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capa<br />
Debate enriquecedor e de<br />
alto nível<br />
Evento prestigiado por autoridades e<br />
renomados profissionais do setor<br />
O XV Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas<br />
teve programação com início às 9h, estendia-se<br />
por toda tarde, e finalizava por volta das 18h.<br />
Sob o tema central “Água Subterrânea para Hoje<br />
e Sempre”, abordou vários assuntos e discussões<br />
que deixavam as salas sempre repletas, como “A<br />
produção de biocombustíveis: avaliação de impactos<br />
nas águas subterrâneas”, que tratou de dois grandes<br />
temas, derivados do consumo de combustível em<br />
relação à água, como a vinhaça na cana-de-açúcar,<br />
e vazamentos de postos de combustível.<br />
O assunto “Interação das águas subterrâneas<br />
com outros setores”, como petróleo, mineração,<br />
agronegócio, indústria e saúde foi um dos mais complexos<br />
e falou da presença da água subterrânea no<br />
uso em geral no processo industrial. Na palestra<br />
“Relações entre águas subterrâneas e o lazer”, foi<br />
observado o excelente custo benefício que a água<br />
subterrânea promove para os empreendedores do<br />
setor de entretenimento.<br />
Em “Salinização de águas subterrâneas”, foi abordada<br />
a concentração de sal em aqüíferos próximos<br />
à costa litorânea, além de situações que deterioram<br />
potabilidade da água. No Nordeste, menos de 30%<br />
dos poços têm água potável e os 70% restantes são<br />
Solenidade de abertura da FENÁGUA:<br />
da esq. para dir. Diretor de Recursos Hídricos da<br />
SRHU / MMA, João Bosco Senra, vice-governador<br />
do estado do Rio Grande do Norte, Iberê Paiva Ferreira<br />
de Souza, presidente da ANA, José Machado,<br />
e Everton de Oliveira, ex-presidente da <strong>ABAS</strong><br />
improdutivos. Destes, 50% são inutilizáveis por causa<br />
de salinização.<br />
A apresentação de estudos também foi um fato<br />
marcante no evento de Natal, com trabalhos esclarecedores<br />
e cases bem desenvolvidos. O tema<br />
“A importância do monitoramento das águas subterrâneas<br />
na gestão dos recursos hídricos”, conclui que<br />
o monitoramento integrado deve prover informações<br />
sobre a qualidade dinâmica do aqüífero em relação<br />
às variações sazonais e efeitos antrópicos.<br />
Janeiro / Fevereiro de 2009 águas subterrâneas 27
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