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edição 207 impresso pdf - Jornal Copacabana

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Foto: Henrique Madeira<br />

Ano XVII - 20/08/12 - 20/09/12 - distribuição dirigida e gratuita www.jornalcopacabana.com.br<br />

Fala Vizinho<br />

Artur Fidalgo<br />

Páginas 8 e 9<br />

#<strong>207</strong>


2<br />

ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br<br />

Péssima solução<br />

para o Galeão<br />

A recente decisão da presidente<br />

Dilma de retirar o Aeroporto Antonio<br />

Carlos Jobim do processo de<br />

privatização joga uma pá de cal nas<br />

esperanças de ver a cidade dotada de<br />

um moderno aeroporto.<br />

O governo federal acena com a<br />

possibilidade de realizar uma Parceria<br />

Público-Privada (PPP), com uma<br />

grande empresa estrangeira que tenha<br />

experiência comprovada na gestão<br />

de aeroportos de grande movimento.<br />

Ora, ao insistir na manutenção da Infraero<br />

na parceria com estrangeiros é<br />

que reside o problema. A Infraero já<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Copacabana</strong><br />

twitter.com/<strong>Jornal</strong>Copa<br />

www.jornalcopacabana.com.br<br />

www.migpublicidade.com.br<br />

Coloque seu vídeo gratuitamente em:<br />

Mediante aprovação<br />

www.jornalcopacabanatv.com.br<br />

www.ipanemaleblon.tv.br<br />

Expediente<br />

O primeiro <strong>Jornal</strong> de <strong>Copacabana</strong> a serviço do bairro. Fundado em fevereiro de 1996<br />

25 mil exemplares<br />

Nossos colaboradores não possuem obrigações<br />

de horário ou continuidade, não mantendo<br />

nenhum vínculo empregatício com esse <strong>Jornal</strong>,<br />

em consonância com a Lei de Imprensa<br />

5250/67. Os conceitos emitidos pelos colunistas<br />

e matérias assinadas são de inteira responsabilidade<br />

dos mesmos.<br />

Visite:<br />

demonstrou ser péssima gestora, com<br />

indícios de superfaturamento.<br />

Nenhuma empresa internacional<br />

ficará animada em ter como parceira<br />

uma empresa estatal que, no período<br />

de 2003 a 2006, sob gestão de Carlos<br />

Wilson, do PT, foi alvo de investigação<br />

da PF, que apontou indícios<br />

de super faturamento aproximado de<br />

1 bilhão de reais, nos 10 aeroportos<br />

que administrava.<br />

E a cidade, com todas as obras e<br />

modernizações, continuará com um<br />

péssimo cartão de visitas.<br />

Fique atento!<br />

Diretora Presidente - Márcia Araujo JP-24826 RJ<br />

Editora - Renata Moreira Lima Mtb: 26977-RJ<br />

Diretor Comercial - Virgílio Rocha<br />

Conselho Editorial - Fernando Polónia /<br />

Paulo Magoulas<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Copacabana</strong> é uma publicação da Mig Editora e Publicidade Ltda<br />

Caixa Postal: 10898 CEP: 22020-970<br />

2549-1284 / 8896-0531 - copa@jornalcopacabana.com.br<br />

Envie sugestões, elogios, críticas<br />

Fala Vizinho<br />

Merecida a entrevista com o Prof. Helio<br />

Alonso.<br />

Ronaldo dos Santos@<br />

Fala Vizinho II<br />

Que história a do Prof. Helio Alonso. Um<br />

esforçado e vencedor. Parabéns!<br />

Laura de Andrade@k<br />

Cinemas de <strong>Copacabana</strong><br />

A matéria Cinemas do Bairro reproduz<br />

com muita propriedade a realidade que<br />

vivemos com o extermínio de tantas e tão<br />

boas salas de cinema em nosso bairro. É<br />

doloroso olhar para as fotos e constatar as<br />

perdas ocorridas em nosso lazer e quanto<br />

ao desenvolvimento cultural que precisamos<br />

incentivar. É importante não deixar<br />

essa temática cair no esquecimento para<br />

que os empreendedores saibam que <strong>Copacabana</strong><br />

precisa ser lembrada e esta situação<br />

possa ser revertida.<br />

Maria da Gloria Hissa@k<br />

Cinemas de <strong>Copacabana</strong> II<br />

A matéria sobre os cinemas de <strong>Copacabana</strong><br />

que desapareceram e os poucos que<br />

sobreviveram foi no alvo. Parabéns por<br />

expressar o que sentiram e ainda sentem<br />

todos que frequentaram esses cinemas e os<br />

perderam para lojas em geral ,banco ,academia<br />

,hotel, e tudo mais que se ergueu<br />

nesses locais contrário ao lazer e a cultura .<br />

Lahire Marinho@<br />

Fotos de <strong>Copacabana</strong><br />

Parabéns por postarem fotos tão belas sobre<br />

a nossa eterna <strong>Copacabana</strong>!<br />

Ivete Nunes@facebook<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Copacabana</strong> grátis na<br />

Galeria do Shopping 680<br />

Onde encontrar o <strong>Jornal</strong> <strong>Copacabana</strong>Pontos de distribuição: Bar<br />

420 - N.S <strong>Copacabana</strong> 420, Videolocadora Paradise- Rua Figueiredo Magalhães, 581 - C, Loja Meio<br />

Minuto- Av. N. S <strong>Copacabana</strong>, 646 - Rei do Mate - Av. N. S <strong>Copacabana</strong> (entre Fig e Siqueira) - Rio<br />

Pax - Rua Fig. Magalhães, 741 - Loja A, CIB - Rua Barata Ribeiro 489, Manolo’s Cabeleireiros,<br />

Rua Raimundo Correia 27, Rápido de Calçados Três Irmãos Ltda. - Figueiredo Magalhães 354 a –<br />

Livraria Bolívar: Rua Bolívar 42, Banca da Bolivar (esquina N.S. <strong>Copacabana</strong>). - Banca de <strong>Jornal</strong><br />

da Rainha Elisabeth (em frente à 5º Administrativa), Banca Bairro Peixoto, Decio Villares, 96. Casa<br />

Mimosa, 188 - Loja C. Karl Viagens - Rua Santa Clara, 142 - loja - Big Pólis- N. S <strong>Copacabana</strong>, 695.<br />

Edifícios comerciais e residenciais: portaria da Prado Júnior, 48, Restaurante Cervantes, Edifícios<br />

Av. N. S. <strong>Copacabana</strong> Nº 195, 500, 605, 613, 647, Shopping 680, 686 Gourmet, Praça Eugênio<br />

Jardim na Casa de Flores - Av. N.S. <strong>Copacabana</strong>, 634, Ao Bicho da Seda - 840, IBEU, Edifício 788,<br />

Hilário de Gouveia, 66, Siqueira Campos, 43, 53, 93, Shopping dos Antiquários 143, Flora Santa<br />

Clara - Rua Barata Ribeiro 522, Av. N S de <strong>Copacabana</strong> 861, Cutelaria Siqueira Campos- Rua Barata<br />

Ribeiro, 428 - Av. N. S. <strong>Copacabana</strong> 1054, 1066, Rua Santa Clara, portaria 50, 98,115, Botequim<br />

Informal - N. S. <strong>Copacabana</strong>, 434 - Churrascaria Carretão - Rua Ronald Carvalho, 55 - Biscuit<br />

Carvalho de Mendonça, 35- B - Caipira Chic N. S. <strong>Copacabana</strong>, 118 - Forte de <strong>Copacabana</strong> e Forte<br />

do Leme, Gaia Estúdio de Beleza - Av. N. S. de <strong>Copacabana</strong>, 680 loja E - Leme:Chaveiro do Leme<br />

- Rua Gustavo Sampaio esq. Antonio Vieira. Botafogo: COB - Rua Sorocaba, 584.


um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 3<br />

Participe!<br />

publicaremos aqui, no seu <strong>Jornal</strong> <strong>Copacabana</strong><br />

Calçadão inseguro<br />

Sou empresário e vivo entre Minas Gerais<br />

e Rio, aqui sou morador da Av. Atlântica<br />

em <strong>Copacabana</strong> e como podem imaginar,<br />

pago meu IPTU em dia, para ver todos os<br />

dias, a bagunça correr solta debaixo da minha<br />

janela, começando ainda cedo depois<br />

das 20:00 h. Ultimamente nossa calçada<br />

com desenhos do Burle Marx, outrora tão<br />

aprazível para caminhadas, ganhou outros<br />

“donos” - um grupo de travestis que<br />

anda em bando entre o <strong>Copacabana</strong> Palace<br />

e o Hotel Olinda. Não são esses travestis<br />

normais e dóceis como encontramos em<br />

muitos lugares, esses são bandidos! Xingam,<br />

gritam, esfregam-se nos homens sem<br />

a concessão, ameaçam alguns transeuntes<br />

com facas e conferem o terror ao ponto<br />

mais turístico do Rio – enfim – queimam o<br />

filme da cidade maravilhosa e retira nosso<br />

direito de ir e vir em segurança.<br />

Não sei por que a polícia faz vista grossa<br />

contra os abusos desses criminosos? Machismo<br />

barato? Talvez seja pelo preconceito<br />

contra os “suspeitos” agredidos por travestis,<br />

que merecem um corretivo? Enfim,<br />

essa é uma distorção na tarefa protetora<br />

policial e ainda é semelhante com a lógica<br />

que converte a mulher vitima de estupro,<br />

como a causa, quando essa está usando<br />

minissaia.<br />

Já vi morador correr deles para sobreviver<br />

a múltiplas facadas, já vi socos e pontapés<br />

com outras prostitutas. Sem contar os<br />

moradores da orla que com muito medo,<br />

silenciam as denúncias para não ficarem<br />

marcados para morrer. Eu mesmo fui agredido<br />

por um deles e quase perdi minha córnea<br />

esquerda, porque fui abordado e não<br />

permiti que se encostassem a minha parte<br />

íntima, tudo enquanto chegava prosaicamente<br />

em casa.<br />

Agora não posso mais jantar e voltar a pé<br />

para casa... E há outros casos como o meu.<br />

Quero deixar claro que não sou preconceituoso,<br />

sou educado, um cara do bem, nunca<br />

entrei em briga, gosto de papear com<br />

os idosos e por isso escolhi este bairro tão<br />

diversificado para morar.<br />

Em nome de milhares de bons pagadores<br />

de IPTUs, espero uma providência urgente<br />

e constante da polícia.<br />

O leitor não quis se identificar@<br />

Desordem Urbana<br />

A desfaçatez<br />

dos politicos ao<br />

usarem o espaço<br />

público não tem<br />

limite.<br />

Agora tem faixas,<br />

cavaletes em<br />

todos pontos da<br />

cidade, viadutos,<br />

esquinas movimentadas,<br />

saída<br />

de metrô e como<br />

mostra a foto até<br />

os jardins publicos<br />

estão sendo<br />

utilizados para<br />

expor e ou guardar<br />

os cavaletes.<br />

Anderson<br />

Barbosa@<br />

– O que é isto?<br />

– Um passaporte. Ele está dizendo para<br />

ela que vai embora, para sempre.<br />

– Não disfarça.<br />

– Verdade. Parece que ele não gosta<br />

mais dela.<br />

– Não estou falando do filme, seu sonso.<br />

Estou perguntando o que é isto aqui,<br />

entre as minhas pernas.<br />

– Minha mão, ora.<br />

– Você não pediu permissão.<br />

– E precisa?<br />

– Saiba que não sou dessas.<br />

– Já sei. Também não gosto dessas.<br />

– Não está me agradando.<br />

– Tudo bem. Podemos sair e procurar<br />

outro cinema. Tem um filme legal no Estação<br />

Botafogo.<br />

– Não se faça de bobo.<br />

– Eu te amo.<br />

– Que ridículo!<br />

– Eu?<br />

– Não. O sujeito do filme. Olha que bigodinho<br />

mais cafona.<br />

– Também acho.<br />

No cinema<br />

– Eu vou gritar.<br />

– Não faça isso, vamos evitar o escândalo.<br />

– Então, pára.<br />

– Não consigo.<br />

– Por quê?<br />

– Minha mão está presa entre as suas<br />

pernas.<br />

– Tira a mão daí!<br />

– Então abre as pernas.<br />

– Nem morta. Se eu fizer isso, você se<br />

aproveita.<br />

– Criou-se o impasse.<br />

– Como assim?<br />

– No filme. Ele não sabe se pega o trem<br />

ou se vai jantar com ela.<br />

– Precisa aparar essa unha.<br />

– Farei isso hoje mesmo.<br />

– Então vou abrir um pouquinho. Mas<br />

só um pouquinho.<br />

– Você é uma boa menina.<br />

– E você é um cafajeste.<br />

– Fala baixo. Lá vem o lanterninha.<br />

– Ele vai ver sua mão. Esconde.<br />

– Onde?<br />

– Aqui.


4<br />

ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br<br />

Cinemas de <strong>Copacabana</strong> II<br />

Época áurea deixa saudades<br />

Luis Carlos Teixeira Mendes<br />

Continuando com a matéria publicada na última <strong>edição</strong>, aqui completo a relação dos cinemas de <strong>Copacabana</strong>. No início do século passado<br />

existiram muitas salas e pavilhões no bairro que exibiam filmes de uma forma muito primitiva, não podendo ser considerados cinemas.<br />

Portanto, vou me ater somente ao restante do circuito exibidor profissional. Muitos leitores me cobraram a não inclusão de alguns cinemas<br />

que fizeram parte de suas vidas. Como o material sobre eles é raro tanto em registros quanto em imagens, segue um pequeno resumo<br />

dos cinemas menos conhecidos do bairro.<br />

CINE LEME<br />

Na Avenida Atlântica, além do Rian, existiram mais dois cinemas no Leme. O CINE LEME Funcionou<br />

de 1947 a 1959 no número 290 da Avenida Atlântica. Possuía 500 lugares e até 1951 tinha o nome<br />

Cineminha do Leme. Hoje é a Churrascaria Marius.<br />

GALERIA ALASKA<br />

CINE DANÚBIO<br />

Na outrora famosa e muitas vezes mal vista Galeria Alaska também<br />

existiram dois cinemas, hoje dois templos evangélicos.<br />

Pelo seu tamanho era uma espécie de<br />

Cine Joia da época, possuía apenas<br />

250 lugares e teve vida curta: de 1952<br />

a 1960. Funcionava em cima do Bar<br />

Alpino e suas cadeiras eram móveis<br />

como as do bar. Hoje, no seu lugar,<br />

funciona uma filial do Supermercado<br />

Zona Sul no Leme.<br />

CINE HOLLYDAY<br />

Antes conhecido como Royal, era um cinema<br />

pequeno para os padrões da época: possuía<br />

240 lugares e funcionou de 1952 a 1985.<br />

Típico “poeirinha”, ficava num subsolo e exibia<br />

filmes bem populares. Na década de 80<br />

adotou a solução pornô.<br />

CINEAC INFANTIL<br />

CINE FLÓRIDA<br />

Na Siqueira<br />

Campos, onde antes<br />

era o Mercadinho<br />

Mundial, funcionou<br />

o enorme<br />

CINE FLÓRIDA,<br />

um típico representante<br />

do estilo<br />

poeira. Funcionou<br />

de 1959 até 1969<br />

quando virou Casas<br />

da Banha. Hoje<br />

em dia é o super<br />

mercado Mundial.<br />

Vale citar o simpático CINEAC INFAN-<br />

TIL na Av. <strong>Copacabana</strong>, 921. Funcionou durante<br />

seis meses em 1940. Com 173 lugares exibia<br />

apenas filmes em 16 mm.<br />

CINE ALVORADA<br />

Morangos Silvestres no Cine Alvorada.<br />

Na Raul Pompéia, foi fundado por gente que entende de cinema,<br />

entre eles o crítico Ely Azeredo. Foi um marco para a cultura<br />

carioca: o primeiro cinema da cidade a exibir somente filmes<br />

autorais. Responsável pela divulgação e exibição dos filmes de<br />

Bergman, reza a lenda que MORANGOS SILVESTRES ficou<br />

tanto tempo em cartaz que ficaram até mofados. Possuía 500 lugares<br />

e funcionou de 1949 a 1969, quando o proprietário pediu o<br />

imóvel de volta.


um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 5<br />

Gatos doentes<br />

Já escrevi aqui, mas nunca é<br />

demais lembrar: quem tem gato<br />

sabe, eles são animais peculiares,<br />

sensíveis, e os proprietários<br />

devem sempre estar atentos aos<br />

menores sinais que eles lhes<br />

dão.<br />

Gatos tendem a se esconder<br />

quando estão sentindo-se mal.<br />

Ficam amuados, não brincam<br />

como antes, perdem o apetite<br />

e se aboletam num canto para<br />

de lá não saírem durante horas.<br />

Por isso é muito importante<br />

que os donos de gatos fiquem<br />

antenados a essas mudanças –<br />

por vezes sutis – de comportamento.<br />

Muitas vezes eles estão<br />

doentes, mas só vão demonstrar<br />

isso dias depois, quando<br />

o mal já avançou mais do que<br />

deveria.<br />

Não tenham medo de “incomodar”<br />

seu médico veterinário,<br />

ligando para ele para<br />

contar as mudanças que você<br />

notou no seu bichano. Caso o<br />

veterinário julgue necessário,<br />

marcará uma consulta com o<br />

seu gato. Muitas vezes é preciso<br />

complementar a consulta<br />

com exames de sangue, ultras-<br />

sonografia, etc. Isso faz parte<br />

da rotina da clínica geral, na<br />

pesquisa pelo diagnóstico correto.<br />

Com gatos, cuidado nunca é<br />

demais.<br />

Muitas pessoas têm que<br />

sair para trabalhar pela manhã,<br />

e só voltam à noite. Morando<br />

sozinhas, se veem obrigadas a<br />

deixar seu bichano sozinho o<br />

dia inteiro. Normalmente os<br />

gatos se adaptam bem a essa<br />

rotina. Mas caso estejam doentes,<br />

mesmo chegando em<br />

casa só à noite, é possível para<br />

os proprietários notarem essas<br />

mudanças sutis no comportamento.<br />

Seu amigo veio lhe receber<br />

como de costume? Havia urina<br />

ou fezes na quantidade e aparência<br />

que você está acostumado<br />

na caixa de areia? A água e<br />

comida que você deixou para<br />

ele estão como normalmente<br />

estão?<br />

Fique atento, lembre-se que<br />

quanto antes um problema for<br />

detectado, melhor.<br />

Grande abraço e até a próxima.<br />

Cris Delanno é compositora,<br />

intérprete, cantora e musicista.<br />

Considerada por Andy Summers<br />

(The Police) “A Maior Cantora do<br />

Mundo”, é a voz principal do grupo<br />

BossaCucaNova. Começou a<br />

cantar no Coral Infantil do Theatro<br />

Municipal do Rio de Janeiro aos<br />

5 anos de idade, participando de<br />

óperas como La Bohème, Carmen<br />

e Tosca.<br />

Criada no Rio de Janeiro, nascida<br />

no Texas, absorveu muito do<br />

estilo da música americana, integrando<br />

como solista, um coral tipìcamente<br />

negro, o African American<br />

Unity Choir. Aos 17 anos<br />

estava à frente do grupo do lendário<br />

Luiz Carlos Vinhas e já aos 18<br />

anos conheceu Roberto Menescal,<br />

que logo viu a excelente intérprete<br />

que ela iria se tornar. Já dividiu o<br />

palco com Carlos Lyra, Roberto<br />

Menescal, Luiz Carlos Vinhas,<br />

Marcos Valle, Andy Summers<br />

(The Police), Oscar Castro Neves,<br />

BossaCucaNova, Ed Motta, Simoninha,<br />

Ivan Lins, entre outros.<br />

Membro da Sociedade Brasileira<br />

de Laringologia e Voz e da Na-<br />

Cris Delanno<br />

tional Association of Teachers of<br />

Singing, lançou o cd-livro “Mais<br />

que nunca é preciso cantar”, no<br />

qual transmite noções básicas de<br />

técnica para o canto popular. Dos<br />

shows que participou, destacamse:<br />

Nara - Uma Senhora Opinião,<br />

Filha da Pátria, Bossa in Concert,<br />

Bossa Nova 50 Anos, Festa de Premiação<br />

do Grammy Latino (TV<br />

Concert - 2002), Roskilde Festival<br />

(Dinamarca), Ronnie Scott (renomado<br />

clube de jazz em Londres),<br />

North Sea (Holanda), Get’s Bossa<br />

Bova (Japão), BossaCabaret (Paris)<br />

e Evento da Copa do Mundo<br />

FIFA na África do Sul em 2010,<br />

transmitido para o mundo inteiro.<br />

Participou do documentário Coisa<br />

Mais Linda (Paulo Thiago), do<br />

DVD do show Bossa in Concert,<br />

participação na Novela da Globo<br />

“As Filhas da Mãe”, do DVD do<br />

grupo BossaCucaNova, do programa<br />

Som Brasil – Vinicius de Moraes<br />

(TV Globo) e Na Base da Bossa<br />

(Multishow, GNT e Canal Brasil).<br />

No novo CD do grupo BossaCuca-<br />

Nova faz dueto com Martinho da<br />

Vila em “Segure Tudo” e Pedro<br />

Luiz e a Parede em “Eu Tô Voltando”.<br />

Foi convidada por Carlos Lyra<br />

pra ser a “Pobre Menina Rica” no<br />

consagrado musical dele com Vinícius<br />

de Moraes. Por conta desse<br />

trabalho recebeu o convite para<br />

gravar um CD em Inglês com as<br />

versões feitas pelo próprio Lyra<br />

que será lançado nos EUA, Europa<br />

e Japão. Com Alex Moreira,<br />

seu marido, montou a banda Power<br />

Samba Jazz com uma estética “Old<br />

School Beco das Garrafas” com<br />

intervenções ao vivo dando uma<br />

cara nova a esse estilo marcante da<br />

Música Brasileira. Cris e Alex preparam<br />

um CD autoral. Parceiros<br />

como Joyce, João Donato, George<br />

Israel (Kid Abelha), Gustavo Black<br />

Allien (ex-Planet Hemp), entre<br />

outros e produção de Donatinho<br />

e Alex, em breve vão lançar o álbum:<br />

“O Quintal da Nossa Casa”.<br />

Talentosíssima, carismática e<br />

alegre, Cris Delanno monopoliza<br />

a atenção da platéia durante suas<br />

apresentações. Seu modo intenso<br />

de cantar, sua voz repleta de personalidade,<br />

sua expressão corporal,<br />

torna única a sua perfomance.


6<br />

ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br<br />

Manolo’s Cabeleireiros<br />

Desde 1957 em <strong>Copacabana</strong>, o Manolo’s Cabeleireiros é tradicional no bairro. Era<br />

voltado ao público masculino. Com a entrada de Liana Pascoal em 1988 o foco mudou<br />

e deu lugar a um salão unissex. “Atualmente temos equipe feminina e masculina e profissionais<br />

especializados para cada cliente. Esse é o diferencial do Manolo’s. Prezamos<br />

muito o bom atendimento.”, afirmou Liana.<br />

Os serviços femininos são variados: corte, alisamento, reflexo, tintura, escovas definitivas,<br />

manicure e pedicure, limpeza de pele, depilação, maquiagem, penteados para<br />

casamento.<br />

Para os homens: corte, barba, tingimento, pedicure, manicure e depilação.<br />

“Com outra vantagem: atendemos em domicílio”, completa.<br />

Rua Raimundo Corrêa, 27 - Loja C<br />

Tel: 2236-2259


um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 7


8<br />

ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br<br />

- Este ano você completa 25 anos trabalhando<br />

como galerista de arte contemporânea,<br />

todos eles passados em<br />

<strong>Copacabana</strong>. Podemos dizer que a Artur<br />

Fidalgo galeria é copacabanense?<br />

Artur Fidalgo: Ela é nascida e criada em<br />

<strong>Copacabana</strong>. (Risos) Acho que trabalhar<br />

com a multiplicidade é bem copacabanense.<br />

- Como assim multiplicidade?<br />

AF: Depois que eu criei o Armazém Fidalgo,<br />

tenho inaugurado três exposições<br />

ao mesmo tempo, e às vezes mais alguma<br />

performance, show de música ou lançamento<br />

de livro em alguma loja do shopping.<br />

- O que é o Armazém Fidalgo?<br />

AF: É a fachada e a vitrine de uma loja,<br />

que fica no corredor atrás da Artur Fidalgo<br />

galeria, onde os artistas fazem intervenções.<br />

É um espaço expositivo não tradicional,<br />

que estimula a experimentação.<br />

Tem sido muito bacana. A arte contemporânea<br />

já saiu há muito tempo do cubo<br />

branco, e gosto de atuar em outros espaços<br />

também, a começar pelas paredes externas<br />

da galeria. Agora o Fernando de la<br />

Rocque, que é um artista novo da galeria,<br />

está realizando uma exposição com desenhos<br />

polêmicos, provocadores, que fazem<br />

pensar sobre liberdade e criminalização,<br />

com fumaça de cannabis soprada no papel<br />

como tinta. A exposição está aberta para<br />

visitação na La Cucaracha, uma loja de<br />

cultura cannabis, em Ipanema.<br />

- Sua galeria foi pioneira em arte contemporânea<br />

em <strong>Copacabana</strong>?<br />

AF: Quando comecei a trabalhar, em<br />

1987, a arte contemporânea não estava<br />

em evidência como hoje. Havia poucas<br />

pessoas trabalhando com arte contemporânea<br />

no Rio e não havia nenhuma<br />

galeria em <strong>Copacabana</strong>. Agora existem<br />

várias galerias no shopping Cidade de<br />

<strong>Copacabana</strong>.<br />

- Fale um pouco de sua experiência<br />

nesses 25 anos.<br />

AF: Comecei como marchand, com o<br />

Escritório de Arte, onde não fazia exposi-<br />

Galerista Artur Fidalgo comemora 25 anos<br />

de uma trajetória mutante como <strong>Copacabana</strong><br />

O galerista Artur Fidalgo está comemorando 25 anos dedicados à arte contemporânea. Com sua figura esguia e seu tom de voz afável, ele nos contou um pouco da<br />

sua trajetória, de seus projetos para o futuro e de como a área, que teve sua galeria como pioneira, está se transformando no “baixo arte contemporânea de <strong>Copacabana</strong>”.<br />

Mutante como esse bairro de diversidades, que recém-completou 120 anos, sua galeria conjuga termos aparentemente opostos como continuidade e mudança. E como<br />

o galerista que lhe empresta o nome, não se intimida com a renovação.<br />

Danilo Ribeiro, Supermercado, 2012, acrílica sobre tela.<br />

ções. Mas trabalhava com artistas experimentais,<br />

pouco compreendidos na época<br />

pelo público e pelo mercado, que não se<br />

apresentavam em galerias comerciais,<br />

apenas em espaços institucionais. A única<br />

exposição que fiz no Escritório de Arte foi<br />

a de Artur Barrio, depois o convidei para<br />

fazer a exposição de inauguração da Artur<br />

Fidalgo galeria, em 2000.<br />

- E como foi esse segundo capítulo da<br />

história?<br />

AF: Passei a fazer exposições. Meu trabalho<br />

ganhou uma face mais pública, e<br />

também mais pessoal, a galeria passou<br />

a ter o meu nome. A experiência com o<br />

Escritório de Arte me ensinou a trabalhar<br />

de modo flexível. É uma história só, de<br />

um momento para o outro há transformação,<br />

mas também continuidade. Busco<br />

sempre ir além. No espaço novo, fiz tanto<br />

exposições daqueles artistas que eram<br />

considerados difíceis, mas hoje são plenamente<br />

reconhecidos, como de artistas<br />

de projeção internacional que raramente<br />

expõem no Brasil; e também artistas<br />

novos, que precisam de um lugar para<br />

expor do mesmo modo que aqueles plenamente<br />

reconhecidos hoje, um dia precisaram.<br />

Eu poderia manter um time que<br />

está dando certo, os artistas novos não<br />

Fotos: Henrique Madeira<br />

são tão valorizados, mas não quero ficar<br />

engessado. O que quero é que as pessoas<br />

entrem na galeria e acreditem no que estão<br />

vendo, no que exponho. Uma trajetória<br />

consistente e densa seduz os artistas<br />

a quererem expor na galeria. Uma nova<br />

mudança aconteceu em 2006, quando ela<br />

foi ampliada e passou a ter dois espaços.<br />

Mais recentemente, com o Armazém Fidalgo,<br />

passei a fazer três inaugurações<br />

ao mesmo tempo.<br />

- Com outras duas galerias de arte<br />

contemporânea além da sua, essa área<br />

está se tornando um polo cultural em<br />

<strong>Copacabana</strong>?<br />

AF: O shopping Cidade de <strong>Copacabana</strong>,<br />

de 1958, tem um passado cultural. Nos<br />

anos 60 houve shows históricos no Teatro<br />

Thereza Raquel, que reabriu recentemente.<br />

O prédio é assinado pelo Henrique<br />

Mindlin, um dos arquitetos mais<br />

importantes do modernismo brasileiro.<br />

Ele foi parceiro de Afonso Reidy na<br />

construção do Museu de Arte Moderna<br />

do Rio de Janeiro. Hoje há mais duas galerias<br />

de arte contemporânea aqui, a Cosmocopa<br />

e a Graphos, que em breve será<br />

ampliada. Temos realizado inaugurações<br />

em conjunto. O público circula, isso aqui<br />

lota e o pessoal fica nos bares depois.<br />

Um amigo disse que aqui é o “baixo”<br />

arte contemporânea de <strong>Copacabana</strong>.<br />

- Planos para o futuro?<br />

AF: Para o futuro e para o passado. Desde<br />

2000 tenho feito o registro em vídeo<br />

de boa parte das exposições. Essa material<br />

videográfico passa a ter valor documental<br />

e histórico. O vídeo da exposição<br />

do Claudio Paiva, por exemplo, integra<br />

o material documental de uma exposição<br />

que acontecerá agora no Museu Serralves,<br />

no Porto, em Portugal. Ele foi um<br />

grande artista, falecido recentemente,<br />

que tive o prazer de expor aqui. Esse material<br />

videográfico será disponibilizado<br />

em breve na internet, para que pesquisadores<br />

e instituições de todo o mundo tenham<br />

acesso. É uma maneira de ampliar<br />

o meu papel cultural.


um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 9<br />

Danilo Ribeiro<br />

Viagem Pitoresca ao Rio de Janeiro Contemporâneo - Volume I<br />

Vendedor de Matte, 2012, acrílica sobre tela A garota da praia, 2012, acrílica sobre tela<br />

Surfista, 2012, acrílica sobre tela Dançarina de funk, 2012, acrílica sobre tela<br />

UNISEB-Interativo<br />

Excelente opção para quem trabalha e quer fazer um curso superior.<br />

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com aulas uma noite por semana. O aluno pode optar por cursos de BACHARELA-<br />

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Letras Português/Inglês) ou TECNOLÓGICOS (Gestão em TI, Gestão em RH, Gestão<br />

Financeira, Marketing, Negócios Imobiliários, Gestão Comercial, Secretariado).<br />

As aulas presenciais são ministradas no polo central, dentro de um estúdio totalmente<br />

equipado com uma equipe de captação e <strong>edição</strong> dedicada. A transmissão é feita via satélite,<br />

em tempo real, para todos os polos espalhados pelo Brasil. Cada turma é acompanhada<br />

por um tutor local que dá apoio e orientação constante aos alunos.<br />

O próximo vestibular será no dia 16 de setembro das 10h às 12h.<br />

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um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 11<br />

Moda em Capítulos<br />

Oi, oi, oi, oi! Está no ar a moda das novelas!<br />

É sabido que novelas que passam na televisão,<br />

sempre influenciaram a sociedade de<br />

consumo. O que passa na telinha tem uma influência<br />

direta no comportamento do público<br />

em geral, e acaba virando fonte de inspiração,<br />

vira uma febre de “eu<br />

quero”. Podemos até<br />

afirmar que é mesmo<br />

uma tendência o que a<br />

vilã Carminha e as “empreguetes”<br />

usam. Tanto é<br />

que os modelitos acabam<br />

sumindo das prateleiras<br />

das lojas como num<br />

passe de mágica.<br />

Hoje vou falar<br />

das principais personagens<br />

das novelas<br />

que estão<br />

no ar mexendo com<br />

o inconsciente coletivo,<br />

e como suas indumentárias<br />

chamam a atenção e se tornam<br />

ponto alto dos folhetins.<br />

As marcas das personagens<br />

Muricy e Monalisa são<br />

os vestidos “cache-coeur”, ou<br />

vestidos envelope, que trespassam<br />

na frente ou no lado,<br />

formando um profundo e generoso<br />

decote em “V”, deixando<br />

o corpo bem modelado<br />

e o colo valorizado - tudo que<br />

a brasileira gosta. Eu indico estampas<br />

mais descontraídas tipo<br />

“animal print” que conferem um<br />

ar jovial e sedutor. Para quem<br />

está com o corpo escultural pode<br />

abusar da frente única e de um<br />

comprimento mais curto e com a saia aberta.<br />

Para quem está acima do peso deve procurar<br />

tecidos mais maleáveis como as malhas e o<br />

comprimento é no joelho.<br />

A Carminha, a grande malvada do momento,<br />

para tentar passar uma imagem de suavidade<br />

e dissimular suas vilanias, usa cores<br />

claras, do branco a pasteis suaves, e as blusas<br />

sempre têm algum babado, pregas ou rendas,<br />

dando um ar romântico. As calças têm corte<br />

reto, de alfaiataria, impecáveis. Tudo para<br />

manter a pose de mulher rica e clássica, perfeita<br />

e generosa. Isto sem falar na bolsa do<br />

“Michael Kors” que ela não larga. O exagero<br />

fica por conta dos acessórios: solitário de<br />

brilhantão no dedo,<br />

muitas pulseiras e<br />

ainda no pescoço ela<br />

carrega uma corrente<br />

de ouro com o T<br />

de Tufão. Nem pense<br />

em copiar isso.<br />

O trio das “empreguetes”<br />

sempre<br />

causa furor quando<br />

aparecem na tela,<br />

mas cada uma com<br />

seu estilo próprio. A Cida é a mais romântica,<br />

e opta por vestidos nesse estilo,<br />

que ela usa com muito charme e graça.<br />

Rosário é mais roqueira e se produz com<br />

shorts e mini saias que ela compõe com<br />

camisetas e as indispensáveis jaquetas<br />

acinturadas e curtas. Para completar<br />

seu charme ela usa uma flor no cabelo.<br />

Penha faz o gênero mulherão, onde se<br />

destacam as calças e vestidos colantes,<br />

sempre abusando dos decotões que lhe<br />

conferem muito charme. Nessa mesma<br />

linha a Cheyenne emplaca seu maior<br />

sucesso com vestidos de um ombro só<br />

de viscolycra, e muitos leggings e camisetas<br />

na composição.<br />

Com algumas dessas dicas e o seu bom<br />

senso você também vai fazer sucesso.


12 ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br<br />

IMPÉRIO 445<br />

DO ALUMÍNIO E FERRO<br />

Esquadria de Alumínio e Ferro em Geral.<br />

Portas – Portões – Janelas – Basculantes –<br />

Coberturas – Forro PVC.<br />

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Rua Barão de Iguatemi 445 – loja A<br />

53<br />

De ciclovias a BRT...<br />

Caldo de galinha e bom senso nunca fizeram<br />

mal a ninguém.<br />

Acontece que hoje, caldo de galinha vem<br />

em cubinhos industrializados e o bom senso<br />

parece que adotou o mesmo modelito.<br />

As recentes medidas econômicas de concessão<br />

de crédito e quedas nos juros estimulou<br />

o consumo, praga que assola as famílias<br />

brasileiras cujas dívidas só fazem crescer. Até<br />

aí, nada de novo. O brasileiro adora uma pose<br />

e não mede esforços para parecer mais do que<br />

é, esticando o dinheiro que ainda está no rabo<br />

da galinha e torcendo para que aquela fezinha<br />

na MegaSena caia do céu na 4ª.feira que vem.<br />

Então você sai de carro e não anda, as ruas<br />

engarrafadas como cerveja, as motos fazendo<br />

loucuras e as estatísticas de acidentes crescendo.<br />

Aí vem o Prefeito e determina que temos<br />

que andar de bicicleta. Abre ciclovias pelas<br />

laterais das ruas, estreitando ainda mais a circulação<br />

do trânsito, acabando com preciosas<br />

vagas de estacionamento em vias importantes<br />

de <strong>Copacabana</strong> e proibindo que motos estacionem<br />

nas beiras de calçadas, mesmo nas<br />

mais largas.<br />

Resultados, motos hoje ocupam vagas<br />

de automóveis e automóveis ainda ocupam<br />

calçadas por falta de estacionamento. Os que<br />

existem cobram – ou melhor – extorquem os<br />

motoristas porque sabem que acabamos pagando<br />

pelo tempo que não podemos perder<br />

procurando o não existe: vagas.<br />

Mas se você aí estiver pensando que sou<br />

comodista, e que não quero andar no transporte<br />

público, dê uma olhada na estupidez da<br />

sinalização das BRTs. Os pontos são numerados<br />

em código e um fiscal de ônibus nunca<br />

sabe o ponto do ônibus que você procura. Em<br />

<strong>Copacabana</strong> e na cidade toda, quem tem boca<br />

não vai a lugar nenhum, por que não adianta<br />

perguntar mesmo. Vá no escuro e boa sorte...<br />

Como se não fosse bastante, olhem as taxas<br />

de ferro que cravaram nas ruas para demarcar<br />

os territórios de ônibus e bicicletas.<br />

Quantas pessoas você aí já viu tropeçar e cair<br />

no asfalto? Semana passada, na Figueiredo<br />

Magalhães, eu vi duas.<br />

O fato é que falta bom senso ao Sr. Prefeito<br />

desta cidade. Nem sempre o que deseja fazer<br />

para melhorar a vida do bairro tem lógica.<br />

E para culminar, a própria PM se encarrega de<br />

dar o pior exemplo, parando seus carros em<br />

fila dupla em frente ao Batalhão, impedindo<br />

quem está legalmente estacionado de sair de<br />

sua vaga na hora de ir para casa. Reclame e<br />

ganhe uma multa!<br />

Está mais do que na hora do Sr. Prefeito<br />

sair do conforto de sua cadeira e dialogar<br />

com a Guarda Municipal sobre a questão do<br />

estacionamento em <strong>Copacabana</strong>. Quem viu a<br />

reportagem na TV sobre a quantidade de carros<br />

abandonados nas calçadas da cidade agora<br />

sabe que a inadimplência ultrapassou o bom<br />

senso e já não há mais como pagar as dívidas<br />

com multas.<br />

Até por que o DETRAN, por falta de bom<br />

senso, não aceita parcelar o pagamento delas...


um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 13<br />

Álvaro Neves Perez. OAB/RJ 159.536<br />

Rua Santa Clara, 50, sala 413 - <strong>Copacabana</strong> - RJ<br />

CEP: 22041-012 / www.epmadv.com.br<br />

Tel.: (21) 2547-5569 / 2147-8000<br />

Defesa do Consumidor:<br />

Planos de Saúde e Programas de Milhagem!<br />

Como matéria apresentada em programa<br />

de televisão, verificamos que<br />

sempre que vamos procurar atendimento<br />

nos hospitais e clínicas conveniados<br />

com planos de saúde, via de regra, temos<br />

problemas. Vou sempre ao plantão<br />

judiciário para clientes com problemas<br />

deste tipo! E não é por causa de planos<br />

de saúdes mais baratos! Até os melhores,<br />

em hospitais caríssimos, isso também<br />

acontece.<br />

O desrespeito é enorme, a falta de<br />

consideração com aqueles que precisam<br />

e com suas famílias, chega a dar enjôo.<br />

Em um problema de falecimento há<br />

anos atrás, um cliente foi à recepção de<br />

um Hospital famoso na Barra da Tijuca<br />

para saber qual seria o procedimento,<br />

pois um parente seu, que estava internado<br />

lá, havia falecido. Simplesmente<br />

a atendente falou que eram seiscentos e<br />

poucos reais os remédios que estavam<br />

fora do tratamento! Foi um escândalo!<br />

A pessoa estava abatida, triste e sofrendo<br />

e a recepcionista sem o menor preparo,<br />

lançou esta pérola. Além de querer<br />

cobrar algo extra, sequer teve a sensibilidade<br />

e o cuidado necessários.<br />

O cliente nos procurou e não pagou<br />

nada!<br />

É preciso que tenhamos consciência de<br />

nossos direitos e cobrá-los na hora certa.<br />

Outra prática de descaso total, são<br />

as companhias de viagem em relação ao<br />

computo de milhagens a que os clientes<br />

fazem jus. Simplesmente não se consegue<br />

via internet e muitas e muitas vezes<br />

nos aeroportos “o sistema está fora do<br />

ar”. Essa é uma desculpa clássica para<br />

uma conduta reiterada de várias companhias<br />

aéreas e seus parceiros.<br />

Em ação recente, com decisão favorável,<br />

conseguimos que alguns clientes<br />

tivessem suas milhas computadas, que<br />

comprovadamente haviam sido haviam<br />

sido negligenciadas pelas cias aéreas.<br />

Os juízes entenderam que houve falha<br />

na prestação dos serviços e o que<br />

é verdade, pois você além de procurar<br />

uma empresa pelo que ela oferece, busca<br />

que seus serviços e produtos sejam<br />

de qualidade e de acordo com o que foi<br />

contratado.<br />

Não hesite em nos procurar, teremos<br />

o maior prazer em dirimir suas eventuais<br />

dúvidas.


14 ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br<br />

Fotos Ibsen Vasconcellos<br />

Exposição Danilo Ribeiro na Artur Fidalgo Galeria<br />

Abertura da exposição de Danilo Ribeiro<br />

Coelho. Na foto ele com Adriana Lessa.<br />

Londres é aqui<br />

O colunista de Video & Cia do <strong>Jornal</strong> <strong>Copacabana</strong>,<br />

Marcio com Renato Sorriso, famoso<br />

gari que esteve representando os passistas<br />

cariocas no encerramento das Olimpiadas de<br />

Londres, em visita ao Mocotó das Passistas<br />

da Acadêmicos da Rocinha.<br />

Cynthia Tostes Vinhaes Fidalgo e Virgilio<br />

Rocha.<br />

Simpósio Nélson Rodrigues<br />

A atriz Zezé Motta apresentou o simpósio que reuniu artistas como Malu Mader e Beth Goulart.<br />

Alexandre Machafer e Leandro Bellini também participaram.


um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 15<br />

Palestra Polo Lido<br />

O Polo Lido realizou uma série de palestras com empresários<br />

no dia 7 de agosto, no Cafe del Mar, um dos associados do<br />

Polo Lido.<br />

Rodrigo Tavares, presidente do Polo Lido, apresentou um<br />

balanço dos resultados obtidos desde a criação do Polo, que<br />

completa três anos agora em setembro, reafirmando os objetivos<br />

do Polo, que hoje já congrega mais de 30 empresas investidoras<br />

na melhoria constante da qualidade de produtos e serviços<br />

oferecidos, aprimorarando a performance gerencial e econô-<br />

Daniela Ribas consultora do mica das empresas associadas<br />

SEBRAE.<br />

e aumentando a atratividade da<br />

região.<br />

Daniela Ribas, empresária da Manifesto Visual e consultora<br />

do Sebrae, apresentou o programa Rio Sustentável, que através<br />

da sensibilização de empresários, colaboradores e comunidade<br />

local, busca dotar a cadeia produtiva de ações socioambientais,<br />

tornando-as mais sustentável e consciente, pela mudança de<br />

comportamento.<br />

As ações já realizadas em dezenas de estabelecimentos proporcionaram<br />

economias consideráveis no manejo de coleta seletiva,<br />

reciclagem de materiais e consumo de água.<br />

Além disso, o Instituto Você, através da consultora Juliana<br />

Veloso, apresentou palestra de Gestão Empresarial e técnicas de<br />

liderança.<br />

Lady Francisco no espetáculo Milton Nascimento<br />

- Nada Será Como Antes, no Theatro<br />

Net Rio.<br />

Rodrigo Tavares, presidente<br />

do Polo Lido.<br />

Leitura em Cena:<br />

Contos e Crônicas<br />

Dalton Trevisan – Luis Fernando Veríssimo<br />

– Ignácio de Loyola Brandão<br />

Ledores: Ana Sarmento, Ângela Adnet,<br />

Bernardete Gomes e Jafet Vieira<br />

No dia 12 de setembro, às 14 horas na Casa<br />

Dercy, na Av. Epitácio Pessoa 3000 – Catacumba<br />

-Lagoa.<br />

Haverá transporte grátis de uma van que<br />

sai da estação metrô Cantagalo até a Casa<br />

Dercy de hora em hora.<br />

Gostaria de lembrar que a Casa Dercy abre<br />

suas portas diariamente aos idosos com<br />

mais de 60 anos para múltiplas atividades.


16 ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br<br />

Gelo Letícia<br />

Distribuidora de água em garrafão<br />

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PARA O 3º MILÊNIO - Equilibrando as Emoções.<br />

Agora também em <strong>Copacabana</strong>. 8655-8473<br />

Rio de Janeiro sempre<br />

<strong>Copacabana</strong> e o Rio de Janeiro, cartões<br />

postais do Brasil, ainda precisam<br />

melhorar e muito, para estarem em boas<br />

condições de receber todos os turistas<br />

previstos nos próximos mega eventos. O<br />

povo, nós já temos, povo cordial, amigo<br />

e alegre. O que precisamos são bons<br />

projetos e que haja uma conexão e integração<br />

entre as esferas federal, estadual<br />

e municipal envolvidas nas ações.<br />

Nunca a cidade passou por um período<br />

tão propício para melhorar sua estrutura<br />

urbana. É a década de ouro da<br />

cidade.<br />

Depois de transferência da capital da<br />

república para Brasília, a cidade perdeu<br />

suas funções, e não foi repensada e reestruturada,<br />

entrando numa espiral de<br />

decadência, tudo agravado com administradores<br />

que passaram ao largo de propor<br />

soluções para a metrópole que se agigantava.<br />

Em qualquer setor ou área que<br />

examinamos, encontramos o descaso e o<br />

mau uso da coisa pública.<br />

Tomemos a mobilidade urbana. Pesquisas<br />

realizadas no Brasil todo indicam<br />

que o carioca é o que mais perde tempo<br />

no trânsito diário. O metrô é um descalabro,<br />

com sua malha ínfima, precisaria<br />

ter triplicado os investimentos para diminuir<br />

o gargalo.<br />

Depois de anos aguardando os tão<br />

necessários vagões chineses, estes chegaram,<br />

mas ainda demorarão para serem<br />

utilizados pois os luminares esqueceram<br />

de comparar as medidas dos carros com<br />

as estações, que precisarão ter suas plataformas<br />

quebradas...<br />

Enquanto isto, as soluções idealizadas<br />

pela Cia. do Metrô são pífias. A invencionice<br />

de pretender acabar com o<br />

gargalo na transferência na estação do<br />

Estácio, foi diluir a baldeação por várias<br />

estações. Tal manobra aumentou o<br />

risco e o desconforto. Não há viagem<br />

em que os carros não dêem freadas bruscas<br />

seguidas de desculpas esfarrapadas,<br />

previamente gravadas. É preciso que a<br />

cidade seja dotada de um Plano Diretor<br />

integrado e que este Plano seja observado,<br />

e a cidade não sofra desatinos como o<br />

de um prefeito que governava por blog e<br />

deixou um elefante cinza no valor de 10<br />

estações de metrô...<br />

Nunca a cidade passou por um período<br />

tão propício para melhorar sua estrutura<br />

urbana. É a década de ouro da<br />

cidade.<br />

Shopping Cidade <strong>Copacabana</strong><br />

O Shopping firma-se como polo de arte no bairro e na cidade do Rio. Poderá ser conhecido,<br />

também, como shopping das artes!<br />

Será instalada mais uma galeria de arte no segundo andar, ocupando os espaços da<br />

antiga Terma.<br />

Juntamente com a Artur Fidalgo, a Cosmocopa, o teatro e os antiquários, tem tudo<br />

para melhorar ainda mais o consumo de arte na região.


um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 17<br />

A primeira linha telegráfica<br />

O telégrafo foi inventado por Samuel<br />

Morse (1791/1872) e inicialmente foi aplicado<br />

na incipiente rede ferroviária inglesa. A<br />

primeira ferrovia a utilizá-lo foi a Great Western<br />

Railway, em 1839, na Inglaterra. O movimento<br />

dos trens aumentou muito com a introdução<br />

do mesmo, pois por seu intermédio,<br />

podia-se avisar as estações o trechos livres.<br />

Antigamente, para as comunicações a<br />

distância, só havia, no Brasil, o recurso do telégrafo<br />

ótico, cuja aplicação mais importante<br />

era – como no Rio de Janeiro – a de avisar por<br />

meio de sinais convencionais os navios que<br />

demandavam o porto ou dele saíam. Haviaos,<br />

também, na Bahia, Pernambuco, Ceará,<br />

Maranhão e Santa Catarina, para comunicação<br />

com as fortalezas.<br />

Em meados do século XIX, diante das<br />

grandes dificuldades para se fazer chegar às<br />

autoridades locais, com rapidez, ordens e instruções<br />

de modo a impedir o desembarque de<br />

africanos em vários pontos do litoral, burlando<br />

a lei do tráfico, lembrou-se o Ministro de<br />

Estado dos Negócios da Justiça, Dr. Eusébio<br />

de Queirós Coutinho Matoso da Câmara,<br />

de estabelecer entre nós o telégrafo elétrico,<br />

baseado nas propriedades do eletroímã, que<br />

estava sendo experimentado cm bons resultados<br />

em algumas cidades da Europa. Nesse<br />

sentido, consultou o lente da Escola de Medicina<br />

do Rio de Janeiro, Dr. Paula Cândido,<br />

a respeito da execução desse projeto. As primeiras<br />

experiências deviam realizar-se entre o<br />

quartel da polícia, na rua dos Barbonos (hoje<br />

Evaristo da Veiga), e o posto semafórico existente<br />

no antigo Morro do Castelo. Os aparelhos,<br />

que eram do sistema do físico francês<br />

Luís Breguet, foram obtidos por empréstimo<br />

pelo Coronel Polidoro Quintanilha da Fonseca<br />

Jordão, comandante da polícia, da antiga<br />

Escola Central (Engenharia), cuja cadeira de<br />

física era regida pelo professor Guilherme<br />

Schüch de Capanema e serviam ao estudo da<br />

eletricidade aplicada.<br />

O material foi preparado do modo que as<br />

circunstâncias permitiam: fio de cobre envolto<br />

em seda embebida em resina e isoladores<br />

de fundo de garrafas.<br />

Alguns dias depois, o Coronel Polidoro<br />

devolveu ao Dr. Capanema a aparelhagem,<br />

dizendo-lhe: - “Tome lá as suas máquinas,<br />

que não prestam...”.<br />

O Dr. Capanema colocou, então, um aparelho<br />

sobre a mesa defronte ao coronel, levando<br />

outro para uma sala vizinha. Ligou-os por<br />

um fio que, saindo por uma janela, rodeou as<br />

salas e entrou por outra. Explicou ao coronel<br />

o modo de ler o alfabeto do físico norte-<br />

americano Samuel Morse e a maneira de por<br />

em movimento o manipulador. Daí a pouco,<br />

ele estava soletrando algumas palavras que o<br />

ponteiro ia marcando; depois, tomando a manivela,<br />

deu a resposta.<br />

Diante disso, a aparelhagem voltou de<br />

novo ao quartel da rua dos Barbonos. O Coronel<br />

Polidoro solicitou, então, ao Dr. Capanema,<br />

que fosse com ele à casa de Eusébio<br />

de Queirós. Recebidos pelo Ministro, foi-lhes<br />

pedida uma relação do material julgado necessário<br />

às experiências. – “Amanhã sai um<br />

vapor para a Europa. Mande-me nota do que<br />

necessitam”.<br />

Seis meses depois, chegava o material. O<br />

Dr. Capanema despiu a casaca de professor e<br />

tornou-se simples operário, dando começo à<br />

construção da primeira linha, desde os terrenos<br />

do Paço Imperial, na Quinta da Boa Vista,<br />

ao edifício do Quartel-General, no Campo<br />

de Santana. Nesse trabalho de abrir sulcos<br />

de um a outro extremo da cidade (a linha era<br />

subterrânea), o Dr. Capanema contou com a<br />

ajuda dos acadêmicos da Escola Central José<br />

Joaquim de Oliveira, Ernesto Gomes Moreira<br />

Maia e Bento José Ribeiro Sobragy, além de<br />

alguns presos da Casa de Correção. Enquanto<br />

isso, futuros telegrafistas foram instruídos,<br />

disso se encarregando o próprio Dr. Capanema.<br />

Finalmente, a 11 de maio de 1852 inaugurou-se<br />

precariamente o serviço, trocando-se<br />

telegramas entre o Imperador D. Pedro II, na<br />

Quinta da Boa Vista, e Eusébio de Queirós e<br />

Capanema, que estavam no Quartel-General.<br />

Dois anos depois, a 30 de janeiro de 1854,<br />

noticiava o <strong>Jornal</strong> do Commércio que o Governo<br />

resolvera estabelecer linhas telegráficas,<br />

ligando a estação central, que era no Ministério<br />

da Justiça, com todas as Secretarias de<br />

Estado e, também com Petrópolis.<br />

Em 1861, usava-se o aparelho ABC com<br />

mostrador acionado por meio de pilhas, do<br />

construtor Breguet. Mais tarde, foram utilizados<br />

os aparelhos eletromagnéticos “Siemens”<br />

e “Wheatstone” e outros. Antes da inauguração<br />

da Estrada de Ferro D. Pedro II, em 1858,<br />

a empresa já mantinha, em 1856, uma escola<br />

prática para habilitar seus empregados nesse<br />

novo ramo de serviço. Em 1871, quando foi<br />

iniciada a utilização dos aparelhos “Morse”,<br />

rapidamente as linhas telegráficas se estenderam<br />

por todas as estações e, no relatório de<br />

1879, já se assinalavam 54 estações dotadas<br />

do novo equipamento. Em 1882, foi inaugurada<br />

uma escola telegráfica, no 2º. pavimento da<br />

Estação Central, de onde saíram, a cada ano,<br />

turmas de telegrafistas capacitados.<br />

LC Contabilidade<br />

Tel.:<br />

2547-6928<br />

lcmarcolino@hotmail.com


18 ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br<br />

Áries: 21/03 à 20/04 - Seja mais verdadeiro<br />

(a) com sua amada (o), para você mostrar<br />

o que realmente sente.<br />

Touro: 21/04 à 20/05 - Siga sua mediunidade<br />

no que diz respeito à certa pessoa.<br />

Nem tudo que reluz é joia.<br />

Gêmeos: 21/05 à 20/06 - Lembre-se: Depois<br />

do choro vêm as respostas e a certeza<br />

do que realmente você quer da vida. Permita-se<br />

ser livre, mesmo que você tenha<br />

que deixar certas pessoas para trás.<br />

Câncer: 21/06 à 21/07 - Mais uma vez você<br />

deixará seu amor passar? Reflita sobre isso<br />

para não chorar amanhã.<br />

Leão: 22/07 à 22/08 -As coisas acontecem<br />

por que você busca, veja se isso é mesmo<br />

o que você quer.<br />

Virgem: 23/08 à 22/09 - É hora de você renovar<br />

seus conceitos e acordar para vida.<br />

Mude para ser feliz.<br />

Previsões<br />

Astrológicas<br />

Libra: 23/09 à 22/10 - Lembre-se que há<br />

muito tempo você vem subestimando<br />

quem está ao seu lado. Cuidado para não<br />

sair perdendo.<br />

Escorpião: 23/10 à 21/11 - Veja a vida com<br />

olhar positivo e atrairá para você muito<br />

magnetismo de amor e de poder.<br />

Sagitário: 20/11 à 21/12 - Já olhou para o<br />

lado e viu os falsos e os contras? Reflita e<br />

comece a viver de verdade.<br />

Capricórnio: 22/12 à 20/01 - Vá em busca<br />

de seus reais amigos. Esqueçam aqueles<br />

que tentam atrapalhar sua caminhada. Busque<br />

a felicidade.<br />

Aquário: 21/01 à 19/02 - Não deixe ser enganada<br />

pelo amor. Olhe com outros olhos<br />

sua realidade.<br />

Peixes: 20/02 à 20/03 - Comece a realizar<br />

seus sonhos. Busque o que você realmente<br />

quer.


um jeito diferente de fazer jornal de bairro ANUNCIE: 2549-1284 / copa@jornalcopacabana.com.br 19<br />

Cassoulet<br />

É um prato francês de origem mas com certa semelhança à nossa<br />

feijoada. Muito saboroso, leva diversos tipos de carnes e legumes.<br />

Pode ser consumido sozinho ou com um arroz básico.<br />

Ingredientes:<br />

500g de feijão branco<br />

1 frango cortado em pedaços<br />

250g de linguiça cortada em pedaços grandes<br />

250g lombo cortado em cubos<br />

1 talo de aipo cortado em pedaços<br />

2 cebolas picadas<br />

1 cenoura cortada em pedaços<br />

Polpa de tomate<br />

3 colheres (chá) de alho picado<br />

3 folhas de louro<br />

1 cubo de caldo de carne<br />

1/2 litro de água fervente<br />

1 batata picada<br />

Cheiro-verde a gosto<br />

sal e pimenta-do-reino a gosto<br />

Modo de preparo:<br />

Deixar o feijão de molho na véspera. Cobrir o feijão com água e deixar<br />

cozinhar por uns 35 minutos para não ficar muito cozido.<br />

Dessalgar o lombo de porco e reservar.<br />

Refogar o frango por 3 minutos com as cebolas, metade do alho, o<br />

cheiro-verde, o tomate, 1 folha de louro, o sal e a pimenta.<br />

Dissolver na água fervente o caldo de carne, tampar e deixar cozinhar<br />

por 15 minutos.<br />

Adicionar o lombo de porco e deixar cozinhar.<br />

Juntar a cenoura, a batata, o alho restante, o aipo, as folhas restantes<br />

de louro e o sal.<br />

Quando a batata e a cenoura estiverem al dente, adicionar a polpa de<br />

tomate, a linguiça e o cheiro-verde.<br />

Deixar cozinhar por uns 5 minutos. Servir.<br />

Acervo Paradise Videolocadora<br />

3.CAUÃ<br />

REYMOND<br />

trabalho na<br />

noite paulista<br />

como DJ?<br />

2. BRANCA MESSINA<br />

é medica num hospital<br />

psiquiátrico?<br />

1. Trair e coçar é só começar<br />

de Moacyr Góes /2. Heleno<br />

de José Henrique Fonseca<br />

/3. Estamos juntos de Toni<br />

Venturi /4. Menos que nada<br />

de Carlos Gerbase.<br />

Em que filme...<br />

Cinema Brasil<br />

“Nosso cinema existe. Só precisa ser distribuído e ter chance de ser exibido nos cinemas”.<br />

2. RODRIGO SAN-<br />

TORO encarna um<br />

craque alvinegro<br />

carioca?<br />

1.ADRIANA<br />

ESTEVES<br />

viveu uma<br />

“empreguete”<br />

super encrencada?


20<br />

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