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Intercâmbio Virtual Rio+20 - FME “Crise Capitalista, Justiça ...

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que comecem a constituir um poder de contestação, que questione as bases da sociedade<br />

mercantil e seus mecanismos de reprodução.<br />

Destes destacamos os seguintes:<br />

1. A ampliação do sentido da educação e da aprendizagem permanente como direitos humanos<br />

que sejam garantidos pelo Estado, e cujas modalidades de desenvolvimento devem estar<br />

contidas em políticas educativas geradas com a participação ativa dos cidadãos e das<br />

cidadãs e suas organizações (como propõem atualmente os movimentos estudantis do Chile<br />

e da Colômbia).<br />

2. O reconhecimento de novas modalidades institucionais de aprendizagem, que integrem<br />

também as escolas administradas por movimentos sociais, governos locais e entidades da<br />

sociedade civil democrática, e que se proponham a gerar e aprofundar os saberes e<br />

capacidades necessárias para uma “cultura de sustentabilidade integral e do bem-viver”<br />

3. Dar um sentido de inclusão e empoderamento ao acesso da população às TIC, formando<br />

capacidades locais para o seu uso nos processos de socialização crítica de cidadãos e<br />

cidadãs e de participação política em seus países.<br />

4. Fortalecer a educação cidadã, em todas as suas modalidades (popular, comunitária, escolar)<br />

como um recurso político que acrescente o capital cívico (empoderamento) das comunidades<br />

e permita sua mobilização na defesa e promoção dos direitos humanos em todas as suas<br />

gerações e na luta contra todo tipo de discriminação.<br />

5. Formar educadores e educadoras que assumam o “giro” epistêmico e político na educação<br />

que resuma uma “cultura de vida”, sustentada no cuidado da “casa comum“ e em modos de<br />

socialização que reforcem a reciprocidade, o reconhecimento da diversidade, a justiça entre<br />

as gerações e os valores de “ser-para-a-vida” e do “bem-viver”.<br />

(*) Docente-Pesquisador do Programa de Educação de Adultos e Aprendizagem Permanente da Universidade de Playa<br />

Ancha, Valparaíso, Chile.<br />

*********<br />

[<strong>Rio+20</strong>education] [12] Comentario/Commentaire/Comment<br />

*********<br />

[<strong>Rio+20</strong>education] [13] Sofía Valdivielso<br />

A igualdade como matriz dos novos paradigmas emergentes<br />

Sofía Valdivielso Gómez<br />

GEO/ICAE<br />

Os discursos sobre os novos paradigmas emergentes se apresentam a partir de um marco<br />

genericamente neutro e isso exemplifica o que Isabella Baker (2008) denomina de “silencio<br />

conceitual” que se nega a reconhecer, explícita ou implicitamente, que toda mudança se produz em<br />

um terreno marcado pelo gênero.

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