edição 177 impresso pdf. - Jornal Copacabana

Cartas
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ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br COPACABANA
Luis Pimentel
Ilustração: Amorim
3
Leitor, envie sugestões, elogios,
críticas e publicaremos aqui,
no seu Jornal Copacabana.
Fala Vizinho
João Roberto Kelly sempre foi e sempre
será o Rei do Carnaval!
Roberto Gonçalves@
Fala Vizinho II
Vida longa ao Rei das Marchinhas, João
Roberto Kelly!
Maria Amélia B. Silva@
Luis Pimentel
Gostaria de parabenizar Luis Pimentel pela
matéria (Dona Maria Buarque de Hollanda)
tão bem escrita e a escolha dessa mulher
tão guerreira e importante. Precisamos
de pessoas deste calibre e inteligência para
nos dar orgulho de sermos brasileiras. Parabéns!
Natividade Viveiros@
Inundações em Copacabana
Em meu nome e de todas as pessoas que
moram, trabalham ou transitam pela Rua
Siqueira Campos quero agradecer ao Jornal
Copacabana pela publicação do meu
e-mail relatando a lagoa que se formou no
cruzamento das Ruas Toneleiro e Siqueira
Campos em Copacabana. Logo que a edição
deste mês foi distribuída uma equipe
da prefeitura com um caminhão hidrovácuo
esteve desobstruindo os bueiros próximos
ao local citado. O que mostra a influência
deste periódico comunitário junto aos órgãos
públicos.
Renovando os meus agradecimentos, subscrevo-me.
Ricardo Novaes@
Expediente
O primeiro Jornal de Copacabana a serviço
do bairro. Fundado em fevereiro de 1996
25 mil exemplares
Nossos colaboradores não possuem obrigações
de horário ou continuidade, não mantendo nenhum
vínculo empregatício com esse Jornal, em
consonância com a Lei de Imprensa 5250/67.
Os conceitos emitidos pelos colunistas e matérias
assinadas são de inteira responsabilidade
dos mesmos.
Newsletter
Tá cada dia mais atual, dinâmico! Adorei!
Bom ano 2010!
Lenita Medina@
Jornal Copacabana em casa
Que bom receber o nosso Jornal Copacabana
em minha casa. Obrigada pelo envio e
por vocês continuarem a manter o Jornal.
Sucesso sempre!
Déborah Barki@
Jornal ótimo
Acessei vossos sites: Jornal Copacabana
e Jornal Já. E lendo as páginas, amei e fiquei
muito interessada em receber os jornais,
não sei se há essa possibilidade, pois
moro em Porto Alegre/RS, mas quero dizer
que amo os bairros de Copacabana, Leme
do Leblon, Ipanema. Fui aí passar os reveillons
de 2008 e 2009. E quero sempre
ir passar minhas férias aí com vocês. Se eu
pudesse, me mudaria para um desses bairros
no Rio de Janeiro.
Estão de parabéns pelos jornais e por esta
linda cidade maravilhosa.
Heidy@
Milton Teixeira
Sou estudante de história da Universidade Federal
do Pará, e participo de uma pesquisa sobre
arte na Amazônia.Primeiramente, queria
parabenizar o jornal pela iniciativa e divulgação
net, sem dúvida uma excelente oportunidade
se conhecer a cidade e do bairro.
Ao colunista Milton Teixeira, queria também
saudá-lo pela matéria “AS CALÇA-
DAS EM MOSAICO DE PEDRAS POR-
TUGUESAS DO RIO DE JANEIRO”,
publicada no jornal referente ao período
de 20/10/2009 a 20/11/2009.
João Augusto@
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Outros
Carnavais
Noutros tempos – hoje já não sei
como é que a banda toca –, a Cadeia
Pública Municipal de Feira de Santana
exibia a maior concentração de presos
barra-pesada do país. Cidade-entroncamento,
passagem obrigatória da capital
do estado para todo o interior baiano e
vice-versa, ali sempre foi território sedutor
para a bandidagem.
Num fevereiro de outros tempos, o
então prefeito resolveu conceder um indulto
momesco, liberando um time de
assaltantes, traficantes, matadores, arruaceiros
e ladrões de todos os tipos para
brincar o Carnaval livremente – claro
que com o compromisso de retornarem
às suas celas na quarta-feira de cinzas.
Depois de ganhar as ruas na sextafeira,
consta que a turba foi imediatamente
para a zona do baixo meretrício,
onde juntou-se ao mulherio na formação
de um bloco carnavalesco que fez
história. Divertiram-se e ensaiaram
duro duas noites e um dia, e no domingo
se espalharam pela cidade, batucando
em latas de banha e de leite em pó,
com um samba-enredo que, cantado em
dois tempos, ficou
na memória dos grandes
registros musicais que
a folia proporciona.
Era assim: primeira parte, só os
bandidos:
Ô, neguinha, neguinha,
o que é que eu sou
Segunda parte, só as piranhas:
Ladrão, maconheiro, estuprador!
Mas é bonitim, é meu amor...
(repete até cansar)
Quem me contou a história fechou
assim a narrativa:
– Como você pode observar, a letra
era curta, mas tinha um grande impacto.
Já foi dito que a alma humana é um
tremendo mistério. E no Carnaval, radicaliza.
***
Copacabana aplaude, anualmente,
uma das mais belas e autênticas manifestações
do Carnaval carioca: a apresentação,
na segunda-feira, do Rancho Flor
do Sereno. Este ano não foi diferente, e
mais uma vez estive lá.