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redes prediais de água fria recomendado pela Associação Brasileira de Normas<br />
Técnicas (ABNT), estabelecido pela NBR 5626/98, adota um modelo empírico,<br />
atribuindo, ao invés de vazões, pesos para os aparelhos, que somados são<br />
convertidos em vazões.<br />
A ABNT estabelece ainda uma série de recomendações em relação aos<br />
materiais utilizados em projetos de redes prediais, bem como as<br />
condicionantes para o adequado funcionamento do sistema, além dos<br />
diâmetros comerciais para as tubulações por meio das NBRs 5626/98, NBR<br />
5648/99 e NBR 5680/77.<br />
Considerando as vazões prováveis fornecidas pelo método, é possível ainda<br />
estabelecer o seu diâmetro ótimo. Um modelo desenvolvido pelo Laboratório<br />
de Eficiência Energética em Hidráulica e Saneamento (LENHS) da<br />
Universidade Federal da Paraíba chamado LENSHNET utiliza o EPANET para<br />
as simulações hidráulicas e fornece os diâmetros econômicos baseando-se na<br />
redução de custo em relação à perda de carga do sistema. O mesmo<br />
laboratório forneceu uma versão do EPANET traduzida para o português com o<br />
módulo LENHSNET acoplado, chamado EPANET 2.0 Brasil, também<br />
disponibilizado download no site do laboratório.<br />
Neste cenário, este trabalho visa viabilizar a utilização do modelo EPANET-<br />
LENHSNET para o dimensionamento econômico de redes prediais de água fria<br />
segundo o método estabelecido pela NBR 5626, criando uma planilha no<br />
programa EXCEL para gerar os dados de entrada do modelo, para realizar os<br />
cálculos e comparações de resultados.