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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro ... - Georeferencial

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<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />

<strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Tecnologia e Ciências<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia<br />

Departamento <strong>de</strong> Engenharia Cartográfica<br />

AVALIAÇÃO DE LEVANTAMENTOS GPS, ATRAVÉS DE<br />

MÉTODOS DE PROCESSAMENTO E PÓS-PROCESSAMENTO<br />

DE DADOS BRUTOS, REALIZADOS EM ATAFONA, SÃO JOÃO<br />

DA BARRA, RJ<br />

André Escovino da Silva<br />

2010


AVALIAÇÃO DE LEVANTAMENTOS GPS, ATRAVÉS DE<br />

MÉTODOS DE PROCESSAMENTO E PÓS-<br />

PROCESSAMENTO DE DADOS BRUTOS, REALIZADOS<br />

EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA, RJ<br />

André Escovino da Silva<br />

Projeto Cartográfico Final apresenta<strong>do</strong> ao<br />

Departamento <strong>de</strong> Engenharia Cartográfica, da<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, como parte <strong>do</strong>s<br />

requisitos necessários à obtenção <strong>do</strong> Grau <strong>de</strong><br />

Engenheiro Cartógrafo.<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr. Gilberto Pessanha Ribeiro<br />

<strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />

Abril 2010


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br />

FACULDADE DE ENGENHARIA<br />

Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã.<br />

<strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> – RJ CEP 20559-900<br />

Este exemplar é <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> incluí-lo em sua base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, armazenarem em<br />

computa<strong>do</strong>r, micro filmar ou a<strong>do</strong>tar qualquer méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> arquivamento.<br />

A apresentação, menção, reprodução parcial ou integral e a transmissão entre<br />

bibliotecas <strong>de</strong>ste trabalho são permitidas, sem modificação <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>, em qualquer<br />

meio que esteja ou venham ser fixa<strong>do</strong>s, para pesquisa acadêmica, comentários e<br />

citações, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sem finalida<strong>de</strong> comercial e que seja feita à <strong>de</strong>vida referência<br />

bibliográfica.<br />

Os conceitos expressos neste trabalho são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> autor e <strong>do</strong> orienta<strong>do</strong>r.<br />

Silva, André Escovino da<br />

Avaliação <strong>de</strong> Levantamentos GPS, Através <strong>de</strong> Méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Processamento e Pós-<br />

Processamento <strong>de</strong> Da<strong>do</strong>s Brutos, Realiza<strong>do</strong>s em Atafona, São João da Barra, RJ /<br />

André Escovino da Silva – <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>:<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />

Projeto Final <strong>de</strong> Curso – Departamento <strong>de</strong> Engenharia Cartográfica.<br />

ii


AVALIAÇÃO DE LEVANTAMENTOS GPS, ATRAVÉS DE<br />

MÉTODOS DE PROCESSAMENTO E PÓS-<br />

PROCESSAMENTO DE DADOS BRUTOS, REALIZADOS<br />

EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA<br />

André Escovino da Silva<br />

PROJETO CARTOGRÁFICO FINAL APRESENTADO AO CORPO DOCENTE DO<br />

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CARTOGRÁFICA, DO<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA, DA FACULDADE DE<br />

ENGENHARIA – FEN, DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO -<br />

UERJ, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À OBTENÇÃO DO<br />

GRAU DE ENGENHEIRO CARTÓGRÁFO.<br />

Avalia<strong>do</strong> em 08 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2010 pela seguinte Banca Examina<strong>do</strong>ra:<br />

___________________________________________________<br />

Prof. Ph.D. Jorge Luís Nunes e Silva Brito<br />

___________________________________________________<br />

Prof. Dr. Amauri Ribeiro Destri<br />

___________________________________________________<br />

Profa. Dra. Alessandra Carreiro Baptista<br />

_______________________<br />

Grau obti<strong>do</strong>:<br />

RIO DE JANEIRO – RJ – BRASIL<br />

iii


Silva, André Escovino da<br />

Avaliação <strong>de</strong> Levantamentos GPS, Através <strong>de</strong><br />

Méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Processamento e Pós-Processamento <strong>de</strong><br />

Da<strong>do</strong>s Brutos, Realiza<strong>do</strong>s em Atafona, São João da Barra,<br />

RJ / André Escovino da Silva. <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>: UERJ/FEN,<br />

2010<br />

iv, 124 p.: il.; 29,7 cm<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Gilberto Pessanha Ribeiro<br />

Projeto Cartográfico Final (Engenheiro<br />

Cartógrafo) – UERJ / FEN / Departamento <strong>de</strong> Engenharia<br />

Cartográfica, 2010.<br />

Referências Bibliográficas: p. 119-121<br />

1. Méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Levantamento, Processamento e<br />

Pós-Processamento. 2. Geodinâmica. 3. RBMC. I Ribeiro,<br />

Gilberto Pessanha. II <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Janeiro</strong>, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia, Departamento <strong>de</strong><br />

Engenharia Cartográfica. III Graduação.<br />

iv


Dedico:<br />

Aos meus pais, que me apoiaram<br />

incondicionalmente.<br />

Amigos e familiares que torcem<br />

e me encorajaram a cada novo dia.<br />

E que sem eles não po<strong>de</strong>ria<br />

chegar aon<strong>de</strong> cheguei.<br />

v


AGRADECIMENTOS<br />

A Deus, pai soberano, que me dá a vida.<br />

Ao professor Gilberto Pessanha Ribeiro, amigo e orienta<strong>do</strong>r, pela assistência em<br />

to<strong>do</strong> processo <strong>do</strong> meu trabalho e ten<strong>do</strong> a preocupação em tornar-lo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

Aos meus amigos UERJ, UFF, UFRJ e UFRR, que me acompanharam e<br />

auxiliaram nos trabalhos <strong>de</strong> campo.<br />

A Prefeitura <strong>de</strong> São João da Barra, em especial a Defesa Civil, que<br />

disponibilizou transporte (Bugre) a áreas <strong>de</strong> difícil acesso e também combustível para o<br />

ônibus.<br />

A Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia da UERJ, que disponibilizou transporte <strong>de</strong> ônibus<br />

aos levantamentos <strong>de</strong> campo e também combustível para o ônibus.<br />

A Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia da UERJ e ao Departamento <strong>de</strong> Engenharia da<br />

UFRRJ, Departamento <strong>de</strong> Geologia da UFF, Departamento <strong>de</strong> Geologia e Paleontologia<br />

da UFRJ/Museu Nacional, pelo empréstimo <strong>do</strong>s equipamentos, receptores GPS,<br />

utiliza<strong>do</strong>s em campo.<br />

Ao corpo discente <strong>do</strong> <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Engenharia Cartográfica da UERJ, pelo<br />

ensinamento presta<strong>do</strong> a mim.<br />

vi


EPÍGRAFE<br />

Em ATAFONA,<br />

Tu<strong>do</strong> sempre foi emocionante... Apaixonante...<br />

Des<strong>de</strong> o dia que se pisa em suas areias.<br />

Das caminhadas partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pontal.<br />

O monitoramento da erosão que abraça o local.<br />

Com levantamentos <strong>de</strong> falésia e dunas,<br />

linha d’água e lagunas.<br />

Em ATAFONA,<br />

Ocorre o fenômeno da percepção cata tímica,<br />

que é a percepção colorida pela emoção.<br />

On<strong>de</strong> em to<strong>do</strong>s os momentos <strong>de</strong> forma tímida,<br />

extrapola a emoção.<br />

Praia bucólica <strong>de</strong> quem viveu aqueles tempos,<br />

que só existirá na recordação.<br />

(André Escovino da Silva)<br />

vii


Resumo <strong>do</strong> projeto cartográfico apresentada à FEN/UERJ como parte <strong>do</strong>s requisitos<br />

necessários para a obtenção <strong>do</strong> grau <strong>de</strong> Engenheiro Cartógrafo<br />

AVALIAÇÃO DE LEVANTAMENTOS GPS, ATRAVÉS DE MÉTODOS DE<br />

PROCESSAMENTO E PÓS-PROCESSAMENTO DE DADOS BRUTOS,<br />

REALIZADOS EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA, RJ<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Gilberto Pessanha Ribeiro<br />

André Escovino da Silva<br />

Abril/ 2010<br />

Graduação: Engenheira Cartográfica<br />

SILVA, André Escovino da: Avaliação <strong>de</strong> levantamentos GPS, através <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

processamento e pós-processamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos, realiza<strong>do</strong>s em Atafona, São João<br />

da Barra, RJ. <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, RJ, 2010. viii, 160p. il., Versão Português <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, Brasil.<br />

Resumo: Serão analisa<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos coleta<strong>do</strong>s em receptores geodésicos GPS com<br />

simples e dupla freqüência <strong>de</strong> sinais, objetiva<strong>do</strong> na melhor solução para redução <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>svio padrão <strong>de</strong> cada época (site) coletada nos levantamentos GPS, nos mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

posicionamento relativo estático e cinemático, realiza<strong>do</strong>s em Atafona, distrito <strong>de</strong> São<br />

João da Barra, no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. Importan<strong>do</strong>-se efeméri<strong>de</strong>s precisas IGS e da<strong>do</strong>s brutos<br />

das estações da RBMC como base <strong>de</strong> referencia da <strong>de</strong>nsificação <strong>de</strong> estações utilizadas<br />

nos processamento e pós processamento das feições coletadas, como experimento, para<br />

análise <strong>do</strong>s possíveis erros GPS que <strong>de</strong>gradam a precisão das medidas e a exatidão <strong>do</strong>s<br />

levantamentos, normalmente presentes, como refração troposférica e ionosférica, a<br />

solução das ambigüida<strong>de</strong>s inteiras. Foram analisadas as observações das órbitas <strong>do</strong>s<br />

satélites rastrea<strong>do</strong>s e o resíduos <strong>do</strong>s vetores processa<strong>do</strong>s com manuseio <strong>do</strong>s softwares<br />

Topcon Tools, EZSurv Post Processor e Ashtech Solutions.<br />

Palavras-chaves: Méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> levantamento, processamento e pós-processamento,<br />

Geodinâmica e RBMC.<br />

viii


Abstract of project cartographic presented to FEN/UERJ as part of the requirements for<br />

the <strong>de</strong>gree of Cartographer Engineer.<br />

EVALUATION OF GPS SURVEYS, THROUGH METHODS OF PROCESSING<br />

AND POST-PROCESSING OF RAW DATA, PERFORMED IN ATAFONA, SÃO<br />

JOÃO DA BARRA, RJ<br />

Advisor: Gilberto Pessanha Ribeiro<br />

André Escovino da Silva<br />

April/2010<br />

Graduation: Cartographic Engineering<br />

SILVA, André Escovino da: Evaluation of GPS surveys, through methods of processing<br />

and post-processing of raw data, performed in Atafona, São João da Barra, RJ. <strong>Rio</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Janeiro</strong>, RJ, 2010. ix, 160p. il., Portuguese Version State University of <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>,<br />

Brazil.<br />

Abstract: Raw data collected by GPS receivers were analized using single and dual<br />

frequency signals, in or<strong>de</strong>r to achieve the best solution in terms of reduction of the<br />

standard <strong>de</strong>viation of each season (site). The data were collected in the GPS surveys,in<br />

static and kinematic relative positioning mo<strong>de</strong> held in Atafona district of Sao Joao da<br />

Barra, <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. IGS precise ephemeris were used and also raw data from stations<br />

RBMC as <strong>de</strong>nsification reference of station used in the shape collected processing and<br />

post processingas. Theses were used as a experiment for analyse possible errors that<br />

<strong>de</strong>gra<strong>de</strong> accuracy of GPS measurements and accuracy of surveys such as<br />

tropospheric and ionospheric refraction, the solution of the ambiguities intact. The<br />

observations of the orbits of satellites tracked and residues of vectors processed with<br />

software Topcon Tools, EZSurv Post Processor and Ashtech Solutions were analyzed.<br />

Keywords: Survey, processing and post-processing the methods, Geodynamics and<br />

RBMC<br />

ix


Sumário<br />

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................ xii<br />

LISTA DE FIGURAS......................................................................................... xv<br />

LISTA DE FOTOS ........................................................................................... xvii<br />

LISTA DE TABELAS..................................................................................... xviii<br />

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................... 19<br />

1.1 Objetivos............................................................................................. 19<br />

1.2 Localização Geográfica ...................................................................... 20<br />

1.3 Estrutura <strong>de</strong> projeto ............................................................................ 21<br />

2 FUNDAMENTOS...................................................................................... 23<br />

2.1 Sistema Geodésico.............................................................................. 23<br />

2.2 Sistema GPS ....................................................................................... 23<br />

2.3 <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Fase .................................................................................... 26<br />

3 METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO (MATERIAIS E<br />

MÉTODOS) ................................................................................................................... 27<br />

3.1 Planejamento <strong>do</strong>s Trabalhos <strong>de</strong> Campo.............................................. 27<br />

3.2 Levantamentos <strong>de</strong> Campo .................................................................. 29<br />

3.3 RBMC................................................................................................. 30<br />

3.4 Efeméri<strong>de</strong>s Precisas............................................................................ 33<br />

3.5 Equipamentos ..................................................................................... 35<br />

3.6 Equipamentos e Softwares <strong>de</strong> Cartografia.......................................... 37<br />

3.6.1 Receptor geodésico GPS HiPer Lite+ ............................................ 37<br />

x


3.6.2 Software Topcon vr.6.04 ................................................................ 41<br />

3.6.3 Receptor geodésico GPS GTR-A ................................................... 46<br />

3.6.4 Software EZSurv vr. 2.20 ............................................................... 49<br />

3.6.5 Receptor geodésico GPS Thales Navigation Promark2 ................. 58<br />

3.6.6 Software Ashtech Solutions vr. 2.70............................................... 61<br />

3.6.7 Software The Geographic Calculator ............................................. 84<br />

3.6.8 Software TCGeo ............................................................................. 85<br />

3.7 Posicionamento por Ponto Preciso - IBGE ........................................ 87<br />

4 PROCESSAMENTO, PÓS-PROCESSAMENTO E RESULTADOS ...... 89<br />

4.1 Posicionamento estático ..................................................................... 90<br />

4.2 Posicionamento relativo ..................................................................... 93<br />

5 CONCLUSÃO.......................................................................................... 117<br />

5.1 Sugestão <strong>de</strong> Trabalhos...................................................................... 118<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 119<br />

APÊNDICE 1 –Configuração Topcon Tools ................................................... 122<br />

APÊNDICE 2 –Configuração EZSurv ............................................................. 127<br />

APÊNDICE 3 –Configuração Ashtech Solutions ............................................. 138<br />

ANEXOS 1 ....................................................................................................... 142<br />

ANEXOS 2 ....................................................................................................... 143<br />

xi


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS<br />

ABNT<br />

ASCII<br />

CEFE<br />

CXDG<br />

DGPS<br />

DNOS<br />

DOP<br />

DXF<br />

EGNOS<br />

EIA<br />

ESA<br />

FEN<br />

GD<br />

GGD<br />

Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas<br />

Código Padrão Americano para o Intercâmbio <strong>de</strong> Informação (<strong>do</strong> inglês<br />

American Standard Co<strong>de</strong> for Information Interchange)<br />

Estação RBMC localizada no CEFET <strong>de</strong> Vitória - ES<br />

Caixa d'água<br />

Sistema <strong>de</strong> Posicionamento Global Diferencial (<strong>do</strong> inglês Differential<br />

Global Position System)<br />

Departamento <strong>de</strong> Obras e Saneamento<br />

Diluição <strong>de</strong> Precisão (<strong>do</strong> inglês Dilution of Precision)<br />

Data Exchange Format<br />

(European Geostationary Navigation Overlay Service)<br />

Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto Ambiental<br />

Agência Espacial Europeia (<strong>do</strong> inglês European Space Agency)<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia<br />

GPS Freqüência Dupla (<strong>do</strong> inglês GPS Dual Frequency)<br />

GPS + GLONASS Freqüência Dupla (<strong>do</strong> inglês GPS + GLONASS Dual<br />

Frequency)<br />

GLONASS Sistema Satélite Orbital <strong>de</strong> Navegação Global (<strong>do</strong> russo Globalnaya<br />

Navigationnaya Sputnikovaya Sistema)<br />

GMT<br />

GNSS<br />

GPS<br />

HDOP<br />

IBAMA<br />

IBGE<br />

IERS<br />

IGL<br />

IGP<br />

IGR<br />

IGS.SP3<br />

IGS<br />

INCRA<br />

INSP<br />

IRTF<br />

L1<br />

Hora Média <strong>de</strong> Greenwich (<strong>do</strong> inglês Greenwich Mean Time)<br />

Sistema Global <strong>de</strong> Navegação por Satélite (<strong>do</strong> inglês Global Navigation<br />

Satellite system)<br />

Sistema <strong>de</strong> Posicionamento Global (<strong>do</strong> inglês Global Positioning System)<br />

Dissolução da Precisão Horizontal (<strong>do</strong> inglês Horizontal Dilution of<br />

Precision)<br />

Instituto Brasileiro <strong>do</strong> Meio Ambiente e <strong>do</strong>s Recursos Naturais<br />

Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística<br />

Serviço Internacional <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Referência e Rotação da Terra (<strong>do</strong><br />

inglês Internatinal Earth Rotation and Reference System Service)<br />

Produto IGS - efeméri<strong>de</strong> GLONASS<br />

Produto IGS - efeméri<strong>de</strong> ultra-rápida<br />

Produto IGS - efeméri<strong>de</strong> rápi<strong>do</strong><br />

Produto IGS - efeméri<strong>de</strong> precisa<br />

Serviço GPS Internacional (<strong>do</strong> inglês International GPS Service for<br />

Geodynamics)<br />

Instituto Nacional <strong>de</strong> Colonização e Reforma Agrária<br />

Igreja Nossa Senhora da Penha<br />

Sistema <strong>de</strong> Referência Terrestre Internacional (<strong>do</strong> inglês International<br />

Terrestrial Reference System)<br />

L1 Frequency<br />

xii


L2 L2 Frequency<br />

MINTER Minimun user Interface<br />

MN Museu Nacional<br />

NBR Norma Brasileira<br />

OAF Options Authorized File<br />

ONRJ Estação RBMC localizada no Observatório Nacional <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> -<br />

RJ<br />

OTF<br />

PC<br />

PDOP<br />

PEC<br />

PPP<br />

PPS<br />

On-The-Fly<br />

Estação computacional<br />

Dissolução da Precisão da Precisão (<strong>do</strong> inglês Position Dilution of<br />

Precision)<br />

Padrão <strong>de</strong> Exatidão Cartográfica<br />

Posicionamento por Ponto Preciso<br />

Serviço <strong>de</strong> Posicionamento Preciso (<strong>do</strong> inglês Precise Positioning<br />

Service)<br />

PRN Ruí<strong>do</strong> Pseu<strong>do</strong> Aleatório (<strong>do</strong> inglês Pseu<strong>do</strong>-Ran<strong>do</strong>n Noise)<br />

PZ90 Parametry Zemli 1990<br />

RBMC Re<strong>de</strong> Brasileira Monitoramento Contínuo<br />

RF Radiofreqüência<br />

RIMA Relatório <strong>de</strong> Impacto Ambiental<br />

RINEX Receiver IN<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt EXchange format<br />

RINEX V2 RINEX versão 2<br />

RIOD Estação RBMC localizada no IBGE <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> - RJ<br />

RJ <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />

RJCG Estação RBMC localizada na UFF <strong>de</strong> Campos <strong>do</strong>s Goytacazes - RJ<br />

RTK Tempo Real Cinemático (<strong>do</strong> inglês Real Time Kinematic)<br />

S/R Sinal/Ruí<strong>do</strong><br />

SAD69 South American Datum<br />

SGB Sistema Geodésico Brasileiro<br />

SIG Sistema <strong>de</strong> Informação Geográfica (<strong>do</strong> inglês Geographic information<br />

System)<br />

SP3<br />

SPS<br />

TDOP<br />

TPS<br />

UERJ<br />

UFF<br />

UFRJ<br />

UFRRJ<br />

UHF<br />

UTC<br />

Standard Produto 3 - efeméri<strong>de</strong> precisa<br />

Serviço <strong>de</strong> Posicionamento Normal (<strong>do</strong> inglês Standard Positioning<br />

Service)<br />

Dissolução da Precisão Temporal (<strong>do</strong> inglês Temporal Dilution of<br />

Precision)<br />

Topcon Positioning Systems<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Fe<strong>de</strong>ral Fluminense<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong><br />

Freqüência ultra alta (<strong>do</strong> inglês Ultra High Frequency)<br />

Tempo Universal Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> (<strong>do</strong> inglês Universal Time Coordinated)<br />

xiii


UTM<br />

VDOP<br />

VICO<br />

WAAS<br />

WGS<br />

Sistema Universal Transverso <strong>de</strong> Mercator (<strong>do</strong> inglês Universal<br />

Transversa <strong>de</strong> Mercator)<br />

Dissolução da Precisão Vertical (<strong>do</strong> inglês Vertical Dilution of Precision)<br />

Estação RBMC localizada em Viçosa - MG<br />

(Wi<strong>de</strong> Area Augmentation System)<br />

Sistema Geodésico Mundial (<strong>do</strong> inglês World Geo<strong>de</strong>tic System)<br />

xiv


LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 1 – Mapa <strong>do</strong> Fuso 24. (Fonte no site<br />

http://www.colora<strong>do</strong>.edu/geography/gcraft/notes/mapproj/gif/utmzones.gif) 21<br />

Figura 2 – Localização Norte Fluminense (Fonte site www.cida<strong>de</strong>s.gov.br). 21<br />

Figura 3 – Fonte <strong>de</strong> erros GPS. (Fonte: livro - Introduction to GPS The Global Positioning System).<br />

25<br />

Figura 4 – Geometria <strong>do</strong>s satélites. (Fonte: livro - Introduction to GPS The Global Positioning<br />

System). 25<br />

Figura 5 – Variação <strong>do</strong> <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Fase. (TEODOLINI, 2005). 26<br />

Figura 6 – Diagrama das etapas <strong>do</strong> processo. 27<br />

Figura 7 – Ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> campo. 28<br />

Figura 8 – Distribuição das Estações RBMC. (Fonte site www.ibge.gov.br). 30<br />

Figura 9 – Imagem <strong>do</strong> Google Earth com a localização <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os pontos. 32<br />

Figura 10 – Imagem <strong>do</strong> Google Earth com a localização <strong>do</strong>s pontos a serem processa<strong>do</strong>s. 32<br />

Figura 11 – Antena TPS Hiper Lite+ (TOPCON, 2003). 40<br />

Figura 12 – Software PC-CDU para <strong>de</strong>scarregar os da<strong>do</strong>s brutos (S & C, 2004). 41<br />

Figura 13 – Software Topcon Link para conversão <strong>de</strong> formatos. 42<br />

Figura 14 – Chave <strong>de</strong> autorização <strong>do</strong> software Topcon Tools (TOPCON, 2004). 43<br />

Figura 15 – Acessar o software pelo <strong>de</strong>mo mo<strong>de</strong>. 43<br />

Figura 16 – Tela <strong>de</strong> visualização <strong>do</strong> tempo das estações. 45<br />

Figura 17 – Tela <strong>de</strong> visualização das órbitas <strong>do</strong>s satélites. 45<br />

Figura 18 – Tela <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> processamento. 46<br />

Figura 19 – Receptor GPS GTR-A. (Fonte site www.sightgps.com.br). 47<br />

Figura 20 – Software EZSurv Utilites para conversão <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos. 50<br />

Figura 21 – Tela EZSurv Post Processor. 53<br />

Figura 22 – Tela EZSurv Post Processor. 53<br />

Figura 23 – Histograma da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> satélites observa<strong>do</strong>s. 54<br />

Figura 24 – Histograma das órbitas <strong>do</strong>s satélites rastrea<strong>do</strong>s. 54<br />

Figura 25 – Tela <strong>de</strong> exportação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s em formato (*.TXT). 56<br />

Figura 26 – Tela <strong>de</strong> exportação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s em formato (*.DXF). 56<br />

Figura 27 – Filtro <strong>do</strong> PDOP, no módulo Graphics. 57<br />

Figura 28 – Gráfico <strong>de</strong> rejeição e ocorrência <strong>do</strong> PDOP. 57<br />

Figura 29 – Sistema <strong>de</strong> <strong>do</strong>is receptores Promark2 (THALES, 2004). 58<br />

Figura 30 – Planta da antena <strong>do</strong> receptor Promark2 (TEODOLINI, 2005). 61<br />

Figura 31 – Tela <strong>do</strong> Rinex Convert. 62<br />

Figura 32 – Área <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong> software Ashtech, com da<strong>do</strong>s brutos importa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> campo <strong>de</strong><br />

06/04/2008 – feição falésia e linha d’água. 65<br />

Figura 33 – Vetores processa<strong>do</strong>s. 66<br />

xv


Figura 34 – Resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> processamento com gráfico <strong>de</strong> resíduo <strong>do</strong>s vetores processa<strong>do</strong>s. 67<br />

Figura 35 – Diagrama <strong>de</strong> S/R. 69<br />

Figura 36 – Diagrama <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>de</strong> S/R. 69<br />

Figura 37 – Diagrama <strong>de</strong> elevação <strong>do</strong>s satélites. 70<br />

Figura 38 – Diagrama <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>de</strong> elevação <strong>do</strong>s satélite. 70<br />

Figura 39 – Diagrama <strong>de</strong> fase da porta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s satélites. 71<br />

Figura 40 – Diagrama <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>de</strong> fase da porta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s satélites. 71<br />

Figura 41 – Diagrama <strong>de</strong> observações brutas <strong>do</strong> SV15. 72<br />

Figura 42 – Janela <strong>do</strong> pós-processamento. 73<br />

Figura 43 – Levantamento processa<strong>do</strong>. 75<br />

Figura 44 – Levantamento pós-processa<strong>do</strong> no tempo da feição. 76<br />

Figura 45 – Observações brutas <strong>do</strong> receptor base. 77<br />

Figura 46 – Observações brutas <strong>do</strong> receptor móvel. 78<br />

Figura 47 – Observações brutas <strong>do</strong>s SV's 4 e 23 <strong>do</strong> receptor base. 79<br />

Figura 48 – Observações brutas <strong>do</strong>s SV's 4 e 10 <strong>do</strong> receptor móvel. 80<br />

Figura 49 – Observações brutas <strong>do</strong>s SV's 19 e 23 <strong>do</strong> receptor móvel. 81<br />

Figura 50 – Levantamento pós-processa<strong>do</strong> no tempo da feição e retira<strong>do</strong>s SV's. 82<br />

Figura 51 – Gráfico <strong>de</strong> freqüência da melhora <strong>do</strong>s <strong>de</strong>svios padrões. 83<br />

Figura 52 – Software Geocal. 84<br />

Figura 53 - Software TCGeo. 85<br />

Figura 54 - Gráficos <strong>de</strong> rejeição <strong>do</strong> PDOP <strong>do</strong>s levantamentos processa<strong>do</strong>s pelo EZSurv. 94<br />

xvi


LISTA DE FOTOS<br />

Foto 1 – Estações <strong>de</strong> trabalho utilizadas. 29<br />

Foto 2 – Pacote GPS Topcon HiPer+ (tirada em 19/07/2008). 38<br />

Foto 3 – Posicionamento <strong>do</strong> receptor GPS (tirada em 19/07/2008). 39<br />

Foto 4 – Demarcação para medida da altura da antena (GOMES, 2008). 40<br />

Foto 5 – Receptor GPS GTR-A base estaciona<strong>do</strong> no ponto <strong>de</strong> controle caixa d'água (CXDG) (tirada<br />

em 23/11/2007). 49<br />

Foto 6 – Receptor Promark2, à esquerda, tirada em 18/07/2008 e à da direita, em 06/04/2008 e<br />

<strong>de</strong>talha o coletor <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s. 60<br />

xvii


LISTA DE TABELAS<br />

Tabela 1 – Distâncias estimadas entre os receptores. 33<br />

Tabela 2 – Comparativo das efeméri<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s satélites com os produtos IGS. (Fonte IGS site<br />

http://igscb.jpl.nasa.gov/components/prods.html). 34<br />

Tabela 3 – Produtos IGS disponibiliza<strong>do</strong>s. 35<br />

Tabela 4 – Precisão <strong>do</strong> receptor GPS Topcon Hiper+ (TOPCON, 2003). 41<br />

Tabela 5 – Resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> experimento <strong>do</strong>s processamentos. 84<br />

Tabela 6 – Coor<strong>de</strong>nadas das estações RBMC convertidas em SAD69. 86<br />

Tabela 7 – Estações já ocupadas. 90<br />

Tabela 8 – Coor<strong>de</strong>nadas a<strong>do</strong>tadas para C_ATAFONA (atafona7.ttp) 91<br />

Tabela 9 – Coor<strong>de</strong>nadas a<strong>do</strong>tas para INSP. (insp_2.ttp) 92<br />

Tabela 10 – Coor<strong>de</strong>nadas A<strong>do</strong>tadas para JULINHO. (julinho_2.ttp). 92<br />

Tabela 11 – Coor<strong>de</strong>nadas A<strong>do</strong>tas para PCA_AFONSO. (pca_afonso_2.ttp). 92<br />

Tabela 12 – Resumo <strong>do</strong>s levantamentos no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> posicionamento cinemático. 93<br />

Tabela 13 – Resumo <strong>do</strong>s levantamentos <strong>de</strong> campo processa<strong>do</strong>s pelo EZSurv. 94<br />

Tabela 14 – Resumo <strong>do</strong>s levantamentos <strong>de</strong> campo processa<strong>do</strong>s pelo Ashtech. 102<br />

Tabela 15 080125 falésia 103<br />

Tabela 16 080125 Linha d’água 104<br />

Tabela 17 080406 falésia 105<br />

Tabela 18 080406 Linha d’água 106<br />

Tabela 19 080426 falésia 107<br />

Tabela 20 080426 Linha d’água HiPer 108<br />

Tabela 21 080426 Linha d’água RBMC 109<br />

Tabela 22 080426 Linha d’água 110<br />

Tabela 23 080522 falésia 110<br />

Tabela 24 080522 Linha d’água 111<br />

Tabela 25 080719 falésia A2 - HiPer 112<br />

Tabela 26 080719 falésia A2 - GTRA 113<br />

Tabela 27 080719 Linha d’água 114<br />

Tabela 28 080719 Linha d’água B2 HiPer 115<br />

Tabela 29 080719 Linha dágua B2 GTRA 116<br />

xviii


1 INTRODUÇÃO<br />

A constante evolução da tecnologia na área da Geodésia vem proporcionan<strong>do</strong> um<br />

<strong>de</strong>bate pela comunida<strong>de</strong> científica com relação aos equipamentos e técnicas emprega<strong>do</strong>s<br />

nos levantamentos geodésicos.<br />

No âmbito da Cartografia, são revela<strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s para<br />

espaço geográfico. E no geoprocessamento, são <strong>de</strong>terminadas técnicas matemáticas e<br />

computacionais, como Sistemas <strong>de</strong> Informações Geográficas para tratar o espaço<br />

geográfico. Com a intensificação da precisão, mais próximo chega-se a realida<strong>de</strong><br />

cartográfica.<br />

Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse projeto, foi essencial o planejamento das ativida<strong>de</strong>s<br />

e méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> posicionamento <strong>do</strong>s levantamentos GPS, diante da disposição da<br />

<strong>do</strong>cumentação cartográfica, fotos aéreas, elementos recentes da região <strong>de</strong> trabalho,<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos, materiais e softwares, e a oportunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> acesso com<br />

transporte e estadia cedi<strong>do</strong> pela universida<strong>de</strong> ao local escolhi<strong>do</strong>. Daí então, analisar o<br />

procedimento a ser realiza<strong>do</strong> e o melhor mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> posicionamento, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r o<br />

tempo proposto pelo projeto <strong>de</strong> fim <strong>de</strong> curso.<br />

Será <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> o conhecimento <strong>do</strong>s equipamentos e suas ferramentas<br />

computacionais disponíveis para o processamento e pós processamento. Melhoran<strong>do</strong> a<br />

freqüência <strong>do</strong>s <strong>de</strong>svios padrões, a precisão das medidas e a exatidão <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a relativa simplicida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s, em conjunto com a precisão<br />

alcançada e o baixo custo referente ao processamento. Po<strong>de</strong>rá ser concluí<strong>do</strong> que a<br />

manipulação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s se trata <strong>de</strong> excelente po<strong>de</strong>rosa ferramenta para aplicações em<br />

ativida<strong>de</strong>s exigin<strong>do</strong> alta precisão em termos <strong>de</strong> posicionamento, tal como em<br />

Geodinâmica.<br />

1.1 Objetivos<br />

• Gerais<br />

O objetivo geral <strong>de</strong>ste projeto é propor a melhor solução para redução <strong>do</strong> <strong>de</strong>svio<br />

padrão da cada coor<strong>de</strong>nada coletada em levantamentos GPS, com a utilização <strong>de</strong><br />

receptores <strong>de</strong> uma e duas freqüências na <strong>de</strong>nsificação <strong>de</strong> estações geodésicas <strong>de</strong><br />

19


eferência para levantamentos <strong>de</strong> campo processa<strong>do</strong>s e pós-processa<strong>do</strong>s nos mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

posicionamentos relativos estático e cinemático, com apoio das estações da RBMC.<br />

• Específicos<br />

− Executar planejamentos para os levantamentos <strong>de</strong> campo.<br />

− Descarregar to<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s brutos coletas pelos receptores.<br />

− Conhecer e melhor manipular o softwares <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s brutos.<br />

− Verificar todas as observáveis envolvidas no processo.<br />

− Processar, analisar e pós-processas os levantamentos <strong>de</strong> campo.<br />

− Propor à melhor a solução para a redução <strong>do</strong> <strong>de</strong>svio padrão.<br />

− Caracterizar os resulta<strong>do</strong>s mediante objetivo.<br />

1.2 Localização Geográfica<br />

O balneário <strong>de</strong> Atafona, no município <strong>de</strong> São João da Barra, localiza<strong>do</strong> na foz <strong>do</strong><br />

rio Paraíba <strong>do</strong> Sul, litoral norte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, tem população flutuante no<br />

verão e bastante reduzida no inverno. Des<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 50 o pontal <strong>de</strong> Atafona vem<br />

sofren<strong>do</strong> um processo erosivo em sua linha <strong>de</strong> costa.<br />

A erosão e a progradação são fenômenos naturais, mas acabam sen<strong>do</strong> acelera<strong>do</strong>s<br />

pela ação <strong>do</strong> homem. Em geral, para se manter o equilíbrio <strong>do</strong> processo, o material<br />

arenoso erodi<strong>do</strong> <strong>do</strong> pontal, é carrea<strong>do</strong> ao longo da praia, haven<strong>do</strong> assim uma<br />

compensação. Um <strong>do</strong>s principais fatores para tal fenômeno é analisar a forma com que a<br />

bacia hidrográfica <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> Paraíba <strong>do</strong> Sul vem sen<strong>do</strong> tratada: represamento e subtração<br />

<strong>de</strong> suas águas, <strong>de</strong>sflorestamento <strong>de</strong> suas vertentes e margens, crescimento <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>na<strong>do</strong><br />

das cida<strong>de</strong>s ribeirinhas, etc. (MACIEL, 2006).<br />

Situa-se no fuso 24 – UTM SOUTH ZONE 24 (42W to 36W), - 3HORAS <strong>de</strong><br />

Greenwich Mean Time (GMT), segun<strong>do</strong> a Figura 1 e Figura 2.<br />

20


Figura 1 – Mapa <strong>do</strong> Fuso 24. (Fonte no site<br />

http://www.colora<strong>do</strong>.edu/geography/gcraft/notes/mapproj/gif/utmzones.gif)<br />

Figura 2 – Localização Norte Fluminense (Fonte site www.cida<strong>de</strong>s.gov.br).<br />

1.3 Estrutura <strong>de</strong> projeto<br />

Este projeto está estrutura<strong>do</strong> seguin<strong>do</strong> uma forma bem <strong>de</strong>finida e com o objetivo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>screver claramente, passo a passo, to<strong>do</strong> o processo realiza<strong>do</strong> nesse tempo <strong>de</strong>dica<strong>do</strong><br />

ao projeto final <strong>de</strong> curso.<br />

Capítulo 1 – Introdução: Neste capítulo foram <strong>de</strong>scritos <strong>de</strong> maneira sucinta o que<br />

o projeto se <strong>de</strong>stina – relatan<strong>do</strong> seu objetivo e justificativa – a localização da área a ser<br />

estudada e seus condicionantes ambientais – o que se espera <strong>do</strong> projeto – a estrutura <strong>de</strong><br />

projeto e a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> como está dividi<strong>do</strong> o trabalho.<br />

21


Capítulo 2 – Fundamentos: Parte relacionada aos principais conceitos teóricos, a<br />

que se refere este projeto. Neste capítulo estão <strong>de</strong>scritos conceitos <strong>de</strong> sistema GPS, <strong>de</strong><br />

sistema geodésico e receptores geodésicos.<br />

Capítulo 3 – Meto<strong>do</strong>logia e Desenvolvimento (Materiais e Méto<strong>do</strong>s): Corpo <strong>do</strong><br />

projeto relaciona<strong>do</strong> com to<strong>do</strong>s os processos envolvi<strong>do</strong>s e executa<strong>do</strong>s para sua<br />

realização. Está dividida em planejamento <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> campo, levantamentos <strong>de</strong><br />

campo, RBMC, efeméri<strong>de</strong>s precisas, equipamentos, equipamentos, softwares <strong>de</strong><br />

cartografia e posicionamento por ponto preciso, coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s GPS, processamentos e<br />

pós processamentos <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos GPS.<br />

Capítulo 4 – Processamento, Pós-processamento e Resulta<strong>do</strong>s: Após terem si<strong>do</strong><br />

executadas todas tarefas <strong>de</strong>scritas nos capítulos, neste capítulo é analisa<strong>do</strong> e confirma<strong>do</strong><br />

tu<strong>do</strong> o que antes foi dito. Gera<strong>do</strong>s gráficos, histogramas e tabelas apresentan<strong>do</strong> os<br />

resulta<strong>do</strong>s.<br />

Capítulo 5 – Conclusão: É o fechamento <strong>de</strong> to<strong>do</strong> projeto. Críticas, pontos positivos<br />

e negativos <strong>do</strong> projeto além <strong>de</strong> sugestões para aprofundamentos futuros.<br />

22


A base <strong>do</strong> GPS é a estimação da posição e a velocida<strong>de</strong> <strong>do</strong> usuário através <strong>de</strong><br />

Triangulação (cômputo da posição 3-D a partir <strong>do</strong> conhecimento da posição <strong>de</strong> três<br />

satélites, com posição conhecida, e da posição relativa entre o usuário e cada satélite).<br />

Para calcular as posições absolutas 3D, o receptor <strong>de</strong>ve encontrar quatro satélites.<br />

Uma vez que o receptor encontra um satélite, ele começa a gravar medidas e a<br />

receber várias informações digitais (efeméri<strong>de</strong>s, almanaque e outros) que os satélites<br />

transmitem.<br />

No posicionamento com GPS, o termo posicionamento <strong>de</strong> um ponto<br />

normalmente refere-se à obtenção da posição <strong>de</strong> uma estação a partir <strong>de</strong> observações <strong>de</strong><br />

pseu<strong>do</strong>-distâncias, <strong>de</strong>rivadas <strong>do</strong> código C/A (clear/acquisition), e fixan<strong>do</strong> a órbita e<br />

<strong>de</strong>mais parâmetros <strong>do</strong>s satélites aos valores conti<strong>do</strong>s nas mensagens <strong>de</strong> navegação<br />

(broadcast ephemeris). Trata-se <strong>do</strong> serviço proporciona<strong>do</strong> pelo GPS sob a <strong>de</strong>nominação<br />

<strong>de</strong> SPS (Standard Positioning Service). Neste caso, o posicionamento instantâneo <strong>de</strong><br />

uma estação apresenta precisão planimétrica e altimétrica da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 100 e 140 m,<br />

respectivamente, com probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 95%. Se o receptor permanecer estacionário<br />

sobre a estação, coletan<strong>do</strong> observações por um longo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo, a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s não melhora consi<strong>de</strong>ravelmente, face ao fato <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s no<br />

processamento conterem erros <strong>de</strong> natureza sistemática.<br />

Os principais erros que afetam esta técnica estão relaciona<strong>do</strong>s com a qualida<strong>de</strong><br />

(precisão) da observável utilizada (pseu<strong>do</strong>-distância) e a acuracida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s parâmetros<br />

transmiti<strong>do</strong>s nas mensagens <strong>de</strong> navegação. No que concerne ao último, enquanto a<br />

acuracida<strong>de</strong> da órbita <strong>do</strong> satélite é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> poucos metros, a <strong>do</strong>s relógios <strong>do</strong>s<br />

satélites é uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> maior. Acrescenta-se a estes erros aqueles advin<strong>do</strong>s<br />

da refração troposférica e ionosférica, multicaminho <strong>do</strong> sinal, <strong>de</strong>ntre outros, conforme a<br />

Figura 3. (MONICO, 2000).<br />

A precisão com que os receptores realizam a medida da fase <strong>de</strong> batimento da onda<br />

porta<strong>do</strong>ra é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> poucos milímetros. Sen<strong>do</strong> indispensável na realização <strong>de</strong><br />

posicionamentos que requeiram poucos centímetros <strong>de</strong> precisão. A pseu<strong>do</strong>distância é<br />

muito utilizada em posicionamentos com precisão métrica (MONICO, 1998). As<br />

incógnitas a serem estimadas no mo<strong>de</strong>lo matemático funcional são coor<strong>de</strong>nadas da<br />

estação <strong>de</strong> interesse e as ambigüida<strong>de</strong>s. As ambigüida<strong>de</strong>s são números inteiros, cuja<br />

solução requer a utilização <strong>de</strong> algum méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> aproximação. Solucionar as<br />

24


ambigüida<strong>de</strong>s significa estimar tais parâmetros como números inteiros, sen<strong>do</strong> o segun<strong>do</strong><br />

passo na estimação das componentes da linha <strong>de</strong> base. (MACHADO, & MONICO,<br />

2002).<br />

Figura 3 – Fonte <strong>de</strong> erros GPS. (Fonte: livro - Introduction to GPS The Global<br />

Positioning System).<br />

A diluição da precisão <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s (DOP <strong>do</strong> inglês Dillution of Precision) é<br />

calculada usan<strong>do</strong>-se a geometria somente daqueles satélites que estão sen<strong>do</strong> rastrea<strong>do</strong>s<br />

no momento e usa<strong>do</strong>s na solução <strong>de</strong> posição pelo receptor <strong>de</strong> GPS. Esses números <strong>de</strong><br />

DOP são valores numericamente escala<strong>do</strong>s, expressan<strong>do</strong> um fator <strong>de</strong> exatidão das<br />

soluções <strong>de</strong> posição. Foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> para análise <strong>do</strong>s experimentos o PDOP (diluição <strong>de</strong><br />

precisão na posição <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s), pois assume como posição 3D (Latitu<strong>de</strong>, Longitu<strong>de</strong> e<br />

Altura), conforme a Figura 4.<br />

Figura 4 – Geometria <strong>do</strong>s satélites. (Fonte: livro - Introduction to GPS The Global<br />

Positioning System).<br />

25


2.3 <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Fase<br />

Segun<strong>do</strong> (TEODOLINI, 2005) O centro <strong>de</strong> fase <strong>de</strong> uma antena não é um ponto<br />

estável, varian<strong>do</strong> com a elevação e o azimute <strong>do</strong>s satélites. Se o mesmo for <strong>de</strong>spreza<strong>do</strong>,<br />

a altitu<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá assumir erros acima <strong>de</strong> 10 cm, conforme a Figura 5.<br />

Figura 5 – Variação <strong>do</strong> <strong>Centro</strong> <strong>de</strong> Fase. (TEODOLINI, 2005).<br />

26


3 METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO<br />

(MATERIAIS E MÉTODOS)<br />

Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse projeto, foi essencial o planejamento das ativida<strong>de</strong>s<br />

e méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> posicionamento <strong>do</strong>s levantamentos GPS, diante da disposição da<br />

<strong>do</strong>cumentação cartográfica, fotos aéreas, elementos recentes da região <strong>de</strong> trabalho,<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> equipamentos, materiais e softwares, e a oportunida<strong>de</strong> <strong>do</strong> acesso com<br />

transporte e estadia cedi<strong>do</strong> pela universida<strong>de</strong> ao local escolhi<strong>do</strong>. Daí então, analisar o<br />

procedimento a ser realiza<strong>do</strong>, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r o tempo proposto pelo projeto.<br />

Defini<strong>do</strong> o local <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> às condicionantes disponíveis, foram<br />

estabelecidas etapas a serem cumpridas, estruturadas em um diagrama organizacional e<br />

meto<strong>do</strong>lógico, segun<strong>do</strong> a Figura 6.<br />

Figura 6 – Diagrama das etapas <strong>do</strong> processo.<br />

3.1 Planejamento <strong>do</strong>s Trabalhos <strong>de</strong> Campo<br />

Ten<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s os procedimentos a serem executa<strong>do</strong>s e os méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

posicionamento a serem trabalha<strong>do</strong>s. Planejaram-se os trabalhos <strong>de</strong> campos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com as necessida<strong>de</strong>s exigidas.<br />

Antes <strong>do</strong> campo, foram observadas e combinadas as condições <strong>de</strong> equipamentos<br />

e acessórios, mão-<strong>de</strong>-obra, transporte e estadia.<br />

27


Quan<strong>do</strong> se envolveu coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s observaram-se os espaços na memória <strong>de</strong><br />

cada receptor para armazenamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s e a durabilida<strong>de</strong> da carga das baterias <strong>do</strong>s<br />

receptores. Na execução in loco, foi elaborada, pelo RIBEIRO, uma ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong><br />

campo, on<strong>de</strong> foram anotadas todas as informações essenciais, a saber: nome da estação,<br />

código <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação, <strong>de</strong>scrição da localização, acesso, en<strong>de</strong>reço, o tempo <strong>de</strong> início e<br />

término e outras observações pertinentes, conforme mo<strong>de</strong>lo da Figura 7.<br />

Figura 7 – Ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> campo.<br />

Observou-se que no mínimo <strong>de</strong> quatro satélites eram visíveis a qualquer hora <strong>do</strong><br />

dia ou da noite, portanto, não foi planejada essa observação.<br />

Estabeleceu-se um plano <strong>de</strong> observação, com a duração <strong>de</strong> cada seção,<br />

correspon<strong>de</strong> ao intervalo <strong>de</strong> tempo em que os receptores envolvi<strong>do</strong>s coletaram os da<strong>do</strong>s,<br />

seu início e fim, com o intuito <strong>de</strong> balizar o <strong>de</strong>slocamento das equipes <strong>de</strong> campo.<br />

Definiram-se os vértices da Re<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Monitoramento Contínuo (RBMC)<br />

a serem usa<strong>do</strong>s no transporte <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas mais precisas para <strong>de</strong>nsificação, isto é, o<br />

estabelecimento <strong>de</strong> novas estações, para as quais, <strong>de</strong>finiram-se os materiais necessários<br />

para o monumentação, a duração <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das distâncias e<br />

equipamentos envolvi<strong>do</strong>s, e os locais <strong>de</strong> fácil acesso e visibilida<strong>de</strong> em imagens<br />

geoprocessadas.<br />

Com o planejamento concluí<strong>do</strong>, foram executa<strong>do</strong>s os levantamentos <strong>de</strong> campo.<br />

28


3.2 Levantamentos <strong>de</strong> Campo<br />

Os levantamentos foram executa<strong>do</strong>s durante os anos <strong>de</strong> 2005 a 2009, com a<br />

presença <strong>de</strong> vários alunos, da UERJ, UFF, UFRJ e UFRRJ. Os alunos foram dividi<strong>do</strong>s<br />

em equipes por receptores conforme planejamento inicial. Ao final <strong>do</strong> dia, foram<br />

<strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s e observa<strong>do</strong>s a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s mesmos, conforme a Foto 1.<br />

Foto 1 – Estações <strong>de</strong> trabalho utilizadas.<br />

Para to<strong>do</strong>s os méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> posicionamento executa<strong>do</strong>s, tomou-se o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

cuida<strong>do</strong> i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> objetos que po<strong>de</strong>riam obstruir os sinais GPS e produzir, <strong>de</strong>ntre<br />

muitos erros, o multicaminho. Iniciada a coleta no mo<strong>do</strong> cinemático, esperou-se mais <strong>de</strong><br />

20 minutos para o receptor calcular todas as ambigüida<strong>de</strong>s. A linha visada acima <strong>do</strong><br />

horizonte <strong>de</strong>ve-se estar livre em todas as direções, caso contrário, foi anotada possível<br />

interferência na ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> campo, para ser analisa<strong>do</strong> posteriormente. A<strong>do</strong>tou-se o<br />

ângulo <strong>de</strong> observação <strong>de</strong> 10º, com o intuito <strong>de</strong> eliminar alguns problemas relaciona<strong>do</strong>s<br />

com a obstrução <strong>de</strong> sinais, já que em ângulos muito baixos os efeitos da refração<br />

troposférica são críticos. Nem sempre foi possível, coletar da<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong>s os lugares<br />

<strong>de</strong>seja<strong>do</strong>s, essencialmente em razão <strong>de</strong> os pontos estarem em locais não suscetíveis<br />

como sobe uma árvore ou ao la<strong>do</strong> <strong>de</strong> um prédio.<br />

Em alguns levantamentos foi estabeleci<strong>do</strong> a monumentação <strong>de</strong> uma nova<br />

estação, isto é, materialização <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> interesse. Foi executa<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira<br />

simples, mas <strong>de</strong> fácil acesso e com razoável proteção contra a <strong>de</strong>struição.<br />

29


3.3 RBMC<br />

A Re<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Monitoramento Contínuo (RBMC) coleta da<strong>do</strong>s brutos no<br />

Sistema <strong>de</strong> Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), no mo<strong>do</strong><br />

posicionamento relativo estático, com estações geodésicas <strong>de</strong> dupla freqüência<br />

distribuídas pelo país, que consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> sua dimensão territorial, possuem vértices<br />

localiza<strong>do</strong>s próximos ao local <strong>do</strong> trabalho, conforme a Figura 8.<br />

O Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE), através <strong>do</strong><br />

Departamento <strong>de</strong> Cartografia, disponibiliza os arquivos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos e os relatórios<br />

das estações RBMC nos sites http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geo<strong>de</strong>sia/rbmc<br />

ou ftp://geoftp.ibge.gov.br/RBMC/da<strong>do</strong>s/2008/201/.<br />

Figura 8 – Distribuição das Estações RBMC. (Fonte site www.ibge.gov.br).<br />

A nomenclatura <strong>do</strong> arquivo <strong>do</strong> da<strong>do</strong> bruto começa com o i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>r das<br />

estações geodésicas em quatro algarismos, acompanha<strong>do</strong> com uma seqüência <strong>de</strong> três<br />

números que <strong>de</strong>screvem o dia <strong>do</strong> ano, após segue com o número “1” e as extensões<br />

(*.YYO e *.YYN) <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> observação e navegação, sen<strong>do</strong> “YY” o ano <strong>do</strong><br />

levantamento. Os arquivos quan<strong>do</strong> disponibiliza<strong>do</strong>s, são compacta<strong>do</strong>s em arquivos<br />

(*.ZIP).<br />

30


Segun<strong>do</strong> (FORTES, 1997) as coor<strong>de</strong>nadas das estações da RBMC fazem parte<br />

da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Referência no SIRGAS2000, cujas coor<strong>de</strong>nadas finais têm precisão da<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ± 5 mm, configuran<strong>do</strong>-se como uma das re<strong>de</strong>s mais precisas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Ainda<br />

contribuem para a <strong>de</strong>nsificação regional da re<strong>de</strong> <strong>do</strong> IGS, garantin<strong>do</strong> uma maior precisão<br />

regional <strong>do</strong>s produtos <strong>do</strong> IGS. A operação é totalmente automatizada, as observações<br />

são organizadas, na memória <strong>do</strong> receptor, em arquivos diários <strong>de</strong> 00h 01min à 24h<br />

00min, com intervalo <strong>de</strong> rastreio <strong>de</strong> 15 seg.<br />

O processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s foi executa<strong>do</strong> no sistema geodésico WGS84, já que<br />

segun<strong>do</strong> (IBGE, 2010), não existem parâmetros <strong>de</strong> transformação entre SIRGAS2000 e<br />

WGS84, sen<strong>do</strong> praticamente iguais, ou seja, DX = 0, DY = 0 e DZ = 0. A<br />

transformação das coor<strong>de</strong>nadas processadas <strong>de</strong> WGS84 para SAD69, foram executadas<br />

no software TCGeo. A distância média para o mesmo ponto em SAD69 e SIRGAS2000<br />

é algo em torno <strong>de</strong> 65 metros, pois são sistemas <strong>de</strong> concepção diferente, enquanto a<br />

<strong>de</strong>finição/orientação <strong>do</strong> SAD69 é topocêntrica, ou seja, o ponto <strong>de</strong> origem e orientação<br />

está na superfície terrestre, à <strong>de</strong>finição/orientação <strong>do</strong> SIRGAS2000 é geocêntrica.<br />

Foram utilizadas as estações:<br />

• RJCG em Campos <strong>do</strong>s Goytacazes – RJ;<br />

• CEFE em Vitória – ES;<br />

• VICO em Viçosa – MG<br />

• ONRJ no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> – RJ;<br />

• RIOD no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> – RJ.<br />

Por estarem próximos das novas estações a serem processadas C_ATAFONA,<br />

PCA_AFONSO, JULINHO e INSP. A Tabela 1 <strong>de</strong>screve as distâncias estimadas em<br />

metro <strong>do</strong>s vetores baseline entre as estações RBMC e as a serem processa<strong>do</strong>s.<br />

Distâncias estas, retirada <strong>do</strong> Google Earth para planejamento <strong>do</strong>s levantamentos <strong>de</strong><br />

campos. As Figura 9 e Figura 10 ilustram a localização <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os pontos. Foram<br />

baixa<strong>do</strong>s os arquivos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos e os relatórios das estações geodésicas, <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

foram retiradas as configurações das antenas <strong>de</strong> cada receptor, para o processamento das<br />

estações. Os relatórios <strong>de</strong> cada estação encontram-se no anexo.<br />

31


Figura 9 – Imagem <strong>do</strong> Google Earth com a localização <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os pontos.<br />

Figura 10 – Imagem <strong>do</strong> Google Earth com a localização <strong>do</strong>s pontos a serem<br />

processa<strong>do</strong>s.<br />

32


Tabela 1 – Distâncias estimadas entre os receptores.<br />

3.4 Efeméri<strong>de</strong>s Precisas<br />

As efeméri<strong>de</strong>s e correções <strong>do</strong>s relógios <strong>do</strong>s satélites conti<strong>do</strong>s na mensagem <strong>de</strong><br />

navegação <strong>de</strong> um receptor geodésico são <strong>de</strong>gradadas pelos efeitos da SA. Desta forma,<br />

estes parâmetros <strong>de</strong>vem ser disponibiliza<strong>do</strong>s para os usuários por alguma fonte<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Atualmente, o IGS coleta arquivos e distribui da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> observação GPS e<br />

GLONASS com conjuntos <strong>de</strong> precisão analisa<strong>do</strong>s e combina<strong>do</strong>s. Produtos IGS apóiam<br />

ativida<strong>de</strong>s científicas, como <strong>de</strong>terminar órbitas <strong>de</strong> satélites <strong>de</strong> monitorização da<br />

troposfera e ionosfera, como a melhoria <strong>do</strong> monitoramento nas <strong>de</strong>formações da Terra<br />

sólida, nas variações na Terra líqui<strong>do</strong> e na rotação da Terra. Segun<strong>do</strong> (MONICO, 2000),<br />

o IGS produz três tipos <strong>de</strong> efeméri<strong>de</strong>s e correções para o relógio <strong>do</strong>s satélites:<br />

• IGS – combinação das órbitas precisas produzidas pelos centros <strong>de</strong> análises<br />

<strong>do</strong> IGS, fica disponível com um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 7 a 10 dias <strong>de</strong> atraso;<br />

• IGR – combinação das órbitas rápidas produzidas pelos centros <strong>de</strong> análise,<br />

fica disponível com 24 horas <strong>de</strong> atraso;<br />

• IGP – combinação das órbitas preditas, disponível com uma hora <strong>de</strong><br />

antecedência <strong>de</strong> seus da<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s no levantamento.<br />

Foram utilizadas efeméri<strong>de</strong>s precisas IGS. Arquivos (*.SP3) disponíveis no site<br />

http://igscb.jpl.nasa.gov/components/prods.html, segun<strong>do</strong> a Tabela 2.<br />

33


Para baixar os arquivos (*.SP3) referente aos levantamentos <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> julho<br />

<strong>de</strong> 2008 foi necessário conhecer o correspon<strong>de</strong>nte dia da semana e tempo GPS. Sabe-se<br />

que dia 19 e 20, são sába<strong>do</strong> e <strong>do</strong>mingo. Para o produto IGS, a semana começa no<br />

<strong>do</strong>mingo que recebe a numeração “0” e segue a numeração durante semana, sába<strong>do</strong><br />

recebe número “6”. Segun<strong>do</strong> (GEMAEL, 2004) o tempo GPS é conserva<strong>do</strong> por relógios<br />

atômicos <strong>de</strong> bor<strong>do</strong> e tem origem a 0h tempo universal coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> (TUC) <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 1980. Foi calcula<strong>do</strong> o tempo GPS <strong>do</strong> dia 19 como 1.488 e dia 20 como 1.489.<br />

Os arquivos baixa<strong>do</strong>s possuem a nomenclatura: IGS14886.SP3.Z E IGS14890.SP3.Z.<br />

A nomenclatura <strong>do</strong> arquivo da efeméri<strong>de</strong> precisa IGS, começa com o nome <strong>do</strong><br />

produto IGS baixa<strong>do</strong>, acompanha<strong>do</strong> com uma seqüência <strong>de</strong> quatro números que<br />

<strong>de</strong>screvem o tempo GPS, após segue mais um número que <strong>de</strong>screve o dia da semana.<br />

Depois da extensão (*.SP3) <strong>do</strong> arquivo, o “.Z”<strong>de</strong>screve que o arquivo foi compacta<strong>do</strong><br />

numa compressão unix, Para outros arquivos, segue a Tabela 3 com nomenclaturas.<br />

Tabela 2 – Comparativo das efeméri<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s satélites com os produtos IGS. (Fonte IGS<br />

site http://igscb.jpl.nasa.gov/components/prods.html).<br />

34


Tabela 3 – Produtos IGS disponibiliza<strong>do</strong>s.<br />

Como confere <strong>do</strong> cálculo executa<strong>do</strong> utilizou-se o calendário GPS como consulta,<br />

disponível no site http://www.ptr.poli.usp.br/ltg/GPS%20Calendar%202008.pdf.<br />

3.5 Equipamentos<br />

Para a manipulação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os arquivos e softwares, foram utiliza<strong>do</strong>s:<br />

• Estação <strong>de</strong> trabalho (PC) – HP Pavilion dv2700 Notebook PC, AMD Turion<br />

64 X2 TL-60 2.00GHz, memória <strong>de</strong> 2,00GB, sistema operacional <strong>de</strong> 32bits e<br />

Win<strong>do</strong>ws Vista Home Premium – on<strong>de</strong> foram processa<strong>do</strong>s, pós-processa<strong>do</strong>s<br />

e analisa<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s no projeto, conforme Foto 1;<br />

• Estação <strong>de</strong> trabalho (PC) – HP Pavilion dv2200 Notebook PC, Intel<br />

1.80GHz, memória <strong>de</strong> 2,00GB, sistema operacional <strong>de</strong> 32bits e Win<strong>do</strong>ws XP<br />

Professional – on<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os arquivos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos<br />

coleta<strong>do</strong>s por receptores geodésicos envolvi<strong>do</strong>s no projeto conforme Foto 1;<br />

Para retratar a realida<strong>de</strong> em imagem, foram tiradas fotografias digitais com<br />

máquina fotográfica digital Sony Cyber-shot DSC-W30, com 6.0 mega pixels.<br />

Para manipular to<strong>do</strong>s os arquivos envolvi<strong>do</strong>s no projeto nos sistemas<br />

computacionais, foram utiliza<strong>do</strong>s os seguintes softwares:<br />

35


• Microsoft Office 2003 – foi utiliza<strong>do</strong> o software Microsoft Office 2003, da<br />

Microsoft, para execução das ativida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s,<br />

como: tabelas e gráficos, Excel 2003; texto, Word 2003; e apresentação,<br />

Power Point 2003;<br />

• Google Earth 5 – f oi utiliza<strong>do</strong> o software free Google Earth 5, da Google,<br />

disponível no site http://earth.google.com, para execução das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

planejamento <strong>de</strong> campo;<br />

• IrfanView vr. 4.0 – foi utiliza<strong>do</strong> o software free IrfanView versão 4.0, da<br />

Irfan Skiljan, disponível no site http://www.irfanview.com, para visualização<br />

e manipulação <strong>de</strong> imagens e fotos;<br />

• Firefox vr. 3.6 – foi utiliza<strong>do</strong> o software free Firefox versão 3.6, da Mozilla,<br />

disponível no site http://www.mozilla.com/pt-BR/firefox, para acesso a<br />

internet;<br />

• A<strong>do</strong>be Rea<strong>de</strong>r vr. 8.0 – foi utiliza<strong>do</strong> o software A<strong>do</strong>be Rea<strong>de</strong>r versão 8.0, da<br />

A<strong>do</strong>be, disponível no site http://www.a<strong>do</strong>be.com/br, para visualização <strong>de</strong><br />

arquivos proprietário (*.PDF).<br />

Para os levantamentos GPS, foram utiliza<strong>do</strong>s os receptores geodésicos:<br />

• Um par <strong>de</strong> receptores geodésicos GPS HiPer Lite + da Topcon Positioning<br />

Systems (“TPS”) e seus acessórios, que foi generosamente empresta<strong>do</strong> pelo<br />

Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Agrimensura e Cartográfica da<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> (UFRRJ), para execução <strong>do</strong>s<br />

campos <strong>de</strong> 19 e 20 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008;<br />

• Três receptores geodésicos GPS GTR-A da TechGeo e seus acessórios, que<br />

foi generosamente empresta<strong>do</strong> pelo Departamento <strong>de</strong> Geologia da<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Fe<strong>de</strong>ral Fluminense (UFF), para execução <strong>do</strong>s campos <strong>de</strong> 07,<br />

14, 15, 21 e 22 <strong>de</strong> janeiro; 18 e 19 <strong>de</strong> fevereiro; 01 e 02 <strong>de</strong> abril; 01 e 02 <strong>de</strong><br />

julho; 26 e 27 <strong>de</strong> agosto; 07 e 08 <strong>de</strong> outubro; 12 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006; 08,<br />

09, 10 e 11 <strong>de</strong> março; 05 e 06 <strong>de</strong> maio; 16 e 17 <strong>de</strong> junho; 14 e 15 <strong>de</strong> julho;<br />

08 <strong>de</strong> setembro; e 10, 11, 24 e 25 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007;<br />

36


• Receptor geodésico GPS Thales Navigation Promark2 da Ashtech Solutions<br />

e seus acessórios, sen<strong>do</strong> uma unida<strong>de</strong>, que foi generosamente empresta<strong>do</strong><br />

pelo Departamento <strong>de</strong> Engenharia Cartográfica da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> (UERJ), para execução <strong>do</strong>s campos <strong>de</strong> 14 e 15 <strong>de</strong> julho; 08<br />

<strong>de</strong> setembro; 25 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007; 25 e 26 <strong>de</strong> janeiro; 14, 15 e 16 <strong>de</strong><br />

fevereiro; 05, 06 e 26 <strong>de</strong> abril; 22 <strong>de</strong> maio; 14 <strong>de</strong> junho; 19 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008;<br />

e 21 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009; e duas unida<strong>de</strong>s, que foi generosamente empresta<strong>do</strong><br />

pelo Departamento <strong>de</strong> Geologia e Paleontologia <strong>do</strong> Museu Nacional (MN)<br />

da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>do</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> (UFRJ), para execução <strong>do</strong>s<br />

campos <strong>de</strong> 25 e 26 <strong>de</strong> janeiro; 14, 15 e 16 <strong>de</strong> fevereiro; 05, 06 e 26 <strong>de</strong> abril;<br />

22 <strong>de</strong> maio; 14 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008.<br />

Cada receptor possui características, especificações técnicas e software próprios,<br />

<strong>de</strong>scritos a seguir, da melhor maneira utilizada para realização <strong>de</strong>sse projeto.<br />

3.6 Equipamentos e Softwares <strong>de</strong> Cartografia<br />

Foram utiliza<strong>do</strong>s os seguintes equipamentos e seus softwares na manipulação<br />

<strong>do</strong>s arquivos específicos:<br />

3.6.1 Receptor geodésico GPS HiPer Lite+<br />

Receptor geodésico GPS HiPer Lite+ da Topcon Positioning Systems (“TPS”) <strong>de</strong><br />

dupla freqüência, que recebe e coleta ambos os sinais: L1 e L2, código C/A e P,<br />

melhoran<strong>do</strong> a precisão <strong>de</strong> seus pontos <strong>de</strong> medição, posições topográficas e geodésicas.<br />

O componente <strong>do</strong> GPS+ permite ao receptor acessar os satélites GPS e GLONASS,<br />

aumentan<strong>do</strong> assim o número <strong>de</strong> satélites <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s, melhoran<strong>do</strong> a precisão e a<br />

produtivida<strong>de</strong> e reduzin<strong>do</strong> custo. Po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> nos levantamentos <strong>de</strong><br />

posicionamento estático, cinemático contínuo, stop&go, e em tempo real (RTK), e<br />

DGPS (TOPCON, 2003).<br />

O pacote HiPer vem constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> receptor base, receptor móvel, antena microcentrada,<br />

bastão, tripé, base nivelante, adapta<strong>do</strong>r, bateria e carrega<strong>do</strong>r, cabos e fios<br />

elétricos, segun<strong>do</strong> a Foto 2 e Foto 3.<br />

37


Foto 2 – Pacote GPS Topcon HiPer+ (tirada em 19/07/2008).<br />

(TOPCON, 2003) divulga algumas especificações técnicas e características:<br />

• Descrição: possui 40 canais integra<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong> sinais GPS, com<br />

receptor/antena com interface rápida (MINTER – minimun interface user);<br />

• Especificações <strong>do</strong> monitoramento:<br />

• Canais <strong>de</strong> monitoramento padrão (standard) – 40 em L1 e 20 em L1 / L2<br />

nos dias Cin<strong>de</strong>rella (em terças feiras alternadas a função Cin<strong>de</strong>rella ativa<br />

a função <strong>de</strong> recepção GGD no GPS, à meia noite por 24 horas);<br />

• Canais <strong>de</strong> monitoramento opcional – 20 em L1 / L2 com recepção GD;<br />

• Recepção e gravação <strong>de</strong> código C/A e P (co<strong>de</strong> & carrier) e porta<strong>do</strong>ra L1/L2<br />

em GPS e GLONASS;<br />

• Especificações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho (observar a Tabela 4):<br />

• acurácia da linha <strong>de</strong> base: 3mm + 1ppm para L1 e L2 e 5mm + 1,4ppm<br />

para L1;<br />

38


• acurácia RTK (OTF): 10mm + 1,5ppm para L1 e L2 e 15mm + 2ppm<br />

para L1;<br />

• Especificações <strong>de</strong> potência: bateria interna <strong>de</strong> íon-lítio, 4000mAh e mais<br />

uma porta para fonte externa para mais 10 horas <strong>de</strong> operação;<br />

• Especificações da antena: GPS – integrada, tipo UHF, micro-centrada<br />

(center-mount);<br />

• Comunicação sem fio (Bluetooth);<br />

• Indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> status: 4x3 led’s colori<strong>do</strong>s em ver<strong>de</strong> e amarelo;<br />

• Memória interna <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 1GB (um gigabyte);<br />

• Especificações físicas: invólucro confecciona<strong>do</strong> em extrusão <strong>de</strong> alumínio, à<br />

prova d’água;<br />

• O receptor <strong>de</strong>verá suportar uma temperatura <strong>de</strong> operação: -30°C a 60°C.<br />

Foto 3 – Posicionamento <strong>do</strong> receptor GPS (tirada em 19/07/2008).<br />

Na instalação <strong>do</strong> receptor, nivelou-o no tripé acima <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> centragem,<br />

segun<strong>do</strong> a Foto 3. O local tinha vista aberta para o céu. O receptor calcula os<br />

39


coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> fase da antena, geran<strong>do</strong> coor<strong>de</strong>nadas em três dimensões.<br />

Para <strong>de</strong>terminar os coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> fase, foi medi<strong>do</strong> e informa<strong>do</strong> a altura e<br />

mo<strong>de</strong>lo da antena, na configuração <strong>do</strong>s softwares <strong>de</strong> processamento<br />

A altura da antena foi medida <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> centragem da estação ao vértice<br />

inferior <strong>do</strong> triângulo amarelo grava<strong>do</strong> no equipamento. Segun<strong>do</strong> a Foto 4, como<br />

exemplo, a medida da altura da antena seria 1,694 metros.<br />

Foto 4 – Demarcação para medida da altura da antena (GOMES, 2008).<br />

A antena tem mo<strong>de</strong>lo TPS HIPER LITE+ com <strong>de</strong>slocamento vertical <strong>de</strong> 30,50<br />

milímetros e <strong>de</strong>slocamento horizontal <strong>de</strong> 76,30 milímetros, segun<strong>do</strong> a Figura 11.<br />

Figura 11 – Antena TPS Hiper Lite+ (TOPCON, 2003).<br />

As precisões horizontais e verticais para cada mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> posicionamento, são<br />

<strong>de</strong>scritas na Tabela 4.<br />

40


Tabela 4 – Precisão <strong>do</strong> receptor GPS Topcon Hiper+ (TOPCON, 2003).<br />

3.6.2 Software Topcon vr.6.04<br />

O software Topcon versão 6.04 é constituí<strong>do</strong> pelos módulos PC-CDU, Topcon<br />

Tools e Topcon Link.<br />

O módulo PC-CDU configura o receptor e transfere arquivos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos<br />

coleta<strong>do</strong>s, conectan<strong>do</strong>-se o grava<strong>do</strong>r <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s ao PC, segun<strong>do</strong> Figura 12.<br />

Figura 12 – Software PC-CDU para <strong>de</strong>scarregar os da<strong>do</strong>s brutos (S & C, 2004).<br />

41


No exemplo da Figura 12, observamos um sequência <strong>de</strong> arquivos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

brutos a serem <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s: <strong>do</strong>is da<strong>do</strong>s brutos “log0923a” e “log0923b” e seis da<strong>do</strong>s<br />

brutos “log0924a” a “log0924f”. A nomenclatura <strong>do</strong> arquivo <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>, começa com<br />

os três primeiros algarismos “log”, que correspon<strong>de</strong>m aos últimos algarismos <strong>do</strong><br />

número <strong>de</strong> série <strong>do</strong> receptor, os algarismos “09” e “23 ou 24”, ao mês e dia <strong>do</strong><br />

levantamento e o algarismo <strong>de</strong> “a” a “f”, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> levantamentos, ou a<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vezes que se ligou o equipamento. Ao <strong>de</strong>scarregá-los, o software salva os<br />

arquivos com extensão compatível ao receptor Topcon Positioning Systems, exemplo:<br />

log0923a.tps.<br />

Os <strong>do</strong>is receptores utiliza<strong>do</strong>s possuem número <strong>de</strong> série 384-5288 e 384-5179,<br />

receptor base e receptor móvel, respectivamente. Os arquivos <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s nos campos<br />

<strong>de</strong> 19 e 20 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008 são nomea<strong>do</strong>s como 2880719a.tps e 2880720a.tps (receptor<br />

base) e 1790719a.tps, 1790719b.tps, 1790719c.tps, 1790719d.tps, 1790719e.tps,<br />

1790719f.tps, 1790719g.tps e 1790720a.tps (receptor móvel).<br />

O módulo Topcon Link converte os arquivos TPS (*.tps) no formato RINEX<br />

(*.??O, *.??N, *.??G), segun<strong>do</strong> a Figura 13.<br />

Figura 13 – Software Topcon Link para conversão <strong>de</strong> formatos.<br />

42


O módulo Topcon Tools importa, processa, pós-processa e ajusta os da<strong>do</strong>s<br />

brutos. Antes <strong>do</strong> processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos é necessário <strong>de</strong>finir parâmetros que<br />

po<strong>de</strong>m ser salvos, tais como: sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas, coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> referência <strong>do</strong><br />

receptor base, altura das antenas, segun<strong>do</strong> o apêndice 1.<br />

Esse módulo necessita <strong>de</strong> uma licença ou chave (hardware lock) para utilizar<br />

todas suas funções, conforme a Figura 14, mas não foi disponibiliza<strong>do</strong>. O software foi<br />

utiliza<strong>do</strong> na versão (<strong>de</strong>mo) <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração, limitada à importação <strong>de</strong> até cinco<br />

estações no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> posicionamento estático, segun<strong>do</strong> a Figura 15<br />

Figura 14 – Chave <strong>de</strong> autorização <strong>do</strong> software Topcon Tools (TOPCON, 2004).<br />

Figura 15 – Acessar o software pelo <strong>de</strong>mo mo<strong>de</strong>.<br />

43


Foram processadas novas estações, ten<strong>do</strong>-se algumas estações da RBMC com<br />

base <strong>de</strong> referência e da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> efeméri<strong>de</strong>s precisas. Os arquivos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos das<br />

estações RBMC foram coleta<strong>do</strong>s em SIRGAS2000, que segun<strong>do</strong> o (IBGE, 2010), não<br />

há parâmetros <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong>sse sistema para o WGS84. Acrescentou-se a isto, o<br />

fato <strong>do</strong> software só disponibilizar este sistema.<br />

Foi verifica<strong>do</strong>, em job/job configuration se to<strong>do</strong>s os parâmetros haviam si<strong>do</strong><br />

configura<strong>do</strong>s.<br />

Os da<strong>do</strong>s com extensão (*.TPS) Topcon, (*.YYO e *.YYN) observação e<br />

navegação RINEX, e (*.SP3) efeméri<strong>de</strong>s precisas, foram importa<strong>do</strong>s levan<strong>do</strong> em<br />

consi<strong>de</strong>ração que o software só processa até 5 (cinco) estações mais as efeméri<strong>de</strong>s<br />

precisas. Os pontos foram visualiza<strong>do</strong>s na tela map view e as órbitas <strong>do</strong>s satélites foram<br />

analisadas na tela occupation view, conforme tela visualização <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> coleta <strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s brutos das estações na Figura 16.<br />

Foi visualizada cada estação, tanto as estações da RBMC como a nova. Clican<strong>do</strong><br />

em cima <strong>de</strong> cada estação foi visualiza<strong>do</strong> um gráfico das órbitas <strong>de</strong> seus satélites<br />

disponíveis e rastrea<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>s os possíveis problemas <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> ciclo,<br />

seguidas interrupções <strong>do</strong> rastreio e segmentos com pouco tempo <strong>de</strong> órbita em relação<br />

aos outros satélites, já que <strong>de</strong>gradam a precisão <strong>do</strong> processamento. Sen<strong>do</strong> então<br />

seleciona<strong>do</strong>, clica<strong>do</strong> em cima <strong>do</strong> segmento com o botão direito <strong>do</strong> mouse e <strong>de</strong>sabilita<strong>do</strong><br />

na opção <strong>de</strong>sable, conforme mostra<strong>do</strong> na tela da Figura 17.<br />

Foram <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s os pontos <strong>de</strong> base e lançadas suas coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> referência e<br />

seus respectivos <strong>de</strong>svios padrões, e configura<strong>do</strong>s os mo<strong>de</strong>los e alturas das antenas das<br />

estações RBMC, informações estas, retiradas <strong>do</strong>s relatórios <strong>de</strong> cada estação que se<br />

encontram em anexo. O software altera as coor<strong>de</strong>nadas <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais pontos.<br />

Foi configura<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo e altura da antena TPS HIPER LITE+ <strong>do</strong> receptor<br />

estaciona<strong>do</strong> na nova estação trabalhada.<br />

44


Figura 16 – Tela <strong>de</strong> visualização <strong>do</strong> tempo das estações.<br />

Figura 17 – Tela <strong>de</strong> visualização das órbitas <strong>do</strong>s satélites.<br />

45


Após importação, análise da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos e configuração <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s<br />

os parâmetros, foram processa<strong>do</strong>s e ajusta<strong>do</strong>s os vetores em process/GPS+ Post<br />

processing e adjustment, conforme tela da Figura 18.<br />

Figura 18 – Tela <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> processamento.<br />

Foram exporta<strong>do</strong>s os relatórios <strong>do</strong>s processamentos, com resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cada<br />

experimento, uma vez que, a cada nova estação foi processada <strong>de</strong> forma que pu<strong>de</strong>sse ter<br />

foi verifica<strong>do</strong> o melhor resulta<strong>do</strong> comparan<strong>do</strong> cada processamento. Foi compara<strong>do</strong><br />

também com resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> outros processamentos executa<strong>do</strong>s com equipamentos <strong>de</strong><br />

menor precisão.<br />

3.6.3 Receptor geodésico GPS GTR-A<br />

Receptor geodésico GPS GTR-A da TechGeo <strong>de</strong> uma freqüência, recebe e coleta<br />

sinais em L1, com boa precisão <strong>de</strong> seus pontos <strong>de</strong> medição, posições topográficas e<br />

geodésicas. Po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> nos levantamentos <strong>de</strong> posicionamento <strong>de</strong> navegação,<br />

estático, cinemático contínuo e stop&go.<br />

O pacote GTR-A vem constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> receptor base, receptor móvel, antena<br />

geodésica, bastão <strong>de</strong> suporte para bateria, bateria recarregável, carrega<strong>do</strong>r inteligente <strong>de</strong><br />

46


ateria, mochila <strong>de</strong> transporte, bastão fixo para mochila, manual <strong>de</strong> operação, tripé, base<br />

nivelante, cabos e fios elétricos, segun<strong>do</strong> a Figura 19 e Foto 5.<br />

Figura 19 – Receptor GPS GTR-A. (Fonte site www.sightgps.com.br).<br />

(SIGHTGPS, 2002) distribui<strong>do</strong>r <strong>do</strong> receptor com exclusivida<strong>de</strong> no Brasil,<br />

divulga algumas especificações técnicas e características:<br />

• Excelente precisão;<br />

• Cinemático: 20 cm para distâncias <strong>de</strong> até 20 km da base;<br />

• Stop and Go: 1 cm + 2 ppm para distâncias <strong>de</strong> até 20 km da base;<br />

• Estático: 0,5 cm + 1 ppm para distâncias <strong>de</strong> até 20 km e 0,5 cm + 2 ppm para<br />

distâncias <strong>de</strong> até 100 km;<br />

• Robusto e 100% à prova d água;<br />

• Fácil <strong>de</strong> operar e manusear;<br />

• Trabalha com da<strong>do</strong>s no formato GTR, VIASAT e RINEX;<br />

47


• Melhor custo / benefício;<br />

• Dimensões:<br />

• Receptor + Antena: 78mm <strong>de</strong> altura / 115mm <strong>de</strong> diâmetro;<br />

• Suporte <strong>de</strong> bateria: 138mm <strong>de</strong> comprimento / 32mm <strong>de</strong> diâmetro;<br />

• Suporte fixo: 350mm <strong>de</strong> comprimento / 32mm <strong>de</strong> diâmetro;<br />

• 12 canais paralelos para sintonia <strong>de</strong> até 12 satélites simultaneamente;<br />

• Recepção e gravação <strong>de</strong> código C/A e porta<strong>do</strong>ra L1, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> rastrear sinais<br />

<strong>de</strong> correção WAAS (Wi<strong>de</strong> Area Argumentation System) / EGNOS (European<br />

Geostationary Navigation Overlay Service);<br />

• Memória interna <strong>de</strong> 4MB (quatro megabytes), expansível até 8 MB (oito<br />

megabytes);<br />

• Bateria recarregável com autonomia <strong>de</strong> 11 horas <strong>de</strong> operação contínua;<br />

• Funciona também com 2 pilhas alcalinas tipo “C”;<br />

• Comunicação sem fio (Bluetooth);<br />

• Indicação por LEDs <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> da bateira, número <strong>de</strong> satélites sintoniza<strong>do</strong>s e<br />

memória disponível;<br />

• Atualização <strong>de</strong> firmware e software por 12 meses.<br />

Na instalação <strong>do</strong> receptor, nivelou-se o bastão preso ao tripé acima <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong><br />

centragem. O local tinha vista aberta para o céu. O receptor calcula os coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

centro <strong>de</strong> fase da antena, geran<strong>do</strong> coor<strong>de</strong>nadas em três dimensões. Para <strong>de</strong>terminar os<br />

coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> fase, foi medi<strong>do</strong> e informa<strong>do</strong> a altura e mo<strong>de</strong>lo da antena,<br />

na configuração <strong>do</strong>s softwares <strong>de</strong> processamento.<br />

A altura da antena foi medida <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> centragem da estação ao final da<br />

regulagem a<strong>do</strong>tada no bastão, on<strong>de</strong> foi acopla<strong>do</strong> o receptor. A<strong>do</strong>tou-se 2,00 metros.<br />

A antena tem mo<strong>de</strong>lo GTRA e está configurada no software <strong>de</strong> processamento.<br />

48


Foto 5 – Receptor GPS GTR-A base estaciona<strong>do</strong> no ponto <strong>de</strong> controle caixa d'água<br />

(CXDG) (tirada em 23/11/2007).<br />

3.6.4 Software EZSurv vr. 2.20<br />

O software EZsurv versão 2.20.1392 da Viasat Geo Technologies é constituí<strong>do</strong><br />

pelos módulos: Catalog, Utilites, Post Processor e Graphics. E possui algumas<br />

características:<br />

• Ambiente win<strong>do</strong>ws;<br />

• Processamento diferencial nos méto<strong>do</strong>s estático e estático rápi<strong>do</strong>;<br />

• Precisão <strong>de</strong> 5mm + 1ppm utilizan<strong>do</strong> a porta<strong>do</strong>ra L1;<br />

• Transferência <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s entre o receptor GTR-A e o computa<strong>do</strong>r;<br />

• Programação <strong>do</strong>s parâmetros <strong>de</strong> rastreio <strong>de</strong> receptor GTR-A;<br />

• Plotagem gráfica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s com edição <strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong> rastrea<strong>do</strong>s;<br />

• Plotagem <strong>de</strong> pontos diferencia<strong>do</strong>s por camada;<br />

• Exportação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s ASCII, DXF e outros;<br />

49


• Importação e exportação <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s no formato RINEX;<br />

O módulo Catalog cria da<strong>do</strong>s gabaritos <strong>de</strong> características (arquivos dicionários).<br />

O módulo Utilites foi utiliza<strong>do</strong> para configuração <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nada <strong>do</strong><br />

receptor com a transferência <strong>do</strong> arquivo dicionário <strong>do</strong> PC para o grava<strong>do</strong>r <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s.<br />

Assim como, transferir da<strong>do</strong>s brutos <strong>do</strong> grava<strong>do</strong>r <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s para o PC, e converter da<strong>do</strong>s<br />

brutos GPS EZSurv (*.gps) em RINEX V2 (*.??O, *.??N, *.??G) e vice versa, segun<strong>do</strong><br />

a Figura 20.<br />

Figura 20 – Software EZSurv Utilites para conversão <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos.<br />

Os arquivos <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s possuem a seguinte nomenclatura, como exemplo,<br />

segue abaixo arquivos <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s <strong>do</strong> campo <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006:<br />

• BASE-060218.06N<br />

• BASE-060218.06O<br />

• BASE-060218.GPS<br />

• BASE-060218.GTR<br />

• BASE-060218.OBS<br />

• BASE-060218.ORB<br />

15KB<br />

1KB<br />

1KB<br />

546KB<br />

543KB<br />

5KB<br />

50


A nomenclatura <strong>do</strong> arquivo <strong>do</strong> da<strong>do</strong> bruto começa com uma seqüência <strong>de</strong><br />

algarismos, antes <strong>do</strong> hífen, que correspon<strong>de</strong>m à configuração <strong>do</strong> receptor base ou<br />

móvel, no caso anterior <strong>do</strong>s exemplos, o receptor base, os algarismos “06”, “02” e “18”,<br />

correspon<strong>de</strong>m ao ano, mês e dia <strong>do</strong> levantamento e quan<strong>do</strong> for feito mais <strong>de</strong> um<br />

levantamento ou se conectar a antena ao bastão da bateria (o receptor começa a coletar<br />

épocas) se tem novamente to<strong>do</strong>s os arquivos anteriores com um hífen e uma letra <strong>do</strong><br />

alfabeto, por exemplo BASE-060218-A.GTR, ou BASE-060218-B.GTR.<br />

O receptor móvel A possui arquivos nomea<strong>do</strong>s como RoverA-060219-A.GTR e<br />

o receptor móvel B, 03061005-071124-A.GTR.<br />

Os números <strong>de</strong> série <strong>do</strong>s equipamentos para atualização <strong>de</strong> firmware são:<br />

• Receptor base – 59ED2C701F8B8AA2;<br />

• Receptor móvel A – 59EE2C70218B87A8;<br />

• Receptor móvel B – 59EE2C701C8B87A5.<br />

Segun<strong>do</strong> (SIGHTGPS, 2002), os da<strong>do</strong>s brutos <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s são:<br />

• Arquivo (*.YYN) <strong>de</strong> órbita e (*.YYO) <strong>de</strong> observação no formato RINEX<br />

V2, mas não abrem em outro software que acesse formato RINEX, sen<strong>do</strong><br />

assim, <strong>de</strong>verá ser converti<strong>do</strong> o arquivo (*.GPS) padrão, que contém os da<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> levantamento;<br />

• Arquivo (*.GPS) padrão cria<strong>do</strong> pelo módulo coletor <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s no receptor,<br />

nele contém algumas informações sobre o receptor (número <strong>de</strong> série,<br />

programa resi<strong>de</strong>nte), intervalo <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, nome <strong>do</strong> arquivo <strong>de</strong> observações,<br />

nome <strong>do</strong> arquivo <strong>de</strong> órbitas, nome <strong>do</strong> arquivo <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong>scritivos e nome<br />

<strong>do</strong> arquivo <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s auxiliares. É utiliza<strong>do</strong> na conversão para o formato<br />

RINEX;<br />

• Arquivo (*.GTR) padrão utiliza<strong>do</strong> no módulo post processor;<br />

• Arquivo (*.OBS) <strong>de</strong> observação cria<strong>do</strong>s pelo coletor <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s;<br />

• Arquivo (*.ORB) <strong>de</strong> órbita cria<strong>do</strong>s pelo coletor <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s;<br />

51


• Po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s arquivos (*.TAG e *.vmc) <strong>de</strong> sistema, (*.SP3) <strong>de</strong><br />

órbitas precisas no formato padrão e (*.CLK) <strong>de</strong> relógio preciso;<br />

O módulo Post Processor foi utiliza<strong>do</strong> na importação <strong>de</strong> arquivos (*.GTR)<br />

padrão, na edição, no processamento, na análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos e no pósprocessamento,<br />

obten<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> exatidão em termos <strong>de</strong> posicionamento. O<br />

software não processa L2.<br />

Antes <strong>do</strong> processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos é necessário <strong>de</strong>finir parâmetros, tais<br />

como sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas, coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> referência <strong>do</strong> receptor base, altura das<br />

antenas, segun<strong>do</strong> o apêndice 2.<br />

Estão disponíveis neste módulo os seguintes tipos <strong>de</strong> soluções:<br />

• Pseu<strong>do</strong>range (pseu<strong>do</strong>-distância);<br />

• L1 float (ambigüida<strong>de</strong> flutuante – freqüência L1);<br />

• L1 fixed (ambigüida<strong>de</strong> fixa – freqüência L1);<br />

• L2 fixed (ambigüida<strong>de</strong> fixa – freqüência L2);<br />

• L3 float (combinação livre <strong>de</strong> efeitos ionosféricos, com ambigüida<strong>de</strong><br />

flutuante);<br />

• L3 fixed (combinação livre <strong>de</strong> efeitos ionosféricos, com ambigüida<strong>de</strong> fixa);<br />

• L4 fixed (wi<strong>de</strong> lane – “caminho largo”);<br />

• L5 fixed (narrow lane – “caminho estreito”).<br />

(SIGHTGPS, 2002) O tipo <strong>de</strong> solução é muito importante <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a permitir<br />

interpretação correta <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. Po<strong>de</strong> acontecer que uma solução com ambigüida<strong>de</strong><br />

fixada não possa ser computada (<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a cycle slips, etc.), e uma solução intermediária,<br />

com wi<strong>de</strong> lane ou float, seja computada. O indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> solução (solution type) é<br />

gera<strong>do</strong> especialmente para ajudar na interpretação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.<br />

Nesse módulo, foram gera<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s que po<strong>de</strong>m ser exporta<strong>do</strong>s no formato<br />

(*.txt) ASCII. De on<strong>de</strong> foi analisa<strong>do</strong> o PDOP <strong>do</strong> levantamento.<br />

Foi importa<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s brutos in<strong>do</strong> em view/project maneger/observations.<br />

52


No levantamento <strong>de</strong> campo, quan<strong>do</strong> o usuário estiver trabalhan<strong>do</strong> no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

posicionamento cinemático e pára por alguns minutos, o receptor executa levantamento<br />

em re<strong>de</strong> e cria ali um ponto estático, que se não for excluí<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> processamento, as<br />

épocas coletas antes <strong>do</strong> usuário parar, não são processadas geran<strong>do</strong> resíduos no<br />

processamento e alteran<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong>, como mostra a tela das Figura 21 e Figura 22.<br />

Figura 21 – Tela EZSurv Post Processor.<br />

Figura 22 – Tela EZSurv Post Processor.<br />

53


Foi apenas observada a quantida<strong>de</strong> e as órbitas <strong>do</strong>s satélites rastrea<strong>do</strong>s, in<strong>do</strong> em<br />

analysis / raw observations / number of observed satellites e analysis/ raw observations<br />

/ observed satellites, conforme histograma das Figura 23 e Figura 24.<br />

Figura 23 – Histograma da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> satélites observa<strong>do</strong>s.<br />

Figura 24 – Histograma das órbitas <strong>do</strong>s satélites rastrea<strong>do</strong>s.<br />

54


Nos processamentos foram retira<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s possíveis pontos estáticos gera<strong>do</strong>s,<br />

pois foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> o mo<strong>do</strong> <strong>do</strong> posicionamento cinemático e não um levantamento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>.<br />

Assim sen<strong>do</strong>, o software não retorno nenhum resíduo <strong>do</strong> processamento (no residuals<br />

since no network were adjusted).<br />

Observou-se que as condições <strong>do</strong>s histogramas das quantida<strong>de</strong>s e órbitas <strong>de</strong><br />

satélites rastrea<strong>do</strong>s nos levantamentos condiziam com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s PDOP’s<br />

analisa<strong>do</strong>s.<br />

Do processamento <strong>de</strong> uma feição no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> posicionamento cinemático, os<br />

resulta<strong>do</strong>s da trajetória foram exporta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>talhada:<br />

• Data e hora na unida<strong>de</strong> selecionada (tempo <strong>de</strong> epochs);<br />

• Tipo <strong>de</strong> solução;<br />

• Número <strong>de</strong> satélites usa<strong>do</strong>s na solução;<br />

• Latitu<strong>de</strong> em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>cimais (ou coor<strong>de</strong>nada X), longitu<strong>de</strong> em unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>cimais (ou coor<strong>de</strong>nada Y) e altura elipsoidal ou MSL;<br />

• Desvio padrão da latitu<strong>de</strong> (ou <strong>de</strong>svio padrão X), <strong>de</strong>svio padrão da longitu<strong>de</strong><br />

(ou <strong>de</strong>svio padrão Y) e <strong>de</strong>svio padrão da altura;<br />

• GDOP.<br />

O módulo Graphics foi utiliza<strong>do</strong> na importação <strong>de</strong> arquivos (*.SPR) padrão <strong>do</strong><br />

pós-processamento, na edição, na análise <strong>do</strong> pós-processamento e na filtragem <strong>do</strong> PDOP.<br />

Esse módulo fornece conexão com aplicativos <strong>de</strong> Sistema <strong>de</strong> Informação<br />

Geográfica (SIG) exportan<strong>do</strong> arquivo no formato (*.txt) da<strong>do</strong>s ASCII e (*.DXF) mapas<br />

<strong>de</strong> vetores e/ou raster das trajetórias, para serem importa<strong>do</strong>s em softwares <strong>de</strong> banco <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s geográficos, tais como, Spring, ArcGis e outros.<br />

Para exportar os arquivo no formato (*.txt) da<strong>do</strong>s ASCII, foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> a<br />

visualização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> a Figura 25.<br />

55


Figura 25 – Tela <strong>de</strong> exportação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s em formato (*.TXT).<br />

Para exportar os arquivo no formato (*.DXF) mapas <strong>de</strong> vetores e/ou raster das<br />

trajetórias, foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> a visualização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> a Figura 26.<br />

Figura 26 – Tela <strong>de</strong> exportação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s em formato (*.DXF).<br />

56


Na filtragem <strong>do</strong> PDOP, observa-se na Figura 27, uma comparação entre as tela<br />

<strong>do</strong> Graphics, na da direita, <strong>de</strong>monstra o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> processamento <strong>de</strong> uma a trajetória,<br />

e da esquerda, <strong>de</strong>monstra a mesma trajetória com o filtro <strong>de</strong> PDOP até “2,5”, on<strong>de</strong><br />

muitas épocas foram excluídas. (Esse filtro “2,5” não foi o a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> no projeto, só serviu<br />

para fim <strong>de</strong> efeito visual da função da <strong>de</strong>monstração <strong>do</strong> exemplo).<br />

Figura 27 – Filtro <strong>do</strong> PDOP, no módulo Graphics.<br />

A<strong>do</strong>tou-se o filtro na análise <strong>de</strong> PDOP até 5, excluin<strong>do</strong> assim as épocas acima<br />

<strong>de</strong>ste valor. O filtro é aciona<strong>do</strong> canto inferior direito da tela no ícone D. Exportou-se as<br />

trajetórias com o resulta<strong>do</strong> obti<strong>do</strong> no processamento, <strong>de</strong>pois foi executa<strong>do</strong> o filtro <strong>do</strong><br />

PDOP, exportan<strong>do</strong> novamente os resulta<strong>do</strong>s da trajetória, disponibilizan<strong>do</strong> assim,<br />

resulta<strong>do</strong>s a serem critica<strong>do</strong>s, conforme a Tabela 13 e Figura 54. Executaram-se<br />

gráficos <strong>de</strong> rejeição em função <strong>do</strong> PDOP, segun<strong>do</strong> a Figura 28.<br />

Figura 28 – Gráfico <strong>de</strong> rejeição e ocorrência <strong>do</strong> PDOP.<br />

57


3.6.5 Receptor geodésico GPS Thales Navigation Promark2<br />

Receptor geodésico GPS Thales Navigation Promark2 da Ashtech Solutions <strong>de</strong><br />

uma freqüência, recebe e coleta sinais em L1, com boa precisão <strong>de</strong> seus pontos <strong>de</strong><br />

medição, posições topográficas e geodésicas. Po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> nos levantamentos <strong>de</strong><br />

posicionamento <strong>de</strong> navegação, estático, cinemático contínuo e stop&go.<br />

O sistema <strong>de</strong> receptor Promark2 vem constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> receptor, duas pilhas<br />

alcalinas AA, base nivelante, adapta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> base nivelante, suporte para veículos, antena<br />

geodésica, bolsa <strong>de</strong> transporte, manual <strong>de</strong> operação, bastão nivelante, tripé, trena,<br />

suporte <strong>de</strong> bastão, suporte para <strong>de</strong>scarga <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, cabos e fios elétricos, segun<strong>do</strong> a<br />

Figura 29 e Foto 6.<br />

Figura 29 – Sistema <strong>de</strong> <strong>do</strong>is receptores Promark2 (THALES, 2004).<br />

(TEODOLINI, 2004), um distribui<strong>do</strong>r <strong>do</strong> receptor no Brasil, divulga algumas<br />

especificações técnicas e características:<br />

• Fabrica<strong>do</strong> pela Thales Navigation, Inc.;<br />

• Possui 12 canais paralelos <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong> sinais GPS;<br />

• Dimensão <strong>do</strong> receptor <strong>de</strong> 158mm x 51mm x 33mm;<br />

58


• Recepção e gravação <strong>de</strong> código C/A e porta<strong>do</strong>ra L1, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> rastrear sinais<br />

<strong>de</strong> correção WAAS (Wi<strong>de</strong> Area Argumentation System) / EGNOS (European<br />

Geostationary Navigation Overlay Service);<br />

• Precisões <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> comprimento da linha <strong>de</strong> base (baseline), taxa <strong>de</strong><br />

gravação e tempo <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> 15 a 60 segun<strong>do</strong>s;<br />

• Precisão Horizontal <strong>de</strong> 5mm + 1ppm no posicionamento estático;<br />

• Precisão Horizontal <strong>de</strong> 10mm + 1,5ppm / 12mm + 2,5ppm no<br />

posicionamento stop & go;<br />

• Precisão Horizontal <strong>de</strong> 12mm + 2,5ppm no posicionamento cinemático<br />

contínuo;<br />

• Precisão Horizontal <strong>de</strong> 5 a 15 metros no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> navegação;<br />

• Precisão Horizontal <strong>de</strong> 2 a 3 metros rastrean<strong>do</strong> os sinais <strong>de</strong> correção;<br />

• Deverá possibilitar transportes <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas entre equipamentos <strong>de</strong> uma<br />

freqüência (L1), <strong>de</strong> mesma marca, <strong>de</strong> mesmo ou diferente mo<strong>de</strong>los com<br />

distâncias <strong>de</strong> até 80km <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> base, com erros menores que 10cm na<br />

planimetria e 20cm na altimetria, ou seja, solução fixa (ambigüida<strong>de</strong><br />

resolvida) conforme lei 10.267/01 <strong>do</strong> INCRA (PINHEIRO, 2008);<br />

• Coletor <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s integra<strong>do</strong> ao receptor po<strong>de</strong> informar o atributo e o nome<br />

<strong>do</strong>s pontos em campo;<br />

• A tela <strong>do</strong> coletor tem 56mm x 34mm, 12 (<strong>do</strong>ze) botões para a utilização <strong>de</strong><br />

campo e interface para a saída serial no equipamento;<br />

• O receptor <strong>de</strong>verá suportar uma temperatura <strong>de</strong> operação: -10°C to 60°C e<br />

ser resistente ao impacto ao concreto em até 1,50m;<br />

• Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visualizar PDOP, tempo <strong>de</strong> ocupação no ponto, distância para<br />

solução <strong>de</strong> ambigüida<strong>de</strong> em relação ao tempo <strong>de</strong> ocupação, tela <strong>do</strong> status <strong>do</strong>s<br />

satélites que estão sen<strong>do</strong> rastrea<strong>do</strong>s, bem como o grau <strong>de</strong> elevação e a<br />

direção <strong>do</strong>s mesmos;<br />

59


• Display LCD para uma melhor visualização, integra<strong>do</strong> ao receptor;<br />

• Memória interna 8MB (oito megabytes) e armazenamento <strong>de</strong> até 72 horas <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s e 100 (cem) arquivos;<br />

• Antena geodésica resistente a impactos e à prova d’água;<br />

• Taxa <strong>de</strong> gravação configurável <strong>de</strong> 1 a 120 segun<strong>do</strong>s;<br />

Foto 6 – Receptor Promark2, à esquerda, tirada em 18/07/2008 e à da direita, em<br />

06/04/2008 e <strong>de</strong>talha o coletor <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s.<br />

Na instalação <strong>do</strong> receptor, nivelou-se o bastão preso ao tripé acima <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong><br />

centragem. O local tinha vista aberta para o céu. O receptor calcula os coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

centro <strong>de</strong> fase da antena, geran<strong>do</strong> coor<strong>de</strong>nadas em três dimensões. Para <strong>de</strong>terminar os<br />

coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>res <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> fase, foi medi<strong>do</strong> e informa<strong>do</strong> a altura e mo<strong>de</strong>lo da antena,<br />

na configuração <strong>do</strong>s softwares <strong>de</strong> processamento.<br />

A altura da antena foi medida <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> centragem da estação ao final da<br />

regulagem a<strong>do</strong>tada no bastão, on<strong>de</strong> foi acoplada a antena. A<strong>do</strong>tou-se 2,00metros, como<br />

circula<strong>do</strong> na Foto 6 à direita.<br />

Segun<strong>do</strong> (TEODOLINI, 2005), a antena mo<strong>de</strong>lo NGS ASH 110454 e <strong>de</strong>scrição<br />

PROMARK2 L1, possui um <strong>de</strong>slocamento vertical <strong>de</strong> centro <strong>de</strong> fase L1 <strong>de</strong> 69,4<br />

60


milímetros (L1 phase center vertical offset), um raio <strong>de</strong> 92,1 milímetros (antenna<br />

radius) e <strong>de</strong>slocamento <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> medição da altura <strong>de</strong> inclinação vertical <strong>de</strong> 51,6<br />

milímetros (slant height measurement point vertical offset). Observar na Figura 30, a<br />

superfície <strong>de</strong> referência para medições da altura da antena.<br />

Figura 30 – Planta da antena <strong>do</strong> receptor Promark2 (TEODOLINI, 2005).<br />

3.6.6 Software Ashtech Solutions vr. 2.70<br />

O software Ashtech Solutions versão 2.70 da Ashtech Solutions, compreendi<strong>do</strong><br />

com os módulos Download, Rinex Convert e Project Manager.<br />

O módulo Download cria da<strong>do</strong>s gabaritos <strong>de</strong> características (arquivos<br />

dicionários) com a configuração <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nada <strong>do</strong> receptor, transfere o<br />

61


arquivo dicionário <strong>do</strong> PC para o grava<strong>do</strong>r <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s. Assim como, transfere da<strong>do</strong>s brutos<br />

coleta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> grava<strong>do</strong>r <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s para o PC.<br />

O módulo Rinex Convert foi utiliza<strong>do</strong> para conversão <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos GPS<br />

Ashtech em RINEX V2 (*.??O, *.??N, *.??G) e vice versa. Na Figura 31, o arquivo<br />

BCABOA08.117 foi coleta<strong>do</strong> no campo <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

Figura 31 – Tela <strong>do</strong> Rinex Convert.<br />

Os arquivos <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s possuem a seguinte nomenclatura, como exemplo, os<br />

arquivos BCABOA08.117, DCABOA08.117 e ECABOA08.117, e a princípio, não<br />

diferem <strong>de</strong> on<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s, ou <strong>do</strong> receptor base ou <strong>do</strong> móvel.<br />

A nomenclatura <strong>do</strong> arquivo <strong>do</strong> da<strong>do</strong> bruto começa com o tipo <strong>de</strong> da<strong>do</strong> binário<br />

(B-file) on<strong>de</strong> contém “carrier phase”e co<strong>de</strong> phase”, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no primeiro algarismo<br />

“B”, o utiliza<strong>do</strong> pelo software, após, uma seqüência <strong>de</strong> quatro algarismos são<br />

configura<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> coletor <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, antes da coleta <strong>do</strong>s sinais, diferencian<strong>do</strong> assim<br />

o receptor base <strong>do</strong> móvel, da melhor maneira escolhida pelo usuário. O sexto algarismo,<br />

representa<strong>do</strong> por uma letra em or<strong>de</strong>m alfabética revela a quantida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s levantamentos<br />

ou a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vezes que se ligou o coletor <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s. Os algarismos “08”<br />

62


correspon<strong>de</strong>m ao ano e os algarismos “117”, ao dia Juliano em foi executa<strong>do</strong> o<br />

levantamento. No exemplo acima, dia 26 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

Os números <strong>de</strong> série <strong>do</strong>s equipamentos são:<br />

• Receptor UERJ – PM20404840;<br />

• Receptores UFRJ – PM2030 5838 E PM2030 6170;<br />

O módulo Project Manager foi utiliza<strong>do</strong> na importação <strong>de</strong> arquivos (B*.YYY)<br />

da<strong>do</strong>s brutos Promark2, na edição, no processamento, na análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos,<br />

órbitas <strong>de</strong> satélites e resíduos <strong>de</strong> vetores processa<strong>do</strong>s e no pós-processamento, obten<strong>do</strong><br />

resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> exatidão em termos <strong>de</strong> posicionamento.<br />

Antes <strong>do</strong> processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos foi necessário <strong>de</strong>finir alguns<br />

parâmetros, tais como sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas, coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> referência <strong>do</strong> receptor<br />

base, altura das antenas, segun<strong>do</strong> o apêndice 3.<br />

Para as coor<strong>de</strong>nadas geodésicas, a<strong>do</strong>tou-se e configurou-se o datum geodésico<br />

SAD69, inserin<strong>do</strong> assim na tela <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> datum geodésico os parâmetros <strong>de</strong><br />

translação e rotação para a transformação <strong>do</strong> WGS-84 em SAD69, que segun<strong>do</strong><br />

(TEODOLINI, 2005) são:<br />

• Xshift – parâmetro <strong>de</strong> translação na direção X é -67,35 metros;<br />

• Yshift – parâmetro <strong>de</strong> translação na direção Y é +3,88 metros;<br />

• Zshift – parâmetro <strong>de</strong> translação na direção Z é -38,22 metros;<br />

• Xrotation – parâmetro <strong>de</strong> rotação na direção X é zero;<br />

• Yrotation – parâmetro <strong>de</strong> rotação na direção Y é zero;<br />

• Zrotation – parâmetro <strong>de</strong> rotação na direção Z é zero;<br />

• Scale Difference – use o valor zero;<br />

• Elipsoid – selecionou-se a opção South América 1969.<br />

Observou-se na tela project settings, se to<strong>do</strong>s os parâmetros estavam<br />

configura<strong>do</strong>s da maneira <strong>de</strong>sejada. Na guia general, salvou-se o nome <strong>do</strong> arquivo com<br />

63


extensão (*.SPR) e <strong>de</strong>finiu-se a localização <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> disco rígi<strong>do</strong> para salvar os<br />

projetos. Na guia coordinate system, <strong>de</strong>finiu-se o sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nada grid, univ.<br />

transverse merc. (S), ZN_24 (36º W – 42º W) e como coor<strong>de</strong>nada geodésica o datum<br />

geodésico SAD69. Na guia process, a<strong>do</strong>tou-se a máscara <strong>de</strong> elevação <strong>de</strong> 10 º e o tipo <strong>de</strong><br />

órbita transmitida <strong>do</strong>s satélites (broadcast), se <strong>de</strong>sejar utilizar órbitas precisas, <strong>de</strong>ve-se<br />

indicar a localização <strong>do</strong>s arquivos (*.SP3). E na guia miscellaneous, a<strong>do</strong>tou-se a <strong>de</strong>sired<br />

project accuracy horizontal <strong>de</strong> 20mm + 1ppm e vertical <strong>de</strong> 40mm + 2ppm, com nível <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 95%, como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida o metro, a hora local GMT -3 horas e a<br />

altura vertical da antena.<br />

Assim como o módulo Download, o Project Maneger também transfere da<strong>do</strong>s<br />

brutos coleta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> grava<strong>do</strong>r <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s para o PC. Importan<strong>do</strong>-os direto <strong>do</strong> receptor (add<br />

raw data files from receiver). Se os da<strong>do</strong>s já estiverem <strong>de</strong>scarrega<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> começar<br />

um projeto novo, importa-se os da<strong>do</strong>s salvos no disco rígi<strong>do</strong> (add raw data files from<br />

disk), abrin<strong>do</strong> assim as telas map view, woorkbook e time view.<br />

Na tela time view, observa-se a coleta das observações <strong>do</strong>s receptores no<br />

<strong>de</strong>correr <strong>do</strong> tempo. Em alguns campos, foi utiliza<strong>do</strong> o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> posicionamento<br />

cinemático para levantamento da trajetória da feição falésia, que monitora a faixa <strong>de</strong><br />

erosão costeira, e a feição linha d’água, que monitora o avanço <strong>do</strong> mar. Em posse da<br />

coletora <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, pausou-se a gravação <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> levantamento ao fim <strong>de</strong> uma<br />

feição, e ao início da outra, recomeçou-se a gravação. Na Figura 32, observa-se que foi<br />

pausa<strong>do</strong> algumas vezes o levantamento, não só <strong>de</strong>limitan<strong>do</strong> o início e término <strong>de</strong> uma<br />

feição, como também a interrupção para <strong>de</strong>svio <strong>do</strong>s escombros das edificações erodidas<br />

pelo mar. O tempo em que o receptor encontra-se pausa<strong>do</strong>, ele continua coletan<strong>do</strong><br />

da<strong>do</strong>s, pois está liga<strong>do</strong>.<br />

Os da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s são <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>s em guias na tela workbook. Na guia files,<br />

apareceram os arquivos <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos importa<strong>do</strong>s. Na guia observations, apareceram<br />

á épocas coletadas. Se os da<strong>do</strong>s foram pausa<strong>do</strong>s durante o levantamento, os intervalos<br />

foram <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>s com pontos <strong>de</strong> interrogação (????), segun<strong>do</strong> a Figura 32. Observase<br />

o tipo e as alturas das antenas, e os tipos <strong>de</strong> posicionamento em que os levantamentos<br />

foram executa<strong>do</strong>s e configura<strong>do</strong>s na coletora <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s antes da coleta <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. Na<br />

guia sites, foram observa<strong>do</strong>s as coor<strong>de</strong>nadas e seus respectivos <strong>de</strong>svios padrão <strong>de</strong> cada<br />

época, que foram nomeadas na coletora <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> levantamento. Foi<br />

64


apresenta<strong>do</strong> na coluna referente ao status se o da<strong>do</strong> foi processa<strong>do</strong> (processed), ou<br />

ajusta<strong>do</strong> (ajusted), ou não foi processa<strong>do</strong> e ainda é um da<strong>do</strong> bruto (raw). Na guia control<br />

sites, <strong>de</strong>finiu-se o(s) ponto(s) <strong>de</strong> controle com as coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> referência rescritas e<br />

atentou-se para quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> lançamento <strong>do</strong>s <strong>de</strong>svios padrões das coor<strong>de</strong>nadas<br />

planimétricas northing e easting, foram lançadas trocadas na tela site properties, guia<br />

control, segun<strong>do</strong> (TEODOLINI, 2006). Como <strong>de</strong>finiu-se como ponto(s) <strong>de</strong> controle, foi<br />

fixa<strong>do</strong> como controle horizontal e vertical e fixada suas coor<strong>de</strong>nadas horizontais e<br />

verticais.<br />

Figura 32 – Área <strong>de</strong> trabalho <strong>do</strong> software Ashtech, com da<strong>do</strong>s brutos importa<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

campo <strong>de</strong> 06/04/2008 – feição falésia e linha d’água.<br />

Defini<strong>do</strong>s o(s) ponto(s) <strong>de</strong> controle, foi processa<strong>do</strong> os levantamentos,<br />

selecionan<strong>do</strong> o menu / run / processing / all. Após o término <strong>do</strong> processamento, foi<br />

modificada a janela map view <strong>de</strong> normal para process, e apresentada a guia vectors na<br />

janela woorkbook. Nela foi visualizada uma tabela <strong>de</strong> cada vetor processa<strong>do</strong> <strong>do</strong> ponto(s)<br />

<strong>de</strong> controle à época coletada, com os componentes em cada direção (X, Y, Z) e seus<br />

respectivos <strong>de</strong>svios padrões, com o dia e hora <strong>de</strong> cada época coletada, com o número <strong>de</strong><br />

satélites utiliza<strong>do</strong>s no cálculo, com o PDOP, com o teste da avaliação da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>svio padrão para as coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> cada época, teste QA (quality available), com<br />

tipo <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação das ambigüida<strong>de</strong>s inteiras <strong>do</strong>s satélites.<br />

65


Por ter acessa<strong>do</strong> a guia vectors da janela woorbook, a janela map view mostra os<br />

vetores processa<strong>do</strong>s em duas cores ver<strong>de</strong> e vermelho, <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pelo teste QA e o<br />

tipo <strong>de</strong> solução.<br />

Segun<strong>do</strong> (TEODOLINI, 2006), o teste QA (quality available), teste da avaliação<br />

da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>svio padrão para as coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> cada época, falha, quan<strong>do</strong> o<br />

<strong>de</strong>svio padrão para uma coor<strong>de</strong>nada for superior ao limite tolerável A<strong>do</strong>tou-se o limite<br />

na tela project settings, guia miscellaneous, a <strong>de</strong>sired project accuracy horizontal <strong>de</strong><br />

20mm + 1ppm e vertical <strong>de</strong> 40mm + 2ppm.<br />

Segun<strong>do</strong> (TEODOLINI, 2006), o tipo <strong>de</strong> solução <strong>de</strong>termina o sucesso<br />

consegui<strong>do</strong> na <strong>de</strong>terminação das ambigüida<strong>de</strong>s inteiras para cada satélite no cálculo <strong>do</strong><br />

vetor. Quan<strong>do</strong> as ambigüida<strong>de</strong>s inteiras são 100% <strong>de</strong>terminadas a solução é fixa (fixed),<br />

50%, solução parcial (partial) e menor que 50%, solução flutuante (float).<br />

Os vetores em ver<strong>de</strong>, <strong>de</strong>finem que o teste QA não falhou e a solução foi fixa, e<br />

os em vermelho, que o teste QA falhou e a solução foi parcial ou flutuante. Observouse,<br />

como exemplo, na Figura 33 a presença das duas cores <strong>do</strong> vetor.<br />

Figura 33 – Vetores processa<strong>do</strong>s.<br />

Após o processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s foi analisa<strong>do</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s vetores<br />

processa<strong>do</strong>s e, conseqüentemente, as coor<strong>de</strong>nadas <strong>do</strong>s pontos, já que estas, advém <strong>do</strong>s<br />

66


vetores processa<strong>do</strong>s. Foi clica<strong>do</strong> com o botão da direita <strong>do</strong> mouse em cima <strong>de</strong> um vetor<br />

processa<strong>do</strong> na guia vectors da janela workbook e seleciona<strong>do</strong> a opção view residuals,<br />

abrin<strong>do</strong> assim, uma tela <strong>do</strong>s resíduos <strong>do</strong>s vetores processa<strong>do</strong>s (vector processing residul<br />

plot), com diagrama <strong>do</strong>s resíduos <strong>do</strong>s vetores processa<strong>do</strong>s no tempo (Fase da porta<strong>do</strong>ra<br />

dupla Resíduos diferencia<strong>do</strong> – Carrier Phase <strong>do</strong>uble Differenced Residuals). Nota-se<br />

que existe um diagrama para cada satélite utiliza<strong>do</strong> para o processamento <strong>do</strong> vetor,<br />

exceto o satélite <strong>de</strong> referência, segun<strong>do</strong> a Figura 34.<br />

Figura 34 – Resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> processamento com gráfico <strong>de</strong> resíduo <strong>do</strong>s vetores<br />

processa<strong>do</strong>s.<br />

Observa-se que abaixo da janela woorbook tem-se o resumo <strong>do</strong> processamento.<br />

Segun<strong>do</strong> (TEDOLINI, 2004), no processamento <strong>do</strong>s vetores, os da<strong>do</strong>s brutos <strong>de</strong><br />

um levantamento conten<strong>do</strong> múltiplas observações, tais como arquivos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

coleta<strong>do</strong>s no mo<strong>do</strong> posicionamento cinemático, são to<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s, geran<strong>do</strong> resíduos<br />

no tempo completo e possíveis problemas que ocorrem. Se persistirem os problemas em<br />

to<strong>do</strong>s os satélites durante o mesmo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo, o problema está no satélite <strong>de</strong><br />

referência, senão <strong>de</strong>ve-se observar:<br />

• Variação nos da<strong>do</strong>s ocasiona<strong>do</strong>s por perda no sinal <strong>do</strong> satélite obstruí<strong>do</strong>;<br />

67


• Resíduo com variação muito maior que os outros satélites, caracteriza<strong>do</strong> pelo<br />

multicaminhamento <strong>do</strong> sinal ou ionosfera ativa;<br />

• Diagrama inclina<strong>do</strong>, caracteriza<strong>do</strong> por problemas nos da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> satélite;<br />

• Pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s gera problema no processamento.<br />

Se os problemas forem nos da<strong>do</strong>s brutos, <strong>de</strong>ve-se observar nos satélites:<br />

• Segmentos com múltiplos indica<strong>do</strong>res, caracteriza<strong>do</strong> por satélite obstruí<strong>do</strong>;<br />

• Disparida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, caracteriza<strong>do</strong> por satélites obstruí<strong>do</strong> ou bloquea<strong>do</strong>;<br />

• Variação rápida <strong>do</strong> S/R, caracteriza<strong>do</strong> pelo multicaminhamento <strong>do</strong> sinal ou<br />

ionosfera ativa;<br />

• Pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s gera problema no processamento.<br />

Segun<strong>do</strong> (TEDOLINI, 2004), o software processa os vetores automaticamente,<br />

atingin<strong>do</strong> a melhor solução possível. No entanto, um vetor processa<strong>do</strong> automaticamente,<br />

po<strong>de</strong> resultar numa solução <strong>de</strong> baixa qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a da<strong>do</strong>s incompletos ou da<strong>do</strong>s<br />

completos, mas apresentan<strong>do</strong> segmentos problemáticos.<br />

Uma possível perda <strong>de</strong> ciclo, por multicaminhamento <strong>do</strong> sinal. Uma ionosfera ou<br />

troposfera ativa gera refração ionosférica ou troposférica. Muitos satélites localiza<strong>do</strong>s<br />

próximos a linha imaginária <strong>do</strong> horizonte. Um erro grosseiro na realização <strong>do</strong> campo,<br />

como um “solavanco”, um “tranco” ou um “tombamento” da antena, ou simplesmente,<br />

passar por baixo <strong>de</strong> imensas copas <strong>de</strong> árvore amen<strong>do</strong>eira ou mangueira, ou por baixo da<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alta tensão. Fatores que geram segmentos problemáticos para o levantamento.<br />

Foram analisadas as observações brutas <strong>do</strong>s satélites <strong>de</strong> cada receptor e<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> possíveis erros. Foi clica<strong>do</strong> com o botão da direita em cima <strong>do</strong> arquivo <strong>do</strong><br />

da<strong>do</strong> bruto na guia files da janela workbook, e clica<strong>do</strong> no item <strong>de</strong> exibição <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

brutos (view raw data), geran<strong>do</strong> diagramas <strong>de</strong> sinal ruí<strong>do</strong> (signal to noise ratio),<br />

elevação <strong>do</strong>s satélites (satellite elevation) e fase da porta<strong>do</strong>ra (carrier phase). Segun<strong>do</strong><br />

os diagramas representa<strong>do</strong>s nas Figura 36, Figura 36, Figura 37, Figura 38 ,Figura 39 e<br />

Figura 40, temos excelente observações brutas, sem nada a fazer.<br />

68


Figura 35 – Diagrama <strong>de</strong> S/R.<br />

Figura 36 – Diagrama <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>de</strong> S/R.<br />

69


Figura 37 – Diagrama <strong>de</strong> elevação <strong>do</strong>s satélites.<br />

Figura 38 – Diagrama <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>de</strong> elevação <strong>do</strong>s satélite.<br />

70


Figura 39 – Diagrama <strong>de</strong> fase da porta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s satélites.<br />

Figura 40 – Diagrama <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>de</strong> fase da porta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s satélites.<br />

71


Observou-se a presença <strong>de</strong> indica<strong>do</strong>res: “!”, “?” e “X”, que significam, possível<br />

perda <strong>de</strong> sinal <strong>do</strong> satélite (possible loss of lock), fase da porta<strong>do</strong>ra questionável (carrier<br />

phase questionable) e perda <strong>de</strong> sinal <strong>do</strong> satélite (loss of lock), respectivamente. Como<br />

exemplo, a Figura 41 mostra as observações brutas <strong>do</strong> satélite (SV) 15.<br />

Figura 41 – Diagrama <strong>de</strong> observações brutas <strong>do</strong> SV15.<br />

Com os da<strong>do</strong>s e segmentos problemáticos i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s. Foi clica<strong>do</strong> em cima <strong>do</strong><br />

nome <strong>do</strong> primeiro vetor processa<strong>do</strong> com o botão da direita <strong>do</strong> mouse, na guia vectors da<br />

janela woorbook, o item process, abrin<strong>do</strong> uma janela process settings vetors, na guia<br />

general, foi seleciona<strong>do</strong> o tempo <strong>do</strong> processamento, os satélites a serem omiti<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

receptor móvel (omit these SVs), os satélites <strong>de</strong> referência a serem excluí<strong>do</strong>s (forbid<strong>de</strong>n<br />

reference SVs), o ângulo da máscara <strong>de</strong> elevação; e na guia advanced foi seleciona<strong>do</strong> os<br />

segmentos problemáticos <strong>do</strong> processamento, assim foi pós-processa<strong>do</strong> o levantamentos,<br />

como exemplo tem-se a Figura 42, que mostram as guias com os <strong>de</strong>talhes <strong>do</strong> pósprocessamento<br />

<strong>do</strong>s vetores reprocessa<strong>do</strong>s. Com a melhora da qualida<strong>de</strong> final das<br />

coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> cada época e a redução <strong>do</strong>s <strong>de</strong>svios padrões, os resulta<strong>do</strong>s foram<br />

apresenta<strong>do</strong>s em forma <strong>de</strong> tabelas e gráficos.<br />

72


Figura 42 – Janela <strong>do</strong> pós-processamento.<br />

Foram utiliza<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s brutos <strong>de</strong> receptores <strong>de</strong> dupla freqüência, mas a<br />

porta<strong>do</strong>ra L2 não foi processada, precisan<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma chave <strong>de</strong> hardware que não foi<br />

<strong>de</strong>tectada.<br />

Foram executadas tabelas com o teste QA, o tipo <strong>de</strong> solução, o PDOP e a<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> satélites envolvi<strong>do</strong>s em cada vetor processa<strong>do</strong>s. Foi consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> os<br />

percentuais <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com cada experimento.<br />

Foram executa<strong>do</strong>s gráficos <strong>de</strong> freqüência, da melhora <strong>do</strong>s <strong>de</strong>svios padrões <strong>de</strong><br />

cada coor<strong>de</strong>nada, para cada época coletada. A melhora <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s se <strong>de</strong>u pelo pósprocessamento<br />

<strong>do</strong>s vetores, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> analisadas as observações brutas e residuais. No<br />

eixo x, observa-se intervalos <strong>de</strong> 0,005metros <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio padrão, começan<strong>do</strong> em<br />

0,020metros, <strong>de</strong>svio este a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> como tolerância nos parâmetros inicialmente<br />

configura<strong>do</strong>s. E no eixo y, observa-se a freqüência em que ocorrem os <strong>de</strong>svios padrões.<br />

Para entendimento <strong>do</strong>s experimentos aqui executa<strong>do</strong>s, foi exemplifica<strong>do</strong> com o<br />

levantamento no mo<strong>do</strong> relativo cinemático <strong>do</strong> processamento e pós-processamento da<br />

feição falésia <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008. O experimento foi elabora<strong>do</strong> em etapas da<br />

seguinte maneira:<br />

• Foi processa<strong>do</strong> conforme a Figura 43. Observou-se que nesse levantamento,<br />

foi executada também a feição linha d’água, com isso foram excluídas as<br />

observações da linha d’água. Como já foi comenta<strong>do</strong>, o receptor continua a<br />

73


coletar da<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> pausa<strong>do</strong>. Com isso o processamento se <strong>de</strong>u no<br />

intervalo das 8:45:18 as 10:55:32 horas;<br />

• Os vetores foram pós-processa<strong>do</strong>s conforme a Figura 44. Foi corrigi<strong>do</strong> o<br />

intervalo <strong>de</strong> tempo da feição coletada, on<strong>de</strong> inicialmente havia si<strong>do</strong><br />

processa<strong>do</strong> no intervalo <strong>de</strong> das 8:45:18 as 10:55:32 horas, agora com a<br />

alteração foi pós-processa<strong>do</strong> no intervalo das 8:45:18 as 10:53:56 horas.<br />

Observou-se que os resíduos nos vetores pós-processa<strong>do</strong>s se mantiveram<br />

quase iguais, mas não é o que ocorre em to<strong>do</strong>s os outros levantamentos;<br />

• Verificou-se problemas nas observações brutas <strong>do</strong>s satélites <strong>do</strong> receptor<br />

base, Figura 45 e receptor móvel, Figura 46;<br />

• Observou-se que os satélites (SV’s) 4 e 23 rastrea<strong>do</strong>s pelo receptor base<br />

(Figura 47) e os satélites (SV) 4, 10, 19 e 23 rastrea<strong>do</strong>s pelo receptor móvel<br />

(a Figura 48 e Figura 49) possuem órbita com pouco tempo se compara<strong>do</strong><br />

com os outros SV’s e múltiplos indica<strong>do</strong>res;<br />

• Se segmentos ruins se repetirem em to<strong>do</strong>s os satélites, po<strong>de</strong>-se retirá-los,<br />

mas não foi o caso <strong>de</strong>ste levantamento;<br />

• Os vetores foram pós-processa<strong>do</strong>s conforme a Figura 50. Foram excluí<strong>do</strong>s os<br />

satélites ruins (SV 4 e 23) <strong>do</strong> receptor base e omiti<strong>do</strong>s os satélites ruins (SV<br />

4, 10, 19 e 23) <strong>do</strong> receptor móvel Observou-se que diagrama <strong>do</strong>s resíduos<br />

nos vetores pós-processa<strong>do</strong>s tiveram uma melhor comportamento;<br />

• O resulta<strong>do</strong> foi ilustra<strong>do</strong> numa Tabela 5, com o teste QA, o tipo <strong>de</strong> solução,<br />

o PDOP e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> satélites envolvi<strong>do</strong>s em cada vetor processa<strong>do</strong>s.<br />

Observa-se os percentuais <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com cada experimento;<br />

• O resulta<strong>do</strong> também foi ilustra<strong>do</strong> na Figura 51, em forma <strong>de</strong> gráficos <strong>de</strong><br />

freqüência, da melhora <strong>do</strong>s <strong>de</strong>svios padrões <strong>de</strong> cada coor<strong>de</strong>nada, para cada<br />

época coletada. A melhora <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s se <strong>de</strong>u pelo pós-processamento <strong>do</strong>s<br />

vetores, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> analisadas as observações brutas e residuais. Observa-se<br />

que com os pós-processamentos as freqüências <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios padrões<br />

melhoraram da direita para esquerda.<br />

74


Figura 43 – Levantamento processa<strong>do</strong>.<br />

75


Figura 44 – Levantamento pós-processa<strong>do</strong> no tempo da feição.<br />

76


Figura 45 – Observações brutas <strong>do</strong> receptor base.<br />

77


Figura 46 – Observações brutas <strong>do</strong> receptor móvel.<br />

78


Figura 47 – Observações brutas <strong>do</strong>s SV's 4 e 23 <strong>do</strong> receptor base.<br />

79


Figura 48 – Observações brutas <strong>do</strong>s SV's 4 e 10 <strong>do</strong> receptor móvel.<br />

80


Figura 49 – Observações brutas <strong>do</strong>s SV's 19 e 23 <strong>do</strong> receptor móvel.<br />

81


Figura 50 – Levantamento pós-processa<strong>do</strong> no tempo da feição e retira<strong>do</strong>s SV's.<br />

82


Figura 51 – Gráfico <strong>de</strong> freqüência da melhora <strong>do</strong>s <strong>de</strong>svios padrões.<br />

83


Tabela 5 – Resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> experimento <strong>do</strong>s processamentos.<br />

3.6.7 Software The Geographic Calculator<br />

O software The Geographic Calculator (Geocalc), da Blue Marble Geographics,<br />

foi utiliza<strong>do</strong> para transformar coor<strong>de</strong>nadas geodésicas em coor<strong>de</strong>nadas planas e viceversa,<br />

da tabela <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> controle, segun<strong>do</strong> a Figura 52.<br />

Figura 52 – Software Geocal.<br />

84


3.6.8 Software TCGeo<br />

Como o software Geocalc não transforma coor<strong>de</strong>nadas <strong>do</strong> sistema geodésico<br />

SIRGAS 2000, foi utiliza<strong>do</strong> o software TCGeo, disponibiliza<strong>do</strong> pelo Instituto Brasileiro<br />

<strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE), segun<strong>do</strong> a Figura 53.<br />

Figura 53 - Software TCGeo.<br />

O software permite transformar coor<strong>de</strong>nadas no mo<strong>do</strong> manual ou através <strong>de</strong><br />

arquivo. Foi executada no mo<strong>do</strong> manual a transformação das coor<strong>de</strong>nadas geodésicas<br />

das estações geodésicas da Re<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Monitoramento Contínuo (RBMC) <strong>do</strong><br />

85


sistema geodésico SIRGAS2000 para o SAD 69. Foi exporta<strong>do</strong> os arquivos no formato<br />

(*.txt) da<strong>do</strong>s ASCII.<br />

Como conferência, lançou-se as coor<strong>de</strong>nadas cartesianas. O software calcula<br />

uma altitu<strong>de</strong> elpsoidal, altera-se para altitu<strong>de</strong> que <strong>de</strong>verá ser consi<strong>de</strong>rada, gerada pelo<br />

relatório das estações geodésicas <strong>do</strong> IBGE. Observou-se que ocorre uma diferença entre<br />

as coor<strong>de</strong>nadas transformadas em SIRGAS 2000 e inclusive ocorre diferença nas<br />

coor<strong>de</strong>nadas cartesianas inicialmente lançadas. As coor<strong>de</strong>nadas cartesianas possuem<br />

componente na vertical que foi calculada por parâmetros <strong>de</strong> transformação, já a altitu<strong>de</strong><br />

elipsoidal das estações foi obtida por ajustamentos <strong>de</strong> observações.<br />

A<strong>do</strong>tou-se a transformação a partir das coor<strong>de</strong>nadas geodésicas SIRGAS2000 /<br />

SAD69. Observa-se na Figura 53, o resulta<strong>do</strong> da estação RBMC-Viçosa (VICO).<br />

Na Tabela 6 foi <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> as coor<strong>de</strong>nadas que foram convertidas <strong>de</strong><br />

SIRGAS2000 para SAD69.<br />

Tabela 6 – Coor<strong>de</strong>nadas das estações RBMC convertidas em SAD69.<br />

86


3.7 Posicionamento por Ponto Preciso - IBGE<br />

(IBGE, 2010) Posicionamento por Ponto Preciso ou Posicionamento Absoluto<br />

Preciso (IBGE-PPP) é um serviço on-line para o processamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos GPS<br />

coleta<strong>do</strong>s em receptores <strong>de</strong> uma ou duas freqüências, a partir <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong><br />

2005. Geran<strong>do</strong> coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> boa precisão no Sistema <strong>de</strong> Referência Geocêntrico para<br />

as Américas (SIRGAS2000).<br />

Este serviço está disponível no site http://www.ppp.ibge.gov.br/ppp.htm. Devese<br />

inserir o en<strong>de</strong>reço <strong>do</strong> arquivo <strong>do</strong> da<strong>do</strong> bruto <strong>de</strong> observação em formato RINEX,<br />

informar o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> processamento como estático ou cinemático, o tipo e altura da<br />

antena, e o email para on<strong>de</strong> será encaminha<strong>do</strong> o arquivo processa<strong>do</strong>.<br />

Este arquivo será compacta<strong>do</strong> no formato (*.ZIP), e nele são encontra<strong>do</strong>s cinco<br />

arquivos, os quais possuem as seguintes informações:<br />

• Arquivo <strong>de</strong> extensão (*.SUM) com o relatório completo <strong>do</strong> processamento<br />

<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, tais como: correção <strong>do</strong> centro <strong>de</strong> fase da antena, órbitas e<br />

parâmetros <strong>de</strong> orientação terrestre, mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> carga oceânica, parâmetros <strong>de</strong><br />

transformação, opções <strong>do</strong> processamento e coor<strong>de</strong>nadas <strong>do</strong> processamento;<br />

• Arquivo <strong>de</strong> extensão (*.POS) com as coor<strong>de</strong>nadas ao longo <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong><br />

rastreio;<br />

• Arquivo extensão (*.KML) para ser visualiza<strong>do</strong> no Google Earth. Vale<br />

ressaltar, que a posição <strong>do</strong> ponto apresenta<strong>do</strong> na imagem <strong>do</strong> Google Earth,<br />

po<strong>de</strong> não coincidir com a sua verda<strong>de</strong>ira posição, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à precisão<br />

associada à imagem;<br />

• Arquivo (Leiame.txt) informa o conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong> cada arquivo <strong>de</strong> saída <strong>do</strong><br />

processamento;<br />

• Arquivo extensão (*.PDF) com o relatório resumi<strong>do</strong> <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>.<br />

A nomenclatura <strong>do</strong>s arquivos processa<strong>do</strong>s terá os mesmos algarismos <strong>do</strong> arquivo<br />

bruto mais extensões já <strong>de</strong>scritas.<br />

Foram processa<strong>do</strong>s os arquivos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> controle<br />

coleta<strong>do</strong>s no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> posicionamento estático, como experimento da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

87


serviço. Vale ressaltar, que os receptores GTR-A foram configura<strong>do</strong>s para o sistema<br />

geodésico SAD69 e o receptor HiPer para o WGS84, ou seja, segun<strong>do</strong> (IBGE, 2010)<br />

não existem parâmetros <strong>de</strong> transformação entre SIRGAS2000 e WGS84, então se<br />

<strong>de</strong>vem observar os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> HiPer com o <strong>do</strong> GTR-A. Sen<strong>do</strong> assim, só os arquivos<br />

<strong>de</strong> da<strong>do</strong>s brutos <strong>do</strong> receptor HiPer estão compatíveis com o sistema geodésico <strong>do</strong><br />

serviço PPP. Foram processadas as seguintes estações <strong>de</strong> controle:<br />

• C_ATAFONA_GTRA;<br />

• INSP_GTRA;<br />

• INSP_HIPER;<br />

• DEGREDO_GTRA;<br />

• JULINHO_HIPER;<br />

• MEDITERRANEO_GTRA;<br />

• MEIRELES_GTRA;<br />

• PCA_AFONSO_HIPER;<br />

• PONTO_9_GTRA;<br />

• PONTO_10_GTRA.<br />

Observou-se que em alguns processamentos os sigmas das coor<strong>de</strong>nadas<br />

obtiveram resulta<strong>do</strong> zero, sen<strong>do</strong> isso muito difícil <strong>de</strong> acontecer, acredita-se que <strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s brutos estejam com problemas. Os relatórios <strong>de</strong> cada processamento encontramse<br />

no anexo.<br />

Tentou-se algumas vezes, processar o arquivo <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> controle<br />

C_ATAFONA_HIPER, mas não se obteve sucesso, pois não se conseguiu enviar o<br />

arquivo pelo site.<br />

Tentou-se converter arquivos <strong>do</strong> Promark2, para fazer parte <strong>do</strong> experimento,<br />

mas os arquivos <strong>de</strong> observação em formato RINEX, não completaram a conversão.<br />

88


4 PROCESSAMENTO, PÓS-PROCESSAMENTO E<br />

RESULTADOS<br />

Os levantamentos <strong>de</strong> campos foram processa<strong>do</strong>s, analisa<strong>do</strong>s e pós-processa<strong>do</strong>s.<br />

Foram executa<strong>do</strong>s com equipamentos <strong>de</strong> um e duas freqüência. A<strong>do</strong>tou-se nos<br />

experimentos os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> posicionamento relativo estático e relativo cinemático.<br />

A posição <strong>de</strong> objetos com relação a um referencial específico enten<strong>de</strong>-se como<br />

posicionamento, que po<strong>de</strong> ser classifica<strong>do</strong> em:<br />

• Absoluto: quan<strong>do</strong> as coor<strong>de</strong>nadas estão associadas diretamente ao geocentro;<br />

• Relativo: quan<strong>do</strong> as coor<strong>de</strong>nadas são <strong>de</strong>terminadas em relação a um<br />

referencial materializa<strong>do</strong> por um ou mais vértices com coor<strong>de</strong>nadas<br />

conhecidas.<br />

O objeto a ser posiciona<strong>do</strong> po<strong>de</strong> estar em repouso ou em movimento, o que gera<br />

uma segunda classificação em relação ao referencial a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>:<br />

• Posicionamento estático: objeto está em repouso. Utilizou-se nos<br />

levantamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsificação <strong>de</strong> novas estações <strong>de</strong> controle e na<br />

reocupação <strong>de</strong> estações já monumentadas anteriormente;<br />

• Posicionamento cinemático: objeto está em movimento. Utilizou-se nos<br />

levantamentos das feições <strong>de</strong> monitoramento da erosão costeira com<br />

<strong>de</strong>terminação da escarpa erosiva (falésia) e o acompanhamento <strong>do</strong> avanço <strong>do</strong><br />

mar pelas linhas d’águas, vale ressaltar que estas feições <strong>de</strong>vem ser<br />

corrigidas pelas influências das marés.<br />

Segun<strong>do</strong> (MONICO, 1998), a duração da coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das<br />

distâncias envolvidas, po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> 30 minutos a 2 horas para linha base <strong>de</strong> até 500<br />

km, neste caso, utiliza<strong>do</strong> receptores L2, já com receptores L1 que necessitem <strong>de</strong><br />

precisão <strong>de</strong>ve-se linha base <strong>de</strong> no máximo 10 a 15 km, cada uma com intervalo <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pelo menos 20 minutos.<br />

Foram le<br />

89


4.1 Posicionamento estático<br />

Para o transporte <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas mais precisas em estações <strong>de</strong> controle novas e<br />

reocupadas. Utilizou-se equipamento <strong>de</strong> dupla freqüência, o transporte foi realiza<strong>do</strong><br />

num único lance, utilizan<strong>do</strong> o conceito <strong>de</strong>le posicionamento ativo, isto é, não foi preciso<br />

ocupar as estações RBMC <strong>de</strong>finidas como base <strong>de</strong> referência. Ligadas as estações <strong>do</strong><br />

experimento. Foram incluídas, as efeméri<strong>de</strong>s precisas <strong>do</strong>s satélites disponibiliza<strong>do</strong>s pelo<br />

IGS, garantin<strong>do</strong> assim melhora na precisão.<br />

Verificaram-se as condições das estações já ocupadas e suas coor<strong>de</strong>nadas para<br />

comparação ao experimento, conforme a Tabela 7.<br />

Tabela 7 – Estações já ocupadas.<br />

Criaram-se alguns experimentos para gerarem as coor<strong>de</strong>nadas mais precisas das<br />

seguintes estações: C_ATAFONA_HIPER, INSP_HIPER; JULINHO_HIPER e<br />

PCA_AFONSO_HIPER. Utilizaram-se as estações RJCG, CEFE, VICO, ONRJ e<br />

RIOD.<br />

90


Tabela 8 – Coor<strong>de</strong>nadas a<strong>do</strong>tadas para C_ATAFONA (atafona7.ttp)<br />

91


Tabela 9 – Coor<strong>de</strong>nadas a<strong>do</strong>tas para INSP. (insp_2.ttp)<br />

Tabela 10 – Coor<strong>de</strong>nadas A<strong>do</strong>tadas para JULINHO. (julinho_2.ttp).<br />

Tabela 11 – Coor<strong>de</strong>nadas A<strong>do</strong>tas para PCA_AFONSO. (pca_afonso_2.ttp).<br />

92


4.2 Posicionamento relativo<br />

A Tabela 12 resume os levantamentos <strong>de</strong> campo:<br />

Tabela 12 – Resumo <strong>do</strong>s levantamentos no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> posicionamento cinemático.<br />

93


A Tabela 13 e a Figura 54 resumem os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s processamentos<br />

executa<strong>do</strong>s pelo EZSurv com o percentual <strong>de</strong> rejeição <strong>do</strong> PDOP.<br />

Tabela 13 – Resumo <strong>do</strong>s levantamentos <strong>de</strong> campo processa<strong>do</strong>s pelo EZSurv.<br />

Figura 54 - Gráficos <strong>de</strong> rejeição <strong>do</strong> PDOP <strong>do</strong>s levantamentos processa<strong>do</strong>s pelo EZSurv.<br />

94


100


101


Da Tabela 14 e a Tabela 29 resumem os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s processamentos<br />

executa<strong>do</strong>s no Ashtech com a melhora da precisão <strong>do</strong>s <strong>de</strong>svios padrões.<br />

Tabela 14 – Resumo <strong>do</strong>s levantamentos <strong>de</strong> campo processa<strong>do</strong>s pelo Ashtech.<br />

102


Tabela 15 080125 falésia<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

1649 Épocas<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 5<br />

≤ 3 6<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 22,20% 77,80% 0% 35,11% 0,91% 63,98% 373 1276<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

0% 22,20% 77,80% 0% 35,05% 0,97% 63,98% 372 1277<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

0% 36,14% 52,82% 11,04% 35,23% 1,33% 63,43% 384 1265<br />

0% 36,14% 52,82% 11,04% 35,23% 1,33% 63,43% 384 1265<br />

103


Tabela 16 080125 Linha d’água<br />

1634 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 36,54% 62,67% 0,80% 27,91% 1,96% 70,13% 364 1270<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

0% 24,72% 58,20% 17,07% 27,91% 2,08% 70,01% 369 1265<br />

0% 69,89% 17,56% 12,55% 28,34% 2,20% 69,46% 380 1254<br />

0% 3,30% 90,33% 6,36% 30,11% 1,71% 68,18% 372 1252<br />

104


Tabela 17 080406 falésia<br />

2003 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 0,20% 0% 99,80% 2,05% 0,80% 97,15% 12 1991<br />

Pós-processa<strong>do</strong><br />

1<br />

Pós-processa<strong>do</strong><br />

2<br />

0% 0,50% 0% 99,50% 2,05% 0,80% 97,15% 18 1985<br />

0% 1,95% 0% 98,05% 9,29% 27,86% 62,86% 189 1814<br />

105


Tabela 18 080406 Linha d’água<br />

1345 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 0,74% 0% 99,26% 6,62% 0,07% 93,31% 79 1266<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

0% 0,70% 0% 99,93% 0,45% 0% 99,55% 3 1342<br />

0% 0,07% 0% 99,93% 0,45% 0% 99,55% 3 1342<br />

106


Tabela 19 080426 falésia<br />

1907 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 28,74% 38,33% 32,93% 1,36% 29,58% 69,06% 1642 265<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

0% 42,32% 22,55% 35,13% 1,84% 29,94% 68,22% 1675 232<br />

0% 42,32% 22,55% 35,13% 1,84% 29,94% 68,22% 1675 232<br />

0% 100% 0% 0% 1,73% 29,99% 68,27% 1677 230<br />

107


Tabela 20 080426 Linha d’água HiPer<br />

2235 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0,94% 90,25% 6,17% 3,58% 71,86% 5,55% 22,60% 1975 260<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

0,94% 90,74% 5,26% 3,80% 71,54% 5,86% 22,60% 1999 236<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

0,54% 92,44% 3,36% 4,21% 70,34% 20,58% 9,08% 2001 234<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

0,54% 92,44% 3,36% 4,21% 70,34% 20,58% 9,08% 2001 234<br />

108


Tabela 21 080426 Linha d’água RBMC<br />

150 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 64% 36% 0% 1,33% 0,67% 98% 6 144<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

0% 1,33% 96,67% 2,00% 1,33% 1,33% 97,33% 5 145<br />

0% 1,33% 96,67% 2,00% 1,33% 1,33% 97,33% 5 145<br />

0% 1,33% 34,67% 64,00% 1,33% 1,33% 94,48% 6 144<br />

109


Tabela 22 080426 Linha d’água<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

453 Épocas<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 55,63% 44,37% 0% 3,75% 1,77% 94,48% 57 396<br />

Tabela 23 080522 falésia<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

2121 Épocas<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 4,05% 46,77% 49,17% 23,43% 28,85% 47,71% 1390 731<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

0% 40,31% 0% 59,69% 23,43% 28,86% 47,90% 1380 741<br />

1<br />

110


Tabela 24 080522 Linha d’água<br />

2291 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 1,27% 0% 0% 100% 0,83% 2,18% 96,99% 69 2222<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

8,25% 0,61% 0% 99,39% 0,83% 2,36% 96,81% 72 2219<br />

111


Tabela 25 080719 falésia A2 - HiPer<br />

2019 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

3 < e<br />

≤ 5<br />

≤ 3 6<br />

Processa<strong>do</strong> 13,97% 0,54% 0% 99,46% 0,54% 2,43% 97,03% 19 2000<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

14,07% 0,54% 0% 99,46% 0,54% 2,43% 97,03% 19 2000<br />

0% 3,86% 32,64% 63,50% 1,44% 2,58% 95,99% 99 1920<br />

0% 3,86% 32,64% 63,50% 1,44% 2,58% 95,99% 99 1920<br />

112


Tabela 26 080719 falésia A2 - GTRA<br />

2019 Épocas<br />

Teste Solução PDOP\ SV<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

3 < e<br />

≤ 5<br />

≤ 3 6<br />

Processa<strong>do</strong> 13,97% 0,54% 0% 99,46% 0,54% 2,43% 97,03% 19 2000<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

14,07% 0,54% 0% 99,46% 0,54% 2,43% 97,03% 19 2000<br />

0% 3,86% 32,64% 63,50% 1,44% 2,58% 95,99% 99 1920<br />

0% 3,86% 32,64% 63,50% 1,44% 2,58% 95,99% 99 1920<br />

113


Tabela 27 080719 Linha d’água<br />

966 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 0% 54,87% 45,13% 0% 0% 100% 42 924<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

0% 0% 54,87% 45,13% 0% 0% 100% 46 920<br />

114


Tabela 28 080719 Linha d’água B2 HiPer<br />

1648 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 0% 0% 100% 0% 3,03% 96,07% 0 1648<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

0% 0% 0% 100% 0% 3,03% 96,97% 0 1648<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

4,61% 0% 0% 100% 0% 3,70% 96,30% 0 1648<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

4,61% 0% 0% 100% 0% 3,70% 96,30% 0 1648<br />

115


Tabela 29 080719 Linha dágua B2 GTRA<br />

1648 Épocas<br />

Teste Solução PDOP SV<br />

3 < e<br />

QA Flutuante Parcial Fixa >5<br />

≤ 3 6<br />

≤ 5<br />

Processa<strong>do</strong> 0% 0% 0% 100% 0% 3,03% 96,07% 0 1648<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

1<br />

0% 0% 0% 100% 0% 3,03% 96,97% 0 1648<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

2<br />

0% 0% 0% 100% 0% 3,03% 96,97% 0 1648<br />

Pósprocessa<strong>do</strong><br />

3<br />

4,61% 0% 0% 100% 0% 3,70% 96,30% 0 1648<br />

116


5 CONCLUSÃO<br />

Com to<strong>do</strong>s os levantamentos pós-processa<strong>do</strong>s foram gera<strong>do</strong>s coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong><br />

estações <strong>de</strong> referencia com gran<strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> assim, o mesmo ocorre com as<br />

feições experimentadas.<br />

Por meio <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> processamento <strong>do</strong> software Ashtech Solutions<br />

confirmou-se o fato <strong>de</strong> que a maior proporção <strong>de</strong> solução fixa obtida está fortemente<br />

relacionada ao número <strong>de</strong> satélites presente na medida. No senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> obter a melhora<br />

<strong>de</strong> alguns resulta<strong>do</strong>s on<strong>de</strong> houve consi<strong>de</strong>rável perda <strong>de</strong> ciclos em alguns satélites, os<br />

mesmos foram excluí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> processamento. Tal procedimento se mostrou eficiente em<br />

alguns casos, contu<strong>do</strong> resultou em piora na qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s em outros casos.<br />

Nos casos on<strong>de</strong> a melhora não foi obtida isso po<strong>de</strong> ser explica<strong>do</strong> pela perda na<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> satélites utilizada nas soluções. Caso a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> satélites rastrea<strong>do</strong>s<br />

em algumas medidas já estivesse no limite a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> até 6, se um, <strong>de</strong>sses satélites<br />

fosse retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> pós-processamento, mesmo que apresentan<strong>do</strong> alguma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

perda <strong>de</strong> ciclos, isto po<strong>de</strong>ria piorar ao invés <strong>de</strong> melhorar o resulta<strong>do</strong>.<br />

Outro fato concluí<strong>do</strong> foi que uma quantida<strong>de</strong> muito pequena <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s –<br />

cerca 3% em média – obteve sucesso no teste QA para 95% <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> confiança<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> uma precisão <strong>de</strong> 10mm horizontal e 20mm vertical.<br />

Verificou-se que no processamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s em linhas <strong>de</strong> base<br />

curtas, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> satélites exerce um papel fundamental para o êxito das<br />

coor<strong>de</strong>nadas. Quan<strong>do</strong> da exclusão ou omissão <strong>do</strong>s satélites, ou mesmo segmentos com<br />

problemáticos excluí<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ve-se analisar os resíduos <strong>do</strong>s vetores processa<strong>do</strong>s, pois ao<br />

invés <strong>de</strong> melhorar a precisão, po<strong>de</strong> ocorrer o inverso.<br />

Foi comprova<strong>do</strong> que com o conhecimento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> das ferramentas<br />

computacionais disponíveis, po<strong>de</strong>m retratar a melhora na precisão.<br />

Vale ressaltar, que esgotar to<strong>do</strong>s os aspectos envolvi<strong>do</strong>s para melhora da<br />

precisão, nem sempre é possível e nem é a intenção, pois a cada levantamento surgem<br />

novos elementos a serem trata<strong>do</strong>s. Além disso, a tecnologia envolvida está em constante<br />

evolução, fazen<strong>do</strong> que o usuário tenha novas técnicas a sua disposição, antes mesmo <strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>minar as mais antigas.<br />

117


5.1 Sugestão <strong>de</strong> Trabalhos<br />

Po<strong>de</strong>-se dar continuida<strong>de</strong> ao trabalho, já que foram só trabalhadas as feições <strong>de</strong><br />

falésia e linha d’água. Faltan<strong>do</strong> analisar as feições levantadas como dunas, laguna <strong>de</strong><br />

Grussaí e Ilha da Convivência.<br />

Com os resulta<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>-se calcular com precisão a velocida<strong>de</strong> da erosão<br />

costeira, objetiva<strong>do</strong>s pelo monitoramento contínuo.<br />

Po<strong>de</strong>-se elaborar um novo experimento para avaliar possíveis <strong>de</strong>gradações da<br />

qualida<strong>de</strong>, visto que nas feições <strong>de</strong> linha d’água po<strong>de</strong>m ocorrer multicaminhamento <strong>do</strong><br />

sinal em função da refletivida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se ainda, analisar as correções <strong>de</strong> marés.<br />

Com os da<strong>do</strong>s levanta<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>-se trabalhar com a quantificação <strong>do</strong> transporte<br />

<strong>de</strong> sedimentos na área costeira, causa<strong>do</strong>s pela erosão. Dan<strong>do</strong>-se continuida<strong>de</strong>, com o<br />

georeferenciamento das trajetórias geradas.<br />

118


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119


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Systems, Inc.<br />

121


APÊNDICE 1 –Configuração Topcon Tools<br />

122


123


124


125


126


APÊNDICE 2 –Configuração EZSurv<br />

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APÊNDICE 3 –Configuração Ashtech Solutions<br />

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141


ANEXOS 1<br />

Relatórios das Estações RBMC:<br />

• RJCG em Campos <strong>do</strong>s Goytacazes – RJ;<br />

• CEFE em Vitória – ES;<br />

• VICO em Viçosa – MG<br />

• ONRJ no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> – RJ;<br />

• RIOD no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> – RJ.<br />

142


ANEXOS 2<br />

Relatórios <strong>do</strong> Processamento PPP – IBGE:<br />

• C_ATAFONA_GTRA;<br />

• INSP_GTRA;<br />

• INSP_HIPER;<br />

• DEGREDO_GTRA;<br />

• JULINHO_HIPER;<br />

• MEDITERRANEO_GTRA;<br />

• MEIRELES_GTRA;<br />

• PCA_AFONSO_HIPER;<br />

• PONTO_9_GTRA;<br />

• PONTO_10_GTRA.<br />

143

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