Improbidade Administrativa - Ação Civil - Competência do Magistrado de Primeiro Grau (Transcrições) RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO RE 439723/SP* EMENTA: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AÇÃO CIVIL. LITISCONSORTE PASSIVO QUE ERA, À ÉPOCA DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL, JUIZ INTEGRANTE DE TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. PRETENDIDO RECONHECIMENTO DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, POR EFEITO DO QUE DISPÕE O ART. 105, I, “a”, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, c/c A LEI Nº 10.628/2002. INADMISSIBILIDADE. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE, PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM SEDE DE CONTROLE ABSTRATO, DA LEI Nº 10.628/2002 (ADI 2.797/DF). COMPETÊNCIA DE MAGISTRADO DE PRIMEIRO GRAU. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO EM PARTE E, NESSA PARTE, IMPROVIDO. - Compete, ao magistrado de primeira instância, processar e julgar ação civil de improbidade administrativa, ainda que ajuizada contra autoridade pública que dispõe, nas infrações penais comuns, perante qualquer Tribunal judiciário, mesmo que se trate de Tribunal Superior da União ou que se cuide do próprio Supremo Tribunal Federal, de prerrogativa de foro “ratione muneris”. Doutrina. Precedentes. DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão, que, confirmado pelo E. Superior Tribunal de Justiça, em sede de embargos de declaração (fls. 1.015/1.021), está assim ementado (fls. 993): “PROCESSO CIVIL – RECLAMAÇÃO – INCIDENTE EM AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE – INCOMPETÊNCIA DO STJ. 1. A ação civil tramita no primeiro grau de jurisdição por força de decisão da Corte Especial. 2. Incidente de reclamação oriundo da ação civil, questionando a competência por força da Lei 10.628/02. 3. Questão competencial pendente de recurso no STF. 4. Agravo regimental improvido.” (Rcl 1.428-AgR/SP, Rel. Min. ELIANA CALMON - grifei) A parte ora recorrente, ao deduzir este apelo extremo, sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido os preceitos inscritos no art. 5º, incisos XXXV, LIII, LIV e LV e no art. 105, I, “a” e “f”, da Constituição da República. Sob tal perspectiva, revela-se absolutamente inviável o presente recurso extraordinário. É que, com relação à alegada ofensa à norma inscrita no art. 5º, XXXV, da Constituição, torna-se evidente que, no caso ora em exame, foi assegurado, à parte ora recorrente, o direito de acesso à jurisdição estatal, não se podendo inferir, do insucesso processual que experimentou, o reconhecimento de que lhe teria sido denegada a concernente prestação jurisdicional. Com efeito, não se negou, à parte recorrente, o direito à prestação jurisdicional do Estado. Este, bem ou mal, apreciou, por intermédio de órgãos judiciários competentes, o litígio que lhe foi submetido. É preciso ter presente que a prestação jurisdicional, ainda que errônea, incompleta ou insatisfatória, não deixa de configurar-se como resposta efetiva do Estado-Juiz à invocação, pela parte interessada, da tutela jurisdicional do Poder Público, circunstância que afasta a alegada ofensa a quanto prescreve o art. 5º, XXXV, da Carta Política, consoante tem enfatizado o magistério jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal (RTJ 132/455, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RTJ 141/980, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 120.933-AgR/RS, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA – AI l25.492-AgR/SP, Rel. Min. CARLOS MADEIRA). A prestação jurisdicional, que se revela contrária ao interesse de quem a postula, não se identifica, não se equipara, nem se confunde, para efeito de acesso à via recursal extraordinária, com a ausência de prestação jurisdicional. Impende assinalar, ainda, a propósito da alegada violação ao art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição, que a orientação jurisprudencial desta Suprema Corte tem salientado, considerado o princípio do devido processo legal (neste compreendida a cláusula inerente à plenitude de defesa), que a suposta ofensa ao texto constitucional, caso existente, apresentar-se-ia por via reflexa, eis que a sua constatação reclamaria - para que se configurasse - a formulação de juízo prévio de legalidade, fundado na vulneração e infringência de dispositivos de ordem meramente legal. Daí revelar-se inteiramente ajustável, ao caso ora em exame, o entendimento jurisprudencial desta Corte Suprema, no sentido de que “O devido processo legal - CF, art. 5º, LV - exerce-se de conformidade com a lei” (AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei), razão pela qual a alegação de desrespeito à cláusula do devido processo legal, por traduzir transgressão “indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais” (AI 215.885-AgR/SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES – AI 414.167/RS, Rel. Min. CEZAR PELUSO - RE 257.533-AgR/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO), não autoriza o acesso à via recursal extraordinária: “DUE PROCESS OF LAW E PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. - A garantia do devido processo legal exerce-se em conformidade com o que dispõe a lei, de tal modo que eventual desvio do ato decisório configurará, quando muito, situação tipificadora de conflito de mera legalidade, apto a desautorizar a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.” (RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO) “– Alegação de ofensa ao devido processo legal: C.F., art. 5º, LV: se ofensa tivesse havido, seria ela indireta, reflexa, dado que a ofensa direta seria a normas processuais. E a ofensa a preceito constitucional que autoriza a admissão do recurso extraordinário é a ofensa direta, frontal.” (AI 427.186-AgR/DF, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei) “Inviável o processamento do extraordinário para debater matéria infraconstitucional, sob o argumento de violação ao disposto nos incisos LIV e LV do artigo 5º da Constituição. Agravo regimental improvido.” (AI 447.774-AgR/CE, Rel. Min. ELLEN GRACIE - grifei)
Nem se alegue, neste ponto, que a suposta transgressão ao ordenamento legal - derivada da interpretação que lhe deu o órgão judiciário “a quo” - teria importado em desrespeito ao princípio constitucional da legalidade. Não se pode desconsiderar, quanto a tal postulado, a orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, cuja jurisprudência vem proclamando, a propósito desse tema, que o procedimento hermenêutico do Tribunal inferior - quando examina o quadro normativo positivado pelo Estado e dele extrai a interpretação dos diversos diplomas legais que o compõem, para, em razão da inteligência e do sentido exegético que lhes der, obter os elementos necessários à exata composição da lide - não transgride, diretamente, o princípio da legalidade (AI 161.396-AgR/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO - AI 192.995-AgR/PE, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – AI 307.711/PA, Rel. Min. CELSO DE MELLO). É por essa razão - ausência de conflito imediato com o texto da Constituição - que a jurisprudência desta Corte vem enfatizando que “A boa ou má interpretação de norma infraconstitucional não enseja o recurso extraordinário, sob color de ofensa ao princípio da legalidade (CF, art. 5º, II)” (RTJ 144/962, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - grifei): “E é pacífica a jurisprudência do S.T.F., no sentido de não admitir, em R.E., alegação de ofensa indireta à Constituição Federal, por má interpretação de normas infraconstitucionais, como as trabalhistas e processuais (...).” (AI 153.310-AgR/RS, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - grifei) “A alegação de ofensa ao princípio da legalidade, inscrito no art. 5º, II, da Constituição da República, não autoriza, só por si, o acesso à via recursal extraordinária, pelo fato de tal alegação tornar indispensável, para efeito de sua constatação, o exame prévio do ordenamento positivo de caráter infraconstitucional, dando ensejo, em tal situação, à possibilidade de reconhecimento de hipótese de mera transgressão indireta ao texto da Carta Política. Precedentes.” (RTJ 189/336-337, Rel. Min. CELSO DE MELLO) Não foi por outro motivo que o eminente Ministro MOREIRA ALVES, Relator, ao apreciar o tema pertinente ao postulado da legalidade, em conexão com o emprego do recurso extraordinário, assim se pronunciou: “A alegação de ofensa ao artigo 5º, II, da Constituição, por implicar o exame prévio da legislação infraconstitucional, é alegação de infringência indireta ou reflexa à Carta Magna, não dando margem, assim, ao cabimento do recurso extraordinário.” (AI 339.607/MG, Rel. Min. MOREIRA ALVES - grifei) Cumpre acentuar, neste ponto, que essa orientação acha-se presentemente sumulada por esta Corte, como resulta claro da Súmula 636 do Supremo Tribunal Federal, cuja formulação possui o seguinte conteúdo: “Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.” (grifei) De outro lado, e no que se refere à alegação de que “(...) o Juízo Federal da 12ª Vara Federal da Subseção Judiciária de São Paulo é absolutamente incompetente para processar e julgar as ações de improbidade, ajuizadas pelo Ministério Público Federal, que tenham como réus Juízes de Tribunal Regional do Trabalho (...)” (fls. 1.048 - grifei), cabe assinalar que o presente recurso extraordinário - examinada a pretensão recursal sob tal perspectiva - revela-se processualmente inviável, eis que se insurge contra acórdão que decidiu a causa em estrita conformidade com a orientação jurisprudencial que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em análise. Com efeito, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADI 2.797/DF, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, declarou a inconstitucionalidade da Lei nº 10.628/2002, que acresceu, ao art. 84 do CPP, os respectivos §§ 1º e 2º, cujo teor dá suporte à pretensão recursal ora deduzida nesta sede de apelo extremo. O julgamento plenário em questão, ao reconhecer a inconstitucionalidade da Lei nº 10.628/2002, que foi analisada na perspectiva das atribuições jurisdicionais que a própria Constituição da República deferiu a esta Suprema Corte (e, também, ao STJ), teve em consideração, para esse efeito, a circunstância de que a competência originária do Supremo Tribunal Federal – precisamente por revestir-se de extração constitucional (à semelhança do que sucede com a competência originária do Superior Tribunal de Justiça e dos Tribunais Regionais Federais) – submete-se, por isso mesmo, a regime de direito estrito (RTJ 43/129 – RTJ 44/563 – RTJ 50/72 – RTJ 53/766 - RTJ 94/471 – RTJ 121/17 – RTJ 141/344 – RTJ 159/28 – RTJ 171/101-102, v.g.), não podendo, desse modo, ser ampliada nem restringida por legislação meramente comum (ordinária ou complementar), sob pena de frontal desrespeito ao texto da Lei Fundamental da República. É importante rememorar, neste ponto, que o Supremo Tribunal Federal, há 114 anos, em decisão proferida em 17 de agosto de 1895 (Acórdão n. 5, Rel. Min. JOSÉ HYGINO), já advertia, no final do século XIX, não ser lícito ao Congresso Nacional, mediante atividade legislativa comum, ampliar, suprimir ou reduzir a esfera de competência da Corte Suprema, pelo fato de tal complexo de atribuições jurisdicionais, tal como hoje ocorre com o Superior Tribunal de Justiça, derivar, de modo imediato, do próprio texto constitucional, proclamando, então, naquele julgamento, a impossibilidade de tais modificações por via meramente legislativa, “por não poder qualquer lei ordinária aumentar nem diminuir as atribuições do Tribunal (...)” (“Jurisprudência/STF”, p. 100/101, item n. 89, 1897, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional – grifei). Essa mesma orientação tem o beneplácito de autorizado magistério doutrinário (ALEXANDRE DE MORAES, “Constituição do Brasil Interpretada”, p. 2.681/2.683, item n. 17.3, 2ª ed., 2003, Atlas - RODOLFO DE CAMARGO MANCUSO, “Ação Popular”, p. 120/130, 1994, RT - HUGO NIGRO MAZZILLI, “O Inquérito Civil”, p. 83/84, 1999, Saraiva - MARCELO FIGUEIREDO, “Probidade Administrativa”, p. 91, 3ª ed., 1998, Malheiros - WALLACE PAIVA MARTINS JÚNIOR, “Probidade Administrativa”, p. 318/321, item n. 71, 2001, Saraiva - MARINO PAZZAGLINI FILHO, “Lei de Improbidade Administrativa Comentada”, p. 173/175, item n. 3.5, 2002, Atlas - JOSÉ AFONSO DA SILVA, “Curso de Direito Constitucional Positivo”, p. 558, item n. 7, 23ª ed., 2004, Malheiros - MANOEL GONÇALVES FERREIRA FILHO, “Comentários à Constituição Brasileira de 1988”, vol. 2, p. 117, 1992, Saraiva - SÉRGIO MONTEIRO MEDEIROS, “Lei de Improbidade Administrativa”, p. 176/177, 1ª ed., 2003, Juarez de Oliveira - FRANCISCO RODRIGUES DA SILVA, “Foro Privilegiado para Julgamento de Atos de Improbidade Administrativa, Seu Casuísmo e Atecnias Flagrantes”, “in” Jornal Trabalhista, JTb Consulex, p. 11/12, XX/963, v.g.), cujas lições, a propósito da Lei nº 10.628/2002 (expressamente invocada como fundamento da postulação recursal ora em exame), ressaltam-lhe a inconstitucionalidade, pelo fato - juridicamente relevante - de falecer, ao Congresso Nacional, o poder de, mediante simples lei ordinária, modificar, sob qualquer aspecto, o rol de atribuições jurisdicionais originárias do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e dos Tribunais Regionais Federais.
- Page 1 and 2: INFORMATIVO Nº 572 Brasília, 14 a
- Page 3 and 4: PSV: Progressão de Regime e Exame
- Page 5 and 6: excesso indevido a título de quant
- Page 7 and 8: RE 464971/MG, rel. Min. Marco Auré
- Page 9 and 10: iminentes. Esclareceu-se, por fim,
- Page 11 and 12: 2ª Turma 15.12.2009 — 246 R E P
- Page 13: QUE SUSCITADA QUESTÃO DE ÍNDOLE C
- Page 17 and 18: A vigente Constituição, no entant
- Page 19 and 20: Decreto nº 7030, de 14 de dezembro
- Page 21 and 22: Secretaria do próprio Estado. Prec
- Page 23 and 24: apenas atividades próprias de pol
- Page 25 and 26: Crime de Redução a Condição An
- Page 27 and 28: preenchimento de cargo público, pr
- Page 29 and 30: exaurimento do processo administrat
- Page 31 and 32: Decisões Publicadas: 6 C L I P P I
- Page 33 and 34: BENEFÍCIO CONCEDIDO A CO-RÉU. COM
- Page 35 and 36: Brasília, 11 de dezembro de 2009.
- Page 37 and 38: 19. Na verdade, o objetivo de tal n
- Page 39 and 40: eal, em moeda corrente, acrescido d
- Page 41 and 42: provas, a Súmula 524 cria uma cond
- Page 43 and 44: A Turma deferiu habeas corpus impet
- Page 45 and 46: ACO N. 678-TO RELATOR: MIN. EROS GR
- Page 47 and 48: TRANSCRIÇÕES Com a finalidade de
- Page 49 and 50: autoridades vinculadas ao Poder Exe
- Page 51 and 52: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)
- Page 53 and 54: O Min. Ayres Britto, relator, por r
- Page 55 and 56: aprendiz, em Escola Pública Profis
- Page 57 and 58: Na presente assentada, o Min. Joaqu
- Page 59 and 60: RELATOR: MIN. EROS GRAU EMENTA: HAB
- Page 61 and 62: III - organizar, protocolar, prepar
- Page 63 and 64: Contudo, não posso fechar os olhos
- Page 65 and 66:
INFORMATIVO Nº 576 Brasília, 22 a
- Page 67 and 68:
proposta em face da suposta omissã
- Page 69 and 70:
do acesso aos direitos sociais bás
- Page 71 and 72:
Afirmou que o objetivo maior da adm
- Page 73 and 74:
sentença condenatória, sem, contu
- Page 75 and 76:
2. A atividade econômica em sentid
- Page 77 and 78:
Nesses termos, qualquer pessoa cujo
- Page 79 and 80:
“Responsabilidade civil - Imprens
- Page 81 and 82:
O direito fundamental à liberdade
- Page 83 and 84:
auxílio moradia. Publicada no DOU
- Page 85 and 86:
assinatura do contrato administrati
- Page 87 and 88:
ecebimento, ou não, da denúncia a
- Page 89 and 90:
HC 98037/SC, rel. Min. Marco Aurél
- Page 91 and 92:
2. Norma que determina a retroaçã
- Page 93 and 94:
CPI Estadual e Quebra de Sigilo Fis
- Page 95 and 96:
valor pago, em dinheiro, a título
- Page 97 and 98:
Chefe da Superintendência Regional
- Page 99 and 100:
e § 3º, e 132, todos da CF, ao ar
- Page 101 and 102:
a fundamentação da decisão impug
- Page 103 and 104:
1. É firme a jurisprudência deste
- Page 105 and 106:
Pode-se extrair, daí, que o novo t
- Page 107 and 108:
Tráfico Ilícito de Entorpecentes
- Page 109 and 110:
interferência do Poder Judiciário
- Page 111 and 112:
O Min. Ayres Britto, lembrou, inici
- Page 113 and 114:
os bens jurídicos violados e a res
- Page 115 and 116:
teor da Súmula Vinculante 9 [“O
- Page 117 and 118:
Em conclusão de julgamento, a Turm
- Page 119 and 120:
SUBSTITUIÇÃO DA QUALIFICADORA DE
- Page 121 and 122:
- A prerrogativa jurídica da liber
- Page 123 and 124:
pedido de “habeas corpus”, até
- Page 125 and 126:
uma das metas perseguidas neste tra
- Page 127 and 128:
O Tribunal iniciou julgamento de re
- Page 129 and 130:
proporcionalidade existente na norm
- Page 131 and 132:
este informasse sobre a identidade
- Page 133 and 134:
DJE de 26 de março de 2010 REPERCU
- Page 135 and 136:
Com efeito, o Supremo Tribunal Fede
- Page 137 and 138:
Cumpre destacar, neste ponto, que a
- Page 139 and 140:
Proteção Integral à Infância e
- Page 141 and 142:
organização e ao funcionamento da
- Page 143 and 144:
integração dos juízes de primeir
- Page 145 and 146:
Ação Penal e Trancamento mediante
- Page 147 and 148:
desacordo com o que dispõe a Const
- Page 149 and 150:
CUNHA FERRAZ, “Processos Informai
- Page 151 and 152:
Resolução nº 107/CNJ, de 6 de ab
- Page 153 and 154:
argumento de que o legislador estad
- Page 155 and 156:
Servidor Público: Contribuição p
- Page 157 and 158:
Por não reputar configurado flagra
- Page 159 and 160:
- A omissão do Estado - que deixa
- Page 161 and 162:
É por tal razão, Senhor President
- Page 163 and 164:
“O princípio da democracia econ
- Page 165 and 166:
Conflito Aparente de Normas: Lei 8.
- Page 167 and 168:
penal. Ressaltou que, na chamada so
- Page 169 and 170:
paciente no exercício da atividade
- Page 171 and 172:
...................................
- Page 173 and 174:
completar-se nesses dias ficam auto
- Page 175 and 176:
humana e do povo brasileiro que nã
- Page 177 and 178:
consistente na recusa injustificada
- Page 179 and 180:
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. PRI
- Page 181 and 182:
O SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO: A
- Page 183 and 184:
sendo irrelevante a averiguação,
- Page 185 and 186:
fundamentos éticos e dissuasivos d
- Page 187 and 188:
ADI e Instituição de Programa de
- Page 189 and 190:
subsidiária do tomador dos serviç
- Page 191 and 192:
atentado contra o direito adquirido
- Page 193 and 194:
HC 97544/SP, rel. Min. Eros Grau, 4
- Page 195 and 196:
EMENTA: HABEAS CORPUS. ELABORAÇÃO
- Page 197 and 198:
(RHC 83.810/RJ, Rel. Min. JOAQUIM B
- Page 199 and 200:
O exame da adequação de determina
- Page 201 and 202:
1ª Turma Descaminho: Princípio da
- Page 203 and 204:
Informativo 502. Entendeu-se que o
- Page 205 and 206:
perguntas formuladas pelo juiz ao r
- Page 207 and 208:
- Pelo não conhecimento da ordem,
- Page 209 and 210:
A decisão ora questionada apresent
- Page 211 and 212:
“DIREITO PROCESSUAL PENAL. ‘HAB
- Page 213 and 214:
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) Comu
- Page 215 and 216:
precedência cronológica, o pagame
- Page 217 and 218:
EMENTA: CONSELHO NACIONAL DE JUSTI
- Page 219 and 220:
Poder Público, de sua atividade, a
- Page 221 and 222:
Vale enfatizar, no ponto, que a ins
- Page 223 and 224:
Anistia - Natureza Jurídica - Rep
- Page 225 and 226:
Autorização do Uso de Algemas e S
- Page 227 and 228:
RE 584388/SC, rel. Min. Ricardo Lew
- Page 229 and 230:
produtos alimentícios elaborados s
- Page 231 and 232:
Cabe reafirmar que a tortura exteri
- Page 233 and 234:
...................................
- Page 235 and 236:
ver-se, de ‘natureza penal’. A
- Page 237 and 238:
Cabe observar, de outro lado, que o
- Page 239 and 240:
1. Não se cogita da violação de
- Page 241 and 242:
exercício das garantias do contrad
- Page 243 and 244:
ADMINISTRATIVO. INCLUSÃO DE VANTAG
- Page 245 and 246:
RELATOR: MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA H
- Page 247 and 248:
por conseguinte, remanescem na esfe
- Page 249 and 250:
Anna Daniela de A. M. dos Santos in
- Page 251 and 252:
Por fim, tendo em conta que os carg
- Page 253 and 254:
A Turma desproveu recurso ordinári
- Page 255 and 256:
o endereço anotado no decreto era
- Page 257 and 258:
5. Inviável o projeto de lei de in
- Page 259 and 260:
LEGISLATIVO - ATRIBUIÇÕES DO TRIB
- Page 261 and 262:
O fato, Senhor Presidente, é que a
- Page 263 and 264:
AR: Filho Adotivo e Direito de Suce
- Page 265 and 266:
aplica-se a Lei 9.099/95 apenas nos
- Page 267 and 268:
A Turma indeferiu habeas corpus em
- Page 269 and 270:
perspectiva fundar-se-ia no entendi
- Page 271 and 272:
Lapidar, sob tal aspecto, a autoriz
- Page 273 and 274:
escisória, valendo relembrar, no p
- Page 275 and 276:
I - Não obstante a jurisprudência
- Page 277 and 278:
Por reputar usurpada, em princípio
- Page 279 and 280:
jurídicas em que se exige a outorg
- Page 281 and 282:
A Turma iniciou julgamento de habea
- Page 283 and 284:
Impetrou-se habeas corpus perante o
- Page 285 and 286:
Nesses termos, defiro o pedido de m
- Page 287 and 288:
haja vista o reconhecimento da inco
- Page 289 and 290:
Consignou que o STJ não adentrara
- Page 291 and 292:
CONVÊNIO. MATERIALIDADE E AUTORIA
- Page 293 and 294:
Constituição de 1988 tratou de
- Page 295 and 296:
TRANSCRIÇÕES Com a finalidade de
- Page 297 and 298:
vigentes no ordenamento positivo do
- Page 299 and 300:
2ª Turma Coisa Julgada e Título J
- Page 301 and 302:
constituindo a organização em car
- Page 303 and 304:
a iniciativa do ora recorrente teri
- Page 305 and 306:
tida como incompatível com a CF, e
- Page 307 and 308:
4. A lei estendeu a conexão aos cr
- Page 309 and 310:
Não se desconhece que o Conselho N
- Page 311 and 312:
INOVAÇÕES LEGISLATIVAS 2 de julho
- Page 313 and 314:
Crime contra o Sistema Financeiro N
- Page 315 and 316:
devido, a partir do exame da escrit
- Page 317 and 318:
aposentadoria. Argumentava, também
- Page 319 and 320:
1ª Turma 10.8.2010 — 16 2ª Turm
- Page 321 and 322:
EMENTA. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CO
- Page 323 and 324:
HC N. 97.809-DF RELATOR: MIN. GILMA
- Page 325 and 326:
Vale referir, finalmente, que o ent
- Page 327 and 328:
credenciamentos de profissionais
- Page 329 and 330:
Tráfico de Drogas e Exercício Ile
- Page 331 and 332:
a qualidade de policial dos peritos
- Page 333 and 334:
C L I P P I N G D O DJ 20 de agosto
- Page 335 and 336:
Publique-se. Brasília, 23 de junho
- Page 337 and 338:
Inovações Legislativas PLENÁRIO
- Page 339 and 340:
Supremo Tribunal Federal, conhecend
- Page 341 and 342:
579. O Min. Joaquim Barbosa, em vot
- Page 343 and 344:
Em conclusão de julgamento, a Turm
- Page 345 and 346:
RE 254764/SP, rel. Min. Marco Auré
- Page 347 and 348:
ao ‘dolo eventual’. O que não
- Page 349 and 350:
normativos, hipótese em que, adota
- Page 351 and 352:
e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são
- Page 353 and 354:
constatação da significativa quan
- Page 355 and 356:
Para evitar manifesta supressão de
- Page 357 and 358:
Com a finalidade de proporcionar ao
- Page 359 and 360:
Resolução nº 438/STF de 27 de ag
- Page 361 and 362:
situações jurídicas subjetivas e
- Page 363 and 364:
HC 100949/SP, rel. Min. Eros Grau,
- Page 365 and 366:
games e assemelhados. A municipalid
- Page 367 and 368:
EXISTÊNCIA DE SITUAÇÃO DE TENSÃ
- Page 369 and 370:
Em uma palavra: a subsidiariedade,
- Page 371 and 372:
frustrado, com tal comportamento, a
- Page 373 and 374:
Transcrições Reclamação - Legit
- Page 375 and 376:
Inicialmente, salientou a necessida
- Page 377 and 378:
ADI 4033/DF, rel. Min. Joaquim Barb
- Page 379 and 380:
PRIMEIRA TURMA Município: Recursos
- Page 381 and 382:
C L I P P I N G D O DJ 17 de setemb
- Page 383 and 384:
de ingerência na esfera orgânica
- Page 385 and 386:
essenciais ao deferimento da limina
- Page 387 and 388:
ordem suscitada pelo Min. Cezar Pel
- Page 389 and 390:
Em divergência, o Min. Dias Toffol
- Page 391 and 392:
HC 103969/MS, rel. Min. Ricardo Lew
- Page 393 and 394:
monetária. Preliminarmente, assent
- Page 395 and 396:
aos segurados referidos no art. 3º
- Page 397 and 398:
“QUESTÃO DE ORDEM. PREJUDICIALID
- Page 399:
** nome suprimido pelo Informativo