ALUGUER DE MANUAIS PARA CONTORNAR A CRISE - Cidade NET
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sexta-Feira, 2 de setembro de 2011<br />
3<br />
PUB<br />
Regional<br />
Jardim nega “duplo sacrifício”<br />
para a Madeira<br />
e os portossantenses<br />
foi desmentida. O que<br />
vai acontecer, sim, é a<br />
aplicação de um pacote<br />
atendendo às especificidades<br />
regionais.<br />
“Não se trata de estar<br />
a ter dois ónus, em relação<br />
ao ónus que têm os<br />
portugueses de outras<br />
paragens. Trata-se é do<br />
seguinte, de obrigar, já<br />
que os sacrifícios são<br />
para todos, que também<br />
as soluções sejam<br />
para todos”, afirmou o<br />
líder regional, dizendo<br />
mesmo que “não aceitaria”<br />
uma situação tão<br />
penalizadora.<br />
Sobre a exploração<br />
agrícola, em concreto,<br />
tratou-se de um investimento<br />
da empresa<br />
Henriques & Henriques<br />
Vinhos, SA, orçado<br />
em 520 mil euros, e<br />
que abrangeu uma área<br />
com cerca de 60.500<br />
metros quadrados. Lá<br />
foram introduzidas as<br />
castas: Verdelho, Malvasia<br />
Cândida, Terrântez<br />
e Tinta Negra.<br />
“Talvez na Madeira,<br />
mais do que em qualquer<br />
outra região, se<br />
possa aplicar a expressão<br />
viticultura heróica.<br />
E é justo dizê-lo que encontra<br />
uma resposta à<br />
altura nas políticas públicas<br />
prosseguidas pelo<br />
Governo Regional”,<br />
referiu o empresário<br />
Jorge Dias, salientando<br />
o apoio recebido da<br />
Secretaria Regional do<br />
Ambiente e dos Recursos<br />
Naturais. T.C<br />
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Durante uma visita a uma exploração agrícola, propriedade<br />
da empresa Henriques & Henriques Vinhos, o Presidente<br />
do Governo Regional, Alberto João Jardim, aproveitou para<br />
esclarecer os madeirenses sobre a dívida regional, sobretudo<br />
após as declarações da oposição. Os madeirenses não vão ter<br />
um “duplo ónus”, mas sim um pacote de medidas adaptado à<br />
realidade regional.<br />
“Toda a gente sabe<br />
porque é que a Madeira<br />
tem, neste momento,<br />
uma dívida enorme.<br />
Não faz sentido se acusar<br />
quem teve de fazer<br />
a dívida, para que a vida<br />
da região autónoma<br />
não parasse, quer a sua<br />
economia, quer as suas<br />
obras, quer a sua educação<br />
(...)”, esclareceu o<br />
Presidente do Governo<br />
Regional.<br />
A declaração, de ontem,<br />
surge no seguimento<br />
dos comentários<br />
da oposição sobre o estado<br />
das finanças públicas<br />
regionais e dos<br />
números divulgados<br />
pela Comissão Europeia,<br />
que dão conta de<br />
um buraco financeiro<br />
na ordem dos 500 milhões<br />
de euros.<br />
Aqueles que agora<br />
acusam o Governo deviam<br />
“ter vergonha na<br />
cara”, apontou o governante.<br />
Até porque, a actual<br />
situação deriva dos<br />
constrangimentos impostos<br />
pelo Governo<br />
da República do Partido<br />
Socialista. Medidas<br />
que foram aprovadas,<br />
muitas delas, com a<br />
concordância de outros<br />
partidos.<br />
Neste esclarecimento,<br />
previsto pela Constituição,<br />
a aplicação<br />
de medidas de austeridade<br />
mais gravosas<br />
para os madeirenses