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MEDIDA SALVADORA

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Correio da Manhã . - •<br />

> f*»Aarsnni Dlreetor « EDMUNDO BITTENCOURT ttitut.MO «ui u id»I it* "«•• », MtlU.X .» L —T*sX*<br />

W*W*m\mm*WgÊ<br />

mm mimMm..-*m**am<br />

ANNO VIII-N. 2,790 BIO DE JANEII.0 - SADBADO, 6 DE MARÇO DE 1909 Redacção — Rua ao Ouvtdjr n. 147<br />

REPUBLICA<br />

E<br />

PLUTOCRACIA<br />

NOS ESTADOS UNIDOS E AQUI<br />

F,'<br />

programma do novo governo, inaupirado<br />

ante-hontem nos Estados-Unidos,<br />

reformar a tarifa alfandegária, esteio por<br />

rxccllencia dos poderosos syndicatos que<br />

erraram a plutocracia norte-americana,<br />

sinío a razão nnica de sua existência.<br />

Taít, com menos ardor, porém<br />

mais tranqtiillamcntc<br />

e menos espalhafatosamente<br />

do que Roosevelt, graças a grande<br />

differença entre o<br />

seu e o temperamento<br />

deste, proseguirâ na politica de combate<br />

aos arge'itarios, cm cujas colossacs fortunas<br />

Taft e Roosevelt antevêm um perigo<br />

para as Instituições republicanas.<br />

A tarifa produziu o trust, este creou o<br />

monopólio, e com o monopólio conseguiram<br />

os trustistas lucros maravilhosos, que<br />

lhes ccntuplicaram os capitães em poucos<br />

annos. Assim sc formou no paiz uma<br />

classe desproporcionadamente rica e, porlauto,<br />

grandemente poderosa. Contra cila<br />

difficilmchtc podem lutar, com vantagem,<br />

aquelles cujos interesses cila fere. Na politica<br />

c na justiça cila domina, estabelecendo-sc<br />

assim dc facto o governo da peor<br />

das aristocracias—a aristocracia do dinlieiro—que<br />

não governa com outro objedivo<br />

sinão o dc fazer sempre crescer o<br />

seu dinheiro, não conhecendo barreiras<br />

para a<br />

sua ambição, ou melhor, a sua ga-<br />

'lancia.<br />

Roosevelt sentiu a ameaça para a sua<br />

pátria clc<br />

cair nas garras da plutocracia.<br />

Resolveu rcsguardal-a desse mal, e entrou<br />

resoluto cm guerra contra os dinheilosns,<br />

sem embargo de contar entre elles<br />

cxccllcntcs nmigos, o que exclue da sua<br />

parte a bypothese de animadversão pessoai.<br />

Os Cresos da grande Republica experimentaram<br />

a luta e a força do adversírio.<br />

Si<br />

não foram de todo batidos, perderam<br />

muito do seu enorme prestigio, a<br />

pnulo que nada conseguiram com a guerra<br />

á candidatura Taft. Este saiu vencednr,<br />

c coube-lhe a palma da victoria<br />

justamente por ser o candidato de Roose-<br />

-.-eli,<br />

que não continuou na<br />

Casa Branca<br />

tie<br />

Washington porque não quiz. O trium-<br />

;,!in<br />

final Roosevelt espera da reforma da<br />

laiifa, que se consuniniará no governo de<br />

Taft.<br />

Aqui nos vemos ameaçados de egual<br />

perigo. E' rude, é penosa a luta pela vida<br />

na população brasileira. Quasi toda ella<br />

vive em negra miséria. Mais do que outros,<br />

soffrem os que têm dc disfarçar a<br />

sua<br />

triste situação, os que são obrigados<br />

na sun penosa pobreza a uma vida externa<br />

decente. Temos entre esses os nossos<br />

pobres lavradores. Continuam a<br />

habilar<br />

as suas antigas fazendas, muitos ou<br />

o maior numero é verdade que pela condescendência<br />

dos credores. São obrigados<br />

a nceber e bem acolher as suas antigas<br />

relações. Mas, na realidade, nem os filhos<br />

[iodem mandar educar. Temos os funecionarios<br />

públicos, que mal ganham para o<br />

prato, curtindo as maiores privações. Temos<br />

o commercio, que difficilmcntc se<br />

mantém, abandonadas ha muito as pretenções<br />

;i riqueza. Temos as profissões lilicraes,<br />

que mal tiram para a própria subsisteiicia,<br />

Contrastando, porém, com essa penúria,<br />

com essa qiiseria, ahi está a riqueza, ahi<br />

est,í a<br />

opulcncia dos inclustriaes. Procurese<br />

oude estão as nossas grandes foi'unas<br />

e, salvo uma ou outra, estão todas entre<br />

os protegidos da pauta aduaneira. Já fortr.am<br />

estes assim uma classe á<br />

parte entre<br />

nós. E si nos Estados Unidos, paiz rico,<br />

com<br />

grande população, instrucçao gencraliznda,<br />

a constituição da plutocracia foi<br />

considerada um perigo, que dizer do Brasil,<br />

paiz pobre, de pouca população, e<br />

esta<br />

mesma<br />

dispersa cm vasta extensão terriínrial<br />

e, na sua grande maioria, sem conlieccr<br />

siquer o alphnhcto? -_<br />

Acatitclcmo-nos nós tambem. E a priiiioira<br />

medida a tomar é acabar com essa<br />

tarifa que creou c firma a situação privilegiada<br />

cm que se acham os nossos plutocratas,<br />

Ponhamos termo aos lucros espanlusos<br />

derivados da gananciosa exploração<br />

ue Iodas as classes em proveito de uma<br />

so,<br />

Felizmente, assim pensa a grande maiona<br />

da nação, e approxima-se a victoria<br />

ilos<br />

que propugnam a reforma da tarifa,<br />

dc que esperam date uma nova éra para a<br />

vu!a elo povo brasileiro. A nossa campanha<br />

contra o<br />

proteccionismo, no que nada<br />

mais fazemos do que reflectir o sentiincuto<br />

geral da nação, é uma campanha<br />

vencedora. Não ha resistência possivel á<br />

onda<br />

que se levanta, por todo o<br />

paiz, contra<br />

o notando<br />

proteccionismo. Ella ha<br />

de<br />

romper<br />

todos os diques que lhe pretende<br />

oppor o interesse dos que tem a cllc li-<br />

E-riiila a sua fortuna. E da victoria só espeíamos<br />

uma recompensa: a justa satisfa-<br />

Ç>o<br />

pelo dever cumprido.<br />

épicos e Noticias<br />

0 TEfflPO<br />

Dia encoberto, nublado e um pouco triste,<br />

lemperntura' máxima, -o°,o; mínima. 24°,6.<br />

— U boletim telcgrnphico dn Repartição da<br />

«rta Maritima registrou as seguintes observa-<br />

ÇOcs;<br />

Fortaleza, 27,9; Aracaju, 28,6; S. Salvador,<br />

~3,»; Vacine, 22,-; Ilhéos, 27,4; Cuyabá, 25,3 ;<br />

, .ira.lia. -3,6; Victorin, 29,1; Barbnccnn, 23,2;<br />

Jiiuil- Fora", 23,0; Capital (Rio), 2.S.6; Cam-<br />

J""?,<br />

23,2; S. Paulo, iS,6; Santos, 2S,o; GuaaPuava,<br />

21,8; Ciirityba, 10,8; Paranaguá, 27,2;<br />

Florianópolis,<br />

24,7; Posadas, 28,0; Corrientcs,<br />

-7,0.1 It.iqiii; 25,0; Porto Alegre, 26,0; Cordoba,<br />

-•W; Eage, 24,3; Rio Grande, 23,5; Mendoza,<br />

-.•°;<br />

l-.os.irio, 25,0; Montevidéo, 23,8, c Buenos<br />

'"ros, 25,0.<br />

U-ia «airrlla» «rn mofd»<br />

lt,'0'0<br />

Ouron.clun.l tm «ale» por ll.... II11<br />

-tl-CMIO.<br />

lil/l lí '/)»<br />

Caliaoiatrl Uipt Ut/»<br />

Remiu da<br />

Alfandoga<br />

Aen-U do «II» 11<br />

Rmouro I!:75«»H«<br />

Impiptl Illillltttl<br />

1IIÜÍ7IS05<br />

¦e-iiUiltidl» I • S do coticnlt I.J'":ti,i'»')"5<br />

Hu. cie ¦) período d* IMI 701:* «7 tS.i<br />

DUhttiif* a maiur ciu mt 4_s.s»s»_7S<br />

HOJB<br />

limu dc serviço na Reparti-lo Central de<br />

Policia o *,' delegado auxiliar.<br />

Pagam-se no Thesouro Federal aa<br />

seguinte»<br />

folha»:<br />

Delegados e escrivães distrietne». Inspectoria<br />

de Vehiçulos, agentes e Gabinete de UKniilicacto,<br />

cominiaaarios de Policia, escreventes,<br />

ofllciaes de justiça, pensOes provisórias, pra-<br />

£as<br />

de pret, montepio do Exterior e clvif da<br />

luerrn, pensões e<br />

férias.<br />

Ml MM<br />

Rezam-se as seguintes, por alma de:<br />

D, Philomena do Amaral, ís 9 horas, nn<br />

egreja de S.<br />

Francisco de Paula;<br />

Antônio Carlos Pereira, ás 9 horas, na egrejn<br />

da Concelçio;<br />

d. Zulmira Paranhos da Silva Fonseca, ás<br />

o tia horas, na egreja de 3. Francisco de<br />

Paula;<br />

d. Brice da SUvn Reis Penque.», ás 9 horas,<br />

na egreja de Santo Antônio dos Pobres,<br />

Iteiiniões<br />

Effectuam-se as<br />

seguintes:<br />

Sociedade U. C. dos Varejistas de Seccos e<br />

Molhados, sessão solcnne;<br />

Club Vinte e<br />

Quatro de Maio, recita.<br />

srrr\o t,iviii«.<br />

Publicamos hoje:<br />

O<br />

ininoiiiuro dc Santos.<br />

Associação dos Empregados no<br />

Commercio<br />

do Rio de Jnneiro.<br />

Jury de Recompensas.<br />

Ao director da E.<br />

F. Central.<br />

A' tarde e * noite<br />

THEATRO RECREIO —<br />

Ziei.<br />

CONCERTO AVENIDA — Grandioso espectaculo.<br />

CINEMA PATHE' — Vistas emocionantes.<br />

CINEMATOGRAPHO PARISIENSE —<br />

Fitas attralientcs.<br />

CINEMATOGRAPHO RIO BRANCO —<br />

Progiamma de at':acç8es.<br />

CINEMATOGRAPHO PARIS — Fitai. »ariadas.<br />

CINEMA BRASIL — Programma novo.<br />

CINEMA PALACE — Fitas diversas.<br />

Quando o fio tclcgraphico trouxe da remota<br />

Therezina a noticia dc que o sr. Anisio<br />

de Abreu se compromettera a<br />

deixar correr<br />

livre a eleição senatorial, mantendo completa<br />

neutralidade entre os<br />

tres candidatos que a<br />

disputavam, conselheiro Coelho Rodrigues c<br />

drs. Ribeiro Gonçalves c Joaquim Cruz, previmos<br />

logo que o vencedor seria o dr. Ribeiro<br />

Gonçalves.<br />

Está feita a<br />

apuração, expedido diploma ao<br />

sr. Ribeiro Gonçalves. Confirmaram-se, pois,<br />

as nossas previsões. Mas cm que se fundavam<br />

estas ? Disscmol-o na oceasião: o senador<br />

seria o sr. Ribeiro Gonçalves, porque este era<br />

e tinha sido sempre o candidato que o sr. Anisio<br />

tinha ao peito, sem embargo de compromissos<br />

que aqui tomara por outros: pelo sr.<br />

Joaquim Cruz, com altos protectores seus,- c<br />

pelo sr. Raymundo Arthur, com companheiros<br />

dcsle 110 Senndo. Ao sr. Coelho Rodrigues,<br />

ao que corre, fez solenr.es protestos dc absoluta<br />

neutralidade, e<br />

de quanto foi sincero cm<br />

taes protestos mostram o curso da eleição e<br />

seu resultado.<br />

Durante o impedimento cb rontra-almirantc<br />

Huet Baccllar, exercerá<br />

ocargo de inspector<br />

do Arsenal de Marinha desta capital o capitão<br />

de mar e<br />

guerra Ferreira Campello.<br />

Sabemos que na sua administração, esse<br />

official, que actualmente exerce o<br />

cargo dc<br />

dircctor do Deposito Naval, procurará introduzir<br />

naquclle departamento naval importantes<br />

reformas, de accordo com as idéas correutes<br />

nas administrações navaes dos paizes<br />

adeantados.<br />

Não vá, porém, s. s. introduzir no Arsenal<br />

de Marinha o<br />

regimen do terror que implatitou<br />

na Capitania do Porto e no Deposito<br />

Naval.<br />

O edificio em que funeciona o Fórum é<br />

freqüentemente sacudido por fortes abalos,<br />

que enchem de pânico os que lá dentro se<br />

acham por dever de officio.<br />

Já nesse sentido temos registrado varias<br />

reclamações.<br />

Ainda hontem, por volta das 2 i|a horas da<br />

tarde,<br />

estando um dos nossos companheiros<br />

no cartório da 1* vara criminal, foi sentido<br />

um<br />

forte estremecimento.<br />

Conversando a propósito desse incidente<br />

com diversas pessoas do<br />

foro, entre cilas o<br />

juiz criminal dr.<br />

Rodrigues da Costa, dissenos<br />

este magistrado que certa vez interrompeu-se<br />

um sumniario de culpa, a que se estava<br />

procedendo no seu gabinete, tal o susto de<br />

que ficaram todos possuídos com o tremor,<br />

que parecia um terremoto.<br />

Chamamos a attenção do governo para esse<br />

perigo que ameaça a vida de centenas dc pessoas,<br />

ipie ele<br />

um momento parn outro podem<br />

ficar soterradas, a verificar-se um desabamento.<br />

Esses abalos são attribuidos á queda de<br />

grossos tóro3 de madeira cm uma serraria<br />

próxima ao<br />

Fórum; outros dão como causa<br />

os deslocamentos de grandes massas de aterro<br />

no morro do Senado.<br />

Nada disso, porém, tira ao facto a grávidade<br />

que elle tem, porquanto, depois dc verificar-se<br />

um desastre, pouco importará saber<br />

qual foi a causa remota que o determinou.<br />

O ministro do Interior rccommendou ao<br />

engenheiro do<br />

seu ministério que estabeleça<br />

as bases de concorrência para a<br />

construcção<br />

de uma prisão de mulheres e<br />

uma enfermaria<br />

de homens na Casa de Corrccção.<br />

O orçamento vigente consignou 130 contos<br />

para essa construcção.<br />

Fraudes contra o povo<br />

QUANTIDADE E<br />

QUALIDADE DOS<br />

AZEITES<br />

Dissemos o que sticcede com n imporlação<br />

do nzeiie de oliveira, qtie, para combater<br />

a concorrência illegitimn e perniciosa<br />

do oluo dc algodão, c para fiucr<br />

face ao ônus pesadíssimo cia<br />

nossa tarifa,<br />

se soecorre dos processos dc diminuição<br />

de quantidade do liquido contido uas rcspectivas<br />

latas.<br />

Pois acabamos dc ver uma lista de preços<br />

correntes desse produeto, na qual se<br />

estabelece a venda por latas pesando 500,<br />

750, 800, 850, 900 c i.ooo grammas. Os<br />

preços variam consoante os pesos das<br />

latas.<br />

O fim desta diversidade de pesos é<br />

evidente:<br />

illudir o publico, quanto á capneidade,<br />

isto i, cm relação á<br />

quantidade dc<br />

azeite que cada uma dellas comporta. Scrá<br />

legitimo este processo, mas não Ita cluvida<br />

de que os seus intuitos são fraudttlentos.<br />

Escapa á acção da nossa tarifa a determinação<br />

da quantidade dc azeite por latas,<br />

pois que ella apenas cogita de arrocaclar<br />

o imposto pela totalidade do peso.<br />

Mas como o povo é logrado, porque não<br />

sabe nem pódc verificar geralmente a<br />

quantidade do azeite que compra, concluesc<br />

que é dc boa moral incluir na reforma<br />

da tarifa, a<br />

par da diminuição sensível no<br />

imposto, a<br />

obrigatoriedade dc quantidades<br />

determinadas dc azeite, como sejam 250,<br />

500, 1.000 grammas por lata, etc, como<br />

justo será exigir que cuia lata mencione<br />

externamente a quantidade de oleo que<br />

contém.<br />

lista exigência nada terá de lesiva para<br />

o commercio legitimo, unifica as quanticlacles<br />

exactas por pequenos volumes, c<br />

como por este processo a concorrência dos<br />

exportadores terá de limitar-se á qualidade<br />

dos produetos que nos mandam, suecederá<br />

que sem absolutamente nenhum<br />

gravame para o thesouro publico, e com<br />

grandes vantagens para os<br />

consumidores,<br />

o povo terá por fôrma directa a fiscalização<br />

do peso, — assumpto este entre nós<br />

absolutamente descuraclo,—e a<br />

certeza ele<br />

que<br />

mais facilmente adquire generos puros<br />

para o<br />

seu consumo.<br />

E' natural que tal medida provoque<br />

reacções. Essas rcacções, porém, serão<br />

apenas alimentadas por quem entenda elever<br />

triumpliar pela illcgilimidade dos processos<br />

dc venda, e coino a lei não tem que<br />

cogitar sinão do que for legitimo, a rcacção<br />

cairá por si própria. 61 o Estado<br />

tem o enreito ele fiscalizar a qualidade<br />

dos generos importados, em nome uos interesses<br />

da<br />

saude publica, tem tambem o<br />

dc fiscalizar os systemas ele venda, em<br />

nome das difficuldadcs econômicas das<br />

classes pobres da nossa sociedade. Será<br />

isto talvez um<br />

tanto-revolucionário, mas<br />

é dé^justiça fundamental. De resto, os<br />

nossos comnierciantes serão<br />

inteiramente<br />

incliffcrentes a<br />

esta medida; Elles venderão<br />

quantidades determinadas; como<br />

actualmente vendem quantidades indèterminadas.<br />

Tendo a sua conimissão clc voudeelorcs<br />

por latas vendidas, é-lhçs indi fierente<br />

que se estabeleça a uni ficação elo<br />

peso, desde que a<br />

medida seja geral para<br />

todos os mercados.<br />

Ao mesmo tempo, e isto é assumpto que<br />

pertence á nossa hygiene, deve fazer-se<br />

inspecção rigorosa nos azeites vendidos<br />

a<br />

retalho, cm pequenas quantidades, pois c<br />

nesses presumidos azeites que se encontra<br />

a<br />

fraude da qualidade, sendo nelles intro-.<br />

duzido o oleo de algodão, que c vendido<br />

como proveniente de<br />

oliveiras.<br />

'<br />

Cogitando-sc de uma reforma de tarifas,<br />

assumpto csie que o<br />

governo está re<br />

solvido a<br />

enfrentar firmemente, devem introduzir-sc<br />

na nova lei, a<br />

par dc taxas ir.-<br />

feriores ás actuaes, fiscalizações que não<br />

prejudicam o Thesouro, que lhe não dão<br />

a menor verba tlc despesa e que serão de<br />

grande utilidade para o<br />

povo, desarmado<br />

sempre conlra toda a<br />

sorte dc explorações.<br />

O ministro da Industria e<br />

Viação declarou<br />

ao chefe da Repartição Federal clc<br />

Fiscalização<br />

clc Estradas de Ferro que fica ápprováda<br />

a modificação proposta pela Companhia<br />

Mogyana no projecto apresentado para assentamento<br />

dc novos desvios c construcção<br />

dc<br />

lim barracão para abrigo do material rodante<br />

na estação dc<br />

Pcdrcgulho, ficando rcduzido<br />

de 2:oi;$ibri o orçamento anteriormente<br />

approvado.<br />

mo Tribunal Federal, as do Instituto Electro»<br />

Technlco o as da 8* pretoria, na praça da<br />

Republica.<br />

Sob o eliminai ,l,i do capita» de mar e guer*<br />

ra Santos Lara, a<br />

divilSo de criuiidores dei-<br />

¦cou<br />

houtem o porto de Santa Catharina com<br />

destinei ao de S, Francisco, onde deveria já<br />

ter chegado.<br />

Essa divisão saiu acompanhada do navioescola<br />

Primeiro de Março, segundo um despacho<br />

tclcgraphico ás<br />

autoridades superiores<br />

tia Armada, expedido pelo respectivo vommandante,<br />

capilão de<br />

fragata Veríssimo da<br />

Costa.<br />

Partirá no dia io para a Europa, afim de<br />

assumir o cargo de aridido naval cm l.ondres,<br />

o capitão de<br />

fragata Gomes Pereiro.<br />

Fará hoje notas experiências dc<br />

machinas<br />

o<br />

aviso armado Oyupock, que até abril partira<br />

para Matto Grosso, afim dc ser incorporaelo<br />

á respectiva flntilha.<br />

As obras de adaptação tio dique Guanahara,<br />

na ilha das Cobras, deverão ficar concluidas<br />

ainda este mcz.<br />

Logo em seguida serão iniciadas as do dlque<br />

Santa Cruz, na mesma ilha, afim de que<br />

possa receber os novos deslroyers c scotlts,<br />

BOM café, chocolate e<br />

bonhotis finos; só<br />

no Moinho ele Ouro.<br />

Realiza-se, hoje, á tarde, o festival do juramento<br />

á<br />

bandeira de 6.2 aprendizes, cffcctuaiido-se<br />

o mesmo na fortaleza de Villegagnon,<br />

série do Corpo de<br />

Marinheiros Nacionacs,<br />

com a<br />

assistência das altas nutoridades<br />

da Marinha.<br />

Um seguida, serão levados a<br />

effeito jogos<br />

athlcticos, entre os quaes o jiii-jilsú, sob a direcç.ão<br />

do professor Mada-Yacco.<br />

Ao que ouvimos, o ministro da Fazenda<br />

está providenciando no sentido ile<br />

apurar a<br />

verdade sobre a denuncia, que ha dias lhe<br />

íoi levada, de se haver um íimcdonaiio do<br />

Thesouro constituído advogado tlc quanto infraetor<br />

do fisco é<br />

pilhado cm falta.<br />

Segundo a intenção do minislro da Marinha,<br />

a divisão de couraçados, sob o commanelo<br />

do coiitra-ahnirante Uns, deixará o<br />

nosso<br />

porto amanhã, pela<br />

manliã.<br />

CHAPELARIA MOTTA — Gonçalves Dias, 63.<br />

Sempre novidades.<br />

O ministro do Intçriòr approvou a decisão<br />

da congregação da<br />

Escola Polytcchniea, que<br />

excluía do concurso que ali sc rcali.a paia o<br />

preenchimento dc uma cadeira de descriptiva,<br />

construcção c architectura o engenheiro<br />

gcographo Luiz Caetano de Oliveira, de accordo<br />

com o art. 60<br />

elo Código dc Ensino.<br />

Vestuários tlc lirim pnrn creanças de todas<br />

as cdades — Na Torro Èíffei, Ouvidor, 97 c 99.<br />

Havendo o ministro ela Industria comumnicaclo<br />

ser gratuita a<br />

commissão do stibstituto<br />

da Facilidade clc Medicina do Rio de Janeiro,<br />

dr. Oscar Frederico ele Souza, o ministro<br />

elo Interior declarou ao director elaqm-lla<br />

Faculdade que ao referido substituto<br />

devem ser abonados os vencimentos relativos<br />

ao seu cargo.<br />

Caixa<br />

Cerni das Famílias. Apolinas sorteaveis,<br />

resgato annual a 24 dq dezembro, \<br />

sendo sorteadas' cluits *-eui„e$ipa serio do ;<br />

com; cnbnnrii),^ prl-noira^ oiiítf) contos do<br />

I<br />

réis em diiíheirolíâ^ogundniUma .ipoiioo<br />

saldada, quo continua om vigor — Sedo,<br />

Avenida Central S7.<br />

Malas e todos oa artigos indispensáveis para<br />

Viagens. O mnis completo soiiiinciito—Torre<br />

Eiflelj Ouvidor, 07 c 09.<br />

E' provável que, por lodo o corrente mez,<br />

se remia ainda uma vez o<br />

Supremo Tribunal,<br />

para julgar diversos pedidos dc habeascorpus.<br />

Nesta mesma sessão será escolhido, dentre<br />

os Candidatos inscriptos; o novo juiz seccional<br />

elo<br />

Amazonas.<br />

O curador elas tiiassas fallidasj em parecer<br />

honlem apresentado, opinou pela rejeição da I<br />

queixa apresentaria por Miguel Carmo ir C. j<br />

e outros, perante o juiz da 2* vara coíilincr- i<br />

ciai, contra J. Abel) iS* Lopcs,1-'Casscméllo<br />

& C.i Viuva Bento iS- C. e Salim Jorge An-<br />

Ume, como cumplices do fallido' Elias Cha- j<br />

bade, visto não ler a<br />

dita queixa ds requisitos j<br />

Usando-se calçado Wallc-Over, evitam-se os<br />

callos e<br />

faz-se economia.<br />

Í12NTEM<br />

Caixa do<br />

Conversão<br />

;'¦»<br />

este o movimento: Entraram £ 276.10-0,<br />

tj»i'«i,li'-i:,.sa4:4:45; snirnni .-20.423-0-0<br />

carah<br />

-".equivalentes a 326:go7?907, e trori".-se<br />

cédulas dilaceradas nn importância<br />

**5 2:06níooo.<br />

Sai/r00.''/'''""'<br />

° ministro da Fazenda, cm seu<br />

liilrn» 1 S?<br />

sr9, ^r- J0'""0 Ribeiro, pred:<br />

-¦ 1 .'lnco ll° brasil; juiz dr. João RorimieS)<br />

l"05tn' deputados Leão Velloso, Hcn-<br />

Wfiür<br />

A**"'5<br />

c ^Vot'ec'° ^c Campos, commcn-<br />

.iii---<br />

'''¦''¦''v'''' Guines e «lr. Alfredo Rocha,<br />

"¦ -r («a Imprensa Nacional.<br />

Cambio<br />

e'ui~o ofllcinl<br />

"l'e*s 90 n;v «i vista<br />

!'*te" 15 5/33 15 1/61<br />

'*; 6_"0 030<br />

"'-o 717 :si<br />

616<br />

I U"".-*- •-•.. •¦-• »»<br />

IUI!»..,<br />

??n_ig.i..,.<br />

"•"*» 1 ork., - :»m<br />

Ao que sc diz cm rodas bem informadas,<br />

ha a<br />

idéa dc fazer passar a Câmara dos Deputados,<br />

do edifício onde se acha funecionancio,<br />

na rua da Misericórdia, para o palácio Isabel,<br />

nas Laranjeiras.<br />

Ao ministro da Guerra o seu collega da Tndustria<br />

c Viação declarou que o abatimento<br />

de ;5 o|o nas passagens dos empregados, officiacs<br />

c operários da fabrica de pólvora sem<br />

fumaça, nos carros da Estrada de Ferro Centrai<br />

do Brasil, conforme solicitara o director<br />

da mesma fabrica, só<br />

poderá ser autorizadó<br />

mediante disposição legislativa.<br />

Proscgttem amanhã as conferências quaresihács<br />

deste anno.<br />

O padre Benedicto Marinho falará ás<br />

to ilj da manhã, n.i egreja dc S. Francisco,<br />

¦ sobre—a Morte da vida divina no homem: o<br />

pcccatlò.<br />

0 padre Julio Maria falará ás 8 lioras da<br />

j<br />

noite," na Cathetlral, sobre — a<br />

Virtude mais<br />

'<br />

iiccessdrià ao<br />

homem de sciencia.<br />

Foi exonerado, a pedido, o engenheiro<br />

João Antônio de Araujo e Vasconcellos Junior<br />

do cargo clc chefe ela conimissão funelaclora<br />

elo<br />

núcleo colonial Lauro Muller, em<br />

Santa<br />

Catharina.<br />

Camisas dc zepliyr e gravatas dc seda, ultinins<br />

novidades — Nn<br />

'lorrc<br />

Eiffel, Ouvidor,<br />

97 e 99.<br />

Foi npprovado pelo ministro da Fazenda<br />

o acto elo delegado fiscal em Alagoas que<br />

concedeu a Adriano de Oliveira Maia o aforamcnlo<br />

clc terrenos de marinha e accresçidos,<br />

entre os riachos Garça Torta e<br />

Doce, no mesmo<br />

Estado.<br />

O<br />

ministro da Fazenda concedeu tres mezes<br />

de licença ao eollector federal em Alegre,<br />

Espirito Santo, Manoel de Salles Moraes,<br />

e 60 dias ao guarda da Alfandoffà clc Perna-.nbuco,<br />

Miguel Argémirò Feitos.i Brechfeld.<br />

PERFUMARIA NUNES — Única no genero<br />

legitimo e barato, rm do Theatro n. 23.<br />

O minislro da Fazenda indeferiu o requerimento<br />

em que o<br />

esei-iptur.irio ila Alfândega<br />

dc Florianópolis, José Gomes da Cunha, pedia<br />

90 dias de licença.<br />

BAZAR FRANCEZ<br />

Carioca, 17 — Único<br />

Depois dos<br />

enormes melhoramentos por que<br />

p-.ssou. reabriu no din 2-, com um enorme e<br />

Tariado sortimento, a preços sem competi Jor.<br />

Respondendo a tim officio do director da<br />

Estrada dc. Ferro Central do Brasil, o mi<br />

nistro ela Industria e Viação declarou, para<br />

os devidos effeitos. que. não podendo ser coj<br />

bradas dos fornecedores de ;-arvão í Estrada<br />

j no corrente exercido, as taxas devidas pela<br />

I descarga no novo cáes do porto, por já se<br />

achar lavrado o<br />

respectivo contrato, deve o<br />

'<br />

pagamento ile tac* despesas correr pelos co-<br />

1 fres daqueíla Estrada.<br />

G«-.mJe exposição d,<br />

priadns â<br />

estação, nos<br />

tombo<br />

roupas dc brim aproarmazéns<br />

da Casa Co-<br />

O ministro do Interior, em companhia cio<br />

; engenheiro clc obras dc seis ministério, visitou<br />

honlem as obras do monumento ao almirante<br />

í Barroso, oa avenida Beirimar, as do Snyrc-<br />

O engenheiro Benedicto F. Bcrtosa foi removido<br />

rio cargo tlc fiscal dt: linhas telephoni-1<br />

cas, na Bahia, para o de fiscal ela navegação<br />

costeira entre Bahia c<br />

Amarração,<br />

O director gera! elos Telcpraphos foi autorizado<br />

a<br />

instnllar uma estação radio-telegraphica<br />

no morro ela Babylonia, aproveitando<br />

os apparelhos que figuraram r.a Exposição.<br />

Pingos e<br />

Hespingos<br />

O Seabra, á vista das disposições de combate<br />

do Chico Sá, convidou-o para a<br />

sua cimpahhá<br />

centra as oligarchias.<br />

O Chico «icou em brasas.<br />

***<br />

Os Maltas preparam-se para a luta fonnidavel<br />

com o Scaljra.<br />

O liarão ele Traipú vem para o Senado com<br />

o fim exclusivo cie responder aos ataques do<br />

ex-caiididalo alagoano.<br />

Vae sair cinza.<br />

* * *<br />

Os<br />

candidatos diplomados estão apprehcnsivos<br />

com a gravura dn Tribuna.<br />

Apparccer.ini torios como de-jollnilos...<br />

ETERNO MOTTE<br />

Juro com toda a firmeza:<br />

Para espancar os pezares<br />

E os véos da minha tristeza,<br />

Coilnres, sempre Collares,<br />

Hei ele ter na minha mesa I<br />

»« * *<br />

O Silverio Nery banquetcou os intendentes<br />

que assistiram á<br />

apuração.<br />

Bem se vê qual é a maior prcoccupaçâo<br />

desse candidato. E* a dc comer c fazer comer.<br />

Mas que Bppètítè tlc homem !<br />

* * *<br />

Dizem os telegrammas que, por oceasião da<br />

posse de<br />

Tnít, houve manifestações calorosas.<br />

Calorosas ?<br />

Havia de ser difficil; Caia neve<br />

que não era brinquedo...<br />

O João taiiz está alarmado com o imposto<br />

que os Estados Unidos pretendem crear<br />

sobre o<br />

nosso café...<br />

E' para elle ver si pimenta só arde na<br />

boca dos outros.<br />

* * *<br />

CUIDADO 1<br />

Parece que a Câmara dos<br />

Deputados passará a<br />

funecionar<br />

110 antigo palácio Isabel.<br />

(Do noticiário.)<br />

D. Camnrn. cuidado,<br />

Veja bem o que prepara,<br />

£' logar muito arriscado<br />

Essa rua<br />

Guanabara*..<br />

* * *<br />

Ila qt;c toi.ip.) não apparcce uin daqucücs<br />

I<br />

famosos decretos do Jeronymo Monteiro...<br />

I —Ora 1 Desde '-ue surgiu-a candidatura rio<br />

j Campísta, o Joáosínüo Pinheiro do Espirito<br />

'<br />

Santo nieiteu a viola uo sacco... L,á sc foram<br />

| as suas melhores esperançai í<br />

<strong>MEDIDA</strong> <strong>SALVADORA</strong><br />

Como se verá pelo telegrntnnin que hoje<br />

publicamos, os nossos collegas da<br />

Platéa,<br />

sempre bem informados, mantêm pnr completo<br />

.1<br />

nolicia, comcMndn pelo correspnudente<br />

elo Jornal do Coinniercio, de pretender<br />

o goveruu paulista pedir á União a<br />

concessão necessária para construir cm<br />

•Snntos um enes que vá do<br />

logar denominado<br />

Otiteirinlios á praia da Barra.<br />

Essa confirmação não pódc deixar dc<br />

causar o maior contentamento a quantos<br />

conhecem as exigências crescentes do iuiportnulissimo<br />

porto, que é o segundo do<br />

paiz, c a quantos tambem conhecem a<br />

série espantosa dc abusos com que a Companhia<br />

Docas dc Santos, do alto do seu<br />

domínio absoluto, ha longos annos vive<br />

a lesar c a affrontar o commercio c a população,<br />

que<br />

lhe caíram, sem defesa, sob<br />

as garras.<br />

A iniciativa que o governo clc S. Paulo<br />

vae agora tomar c du maior alcance. Hepreseiita<br />

nada menos que a<br />

libertação elefinitiva<br />

c rápida de Santos, o admirável<br />

empório do café, do jugo intolerável da<br />

grande empresa sem escrúpulos. Não sc<br />

pódc imaginar maior beneficio para o<br />

Kslado,<br />

preso até aqui á<br />

ganância illimitacla<br />

dos Gaffrées pela cadeia dc um contrato<br />

ele<br />

duração desesperadora.<br />

A Companhia Docas apparccia arrogantc<br />

c<br />

invencível, armada do seu monopólio<br />

do serviço dc carga e<br />

descarga. Apertava<br />

Santos no circulo dc ferro dos seus armazens<br />

estendidos desde a<br />

Gamboa até Outeirinlie.s.<br />

15 soberana, com a concessão<br />

esmagadora, zombava dos governos das<br />

classes produetoras do Estado, dos exportadores,<br />

dos míseros operários, que cada<br />

vez mais amargurava com as suas imposições<br />

e com a sua sovinice. Não havia rccurso<br />

contra a<br />

sua opprcssão. Tinham todos<br />

dc curvar-sc ante tão vasto poder.<br />

Esquccia-se, porém, a<br />

insolentc empresa<br />

de que contra si própria sc poderia voltar,<br />

de um momento para outro, a arma formidavcl<br />

com que andava a ferir tanta<br />

gente. O contraio, sobre que se erguia tão<br />

orgulhosa c<br />

tão perversa, poderia, de granito<br />

que era, transformar-se, de repente,<br />

cm movediça areia. Pois é o que suecede:<br />

a concessão, que tem sido toda a sua<br />

força, passa a<br />

ser, inesperadamente, a sua<br />

irremediável fraqueza.<br />

O caso é este: a Companhia Docas, realizando<br />

a grande construcção, tornou-se<br />

senhora da extensa parte do littoral comprchciidicla<br />

entre Gamboa e<br />

Ouleirinhos.<br />

l-.stc<br />

ultimo ponto, que era onde havia a<br />

famosa pedra a que as velhas gerações<br />

chamavam gaiatamente As armas da marquesa,<br />

cm aggrcssiva pilhéria á<br />

marqueza<br />

de Santos, ficava, ao tempo das obras do<br />

porto, inteiramente afastado da cidade.<br />

Terminando o<br />

domínio da companhia nos<br />

Uutèirinhos, convencida estava cila de<br />

que mais não seria preciso para ser dona<br />

absoluta do porto.<br />

Aconteceu, poréin, que S«mtos caminhou<br />

mais depressa que a<br />

fortuna dos seus cxplprhdòres.<br />

A população cresceu, as edificações<br />

multiplicaram-se, o commercio<br />

desen vo!veu-sc, e a cidade prolongou-se<br />

justamente para o lado da barra. O cães<br />

da Docas não vae além dc Otiteirinlios.<br />

Mas dahi até á praia ela Barra o littoral<br />

está franco, podendo ser construído um<br />

cães, podendo continuar o caes até 1.1.<br />

E'<br />

disso que trata agora loiivavelnicnte<br />

o governo ile S. Paulo. E' isso que anciosainente<br />

espera o Estado.<br />

A necessidade da continuação elo caes<br />

é evidente, je,'<br />

preciso attender ao augmento<br />

continuo cio movimento de carga e descarga.<br />

E como bem observa A Platéa, com<br />

o novo melhoramento serão corrigidas<br />

tortttosidíídes do canal que diffictiltani a<br />

navegação dos vapores. Mas, além dc tudo<br />

isso, a<br />

construcção agora lembrada terá a<br />

vantagem colossal dc desafogar o commercio,<br />

a lavoura, o povo clc Santos, os<br />

prodticlorcs do Estado. Obrigará a Docas<br />

a entrar num regimen diverso. Será a<br />

destruição do<br />

seu monopólio em beneficio<br />

do mais alto interesse publico. Será a solução<br />

feliz dc uni problema que é uma das<br />

maiores prcoccitpaçSes de S. Paulo.<br />

O governo da Republica, estamos cerlos,<br />

n.io hesitará um<br />

instante cm satisfazer<br />

o desejo digno e justo do governo<br />

paulista.<br />

O ministro da Fazenda approvou os scguintes<br />

actos: do delegado fiscal no Espirito<br />

Santo, que designou o escripturario Hcraclito<br />

clc Azevedo para administrar a<br />

Mesa de Rendas<br />

da Barra de S. Mathcus e<br />

inspeccionar a<br />

Colíccloria da mesma cidade; do delegado<br />

fiscal no Rio Grande elo<br />

Sul, que aimexou a<br />

Collectoria de Piratiny á de Cangussú; elo<br />

delegado fiscal no Paraná, que nomeou o<br />

dr.<br />

Alves da Câmara para exercer, interinamentc,<br />

o logar de procurador fiscal ela mesma<br />

delegacia; do<br />

mesmo delegado, que nomeou<br />

Sebastião Mattoso para exercer, interinamentc,<br />

o<br />

logar de agente fiscal na 11* circumscripç.10.<br />

e Cnrlos Boris para eollector interino<br />

em Campina Grande.<br />

Mallet, pur íiooo?; José Lourenço Rodri<br />

gues, predio a rua Elias dn Silvn n 2), pu,<br />

.i.n»-í; Osório do Carmo, lerrciioi .'t i».<br />

Borges tio Freitas ,por 500$; JoAo Augusto<br />

Muiiau, pretlio á rim S José n. f*o, pui<br />

ji .0,-.,-,,,.1.<br />

O dr. Cnrlos Naylor tomou hontem o depoimetito<br />

do escrivão ela Collectoria de São<br />

Gonçalo, .1<br />

propósito das Irregularidades havida»<br />

no fornecimento de eAtampilhas a collectorias<br />

do Estado do Itio.<br />

EPIDERMOL<br />

Excellente preparado para tirar marcas tl.<br />

sard.-is, eijilnhn», patino», etc.; uinncin a cutlt.<br />

pi-rliiinaiiilo-a, e subslitue vantajosamente c<br />

pó rie arroz, não sendo nocivo. A' venda 11.<br />

perfumaria Gnipiir, praça Tiradentes n. 18, .<br />

nas boas perfumarias. Venda cm grosso: ru.<br />

S. Francisco Xavier n. n.<br />

O ministro da<br />

Fazenda autorizou o despacho<br />

livre tie direitos para o material mel.illict<br />

destinado .10 abastecimento ele agna c esgoto<br />

da cidade dc Caxambú, Minas,<br />

A<br />

exemplo do que foi adoptndo nas delegaeias<br />

fiscaes cm S. Paulo c 110 Paraná, ó<br />

ministro tia Fazenda autorizou a Delegacia<br />

Fiscal cm Minas a mandar fazer o serviço<br />

de tomada dc contas dos exactores, fora dn.<br />

horas do expediente, mediante gratificação<br />

especial, que será paga depois do julgamento<br />

respectivo.<br />

A gratificação é a seguinte: para collectoria<br />

dc i" classe, 50$; pnra .1<br />

de 2*, 40$; para a dt<br />

3*, 30$; para a de 4", 20$, c para a de 5*. 10$,<br />

por exercicio.<br />

PORTUGAL<br />

LISBOA, 5.<br />

— Desembarcaram hoje os<br />

cavallos ipie a conimissão de remonta for;<br />

adquirir na Republica Argentina. Ao desem<br />

barque assistiram o ministro da Guerra,<br />

acompanhado por algumas autoridades mili<br />

tares, e o ministro ela Argentina em Lisboa<br />

sr. Villegas. O capitão Martins dc Lima, chefi<br />

da conimissão, foi muito felicitado.<br />

Sir F. Viiliers, ministro da Grã-Bretanha<br />

nesta corte, offerece cm breve um ban<br />

quetc aos commandantes c mais oííiciaes do.<br />

dois navios de guerra inglczcs surtos no Tejo<br />

El-rei d. Manoel II agraciou o actot<br />

Chaby com o gráo de cavallciro da Ordem<br />

de S. Thiago. ¦ -<br />

Obteve tres mezes dc licença o escripturario<br />

do Tribunal de<br />

Contas, Thomaz Pedreira<br />

de Cerqueira.<br />

A' vista da justificação produzida no juizo<br />

seccional do Rio Grande do Sul, o<br />

ministre,<br />

da Fazenda mandou cassar os titulos de meio<br />

soldo e montepio expedidos a d. Emilia<br />

Josepliina de Mello, viuva elo contra-almirante<br />

Luiz Felippe Saldanha da Gama, c cancellar<br />

a<br />

respectiva folha dc pagamento, privando-a<br />

definitivamente de taes pensões.<br />

Foi exonerado Francisco Brasiliense dn<br />

Cunha Lopes, delegado do governo junto ao<br />

Instituto Gymnasial Julio de Castilhos,<br />

sendo nomeado para o<br />

substituir Manoel André<br />

da<br />

Rocha.<br />

Foram nomeados delegados fiscaes :<br />

junto<br />

ao collegio Ayrcs Gama o bacharel Samuel<br />

Martins e<br />

junto ao Instituto Pernambucano,<br />

o bacharel José Gonçalves Ferreira Costa.<br />

CxposIçSo Nacional de 1906<br />

JURY SUPERIOR<br />

Terminou houtem os seus trabalhos t<br />

ii ry superior da Exposição Nacional dn<br />

,'Ji)8.<br />

Já na terça-feira ultima, sob a<br />

presidência<br />

¦In dr. Antônio Olyntlio dos Sanios Pires,<br />

•n-.alento do directorio executivo, appro*<br />

ára o<br />

jury superior tis retlaeçõcs íinaes das<br />

¦ Ma* dos expusitores premiado') nas ..ctçocs<br />

le<br />

agriculliira, industria pastoril; varias in*<br />

nisirias e<br />

artes liberaes.<br />

Iloiitein íoi npprovado o<br />

parecer conjunto<br />

las comnilisôcs de agricultura, varias indusrias<br />

c arte» liberaes a respeito d.i classifl*<br />

•ação<br />

dos produetos expostos na secção porligilcza.<br />

O jury superior, antes de dissolver-se, ap-<br />

.irovou votos de louvor no directorio exc*<br />

utivo e<br />

especialmente ao seu presidente, dr,<br />

\iitonio Olynlho tlos Santos Pires, pelo molo<br />

por que dirigiu a<br />

organização dos varialos<br />

trabalhos da Exposição, tornando tamnn<br />

extensivo esse voto de louvor ao dr.<br />

losé Mauoso Sampaio Corrêa, pela direeção<br />

Ias obras e construcção d.i Exposição.<br />

Finalmente na sessáo de hontem o jury<br />

uperior, eomo seu ultimo aeto, approvou<br />

por ncclamaç.io um voto especial dc applauso<br />

• louvor ao dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida,<br />

ministro da Industria e<br />

Viação, como<br />

rincipnl organizador da Exposição Nacional<br />

de 1908.<br />

Estão sendo revistas as provas definitivas<br />

das listas dos prêmios, que serão publicadas<br />

'iilegralitieiltc no Diário Official e depois cm<br />

ivulsos.<br />

O dr. Affonso Penna desce hoje dc Pc»<br />

iropolis, afim de dar audiência publica.<br />

A' 1 hora da tarde, no palácio do Cattete,<br />

s. cx. receberá as credeneiaes do novo ministro<br />

allemão c, ás a horas, as do ministro<br />

peruano.<br />

O dr. Hcrmogeneo Silva conferencion hontem,<br />

cm Petropolis, com o<br />

presidente da Rcpublica.<br />

Sabemos que essa conferência versou sobre<br />

o reconhecimento dos canelidatos a senador,<br />

pelo Estado do Rio, tendo o dr. Hcrmogeneo,<br />

senador diplomado, exhibido, perante s.<br />

ex.,<br />

documentos comprobatorios da sua eleição.<br />

O dr. Pecegueiro do Amaral esteve hontem,<br />

á<br />

noite, no palácio Rio Negro, em Peiropolis,<br />

procurando falar ao dr. Affonso<br />

Penna.<br />

O conego Godofredo Evcrs,- novo supe*<br />

rior do Collegio S. Vicente dc Paulo, visitou<br />

bontem o presidente da Republica, cm Petropolis.<br />

Conferenciou hontem, ã<br />

noite, com o pre»<br />

sidente da Republica, o deputado<br />

Paes Barreto.<br />

O dr. Affonso Penna recebeu hontem o s«*<br />

guinte telegramma :<br />

"THEREZINA,<br />

4.—Tenho a satisfação<br />

dc comiiiimicar a v. ex. que reuniu-se a<br />

junta<br />

apuradora das eleições federaes, correndo<br />

os trabalhos debaixo de toda a ordem,<br />

calma c<br />

regularidade. Os trabalhos termina'<br />

ram hontem, sendo este o<br />

resultado da chapa<br />

senatorial : Ribeiro Gonçalves, 4.880 vor<br />

tos ; Coelho Rodrigues, 4.162 ; JoaqiíL<br />

Cruz, 2.298. A chapa de deputados ficou as*<br />

sim apurada : Ribeiro Gonçalves, 8.225 ; Al*<br />

varo Teixeira, 8.075 ; Joaquim Cruz, 8.064.-»<br />

Saudações cordeacs.—Anisio dc Abreu."<br />

Foi nomeado o<br />

bacharel Sylvio Guimarães<br />

Cravo para o cargo de representante da Fazehcla<br />

Nacional nos processos dc desaproprioção<br />

para execução das obras dc melhorameiitos<br />

de portos, nos termos do paragrapho<br />

0° do art. 2° do decreto 11. 1.021, dc 26<br />

dc agosto dc 1903.<br />

jTctor Zaborôa<br />

LISBOA, 5. — Falleceu esla manhã o conhecidó<br />

actor Taborda. considerado como a<br />

mais legitima gloria da scena portugueza.<br />

¦<br />

Ha dias, quando recebemos a nolicia da<br />

enfermidade do grande actor portuguez, o<br />

mais notável, na opinião (!c todos os críticos,<br />

publicámos alguns traços biographicos do excelleute<br />

artista que foi lambem bondosíssimo<br />

coração c<br />

diamantino caracter.<br />

Apezar de Taborda estar, pela avançada<br />

edade, afastado, de ha muito, da vida do paico,<br />

a<br />

sua morte é bastante sensivel. pois, vivo,<br />

e.-a uma relíquia valiosa que todo-, os homens<br />

do theatro adoravam, era um estimulo,<br />

era um exemplo brilhante. Mõrtp o grande<br />

artista, será dora avante a<br />

recordavão 14r.n1-<br />

diosa invocada sempre epie sc<br />

fale Je coisas<br />

tlicatraos, sempre que haja a exaltar triumphos<br />

c glorias das modernas gerações do<br />

palco.<br />

Póde-se dizer com absoluto acerto que o<br />

theatro portuguez está dc luto.<br />

F©i ysna questão religiosa que des.<br />

fez em sangue o lar de Otto e<br />

Ewama SCrienen.<br />

Cjrrano A C.<br />

Adquiriram immoveis: Jonquim Xunes<br />

I Gratidão, terrenos á ma Guimarães Caipora,<br />

I por 2:5005: Francisco Mendes ele Oliveira<br />

! Castro, predio á rua Corrêa Dutra 11. 3, por<br />

3-j;oj«.-$: José Pinto dç<br />

Sá Coutinho, terreno<br />

á rr.a Frei Caneca, pur 7:000?; José Vicente<br />

I de Souza Martins, terrenos ã ma Pardal<br />

S. PAULO, 5. (Do nosso correspondente<br />

especial) —O espirito publico desta cidade<br />

continua debaixo da<br />

dolorosa impressão da<br />

tragédia da rua dos Giiayanazes.<br />

Os jornaes dc hoje. vém dieios dc pormehores<br />

sobre o<br />

caso.<br />

Diz o<br />

listado de S. Paulo:<br />

"Ha<br />

cerca ele um mez que o inditoso casal<br />

allemão havia chegado a S. Paulo. Ambos<br />

moços, fortes, confiantes nos recursos que Os<br />

seus braços robustos lhes poderiam dar,<br />

cheios dc fé uos resultados do trabalho honesto<br />

e perseverante, animada a sua existencia<br />

pela existência cio filhinho, esse pequenino<br />

ser que apenas desabrochava para a vida com<br />

o viço de uma flor, Otto e<br />

Emnia procuraram<br />

esta cidade para nella estabelecer a<br />

sua tenda<br />

de trabalho e<br />

proseguirem em demanda de<br />

melhores dias. Tnstallaclos que foram á nia<br />

dos Guayaiiazes, procuraram logo cstabekccr<br />

um meio clc vida, contando, para as primeiras<br />

necessidades, com pequeninos recursos de que<br />

dispunham.<br />

E Otto, hábil ourives, perito mesmo na sua<br />

arte, saia a procurar todas as manhãs onde<br />

ganhar o pão para a mulher que adorava c<br />

para o filhinho que era o encanto de ambos.<br />

Os primeiros revezes, por não encontrar<br />

tralialho que lhe garantisse a<br />

existência, foram<br />

enfrentados com coragem pelo casal. Viriam<br />

dias felizes em que os dissabores de então<br />

seriam fartamente compensados. Não<br />

eiuiz, porém, o triste destino desse par que<br />

as suas esperanças c que os seus sonhos se<br />

tornassem realidade.<br />

Aos poucos, foram elles se dissipando e<br />

dessas esperanças e sonhos não restava nestes<br />

últimos riias sinão a<br />

triste realidade, rnela vez<br />

mais accentuada c<br />

acnhrnnhadora, do pão que<br />

lhes minguava dia a dia.<br />

A esposa que fora a ultima vencida nessa<br />

luta pela existência, que tanto animara o<br />

marido<br />

nos primeiros dias dc desillusões, imprimindo-lhe,<br />

entre çarieias, a fé e a coragem,<br />

não mais se animava a confortar-lhe o espirito.<br />

E, assim, presos de uni mesmo desanimo<br />

deixarnm-sc dominar pela fraqueza que os levou<br />

a<br />

pensar e a tentar uni duplo suicídio que<br />

se mallogrou apenas quanto a Enima, c combinaram,<br />

provavelmente, aiite-hon'em, pol-o<br />

em pratica. Na tarde desse dia, em franca<br />

camaradagem, o casal sairá para ir á egreja,<br />

tendo abi<br />

filiado rezando até depois do anoitecer.<br />

Volvendo ao quarto, prepararam a terrivel<br />

extineção dc suas vidas.<br />

Otto enchera com agua, cm um tanque proximo<br />

ao quarto, uma grande bacia de banho<br />

que collocou á entrada junto a uma escrivaniiiha<br />

de pinho. Approximou da bacia<br />

duas cadeiras baixas c numindo-sc de uma<br />

navalha executou os últimos preparativos:<br />

accéndett uma pequena lamparina de azeite,<br />

que illiiminava o rosto tranquillo c innocente<br />

elo filhinho a dormir e poz-sc a rezar com a<br />

esposa. Assim se passaram, provavelmente,<br />

muitas horas, porque, sendo o suicidio descobcrlo<br />

ás 8 horas da manhã, ainda Emma íoi<br />

encontrada viva.<br />

A EXECUÇAO DA TRAGÉDIA<br />

Terminadas as orações, Emma c Otto sentaram-se<br />

nas cadeiras junto á bacia com agua.<br />

Otto, mais corajoso, tomando da navalha afiada,<br />

corlou-lhc profundamente o pulso direito,<br />

até á artéria, fazendo cm si o mesmo nos<br />

dois pulsos.<br />

Far.-. diminuir a dor, deixaram-se ficar<br />

com os pulsos abaixo da agua, esperando<br />

tranquillos a morte, sem um leve ruido ou<br />

expressão de dôr que despertasse os visinho:,<br />

Logo, porém, veiu o<br />

delírio. Otto lcvatilou-se<br />

eambaleante.já quasi completamente esvithido<br />

e<br />

tacteaiido pelas paredes íoi até ao fundo do<br />

quarto oude caiu, em uma poça dc sangue,<br />

sobre um violino, ali cxlialaudo o ultimo<br />

suspiro.<br />

Emma, vendo o marido erguer-se, levantousc<br />

tambem e, dando alguns passos, caiu pesadamente<br />

110 leito que ficava ali, junto á bacia.<br />

Os outros moradores da casa já a essa hora,<br />

porém, estavam de pé e<br />

um delles vendo um<br />

ligeiro fio de sangue que corria da porta do<br />

quarto e ouvindo a voz delirante dc Emma,<br />

immediataniciitc, deu parte ao guarda que fazia<br />

a<br />

ronda daqucllc trecho da rua,<br />

Eram então 8 horas da manhã.<br />

O<br />

HORRÍVEL QUADRO<br />

Quinze minutos depois compareciam ao local<br />

o dr. Arthur Pinheiro c Prado, primeiro<br />

delegado auxiliar, acompanhado do<br />

medico<br />

legista dr. Marcondes Machado e de seu escrivão,<br />

dr. Mario Cardim, quarto subdelegado<br />

do districto, acompanhado do escrivão Sebastião<br />

Pereira.<br />

Aberta a<br />

porta do quarto, deparoti-sc aos<br />

olhos dos recem-chegados um quadro horrlvel.<br />

O pequeno quarto estava literalmente alagado<br />

de sangue que corria do braço esquerdo<br />

de Emma e<br />

do que sc extravasara de ambos<br />

os pulsos de Otto, o<br />

qual jazia tm terra, livido,<br />

com os<br />

olhos semi-abertos, como que<br />

fixos sobre uma imagem de Santo Antônio,<br />

pregada á<br />

parede.<br />

Emma jazia tambem cm outra poça dc sangue<br />

que era o seu leito. Tinha os cabellos<br />

soltos, feitos cm uma massa escura dc sangue<br />

coagulado, o rosto livido, os olhos esgazeados,<br />

muilo azues, destacando-se como duas turquezas,<br />

cm meio da pallidez profunda do<br />

seu rosto. Ao entrar ali o dr. Pinheiro e Prado,<br />

ella sentou-se no leito, poz as mãos á cabeca<br />

e num esforço nervoso, batendo os queiyos,<br />

perguntou-lhe:<br />

— Onde está meu filho ? Meu filho esti<br />

ahi?<br />

O QUE EMMA DISSE<br />

Immcdiatamente o dp. Marcondes Machado<br />

fez-lhe os curativos íieccssarios.tranquillizando-a<br />

para que a autoridade podesse colher as<br />

suas<br />

informações.<br />

Emma respondia, porém, a tudo vagamente,<br />

dcsconncxamente.<br />

Ao lado do seu leito estava o berço do pequenino<br />

que, sacudindo no ar as perninhas,<br />

sorria a<br />

todos que se lhe approximavam.<br />

Tudo o mais no quarto estava em ordem.<br />

Nos pés da cama havia uma escrivaninha e<br />

sobre uma pasta de couro uma carta, escripta<br />

cm allemão.<br />

Ao lado esquerdo do leito duas malas granles<br />

com roupas e com um letreiro sobre papel<br />

branco feito á<br />

mão:<br />

"Otto<br />

Krienen".<br />

Ao lado da cama havia um criado-mudo sobre<br />

o qual estava a lamparina quasi a extinguir-se<br />

e pelo quarto cadeiras e»n perfeita ordem<br />

.<br />

Na parede algumas imagens entre as quaes<br />

uma de Santo Antônio, que o casal comprara<br />

ante-hontem.<br />

A bacia, junto á porta, estava quasi a trans»<br />

bordar ,sendo nella encontrada a navalha com<br />

que Otto cortara primeiramente os<br />

seus pttlsos<br />

c<br />

depois os de Emma.<br />

As cortinas da janella e a parede tinham os<br />

signaes das mãos ensangüentadas de Otto.<br />

A autoridade mandou a seguir remover o<br />

cadáver elo desventurado Otto pnra o Necroterio<br />

da policia, determinando depois outras<br />

providencias, no sentido de esclarecer o caso.<br />

navalha de que se serviu Otto para a.


.,' '¦-'m%mtWW:'"' ¦ •<br />

¦¦«•-_ « . ¦¦"- ¦'¦•¦-.".¦"¦.'. ;#•. *.*iBi. ¦."*¦¦<br />

CORREIO DA MANHA **--Sabbado, 6 de Março do 1009<br />

w<br />

^r,yrin••**•¦_*a„ u . . .\*bi^u,*}»¦ ¦ ¦ .^"-"_agr:Tr'~:-7*tT,•"-.^T" ^.-'•xx^*-»*'.*.'^ •'. tf| i ¦ífl^*-'^* BlWgTJI*»^»»»^<br />

«•xecuçllo .Io «Inlitro plano<br />

foi «ppreliendM»<br />

e hriu «üiiliii diveruBii caria», nlím* «le outros<br />

nniicli t:in «in» s« Víh) troçado, projectos conêchldos<br />

por Oito,.referentes.» ni" novo s>»-<br />

iriini «lc riiiiiirlue outro modelo de<br />

çlmvr»,<br />

<<br />

nlnda miilioi riscos IncoinpreliriiilveH «im<br />

«leinonslriiiii o estado de pcrturhii.lto cm que<br />

te achava Ollo, , .<br />

A crennclnha nSo flcoii no abandono, per-<br />

«ue uma famllla «las vlilnhançai tomou-a pura<br />

amsnímeiitor emquanto limmn nllo se restabelecer*<br />

A cau íol fechada, conservando a polida<br />

a chave da mesma.<br />

OS ANTRCEDIÍNTKS DO CASAI,<br />

Oa antecedente» do rasai, o» detalhei* pormenorlsado*<br />

da vida Intima do» doi», nio haviam<br />

cheaado ao conhecimento de «cu» vlsf<br />

nho». Sempre retrahldos e reservados nc»»e a»-<br />

tumpto, parecendo que muito pouca» rela.Oe»<br />

aaul entrciüiliam, o casal nüo revelava a<br />

ninkiiciii<br />

a» torturas por que passava, nem me*-<br />

mo a<br />

uma famllla alterna, com quem «c dava,<br />

moradora á rua Victoria n. 17, de nome Jo-<br />

.ephinn Wiüíí. , , .<br />

Otto' Krienen, moço ainda, de estatura rcguiar,<br />

magro, cabelloi louros, tivera educaçllo<br />

num collegio da Companhia de Jesus.<br />

Revelara sempre muila capacidade intellectual<br />

s<br />

os seu» mestres, certos dc aproveitar-lhe a<br />

decidida vocação para o<br />

sacerdócio, procuraiam<br />

cncnmiiial-o. quando uma desgraça na<br />

família dc Otlo, n morte dc seu páe.velti nfnslal-o<br />

da vida dc seminarista a «pie sc ia ennegar.<br />

O pae nllo deixara recursos pnra a sua educaçüo<br />

eclesiástica c dahi as dificuldades oppostas<br />

para a conclusão dos seus estudos, nessn<br />

época ainda cm período preliminar,<br />

Muito vagamente sabe-se mais qite Otto<br />

velu para o Brasil, c que ha 17 annos contraliiu<br />

nüpcias com sua patrícia Emma Weiss, dc<br />

quem se enamorara quando eram freqüentes<br />

'<br />

ns sua» visitas á casa dc mnie. Josiphina<br />

Wulff."<br />

Outros, porém, chegam a duvidar desse casamento,<br />

que<br />

nâo está confirmado, assegur.inilo<br />

que os doi» viviam atttasiados.<br />

A SITUAÇÃO DO CASAI,<br />

No decorrer desse periodo dc união, cm<br />

que o casal só fazia transparecer aos olhos<br />

dc toda a gente o affccto que os ligava, a<br />

estima que se votavam, pareciam felizes, sem<br />

um soffritnento que os torturasse, quando<br />

tinham a nlma despedaçada de dôr c dc vergonha.<br />

Sempre de espirito vivo, embora essas diffiçuldadcSj<br />

Otto<br />

procurava removel-as para<br />

dar conforto a companheira a quem se ligara<br />

por itiuncnso amor.<br />

• E, assini, para alliviar os seus amargos<br />

dias, decidiu-se a<br />

installar tuna casa dc penlão<br />

á<br />

rua Aurora. O negocio não lhe correu<br />

jcm e depois de dois mezes seguidos o csnbelccimenlo<br />

fechava-sc, com prejuízos para<br />

o .seu proprietário.<br />

O desanimo ainda não o assoberbava ;<br />

amlios<br />

tinham saude, c tle commum accordo foi<br />

resolvida a partida, desta capital, para o inteiior<br />

do Estado.<br />

Os dois tiveram uma collocação numa propricdaÜe<br />

agrícola, elle oecupando-se de copciro<br />

c<br />

Enuna do cozinheira da casa.<br />

Era muito rude e*s'a vidn para o tempe-<br />

'ram.ntodos dois, educados como haviam si-'<br />

tio : mas a situação lhes impunha esse sacrificio,<br />

«iue hão chegaram a levar a termo.<br />

O CASAI, KM S. PAULO<br />

yicram dpppia para S. Paulo c cm 12. dc<br />

Janeiro desu» iimio os «loi. aprcsenlarain-se<br />

iio armaz-m >' r. Domingos Nograbat, á<br />

l.a do:, Ctia ; lló. Nesse estabeleci-<br />

¦mento encoi<br />

mn*,.*»<br />

informação .<br />

do aluguel<br />

i!e rm prçdi<br />

•. dc porta c fanclla, sen-<br />

«lo essa a c;-,n .__,-'* levou a entrar no arniazcm,<br />

A cnsa por" alugar compunha-se dc um<br />

nnico pavimente»<br />

¦ »,ni uma porta cm ninadas<br />

fuces latcracs c<br />

umu janella rasgada para os<br />

iailos da arca «Io artiiazcin, cni coiiimuni com<br />

,1 referido quarto.<br />

O preço ilo aluguel foi ajustado 3á$ooo,<br />

, 1 iigiis mensalmente. A mudança do casal foi<br />

logo f-ita, c a importância paga adeantadaih-iite,<br />

não iior exigência du senhorio, que<br />

'.'¦ frnncez, inas por vontade espontânea dc<br />

Otto.<br />

Todo o mobilarió da casa era modesto c<br />

• :t*.ientc o iiidisiicnsaycl, porém muito polido<br />

c<br />

bem conservado.<br />

ü PRIMEIRO FILHINHO<br />

De animo forte, a» «lua» senhora» foram<br />

até ,'t poria, „, ,,<br />

Doll corpo» citavam f-lundulu* nu i»»»lo,<br />

mu ji\ «ijoiilfaiile c «» outto, que era a mii.r<br />

lher, abatida, vm proítraíâo, esvalilnuo-ie em<br />

¦anfiiic.<br />

**»<br />

K.nimn, num e»forço, reconhecendo a<br />

vizinha,<br />

ili-.it» Un*<br />

aluiimui palavras:<br />

Ajude-me senhora; eslava louca, ma»<br />

já passou, Onde cílà meu marido? Queria<br />

falar-lhe,,,<br />

O INQUÉRITO DA POLICIA<br />

A» dua» «cnbora» coninmiilcaraiu o faclo<br />

no soldado dc ronda, que avisou a policia,<br />

comparecendo logo o dr. Pinheiro c Prado,<br />

conforme acima dissemos. ',.-¦',, ,<br />

Depois de meio-dia, o primeiro deleitado<br />

auxiliar passou a» investigações nn delegado<br />

do districto, dr. Aícanlo Cerqueira.<br />

Como preliminar o 3" delegado mandou<br />

ouvir, A<br />

noite, a» declaraçOc» dc mine». Jo-<br />

.cphinha Wulff, Maria Cailhau, Maria<br />

Nograbat<br />

c dc seu marido Domingo» Nograbat.<br />

Mme. Joiephina é o unien senliora que<br />

itrctinhn reínçíles de qmizade intima com<br />

o casal. Em começo dizia ella que Otto de»-<br />

posara<br />

Etnma<br />

".vels.,<br />

ma» dej-ols referiu<br />

rolsn muito diffcren,tc, af firmando que<br />

l.iiunn era casada cm Blumenau, Santa Catbarina<br />

onde »e<br />

conservava ainda vivo seu<br />

legitimo marido.<br />

Ostros esclarecimentos que acima refelimos<br />

sobre o» anleccdcntcs de Otto, .So os<br />

mesmos coutados por mme. Wulff,<br />

Ha a<br />

acerescentar que mme. Wulff declaron<br />

ter obiervado que Otto, nestes ullimos<br />

dias, pelos gestos c outras manifcstaçScs exttriore.,<br />

demonstrava estar soffrcndo das<br />

l.-culdadcs meutacs."<br />

0 FANATISMO, CAUSA DA TRAGÉDIA<br />

S. PAULO, S de março (Do n.._liia do urusil.<br />

— A<br />

ciumuissão do exame dc admlssilo con<br />

cluir.i lioje o<br />

trabalho de julgamento dns pro<br />

vas<br />

i-M-riptas.<br />

RELAÇÃO DO ESTADO DO RIO — SES-<br />

SelO DE HONTEM.<br />

Soh .1<br />

presidência do lU-.eiiib.irg.ulor José Antonio<br />

Gomes, reuniu sc liontem, em sessão ordlnaria,<br />

o Tribunal dn Rélaçilo «lo vizinho Rsiado<br />

do<br />

Kio.<br />

Comparre.ir.im os desembargadores Santos<br />

rio, onde tem slr-o devidamente<br />

apreciado.<br />

* *. *<br />

Como acima dizemos, ás 10<br />

Vão, pois, os moradores daquelle florescente<br />

nucleo colonial receber no dia de<br />

hojt<br />

as cinzas veneranda.*. do fundador da coionia<br />

que é hoje, pela sua riqueza e ilcsenvolvimcnto<br />

crescente, o<br />

principal celeiro du Rio Grandc<br />

e uni attestado írisante do quanto éuti'<br />

e fecunda a iniciativa particular, bem encamitih.ida.<br />

Ao espirilo ailcantado de uni estrangeiro<br />

ãistiii-tò, como Jacob Rè.irigiintz, deve<br />

bp.e<br />

o nosso Estado tuna boa parte de sua gràntlç»<br />

za<br />

ècoiiònii.ií,<br />

E c i!c estrangeiros dignos e çpnipetenles<br />

e dc brasileiros dc boa vontade, que precisa<br />

o<br />

nosso vasto Brasil, afim de que, alhciadoi<br />

da politica fraccionaria e dissolveritc, _<br />

só<br />

possamos cuidar dessa politica ampla e<br />

ira»<br />

lernal que elabora a<br />

grandeza econômica do<br />

paiz, amparando com nialernal carinho o desenvolvimento<br />

agrícola, industrial e<br />

commerciai,<br />

c assegurando' consequentemente a<br />

nossa<br />

supremacia moral c<br />

intellectual.<br />

Na America do Norte temos um excnipln<br />

a soguir, e como esse, outros que a historia<br />

aponta na perfulgencia severíssima de suas<br />

paginas.<br />

A pilloresca povoação de N. S. da Concciçiio<br />

iió Boqueirão, si ainda hoje não está<br />

completamente reduzida a unia tapera, deve-o<br />

no ci-iitimcrcio tluctr.antc das colônias,<br />

por cuja via principal transitam diariamente<br />

para a villa dc S. Lourenço (interposto maritimo)<br />

dezenas e dezenas dc vehiculos coniliizimlo<br />

os principaes produclos das<br />

picadas<br />

Rçgitly, Sesiiíaria, Quevedo, etc., c muitas<br />

outras" que formam a grande colônia teuta<br />

do<br />

Brasil meridional;<br />

E assim, numa inimensa peripheria, a colouia<br />

de tí. Lourenço irradia a sua força<br />

produetora, animando egualmente os inlcrpostos<br />

terrestres do Arroiir Grande, Corrientes,<br />

Contagem, Retiro, Tres Vendas, etc.<br />

ate á cidade de Motas.<br />

E foi dc todo esse bem commiim o principal<br />

crcàdor, aquelle que em vida se chamou<br />

Jacob Rheingantz c<br />

cujas cinzas, venerandos<br />

despojos da niateria, hoje recebe eiiiseil seio,<br />

por entre demonstrações dê gratidão e syriipatina,<br />

a honesta e laboriosa população das<br />

colônias de S. I/mrenço.<br />

Tomamos, pois. a liberdade dc lembrar<br />

que, como cm varias partes se tem feito,<br />

fosse dado o<br />

nome dc Colônia Geraldo Rhcnigahtz<br />

ás colônias unidas, do districto de<br />

Si<br />

Lourenço, nicsnío porque já existe avilia<br />

de S. LoitVeriçbi de cuja egreja é patrono<br />

aquelle martyr do cbristianismo c a qual e<br />

situada a umas oito léguas das colônias, a<br />

margem leste da Lagoa dos Talos.<br />

Prcflar-se-ia assim uma singela liomcnagem<br />

ao nome de um estrangeiro que tanto<br />

fez pelo cilgraildeciitiêtito do nosso<br />

Estado,<br />

ênriquccêíido-sc dess1 arte a<br />

galeria dos Braz<br />

Cubas, Paes da<br />

Silva, Blumenau, Joinville c<br />

tantos outros colonizadores esforçados.<br />

Si bem que o líonie do extineto já sc cncoiitra<br />

gravado indclcvelmer.to na memória<br />

da geração que passa, o seja um legado<br />

feito pela historia do Rio Grande as paginas<br />

do futuro, nrio seria dc mais que ficasse<br />

aquelle mutic-que é iim'syhiholo de honra,<br />

de trabalho- c torça dc vontade-gravado a<br />

^<br />

designação daquelle rico c<br />

proniettedor redu-1<br />

múi e<br />

aroiarioiso<br />

Pnra dar cnlrmla a novo sortiinculo qno<br />

teiuns a réciiber, resiilvoinus fuzor u-ua<br />

grande llqtliiliiçãn n'ó o dia lt! cio o rroiitó,<br />

reduzindo úindii mais ,,s noss ¦« liniitadissiinüs<br />

propus em lodns us iiierçadòrüis o.\istentes.<br />

27, RDA DA QUITAUDA, 27<br />

SOBUADO<br />

Instrucção<br />

iiiitar<br />

Jornn.s. Apexar dÍ8sot o "Cor<br />

relo do Manha" não adiara o cncerram<br />

ento da votaçào. que nao<br />

é<br />

nem deve ser uma exploração<br />

mercantil.<br />

8aber-so-á amanhã a<br />

qual dos<br />

tres grandes clubs carnavalescos<br />

outorgam os leitores do<br />

"Correlo<br />

da Manhã" o prêmio df» hon-<br />

1 ra: o ar.ljtico brinde que muito<br />

gentilmente nos cForecoram os<br />

srs. Farinha, Carvalho & C, proprietarios<br />

da Fundição Indígena.<br />

O brinde, que, como temos<br />

dito, é um bronze, representando<br />

Campou, I»'igueirri_n e Mello, Tcrreira tinia, ' .,_, l«r*..„tln rin pSb'* (nm ftntjiHn<br />

Barro» Pimíntelj Cirio» Uastos. 1'aiiiplona d. \ Um<br />

"OUellO 00 W8 , iem 681800<br />

Menezes, e J. J. 1'alm.i, procurador _cral do em CXDOSlcão no IIOSSO OSCriptO-<br />

Estado.<br />

r<br />

Lida a<br />

acta da ultima sessão, peln dr. Til.ur<br />

cio V. de Carvalho, secretario do Tribunal, foram<br />

julgadas ag.se_-uinlcs cuu-a.:<br />

Conflicto de jurisdiçio eivei — N. 7a — Nietheroy<br />

— Supplicantc. o jui/ dc paz do 4'<br />

ilisaiiclo do Uiunicipip de Nictheroy; supplicado,<br />

o jui. primitivo de casamentos da 1 circumscripç.ío<br />

do mesmo município; relator, o<br />

deseiiibarf-ador Figueiredo c<br />

Nlello. — Julgaram<br />

iniporcedente, por uão ser euau dc conllicto,<br />

unanimemente.<br />

Aggravo.de petição eivei — N. 1.120 — São<br />

Gonçalo — Aggr.ivanle, Leopoldo Cianncllij<br />

aggravadn, o Juizo Municipal; relator, o desemliargador<br />

ferreira Lima. — Deram provimento,<br />

centra o voto do desembargador Barros Piracnlcl.<br />

Appéllaçao crime — N. 2.2611 — Appellanle,<br />

Manoel Coelho; appellado, o Miuisterio<br />

Publico; relator, o desembargador Sautos<br />

Campos. — Negaram provimento, unânimemenle.<br />

'Appéllaçao<br />

crime — N.<br />

2.141- — Nicllieroy<br />

— Appellantcs, Artliur da Silva Mi*iein c<br />

José Miguel da Costa; appellado, Mann.l Antonio<br />

Alves; relator, o desembargador Ferreira<br />

Lima. — Julgada a<br />

.ipp.lliçâo dentro do prazo<br />

legal, ercrhcmm os cmha>jE03,* contra o voto<br />

do desembargador liarros 1'iiiienttjl.<br />

Recurio crime — N. .1.300 — Sun tá M-tri.i<br />

Miigdaleriti — Rccorrenle. Mario dc Soiv.a<br />

Lfitia. pelo paciente Manoel, vulgo Manoel Tro-<br />

Pciru;, rcccrri«.o, o Júizo üc L/ifiiiõ; rcíaiur,<br />

o desembargador Figueiredo e Mello. — Não<br />

vencida a preliminar de responsabilidade «lo<br />

«ub-dclegado, deram proviiuenio, unanime»<br />

mente.<br />

Appéllaçao crime — N. 2.266 -- S.inlo Au»<br />

tonio de Padiia — Appcllantc, KlliiPo finio do<br />

Amaral; appellaudu, o<br />

Ministério Publico; re-<br />

Iator, o desembargador liarros Pimentel.— Ueram<br />

provimento, pelo voto dè Minerva, votando<br />

contra os desembargadores Figueiredo e<br />

Mello,<br />

Carlos Eastos e Sanios Ciimpjjs e a favor os<br />

desembargadores relator, Ferreira Lima e Pamplona.<br />

í. . ; ./__•'•';,» i,/_3<br />

Appellaç.ío"crime'—'lt' 2.273 — Santo Antonit»<br />

de,, r.idua, .-^, Appcllantc, Acacio Al»-cs<br />

Marins; nppc.Iado, o Ministério Publico; rc-<br />

Iator, o desembargador Figueiredo e Mello. —<br />

¦Não conheceram da appçlláçãò, contra 03 votos<br />

dos desembargadores relator c liarros Pi<br />

roetitel.<br />

Appéllaçao ierme — N. 2.286 — Bom Jardim<br />

— Appcllantc o<br />

Ministério Publico; appellado,<br />

Tel.ino Guilherme de Moraes, vulgo Telitsso<br />

de Aguiar; relator, o desembargador Fiyucire.lo<br />

r. Mello. — Não conheceram da appellaçâo,<br />

unanimemente.<br />

horas da noite da hojo fedíamos<br />

a votagAo.<br />

Dur. nte o dia faremos tros<br />

apuragõos: ds 4, ás 7 o (ta 11<br />

horas<br />

da noite.<br />

Affljtaromos boletins, oom o<br />

resultado das apuraçoos feitas<br />

n i 4 e áe 7 horas. O resultado<br />

final sorá publicado amanhã,<br />

Convidamos os repro ontantoa»<br />

dos tres grandes olubu oarnavalesoos<br />

para assistirem ás apurações<br />

que hoje serão feitas.<br />

iPÜliÀÇOKS l-K 110NTK.V<br />

Ji"s + horas da tardo<br />

Fenianos....... 10.081 votos<br />

Democráticos.,.. 9.031 »<br />

Tenentes do Diabo. 6.026 •<br />

J)'s 11 horas da noite<br />

Demooratloòs.... 12.0l3voto9<br />

Fenianos 11.364 »<br />

Tenentes db Diabo. 7.676 »<br />

ViíU*.i«MU*»Utt«M!iMUW*4Utó_H_M_.<br />

correio jja mmk<br />

OimI ii voiicnilorrio Car<br />

unviil tle I9U0?<br />

Voto no Club de*<br />

|<br />

5 (jUssigisatura) f<br />

._^_„-_—<br />

_i|<br />

^•mw.ifftwmiw-.wrtw<br />

DR. COD.Qy. medico e opi-r.tílur, 1 hora da tarde, achava- cigarros Scmilia de Havana, devido ao grande<br />

'se<br />

no iirmaze..'. Parifg-, á rua Visconde do | consumo que esta marca' tem alcançado ultimaliiu<br />

"r.-i-.ico,<br />

ò<br />

pc-rlifgúez de nume Sanlon Q».tin-<br />

'<br />

nleute, resolveram por alçuns dias empregar oulierro.<br />

su1 itanitiiic i*»ú accouimcttido de uma tro papel do egúa! tiuaUdfide, porém, sómer.tc<br />

•viv.» >ne cardíaca, C.il'.»eeiido instantaneamente, com a palavra Ve-.dc, devendo já n»i semana<br />

'<br />

O !a..i'i.I«z ti».-.lu»'5'i'.-"."iac-, era casado e residia corrente cohtinaar z. fabricação_.com o papel<br />

a r»_*. Visconde de-Uruguay n. 117. -1 próprio ii'es'.a acrediíadissiiua niarca.<br />

Ao tocai còtftpásecisa- o commissario F.dgard<br />

j<br />

Rio dc Jo»ieiro, 1 Oc março de 1909. — José<br />

Abri-,'- que ;'ez tranfjpsrtar o cadáver para ç , Frouçisco Corrêo & G<br />

Sob este ultimo aspecto' a physionomia desles<br />

dois paizes é das mais interessantes c<br />

curiosas.<br />

A Republica Argentina, e mn segnida o Brasil,<br />

detem nesse ponto um verdadeiro iccord.<br />

Buenos Aires, cidade de 1.200.000 habilantcs,<br />

conta 141 theatros, fora os music-halis. Tres<br />

grandes companhias dc opera, de primeira ordem,<br />

asseguraram, ; o' anno passado, o exilo<br />

brilhante da ; empo rada..lyrica, nos theatros Colon,<br />

da Opera, e no PolytJieama.<br />

A sala «lo theatro Colou é considerada<br />

boje<br />

a mais vasta do mundo; a média das receitai-,<br />

foi (Jc i.8.000 pesos, ou sejam 39.600 francos,<br />

com uma assignatura para 8o representações.<br />

No Odeon, theatro freqüentado pela élitç intelleetual<br />

e social, fizeram a sua iotiriiSe Féraudy-<br />

Brandes,<br />

«Ia<br />

"Comédia<br />

Française". e Maria<br />

Guerrero, que depois se dirigiram ao Brasil.<br />

Em<br />

outros theatros aboletaram-se companhias<br />

de<br />

gêneros diversos.<br />

As principaes empresas theatrao.s são as do<br />

trust Italo-Argcutino, de Fauslino Darci.i.<br />

C. Ségtiin, Botii-etti-Chiac-hi, Ghiglioni-B-rnabés,<br />

Crodara, Rivas, na Argentina; e de Cateyssou<br />

e<br />

Celestino da Silva, no Brasil.<br />

'O<br />

trust theatral Italo-Argentino formou-se<br />

em íooü, e crtou cm 1908 uma succurs.il 11»<br />

Brasil, sob a<br />

denominação de<br />

"Empresa<br />

thc.itv.il<br />

brasileira", com os theatros dc J. Cateysson,<br />

no Rio e cm S. Paulo. Tem de capilai<br />

...lio.000 francos, c delle dependem os<br />

principaes theatros de Buenos Aires e das cidades<br />

de província da Republica Argentina.<br />

O Italo-Argentino tornou-se ha pouco o eoassociado<br />

i* o. principal accio nista da<br />

"Sociedade<br />

internacional theatral da Itália", cujo<br />

capital é dc j.ooo.coo, e já fez pnr contraiu<br />

a aci.uisi.5o dos seis principaes theatros da<br />

Itália.<br />

Essas tres sociedades consideráveis e<br />

imponentes<br />

contam funecionár proximamente com<br />

mais de vinte theatros.<br />

Agora uma constatação se impõe. Até hoje<br />

a maior parte das companhias na America do<br />

Sul têm sido italianas, quer sejam lyricns ou<br />

ue comédias.Algumas, muito raras, são hespanholas<br />

ou allcmãs.<br />

A França só tem sido representada por al»<br />

gumas toiirnces de grande comedia :<br />

Sarah Bernhardt,<br />

duas vezes; Coquelin, dujis vezes; Suzanne<br />

Désprès, uma vez; Féraudy-Brandcs c<br />

Réj.ine, uma<br />

vez.<br />

Em sumina, o elemento francez não alcança<br />

nem 5<br />

ojo no movimento theatral da America do<br />

Sul.<br />

Só podemos lastimar esse estado de coisas<br />

vendo o repertório franecz representado em<br />

traducções, ás vezes mal apanhadas, quando<br />

não grotescas c ridículas.<br />

E, no enitaiuo, é ao «pie estão sujeitos os<br />

empresários na Argentina e no Brasil, com at<br />

difficuldadcs que encontram em recrutar arlista*;<br />

frátlcezcs' para esses dois paizes.<br />

Não achamos explicação plausível para essa<br />

abstenção.<br />

As cidades da Argentina e do Brasil, cujo<br />

clima saneá-lo*' e suave é recommcndavel, são<br />

actualmenie grandes'centros que<br />

offerecem todas<br />

ai cor.imodidades da vida européa e moderna.<br />

As viagens, rápidas, fazem-se com todo<br />

o conforto. O custo da vida não sobe além' dc<br />

I 20 ojo St*brc o custo europeu. Ac.resc.nlcmos<br />

que as empresai thcalracs são de 11111,1 irreprclieii-ivcl<br />

c escrupulosa honestidade, e que<br />

os honorários dos.artista* são cotados a<br />

qu.isi<br />

o dobro. Nisto não cxaggeramos, porque nos<br />

baseamos cm cifras e<br />

documentos authenticos.<br />

Èiuquanto registramos «luotldianainente as<br />

queixas dc artistas, mesmo cm<br />

evidencia, cansailos<br />

dc lutar numa carreira honesta e fértil,<br />

m.is literalmente abarrotada e padecendo de<br />

plcthora, pareceu-nos utll indicar á actividade<br />

c ao zelo dos interessados este derivativo,<br />

como o caminho mais seguro dc realizar o<br />

seu ideil, em melhores condições de vida, dc<br />

puecesso e «Ic lucro,


^^m^_^_^^_m_^_^»^^/^^^^^^mmam__t______________________w____m^_____________m^_<br />

I' ':"¦"*'".' •>_**<br />

* "« J.«vs'*\s*»»<br />

":,r*'í^',:r,*v,;<br />

<br />

ÕÒRRl.<br />

A VIDA !<br />

II<br />

ÍO DÀ MANHA—Sábado, 6 de Março de gg<br />

.!<br />

A. VIDAl<br />

A« dnen;n« pnr mnU nntlsan, por mala iirtunUdM mie Mtojtm<br />

Podem doaapparooar r«pldam«n«* «om<br />

A .suprema energia vital 0 RJ.PIUM<br />

lllnflu dai enerjilas iitnnlons, bane d» .laeirleldode)<br />

npplloilflo polo Olnto Rndlo-notlvo do dr. Wood<br />

,\ dvnn.ilietin do radium veiu nindlflonr por completo oi ¦«¦¦•mu dt<br />

iiiiiii ;<br />

iiojii om dln, moliltlM Julifuilna aio entlo Incuráveis elo Ucllmento<br />

Jiigulnuus peln» nppllonodea dosso t&o poilerogUsimo elemento.<br />

WWO IMPORTANTE)<br />

Rèraheiri-ii nriiom 'In nóiiin cana rnntrlz, em l«nndr«"., pi»n\ «ugmenUr<br />

ns proiini d rn Cimos devido n nlta do imiiinn. As-lm, oe preços n.nlio »o<br />

niTtin iiiiiiiililini nii' i-.guiarmos o resiu do stock de propaganda. Al pesmi<br />

ni i|nu il.ii.ejnriiih fnzor ncquWlç.o dns Cimos pelos preços aeluaei devirfto<br />

lonll-ol*»- qtiunlo autos.<br />

-INDir.ADOU DO CINTO.<br />

íllnln C. pnrn oura de rlieiiiiiiiii«inn,<br />

m iniica,<br />

nevrnlgiiiH,<br />

u-tiiiuii. hriiiiflliiles.<br />

,1,,,'in us nervo-, iso mnliliis SOflIOl)<br />

Ci..io lí, rii», tignii.i. buco,<br />

unir». Ini.tlgn, rnlanln M.000<br />

t Inio K, anrnçftn o itppittflhn<br />

ch culntorlo (nrtorlo sclera-<br />

.•o,<br />

!iii.'iiii"inii*-;<br />

('.iiiin k, i»«iiiiii,-i|»,i ¦•<br />

intesti-<br />

II ,s<br />

Clii't' K 8, pornlyslns o «spliilins<br />

<br />

clul») M, velhice<br />

Cinto M<br />

3, neuruslhcnln<br />

i.iiito ll:', Impiiituiil.i..:<br />

(Jualquér cln:o, (pnrn n regls»<br />

lio o porto) pelo Conei.i,<br />

mnls<br />

ft-5'WO<br />

801000<br />

70SO0O<br />

WJOOO<br />

7iiS'«K><br />

lOOSOiW<br />

r»s»xio<br />

Si<br />

morar no íoterior<br />

Qu.uniu mondar Miscar<br />

'o<br />

cinto,<br />

luilliiue a largura ds clntun, edade,<br />

loira do cinto e iloenj».<br />

Informações!<br />

das lo horaa dà manhl áa<br />

5 da Dardo, du oaorovnnoa.<br />

Podidos, valoa e ordeno para o aitoitto «ornl«<br />

-T. SÍ. GüNiaA<br />

46. RUA DA CARIOCA, 46<br />

I\lo do Janolro ___________VBSSSBBB<br />

m ru» «le America _-<br />

ií», Ik* tjuerl» «onquliiir<br />

°<br />

Par* levar «taaU-nto u vlnfcnt». »<br />

Uf»<br />

ria ai-WfrM dc ¦¦ petc. dc boR», ciclo dc<br />

nbtuaciTi mal cIcIiom*. c quando a ou ra<br />

MK.it tob • iu» jancúi.<br />

o pote c_lrou»llc<br />

H* nu.» »»•» *c prcShaB.<br />

ctendo-lba uma uai»,<br />

delia Inferna) -alim d* teril»» no paricul ••<br />

qurtiiOt<br />

A colu foi acabar «o I» dUtrlclo, a<br />

culo »-•<br />

¦Irei foi Mui» recolhida, eimpi-nto Catharína<br />

voltava a cais para lavar c... perfumar a «a»<br />

bcc.it.<br />

CHOQUB Dlt<br />

VMUCVI.OS-NA RUA DA<br />

QUITANDA.<br />

Pela raa d*<br />

Qullanda paauva honlem, cm<br />

veiiUlo--. carreira, o eamlnMoii.ii.oM,<br />

?uando ao chegar i «quina da rua do Koaiitiu,<br />

oi aabre o «te n. 3.115, multando amboa n<br />

TcblculOI avariuilo».<br />

Oi cauaadorea do<br />

accMrale Unnoel Slm-eti<br />

c Lula Antônio, farani precoa * cotiduiMo» *<br />

delegacia do i* dittririu, onde foram autoauoa.<br />

i npcla dç valor, pertencente* *.<br />

fírm» Coclbo pti-rti\Jk $»vJ*^«?. ,_«_!LBM \ «aei, «in vci de i loooífiw,<br />

nssmmmm<br />

rcclorct do Banco UnlRó, icjáirt «Jo<br />

500? men-<br />

T"-*~<br />

__tmammm*w»vauaBa<br />

quella llrma, o M..J...JI. Oonçalvw da Coata,<br />

Compaicccndc l<br />

quella firma, o ot. a.,*» «i-,». -».-.<br />

lol por «lc reconhecida a mata, como aendo<br />

dc «Jm doe vlalantMda eu», e «uai chegar»<br />

liontem a<br />

ciilmle dc Ouguiuc», cm Miima, dc<br />

onde ulegraphora.<br />

/,_..__<br />

A mal» vae aer entregue 4 firma Coelho<br />

Duarte * C, c o Marcen»«, li Mo apparecrrem<br />

nrovaa malorca dn aua prolilimde, proceaondo<br />

pelo »rt. 399 do Codlao, Penal, qu» nlo recon-ece<br />

como efftclo licito » venda de malaa<br />

cnconlradn» na vio publica.<br />

NA RUA VISCONDE, DB UAltANGUAPB,<br />

Honlem, ao c-lr da noile, nt rua<br />

Vlacondc<br />

de Marangnape, o bonde n. uo da linha Süo<br />

Franclico— l.apn, ao entrar na curei da rua<br />

Rvarüno da Veiga, foi abatroado pelo autoniu.<br />

vel da firma Leite A Alve» ,de n. 1.408.<br />

Do uccidentf rcauliou emboa o» vehiculna<br />

ficarem «vnriadn», «endo por Itw rMpon»aTei*i<br />

01 conduetoree doe tumiuna, 01 «|uae» fornm<br />

•pretcnlado» ia autoriiludea do s" dlalricto,<br />

què contra clica procedeu ua feruin da lei.<br />

CHRONICÁS DO EXTERIOR<br />

Wada de symholos!<br />

Nada de ritos t<br />

ESPECIAL PARA O «'CORREIO"<br />

l»nrls, 15 d© fovorolro do 1 OOO<br />

A S«-,»iir.ii;-i> foi um problema qu«* timjiimiu<br />

muiln tinia •:<br />

muile papel. A Franja tinha foros<br />

ile essencialmente eailiolica. A Sei»iir.i»;ão foi<br />

umn bomba. Os suecessos ainda sSo recentes,<br />

1.I1. suecessos de hontem. For tedn a parte e»-<br />

palhou-se a thamadu iniciativa leiga. Nunca<br />

se fez tanlo Basto deste adjectivo — leigo —<br />

como no tempo da SepitraçSo.<br />

Nns escolas, os nossos filhos deixaram de<br />

«prender pela cartilha do temor dc<br />

Deus para<br />

aprender pelos roelbodos leigos. Um horror I<br />

11 laicismo invadiu tudo, ludo dominou...<br />

lira moda ser-se leigo. Moço que saísse dos<br />

b.-iiicos da Acndemin, juiz qne se prezasse, medico<br />

que ee estimas»*, minislro que se prestigiasse,<br />

todos haviam de srr leigos. O hkimio<br />

triumpliou, enraizoit-sc no espirito das coisas<br />

e dos homens.<br />

Hoje, porém, ji ninguem • toma a serio.<br />

O laicismo, alem de fazer bancarrota, está se<br />

prestando a um immenso ridículo. O taicisme.<br />

como se sabe, surgiu para derrocar a tra,liç5o<br />

ciilholica da Franja. Tinha um unico feitio:<br />

ser irreligioso; e<br />

um unico fim: combater<br />

a<br />

Kgreja.<br />

A principio, o novo e aguerrido heròe fez<br />

alguma roisa. Tinha festos formidáveis de<br />

gcni-ral<br />

no campo dc batalha, gestos nobres, snblinies,<br />

que lhe valeram por uma quasi t-unsagiajão.<br />

Esses gestos, porém, de heróicos que<br />

eram, loriiarain-sc fanfarrões. O<br />

laicismo dei-<br />

.ou «lc srr um general no campo dc batalha,<br />

pnrn sc encarnar ua pelle «lc d. Quixntr, o<br />

'nforlunado cavalleiro andante, que via perigos<br />

_m pacíficos moiuho,s dc vento c iimnígo.s cm<br />

niio i-.-.rnos pacificas manadas dc cordeiros. £<br />

é por isso que ninguém toma hoje a serio o<br />

laicismo.<br />

* * *<br />

O sr. Coutam, maiie d'lvry, é leigo, ou<br />

fi-.igc-sc, pelas exigências do meio, um Inigo.<br />

Não quero discutir as opiniões, nem os sentiíicnloí<br />

philorophicos desse cidadão.<br />

O sr. Coiitanc, que pódc aliás str também<br />

umn<br />

victima do laicisino, realizou esta semana<br />

. .10 I»ap'.isiiics leigos. A cerimonia annuncioiisc<br />

que seria despida dc qualquer rito on symbuio.<br />

O laicismo não gosla dessas coisas...<br />

K assim é que oito bebês, cujos paes não<br />

flúercm a<br />

sumptuosidaric (bs cathcdraes, foram<br />

transportados para a rrtairie d'Ivry, afim dc<br />

receberem o<br />

bapt.smo, sem ritos, nem symbolos.<br />

Nada tle padres ! Nada de agua benta ! Nada<br />

dn vtila na mSò !<br />

A coisa seria simples. O<br />

sr. Ceulant treparia<br />

á tribuna da snairte e solennctnente declararia<br />

baptisadui) *s bebês. Nada mais interessante,<br />

nem maia<br />

leigo..,<br />

A cerimonia não era habitual. Era mesmo<br />

nova. Uma inuttid.o affluiu para assistil-a.<br />

Eu oonlcss. que não tive a dita de ver •<br />

baptismo do sr. Coulaut. Delle soube pelos jornaes.<br />

O que dizem os jornaes ? Diácm isto:<br />

O er.<br />

Coutant ciiifpn emu faixa tricolor, encarnada,<br />

branca e<br />

aaul, eóres da bandeira franceza.<br />

Crave e solenne, inibiu a escada da tribuna.<br />

Tocou-se o hymno nacional e no recinto<br />

pairou 11111 profundo respeito.<br />

O sr. Cotttant fala. As suas palavras são<br />

eloqüentes. Talvez aprendidas em algum compesdio<br />

«le<br />

rhetorica... SSo palavras de concitamento<br />

aos homens para que<br />

saibam cumprir<br />

os seus deveres dc oidadüos.<br />

Em seguida, explica o que vem a ser o baptismo<br />

leigo: é o meio de dar á ercanja um<br />

padrinho e<br />

uma madrinha, que se comprtiniettam<br />

a<br />

cuidar delia, no caso dc que lhe venham<br />

a faltar es paes. Nada de ritos, nada de symbolos.<br />

O sr. Coutant perguntou oito vezes:<br />

Comproinelteni-íre a proteger esta cre.-mja<br />

e a prover os meios de aua subsistência, em caso<br />

de fallarcm os seus paes ?<br />

E oito vezes frz-se ouvir esta resposta:<br />

<br />

Coinprohiettcmõ-nos.<br />

Os que assim respondiam coUocntnm cm seguida<br />

a sua asiignatura no livro do reaistro<br />

civil.<br />

O iiioire d'Ivry fez depois um outro discurso<br />

a respeito du educação. A educação deve ser<br />

feita sem nenhuma idéa dc ritos, nem de symbolos<br />

— sempre os ritos e os eymbolos I — no<br />

culto da Razão, ilo Bom-scnso, da Honestidade,<br />

do .".mor ao Trabalho e<br />

í Republica, tudo com<br />

inicial maiúscula.<br />

Terminada a<br />

discurseira, tocaram-se a Mane-<br />

Uiesza c a Internacional.<br />

* * *<br />

E ulii está o baptismo leigo, sem ritos, nem<br />

symbolos... sagrados, maa com a bandeira<br />

franceza, a Mnrsclheza «• — oh I o bom-scnso !<br />

— taiiilx-m com a Internacional 1<br />

Decididamente, nada ha como o baptismo<br />

leigo !..,<br />

Nada de ritos, nada dc... symbolos I<br />

Joseph Jlénis<br />

CALANTliAPOR PHRIGOSO.<br />

Manoel Pemardino, reaitlcnte na rua dc fio<br />

Cnrlos n.<br />

j6, passava honlem com mu senhora<br />

ptls rua Irei Caneca, canto du<br />

Avenida Salvador<br />

dc Sii, quando inn individuo que «11 ac<br />

achava, dirigiu umn pilticrla . compaitlieir.<br />

de<br />

llfiiiiirdinii.<br />

lvsle repreliendeu o galanteador, que, n5o<br />

querenilo o contrariassem no «eu s-port, o ugurediu,<br />

vibrando-ihe vurioa golpes tle<br />

navalha<br />

na culieju, e em seguida deu as dc Villa Diogo.<br />

Além dus ferimentos da etilwça, Dcrnardino<br />

ainda ficou ferido no ante-brajo e uo bordo<br />

externo do siesmo br.ijo.<br />

Dado aviso ao 1'tvsto Ctnlral de<br />

Assisíencia,<br />

compareceu ao loeal o dr. Pereiro Landim, «jue<br />

medicou o ferido, reinovendo-o cm seguida<br />

para aua residência.<br />

A iitilieii» do 9' dtsirii tn, nada inale podendo<br />

laaer, abriu inquérito.<br />

DUSOItDKtl NP BHCCO DOS PBRRBIROS<br />

—POLICIAES AVCRUSSORP.S.<br />

Não ha quem ulo conheça o<br />

lli-cco dos Ferreira*,<br />

c<br />

demais ruas iuljacentce, pcrteiieenlts<br />

ao j* districto, onde imperam os indivíduos da<br />

p»iior »>>r>«MÍ*.<br />

Houuiu, tUtt-»— mais uuia druiiilt-ni, a qu*<br />

serviu de thealro aquelle lopnrejo, t.<br />

na i»nal to»<br />

mou parte saliente Annunciato do<br />

Nascimento,<br />

que aggrediu _ pedrada a patrulha dc policia<br />

ati de rnwlu, que, por eu- vez, deu mostras de<br />

não conhecer a<br />

disciplina de eua corporação.<br />

V.' o caso que Hcnorato, por ter aggtedido<br />

com uma pedra o soldado n. 304, do 1* bata-<br />

Ihão, da 3" companhia, do .* regimento, foi<br />

tamhem por este nggrcdido a<br />

sabre, bem como<br />

pelo seu eompanheiro de n. 278, da mesma<br />

corporação, os quaes, além de • terem ferido<br />

gravemente^ conduiiram-n'o pira a delegacia<br />

do s* districto, onde ainda o<br />

fizeram recolher<br />

ao xadrez.<br />

Os ooliciars, naturalmente, depois disso, ficarão<br />

gosando das suas proesas e<br />

preparados<br />

para a<br />

pratica de ntitfa.. mesmo porque conlra<br />

clfles a» autoridades *t..n apuraram a sua culpabilidade<br />

«eata desordem.<br />

A U.ilA DO VIAJÁNTÀ B O V1AJANTB<br />

DA MALA.<br />

Pela policia do ti' districto, foi preso hontem,<br />

pela manhã, um individuo suspeito, que<br />

pretendia vender uma pequena mala dc mão.<br />

Chamava-se elle Francisco Gabriel Uarccntz,<br />

e, aberta a mala, foram encontrados no seu in-<br />

LADRÃO R<br />

VALBNTR.<br />

Pretendendo mudui-ío d» rua Major Avlln<br />

08 p»r» » de D. Marln $4, d. Mnrln Autoniettn<br />

d» Tonscca Ilulclo Incumbiu da remoção dos<br />

•eus movei» o carregador Joio Mirtln», que<br />

foi vender uma machir» de coitura, de pro*<br />

prledade deaaa »cnhora, cm uma cam d» ni»<br />

l'ereini Niuie».<br />

Ao ser preso, Jo*n »Kgr»dlu »» tini»*, V9 •<br />

ut, encarregada» dn sua capturo, ;endo |H>r<br />

iatui «uloado e<br />

recolhido ao jiadr»» *• 16' di-<br />

•tricto.<br />

t -ri 1<br />

BSCAUOTBAÇAQ DBSCODBRTA — QUB<br />

ROU AMIGOI...<br />

Ao »' delegado auxiliar «inelxou-se hontem<br />

Anlonio AWc», lavrador em C»ntagallo, de que<br />

lendo dado » (ruard»!" algum»» economias cm<br />

bom dinheiro ao leu amigo 1'raxedes de Arau»<br />

10, negociante naiiuclla cidmle, este lhe reBtllulra<br />

agora em dinhriro fnlso a<br />

quantia recelildn.<br />

... ,<br />

Chegando a<br />

esta capital, Anlonio, que pretendia<br />

seguir para a l-.uropa, com sua esposa,<br />

foi comprar a passagem, o uue deixou de fazer,<br />

pnr cer verificada a<br />

falsidade do dinheiro.<br />

O dr. Fablo Rlno abriu inquérito, requisitai)-<br />

do da policia fluminense a<br />

prisão de Prjxedes.<br />

CRIUINOSO PRESO,<br />

Por sc<br />

achar pronunciado como Incurso no<br />

art. -go tk> Código fcual, foi hcnicr.1 preso c<br />

recolhido - Cau de Detenção Uaiilio Antônio<br />

de llarros, cujo processo corre pela í* pretoria.<br />

' •__-.•- , -ií<br />

CASAL QVli BRIGA-UARIDO AGGRR-<br />

DIDO.<br />

Anloula o Miguel Sehimllifque cio caoados<br />

e residem . rua do Mundo Noto n. .1.<br />

Hontdii í noite o<br />

tiasal teve uma desavença<br />

cm continuação is muitas que lém lido,<br />

quotidianamente.<br />

Dahi o<br />

motivo de haver Antomua arremessado<br />

um lijolo 1111 tesla do marido, que recebeu<br />

um pequeno ferimento. ,.'-..,<br />

A briga f.i tcriuinar na delegacia do<br />

í* districto,<br />

cujaa auioritlude», apurando a<br />

culpubllidade<br />

ia cflcii-ora, fiz«ram-n'a ficar ali detida<br />

para eli<br />

que o marechal conde Rohcrts ou o<br />

lord Milner, «le<br />

Captown, apresentarão projimamente<br />

í Câmara doa I^ords uni projecto<br />

de lei tendente a tomar obrigatório o serviço<br />

no Exercito territorial a<br />

todos os cidadãos<br />

ingle.n até 6 edade de trinta annos.<br />

Partiu para Paris o rei Eduardo VII,<br />

sendo muito ovacionado no trajecto para a estação<br />

da estrada dc ferro.<br />

O trem cm que viajava o rei Eduardo<br />

parou a<br />

vinte kilometros de Londres por sc<br />

encontrar a<br />

linha obstrsida, tendo-se dado<br />

pouco antes nm abalroamento, de que resultou<br />

a morte de dois empregados da estrada de<br />

ferro. O trem real teve ura atrazo de meia<br />

hora, proseguindo depois a viagem por um<br />

outro ramal.<br />

LONDRES, i—The Globe, occnpando-se<br />

hoje. do commercio americano, classifica a<br />

cidade dc S. Paulo como a terceira cidade<br />

commercial da America do Sul.<br />

Estados Unidos<br />

Chegada ie Roosevelt» Oysttr Boy<br />

WASHINGTON, S»<br />

- Dizem tclegram<br />

mas de Cyster Bay que chegou ali o ex-pre<br />

sidente Roosevelt, acompanhado de toda a<br />

familia, sendo recebido pela população da<br />

cidade com vivas acclamações.<br />

A .rma que serviu nu Icculire desfecho tf<br />

utn revolver americano, calibre jtt, e esluval<br />

e-i reKitd» hn muito tempo, nia temlo por ias.<br />

•irodiua.0<br />

grande estampido. Koi iirrrcadud«/<br />

pela policia.<br />

V<br />

O íi-ailn dei-oo tertarneato. jj<br />

Aos sem appelUe ffli<br />

mos a casn do potlsqticlras ijiortu;:u, .n dd<br />

Hragulnba. Ittin Cencrnl (Ximnrii 11. 79,1<br />

bons temperos, bons vinhos, etc, otc.<br />

CoIJarinhos, punhos, camisas, csroulas, gravatas<br />

e<br />

todos os artigos de<br />

roupa branca para homens, meninos<br />

e<br />

senhoras.<br />

A Fabrica mais conhecida no Brasil<br />

ganhou a MEDALHA DE OURO na<br />

Exposição Nacional tío 1908.<br />

QUHDA li<br />

in-RIMENTOS<br />

Ao saltar dç um bonde na rua dos<br />

luvalidos,<br />

iicpnieceu ao surdo-mudo Joaquim Ferreira<br />

Guimarães cair e fraturar a perna<br />

esquerda.<br />

Ko local do desastre, que foi a esquina<br />

daquella rua com a do Senado, foi soecorrido<br />

o ferido pelo dr. Pereira Landim, do<br />

1'ds:o dc Assistência, cm cujo automóvel foi<br />

ille removido pnra a<br />

Santa Casa, onde ficou<br />

cin<br />

tratamento.<br />

MORTH DB UM Ml-NÓR — A<br />

PEDRA-<br />

DA - 1-XPUCAÇÔtiò<br />

Procurou-nos honteni d,<br />

Maria dc Jesus da<br />

Costa, portugueza, esposa de. Narciso du<br />

Cosia, e mãe do pequenito Serapliirii que<br />

morreu em virtude de unia pedrada que lhe<br />

atirou o<br />

menor José Esteves. Yeiu narrarnos,<br />

lavada cm lagrimas, o triste caso que,<br />

iiliás homem noticiámos. Scraphim tinha<br />

( iinnns incompletos, c eslava dentro dc sua<br />

¦•asa, próximo da poria, sentado iio chão,<br />

Iit meando, quando o<br />

José Esteves lhe atirou<br />

r. pedrada nue o matou.<br />

(J aggressor q»ie tcm^io parn 11 annos, é<br />

niciio c<br />

vezeiro no uno da pedra como arma<br />

dc combate, c parece que ha pouco tempo<br />

i.inda aggrediu entro menor,<br />

tudo isto .de<br />

vido a ninos instinetos próprios c á péssima<br />

cducaçüo que tem<br />

recebido.<br />

Nâo foi, pois, a<br />

aggrcsãp que victimòu o<br />

1'eqtíeno Scraphim resultado dc contenda »*n-<br />

!re elle c o José Esteves, mas apenas pro<br />

iludo do genlo turbulento do seu aggresjor.<br />

PR USO POR PVRTAR<br />

Renato Gomes do Nascimento é<br />

um amigo<br />

,1a limpeza, apezar de' ser paupérrimo. Ha<br />

iiiuiiii níidava elle a<br />

ver se cavava um espanin!,,!-<br />

para n uzo doincsticb mas os cobres<br />

não chegavam nunca para isso.<br />

1 [ontem encontrou elle um meio de conseguir<br />

p seu lim, bifando sete espanadores<br />

uo vendedor ambulante Manoel Gonçalves<br />

Monteiro, que estacionava na rua Haddock<br />

l.oho, mas com tal cniporismo o fez que foi<br />

preso cm flagrante pela policia do 15° di-<br />

-itrii-to.<br />

Chegado á<br />

delcgccia Renato declarpú ser<br />

desertor do Exercito, motivo pelo qual foi<br />

mandado apresentar ao quartel general.<br />

Dl-SERTOR DÊ ARREUA. — GUARDA<br />

CIVIL AGGREDIDO.—NO LARGO DO<br />

PAÇO.<br />

Hoiiorato Ferreira de Moraes, desertor<br />

da Força Policial, na madrugada de hontem,<br />

vagava pela praça Quinze de Novembro, e<br />

como se tornasse suspeito, o guarda civil<br />

" '-033, intcrpellou-o sobre o que elle fazia.<br />

Houorato, recebeiido-o com desaforos,<br />

acto continuo puxou dc uma garrucha e<br />

detciiou-a<br />

sobre o 11. 1.033, qu-.-, felizmente, não<br />

íoi altiugido pelos projectis.<br />

Aos estampidos da arma, correram ao<br />

local<br />

outros guardas e<br />

varias praças de policia.<br />

?s quaes conseguiram prender o offensor e<br />

Conduzido para a.delcgácia do 1° distrieío<br />

onde reconheceram ser cllc desertor da miheis<br />

p»j»licial.<br />

_.<br />

Por esse motivo, e depois dc ser devidamente<br />

autoado, foi elle removido, escoltado,<br />

parn o quartel da sua corporação, onde sc<br />

acha recolhido preso.<br />

FUGA DE Uli PKESO.-NO 1' DISTR1-<br />

CTO POLICIAL.<br />

Do xadrez da delegacia do 1°<br />

districto policial,<br />

evadiu-se hontem o preso Antônio Coelho<br />

da Silva, também conhecido pela antoniasia<br />

de Sele facadas, c<br />

que estava sendo processado<br />

por haver praticado uni roubo num<br />

botequim da rua da Assembléa.<br />

O fugitivo, para pôr em pratica o seu<br />

plano, aproveitou-se da hora em que sc procedia<br />

a faxina naquella dependência da delegacia.<br />

.,-'¦- 1 , ,<br />

Quando era<br />

perseguido, Sete facadas logrou<br />

embarcar numa barca da Cautarora, fugiiulo<br />

liara Nictheroy.<br />

Todos os esforços foram empregados para<br />

a captura do evailido, inclusive o auxilio da<br />

lancha Lvnec, da policia maritima, que fo><br />

no encalço cia barca, não conseguindo, porem;<br />

captural-o.<br />

-LUTA CORPORAL li XADREZ. - NO<br />

MERCADO XOVO<br />

liontem, logo ás primeiras horas da manhã,<br />

Joaquim Carnaval e Eduardo Pedro,<br />

ambos carregadores, depois de muito discutirem<br />

sobre questões dc carretos, atracaramsc<br />

cm luta corporal. .<br />

Fsta íoi apaziguada com a<br />

intervenção üo<br />

Kiiarda civil rondante do largo, quo. prendeu<br />

os contendores c os conduziu para a delegacia<br />

do 5° districto, em cujo xadrez loram<br />

trancafiados.<br />

MORTE<br />

NA SANTA CASA.-UM DES-<br />

¦v<br />

CONHECIDO<br />

Na iC* enfermaria da Santa Casa, um<br />

individou desconhecido, de<br />

còr branca, apparemando<br />

40 annos de edade, c que paia al)<br />

fora removido ante-hontem, com guia ila policia<br />

do 7o<br />

districto, por ter sido encontrado<br />

càidô, sem<br />

fala. perto da egrcjinha dc Copacabana,<br />

veio a<br />

falleoer hontem peln manha.<br />

O cadáver, que foi hontem mesmo auto;<br />

psiado pelos médicos legislas da policia, ate<br />

â<br />

tarde não Ivivia sido reconhecido.<br />

Por esse metivo foi elle photograpliado<br />

e<br />

identificado.<br />

_ <br />

AFOGADO. - CADÁVER NO MAR<br />

Na enseada de Copacabana alguns pescadores<br />

que ali se achavam encontraram hontem,<br />

boiando, á<br />

mercê* da maré, um liomem<br />

de côr branca, trajando modestamente e<br />

de 40 annos presumíveis.<br />

Sendo scientificadas do suecedido as autoridades<br />

do 7° districto, eutas providenciaram<br />

para que fosse o cadáver removido<br />

para o<br />

Necrotério, onde foi atvtopsiado honteni<br />

pelo dr. Guilherme Rocha.<br />

A identidade do cadáver nao foi estabelecida.<br />

__-^_~^s*>—<br />

FOI CRUEL, A<br />

MARIA...<br />

Maria de tal. teve dtsconíiDnçiis de nuc<br />

Caliârinà<br />

d aSilvcira, sua òompanheira 'jc casa.<br />

Os collarinhos desta<br />

Fabrica são considerados<br />

os melhoreis peia sua confecção e pelo seu alvejamento,<br />

pois, podem estar guardados dois annos<br />

que não amareliecem como os similares dos nossos<br />

imitadores em preços.<br />

ôsfreguezes de atacado tên)<br />

os descontos e<br />

preços da tabeila.<br />

Cezar Baptista Diniz<br />

TELEPHONE 2.053<br />

4ffr GRANDES VENDAS E SALDOS ^<br />

m % n<br />

^<br />

m U \JBSfiV<br />

#>v sf<br />

PSL9 TEUgsipp<br />

Pará<br />

Desembarque do coronel Leitão Canella,<br />

Eleição do j-residente da Associação Cosi;-<br />

iiícrcial<br />

BELÉM, 5.<br />

— A bordo vapor Tupy, cliegou<br />

aqui, o<br />

coronel Leitão Cancella, com destino<br />

ao Acre, onde exercia a profissão de advogado<br />

ha cinco annos.<br />

Compareceram ao<br />

desembarque iumimeros<br />

amigos, que lhe foram levar as boas vindas.<br />

Foi eleito o barão de Souzi Lages presidente<br />

da Associação Coinineiciál.<br />

Ceará<br />

Os dctnitados dit-h-titadas. Partida para o<br />

sul<br />

dos drs. Tlioínas Accioly c<br />

Graçclià Cindoji».<br />

Estica de, companhia dramática. Parijdâ<br />

para o Rio do chefe do dislriclo ielephanico<br />

Praças que dão baixa. Os c.raines de ntadure<br />

ca<br />

_'ORTALEZA, 5.<br />

— Foram expedidos diplonias<br />

de senador ao dr.<br />

Tliomáz Accioly e<br />

de deputados, pelo 1° districto a Waldemiro<br />

Moreira, Sérgio Saboya, Eduardo Saboya e<br />

João Cordeiro Bezerril.<br />

__ Seguiram -para o sul do Estado, nté Ico,<br />

os drs. Tliónià- Accioly e<br />

Graccho Cardoso<br />

Estreou com suecosso a companhia dra<br />

matica Eslher dn<br />

Silva.<br />

Seguiu pnra o Rio o engenheiro Carlos<br />

Leopoldo Ferreira, chefe do districto telegraphico.<br />

Deram baixa cerca de i-O praças do 9<br />

batalhão de<br />

infanteria.<br />

Terminaram os exames dc madureza.<br />

Dos quatorze candidatos inscriptos, apenas<br />

foram approvados os estuíantes Eduardo Ciráo,<br />

Alberto Mõntezvuna • José Furtado.<br />

Pernai .buoo<br />

A morte do dr. Mnr;<br />

'¦'<br />

Alves. Condemiiaçâò<br />

do menor VirgUio. Jonfcrciicia do cônsul<br />

do<br />

V-uauay. Fallecimento,<br />

RECIFE, 3'.<br />

—Foi muito sentida nesta capitai<br />

r.<br />

morte do dr. Moreira Alves.<br />

Foi coijdemnado; a .»( annos de prisão o<br />

1'1'ieiior Vir.u-ilio, que matou a sun namorada,<br />

Maria Eiiphroüina.<br />

D cüiisul do U'.-.i?uay ncsln capital fc»;<br />

honteni unia conferência no theatro Santa<br />

Isabel sobre assumptos commerciaes, em pro<br />

pagahda do seu paiz.<br />

<br />

Falleceu o commendador Joaquim Abreu<br />

conselheiro municipal*.<br />

Baliia<br />

A navegação dc S. Francisco c seus afflucntes.<br />

Pàrtiàu de um contingente do Exercito.<br />

O<br />

coronel Pcbronio de Brito. Reforma do<br />

eopiião Alfredo Braga. A febre amarello.<br />

Fallcciinciilo<br />

BAHIA, 5. — E' corrente qiie o governo<br />

vae abrir concorrência para arrendamento<br />

provisório da navegação do rio S.<br />

Francisco<br />

c<br />

seus affíuentes.<br />

—O paquete Sergipe segue com todo o contingehle<br />

de praças aggrcgadàs do 6"<br />

de artilheria,<br />

sob o commando do capitão José Leal.<br />

<br />

O coronel Febròuip dc Brito vem fixar<br />

residência aqui.<br />

Foi reformado o capitão de policia Alfredo<br />

Bratia.<br />

<br />

A<br />

tlcbellar a febre amarella, que sc vae propa (._<br />

gando. Além dc vários casos de<br />

tuberculose, i<br />

""<br />

lioitvc outros de typho, inalaria, pes'e bubo-' y"'"n<br />

"-"ruí1<br />

nica c<br />

desyi.ieria.<br />

Falleceu o escripturario aposentado<br />

Alfândega Federal, Manoel Tolcntiuo Teixei<br />

ra de Olívcir:<br />

França<br />

A nova lei do imposto de rendimentos. Chegada<br />

a Rochelle io general d"Amade: Chegada<br />

u<br />

P-ríí io rei Eduurdo. Approvaçio<br />

dos tratados coms.0 Abyssinia<br />

PARIS, 5.<br />

— Na (.'amara.dos Deputados<br />

prosrgue a<br />

discussão da nova lei do imposto<br />

de rendimento, tendo hoje sido approvado o<br />

anigo que diz respeito ao imposto compleinciit-r.<br />

O deputado Pelletan, o sr. Caillcaux, ministro<br />

das Finanças' e o chefe do partido socialista<br />

sr. Jaurés, combateram a emenda Mulac,<br />

tendente a fixar a applicação do imposto<br />

para o<br />

fim do primeiro anno dc approvacâo<br />

da lei, conforme já fora promulgado. A<br />

Camara,<br />

por duzentos e sessenta e tres votos<br />

conlra duzentos e cincoenta e sete, resolveu<br />

tomar cm consideração as observações emittidas<br />

5<br />

respeito.<br />

PARIS, 5—Chegou' a Paris c foi recebido<br />

com muitas acclamações o<br />

rei Eduardo VII.<br />

—Ka Câmara dos Deputados íoi hoje votado<br />

que a nova lei do imposto de rendimento<br />

eutre. somente em vigor um anno depois<br />

da<br />

sua promulgação.<br />

—Chegou a Rochella o general d'Atnade.<br />

Em Bordéos, interrogado pelos jornalistas<br />

que foram ao seu encontro; repetiu que a<br />

sua<br />

entrevista eom o rei Affonso XIII cm Scvilha<br />

não tivera caracter 011<br />

fim algum politico.<br />

limitando-se á troca dc còrtezès c penhorantes<br />

cumprimentos.<br />

—A commissão dos negócios estrangeiros<br />

da Câmara dos Deputados approvou os<br />

relatorios<br />

concernentes ao tratado com a Abyssiuin<br />

para a construecio de umn estrada de<br />

ferro dc Djibuli a<br />

Addis-Abeba.<br />

¦¦¦ **.-ttN_^^^---*' -•••<br />

Itália<br />

0 rei Eduardo visitará Nápoles.. A cxhitmação<br />

dos cadáveres das victimas dos terremotos.<br />

Quiiise pessoas soterradas<br />

ROMA, 5- — Dix-sc que o rei Eduardo VII<br />

dc Inglaterra, durante o próximo cruzeiro<br />

que tenciona fazer no Mediterrâneo, visitará<br />

a cidade de Nápoles e ali sc encontrará com<br />

os<br />

soberanos da Itália.<br />

— O conselho sanitário de Messina ordenott<br />

a cxhúmáçãd dos cadáveres sepultados<br />

nas praças e jardins da cidade e a sua re<br />

moção pata os cemitérios.<br />

As obiiis de ícstabèlccimcnlo do serviço<br />

dos bondes esíão quasi concluídas e. em breve<br />

lempo a circulação dos carros fsr-se-á normalmente.<br />

ROMA, s—Num arrabalde dc_ Forno di<br />

Zõldo, nina avalanche sepultou hoje de<br />

tarde<br />

uma casa, filiando soterradas quinze pÇs-UÓsi<br />

Apezar dos promptos soccorros,' todas estas<br />

pessoas foram retiradas já cadáveres,<br />

I-Iespaiilia<br />

O vice-almiraitle Cèrvera moribundo<br />

MADRID, 5.<br />

— Dizem dc Puerto Real,<br />

Andaluzia, que se encontra ali moribundo e<br />

foi sacramentado o vice-almirantc Céryéra,<br />

que commandou a esquadra liespanhola na<br />

guerra com a America do Norte.<br />

"A PREVIDÊNCIA"<br />

Caixa Paulista de Pensões<br />

Sócios inscriptos<br />

aa.500<br />

Capital subscripto 14 aatl couto*<br />

Sedo : S. Paulo — llua 15 de Novembro<br />

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150*000 por mez, mediante a contribuição<br />

mensal de 5(000 por 10 nnnos, na caixu A<br />

e 2*500 por 15 annos, naciilxnll, al.m da<br />

taxa da matricula do 3$000, urubus as caixas.<br />

Peçuui iutitrueçõe. na ageucla taa de.<br />

Olriupl. Leite, ou na sedo social. A sociedudo<br />

foi autorizada a funecionar nu Itepublica<br />

pelo decreto n. 8.Vi. «te _ de<br />

•brll de 1-08.<br />

Precisa-se de ageutes<br />

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Usem chapéo Mangueira<br />

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cura da Tuberculose<br />

Tclo especifico Nascimento Pereira enipregado<br />

em Lisboa e Paris com suecesso.<br />

A's pessoas do Interior o dr. Nascimento<br />

receita manda preparar e<br />

renietie o especillco<br />

mediante, a importância de _0g que<br />

poueri vir pelo correio.<br />

Cons.: rua da Constituij&o 5—De 1 ás 3<br />

horas.<br />

Aos pobres consultas grátis.<br />

Cuba<br />

Os bens dos estrangeiros cm Cuba<br />

HAVANA, 5.<br />

— A respectiva commissão<br />

da Câmara dos 11» i,, tados rejeitou o projecto<br />

dc lei que pròhibia aos estrangeiros possuir<br />

em Cuba litns iininohiliarios.<br />

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ou urolupso náo importa ha uuunto existem<br />

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FUGINDO AO PADECER<br />

Um negociante que se .....tt<br />

AS CAUSAÍ3 DO FACTO<br />

Ha annos, o coração, esse músculo, traiçoeiro,<br />

condeninou o negociante João Baptista isnard<br />

a uma vida de constantes padecimentos, que<br />

desde cutão sc aggravavam de hora a hora,,<br />

supp!iciando-o des.ipicdadamente. As crises repetiám-se,<br />

cada vez mais violentas, até<br />

prendercm-n'o<br />

na estreiteza dc um<br />

lar enlutado pela<br />

ausência da esposa do enfermo, levada pela<br />

morte pouco tempo antes do inicio da sua<br />

enfermidade.<br />

De corpo c alma, com uma resignação de<br />

Job, o negociante Isnard se entregava, a principio,<br />

ás exigências do seu medico assistente,<br />

o dr. Carvalho Junior, que lutava por prolonisfe<br />

Ar.stria-Hvir_«_f_*ia<br />

Párlídà do cear Fernando para Sofia. A Servia<br />

e es compensações Icrritoriacs. Mais<br />

uma ve: os Bãlkans<br />

BUKARF.ST, 5. — O czar Fernando da<br />

Bulgária partiu boje para Sofia.<br />

VIENNA. S—Nos circulos políticos c<br />

diplomaticos<br />

desta capital parece considerar-se<br />

lygienc está agindo com energia para |<br />

i^niauira a<br />

renunciada Servia ás cunipeusa-<br />

1<br />

çoes terntorincs,acredilando-se que a<br />

Stroupnão<br />

sanecionaria lal resolução do go-<br />

—A inquietação a que dá logar a delicada<br />

, j<br />

situação polliica dos Balkans não dcsappare<br />

; I ceu ainda. A imprensa de Belgrado protesta<br />

vigorosamente contra o segredo guardado<br />

pelo governo uas negociações diplomáticas<br />

com a Rússia, cspccialiiando-sc o Mali-Jõi<br />

nal, que censura asperamente o<br />

governo, por<br />

ter cedido na questão das compensações<br />

Icrritoriacs.<br />

S. Paulo<br />

Os directores do Ba".co União e<br />

os seus vencimentes.<br />

Um assassinato cm Ribeirão Preto.<br />

O<br />

novo eúes dc Sanios. 0 marechal Pi-<br />

. res Ferreira cm S. Panic. Os deputados diplc-itiados.<br />

0 teleplionç para as repartições F.l-Roghi varch<br />

publicas. riaga cae wo cavallo. Chegada a Fez dc<br />

S. PAULO, 5. — O accionista Castilho de! Merry dctVai<br />

Aü_dra'Ia Dropoz que 05 vcnc.'mrntos dos di-; TANGER) 3.<br />

— Circula nesta cidade o<br />

:«»*.,...¦ '"<br />

Marrocos<br />

rclia sobre Fez. O<br />

coronel Ar<br />

gar aquella vida e por minorar os males que<br />

a amarguravam. Não queria, porém, o destino<br />

que<br />

qualquer desses intuitos fosse coroado de<br />

exito, e o doente, vendo impotentes os esforços<br />

do facultativo a que ae abandonara,<br />

acabou por desanimar e desejar a morte como<br />

lenitivo a<br />

lanla tortura.<br />

Ao próprio medico pedira elle precipitasse a<br />

vinda disse supremo remédio, accresccntando<br />

que mais tarde ou mais cedo o tomaria por<br />

suas próprias liiãus, pois não<br />

podia resistir ás<br />

dores que o apoquentavam.<br />

A<br />

manifestação dessa idéa sinistra fez com<br />

que a familia escondesse todos os objectos<br />

que pudessem ser utilisados na pratica de semelhárite<br />

plano; um revólver — a unica arma<br />

que havia na casa, foi guardado a chave em<br />

uma maia, sendo o doente sempre vigiado pe-<br />

Ias prssoas da familia.<br />

Todos esses cuidados foram, porém, em vão,<br />

desgraçadamente...<br />

* * +<br />

Hontem, como de costume, o sr. Isnard, que<br />

cra francez, viuvo c tinha 68 annos, conservou-se<br />

cm seu jeito durante toda a manhã,<br />

cercado da solicitude dos filhos e filhas, com<br />

os qur.es residia no palacete de sua propriedade,<br />

á rua S. Francisco Xavier n. 63, onde<br />

recebeu ainda pela manhã a visita de alguns<br />

amigos.<br />

Necessitando de um objecto qualquer, cxi6-<br />

tente na referida mala, uma pessoa da familia<br />

fei lá buscal-o, esquecendo-se, porém, dc<br />

fcchal-a, c<br />

onde, como sc disse, estava guardado<br />

o revólver, de que, em um momento de distracção,<br />

se apoderou o<br />

sr. Isnard, que ha muito<br />

esperava esse iiionienio para apanhar a desejada<br />

anna.<br />

De posse delia, o enfermo recolheu-se novãmente<br />

ao leito e, ás 3 horas da tarde, estando<br />

sósinho no quarto, encostou á fronte<br />

direita o cano ila arma, detonando uma das<br />

cápsulas que nella sc continham. O projeclü<br />

despedaçou-lhe o craneo, sendo fulminante a<br />

sua<br />

morte.<br />

Ao estampido, acudiram pessoas da familia.<br />

que encontraram o corpo de seu desventurado<br />

chefe estendido sobre o leito e com<br />

a cabeça pousada cm meio de larga mancha<br />

de sangue. ,<br />

Estava consitmmada a triste obra !... lerminara<br />

o soffrimento de tantos annos 1...<br />

» * *<br />

Avisada do facto, a policia do 15" districto<br />

compareceu ao local, acompanhada do dr. Sebastião<br />

Cortes, medico legisla, que fez a verificação<br />

do óbito e necessário exame cadaverico,<br />

ficando o morto em sua residência, dc<br />

onde sairá hoje o feretro, ás 3 horas da tarde.<br />

O sr. Isnard era capitalista c negociante,<br />

sob a firma dc Isnard & C, bastante conhecida<br />

na nossa praça e<br />

estabelecida com commercio<br />

dc ferragens á rua do Hospício n. 113. Deixa<br />

dois filhos e<br />

quatro filhas, não sendo nenhum<br />

delles menor de 35 annos. Na oceasião do suicidio,<br />

o sr. Isnard trajava camisa de malha<br />

branca e ecreula de linhg da mesma côr,<br />

SENADOR JULIO FROTA<br />

]<br />

Vicliiiiado por uma aricrii» «cI«ro«i implai-i<br />

vel, que lia tempos the vinha minando d<br />

saude falleceu hontem o senador tia 1% i-j,*uT,ti«_'<br />

marechal Julio Frota.<br />

Era um velho servidor dn Pátria, á qual w<br />

nha consagrado Iodas as suas energias.<br />

Kntrando na fida politica, exerceu • matt-j<br />

dato popular desde a procUmaç.o «Ia ReputyU<br />

ca, como deputado á Constituinte c depois<br />

como senador, consenandose neste tilliir.ti pot»)<br />

to até que a morte o veiu arrebatar aos cari-;<br />

nhos da sua familia e ao eonvivio do») stut<br />

amife..<br />

I<br />

O marechal Julio Anscleto Falcão dn Fretai<br />

«ra o-tural d* Estado dt Santa Calharina<br />

d<br />

deixa um. fé de offieio honrosa. A<br />

a; dc eu-l<br />

tubro de 1856, ali assentou praça como volnçtario<br />

nn 13' batalhão de infanteria, com dcslii]^<br />

ao 1* regimento a cavallo, estacionado no Ria<br />

Grande do Sul. Foi nomeado alfcr«:;-al_m_o<br />

a 14 de abril de 1857.<br />

Em 1860 concluiu o curso de engenln Iro, inaj<br />

triculando-se na Escola Cenlral, onde tirou. •<br />

curso de engenharia civil. Srpiiu, em ilW-i<br />

com o 2' corpo para o Varaguay, tomando<br />

parte na batalha de Curup.it-, como itecrèturld<br />

do .ominaodanu, .endo per tate fingindo.<br />

'<br />

Permaneceu na «ampanha até<br />

18.7, «iiiamla<br />

adoeceu c foi para o Rio Grande do Sul. Resta»!<br />

belecido, voltou para o campo de aeção mn -.<br />

de abril, indo servir no mesmo corpo do Eser;» $<br />

eito.<br />

Foi nomeado «avalleiro da<br />

Imperial Ordem<br />

do Cruzeiro cm 14 de março de 1867, pelo»!<br />

servidos prestados á Pátria, cm vários cem*<br />

bates.<br />

I<br />

Km 18(18 foi encarregado de fortificar Cl<br />

acampamentos.<br />

Assistiu ao<br />

reconhecimento feito, nnr Onuin<br />

ás praças inimigas de Espenelho e Tiontas. 1.<br />

Com Osório<br />

tomou parte<br />

no bombardeio de<br />

reconhecimento á<br />

fortaleza de Humayl.i. Ainda;<br />

entrou nos combates de Chaco e<br />

Ipiciinry, sCguindo<br />

dapois para<br />

Talmas, onde construiu o<br />

redueto que serviu de base de opcrnçlcs ««<br />

Exercito brasileiro,<br />

j<br />

Em outubro do mesmo anno, fazen 'o parle)<br />

do estado-maior de Osório, tomou parle no re-,<br />

conhecimento das forças inimigas,<br />

empenharido-sc<br />

no assalto e tomada de Villetas c auríillo'<br />

(<br />

e rendição de Angustura.<br />

Seguiu com o Exercito para Assiiiupção a' t<br />

2 de janeiro de 1869, sendo elogiadu por Osorio,<br />

pelos serviço, crestados. I „<br />

Regressou ao Rio Grande do Sul .1 ti de<br />

'<br />

maio de 1869, sendo, em 6 dc setembro de 1870'v<br />

nomeado commandante das armas uo mesmo»<br />

Estado. Em 1871<br />

foi para Matto Grosso, vindo<br />

para a Corte no anno seguinte. ,<br />

Ainda exerceu outras commissões de caraclc»<br />

militar.<br />

j<br />

Foi professor da Escola Militar do Rio Grande<br />

do Sul, no anno de 1877.<br />

I<br />

Também foi condecorado com a ronimcnda»<br />

de S. Bento de Aviz, |<br />

A sua promoção a brigadeiro vtrifi»-iii-sc a"<br />

ai de novembro de 1889, sendo graduado nurtch.il<br />

a 17 de abril «le 189-, posto no «piai foi .<br />

graduado a -8 de setembro dc 1893. ,<br />

O enterro do velho militar cffectuou-se lioutem<br />

mesmo, ás 5 horas da tarde, saindo o fere-'<br />

tro da sua residência, á rua das Laranjeiras<br />

n. 455, para o cemitério dc S. João Baptista.-<br />

Grande numero de amigos e companheiros<br />

de classe prestaram-lhe a ultima homenagem.<br />

notando-sc a<br />

presença do representante ilo pre!<br />

sidente da<br />

Republica, do marechal Hermes da<br />

Fonseca, dc membros da representação nacional<br />

e<br />

outras pessoas gradas.<br />

O governo do Rio Grande do Sul roendeu der<br />

positar uma coroa uolirc o<br />

feretro.<br />

a<br />

botaIlümmsb<br />

_iIQUIDAÇÃ.O<br />

FI7NTAI.<br />

Por motivo de obras<br />

Calçados por menos do custe<br />

AVENIDA PASSOS 123 (_nU'gq,5_)<br />

POLICIA . _..<br />

1<br />

Queixou-se-nos o sr. Pedro Franciico de<br />

|<br />

Almeida, empregado da firma Ferreira ReW Sl<br />

1» C, proprietária da refinaria assucareira, dd<br />

que tendo, hontem á tarde,ido receber uma i<br />

pequena conta de Alfredo .Filguciras, á ru.


•m<br />

omii nn mr nr Wf<br />

CURA DA TYSICA<br />

I.<br />

A'<br />

PELO METHODO DO<br />

¦ fl TI*<br />

tirai! Eu<br />

RUA GENJST-IAI- CÂMARA N.<br />

IO<br />

Enuineracfto dos cuos de cura» roíilUndas em pessoas declaradas<br />

tuberculosas por outros mudloon.<br />

ConUnuaçlo dos trtt»t)»do»dlae 10,18, lt, 16,10, 2í, 2*o » de Janeiro e dos<br />

dias V». l*i »i " o 26 de fevereiro de 1009 e do dia & de marco de 1009.<br />

OUTRO CASO DE CURA<br />

A<br />

sra. d. Josephlna Cotiim de OUvelra, brasileira, viuva, moradora da<br />

casa n. 13, da rua Cupertlno, estuyio Frnntln, lilo do Janeiro.<br />

A srs. d. Júi*s*Mu.um1o Oliveira procurou ha 9 para 10 nnnos a minha<br />

clinica, p»r vor*«e atacado do<br />

tiniu» pulmonar, nlo tondo obtido residindo<br />

aliiiim com 3 meillc-»*-*., aue tln limn tratado delia aié entáo.<br />

Apoiar de terem<br />

oxpoHiiientiiíiiiunii liiittildaiio de remédios, a lebre, que er» de 39- a «•<br />

durnnte .ii.i e nnlte, i-.onlinunvii .om alwratjAo duranto mezes e mesen. Uma<br />

tu.'1'.i! tui-rlviil, .que proviioiivn vômitos nfto deixava a doente descansar um<br />

flO ntoiiiuBii». «eiibiimtu-lba o somno o provooiindo-lli» dores multo fortes<br />

nos puliufes. Suores iibundantlssUnos obrigavam a doente a mudar de<br />

roupa ducainn por diversas vezos na mesma noite.<br />

O npi.ellte desappnre*<br />

cou pnrconiplouii chegando a doonte ii um estudo de extroma fmnuozn e<br />

rauaxozn, queiBindn-se entáo dn sutTocni-rtos multo fortes. O Incommodo<br />

mensal (l-isnpparicnn durnnto nlgiius mocos,<br />

signal pessslmo pnra<br />

uma seiiluirn<br />

iiinniiiíu de tubnreulOM1 como todos o subem. Foi Já n ste estudo quo<br />

d, Jo-touhinn entrou no meu triitumonto. Afjwr das condiu-tos pouco<br />

11-<br />

sunJolr«n o o osudo ndlanlnUiHslino dn doente, o remédio descoberto por<br />

mim deirresultado. Com 13 dius de tratamento a febre desappurooou, ns*<br />

sim como ns suores nooiurnos. A tosse o a<br />

OApoctornçáo dlinínuiram pnuoo<br />

a pouco, o apiiuttte renpparaaou. e oom 2 manes de uso do meu remédio<br />

particular a. li.miitn estiva er -ii-ilnt-itnoiito o<br />

radlenlmenie curiula, causando<br />

osUeurn a-nduilrin^U) eo oupnuto de todos quo tinham acoinpauhiido n<br />

marnha dn molísti». Haflou 10 nnnos quo nunca mais d. Josepliina OUv»lra<br />

apresentou o<br />

menor signal da sua antign enfermidade, ostá forte, sobe<br />

ladeiras com faclUdutlo como qualquer uma. pessoa bon de saude. (tontiniio!<br />

-*•¦%<br />

¦^fr^-^--^—^^<br />

VôH%s coisas,<br />

de varias terras<br />

UMA SCEMTA DE VAUDWUUZ<br />

A scena. passa-se em Paris. Unr rico argcntino,<br />

tyiií di peto nome pouco sonora dr<br />

Cci-vapa**-;, conheceu em* Buenos. Aires uma cncr.ntadora<br />

ru.;sa. mlle. Karágeorgevitcb^; c caseu<br />

coiif elln. Os primeiros tempos foram<br />

deliciosos, mns- a formos;» moscovita, saciada<br />

do- argentino e das suas caridas, apal-tonot-íae<br />

ardtenremente por um. estrangeiro<br />

qualquer, qr.e, dc ha, imiite,. ai requestava* sun<br />

ser atwndiil.j*, e fugiu com elle para. Paris.<br />

O argentino, que é, prlns. modos, nma r**;-<br />

cc-lleiire pessur, procurou: a<br />

fugitiva, decidido<br />

a perdoax-lhe, si dia qui-resse regressar at<br />

seu. amor. Un:. anno, porém,, uossoii sobre este<br />

episódio, e<br />

Cerrapez, convencido dc que a in*<br />

graut não voltaria, partiu para Pari*s> onde* á<br />

lar**-**» po-lcri** divertir-se e esquecer a<br />

ingrata.<br />

qttc* tio erudmcnre o<br />

abandonou.<br />

Ha di.****, o argentino, passava n» rna Dan<br />

Íort-Rociiereau, quando reconheceu (ou jul<br />

gou recunhecei!) a fugitrv-s numa galam*-<br />

creatura que subi;» para um automóvel*. E<br />

dirigindo-se á* eslielta e graciosa rapariga^ exçlaraoai:<br />

<br />

Até<br />

que emfim 1<br />

Venha conunigo, ni<br />

nha sínho-ra...<br />

O cavalheira* está ilotiío I redarguiua r.v.<br />

pitri({ii» muito assustada<br />

<br />

Sou* setr mando-, ha de acompanhar-me<br />

Misto; intervém, nm, policia, e os, dois. lá vãi.<br />

par? o commissariado.<br />

—Nfai fsl- homem est» doido ?<br />

e-xclámòi<br />

i rapariga*. Nio o conheço, nunca o* vi:<br />

<br />

Deis**:» fil.-ir, senhor commisoarioi Esti<br />

jíiihora é minha- mulher. E aqui estú a cei<br />

.idiK), tbe ciisamenro.<br />

E exliiliiu utn papel, -;ue tirou nervosamentí<br />

duma carteira,<br />

O cGrotraasacio respondeu:<br />

<br />

Sim, é uma certidão, de casamento, c<br />

certo, mas X verdade é que eu. não sei si o-<br />

senhores são as pessoa» que nella figuram.<br />

Somos; di:-. o homem.<br />

E' falao.! eBelaai» a dama.<br />

Como não houvesse maneira de rreonhe-<br />

:er a identidade, o commissario mandou-os<br />

embora.<br />

<br />

Alt! elle é isso-1 exclamou: o* argentino.<br />

Pois- tou narui-ali-zar-nte cidadão fríncez para<br />

chamais minha mulher ao* tribrafaes. 1*<br />

<br />

Sua mulher, rem gpiç.T, responrle ai dnma.<br />

Jn disiHr e iTepino- q::e trinca i> vi mais gordo.<br />

O cavalheiro- está confundido,..<br />

Em lhe direi, minha senhoca*, si estou<br />

cen fundido on<br />

sii não estou*.<br />

E o<br />

argentino saiu do commis.iariado*, res-<br />

(n-ciigandb:<br />

<br />

Vou naturalizar-me e depois, ajustaremo*-<br />

contas.<br />

A dana, (pie ficòui ainda* no comimssafiado<br />

at'firmi.n i**ne li.ivia- dc certo nm deploráve<br />

equivocur. pois nunca estwcra em Buenos Ai<br />

res, nem era russa.<br />

— íon frsncr-a, disse, e facilmente podere<br />

provar a mmftài idenriiladie.<br />

O t*p*uH5(l:o não' é máoi e<br />

está mesma a cs.-<br />

Ihiir pata. um alegre vaudeville.<br />

CORREIO DA MANHA -Sabbado, 6 dt Março de 1909<br />

**a*m**maamm****m*ma**am*****m*wa**m**ammm^<br />

V1DAM1NEIHA<br />

¦ ¦ '<br />

*';w''*iip<br />

- . ., v*<br />

v?V */*'.-.•¦. ' *.;***¦. •*<br />

cado txiume I<br />

O abbade Moresun, depol* de<br />

cMu-dar como K produwn oe phniumuiii»<br />

lellnrkof • oi phenomenoa vulcânicos e<br />

dopois<br />

de nos diicr com ie produs o<br />

ckosmenio<br />

ds elcctrlcldade accumnlsd» na terra,<br />

. IBCPOLDIHA. — A Companhia f*m e<br />

MM Já<br />

imullne, Me mei, um uoiro meior rir*<br />

vm*.** i lUienvolvcr ti suas terrivcii pro* > -***"> ,ra* Cauiiixei, ilrvoado intiillir, i»r<br />

ulirtUs. uur Is/nu calafrloi m«mo aoi uuc, ***** '»**>.*-*» •»i»Ví".5«*B "»•*• &****•<br />

plirtias, qae fuem calafrios meuno aoi que<br />

nlo chcKirlo a comemplar o cstacllimo dei*<br />

dc já annunclada<br />

Quando a<br />

ciosu terrestre ie tornar mullo<br />

velmrmt, un OMru em<br />

Rio Novo,<br />

— Km cumininSo do k"'")» d» Sutatio,<br />

•cmuIu hontem pur* n<br />

Capiml 1'mlrral o capitáo<br />

Dotiiiiiiot Ribeiro, fiscal anlmlante dee rtinU»<br />

c«p«ia e nto thtr o eta.tWdsde wffIcienti I<br />

'".i''^..-*,»,. dii a Cutit, qne Já ie ****<br />

pare soffrer aa oaeillaçOe» periódicas, o ane<br />

a*t temo sMenMo nue 1'rovMriteU ieri, â**<br />

acontecerá ? Qnaniln si pressAei do núcleo * tro em breve, ter-rida per rnerglt e lm ele-<br />

Interno ie f iierem lenthr •erpetuamenie, como i ««f ¦• ., .. ... .<br />

:LezrrxtL rSfitl» i<br />

«fc»Afâ%!?&* Ttíst<br />

reiervatofte cotoeiat de que nma ImlRnlfl-1 ,ei „ |nie]iiir*eeites c»pltnll«tsi e lintmtrl»ei re*<br />

cante remada : (ilida nos separa r KipamotSI ildemei na proipera íiovoaçlo, para que nejam<br />

1-onvitl'ifles hlo de ameaçai entfto o noMO, levaditi até sll ns linhas de trammiMte dr<br />

rnrrsl» etect-nes.<br />

ameaçai entfto o noM(<br />

tranquillo planeta. A<br />

superfície lunar mostratroe,<br />

muito provavelmente, o aspecto det*<br />

O dr<br />

Rlpidle Wereeeti, rngenlielfo dt Perca<br />

e Lui, Ji rirá procedendo o» iieeeiisrlee emi*<br />

olador de nm mundo onde o vukanismo, nos * doe pani a Ihc.k»o de linbs<br />

eipatmo*dr tmm a-iMMtadora agonia, pos flm ' ""<br />

a toda a vida planetária I<br />

Felizmente estai ameaçai tô te produrtrio<br />

nos séculos vindouros, e<br />

portanto oi trl*<br />

vos<br />

actuaes podem dormir tranquilloi, por*<br />

que nSo anfstirSo ao drama I<br />

Mas o abbade<br />

<br />

A "Cooperativa<br />

Leepoldlneiise<br />

reielveu<br />

•¦eemar em ProvMenets o ensenhe de rebenefi<br />

ciar cift, que Ji encominendow.<br />

A eieolbs do local obedeceu 1 convenieacU<br />

de nlo Mrotafé de nenhum do» cooperaderci<br />

obrigado a<br />

frete de retroc«MO pera «cr bcoefi*<br />

ciado<br />

Conttmia pnvorou a iccca que be baa-<br />

Moreau-s, que è um patriota, teme sobretudo, umel dJM<br />

nes;nM*,<br />

lieis França. Ate nrrn*i<br />

* * *<br />

.t ESCOLA DO* SORRIS&<br />

Noticiámot, ha' tfmpos, que nn- Americafâra.<br />

creado 11111 curso especial de sorriso ! O<br />

americano, (pie é<br />

um ser essencialmente pratico,,<br />

entendeu qjác« 111 complicada e arormentada<br />

laliuia da vula contetniroranea» um sorriso<br />

gtnün ser mais útil; e<br />

produetivo do. qur<br />

todoa. o* expedientes mais- otr menos, galantes<br />

com que<br />

-,-e-<br />

procura, agradar.<br />

Obedecendo a este critério, instittm» *j ta<br />

curso, e essa lembrança feliz obteve o<br />

mai.<br />

completo êxito.<br />

Professores, idôneos ensinara, a esboçar e<br />

a<br />

abrir uim sortisoi. segundo, as circiinistaiiciaiem<br />

que deva ser empregado. Ha lições especiaei<br />

panm calx-riron,. para médicos,, para advogaito**-,<br />

(iMiaiMlnslaBi puia naniorados„k<br />

Umí cai-teiro i*i«e pretenda vender o seu artigo,<br />

um<br />

advogado qne preteuda. insinunr-sr<br />

no espirito tios<br />

seus clientes, um namorado<br />

qne queira vencer as resistências da sua dama,<br />

aprenderão a sorrir com a graça picante<br />

e* stibtil. 1 que não se póite resistir.<br />

O exilo obtido por. estes cursos fez com<br />

que cm' Paris, que c a tetra eucanladuca da*-<br />

frivolitlades gentis, uma<br />

linda parisiense sc<br />

decidisse a.<br />

alinin uma cscolai para ensinar a<br />

sorrir.<br />

Lançai» o respectivo prospecto, logo<br />

a-cudirami er* alumnos c alunuias, na anciã f a-<br />

cilinentc conipcchensi«i-l de sc iniciarem no» ,<br />

segredos duma arte Ião delicada c de tão'<br />

elevado alcance social..<br />

_lgnor:uiiiiis qtiein seja a<br />

professora que se<br />

dispõe a> citíinar a luiniauidadc a sorrir, mas<br />

deve, com certeza, ser uma creatura tk: grandes<br />

TÍOT--SOS '*rst.hcticos c<br />

profundamente co*<br />

ntrecetfcora da alma liiimnua. Porque o sorriso<br />

é tito c>piritua! (|ue-<br />

nenv todos podemi<br />

por maio ues que sejam os seus esforços, reafeat-o.Eii:<br />

«dc- certo, fanH. Sorrir com mei<br />

Kuice*. com ilclicadcí», c-onr liuiguidez. com<br />

ternura, é<br />

lt-..:.i quanto ha de mai-s difücil.<br />

Urna ira* mai* celV-bres corte-zãs da Grccin.<br />

quaiub sorria, entotitecia os homens que queriam<br />

fugi**: i sua diaüolica scdücção.<br />

Na fúria da Retiücença, uma ardente napolitana<br />

sorritt c?e ta*l modb-.que até um cardeal<br />

que v.nv certo dia* a encontro..; numa galeria<br />

artíaticav rojou ao< pés da peccailora a sua<br />

purpttra inrmacti-lada... E como i que se sorri<br />

para se ínassalíor anr.içi-ji», conqttistar almas,<br />

vencer resistências ?...<br />

A gentif parisiense que s* propõe ensinar a<br />

sorrir, dcdarüti que o processo não é tão<br />

complicado como ;iarcce. A coisa depende do<br />

nluinno-,<br />

SI possuir rmia natureza delicada c<br />

apaixoiKtib» susceptível de captivnr, de prender,<br />

dc fascinar, fácil será conse-juir que elle<br />

sorria thr modo a desenvolver uma irresistível<br />

scdücção-. Si tor duro, hostil, niacambuzio,<br />

nunca poderá sorrir. O sorriso sá é dado á<br />

creatura amável e casas dc coisas ideacs. O<br />

O.Ç<br />

COCI1EIROS BELGAS<br />

A sociedade dos nuto-fiacres de Braxcllas,<br />

l.ue<br />

é uma companhia poderosa, conseguiu<br />

ultimamente do governo largas regalias- e privilegios<br />

que sensivelmente afíectam os- ineresses<br />

dos cocheiros. Trata-se, segundo tudo<br />

leva a<br />

crer, dum monopólio disfarçado. Os<br />

:ocheiros, tendo inutilmente reclamado, deciliram<br />

fazer um protesto publico, e esse pro-<br />

¦.ssm,<br />

hil Jiaa. iteaífaado, assumiu proporçiíes<br />

•xtraordinacias pelo modo ordeiro e sianificalivo<br />

como foi<br />

executado.<br />

Primetramente celebrou-se um grande comiciò<br />

na espaçosa sala Simonis, sob a<br />

presidencia<br />

de Smnl^ conselheiro municipal de<br />

koekellierg, que proferiu um vigoroso dis-<br />

:tirso* de ataque, combatendo as concessões<br />

feitas á sociedade dos attto-fiacres. Outros<br />

oradores atiraram-se tambem, em phrase<br />

tnergira, ao<br />

-joverno<br />

belga, combatendo os<br />

monopetios que redundam- sempre em prejtiito<br />

publico. O<br />

auditório, composto de alqniladecés<br />

e<br />

cocheiros, estes com os seus i-.nirormes<br />

de trabalho, applaudiu euthusiaiiticamente<br />

os or.-Hlores...<br />

Terminado o comício, organizou-se o cor-<br />

-,íjo,<br />

que constituiu tun<br />

verdadeiro espectar<br />

culo vistoso pelo modo como tudo foi dispôs-<br />

10 e arranjado. A' frente dos fiactes ia um<br />

carro fechado. O cocheiro que o<br />

guiava empunhava<br />

uma bandeira nacional, O chicote<br />

tinha, no punhe, um grande laço preto.<br />

Naiptelle-<br />

breu*, qjie seguia um carro, ia unia.<br />

¦ihirarmonica<br />

1 Atrás via-se uni autoniovet.<br />

io qual se arvorava uma especie de cartaz<br />

jom a<br />

seguinte inscripção:<br />

Protestamos energicamente contra, o<br />

monofolio<br />

dos auto-fiaeres<br />

Seguidamente avançavam muitos trens conluzindo<br />

os oradores, as<br />

familias dos coclieios<br />

e alquiladores e differentes representai)-<br />

tes de collectividades que se associaram áa<br />

manifestações.<br />

O pittoKsco cortejo desfirou, entre ala*<br />

compactas de povo. Por vezes tinha de parar<br />

para a<br />

multidão se* afastar. Ao chegar á<br />

praça Maior,, 3<br />

philarmonica tocou- um Bra-<br />

'<br />

'•¦ifiv-eiuiif,<br />

que- foi calorosamente acclamado.<br />

! lneorporarain*-sc no prestito 163 carruagens.<br />

além de outros typos de carros eauromoveis.<br />

Durante o<br />

percurso foram muito victoriados<br />

os ilirig-ente» dra movimento) nüo* tendo oceor-<br />

I ridb nenhum incidente desa-j-pradavcl. An<br />

'<br />

resto da tarde nada restava dfessa procissão<br />

que serviu para entreter o bom publico belga,<br />

ine se alastrou, pelas ruas do transito, formando<br />

em certos pontos uma. verdadeira massa<br />

que impedia a circulação dos vehiculos.<br />

foi theatro de uma caçula ao homem, que<br />

lavras. ToeU. 8.70*5. com ijj.73' palavras.<br />

ficará memorável nos animes dn<br />

policia in-1. „?!«b'fe P?"1^'""' ,6"i VZS.TJ?<br />

lavras; olliciaes, aj, com 1.470 palavras, esta<br />

• rí -t- doac.i, 38, com 548 palavras; imprensa, 43,<br />

Desde as nove noras da manha que, deanfe 1 com 3.137 paln-vraa; exteriores, 2, com 10 pade<br />

uma fabrica de eaoutehostc, pertenci-nn; lavras; avisos, 800, com 36.943 palavras. Toans<br />

srs. Schnurrman, estacionavam dois ho-. **• «era'i '^-340, com nji.135 paLvvras,<br />

mens, cuja apparcnda nâo era, de resto, BWLIOTHECAS<br />

siispeitosa.<br />

.... , , Rstliotkéxa. S-aasimatttstse — Durante o mei<br />

Pouco depois descia de um automóvel um! de ourubro-idtimo, a<br />

BliilintAeca Saosimonense,<br />

empregado da fabrica, levando na mão um fundada pelo dc Josi Jorge de Castro, em<br />

sacco contendo, cerca de quinhentos mil réis, Si Siniüo pela tabeliã de infanteria;<br />

b) que o serviço de estado-maior faça o relistro<br />

dos assentamento» cm livro commum.<br />

feitos os termos de abertura e encerramento c<br />

rubricadas as paginas pelo chefe do serviço;<br />

c) que sejam requisitadas doa corpos a que<br />

pertenciam as guias de soecorrimento e as cer<br />

tidõe» de assentamentos;<br />

al que se façam todas as alterações e se<br />

organizem os papeis relativos ao movimento<br />

desses inferiores, dc conformidade com a legis<br />

lação eni vigor para. casos semelhantes.<br />

—Foi cone*dma baixa do serviço do Exercito<br />

ao a* sargento do 1" batalhão do i" regi<br />

mento de infanteria Normando de I.ima, visli<br />

ter o mesmo inferiar sido inspeccionado a .-<br />

do corrente, pela Junta Militar de Saude di<br />

Exercito, e julgada soffrer de moléstia incur.)<br />

rei.<br />

—Ao 2* sargento do 2* batalhão do<br />

i* regimento<br />

de infanteria Mario Gonçalves de Souz.i<br />

foi<br />

concedido engajamento por mais dois an<br />

noa para o<br />

mesmo corpo, por ter sido o mesmo<br />

inferior julgado apto para o serviço das ar<br />

mas,<br />

—Foi julgado prompto para o serviço do Ex<br />

ercito na inspecçS-» de Saude a que se suV<br />

metteu o- capitão da 31° batalhão, addido iui 1*<br />

regimento de infanteria. José Augusto Ferrcir..<br />

da Silva.<br />

—(X general Faria, commandante da t* brigada<br />

estratégica, mandou ficar addido ao 3* bata-<br />

Ihão do 3° regimento de infanteria o capitai.<br />

Tito<br />

Conrado: Niemeyer, que se apresentou á<br />

mesma autoridade<br />

por ter terminado a Iicen<br />

ça de ao dias, no goso da qual se achava pam<br />

tratamento de saude.<br />

—Ao general José Caetano de Faria apresentaram-se<br />

a- seguintes officiaes:<br />

Major Manoel Raymundo de Souza, capitães<br />

iinninio Pereira, José Franco da Fonseca,<br />

raustino Lourenço Bastos, capitão medico<br />

dr. Francisco Antônio Antunes e a"' tenentes<br />

Pedro Pierre da Selva Braga<br />

e João Evangelista<br />

da Costa.<br />

—Foram concedidos seis dias dc dispensa do<br />

serviço ao capitão addidp ao 2"<br />

regimento José<br />

Pedro ixvar Pereira da Cunha, c<br />

oito dias ao<br />

2* tenente do 3* batalhão Antônio Augusto.<br />

Franco, e aspirante a official do 1° regimento<br />

de artilheria Marcos Antônio Fclix de Souza.<br />

—A chefia do estado-maior concedeu 15 dias<br />

de dispensa do serviço ao 2* tenente Manoel<br />

Polycarpo Lisboa.<br />

—Foram mandados distribuir aos corpos da<br />

1* brigada estratégica, exemplares da ordem<br />

do dia do Exercito n. 144 de 5<br />

de janeiro ultimo.<br />

—Mandaram-se pedir aos corpos da 1*<br />

brigada<br />

estratégica informações urgentes, se pertencem<br />

a algum delles o 2° tenente Alcebiades de Oliveira<br />

Brazil.<br />

—Escrevem-nos:<br />

"Assentou a Repartição da Contabilidade da<br />

Guerra, autorizaJS nâo sabemos em -ue dispositivo<br />

legal, de supçrimlr a gratificação a que<br />

1 ilibam e tèm direito os ajudantes dos batalhões.<br />

São vinte mil réis de<br />

menos para cada um<br />

delles, com os quaes o Thcsouro não ençiqnece,<br />

mas que aos prejudicados farão uma falta enornie;<br />

Foi creado ,é verdade, o cargo iV: ajudante<br />

de regimento; mas subsiste o<br />

do ajudante dos<br />

corpos.<br />

Quer num. quer no outro cJiso, o<br />

ajudante é<br />

forçado ás mesmas despezas V a usar saheiras,<br />

botas, perneiras, esnorilcs e pianches. E por que<br />

despojar a uns c contempla e a outros, com a<br />

'referida<br />

gratificação? E q>j mais, dado que a<br />

funeção de um<br />

fosse mei/os trabalhosa do que<br />

a de outro, ainda assim não se explica, nem<br />

se deve tolerar dc ióry.,a alguma que arbitrariamente<br />

seja resulvid» a<br />

alosa na Contabilidade.So<br />

a<br />

lei gosa des» as competências.<br />

tm nome de aluti/.s ajudantes levamos essas<br />

ponderações ao ilustre marechal Hermes, a<br />

única autoridade competente para interpretar<br />

a<br />

questão.<br />

No caso dos majores commandantes do batalhão,<br />

e tencfites-coroncis fiscaes de regimen-<br />

'°..<br />

a Contabilidade já emendou a mão de parca<br />

ce; tadora [/ara tudo que é<br />

direito, litigioso ou<br />

miUudivel, de ofiiciacs do<br />

Exercito."<br />

—Ser riço para hoje:<br />

Superior de dia, capitão Arminio Pereira;<br />

O 1° regimento dá a guarnição do Cattete;<br />

O 2° regimento dá o oíficiil de dia ao<br />

| quartel general;<br />

****m**m*imm.**...:» '•»**¦<br />

O t* rtflattato da a gu-miiU.,, fMr-, ,,*„ .<br />

rio» e o oíflcltl para vomiiitiidtr'a muiuIj ,i,<br />

Caiittti "<br />

* "'<br />

0 I* regimento dt artilheria tU o oílicial m<br />

rt ruodt **<br />

Unilorin», **,<br />

* a a<br />

Marlnlitt<br />

i.,ir,, ,u dltl dt licença o tiel Octavio<br />

Lourenço Sanjurjo,<br />

—Foi exonerado do cargo dc Initritcioi 1.<br />

Ktiinlt de Apitmlluri Miiriiilmin. d,, .1,1,,,<br />

a* ttntnte Komrt Kerrelrt,<br />

—Kol elnglado pela a^rcscninção do «eu ir.ilu<br />

lha. Mti,iMl de Trli-iji.i-ibn sem Flo, o<br />

cauiuú,<br />

ttnente Octavio 1'cry,<br />

—Ktquerimtatoi despuchailoi;<br />

llniri',111 l'iii'ii)—Em vi»u de ter falsi Ilr i.'o<br />

o<br />

nome n.'in<br />

jhhIc<br />

ncr<br />

attendido.<br />

Ooiavio ^fachullt—A' vim da liilnrni,K'.,<br />

nio pdde ter attendido.<br />

Cândido Leite tle Castro -A' vi-i.i do<br />

|nfg,<br />

inação não pôde ter aitendiilo.<br />

—A Iimpccinrit de Faienda c PlicalliacSu<br />

vae propor ao almirante AlexauIrino dc A!,,,<br />

car teja nomeado pnra encarregado du<br />

irriivo<br />

de commistariado cm cada kih|,.. i,. ,•*,„.,<br />

conlm-torpeileirot ,11111<br />

olficiai coniniiisarln<br />

—Do Corpo de Marinheiros Nacionaes ioi<br />

desligado o 1' teaeme commissario llcnriutii<br />

Alberto<br />

M.idci.<br />

—Püimaraiii: o t* lenente Oswaldo de Mu<br />

rat Qulntella ,do Carlot Gomei puro o //-um<br />

mia Constam; o iub*machlnl«tn )o-,c dc \l)t«u<br />

Macedo, do Kkchsith pnra o Oendoro, a a,-t<br />

loguistns cxiriinuincrarios do<br />

cominíinlo geral<br />

dat torpçdeiras, para o<br />

Piasthj.<br />

—Embarcaram: o<br />

i* tenente Alberto IVrcir»<br />

de Lucena, no Pia*hy ,e o<br />

2" tencnie engenhei,<br />

ro machinistà José Corria de Mello, no<br />

fonnin.<br />

dort.<br />

—Foram homem nomeados: o 1' icnenii<br />

coniiuissario Henrique A. Mtdcl, para amn<br />

na Escola dc Aprendizes do Plauhy, c o •" ¦••<br />

nente rnmmitairio João Cavalcante Caminha<br />

para auxiliar da ettcrlpturação do Corpo de ,V r<br />

rinheiroa<br />

Nacionaes.<br />

—Tiveram ordem de desembarque cs --*"<br />

ir.<br />

nentet: Lnurindo Hercilio Dia», do crumdor<br />

Titmanttari; Eleuterin Lopc» do Couto, du va,<br />

por Carlot Gomai; Cario» Lemos, do cmiriiçado<br />

Kioxkttelo, e Octavio Fernandes Paria, do<br />

cruzador torpedeiro Tynibsru; o<br />

suh-machinU1!<br />

Casemiro Clementino de Carvalho, du eoura*<br />

çado Drodo*o; os .*. jlnhelroí: Minoi-I ilci<br />

Passos e Juvenal de Campo», e o criada Eiiil.<br />

I110<br />

Kiiuno do Souxa, do crnzad-ir 7a •-*<br />

metros, para a primeira turma pedestre*.^<br />

9o pareô — Club dos Triumphantes -"<br />

5.000 metros, para a segunda turma cyclistas,<br />

Prêmios :<br />

medalhas de prata dourada, prats<br />

e bronze no 6o parco e prata e bronze no» demait.<br />

,<br />

N. B.—A sinscriqcões acliam-se desde )»<br />

abertas e enççrrar-se-liSo no dia ;, 5s 6 horsü<br />

í<br />

tarde,


OORRBTCTDA MANHA — 8abbado, 0 do Março do 1909<br />

niMin tu Districlo Fitei<br />

Direetorta Geial ét Aimm*lmi*mXl Aiafclvo<br />

ei<br />

K.!»ii»iiea.<br />

it-.|,.,.liu d* picleiioi<br />

U.,.,i., O. d» Silva, fnuiclMia da Cosia<br />

Conealvcs. Antônio Kiuneiscu Cordão. Isabel<br />

Verrelrn f>r**-«n.-»d, Menotl d» Aiaujo Cur.<br />

rea. C Ooncal»t» * C, Joaé Htrrtiio de Almei.<br />

,t, dr. Mailo tte Andrada Uarrc.* -ladrieniln»<br />

Manoel Riphett da Sibe Sena, Answ Car-r»»<br />

di* Sousa. loéa da Poeeaea nnto. Amo<br />

uin Peni»n4es Meia. Joa* AafMe dt OUvetrt<br />

li« i ri.lt>». da •"curdu ct«n aa l»fo«*maç-_e».<br />

Pelo dlrceiori<br />

I, i,, iu du Costa Hrsxs. l/nlia Ignae-la Senre»,<br />

1'rhiio Cardoao da Silva—Juntou M 11-<br />

''diiítaa Impostas pelot »tt*xt*: ¦<br />

"¦<br />

Pa l a* Je lana—UrUuiomm d* Ajuda, en)<br />

,..»»,,«>, por »»*•> u-rem tintitulo o laudo de via<br />

loria no predio n. vi da rua General Câmara<br />

De S. Ckrutvtim—tlat A C, em loofnoo.<br />

pir Inicio de nc-rocio k nw Mia S Joio<br />

n 1.8: C. Uíbi and rower, em loolooo, poi<br />

ter depositado maierial na rua Delia da Sto<br />

joáo.<br />

Vistorias)<br />

Hoje »erlo vittoriadoa M aegninles predi'<br />

a:<br />

Ns. i.ti e<br />

ua da rua dn Núncio, aaa da nu<br />

Senhor do» Passos, ui o 144 da ria Uru-<br />

Ktl.iynnn, 170 da ru. Sele de Setembro, 137.<br />

,.-,. c 131 ua rua Joio Caetano; «71 da ru»<br />

Santo Caritio, n .* Fellppe Caniarlo, e no dia<br />

S 1. de n. .1 da rua Zeferlna.<br />

Diircioria Geral de Fauada, i*><br />

Sabdlrcciori»—Contabilidade.<br />

Despacho du director:<br />

José J„-i|iiitn da Costa—Prove co.n doeumrn-<br />

-,« o «ine atleta.<br />

-'<br />

St-1, li raciona—Rendaa, Atoaria de Uoeni«<br />

ḋ*-picho do prefeito:<br />

1<br />

",'•:«¦ lele» A LilouriniL ftolli Roberto, Saio.<br />

rrío Curv, Henrique Pereira «le Aram, dr<br />

. f.iii-irt,-» Ferrara França, Anso-n. Manoel<br />

Monteiro; dr. Luís da Rocia Mimada, JoauuMi,<br />

Jorge Ferreira, Mano.1 de Soe ¦ Pedra» i C.<br />

—Deferidas:<br />

l-.uuenin<br />

llonotd, Elias Jorge, Fellppe Anto<br />

ni*, Delione St C, Abraltio Felippe, Manuel<br />

Antônio Lopes, Jvnte lilitn, Joào barboaa, Antonio<br />

Jarge, Ken.undei Faria lc<br />

C__.es, Matai<br />

Irnjaitdn--Indeferidos.<br />

Pela mliilirtcior:<br />

rerr. io tt Fi|*.«redo, Darid Dtiraa, Dnsm<br />

tt F Mrrol.i», Machado ft S. Cintra. Joio Tellm<br />

dc Aguiar, Jeremias Alvas. Joaé M. Peylado,<br />

Maneei llibeiro, Munia. __. Pinho, Ma<br />

n.-\ Ferreira Machado, Mnlhner ft C, Denttti<br />

M.r. rllinu de Carvalho, C. Intliiatrial Cellulose,<br />

•.njldn Dia» Paes—Deferidos..<br />

Predial.<br />

Despacho do <br />

ior:<br />

Manoel i«npl.<br />

urte, Jacintho S, da Coau<br />

Mücalbiès; ri.111. isco E. Lenl. Elisio Fortin-<br />

1: it« Pereira, Francisco Luir. Gome*—Eaonet<br />

un t-c.<br />

Antônio de Caatro, Atirado li. de Carvalhu<br />

—I.m.-•»-..:-se ,de acedrdo com aa iaforataçtie.<br />

.I.,.r Custodio de Oliveira—Canoelle-ae o<br />

dehao.<br />

Perpetua M. Galheiro—Kenuelra restituição.<br />

Américo Vieira e Julia Vieira—Aguardem<br />

n-. lançamento,<br />

A nu ri o<br />

Pereira de Soma Sobral. Domingo»<br />

F. Oliveira—Mantenho os lançamentoa.<br />

Delmiidi F.<br />

de Souza Barros—Nio ha que<br />

drírrir.<br />

Joio Américo Hicpno—Indeferido.<br />

Albino Ribeiro, Antônio E.<br />

de Souu, Antenor<br />

F, rie Araujo. Joaquim Freire, Affonso<br />

d*Ângelo Visconie, José de Soaza Coutinho.<br />

M.inoel M. de Carvalho Alvim, Antonia Ramo*.<br />

.Hiütcidio da Cos a Braga—Deferidos.<br />

Directoria Geral de Obras e Viaçáo.<br />

Dtspíjciioi do<br />

prefeito;<br />

C. Light and Power; José I_opes Pereira do<br />

Lasco, Rodolpho F.mesto de Abreu, Mario Basto»<br />

r.ikünirlp Foot Bali Chilt. Amuilio Jokt.<br />

da Silva, Eqtávtiva aos Estados Unidos chi<br />

Bntnl, 1. Or-r- da Grafa, conselheiro Ber-<br />

«utrriino L.<br />

Mai:t...lo Guimarães, Custodio Mnue»el<br />

Fernandes—Deferidos, de --corda com<br />

as informações.<br />

Baroneia tio Flamenga—Conceda-se a licença.<br />

Anionio Diaa Ferreim, Joio Cardoao da Graça,<br />

Miguel Bruno Joio Vicente Possas, Telas-<br />

10 Lohaio Vereu.—Raatituam-se.<br />

A. Caré, João Bastos—Indeferido».<br />

Despacho da directoria:<br />

Anl caio Affonso Cardoao—Náo lia<br />

qne deferir.<br />

Eduardo Assis Bandeira—Concedo 30 dias.<br />

Jose A. da<br />

Fonseca Galvão—Apresente piojecto.<br />

Honencio de<br />

Mesquita Zeuha—Satisfaça a<br />

chiviíU.<br />

Manoel Rodricrue* Cletc— Mantenho o desps-<br />

-h.-,<br />

do engtnherio.<br />

Heitor ¥. Pereira Mello—Indeferido.<br />

Anlonin Pereira rt» Silva, Joaquim Diopo.<br />

Clemente Ferreira da Casta, jeronymo Antônio<br />

ele Oü-rcira. .Inãr -„-,niuce-o _e 3í«,l duvitlH.<br />

Antônio Cotio F~-uc;~ut»so de Mendonça—"Fanl<br />

ie o ejauií ,lt« nredio.<br />

Fransisoo Ometlss, Luiz Cardoso Martin».<br />

José Tavares ''nerra, Amcriro Vieria d»<br />

Curdu.—Sutisfa .uiu a.» eiigencia».<br />

10"—Polyxeni; Paraíso Biutramante—Passesc<br />

fina.<br />

Alliano Ferreira Vianna—Habite-se.<br />

Joaquim Ribeiro Vinhas—Facilite o exame<br />

.0 predio.<br />

>.*'—Francisco jo»é Antônio, Antônio A.<br />

Fmoto, Octaciíir,<br />

(menor), Adelaide Concei-<br />

Çao<br />

\ a:~eila—i-i.v.rr:-se -niii».<br />

Ilojt, ao melo dia, hnvari lallio da mari-üdorUa<br />

abaiutoiiadaa. bo armaiain de coa-<br />

MlMOi<br />

Poi allrndido 0 padWo du. ara. II, Marli<br />

* C. scIkii.imIo irensttriTMlt dt cainio, alm,<br />

dc oreramg.irriit divri.o» volume» cuiilciiilu<br />

¦liteijo». «iinfiia palt vapur Ataçim.<br />

rol iluitilmlilo ao ar. Luli Snarea, fira<br />

verificar, o pedido do Yaeht Club llraillrlru.<br />

peilindo ImuçIo da dlreiloa,<br />

O in.pintor mandou rcatlluir á firma Mallos<br />

Raia a C a ituamia dt 564I0A0, que pa-<br />

«mi a maior pela «Ma n. ».i--/, de Janeiro ullimo.<br />

A iMMClorla rrconheceu « «»arta reclaninda<br />

nela tinna Alberio Gomes a C.<br />

—Foi diairibuido ae çonferente do armattm<br />

de bagagens, pare informar. • fri o<br />

mnrech»l Julio Anacleto Palcin da Frota,<br />

vinvo. rit 75 -innaB, fMleeido i rua das Laratijairas<br />

n. 453.<br />

Sepultaram-sa hontem :<br />

—No cemitério da S. Franclaon Xavier:<br />

Elios, fllli-» tl* finhrltl<br />

R#sl_ CoKon. 8 anroo.<br />

avenld» Mam dt S* 7a:<br />

Grae.ioia. fllha<br />

dt Jnvnial da Oliveira, 1 nnno ladeira do<br />

Faria Ct-A: Soahiii dn Rocha. 42 annnB, solloira,<br />

rua do Uesmcin 191;<br />

Znlmlra Pinlo,<br />

23 annoa, solteira, rua dn Alfaodtçt anfi;<br />

An*ll«aJ. Hlho de Dii-igade Almeida, t<br />

moreu.<br />

rna Saciador RiíjtAin SW; AR)»rto. filho<br />

dt Alberto M. Piros. I mezat,<br />

AIK) ria Bna<br />

Vista, som au»era:naih«rina ltuhl. UO<br />

ann<br />

¦«, viuv». rna Gemlio 20. Todoa os RanVi«.:<br />

Olivit. Plhnilo Joaquim ria Rocha Almeida,<br />

15 manas t 10 diaa. tr»vossa da Uníversidade<br />

55: Ma'heus, filho de Jop* Alairar.clre<br />

Alveida, 1<br />

dia travossa do Barriso 59: Domingos,<br />

p.lh . de Alipio d~»s Snntos. travessa<br />

Vista Altere 6;<br />

ío«-é Morelli. 13 a-nos.<br />

rua d» America 174: AMuir Leltfto. 26 annos,<br />

solteiro, rn» Tbaodoro da Sflra U:<br />

Posohoal Liwc» Cotara, % annos, essado,<br />

Ntoroteriii: Jooí H.idriitnei da Sil^a, R4<br />

nnnos,<br />

virtvn. iravessn D !-".iisa 11; Frane.isci<br />

l'a«^i»c»«, 54 anuos casurio. rua Garibilrit 3;<br />

Joio dos Santos Claro, 48 annos. caçado,<br />

Santa Casa: Mnrin fltimaviei. 05 unnos,<br />

solteira, rua Jaho Cardoso 11.<br />

—No óemiterio de S. Jo&o Baptista :<br />

Maria Amélia Pimento, 51 annos. solteir».<br />

nia dos Inválidos 141; Mario, fllha de<br />

Falipae da (Hlvcir. Junior, 13 mezes. rua<br />

da Acra 64:Iracema, filha de Maria Ros» Hn<br />

Ctv»-eelí»o. 2 annoa e 17». rua d» llntriz 1(12:<br />

Nalütn, fl|e*> dt Alberio Sarelrti, 1 aniv»,<br />

rna Faria 33-, MBr*chnl Julia Anacleto FalcS*><br />

d»<br />

PYóta. 72 annos, viuvn, rua dns Lnn-ageiras<br />

4i>3: Miguel, Plho de Arralndn<br />

Lbím Goinos, 4 ann*s e 8 m«»«, riia do<br />

Ri»ch»«bi *S;Mi<br />

Bm lahliv.iet ,<br />

ilu ll"l,' '1(0 1<br />

K '<br />

rilt.ii<br />

S.I, rins<br />

Ba al.titta» em traplebs ,<br />

Meroado flrms.<br />

Aislia<br />

1 llí'l'1.11 .lll.lll IMIIIIIHIII<br />

Ratxnn .,<br />

D<br />

Carlos...»<br />

Salllr.til<br />

De ljif-4<br />

Law de in lliro» (port tua».<br />

Iilrm, il,'in(!ii'S|,;it:liol).....,<br />

Ateltonas<br />

Üiuro<br />

Elvss ,—<br />

LaiaH D kilos<br />

" ".'.;.<br />

Alcr.ol<br />

ho l'i (irms I».<br />

• tt<br />

. nr,<br />

Sem casco mtues .StOOS.<br />

Afiurdonte<br />

Si<br />

tu<br />

a «i<br />

Por kilo».<br />

SAo hs<br />

IM'<br />

t4M><br />

IM<br />

ias<br />

_ I"<br />

ir«'<br />

Um<br />

tt»'<br />

n.«"><br />

U.-M1<br />

l-V.IST<br />

nsw<br />

1M00<br />

UM<br />

UMO<br />

USOU<br />

•II<br />

Nl<br />

um<br />

IMSO<br />

IMSi<br />

tl<br />

tl<br />

USO"<br />

e<br />

16V'<br />

IS.V<br />

M<br />

Par ID) niro»<br />

IMI<br />

IUI<br />

1*11<br />

Aliara....<br />

ü-inti<br />

•"¦AlItlH..<br />

s*».iè...<br />

Quem<br />

quizer pegar na chaleira deve se entender<br />

com<br />

ALEIJADINHO,<br />

THESOUIIEIRO<br />

Aos BasBlllo» que tomarem piM-te n.o COMÍCIO pedo-se<br />

o oomparoolmento As O íio»*as da manha, no<br />

Castello.<br />

___,<br />

Dst. aoaiM»^»<br />

SECRETARIO.<br />

-*<br />

COMMERCIO<br />

tola<br />

Rio. 6<br />

at março de lt<br />

«II<br />

Permaneceram Inalterados naa uhellas as<br />

taixa .le 15 l|8 e IX a-i* d , nobre Londres.<br />

O mercado abtiu cem o<br />

Hanoo do Brnsü na-,<br />

cniido a lh 3|IS d., nat oondlgòiM useriorm» o<br />

•a oiitran btinros a<br />

IS 1'Ba 15 6*1* ri., oom elinra<br />

prar.», soado cotado o ostro papel a li 3|l« e<br />

hHT"d.<br />

O movimento foi pequeno e o mercado fechou<br />

bem autieiiindo.<br />

O valor offlclal do soberano foi de i:,|W:i a<br />

lüiatl.<br />

ia ta-caa ofllolaes afllxsdas petos btnooa foram<br />

aa soginine»:<br />

tnm*»:<br />

«pontv<br />

Londres Ji liü 15 3l"i21.<br />

larls wn • e:Vi fr.<br />

Hamburgo «7» 7T8ni.<br />

nt»<br />

Itatta MT „ 6»<br />

1'ortucral ÍOO ». •/•<br />

Nov.v.on: mKtft mt*<br />

Ua-M-ld 574 580<br />

Turquia — 15ri.<br />

Kh-hiob Atro» — 3**3<br />

MoiHevnteo — 3MS1<br />

Ouro nae. por 11 (vales) 11795<br />

O valor othclal a<br />

ll foi da Kl a 561 onro.<br />

Ilanfla» Plaoaas<br />

BEr.EHEnoniA ÜO ESTADO DB<br />

MINAS<br />

Arrec-taeáo doelia 4-454*10<br />

|,t 1 a «-J-Oir-í<br />

Um egual período rio nnnepassado<br />

'<br />

St~74«**t60<br />

Merendo 4* on'A<br />

Na<br />

qutntn-fclre es vandaa foram orçadas em<br />

5.(He saccas.<br />

O noinmlnsaiioa apretentaram hontem i<br />

venda pcsneno «íipnrlnioiito ele café e sustemtorasn<br />

o preço de 7 p ra o t)*po ?« roa-ulatdo<br />

nM vansacrü-») cir-i-iturias «sia cottu-oo.<br />

Na txporwçio o irab»IliO foi dimlt«ii«o sento<br />

a maior pnne pat^i >a melho.es quaPtUdea,<br />

todavia,<br />

nãn houvo nlieraçio uos preços eo<br />

mercado fei-liou Indetlso.<br />

As vendas n&o panaiiram fts dn<br />

véspera.<br />

Envaram SG.4M saccas (io;- cabotaBem e barra<br />

a diuro.<br />

Peli Estrada da Ferro entraram ate As 2 horas<br />

1.171 saccas.<br />

0 mercado de Nova-York fechou na quintafoira<br />

sem alteração no disponível o<br />

combalia<br />

cie r, pontos nas opções : e cs do Havre e Hamluireo<br />

Inalterados.<br />

Hontem a Poisa de Nova-Tort abriu oom<br />

baixa de. b pontos : a do Havre tom lialsca tie<br />

_Sc. ea de Ihitnbiirgiicom baixa del|4pfennlg.<br />

RoRulnram os seguln.•¦« preços;<br />

Ttpo - a 7I2H0<br />

» — a 6í!!l!0<br />

• t - a 6*10<br />

> r ,. — a 61300<br />

Pauta, fíSO.<br />

Entradas no dia 4:<br />

*..<br />

r»i»i> «Kerro ,. 113.3S3<br />

'¦.-ofcoiatrotn —<br />

fcarra efoir.ro 114.817<br />

MOVIMENTO<br />

Etelsiencii» no dln 147.664<br />

omhariua» no ula 5.672<br />

"Í422S?<br />

i Sv4<br />

iiitraclns nn dia <br />

l-clsieiicta no dia isolai»<br />

0 movimento fo, o »e-iuniei<br />

VENDAS<br />

Apoliram<br />

Geraea rie 5 •/., 88 <br />

• 78a<br />

146.09(1<br />

1:00211<br />

1:003'<br />

<br />

(5O0-11 ».•••<br />

Bmp. 1B-7. 10 a .<br />

smp. l«t', I<br />

a...<br />

Kst. do Rsulrlto Santo,<br />

> Bm. de Mina-»,H<br />

. 2 <br />

<br />

:ti <br />

¦np. Motieltinl, lt a.<br />

<br />

nom., 10 <br />

» *m. 0o Rio. 4 I-,<br />

Bttncot:<br />

Brasil. 70 <br />

,40 a.<br />

<br />

107 a.<br />

ileo, *X<br />

<br />

• (0<br />

•/ i 1! <br />

Horta de Santoa. 50 <br />

Argoa Flomlneaae, l<br />

<br />

ALVARÁ'<br />

Ap. geraea de<br />

ÍKIMI» lt <br />

OKFSRTAs<br />

Beottlaram at sesuin e-.<br />

1:-JSS<br />

i!le i kilos..<br />

laivinn. laia rio 2< kilOS<br />

lU>hy. l.u tl--.'i.i!'is<br />

la.-tti.fnta rieM klloa<br />

Anterlenna<br />

Balais»<br />

Naoloaid, lello -.<br />

f*r~*iiueza<br />

Franeeza, caixa<br />

Conit a. pores<br />

Mluelr-i. superior<br />

1'oi-t» Aieirre<br />

Pnreiià<br />

••<br />

Cbá da In.Ia<br />

Ver-io, kllo •¦ .«»<br />

Freto, Idlo<br />

Ctbsiat<br />

De l.ishna (cento)<br />

no RioOrantle, Idem<br />

Carne secct<br />

Pio da Prata,noras<br />

••'<br />

Idem, Idap). v»|i<br />

Fèl|st<br />

Traio -.<br />

Tie *-or>o Alssr», novo<br />

Idem, X*tm, velho<br />

n* Miss-*.)<br />

pt l.a^Mia<br />

Do Farani <br />

Círet:<br />

M-un»<br />

UU<br />

UM<br />

ItOl<br />

11*1<br />

130i<br />

1051<br />

IC-I<br />

roo»<br />

1801<br />

IDOI<br />

im<br />

it"»<br />

13»!<br />

1151<br />

US)<br />

1101<br />

IH»<br />

g<br />

381<br />

40'<br />

J4I<br />

For kllo<br />

INO a «s«<br />

in-o a lio»<br />

«'¦o a stts<br />

8880 a 89."<br />

ll a IMI»<br />

890ii a itw<br />

- a 178"<br />

tua a Mim<br />

NAo ha<br />

108 a IW<br />

Por kllo<br />

imo a U<br />

ItOO a 1610<br />

tuo a te»<br />

68<br />

II a íoi<br />

a 101<br />

Braano.<br />

Pram •<br />

Amcitilalm<br />

Ckuniko<br />

Mulatlnho<br />

Estrangeirou<br />

liranco<br />

Mitid», portngue-<br />

Dito fraor-az<br />

Ainontlt <br />

Farinha de manSloco<br />

Suriiliv. aspen-at<br />

Item, commum<br />

Porta Álea e, especlaea..<br />

Keni, «rida<br />

Idam, paneTadaa.<br />

Item. grossas<br />

Outras procedências<br />

Farlobas do trtf-s<br />

JToinAo Santa truii<br />

1'ei-oln ,<br />

f-erola extra ,<br />

Mimosa ,<br />

Moinho tngle.ti<br />

Hniin Nacional<br />

Nacional<br />

Brasileira<br />

Uoinho Fluminenses<br />

specinl<br />

B.<br />

Leopoldo<br />

.0 <br />

Bio da Prata:<br />

De 1« qualidade<br />

Dei"<br />

l*~es«<br />

Americana...<br />

Farelle<br />

Sacco<br />

Mtaoado frouxo.<br />

PtuetM<br />

Uvuí^bsrrlCB ,<br />

Maçn», Iriam<br />

_.<br />

Peru, Idam<br />

Mansa», caixa<br />

Nlo ha<br />

«1500 a St<br />

Por kllo<br />

|Na n ttna<br />

Nto ha<br />

tr» a<br />

«mo<br />

Nio ba<br />

KW a S660<br />

Por «auoa<br />

mino a i-v«a<br />

Sem procuanfl<br />

St a HOO<br />

ii a wa*~<br />

Não lia<br />

tn a «8<br />

20t a 2I<<br />

8i a «nno<br />

Nio ha<br />

il a tu<br />

8i a to*<br />

Alínea» it ,,.,.,<br />

iaraiijae, IM<br />

I<br />

.(!.•». tllllU<br />

Fieo» ttooot .,.....«,..,<br />

Fu«tt<br />

Hlo Novo, «ui-Tinr..... ,,,,<br />

ldein, rtjular.<br />

i:»i.tii«tl». ati-iarior<br />

1.1,-m, ,«•«,,l.l ,.,,.,..,<br />

Sul .le Minta, vaiajoeappolal<br />

I .an., Mm.» atiip.li- ui var.-JO<br />

i.i;., Mlnaa.<br />

rauiihr........<br />

Iriem,<br />

Ml,.». li.UflrO<br />

"u.tiilit, «ii|.eniir<br />

iiii)'i.uii, ragulur<br />

<br />

MtMtS<br />

,:¦•) uiiiiiiH, kiio<br />

Nacanii-», kllo<br />

M.lll«.l|s<br />

tfaeienttii<br />

•liiiel-a e.pir nl, kllo<br />

iiitn irgiilar. Iriam<br />

'ita linlia, Idom<br />

idem aiuieriur, latas ds lfl<br />

l«lna<br />

<br />

Ssuia iliiiisriiia<br />

um liniiiilo ilo Sul<br />

i'.ír-i»i(/riruj I<br />

IM-Iiinjiiy , .,,„<br />

eptllãdar<br />

Iireiel Fréres<br />

<br />

Malta<br />

Bai-aolol piora<br />

"imi Maritiia<br />

Mllbt<br />

Vcmellio superior<br />

pito resvlar<br />

tle.t'U-e * tiieclois<br />

niio ramtlar<br />

aranoo tuperlor.<br />

nho regular<br />

Prtiuntt<br />

Sn i «iH-lor. nacional, kllo<br />

Inferior, kllo.<br />

Quellot<br />

^rato<br />

flMtiO o,, ,<br />

Mniu _<br />

«iu •¦••ti»i •#•>••<br />

Btbie<br />

Amnirllo<br />

Ii-iri-m<br />

Kt poc lal ,,:,..«<br />

I.iticlnho<br />

lispedtal<br />

-.tij-erior.<br />

Iaiei't!»r<br />

Vinagra<br />

De mdtaa, branco<br />

Duo limo<br />

Vinhos<br />

Finos i<br />

Mooo«lo<br />

Mi Uno<br />

Vlllai-tfAllem<br />

Iloclin (.nio<br />

r.lriii,|,:i«ne... ......<br />

Pe meta:<br />

Pomar, caixa<br />

i:oliiMa> iv o.; idam<br />

Viuva ritmos, iriom<br />

fclai-e*, em plp»<br />

viifoiti Iiiin» da Barca ..<br />

¦Hlo, nu rtn iniicas<br />

Verde Oario<br />

Silo muras mures»<br />

lll) Craiiile do Sul<br />

Vela»<br />

De steartna:<br />

iriniiniiuiH (j-raudes) caixa..<br />

Utn-t u-tneii is<br />

B-jMleti-a.e.-iixa<br />

lirNonto, pequenas<br />

Sita «ramfcs<br />

Primor<br />

Km -.-«ias<br />

Carr.is. espcrlnas<br />

íffhlir...<br />

IM<br />

161<br />

131<br />

lll<br />

l"l<br />

IM<br />

131<br />

Ut<br />

lor UU ><br />

7|*«ou<br />

a<br />

lll<br />

a<br />

IM<br />

i.i<br />

IW<br />

•i*<br />

II<br />

"*<br />

l.l<br />

r«<br />

wi<br />

fi"0 a i»<br />

•io- a 1$<br />

t'350 rim<br />

l-8'o «<br />

ll • (««ti<br />

linu li<br />

L-iouO<br />

liooo iii4<br />

115-,! Í'5II<br />

•mm tim<br />

t,m t,m<br />

tW nm<br />

Min I4M<br />

T-*»l .1<br />

file t<br />

Tiwe<br />

a<br />

•.k» a<br />

hi*»s *<br />

BI<br />

7 ITI<br />

Tlèí<br />

J»t<br />

1"<br />

c''«nj<br />

iuoj a nfi»<br />

ll it 1H00<br />

l'«*ao i vm*<br />

txcii a tm<br />

Nominal<br />

líifl a iwo<br />

tato a mt<br />

•«oo a -wi<br />

lime n iim<br />

»W'i a ll<br />

ttut a I7flj<br />

Pipa<br />

<br />

a W'1<br />

<br />

a «liai<br />

Sf<br />

IM<br />

8501<br />

S°t<br />

ttJi<br />

llil<br />

noi<br />

mi<br />

Ctixa<br />

a 83»<br />

a<br />

Mi<br />

a<br />

tu<br />

a<br />

tol<br />

a<br />

13M<br />

<br />

tu<br />

<br />

il'<br />

18|<br />

<br />

mt<br />

<br />

MU<br />

3t9«<br />

3301<br />

a<br />

3Mi<br />

a<br />

imi<br />

Jatn»-Hlen»-o TSin. Catharina).<br />

wa-ira (taro., Idom<br />

I --c«antNva (paracarro). ...<br />

irecera:<br />

Sms Catharina<br />

Cmilial .<br />

<br />

a<br />

t3imo *<br />

<br />

a<br />

<br />

a<br />

<br />

a<br />

<br />

a<br />

<br />

a<br />

<br />

a<br />

<br />

a<br />

<br />

a<br />

<br />

a<br />

11000<br />

7*80*1<br />

27-<br />

I8ÍM0<br />

tilíõo<br />

2tr,oí<br />

17<br />

1ÍI6C0<br />

714<br />

tt*<br />

m 151<br />

- a 81700<br />

IM» *<br />

M<br />

Diversos<br />

M a IM<br />

a<br />

moo<br />

St* * ttt<br />

Nno ha<br />

Nio ha<br />

IM a 28»<br />

1'orsaooa<br />

IM a iu<br />

lll a Mi<br />

,| a ir<br />

f MO<br />

a<br />

5|6 o a<br />

Muo a<br />

t*<br />

88<br />

6*5«n<br />

<br />

JS*<br />

26-500<br />

<br />

ias<br />

<br />

2M7IW<br />

«r>»<br />

-3.700<br />

— a mt<br />

2W<br />

tw<br />

-. ta 500<br />

24:50c<br />

;*»«<br />

NAo<br />

ha<br />

«400 a 31500<br />

Ml 801<br />

501 608<br />

458<br />

201 401<br />

ALFÂNDEGA<br />

Eíta rejiarticêo arrecadou bontem a quantm<br />

rle ~!iH:.Mii a t|<br />

Nto ha<br />

Nominal<br />

-MN a<br />

SM<br />

a<br />

Olee<br />

1 nhara,<br />

K<br />

lata. kllo..<br />

An. li-t-rH. Icilo..<br />

|# ulsniàe,<br />

tlt stigniUo.<br />

Cior-tiirM<br />

nio Oa Prau fs«ao).lfila»...<br />

Rio a-aii-le (aebo), K-litg....<br />

Ora.va. Iclloe.<br />

num im<br />

Ui IM<br />

m<br />

111<br />

Ut lí»<br />

IMO ine*<br />

ism in»<br />

8700<br />

17»<br />

88M 1701<br />

MM 1684<br />

A(|iia-raz. - a MO<br />

OBt.of-.nsom<br />

KM«<br />

Abóboras. 215. Alboa. 7 barrlnaa. Álcool, H<br />

toncria. Agiiardonte, «0 pipas. Alpiete. Rlaaooos.<br />

AUrodM, :'<br />

m fardos.<br />

fUiiba, 3.0M càixaa. Batatas, 1I7<br />

calxnteMt<br />

suecos.<br />

na 00 salgada. t*t b-rriena. Ohelss i caixa»<br />

e(i.5M resleas. O-veja. 1<br />

oalxa. Colla, ti anooon.<br />

Ootros 1:111*1 ido», 4 oalxas a I f-n-do.<br />

Cara*<br />

niellos, 3 culxas.<br />

Farinha ta mnndlocn. I.58t saceos. FnUIlo.<br />

i m ssraos. Fri*oa, 1.987 cnlxaa « 1 naíita<br />

Fumo, a fardos. Faaendaa; 1<br />

calca. Ferrasent,<br />

1 c-ilxa.<br />

(Ii-ospa, r,<br />

bnrrts.<br />

Uiu.u«b. lin entxat. I.lng-alças.; caixas Leu*<br />

tllliaa. '<br />

sacco.<br />

Maniein. St ealxt». Maasaa allmentlolns,<br />

IOS<br />

caixas. Molanclaa, 80*. Marm"llo«. M onlxaa<br />

Me.licanienioB. in amarrudoset calxna.<br />

Peixe om «->ln>"»iira, 61 Tardo». Perna. M oalxas.<br />

rlmfcutdea,B balalaa<br />

Poltillto, 180 saooos.<br />

PaluH, í cslxaa. Papel. 1<br />

oalxa.<br />

Sola, I<br />

faiin, Stthir», 0 caixaa.<br />

Toucinho, i furdos. To-oaies, M9 balalot e TU<br />

cal-os. Toeldoa, :i<br />

fardos.<br />

Uva». 1<br />

barrica, 8J balaios e 146 oalxae.<br />

Vinho. 178 barril e<br />

ISOp debairia.<br />

Xiuque 356 fardos<br />

nssncar<br />

Da Parahyba<br />

(ie Pernambuco...<br />

Sacco»<br />

5.050<br />

4.831<br />

"».88t<br />

M<br />

:s}»p<br />

**<br />

- m<br />

¦m<br />

Bmb»rc»o5»» iHiapaobada.<br />

EV 5<br />

Rosn rio-Vap. arg. «Ternoro», com 999<br />

lona.,<br />

cohs-r. Jos«!<br />

iesns Van. em lantro.<br />

Llverpool-Vap. Ing- «Antlsana», com 2.321<br />

to s.. cotisigs. Wilson Sons a C, o. -vários ge*<br />

liei-os.<br />

ova Yorlc-Vnp. nll. «norrlantos., oom 2.101<br />

fons., consiss. Tiieodor Wille 4 C.y c. varloa<br />

geiioi-ot.<br />

Ilnmbiirao—V.ip. ali. «Cnp Verde., com 4.533<br />

tens., conslgB. Thoodor Wille s V.., ts. vários ger.eros.<br />

Movittid-.Ti.to Ao norto<br />

ENTRADAS NO DIA 5<br />

Santos, 1 d- — Poq. nll. «Pernambuco», eomm.<br />

Kollier: pasgaga. Sidney F. Cox e familia, H.<br />

X\.<br />

Nunay Theodor Henntts, lema classe a<br />

c 1,3 em transito c. c»fó a Tb. Wille * C.<br />

Snnto», 2 lis—Paq. «S. Luiz«, comm. JoaóG.<br />

A'1'trnde, o:<br />

vários generos á Companhia Com*<br />

mercio 1:<br />

Navocnçãe.<br />

Sai-los. 20 h. - Paq. nll. «Santa Catharina., comm.<br />

niitipnis; passags.:<br />

"7 em transito, c. café a<br />

Tl».<br />

Wille -C.-<br />

Ani-ticrca n e caes.. St ds. (16 ela I.lsboa)-Paq.<br />

hollnndez .Ryuland., comm. Kekkar: passags.:<br />

-.'Oi em 3 classe, 481 em transito, c. vários<br />

uoiinros a Frntorlll Mnrtinelli 4- C.<br />

VulparalhO e esc, 24 da. (ls da Coronel) — Paq.<br />

lut;. •Anrs.nnn., comm. Splatt: c. vários goneios<br />

n Wilson Sons * C.<br />

Santos. 10 lis.-p»q. mg. .Tennyson», comm.<br />

A. Aliem hmssngs.; Anbur Carvalho, Elcha<br />

Galtn, Ilerciiniui A. Ecl.mami, Arthur Manca*<br />

jâ e 3 em 3 cl sue, 7 em transito, c. vários<br />

cene.ros a Norton Megaw 4 C.<br />

Macalié, 2 ds—Illnte «Vencedor», m. Manoel<br />

Joaquim Flores, 83 tons., equlp. 5;<br />

c. milho a<br />

Hranco Cosia * C.<br />

Rio Grnndo do Sul e eae, 11 ds. (18 hs. de San*<br />

tos}- i-aii nll «Corrientas., comm Scliarfei<br />

pnsaag8.: 32 am transito, c- vario» gêneros a<br />

Th. Wille 4 C.<br />

S. Joio da Barra. 1 d.—Paq. «Carangola.,comm. .<br />

José Pedro Harhosa ;<br />

o. varloa gêneros t Com»,<br />

panhia S. Joio da Barra a Campos, paua#><br />

1 gt.: Joaquim Joaé Ferre,ra.<br />

;,ftl<br />

F!<br />

.^ tampai*****»*. i.¦ *** .JT-Afc j£»X


¦*¦'<br />

fiordéos c eses., «Oortlillére».<br />

(lenova c<br />

Nápoles, "Mendoza".<br />

Nova-York e escs., «Verdl».<br />

I.isorpool e e«i.-n.. ..Culicia".<br />

Iiremen c tscs ,<br />

• Wurzbiirg».<br />

Ilmnliurgn o escs., «Habia».<br />

Southampton"» escs., "Aracon"*.<br />

Hn ire e<br />

esca., "Maltn".<br />

Hamburgo e e.nca., "Cap Roea".<br />

r,<br />

6<br />

8<br />

e<br />

fi<br />

v<br />

8<br />

7 ¦1Ifl<br />

a<br />

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17<br />

1»<br />

»."*<br />

10<br />

1!)<br />

2*<br />

*íi<br />

Dr. Hlarucl Siiwpalo-Molestias da<br />

polle<br />

Ryjilnlis, dns io da manhíi ag 3 Xií Aa<br />

iide. Hua do Ilosario 110, antigo 100.<br />

Ilr; !>uit«: dn<br />

Almfslil» — Consultórionin<br />

da Alandega n. 79; residência, ruo<br />

I .-.víii.i n. 7.<br />

Dr<br />

e lintti'. nnr, do itosario MO, antigo<br />

Wiv.<br />

Ilonl/. Frtslrc c Pereira da Sllvu<br />

advogados<br />

Quitanda 114, ex-81.<br />

- CohuBro-listarepartição expedirá ma-<br />

¦ ut-. prlos seguintes paquetes t<br />

Hoje:<br />

'1'ANA AUA, pr.r.i Espirito Santo e Caravellii.*-,<br />

recebendo impressos nté às 5 lioras da<br />

mnnliii, oartaa para o Interior ale os 5<br />

1/2. Idem<br />

com norte duplo ati iis 01<br />

CAP ULANCO, parn lialila e Europa, via Lisho».<br />

recchondo Impressos rtc fia 9 hora da<br />

manhíi, cartas pnra o Intorior até ãs 9 t/v,<br />

idçm com porte duplo c parti o exterior até<br />

TIjNNYSON', pnrn rtnlílii, hrirbaiÍo8 o Nova<br />

\oi');irçcehe.ndo Imprcssoa a:.! As ll<br />

horas da<br />

nniiiliii. cartas piira o intei'lor'até fia ll 1/7<br />

f'Í''rJi''Ü!,po.''"!<br />

''"l'10 e- I""-1 ° exterior até<br />

Vi iíSW?.0,'01'<br />

¦"''ru rügletrat' até ás in.<br />

1AJUIIA,<br />

pnra portos do sul/ recebendo<br />

Impresso» até As 12 liorns da nianhS; cartas<br />

para o interior até As 1.1/2 du ta'dè iderníconi<br />

VPIRANOA, pnra Hnlila, Arncnjú e Maceió,<br />

reoebeudo Impressos até ft l hora da tanle<br />

car arpara o interior até A l í/r? idem com<br />

B?M!?io "tmãle:2 6 °hJeCt°S ^ »'<br />

lllü .FORM SO, pnrn nio Grunde do Sul. re*<br />

cebeiido Impressos Mi ft |<br />

|10ra da tarde, cartas<br />

.!i'i','1i|n°a,l''i2ri01'<br />

•}?I*Í'*»-W WemTcom porte<br />

12 Sá -ílinlíS. ob*?« registrar átô<br />

(•oniiiKNTES, pnra Rarbados e Nova York.<br />

recebendo Impressos até As 9 horas da manhã<br />

cailus p rn o e\ («rior nté As 10.<br />

MAHAJO', para Hahia até Manftos, rece»<br />

liendo impressos ato As 12 lioras da inaiihii,<br />

canas para o interior nté fts li-1/2 "da tar Ie'<br />

Idem com porte duplo até A 1 e objectos para<br />

•«¦? "•,¦?,';»¦* *a II<br />

dn manhã.<br />

uu-e'-,°8 -*ara<br />

f'S.L.i-1.Ais: parn s**nt0«" «lo da Prata, Hotto<br />

AaT*hA~Cn-l?8Jwy' .•'«'••'¦"'¦¦'¦o<br />

Impressos a é<br />

!.BA-nlMJr?s, ?!" uianho, cartas para o Interior<br />

fer oi- até AsílP C°m mte auP'°P"*!" «-<br />

Amr.nhã i<br />

OUnda, pnra Vlciorla o mnis porlos tio<br />

,".. n,w.';en'10<br />

in*P*'"808 até ás 6 horas da<br />

.it lin, cnr as para o Intorior até fts 6 1/2, idem<br />

lÂt;.»-^<br />

LOTERIAS<br />

NACIONAL<br />

iiesurao dos prêmios da n. 169 —99'<br />

lote.<br />

rin da Cnpltp.l Federal, extrahida em 5 de<br />

marco do 1909- s». extrncçâo<br />

iniiMios na 20:'.10$ 203.VH«<br />

:W:'iO.... !O:Oi1(lf.nO0 27365.... 8008000<br />

W*'.'.'.. '"iCOOSOOO 27666.... 200S0O0<br />

•f'il7.... 1:0005000 30502.... 20OS0OO<br />

41823.... liiwsnoo 3ira.... mtm<br />

22dl ... 0'iOSOOO 32626.... 20ÓS0O0<br />

10802.... 5008(100 .10476.... 200SÔOO<br />

Í6575.... ÜiVisnno 12608.... 20OSO0O<br />

3782.... 2008000 MOSg.... 200ÍCOO<br />

',£60..<br />

20..


.-_-___---^_-^--_^^»>_ll»»»«___MI^W -J* .*'<br />

* ¦ ' ¦ ' ¦<br />

mmm HH WmStwSmm^m^m^^''''-' * v<br />

';,*S5f:'<br />

•* • ,-,.-' *•"-<br />

nftu for<br />

«"««¦niiiiii.i.i i ur um romoill« nntuciil o olfloiK. torft «"ruo «¦ n.aquenci i o ontriiquooliiiuiiio<br />

ucralo lotildoiodii o urrf.inUiini, ¦_ 'y.<br />

O Dt*. Sandeu vKOrovo o soguiiito sobro o tiMitmnlo i «O «|iio nclum finou «Illu nfto 4<br />

nada OXOgaoraiíOI n «* lilma o t*liin»i nnn »» ito prat oa 110 iriiuiiviil'! di Iiuiiioiih alacado»<br />

dn friuiiiii.il, iiervuíldiule, iloroi una cusiiu». «.<br />

esjieriolinento, uos entos ile lmlo.aiieln<br />

org.iuliii. ubaorvid «"iiipra sor u mlgoni il.» mal duvido «i uertii pratloas qut<br />

axlimirl un us força» norvòiht,<br />

Um hiimoin linoo nAo podo l.«r, nas omprozis d i<br />

vida. n nioamo iuoomio do um qut<br />

gozo do pOifella nnu«lo ; o*t:l suniprn IndlspoiPi pir.» M Itilaa o revo/.iia polua coimoniiíiicln»<br />

tiazlilns pelos aau» proiirl «a «¦'('•««•«s.ih. ..„,,_, t ...<br />

Tintou us IniiiiiuK, uioç.i» o<br />

v.«lii«i., iiovaMo sentir gran«la follcldndo aibendo qua,<br />

om todos «H i«.i_iH (oii'' t/rnuei que iijtlna f0'ça l n<br />

tturglu perdia iilj podo u allaa sor ra-<br />

«iipi.r.iitna, umn vo.: quo soj i<br />

omproándo p ir.t «:o nb.itui* o uiiriiq mnl nonlo, o moio natural<br />

o ofilcaz qua so oIToroco;—Isto o:<br />

-»"*Ç<br />

m<br />

'¦\w 7<br />

O Cinturão Electrico do Dr. Sa* d in<br />

ratos, baratas, cen»<br />

topems, #\tlngii..tn»<br />

ae com u P.iata<br />

Pliosphoraih, Stel»<br />

nor; vidro IS590, pelo correio 8$.m I.<br />

Drogaria do Povo. Hua do S. JosO 01.<br />

feanas,<br />

ANTES do comprar o reiiodlo noonsothj<br />

do saiba o proço da drogaria Audr.», 1<br />

rua Seio de Soiombr.» u. 11.<br />

VENDK-SIC inagnillcn cnsibein conslrulda,<br />

coin bons o arcjiidns coininodos,<br />

om<br />

centro do terreno, bondes &' pnrto, no<br />

melhor bairro dcsla ciipltíil; para mais informações<br />

na rua D. Maria llomano n. 4 D,<br />

Maracanã. . "a<br />

ua<br />

sobrndo da rui dò<br />

rnttett»<br />

-se<br />

iia Tlioophilo Ottoni lil. 902<br />

* LUGA-SE o _<br />

J\ n. 328, as chaves estilo na loja; trata-sft<br />

ALUGA-SE o casa dn rua dr. Affonso<br />

Cavalcante n. 150, as cbavos estftn<br />

no<br />

n. 156, trata-so nn run Senador DanMs<br />

n. 77, loja. 1035<br />

ALUGA-SE<br />

A<br />

pequena família o V andar<br />

da rua<br />

Senador Dantas 38. moderno;<br />

tratn-so nn run Senador Ensebio 74.<br />

a I.tIGA-SEcm caso de familia um bom<br />

A cnmmndo cnm ou som pensio. Ilua<br />

dn<br />

Passeio n. 110, Lnpn. 995<br />

MENDOZA<br />

Commandanté V. E. Parodi<br />

Esperado do lluenos Aires, via santos,<br />

no dia 17 do corrente, sáírà in me.-.mo dia<br />

para<br />

GÊNOVA<br />

Ê<br />

NÁPOLES<br />

Possuo esplendidas accoitimodaçõos para<br />

passageiros do l-<br />

e 3-' clitsses, loiido cubinas<br />

luxuosas para umn, duas o<br />

ires pessoas.<br />

A<br />

'i-<br />

clnsse ost.i<br />

instnllada com conforto<br />

o<br />

de necordo com o novo regulamonto italinno.<br />

P.«ra cargas trs.ta-so<br />

com o corretor senhor<br />

Campos, i rua Genaral Câmara, n. 2.<br />

I'nra passagens a mais intoi'iiia«;òus dirigir-se<br />

aos srs. :<br />

F.m MARTINELLI&C.<br />

Rua Prieiro íe março 45<br />

(ANTIGO 31)<br />

ALUGA-SE<br />

dois bonitos quartoc,<br />

un<br />

sondo<br />

. . m dõ freníoi mobljlndn õu nfto, em casa<br />

franco7.n, para empregados ou<br />

senhores<br />

Histinctos : rua do Lavradio n. 121, 8. nndar.<br />

ii»<br />

* LU A SE nor 6ÔS000 uma bon sala de<br />

nvnto. completamnnte independente,<br />

en- eis • il;í pequena família: dá-se pensfto<br />

au.reti«lo ; rua dos Ourives n. 123, 1; andnr.<br />

• .<br />

« I.IJGAM SE commodoi na praça da He-<br />

:\ publica 50, só pnra homens. llnn<br />

bons<br />

c^inrtiodos^ara família, na rua Corrfta<br />

de Olivoira n. 14; trata-se no n. 8, Villa<br />

Isabel.<br />

W<br />

» LUGA-SE por lOOS uma cas.vcon^<br />

.¦Ai<br />

\l.UC.A-SE am casa de família, de-trataniento,<br />

um quarto n rnoanes sérios,<br />

com ou sem mnhilia, innelln para<br />

run,<br />

d4-s« pensfto. Rua Primeiro de: Março U5.<br />

2- andar. ' - "¦¦<br />

.¦")¦>.¦; •>>'. ;';v;"^:'£, j4009<br />

VKNDE-sE pnr quolquár preço, para des*<br />

oocupar log.iri un anvallinfio<br />

poquira,<br />

LOMBRIGAS<br />

Sfto expolllilas com l.l-<br />

COII DAS CI1EANÇAn'an.tcelo<br />

bòmposto , d «<br />

dr. Monte Gmlinho. nppi<br />

ovado poln Dlroctorlii<br />

tiiinl dn Saude Publica.<br />

E' o melhor romodlii<br />

contra as lombrigns e<br />

moleslíns devidas a vormrs.<br />

E' lnlnlilvel. Nfto so<br />

altera. Nfto<br />

exlgo diota<br />

nem purgantes. E' tfto<br />

bom<br />

que ú multo roceitado<br />

pelos médicos.<br />

Vendo-se nns pliarmacias.<br />

Doposlto: Ruo di» *. Joso Ol, antigo 55.<br />

Drogaria do Povo.<br />

cio 85.ii.-is 9<br />

cltroiilena r<br />

rpenntoi<br />

— c.tir.i radlcnl pelos<br />

procosso» do dr. «luft»<br />

Alireu. Ilua iU Hospi.<br />

lie dal fts i.<br />

••<br />

ft ru i<br />

Anna Nery n<br />

çfto do lUachuelo.<br />

24, om frente n estu<br />

1.148<br />

PRIVILÉGIOS S>TO<br />

ganítflla provisória ">0Í, regislrodo marcas<br />

5115, licenças pari i»rodrifc_«w chlmicos e<br />

pharmnceuticos, traducçò.s.etc, Harbosa<br />

Lliftn & Lartlgau—Hua do C.irmo n. 57 novn,<br />

!• nndnr. l* *W<br />

PEUDEI.-SE a cautela do Monte Soecorro<br />

n. 10.217 do mino de*.19'J8.. """'<br />

1069<br />

rvEHDEU-SE a cadorcota n.<br />

285.120 da X<br />

! sorio d.i Caixa Econômica desta capital.<br />

., W»3<br />

LAUTA — Vonilo-se uma de prata de<br />

' «ui Lot; rua do S. Francisco Xavior<br />

n. B 02. ¦lt"»<br />

m<br />

T;iSI'l*:ClAI.I.STA em dontnilurns complo-<br />

\tns com ou sem<br />

molas dn ouro pérviiido<br />

para a boa ma«tigoçftii e o embelleznmonto<br />

da<br />

physionomia, trabalho perfeito,<br />

garanti Io e preços módicos. Consultas das<br />

7 horas da manhft ás 5 d.i tarde, dr. Firmlnn<br />

de Olivelrn. cirurgião dentista; na<br />

rua<br />

Seto do Setembro 118, próximo ft rua Gonçalves<br />

Dias.<br />

<br />

'P t ITTTifTH.^C! oleados para lã<br />

1 _\ tr Vj I. rjij» vatorio o do niosn,<br />

cnbldes, espelhos e pannos para mesa,<br />

grande S]»rtlinonto o<br />

preços birntissimos;,<br />

n.i casa de moveis e m.lchn.irln, rua da<br />

Alfândega 111. próximo i rua da Uruguayana.<br />

Martins, Malheiro * C.<br />

Uticrols n prova 1 Lido a curta qut<br />

loõiio.<br />

Itlo de Janeiro, 27 do nn Iro do 1909,<br />

J/lme» sr. dr, Sandcn<br />

poço licença para r.hnipri nimlnl-n. Poeso<br />

üniiHlilitriiMiio cirnplüi.iniontii<br />

rontnbolociiln<br />

o plonamente satisfeito com o uso do<br />

Clnturfto Klootrleo Ilorculox, Outrnsim.<br />

preciso declarar qtto iisel-ii duraiitn pouco<br />

t"inpo o nssim pò-ao<br />

bojo tlmllcar-me aot<br />

ni.*ii*-. osiiidos de qun lia muilo ara prlvadq.<br />

Ninl.i m ds ma resta du nervoso que mo<br />

tiolinvii, l...|io quo posslvol fdr, irei uté o<br />

escriptorlo (azor-vos uma visita.<br />

Peço n v.h. guardar esta cana e mnslral-a<br />

aos<br />

inlerosMidus. ms n achar convcnlotite.<br />

Tenho a honra do subscrovnr-mo<br />

Do v. s. humildo creado<br />

LINO C.AHCEZ.<br />

llesldencla :<br />

rua Tlioophilo Ottoni n. OO,<br />

lllo dc Janeiro.<br />

O apparelho i usado<br />

iuiranlo toda a noite,<br />

produ/. um vigoro» < tinido vital que<br />

foriillcn o ligado, ostomngo, bexiga, o,<br />

alétii disso, reanitnn por tal fôrma todo o<br />

organismo quo este arcusara em pouco<br />

tempo um extraordinário<br />

fortalecimento<br />

geral.<br />

Sl sois fraco, iiiiindoo-ma o<br />

vosso nome<br />

e endereço e. pel i<br />

volia do correio, enviarvos<br />

io i iiiiiii'¦iiiientit ns duas obras do dr.<br />

Saudou. \ liioit o<br />

SAUDE. onde onoontrareis<br />

ns mai» complotas<br />

explicações sobro<br />

a vossa mólest a.<br />

si vos f.*r possível p-issir por este escriptorlo pessoalmente, tanto melhor,<br />

ns luformaçile» Ntrüo ki-uií*.<br />

Todaa<br />

DR. M. T. SANDEN-Rio de Janeiro<br />

LARGO DA CARIOCA 17, 1* andar<br />

INFORMAÇÕES OH AT1S d .s 9 da manhi As<br />

mii.goa, das 8 da mnohl As 2 dat:<br />

e da tarde.<br />

tarde.<br />

Do»<br />

ESPELHOS Venezianos, movei» de todos<br />

os estvlns a prnç.os reduzidos; nn rua<br />

da AlfandoiM Ul. próximo n rua da Uruguayon.i.<br />

Martins,Malheiro & C.<br />

I %<br />

SAMUEL Iloffraann A C, 13 travessa<br />

\\a do Hosarlo, perdett-se a cautela n.<br />

7 207, desta cas i. -058<br />

ÜM<br />

cavalheiro do 30<br />

annos, ompregado<br />

no commereio, c.un o rendimento do<br />

3(Í0$0 0<br />

mensaes deseja encontrar uma senhora<br />

nas mesmas co<br />

dici.es; pnra viverem<br />

como casados.<br />

Neg«»cio sftrio. Ilespostn no<br />

escriptorio desta folha ,i,M. K. .1009<br />

TM POTÊNCIA — Curn-se.com as garrafas<br />

tle natuAba, remédio «vogetal, vindo do<br />

serUo do Ceará; encon.ra-so. na rua do<br />

Propósito n. 28. ¦ .| =t '.'- 036<br />

sairá no ilia Udo corronto, ao melodia,<br />

para s.oiios, l-iirainimia, Florianópolis.;<br />

Illu C.raiulf, Pelotas e Porto Alegro, sem<br />

b lUliíaÇíiu.<br />

LINHA 1.0 IUO IIA PRATA<br />

O<br />

paquoto<br />

p<br />

»^! SfifiT<br />

'Qir.<br />

siiíiA nn dia 13 do corronlo no meio-dia,<br />

para Sanln». Paiaiiaiiuá, Antoninn, Sio<br />

Krniíciscn, ltajuliy, Ftormitopiills; Montevideo,<br />

Ituo.tin.t viv, o Paysnndú.<br />

LINHA DE NOVA YÒHK<br />

Serviço de passageiros<br />

O<br />

PAQUETE<br />

.SERGIPE<br />

mira no din Tido corrente, A'S 4 HORAS,<br />

UA<br />

TA1U1K. para<br />

Victoria. Hnhia, Maceió, Ilecifo, Calioiiello,<br />

Coari,<br />

Maninhâo, Pará, llurbados e<br />

Mivii>-t'òi'k<br />

AGBNCIjV<br />

DO<br />

____loy«;l 33Píisi.leii'0<br />

6. AVENTDA CENTRAL, 6<br />

A, #***>•<br />

* LUGÁ-SE uma cnsn<br />

t\ Teixeira n. 4.<br />

na rua Joaquim<br />

'<br />

997<br />

GONORRHEASír<br />

«¦ul em «êtodlni, pnr mnl** nntlijn-i e<br />

i-elielili.M úa Russa pa a curar<br />

queimadura, nevralgias.<br />

contusões, durlhroí omplgcns,<br />

pnniios, caspns, espinhas, dores rheuni «iic<br />

is, dores do cabeça, ferimentos, sardns,<br />

cling.is, níga.i erupções cutâneas e mordeduras<br />

da insectos venenosos; otc, ele.<br />

A<br />

única o melhor Agna di> inllnlle, o retinindo<br />

om si todas as<br />

propriedades mais ara-<br />

Hindus. V nde-se em to.las tis drogniuts,<br />

plíarníncias o loins de pòrfiimnrlas. I".«liriea<br />

o deposito : Uua Dona Maria 107, Aldoia<br />

Campista; Cnixn do Corroio 1214.<br />

MVIrilJ<br />

U.ll-IllUlitl<br />

IDE F.MXOEIltAS)<br />

ALUGA-SE mi vende-so um piano dn meia<br />

caudn. do Ehrardt. r^la metade de<br />

seu<br />

valnr ; trata-so na rua Tenente Costa 60 A.<br />

Todos os Santos. Vende so também uni<br />

grande ospelho de sala do visitas. 1087<br />

A dueto; trata no n. 67. 1123<br />

Coropiiia Nacional ile<br />

NaTOgaçáo Costeira<br />

.--erviçii semanal de pnss;i};elros enliO o<br />

llio do Janeiro e Porto Alegre, com esca-<br />

Ias por Paranaguá, S. Francisco, floriaiitipoii-,<br />

llio üiiinilo e Peiouis.<br />

o pa«iui:tk<br />

a<br />

LUGA-SE uma boa cnsn própria para<br />

-A<br />

grande familia, as chaves na rua C'»ndo<br />

dn Bomfltn n. 112 anllgo 20;<br />

trata-se na<br />

rua Tlioophilo Ottoni n. 160.'sobrado, 1161<br />

ALUGA-SE por 120? uma ca?n com qu^ro<br />

quartos, duas snlns, co/inhn. gnz. ta i-<br />

qne, banheiro o grar-de qninial, pintada o<br />

forrada de novo ;<br />

rua Conde do Leopoldina<br />

ii. 40,<br />

amiga Paufeiro.<br />

<br />

Ue*<br />

IpSPlIUTA<br />

soinnambulo desvenda com<br />

L/elarc/a todos os segredos e trtysterios<br />

da vidi humana, fazendo desapparecer.os<br />

iitrnzos, embaraços o<br />

rivalidades., por mais<br />

ilifficeis que sejam; trabalhos sciontiflcos o<br />

garantidos; das 10 íis 4 dn tarde e dns 6<br />

ás<br />

H<br />

da noite, na praça da llepubllca n. 205, nntigo<br />

n. Ul, sobrado. 842<br />

LENÇOS<br />

mnrendos á penna com<br />

a tinta<br />

imperial, ««trabalho garantido»,recebem»<br />

se encõmíriéndiis no Pare Iloyal. largo de<br />

S. Francisco de Pauta; na loja da Estrella á<br />

rua do Ouvidor o na rua do CaplU.ii Rezen<br />

le n. 10 B, (casa particular); grava-se<br />

letras om ferramentrts de<br />

aço, taes como:<br />

navalhas, facas, canivetes, tesouras, serrotes,<br />

õte., ele, por preços muito barato.<br />

è o mcdlcamenlo por excolloncin contra ns<br />

doenças do peito, bronchites chronic.is, tosses<br />

rebeldes, tuberculose o<br />

fraqueza pul»<br />

monar. — Em todaíi 'tts.pharmacias e<br />

drogarias.<br />

_<br />

vidro. :ijooo<br />

deposito geiial:<br />

38 Hua-da Lapa 35<br />

a<br />

Ll.T.ASE um commodo ni rua dns Mar-<br />

.-\ rocas n. 33. Ho»<br />

Com<br />

cxoolluut.»<br />

[mm<br />

i<br />

P. S. N. C<br />

COMPANHIA<br />

DO<br />

ucc»m!inM!af;t»o*<br />

l'oil' el.t^iea,<br />

SAÍDAS P.\!l \ \ EUnOPA<br />

OIlTKGA.i ndo corrento (escalas)<br />

OHOPESA I » abril (directo)<br />

OIUTA 14 » » (escalas)<br />

OIUVIA 29 «I » (directo)<br />

OIlONãA 12 ii maio (escalas!<br />

I>i,'*i,<br />

poKiaijoiro» do<br />

•.air»<br />

pura<br />

|.|>i»iini.iliny,<br />

S. Franciaco,<br />

l',Ít>riaiit»fi<br />

hoje, Odo corrente, ás 4 horas da tardo.<br />

Kste novo i> iqu«to, eonstruldo<br />

com os ^p€.rfe!çoamentos<br />

modernos, dis;õo do<br />

ventilação<br />

electrica, câmaras fri,_orl-<br />

Haas e<br />

mais condições para<br />

conforto doa passageiros e facuidados<br />

commerciaes.<br />

Valores polo escriptorio, bojo, 0, até<br />

ás 2 horas dn tarde.<br />

Cargas e cucummentlas pelo trapiche Silvino.<br />

Cargas, quer pelo traj.icíte<br />

quer por mar, só serão reeobldas<br />

até a véspera da saida dos<br />

paquete»).<br />

Para passagens o mais informações' no<br />

escriptorio tle<br />

LAGE IRMÃOS<br />

. LUG A-SE om casa de familia uma saln<br />

*<br />

do frento, doeoniomento mobiliada ;<br />

na<br />

run da Lapa n. 25. 1119<br />

1M.24Ü; carne nova do 1». kllo 800; feijão<br />

preto do novo, litro 2 0; lombo mineiro<br />

(sem osso), kllo 1ÍO0O; cebollas, restea- 360.<br />

e 500; biiiiba pura refinada,' lata com 2 kilos<br />

2*100; assucar de 1<br />

•<br />

qualidade raflnndo,<br />

kilo 540; de 3- claro 460; vinho Moscatel<br />

de ciuina, garrafa ISOOO e muitos outros<br />

genoros por<br />

preços baratissimos; na rua<br />

sonndor Euzebio n. 158, praça 11 do Junho.<br />

Milniiá-sé a domicilio e<br />

para todas us estações<br />

da.EstrÜda de Eèrr.V. 733<br />

Flores bocas<br />

tembro 231, das 3 ás 5.<br />

e outros c«irri»<br />

mantos: tratamonto<br />

especial,<br />

á rua Sete de Se-<br />

A<br />

0 llilüi<br />

DKSAPPAIU-CEU do morro de Snnto An»<br />

tonio o<br />

menino Thomaz do Aquino, do<br />

6 nnnos de edade, vestindo camisa de mein<br />

nmarelln o vordo, caliia de brim o chapou<br />

preto. Quem delle souber queira por<br />

favor<br />

dizer ao seu p«i Onofre Domingos Pereira,<br />

no morro de Santo Anto.ilo. 1130<br />

li<br />

EUS<br />

da Oon trai<br />

Liiiiclls-. I<br />

ii to dobrado<br />

paru piano<br />

por' L/uiz SIl-<br />

-va, líSOO. Oasa<br />

Mi.zart.<br />

Avenl-<br />

127. 1014<br />

Preparado contra a cnspa o queda dos<br />

cabellos por ctTelto<br />

do qualquer moléstia,<br />

por uma formula do exüncto medico o<br />

e.xino. barào do Itio Doce; é do resultado<br />

80'giii'o como so vetiílca do attoatado abaixo<br />

e iio grande numoro de possoas que delle<br />

tem foilo uso,<br />

A' venda na rua da Quitanda n. 123, na<br />

pharmacia á tua Sete do Setembro n. 176,<br />

na pharmacia á rua de S. Chrlstovftii n.<br />

100 A e na pharmacia á rua Or. Manoel<br />

Victorino n. 70 A, no Engenho do<br />

Dentro,<br />

tendo tiinibom depositários em todos os<br />

Estultos do Drasil. Preço de um vidro 3SO0O,<br />

duzia 28$0i».<br />

««Illmos. srs. B. Rios &<br />

Filhos.<br />

Por será expressão da verdade e por me<br />

ter dado bem com o uso que fiz do seu<br />

magnífico preparado denominado CALVI-<br />

CIN A, nu oecasiào om que íui atacado pela<br />

terrivel epidemia da<br />

varioln, venho por<br />

este meio declarar lhos que nfto só continuo<br />

a usar, como tenho ticonàelhadõ aos<br />

meus amigos o<br />

uso daquello proparodo.<br />

1-io do Janeiro, 15 de outubro ne 1908.<br />

JOSÉ' NUNES.<br />

Rua rie S. Christovfto, 100 A.<br />

Piiarínacia Fidelidade.<br />

U81<br />

Unja njãe infeliz<br />

Com quatro. filhos, todos pequenos, por<br />

Nossn Soiihór vem rogar o<br />

pedir aos bons<br />

corações generosos o non» pães de familia,<br />

a li; n ni obulo do caridade, par i<br />

a sua inanulotiçfto<br />

o<br />

de sous intiocontes íllhinhos; esta<br />

reducção se encarrega de receber qual»<br />

qiiaresportula de caridade.<br />

Companhia Cama<br />

Paulista industrial<br />

Fabrica do 1- ordem de movei3 de ferro,<br />

movida a vapor. Espoeiolidudes em camas,<br />

eslroiios do arame, borcos,<br />

bancos, cndelras,<br />

mesis, estantes,<br />

porta-chapAos, lava»<br />

torios, etc. Acceilamns Ioda e qualquer<br />

ei.comiuenda o<br />

fornecimentos pnra hotéis,<br />

c_lleí,'i"S, iióspitaes; casa do<br />

família, etc.,<br />

etc. tatro pard esta cltpital; como nnru os<br />

F.stados. F.nibiilliigom n<br />

capricho—Vendas<br />

uor atacado e a vareio. Accdiiain-se agentes.<br />

250<br />

T(ua da Jilfandega 117<br />

A um quarto comnn som mobília juntos ou<br />

separados, da-se pensão, querendn.em casa<br />

de família, preço módico ; na rua da Lapa<br />

n. 25, sobrado." 1133<br />

* LUGA-SE um r-retHo á rua Paysnndú<br />

"<br />

n. 190, aluguel 2305 a chavo n.i venda<br />

Irato-se na rua da Passagem<br />

1131<br />

do esquina<br />

n. 118.<br />

Estes excollenies paquetes têm magniflcns<br />

lic, sendo »><br />

ciiilmrqiii» ilns liássiVfi.tiiros Cucs dos V.hieii-os.<br />

Para cargas, trata-se com o<br />

corretor da<br />

companhia, sr. W. 11. Mac. Niven, á rua<br />

S* Pedro n, 18, 1. andar.<br />

A LUGAM-SE umn sala de frento e um<br />

bom quarto, lognr ãl «> e muito fresco,,<br />

com ou som pensio. em cnsa de<br />

famiiin, a<br />

casal ou moços sérios; rua Baráo Gunratiba<br />

19 A, Catlot.e, pert-i do bonde.<br />

U6G<br />

A LUGA-SE um coíhmo.db, só a<br />

homens,<br />

na pr-i«;a d i republica n. 56. 1.150<br />

il i<br />

de frente, com<br />

-, o um quarto<br />

bem arejado, om<br />

"casa<br />

de<br />

familia, na rua<br />

Gonzaga Ilastos n. 51. Andarahy. 1.144<br />

\ LUGAM-SE uma ho.i f<br />

íV entrnda<br />

Intlcpontlen!<br />

PílECiSA-Siü<br />

do uma criada para cozinharolavareiliiunainoiilnn.de<br />

10<br />

12 anno:-,, para serv ç is levos, nn rua dos<br />

Inválidos 18-A, sobrnaò. 1-143<br />

PAPEL nianillia e<br />

outras qunlidades.para<br />

embrulhos, bnrbanlos, etc.<br />

Única pessoa<br />

que vende por preços sem<br />

cnmpetencin<br />

é José Antônio Teixeira — 169, ruado<br />

Hospicio, antigo 155. ' 906<br />

IjF.NSÃO de casa de familia farta e varííítla,<br />

manda-se n<br />

domicilio; na rua do<br />

S. Pedro n. 12J, sobrado. 822<br />

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Dr. C. de Figneiredo,<br />

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processos americanos,<br />

ospecialidado<br />

em extraceôes completamente<br />

sem dôr por meio dis nnoithesicos mnis<br />

modernos, niirldcaçôes, coroas de ouro, de<br />

nliiniinio,<br />

pivots,<br />

'dentaduras<br />

sem<br />

chapa<br />

(l.ridgo Work), obturnções n<br />

esmalte, pialina.<br />

restaurações, etc. Preços razoáveis,<br />

arcoíta-sü pagamento em prestações; na<br />

rua do Hospicio n. 2i2, esquinada Avenida<br />

Pnssos. dns 8 ás 5 liorns d.« tardo.<br />

itTl'(U;_:7, K FKAXCM-Lecclona-se e<br />

fazem-se tradueções do frnncez<br />

Theophilo O íüni-lO, sobrado.<br />

Rua<br />

137<br />

¦'.CISA-SE do unia monlna de 10 it 13<br />

nnnos pnrn servi.; >s<br />

levos; dirigir-se<br />

rua Genoral Caldwell ti. 233. 1152<br />

PRECISA-SE<br />

«le imvi líü.n<br />

rua do Club Atlll.r<br />

O IÍTT.\ DO HOSPICIl)<br />

l^___L»-I_-a-_!«--9í_-9-J_-U^^<br />

'"<br />

ANNUNCIOS<br />

«><br />

feiia.)<br />

cnsinhoint<br />

na<br />

ico 23, (largo da 2-<br />

977<br />

RODA DA<br />

FOKTUMÀ<br />

____S__ãák_L_.l*»<br />

DERAM<br />

Antigo<br />

Moderno<br />

Rio<br />

Soltéado<br />

HONTEM<br />

... f.io Coelho<br />

... 6i'l Cavallo<br />

... 012 Bttrrp<br />

Jacaré<br />

P<br />

*0:a<br />

oi<br />

ira<br />

lassagens<br />

igentes<br />

e outras informações<br />

WIL H, S.MS_& C, LiniilBÜ<br />

XIXJA S. PEDIlO 3<br />

!EE<br />

Ade:nita-so dinhoii-o<br />

sob cauçfto de mercadorias on outros valores',<br />

licüi como tmüi pagaii e.üo do direitos<br />

da Alfândega; iiiiorhuirijcscoiriiissrò.<br />

Citct-o G-aUIüo & C.<br />

IlREC.ISA-SE de iiiiiii boa orna soeca na<br />

tua Club Atblclic »<br />

23. (largo da 2. íeira).<br />

T-»lli:c.I.--A-SE do liitn a n.a para cuidar<br />

I de uma cra.-inçi de uni anno o moio iie<br />

edade. e acompanhai-a até o Estado do l*iaultv;<br />

o patrfto obriga-sõ ¦« f icililar as pas,<br />

siigèns.de volta, caso<br />

qtptro regressara<br />

esla capital: prefere-se 'lista; pira tratar<br />

ii rua ArislidOs Lobo ti. 209.<br />

So,<br />

/".URSO DE MADUItEZA, para pharmacia<br />

l odontologia, etc. Masculino e feminino,<br />

purhdn<br />

muirio 30.<br />

Ouvidor, 175, %• andar,<br />

•rofessor Maurell.<br />

.Ia<br />

811<br />

OSTRAS,<br />

camarão e<br />

peixo vivo, so no<br />

Hestaurant Cantareira; Novo<br />

Marcado.<br />

Fornece-s6 pensfto. 1061<br />

PR. Ç*RL05 VILLEL-n SÍSrens<br />

e syphiliticas. consulta dns 9 ás 10<br />

horas; nn rua lUachuelo 7, Pharmacia Amoricnnn.<br />

0-8<br />

Poi* caridade<br />

Pede uma infeliz mãe, com<br />

cinco filhos<br />

todos menores .estatido o nlttis' Velho doente<br />

da vista ha tempos o<br />

s^m meios para<br />

o t rafar c sem recurso algum, passando as.<br />

maiores necessidades, implora aos bons<br />

corações pela alma daquelles que lhe sSo<br />

caros c pcia Sagrada Morte e Paixão de<br />

Nosso Senhor Jesus Christo uma esmola<br />

para lhe alliviar os soffrinientos, que<br />

Deus<br />

pagará. Podem ser enviadas a esta humanitaria<br />

redacção as esmolas destinadas á<br />

infeliz<br />

Tuüa.<br />

/ -URSO diurno e nocturno, rias 8 ás 10 ho-<br />

'<br />

ras, de francez pratico, conversarão por<br />

um professor de Paris, systema Berlilz,<br />

tres vezes por semana, em grupos<br />

pequonos,<br />

de dnta n data ll/jOOO mensaes; rua<br />

Senador Furtado n. 8 11. 11*1<br />

C1ARTAS do fiança tlSo-se muito<br />

barato<br />

do bons fl idoros negociantes e<br />

própriotarius,<br />

na rua do Lavradio n. 22. 1120<br />

, -ONCURSO da Estrada— Preparam-se<br />

canilidatos, na avenida Central n. 179.<br />

quart» il, 3 ; trata-se com II, Campos, das<br />

6 ás 9 da manhft. Aulas á noile. 1003<br />

indo n<br />

domicilio,<br />

jornal.<br />

Explica<br />

portuguez<br />

ç.âo pi<br />

Carta<br />

fran-<br />

T-jROFE-SSOn<br />

"<br />

coz ou<br />

insiriicçfíq primaria, poj* 10$0'.m.<br />

para H. S., nos*p<br />

1103<br />

/"iARTOES do visita, oonto 2J.<br />

». prossóS; naruadis Ourives. 8 bem ini-<br />

1095<br />

SflECÍ3A'-SE do tuna<br />

'<br />

rua Sanlii Alex uni''.<br />

bi<br />

cósinheir.i: ii<br />

ÍS Ii. 1.011<br />

r»»RECÍSÀ-SE de tnia costureira para<br />

I ruupiis dii loja; trata-se iia rua do Homllm<br />

n. lt, S. Cbristovio. w.»<br />

,\ flECISÂ-SE «lo uni i ti pi<br />

I<br />

china (iequêna na tua s ssor para mn-<br />

José n. 38.<br />

PI.miERAU-s-E<br />

5 apólices da dividi publie.a<br />

de 1:030$. juros de 5 ¦/., do ns. 46.753<br />

a.'.0.757 oniitliriis no anno de<br />

1887 pcrloucentos<br />

a d. lusa Sonros llubim. 9St-<br />

Moléstias de<br />

origem<br />

syphiliticas<br />

Attesto que tonho empregado em<br />

minha clínica o K.ixtr de Nogueira,<br />

Salsa.Caroba e Cuayaco obtendo sompre<br />

os mais brilhantes resultados;<br />

principnlinenie nas moléstias do<br />

origem syphilitica.<br />

O referiilu ó verdade o por mo<br />

ser pedido, passo o presente quo<br />

affirmo en fide mediei.<br />

Jagnarito, 27 rie abril da 18S6.—<br />

Dr. Estciiüò dc<br />

Souza Lima.—Eslá reconhecida<br />

na fôrma dá lei, pelo tabollifio<br />

Luiz Felippe de Almeida.<br />

Vende sc nus lioas pharmaclaa<br />

c drogarias desta clilndc.<br />

Estaes talvez sofTrendo oa effei-.<br />

tos d'um clima quente.<br />

Quando o calor se<br />

prolonga muita<br />

, gente íicagravemente<br />

debilitada;<br />

'<br />

a digestão é vagarosa<br />

'eo ligado torna-se indo-<br />

Âi impurezas aceu-<br />

'mulam-se no sanguo e causam<br />

ra sensagão de abatimento e falta<br />

de animo. *<br />

L^Trrlente<br />

SâSsaperr<br />

do Dr. Ave<br />

áa<br />

POBRE CEGA<br />

Francisca da<br />

Conceição Harros, cega ds<br />

ambos os olhos, aleijada do umn das mãos,<br />

o<br />

doente, sem recursos, pede uma esmola<br />

a todas ns boas almas curidosas, que O<br />

bom Deus a todos recompensará. Pôde<br />

ser<br />

entregue á redacção deste jornal ou a<br />

rua<br />

dos Arcos n. 50, sobrado.<br />

11 WELDONS"<br />

o ideal dos figurinos com 6 moldes. Assiguatura<br />

annual ISS» Numero avulso 2SO00.<br />

Casa Victor Marte-Rm tos Ourives 103<br />

PBUS CH4GAS DE CHRISTO<br />

Uma senhorn entrevada ha annos, com<br />

tres filha, menores e duas dellas doentes<br />

sendo uma doente do peito c<br />

sem ter meios<br />

para tratal-as, pede ts pessoas caridosas,<br />

pães e mães de familia, pelo amor de seus<br />

filhos c por alma dc seus parentes è pela<br />

Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor<br />

Jesus Christo, uma esmola ptra o seu suslento<br />

c dc suas filhas; pois que Deus a (oilo<br />

dará recompensa. Rua Senhor de Mat<br />

tosinhos n. 26, casa n. i, bonde de Itapagipe.<br />

A generosa redacção do Correio da Manhi<br />

presta-se a receber toda c qualquer esmola<br />

com «'sle des!ino caridoso.<br />

nt-i. vidos e lodtís as moles-<br />

Uai syphiliticas p««r medico especialista<br />

do i íis 2 horas da tarde; na rua do Iliachuelo7,<br />

Pliarmacia Americana, 92?<br />

sRDKlUM-SE as cadernetas ria<br />

Caixa<br />

onomica ns. 280.363 e 299.22_ dn 3.<br />

serie.<br />

IMO<br />

I<br />

Ecc<br />

6 muito empregada n'estes ca30ü.<br />

A3 suas propriedades invigorantea<br />

o<br />

reconstruetivas sio d'um Yaloi<br />

inestimável.<br />

Ha muitos imitações de Balsuparrillia.<br />

Tendo a certeza de que a vos dio é ft<br />

Í5r.ls«psrrllhn " do DB. ATES."<br />

Hão<br />

contem álcool.<br />

Porguntao o<br />

vcaao medico o quo ello<br />

ponsa da Eolsaporrillia do Dr. Ayer.<br />

BICYCLETTKS<br />

Vendem-se om<br />

prestações semanaes de<br />

3Sa6S* com prêmios, fncultando-se o<br />

recebimento.<br />

Còncortá-se o aluga-se. Mi Lipss,<br />

& Crua do Hospicio 31. 897<br />

Piip.fitl. pslo tr. I, C. hu & Ca., ItwtK.M....,-.U.A.<br />

SITIO<br />

1">ENSÂ0 ilo primeira ordom.<br />

Fornece-se<br />

I" a domicilio, «le cisa de familia, rua<br />

l.ona llibiiinri 9.), Fábrica das Chitas. 1000<br />

-ct ENDE-SE um pi.no por termos<br />

V píeçi» 2U0S, rua O «n aga Hastes<br />

Aldeia ("'.•'mpista.<br />

dois,<br />

n. 21S.<br />

1072<br />

r a<br />

gn<br />

Vil<br />

o<br />

GuUlüo<br />

COMMISSARlOS<br />

I.ua 1- ile Março,<br />

(antigo ii-1)<br />

HIO PU<br />

JASBinO<br />

-í r ESDE.SE mn ino)<br />

<br />

com qn-t.tro cavn!<br />

p'!io.=, do<br />

melhor fabii<br />

«le gaz novivla fiirça «I<br />

do» os eitcariiimoiticiseparai'..!:<br />

par.i ver c<br />

vnidio n. 25, niudcrn ••<br />

•rrRSJ-Ü-S1Í nm<br />

Ii«>"> pveil.o tle 2 nniSti»<br />

,*,*.. e com um g-.'.'11'lc ariiiiucm, si-<br />

:is<br />

mais cenlrai'-.<br />

Cõrrclí) ila<br />

''1-»"'>:V<br />

'. quasi uçivn.<br />

¦nios os<br />

tiietio<br />

um relógio<br />

.te luzes co n<br />

tovi'1'..ie-se<br />

janto qu<br />

t:alar á rua tio Li-<br />

1066<br />

IJEÍIDÊÚ-SE nas Laranjeiras entro o<br />

lar»<br />

I" «ri «Io Machado o run Alice, um rologio<br />

de ouro para senhora, coni umn chontobiírie<br />

ile oiirõ o uma med ilhi formando estrella<br />

o<br />

criivejnda de brilhantes: pede-se a quem<br />

tiver entregar nn rua .Senador Octaviano<br />

n. 72, Agiins Ferréns, rjne receberá conio<br />

premiu r.iiicoeuta mil réis. 1117<br />

Esannii'1 lloftmah .t C, 15-A, travessa<br />

•do Rosáriiii perdeu-se a<br />

cautela numero<br />

S.-M dosta casa.<br />

PeilaÉ,alflpáeia-|i;3<br />

Queda<br />

dos<br />

s,<br />

so»<br />

brancelh.is,<br />

flilVice precoce, Çit«pa, seborrluíi, trycophicin<br />

e todns as moles'ins parasitaria?<br />

d i cmiro cnhelluilo o da birlia curam-se<br />

completamente com o<br />

PILOGF.N10, vordaileiro<br />

regenoriid r.quo tnrtllloii o.estimula<br />

os folliciilos pilosos, f;iz*bf t «r infalíveliiiente<br />

os cabellos, dando-lhes opulencia<br />

lirillio e vigor e extinguindo totalmente<br />

os p irasitás<br />

Hoposito geral: Drogaria Glt»<br />

foni, A rua Primeiro de Março n. 9, e nns<br />

Estados nns bons pliarnincins,<br />

drogarias e<br />

períuniitrlns<br />

Vendo-se un», em<br />

logar saudável, muito<br />

próximo do Nlctheroy. com duns boas<br />

casas<br />

de morada, ngua." grande o<br />

rendoso pomnr,<br />

café, capinzaes, boa malta, pasto, eto.<br />

Pura mais informações, cartas nesta rodncçâo<br />

a J. P. 1»127<br />

DENTISTA<br />

Vendo-so uma boa cadeira Wilkerson,<br />

trata-se com o<br />

sr<br />

18, 1- andar.<br />

Vasconcollos,<br />

Ourives,<br />

1.123<br />

AVISO<br />

Pedo-se no sr. Miguel do Cnrvalho Ju<br />

nior o obséquio dc vir liquidar ns suas<br />

contas e vir retirar os seus moveis que<br />

deixou em abandono; sinio vier no praso<br />

do tres dias serfto vendidos para pegamento<br />

nos seus credores. Ilua Farany 45. 1.132<br />

A' CARIDADE PUBLICA<br />

Uma senhora viuvn, de 61 nnnos de edade,<br />

soffreiulo ha longos annos de lesio organica<br />

d.i cornç&o, moléstia quo a<br />

impossibillta<br />

de trabalhar, por isso pode aos corações<br />

beinfir/ejos uma esmola do oceasião.<br />

Deus<br />

levará em conla este justo beneficio feito 4<br />

siippliciiiile. Cartas neste jornal para A. L.'<br />

CALLOS<br />

Com applichçilo do remédio do R<br />

S. Pinto<br />

fica-se livro desse flagello. Vonde-se na<br />

GaiT.iia Grando. Ilua da üritgunytua 6>.<br />

I_ilncllssl__no<br />

d obrado<br />

para plano<br />

laiSUoo.<br />


1<br />

íSi>'-i<br />

I*"'-<br />

È<br />

v ¦-<br />

§:<br />

É?--".<br />

pef'<br />

¦¦-<br />

8 CORREIO DA MANHA — Saltado, 6 Março da da 1909<br />

nan & c.<br />

A SAUDE A<br />

\m\<br />

-I<br />

408<br />

PDM.I* C^TICA-Our-mln a mulher iitilntro a um» oortn» edndo, «loiiomlnailn ttl»<br />

tlm.' «lá-M « WriIlTnwfio normul dita reuniu.<br />

líatii rniíBuílii ti»» iiiuiiirolho Biuiiml * liunliom iihnmnda iu.«ii..-.i..i-.i».<br />

NíiHiiiuw.ii-i-ütTiilmuni-' «iniiniH» tx miillior «o apiiruxlnut un »»tiiiiii) orlllon «* ooivn.<br />

meiiiflii «lo .iiluriií nu rmtlu, cttlolrlofl, cungimilJ» violentou na ueruuio, pilluifloí o ,)_.<br />

tOUlligi»,<br />

tfiW_B _^E H-l I * _^_i mmfmm*m.Í^a Hl ¦jW**'1^'».^.^ (••nNPtinenelnit-nstei fiymptnmrti «lio gornlmonn o prenuncio tio dlvoi*iw m-m»,<br />

au. ncoMiiiiiiihiiiiu» odiido orllloii. .,.,,,<br />

K* loita íiiooa ilivldiq m »« miillior ò enntlnuimento vloilmi «Ia howorrhnmni,<br />

doro»rlioiunnllonSi nir-tocflo»liyntorloaH, cotl»*ns ntnrlniií, exhnniemiis h eoiiu. p„m_<br />

hum iipimroòiiiii omioro, «> pnlyp«j uierlno o muitas outra, molostias, qun lhn o..»»,.<br />

cuuHii iliructii i« oiitit" urliion.<br />

Trnlnmenloa<br />

o curi«-NoHto piirlodn a vidn e.xnílo so al»i*lneiilo pcrlRii; param onm<br />

O uso tln miiiiIoii<br />

mu Mulher, iiA,» dovo nenlminii kouIioiii loinor qua uIipkiiou monoputim,<br />

Xaboratorio em<br />

Edições modernas<br />

Porto Jflegre: Daudt St Freitas<br />

com todo o sou ooi tojo de mullu. e m.iti .omioquoiiclafi, iioniuo e»no mnmllu iu,|_<br />

evita.<br />

CLAIIMUT — l líMimnloN «Io Al-<br />

|imi-»c-A Snudo dn Mulhor, como cnlmnntfl o rrijulndor do utero, tomando-iio luae<br />

««bm. Irnd. do Tüiionlo-Coronol<br />

Deposito Geral no Rio de Janeiro: Drogaria Pacheco, Rua dos Andradas 59<br />

colImroB do uopii por ul», do aooordo oom a «ibBervii.n» do rotulo.<br />

k, Xl-m-no «IcVllloroyvJ yo „ cur„<br />

olognnte do 300 png. 5J000. (W a obra<br />

>l«u.nil«A inrinlntln ritm inrilnllin dc atiro n< »'»ipo»l IX*<br />

mui. clara puni aprouo_.rn|ili n l'liy "PIOADOL"<br />

mmm<br />

1'abi l.n: rua «lo Livramento n Curnm-RO lnrnlllvolmonto em 3<br />

TO,<br />

hIcii «lo llrnnll, no qual os b*. stomas<br />

orographico e hydrographico<br />

qoe o oléo cri<br />

i-lni ¦•. r»r». Hospício n. 3. Vidro<br />

phiirmnola Cruz; lnrgo «Io Ca-<br />

dias cn»n<br />

O llf/.rrrhio. UlllOiS depositário,;<br />

é miii effioa. ainda do<br />

Prolro<br />

liininarites A C. rua do lln.plolo n.<br />

s&o apresentados sob umu feição<br />

do figado de bacalhao. Esta injcfição supprimeadorQuwvix rupíd intento.<br />

vidro 2$j00.<br />

it<br />

nm<br />

Kiibilcii: rua frei Cnn.ca ll, 10, MUIl-it<br />

moderna o puramenle nacional).<br />

A C,<br />

0 ttber do VINHO VIVIEM i tã»<br />

LF.SSA (Dr. Pedro) — Ministro do<br />

agradaoil qut at mismat<br />

Supremo Tribunal, lílHaêrliiçôo**<br />

LOTERIA, D^. T3A..íHII^<br />

DELICIOSO REFRESCO<br />

eriinçtn tom.n-no oom prun>.<br />

o INilfiiiicuN. (Estudos Jurídicos)<br />

Extrnco-les puMIcns dlnrlns na Caplt.il do Kstado o presididas pelo fiscal do Coverr.3,<br />

ás 2 l]2 o a »s sabbadós; ás 3 liorns da tifile.<br />

EílY.'SIPSI_A Dama de companhia POLPA OE TAMAIUNDO DO N0I1TB<br />

(Obru novu do emiticnto Éi PARIS. Rus La Fayalta, 120. d<br />

jurísuousulto,<br />

sobro quinzo pontos impor-<br />

Iüxtrnooõosom mni*QO «lo IOOO<br />

qtio seja a tn mitestiicíio pelo l»:..i010"i) Terças-feiras 20;000$000 tior 8.60O.<br />

VIAiYVA (Dr. Paulo DomingiiPsVitiiina),<br />

Dlro lo ( riiuliinl, Rnsumo<br />

2S00O<br />

lil<br />

SUCCESSO SEM EGUAL<br />

Calxn ecoiioiiilcn, abonaiiilo o Juro tio Quartas-ff-lrae. 4 • rumlo** maloro» «lo 10.000$ por<br />

6'j. íll» IIIIIHI.<br />

Qulnt<br />

das Prclecçõcs profossudns pelo Dr.<br />

«s-fei«»».s 25: *00$000 :ast^s^^5_ggÉ8i>í<br />

por 2$8oo.<br />

AGENTE DE CLUB<br />

I «niiicliiiia no), priil»«»r«»s do Jolas, podrns<br />

!'i'i'ciiis.is, otu. n lurn dn '.i •<br />

l$3i*n.<br />

OOlínòo do Hlo Orando do Snlcomo pol.<br />

fiéxiasfbirns IO:ooo$ooo por<br />

I.imii DriiiiiiiMiiKl, na Facilidade<br />

Precisa-se com lioiis referencias. lornl nAo iem oompotldor, priucip iim.»¦¦'..»<br />

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Avonida Contrai n. 10. 1154<br />

Livro de Sciencias Jurídicas e Soci.-ios,<br />

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com resultados assombrosos.<br />

milliur. cc.ieuii o «leiiuii do primolro piomio.<br />

Achnndo-so nn dura necessidade de man I»V o peitorul pio orldo pelos robusto!<br />

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AVISO<br />

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OS INVISÍVEIS tor-so o a nlto lllhinhos, vom por meio gnilchos. Vidro 2!»000.<br />

Quatro prêmios mniores de<br />

de-t«» annu"i*lo pedir a iodos os chefes do Vende-se na Drogaria Manos Saldanha,<br />

Em iIiiiiIk» próximo será.<br />

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Iiiinilla um pequeno iilinli.<br />

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rua .-ele de -e.ombro n. 47.<br />

lilãomieiõr..<br />

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1S5 — 1'roximo :u> larjjò dc S. Fruncisçò<br />

"Ma ti. ¦o a 1 hora Soirée ás 6 1x2<br />

«•om orrlit-Ktisi i«ui;iiie!ita«lii<br />

Extraordinário prograrqma<br />

iiiid'? suiiocsso <br />

nos in.vos titòlièrs d<br />

l'*abi'icttdn<br />

1. 131).<br />

.íjlll, 11ÍIO t<br />

3<br />

¦--<br />

35a*.<br />

r.tJ5,<br />

i"*'ius naolonaos!<br />

posso do CINEMA PA LACE, rua dos Iiivaliiios<br />

GRANDES<br />

lvPARTE<br />

nao pôde!<br />

FITAS<br />

• Fita cômica interpretada pela intorõssíihlè<br />

moninii HUolut-i de Carv<br />

ilho.<br />

2- PAUTE<br />

Emocioiianln (lia dramotira de nssntii|ito nacional muito conhecido<br />

15 «.juatiros—«4.50 metros<br />

f nicoiiie tragoilià do amor e sangue<br />

• "<br />

Noivado de smiifue<br />

desenrolada om S. Paulo, na somaiiiiijcilia<br />

|iiinlist» na passada,coordena o ohsalnda pelo<br />

nctor.Antoillo Serra: l'i:a arüstlch iíitòrprotadd pelos artistas Helena Cvalier, Julieta<br />

serr.i, Albêrtillii, Aiilonio Ssrrn, Asdrtibal, Moudnnot, Uòniell Hastos c muros. Dispchsatho-íios<br />

do u iTii.loti.ra discripclo, por Siir o assumpto ilesti (Ita por demais conliocido.<br />

3- PAUTE<br />

r,r ,\ IIv/v1'.__li /-» .-v »» í t\ Fita cômica do critica baseada om um<br />

íaI},.. _}(J-S_-S 1* t» ll. «? -<br />

facto recente. Ze... bolas aiiiedcntuilo<br />

|;clo3 preparativos iln (or iílcacilò do uuu naçüo visinliã, cõnsegiíõ npoderar-so dn cela-<br />

In»'! tlüip teh ) tolograpliicò ti. ü*. Domoltido dii cargo por esso (aclo entrega so a prnpii-<br />

.nul i .• i uri e in niii i por melo da linprens i, da coiiíoroiieia etc, ató i[uo por lim,<br />

ii,'si'..-[ii'i.»ii|.) ariihiiiu». ,<br />

mxrT*t%\mm**m\»StZ%^*eat^^<br />

Jaruim Zoológico<br />

AulWCA.lNTJEacJL<br />

/Va 3 horas AV-3 3 horas<br />

UEtl.lSSSlMO CONCERTO<br />

DE CYT.IARAS<br />

Executado pelas eminentes o provectos<br />

prolessores<br />

Carlos Tyll<br />

5a paiitk—«) lionsciii «Ins l-.ivim Iiniiichs<br />

Kinocionaiilo iirrinia dum<br />

lèvlàh-<br />

cúiitada<br />

pelo iipiilauilido baryiono Cituldi.<br />

7» PAUTE — S«"l!l»l» ll«» tn>i'l»;;«-|i «I«; hiisk». Sti-inlicil —<br />

Tragõilia pati»,ie.iso.<br />

ll* 1'Aiii'K—O atinei «lo Indio—Exirtiprdi-<br />

Passeios lütiiis<br />

Itirario para W-igo, 7 üo ccrrailc<br />

lon» iletiio»'.-» «lc horn u meia om raqueta<br />

As barcas (providas do toldos) partiia.'io<br />

do ('íios IMiaronx ás2 horas da tarde e pás}<br />

Siiruò pelas ilhas ilas Cobras, Enxadas (Escola<br />

Naval), Sueca e do Governador, costemido<br />

osta desde a Ponta tio Mattoso e soguindo<br />

pelos ..(Jlíintès pnnio.» iiilormeilios:<br />

liilielra, Zütiíby; Cocoiá, N. S. «iii Erôgiiózia<br />

e ilhas Agna. Itasa, Palmas Milho, ljijo;,<br />

Nliáiiijiioiii; Uoqitóiràn, Hroquiiió. Paneaialiyba<br />

e còntòrhurá a ilha de Piiqnetá, (buio<br />

ilò M.iuá unno os srs. passageiros tei.ilo<br />

hora o tíiol.i para porònrroí' a ilha, regrossando<br />

antes das 6 lioras da tardo ao Cáes<br />

Pharoux*.<br />

As liai cas dardo aviso da partida da ilha<br />

do Phtjuètá; apitando 15 o 5 minutos antes<br />

i.'o s.diir.<br />

HAVERA'<br />

"BÍJFFÊr A BORDO<br />

preço da pctssctgtm 1§5õ0<br />

Jfumero da passageiros limifado CINEMATI)!1i!!Ai'.IÜ<br />

HOJE<br />

irniiedla |mrlsl_n»c O<br />

UlilL. -O «lim òrll-Ucil! O<br />

Sete Illus ciim I.5S6<br />

nario drama.<br />

santo llta cdniiçn.<br />

—Film ai-ti-tieo.<br />

iníeliz rapaz, quo paga<br />

dades.<br />

1'aiítk—5-:«»iiniil—Ária<br />

RIO<br />

melr.is<br />

caro<br />

dii<br />

BRANCO<br />

suas<br />

opera,<br />

A<br />

¦'«•<br />

li'<br />

CINEMATOGRAPHO COLOSSO<br />

TIII^A-TI^O S. JOSÉ'<br />

3—Praça Tiradentes—3. Tolephonu H93. Empresa Paschoal Sesretn, unico reprascntnnto<br />

e depositário na America Omrtl dos hftimadàs ütus C1NES, do Iloma<br />

Oporador eleclriciSta Francisco Filiiipe<br />

HOJE Çrandes Novidades HOJE<br />

A nova siila do diversões<br />

Completamente transformada — Elegância o conforto — Heslumbrante illuminação.<br />

«logns «llvi,»».sos—Piai |»t»in-jnini—Inno-» di* bcngnlus<br />

O Japone. com a sua preciosa culleõcão do brimlos, tudo dirigido por<br />

elegantes seiihoiitas<br />

NOVOPROGttAMMA PATKE' FRBRES<br />

1* parte—Fita dramática— Honra, de Oçiitliivino<br />

parte Fita cômica de grande effeito cm transformações Ladrões mjslerlosos<br />

3- parto- Fita dramática<br />

a maior catastrophe do mundo. O grando cataclysma do Moaslha com 201.000 mortos o<br />

300.000 feridos. Ultima creação do Pathó Frères.<br />

4' parto—Holla e surprèhèndehtõ llta dramática—Curso trágico.<br />

5' parte—Fita cômica de bello effelto—Idyllio Interrompido.<br />

m>mn*\m<br />

Terças e sextas-feiras—Sempre novidadas.<br />

liiiliiula franca nn snla dns diversõc*»<br />

Preço pnra cada sessão ; Cadeiras de 1', 1S00*) ; cadeiras de 2', 500 reis. As cadeiras<br />

do l* ilão direito a uma corrida no Carroussel Moderno ou nos Balões Rotativos<br />

quando tuncclòharém.<br />

42$000<br />

Lindos temos<br />

casemiras, diversas<br />

cores.<br />

42$000<br />

Um terno de che<br />

viot preto ou azuL<br />

6 $000<br />

Paletots de alpaca<br />

listrada, sem iorro.<br />

20$000<br />

Um paletoê. sarja<br />

pura lã.<br />

i<br />

Maestro COSTA JUNIOR, director musical<br />

HOJE<br />

Das 2 ás ü l'2 da tarde e das T o:n deante<br />

Mnjjhlflco pr» grani ma novo i!á ca?u Pathc Frères.<br />

CASO Dt: ATiMI";. Sl'l-1-<br />

I1U.MI.11 OAS LUVAS<br />

BRANCAS é uma Utn íalnntc du Uniimüttt.<br />

paiitk—D. r.'or«le \'nmoi'o — Intcres-<br />

N. B.-Na mntln.e a fita falante _ substituída<br />

pelo .inpnrluntc ireclor eproprietário jíffonso Spinelli<br />

flOJEI 6 de março! BWBI<br />

SUCCESSO CRUSCENTE I<br />

IMPONENTE E.SPECTACULO I<br />

Gr indo func',',1 o na qual se fará representar,<br />

na segunda parte do programma<br />

e espirituosa furça fantástica, ein3<br />

li<br />

quadros<br />

0 li Jo<br />

Producção dc Ititiijumln «lc Oliveira, ornaila<br />

com esplendidos números do musica.<br />

Terminara esta üirça com uma deslumhrante<br />

APOTUEOSE.<br />

Tomam parle neste espectacuío o campeáo<br />

e applüiidido<br />

ANCHISES PERY<br />

anscoiebies clowns CARDONA e SYRIO<br />

SAGRILLO.<br />

.-ninnliã -<br />

culo !<br />

Grande c vaiando espccla-<br />

UIO<br />

ÍAV3»mEtmKtmC**m^<br />

cobra em Java.<br />

6* parto—Peln honra !—Drama magnlflco<br />

de siiinicõo ¦ conimovedorns. A honra<br />

antes do tudo I<br />

7* parte—O lioiiicn» das luvas brancas—<br />

Fllin de arto iia õnsã Pathó e repieseniado<br />

por tirtistiis priiiiiirosòs. Suecesso artisticol<br />

8* parle—toiTiiiu dc iiniiis—Uma corrida<br />

original I As amas querem ser amadas.<br />

Suecesso cômico sem precedentes.<br />

Tirca-feira duns Iltas históricas! Calllcn<br />

(.s.llik-1 e Marcos Visconli. 1159<br />

nucios'1 para se obter os finos ornamentos.<br />

•1-0 HOMEM DAS LUVAS BRANCAS-<br />

Comedia dramática do Mr. G. Docqttois.<br />

5--C0HRIDA DAS AMAS - Hilariante<br />

composição em quo um batalhfio de uiiiag<br />

so vô nos mais intrincados apuros. Ul.<br />

Theatro Recreio Dramático<br />

COMPANHIA DRAMÁTICA ARTHUR AZEVEDO do THEATRO DA EXPOSIÇÃO<br />

HOJE Sabbado, 6 de março de 1909 HOJE<br />

Ia representação em «reprise», «la cek.jre peça,<br />

8 CHARLES SI MON<br />

em 5 actos. de P. BERTON<br />

O papel do protagonista ó dosemponhndo pol i aotrlz LUCIMA PEHES<br />

DISTRIBUIÇÃO<br />

Cnscart, Marzullo; üernardo Dttfresne, A. Ramos; Hussy, A. Bragança; Dubuisson,<br />

Alfredo Silvn; Malardot. C. Nazaret; Juliu, A. Louro; Adolpho, Faria; Michelin, Jofto d.<br />

Deus; Courtuis. Domingos de Faria: Lartigon, J. Pinho; Lo Camus, Figueiredo; Duclott,<br />

Tnvares; Augusto, Louro; Znzá, I.UCIIIA PERES; Anais, LUIZA DE OLIVEIRA; Si»<br />

mono, l.uiza Dias; Floriana, Emilia Pinho; Mmo. Dufresne, Berta Gioconda; Nathalia.<br />

Khtephania Louro; Liseron, Angela; Julieta, Emilia; Clariuha, A. Dias; C-anjone1»<br />

tistas, etc.<br />

Os l*. 2- o 4- actos em SainfEtionno e os 3- o 5- em Paris. ACTUALIDADE. Scen.v<br />

rios do Currnncini o Joaquim Santos.<br />

IPi*eços popialares<br />

Horas do costume<br />

Os bilhetes 4 venda na bilheteria do thentro<br />

AMANHÃ — iiMaUnée» á 13*4, bauellclo de Ad. de Faria, Rego Barros e P.<br />

O DOTÍ5. A' NOITE - A's 8 3[». - 1.X.TV.<br />

3VCOÜlL_. T.\?*7-X.::m. *\Z> UGEJ<br />

Empresa :<br />

PASCIMAL SEGRETO<br />

Fe?-®§s*am3«ií-23 aBssol-u&ami-aiite novo<br />

Espectaculos por sossões das 7 li3 om deanto<br />

© Çrcndioso prcgrctnma cinenjatographico familiar O<br />

li parto—itpnron dc nm medroso—Fita cômica.<br />

2a<br />

parto—IX dcniincinilor—Fita dramática.<br />

3- parte—Fita nacional panorâmica do Rio<br />

GAJFfc.-N7.£v V.AJL. OH! 1909<br />

l- parte—Primeira sobrecnsaca-Fita cômica.<br />

ii- parto—O mysterio dn montanha—Fita dramática.<br />

6- parte—O conduclor do automóvel—Cômica.<br />

Terças o sextas folra- programma sempre novo<br />

PREÇO DE CADA SE-SÃO ;<br />

1 . «^'1r""f (»somenD,ntrí*ll**)>r,so00! ingresso (com direito a cadeira), 1S5T0 ; cadeira de<br />

Entradas para camaroles, 1Í000 ; entrada para cadeiras de 1*, K000; com<br />

uma corrida no<br />

direito a<br />

Carrousel Moderno ou nos Balões Rotativos, quando fünccionarem.<br />

Todasi as noites<br />

Grande<br />

Preço para corrida.<br />

i 43 RUA DOS ANDRADAS 43<br />

-* (ANTIGO 27)<br />

Esquina da rua do Hospicio<br />

50$ 60$ e 70$ Ternos sob-medida. Tecidos de pura lã!<br />

Distribuição de brindes aos freg-uezes<br />

iuncclonara' o<br />

Carrousel<br />

Moderno<br />

Grandiosos BALÕES ROTATI VOS. Preço de cada corri da $500<br />

i<br />

12$000<br />

Uma calça de sarja<br />

pura lã<br />

38$000<br />

Um terno de sarja,<br />

pura lã.<br />

30$000<br />

Um terno de casemira<br />

Paris<br />

48$000<br />

Um terno de tecido<br />

rreto de fantasia<br />

MANDE<br />

AugusiOi<br />

1149<br />

99<br />

CINEMATO&RAPHi) PARISIüíiSÍI<br />

179, Jtvenida Central, 179<br />

PROPRIETÁRIO:-.. R. STAFFA. Maestro<br />

director da orchestra : A. CAVALCANTI<br />

HOJE—6 do março de 1909-HOJE<br />

Importante programma composto de cinco<br />

Iltas inéditas<br />

Matinée a 11.2<br />

Soirée ás 6 lt-<br />

1 • parte— Pompéa So séculos depois do<br />

soterrada—Bellissima ílta tirada do natural,<br />

que nos apresenta o espectacuío do<br />

minas, em que se acha a grandiosa Pompéa.<br />

2- parte—Bebê e o seu amigo — Mimosa<br />

flta pathetica em que assistimos a uma<br />

scena bastante tocante de dedicação de uia<br />

búll-dog em salvamento de seu amiguinho.<br />

3* parte—Perdeu se um cão— Scena extra-comiea,<br />

que pelas passagens impagaveis,<br />

estabelecerá a alegria entre os srs,<br />

espectadores. 4' parte—A contrabnudlsla<br />

— Grandiosa scena dramática, quo ss<br />

desenrola na fronteira franco-ltaliana, entre<br />

Menton e Vlntimille, entre scenario*»<br />

grandiosas de belleza Incomparavel. V<br />

política— Scena cômica da nctuaidade,<br />

que pela sua originalidade o actua-<br />

fiarte—A<br />

lidado, promoverá momentos de perennes<br />

$500 risos aos srs. espectadores.<br />

AVISO — Na matinée será accrescentad3<br />

uma bellissima flta.<br />

15$000<br />

Um costume de<br />

brim pardo<br />

linho para homem<br />

22$O00<br />

Um paletot casimira.<br />

novidade.<br />

12 $000<br />

Para colegiaes, un*<br />

costume de brim<br />

pardo linho<br />

13$000<br />

Magnífica calça dc<br />

casemira

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