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Maranhão

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colecionadores<br />

KRaoni Alejandro segura a primeira peça de sua coleção: um navio de cruzeiro<br />

VIAJAR PARA RECORDAR<br />

Viajantes montam grandes coleções com objetos de diversas<br />

partes do mundo. Vale tudo para não esquecer a experiência fora do país<br />

v POR DANIELLE LOURENÇO E FERNANDA MENDONÇA<br />

É<br />

quase impossível viajar e não<br />

dar aquela passada na loja<br />

antes de ir embora nem que<br />

seja para comprar um chaveiro.<br />

Geralmente os turistas adquirem os<br />

souvenirs para oferecer a amigos e<br />

familiares, mas nem sempre é assim.<br />

Algumas pessoas têm verdadeiro<br />

encanto por guardar alguma memória<br />

de lugares distantes e levam para si<br />

objetos dos mais casuais aos mais<br />

inusitados possíveis. Outras acabam<br />

montando sua própria coleção com<br />

lembranças dadas pelos amigos.<br />

De dedais a papéis de carta, esses<br />

colecionadores vão somando dezenas,<br />

centenas e às vezes até milhares de<br />

peças estrangeiras em suas casas.<br />

A empresária Sandra Teschner<br />

coleciona dedais, sapatos em<br />

miniaturas, bonecas, panos de pratos<br />

e xícaras. Por onde passa carrega mais<br />

um item para as suas coleções. “Gosto<br />

muito das feirinhas de artesanato e<br />

antiguidades nas mais diversas partes<br />

do mundo”, diz Sandra. Por conta<br />

disso, a empresária conhece as mais<br />

incríveis feiras espalhadas ao redor do<br />

globo. Em Londres, ela sugere uma<br />

visita no mercadinho hippie chamado<br />

Camden Town Market e, em Berlim,<br />

recomenda o Troedelmarkt, na rua<br />

Goerzallee, que funciona aos domingos.<br />

Mas a verdadeira paixão da empresária<br />

são mesmo os dedais: possui 300<br />

deles. Tem itens da Alemanha, Israel,<br />

Havana e até do Deserto do Atacama.<br />

Por onde passa é um dedal na<br />

bagagem. “Na única rua de compras<br />

de San Pedro de Atacama tambem fiz<br />

boas aquisições de dedais”, conta.<br />

E por que algo tão excepcional<br />

como dedais? Sandra conta que o<br />

item lembra a infância com sua avó,<br />

que era costureira. “Ela colocava os<br />

dedais em meus dedos de criança<br />

para que eu pudesse ensaiar algumas<br />

costuras a mão”, relembra.<br />

Procurando algo mais comum, Eduardo<br />

Rangel, engenheiro químico, começou<br />

sua coleção de chaveiros em 2011<br />

na sua primeira viagem à Europa,<br />

quando foi conhecer Barcelona. Desde<br />

então, não parou mais, já possui 38<br />

chaveiros de várias partes do mundo.<br />

“Eu quero ter uma recordação barata<br />

e fácil de encontrar de cada cidade<br />

que visito e chaveiro foi uma opção<br />

interessante”, explica o engenheiro.<br />

Entre todos esses chaveiros, tem<br />

um que Rangel conseguiu de forma<br />

inesperada. Quando foi à Madrid<br />

pela primeira vez, na pressa de sair<br />

rapidamente, acabou levando a<br />

chave do quarto e só em Bruxelas<br />

percebeu que tinha levado o<br />

objeto. “Agora esse chaveiro faz<br />

parte da minha coleção”, conta.<br />

UM OBJETO EM CADA PORTO<br />

O mochileiro Diógenes Araújo começou<br />

a colecionar objetos quando foi<br />

trabalhar em um cruzeiro em 2009.<br />

Hoje tem coleções de canecas, imãs<br />

de geladeira, chaveiros, pets, cartões<br />

FOTOS: © ARQUIVO PESSOAL / DANIELLE LOURENÇO<br />

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2012 BRASIL TRAVEL NEWS

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