valor da cesta básica de curitiba cai 4% em um mês. 5 - Bem Paraná
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ECONOMIA<br />
CURITIBA, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2012<br />
economia@jornaldoestado.com.br<br />
5<br />
INDICADORES<br />
IBOVESPA<br />
O Ibovespa fechou ont<strong>em</strong> <strong>em</strong> alta <strong>de</strong> 1,35% com 66.908<br />
pontos, entre a máxima <strong>de</strong> 67.272 e a mínima <strong>de</strong> 66.032<br />
pontos. Foram movimentados R$ 7,67 bilhões. O índice<br />
ac<strong>um</strong>ula alta <strong>de</strong> 17,89% <strong>em</strong> 2012 e alta <strong>de</strong> 1,67% no mês. O<br />
Ibovespa Futuro alta <strong>de</strong> 1,07% aos 67.555 pontos, entre a<br />
máxima <strong>de</strong> 68.200 e 67.190 <strong>de</strong> mínima.<br />
Blue Chips Ibovespa — Vale PNA -0,12%, Petrobrás PN<br />
+0,46%, OGX Petróleo ON -0,7%, Itaú Unibanco PN<br />
+3,19%, Bra<strong>de</strong>sco PN +1,55%, BM&FBOVESPA ON<br />
+1,99%, Banco do Brasil ON+0,28%, Ger<strong>da</strong>u PN<br />
+1,75%, Usiminas PNA +1,09%, Cyrela Realt ON<br />
+1,46%, Cia Si<strong>de</strong>rúrgica Nacional ON +1,38%, Global 40<br />
+0,0<strong>4%</strong>.<br />
DÓLAR<br />
Mercado (R$) Compra Ven<strong>da</strong><br />
Câmbio livre (*) ont<strong>em</strong> R$ 1,7680 R$ 1,7700<br />
Câmbio livre BC (**) ont<strong>em</strong> R$ 1,7691 R$ 1,7697<br />
Paralelo (*) ont<strong>em</strong> R$ 1,8100 R$ 1,9300<br />
* Cotação média do mercado ** Cotação do Banco Central Ptax<br />
CÂMBIO TURISMO<br />
Compra Ven<strong>da</strong><br />
Dólar americano ont<strong>em</strong> R$ 1,7270 R$ 1,8800<br />
EURO<br />
Mercado Compra Ven<strong>da</strong><br />
Euro comercial ont<strong>em</strong> R$ 2,3440 R$ 2,3460<br />
CÂMBIO TURISMO<br />
Euro ont<strong>em</strong> R$ 2,2670 R$ 2,4670<br />
OURO<br />
Cotação <strong>em</strong> Nova York a US$ 1.700,71 a onça-troy (1<br />
onça-troy equivale a 31,1035 gramas). Alta <strong>de</strong> 0,95%.<br />
Ouro na BM&F (à vista). R$ 95. Alta <strong>de</strong> 1,06%.<br />
Ont<strong>em</strong>.<br />
ATUALIZAÇÃO DE VALORES/POUPANÇA<br />
MARÇO<br />
09 0,5280%<br />
10 0,5087%<br />
11 0,5000%<br />
12 0,5000%<br />
13 0,5090%<br />
CESTA BÁSICA - DIEESE<br />
Curitiba Evolução % Preço<br />
No mês No ano R$/1Pes<br />
Julho -3,34 2,13 238,77<br />
Agosto 2,19 0,01 244,00<br />
Set<strong>em</strong>bro -0,79 - 0,78 242,07<br />
Outubro 1,61 0,82 245,97<br />
Nov<strong>em</strong>bro 2,94 3,78 253,19<br />
Dez<strong>em</strong>bro -1,80 1,91 248,63<br />
Janeiro/12 3,17 8,16 256,52<br />
Fevereiro/12 -4,04 1,00 246,15<br />
TABELA DO IMPOSTO DE RENDA<br />
Rend. <strong>em</strong> Março/2012 Alíquotas(%) Dedução (R$)<br />
Até 1.637,11 isento -<br />
De 1.637,11 a 2.453,50 7,5 122,78<br />
De 2.453,50 a 3.271,38 15 306,8<br />
De 3.271,38 a 4.087,65 22,5 552,15<br />
Acima <strong>de</strong> 4.087,65 27,5 756,53<br />
Deduções para trabalhador assalariado<br />
1- R$ 165,56 por <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte;<br />
2- Pensão alimentícia paga por acordo judicial ou por escritura<br />
pública;<br />
3 - Contribuição à Previdência Social;<br />
4- R$ 1.637,11 por aposentadoria a qu<strong>em</strong> já completou 65 anos<br />
<strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
5- Contribuições p/ a previdência priva<strong>da</strong> e p/ os Fapi pagas pelo<br />
contribuinte.<br />
6) Carnê-leão: as menciona<strong>da</strong>s nos itens 1 a 3 e as <strong>de</strong>spesas<br />
escritura<strong>da</strong>s no livro <strong>cai</strong>xa.<br />
RÁPIDAS DO MERCADO<br />
Safra (I) — A seca provoca<strong>da</strong> pelo fenômeno La Niña,<br />
especialmente no final do ano passado e início <strong>de</strong> 2012, afetou<br />
as lavouras <strong>de</strong> milho, soja e feijão do país, segundo o sexto<br />
levantamento divulgado ont<strong>em</strong>, pela Companhia Nacional <strong>de</strong><br />
Abastecimento (Conab), vincula<strong>da</strong> do Ministério <strong>da</strong> Agricultura,<br />
Pecuária e Abastecimento (Mapa). O doc<strong>um</strong>ento sinaliza <strong>um</strong>a<br />
redução <strong>de</strong> 3,1%, na safra <strong>de</strong> grãos, que <strong>de</strong>ve ficar <strong>em</strong> 157,8<br />
milhões, ante os 162,958 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s <strong>da</strong> safra<br />
anterior.<br />
Safra (II) — Apesar <strong>da</strong> retração, o setor já sinaliza recuperação<br />
<strong>em</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s culturas. Parte <strong>da</strong> lavoura do milho<br />
primeira safra e do milho segun<strong>da</strong> safra a<strong>um</strong>entaram a produção<br />
nacional <strong>de</strong> grãos <strong>da</strong> t<strong>em</strong>pora<strong>da</strong> 2011/12 <strong>em</strong> relação ao<br />
balanço <strong>de</strong> fevereiro. O a<strong>um</strong>ento foi <strong>de</strong> 0,5% ou <strong>de</strong> 744,2 mil<br />
tonela<strong>da</strong>s. Atento às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos produtores, o ministério<br />
impl<strong>em</strong>enta medi<strong>da</strong>s para amenizar os prejuízos e utiliza<br />
instr<strong>um</strong>entos específicos, como leilões <strong>de</strong> Valor <strong>de</strong> Escoamento<br />
<strong>de</strong> Produto (VEP), ven<strong>da</strong> direta, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> Ven<strong>da</strong> Balcão,<br />
além <strong>da</strong> AGF, EGF, entre outros mecanismos. No próximo dia<br />
15, por ex<strong>em</strong>plo, o leilão <strong>de</strong> VEP vai negociar 80 mil tonela<strong>da</strong>s<br />
<strong>de</strong> milho, sendo 40 mil para o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul e Santa<br />
Catarina.<br />
DESABASTECIMENTO DO MERCADO NA RMC<br />
Falta diesel e Petrobras<br />
RECONHECE PROBLEMAS<br />
Migração para tipo <strong>de</strong> combustível menos polunte força <strong>em</strong>presa a contingenciar produto<br />
METSO PAPER<br />
Grupo inaugura uni<strong>da</strong><strong>de</strong> na RMC<br />
A Metso Paper, lí<strong>de</strong>r no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico<br />
para o setor <strong>de</strong> celulose e<br />
papel, inaugurou ont<strong>em</strong> <strong>um</strong>a<br />
nova uni<strong>da</strong><strong>de</strong> no Brasil, on<strong>de</strong><br />
atua há 39 anos. Situa<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />
Araucária, na região metropolitana<br />
<strong>de</strong> Curitiba, a planta<br />
vai abrigar além <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />
fábrica <strong>de</strong> maquinário a se<strong>de</strong><br />
administrativa <strong>da</strong> companhia<br />
no País. A nova uni<strong>da</strong><strong>de</strong> vai<br />
operar <strong>em</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> total a<br />
partir <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>ste ano.<br />
O projeto, que absorveu<br />
investimentos <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$<br />
40 milhões, representa <strong>um</strong><br />
marco na história <strong>da</strong> Metso na<br />
América do Sul. “O Brasil é<br />
<strong>um</strong> dos países nos quais a Metso<br />
está investindo mais, juntamente<br />
com a China, e já estamos<br />
inclusive programando<br />
CESTA BÁSICA<br />
<strong>um</strong>a nova ampliação <strong>da</strong>s instalações<br />
no País”, comenta Celso<br />
Tacla, presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Metso Paper<br />
para a América do Sul.<br />
Construí<strong>da</strong> <strong>em</strong> <strong>um</strong> terreno<br />
<strong>de</strong> 60 mil m2, a uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
t<strong>em</strong> 10 mil m2 e vai gerar<br />
cerca <strong>de</strong> 150 <strong>em</strong>pregos diretos.<br />
Com isso, o quadro <strong>de</strong><br />
pessoal <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa no Brasil,<br />
juntamente com os funcionários<br />
alocados <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
que antes ficava na capital<br />
paranaese, po<strong>de</strong>rá chegar<br />
até a 500 quando a planta<br />
estiver <strong>em</strong> plena operação.<br />
“A planta <strong>de</strong> Araucária<br />
vai proporcionar maior competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
à Metso <strong>em</strong> <strong>um</strong><br />
cenário <strong>de</strong> diversos projetos<br />
greenfield e novas linhas <strong>de</strong><br />
produção já contrata<strong>da</strong>s para<br />
os estados do Mato Grosso do<br />
Sul, Maranhão e Santa Catarina,<br />
além do Chile”, acrescenta<br />
Tacla, ao observar que<br />
o projeto se insere <strong>em</strong> <strong>um</strong><br />
novo ciclo <strong>de</strong> expansão <strong>da</strong><br />
produção <strong>de</strong> celulose e papel<br />
na América do Sul.<br />
Além <strong>da</strong> nova planta e<br />
<strong>da</strong> se<strong>de</strong> administrativa <strong>em</strong><br />
Araucária e <strong>em</strong> oito outras<br />
locações no Brasil, a Metso<br />
também possui escritórios no<br />
Chile, Peru e Argentina.<br />
A Metso é <strong>um</strong> fornecedor<br />
global <strong>de</strong> tecnologias e<br />
serviços sustentáveis para as<br />
indústrias <strong>de</strong> mineração e<br />
construção, geração <strong>de</strong> energia,<br />
automação, reciclag<strong>em</strong>,<br />
papel e celulose, o Grupo<br />
Metso conta com cerca <strong>de</strong> 30<br />
mil funcionários <strong>em</strong> mais <strong>de</strong><br />
50 países.<br />
Custo recua 4,0<strong>4%</strong> <strong>em</strong> Curitiba<br />
Foto: AENotícias<br />
O governado Beto Richa (ao centro) na inauguração <strong>da</strong> multinacional finlan<strong>de</strong>sa Metso<br />
O <strong>valor</strong> <strong>da</strong> <strong>cesta</strong> básica<br />
<strong>cai</strong>u, na passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> janeiro<br />
para fevereiro, <strong>em</strong> 12 <strong>da</strong>s 17<br />
capitais on<strong>de</strong> o Departamento<br />
Intersindical <strong>de</strong> Estatística<br />
e Estudos Socioeconômicos<br />
(Dieese) faz, mensalmente,<br />
a Pesquisa Nacional <strong>da</strong> Cesta<br />
Básica. As maiores que<strong>da</strong>s<br />
ocorreram <strong>em</strong> Florianópolis (-<br />
5,8%), Salvador (-4,52%) e<br />
Curitiba (-4,0<strong>4%</strong>).<br />
Das cinco ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>em</strong> que<br />
os itens ficaram mais caros,<br />
apenas Natal apresentou reajuste<br />
mais expressivo (2,1<strong>4%</strong>),<br />
com o <strong>valor</strong> médio <strong>de</strong> R$<br />
218,21. Nas <strong>de</strong>mais que tiveram<br />
a<strong>um</strong>ento, as taxas oscilaram<br />
pouco acima <strong>de</strong> zero,<br />
como no caso <strong>de</strong> Aracaju, com<br />
alta <strong>de</strong> 0,38%. Na capital sergipana,<br />
porém, o cons<strong>um</strong>idor<br />
encontra a <strong>cesta</strong> mais barata do<br />
país, no <strong>valor</strong> <strong>de</strong> R$ 188,59.<br />
São Paulo continua apresentando<br />
o custo mais elevado,<br />
R$ 276,54, mas que representa<br />
<strong>um</strong>a que<strong>da</strong> <strong>de</strong> 3,15%<br />
sobre o <strong>valor</strong> registrado <strong>em</strong><br />
janeiro. Em segui<strong>da</strong>, aparece<br />
Porto Alegre, on<strong>de</strong> o <strong>valor</strong><br />
<strong>da</strong> <strong>cesta</strong> diminuiu 1,83%,<br />
com preço médio <strong>de</strong> R$<br />
269,61. Na lista <strong>da</strong>s capitais<br />
com as <strong>cesta</strong>s mais caras, Vitória<br />
está <strong>em</strong> terceiro lugar,<br />
com R$ 267,19, <strong>valor</strong> 1,46%<br />
menor do que <strong>em</strong> janeiro.<br />
A carne teve o preço médio<br />
reduzido <strong>em</strong> 15 <strong>da</strong>s 17 capitais<br />
e puxou a que<strong>da</strong> média<br />
<strong>da</strong>s <strong>cesta</strong>s pesquisa<strong>da</strong>s. “As boas<br />
pastagens permitiram a engor<strong>da</strong><br />
do gado e, junto com a redução<br />
<strong>da</strong>s exportações, favoreceram<br />
o a<strong>um</strong>ento <strong>da</strong> oferta para<br />
o cons<strong>um</strong>o interno”, justificam<br />
os técnicos do Dieese.<br />
Outro produtos <strong>em</strong> baixa<br />
são o tomate, o açúcar e o leite.<br />
Em movimento oposto, subiram<br />
os preços do feijão, do<br />
arroz e do café.<br />
Ana Ehlert<br />
Falta óleo diesel nos postos<br />
<strong>de</strong> combustível <strong>da</strong> Região Metropolitana<br />
<strong>de</strong> Curitiba (RMC)<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a noite <strong>de</strong>sta quarta-feira.<br />
As informações são Sindicato <strong>de</strong><br />
Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis)<br />
e se refer<strong>em</strong> ao<br />
óleo S500, que é menos poluente<br />
que o S1800 e que teve o<br />
seu uso vetado pela Agência<br />
Nacional <strong>de</strong> Petróleo (ANP) a<br />
partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março. “As distribuidoras<br />
afirmam que não<br />
têm mais do S500 porque a Petrobras<br />
não está fornecendo o<br />
produto”, explica Giancarlo<br />
Pasa, diretor <strong>de</strong> Postos <strong>de</strong> Rodovias<br />
do Sindicombustíveis.<br />
Em nota a estatal, esclarece<br />
“ sobre <strong>de</strong>sabastecimento <strong>de</strong><br />
Diesel Metropolitano S-500 no<br />
mercado paranaense, a Petrobras<br />
informa que, conforme<br />
atendimento à Portaria <strong>da</strong><br />
Agência Nacional do Petróleo<br />
(ANP), a Companhia iniciou<br />
a migração no dia 1º <strong>de</strong> março,<br />
a comercialização <strong>de</strong> Diesel S-<br />
1800 para Diesel S-500. Para<br />
aten<strong>de</strong>r esta meta, a Refinaria<br />
Presi<strong>de</strong>nte Getúlio Vargas (Repar)<br />
colocou <strong>em</strong> operação novas<br />
uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e equipamentos.<br />
Neste momento <strong>de</strong> transição <strong>da</strong><br />
migração do diesel, a refinaria<br />
está com seu fornecimento contingenciado<br />
para se ajustar às<br />
novas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s. A Companhia<br />
adianta que a partir <strong>de</strong> hoje a<br />
operação inicia a sua normalização.<br />
Além dos ajustes internos<br />
na produção, a Petrobras<br />
também está enfrentando <strong>um</strong><br />
período <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong>sse<br />
tipo <strong>de</strong> combustível, superior<br />
ao seu histórico <strong>de</strong> comercialização<br />
<strong>de</strong>vido ao aquecimento<br />
<strong>de</strong> mercado.”<br />
Uma portaria <strong>da</strong> ANP <strong>de</strong>terminou<br />
a mu<strong>da</strong>nça do S1800<br />
para o S500 – que t<strong>em</strong> 500 partes<br />
por milhão (ppm) <strong>de</strong> enxofre.<br />
Com a troca, a<strong>um</strong>entou o<br />
cons<strong>um</strong>o do S500. Gran<strong>de</strong> parte<br />
dos postos <strong>da</strong> RMC fica às<br />
margens <strong>da</strong>s rodovias e são utilizados<br />
pelos caminhoneiros<br />
para abastecer<strong>em</strong>. Daí o motivo<br />
pela falta ter sido senti<strong>da</strong><br />
nesta região. Segundo Pasa, nos<br />
postos <strong>de</strong> Curitiba, por ex<strong>em</strong>plo,<br />
esse diesel é utilizado por<br />
caminhonetes que ench<strong>em</strong> o tanque<br />
e ficam <strong>um</strong>a s<strong>em</strong>ana s<strong>em</strong><br />
precisar abastecer.<br />
Pasa acredita que o <strong>de</strong>sabastecimento<br />
ocorre <strong>em</strong> função do<br />
a<strong>um</strong>ento do cons<strong>um</strong>o do produto.<br />
“Antes na região <strong>de</strong> Londrina,<br />
Foz do Iguaçu e Ponta<br />
Grossa e litoral catarinense utilizavam<br />
o S1800, mas a partir<br />
<strong>da</strong> proibição ele também passaram<br />
a cons<strong>um</strong>ir o S500”, diz.<br />
Cultivares (I) — O milho e a soja, culturas <strong>de</strong> maior peso na<br />
produção, chegam a 83% <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a safra, com <strong>um</strong> vol<strong>um</strong>e <strong>de</strong><br />
130,451 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s. O milho <strong>de</strong>ve crescer 7,5%,<br />
consi<strong>de</strong>rando a safra total, estima<strong>da</strong> <strong>em</strong> 61,703 milhões <strong>de</strong><br />
tonela<strong>da</strong>s. No caso do milho segun<strong>da</strong> safra, a estimativa é <strong>de</strong><br />
25,804 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s, 20,1% a mais do que o colhido<br />
no período passado, quando registrou 21,481 milhões <strong>de</strong><br />
tonela<strong>da</strong>s.<br />
Produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> — A produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve chegar a 3,838 quilos<br />
por hectare, com a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> 5,2% <strong>em</strong> relação à safra anterior<br />
<strong>de</strong> 3,647 kg/ha. Já a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> soja <strong>de</strong>ve <strong>cai</strong>r 8,7%, e a<br />
produção <strong>de</strong>ve chegar a 68,749 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s.<br />
Cultivo — O cultivo <strong>da</strong> safra 2011/12 <strong>de</strong>ve ocupar <strong>um</strong>a área<br />
<strong>de</strong> 51,682 milhões <strong>de</strong> hectares, com <strong>um</strong> crescimento <strong>de</strong> 3,6%<br />
sobre os 49,888 milhões <strong>de</strong> hectares do último período. Isso<br />
representa <strong>um</strong> a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> 1,794 milhão <strong>de</strong> hectares.