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¦¦«•-_ « . ¦¦"- ¦'¦•¦-.".¦"¦.'. ;#•. *.*iBi. ¦."*¦¦<br />
CORREIO DA MANHA **--Sabbado, 6 de Março do 1009<br />
w<br />
^r,yrin••**•¦_*a„ u . . .\*bi^u,*}»¦ ¦ ¦ .^"-"_agr:Tr'~:-7*tT,•"-.^T" ^.-'•xx^*-»*'.*.'^ •'. tf| i ¦ífl^*-'^* BlWgTJI*»^»»»^<br />
«•xecuçllo .Io «Inlitro plano<br />
foi «ppreliendM»<br />
e hriu «üiiliii diveruBii caria», nlím* «le outros<br />
nniicli t:in «in» s« Víh) troçado, projectos conêchldos<br />
por Oito,.referentes.» ni" novo s>»-<br />
iriini «lc riiiiiirlue outro modelo de<br />
çlmvr»,<br />
<<br />
nlnda miilioi riscos IncoinpreliriiilveH «im<br />
«leinonslriiiii o estado de pcrturhii.lto cm que<br />
te achava Ollo, , .<br />
A crennclnha nSo flcoii no abandono, per-<br />
«ue uma famllla «las vlilnhançai tomou-a pura<br />
amsnímeiitor emquanto limmn nllo se restabelecer*<br />
A cau íol fechada, conservando a polida<br />
a chave da mesma.<br />
OS ANTRCEDIÍNTKS DO CASAI,<br />
Oa antecedente» do rasai, o» detalhei* pormenorlsado*<br />
da vida Intima do» doi», nio haviam<br />
cheaado ao conhecimento de «cu» vlsf<br />
nho». Sempre retrahldos e reservados nc»»e a»-<br />
tumpto, parecendo que muito pouca» rela.Oe»<br />
aaul entrciüiliam, o casal nüo revelava a<br />
ninkiiciii<br />
a» torturas por que passava, nem me*-<br />
mo a<br />
uma famllla alterna, com quem «c dava,<br />
moradora á rua Victoria n. 17, de nome Jo-<br />
.ephinn Wiüíí. , , .<br />
Otto' Krienen, moço ainda, de estatura rcguiar,<br />
magro, cabelloi louros, tivera educaçllo<br />
num collegio da Companhia de Jesus.<br />
Revelara sempre muila capacidade intellectual<br />
s<br />
os seu» mestres, certos dc aproveitar-lhe a<br />
decidida vocação para o<br />
sacerdócio, procuraiam<br />
cncnmiiial-o. quando uma desgraça na<br />
família dc Otlo, n morte dc seu páe.velti nfnslal-o<br />
da vida dc seminarista a «pie sc ia ennegar.<br />
O pae nllo deixara recursos pnra a sua educaçüo<br />
eclesiástica c dahi as dificuldades oppostas<br />
para a conclusão dos seus estudos, nessn<br />
época ainda cm período preliminar,<br />
Muito vagamente sabe-se mais qite Otto<br />
velu para o Brasil, c que ha 17 annos contraliiu<br />
nüpcias com sua patrícia Emma Weiss, dc<br />
quem se enamorara quando eram freqüentes<br />
'<br />
ns sua» visitas á casa dc mnie. Josiphina<br />
Wulff."<br />
Outros, porém, chegam a duvidar desse casamento,<br />
que<br />
nâo está confirmado, assegur.inilo<br />
que os doi» viviam atttasiados.<br />
A SITUAÇÃO DO CASAI,<br />
No decorrer desse periodo dc união, cm<br />
que o casal só fazia transparecer aos olhos<br />
dc toda a gente o affccto que os ligava, a<br />
estima que se votavam, pareciam felizes, sem<br />
um soffritnento que os torturasse, quando<br />
tinham a nlma despedaçada de dôr c dc vergonha.<br />
Sempre de espirito vivo, embora essas diffiçuldadcSj<br />
Otto<br />
procurava removel-as para<br />
dar conforto a companheira a quem se ligara<br />
por itiuncnso amor.<br />
• E, assini, para alliviar os seus amargos<br />
dias, decidiu-se a<br />
installar tuna casa dc penlão<br />
á<br />
rua Aurora. O negocio não lhe correu<br />
jcm e depois de dois mezes seguidos o csnbelccimenlo<br />
fechava-sc, com prejuízos para<br />
o .seu proprietário.<br />
O desanimo ainda não o assoberbava ;<br />
amlios<br />
tinham saude, c tle commum accordo foi<br />
resolvida a partida, desta capital, para o inteiior<br />
do Estado.<br />
Os dois tiveram uma collocação numa propricdaÜe<br />
agrícola, elle oecupando-se de copciro<br />
c<br />
Enuna do cozinheira da casa.<br />
Era muito rude e*s'a vidn para o tempe-<br />
'ram.ntodos dois, educados como haviam si-'<br />
tio : mas a situação lhes impunha esse sacrificio,<br />
«iue hão chegaram a levar a termo.<br />
O CASAI, KM S. PAULO<br />
yicram dpppia para S. Paulo c cm 12. dc<br />
Janeiro desu» iimio os «loi. aprcsenlarain-se<br />
iio armaz-m >' r. Domingos Nograbat, á<br />
l.a do:, Ctia ; lló. Nesse estabeleci-<br />
¦mento encoi<br />
mn*,.*»<br />
informação .<br />
do aluguel<br />
i!e rm prçdi<br />
•. dc porta c fanclla, sen-<br />
«lo essa a c;-,n .__,-'* levou a entrar no arniazcm,<br />
A cnsa por" alugar compunha-se dc um<br />
nnico pavimente»<br />
¦ »,ni uma porta cm ninadas<br />
fuces latcracs c<br />
umu janella rasgada para os<br />
iailos da arca «Io artiiazcin, cni coiiimuni com<br />
,1 referido quarto.<br />
O preço ilo aluguel foi ajustado 3á$ooo,<br />
, 1 iigiis mensalmente. A mudança do casal foi<br />
logo f-ita, c a importância paga adeantadaih-iite,<br />
não iior exigência du senhorio, que<br />
'.'¦ frnncez, inas por vontade espontânea dc<br />
Otto.<br />
Todo o mobilarió da casa era modesto c<br />
• :t*.ientc o iiidisiicnsaycl, porém muito polido<br />
c<br />
bem conservado.<br />
ü PRIMEIRO FILHINHO<br />
De animo forte, a» «lua» senhora» foram<br />
até ,'t poria, „, ,,<br />
Doll corpo» citavam f-lundulu* nu i»»»lo,<br />
mu ji\ «ijoiilfaiile c «» outto, que era a mii.r<br />
lher, abatida, vm proítraíâo, esvalilnuo-ie em<br />
¦anfiiic.<br />
**»<br />
K.nimn, num e»forço, reconhecendo a<br />
vizinha,<br />
ili-.it» Un*<br />
aluiimui palavras:<br />
Ajude-me senhora; eslava louca, ma»<br />
já passou, Onde cílà meu marido? Queria<br />
falar-lhe,,,<br />
O INQUÉRITO DA POLICIA<br />
A» dua» «cnbora» coninmiilcaraiu o faclo<br />
no soldado dc ronda, que avisou a policia,<br />
comparecendo logo o dr. Pinheiro c Prado,<br />
conforme acima dissemos. ',.-¦',, ,<br />
Depois de meio-dia, o primeiro deleitado<br />
auxiliar passou a» investigações nn delegado<br />
do districto, dr. Aícanlo Cerqueira.<br />
Como preliminar o 3" delegado mandou<br />
ouvir, A<br />
noite, a» declaraçOc» dc mine». Jo-<br />
.cphinha Wulff, Maria Cailhau, Maria<br />
Nograbat<br />
c dc seu marido Domingo» Nograbat.<br />
Mme. Joiephina é o unien senliora que<br />
itrctinhn reínçíles de qmizade intima com<br />
o casal. Em começo dizia ella que Otto de»-<br />
posara<br />
Etnma<br />
".vels.,<br />
ma» dej-ols referiu<br />
rolsn muito diffcren,tc, af firmando que<br />
l.iiunn era casada cm Blumenau, Santa Catbarina<br />
onde »e<br />
conservava ainda vivo seu<br />
legitimo marido.<br />
Ostros esclarecimentos que acima refelimos<br />
sobre o» anleccdcntcs de Otto, .So os<br />
mesmos coutados por mme. Wulff,<br />
Ha a<br />
acerescentar que mme. Wulff declaron<br />
ter obiervado que Otto, nestes ullimos<br />
dias, pelos gestos c outras manifcstaçScs exttriore.,<br />
demonstrava estar soffrcndo das<br />
l.-culdadcs meutacs."<br />
0 FANATISMO, CAUSA DA TRAGÉDIA<br />
S. PAULO, S de março (Do n.._liia do urusil.<br />
— A<br />
ciumuissão do exame dc admlssilo con<br />
cluir.i lioje o<br />
trabalho de julgamento dns pro<br />
vas<br />
i-M-riptas.<br />
RELAÇÃO DO ESTADO DO RIO — SES-<br />
SelO DE HONTEM.<br />
Soh .1<br />
presidência do lU-.eiiib.irg.ulor José Antonio<br />
Gomes, reuniu sc liontem, em sessão ordlnaria,<br />
o Tribunal dn Rélaçilo «lo vizinho Rsiado<br />
do<br />
Kio.<br />
Comparre.ir.im os desembargadores Santos<br />
rio, onde tem slr-o devidamente<br />
apreciado.<br />
* *. *<br />
Como acima dizemos, ás 10<br />
Vão, pois, os moradores daquelle florescente<br />
nucleo colonial receber no dia de<br />
hojt<br />
as cinzas veneranda.*. do fundador da coionia<br />
que é hoje, pela sua riqueza e ilcsenvolvimcnto<br />
crescente, o<br />
principal celeiro du Rio Grandc<br />
e uni attestado írisante do quanto éuti'<br />
e fecunda a iniciativa particular, bem encamitih.ida.<br />
Ao espirilo ailcantado de uni estrangeiro<br />
ãistiii-tò, como Jacob Rè.irigiintz, deve<br />
bp.e<br />
o nosso Estado tuna boa parte de sua gràntlç»<br />
za<br />
ècoiiònii.ií,<br />
E c i!c estrangeiros dignos e çpnipetenles<br />
e dc brasileiros dc boa vontade, que precisa<br />
o<br />
nosso vasto Brasil, afim de que, alhciadoi<br />
da politica fraccionaria e dissolveritc, _<br />
só<br />
possamos cuidar dessa politica ampla e<br />
ira»<br />
lernal que elabora a<br />
grandeza econômica do<br />
paiz, amparando com nialernal carinho o desenvolvimento<br />
agrícola, industrial e<br />
commerciai,<br />
c assegurando' consequentemente a<br />
nossa<br />
supremacia moral c<br />
intellectual.<br />
Na America do Norte temos um excnipln<br />
a soguir, e como esse, outros que a historia<br />
aponta na perfulgencia severíssima de suas<br />
paginas.<br />
A pilloresca povoação de N. S. da Concciçiio<br />
iió Boqueirão, si ainda hoje não está<br />
completamente reduzida a unia tapera, deve-o<br />
no ci-iitimcrcio tluctr.antc das colônias,<br />
por cuja via principal transitam diariamente<br />
para a villa dc S. Lourenço (interposto maritimo)<br />
dezenas e dezenas dc vehiculos coniliizimlo<br />
os principaes produclos das<br />
picadas<br />
Rçgitly, Sesiiíaria, Quevedo, etc., c muitas<br />
outras" que formam a grande colônia teuta<br />
do<br />
Brasil meridional;<br />
E assim, numa inimensa peripheria, a colouia<br />
de tí. Lourenço irradia a sua força<br />
produetora, animando egualmente os inlcrpostos<br />
terrestres do Arroiir Grande, Corrientes,<br />
Contagem, Retiro, Tres Vendas, etc.<br />
ate á cidade de Motas.<br />
E foi dc todo esse bem commiim o principal<br />
crcàdor, aquelle que em vida se chamou<br />
Jacob Rheingantz c<br />
cujas cinzas, venerandos<br />
despojos da niateria, hoje recebe eiiiseil seio,<br />
por entre demonstrações dê gratidão e syriipatina,<br />
a honesta e laboriosa população das<br />
colônias de S. I/mrenço.<br />
Tomamos, pois. a liberdade dc lembrar<br />
que, como cm varias partes se tem feito,<br />
fosse dado o<br />
nome dc Colônia Geraldo Rhcnigahtz<br />
ás colônias unidas, do districto de<br />
Si<br />
Lourenço, nicsnío porque já existe avilia<br />
de S. LoitVeriçbi de cuja egreja é patrono<br />
aquelle martyr do cbristianismo c a qual e<br />
situada a umas oito léguas das colônias, a<br />
margem leste da Lagoa dos Talos.<br />
Prcflar-se-ia assim uma singela liomcnagem<br />
ao nome de um estrangeiro que tanto<br />
fez pelo cilgraildeciitiêtito do nosso<br />
Estado,<br />
ênriquccêíido-sc dess1 arte a<br />
galeria dos Braz<br />
Cubas, Paes da<br />
Silva, Blumenau, Joinville c<br />
tantos outros colonizadores esforçados.<br />
Si bem que o líonie do extineto já sc cncoiitra<br />
gravado indclcvelmer.to na memória<br />
da geração que passa, o seja um legado<br />
feito pela historia do Rio Grande as paginas<br />
do futuro, nrio seria dc mais que ficasse<br />
aquelle mutic-que é iim'syhiholo de honra,<br />
de trabalho- c torça dc vontade-gravado a<br />
^<br />
designação daquelle rico c<br />
proniettedor redu-1<br />
múi e<br />
aroiarioiso<br />
Pnra dar cnlrmla a novo sortiinculo qno<br />
teiuns a réciiber, resiilvoinus fuzor u-ua<br />
grande llqtliiliiçãn n'ó o dia lt! cio o rroiitó,<br />
reduzindo úindii mais ,,s noss ¦« liniitadissiinüs<br />
propus em lodns us iiierçadòrüis o.\istentes.<br />
27, RDA DA QUITAUDA, 27<br />
SOBUADO<br />
Instrucção<br />
iiiitar<br />
Jornn.s. Apexar dÍ8sot o "Cor<br />
relo do Manha" não adiara o cncerram<br />
ento da votaçào. que nao<br />
é<br />
nem deve ser uma exploração<br />
mercantil.<br />
8aber-so-á amanhã a<br />
qual dos<br />
tres grandes clubs carnavalescos<br />
outorgam os leitores do<br />
"Correlo<br />
da Manhã" o prêmio df» hon-<br />
1 ra: o ar.ljtico brinde que muito<br />
gentilmente nos cForecoram os<br />
srs. Farinha, Carvalho & C, proprietarios<br />
da Fundição Indígena.<br />
O brinde, que, como temos<br />
dito, é um bronze, representando<br />
Campou, I»'igueirri_n e Mello, Tcrreira tinia, ' .,_, l«r*..„tln rin pSb'* (nm ftntjiHn<br />
Barro» Pimíntelj Cirio» Uastos. 1'aiiiplona d. \ Um<br />
"OUellO 00 W8 , iem 681800<br />
Menezes, e J. J. 1'alm.i, procurador _cral do em CXDOSlcão no IIOSSO OSCriptO-<br />
Estado.<br />
r<br />
Lida a<br />
acta da ultima sessão, peln dr. Til.ur<br />
cio V. de Carvalho, secretario do Tribunal, foram<br />
julgadas ag.se_-uinlcs cuu-a.:<br />
Conflicto de jurisdiçio eivei — N. 7a — Nietheroy<br />
— Supplicantc. o jui/ dc paz do 4'<br />
ilisaiiclo do Uiunicipip de Nictheroy; supplicado,<br />
o jui. primitivo de casamentos da 1 circumscripç.ío<br />
do mesmo município; relator, o<br />
deseiiibarf-ador Figueiredo c<br />
Nlello. — Julgaram<br />
iniporcedente, por uão ser euau dc conllicto,<br />
unanimemente.<br />
Aggravo.de petição eivei — N. 1.120 — São<br />
Gonçalo — Aggr.ivanle, Leopoldo Cianncllij<br />
aggravadn, o Juizo Municipal; relator, o desemliargador<br />
ferreira Lima. — Deram provimento,<br />
centra o voto do desembargador Barros Piracnlcl.<br />
Appéllaçao crime — N. 2.2611 — Appellanle,<br />
Manoel Coelho; appellado, o Miuisterio<br />
Publico; relator, o desembargador Sautos<br />
Campos. — Negaram provimento, unânimemenle.<br />
'Appéllaçao<br />
crime — N.<br />
2.141- — Nicllieroy<br />
— Appellantcs, Artliur da Silva Mi*iein c<br />
José Miguel da Costa; appellado, Mann.l Antonio<br />
Alves; relator, o desembargador Ferreira<br />
Lima. — Julgada a<br />
.ipp.lliçâo dentro do prazo<br />
legal, ercrhcmm os cmha>jE03,* contra o voto<br />
do desembargador liarros 1'iiiienttjl.<br />
Recurio crime — N. .1.300 — Sun tá M-tri.i<br />
Miigdaleriti — Rccorrenle. Mario dc Soiv.a<br />
Lfitia. pelo paciente Manoel, vulgo Manoel Tro-<br />
Pciru;, rcccrri«.o, o Júizo üc L/ifiiiõ; rcíaiur,<br />
o desembargador Figueiredo e Mello. — Não<br />
vencida a preliminar de responsabilidade «lo<br />
«ub-dclegado, deram proviiuenio, unanime»<br />
mente.<br />
Appéllaçao crime — N. 2.266 -- S.inlo Au»<br />
tonio de Padiia — Appcllantc, KlliiPo finio do<br />
Amaral; appellaudu, o<br />
Ministério Publico; re-<br />
Iator, o desembargador liarros Pimentel.— Ueram<br />
provimento, pelo voto dè Minerva, votando<br />
contra os desembargadores Figueiredo e<br />
Mello,<br />
Carlos Eastos e Sanios Ciimpjjs e a favor os<br />
desembargadores relator, Ferreira Lima e Pamplona.<br />
í. . ; ./__•'•';,» i,/_3<br />
Appellaç.ío"crime'—'lt' 2.273 — Santo Antonit»<br />
de,, r.idua, .-^, Appcllantc, Acacio Al»-cs<br />
Marins; nppc.Iado, o Ministério Publico; rc-<br />
Iator, o desembargador Figueiredo e Mello. —<br />
¦Não conheceram da appçlláçãò, contra 03 votos<br />
dos desembargadores relator c liarros Pi<br />
roetitel.<br />
Appéllaçao ierme — N. 2.286 — Bom Jardim<br />
— Appcllantc o<br />
Ministério Publico; appellado,<br />
Tel.ino Guilherme de Moraes, vulgo Telitsso<br />
de Aguiar; relator, o desembargador Fiyucire.lo<br />
r. Mello. — Não conheceram da appellaçâo,<br />
unanimemente.<br />
horas da noite da hojo fedíamos<br />
a votagAo.<br />
Dur. nte o dia faremos tros<br />
apuragõos: ds 4, ás 7 o (ta 11<br />
horas<br />
da noite.<br />
Affljtaromos boletins, oom o<br />
resultado das apuraçoos feitas<br />
n i 4 e áe 7 horas. O resultado<br />
final sorá publicado amanhã,<br />
Convidamos os repro ontantoa»<br />
dos tres grandes olubu oarnavalesoos<br />
para assistirem ás apurações<br />
que hoje serão feitas.<br />
iPÜliÀÇOKS l-K 110NTK.V<br />
Ji"s + horas da tardo<br />
Fenianos....... 10.081 votos<br />
Democráticos.,.. 9.031 »<br />
Tenentes do Diabo. 6.026 •<br />
J)'s 11 horas da noite<br />
Demooratloòs.... 12.0l3voto9<br />
Fenianos 11.364 »<br />
Tenentes db Diabo. 7.676 »<br />
ViíU*.i«MU*»Utt«M!iMUW*4Utó_H_M_.<br />
correio jja mmk<br />
OimI ii voiicnilorrio Car<br />
unviil tle I9U0?<br />
Voto no Club de*<br />
|<br />
5 (jUssigisatura) f<br />
._^_„-_—<br />
_i|<br />
^•mw.ifftwmiw-.wrtw<br />
DR. COD.Qy. medico e opi-r.tílur, 1 hora da tarde, achava- cigarros Scmilia de Havana, devido ao grande<br />
'se<br />
no iirmaze..'. Parifg-, á rua Visconde do | consumo que esta marca' tem alcançado ultimaliiu<br />
"r.-i-.ico,<br />
ò<br />
pc-rlifgúez de nume Sanlon Q».tin-<br />
'<br />
nleute, resolveram por alçuns dias empregar oulierro.<br />
su1 itanitiiic i*»ú accouimcttido de uma tro papel do egúa! tiuaUdfide, porém, sómer.tc<br />
•viv.» >ne cardíaca, C.il'.»eeiido instantaneamente, com a palavra Ve-.dc, devendo já n»i semana<br />
'<br />
O !a..i'i.I«z ti».-.lu»'5'i'.-"."iac-, era casado e residia corrente cohtinaar z. fabricação_.com o papel<br />
a r»_*. Visconde de-Uruguay n. 117. -1 próprio ii'es'.a acrediíadissiiua niarca.<br />
Ao tocai còtftpásecisa- o commissario F.dgard<br />
j<br />
Rio dc Jo»ieiro, 1 Oc março de 1909. — José<br />
Abri-,'- que ;'ez tranfjpsrtar o cadáver para ç , Frouçisco Corrêo & G<br />
Sob este ultimo aspecto' a physionomia desles<br />
dois paizes é das mais interessantes c<br />
curiosas.<br />
A Republica Argentina, e mn segnida o Brasil,<br />
detem nesse ponto um verdadeiro iccord.<br />
Buenos Aires, cidade de 1.200.000 habilantcs,<br />
conta 141 theatros, fora os music-halis. Tres<br />
grandes companhias dc opera, de primeira ordem,<br />
asseguraram, ; o' anno passado, o exilo<br />
brilhante da ; empo rada..lyrica, nos theatros Colon,<br />
da Opera, e no PolytJieama.<br />
A sala «lo theatro Colou é considerada<br />
boje<br />
a mais vasta do mundo; a média das receitai-,<br />
foi (Jc i.8.000 pesos, ou sejam 39.600 francos,<br />
com uma assignatura para 8o representações.<br />
No Odeon, theatro freqüentado pela élitç intelleetual<br />
e social, fizeram a sua iotiriiSe Féraudy-<br />
Brandes,<br />
«Ia<br />
"Comédia<br />
Française". e Maria<br />
Guerrero, que depois se dirigiram ao Brasil.<br />
Em<br />
outros theatros aboletaram-se companhias<br />
de<br />
gêneros diversos.<br />
As principaes empresas theatrao.s são as do<br />
trust Italo-Argcutino, de Fauslino Darci.i.<br />
C. Ségtiin, Botii-etti-Chiac-hi, Ghiglioni-B-rnabés,<br />
Crodara, Rivas, na Argentina; e de Cateyssou<br />
e<br />
Celestino da Silva, no Brasil.<br />
'O<br />
trust theatral Italo-Argentino formou-se<br />
em íooü, e crtou cm 1908 uma succurs.il 11»<br />
Brasil, sob a<br />
denominação de<br />
"Empresa<br />
thc.itv.il<br />
brasileira", com os theatros dc J. Cateysson,<br />
no Rio e cm S. Paulo. Tem de capilai<br />
...lio.000 francos, c delle dependem os<br />
principaes theatros de Buenos Aires e das cidades<br />
de província da Republica Argentina.<br />
O Italo-Argentino tornou-se ha pouco o eoassociado<br />
i* o. principal accio nista da<br />
"Sociedade<br />
internacional theatral da Itália", cujo<br />
capital é dc j.ooo.coo, e já fez pnr contraiu<br />
a aci.uisi.5o dos seis principaes theatros da<br />
Itália.<br />
Essas tres sociedades consideráveis e<br />
imponentes<br />
contam funecionár proximamente com<br />
mais de vinte theatros.<br />
Agora uma constatação se impõe. Até hoje<br />
a maior parte das companhias na America do<br />
Sul têm sido italianas, quer sejam lyricns ou<br />
ue comédias.Algumas, muito raras, são hespanholas<br />
ou allcmãs.<br />
A França só tem sido representada por al»<br />
gumas toiirnces de grande comedia :<br />
Sarah Bernhardt,<br />
duas vezes; Coquelin, dujis vezes; Suzanne<br />
Désprès, uma vez; Féraudy-Brandcs c<br />
Réj.ine, uma<br />
vez.<br />
Em sumina, o elemento francez não alcança<br />
nem 5<br />
ojo no movimento theatral da America do<br />
Sul.<br />
Só podemos lastimar esse estado de coisas<br />
vendo o repertório franecz representado em<br />
traducções, ás vezes mal apanhadas, quando<br />
não grotescas c ridículas.<br />
E, no enitaiuo, é ao «pie estão sujeitos os<br />
empresários na Argentina e no Brasil, com at<br />
difficuldadcs que encontram em recrutar arlista*;<br />
frátlcezcs' para esses dois paizes.<br />
Não achamos explicação plausível para essa<br />
abstenção.<br />
As cidades da Argentina e do Brasil, cujo<br />
clima saneá-lo*' e suave é recommcndavel, são<br />
actualmenie grandes'centros que<br />
offerecem todas<br />
ai cor.imodidades da vida européa e moderna.<br />
As viagens, rápidas, fazem-se com todo<br />
o conforto. O custo da vida não sobe além' dc<br />
I 20 ojo St*brc o custo europeu. Ac.resc.nlcmos<br />
que as empresai thcalracs são de 11111,1 irreprclieii-ivcl<br />
c escrupulosa honestidade, e que<br />
os honorários dos.artista* são cotados a<br />
qu.isi<br />
o dobro. Nisto não cxaggeramos, porque nos<br />
baseamos cm cifras e<br />
documentos authenticos.<br />
Èiuquanto registramos «luotldianainente as<br />
queixas dc artistas, mesmo cm<br />
evidencia, cansailos<br />
dc lutar numa carreira honesta e fértil,<br />
m.is literalmente abarrotada e padecendo de<br />
plcthora, pareceu-nos utll indicar á actividade<br />
c ao zelo dos interessados este derivativo,<br />
como o caminho mais seguro dc realizar o<br />
seu ideil, em melhores condições de vida, dc<br />
puecesso e «Ic lucro,