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Correio da Manhã . - •<br />
> f*»Aarsnni Dlreetor « EDMUNDO BITTENCOURT ttitut.MO «ui u id»I it* "«•• », MtlU.X .» L —T*sX*<br />
W*W*m\mm*WgÊ<br />
mm mimMm..-*m**am<br />
ANNO VIII-N. 2,790 BIO DE JANEII.0 - SADBADO, 6 DE MARÇO DE 1909 Redacção — Rua ao Ouvtdjr n. 147<br />
REPUBLICA<br />
E<br />
PLUTOCRACIA<br />
NOS ESTADOS UNIDOS E AQUI<br />
F,'<br />
programma do novo governo, inaupirado<br />
ante-hontem nos Estados-Unidos,<br />
reformar a tarifa alfandegária, esteio por<br />
rxccllencia dos poderosos syndicatos que<br />
erraram a plutocracia norte-americana,<br />
sinío a razão nnica de sua existência.<br />
Taít, com menos ardor, porém<br />
mais tranqtiillamcntc<br />
e menos espalhafatosamente<br />
do que Roosevelt, graças a grande<br />
differença entre o<br />
seu e o temperamento<br />
deste, proseguirâ na politica de combate<br />
aos arge'itarios, cm cujas colossacs fortunas<br />
Taft e Roosevelt antevêm um perigo<br />
para as Instituições republicanas.<br />
A tarifa produziu o trust, este creou o<br />
monopólio, e com o monopólio conseguiram<br />
os trustistas lucros maravilhosos, que<br />
lhes ccntuplicaram os capitães em poucos<br />
annos. Assim sc formou no paiz uma<br />
classe desproporcionadamente rica e, porlauto,<br />
grandemente poderosa. Contra cila<br />
difficilmchtc podem lutar, com vantagem,<br />
aquelles cujos interesses cila fere. Na politica<br />
c na justiça cila domina, estabelecendo-sc<br />
assim dc facto o governo da peor<br />
das aristocracias—a aristocracia do dinlieiro—que<br />
não governa com outro objedivo<br />
sinão o dc fazer sempre crescer o<br />
seu dinheiro, não conhecendo barreiras<br />
para a<br />
sua ambição, ou melhor, a sua ga-<br />
'lancia.<br />
Roosevelt sentiu a ameaça para a sua<br />
pátria clc<br />
cair nas garras da plutocracia.<br />
Resolveu rcsguardal-a desse mal, e entrou<br />
resoluto cm guerra contra os dinheilosns,<br />
sem embargo de contar entre elles<br />
cxccllcntcs nmigos, o que exclue da sua<br />
parte a bypothese de animadversão pessoai.<br />
Os Cresos da grande Republica experimentaram<br />
a luta e a força do adversírio.<br />
Si<br />
não foram de todo batidos, perderam<br />
muito do seu enorme prestigio, a<br />
pnulo que nada conseguiram com a guerra<br />
á candidatura Taft. Este saiu vencednr,<br />
c coube-lhe a palma da victoria<br />
justamente por ser o candidato de Roose-<br />
-.-eli,<br />
que não continuou na<br />
Casa Branca<br />
tie<br />
Washington porque não quiz. O trium-<br />
;,!in<br />
final Roosevelt espera da reforma da<br />
laiifa, que se consuniniará no governo de<br />
Taft.<br />
Aqui nos vemos ameaçados de egual<br />
perigo. E' rude, é penosa a luta pela vida<br />
na população brasileira. Quasi toda ella<br />
vive em negra miséria. Mais do que outros,<br />
soffrem os que têm dc disfarçar a<br />
sua<br />
triste situação, os que são obrigados<br />
na sun penosa pobreza a uma vida externa<br />
decente. Temos entre esses os nossos<br />
pobres lavradores. Continuam a<br />
habilar<br />
as suas antigas fazendas, muitos ou<br />
o maior numero é verdade que pela condescendência<br />
dos credores. São obrigados<br />
a nceber e bem acolher as suas antigas<br />
relações. Mas, na realidade, nem os filhos<br />
[iodem mandar educar. Temos os funecionarios<br />
públicos, que mal ganham para o<br />
prato, curtindo as maiores privações. Temos<br />
o commercio, que difficilmcntc se<br />
mantém, abandonadas ha muito as pretenções<br />
;i riqueza. Temos as profissões lilicraes,<br />
que mal tiram para a própria subsisteiicia,<br />
Contrastando, porém, com essa penúria,<br />
com essa qiiseria, ahi está a riqueza, ahi<br />
est,í a<br />
opulcncia dos inclustriaes. Procurese<br />
oude estão as nossas grandes foi'unas<br />
e, salvo uma ou outra, estão todas entre<br />
os protegidos da pauta aduaneira. Já fortr.am<br />
estes assim uma classe á<br />
parte entre<br />
nós. E si nos Estados Unidos, paiz rico,<br />
com<br />
grande população, instrucçao gencraliznda,<br />
a constituição da plutocracia foi<br />
considerada um perigo, que dizer do Brasil,<br />
paiz pobre, de pouca população, e<br />
esta<br />
mesma<br />
dispersa cm vasta extensão terriínrial<br />
e, na sua grande maioria, sem conlieccr<br />
siquer o alphnhcto? -_<br />
Acatitclcmo-nos nós tambem. E a priiiioira<br />
medida a tomar é acabar com essa<br />
tarifa que creou c firma a situação privilegiada<br />
cm que se acham os nossos plutocratas,<br />
Ponhamos termo aos lucros espanlusos<br />
derivados da gananciosa exploração<br />
ue Iodas as classes em proveito de uma<br />
so,<br />
Felizmente, assim pensa a grande maiona<br />
da nação, e approxima-se a victoria<br />
ilos<br />
que propugnam a reforma da tarifa,<br />
dc que esperam date uma nova éra para a<br />
vu!a elo povo brasileiro. A nossa campanha<br />
contra o<br />
proteccionismo, no que nada<br />
mais fazemos do que reflectir o sentiincuto<br />
geral da nação, é uma campanha<br />
vencedora. Não ha resistência possivel á<br />
onda<br />
que se levanta, por todo o<br />
paiz, contra<br />
o notando<br />
proteccionismo. Ella ha<br />
de<br />
romper<br />
todos os diques que lhe pretende<br />
oppor o interesse dos que tem a cllc li-<br />
E-riiila a sua fortuna. E da victoria só espeíamos<br />
uma recompensa: a justa satisfa-<br />
Ç>o<br />
pelo dever cumprido.<br />
épicos e Noticias<br />
0 TEfflPO<br />
Dia encoberto, nublado e um pouco triste,<br />
lemperntura' máxima, -o°,o; mínima. 24°,6.<br />
— U boletim telcgrnphico dn Repartição da<br />
«rta Maritima registrou as seguintes observa-<br />
ÇOcs;<br />
Fortaleza, 27,9; Aracaju, 28,6; S. Salvador,<br />
~3,»; Vacine, 22,-; Ilhéos, 27,4; Cuyabá, 25,3 ;<br />
, .ira.lia. -3,6; Victorin, 29,1; Barbnccnn, 23,2;<br />
Jiiuil- Fora", 23,0; Capital (Rio), 2.S.6; Cam-<br />
J""?,<br />
23,2; S. Paulo, iS,6; Santos, 2S,o; GuaaPuava,<br />
21,8; Ciirityba, 10,8; Paranaguá, 27,2;<br />
Florianópolis,<br />
24,7; Posadas, 28,0; Corrientcs,<br />
-7,0.1 It.iqiii; 25,0; Porto Alegre, 26,0; Cordoba,<br />
-•W; Eage, 24,3; Rio Grande, 23,5; Mendoza,<br />
-.•°;<br />
l-.os.irio, 25,0; Montevidéo, 23,8, c Buenos<br />
'"ros, 25,0.<br />
U-ia «airrlla» «rn mofd»<br />
lt,'0'0<br />
Ouron.clun.l tm «ale» por ll.... II11<br />
-tl-CMIO.<br />
lil/l lí '/)»<br />
Caliaoiatrl Uipt Ut/»<br />
Remiu da<br />
Alfandoga<br />
Aen-U do «II» 11<br />
Rmouro I!:75«»H«<br />
Impiptl Illillltttl<br />
1IIÜÍ7IS05<br />
¦e-iiUiltidl» I • S do coticnlt I.J'":ti,i'»')"5<br />
Hu. cie ¦) período d* IMI 701:* «7 tS.i<br />
DUhttiif* a maiur ciu mt 4_s.s»s»_7S<br />
HOJB<br />
limu dc serviço na Reparti-lo Central de<br />
Policia o *,' delegado auxiliar.<br />
Pagam-se no Thesouro Federal aa<br />
seguinte»<br />
folha»:<br />
Delegados e escrivães distrietne». Inspectoria<br />
de Vehiçulos, agentes e Gabinete de UKniilicacto,<br />
cominiaaarios de Policia, escreventes,<br />
ofllciaes de justiça, pensOes provisórias, pra-<br />
£as<br />
de pret, montepio do Exterior e clvif da<br />
luerrn, pensões e<br />
férias.<br />
Ml MM<br />
Rezam-se as seguintes, por alma de:<br />
D, Philomena do Amaral, ís 9 horas, nn<br />
egreja de S.<br />
Francisco de Paula;<br />
Antônio Carlos Pereira, ás 9 horas, na egrejn<br />
da Concelçio;<br />
d. Zulmira Paranhos da Silva Fonseca, ás<br />
o tia horas, na egreja de 3. Francisco de<br />
Paula;<br />
d. Brice da SUvn Reis Penque.», ás 9 horas,<br />
na egreja de Santo Antônio dos Pobres,<br />
Iteiiniões<br />
Effectuam-se as<br />
seguintes:<br />
Sociedade U. C. dos Varejistas de Seccos e<br />
Molhados, sessão solcnne;<br />
Club Vinte e<br />
Quatro de Maio, recita.<br />
srrr\o t,iviii«.<br />
Publicamos hoje:<br />
O<br />
ininoiiiuro dc Santos.<br />
Associação dos Empregados no<br />
Commercio<br />
do Rio de Jnneiro.<br />
Jury de Recompensas.<br />
Ao director da E.<br />
F. Central.<br />
A' tarde e * noite<br />
THEATRO RECREIO —<br />
Ziei.<br />
CONCERTO AVENIDA — Grandioso espectaculo.<br />
CINEMA PATHE' — Vistas emocionantes.<br />
CINEMATOGRAPHO PARISIENSE —<br />
Fitas attralientcs.<br />
CINEMATOGRAPHO RIO BRANCO —<br />
Progiamma de at':acç8es.<br />
CINEMATOGRAPHO PARIS — Fitai. »ariadas.<br />
CINEMA BRASIL — Programma novo.<br />
CINEMA PALACE — Fitas diversas.<br />
Quando o fio tclcgraphico trouxe da remota<br />
Therezina a noticia dc que o sr. Anisio<br />
de Abreu se compromettera a<br />
deixar correr<br />
livre a eleição senatorial, mantendo completa<br />
neutralidade entre os<br />
tres candidatos que a<br />
disputavam, conselheiro Coelho Rodrigues c<br />
drs. Ribeiro Gonçalves c Joaquim Cruz, previmos<br />
logo que o vencedor seria o dr. Ribeiro<br />
Gonçalves.<br />
Está feita a<br />
apuração, expedido diploma ao<br />
sr. Ribeiro Gonçalves. Confirmaram-se, pois,<br />
as nossas previsões. Mas cm que se fundavam<br />
estas ? Disscmol-o na oceasião: o senador<br />
seria o sr. Ribeiro Gonçalves, porque este era<br />
e tinha sido sempre o candidato que o sr. Anisio<br />
tinha ao peito, sem embargo de compromissos<br />
que aqui tomara por outros: pelo sr.<br />
Joaquim Cruz, com altos protectores seus,- c<br />
pelo sr. Raymundo Arthur, com companheiros<br />
dcsle 110 Senndo. Ao sr. Coelho Rodrigues,<br />
ao que corre, fez solenr.es protestos dc absoluta<br />
neutralidade, e<br />
de quanto foi sincero cm<br />
taes protestos mostram o curso da eleição e<br />
seu resultado.<br />
Durante o impedimento cb rontra-almirantc<br />
Huet Baccllar, exercerá<br />
ocargo de inspector<br />
do Arsenal de Marinha desta capital o capitão<br />
de mar e<br />
guerra Ferreira Campello.<br />
Sabemos que na sua administração, esse<br />
official, que actualmente exerce o<br />
cargo dc<br />
dircctor do Deposito Naval, procurará introduzir<br />
naquclle departamento naval importantes<br />
reformas, de accordo com as idéas correutes<br />
nas administrações navaes dos paizes<br />
adeantados.<br />
Não vá, porém, s. s. introduzir no Arsenal<br />
de Marinha o<br />
regimen do terror que implatitou<br />
na Capitania do Porto e no Deposito<br />
Naval.<br />
O edificio em que funeciona o Fórum é<br />
freqüentemente sacudido por fortes abalos,<br />
que enchem de pânico os que lá dentro se<br />
acham por dever de officio.<br />
Já nesse sentido temos registrado varias<br />
reclamações.<br />
Ainda hontem, por volta das 2 i|a horas da<br />
tarde,<br />
estando um dos nossos companheiros<br />
no cartório da 1* vara criminal, foi sentido<br />
um<br />
forte estremecimento.<br />
Conversando a propósito desse incidente<br />
com diversas pessoas do<br />
foro, entre cilas o<br />
juiz criminal dr.<br />
Rodrigues da Costa, dissenos<br />
este magistrado que certa vez interrompeu-se<br />
um sumniario de culpa, a que se estava<br />
procedendo no seu gabinete, tal o susto de<br />
que ficaram todos possuídos com o tremor,<br />
que parecia um terremoto.<br />
Chamamos a attenção do governo para esse<br />
perigo que ameaça a vida de centenas dc pessoas,<br />
ipie ele<br />
um momento parn outro podem<br />
ficar soterradas, a verificar-se um desabamento.<br />
Esses abalos são attribuidos á queda de<br />
grossos tóro3 de madeira cm uma serraria<br />
próxima ao<br />
Fórum; outros dão como causa<br />
os deslocamentos de grandes massas de aterro<br />
no morro do Senado.<br />
Nada disso, porém, tira ao facto a grávidade<br />
que elle tem, porquanto, depois dc verificar-se<br />
um desastre, pouco importará saber<br />
qual foi a causa remota que o determinou.<br />
O ministro do Interior rccommendou ao<br />
engenheiro do<br />
seu ministério que estabeleça<br />
as bases de concorrência para a<br />
construcção<br />
de uma prisão de mulheres e<br />
uma enfermaria<br />
de homens na Casa de Corrccção.<br />
O orçamento vigente consignou 130 contos<br />
para essa construcção.<br />
Fraudes contra o povo<br />
QUANTIDADE E<br />
QUALIDADE DOS<br />
AZEITES<br />
Dissemos o que sticcede com n imporlação<br />
do nzeiie de oliveira, qtie, para combater<br />
a concorrência illegitimn e perniciosa<br />
do oluo dc algodão, c para fiucr<br />
face ao ônus pesadíssimo cia<br />
nossa tarifa,<br />
se soecorre dos processos dc diminuição<br />
de quantidade do liquido contido uas rcspectivas<br />
latas.<br />
Pois acabamos dc ver uma lista de preços<br />
correntes desse produeto, na qual se<br />
estabelece a venda por latas pesando 500,<br />
750, 800, 850, 900 c i.ooo grammas. Os<br />
preços variam consoante os pesos das<br />
latas.<br />
O fim desta diversidade de pesos é<br />
evidente:<br />
illudir o publico, quanto á capneidade,<br />
isto i, cm relação á<br />
quantidade dc<br />
azeite que cada uma dellas comporta. Scrá<br />
legitimo este processo, mas não Ita cluvida<br />
de que os seus intuitos são fraudttlentos.<br />
Escapa á acção da nossa tarifa a determinação<br />
da quantidade dc azeite por latas,<br />
pois que ella apenas cogita de arrocaclar<br />
o imposto pela totalidade do peso.<br />
Mas como o povo é logrado, porque não<br />
sabe nem pódc verificar geralmente a<br />
quantidade do azeite que compra, concluesc<br />
que é dc boa moral incluir na reforma<br />
da tarifa, a<br />
par da diminuição sensível no<br />
imposto, a<br />
obrigatoriedade dc quantidades<br />
determinadas dc azeite, como sejam 250,<br />
500, 1.000 grammas por lata, etc, como<br />
justo será exigir que cuia lata mencione<br />
externamente a quantidade de oleo que<br />
contém.<br />
lista exigência nada terá de lesiva para<br />
o commercio legitimo, unifica as quanticlacles<br />
exactas por pequenos volumes, c<br />
como por este processo a concorrência dos<br />
exportadores terá de limitar-se á qualidade<br />
dos produetos que nos mandam, suecederá<br />
que sem absolutamente nenhum<br />
gravame para o thesouro publico, e com<br />
grandes vantagens para os<br />
consumidores,<br />
o povo terá por fôrma directa a fiscalização<br />
do peso, — assumpto este entre nós<br />
absolutamente descuraclo,—e a<br />
certeza ele<br />
que<br />
mais facilmente adquire generos puros<br />
para o<br />
seu consumo.<br />
E' natural que tal medida provoque<br />
reacções. Essas rcacções, porém, serão<br />
apenas alimentadas por quem entenda elever<br />
triumpliar pela illcgilimidade dos processos<br />
dc venda, e coino a lei não tem que<br />
cogitar sinão do que for legitimo, a rcacção<br />
cairá por si própria. 61 o Estado<br />
tem o enreito ele fiscalizar a qualidade<br />
dos generos importados, em nome uos interesses<br />
da<br />
saude publica, tem tambem o<br />
dc fiscalizar os systemas ele venda, em<br />
nome das difficuldadcs econômicas das<br />
classes pobres da nossa sociedade. Será<br />
isto talvez um<br />
tanto-revolucionário, mas<br />
é dé^justiça fundamental. De resto, os<br />
nossos comnierciantes serão<br />
inteiramente<br />
incliffcrentes a<br />
esta medida; Elles venderão<br />
quantidades determinadas; como<br />
actualmente vendem quantidades indèterminadas.<br />
Tendo a sua conimissão clc voudeelorcs<br />
por latas vendidas, é-lhçs indi fierente<br />
que se estabeleça a uni ficação elo<br />
peso, desde que a<br />
medida seja geral para<br />
todos os mercados.<br />
Ao mesmo tempo, e isto é assumpto que<br />
pertence á nossa hygiene, deve fazer-se<br />
inspecção rigorosa nos azeites vendidos<br />
a<br />
retalho, cm pequenas quantidades, pois c<br />
nesses presumidos azeites que se encontra<br />
a<br />
fraude da qualidade, sendo nelles intro-.<br />
duzido o oleo de algodão, que c vendido<br />
como proveniente de<br />
oliveiras.<br />
'<br />
Cogitando-sc de uma reforma de tarifas,<br />
assumpto csie que o<br />
governo está re<br />
solvido a<br />
enfrentar firmemente, devem introduzir-sc<br />
na nova lei, a<br />
par dc taxas ir.-<br />
feriores ás actuaes, fiscalizações que não<br />
prejudicam o Thesouro, que lhe não dão<br />
a menor verba tlc despesa e que serão de<br />
grande utilidade para o<br />
povo, desarmado<br />
sempre conlra toda a<br />
sorte dc explorações.<br />
O ministro da Industria e<br />
Viação declarou<br />
ao chefe da Repartição Federal clc<br />
Fiscalização<br />
clc Estradas de Ferro que fica ápprováda<br />
a modificação proposta pela Companhia<br />
Mogyana no projecto apresentado para assentamento<br />
dc novos desvios c construcção<br />
dc<br />
lim barracão para abrigo do material rodante<br />
na estação dc<br />
Pcdrcgulho, ficando rcduzido<br />
de 2:oi;$ibri o orçamento anteriormente<br />
approvado.<br />
mo Tribunal Federal, as do Instituto Electro»<br />
Technlco o as da 8* pretoria, na praça da<br />
Republica.<br />
Sob o eliminai ,l,i do capita» de mar e guer*<br />
ra Santos Lara, a<br />
divilSo de criuiidores dei-<br />
¦cou<br />
houtem o porto de Santa Catharina com<br />
destinei ao de S, Francisco, onde deveria já<br />
ter chegado.<br />
Essa divisão saiu acompanhada do navioescola<br />
Primeiro de Março, segundo um despacho<br />
tclcgraphico ás<br />
autoridades superiores<br />
tia Armada, expedido pelo respectivo vommandante,<br />
capilão de<br />
fragata Veríssimo da<br />
Costa.<br />
Partirá no dia io para a Europa, afim de<br />
assumir o cargo de aridido naval cm l.ondres,<br />
o capitão de<br />
fragata Gomes Pereiro.<br />
Fará hoje notas experiências dc<br />
machinas<br />
o<br />
aviso armado Oyupock, que até abril partira<br />
para Matto Grosso, afim dc ser incorporaelo<br />
á respectiva flntilha.<br />
As obras de adaptação tio dique Guanahara,<br />
na ilha das Cobras, deverão ficar concluidas<br />
ainda este mcz.<br />
Logo em seguida serão iniciadas as do dlque<br />
Santa Cruz, na mesma ilha, afim de que<br />
possa receber os novos deslroyers c scotlts,<br />
BOM café, chocolate e<br />
bonhotis finos; só<br />
no Moinho ele Ouro.<br />
Realiza-se, hoje, á tarde, o festival do juramento<br />
á<br />
bandeira de 6.2 aprendizes, cffcctuaiido-se<br />
o mesmo na fortaleza de Villegagnon,<br />
série do Corpo de<br />
Marinheiros Nacionacs,<br />
com a<br />
assistência das altas nutoridades<br />
da Marinha.<br />
Um seguida, serão levados a<br />
effeito jogos<br />
athlcticos, entre os quaes o jiii-jilsú, sob a direcç.ão<br />
do professor Mada-Yacco.<br />
Ao que ouvimos, o ministro da Fazenda<br />
está providenciando no sentido ile<br />
apurar a<br />
verdade sobre a denuncia, que ha dias lhe<br />
íoi levada, de se haver um íimcdonaiio do<br />
Thesouro constituído advogado tlc quanto infraetor<br />
do fisco é<br />
pilhado cm falta.<br />
Segundo a intenção do minislro da Marinha,<br />
a divisão de couraçados, sob o commanelo<br />
do coiitra-ahnirante Uns, deixará o<br />
nosso<br />
porto amanhã, pela<br />
manliã.<br />
CHAPELARIA MOTTA — Gonçalves Dias, 63.<br />
Sempre novidades.<br />
O ministro do Intçriòr approvou a decisão<br />
da congregação da<br />
Escola Polytcchniea, que<br />
excluía do concurso que ali sc rcali.a paia o<br />
preenchimento dc uma cadeira de descriptiva,<br />
construcção c architectura o engenheiro<br />
gcographo Luiz Caetano de Oliveira, de accordo<br />
com o art. 60<br />
elo Código dc Ensino.<br />
Vestuários tlc lirim pnrn creanças de todas<br />
as cdades — Na Torro Èíffei, Ouvidor, 97 c 99.<br />
Havendo o ministro ela Industria comumnicaclo<br />
ser gratuita a<br />
commissão do stibstituto<br />
da Facilidade clc Medicina do Rio de Janeiro,<br />
dr. Oscar Frederico ele Souza, o ministro<br />
elo Interior declarou ao director elaqm-lla<br />
Faculdade que ao referido substituto<br />
devem ser abonados os vencimentos relativos<br />
ao seu cargo.<br />
Caixa<br />
Cerni das Famílias. Apolinas sorteaveis,<br />
resgato annual a 24 dq dezembro, \<br />
sendo sorteadas' cluits *-eui„e$ipa serio do ;<br />
com; cnbnnrii),^ prl-noira^ oiiítf) contos do<br />
I<br />
réis em diiíheirolíâ^ogundniUma .ipoiioo<br />
saldada, quo continua om vigor — Sedo,<br />
Avenida Central S7.<br />
Malas e todos oa artigos indispensáveis para<br />
Viagens. O mnis completo soiiiinciito—Torre<br />
Eiflelj Ouvidor, 07 c 09.<br />
E' provável que, por lodo o corrente mez,<br />
se remia ainda uma vez o<br />
Supremo Tribunal,<br />
para julgar diversos pedidos dc habeascorpus.<br />
Nesta mesma sessão será escolhido, dentre<br />
os Candidatos inscriptos; o novo juiz seccional<br />
elo<br />
Amazonas.<br />
O curador elas tiiassas fallidasj em parecer<br />
honlem apresentado, opinou pela rejeição da I<br />
queixa apresentaria por Miguel Carmo ir C. j<br />
e outros, perante o juiz da 2* vara coíilincr- i<br />
ciai, contra J. Abel) iS* Lopcs,1-'Casscméllo<br />
& C.i Viuva Bento iS- C. e Salim Jorge An-<br />
Ume, como cumplices do fallido' Elias Cha- j<br />
bade, visto não ler a<br />
dita queixa ds requisitos j<br />
Usando-se calçado Wallc-Over, evitam-se os<br />
callos e<br />
faz-se economia.<br />
Í12NTEM<br />
Caixa do<br />
Conversão<br />
;'¦»<br />
este o movimento: Entraram £ 276.10-0,<br />
tj»i'«i,li'-i:,.sa4:4:45; snirnni .-20.423-0-0<br />
carah<br />
-".equivalentes a 326:go7?907, e trori".-se<br />
cédulas dilaceradas nn importância<br />
**5 2:06níooo.<br />
Sai/r00.''/'''""'<br />
° ministro da Fazenda, cm seu<br />
liilrn» 1 S?<br />
sr9, ^r- J0'""0 Ribeiro, pred:<br />
-¦ 1 .'lnco ll° brasil; juiz dr. João RorimieS)<br />
l"05tn' deputados Leão Velloso, Hcn-<br />
Wfiür<br />
A**"'5<br />
c ^Vot'ec'° ^c Campos, commcn-<br />
.iii---<br />
'''¦''¦''v'''' Guines e «lr. Alfredo Rocha,<br />
"¦ -r («a Imprensa Nacional.<br />
Cambio<br />
e'ui~o ofllcinl<br />
"l'e*s 90 n;v «i vista<br />
!'*te" 15 5/33 15 1/61<br />
'*; 6_"0 030<br />
"'-o 717 :si<br />
616<br />
I U"".-*- •-•.. •¦-• »»<br />
IUI!»..,<br />
??n_ig.i..,.<br />
"•"*» 1 ork., - :»m<br />
Ao que sc diz cm rodas bem informadas,<br />
ha a<br />
idéa dc fazer passar a Câmara dos Deputados,<br />
do edifício onde se acha funecionancio,<br />
na rua da Misericórdia, para o palácio Isabel,<br />
nas Laranjeiras.<br />
Ao ministro da Guerra o seu collega da Tndustria<br />
c Viação declarou que o abatimento<br />
de ;5 o|o nas passagens dos empregados, officiacs<br />
c operários da fabrica de pólvora sem<br />
fumaça, nos carros da Estrada de Ferro Centrai<br />
do Brasil, conforme solicitara o director<br />
da mesma fabrica, só<br />
poderá ser autorizadó<br />
mediante disposição legislativa.<br />
Proscgttem amanhã as conferências quaresihács<br />
deste anno.<br />
O padre Benedicto Marinho falará ás<br />
to ilj da manhã, n.i egreja dc S. Francisco,<br />
¦ sobre—a Morte da vida divina no homem: o<br />
pcccatlò.<br />
0 padre Julio Maria falará ás 8 lioras da<br />
j<br />
noite," na Cathetlral, sobre — a<br />
Virtude mais<br />
'<br />
iiccessdrià ao<br />
homem de sciencia.<br />
Foi exonerado, a pedido, o engenheiro<br />
João Antônio de Araujo e Vasconcellos Junior<br />
do cargo clc chefe ela conimissão funelaclora<br />
elo<br />
núcleo colonial Lauro Muller, em<br />
Santa<br />
Catharina.<br />
Camisas dc zepliyr e gravatas dc seda, ultinins<br />
novidades — Nn<br />
'lorrc<br />
Eiffel, Ouvidor,<br />
97 e 99.<br />
Foi npprovado pelo ministro da Fazenda<br />
o acto elo delegado fiscal em Alagoas que<br />
concedeu a Adriano de Oliveira Maia o aforamcnlo<br />
clc terrenos de marinha e accresçidos,<br />
entre os riachos Garça Torta e<br />
Doce, no mesmo<br />
Estado.<br />
O<br />
ministro da Fazenda concedeu tres mezes<br />
de licença ao eollector federal em Alegre,<br />
Espirito Santo, Manoel de Salles Moraes,<br />
e 60 dias ao guarda da Alfandoffà clc Perna-.nbuco,<br />
Miguel Argémirò Feitos.i Brechfeld.<br />
PERFUMARIA NUNES — Única no genero<br />
legitimo e barato, rm do Theatro n. 23.<br />
O minislro da Fazenda indeferiu o requerimento<br />
em que o<br />
esei-iptur.irio ila Alfândega<br />
dc Florianópolis, José Gomes da Cunha, pedia<br />
90 dias de licença.<br />
BAZAR FRANCEZ<br />
Carioca, 17 — Único<br />
Depois dos<br />
enormes melhoramentos por que<br />
p-.ssou. reabriu no din 2-, com um enorme e<br />
Tariado sortimento, a preços sem competi Jor.<br />
Respondendo a tim officio do director da<br />
Estrada dc. Ferro Central do Brasil, o mi<br />
nistro ela Industria e Viação declarou, para<br />
os devidos effeitos. que. não podendo ser coj<br />
bradas dos fornecedores de ;-arvão í Estrada<br />
j no corrente exercido, as taxas devidas pela<br />
I descarga no novo cáes do porto, por já se<br />
achar lavrado o<br />
respectivo contrato, deve o<br />
'<br />
pagamento ile tac* despesas correr pelos co-<br />
1 fres daqueíla Estrada.<br />
G«-.mJe exposição d,<br />
priadns â<br />
estação, nos<br />
tombo<br />
roupas dc brim aproarmazéns<br />
da Casa Co-<br />
O ministro do Interior, em companhia cio<br />
; engenheiro clc obras dc seis ministério, visitou<br />
honlem as obras do monumento ao almirante<br />
í Barroso, oa avenida Beirimar, as do Snyrc-<br />
O engenheiro Benedicto F. Bcrtosa foi removido<br />
rio cargo tlc fiscal dt: linhas telephoni-1<br />
cas, na Bahia, para o de fiscal ela navegação<br />
costeira entre Bahia c<br />
Amarração,<br />
O director gera! elos Telcpraphos foi autorizado<br />
a<br />
instnllar uma estação radio-telegraphica<br />
no morro ela Babylonia, aproveitando<br />
os apparelhos que figuraram r.a Exposição.<br />
Pingos e<br />
Hespingos<br />
O Seabra, á vista das disposições de combate<br />
do Chico Sá, convidou-o para a<br />
sua cimpahhá<br />
centra as oligarchias.<br />
O Chico «icou em brasas.<br />
***<br />
Os Maltas preparam-se para a luta fonnidavel<br />
com o Scaljra.<br />
O liarão ele Traipú vem para o Senado com<br />
o fim exclusivo cie responder aos ataques do<br />
ex-caiididalo alagoano.<br />
Vae sair cinza.<br />
* * *<br />
Os<br />
candidatos diplomados estão apprehcnsivos<br />
com a gravura dn Tribuna.<br />
Apparccer.ini torios como de-jollnilos...<br />
ETERNO MOTTE<br />
Juro com toda a firmeza:<br />
Para espancar os pezares<br />
E os véos da minha tristeza,<br />
Coilnres, sempre Collares,<br />
Hei ele ter na minha mesa I<br />
»« * *<br />
O Silverio Nery banquetcou os intendentes<br />
que assistiram á<br />
apuração.<br />
Bem se vê qual é a maior prcoccupaçâo<br />
desse candidato. E* a dc comer c fazer comer.<br />
Mas que Bppètítè tlc homem !<br />
* * *<br />
Dizem os telegrammas que, por oceasião da<br />
posse de<br />
Tnít, houve manifestações calorosas.<br />
Calorosas ?<br />
Havia de ser difficil; Caia neve<br />
que não era brinquedo...<br />
O João taiiz está alarmado com o imposto<br />
que os Estados Unidos pretendem crear<br />
sobre o<br />
nosso café...<br />
E' para elle ver si pimenta só arde na<br />
boca dos outros.<br />
* * *<br />
CUIDADO 1<br />
Parece que a Câmara dos<br />
Deputados passará a<br />
funecionar<br />
110 antigo palácio Isabel.<br />
(Do noticiário.)<br />
D. Camnrn. cuidado,<br />
Veja bem o que prepara,<br />
£' logar muito arriscado<br />
Essa rua<br />
Guanabara*..<br />
* * *<br />
Ila qt;c toi.ip.) não apparcce uin daqucücs<br />
I<br />
famosos decretos do Jeronymo Monteiro...<br />
I —Ora 1 Desde '-ue surgiu-a candidatura rio<br />
j Campísta, o Joáosínüo Pinheiro do Espirito<br />
'<br />
Santo nieiteu a viola uo sacco... L,á sc foram<br />
| as suas melhores esperançai í<br />
<strong>MEDIDA</strong> <strong>SALVADORA</strong><br />
Como se verá pelo telegrntnnin que hoje<br />
publicamos, os nossos collegas da<br />
Platéa,<br />
sempre bem informados, mantêm pnr completo<br />
.1<br />
nolicia, comcMndn pelo correspnudente<br />
elo Jornal do Coinniercio, de pretender<br />
o goveruu paulista pedir á União a<br />
concessão necessária para construir cm<br />
•Snntos um enes que vá do<br />
logar denominado<br />
Otiteirinlios á praia da Barra.<br />
Essa confirmação não pódc deixar dc<br />
causar o maior contentamento a quantos<br />
conhecem as exigências crescentes do iuiportnulissimo<br />
porto, que é o segundo do<br />
paiz, c a quantos tambem conhecem a<br />
série espantosa dc abusos com que a Companhia<br />
Docas dc Santos, do alto do seu<br />
domínio absoluto, ha longos annos vive<br />
a lesar c a affrontar o commercio c a população,<br />
que<br />
lhe caíram, sem defesa, sob<br />
as garras.<br />
A iniciativa que o governo clc S. Paulo<br />
vae agora tomar c du maior alcance. Hepreseiita<br />
nada menos que a<br />
libertação elefinitiva<br />
c rápida de Santos, o admirável<br />
empório do café, do jugo intolerável da<br />
grande empresa sem escrúpulos. Não sc<br />
pódc imaginar maior beneficio para o<br />
Kslado,<br />
preso até aqui á<br />
ganância illimitacla<br />
dos Gaffrées pela cadeia dc um contrato<br />
ele<br />
duração desesperadora.<br />
A Companhia Docas apparccia arrogantc<br />
c<br />
invencível, armada do seu monopólio<br />
do serviço dc carga e<br />
descarga. Apertava<br />
Santos no circulo dc ferro dos seus armazens<br />
estendidos desde a<br />
Gamboa até Outeirinlie.s.<br />
15 soberana, com a concessão<br />
esmagadora, zombava dos governos das<br />
classes produetoras do Estado, dos exportadores,<br />
dos míseros operários, que cada<br />
vez mais amargurava com as suas imposições<br />
e com a sua sovinice. Não havia rccurso<br />
contra a<br />
sua opprcssão. Tinham todos<br />
dc curvar-sc ante tão vasto poder.<br />
Esquccia-se, porém, a<br />
insolentc empresa<br />
de que contra si própria sc poderia voltar,<br />
de um momento para outro, a arma formidavcl<br />
com que andava a ferir tanta<br />
gente. O contraio, sobre que se erguia tão<br />
orgulhosa c<br />
tão perversa, poderia, de granito<br />
que era, transformar-se, de repente,<br />
cm movediça areia. Pois é o que suecede:<br />
a concessão, que tem sido toda a sua<br />
força, passa a<br />
ser, inesperadamente, a sua<br />
irremediável fraqueza.<br />
O caso é este: a Companhia Docas, realizando<br />
a grande construcção, tornou-se<br />
senhora da extensa parte do littoral comprchciidicla<br />
entre Gamboa e<br />
Ouleirinhos.<br />
l-.stc<br />
ultimo ponto, que era onde havia a<br />
famosa pedra a que as velhas gerações<br />
chamavam gaiatamente As armas da marquesa,<br />
cm aggrcssiva pilhéria á<br />
marqueza<br />
de Santos, ficava, ao tempo das obras do<br />
porto, inteiramente afastado da cidade.<br />
Terminando o<br />
domínio da companhia nos<br />
Uutèirinhos, convencida estava cila de<br />
que mais não seria preciso para ser dona<br />
absoluta do porto.<br />
Aconteceu, poréin, que S«mtos caminhou<br />
mais depressa que a<br />
fortuna dos seus cxplprhdòres.<br />
A população cresceu, as edificações<br />
multiplicaram-se, o commercio<br />
desen vo!veu-sc, e a cidade prolongou-se<br />
justamente para o lado da barra. O cães<br />
da Docas não vae além dc Otiteirinlios.<br />
Mas dahi até á praia ela Barra o littoral<br />
está franco, podendo ser construído um<br />
cães, podendo continuar o caes até 1.1.<br />
E'<br />
disso que trata agora loiivavelnicnte<br />
o governo ile S. Paulo. E' isso que anciosainente<br />
espera o Estado.<br />
A necessidade da continuação elo caes<br />
é evidente, je,'<br />
preciso attender ao augmento<br />
continuo cio movimento de carga e descarga.<br />
E como bem observa A Platéa, com<br />
o novo melhoramento serão corrigidas<br />
tortttosidíídes do canal que diffictiltani a<br />
navegação dos vapores. Mas, além dc tudo<br />
isso, a<br />
construcção agora lembrada terá a<br />
vantagem colossal dc desafogar o commercio,<br />
a lavoura, o povo clc Santos, os<br />
prodticlorcs do Estado. Obrigará a Docas<br />
a entrar num regimen diverso. Será a<br />
destruição do<br />
seu monopólio em beneficio<br />
do mais alto interesse publico. Será a solução<br />
feliz dc uni problema que é uma das<br />
maiores prcoccitpaçSes de S. Paulo.<br />
O governo da Republica, estamos cerlos,<br />
n.io hesitará um<br />
instante cm satisfazer<br />
o desejo digno e justo do governo<br />
paulista.<br />
O ministro da Fazenda approvou os scguintes<br />
actos: do delegado fiscal no Espirito<br />
Santo, que designou o escripturario Hcraclito<br />
clc Azevedo para administrar a<br />
Mesa de Rendas<br />
da Barra de S. Mathcus e<br />
inspeccionar a<br />
Colíccloria da mesma cidade; do delegado<br />
fiscal no Rio Grande elo<br />
Sul, que aimexou a<br />
Collectoria de Piratiny á de Cangussú; elo<br />
delegado fiscal no Paraná, que nomeou o<br />
dr.<br />
Alves da Câmara para exercer, interinamentc,<br />
o logar de procurador fiscal ela mesma<br />
delegacia; do<br />
mesmo delegado, que nomeou<br />
Sebastião Mattoso para exercer, interinamentc,<br />
o<br />
logar de agente fiscal na 11* circumscripç.10.<br />
e Cnrlos Boris para eollector interino<br />
em Campina Grande.<br />
Mallet, pur íiooo?; José Lourenço Rodri<br />
gues, predio a rua Elias dn Silvn n 2), pu,<br />
.i.n»-í; Osório do Carmo, lerrciioi .'t i».<br />
Borges tio Freitas ,por 500$; JoAo Augusto<br />
Muiiau, pretlio á rim S José n. f*o, pui<br />
ji .0,-.,-,,,.1.<br />
O dr. Cnrlos Naylor tomou hontem o depoimetito<br />
do escrivão ela Collectoria de São<br />
Gonçalo, .1<br />
propósito das Irregularidades havida»<br />
no fornecimento de eAtampilhas a collectorias<br />
do Estado do Itio.<br />
EPIDERMOL<br />
Excellente preparado para tirar marcas tl.<br />
sard.-is, eijilnhn», patino», etc.; uinncin a cutlt.<br />
pi-rliiinaiiilo-a, e subslitue vantajosamente c<br />
pó rie arroz, não sendo nocivo. A' venda 11.<br />
perfumaria Gnipiir, praça Tiradentes n. 18, .<br />
nas boas perfumarias. Venda cm grosso: ru.<br />
S. Francisco Xavier n. n.<br />
O ministro da<br />
Fazenda autorizou o despacho<br />
livre tie direitos para o material mel.illict<br />
destinado .10 abastecimento ele agna c esgoto<br />
da cidade dc Caxambú, Minas,<br />
A<br />
exemplo do que foi adoptndo nas delegaeias<br />
fiscaes cm S. Paulo c 110 Paraná, ó<br />
ministro tia Fazenda autorizou a Delegacia<br />
Fiscal cm Minas a mandar fazer o serviço<br />
de tomada dc contas dos exactores, fora dn.<br />
horas do expediente, mediante gratificação<br />
especial, que será paga depois do julgamento<br />
respectivo.<br />
A gratificação é a seguinte: para collectoria<br />
dc i" classe, 50$; pnra .1<br />
de 2*, 40$; para a dt<br />
3*, 30$; para a de 4", 20$, c para a de 5*. 10$,<br />
por exercicio.<br />
PORTUGAL<br />
LISBOA, 5.<br />
— Desembarcaram hoje os<br />
cavallos ipie a conimissão de remonta for;<br />
adquirir na Republica Argentina. Ao desem<br />
barque assistiram o ministro da Guerra,<br />
acompanhado por algumas autoridades mili<br />
tares, e o ministro ela Argentina em Lisboa<br />
sr. Villegas. O capitão Martins dc Lima, chefi<br />
da conimissão, foi muito felicitado.<br />
Sir F. Viiliers, ministro da Grã-Bretanha<br />
nesta corte, offerece cm breve um ban<br />
quetc aos commandantes c mais oííiciaes do.<br />
dois navios de guerra inglczcs surtos no Tejo<br />
El-rei d. Manoel II agraciou o actot<br />
Chaby com o gráo de cavallciro da Ordem<br />
de S. Thiago. ¦ -<br />
Obteve tres mezes dc licença o escripturario<br />
do Tribunal de<br />
Contas, Thomaz Pedreira<br />
de Cerqueira.<br />
A' vista da justificação produzida no juizo<br />
seccional do Rio Grande do Sul, o<br />
ministre,<br />
da Fazenda mandou cassar os titulos de meio<br />
soldo e montepio expedidos a d. Emilia<br />
Josepliina de Mello, viuva elo contra-almirante<br />
Luiz Felippe Saldanha da Gama, c cancellar<br />
a<br />
respectiva folha dc pagamento, privando-a<br />
definitivamente de taes pensões.<br />
Foi exonerado Francisco Brasiliense dn<br />
Cunha Lopes, delegado do governo junto ao<br />
Instituto Gymnasial Julio de Castilhos,<br />
sendo nomeado para o<br />
substituir Manoel André<br />
da<br />
Rocha.<br />
Foram nomeados delegados fiscaes :<br />
junto<br />
ao collegio Ayrcs Gama o bacharel Samuel<br />
Martins e<br />
junto ao Instituto Pernambucano,<br />
o bacharel José Gonçalves Ferreira Costa.<br />
CxposIçSo Nacional de 1906<br />
JURY SUPERIOR<br />
Terminou houtem os seus trabalhos t<br />
ii ry superior da Exposição Nacional dn<br />
,'Ji)8.<br />
Já na terça-feira ultima, sob a<br />
presidência<br />
¦In dr. Antônio Olyntlio dos Sanios Pires,<br />
•n-.alento do directorio executivo, appro*<br />
ára o<br />
jury superior tis retlaeçõcs íinaes das<br />
¦ Ma* dos expusitores premiado') nas ..ctçocs<br />
le<br />
agriculliira, industria pastoril; varias in*<br />
nisirias e<br />
artes liberaes.<br />
Iloiitein íoi npprovado o<br />
parecer conjunto<br />
las comnilisôcs de agricultura, varias indusrias<br />
c arte» liberaes a respeito d.i classifl*<br />
•ação<br />
dos produetos expostos na secção porligilcza.<br />
O jury superior, antes de dissolver-se, ap-<br />
.irovou votos de louvor no directorio exc*<br />
utivo e<br />
especialmente ao seu presidente, dr,<br />
\iitonio Olynlho tlos Santos Pires, pelo molo<br />
por que dirigiu a<br />
organização dos varialos<br />
trabalhos da Exposição, tornando tamnn<br />
extensivo esse voto de louvor ao dr.<br />
losé Mauoso Sampaio Corrêa, pela direeção<br />
Ias obras e construcção d.i Exposição.<br />
Finalmente na sessáo de hontem o jury<br />
uperior, eomo seu ultimo aeto, approvou<br />
por ncclamaç.io um voto especial dc applauso<br />
• louvor ao dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida,<br />
ministro da Industria e<br />
Viação, como<br />
rincipnl organizador da Exposição Nacional<br />
de 1908.<br />
Estão sendo revistas as provas definitivas<br />
das listas dos prêmios, que serão publicadas<br />
'iilegralitieiltc no Diário Official e depois cm<br />
ivulsos.<br />
O dr. Affonso Penna desce hoje dc Pc»<br />
iropolis, afim de dar audiência publica.<br />
A' 1 hora da tarde, no palácio do Cattete,<br />
s. cx. receberá as credeneiaes do novo ministro<br />
allemão c, ás a horas, as do ministro<br />
peruano.<br />
O dr. Hcrmogeneo Silva conferencion hontem,<br />
cm Petropolis, com o<br />
presidente da Rcpublica.<br />
Sabemos que essa conferência versou sobre<br />
o reconhecimento dos canelidatos a senador,<br />
pelo Estado do Rio, tendo o dr. Hcrmogeneo,<br />
senador diplomado, exhibido, perante s.<br />
ex.,<br />
documentos comprobatorios da sua eleição.<br />
O dr. Pecegueiro do Amaral esteve hontem,<br />
á<br />
noite, no palácio Rio Negro, em Peiropolis,<br />
procurando falar ao dr. Affonso<br />
Penna.<br />
O conego Godofredo Evcrs,- novo supe*<br />
rior do Collegio S. Vicente dc Paulo, visitou<br />
bontem o presidente da Republica, cm Petropolis.<br />
Conferenciou hontem, ã<br />
noite, com o pre»<br />
sidente da Republica, o deputado<br />
Paes Barreto.<br />
O dr. Affonso Penna recebeu hontem o s«*<br />
guinte telegramma :<br />
"THEREZINA,<br />
4.—Tenho a satisfação<br />
dc comiiiimicar a v. ex. que reuniu-se a<br />
junta<br />
apuradora das eleições federaes, correndo<br />
os trabalhos debaixo de toda a ordem,<br />
calma c<br />
regularidade. Os trabalhos termina'<br />
ram hontem, sendo este o<br />
resultado da chapa<br />
senatorial : Ribeiro Gonçalves, 4.880 vor<br />
tos ; Coelho Rodrigues, 4.162 ; JoaqiíL<br />
Cruz, 2.298. A chapa de deputados ficou as*<br />
sim apurada : Ribeiro Gonçalves, 8.225 ; Al*<br />
varo Teixeira, 8.075 ; Joaquim Cruz, 8.064.-»<br />
Saudações cordeacs.—Anisio dc Abreu."<br />
Foi nomeado o<br />
bacharel Sylvio Guimarães<br />
Cravo para o cargo de representante da Fazehcla<br />
Nacional nos processos dc desaproprioção<br />
para execução das obras dc melhorameiitos<br />
de portos, nos termos do paragrapho<br />
0° do art. 2° do decreto 11. 1.021, dc 26<br />
dc agosto dc 1903.<br />
jTctor Zaborôa<br />
LISBOA, 5. — Falleceu esla manhã o conhecidó<br />
actor Taborda. considerado como a<br />
mais legitima gloria da scena portugueza.<br />
¦<br />
Ha dias, quando recebemos a nolicia da<br />
enfermidade do grande actor portuguez, o<br />
mais notável, na opinião (!c todos os críticos,<br />
publicámos alguns traços biographicos do excelleute<br />
artista que foi lambem bondosíssimo<br />
coração c<br />
diamantino caracter.<br />
Apezar de Taborda estar, pela avançada<br />
edade, afastado, de ha muito, da vida do paico,<br />
a<br />
sua morte é bastante sensivel. pois, vivo,<br />
e.-a uma relíquia valiosa que todo-, os homens<br />
do theatro adoravam, era um estimulo,<br />
era um exemplo brilhante. Mõrtp o grande<br />
artista, será dora avante a<br />
recordavão 14r.n1-<br />
diosa invocada sempre epie sc<br />
fale Je coisas<br />
tlicatraos, sempre que haja a exaltar triumphos<br />
c glorias das modernas gerações do<br />
palco.<br />
Póde-se dizer com absoluto acerto que o<br />
theatro portuguez está dc luto.<br />
F©i ysna questão religiosa que des.<br />
fez em sangue o lar de Otto e<br />
Ewama SCrienen.<br />
Cjrrano A C.<br />
Adquiriram immoveis: Jonquim Xunes<br />
I Gratidão, terrenos á ma Guimarães Caipora,<br />
I por 2:5005: Francisco Mendes ele Oliveira<br />
! Castro, predio á rua Corrêa Dutra 11. 3, por<br />
3-j;oj«.-$: José Pinto dç<br />
Sá Coutinho, terreno<br />
á rr.a Frei Caneca, pur 7:000?; José Vicente<br />
I de Souza Martins, terrenos ã ma Pardal<br />
S. PAULO, 5. (Do nosso correspondente<br />
especial) —O espirito publico desta cidade<br />
continua debaixo da<br />
dolorosa impressão da<br />
tragédia da rua dos Giiayanazes.<br />
Os jornaes dc hoje. vém dieios dc pormehores<br />
sobre o<br />
caso.<br />
Diz o<br />
listado de S. Paulo:<br />
"Ha<br />
cerca ele um mez que o inditoso casal<br />
allemão havia chegado a S. Paulo. Ambos<br />
moços, fortes, confiantes nos recursos que Os<br />
seus braços robustos lhes poderiam dar,<br />
cheios dc fé uos resultados do trabalho honesto<br />
e perseverante, animada a sua existencia<br />
pela existência cio filhinho, esse pequenino<br />
ser que apenas desabrochava para a vida com<br />
o viço de uma flor, Otto e<br />
Emnia procuraram<br />
esta cidade para nella estabelecer a<br />
sua tenda<br />
de trabalho e<br />
proseguirem em demanda de<br />
melhores dias. Tnstallaclos que foram á nia<br />
dos Guayaiiazes, procuraram logo cstabekccr<br />
um meio clc vida, contando, para as primeiras<br />
necessidades, com pequeninos recursos de que<br />
dispunham.<br />
E Otto, hábil ourives, perito mesmo na sua<br />
arte, saia a procurar todas as manhãs onde<br />
ganhar o pão para a mulher que adorava c<br />
para o filhinho que era o encanto de ambos.<br />
Os primeiros revezes, por não encontrar<br />
tralialho que lhe garantisse a<br />
existência, foram<br />
enfrentados com coragem pelo casal. Viriam<br />
dias felizes em que os dissabores de então<br />
seriam fartamente compensados. Não<br />
eiuiz, porém, o triste destino desse par que<br />
as suas esperanças c que os seus sonhos se<br />
tornassem realidade.<br />
Aos poucos, foram elles se dissipando e<br />
dessas esperanças e sonhos não restava nestes<br />
últimos riias sinão a<br />
triste realidade, rnela vez<br />
mais accentuada c<br />
acnhrnnhadora, do pão que<br />
lhes minguava dia a dia.<br />
A esposa que fora a ultima vencida nessa<br />
luta pela existência, que tanto animara o<br />
marido<br />
nos primeiros dias dc desillusões, imprimindo-lhe,<br />
entre çarieias, a fé e a coragem,<br />
não mais se animava a confortar-lhe o espirito.<br />
E, assim, presos de uni mesmo desanimo<br />
deixarnm-sc dominar pela fraqueza que os levou<br />
a<br />
pensar e a tentar uni duplo suicídio que<br />
se mallogrou apenas quanto a Enima, c combinaram,<br />
provavelmente, aiite-hon'em, pol-o<br />
em pratica. Na tarde desse dia, em franca<br />
camaradagem, o casal sairá para ir á egreja,<br />
tendo abi<br />
filiado rezando até depois do anoitecer.<br />
Volvendo ao quarto, prepararam a terrivel<br />
extineção dc suas vidas.<br />
Otto enchera com agua, cm um tanque proximo<br />
ao quarto, uma grande bacia de banho<br />
que collocou á entrada junto a uma escrivaniiiha<br />
de pinho. Approximou da bacia<br />
duas cadeiras baixas c numindo-sc de uma<br />
navalha executou os últimos preparativos:<br />
accéndett uma pequena lamparina de azeite,<br />
que illiiminava o rosto tranquillo c innocente<br />
elo filhinho a dormir e poz-sc a rezar com a<br />
esposa. Assim se passaram, provavelmente,<br />
muitas horas, porque, sendo o suicidio descobcrlo<br />
ás 8 horas da manhã, ainda Emma íoi<br />
encontrada viva.<br />
A EXECUÇAO DA TRAGÉDIA<br />
Terminadas as orações, Emma c Otto sentaram-se<br />
nas cadeiras junto á bacia com agua.<br />
Otto, mais corajoso, tomando da navalha afiada,<br />
corlou-lhc profundamente o pulso direito,<br />
até á artéria, fazendo cm si o mesmo nos<br />
dois pulsos.<br />
Far.-. diminuir a dor, deixaram-se ficar<br />
com os pulsos abaixo da agua, esperando<br />
tranquillos a morte, sem um leve ruido ou<br />
expressão de dôr que despertasse os visinho:,<br />
Logo, porém, veiu o<br />
delírio. Otto lcvatilou-se<br />
eambaleante.já quasi completamente esvithido<br />
e<br />
tacteaiido pelas paredes íoi até ao fundo do<br />
quarto oude caiu, em uma poça dc sangue,<br />
sobre um violino, ali cxlialaudo o ultimo<br />
suspiro.<br />
Emma, vendo o marido erguer-se, levantousc<br />
tambem e, dando alguns passos, caiu pesadamente<br />
110 leito que ficava ali, junto á bacia.<br />
Os outros moradores da casa já a essa hora,<br />
porém, estavam de pé e<br />
um delles vendo um<br />
ligeiro fio de sangue que corria da porta do<br />
quarto e ouvindo a voz delirante dc Emma,<br />
immediataniciitc, deu parte ao guarda que fazia<br />
a<br />
ronda daqucllc trecho da rua,<br />
Eram então 8 horas da manhã.<br />
O<br />
HORRÍVEL QUADRO<br />
Quinze minutos depois compareciam ao local<br />
o dr. Arthur Pinheiro c Prado, primeiro<br />
delegado auxiliar, acompanhado do<br />
medico<br />
legista dr. Marcondes Machado e de seu escrivão,<br />
dr. Mario Cardim, quarto subdelegado<br />
do districto, acompanhado do escrivão Sebastião<br />
Pereira.<br />
Aberta a<br />
porta do quarto, deparoti-sc aos<br />
olhos dos recem-chegados um quadro horrlvel.<br />
O pequeno quarto estava literalmente alagado<br />
de sangue que corria do braço esquerdo<br />
de Emma e<br />
do que sc extravasara de ambos<br />
os pulsos de Otto, o<br />
qual jazia tm terra, livido,<br />
com os<br />
olhos semi-abertos, como que<br />
fixos sobre uma imagem de Santo Antônio,<br />
pregada á<br />
parede.<br />
Emma jazia tambem cm outra poça dc sangue<br />
que era o seu leito. Tinha os cabellos<br />
soltos, feitos cm uma massa escura dc sangue<br />
coagulado, o rosto livido, os olhos esgazeados,<br />
muilo azues, destacando-se como duas turquezas,<br />
cm meio da pallidez profunda do<br />
seu rosto. Ao entrar ali o dr. Pinheiro e Prado,<br />
ella sentou-se no leito, poz as mãos á cabeca<br />
e num esforço nervoso, batendo os queiyos,<br />
perguntou-lhe:<br />
— Onde está meu filho ? Meu filho esti<br />
ahi?<br />
O QUE EMMA DISSE<br />
Immcdiatamente o dp. Marcondes Machado<br />
fez-lhe os curativos íieccssarios.tranquillizando-a<br />
para que a autoridade podesse colher as<br />
suas<br />
informações.<br />
Emma respondia, porém, a tudo vagamente,<br />
dcsconncxamente.<br />
Ao lado do seu leito estava o berço do pequenino<br />
que, sacudindo no ar as perninhas,<br />
sorria a<br />
todos que se lhe approximavam.<br />
Tudo o mais no quarto estava em ordem.<br />
Nos pés da cama havia uma escrivaninha e<br />
sobre uma pasta de couro uma carta, escripta<br />
cm allemão.<br />
Ao lado esquerdo do leito duas malas granles<br />
com roupas e com um letreiro sobre papel<br />
branco feito á<br />
mão:<br />
"Otto<br />
Krienen".<br />
Ao lado da cama havia um criado-mudo sobre<br />
o qual estava a lamparina quasi a extinguir-se<br />
e pelo quarto cadeiras e»n perfeita ordem<br />
.<br />
Na parede algumas imagens entre as quaes<br />
uma de Santo Antônio, que o casal comprara<br />
ante-hontem.<br />
A bacia, junto á porta, estava quasi a trans»<br />
bordar ,sendo nella encontrada a navalha com<br />
que Otto cortara primeiramente os<br />
seus pttlsos<br />
c<br />
depois os de Emma.<br />
As cortinas da janella e a parede tinham os<br />
signaes das mãos ensangüentadas de Otto.<br />
A autoridade mandou a seguir remover o<br />
cadáver elo desventurado Otto pnra o Necroterio<br />
da policia, determinando depois outras<br />
providencias, no sentido de esclarecer o caso.<br />
navalha de que se serviu Otto para a.
.,' '¦-'m%mtWW:'"' ¦ •<br />
¦¦«•-_ « . ¦¦"- ¦'¦•¦-.".¦"¦.'. ;#•. *.*iBi. ¦."*¦¦<br />
CORREIO DA MANHA **--Sabbado, 6 de Março do 1009<br />
w<br />
^r,yrin••**•¦_*a„ u . . .\*bi^u,*}»¦ ¦ ¦ .^"-"_agr:Tr'~:-7*tT,•"-.^T" ^.-'•xx^*-»*'.*.'^ •'. tf| i ¦ífl^*-'^* BlWgTJI*»^»»»^<br />
«•xecuçllo .Io «Inlitro plano<br />
foi «ppreliendM»<br />
e hriu «üiiliii diveruBii caria», nlím* «le outros<br />
nniicli t:in «in» s« Víh) troçado, projectos conêchldos<br />
por Oito,.referentes.» ni" novo s>»-<br />
iriini «lc riiiiiirlue outro modelo de<br />
çlmvr»,<br />
<<br />
nlnda miilioi riscos IncoinpreliriiilveH «im<br />
«leinonslriiiii o estado de pcrturhii.lto cm que<br />
te achava Ollo, , .<br />
A crennclnha nSo flcoii no abandono, per-<br />
«ue uma famllla «las vlilnhançai tomou-a pura<br />
amsnímeiitor emquanto limmn nllo se restabelecer*<br />
A cau íol fechada, conservando a polida<br />
a chave da mesma.<br />
OS ANTRCEDIÍNTKS DO CASAI,<br />
Oa antecedente» do rasai, o» detalhei* pormenorlsado*<br />
da vida Intima do» doi», nio haviam<br />
cheaado ao conhecimento de «cu» vlsf<br />
nho». Sempre retrahldos e reservados nc»»e a»-<br />
tumpto, parecendo que muito pouca» rela.Oe»<br />
aaul entrciüiliam, o casal nüo revelava a<br />
ninkiiciii<br />
a» torturas por que passava, nem me*-<br />
mo a<br />
uma famllla alterna, com quem «c dava,<br />
moradora á rua Victoria n. 17, de nome Jo-<br />
.ephinn Wiüíí. , , .<br />
Otto' Krienen, moço ainda, de estatura rcguiar,<br />
magro, cabelloi louros, tivera educaçllo<br />
num collegio da Companhia de Jesus.<br />
Revelara sempre muila capacidade intellectual<br />
s<br />
os seu» mestres, certos dc aproveitar-lhe a<br />
decidida vocação para o<br />
sacerdócio, procuraiam<br />
cncnmiiial-o. quando uma desgraça na<br />
família dc Otlo, n morte dc seu páe.velti nfnslal-o<br />
da vida dc seminarista a «pie sc ia ennegar.<br />
O pae nllo deixara recursos pnra a sua educaçüo<br />
eclesiástica c dahi as dificuldades oppostas<br />
para a conclusão dos seus estudos, nessn<br />
época ainda cm período preliminar,<br />
Muito vagamente sabe-se mais qite Otto<br />
velu para o Brasil, c que ha 17 annos contraliiu<br />
nüpcias com sua patrícia Emma Weiss, dc<br />
quem se enamorara quando eram freqüentes<br />
'<br />
ns sua» visitas á casa dc mnie. Josiphina<br />
Wulff."<br />
Outros, porém, chegam a duvidar desse casamento,<br />
que<br />
nâo está confirmado, assegur.inilo<br />
que os doi» viviam atttasiados.<br />
A SITUAÇÃO DO CASAI,<br />
No decorrer desse periodo dc união, cm<br />
que o casal só fazia transparecer aos olhos<br />
dc toda a gente o affccto que os ligava, a<br />
estima que se votavam, pareciam felizes, sem<br />
um soffritnento que os torturasse, quando<br />
tinham a nlma despedaçada de dôr c dc vergonha.<br />
Sempre de espirito vivo, embora essas diffiçuldadcSj<br />
Otto<br />
procurava removel-as para<br />
dar conforto a companheira a quem se ligara<br />
por itiuncnso amor.<br />
• E, assini, para alliviar os seus amargos<br />
dias, decidiu-se a<br />
installar tuna casa dc penlão<br />
á<br />
rua Aurora. O negocio não lhe correu<br />
jcm e depois de dois mezes seguidos o csnbelccimenlo<br />
fechava-sc, com prejuízos para<br />
o .seu proprietário.<br />
O desanimo ainda não o assoberbava ;<br />
amlios<br />
tinham saude, c tle commum accordo foi<br />
resolvida a partida, desta capital, para o inteiior<br />
do Estado.<br />
Os dois tiveram uma collocação numa propricdaÜe<br />
agrícola, elle oecupando-se de copciro<br />
c<br />
Enuna do cozinheira da casa.<br />
Era muito rude e*s'a vidn para o tempe-<br />
'ram.ntodos dois, educados como haviam si-'<br />
tio : mas a situação lhes impunha esse sacrificio,<br />
«iue hão chegaram a levar a termo.<br />
O CASAI, KM S. PAULO<br />
yicram dpppia para S. Paulo c cm 12. dc<br />
Janeiro desu» iimio os «loi. aprcsenlarain-se<br />
iio armaz-m >' r. Domingos Nograbat, á<br />
l.a do:, Ctia ; lló. Nesse estabeleci-<br />
¦mento encoi<br />
mn*,.*»<br />
informação .<br />
do aluguel<br />
i!e rm prçdi<br />
•. dc porta c fanclla, sen-<br />
«lo essa a c;-,n .__,-'* levou a entrar no arniazcm,<br />
A cnsa por" alugar compunha-se dc um<br />
nnico pavimente»<br />
¦ »,ni uma porta cm ninadas<br />
fuces latcracs c<br />
umu janella rasgada para os<br />
iailos da arca «Io artiiazcin, cni coiiimuni com<br />
,1 referido quarto.<br />
O preço ilo aluguel foi ajustado 3á$ooo,<br />
, 1 iigiis mensalmente. A mudança do casal foi<br />
logo f-ita, c a importância paga adeantadaih-iite,<br />
não iior exigência du senhorio, que<br />
'.'¦ frnncez, inas por vontade espontânea dc<br />
Otto.<br />
Todo o mobilarió da casa era modesto c<br />
• :t*.ientc o iiidisiicnsaycl, porém muito polido<br />
c<br />
bem conservado.<br />
ü PRIMEIRO FILHINHO<br />
De animo forte, a» «lua» senhora» foram<br />
até ,'t poria, „, ,,<br />
Doll corpo» citavam f-lundulu* nu i»»»lo,<br />
mu ji\ «ijoiilfaiile c «» outto, que era a mii.r<br />
lher, abatida, vm proítraíâo, esvalilnuo-ie em<br />
¦anfiiic.<br />
**»<br />
K.nimn, num e»forço, reconhecendo a<br />
vizinha,<br />
ili-.it» Un*<br />
aluiimui palavras:<br />
Ajude-me senhora; eslava louca, ma»<br />
já passou, Onde cílà meu marido? Queria<br />
falar-lhe,,,<br />
O INQUÉRITO DA POLICIA<br />
A» dua» «cnbora» coninmiilcaraiu o faclo<br />
no soldado dc ronda, que avisou a policia,<br />
comparecendo logo o dr. Pinheiro c Prado,<br />
conforme acima dissemos. ',.-¦',, ,<br />
Depois de meio-dia, o primeiro deleitado<br />
auxiliar passou a» investigações nn delegado<br />
do districto, dr. Aícanlo Cerqueira.<br />
Como preliminar o 3" delegado mandou<br />
ouvir, A<br />
noite, a» declaraçOc» dc mine». Jo-<br />
.cphinha Wulff, Maria Cailhau, Maria<br />
Nograbat<br />
c dc seu marido Domingo» Nograbat.<br />
Mme. Joiephina é o unien senliora que<br />
itrctinhn reínçíles de qmizade intima com<br />
o casal. Em começo dizia ella que Otto de»-<br />
posara<br />
Etnma<br />
".vels.,<br />
ma» dej-ols referiu<br />
rolsn muito diffcren,tc, af firmando que<br />
l.iiunn era casada cm Blumenau, Santa Catbarina<br />
onde »e<br />
conservava ainda vivo seu<br />
legitimo marido.<br />
Ostros esclarecimentos que acima refelimos<br />
sobre o» anleccdcntcs de Otto, .So os<br />
mesmos coutados por mme. Wulff,<br />
Ha a<br />
acerescentar que mme. Wulff declaron<br />
ter obiervado que Otto, nestes ullimos<br />
dias, pelos gestos c outras manifcstaçScs exttriore.,<br />
demonstrava estar soffrcndo das<br />
l.-culdadcs meutacs."<br />
0 FANATISMO, CAUSA DA TRAGÉDIA<br />
S. PAULO, S de março (Do n.._liia do urusil.<br />
— A<br />
ciumuissão do exame dc admlssilo con<br />
cluir.i lioje o<br />
trabalho de julgamento dns pro<br />
vas<br />
i-M-riptas.<br />
RELAÇÃO DO ESTADO DO RIO — SES-<br />
SelO DE HONTEM.<br />
Soh .1<br />
presidência do lU-.eiiib.irg.ulor José Antonio<br />
Gomes, reuniu sc liontem, em sessão ordlnaria,<br />
o Tribunal dn Rélaçilo «lo vizinho Rsiado<br />
do<br />
Kio.<br />
Comparre.ir.im os desembargadores Santos<br />
rio, onde tem slr-o devidamente<br />
apreciado.<br />
* *. *<br />
Como acima dizemos, ás 10<br />
Vão, pois, os moradores daquelle florescente<br />
nucleo colonial receber no dia de<br />
hojt<br />
as cinzas veneranda.*. do fundador da coionia<br />
que é hoje, pela sua riqueza e ilcsenvolvimcnto<br />
crescente, o<br />
principal celeiro du Rio Grandc<br />
e uni attestado írisante do quanto éuti'<br />
e fecunda a iniciativa particular, bem encamitih.ida.<br />
Ao espirilo ailcantado de uni estrangeiro<br />
ãistiii-tò, como Jacob Rè.irigiintz, deve<br />
bp.e<br />
o nosso Estado tuna boa parte de sua gràntlç»<br />
za<br />
ècoiiònii.ií,<br />
E c i!c estrangeiros dignos e çpnipetenles<br />
e dc brasileiros dc boa vontade, que precisa<br />
o<br />
nosso vasto Brasil, afim de que, alhciadoi<br />
da politica fraccionaria e dissolveritc, _<br />
só<br />
possamos cuidar dessa politica ampla e<br />
ira»<br />
lernal que elabora a<br />
grandeza econômica do<br />
paiz, amparando com nialernal carinho o desenvolvimento<br />
agrícola, industrial e<br />
commerciai,<br />
c assegurando' consequentemente a<br />
nossa<br />
supremacia moral c<br />
intellectual.<br />
Na America do Norte temos um excnipln<br />
a soguir, e como esse, outros que a historia<br />
aponta na perfulgencia severíssima de suas<br />
paginas.<br />
A pilloresca povoação de N. S. da Concciçiio<br />
iió Boqueirão, si ainda hoje não está<br />
completamente reduzida a unia tapera, deve-o<br />
no ci-iitimcrcio tluctr.antc das colônias,<br />
por cuja via principal transitam diariamente<br />
para a villa dc S. Lourenço (interposto maritimo)<br />
dezenas e dezenas dc vehiculos coniliizimlo<br />
os principaes produclos das<br />
picadas<br />
Rçgitly, Sesiiíaria, Quevedo, etc., c muitas<br />
outras" que formam a grande colônia teuta<br />
do<br />
Brasil meridional;<br />
E assim, numa inimensa peripheria, a colouia<br />
de tí. Lourenço irradia a sua força<br />
produetora, animando egualmente os inlcrpostos<br />
terrestres do Arroiir Grande, Corrientes,<br />
Contagem, Retiro, Tres Vendas, etc.<br />
ate á cidade de Motas.<br />
E foi dc todo esse bem commiim o principal<br />
crcàdor, aquelle que em vida se chamou<br />
Jacob Rheingantz c<br />
cujas cinzas, venerandos<br />
despojos da niateria, hoje recebe eiiiseil seio,<br />
por entre demonstrações dê gratidão e syriipatina,<br />
a honesta e laboriosa população das<br />
colônias de S. I/mrenço.<br />
Tomamos, pois. a liberdade dc lembrar<br />
que, como cm varias partes se tem feito,<br />
fosse dado o<br />
nome dc Colônia Geraldo Rhcnigahtz<br />
ás colônias unidas, do districto de<br />
Si<br />
Lourenço, nicsnío porque já existe avilia<br />
de S. LoitVeriçbi de cuja egreja é patrono<br />
aquelle martyr do cbristianismo c a qual e<br />
situada a umas oito léguas das colônias, a<br />
margem leste da Lagoa dos Talos.<br />
Prcflar-se-ia assim uma singela liomcnagem<br />
ao nome de um estrangeiro que tanto<br />
fez pelo cilgraildeciitiêtito do nosso<br />
Estado,<br />
ênriquccêíido-sc dess1 arte a<br />
galeria dos Braz<br />
Cubas, Paes da<br />
Silva, Blumenau, Joinville c<br />
tantos outros colonizadores esforçados.<br />
Si bem que o líonie do extineto já sc cncoiitra<br />
gravado indclcvelmer.to na memória<br />
da geração que passa, o seja um legado<br />
feito pela historia do Rio Grande as paginas<br />
do futuro, nrio seria dc mais que ficasse<br />
aquelle mutic-que é iim'syhiholo de honra,<br />
de trabalho- c torça dc vontade-gravado a<br />
^<br />
designação daquelle rico c<br />
proniettedor redu-1<br />
múi e<br />
aroiarioiso<br />
Pnra dar cnlrmla a novo sortiinculo qno<br />
teiuns a réciiber, resiilvoinus fuzor u-ua<br />
grande llqtliiliiçãn n'ó o dia lt! cio o rroiitó,<br />
reduzindo úindii mais ,,s noss ¦« liniitadissiinüs<br />
propus em lodns us iiierçadòrüis o.\istentes.<br />
27, RDA DA QUITAUDA, 27<br />
SOBUADO<br />
Instrucção<br />
iiiitar<br />
Jornn.s. Apexar dÍ8sot o "Cor<br />
relo do Manha" não adiara o cncerram<br />
ento da votaçào. que nao<br />
é<br />
nem deve ser uma exploração<br />
mercantil.<br />
8aber-so-á amanhã a<br />
qual dos<br />
tres grandes clubs carnavalescos<br />
outorgam os leitores do<br />
"Correlo<br />
da Manhã" o prêmio df» hon-<br />
1 ra: o ar.ljtico brinde que muito<br />
gentilmente nos cForecoram os<br />
srs. Farinha, Carvalho & C, proprietarios<br />
da Fundição Indígena.<br />
O brinde, que, como temos<br />
dito, é um bronze, representando<br />
Campou, I»'igueirri_n e Mello, Tcrreira tinia, ' .,_, l«r*..„tln rin pSb'* (nm ftntjiHn<br />
Barro» Pimíntelj Cirio» Uastos. 1'aiiiplona d. \ Um<br />
"OUellO 00 W8 , iem 681800<br />
Menezes, e J. J. 1'alm.i, procurador _cral do em CXDOSlcão no IIOSSO OSCriptO-<br />
Estado.<br />
r<br />
Lida a<br />
acta da ultima sessão, peln dr. Til.ur<br />
cio V. de Carvalho, secretario do Tribunal, foram<br />
julgadas ag.se_-uinlcs cuu-a.:<br />
Conflicto de jurisdiçio eivei — N. 7a — Nietheroy<br />
— Supplicantc. o jui/ dc paz do 4'<br />
ilisaiiclo do Uiunicipip de Nictheroy; supplicado,<br />
o jui. primitivo de casamentos da 1 circumscripç.ío<br />
do mesmo município; relator, o<br />
deseiiibarf-ador Figueiredo c<br />
Nlello. — Julgaram<br />
iniporcedente, por uão ser euau dc conllicto,<br />
unanimemente.<br />
Aggravo.de petição eivei — N. 1.120 — São<br />
Gonçalo — Aggr.ivanle, Leopoldo Cianncllij<br />
aggravadn, o Juizo Municipal; relator, o desemliargador<br />
ferreira Lima. — Deram provimento,<br />
centra o voto do desembargador Barros Piracnlcl.<br />
Appéllaçao crime — N. 2.2611 — Appellanle,<br />
Manoel Coelho; appellado, o Miuisterio<br />
Publico; relator, o desembargador Sautos<br />
Campos. — Negaram provimento, unânimemenle.<br />
'Appéllaçao<br />
crime — N.<br />
2.141- — Nicllieroy<br />
— Appellantcs, Artliur da Silva Mi*iein c<br />
José Miguel da Costa; appellado, Mann.l Antonio<br />
Alves; relator, o desembargador Ferreira<br />
Lima. — Julgada a<br />
.ipp.lliçâo dentro do prazo<br />
legal, ercrhcmm os cmha>jE03,* contra o voto<br />
do desembargador liarros 1'iiiienttjl.<br />
Recurio crime — N. .1.300 — Sun tá M-tri.i<br />
Miigdaleriti — Rccorrenle. Mario dc Soiv.a<br />
Lfitia. pelo paciente Manoel, vulgo Manoel Tro-<br />
Pciru;, rcccrri«.o, o Júizo üc L/ifiiiõ; rcíaiur,<br />
o desembargador Figueiredo e Mello. — Não<br />
vencida a preliminar de responsabilidade «lo<br />
«ub-dclegado, deram proviiuenio, unanime»<br />
mente.<br />
Appéllaçao crime — N. 2.266 -- S.inlo Au»<br />
tonio de Padiia — Appcllantc, KlliiPo finio do<br />
Amaral; appellaudu, o<br />
Ministério Publico; re-<br />
Iator, o desembargador liarros Pimentel.— Ueram<br />
provimento, pelo voto dè Minerva, votando<br />
contra os desembargadores Figueiredo e<br />
Mello,<br />
Carlos Eastos e Sanios Ciimpjjs e a favor os<br />
desembargadores relator, Ferreira Lima e Pamplona.<br />
í. . ; ./__•'•';,» i,/_3<br />
Appellaç.ío"crime'—'lt' 2.273 — Santo Antonit»<br />
de,, r.idua, .-^, Appcllantc, Acacio Al»-cs<br />
Marins; nppc.Iado, o Ministério Publico; rc-<br />
Iator, o desembargador Figueiredo e Mello. —<br />
¦Não conheceram da appçlláçãò, contra 03 votos<br />
dos desembargadores relator c liarros Pi<br />
roetitel.<br />
Appéllaçao ierme — N. 2.286 — Bom Jardim<br />
— Appcllantc o<br />
Ministério Publico; appellado,<br />
Tel.ino Guilherme de Moraes, vulgo Telitsso<br />
de Aguiar; relator, o desembargador Fiyucire.lo<br />
r. Mello. — Não conheceram da appellaçâo,<br />
unanimemente.<br />
horas da noite da hojo fedíamos<br />
a votagAo.<br />
Dur. nte o dia faremos tros<br />
apuragõos: ds 4, ás 7 o (ta 11<br />
horas<br />
da noite.<br />
Affljtaromos boletins, oom o<br />
resultado das apuraçoos feitas<br />
n i 4 e áe 7 horas. O resultado<br />
final sorá publicado amanhã,<br />
Convidamos os repro ontantoa»<br />
dos tres grandes olubu oarnavalesoos<br />
para assistirem ás apurações<br />
que hoje serão feitas.<br />
iPÜliÀÇOKS l-K 110NTK.V<br />
Ji"s + horas da tardo<br />
Fenianos....... 10.081 votos<br />
Democráticos.,.. 9.031 »<br />
Tenentes do Diabo. 6.026 •<br />
J)'s 11 horas da noite<br />
Demooratloòs.... 12.0l3voto9<br />
Fenianos 11.364 »<br />
Tenentes db Diabo. 7.676 »<br />
ViíU*.i«MU*»Utt«M!iMUW*4Utó_H_M_.<br />
correio jja mmk<br />
OimI ii voiicnilorrio Car<br />
unviil tle I9U0?<br />
Voto no Club de*<br />
|<br />
5 (jUssigisatura) f<br />
._^_„-_—<br />
_i|<br />
^•mw.ifftwmiw-.wrtw<br />
DR. COD.Qy. medico e opi-r.tílur, 1 hora da tarde, achava- cigarros Scmilia de Havana, devido ao grande<br />
'se<br />
no iirmaze..'. Parifg-, á rua Visconde do | consumo que esta marca' tem alcançado ultimaliiu<br />
"r.-i-.ico,<br />
ò<br />
pc-rlifgúez de nume Sanlon Q».tin-<br />
'<br />
nleute, resolveram por alçuns dias empregar oulierro.<br />
su1 itanitiiic i*»ú accouimcttido de uma tro papel do egúa! tiuaUdfide, porém, sómer.tc<br />
•viv.» >ne cardíaca, C.il'.»eeiido instantaneamente, com a palavra Ve-.dc, devendo já n»i semana<br />
'<br />
O !a..i'i.I«z ti».-.lu»'5'i'.-"."iac-, era casado e residia corrente cohtinaar z. fabricação_.com o papel<br />
a r»_*. Visconde de-Uruguay n. 117. -1 próprio ii'es'.a acrediíadissiiua niarca.<br />
Ao tocai còtftpásecisa- o commissario F.dgard<br />
j<br />
Rio dc Jo»ieiro, 1 Oc março de 1909. — José<br />
Abri-,'- que ;'ez tranfjpsrtar o cadáver para ç , Frouçisco Corrêo & G<br />
Sob este ultimo aspecto' a physionomia desles<br />
dois paizes é das mais interessantes c<br />
curiosas.<br />
A Republica Argentina, e mn segnida o Brasil,<br />
detem nesse ponto um verdadeiro iccord.<br />
Buenos Aires, cidade de 1.200.000 habilantcs,<br />
conta 141 theatros, fora os music-halis. Tres<br />
grandes companhias dc opera, de primeira ordem,<br />
asseguraram, ; o' anno passado, o exilo<br />
brilhante da ; empo rada..lyrica, nos theatros Colon,<br />
da Opera, e no PolytJieama.<br />
A sala «lo theatro Colou é considerada<br />
boje<br />
a mais vasta do mundo; a média das receitai-,<br />
foi (Jc i.8.000 pesos, ou sejam 39.600 francos,<br />
com uma assignatura para 8o representações.<br />
No Odeon, theatro freqüentado pela élitç intelleetual<br />
e social, fizeram a sua iotiriiSe Féraudy-<br />
Brandes,<br />
«Ia<br />
"Comédia<br />
Française". e Maria<br />
Guerrero, que depois se dirigiram ao Brasil.<br />
Em<br />
outros theatros aboletaram-se companhias<br />
de<br />
gêneros diversos.<br />
As principaes empresas theatrao.s são as do<br />
trust Italo-Argcutino, de Fauslino Darci.i.<br />
C. Ségtiin, Botii-etti-Chiac-hi, Ghiglioni-B-rnabés,<br />
Crodara, Rivas, na Argentina; e de Cateyssou<br />
e<br />
Celestino da Silva, no Brasil.<br />
'O<br />
trust theatral Italo-Argentino formou-se<br />
em íooü, e crtou cm 1908 uma succurs.il 11»<br />
Brasil, sob a<br />
denominação de<br />
"Empresa<br />
thc.itv.il<br />
brasileira", com os theatros dc J. Cateysson,<br />
no Rio e cm S. Paulo. Tem de capilai<br />
...lio.000 francos, c delle dependem os<br />
principaes theatros de Buenos Aires e das cidades<br />
de província da Republica Argentina.<br />
O Italo-Argentino tornou-se ha pouco o eoassociado<br />
i* o. principal accio nista da<br />
"Sociedade<br />
internacional theatral da Itália", cujo<br />
capital é dc j.ooo.coo, e já fez pnr contraiu<br />
a aci.uisi.5o dos seis principaes theatros da<br />
Itália.<br />
Essas tres sociedades consideráveis e<br />
imponentes<br />
contam funecionár proximamente com<br />
mais de vinte theatros.<br />
Agora uma constatação se impõe. Até hoje<br />
a maior parte das companhias na America do<br />
Sul têm sido italianas, quer sejam lyricns ou<br />
ue comédias.Algumas, muito raras, são hespanholas<br />
ou allcmãs.<br />
A França só tem sido representada por al»<br />
gumas toiirnces de grande comedia :<br />
Sarah Bernhardt,<br />
duas vezes; Coquelin, dujis vezes; Suzanne<br />
Désprès, uma vez; Féraudy-Brandcs c<br />
Réj.ine, uma<br />
vez.<br />
Em sumina, o elemento francez não alcança<br />
nem 5<br />
ojo no movimento theatral da America do<br />
Sul.<br />
Só podemos lastimar esse estado de coisas<br />
vendo o repertório franecz representado em<br />
traducções, ás vezes mal apanhadas, quando<br />
não grotescas c ridículas.<br />
E, no enitaiuo, é ao «pie estão sujeitos os<br />
empresários na Argentina e no Brasil, com at<br />
difficuldadcs que encontram em recrutar arlista*;<br />
frátlcezcs' para esses dois paizes.<br />
Não achamos explicação plausível para essa<br />
abstenção.<br />
As cidades da Argentina e do Brasil, cujo<br />
clima saneá-lo*' e suave é recommcndavel, são<br />
actualmenie grandes'centros que<br />
offerecem todas<br />
ai cor.imodidades da vida européa e moderna.<br />
As viagens, rápidas, fazem-se com todo<br />
o conforto. O custo da vida não sobe além' dc<br />
I 20 ojo St*brc o custo europeu. Ac.resc.nlcmos<br />
que as empresai thcalracs são de 11111,1 irreprclieii-ivcl<br />
c escrupulosa honestidade, e que<br />
os honorários dos.artista* são cotados a<br />
qu.isi<br />
o dobro. Nisto não cxaggeramos, porque nos<br />
baseamos cm cifras e<br />
documentos authenticos.<br />
Èiuquanto registramos «luotldianainente as<br />
queixas dc artistas, mesmo cm<br />
evidencia, cansailos<br />
dc lutar numa carreira honesta e fértil,<br />
m.is literalmente abarrotada e padecendo de<br />
plcthora, pareceu-nos utll indicar á actividade<br />
c ao zelo dos interessados este derivativo,<br />
como o caminho mais seguro dc realizar o<br />
seu ideil, em melhores condições de vida, dc<br />
puecesso e «Ic lucro,
^^m^_^_^^_m_^_^»^^/^^^^^^mmam__t______________________w____m^_____________m^_<br />
I' ':"¦"*'".' •>_**<br />
* "« J.«vs'*\s*»»<br />
":,r*'í^',:r,*v,;<br />
<br />
ÕÒRRl.<br />
A VIDA !<br />
II<br />
ÍO DÀ MANHA—Sábado, 6 de Março de gg<br />
.!<br />
A. VIDAl<br />
A« dnen;n« pnr mnU nntlsan, por mala iirtunUdM mie Mtojtm<br />
Podem doaapparooar r«pldam«n«* «om<br />
A .suprema energia vital 0 RJ.PIUM<br />
lllnflu dai enerjilas iitnnlons, bane d» .laeirleldode)<br />
npplloilflo polo Olnto Rndlo-notlvo do dr. Wood<br />
,\ dvnn.ilietin do radium veiu nindlflonr por completo oi ¦«¦¦•mu dt<br />
iiiiiii ;<br />
iiojii om dln, moliltlM Julifuilna aio entlo Incuráveis elo Ucllmento<br />
Jiigulnuus peln» nppllonodea dosso t&o poilerogUsimo elemento.<br />
WWO IMPORTANTE)<br />
Rèraheiri-ii nriiom 'In nóiiin cana rnntrlz, em l«nndr«"., pi»n\ «ugmenUr<br />
ns proiini d rn Cimos devido n nlta do imiiinn. As-lm, oe preços n.nlio »o<br />
niTtin iiiiiiiililini nii' i-.guiarmos o resiu do stock de propaganda. Al pesmi<br />
ni i|nu il.ii.ejnriiih fnzor ncquWlç.o dns Cimos pelos preços aeluaei devirfto<br />
lonll-ol*»- qtiunlo autos.<br />
-INDir.ADOU DO CINTO.<br />
íllnln C. pnrn oura de rlieiiiiiiiii«inn,<br />
m iniica,<br />
nevrnlgiiiH,<br />
u-tiiiuii. hriiiiflliiles.<br />
,1,,,'in us nervo-, iso mnliliis SOflIOl)<br />
Ci..io lí, rii», tignii.i. buco,<br />
unir». Ini.tlgn, rnlanln M.000<br />
t Inio K, anrnçftn o itppittflhn<br />
ch culntorlo (nrtorlo sclera-<br />
.•o,<br />
!iii.'iiii"inii*-;<br />
('.iiiin k, i»«iiiiii,-i|»,i ¦•<br />
intesti-<br />
II ,s<br />
Clii't' K 8, pornlyslns o «spliilins<br />
<br />
clul») M, velhice<br />
Cinto M<br />
3, neuruslhcnln<br />
i.iiito ll:', Impiiituiil.i..:<br />
(Jualquér cln:o, (pnrn n regls»<br />
lio o porto) pelo Conei.i,<br />
mnls<br />
ft-5'WO<br />
801000<br />
70SO0O<br />
WJOOO<br />
7iiS'«K><br />
lOOSOiW<br />
r»s»xio<br />
Si<br />
morar no íoterior<br />
Qu.uniu mondar Miscar<br />
'o<br />
cinto,<br />
luilliiue a largura ds clntun, edade,<br />
loira do cinto e iloenj».<br />
Informações!<br />
das lo horaa dà manhl áa<br />
5 da Dardo, du oaorovnnoa.<br />
Podidos, valoa e ordeno para o aitoitto «ornl«<br />
-T. SÍ. GüNiaA<br />
46. RUA DA CARIOCA, 46<br />
I\lo do Janolro ___________VBSSSBBB<br />
m ru» «le America _-<br />
ií», Ik* tjuerl» «onquliiir<br />
°<br />
Par* levar «taaU-nto u vlnfcnt». »<br />
Uf»<br />
ria ai-WfrM dc ¦¦ petc. dc boR», ciclo dc<br />
nbtuaciTi mal cIcIiom*. c quando a ou ra<br />
MK.it tob • iu» jancúi.<br />
o pote c_lrou»llc<br />
H* nu.» »»•» *c prcShaB.<br />
ctendo-lba uma uai»,<br />
delia Inferna) -alim d* teril»» no paricul ••<br />
qurtiiOt<br />
A colu foi acabar «o I» dUtrlclo, a<br />
culo »-•<br />
¦Irei foi Mui» recolhida, eimpi-nto Catharína<br />
voltava a cais para lavar c... perfumar a «a»<br />
bcc.it.<br />
CHOQUB Dlt<br />
VMUCVI.OS-NA RUA DA<br />
QUITANDA.<br />
Pela raa d*<br />
Qullanda paauva honlem, cm<br />
veiiUlo--. carreira, o eamlnMoii.ii.oM,<br />
?uando ao chegar i «quina da rua do Koaiitiu,<br />
oi aabre o «te n. 3.115, multando amboa n<br />
TcblculOI avariuilo».<br />
Oi cauaadorea do<br />
accMrale Unnoel Slm-eti<br />
c Lula Antônio, farani precoa * cotiduiMo» *<br />
delegacia do i* dittririu, onde foram autoauoa.<br />
i npcla dç valor, pertencente* *.<br />
fírm» Coclbo pti-rti\Jk $»vJ*^«?. ,_«_!LBM \ «aei, «in vci de i loooífiw,<br />
nssmmmm<br />
rcclorct do Banco UnlRó, icjáirt «Jo<br />
500? men-<br />
T"-*~<br />
__tmammm*w»vauaBa<br />
quella llrma, o M..J...JI. Oonçalvw da Coata,<br />
Compaicccndc l<br />
quella firma, o ot. a.,*» «i-,». -».-.<br />
lol por «lc reconhecida a mata, como aendo<br />
dc «Jm doe vlalantMda eu», e «uai chegar»<br />
liontem a<br />
ciilmle dc Ouguiuc», cm Miima, dc<br />
onde ulegraphora.<br />
/,_..__<br />
A mal» vae aer entregue 4 firma Coelho<br />
Duarte * C, c o Marcen»«, li Mo apparecrrem<br />
nrovaa malorca dn aua prolilimde, proceaondo<br />
pelo »rt. 399 do Codlao, Penal, qu» nlo recon-ece<br />
como efftclo licito » venda de malaa<br />
cnconlradn» na vio publica.<br />
NA RUA VISCONDE, DB UAltANGUAPB,<br />
Honlem, ao c-lr da noile, nt rua<br />
Vlacondc<br />
de Marangnape, o bonde n. uo da linha Süo<br />
Franclico— l.apn, ao entrar na curei da rua<br />
Rvarüno da Veiga, foi abatroado pelo autoniu.<br />
vel da firma Leite A Alve» ,de n. 1.408.<br />
Do uccidentf rcauliou emboa o» vehiculna<br />
ficarem «vnriadn», «endo por Itw rMpon»aTei*i<br />
01 conduetoree doe tumiuna, 01 «|uae» fornm<br />
•pretcnlado» ia autoriiludea do s" dlalricto,<br />
què contra clica procedeu ua feruin da lei.<br />
CHRONICÁS DO EXTERIOR<br />
Wada de symholos!<br />
Nada de ritos t<br />
ESPECIAL PARA O «'CORREIO"<br />
l»nrls, 15 d© fovorolro do 1 OOO<br />
A S«-,»iir.ii;-i> foi um problema qu«* timjiimiu<br />
muiln tinia •:<br />
muile papel. A Franja tinha foros<br />
ile essencialmente eailiolica. A Sei»iir.i»;ão foi<br />
umn bomba. Os suecessos ainda sSo recentes,<br />
1.I1. suecessos de hontem. For tedn a parte e»-<br />
palhou-se a thamadu iniciativa leiga. Nunca<br />
se fez tanlo Basto deste adjectivo — leigo —<br />
como no tempo da SepitraçSo.<br />
Nns escolas, os nossos filhos deixaram de<br />
«prender pela cartilha do temor dc<br />
Deus para<br />
aprender pelos roelbodos leigos. Um horror I<br />
11 laicismo invadiu tudo, ludo dominou...<br />
lira moda ser-se leigo. Moço que saísse dos<br />
b.-iiicos da Acndemin, juiz qne se prezasse, medico<br />
que ee estimas»*, minislro que se prestigiasse,<br />
todos haviam de srr leigos. O hkimio<br />
triumpliou, enraizoit-sc no espirito das coisas<br />
e dos homens.<br />
Hoje, porém, ji ninguem • toma a serio.<br />
O laicismo, alem de fazer bancarrota, está se<br />
prestando a um immenso ridículo. O taicisme.<br />
como se sabe, surgiu para derrocar a tra,liç5o<br />
ciilholica da Franja. Tinha um unico feitio:<br />
ser irreligioso; e<br />
um unico fim: combater<br />
a<br />
Kgreja.<br />
A principio, o novo e aguerrido heròe fez<br />
alguma roisa. Tinha festos formidáveis de<br />
gcni-ral<br />
no campo dc batalha, gestos nobres, snblinies,<br />
que lhe valeram por uma quasi t-unsagiajão.<br />
Esses gestos, porém, de heróicos que<br />
eram, loriiarain-sc fanfarrões. O<br />
laicismo dei-<br />
.ou «lc srr um general no campo dc batalha,<br />
pnrn sc encarnar ua pelle «lc d. Quixntr, o<br />
'nforlunado cavalleiro andante, que via perigos<br />
_m pacíficos moiuho,s dc vento c iimnígo.s cm<br />
niio i-.-.rnos pacificas manadas dc cordeiros. £<br />
é por isso que ninguém toma hoje a serio o<br />
laicismo.<br />
* * *<br />
O sr. Coutam, maiie d'lvry, é leigo, ou<br />
fi-.igc-sc, pelas exigências do meio, um Inigo.<br />
Não quero discutir as opiniões, nem os sentiíicnloí<br />
philorophicos desse cidadão.<br />
O sr. Coiitanc, que pódc aliás str também<br />
umn<br />
victima do laicisino, realizou esta semana<br />
. .10 I»ap'.isiiics leigos. A cerimonia annuncioiisc<br />
que seria despida dc qualquer rito on symbuio.<br />
O laicismo não gosla dessas coisas...<br />
K assim é que oito bebês, cujos paes não<br />
flúercm a<br />
sumptuosidaric (bs cathcdraes, foram<br />
transportados para a rrtairie d'Ivry, afim dc<br />
receberem o<br />
bapt.smo, sem ritos, nem symbolos.<br />
Nada tle padres ! Nada de agua benta ! Nada<br />
dn vtila na mSò !<br />
A coisa seria simples. O<br />
sr. Ceulant treparia<br />
á tribuna da snairte e solennctnente declararia<br />
baptisadui) *s bebês. Nada mais interessante,<br />
nem maia<br />
leigo..,<br />
A cerimonia não era habitual. Era mesmo<br />
nova. Uma inuttid.o affluiu para assistil-a.<br />
Eu oonlcss. que não tive a dita de ver •<br />
baptismo do sr. Coulaut. Delle soube pelos jornaes.<br />
O que dizem os jornaes ? Diácm isto:<br />
O er.<br />
Coutant ciiifpn emu faixa tricolor, encarnada,<br />
branca e<br />
aaul, eóres da bandeira franceza.<br />
Crave e solenne, inibiu a escada da tribuna.<br />
Tocou-se o hymno nacional e no recinto<br />
pairou 11111 profundo respeito.<br />
O sr. Cotttant fala. As suas palavras são<br />
eloqüentes. Talvez aprendidas em algum compesdio<br />
«le<br />
rhetorica... SSo palavras de concitamento<br />
aos homens para que<br />
saibam cumprir<br />
os seus deveres dc oidadüos.<br />
Em seguida, explica o que vem a ser o baptismo<br />
leigo: é o meio de dar á ercanja um<br />
padrinho e<br />
uma madrinha, que se comprtiniettam<br />
a<br />
cuidar delia, no caso dc que lhe venham<br />
a faltar es paes. Nada de ritos, nada de symbolos.<br />
O sr. Coutant perguntou oito vezes:<br />
Comproinelteni-íre a proteger esta cre.-mja<br />
e a prover os meios de aua subsistência, em caso<br />
de fallarcm os seus paes ?<br />
E oito vezes frz-se ouvir esta resposta:<br />
<br />
Coinprohiettcmõ-nos.<br />
Os que assim respondiam coUocntnm cm seguida<br />
a sua asiignatura no livro do reaistro<br />
civil.<br />
O iiioire d'Ivry fez depois um outro discurso<br />
a respeito du educação. A educação deve ser<br />
feita sem nenhuma idéa dc ritos, nem de symbolos<br />
— sempre os ritos e os eymbolos I — no<br />
culto da Razão, ilo Bom-scnso, da Honestidade,<br />
do .".mor ao Trabalho e<br />
í Republica, tudo com<br />
inicial maiúscula.<br />
Terminada a<br />
discurseira, tocaram-se a Mane-<br />
Uiesza c a Internacional.<br />
* * *<br />
E ulii está o baptismo leigo, sem ritos, nem<br />
symbolos... sagrados, maa com a bandeira<br />
franceza, a Mnrsclheza «• — oh I o bom-scnso !<br />
— taiiilx-m com a Internacional 1<br />
Decididamente, nada ha como o baptismo<br />
leigo !..,<br />
Nada de ritos, nada dc... symbolos I<br />
Joseph Jlénis<br />
CALANTliAPOR PHRIGOSO.<br />
Manoel Pemardino, reaitlcnte na rua dc fio<br />
Cnrlos n.<br />
j6, passava honlem com mu senhora<br />
ptls rua Irei Caneca, canto du<br />
Avenida Salvador<br />
dc Sii, quando inn individuo que «11 ac<br />
achava, dirigiu umn pilticrla . compaitlieir.<br />
de<br />
llfiiiiirdinii.<br />
lvsle repreliendeu o galanteador, que, n5o<br />
querenilo o contrariassem no «eu s-port, o ugurediu,<br />
vibrando-ihe vurioa golpes tle<br />
navalha<br />
na culieju, e em seguida deu as dc Villa Diogo.<br />
Além dus ferimentos da etilwça, Dcrnardino<br />
ainda ficou ferido no ante-brajo e uo bordo<br />
externo do siesmo br.ijo.<br />
Dado aviso ao 1'tvsto Ctnlral de<br />
Assisíencia,<br />
compareceu ao loeal o dr. Pereiro Landim, «jue<br />
medicou o ferido, reinovendo-o cm seguida<br />
para aua residência.<br />
A iitilieii» do 9' dtsirii tn, nada inale podendo<br />
laaer, abriu inquérito.<br />
DUSOItDKtl NP BHCCO DOS PBRRBIROS<br />
—POLICIAES AVCRUSSORP.S.<br />
Não ha quem ulo conheça o<br />
lli-cco dos Ferreira*,<br />
c<br />
demais ruas iuljacentce, pcrteiieenlts<br />
ao j* districto, onde imperam os indivíduos da<br />
p»iior »>>r>«MÍ*.<br />
Houuiu, tUtt-»— mais uuia druiiilt-ni, a qu*<br />
serviu de thealro aquelle lopnrejo, t.<br />
na i»nal to»<br />
mou parte saliente Annunciato do<br />
Nascimento,<br />
que aggrediu _ pedrada a patrulha dc policia<br />
ati de rnwlu, que, por eu- vez, deu mostras de<br />
não conhecer a<br />
disciplina de eua corporação.<br />
V.' o caso que Hcnorato, por ter aggtedido<br />
com uma pedra o soldado n. 304, do 1* bata-<br />
Ihão, da 3" companhia, do .* regimento, foi<br />
tamhem por este nggrcdido a<br />
sabre, bem como<br />
pelo seu eompanheiro de n. 278, da mesma<br />
corporação, os quaes, além de • terem ferido<br />
gravemente^ conduiiram-n'o pira a delegacia<br />
do s* districto, onde ainda o<br />
fizeram recolher<br />
ao xadrez.<br />
Os ooliciars, naturalmente, depois disso, ficarão<br />
gosando das suas proesas e<br />
preparados<br />
para a<br />
pratica de ntitfa.. mesmo porque conlra<br />
clfles a» autoridades *t..n apuraram a sua culpabilidade<br />
«eata desordem.<br />
A U.ilA DO VIAJÁNTÀ B O V1AJANTB<br />
DA MALA.<br />
Pela policia do ti' districto, foi preso hontem,<br />
pela manhã, um individuo suspeito, que<br />
pretendia vender uma pequena mala dc mão.<br />
Chamava-se elle Francisco Gabriel Uarccntz,<br />
e, aberta a mala, foram encontrados no seu in-<br />
LADRÃO R<br />
VALBNTR.<br />
Pretendendo mudui-ío d» rua Major Avlln<br />
08 p»r» » de D. Marln $4, d. Mnrln Autoniettn<br />
d» Tonscca Ilulclo Incumbiu da remoção dos<br />
•eus movei» o carregador Joio Mirtln», que<br />
foi vender uma machir» de coitura, de pro*<br />
prledade deaaa »cnhora, cm uma cam d» ni»<br />
l'ereini Niuie».<br />
Ao ser preso, Jo*n »Kgr»dlu »» tini»*, V9 •<br />
ut, encarregada» dn sua capturo, ;endo |H>r<br />
iatui «uloado e<br />
recolhido ao jiadr»» *• 16' di-<br />
•tricto.<br />
t -ri 1<br />
BSCAUOTBAÇAQ DBSCODBRTA — QUB<br />
ROU AMIGOI...<br />
Ao »' delegado auxiliar «inelxou-se hontem<br />
Anlonio AWc», lavrador em C»ntagallo, de que<br />
lendo dado » (ruard»!" algum»» economias cm<br />
bom dinheiro ao leu amigo 1'raxedes de Arau»<br />
10, negociante naiiuclla cidmle, este lhe reBtllulra<br />
agora em dinhriro fnlso a<br />
quantia recelildn.<br />
... ,<br />
Chegando a<br />
esta capital, Anlonio, que pretendia<br />
seguir para a l-.uropa, com sua esposa,<br />
foi comprar a passagem, o uue deixou de fazer,<br />
pnr cer verificada a<br />
falsidade do dinheiro.<br />
O dr. Fablo Rlno abriu inquérito, requisitai)-<br />
do da policia fluminense a<br />
prisão de Prjxedes.<br />
CRIUINOSO PRESO,<br />
Por sc<br />
achar pronunciado como Incurso no<br />
art. -go tk> Código fcual, foi hcnicr.1 preso c<br />
recolhido - Cau de Detenção Uaiilio Antônio<br />
de llarros, cujo processo corre pela í* pretoria.<br />
' •__-.•- , -ií<br />
CASAL QVli BRIGA-UARIDO AGGRR-<br />
DIDO.<br />
Anloula o Miguel Sehimllifque cio caoados<br />
e residem . rua do Mundo Noto n. .1.<br />
Hontdii í noite o<br />
tiasal teve uma desavença<br />
cm continuação is muitas que lém lido,<br />
quotidianamente.<br />
Dahi o<br />
motivo de haver Antomua arremessado<br />
um lijolo 1111 tesla do marido, que recebeu<br />
um pequeno ferimento. ,.'-..,<br />
A briga f.i tcriuinar na delegacia do<br />
í* districto,<br />
cujaa auioritlude», apurando a<br />
culpubllidade<br />
ia cflcii-ora, fiz«ram-n'a ficar ali detida<br />
para eli<br />
que o marechal conde Rohcrts ou o<br />
lord Milner, «le<br />
Captown, apresentarão projimamente<br />
í Câmara doa I^ords uni projecto<br />
de lei tendente a tomar obrigatório o serviço<br />
no Exercito territorial a<br />
todos os cidadãos<br />
ingle.n até 6 edade de trinta annos.<br />
Partiu para Paris o rei Eduardo VII,<br />
sendo muito ovacionado no trajecto para a estação<br />
da estrada dc ferro.<br />
O trem cm que viajava o rei Eduardo<br />
parou a<br />
vinte kilometros de Londres por sc<br />
encontrar a<br />
linha obstrsida, tendo-se dado<br />
pouco antes nm abalroamento, de que resultou<br />
a morte de dois empregados da estrada de<br />
ferro. O trem real teve ura atrazo de meia<br />
hora, proseguindo depois a viagem por um<br />
outro ramal.<br />
LONDRES, i—The Globe, occnpando-se<br />
hoje. do commercio americano, classifica a<br />
cidade dc S. Paulo como a terceira cidade<br />
commercial da America do Sul.<br />
Estados Unidos<br />
Chegada ie Roosevelt» Oysttr Boy<br />
WASHINGTON, S»<br />
- Dizem tclegram<br />
mas de Cyster Bay que chegou ali o ex-pre<br />
sidente Roosevelt, acompanhado de toda a<br />
familia, sendo recebido pela população da<br />
cidade com vivas acclamações.<br />
A .rma que serviu nu Icculire desfecho tf<br />
utn revolver americano, calibre jtt, e esluval<br />
e-i reKitd» hn muito tempo, nia temlo por ias.<br />
•irodiua.0<br />
grande estampido. Koi iirrrcadud«/<br />
pela policia.<br />
V<br />
O íi-ailn dei-oo tertarneato. jj<br />
Aos sem appelUe ffli<br />
mos a casn do potlsqticlras ijiortu;:u, .n dd<br />
Hragulnba. Ittin Cencrnl (Ximnrii 11. 79,1<br />
bons temperos, bons vinhos, etc, otc.<br />
CoIJarinhos, punhos, camisas, csroulas, gravatas<br />
e<br />
todos os artigos de<br />
roupa branca para homens, meninos<br />
e<br />
senhoras.<br />
A Fabrica mais conhecida no Brasil<br />
ganhou a MEDALHA DE OURO na<br />
Exposição Nacional tío 1908.<br />
QUHDA li<br />
in-RIMENTOS<br />
Ao saltar dç um bonde na rua dos<br />
luvalidos,<br />
iicpnieceu ao surdo-mudo Joaquim Ferreira<br />
Guimarães cair e fraturar a perna<br />
esquerda.<br />
Ko local do desastre, que foi a esquina<br />
daquella rua com a do Senado, foi soecorrido<br />
o ferido pelo dr. Pereira Landim, do<br />
1'ds:o dc Assistência, cm cujo automóvel foi<br />
ille removido pnra a<br />
Santa Casa, onde ficou<br />
cin<br />
tratamento.<br />
MORTH DB UM Ml-NÓR — A<br />
PEDRA-<br />
DA - 1-XPUCAÇÔtiò<br />
Procurou-nos honteni d,<br />
Maria dc Jesus da<br />
Costa, portugueza, esposa de. Narciso du<br />
Cosia, e mãe do pequenito Serapliirii que<br />
morreu em virtude de unia pedrada que lhe<br />
atirou o<br />
menor José Esteves. Yeiu narrarnos,<br />
lavada cm lagrimas, o triste caso que,<br />
iiliás homem noticiámos. Scraphim tinha<br />
( iinnns incompletos, c eslava dentro dc sua<br />
¦•asa, próximo da poria, sentado iio chão,<br />
Iit meando, quando o<br />
José Esteves lhe atirou<br />
r. pedrada nue o matou.<br />
(J aggressor q»ie tcm^io parn 11 annos, é<br />
niciio c<br />
vezeiro no uno da pedra como arma<br />
dc combate, c parece que ha pouco tempo<br />
i.inda aggrediu entro menor,<br />
tudo isto .de<br />
vido a ninos instinetos próprios c á péssima<br />
cducaçüo que tem<br />
recebido.<br />
Nâo foi, pois, a<br />
aggrcsãp que victimòu o<br />
1'eqtíeno Scraphim resultado dc contenda »*n-<br />
!re elle c o José Esteves, mas apenas pro<br />
iludo do genlo turbulento do seu aggresjor.<br />
PR USO POR PVRTAR<br />
Renato Gomes do Nascimento é<br />
um amigo<br />
,1a limpeza, apezar de' ser paupérrimo. Ha<br />
iiiuiiii níidava elle a<br />
ver se cavava um espanin!,,!-<br />
para n uzo doincsticb mas os cobres<br />
não chegavam nunca para isso.<br />
1 [ontem encontrou elle um meio de conseguir<br />
p seu lim, bifando sete espanadores<br />
uo vendedor ambulante Manoel Gonçalves<br />
Monteiro, que estacionava na rua Haddock<br />
l.oho, mas com tal cniporismo o fez que foi<br />
preso cm flagrante pela policia do 15° di-<br />
-itrii-to.<br />
Chegado á<br />
delcgccia Renato declarpú ser<br />
desertor do Exercito, motivo pelo qual foi<br />
mandado apresentar ao quartel general.<br />
Dl-SERTOR DÊ ARREUA. — GUARDA<br />
CIVIL AGGREDIDO.—NO LARGO DO<br />
PAÇO.<br />
Hoiiorato Ferreira de Moraes, desertor<br />
da Força Policial, na madrugada de hontem,<br />
vagava pela praça Quinze de Novembro, e<br />
como se tornasse suspeito, o guarda civil<br />
" '-033, intcrpellou-o sobre o que elle fazia.<br />
Houorato, recebeiido-o com desaforos,<br />
acto continuo puxou dc uma garrucha e<br />
detciiou-a<br />
sobre o 11. 1.033, qu-.-, felizmente, não<br />
íoi altiugido pelos projectis.<br />
Aos estampidos da arma, correram ao<br />
local<br />
outros guardas e<br />
varias praças de policia.<br />
?s quaes conseguiram prender o offensor e<br />
Conduzido para a.delcgácia do 1° distrieío<br />
onde reconheceram ser cllc desertor da miheis<br />
p»j»licial.<br />
_.<br />
Por esse motivo, e depois dc ser devidamente<br />
autoado, foi elle removido, escoltado,<br />
parn o quartel da sua corporação, onde sc<br />
acha recolhido preso.<br />
FUGA DE Uli PKESO.-NO 1' DISTR1-<br />
CTO POLICIAL.<br />
Do xadrez da delegacia do 1°<br />
districto policial,<br />
evadiu-se hontem o preso Antônio Coelho<br />
da Silva, também conhecido pela antoniasia<br />
de Sele facadas, c<br />
que estava sendo processado<br />
por haver praticado uni roubo num<br />
botequim da rua da Assembléa.<br />
O fugitivo, para pôr em pratica o seu<br />
plano, aproveitou-se da hora em que sc procedia<br />
a faxina naquella dependência da delegacia.<br />
.,-'¦- 1 , ,<br />
Quando era<br />
perseguido, Sete facadas logrou<br />
embarcar numa barca da Cautarora, fugiiulo<br />
liara Nictheroy.<br />
Todos os esforços foram empregados para<br />
a captura do evailido, inclusive o auxilio da<br />
lancha Lvnec, da policia maritima, que fo><br />
no encalço cia barca, não conseguindo, porem;<br />
captural-o.<br />
-LUTA CORPORAL li XADREZ. - NO<br />
MERCADO XOVO<br />
liontem, logo ás primeiras horas da manhã,<br />
Joaquim Carnaval e Eduardo Pedro,<br />
ambos carregadores, depois de muito discutirem<br />
sobre questões dc carretos, atracaramsc<br />
cm luta corporal. .<br />
Fsta íoi apaziguada com a<br />
intervenção üo<br />
Kiiarda civil rondante do largo, quo. prendeu<br />
os contendores c os conduziu para a delegacia<br />
do 5° districto, em cujo xadrez loram<br />
trancafiados.<br />
MORTE<br />
NA SANTA CASA.-UM DES-<br />
¦v<br />
CONHECIDO<br />
Na iC* enfermaria da Santa Casa, um<br />
individou desconhecido, de<br />
còr branca, apparemando<br />
40 annos de edade, c que paia al)<br />
fora removido ante-hontem, com guia ila policia<br />
do 7o<br />
districto, por ter sido encontrado<br />
càidô, sem<br />
fala. perto da egrcjinha dc Copacabana,<br />
veio a<br />
falleoer hontem peln manha.<br />
O cadáver, que foi hontem mesmo auto;<br />
psiado pelos médicos legislas da policia, ate<br />
â<br />
tarde não Ivivia sido reconhecido.<br />
Por esse metivo foi elle photograpliado<br />
e<br />
identificado.<br />
_ <br />
AFOGADO. - CADÁVER NO MAR<br />
Na enseada de Copacabana alguns pescadores<br />
que ali se achavam encontraram hontem,<br />
boiando, á<br />
mercê* da maré, um liomem<br />
de côr branca, trajando modestamente e<br />
de 40 annos presumíveis.<br />
Sendo scientificadas do suecedido as autoridades<br />
do 7° districto, eutas providenciaram<br />
para que fosse o cadáver removido<br />
para o<br />
Necrotério, onde foi atvtopsiado honteni<br />
pelo dr. Guilherme Rocha.<br />
A identidade do cadáver nao foi estabelecida.<br />
__-^_~^s*>—<br />
FOI CRUEL, A<br />
MARIA...<br />
Maria de tal. teve dtsconíiDnçiis de nuc<br />
Caliârinà<br />
d aSilvcira, sua òompanheira 'jc casa.<br />
Os collarinhos desta<br />
Fabrica são considerados<br />
os melhoreis peia sua confecção e pelo seu alvejamento,<br />
pois, podem estar guardados dois annos<br />
que não amareliecem como os similares dos nossos<br />
imitadores em preços.<br />
ôsfreguezes de atacado tên)<br />
os descontos e<br />
preços da tabeila.<br />
Cezar Baptista Diniz<br />
TELEPHONE 2.053<br />
4ffr GRANDES VENDAS E SALDOS ^<br />
m % n<br />
^<br />
m U \JBSfiV<br />
#>v sf<br />
PSL9 TEUgsipp<br />
Pará<br />
Desembarque do coronel Leitão Canella,<br />
Eleição do j-residente da Associação Cosi;-<br />
iiícrcial<br />
BELÉM, 5.<br />
— A bordo vapor Tupy, cliegou<br />
aqui, o<br />
coronel Leitão Cancella, com destino<br />
ao Acre, onde exercia a profissão de advogado<br />
ha cinco annos.<br />
Compareceram ao<br />
desembarque iumimeros<br />
amigos, que lhe foram levar as boas vindas.<br />
Foi eleito o barão de Souzi Lages presidente<br />
da Associação Coinineiciál.<br />
Ceará<br />
Os dctnitados dit-h-titadas. Partida para o<br />
sul<br />
dos drs. Tlioínas Accioly c<br />
Graçclià Cindoji».<br />
Estica de, companhia dramática. Parijdâ<br />
para o Rio do chefe do dislriclo ielephanico<br />
Praças que dão baixa. Os c.raines de ntadure<br />
ca<br />
_'ORTALEZA, 5.<br />
— Foram expedidos diplonias<br />
de senador ao dr.<br />
Tliomáz Accioly e<br />
de deputados, pelo 1° districto a Waldemiro<br />
Moreira, Sérgio Saboya, Eduardo Saboya e<br />
João Cordeiro Bezerril.<br />
__ Seguiram -para o sul do Estado, nté Ico,<br />
os drs. Tliónià- Accioly e<br />
Graccho Cardoso<br />
Estreou com suecosso a companhia dra<br />
matica Eslher dn<br />
Silva.<br />
Seguiu pnra o Rio o engenheiro Carlos<br />
Leopoldo Ferreira, chefe do districto telegraphico.<br />
Deram baixa cerca de i-O praças do 9<br />
batalhão de<br />
infanteria.<br />
Terminaram os exames dc madureza.<br />
Dos quatorze candidatos inscriptos, apenas<br />
foram approvados os estuíantes Eduardo Ciráo,<br />
Alberto Mõntezvuna • José Furtado.<br />
Pernai .buoo<br />
A morte do dr. Mnr;<br />
'¦'<br />
Alves. Condemiiaçâò<br />
do menor VirgUio. Jonfcrciicia do cônsul<br />
do<br />
V-uauay. Fallecimento,<br />
RECIFE, 3'.<br />
—Foi muito sentida nesta capitai<br />
r.<br />
morte do dr. Moreira Alves.<br />
Foi coijdemnado; a .»( annos de prisão o<br />
1'1'ieiior Vir.u-ilio, que matou a sun namorada,<br />
Maria Eiiphroüina.<br />
D cüiisul do U'.-.i?uay ncsln capital fc»;<br />
honteni unia conferência no theatro Santa<br />
Isabel sobre assumptos commerciaes, em pro<br />
pagahda do seu paiz.<br />
<br />
Falleceu o commendador Joaquim Abreu<br />
conselheiro municipal*.<br />
Baliia<br />
A navegação dc S. Francisco c seus afflucntes.<br />
Pàrtiàu de um contingente do Exercito.<br />
O<br />
coronel Pcbronio de Brito. Reforma do<br />
eopiião Alfredo Braga. A febre amarello.<br />
Fallcciinciilo<br />
BAHIA, 5. — E' corrente qiie o governo<br />
vae abrir concorrência para arrendamento<br />
provisório da navegação do rio S.<br />
Francisco<br />
c<br />
seus affíuentes.<br />
—O paquete Sergipe segue com todo o contingehle<br />
de praças aggrcgadàs do 6"<br />
de artilheria,<br />
sob o commando do capitão José Leal.<br />
<br />
O coronel Febròuip dc Brito vem fixar<br />
residência aqui.<br />
Foi reformado o capitão de policia Alfredo<br />
Bratia.<br />
<br />
A<br />
tlcbellar a febre amarella, que sc vae propa (._<br />
gando. Além dc vários casos de<br />
tuberculose, i<br />
""<br />
lioitvc outros de typho, inalaria, pes'e bubo-' y"'"n<br />
"-"ruí1<br />
nica c<br />
desyi.ieria.<br />
Falleceu o escripturario aposentado<br />
Alfândega Federal, Manoel Tolcntiuo Teixei<br />
ra de Olívcir:<br />
França<br />
A nova lei do imposto de rendimentos. Chegada<br />
a Rochelle io general d"Amade: Chegada<br />
u<br />
P-ríí io rei Eduurdo. Approvaçio<br />
dos tratados coms.0 Abyssinia<br />
PARIS, 5.<br />
— Na (.'amara.dos Deputados<br />
prosrgue a<br />
discussão da nova lei do imposto<br />
de rendimento, tendo hoje sido approvado o<br />
anigo que diz respeito ao imposto compleinciit-r.<br />
O deputado Pelletan, o sr. Caillcaux, ministro<br />
das Finanças' e o chefe do partido socialista<br />
sr. Jaurés, combateram a emenda Mulac,<br />
tendente a fixar a applicação do imposto<br />
para o<br />
fim do primeiro anno dc approvacâo<br />
da lei, conforme já fora promulgado. A<br />
Camara,<br />
por duzentos e sessenta e tres votos<br />
conlra duzentos e cincoenta e sete, resolveu<br />
tomar cm consideração as observações emittidas<br />
5<br />
respeito.<br />
PARIS, 5—Chegou' a Paris c foi recebido<br />
com muitas acclamações o<br />
rei Eduardo VII.<br />
—Ka Câmara dos Deputados íoi hoje votado<br />
que a nova lei do imposto de rendimento<br />
eutre. somente em vigor um anno depois<br />
da<br />
sua promulgação.<br />
—Chegou a Rochella o general d'Atnade.<br />
Em Bordéos, interrogado pelos jornalistas<br />
que foram ao seu encontro; repetiu que a<br />
sua<br />
entrevista eom o rei Affonso XIII cm Scvilha<br />
não tivera caracter 011<br />
fim algum politico.<br />
limitando-se á troca dc còrtezès c penhorantes<br />
cumprimentos.<br />
—A commissão dos negócios estrangeiros<br />
da Câmara dos Deputados approvou os<br />
relatorios<br />
concernentes ao tratado com a Abyssiuin<br />
para a construecio de umn estrada de<br />
ferro dc Djibuli a<br />
Addis-Abeba.<br />
¦¦¦ **.-ttN_^^^---*' -•••<br />
Itália<br />
0 rei Eduardo visitará Nápoles.. A cxhitmação<br />
dos cadáveres das victimas dos terremotos.<br />
Quiiise pessoas soterradas<br />
ROMA, 5- — Dix-sc que o rei Eduardo VII<br />
dc Inglaterra, durante o próximo cruzeiro<br />
que tenciona fazer no Mediterrâneo, visitará<br />
a cidade de Nápoles e ali sc encontrará com<br />
os<br />
soberanos da Itália.<br />
— O conselho sanitário de Messina ordenott<br />
a cxhúmáçãd dos cadáveres sepultados<br />
nas praças e jardins da cidade e a sua re<br />
moção pata os cemitérios.<br />
As obiiis de ícstabèlccimcnlo do serviço<br />
dos bondes esíão quasi concluídas e. em breve<br />
lempo a circulação dos carros fsr-se-á normalmente.<br />
ROMA, s—Num arrabalde dc_ Forno di<br />
Zõldo, nina avalanche sepultou hoje de<br />
tarde<br />
uma casa, filiando soterradas quinze pÇs-UÓsi<br />
Apezar dos promptos soccorros,' todas estas<br />
pessoas foram retiradas já cadáveres,<br />
I-Iespaiilia<br />
O vice-almiraitle Cèrvera moribundo<br />
MADRID, 5.<br />
— Dizem dc Puerto Real,<br />
Andaluzia, que se encontra ali moribundo e<br />
foi sacramentado o vice-almirantc Céryéra,<br />
que commandou a esquadra liespanhola na<br />
guerra com a America do Norte.<br />
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Os bens dos estrangeiros cm Cuba<br />
HAVANA, 5.<br />
— A respectiva commissão<br />
da Câmara dos 11» i,, tados rejeitou o projecto<br />
dc lei que pròhibia aos estrangeiros possuir<br />
em Cuba litns iininohiliarios.<br />
11 EMO ttllUO ID \ S CURAM-SE<br />
KM « V t - DIAS. 0 -NGUBNTO i'AZU<br />
cura prurlto, lieinorrlioidna simples, sangrentas<br />
ou urolupso náo importa ha uuunto existem<br />
Paris Medicino Co., St. Louis, Mo. U. S. A.<br />
FUGINDO AO PADECER<br />
Um negociante que se .....tt<br />
AS CAUSAÍ3 DO FACTO<br />
Ha annos, o coração, esse músculo, traiçoeiro,<br />
condeninou o negociante João Baptista isnard<br />
a uma vida de constantes padecimentos, que<br />
desde cutão sc aggravavam de hora a hora,,<br />
supp!iciando-o des.ipicdadamente. As crises repetiám-se,<br />
cada vez mais violentas, até<br />
prendercm-n'o<br />
na estreiteza dc um<br />
lar enlutado pela<br />
ausência da esposa do enfermo, levada pela<br />
morte pouco tempo antes do inicio da sua<br />
enfermidade.<br />
De corpo c alma, com uma resignação de<br />
Job, o negociante Isnard se entregava, a principio,<br />
ás exigências do seu medico assistente,<br />
o dr. Carvalho Junior, que lutava por prolonisfe<br />
Ar.stria-Hvir_«_f_*ia<br />
Párlídà do cear Fernando para Sofia. A Servia<br />
e es compensações Icrritoriacs. Mais<br />
uma ve: os Bãlkans<br />
BUKARF.ST, 5. — O czar Fernando da<br />
Bulgária partiu boje para Sofia.<br />
VIENNA. S—Nos circulos políticos c<br />
diplomaticos<br />
desta capital parece considerar-se<br />
lygienc está agindo com energia para |<br />
i^niauira a<br />
renunciada Servia ás cunipeusa-<br />
1<br />
çoes terntorincs,acredilando-se que a<br />
Stroupnão<br />
sanecionaria lal resolução do go-<br />
—A inquietação a que dá logar a delicada<br />
, j<br />
situação polliica dos Balkans não dcsappare<br />
; I ceu ainda. A imprensa de Belgrado protesta<br />
vigorosamente contra o segredo guardado<br />
pelo governo uas negociações diplomáticas<br />
com a Rússia, cspccialiiando-sc o Mali-Jõi<br />
nal, que censura asperamente o<br />
governo, por<br />
ter cedido na questão das compensações<br />
Icrritoriacs.<br />
S. Paulo<br />
Os directores do Ba".co União e<br />
os seus vencimentes.<br />
Um assassinato cm Ribeirão Preto.<br />
O<br />
novo eúes dc Sanios. 0 marechal Pi-<br />
. res Ferreira cm S. Panic. Os deputados diplc-itiados.<br />
0 teleplionç para as repartições F.l-Roghi varch<br />
publicas. riaga cae wo cavallo. Chegada a Fez dc<br />
S. PAULO, 5. — O accionista Castilho de! Merry dctVai<br />
Aü_dra'Ia Dropoz que 05 vcnc.'mrntos dos di-; TANGER) 3.<br />
— Circula nesta cidade o<br />
:«»*.,...¦ '"<br />
Marrocos<br />
rclia sobre Fez. O<br />
coronel Ar<br />
gar aquella vida e por minorar os males que<br />
a amarguravam. Não queria, porém, o destino<br />
que<br />
qualquer desses intuitos fosse coroado de<br />
exito, e o doente, vendo impotentes os esforços<br />
do facultativo a que ae abandonara,<br />
acabou por desanimar e desejar a morte como<br />
lenitivo a<br />
lanla tortura.<br />
Ao próprio medico pedira elle precipitasse a<br />
vinda disse supremo remédio, accresccntando<br />
que mais tarde ou mais cedo o tomaria por<br />
suas próprias liiãus, pois não<br />
podia resistir ás<br />
dores que o apoquentavam.<br />
A<br />
manifestação dessa idéa sinistra fez com<br />
que a familia escondesse todos os objectos<br />
que pudessem ser utilisados na pratica de semelhárite<br />
plano; um revólver — a unica arma<br />
que havia na casa, foi guardado a chave em<br />
uma maia, sendo o doente sempre vigiado pe-<br />
Ias prssoas da familia.<br />
Todos esses cuidados foram, porém, em vão,<br />
desgraçadamente...<br />
* * +<br />
Hontem, como de costume, o sr. Isnard, que<br />
cra francez, viuvo c tinha 68 annos, conservou-se<br />
cm seu jeito durante toda a manhã,<br />
cercado da solicitude dos filhos e filhas, com<br />
os qur.es residia no palacete de sua propriedade,<br />
á rua S. Francisco Xavier n. 63, onde<br />
recebeu ainda pela manhã a visita de alguns<br />
amigos.<br />
Necessitando de um objecto qualquer, cxi6-<br />
tente na referida mala, uma pessoa da familia<br />
fei lá buscal-o, esquecendo-se, porém, dc<br />
fcchal-a, c<br />
onde, como sc disse, estava guardado<br />
o revólver, de que, em um momento de distracção,<br />
se apoderou o<br />
sr. Isnard, que ha muito<br />
esperava esse iiionienio para apanhar a desejada<br />
anna.<br />
De posse delia, o enfermo recolheu-se novãmente<br />
ao leito e, ás 3 horas da tarde, estando<br />
sósinho no quarto, encostou á fronte<br />
direita o cano ila arma, detonando uma das<br />
cápsulas que nella sc continham. O projeclü<br />
despedaçou-lhe o craneo, sendo fulminante a<br />
sua<br />
morte.<br />
Ao estampido, acudiram pessoas da familia.<br />
que encontraram o corpo de seu desventurado<br />
chefe estendido sobre o leito e com<br />
a cabeça pousada cm meio de larga mancha<br />
de sangue. ,<br />
Estava consitmmada a triste obra !... lerminara<br />
o soffrimento de tantos annos 1...<br />
» * *<br />
Avisada do facto, a policia do 15" districto<br />
compareceu ao local, acompanhada do dr. Sebastião<br />
Cortes, medico legisla, que fez a verificação<br />
do óbito e necessário exame cadaverico,<br />
ficando o morto em sua residência, dc<br />
onde sairá hoje o feretro, ás 3 horas da tarde.<br />
O sr. Isnard era capitalista c negociante,<br />
sob a firma dc Isnard & C, bastante conhecida<br />
na nossa praça e<br />
estabelecida com commercio<br />
dc ferragens á rua do Hospício n. 113. Deixa<br />
dois filhos e<br />
quatro filhas, não sendo nenhum<br />
delles menor de 35 annos. Na oceasião do suicidio,<br />
o sr. Isnard trajava camisa de malha<br />
branca e ecreula de linhg da mesma côr,<br />
SENADOR JULIO FROTA<br />
]<br />
Vicliiiiado por uma aricrii» «cI«ro«i implai-i<br />
vel, que lia tempos the vinha minando d<br />
saude falleceu hontem o senador tia 1% i-j,*uT,ti«_'<br />
marechal Julio Frota.<br />
Era um velho servidor dn Pátria, á qual w<br />
nha consagrado Iodas as suas energias.<br />
Kntrando na fida politica, exerceu • matt-j<br />
dato popular desde a procUmaç.o «Ia ReputyU<br />
ca, como deputado á Constituinte c depois<br />
como senador, consenandose neste tilliir.ti pot»)<br />
to até que a morte o veiu arrebatar aos cari-;<br />
nhos da sua familia e ao eonvivio do») stut<br />
amife..<br />
I<br />
O marechal Julio Anscleto Falcão dn Fretai<br />
«ra o-tural d* Estado dt Santa Calharina<br />
d<br />
deixa um. fé de offieio honrosa. A<br />
a; dc eu-l<br />
tubro de 1856, ali assentou praça como volnçtario<br />
nn 13' batalhão de infanteria, com dcslii]^<br />
ao 1* regimento a cavallo, estacionado no Ria<br />
Grande do Sul. Foi nomeado alfcr«:;-al_m_o<br />
a 14 de abril de 1857.<br />
Em 1860 concluiu o curso de engenln Iro, inaj<br />
triculando-se na Escola Cenlral, onde tirou. •<br />
curso de engenharia civil. Srpiiu, em ilW-i<br />
com o 2' corpo para o Varaguay, tomando<br />
parte na batalha de Curup.it-, como itecrèturld<br />
do .ominaodanu, .endo per tate fingindo.<br />
'<br />
Permaneceu na «ampanha até<br />
18.7, «iiiamla<br />
adoeceu c foi para o Rio Grande do Sul. Resta»!<br />
belecido, voltou para o campo de aeção mn -.<br />
de abril, indo servir no mesmo corpo do Eser;» $<br />
eito.<br />
Foi nomeado «avalleiro da<br />
Imperial Ordem<br />
do Cruzeiro cm 14 de março de 1867, pelo»!<br />
servidos prestados á Pátria, cm vários cem*<br />
bates.<br />
I<br />
Km 18(18 foi encarregado de fortificar Cl<br />
acampamentos.<br />
Assistiu ao<br />
reconhecimento feito, nnr Onuin<br />
ás praças inimigas de Espenelho e Tiontas. 1.<br />
Com Osório<br />
tomou parte<br />
no bombardeio de<br />
reconhecimento á<br />
fortaleza de Humayl.i. Ainda;<br />
entrou nos combates de Chaco e<br />
Ipiciinry, sCguindo<br />
dapois para<br />
Talmas, onde construiu o<br />
redueto que serviu de base de opcrnçlcs ««<br />
Exercito brasileiro,<br />
j<br />
Em outubro do mesmo anno, fazen 'o parle)<br />
do estado-maior de Osório, tomou parle no re-,<br />
conhecimento das forças inimigas,<br />
empenharido-sc<br />
no assalto e tomada de Villetas c auríillo'<br />
(<br />
e rendição de Angustura.<br />
Seguiu com o Exercito para Assiiiupção a' t<br />
2 de janeiro de 1869, sendo elogiadu por Osorio,<br />
pelos serviço, crestados. I „<br />
Regressou ao Rio Grande do Sul .1 ti de<br />
'<br />
maio de 1869, sendo, em 6 dc setembro de 1870'v<br />
nomeado commandante das armas uo mesmo»<br />
Estado. Em 1871<br />
foi para Matto Grosso, vindo<br />
para a Corte no anno seguinte. ,<br />
Ainda exerceu outras commissões de caraclc»<br />
militar.<br />
j<br />
Foi professor da Escola Militar do Rio Grande<br />
do Sul, no anno de 1877.<br />
I<br />
Também foi condecorado com a ronimcnda»<br />
de S. Bento de Aviz, |<br />
A sua promoção a brigadeiro vtrifi»-iii-sc a"<br />
ai de novembro de 1889, sendo graduado nurtch.il<br />
a 17 de abril «le 189-, posto no «piai foi .<br />
graduado a -8 de setembro dc 1893. ,<br />
O enterro do velho militar cffectuou-se lioutem<br />
mesmo, ás 5 horas da tarde, saindo o fere-'<br />
tro da sua residência, á rua das Laranjeiras<br />
n. 455, para o cemitério dc S. João Baptista.-<br />
Grande numero de amigos e companheiros<br />
de classe prestaram-lhe a ultima homenagem.<br />
notando-sc a<br />
presença do representante ilo pre!<br />
sidente da<br />
Republica, do marechal Hermes da<br />
Fonseca, dc membros da representação nacional<br />
e<br />
outras pessoas gradas.<br />
O governo do Rio Grande do Sul roendeu der<br />
positar uma coroa uolirc o<br />
feretro.<br />
a<br />
botaIlümmsb<br />
_iIQUIDAÇÃ.O<br />
FI7NTAI.<br />
Por motivo de obras<br />
Calçados por menos do custe<br />
AVENIDA PASSOS 123 (_nU'gq,5_)<br />
POLICIA . _..<br />
1<br />
Queixou-se-nos o sr. Pedro Franciico de<br />
|<br />
Almeida, empregado da firma Ferreira ReW Sl<br />
1» C, proprietária da refinaria assucareira, dd<br />
que tendo, hontem á tarde,ido receber uma i<br />
pequena conta de Alfredo .Filguciras, á ru.
•m<br />
omii nn mr nr Wf<br />
CURA DA TYSICA<br />
I.<br />
A'<br />
PELO METHODO DO<br />
¦ fl TI*<br />
tirai! Eu<br />
RUA GENJST-IAI- CÂMARA N.<br />
IO<br />
Enuineracfto dos cuos de cura» roíilUndas em pessoas declaradas<br />
tuberculosas por outros mudloon.<br />
ConUnuaçlo dos trtt»t)»do»dlae 10,18, lt, 16,10, 2í, 2*o » de Janeiro e dos<br />
dias V». l*i »i " o 26 de fevereiro de 1009 e do dia & de marco de 1009.<br />
OUTRO CASO DE CURA<br />
A<br />
sra. d. Josephlna Cotiim de OUvelra, brasileira, viuva, moradora da<br />
casa n. 13, da rua Cupertlno, estuyio Frnntln, lilo do Janeiro.<br />
A srs. d. Júi*s*Mu.um1o Oliveira procurou ha 9 para 10 nnnos a minha<br />
clinica, p»r vor*«e atacado do<br />
tiniu» pulmonar, nlo tondo obtido residindo<br />
aliiiim com 3 meillc-»*-*., aue tln limn tratado delia aié entáo.<br />
Apoiar de terem<br />
oxpoHiiientiiíiiiunii liiittildaiio de remédios, a lebre, que er» de 39- a «•<br />
durnnte .ii.i e nnlte, i-.onlinunvii .om alwratjAo duranto mezes e mesen. Uma<br />
tu.'1'.i! tui-rlviil, .que proviioiivn vômitos nfto deixava a doente descansar um<br />
flO ntoiiiuBii». «eiibiimtu-lba o somno o provooiindo-lli» dores multo fortes<br />
nos puliufes. Suores iibundantlssUnos obrigavam a doente a mudar de<br />
roupa ducainn por diversas vezos na mesma noite.<br />
O npi.ellte desappnre*<br />
cou pnrconiplouii chegando a doonte ii um estudo de extroma fmnuozn e<br />
rauaxozn, queiBindn-se entáo dn sutTocni-rtos multo fortes. O Incommodo<br />
mensal (l-isnpparicnn durnnto nlgiius mocos,<br />
signal pessslmo pnra<br />
uma seiiluirn<br />
iiinniiiíu de tubnreulOM1 como todos o subem. Foi Já n ste estudo quo<br />
d, Jo-touhinn entrou no meu triitumonto. Afjwr das condiu-tos pouco<br />
11-<br />
sunJolr«n o o osudo ndlanlnUiHslino dn doente, o remédio descoberto por<br />
mim deirresultado. Com 13 dius de tratamento a febre desappurooou, ns*<br />
sim como ns suores nooiurnos. A tosse o a<br />
OApoctornçáo dlinínuiram pnuoo<br />
a pouco, o apiiuttte renpparaaou. e oom 2 manes de uso do meu remédio<br />
particular a. li.miitn estiva er -ii-ilnt-itnoiito o<br />
radlenlmenie curiula, causando<br />
osUeurn a-nduilrin^U) eo oupnuto de todos quo tinham acoinpauhiido n<br />
marnha dn molísti». Haflou 10 nnnos quo nunca mais d. Josepliina OUv»lra<br />
apresentou o<br />
menor signal da sua antign enfermidade, ostá forte, sobe<br />
ladeiras com faclUdutlo como qualquer uma. pessoa bon de saude. (tontiniio!<br />
-*•¦%<br />
¦^fr^-^--^—^^<br />
VôH%s coisas,<br />
de varias terras<br />
UMA SCEMTA DE VAUDWUUZ<br />
A scena. passa-se em Paris. Unr rico argcntino,<br />
tyiií di peto nome pouco sonora dr<br />
Cci-vapa**-;, conheceu em* Buenos. Aires uma cncr.ntadora<br />
ru.;sa. mlle. Karágeorgevitcb^; c caseu<br />
coiif elln. Os primeiros tempos foram<br />
deliciosos, mns- a formos;» moscovita, saciada<br />
do- argentino e das suas caridas, apal-tonot-íae<br />
ardtenremente por um. estrangeiro<br />
qualquer, qr.e, dc ha, imiite,. ai requestava* sun<br />
ser atwndiil.j*, e fugiu com elle para. Paris.<br />
O argentino, que é, prlns. modos, nma r**;-<br />
cc-lleiire pessur, procurou: a<br />
fugitiva, decidido<br />
a perdoax-lhe, si dia qui-resse regressar at<br />
seu. amor. Un:. anno, porém,, uossoii sobre este<br />
episódio, e<br />
Cerrapez, convencido dc que a in*<br />
graut não voltaria, partiu para Pari*s> onde* á<br />
lar**-**» po-lcri** divertir-se e esquecer a<br />
ingrata.<br />
qttc* tio erudmcnre o<br />
abandonou.<br />
Ha di.****, o argentino, passava n» rna Dan<br />
Íort-Rociiereau, quando reconheceu (ou jul<br />
gou recunhecei!) a fugitrv-s numa galam*-<br />
creatura que subi;» para um automóvel*. E<br />
dirigindo-se á* eslielta e graciosa rapariga^ exçlaraoai:<br />
<br />
Até<br />
que emfim 1<br />
Venha conunigo, ni<br />
nha sínho-ra...<br />
O cavalheira* está ilotiío I redarguiua r.v.<br />
pitri({ii» muito assustada<br />
<br />
Sou* setr mando-, ha de acompanhar-me<br />
Misto; intervém, nm, policia, e os, dois. lá vãi.<br />
par? o commissariado.<br />
—Nfai fsl- homem est» doido ?<br />
e-xclámòi<br />
i rapariga*. Nio o conheço, nunca o* vi:<br />
<br />
Deis**:» fil.-ir, senhor commisoarioi Esti<br />
jíiihora é minha- mulher. E aqui estú a cei<br />
.idiK), tbe ciisamenro.<br />
E exliiliiu utn papel, -;ue tirou nervosamentí<br />
duma carteira,<br />
O cGrotraasacio respondeu:<br />
<br />
Sim, é uma certidão, de casamento, c<br />
certo, mas X verdade é que eu. não sei si o-<br />
senhores são as pessoa» que nella figuram.<br />
Somos; di:-. o homem.<br />
E' falao.! eBelaai» a dama.<br />
Como não houvesse maneira de rreonhe-<br />
:er a identidade, o commissario mandou-os<br />
embora.<br />
<br />
Alt! elle é isso-1 exclamou: o* argentino.<br />
Pois- tou narui-ali-zar-nte cidadão fríncez para<br />
chamais minha mulher ao* tribrafaes. 1*<br />
<br />
Sua mulher, rem gpiç.T, responrle ai dnma.<br />
Jn disiHr e iTepino- q::e trinca i> vi mais gordo.<br />
O cavalheiro- está confundido,..<br />
Em lhe direi, minha senhoca*, si estou<br />
cen fundido on<br />
sii não estou*.<br />
E o<br />
argentino saiu do commis.iariado*, res-<br />
(n-ciigandb:<br />
<br />
Vou naturalizar-me e depois, ajustaremo*-<br />
contas.<br />
A dana, (pie ficòui ainda* no comimssafiado<br />
at'firmi.n i**ne li.ivia- dc certo nm deploráve<br />
equivocur. pois nunca estwcra em Buenos Ai<br />
res, nem era russa.<br />
— íon frsncr-a, disse, e facilmente podere<br />
provar a mmftài idenriiladie.<br />
O t*p*uH5(l:o não' é máoi e<br />
está mesma a cs.-<br />
Ihiir pata. um alegre vaudeville.<br />
CORREIO DA MANHA -Sabbado, 6 dt Março de 1909<br />
**a*m**maamm****m*ma**am*****m*wa**m**ammm^<br />
V1DAM1NEIHA<br />
¦ ¦ '<br />
*';w''*iip<br />
- . ., v*<br />
v?V */*'.-.•¦. ' *.;***¦. •*<br />
cado txiume I<br />
O abbade Moresun, depol* de<br />
cMu-dar como K produwn oe phniumuiii»<br />
lellnrkof • oi phenomenoa vulcânicos e<br />
dopois<br />
de nos diicr com ie produs o<br />
ckosmenio<br />
ds elcctrlcldade accumnlsd» na terra,<br />
. IBCPOLDIHA. — A Companhia f*m e<br />
MM Já<br />
imullne, Me mei, um uoiro meior rir*<br />
vm*.** i lUienvolvcr ti suas terrivcii pro* > -***"> ,ra* Cauiiixei, ilrvoado intiillir, i»r<br />
ulirtUs. uur Is/nu calafrloi m«mo aoi uuc, ***** '»**>.*-*» •»i»Ví".5«*B "»•*• &****•<br />
plirtias, qae fuem calafrios meuno aoi que<br />
nlo chcKirlo a comemplar o cstacllimo dei*<br />
dc já annunclada<br />
Quando a<br />
ciosu terrestre ie tornar mullo<br />
velmrmt, un OMru em<br />
Rio Novo,<br />
— Km cumininSo do k"'")» d» Sutatio,<br />
•cmuIu hontem pur* n<br />
Capiml 1'mlrral o capitáo<br />
Dotiiiiiiot Ribeiro, fiscal anlmlante dee rtinU»<br />
c«p«ia e nto thtr o eta.tWdsde wffIcienti I<br />
'".i''^..-*,»,. dii a Cutit, qne Já ie ****<br />
pare soffrer aa oaeillaçOe» periódicas, o ane<br />
a*t temo sMenMo nue 1'rovMriteU ieri, â**<br />
acontecerá ? Qnaniln si pressAei do núcleo * tro em breve, ter-rida per rnerglt e lm ele-<br />
Interno ie f iierem lenthr •erpetuamenie, como i ««f ¦• ., .. ... .<br />
:LezrrxtL rSfitl» i<br />
«fc»Afâ%!?&* Ttíst<br />
reiervatofte cotoeiat de que nma ImlRnlfl-1 ,ei „ |nie]iiir*eeites c»pltnll«tsi e lintmtrl»ei re*<br />
cante remada : (ilida nos separa r KipamotSI ildemei na proipera íiovoaçlo, para que nejam<br />
1-onvitl'ifles hlo de ameaçai entfto o noMO, levaditi até sll ns linhas de trammiMte dr<br />
rnrrsl» etect-nes.<br />
ameaçai entfto o noM(<br />
tranquillo planeta. A<br />
superfície lunar mostratroe,<br />
muito provavelmente, o aspecto det*<br />
O dr<br />
Rlpidle Wereeeti, rngenlielfo dt Perca<br />
e Lui, Ji rirá procedendo o» iieeeiisrlee emi*<br />
olador de nm mundo onde o vukanismo, nos * doe pani a Ihc.k»o de linbs<br />
eipatmo*dr tmm a-iMMtadora agonia, pos flm ' ""<br />
a toda a vida planetária I<br />
Felizmente estai ameaçai tô te produrtrio<br />
nos séculos vindouros, e<br />
portanto oi trl*<br />
vos<br />
actuaes podem dormir tranquilloi, por*<br />
que nSo anfstirSo ao drama I<br />
Mas o abbade<br />
<br />
A "Cooperativa<br />
Leepoldlneiise<br />
reielveu<br />
•¦eemar em ProvMenets o ensenhe de rebenefi<br />
ciar cift, que Ji encominendow.<br />
A eieolbs do local obedeceu 1 convenieacU<br />
de nlo Mrotafé de nenhum do» cooperaderci<br />
obrigado a<br />
frete de retroc«MO pera «cr bcoefi*<br />
ciado<br />
Conttmia pnvorou a iccca que be baa-<br />
Moreau-s, que è um patriota, teme sobretudo, umel dJM<br />
nes;nM*,<br />
lieis França. Ate nrrn*i<br />
* * *<br />
.t ESCOLA DO* SORRIS&<br />
Noticiámot, ha' tfmpos, que nn- Americafâra.<br />
creado 11111 curso especial de sorriso ! O<br />
americano, (pie é<br />
um ser essencialmente pratico,,<br />
entendeu qjác« 111 complicada e arormentada<br />
laliuia da vula contetniroranea» um sorriso<br />
gtnün ser mais útil; e<br />
produetivo do. qur<br />
todoa. o* expedientes mais- otr menos, galantes<br />
com que<br />
-,-e-<br />
procura, agradar.<br />
Obedecendo a este critério, instittm» *j ta<br />
curso, e essa lembrança feliz obteve o<br />
mai.<br />
completo êxito.<br />
Professores, idôneos ensinara, a esboçar e<br />
a<br />
abrir uim sortisoi. segundo, as circiinistaiiciaiem<br />
que deva ser empregado. Ha lições especiaei<br />
panm calx-riron,. para médicos,, para advogaito**-,<br />
(iMiaiMlnslaBi puia naniorados„k<br />
Umí cai-teiro i*i«e pretenda vender o seu artigo,<br />
um<br />
advogado qne preteuda. insinunr-sr<br />
no espirito tios<br />
seus clientes, um namorado<br />
qne queira vencer as resistências da sua dama,<br />
aprenderão a sorrir com a graça picante<br />
e* stibtil. 1 que não se póite resistir.<br />
O exilo obtido por. estes cursos fez com<br />
que cm' Paris, que c a tetra eucanladuca da*-<br />
frivolitlades gentis, uma<br />
linda parisiense sc<br />
decidisse a.<br />
alinin uma cscolai para ensinar a<br />
sorrir.<br />
Lançai» o respectivo prospecto, logo<br />
a-cudirami er* alumnos c alunuias, na anciã f a-<br />
cilinentc conipcchensi«i-l de sc iniciarem no» ,<br />
segredos duma arte Ião delicada c de tão'<br />
elevado alcance social..<br />
_lgnor:uiiiiis qtiein seja a<br />
professora que se<br />
dispõe a> citíinar a luiniauidadc a sorrir, mas<br />
deve, com certeza, ser uma creatura tk: grandes<br />
TÍOT--SOS '*rst.hcticos c<br />
profundamente co*<br />
ntrecetfcora da alma liiimnua. Porque o sorriso<br />
é tito c>piritua! (|ue-<br />
nenv todos podemi<br />
por maio ues que sejam os seus esforços, reafeat-o.Eii:<br />
«dc- certo, fanH. Sorrir com mei<br />
Kuice*. com ilclicadcí», c-onr liuiguidez. com<br />
ternura, é<br />
lt-..:.i quanto ha de mai-s difücil.<br />
Urna ira* mai* celV-bres corte-zãs da Grccin.<br />
quaiub sorria, entotitecia os homens que queriam<br />
fugi**: i sua diaüolica scdücção.<br />
Na fúria da Retiücença, uma ardente napolitana<br />
sorritt c?e ta*l modb-.que até um cardeal<br />
que v.nv certo dia* a encontro..; numa galeria<br />
artíaticav rojou ao< pés da peccailora a sua<br />
purpttra inrmacti-lada... E como i que se sorri<br />
para se ínassalíor anr.içi-ji», conqttistar almas,<br />
vencer resistências ?...<br />
A gentif parisiense que s* propõe ensinar a<br />
sorrir, dcdarüti que o processo não é tão<br />
complicado como ;iarcce. A coisa depende do<br />
nluinno-,<br />
SI possuir rmia natureza delicada c<br />
apaixoiKtib» susceptível de captivnr, de prender,<br />
dc fascinar, fácil será conse-juir que elle<br />
sorria thr modo a desenvolver uma irresistível<br />
scdücção-. Si tor duro, hostil, niacambuzio,<br />
nunca poderá sorrir. O sorriso sá é dado á<br />
creatura amável e casas dc coisas ideacs. O<br />
O.Ç<br />
COCI1EIROS BELGAS<br />
A sociedade dos nuto-fiacres de Braxcllas,<br />
l.ue<br />
é uma companhia poderosa, conseguiu<br />
ultimamente do governo largas regalias- e privilegios<br />
que sensivelmente afíectam os- ineresses<br />
dos cocheiros. Trata-se, segundo tudo<br />
leva a<br />
crer, dum monopólio disfarçado. Os<br />
:ocheiros, tendo inutilmente reclamado, deciliram<br />
fazer um protesto publico, e esse pro-<br />
¦.ssm,<br />
hil Jiaa. iteaífaado, assumiu proporçiíes<br />
•xtraordinacias pelo modo ordeiro e sianificalivo<br />
como foi<br />
executado.<br />
Primetramente celebrou-se um grande comiciò<br />
na espaçosa sala Simonis, sob a<br />
presidencia<br />
de Smnl^ conselheiro municipal de<br />
koekellierg, que proferiu um vigoroso dis-<br />
:tirso* de ataque, combatendo as concessões<br />
feitas á sociedade dos attto-fiacres. Outros<br />
oradores atiraram-se tambem, em phrase<br />
tnergira, ao<br />
-joverno<br />
belga, combatendo os<br />
monopetios que redundam- sempre em prejtiito<br />
publico. O<br />
auditório, composto de alqniladecés<br />
e<br />
cocheiros, estes com os seus i-.nirormes<br />
de trabalho, applaudiu euthusiaiiticamente<br />
os or.-Hlores...<br />
Terminado o comício, organizou-se o cor-<br />
-,íjo,<br />
que constituiu tun<br />
verdadeiro espectar<br />
culo vistoso pelo modo como tudo foi dispôs-<br />
10 e arranjado. A' frente dos fiactes ia um<br />
carro fechado. O cocheiro que o<br />
guiava empunhava<br />
uma bandeira nacional, O chicote<br />
tinha, no punhe, um grande laço preto.<br />
Naiptelle-<br />
breu*, qjie seguia um carro, ia unia.<br />
¦ihirarmonica<br />
1 Atrás via-se uni autoniovet.<br />
io qual se arvorava uma especie de cartaz<br />
jom a<br />
seguinte inscripção:<br />
Protestamos energicamente contra, o<br />
monofolio<br />
dos auto-fiaeres<br />
Seguidamente avançavam muitos trens conluzindo<br />
os oradores, as<br />
familias dos coclieios<br />
e alquiladores e differentes representai)-<br />
tes de collectividades que se associaram áa<br />
manifestações.<br />
O pittoKsco cortejo desfirou, entre ala*<br />
compactas de povo. Por vezes tinha de parar<br />
para a<br />
multidão se* afastar. Ao chegar á<br />
praça Maior,, 3<br />
philarmonica tocou- um Bra-<br />
'<br />
'•¦ifiv-eiuiif,<br />
que- foi calorosamente acclamado.<br />
! lneorporarain*-sc no prestito 163 carruagens.<br />
além de outros typos de carros eauromoveis.<br />
Durante o<br />
percurso foram muito victoriados<br />
os ilirig-ente» dra movimento) nüo* tendo oceor-<br />
I ridb nenhum incidente desa-j-pradavcl. An<br />
'<br />
resto da tarde nada restava dfessa procissão<br />
que serviu para entreter o bom publico belga,<br />
ine se alastrou, pelas ruas do transito, formando<br />
em certos pontos uma. verdadeira massa<br />
que impedia a circulação dos vehiculos.<br />
foi theatro de uma caçula ao homem, que<br />
lavras. ToeU. 8.70*5. com ijj.73' palavras.<br />
ficará memorável nos animes dn<br />
policia in-1. „?!«b'fe P?"1^'""' ,6"i VZS.TJ?<br />
lavras; olliciaes, aj, com 1.470 palavras, esta<br />
• rí -t- doac.i, 38, com 548 palavras; imprensa, 43,<br />
Desde as nove noras da manha que, deanfe 1 com 3.137 paln-vraa; exteriores, 2, com 10 pade<br />
uma fabrica de eaoutehostc, pertenci-nn; lavras; avisos, 800, com 36.943 palavras. Toans<br />
srs. Schnurrman, estacionavam dois ho-. **• «era'i '^-340, com nji.135 paLvvras,<br />
mens, cuja apparcnda nâo era, de resto, BWLIOTHECAS<br />
siispeitosa.<br />
.... , , Rstliotkéxa. S-aasimatttstse — Durante o mei<br />
Pouco depois descia de um automóvel um! de ourubro-idtimo, a<br />
BliilintAeca Saosimonense,<br />
empregado da fabrica, levando na mão um fundada pelo dc Josi Jorge de Castro, em<br />
sacco contendo, cerca de quinhentos mil réis, Si Siniüo pela tabeliã de infanteria;<br />
b) que o serviço de estado-maior faça o relistro<br />
dos assentamento» cm livro commum.<br />
feitos os termos de abertura e encerramento c<br />
rubricadas as paginas pelo chefe do serviço;<br />
c) que sejam requisitadas doa corpos a que<br />
pertenciam as guias de soecorrimento e as cer<br />
tidõe» de assentamentos;<br />
al que se façam todas as alterações e se<br />
organizem os papeis relativos ao movimento<br />
desses inferiores, dc conformidade com a legis<br />
lação eni vigor para. casos semelhantes.<br />
—Foi cone*dma baixa do serviço do Exercito<br />
ao a* sargento do 1" batalhão do i" regi<br />
mento de infanteria Normando de I.ima, visli<br />
ter o mesmo inferiar sido inspeccionado a .-<br />
do corrente, pela Junta Militar de Saude di<br />
Exercito, e julgada soffrer de moléstia incur.)<br />
rei.<br />
—Ao 2* sargento do 2* batalhão do<br />
i* regimento<br />
de infanteria Mario Gonçalves de Souz.i<br />
foi<br />
concedido engajamento por mais dois an<br />
noa para o<br />
mesmo corpo, por ter sido o mesmo<br />
inferior julgado apto para o serviço das ar<br />
mas,<br />
—Foi julgado prompto para o serviço do Ex<br />
ercito na inspecçS-» de Saude a que se suV<br />
metteu o- capitão da 31° batalhão, addido iui 1*<br />
regimento de infanteria. José Augusto Ferrcir..<br />
da Silva.<br />
—(X general Faria, commandante da t* brigada<br />
estratégica, mandou ficar addido ao 3* bata-<br />
Ihão do 3° regimento de infanteria o capitai.<br />
Tito<br />
Conrado: Niemeyer, que se apresentou á<br />
mesma autoridade<br />
por ter terminado a Iicen<br />
ça de ao dias, no goso da qual se achava pam<br />
tratamento de saude.<br />
—Ao general José Caetano de Faria apresentaram-se<br />
a- seguintes officiaes:<br />
Major Manoel Raymundo de Souza, capitães<br />
iinninio Pereira, José Franco da Fonseca,<br />
raustino Lourenço Bastos, capitão medico<br />
dr. Francisco Antônio Antunes e a"' tenentes<br />
Pedro Pierre da Selva Braga<br />
e João Evangelista<br />
da Costa.<br />
—Foram concedidos seis dias dc dispensa do<br />
serviço ao capitão addidp ao 2"<br />
regimento José<br />
Pedro ixvar Pereira da Cunha, c<br />
oito dias ao<br />
2* tenente do 3* batalhão Antônio Augusto.<br />
Franco, e aspirante a official do 1° regimento<br />
de artilheria Marcos Antônio Fclix de Souza.<br />
—A chefia do estado-maior concedeu 15 dias<br />
de dispensa do serviço ao 2* tenente Manoel<br />
Polycarpo Lisboa.<br />
—Foram mandados distribuir aos corpos da<br />
1* brigada estratégica, exemplares da ordem<br />
do dia do Exercito n. 144 de 5<br />
de janeiro ultimo.<br />
—Mandaram-se pedir aos corpos da 1*<br />
brigada<br />
estratégica informações urgentes, se pertencem<br />
a algum delles o 2° tenente Alcebiades de Oliveira<br />
Brazil.<br />
—Escrevem-nos:<br />
"Assentou a Repartição da Contabilidade da<br />
Guerra, autorizaJS nâo sabemos em -ue dispositivo<br />
legal, de supçrimlr a gratificação a que<br />
1 ilibam e tèm direito os ajudantes dos batalhões.<br />
São vinte mil réis de<br />
menos para cada um<br />
delles, com os quaes o Thcsouro não ençiqnece,<br />
mas que aos prejudicados farão uma falta enornie;<br />
Foi creado ,é verdade, o cargo iV: ajudante<br />
de regimento; mas subsiste o<br />
do ajudante dos<br />
corpos.<br />
Quer num. quer no outro cJiso, o<br />
ajudante é<br />
forçado ás mesmas despezas V a usar saheiras,<br />
botas, perneiras, esnorilcs e pianches. E por que<br />
despojar a uns c contempla e a outros, com a<br />
'referida<br />
gratificação? E q>j mais, dado que a<br />
funeção de um<br />
fosse mei/os trabalhosa do que<br />
a de outro, ainda assim não se explica, nem<br />
se deve tolerar dc ióry.,a alguma que arbitrariamente<br />
seja resulvid» a<br />
alosa na Contabilidade.So<br />
a<br />
lei gosa des» as competências.<br />
tm nome de aluti/.s ajudantes levamos essas<br />
ponderações ao ilustre marechal Hermes, a<br />
única autoridade competente para interpretar<br />
a<br />
questão.<br />
No caso dos majores commandantes do batalhão,<br />
e tencfites-coroncis fiscaes de regimen-<br />
'°..<br />
a Contabilidade já emendou a mão de parca<br />
ce; tadora [/ara tudo que é<br />
direito, litigioso ou<br />
miUudivel, de ofiiciacs do<br />
Exercito."<br />
—Ser riço para hoje:<br />
Superior de dia, capitão Arminio Pereira;<br />
O 1° regimento dá a guarnição do Cattete;<br />
O 2° regimento dá o oíficiil de dia ao<br />
| quartel general;<br />
****m**m*imm.**...:» '•»**¦<br />
O t* rtflattato da a gu-miiU.,, fMr-, ,,*„ .<br />
rio» e o oíflcltl para vomiiitiidtr'a muiuIj ,i,<br />
Caiittti "<br />
* "'<br />
0 I* regimento dt artilheria tU o oílicial m<br />
rt ruodt **<br />
Unilorin», **,<br />
* a a<br />
Marlnlitt<br />
i.,ir,, ,u dltl dt licença o tiel Octavio<br />
Lourenço Sanjurjo,<br />
—Foi exonerado do cargo dc Initritcioi 1.<br />
Ktiinlt de Apitmlluri Miiriiilmin. d,, .1,1,,,<br />
a* ttntnte Komrt Kerrelrt,<br />
—Kol elnglado pela a^rcscninção do «eu ir.ilu<br />
lha. Mti,iMl de Trli-iji.i-ibn sem Flo, o<br />
cauiuú,<br />
ttnente Octavio 1'cry,<br />
—Ktquerimtatoi despuchailoi;<br />
llniri',111 l'iii'ii)—Em vi»u de ter falsi Ilr i.'o<br />
o<br />
nome n.'in<br />
jhhIc<br />
ncr<br />
attendido.<br />
Ooiavio ^fachullt—A' vim da liilnrni,K'.,<br />
nio pdde ter attendido.<br />
Cândido Leite tle Castro -A' vi-i.i do<br />
|nfg,<br />
inação não pôde ter aitendiilo.<br />
—A Iimpccinrit de Faienda c PlicalliacSu<br />
vae propor ao almirante AlexauIrino dc A!,,,<br />
car teja nomeado pnra encarregado du<br />
irriivo<br />
de commistariado cm cada kih|,.. i,. ,•*,„.,<br />
conlm-torpeileirot ,11111<br />
olficiai coniniiisarln<br />
—Do Corpo de Marinheiros Nacionaes ioi<br />
desligado o 1' teaeme commissario llcnriutii<br />
Alberto<br />
M.idci.<br />
—Püimaraiii: o t* lenente Oswaldo de Mu<br />
rat Qulntella ,do Carlot Gomei puro o //-um<br />
mia Constam; o iub*machlnl«tn )o-,c dc \l)t«u<br />
Macedo, do Kkchsith pnra o Oendoro, a a,-t<br />
loguistns cxiriinuincrarios do<br />
cominíinlo geral<br />
dat torpçdeiras, para o<br />
Piasthj.<br />
—Embarcaram: o<br />
i* tenente Alberto IVrcir»<br />
de Lucena, no Pia*hy ,e o<br />
2" tencnie engenhei,<br />
ro machinistà José Corria de Mello, no<br />
fonnin.<br />
dort.<br />
—Foram homem nomeados: o 1' icnenii<br />
coniiuissario Henrique A. Mtdcl, para amn<br />
na Escola dc Aprendizes do Plauhy, c o •" ¦••<br />
nente rnmmitairio João Cavalcante Caminha<br />
para auxiliar da ettcrlpturação do Corpo de ,V r<br />
rinheiroa<br />
Nacionaes.<br />
—Tiveram ordem de desembarque cs --*"<br />
ir.<br />
nentet: Lnurindo Hercilio Dia», do crumdor<br />
Titmanttari; Eleuterin Lopc» do Couto, du va,<br />
por Carlot Gomai; Cario» Lemos, do cmiriiçado<br />
Kioxkttelo, e Octavio Fernandes Paria, do<br />
cruzador torpedeiro Tynibsru; o<br />
suh-machinU1!<br />
Casemiro Clementino de Carvalho, du eoura*<br />
çado Drodo*o; os .*. jlnhelroí: Minoi-I ilci<br />
Passos e Juvenal de Campo», e o criada Eiiil.<br />
I110<br />
Kiiuno do Souxa, do crnzad-ir 7a •-*<br />
metros, para a primeira turma pedestre*.^<br />
9o pareô — Club dos Triumphantes -"<br />
5.000 metros, para a segunda turma cyclistas,<br />
Prêmios :<br />
medalhas de prata dourada, prats<br />
e bronze no 6o parco e prata e bronze no» demait.<br />
,<br />
N. B.—A sinscriqcões acliam-se desde )»<br />
abertas e enççrrar-se-liSo no dia ;, 5s 6 horsü<br />
í<br />
tarde,
OORRBTCTDA MANHA — 8abbado, 0 do Março do 1909<br />
niMin tu Districlo Fitei<br />
Direetorta Geial ét Aimm*lmi*mXl Aiafclvo<br />
ei<br />
K.!»ii»iiea.<br />
it-.|,.,.liu d* picleiioi<br />
U.,.,i., O. d» Silva, fnuiclMia da Cosia<br />
Conealvcs. Antônio Kiuneiscu Cordão. Isabel<br />
Verrelrn f>r**-«n.-»d, Menotl d» Aiaujo Cur.<br />
rea. C Ooncal»t» * C, Joaé Htrrtiio de Almei.<br />
,t, dr. Mailo tte Andrada Uarrc.* -ladrieniln»<br />
Manoel Riphett da Sibe Sena, Answ Car-r»»<br />
di* Sousa. loéa da Poeeaea nnto. Amo<br />
uin Peni»n4es Meia. Joa* AafMe dt OUvetrt<br />
li« i ri.lt>». da •"curdu ct«n aa l»fo«*maç-_e».<br />
Pelo dlrceiori<br />
I, i,, iu du Costa Hrsxs. l/nlia Ignae-la Senre»,<br />
1'rhiio Cardoao da Silva—Juntou M 11-<br />
''diiítaa Impostas pelot »tt*xt*: ¦<br />
"¦<br />
Pa l a* Je lana—UrUuiomm d* Ajuda, en)<br />
,..»»,,«>, por »»*•> u-rem tintitulo o laudo de via<br />
loria no predio n. vi da rua General Câmara<br />
De S. Ckrutvtim—tlat A C, em loofnoo.<br />
pir Inicio de nc-rocio k nw Mia S Joio<br />
n 1.8: C. Uíbi and rower, em loolooo, poi<br />
ter depositado maierial na rua Delia da Sto<br />
joáo.<br />
Vistorias)<br />
Hoje »erlo vittoriadoa M aegninles predi'<br />
a:<br />
Ns. i.ti e<br />
ua da rua dn Núncio, aaa da nu<br />
Senhor do» Passos, ui o 144 da ria Uru-<br />
Ktl.iynnn, 170 da ru. Sele de Setembro, 137.<br />
,.-,. c 131 ua rua Joio Caetano; «71 da ru»<br />
Santo Caritio, n .* Fellppe Caniarlo, e no dia<br />
S 1. de n. .1 da rua Zeferlna.<br />
Diircioria Geral de Fauada, i*><br />
Sabdlrcciori»—Contabilidade.<br />
Despacho du director:<br />
José J„-i|iiitn da Costa—Prove co.n doeumrn-<br />
-,« o «ine atleta.<br />
-'<br />
St-1, li raciona—Rendaa, Atoaria de Uoeni«<br />
ḋ*-picho do prefeito:<br />
1<br />
",'•:«¦ lele» A LilouriniL ftolli Roberto, Saio.<br />
rrío Curv, Henrique Pereira «le Aram, dr<br />
. f.iii-irt,-» Ferrara França, Anso-n. Manoel<br />
Monteiro; dr. Luís da Rocia Mimada, JoauuMi,<br />
Jorge Ferreira, Mano.1 de Soe ¦ Pedra» i C.<br />
—Deferidas:<br />
l-.uuenin<br />
llonotd, Elias Jorge, Fellppe Anto<br />
ni*, Delione St C, Abraltio Felippe, Manuel<br />
Antônio Lopes, Jvnte lilitn, Joào barboaa, Antonio<br />
Jarge, Ken.undei Faria lc<br />
C__.es, Matai<br />
Irnjaitdn--Indeferidos.<br />
Pela mliilirtcior:<br />
rerr. io tt Fi|*.«redo, Darid Dtiraa, Dnsm<br />
tt F Mrrol.i», Machado ft S. Cintra. Joio Tellm<br />
dc Aguiar, Jeremias Alvas. Joaé M. Peylado,<br />
Maneei llibeiro, Munia. __. Pinho, Ma<br />
n.-\ Ferreira Machado, Mnlhner ft C, Denttti<br />
M.r. rllinu de Carvalho, C. Intliiatrial Cellulose,<br />
•.njldn Dia» Paes—Deferidos..<br />
Predial.<br />
Despacho do <br />
ior:<br />
Manoel i«npl.<br />
urte, Jacintho S, da Coau<br />
Mücalbiès; ri.111. isco E. Lenl. Elisio Fortin-<br />
1: it« Pereira, Francisco Luir. Gome*—Eaonet<br />
un t-c.<br />
Antônio de Caatro, Atirado li. de Carvalhu<br />
—I.m.-•»-..:-se ,de acedrdo com aa iaforataçtie.<br />
.I.,.r Custodio de Oliveira—Canoelle-ae o<br />
dehao.<br />
Perpetua M. Galheiro—Kenuelra restituição.<br />
Américo Vieira e Julia Vieira—Aguardem<br />
n-. lançamento,<br />
A nu ri o<br />
Pereira de Soma Sobral. Domingo»<br />
F. Oliveira—Mantenho os lançamentoa.<br />
Delmiidi F.<br />
de Souza Barros—Nio ha que<br />
drírrir.<br />
Joio Américo Hicpno—Indeferido.<br />
Albino Ribeiro, Antônio E.<br />
de Souu, Antenor<br />
F, rie Araujo. Joaquim Freire, Affonso<br />
d*Ângelo Visconie, José de Soaza Coutinho.<br />
M.inoel M. de Carvalho Alvim, Antonia Ramo*.<br />
.Hiütcidio da Cos a Braga—Deferidos.<br />
Directoria Geral de Obras e Viaçáo.<br />
Dtspíjciioi do<br />
prefeito;<br />
C. Light and Power; José I_opes Pereira do<br />
Lasco, Rodolpho F.mesto de Abreu, Mario Basto»<br />
r.ikünirlp Foot Bali Chilt. Amuilio Jokt.<br />
da Silva, Eqtávtiva aos Estados Unidos chi<br />
Bntnl, 1. Or-r- da Grafa, conselheiro Ber-<br />
«utrriino L.<br />
Mai:t...lo Guimarães, Custodio Mnue»el<br />
Fernandes—Deferidos, de --corda com<br />
as informações.<br />
Baroneia tio Flamenga—Conceda-se a licença.<br />
Anionio Diaa Ferreim, Joio Cardoao da Graça,<br />
Miguel Bruno Joio Vicente Possas, Telas-<br />
10 Lohaio Vereu.—Raatituam-se.<br />
A. Caré, João Bastos—Indeferido».<br />
Despacho da directoria:<br />
Anl caio Affonso Cardoao—Náo lia<br />
qne deferir.<br />
Eduardo Assis Bandeira—Concedo 30 dias.<br />
Jose A. da<br />
Fonseca Galvão—Apresente piojecto.<br />
Honencio de<br />
Mesquita Zeuha—Satisfaça a<br />
chiviíU.<br />
Manoel Rodricrue* Cletc— Mantenho o desps-<br />
-h.-,<br />
do engtnherio.<br />
Heitor ¥. Pereira Mello—Indeferido.<br />
Anlonin Pereira rt» Silva, Joaquim Diopo.<br />
Clemente Ferreira da Casta, jeronymo Antônio<br />
ele Oü-rcira. .Inãr -„-,niuce-o _e 3í«,l duvitlH.<br />
Antônio Cotio F~-uc;~ut»so de Mendonça—"Fanl<br />
ie o ejauií ,lt« nredio.<br />
Fransisoo Ometlss, Luiz Cardoso Martin».<br />
José Tavares ''nerra, Amcriro Vieria d»<br />
Curdu.—Sutisfa .uiu a.» eiigencia».<br />
10"—Polyxeni; Paraíso Biutramante—Passesc<br />
fina.<br />
Alliano Ferreira Vianna—Habite-se.<br />
Joaquim Ribeiro Vinhas—Facilite o exame<br />
.0 predio.<br />
>.*'—Francisco jo»é Antônio, Antônio A.<br />
Fmoto, Octaciíir,<br />
(menor), Adelaide Concei-<br />
Çao<br />
\ a:~eila—i-i.v.rr:-se -niii».<br />
Ilojt, ao melo dia, hnvari lallio da mari-üdorUa<br />
abaiutoiiadaa. bo armaiain de coa-<br />
MlMOi<br />
Poi allrndido 0 padWo du. ara. II, Marli<br />
* C. scIkii.imIo irensttriTMlt dt cainio, alm,<br />
dc oreramg.irriit divri.o» volume» cuiilciiilu<br />
¦liteijo». «iinfiia palt vapur Ataçim.<br />
rol iluitilmlilo ao ar. Luli Snarea, fira<br />
verificar, o pedido do Yaeht Club llraillrlru.<br />
peilindo ImuçIo da dlreiloa,<br />
O in.pintor mandou rcatlluir á firma Mallos<br />
Raia a C a ituamia dt 564I0A0, que pa-<br />
«mi a maior pela «Ma n. ».i--/, de Janeiro ullimo.<br />
A iMMClorla rrconheceu « «»arta reclaninda<br />
nela tinna Alberio Gomes a C.<br />
—Foi diairibuido ae çonferente do armattm<br />
de bagagens, pare informar. • fri o<br />
mnrech»l Julio Anacleto Palcin da Frota,<br />
vinvo. rit 75 -innaB, fMleeido i rua das Laratijairas<br />
n. 453.<br />
Sepultaram-sa hontem :<br />
—No cemitério da S. Franclaon Xavier:<br />
Elios, fllli-» tl* finhrltl<br />
R#sl_ CoKon. 8 anroo.<br />
avenld» Mam dt S* 7a:<br />
Grae.ioia. fllha<br />
dt Jnvnial da Oliveira, 1 nnno ladeira do<br />
Faria Ct-A: Soahiii dn Rocha. 42 annnB, solloira,<br />
rua do Uesmcin 191;<br />
Znlmlra Pinlo,<br />
23 annoa, solteira, rua dn Alfaodtçt anfi;<br />
An*ll«aJ. Hlho de Dii-igade Almeida, t<br />
moreu.<br />
rna Saciador RiíjtAin SW; AR)»rto. filho<br />
dt Alberto M. Piros. I mezat,<br />
AIK) ria Bna<br />
Vista, som au»era:naih«rina ltuhl. UO<br />
ann<br />
¦«, viuv». rna Gemlio 20. Todoa os RanVi«.:<br />
Olivit. Plhnilo Joaquim ria Rocha Almeida,<br />
15 manas t 10 diaa. tr»vossa da Uníversidade<br />
55: Ma'heus, filho de Jop* Alairar.clre<br />
Alveida, 1<br />
dia travossa do Barriso 59: Domingos,<br />
p.lh . de Alipio d~»s Snntos. travessa<br />
Vista Altere 6;<br />
ío«-é Morelli. 13 a-nos.<br />
rua d» America 174: AMuir Leltfto. 26 annos,<br />
solteiro, rn» Tbaodoro da Sflra U:<br />
Posohoal Liwc» Cotara, % annos, essado,<br />
Ntoroteriii: Jooí H.idriitnei da Sil^a, R4<br />
nnnos,<br />
virtvn. iravessn D !-".iisa 11; Frane.isci<br />
l'a«^i»c»«, 54 anuos casurio. rua Garibilrit 3;<br />
Joio dos Santos Claro, 48 annos. caçado,<br />
Santa Casa: Mnrin fltimaviei. 05 unnos,<br />
solteira, rua Jaho Cardoso 11.<br />
—No óemiterio de S. Jo&o Baptista :<br />
Maria Amélia Pimento, 51 annos. solteir».<br />
nia dos Inválidos 141; Mario, fllha de<br />
Falipae da (Hlvcir. Junior, 13 mezes. rua<br />
da Acra 64:Iracema, filha de Maria Ros» Hn<br />
Ctv»-eelí»o. 2 annoa e 17». rua d» llntriz 1(12:<br />
Nalütn, fl|e*> dt Alberio Sarelrti, 1 aniv»,<br />
rna Faria 33-, MBr*chnl Julia Anacleto FalcS*><br />
d»<br />
PYóta. 72 annos, viuvn, rua dns Lnn-ageiras<br />
4i>3: Miguel, Plho de Arralndn<br />
Lbím Goinos, 4 ann*s e 8 m«»«, riia do<br />
Ri»ch»«bi *S;Mi<br />
Bm lahliv.iet ,<br />
ilu ll"l,' '1(0 1<br />
K '<br />
rilt.ii<br />
S.I, rins<br />
Ba al.titta» em traplebs ,<br />
Meroado flrms.<br />
Aislia<br />
1 llí'l'1.11 .lll.lll IMIIIIIHIII<br />
Ratxnn .,<br />
D<br />
Carlos...»<br />
Salllr.til<br />
De ljif-4<br />
Law de in lliro» (port tua».<br />
Iilrm, il,'in(!ii'S|,;it:liol).....,<br />
Ateltonas<br />
Üiuro<br />
Elvss ,—<br />
LaiaH D kilos<br />
" ".'.;.<br />
Alcr.ol<br />
ho l'i (irms I».<br />
• tt<br />
. nr,<br />
Sem casco mtues .StOOS.<br />
Afiurdonte<br />
Si<br />
tu<br />
a «i<br />
Por kilo».<br />
SAo hs<br />
IM'<br />
t4M><br />
IM<br />
ias<br />
_ I"<br />
ir«'<br />
Um<br />
tt»'<br />
n.«"><br />
U.-M1<br />
l-V.IST<br />
nsw<br />
1M00<br />
UM<br />
UMO<br />
USOU<br />
•II<br />
Nl<br />
um<br />
IMSO<br />
IMSi<br />
tl<br />
tl<br />
USO"<br />
e<br />
16V'<br />
IS.V<br />
M<br />
Par ID) niro»<br />
IMI<br />
IUI<br />
1*11<br />
Aliara....<br />
ü-inti<br />
•"¦AlItlH..<br />
s*».iè...<br />
Quem<br />
quizer pegar na chaleira deve se entender<br />
com<br />
ALEIJADINHO,<br />
THESOUIIEIRO<br />
Aos BasBlllo» que tomarem piM-te n.o COMÍCIO pedo-se<br />
o oomparoolmento As O íio»*as da manha, no<br />
Castello.<br />
___,<br />
Dst. aoaiM»^»<br />
SECRETARIO.<br />
-*<br />
COMMERCIO<br />
tola<br />
Rio. 6<br />
at março de lt<br />
«II<br />
Permaneceram Inalterados naa uhellas as<br />
taixa .le 15 l|8 e IX a-i* d , nobre Londres.<br />
O mercado abtiu cem o<br />
Hanoo do Brnsü na-,<br />
cniido a lh 3|IS d., nat oondlgòiM useriorm» o<br />
•a oiitran btinros a<br />
IS 1'Ba 15 6*1* ri., oom elinra<br />
prar.», soado cotado o ostro papel a li 3|l« e<br />
hHT"d.<br />
O movimento foi pequeno e o mercado fechou<br />
bem autieiiindo.<br />
O valor offlclal do soberano foi de i:,|W:i a<br />
lüiatl.<br />
ia ta-caa ofllolaes afllxsdas petos btnooa foram<br />
aa soginine»:<br />
tnm*»:<br />
«pontv<br />
Londres Ji liü 15 3l"i21.<br />
larls wn • e:Vi fr.<br />
Hamburgo «7» 7T8ni.<br />
nt»<br />
Itatta MT „ 6»<br />
1'ortucral ÍOO ». •/•<br />
Nov.v.on: mKtft mt*<br />
Ua-M-ld 574 580<br />
Turquia — 15ri.<br />
Kh-hiob Atro» — 3**3<br />
MoiHevnteo — 3MS1<br />
Ouro nae. por 11 (vales) 11795<br />
O valor othclal a<br />
ll foi da Kl a 561 onro.<br />
Ilanfla» Plaoaas<br />
BEr.EHEnoniA ÜO ESTADO DB<br />
MINAS<br />
Arrec-taeáo doelia 4-454*10<br />
|,t 1 a «-J-Oir-í<br />
Um egual período rio nnnepassado<br />
'<br />
St~74«**t60<br />
Merendo 4* on'A<br />
Na<br />
qutntn-fclre es vandaa foram orçadas em<br />
5.(He saccas.<br />
O noinmlnsaiioa apretentaram hontem i<br />
venda pcsneno «íipnrlnioiito ele café e sustemtorasn<br />
o preço de 7 p ra o t)*po ?« roa-ulatdo<br />
nM vansacrü-») cir-i-iturias «sia cottu-oo.<br />
Na txporwçio o irab»IliO foi dimlt«ii«o sento<br />
a maior pnne pat^i >a melho.es quaPtUdea,<br />
todavia,<br />
nãn houvo nlieraçio uos preços eo<br />
mercado fei-liou Indetlso.<br />
As vendas n&o panaiiram fts dn<br />
véspera.<br />
Envaram SG.4M saccas (io;- cabotaBem e barra<br />
a diuro.<br />
Peli Estrada da Ferro entraram ate As 2 horas<br />
1.171 saccas.<br />
0 mercado de Nova-York fechou na quintafoira<br />
sem alteração no disponível o<br />
combalia<br />
cie r, pontos nas opções : e cs do Havre e Hamluireo<br />
Inalterados.<br />
Hontem a Poisa de Nova-Tort abriu oom<br />
baixa de. b pontos : a do Havre tom lialsca tie<br />
_Sc. ea de Ihitnbiirgiicom baixa del|4pfennlg.<br />
RoRulnram os seguln.•¦« preços;<br />
Ttpo - a 7I2H0<br />
» — a 6í!!l!0<br />
• t - a 6*10<br />
> r ,. — a 61300<br />
Pauta, fíSO.<br />
Entradas no dia 4:<br />
*..<br />
r»i»i> «Kerro ,. 113.3S3<br />
'¦.-ofcoiatrotn —<br />
fcarra efoir.ro 114.817<br />
MOVIMENTO<br />
Etelsiencii» no dln 147.664<br />
omhariua» no ula 5.672<br />
"Í422S?<br />
i Sv4<br />
iiitraclns nn dia <br />
l-clsieiicta no dia isolai»<br />
0 movimento fo, o »e-iuniei<br />
VENDAS<br />
Apoliram<br />
Geraea rie 5 •/., 88 <br />
• 78a<br />
146.09(1<br />
1:00211<br />
1:003'<br />
<br />
(5O0-11 ».•••<br />
Bmp. 1B-7. 10 a .<br />
smp. l«t', I<br />
a...<br />
Kst. do Rsulrlto Santo,<br />
> Bm. de Mina-»,H<br />
. 2 <br />
<br />
:ti <br />
¦np. Motieltinl, lt a.<br />
<br />
nom., 10 <br />
» *m. 0o Rio. 4 I-,<br />
Bttncot:<br />
Brasil. 70 <br />
,40 a.<br />
<br />
107 a.<br />
ileo, *X<br />
<br />
• (0<br />
•/ i 1! <br />
Horta de Santoa. 50 <br />
Argoa Flomlneaae, l<br />
<br />
ALVARÁ'<br />
Ap. geraea de<br />
ÍKIMI» lt <br />
OKFSRTAs<br />
Beottlaram at sesuin e-.<br />
1:-JSS<br />
i!le i kilos..<br />
laivinn. laia rio 2< kilOS<br />
lU>hy. l.u tl--.'i.i!'is<br />
la.-tti.fnta rieM klloa<br />
Anterlenna<br />
Balais»<br />
Naoloaid, lello -.<br />
f*r~*iiueza<br />
Franeeza, caixa<br />
Conit a. pores<br />
Mluelr-i. superior<br />
1'oi-t» Aieirre<br />
Pnreiià<br />
••<br />
Cbá da In.Ia<br />
Ver-io, kllo •¦ .«»<br />
Freto, Idlo<br />
Ctbsiat<br />
De l.ishna (cento)<br />
no RioOrantle, Idem<br />
Carne secct<br />
Pio da Prata,noras<br />
••'<br />
Idem, Idap). v»|i<br />
Fèl|st<br />
Traio -.<br />
Tie *-or>o Alssr», novo<br />
Idem, X*tm, velho<br />
n* Miss-*.)<br />
pt l.a^Mia<br />
Do Farani <br />
Círet:<br />
M-un»<br />
UU<br />
UM<br />
ItOl<br />
11*1<br />
130i<br />
1051<br />
IC-I<br />
roo»<br />
1801<br />
IDOI<br />
im<br />
it"»<br />
13»!<br />
1151<br />
US)<br />
1101<br />
IH»<br />
g<br />
381<br />
40'<br />
J4I<br />
For kllo<br />
INO a «s«<br />
in-o a lio»<br />
«'¦o a stts<br />
8880 a 89."<br />
ll a IMI»<br />
890ii a itw<br />
- a 178"<br />
tua a Mim<br />
NAo ha<br />
108 a IW<br />
Por kllo<br />
imo a U<br />
ItOO a 1610<br />
tuo a te»<br />
68<br />
II a íoi<br />
a 101<br />
Braano.<br />
Pram •<br />
Amcitilalm<br />
Ckuniko<br />
Mulatlnho<br />
Estrangeirou<br />
liranco<br />
Mitid», portngue-<br />
Dito fraor-az<br />
Ainontlt <br />
Farinha de manSloco<br />
Suriiliv. aspen-at<br />
Item, commum<br />
Porta Álea e, especlaea..<br />
Keni, «rida<br />
Idam, paneTadaa.<br />
Item. grossas<br />
Outras procedências<br />
Farlobas do trtf-s<br />
JToinAo Santa truii<br />
1'ei-oln ,<br />
f-erola extra ,<br />
Mimosa ,<br />
Moinho tngle.ti<br />
Hniin Nacional<br />
Nacional<br />
Brasileira<br />
Uoinho Fluminenses<br />
specinl<br />
B.<br />
Leopoldo<br />
.0 <br />
Bio da Prata:<br />
De 1« qualidade<br />
Dei"<br />
l*~es«<br />
Americana...<br />
Farelle<br />
Sacco<br />
Mtaoado frouxo.<br />
PtuetM<br />
Uvuí^bsrrlCB ,<br />
Maçn», Iriam<br />
_.<br />
Peru, Idam<br />
Mansa», caixa<br />
Nlo ha<br />
«1500 a St<br />
Por kllo<br />
|Na n ttna<br />
Nto ha<br />
tr» a<br />
«mo<br />
Nio ba<br />
KW a S660<br />
Por «auoa<br />
mino a i-v«a<br />
Sem procuanfl<br />
St a HOO<br />
ii a wa*~<br />
Não lia<br />
tn a «8<br />
20t a 2I<<br />
8i a «nno<br />
Nio ha<br />
il a tu<br />
8i a to*<br />
Alínea» it ,,.,.,<br />
iaraiijae, IM<br />
I<br />
.(!.•». tllllU<br />
Fieo» ttooot .,.....«,..,<br />
Fu«tt<br />
Hlo Novo, «ui-Tinr..... ,,,,<br />
ldein, rtjular.<br />
i:»i.tii«tl». ati-iarior<br />
1.1,-m, ,«•«,,l.l ,.,,.,..,<br />
Sul .le Minta, vaiajoeappolal<br />
I .an., Mm.» atiip.li- ui var.-JO<br />
i.i;., Mlnaa.<br />
rauiihr........<br />
Iriem,<br />
Ml,.». li.UflrO<br />
"u.tiilit, «ii|.eniir<br />
iiii)'i.uii, ragulur<br />
<br />
MtMtS<br />
,:¦•) uiiiiiiH, kiio<br />
Nacanii-», kllo<br />
M.lll«.l|s<br />
tfaeienttii<br />
•liiiel-a e.pir nl, kllo<br />
iiitn irgiilar. Iriam<br />
'ita linlia, Idom<br />
idem aiuieriur, latas ds lfl<br />
l«lna<br />
<br />
Ssuia iliiiisriiia<br />
um liniiiilo ilo Sul<br />
i'.ír-i»i(/riruj I<br />
IM-Iiinjiiy , .,,„<br />
eptllãdar<br />
Iireiel Fréres<br />
<br />
Malta<br />
Bai-aolol piora<br />
"imi Maritiia<br />
Mllbt<br />
Vcmellio superior<br />
pito resvlar<br />
tle.t'U-e * tiieclois<br />
niio ramtlar<br />
aranoo tuperlor.<br />
nho regular<br />
Prtiuntt<br />
Sn i «iH-lor. nacional, kllo<br />
Inferior, kllo.<br />
Quellot<br />
^rato<br />
flMtiO o,, ,<br />
Mniu _<br />
«iu •¦••ti»i •#•>••<br />
Btbie<br />
Amnirllo<br />
Ii-iri-m<br />
Kt poc lal ,,:,..«<br />
I.iticlnho<br />
lispedtal<br />
-.tij-erior.<br />
Iaiei't!»r<br />
Vinagra<br />
De mdtaa, branco<br />
Duo limo<br />
Vinhos<br />
Finos i<br />
Mooo«lo<br />
Mi Uno<br />
Vlllai-tfAllem<br />
Iloclin (.nio<br />
r.lriii,|,:i«ne... ......<br />
Pe meta:<br />
Pomar, caixa<br />
i:oliiMa> iv o.; idam<br />
Viuva ritmos, iriom<br />
fclai-e*, em plp»<br />
viifoiti Iiiin» da Barca ..<br />
¦Hlo, nu rtn iniicas<br />
Verde Oario<br />
Silo muras mures»<br />
lll) Craiiile do Sul<br />
Vela»<br />
De steartna:<br />
iriniiniiuiH (j-raudes) caixa..<br />
Utn-t u-tneii is<br />
B-jMleti-a.e.-iixa<br />
lirNonto, pequenas<br />
Sita «ramfcs<br />
Primor<br />
Km -.-«ias<br />
Carr.is. espcrlnas<br />
íffhlir...<br />
IM<br />
161<br />
131<br />
lll<br />
l"l<br />
IM<br />
131<br />
Ut<br />
lor UU ><br />
7|*«ou<br />
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II<br />
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l.l<br />
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•io- a 1$<br />
t'350 rim<br />
l-8'o «<br />
ll • (««ti<br />
linu li<br />
L-iouO<br />
liooo iii4<br />
115-,! Í'5II<br />
•mm tim<br />
t,m t,m<br />
tW nm<br />
Min I4M<br />
T-*»l .1<br />
file t<br />
Tiwe<br />
a<br />
•.k» a<br />
hi*»s *<br />
BI<br />
7 ITI<br />
Tlèí<br />
J»t<br />
1"<br />
c''«nj<br />
iuoj a nfi»<br />
ll it 1H00<br />
l'«*ao i vm*<br />
txcii a tm<br />
Nominal<br />
líifl a iwo<br />
tato a mt<br />
•«oo a -wi<br />
lime n iim<br />
»W'i a ll<br />
ttut a I7flj<br />
Pipa<br />
<br />
a W'1<br />
<br />
a «liai<br />
Sf<br />
IM<br />
8501<br />
S°t<br />
ttJi<br />
llil<br />
noi<br />
mi<br />
Ctixa<br />
a 83»<br />
a<br />
Mi<br />
a<br />
tu<br />
a<br />
tol<br />
a<br />
13M<br />
<br />
tu<br />
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il'<br />
18|<br />
<br />
mt<br />
<br />
MU<br />
3t9«<br />
3301<br />
a<br />
3Mi<br />
a<br />
imi<br />
Jatn»-Hlen»-o TSin. Catharina).<br />
wa-ira (taro., Idom<br />
I --c«antNva (paracarro). ...<br />
irecera:<br />
Sms Catharina<br />
Cmilial .<br />
<br />
a<br />
t3imo *<br />
<br />
a<br />
<br />
a<br />
<br />
a<br />
<br />
a<br />
<br />
a<br />
<br />
a<br />
<br />
a<br />
<br />
a<br />
<br />
a<br />
11000<br />
7*80*1<br />
27-<br />
I8ÍM0<br />
tilíõo<br />
2tr,oí<br />
17<br />
1ÍI6C0<br />
714<br />
tt*<br />
m 151<br />
- a 81700<br />
IM» *<br />
M<br />
Diversos<br />
M a IM<br />
a<br />
moo<br />
St* * ttt<br />
Nno ha<br />
Nio ha<br />
IM a 28»<br />
1'orsaooa<br />
IM a iu<br />
lll a Mi<br />
,| a ir<br />
f MO<br />
a<br />
5|6 o a<br />
Muo a<br />
t*<br />
88<br />
6*5«n<br />
<br />
JS*<br />
26-500<br />
<br />
ias<br />
<br />
2M7IW<br />
«r>»<br />
-3.700<br />
— a mt<br />
2W<br />
tw<br />
-. ta 500<br />
24:50c<br />
;*»«<br />
NAo<br />
ha<br />
«400 a 31500<br />
Ml 801<br />
501 608<br />
458<br />
201 401<br />
ALFÂNDEGA<br />
Eíta rejiarticêo arrecadou bontem a quantm<br />
rle ~!iH:.Mii a t|<br />
Nto ha<br />
Nominal<br />
-MN a<br />
SM<br />
a<br />
Olee<br />
1 nhara,<br />
K<br />
lata. kllo..<br />
An. li-t-rH. Icilo..<br />
|# ulsniàe,<br />
tlt stigniUo.<br />
Cior-tiirM<br />
nio Oa Prau fs«ao).lfila»...<br />
Rio a-aii-le (aebo), K-litg....<br />
Ora.va. Iclloe.<br />
num im<br />
Ui IM<br />
m<br />
111<br />
Ut lí»<br />
IMO ine*<br />
ism in»<br />
8700<br />
17»<br />
88M 1701<br />
MM 1684<br />
A(|iia-raz. - a MO<br />
OBt.of-.nsom<br />
KM«<br />
Abóboras. 215. Alboa. 7 barrlnaa. Álcool, H<br />
toncria. Agiiardonte, «0 pipas. Alpiete. Rlaaooos.<br />
AUrodM, :'<br />
m fardos.<br />
fUiiba, 3.0M càixaa. Batatas, 1I7<br />
calxnteMt<br />
suecos.<br />
na 00 salgada. t*t b-rriena. Ohelss i caixa»<br />
e(i.5M resleas. O-veja. 1<br />
oalxa. Colla, ti anooon.<br />
Ootros 1:111*1 ido», 4 oalxas a I f-n-do.<br />
Cara*<br />
niellos, 3 culxas.<br />
Farinha ta mnndlocn. I.58t saceos. FnUIlo.<br />
i m ssraos. Fri*oa, 1.987 cnlxaa « 1 naíita<br />
Fumo, a fardos. Faaendaa; 1<br />
calca. Ferrasent,<br />
1 c-ilxa.<br />
(Ii-ospa, r,<br />
bnrrts.<br />
Uiu.u«b. lin entxat. I.lng-alças.; caixas Leu*<br />
tllliaa. '<br />
sacco.<br />
Maniein. St ealxt». Maasaa allmentlolns,<br />
IOS<br />
caixas. Molanclaa, 80*. Marm"llo«. M onlxaa<br />
Me.licanienioB. in amarrudoset calxna.<br />
Peixe om «->ln>"»iira, 61 Tardo». Perna. M oalxas.<br />
rlmfcutdea,B balalaa<br />
Poltillto, 180 saooos.<br />
PaluH, í cslxaa. Papel. 1<br />
oalxa.<br />
Sola, I<br />
faiin, Stthir», 0 caixaa.<br />
Toucinho, i furdos. To-oaies, M9 balalot e TU<br />
cal-os. Toeldoa, :i<br />
fardos.<br />
Uva». 1<br />
barrica, 8J balaios e 146 oalxae.<br />
Vinho. 178 barril e<br />
ISOp debairia.<br />
Xiuque 356 fardos<br />
nssncar<br />
Da Parahyba<br />
(ie Pernambuco...<br />
Sacco»<br />
5.050<br />
4.831<br />
"».88t<br />
M<br />
:s}»p<br />
**<br />
- m<br />
¦m<br />
Bmb»rc»o5»» iHiapaobada.<br />
EV 5<br />
Rosn rio-Vap. arg. «Ternoro», com 999<br />
lona.,<br />
cohs-r. Jos«!<br />
iesns Van. em lantro.<br />
Llverpool-Vap. Ing- «Antlsana», com 2.321<br />
to s.. cotisigs. Wilson Sons a C, o. -vários ge*<br />
liei-os.<br />
ova Yorlc-Vnp. nll. «norrlantos., oom 2.101<br />
fons., consiss. Tiieodor Wille 4 C.y c. varloa<br />
geiioi-ot.<br />
Ilnmbiirao—V.ip. ali. «Cnp Verde., com 4.533<br />
tens., conslgB. Thoodor Wille s V.., ts. vários ger.eros.<br />
Movittid-.Ti.to Ao norto<br />
ENTRADAS NO DIA 5<br />
Santos, 1 d- — Poq. nll. «Pernambuco», eomm.<br />
Kollier: pasgaga. Sidney F. Cox e familia, H.<br />
X\.<br />
Nunay Theodor Henntts, lema classe a<br />
c 1,3 em transito c. c»fó a Tb. Wille * C.<br />
Snnto», 2 lis—Paq. «S. Luiz«, comm. JoaóG.<br />
A'1'trnde, o:<br />
vários generos á Companhia Com*<br />
mercio 1:<br />
Navocnçãe.<br />
Sai-los. 20 h. - Paq. nll. «Santa Catharina., comm.<br />
niitipnis; passags.:<br />
"7 em transito, c. café a<br />
Tl».<br />
Wille -C.-<br />
Ani-ticrca n e caes.. St ds. (16 ela I.lsboa)-Paq.<br />
hollnndez .Ryuland., comm. Kekkar: passags.:<br />
-.'Oi em 3 classe, 481 em transito, c. vários<br />
uoiinros a Frntorlll Mnrtinelli 4- C.<br />
VulparalhO e esc, 24 da. (ls da Coronel) — Paq.<br />
lut;. •Anrs.nnn., comm. Splatt: c. vários goneios<br />
n Wilson Sons * C.<br />
Santos. 10 lis.-p»q. mg. .Tennyson», comm.<br />
A. Aliem hmssngs.; Anbur Carvalho, Elcha<br />
Galtn, Ilerciiniui A. Ecl.mami, Arthur Manca*<br />
jâ e 3 em 3 cl sue, 7 em transito, c. vários<br />
cene.ros a Norton Megaw 4 C.<br />
Macalié, 2 ds—Illnte «Vencedor», m. Manoel<br />
Joaquim Flores, 83 tons., equlp. 5;<br />
c. milho a<br />
Hranco Cosia * C.<br />
Rio Grnndo do Sul e eae, 11 ds. (18 hs. de San*<br />
tos}- i-aii nll «Corrientas., comm Scliarfei<br />
pnsaag8.: 32 am transito, c- vario» gêneros a<br />
Th. Wille 4 C.<br />
S. Joio da Barra. 1 d.—Paq. «Carangola.,comm. .<br />
José Pedro Harhosa ;<br />
o. varloa gêneros t Com»,<br />
panhia S. Joio da Barra a Campos, paua#><br />
1 gt.: Joaquim Joaé Ferre,ra.<br />
;,ftl<br />
F!<br />
.^ tampai*****»*. i.¦ *** .JT-Afc j£»X
¦*¦'<br />
fiordéos c eses., «Oortlillére».<br />
(lenova c<br />
Nápoles, "Mendoza".<br />
Nova-York e escs., «Verdl».<br />
I.isorpool e e«i.-n.. ..Culicia".<br />
Iiremen c tscs ,<br />
• Wurzbiirg».<br />
Ilmnliurgn o escs., «Habia».<br />
Southampton"» escs., "Aracon"*.<br />
Hn ire e<br />
esca., "Maltn".<br />
Hamburgo e e.nca., "Cap Roea".<br />
r,<br />
6<br />
8<br />
e<br />
fi<br />
v<br />
8<br />
7 ¦1Ifl<br />
a<br />
9<br />
0<br />
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10<br />
10<br />
"10<br />
ii<br />
u<br />
ti<br />
IL'<br />
1:1<br />
i;i<br />
il<br />
ir.<br />
Ia<br />
ir.<br />
in<br />
17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
1»<br />
»."*<br />
10<br />
1!)<br />
2*<br />
*íi<br />
Dr. Hlarucl Siiwpalo-Molestias da<br />
polle<br />
Ryjilnlis, dns io da manhíi ag 3 Xií Aa<br />
iide. Hua do Ilosario 110, antigo 100.<br />
Ilr; !>uit«: dn<br />
Almfslil» — Consultórionin<br />
da Alandega n. 79; residência, ruo<br />
I .-.víii.i n. 7.<br />
Dr<br />
e lintti'. nnr, do itosario MO, antigo<br />
Wiv.<br />
Ilonl/. Frtslrc c Pereira da Sllvu<br />
advogados<br />
Quitanda 114, ex-81.<br />
- CohuBro-listarepartição expedirá ma-<br />
¦ ut-. prlos seguintes paquetes t<br />
Hoje:<br />
'1'ANA AUA, pr.r.i Espirito Santo e Caravellii.*-,<br />
recebendo impressos nté às 5 lioras da<br />
mnnliii, oartaa para o Interior ale os 5<br />
1/2. Idem<br />
com norte duplo ati iis 01<br />
CAP ULANCO, parn lialila e Europa, via Lisho».<br />
recchondo Impressos rtc fia 9 hora da<br />
manhíi, cartas pnra o Intorior até ãs 9 t/v,<br />
idçm com porte duplo c parti o exterior até<br />
TIjNNYSON', pnrn rtnlílii, hrirbaiÍo8 o Nova<br />
\oi');irçcehe.ndo Imprcssoa a:.! As ll<br />
horas da<br />
nniiiliii. cartas piira o intei'lor'até fia ll 1/7<br />
f'Í''rJi''Ü!,po.''"!<br />
''"l'10 e- I""-1 ° exterior até<br />
Vi iíSW?.0,'01'<br />
¦"''ru rügletrat' até ás in.<br />
1AJUIIA,<br />
pnra portos do sul/ recebendo<br />
Impresso» até As 12 liorns da nianhS; cartas<br />
para o interior até As 1.1/2 du ta'dè iderníconi<br />
VPIRANOA, pnra Hnlila, Arncnjú e Maceió,<br />
reoebeudo Impressos até ft l hora da tanle<br />
car arpara o interior até A l í/r? idem com<br />
B?M!?io "tmãle:2 6 °hJeCt°S ^ »'<br />
lllü .FORM SO, pnrn nio Grunde do Sul. re*<br />
cebeiido Impressos Mi ft |<br />
|10ra da tarde, cartas<br />
.!i'i','1i|n°a,l''i2ri01'<br />
•}?I*Í'*»-W WemTcom porte<br />
12 Sá -ílinlíS. ob*?« registrar átô<br />
(•oniiiKNTES, pnra Rarbados e Nova York.<br />
recebendo Impressos até As 9 horas da manhã<br />
cailus p rn o e\ («rior nté As 10.<br />
MAHAJO', para Hahia até Manftos, rece»<br />
liendo impressos ato As 12 lioras da inaiihii,<br />
canas para o interior nté fts li-1/2 "da tar Ie'<br />
Idem com porte duplo até A 1 e objectos para<br />
•«¦? "•,¦?,';»¦* *a II<br />
dn manhã.<br />
uu-e'-,°8 -*ara<br />
f'S.L.i-1.Ais: parn s**nt0«" «lo da Prata, Hotto<br />
AaT*hA~Cn-l?8Jwy' .•'«'••'¦"'¦¦'¦o<br />
Impressos a é<br />
!.BA-nlMJr?s, ?!" uianho, cartas para o Interior<br />
fer oi- até AsílP C°m mte auP'°P"*!" «-<br />
Amr.nhã i<br />
OUnda, pnra Vlciorla o mnis porlos tio<br />
,".. n,w.';en'10<br />
in*P*'"808 até ás 6 horas da<br />
.it lin, cnr as para o Intorior até fts 6 1/2, idem<br />
lÂt;.»-^<br />
LOTERIAS<br />
NACIONAL<br />
iiesurao dos prêmios da n. 169 —99'<br />
lote.<br />
rin da Cnpltp.l Federal, extrahida em 5 de<br />
marco do 1909- s». extrncçâo<br />
iniiMios na 20:'.10$ 203.VH«<br />
:W:'iO.... !O:Oi1(lf.nO0 27365.... 8008000<br />
W*'.'.'.. '"iCOOSOOO 27666.... 200S0O0<br />
•f'il7.... 1:0005000 30502.... 20OS0OO<br />
41823.... liiwsnoo 3ira.... mtm<br />
22dl ... 0'iOSOOO 32626.... 20ÓS0O0<br />
10802.... 5008(100 .10476.... 200SÔOO<br />
Í6575.... ÜiVisnno 12608.... 20OSO0O<br />
3782.... 2008000 MOSg.... 200ÍCOO<br />
',£60..<br />
20..
.-_-___---^_-^--_^^»>_ll»»»«___MI^W -J* .*'<br />
* ¦ ' ¦ ' ¦<br />
mmm HH WmStwSmm^m^m^^''''-' * v<br />
';,*S5f:'<br />
•* • ,-,.-' *•"-<br />
nftu for<br />
«"««¦niiiiii.i.i i ur um romoill« nntuciil o olfloiK. torft «"ruo «¦ n.aquenci i o ontriiquooliiiuiiio<br />
ucralo lotildoiodii o urrf.inUiini, ¦_ 'y.<br />
O Dt*. Sandeu vKOrovo o soguiiito sobro o tiMitmnlo i «O «|iio nclum finou «Illu nfto 4<br />
nada OXOgaoraiíOI n «* lilma o t*liin»i nnn »» ito prat oa 110 iriiuiiviil'! di Iiuiiioiih alacado»<br />
dn friuiiiii.il, iiervuíldiule, iloroi una cusiiu». «.<br />
esjieriolinento, uos entos ile lmlo.aiieln<br />
org.iuliii. ubaorvid «"iiipra sor u mlgoni il.» mal duvido «i uertii pratloas qut<br />
axlimirl un us força» norvòiht,<br />
Um hiimoin linoo nAo podo l.«r, nas omprozis d i<br />
vida. n nioamo iuoomio do um qut<br />
gozo do pOifella nnu«lo ; o*t:l suniprn IndlspoiPi pir.» M Itilaa o revo/.iia polua coimoniiíiicln»<br />
tiazlilns pelos aau» proiirl «a «¦'('•««•«s.ih. ..„,,_, t ...<br />
Tintou us IniiiiiuK, uioç.i» o<br />
v.«lii«i., iiovaMo sentir gran«la follcldndo aibendo qua,<br />
om todos «H i«.i_iH (oii'' t/rnuei que iijtlna f0'ça l n<br />
tturglu perdia iilj podo u allaa sor ra-<br />
«iipi.r.iitna, umn vo.: quo soj i<br />
omproándo p ir.t «:o nb.itui* o uiiriiq mnl nonlo, o moio natural<br />
o ofilcaz qua so oIToroco;—Isto o:<br />
-»"*Ç<br />
m<br />
'¦\w 7<br />
O Cinturão Electrico do Dr. Sa* d in<br />
ratos, baratas, cen»<br />
topems, #\tlngii..tn»<br />
ae com u P.iata<br />
Pliosphoraih, Stel»<br />
nor; vidro IS590, pelo correio 8$.m I.<br />
Drogaria do Povo. Hua do S. JosO 01.<br />
feanas,<br />
ANTES do comprar o reiiodlo noonsothj<br />
do saiba o proço da drogaria Audr.», 1<br />
rua Seio de Soiombr.» u. 11.<br />
VENDK-SIC inagnillcn cnsibein conslrulda,<br />
coin bons o arcjiidns coininodos,<br />
om<br />
centro do terreno, bondes &' pnrto, no<br />
melhor bairro dcsla ciipltíil; para mais informações<br />
na rua D. Maria llomano n. 4 D,<br />
Maracanã. . "a<br />
ua<br />
sobrndo da rui dò<br />
rnttett»<br />
-se<br />
iia Tlioophilo Ottoni lil. 902<br />
* LUGA-SE o _<br />
J\ n. 328, as chaves estilo na loja; trata-sft<br />
ALUGA-SE o casa dn rua dr. Affonso<br />
Cavalcante n. 150, as cbavos estftn<br />
no<br />
n. 156, trata-so nn run Senador DanMs<br />
n. 77, loja. 1035<br />
ALUGA-SE<br />
A<br />
pequena família o V andar<br />
da rua<br />
Senador Dantas 38. moderno;<br />
tratn-so nn run Senador Ensebio 74.<br />
a I.tIGA-SEcm caso de familia um bom<br />
A cnmmndo cnm ou som pensio. Ilua<br />
dn<br />
Passeio n. 110, Lnpn. 995<br />
MENDOZA<br />
Commandanté V. E. Parodi<br />
Esperado do lluenos Aires, via santos,<br />
no dia 17 do corrente, sáírà in me.-.mo dia<br />
para<br />
GÊNOVA<br />
Ê<br />
NÁPOLES<br />
Possuo esplendidas accoitimodaçõos para<br />
passageiros do l-<br />
e 3-' clitsses, loiido cubinas<br />
luxuosas para umn, duas o<br />
ires pessoas.<br />
A<br />
'i-<br />
clnsse ost.i<br />
instnllada com conforto<br />
o<br />
de necordo com o novo regulamonto italinno.<br />
P.«ra cargas trs.ta-so<br />
com o corretor senhor<br />
Campos, i rua Genaral Câmara, n. 2.<br />
I'nra passagens a mais intoi'iiia«;òus dirigir-se<br />
aos srs. :<br />
F.m MARTINELLI&C.<br />
Rua Prieiro íe março 45<br />
(ANTIGO 31)<br />
ALUGA-SE<br />
dois bonitos quartoc,<br />
un<br />
sondo<br />
. . m dõ freníoi mobljlndn õu nfto, em casa<br />
franco7.n, para empregados ou<br />
senhores<br />
Histinctos : rua do Lavradio n. 121, 8. nndar.<br />
ii»<br />
* LU A SE nor 6ÔS000 uma bon sala de<br />
nvnto. completamnnte independente,<br />
en- eis • il;í pequena família: dá-se pensfto<br />
au.reti«lo ; rua dos Ourives n. 123, 1; andnr.<br />
• .<br />
« I.IJGAM SE commodoi na praça da He-<br />
:\ publica 50, só pnra homens. llnn<br />
bons<br />
c^inrtiodos^ara família, na rua Corrfta<br />
de Olivoira n. 14; trata-se no n. 8, Villa<br />
Isabel.<br />
W<br />
» LUGA-SE por lOOS uma cas.vcon^<br />
.¦Ai<br />
\l.UC.A-SE am casa de família, de-trataniento,<br />
um quarto n rnoanes sérios,<br />
com ou sem mnhilia, innelln para<br />
run,<br />
d4-s« pensfto. Rua Primeiro de: Março U5.<br />
2- andar. ' - "¦¦<br />
.¦")¦>.¦; •>>'. ;';v;"^:'£, j4009<br />
VKNDE-sE pnr quolquár preço, para des*<br />
oocupar log.iri un anvallinfio<br />
poquira,<br />
LOMBRIGAS<br />
Sfto expolllilas com l.l-<br />
COII DAS CI1EANÇAn'an.tcelo<br />
bòmposto , d «<br />
dr. Monte Gmlinho. nppi<br />
ovado poln Dlroctorlii<br />
tiiinl dn Saude Publica.<br />
E' o melhor romodlii<br />
contra as lombrigns e<br />
moleslíns devidas a vormrs.<br />
E' lnlnlilvel. Nfto so<br />
altera. Nfto<br />
exlgo diota<br />
nem purgantes. E' tfto<br />
bom<br />
que ú multo roceitado<br />
pelos médicos.<br />
Vendo-se nns pliarmacias.<br />
Doposlto: Ruo di» *. Joso Ol, antigo 55.<br />
Drogaria do Povo.<br />
cio 85.ii.-is 9<br />
cltroiilena r<br />
rpenntoi<br />
— c.tir.i radlcnl pelos<br />
procosso» do dr. «luft»<br />
Alireu. Ilua iU Hospi.<br />
lie dal fts i.<br />
••<br />
ft ru i<br />
Anna Nery n<br />
çfto do lUachuelo.<br />
24, om frente n estu<br />
1.148<br />
PRIVILÉGIOS S>TO<br />
ganítflla provisória ">0Í, regislrodo marcas<br />
5115, licenças pari i»rodrifc_«w chlmicos e<br />
pharmnceuticos, traducçò.s.etc, Harbosa<br />
Lliftn & Lartlgau—Hua do C.irmo n. 57 novn,<br />
!• nndnr. l* *W<br />
PEUDEI.-SE a cautela do Monte Soecorro<br />
n. 10.217 do mino de*.19'J8.. """'<br />
1069<br />
rvEHDEU-SE a cadorcota n.<br />
285.120 da X<br />
! sorio d.i Caixa Econômica desta capital.<br />
., W»3<br />
LAUTA — Vonilo-se uma de prata de<br />
' «ui Lot; rua do S. Francisco Xavior<br />
n. B 02. ¦lt"»<br />
m<br />
T;iSI'l*:ClAI.I.STA em dontnilurns complo-<br />
\tns com ou sem<br />
molas dn ouro pérviiido<br />
para a boa ma«tigoçftii e o embelleznmonto<br />
da<br />
physionomia, trabalho perfeito,<br />
garanti Io e preços módicos. Consultas das<br />
7 horas da manhft ás 5 d.i tarde, dr. Firmlnn<br />
de Olivelrn. cirurgião dentista; na<br />
rua<br />
Seto do Setembro 118, próximo ft rua Gonçalves<br />
Dias.<br />
<br />
'P t ITTTifTH.^C! oleados para lã<br />
1 _\ tr Vj I. rjij» vatorio o do niosn,<br />
cnbldes, espelhos e pannos para mesa,<br />
grande S]»rtlinonto o<br />
preços birntissimos;,<br />
n.i casa de moveis e m.lchn.irln, rua da<br />
Alfândega 111. próximo i rua da Uruguayana.<br />
Martins, Malheiro * C.<br />
Uticrols n prova 1 Lido a curta qut<br />
loõiio.<br />
Itlo de Janeiro, 27 do nn Iro do 1909,<br />
J/lme» sr. dr, Sandcn<br />
poço licença para r.hnipri nimlnl-n. Poeso<br />
üniiHlilitriiMiio cirnplüi.iniontii<br />
rontnbolociiln<br />
o plonamente satisfeito com o uso do<br />
Clnturfto Klootrleo Ilorculox, Outrnsim.<br />
preciso declarar qtto iisel-ii duraiitn pouco<br />
t"inpo o nssim pò-ao<br />
bojo tlmllcar-me aot<br />
ni.*ii*-. osiiidos de qun lia muilo ara prlvadq.<br />
Ninl.i m ds ma resta du nervoso que mo<br />
tiolinvii, l...|io quo posslvol fdr, irei uté o<br />
escriptorlo (azor-vos uma visita.<br />
Peço n v.h. guardar esta cana e mnslral-a<br />
aos<br />
inlerosMidus. ms n achar convcnlotite.<br />
Tenho a honra do subscrovnr-mo<br />
Do v. s. humildo creado<br />
LINO C.AHCEZ.<br />
llesldencla :<br />
rua Tlioophilo Ottoni n. OO,<br />
lllo dc Janeiro.<br />
O apparelho i usado<br />
iuiranlo toda a noite,<br />
produ/. um vigoro» < tinido vital que<br />
foriillcn o ligado, ostomngo, bexiga, o,<br />
alétii disso, reanitnn por tal fôrma todo o<br />
organismo quo este arcusara em pouco<br />
tempo um extraordinário<br />
fortalecimento<br />
geral.<br />
Sl sois fraco, iiiiindoo-ma o<br />
vosso nome<br />
e endereço e. pel i<br />
volia do correio, enviarvos<br />
io i iiiiiii'¦iiiientit ns duas obras do dr.<br />
Saudou. \ liioit o<br />
SAUDE. onde onoontrareis<br />
ns mai» complotas<br />
explicações sobro<br />
a vossa mólest a.<br />
si vos f.*r possível p-issir por este escriptorlo pessoalmente, tanto melhor,<br />
ns luformaçile» Ntrüo ki-uií*.<br />
Todaa<br />
DR. M. T. SANDEN-Rio de Janeiro<br />
LARGO DA CARIOCA 17, 1* andar<br />
INFORMAÇÕES OH AT1S d .s 9 da manhi As<br />
mii.goa, das 8 da mnohl As 2 dat:<br />
e da tarde.<br />
tarde.<br />
Do»<br />
ESPELHOS Venezianos, movei» de todos<br />
os estvlns a prnç.os reduzidos; nn rua<br />
da AlfandoiM Ul. próximo n rua da Uruguayon.i.<br />
Martins,Malheiro & C.<br />
I %<br />
SAMUEL Iloffraann A C, 13 travessa<br />
\\a do Hosarlo, perdett-se a cautela n.<br />
7 207, desta cas i. -058<br />
ÜM<br />
cavalheiro do 30<br />
annos, ompregado<br />
no commereio, c.un o rendimento do<br />
3(Í0$0 0<br />
mensaes deseja encontrar uma senhora<br />
nas mesmas co<br />
dici.es; pnra viverem<br />
como casados.<br />
Neg«»cio sftrio. Ilespostn no<br />
escriptorio desta folha ,i,M. K. .1009<br />
TM POTÊNCIA — Curn-se.com as garrafas<br />
tle natuAba, remédio «vogetal, vindo do<br />
serUo do Ceará; encon.ra-so. na rua do<br />
Propósito n. 28. ¦ .| =t '.'- 036<br />
sairá no ilia Udo corronto, ao melodia,<br />
para s.oiios, l-iirainimia, Florianópolis.;<br />
Illu C.raiulf, Pelotas e Porto Alegro, sem<br />
b lUliíaÇíiu.<br />
LINHA 1.0 IUO IIA PRATA<br />
O<br />
paquoto<br />
p<br />
»^! SfifiT<br />
'Qir.<br />
siiíiA nn dia 13 do corronlo no meio-dia,<br />
para Sanln». Paiaiiaiiuá, Antoninn, Sio<br />
Krniíciscn, ltajuliy, Ftormitopiills; Montevideo,<br />
Ituo.tin.t viv, o Paysnndú.<br />
LINHA DE NOVA YÒHK<br />
Serviço de passageiros<br />
O<br />
PAQUETE<br />
.SERGIPE<br />
mira no din Tido corrente, A'S 4 HORAS,<br />
UA<br />
TA1U1K. para<br />
Victoria. Hnhia, Maceió, Ilecifo, Calioiiello,<br />
Coari,<br />
Maninhâo, Pará, llurbados e<br />
Mivii>-t'òi'k<br />
AGBNCIjV<br />
DO<br />
____loy«;l 33Píisi.leii'0<br />
6. AVENTDA CENTRAL, 6<br />
A, #***>•<br />
* LUGÁ-SE uma cnsn<br />
t\ Teixeira n. 4.<br />
na rua Joaquim<br />
'<br />
997<br />
GONORRHEASír<br />
«¦ul em «êtodlni, pnr mnl** nntlijn-i e<br />
i-elielili.M úa Russa pa a curar<br />
queimadura, nevralgias.<br />
contusões, durlhroí omplgcns,<br />
pnniios, caspns, espinhas, dores rheuni «iic<br />
is, dores do cabeça, ferimentos, sardns,<br />
cling.is, níga.i erupções cutâneas e mordeduras<br />
da insectos venenosos; otc, ele.<br />
A<br />
única o melhor Agna di> inllnlle, o retinindo<br />
om si todas as<br />
propriedades mais ara-<br />
Hindus. V nde-se em to.las tis drogniuts,<br />
plíarníncias o loins de pòrfiimnrlas. I".«liriea<br />
o deposito : Uua Dona Maria 107, Aldoia<br />
Campista; Cnixn do Corroio 1214.<br />
MVIrilJ<br />
U.ll-IllUlitl<br />
IDE F.MXOEIltAS)<br />
ALUGA-SE mi vende-so um piano dn meia<br />
caudn. do Ehrardt. r^la metade de<br />
seu<br />
valnr ; trata-so na rua Tenente Costa 60 A.<br />
Todos os Santos. Vende so também uni<br />
grande ospelho de sala do visitas. 1087<br />
A dueto; trata no n. 67. 1123<br />
Coropiiia Nacional ile<br />
NaTOgaçáo Costeira<br />
.--erviçii semanal de pnss;i};elros enliO o<br />
llio do Janeiro e Porto Alegre, com esca-<br />
Ias por Paranaguá, S. Francisco, floriaiitipoii-,<br />
llio üiiinilo e Peiouis.<br />
o pa«iui:tk<br />
a<br />
LUGA-SE uma boa cnsn própria para<br />
-A<br />
grande familia, as chaves na rua C'»ndo<br />
dn Bomfltn n. 112 anllgo 20;<br />
trata-se na<br />
rua Tlioophilo Ottoni n. 160.'sobrado, 1161<br />
ALUGA-SE por 120? uma ca?n com qu^ro<br />
quartos, duas snlns, co/inhn. gnz. ta i-<br />
qne, banheiro o grar-de qninial, pintada o<br />
forrada de novo ;<br />
rua Conde do Leopoldina<br />
ii. 40,<br />
amiga Paufeiro.<br />
<br />
Ue*<br />
IpSPlIUTA<br />
soinnambulo desvenda com<br />
L/elarc/a todos os segredos e trtysterios<br />
da vidi humana, fazendo desapparecer.os<br />
iitrnzos, embaraços o<br />
rivalidades., por mais<br />
ilifficeis que sejam; trabalhos sciontiflcos o<br />
garantidos; das 10 íis 4 dn tarde e dns 6<br />
ás<br />
H<br />
da noite, na praça da llepubllca n. 205, nntigo<br />
n. Ul, sobrado. 842<br />
LENÇOS<br />
mnrendos á penna com<br />
a tinta<br />
imperial, ««trabalho garantido»,recebem»<br />
se encõmíriéndiis no Pare Iloyal. largo de<br />
S. Francisco de Pauta; na loja da Estrella á<br />
rua do Ouvidor o na rua do CaplU.ii Rezen<br />
le n. 10 B, (casa particular); grava-se<br />
letras om ferramentrts de<br />
aço, taes como:<br />
navalhas, facas, canivetes, tesouras, serrotes,<br />
õte., ele, por preços muito barato.<br />
è o mcdlcamenlo por excolloncin contra ns<br />
doenças do peito, bronchites chronic.is, tosses<br />
rebeldes, tuberculose o<br />
fraqueza pul»<br />
monar. — Em todaíi 'tts.pharmacias e<br />
drogarias.<br />
_<br />
vidro. :ijooo<br />
deposito geiial:<br />
38 Hua-da Lapa 35<br />
a<br />
Ll.T.ASE um commodo ni rua dns Mar-<br />
.-\ rocas n. 33. Ho»<br />
Com<br />
cxoolluut.»<br />
[mm<br />
i<br />
P. S. N. C<br />
COMPANHIA<br />
DO<br />
ucc»m!inM!af;t»o*<br />
l'oil' el.t^iea,<br />
SAÍDAS P.\!l \ \ EUnOPA<br />
OIlTKGA.i ndo corrento (escalas)<br />
OHOPESA I » abril (directo)<br />
OIUTA 14 » » (escalas)<br />
OIUVIA 29 «I » (directo)<br />
OIlONãA 12 ii maio (escalas!<br />
I>i,'*i,<br />
poKiaijoiro» do<br />
•.air»<br />
pura<br />
|.|>i»iini.iliny,<br />
S. Franciaco,<br />
l',Ít>riaiit»fi<br />
hoje, Odo corrente, ás 4 horas da tardo.<br />
Kste novo i> iqu«to, eonstruldo<br />
com os ^p€.rfe!çoamentos<br />
modernos, dis;õo do<br />
ventilação<br />
electrica, câmaras fri,_orl-<br />
Haas e<br />
mais condições para<br />
conforto doa passageiros e facuidados<br />
commerciaes.<br />
Valores polo escriptorio, bojo, 0, até<br />
ás 2 horas dn tarde.<br />
Cargas e cucummentlas pelo trapiche Silvino.<br />
Cargas, quer pelo traj.icíte<br />
quer por mar, só serão reeobldas<br />
até a véspera da saida dos<br />
paquete»).<br />
Para passagens o mais informações' no<br />
escriptorio tle<br />
LAGE IRMÃOS<br />
. LUG A-SE om casa de familia uma saln<br />
*<br />
do frento, doeoniomento mobiliada ;<br />
na<br />
run da Lapa n. 25. 1119<br />
1M.24Ü; carne nova do 1». kllo 800; feijão<br />
preto do novo, litro 2 0; lombo mineiro<br />
(sem osso), kllo 1ÍO0O; cebollas, restea- 360.<br />
e 500; biiiiba pura refinada,' lata com 2 kilos<br />
2*100; assucar de 1<br />
•<br />
qualidade raflnndo,<br />
kilo 540; de 3- claro 460; vinho Moscatel<br />
de ciuina, garrafa ISOOO e muitos outros<br />
genoros por<br />
preços baratissimos; na rua<br />
sonndor Euzebio n. 158, praça 11 do Junho.<br />
Milniiá-sé a domicilio e<br />
para todas us estações<br />
da.EstrÜda de Eèrr.V. 733<br />
Flores bocas<br />
tembro 231, das 3 ás 5.<br />
e outros c«irri»<br />
mantos: tratamonto<br />
especial,<br />
á rua Sete de Se-<br />
A<br />
0 llilüi<br />
DKSAPPAIU-CEU do morro de Snnto An»<br />
tonio o<br />
menino Thomaz do Aquino, do<br />
6 nnnos de edade, vestindo camisa de mein<br />
nmarelln o vordo, caliia de brim o chapou<br />
preto. Quem delle souber queira por<br />
favor<br />
dizer ao seu p«i Onofre Domingos Pereira,<br />
no morro de Santo Anto.ilo. 1130<br />
li<br />
EUS<br />
da Oon trai<br />
Liiiiclls-. I<br />
ii to dobrado<br />
paru piano<br />
por' L/uiz SIl-<br />
-va, líSOO. Oasa<br />
Mi.zart.<br />
Avenl-<br />
127. 1014<br />
Preparado contra a cnspa o queda dos<br />
cabellos por ctTelto<br />
do qualquer moléstia,<br />
por uma formula do exüncto medico o<br />
e.xino. barào do Itio Doce; é do resultado<br />
80'giii'o como so vetiílca do attoatado abaixo<br />
e iio grande numoro de possoas que delle<br />
tem foilo uso,<br />
A' venda na rua da Quitanda n. 123, na<br />
pharmacia á tua Sete do Setembro n. 176,<br />
na pharmacia á rua de S. Chrlstovftii n.<br />
100 A e na pharmacia á rua Or. Manoel<br />
Victorino n. 70 A, no Engenho do<br />
Dentro,<br />
tendo tiinibom depositários em todos os<br />
Estultos do Drasil. Preço de um vidro 3SO0O,<br />
duzia 28$0i».<br />
««Illmos. srs. B. Rios &<br />
Filhos.<br />
Por será expressão da verdade e por me<br />
ter dado bem com o uso que fiz do seu<br />
magnífico preparado denominado CALVI-<br />
CIN A, nu oecasiào om que íui atacado pela<br />
terrivel epidemia da<br />
varioln, venho por<br />
este meio declarar lhos que nfto só continuo<br />
a usar, como tenho ticonàelhadõ aos<br />
meus amigos o<br />
uso daquello proparodo.<br />
1-io do Janeiro, 15 de outubro ne 1908.<br />
JOSÉ' NUNES.<br />
Rua rie S. Christovfto, 100 A.<br />
Piiarínacia Fidelidade.<br />
U81<br />
Unja njãe infeliz<br />
Com quatro. filhos, todos pequenos, por<br />
Nossn Soiihór vem rogar o<br />
pedir aos bons<br />
corações generosos o non» pães de familia,<br />
a li; n ni obulo do caridade, par i<br />
a sua inanulotiçfto<br />
o<br />
de sous intiocontes íllhinhos; esta<br />
reducção se encarrega de receber qual»<br />
qiiaresportula de caridade.<br />
Companhia Cama<br />
Paulista industrial<br />
Fabrica do 1- ordem de movei3 de ferro,<br />
movida a vapor. Espoeiolidudes em camas,<br />
eslroiios do arame, borcos,<br />
bancos, cndelras,<br />
mesis, estantes,<br />
porta-chapAos, lava»<br />
torios, etc. Acceilamns Ioda e qualquer<br />
ei.comiuenda o<br />
fornecimentos pnra hotéis,<br />
c_lleí,'i"S, iióspitaes; casa do<br />
família, etc.,<br />
etc. tatro pard esta cltpital; como nnru os<br />
F.stados. F.nibiilliigom n<br />
capricho—Vendas<br />
uor atacado e a vareio. Accdiiain-se agentes.<br />
250<br />
T(ua da Jilfandega 117<br />
A um quarto comnn som mobília juntos ou<br />
separados, da-se pensão, querendn.em casa<br />
de família, preço módico ; na rua da Lapa<br />
n. 25, sobrado." 1133<br />
* LUGA-SE um r-retHo á rua Paysnndú<br />
"<br />
n. 190, aluguel 2305 a chavo n.i venda<br />
Irato-se na rua da Passagem<br />
1131<br />
do esquina<br />
n. 118.<br />
Estes excollenies paquetes têm magniflcns<br />
lic, sendo »><br />
ciiilmrqiii» ilns liássiVfi.tiiros Cucs dos V.hieii-os.<br />
Para cargas, trata-se com o<br />
corretor da<br />
companhia, sr. W. 11. Mac. Niven, á rua<br />
S* Pedro n, 18, 1. andar.<br />
A LUGAM-SE umn sala de frento e um<br />
bom quarto, lognr ãl «> e muito fresco,,<br />
com ou som pensio. em cnsa de<br />
famiiin, a<br />
casal ou moços sérios; rua Baráo Gunratiba<br />
19 A, Catlot.e, pert-i do bonde.<br />
U6G<br />
A LUGA-SE um coíhmo.db, só a<br />
homens,<br />
na pr-i«;a d i republica n. 56. 1.150<br />
il i<br />
de frente, com<br />
-, o um quarto<br />
bem arejado, om<br />
"casa<br />
de<br />
familia, na rua<br />
Gonzaga Ilastos n. 51. Andarahy. 1.144<br />
\ LUGAM-SE uma ho.i f<br />
íV entrnda<br />
Intlcpontlen!<br />
PílECiSA-Siü<br />
do uma criada para cozinharolavareiliiunainoiilnn.de<br />
10<br />
12 anno:-,, para serv ç is levos, nn rua dos<br />
Inválidos 18-A, sobrnaò. 1-143<br />
PAPEL nianillia e<br />
outras qunlidades.para<br />
embrulhos, bnrbanlos, etc.<br />
Única pessoa<br />
que vende por preços sem<br />
cnmpetencin<br />
é José Antônio Teixeira — 169, ruado<br />
Hospicio, antigo 155. ' 906<br />
IjF.NSÃO de casa de familia farta e varííítla,<br />
manda-se n<br />
domicilio; na rua do<br />
S. Pedro n. 12J, sobrado. 822<br />
DENTISTA.<br />
Dr. C. de Figneiredo,<br />
trabalhos peios<br />
processos americanos,<br />
ospecialidado<br />
em extraceôes completamente<br />
sem dôr por meio dis nnoithesicos mnis<br />
modernos, niirldcaçôes, coroas de ouro, de<br />
nliiniinio,<br />
pivots,<br />
'dentaduras<br />
sem<br />
chapa<br />
(l.ridgo Work), obturnções n<br />
esmalte, pialina.<br />
restaurações, etc. Preços razoáveis,<br />
arcoíta-sü pagamento em prestações; na<br />
rua do Hospicio n. 2i2, esquinada Avenida<br />
Pnssos. dns 8 ás 5 liorns d.« tardo.<br />
itTl'(U;_:7, K FKAXCM-Lecclona-se e<br />
fazem-se tradueções do frnncez<br />
Theophilo O íüni-lO, sobrado.<br />
Rua<br />
137<br />
¦'.CISA-SE do unia monlna de 10 it 13<br />
nnnos pnrn servi.; >s<br />
levos; dirigir-se<br />
rua Genoral Caldwell ti. 233. 1152<br />
PRECISA-SE<br />
«le imvi líü.n<br />
rua do Club Atlll.r<br />
O IÍTT.\ DO HOSPICIl)<br />
l^___L»-I_-a-_!«--9í_-9-J_-U^^<br />
'"<br />
ANNUNCIOS<br />
«><br />
feiia.)<br />
cnsinhoint<br />
na<br />
ico 23, (largo da 2-<br />
977<br />
RODA DA<br />
FOKTUMÀ<br />
____S__ãák_L_.l*»<br />
DERAM<br />
Antigo<br />
Moderno<br />
Rio<br />
Soltéado<br />
HONTEM<br />
... f.io Coelho<br />
... 6i'l Cavallo<br />
... 012 Bttrrp<br />
Jacaré<br />
P<br />
*0:a<br />
oi<br />
ira<br />
lassagens<br />
igentes<br />
e outras informações<br />
WIL H, S.MS_& C, LiniilBÜ<br />
XIXJA S. PEDIlO 3<br />
!EE<br />
Ade:nita-so dinhoii-o<br />
sob cauçfto de mercadorias on outros valores',<br />
licüi como tmüi pagaii e.üo do direitos<br />
da Alfândega; iiiiorhuirijcscoiriiissrò.<br />
Citct-o G-aUIüo & C.<br />
IlREC.ISA-SE de iiiiiii boa orna soeca na<br />
tua Club Atblclic »<br />
23. (largo da 2. íeira).<br />
T-»lli:c.I.--A-SE do liitn a n.a para cuidar<br />
I de uma cra.-inçi de uni anno o moio iie<br />
edade. e acompanhai-a até o Estado do l*iaultv;<br />
o patrfto obriga-sõ ¦« f icililar as pas,<br />
siigèns.de volta, caso<br />
qtptro regressara<br />
esla capital: prefere-se 'lista; pira tratar<br />
ii rua ArislidOs Lobo ti. 209.<br />
So,<br />
/".URSO DE MADUItEZA, para pharmacia<br />
l odontologia, etc. Masculino e feminino,<br />
purhdn<br />
muirio 30.<br />
Ouvidor, 175, %• andar,<br />
•rofessor Maurell.<br />
.Ia<br />
811<br />
OSTRAS,<br />
camarão e<br />
peixo vivo, so no<br />
Hestaurant Cantareira; Novo<br />
Marcado.<br />
Fornece-s6 pensfto. 1061<br />
PR. Ç*RL05 VILLEL-n SÍSrens<br />
e syphiliticas. consulta dns 9 ás 10<br />
horas; nn rua lUachuelo 7, Pharmacia Amoricnnn.<br />
0-8<br />
Poi* caridade<br />
Pede uma infeliz mãe, com<br />
cinco filhos<br />
todos menores .estatido o nlttis' Velho doente<br />
da vista ha tempos o<br />
s^m meios para<br />
o t rafar c sem recurso algum, passando as.<br />
maiores necessidades, implora aos bons<br />
corações pela alma daquelles que lhe sSo<br />
caros c pcia Sagrada Morte e Paixão de<br />
Nosso Senhor Jesus Christo uma esmola<br />
para lhe alliviar os soffrinientos, que<br />
Deus<br />
pagará. Podem ser enviadas a esta humanitaria<br />
redacção as esmolas destinadas á<br />
infeliz<br />
Tuüa.<br />
/ -URSO diurno e nocturno, rias 8 ás 10 ho-<br />
'<br />
ras, de francez pratico, conversarão por<br />
um professor de Paris, systema Berlilz,<br />
tres vezes por semana, em grupos<br />
pequonos,<br />
de dnta n data ll/jOOO mensaes; rua<br />
Senador Furtado n. 8 11. 11*1<br />
C1ARTAS do fiança tlSo-se muito<br />
barato<br />
do bons fl idoros negociantes e<br />
própriotarius,<br />
na rua do Lavradio n. 22. 1120<br />
, -ONCURSO da Estrada— Preparam-se<br />
canilidatos, na avenida Central n. 179.<br />
quart» il, 3 ; trata-se com II, Campos, das<br />
6 ás 9 da manhft. Aulas á noile. 1003<br />
indo n<br />
domicilio,<br />
jornal.<br />
Explica<br />
portuguez<br />
ç.âo pi<br />
Carta<br />
fran-<br />
T-jROFE-SSOn<br />
"<br />
coz ou<br />
insiriicçfíq primaria, poj* 10$0'.m.<br />
para H. S., nos*p<br />
1103<br />
/"iARTOES do visita, oonto 2J.<br />
». prossóS; naruadis Ourives. 8 bem ini-<br />
1095<br />
SflECÍ3A'-SE do tuna<br />
'<br />
rua Sanlii Alex uni''.<br />
bi<br />
cósinheir.i: ii<br />
ÍS Ii. 1.011<br />
r»»RECÍSÀ-SE de tnia costureira para<br />
I ruupiis dii loja; trata-se iia rua do Homllm<br />
n. lt, S. Cbristovio. w.»<br />
,\ flECISÂ-SE «lo uni i ti pi<br />
I<br />
china (iequêna na tua s ssor para mn-<br />
José n. 38.<br />
PI.miERAU-s-E<br />
5 apólices da dividi publie.a<br />
de 1:030$. juros de 5 ¦/., do ns. 46.753<br />
a.'.0.757 oniitliriis no anno de<br />
1887 pcrloucentos<br />
a d. lusa Sonros llubim. 9St-<br />
Moléstias de<br />
origem<br />
syphiliticas<br />
Attesto que tonho empregado em<br />
minha clínica o K.ixtr de Nogueira,<br />
Salsa.Caroba e Cuayaco obtendo sompre<br />
os mais brilhantes resultados;<br />
principnlinenie nas moléstias do<br />
origem syphilitica.<br />
O referiilu ó verdade o por mo<br />
ser pedido, passo o presente quo<br />
affirmo en fide mediei.<br />
Jagnarito, 27 rie abril da 18S6.—<br />
Dr. Estciiüò dc<br />
Souza Lima.—Eslá reconhecida<br />
na fôrma dá lei, pelo tabollifio<br />
Luiz Felippe de Almeida.<br />
Vende sc nus lioas pharmaclaa<br />
c drogarias desta clilndc.<br />
Estaes talvez sofTrendo oa effei-.<br />
tos d'um clima quente.<br />
Quando o calor se<br />
prolonga muita<br />
, gente íicagravemente<br />
debilitada;<br />
'<br />
a digestão é vagarosa<br />
'eo ligado torna-se indo-<br />
Âi impurezas aceu-<br />
'mulam-se no sanguo e causam<br />
ra sensagão de abatimento e falta<br />
de animo. *<br />
L^Trrlente<br />
SâSsaperr<br />
do Dr. Ave<br />
áa<br />
POBRE CEGA<br />
Francisca da<br />
Conceição Harros, cega ds<br />
ambos os olhos, aleijada do umn das mãos,<br />
o<br />
doente, sem recursos, pede uma esmola<br />
a todas ns boas almas curidosas, que O<br />
bom Deus a todos recompensará. Pôde<br />
ser<br />
entregue á redacção deste jornal ou a<br />
rua<br />
dos Arcos n. 50, sobrado.<br />
11 WELDONS"<br />
o ideal dos figurinos com 6 moldes. Assiguatura<br />
annual ISS» Numero avulso 2SO00.<br />
Casa Victor Marte-Rm tos Ourives 103<br />
PBUS CH4GAS DE CHRISTO<br />
Uma senhorn entrevada ha annos, com<br />
tres filha, menores e duas dellas doentes<br />
sendo uma doente do peito c<br />
sem ter meios<br />
para tratal-as, pede ts pessoas caridosas,<br />
pães e mães de familia, pelo amor de seus<br />
filhos c por alma dc seus parentes è pela<br />
Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor<br />
Jesus Christo, uma esmola ptra o seu suslento<br />
c dc suas filhas; pois que Deus a (oilo<br />
dará recompensa. Rua Senhor de Mat<br />
tosinhos n. 26, casa n. i, bonde de Itapagipe.<br />
A generosa redacção do Correio da Manhi<br />
presta-se a receber toda c qualquer esmola<br />
com «'sle des!ino caridoso.<br />
nt-i. vidos e lodtís as moles-<br />
Uai syphiliticas p««r medico especialista<br />
do i íis 2 horas da tarde; na rua do Iliachuelo7,<br />
Pliarmacia Americana, 92?<br />
sRDKlUM-SE as cadernetas ria<br />
Caixa<br />
onomica ns. 280.363 e 299.22_ dn 3.<br />
serie.<br />
IMO<br />
I<br />
Ecc<br />
6 muito empregada n'estes ca30ü.<br />
A3 suas propriedades invigorantea<br />
o<br />
reconstruetivas sio d'um Yaloi<br />
inestimável.<br />
Ha muitos imitações de Balsuparrillia.<br />
Tendo a certeza de que a vos dio é ft<br />
Í5r.ls«psrrllhn " do DB. ATES."<br />
Hão<br />
contem álcool.<br />
Porguntao o<br />
vcaao medico o quo ello<br />
ponsa da Eolsaporrillia do Dr. Ayer.<br />
BICYCLETTKS<br />
Vendem-se om<br />
prestações semanaes de<br />
3Sa6S* com prêmios, fncultando-se o<br />
recebimento.<br />
Còncortá-se o aluga-se. Mi Lipss,<br />
& Crua do Hospicio 31. 897<br />
Piip.fitl. pslo tr. I, C. hu & Ca., ItwtK.M....,-.U.A.<br />
SITIO<br />
1">ENSÂ0 ilo primeira ordom.<br />
Fornece-se<br />
I" a domicilio, «le cisa de familia, rua<br />
l.ona llibiiinri 9.), Fábrica das Chitas. 1000<br />
-ct ENDE-SE um pi.no por termos<br />
V píeçi» 2U0S, rua O «n aga Hastes<br />
Aldeia ("'.•'mpista.<br />
dois,<br />
n. 21S.<br />
1072<br />
r a<br />
gn<br />
Vil<br />
o<br />
GuUlüo<br />
COMMISSARlOS<br />
I.ua 1- ile Março,<br />
(antigo ii-1)<br />
HIO PU<br />
JASBinO<br />
-í r ESDE.SE mn ino)<br />
<br />
com qn-t.tro cavn!<br />
p'!io.=, do<br />
melhor fabii<br />
«le gaz novivla fiirça «I<br />
do» os eitcariiimoiticiseparai'..!:<br />
par.i ver c<br />
vnidio n. 25, niudcrn ••<br />
•rrRSJ-Ü-S1Í nm<br />
Ii«>"> pveil.o tle 2 nniSti»<br />
,*,*.. e com um g-.'.'11'lc ariiiiucm, si-<br />
:is<br />
mais cenlrai'-.<br />
Cõrrclí) ila<br />
''1-»"'>:V<br />
'. quasi uçivn.<br />
¦nios os<br />
tiietio<br />
um relógio<br />
.te luzes co n<br />
tovi'1'..ie-se<br />
janto qu<br />
t:alar á rua tio Li-<br />
1066<br />
IJEÍIDÊÚ-SE nas Laranjeiras entro o<br />
lar»<br />
I" «ri «Io Machado o run Alice, um rologio<br />
de ouro para senhora, coni umn chontobiírie<br />
ile oiirõ o uma med ilhi formando estrella<br />
o<br />
criivejnda de brilhantes: pede-se a quem<br />
tiver entregar nn rua .Senador Octaviano<br />
n. 72, Agiins Ferréns, rjne receberá conio<br />
premiu r.iiicoeuta mil réis. 1117<br />
Esannii'1 lloftmah .t C, 15-A, travessa<br />
•do Rosáriiii perdeu-se a<br />
cautela numero<br />
S.-M dosta casa.<br />
PeilaÉ,alflpáeia-|i;3<br />
Queda<br />
dos<br />
s,<br />
so»<br />
brancelh.is,<br />
flilVice precoce, Çit«pa, seborrluíi, trycophicin<br />
e todns as moles'ins parasitaria?<br />
d i cmiro cnhelluilo o da birlia curam-se<br />
completamente com o<br />
PILOGF.N10, vordaileiro<br />
regenoriid r.quo tnrtllloii o.estimula<br />
os folliciilos pilosos, f;iz*bf t «r infalíveliiiente<br />
os cabellos, dando-lhes opulencia<br />
lirillio e vigor e extinguindo totalmente<br />
os p irasitás<br />
Hoposito geral: Drogaria Glt»<br />
foni, A rua Primeiro de Março n. 9, e nns<br />
Estados nns bons pliarnincins,<br />
drogarias e<br />
períuniitrlns<br />
Vendo-se un», em<br />
logar saudável, muito<br />
próximo do Nlctheroy. com duns boas<br />
casas<br />
de morada, ngua." grande o<br />
rendoso pomnr,<br />
café, capinzaes, boa malta, pasto, eto.<br />
Pura mais informações, cartas nesta rodncçâo<br />
a J. P. 1»127<br />
DENTISTA<br />
Vendo-so uma boa cadeira Wilkerson,<br />
trata-se com o<br />
sr<br />
18, 1- andar.<br />
Vasconcollos,<br />
Ourives,<br />
1.123<br />
AVISO<br />
Pedo-se no sr. Miguel do Cnrvalho Ju<br />
nior o obséquio dc vir liquidar ns suas<br />
contas e vir retirar os seus moveis que<br />
deixou em abandono; sinio vier no praso<br />
do tres dias serfto vendidos para pegamento<br />
nos seus credores. Ilua Farany 45. 1.132<br />
A' CARIDADE PUBLICA<br />
Uma senhora viuvn, de 61 nnnos de edade,<br />
soffreiulo ha longos annos de lesio organica<br />
d.i cornç&o, moléstia quo a<br />
impossibillta<br />
de trabalhar, por isso pode aos corações<br />
beinfir/ejos uma esmola do oceasião.<br />
Deus<br />
levará em conla este justo beneficio feito 4<br />
siippliciiiile. Cartas neste jornal para A. L.'<br />
CALLOS<br />
Com applichçilo do remédio do R<br />
S. Pinto<br />
fica-se livro desse flagello. Vonde-se na<br />
GaiT.iia Grando. Ilua da üritgunytua 6>.<br />
I_ilncllssl__no<br />
d obrado<br />
para plano<br />
laiSUoo.<br />
1<br />
íSi>'-i<br />
I*"'-<br />
È<br />
v ¦-<br />
§:<br />
É?--".<br />
pef'<br />
¦¦-<br />
8 CORREIO DA MANHA — Saltado, 6 Março da da 1909<br />
nan & c.<br />
A SAUDE A<br />
\m\<br />
-I<br />
408<br />
PDM.I* C^TICA-Our-mln a mulher iitilntro a um» oortn» edndo, «loiiomlnailn ttl»<br />
tlm.' «lá-M « WriIlTnwfio normul dita reuniu.<br />
líatii rniíBuílii ti»» iiiuiiirolho Biuiiml * liunliom iihnmnda iu.«ii..-.i..i-.i».<br />
NíiHiiiuw.ii-i-ütTiilmuni-' «iniiniH» tx miillior «o apiiruxlnut un »»tiiiiii) orlllon «* ooivn.<br />
meiiiflii «lo .iiluriií nu rmtlu, cttlolrlofl, cungimilJ» violentou na ueruuio, pilluifloí o ,)_.<br />
tOUlligi»,<br />
tfiW_B _^E H-l I * _^_i mmfmm*m.Í^a Hl ¦jW**'1^'».^.^ (••nNPtinenelnit-nstei fiymptnmrti «lio gornlmonn o prenuncio tio dlvoi*iw m-m»,<br />
au. ncoMiiiiiiihiiiiu» odiido orllloii. .,.,,,<br />
K* loita íiiooa ilivldiq m »« miillior ò enntlnuimento vloilmi «Ia howorrhnmni,<br />
doro»rlioiunnllonSi nir-tocflo»liyntorloaH, cotl»*ns ntnrlniií, exhnniemiis h eoiiu. p„m_<br />
hum iipimroòiiiii omioro, «> pnlyp«j uierlno o muitas outra, molostias, qun lhn o..»»,.<br />
cuuHii iliructii i« oiitit" urliion.<br />
Trnlnmenloa<br />
o curi«-NoHto piirlodn a vidn e.xnílo so al»i*lneiilo pcrlRii; param onm<br />
O uso tln miiiiIoii<br />
mu Mulher, iiA,» dovo nenlminii kouIioiii loinor qua uIipkiiou monoputim,<br />
Xaboratorio em<br />
Edições modernas<br />
Porto Jflegre: Daudt St Freitas<br />
com todo o sou ooi tojo de mullu. e m.iti .omioquoiiclafi, iioniuo e»no mnmllu iu,|_<br />
evita.<br />
CLAIIMUT — l líMimnloN «Io Al-<br />
|imi-»c-A Snudo dn Mulhor, como cnlmnntfl o rrijulndor do utero, tomando-iio luae<br />
««bm. Irnd. do Tüiionlo-Coronol<br />
Deposito Geral no Rio de Janeiro: Drogaria Pacheco, Rua dos Andradas 59<br />
colImroB do uopii por ul», do aooordo oom a «ibBervii.n» do rotulo.<br />
k, Xl-m-no «IcVllloroyvJ yo „ cur„<br />
olognnte do 300 png. 5J000. (W a obra<br />
>l«u.nil«A inrinlntln ritm inrilnllin dc atiro n< »'»ipo»l IX*<br />
mui. clara puni aprouo_.rn|ili n l'liy "PIOADOL"<br />
mmm<br />
1'abi l.n: rua «lo Livramento n Curnm-RO lnrnlllvolmonto em 3<br />
TO,<br />
hIcii «lo llrnnll, no qual os b*. stomas<br />
orographico e hydrographico<br />
qoe o oléo cri<br />
i-lni ¦•. r»r». Hospício n. 3. Vidro<br />
phiirmnola Cruz; lnrgo «Io Ca-<br />
dias cn»n<br />
O llf/.rrrhio. UlllOiS depositário,;<br />
é miii effioa. ainda do<br />
Prolro<br />
liininarites A C. rua do lln.plolo n.<br />
s&o apresentados sob umu feição<br />
do figado de bacalhao. Esta injcfição supprimeadorQuwvix rupíd intento.<br />
vidro 2$j00.<br />
it<br />
nm<br />
Kiibilcii: rua frei Cnn.ca ll, 10, MUIl-it<br />
moderna o puramenle nacional).<br />
A C,<br />
0 ttber do VINHO VIVIEM i tã»<br />
LF.SSA (Dr. Pedro) — Ministro do<br />
agradaoil qut at mismat<br />
Supremo Tribunal, lílHaêrliiçôo**<br />
LOTERIA, D^. T3A..íHII^<br />
DELICIOSO REFRESCO<br />
eriinçtn tom.n-no oom prun>.<br />
o INilfiiiicuN. (Estudos Jurídicos)<br />
Extrnco-les puMIcns dlnrlns na Caplt.il do Kstado o presididas pelo fiscal do Coverr.3,<br />
ás 2 l]2 o a »s sabbadós; ás 3 liorns da tifile.<br />
EílY.'SIPSI_A Dama de companhia POLPA OE TAMAIUNDO DO N0I1TB<br />
(Obru novu do emiticnto Éi PARIS. Rus La Fayalta, 120. d<br />
jurísuousulto,<br />
sobro quinzo pontos impor-<br />
Iüxtrnooõosom mni*QO «lo IOOO<br />
qtio seja a tn mitestiicíio pelo l»:..i010"i) Terças-feiras 20;000$000 tior 8.60O.<br />
VIAiYVA (Dr. Paulo DomingiiPsVitiiina),<br />
Dlro lo ( riiuliinl, Rnsumo<br />
2S00O<br />
lil<br />
SUCCESSO SEM EGUAL<br />
Calxn ecoiioiiilcn, abonaiiilo o Juro tio Quartas-ff-lrae. 4 • rumlo** maloro» «lo 10.000$ por<br />
6'j. íll» IIIIIHI.<br />
Qulnt<br />
das Prclecçõcs profossudns pelo Dr.<br />
«s-fei«»».s 25: *00$000 :ast^s^^5_ggÉ8i>í<br />
por 2$8oo.<br />
AGENTE DE CLUB<br />
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1S5 — 1'roximo :u> larjjò dc S. Fruncisçò<br />
"Ma ti. ¦o a 1 hora Soirée ás 6 1x2<br />
«•om orrlit-Ktisi i«ui;iiie!ita«lii<br />
Extraordinário prograrqma<br />
iiiid'? suiiocsso <br />
nos in.vos titòlièrs d<br />
l'*abi'icttdn<br />
1. 131).<br />
.íjlll, 11ÍIO t<br />
3<br />
¦--<br />
35a*.<br />
r.tJ5,<br />
i"*'ius naolonaos!<br />
posso do CINEMA PA LACE, rua dos Iiivaliiios<br />
GRANDES<br />
lvPARTE<br />
nao pôde!<br />
FITAS<br />
• Fita cômica interpretada pela intorõssíihlè<br />
moninii HUolut-i de Carv<br />
ilho.<br />
2- PAUTE<br />
Emocioiianln (lia dramotira de nssntii|ito nacional muito conhecido<br />
15 «.juatiros—«4.50 metros<br />
f nicoiiie tragoilià do amor e sangue<br />
• "<br />
Noivado de smiifue<br />
desenrolada om S. Paulo, na somaiiiiijcilia<br />
|iiinlist» na passada,coordena o ohsalnda pelo<br />
nctor.Antoillo Serra: l'i:a arüstlch iíitòrprotadd pelos artistas Helena Cvalier, Julieta<br />
serr.i, Albêrtillii, Aiilonio Ssrrn, Asdrtibal, Moudnnot, Uòniell Hastos c muros. Dispchsatho-íios<br />
do u iTii.loti.ra discripclo, por Siir o assumpto ilesti (Ita por demais conliocido.<br />
3- PAUTE<br />
r,r ,\ IIv/v1'.__li /-» .-v »» í t\ Fita cômica do critica baseada om um<br />
íaI},.. _}(J-S_-S 1* t» ll. «? -<br />
facto recente. Ze... bolas aiiiedcntuilo<br />
|;clo3 preparativos iln (or iílcacilò do uuu naçüo visinliã, cõnsegiíõ npoderar-so dn cela-<br />
In»'! tlüip teh ) tolograpliicò ti. ü*. Domoltido dii cargo por esso (aclo entrega so a prnpii-<br />
.nul i .• i uri e in niii i por melo da linprens i, da coiiíoroiieia etc, ató i[uo por lim,<br />
ii,'si'..-[ii'i.»ii|.) ariihiiiu». ,<br />
mxrT*t%\mm**m\»StZ%^*eat^^<br />
Jaruim Zoológico<br />
AulWCA.lNTJEacJL<br />
/Va 3 horas AV-3 3 horas<br />
UEtl.lSSSlMO CONCERTO<br />
DE CYT.IARAS<br />
Executado pelas eminentes o provectos<br />
prolessores<br />
Carlos Tyll<br />
5a paiitk—«) lionsciii «Ins l-.ivim Iiniiichs<br />
Kinocionaiilo iirrinia dum<br />
lèvlàh-<br />
cúiitada<br />
pelo iipiilauilido baryiono Cituldi.<br />
7» PAUTE — S«"l!l»l» ll«» tn>i'l»;;«-|i «I«; hiisk». Sti-inlicil —<br />
Tragõilia pati»,ie.iso.<br />
ll* 1'Aiii'K—O atinei «lo Indio—Exirtiprdi-<br />
Passeios lütiiis<br />
Itirario para W-igo, 7 üo ccrrailc<br />
lon» iletiio»'.-» «lc horn u meia om raqueta<br />
As barcas (providas do toldos) partiia.'io<br />
do ('íios IMiaronx ás2 horas da tarde e pás}<br />
Siiruò pelas ilhas ilas Cobras, Enxadas (Escola<br />
Naval), Sueca e do Governador, costemido<br />
osta desde a Ponta tio Mattoso e soguindo<br />
pelos ..(Jlíintès pnnio.» iiilormeilios:<br />
liilielra, Zütiíby; Cocoiá, N. S. «iii Erôgiiózia<br />
e ilhas Agna. Itasa, Palmas Milho, ljijo;,<br />
Nliáiiijiioiii; Uoqitóiràn, Hroquiiió. Paneaialiyba<br />
e còntòrhurá a ilha de Piiqnetá, (buio<br />
ilò M.iuá unno os srs. passageiros tei.ilo<br />
hora o tíiol.i para porònrroí' a ilha, regrossando<br />
antes das 6 lioras da tardo ao Cáes<br />
Pharoux*.<br />
As liai cas dardo aviso da partida da ilha<br />
do Phtjuètá; apitando 15 o 5 minutos antes<br />
i.'o s.diir.<br />
HAVERA'<br />
"BÍJFFÊr A BORDO<br />
preço da pctssctgtm 1§5õ0<br />
Jfumero da passageiros limifado CINEMATI)!1i!!Ai'.IÜ<br />
HOJE<br />
irniiedla |mrlsl_n»c O<br />
UlilL. -O «lim òrll-Ucil! O<br />
Sete Illus ciim I.5S6<br />
nario drama.<br />
santo llta cdniiçn.<br />
—Film ai-ti-tieo.<br />
iníeliz rapaz, quo paga<br />
dades.<br />
1'aiítk—5-:«»iiniil—Ária<br />
RIO<br />
melr.is<br />
caro<br />
dii<br />
BRANCO<br />
suas<br />
opera,<br />
A<br />
¦'«•<br />
li'<br />
CINEMATOGRAPHO COLOSSO<br />
TIII^A-TI^O S. JOSÉ'<br />
3—Praça Tiradentes—3. Tolephonu H93. Empresa Paschoal Sesretn, unico reprascntnnto<br />
e depositário na America Omrtl dos hftimadàs ütus C1NES, do Iloma<br />
Oporador eleclriciSta Francisco Filiiipe<br />
HOJE Çrandes Novidades HOJE<br />
A nova siila do diversões<br />
Completamente transformada — Elegância o conforto — Heslumbrante illuminação.<br />
«logns «llvi,»».sos—Piai |»t»in-jnini—Inno-» di* bcngnlus<br />
O Japone. com a sua preciosa culleõcão do brimlos, tudo dirigido por<br />
elegantes seiihoiitas<br />
NOVOPROGttAMMA PATKE' FRBRES<br />
1* parte—Fita dramática— Honra, de Oçiitliivino<br />
parte Fita cômica de grande effeito cm transformações Ladrões mjslerlosos<br />
3- parto- Fita dramática<br />
a maior catastrophe do mundo. O grando cataclysma do Moaslha com 201.000 mortos o<br />
300.000 feridos. Ultima creação do Pathó Frères.<br />
4' parto—Holla e surprèhèndehtõ llta dramática—Curso trágico.<br />
5' parte—Fita cômica de bello effelto—Idyllio Interrompido.<br />
m>mn*\m<br />
Terças e sextas-feiras—Sempre novidadas.<br />
liiiliiula franca nn snla dns diversõc*»<br />
Preço pnra cada sessão ; Cadeiras de 1', 1S00*) ; cadeiras de 2', 500 reis. As cadeiras<br />
do l* ilão direito a uma corrida no Carroussel Moderno ou nos Balões Rotativos<br />
quando tuncclòharém.<br />
42$000<br />
Lindos temos<br />
casemiras, diversas<br />
cores.<br />
42$000<br />
Um terno de che<br />
viot preto ou azuL<br />
6 $000<br />
Paletots de alpaca<br />
listrada, sem iorro.<br />
20$000<br />
Um paletoê. sarja<br />
pura lã.<br />
i<br />
Maestro COSTA JUNIOR, director musical<br />
HOJE<br />
Das 2 ás ü l'2 da tarde e das T o:n deante<br />
Mnjjhlflco pr» grani ma novo i!á ca?u Pathc Frères.<br />
CASO Dt: ATiMI";. Sl'l-1-<br />
I1U.MI.11 OAS LUVAS<br />
BRANCAS é uma Utn íalnntc du Uniimüttt.<br />
paiitk—D. r.'or«le \'nmoi'o — Intcres-<br />
N. B.-Na mntln.e a fita falante _ substituída<br />
pelo .inpnrluntc ireclor eproprietário jíffonso Spinelli<br />
flOJEI 6 de março! BWBI<br />
SUCCESSO CRUSCENTE I<br />
IMPONENTE E.SPECTACULO I<br />
Gr indo func',',1 o na qual se fará representar,<br />
na segunda parte do programma<br />
e espirituosa furça fantástica, ein3<br />
li<br />
quadros<br />
0 li Jo<br />
Producção dc Ititiijumln «lc Oliveira, ornaila<br />
com esplendidos números do musica.<br />
Terminara esta üirça com uma deslumhrante<br />
APOTUEOSE.<br />
Tomam parle neste espectacuío o campeáo<br />
e applüiidido<br />
ANCHISES PERY<br />
anscoiebies clowns CARDONA e SYRIO<br />
SAGRILLO.<br />
.-ninnliã -<br />
culo !<br />
Grande c vaiando espccla-<br />
UIO<br />
ÍAV3»mEtmKtmC**m^<br />
cobra em Java.<br />
6* parto—Peln honra !—Drama magnlflco<br />
de siiinicõo ¦ conimovedorns. A honra<br />
antes do tudo I<br />
7* parte—O lioiiicn» das luvas brancas—<br />
Fllin de arto iia õnsã Pathó e repieseniado<br />
por tirtistiis priiiiiirosòs. Suecesso artisticol<br />
8* parle—toiTiiiu dc iiniiis—Uma corrida<br />
original I As amas querem ser amadas.<br />
Suecesso cômico sem precedentes.<br />
Tirca-feira duns Iltas históricas! Calllcn<br />
(.s.llik-1 e Marcos Visconli. 1159<br />
nucios'1 para se obter os finos ornamentos.<br />
•1-0 HOMEM DAS LUVAS BRANCAS-<br />
Comedia dramática do Mr. G. Docqttois.<br />
5--C0HRIDA DAS AMAS - Hilariante<br />
composição em quo um batalhfio de uiiiag<br />
so vô nos mais intrincados apuros. Ul.<br />
Theatro Recreio Dramático<br />
COMPANHIA DRAMÁTICA ARTHUR AZEVEDO do THEATRO DA EXPOSIÇÃO<br />
HOJE Sabbado, 6 de março de 1909 HOJE<br />
Ia representação em «reprise», «la cek.jre peça,<br />
8 CHARLES SI MON<br />
em 5 actos. de P. BERTON<br />
O papel do protagonista ó dosemponhndo pol i aotrlz LUCIMA PEHES<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
Cnscart, Marzullo; üernardo Dttfresne, A. Ramos; Hussy, A. Bragança; Dubuisson,<br />
Alfredo Silvn; Malardot. C. Nazaret; Juliu, A. Louro; Adolpho, Faria; Michelin, Jofto d.<br />
Deus; Courtuis. Domingos de Faria: Lartigon, J. Pinho; Lo Camus, Figueiredo; Duclott,<br />
Tnvares; Augusto, Louro; Znzá, I.UCIIIA PERES; Anais, LUIZA DE OLIVEIRA; Si»<br />
mono, l.uiza Dias; Floriana, Emilia Pinho; Mmo. Dufresne, Berta Gioconda; Nathalia.<br />
Khtephania Louro; Liseron, Angela; Julieta, Emilia; Clariuha, A. Dias; C-anjone1»<br />
tistas, etc.<br />
Os l*. 2- o 4- actos em SainfEtionno e os 3- o 5- em Paris. ACTUALIDADE. Scen.v<br />
rios do Currnncini o Joaquim Santos.<br />
IPi*eços popialares<br />
Horas do costume<br />
Os bilhetes 4 venda na bilheteria do thentro<br />
AMANHÃ — iiMaUnée» á 13*4, bauellclo de Ad. de Faria, Rego Barros e P.<br />
O DOTÍ5. A' NOITE - A's 8 3[». - 1.X.TV.<br />
3VCOÜlL_. T.\?*7-X.::m. *\Z> UGEJ<br />
Empresa :<br />
PASCIMAL SEGRETO<br />
Fe?-®§s*am3«ií-23 aBssol-u&ami-aiite novo<br />
Espectaculos por sossões das 7 li3 om deanto<br />
© Çrcndioso prcgrctnma cinenjatographico familiar O<br />
li parto—itpnron dc nm medroso—Fita cômica.<br />
2a<br />
parto—IX dcniincinilor—Fita dramática.<br />
3- parte—Fita nacional panorâmica do Rio<br />
GAJFfc.-N7.£v V.AJL. OH! 1909<br />
l- parte—Primeira sobrecnsaca-Fita cômica.<br />
ii- parto—O mysterio dn montanha—Fita dramática.<br />
6- parte—O conduclor do automóvel—Cômica.<br />
Terças o sextas folra- programma sempre novo<br />
PREÇO DE CADA SE-SÃO ;<br />
1 . «^'1r""f (»somenD,ntrí*ll**)>r,so00! ingresso (com direito a cadeira), 1S5T0 ; cadeira de<br />
Entradas para camaroles, 1Í000 ; entrada para cadeiras de 1*, K000; com<br />
uma corrida no<br />
direito a<br />
Carrousel Moderno ou nos Balões Rotativos, quando fünccionarem.<br />
Todasi as noites<br />
Grande<br />
Preço para corrida.<br />
i 43 RUA DOS ANDRADAS 43<br />
-* (ANTIGO 27)<br />
Esquina da rua do Hospicio<br />
50$ 60$ e 70$ Ternos sob-medida. Tecidos de pura lã!<br />
Distribuição de brindes aos freg-uezes<br />
iuncclonara' o<br />
Carrousel<br />
Moderno<br />
Grandiosos BALÕES ROTATI VOS. Preço de cada corri da $500<br />
i<br />
12$000<br />
Uma calça de sarja<br />
pura lã<br />
38$000<br />
Um terno de sarja,<br />
pura lã.<br />
30$000<br />
Um terno de casemira<br />
Paris<br />
48$000<br />
Um terno de tecido<br />
rreto de fantasia<br />
MANDE<br />
AugusiOi<br />
1149<br />
99<br />
CINEMATO&RAPHi) PARISIüíiSÍI<br />
179, Jtvenida Central, 179<br />
PROPRIETÁRIO:-.. R. STAFFA. Maestro<br />
director da orchestra : A. CAVALCANTI<br />
HOJE—6 do março de 1909-HOJE<br />
Importante programma composto de cinco<br />
Iltas inéditas<br />
Matinée a 11.2<br />
Soirée ás 6 lt-<br />
1 • parte— Pompéa So séculos depois do<br />
soterrada—Bellissima ílta tirada do natural,<br />
que nos apresenta o espectacuío do<br />
minas, em que se acha a grandiosa Pompéa.<br />
2- parte—Bebê e o seu amigo — Mimosa<br />
flta pathetica em que assistimos a uma<br />
scena bastante tocante de dedicação de uia<br />
búll-dog em salvamento de seu amiguinho.<br />
3* parte—Perdeu se um cão— Scena extra-comiea,<br />
que pelas passagens impagaveis,<br />
estabelecerá a alegria entre os srs,<br />
espectadores. 4' parte—A contrabnudlsla<br />
— Grandiosa scena dramática, quo ss<br />
desenrola na fronteira franco-ltaliana, entre<br />
Menton e Vlntimille, entre scenario*»<br />
grandiosas de belleza Incomparavel. V<br />
política— Scena cômica da nctuaidade,<br />
que pela sua originalidade o actua-<br />
fiarte—A<br />
lidado, promoverá momentos de perennes<br />
$500 risos aos srs. espectadores.<br />
AVISO — Na matinée será accrescentad3<br />
uma bellissima flta.<br />
15$000<br />
Um costume de<br />
brim pardo<br />
linho para homem<br />
22$O00<br />
Um paletot casimira.<br />
novidade.<br />
12 $000<br />
Para colegiaes, un*<br />
costume de brim<br />
pardo linho<br />
13$000<br />
Magnífica calça dc<br />
casemira