ALUGUER DE MANUAIS PARA CONTORNAR A CRISE - Cidade NET
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Regional<br />
6 sexta-Feira, 2 de setembro de 2011<br />
CDU considera inaceitável<br />
a falta de água potável em Santana<br />
O candidato da CDU às eleições de 9 de Outubro, Edgar Silva, visitou ontem o concelho de Santana, onde pode constatar, que há<br />
investimentos públicos que fazem falta ao concelho, nomeadamente o abastecimento de água potável à população de São Roque do Faial.<br />
MPT preocupado<br />
com trabalhadores do CINM<br />
O líder do Movimento<br />
Partido da Terra, João<br />
Isidoro, esteve ontem<br />
na Zona Franca do Caniçal,<br />
para alertar para<br />
o facto de cerca de 3000<br />
trabalhadores da Zona<br />
Franca e do Centro Internacional<br />
de Negócios<br />
da Madeira terem<br />
os seus postos de trabalho<br />
em risco se a praça<br />
financeira madeirense<br />
encerrar.<br />
“A Madeira já tem um<br />
número de desempregados<br />
muito elevado e não<br />
é necessário que cerca<br />
de 3000 pessoas qualificadas<br />
vão parar ao<br />
desemprego”,observou.<br />
Em declarações à comunicação<br />
social, João<br />
Isidoro, afirmou que<br />
é fundamental manter<br />
a praça financeira<br />
nos moldes em que se<br />
encontra actualmente<br />
porque a praça é importante<br />
para diversificar a<br />
economia regional e para<br />
internacionalizar algumas<br />
empresas que ali<br />
estão sediadas.<br />
O líder do Partido da<br />
Terra apelou ainda ao<br />
Governo da República<br />
formado pelo PSD e<br />
CDS para que assumam<br />
as suas responsabilidade<br />
e os compromissos<br />
com os quais se comprometeram,<br />
em campanha<br />
eleitoral, no sentido de<br />
sensibilizar a União Europeia<br />
para a necessidade<br />
manter a praça financeira<br />
da Madeira. F.S<br />
“A falta de água potável<br />
é uma realidade em<br />
Santana”. A denuncia<br />
foi feita por Edgar Silva<br />
que ontem esteve no<br />
concelho de Santana para<br />
chamar a atenção das<br />
obras que o executivo<br />
regional prometeu para<br />
o concelho e não chegou<br />
a concretizar, nomeadamente,<br />
o abastecimento<br />
de água potável e a regularização<br />
e canalização<br />
da Ribeira do Faial<br />
e da Ribeira da Metade,<br />
em São Roque do Faial.<br />
O cabeça de lista da<br />
CDU considera inadmissível<br />
que em pleno<br />
século XXI, as populações<br />
do concelho de<br />
Santana ainda se confrontem,<br />
periodicamente,<br />
com a falta de água<br />
em suas casas. O líder<br />
dos comunistas apontou<br />
também o facto de<br />
quando não há falta de<br />
água, a que é fornecida<br />
à população é de “qualidade<br />
duvidosa”.<br />
À semelhança de outras<br />
iniciativas que a<br />
CDU tem levado a cabo,<br />
nos últimos dias, ontem<br />
em Santana o candidato<br />
comunista relembrou<br />
que o executivo regional<br />
tem 207 obras por<br />
cumprir naquele concelho.<br />
F.S<br />
Maximiano Martins<br />
apela ao voto em massa no PS<br />
“Parece-me uma situação<br />
de crise e uma situação<br />
insustentável”. Foi<br />
com estas palavras do<br />
Ministro das Finanças,<br />
Vítor Gaspar, que o candidato<br />
do PS/Madeira<br />
às regionais de Outubro,<br />
Maximiano Martins, começou<br />
ontem uma conferência<br />
de imprensa, na<br />
qual disse que os responsáveis<br />
pela bancarrota,<br />
em que a Região se encontra<br />
“não pode fazer<br />
parte da solução do problema”.<br />
Com estas palavras<br />
o candidato socialista<br />
fez um apelo directo<br />
ao povo madeirense para<br />
não votarem no governo<br />
do PSD. “Quem trouxe<br />
a Madeira ao inferno e<br />
ao descrédito deve sair,<br />
quem nos humilha e envergonha<br />
a nós madeirenses<br />
deve sair. Basta”,<br />
apelou.<br />
Maximiano Martins<br />
salientou que o resgate<br />
financeiro da Madeira<br />
significa “submissão<br />
total e controlada a um<br />
programa de austeridade<br />
fixado por entidades<br />
externas. Significa que a<br />
seguir-se este caminho<br />
vem o congelamento de<br />
salários, o fecho de empresas,<br />
a diminuição dos<br />
benefícios sociais, e os<br />
cortes na saúde e educação.<br />
Nenhum dinheiro<br />
virá para a Madeira sem<br />
o estrito cumprimento<br />
das metas por mais duras<br />
e cruéis que sejam”, alertou.<br />
F.S<br />
PTP responsabiliza Jardim<br />
pela paragem do Hotel Savoy<br />
O candidato a presidente<br />
do Governo Regional<br />
pelo Partido Trabalhista<br />
Português, José Manuel<br />
Coelho, acusou ontem Alberto<br />
João Jardim de ser<br />
o responsável pela paragem<br />
do projecto do novo<br />
Hotel Savoy. De acordo<br />
com o candidato do PTP<br />
as filhas do já falecido comendador<br />
Horácio Roque,<br />
principal accionista<br />
do empreendimento, tiveram<br />
conhecimento que<br />
o presidente do governo<br />
deve mais de 32 milhões<br />
de euros ao seu pai e decidiram<br />
parar com o projecto<br />
até que Alberto João<br />
Jardim pague a dívida<br />
que tem para com o antigo<br />
proprietário do Banif.<br />
“Nós soubemos de fonte<br />
segura que foram as filhas<br />
do senhor comendador<br />
que mandaram parar<br />
as obras porque tiveram<br />
conhecimento que João<br />
Jardim tem uma divida<br />
colossal para com o Banif”,<br />
assegurou o candidato.<br />
José Manuel Coelho garantiu<br />
ainda que o dinheiro<br />
que Horácio Roque emprestou<br />
ao presidente do<br />
governo foi para a Fundação<br />
Social-Democrata<br />
e não foi pedido pelos canais<br />
normais do banco. O<br />
presidente do PTP-Madeira<br />
criticou ainda o governante<br />
por não honrar<br />
os seus compromissos de<br />
pagar a tempo e horas. F.S<br />
BE exige auditoria<br />
às contas da Região<br />
O BE voltou a exigir<br />
ontem, em conferência<br />
de imprensa, uma “auditoria<br />
rigorosa” às contas<br />
da Região, no sentido<br />
de se apurar responsabilidades<br />
“pelo desvario<br />
e pela irresponsabilidade”<br />
do Governo Regional<br />
a nível de gastos<br />
públicos.<br />
“Esta auditoria, que<br />
deve se estender a todo<br />
sector público empresarial,<br />
é fundamental para<br />
percebermos quanto devemos,<br />
o que devemos e<br />
o que foi feito a tanto<br />
dinheiro que entrou na<br />
Madeira ao longo das<br />
últimas décadas”, apontou<br />
Roberto Almada.<br />
O cabeça de lista do<br />
BE às eleições regionais<br />
considera também que<br />
o povo tem a oportunidade<br />
de, no próximo<br />
acto eleitoral, “acabar<br />
com este forrobodó de<br />
um governo que gasta<br />
o que tem e o que não<br />
tem”.<br />
De acordo com as contas<br />
apresentadas pelo<br />
‘bloquista’, no final de<br />
2010 os encargos financeiros<br />
da Região aproximavam-se<br />
dos 5 mil<br />
milhões de euros, distribuídos<br />
do seguinte<br />
modo: 1094 milhões de<br />
euros de dívida directa;<br />
1445 milhões de euros<br />
de dívida indirecta; 242<br />
milhões de euros de encargos<br />
assumidos e não<br />
pagos; e 2000 milhões<br />
de euro de avales concedidos<br />
a empresas do<br />
sector público empresarial.<br />
“Se em 2010 já era esta<br />
a situação financeira<br />
da Região, a realidade<br />
em 2011 será no mínimo<br />
catastrófica. E essa catástrofe<br />
terá de ser paga<br />
em dobro pelos madeirenses”,<br />
advertiu Roberto<br />
Almada. J.T.