterações <strong>de</strong> valor (aceitação parcial dos
produtos) e datas <strong>de</strong> vencimentos (atrasos nas entregas) constantes nas<br />
Provisões respectivas.<br />
Deverá ser possível a geração mais <strong>de</strong> um tipo (modalida<strong>de</strong>) <strong>de</strong> pagamentos em<br />
cada pedido/compra.<br />
A confirmação dos exigíveis (quando transformados em Obrigação), com valores<br />
e vencimentos firmes, <strong>de</strong>verá dar origem às Autorizações <strong>de</strong> Pagamento,<br />
documentos em formato <strong>de</strong> “bloquetos” internos, um para cada parcela e<br />
vencimento, contendo todas as informações do débito original, com visto do<br />
responsável na aprovação do débito, para ser guardado em “follow-up” para<br />
servir <strong>de</strong> lembrete e apresentação para confirmação da dívida na data <strong>de</strong> sua<br />
liquidação.<br />
5.4.3. Contas a pagar diversas<br />
O sistema <strong>de</strong>verá também registrar, tratar e controlar as Obrigações originárias<br />
<strong>de</strong> outras operações que resultem em <strong>de</strong>sembolsos da Empresa, tais como folha<br />
<strong>de</strong> pagamentos, impostos, taxa financeiras, <strong>de</strong>spesas com instalações (aluguéis,<br />
energia, água), equipamentos, serviços diversos, investimentos em Marketing,<br />
<strong>de</strong>spesas correntes e <strong>de</strong> expediente.<br />
Po<strong>de</strong>rão, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da sua natureza, valor e prazos <strong>de</strong> vencimentos, ser tratados<br />
nos dois estágios (Provisão e Obrigação) e emitir ou não as AP’s (Autorizações<br />
<strong>de</strong> Pagamento) respectivas.<br />
5.4.4. Gerenciamento <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s: Tesouraria e Fluxo <strong>de</strong> Caixa<br />
Similarmente ao tradicional “Livro Caixa”, as operações <strong>de</strong> quitações <strong>de</strong><br />
recebíveis e <strong>de</strong> exigíveis, e os controles <strong>de</strong> disponíveis <strong>de</strong>verão ser realizadas e<br />
registradas neste processo.<br />
Tanto as quitações <strong>de</strong> recebimentos concretizados <strong>de</strong> Contas a Receber, como as<br />
dos pagamentos <strong>de</strong> Contas a Pagar, nos seus vencimentos, <strong>de</strong>verão ser<br />
preparados com a antecedência (pelo menos 1 dia), <strong>de</strong>terminando o <strong>de</strong>stino e<br />
origens dos disponíveis envolvidos.<br />
Para tanto, o sistema fornecerá relatórios <strong>de</strong> vencimentos <strong>de</strong> Contas a Receber<br />
por data, segmentados diversos critérios, tais como tipo, modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
recebimentos e carteiras, para facilitar a conferência e prestação <strong>de</strong> contas do<br />
caixa junto à administração central.<br />
O mesmo <strong>de</strong>verá ser possibilitado em Contas a Pagar, permitindo o preparo<br />
antecipado dos meios <strong>de</strong> pagamentos e origens das disponibilida<strong>de</strong>s para a<br />
quitação dos mesmos (cheques, débitos em contas, transferências, DOC’s etc),<br />
com a junção das AP’s e títulos para certificação do fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> do pagamento.<br />
Estas transações financeiras <strong>de</strong>verão estar codificadas (nas suas origens) com as<br />
contas da Contabilida<strong>de</strong> Gerencial em que serão lançadas.<br />
Deverá prever a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estornos <strong>de</strong> correções das operações efetuadas,<br />
sempre com registros que permitam a rastreabilida<strong>de</strong> e transparência das<br />
transações efetuadas (sem “<strong>de</strong>leção”).<br />
5.4.5. Cobrança<br />
Este processo se <strong>de</strong>stina a controlar os recebíveis em atraso, com controles para<br />
cobrança em carteira, por empresa <strong>de</strong> cobrança, em cobrança judicial, <strong>de</strong>vendo<br />
permitir repactuações <strong>de</strong> dívidas <strong>de</strong> clientes, sem perda <strong>de</strong> rastreabilida<strong>de</strong>.
Deverá ser integrado nas remessas, retornos e baixas das cobranças efetuadas,<br />
com troca <strong>de</strong> arquivos em processos a serem <strong>de</strong>finidos com as empresas<br />
envolvidas nestas operações.<br />
Deverá fornecer posições <strong>de</strong> remessas, adimplência, inadimplência, saldos, com<br />
a análises <strong>de</strong> eficiência dos diferentes mecanismos <strong>de</strong> cobrança.<br />
5.4.6. Controle Bancário<br />
Este processo do sistema <strong>de</strong>ve auxiliar a conciliação bancária, com relatórios<br />
para administração das exceções entre os extratos do sistema e dos bancos.<br />
Devem controlar também a conformida<strong>de</strong> dos custos (taxas) bancárias pactuadas<br />
e cobradas pelos agentes financeiros.<br />
5.4.7. Registros Gerenciais, Legais e Patrimoniais<br />
É responsável pelos registros passados, em uma estrutura <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />
Gerencial retratando o <strong>de</strong>sempenho passado das lojas e do geral para embasar<br />
Auditorias, e projeções <strong>de</strong> comportamentos dos mesmos e dos seus <strong>de</strong>sempenhos<br />
futuros.<br />
Envolve também os recursos e requisitos para a elaboração da contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
custos, para permitir a otimização permanente do perfil <strong>de</strong> receitas, custos e<br />
<strong>de</strong>spesas da empresa.<br />
O sistema <strong>de</strong>verá contar também com processos relativos às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
registros das não conformida<strong>de</strong>s para historiar as operações <strong>de</strong> Auditorias, e<br />
apoiar as ações <strong>de</strong> correção dos dados e dos procedimentos.<br />
5.4.8. Contabilida<strong>de</strong> Gerencial, <strong>de</strong> Custos e Fiscal<br />
Para possibilitar este processo, o sistema <strong>de</strong>verá permitir a configuração <strong>de</strong> um<br />
plano <strong>de</strong> contas multi-níveis, e tridimensional (natureza, centro <strong>de</strong> custo e tempo)<br />
para acolher todos os registros <strong>de</strong> operações que envolvam recursos econômicofinanceiros<br />
no sistema, com a utilização <strong>de</strong> práticas contábeis usuais, legais e<br />
consagradas, espelhando a performance e os resultados da empresa.<br />
Deve propiciar a elaboração <strong>de</strong> três contabilida<strong>de</strong>s distintas da empresa:<br />
Contabilida<strong>de</strong> Gerencial: voltada à gestão direta dos recursos financeiros,<br />
normalmente em regime <strong>de</strong> caixa, espelhando a situação financeira da<br />
empresa;<br />
Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Custo: com a apropriação <strong>de</strong> todos os custos incorridos e<br />
rateados nos produtos manufaturados e/ou serviços prestados pela<br />
empresa, <strong>de</strong> forma a possibilitar, junto com as receitas <strong>de</strong> vendas, a<br />
gestão das margens <strong>de</strong> contribuição e rentabilida<strong>de</strong>s individuais e gerais.<br />
<br />
Contabilida<strong>de</strong> Fiscal: registros <strong>de</strong> todos os atos e fatos da organização, com<br />
as movimentações financeiras e escriturais (<strong>de</strong>preciações, amortizações<br />
etc,) na forma da lei. É operado em regime <strong>de</strong> competência.<br />
Como toda contabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>verá ter a disponibilizar “Balanços” e fichas<br />
“Razões” das contas contábeis, com critérios e <strong>de</strong>finições flexíveis <strong>de</strong> períodos<br />
(inclusive futuros) e possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> segmentação dos resultados por centro <strong>de</strong><br />
custos (ex: Balancete <strong>de</strong> uma loja) ou consolidado geral.
5.4.9. Auditoria Financeira<br />
A rastreabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todas as operações financeiras do sistema <strong>de</strong>verá ser a base<br />
para os processos <strong>de</strong> Auditorias Financeiras, relatórios <strong>de</strong> totalizações por<br />
critérios a <strong>de</strong>finir (por loja, tipo <strong>de</strong> operação etc)<br />
6. AUTOMATISMOS E INTEGRAÇÕES<br />
Os maiores benefícios dos SIG´s - <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> Informações Gerenciais, também<br />
<strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> ERP´s-Enterprise Resources Planning, além do automatismo, rapi<strong>de</strong>z e<br />
precisão na execução <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, são provenientes das integrações e<br />
compartilhamento <strong>de</strong> dados e informações entre as suas diferentes partes, <strong>de</strong>nominadas<br />
<strong>de</strong> sistemas específicos (<strong>de</strong> MKT, Produção, RH, Finanças), su-sistemas, módulos etc.<br />
Estas integrações internas do sistema eliminam duplicida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dados, retrabalhos em<br />
entrada <strong>de</strong> dados, eliminam erros <strong>de</strong> trocas e transferências <strong>de</strong> informações, e dinamizam<br />
as estruturas administrativas da organização.<br />
Além das integrações <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> trabalhos internos, os sistemas e tecnologias <strong>de</strong><br />
informações atuais permitem e efetivam integrações da empresa com o seu meio<br />
ambiente, com clientes, fornecedores, agentes financeiros e governo, com a utilização <strong>de</strong><br />
diversos canais e tecnologias, para troca eletrônica <strong>de</strong> dados. (FRANCO Jr., 2003,<br />
págs.17 a 30)<br />
6.1. Integrações com Clientes<br />
As integrações diretas com clientes são concretizadas mediante canais <strong>de</strong> conexões<br />
remotas e eletrônicos <strong>de</strong> atendimento e vendas, tais como:<br />
ATM- Automatic Teller Machine, ou máquinas <strong>de</strong> atendimento automático, on<strong>de</strong><br />
o cliente po<strong>de</strong> realizar diretamente suas transações com a<br />
empresa. Ex: Caixas automáticos <strong>de</strong> banco<br />
B2C – Business to Costumers , que são canais eletrônicos <strong>de</strong> comunicação e <strong>de</strong><br />
negociação com clientes, tais como o e-mail marketing.<br />
SAC – Serviço <strong>de</strong> Atendimento ao Consumidor, por meio da Internet,<br />
possibilitando ao cliente a solicitação <strong>de</strong> serviços, manutenção,<br />
assistência técnica, consultas, reclamações junto à empresa<br />
Comércio Eletrônico – e-commerce, que permite que o cliente efetue as compras<br />
diretamente na Internet, a qualquer hora e a qualquer lugar.<br />
6.2. Integrações com Fornecedores<br />
As integrações com fornecedores beneficiam todas as partes envolvidas, pela agilida<strong>de</strong> e<br />
precisão das trocas <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> orçamentos, tabelas <strong>de</strong> preços, pedidos, notas<br />
fiscais e documentos diversos. Alguns tipos <strong>de</strong> integrações:<br />
B2B – Business to Business também <strong>de</strong>signado genéricamente <strong>de</strong> EDI – Eletronic<br />
Data Interchange ou troca eletrônica <strong>de</strong> dados, que é o envio<br />
eletrônico <strong>de</strong> dados entre empresas, utilizando meios, conteúdos<br />
e formatos previamente acordados entre as partes.<br />
E-procurement, ou <strong>de</strong> compras automáticas, utilizado pelas empresas que tem<br />
elevado números <strong>de</strong> itens a adquirir <strong>de</strong> numerosos fornecedores,
visa agilizar e possibilitar as melhores compras <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados<br />
insumos, cotações, comparativos e or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> compras<br />
automatizados.<br />
Supply-chain, ou ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos, utilizados quanto o fornecimento <strong>de</strong><br />
itens é contínuo e regido por acordos e contratos prévios, com<br />
os sistemas comandando e controlando os fluxos <strong>de</strong> materiais<br />
entre empresas componentes da corrente.<br />
6.3. Integrações com Agentes Financeiros<br />
Os agentes financeiros (bancos, financeiras, agencias <strong>de</strong> fomento) atuais são<br />
integralmente informatizados e, este fato somado à transformação do dinheiro para a<br />
forma eletrônica, possibilita a integração plena das operações financeiras da empresa<br />
com estes agentes, seja na captação e aplicação <strong>de</strong> capital, como nas ativida<strong>de</strong>s<br />
cotidianas <strong>de</strong> recebimentos e pagamentos efetuados pela empresa.<br />
6.4. Integrações com o Governo<br />
O governo brasileiro, em seus diferentes níveis (municipal, estadual e fe<strong>de</strong>ral),<br />
encontram-se bastante informatizados, principalmente na parte <strong>de</strong> arrecadação <strong>de</strong><br />
impostos e seus <strong>de</strong>monstrativos.<br />
Atualmente os recolhimentos para os órgãos <strong>de</strong> receitas governamentais e <strong>de</strong>mais<br />
instituições públicas (INSS, FGTS, Agencias Reguladoras etc) são todos informatizados,<br />
com interfaces fornecidas por estes órgãos e/ou por integrações diretas (ex: Sintegra).<br />
7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES<br />
a) Liste e <strong>de</strong>screva três ativida<strong>de</strong>s efetuadas por SIG´s empresariais, que você<br />
tenha algum envolvimento pessoal:<br />
R: Calculo do meu salário, com encargos sociais e emissão do contra-cheque;<br />
emissão <strong>de</strong> cupom fiscal <strong>de</strong> minhas compras no supermercado, listando os<br />
produtos e preços e totalizando a compra, baixando o estoque e gerando<br />
lançamentos financeiros no caixa; efetivação <strong>de</strong> compra em um site <strong>de</strong> comércio<br />
eletrônico, integrado com o pagamento com cartão <strong>de</strong> crédito.<br />
_______________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________<br />
b) Elabore uma enquete-sondagem <strong>de</strong> entrevistas com amigos e conhecidos que<br />
trabalhem em tarefas administrativas em alguma empresa <strong>de</strong> porte, sobre quais<br />
sistemas os mesmos utilizam e apresente os resultados coletados.<br />
R: Totais <strong>de</strong> entrevistas- 10 : <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> pedidos <strong>de</strong> vendas – 5; sistemas <strong>de</strong><br />
compras eletrônicas – 3; sistemas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoques – 2<br />
_______________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________<br />
c) Observe e elabore uma lista com, no mínimo, 3 interações eletrônicas que você<br />
efetua com sistemas empresariais como cliente
R: Consultar saldo e extrato em terminais bancários, sistema <strong>de</strong> consulta <strong>de</strong> notas e<br />
freqüências no WEB-aluno da faculda<strong>de</strong>; consultas na internet sobre <strong>de</strong>terminado<br />
produto.<br />
_______________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________
BIBLIOGRAFIA BÁSICA<br />
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São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007<br />
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LEITURA COMPLEMENTAR:<br />
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ANGELONI, Maria T. (Coord.). Organizações do Conhecimento: infra-estrutura, pessoas e<br />
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