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16 CURITIBA, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2012 economia@jornaldoestado.com.br ALL CHEGA AOS 15 ANOS COM nota “A” da Agência Fitch Ratings Empresa comemora a boa saúde financeira e resultados positivos obtidos em 2011: R$ 245 milhões de lucro líquido Às vésperas de completar 15 anos, a ALL - América Latina Logística comemora os bons números de 2011.A maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, registrou mais um ano positivo nos seus resultados, atingindo uma receita de R$ 3,7 bilhões, geração operacional de caixa de R$ 1,5 bilhão e lucro líquido de R$ 245 milhões. “O ano (2011) foi marcado por importantes realizações que reforçaram os fundamentos de longo prazo do nosso negócio Ferroviário e pela consolidação da nossa estratégia de criar novos negócios a partir da nossa infraestrutura ferroviária,” afirma Paulo Basílio, presidente da ALL. No negócio ferroviário, o volume transportado aumentou 8,2% com bom desempenho operacional e forte ganho na produtividade dos ativos. Além disso, a participação de mercado da ALL cresceu significativamente, especialmente no segmento agrícola. Em 2011, o investimento ferroviário da ALL foi de R$ 872 milhões, sendo R$ 216 milhões na construção da ferrovia até Rondonópolis (MT). No segmento industrial, a ALL fechou um contrato de longo prazo com a Eldorado, do setor de papel e celulose, que representa sozinho um crescimento de 7% em no volume industrial total e que deverá tornar-se operacional ao final de 2012. Estratégias — Os projetos estratégicos avançaram substancialmente. A Brado Logística, subsidiária da ALL que presta serviços de logística intermodal de contêineres, iniciou suas operações no segundo trimestre. No terceiro trimestre, a ALL criou a Ritmo Logística, uma empresa 100% voltada para o negócio rodoviário e que, além das operações de soluções dedicadas, pretende ampliar a participação no segmento de serviços de ponta rodoviária no entorno da ferrovia. Em dezembro, a ALL anunciou a criação da Vétria Mineração, empresa que terá um sistema integrado com mina própria em Corumbá, logística ferroviária por meio de contrato operacional de longo prazo com a ALL e terminal portuário privado em Santos. Adicionalmente, a ALL antecipou com sucesso a necessidade de rolagem da dívida que teria entre 2013 e 2014. Foram emitidas debêntures de 5 a 7 anos no valor de R$1,2 bilhões. Em outubro, a Fitch Ratings elevou a classificação de risco de mercado de longo prazo em escala nacional da ALL, de ‘A-’ para “A”, como resultado das melhorias no fluxo de caixa e do histórico consistente em termos de crescimento de volume. Locomotiva da ALL: área de cobertura do grupo engloba 65% do PIB do Mercosul FROTA DA ALL-AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA ESPECIAL Em 2012, investimentos somarão R$ 650 milhões Para este ano, a empresa anunciou que pretende investir R$ 650 milhões para viabilizar seu crescimento em seu negócio ferroviário e cerca de R$ 150 milhões para finalizar as obras do Projeto Rondonópolis. “Continuaremos crescendo volume em nosso negócio ferroviário em 2012 por meio de ganhos de produtividade dos nossos ativos. Além disso, a expectativa é chegar em Rondonópolis até o fim do ano, encerrando assim a construção da nova ferrovia, que deverá custar R$700 milhões no total”, explica o presidente da ALL, Paulo Basílio. A América Latina Logística S.A. é a maior empresa independente de serviços de logística da América Latina. A companhia oferece uma grande variedade de serviços, incluindo transporte ferroviário e rodoviário nacional e internacional, distribuição, armazenamento, transporte customizado de contêiner, e transporte de minério de ferro, aliado à uma distribuição fracionada e transporte intermodal porta a porta. A ALL Holding é composta por quarto negócios principais: ALL Operações Ferroviárias, Brado Logística, Ritmo Logística e Vetria Mineração. A ALL Operações Ferroviárias é composta por 6 concessões ferroviárias no Brasil e na Argentina, totalizando 21.300 km de malha ferroviária, 1.095 locomotivas, 31.650 vagões, através dos quais a empresa transporta commodities agrícolas e produtos industriais.
| cmyk ESPAÇO 2 CURITIBA, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2012 cultura@jornaldoestado.com.br 17 Uma viagem ao PLANETA MARTE Estreia hoje a ficção científica John Carter, após 77 anos de “maldição”. Desde 1935 produtores tentam levar o personagem, criado pelo “pai” de Tarzan, para a telona ENTREVISTA Gosto muito das cenas de luta Que tipo de personagem é John Carter Taylor Kitsh — É um homem que perdeu tudo. Ele volta da Guerra Civil e encontra sua mulher e filho mortos. Ele fica recluso e vai trabalhar na mineração em busca de ouro. Ele sente culpa pela perda da família. John tem medo de assumir responsabilidades novamente. Do que você acha que o público mais vai gostar Taylor Kitsh —Só a cena do grande macaco albino já vale o preço da entrada do cinema. Visualmente, vai ser incrível e o público vai se identificar com os personagens. Como John Carter vai parar em Marte Taylor Kitsh — Ele entra em uma caverna na Terra para tentar escapar dos Apaches e é acidentalmente transportado para Marte quando, por acaso, encontra um medalhão. John Carter tem poderes em Marte Taylor Kitsh — Não gosto muito de chamar de poderes, porque não é super-herói, mas sua força amplificada e habilidade para saltar baseiam-se na gravidade de Marte, que é menor. A princípio, ele não se dá conta da força enorme que tem, mas quando isso acontece, descobre como utilizá-la em benefício próprio. Você gosta de assistir a ficção científica no cinema Taylor Kitsh — Adoro um bom filme, principalmente, os que nos levam bem para o meio do conflito. Você se divertiu nas cenas Taylor Kitsh — Gosto muito das cenas de luta. A cena do Grande Macaco Albino é algo de que eu, provavelmente, nunca esquecerei. O nível de energia naquela arena estava realmente alto. Soube logo no começo do teste de tela que essa cena seria épica. As apostas são incrivelmente altas e eu adoro isso. Da redação com agências John Carter, personagem do escritor Edgar Rice Burroughs (1875 - 1950), finalmente chega aos cinemas de todo o mundo hoje, depois de uma espera de 77 anos. A verdade é que desde 1935 vários cineastas tentaram dar vida ao herói espacial — criado há exatos 100 anos pelo mesmo pai de Tarzan —, mas a falta de recursos técnicos não deixava o longa homônimo vingar. Produzido pelos estúdios Disney, o responsável pela aventura é o cineasta e escritor Andrew Stanton, ganhador do Oscar de melhor longa de animação por Wall-E, em 2008. Grande fã dos 11 livros da série, esse é o primeiro trabalho do diretor com atores reais. “Acompanhamos toda a construção do roteiro e Andrew conseguiu capturar todo o sentimento de John Carter. É uma história romântica com muita ação”, disse Sullos. O filme OPINIÃO Acompanhamos toda a construção do roteiro e Andrew conseguiu capturar todo o sentimento de John Carter. do diretor Jim Sullos baseia-se no primeiro livro do herói, Uma Princesa de Marte, lançado em 1917, depois de cinco anos sendo publicado em forma de contos. Interpretado por Taylor Kitsch (X-Men Origins: Wolverine), o terráqueo John Carter é misteriosamente transportado ao planeta Marte, onde se envolve em um conflito civil entre diferentes raças de marcianos. Na guerra, além de descobrir que é o único que pode salvar o planeta e seu povo, ele acaba se envolvendo com a Princesa Dejah Thoris (Lynn Collins). Classificado como ficção-científica, o longa deu vida a diversos monstros e cenários, semelhantes a produções como Star Wars e Avatar. Porém, Sullos afirma que essas produções científicas foram realizadas graças às ideias inovadoras do escritor. “A concepção de Superman foi baseada muito no conceito anti-gravitacional de John Carter; George Lucas, ao criar Star Wars, também usou muito de seus pensamentos; e mais recentemente vimos Avatar com mais ideias de Burroughs”, contou. Apesar da pouca fama de John Carter, Sullos acredita que o personagem pode igualar o legado de Tarzan. “Mesmo com um filme, eu acho que eles podem ficar igualmente famosos. Eu acho que será um blockbuster e acredito numa sequência”. O ELENCO DE JOHN CARTER Taylor Kitsch como John Carter Lynn Collins como Dejah Thoris Willem Dafoe como Tars Tarkas, um guerreiro Barsoomian e aliado de John Carter Thomas Haden Church como Hajus, um guerreiro Thark vicioso Samantha Morton como Sola, filha de Tars Tarkas Dominic West como Sab Than, o príncipe dos Zodangans Polly Walker como Sarkoja, uma impiedosa Thark tirânica James Purefoy como Kantos Kan, o capitão do navio Xavarian Mark Strong como Matai Shang, governador dos Therns Ciarán Hinds como Tardos Mors Bryan Cranston como um coronel da Guerra Civil, que entra em conflito com Carter Daryl Sabara como Edgar Rice Burroughs
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