07.07.2015 Views

Guia Agenda XXI Paraná Empresarial - Secretaria do Meio ...

Guia Agenda XXI Paraná Empresarial - Secretaria do Meio ...

Guia Agenda XXI Paraná Empresarial - Secretaria do Meio ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Orlan<strong>do</strong> PessutiGoverna<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>Jorge Augusto Calla<strong>do</strong> AfonsoSecretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente e Recursos Hídricos <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>Christiane Kmiec VanzoDiretora Geral da <strong>Secretaria</strong> de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente e Recursos HídricosSchirle Margaret <strong>do</strong>s Reis BrancoCoordena<strong>do</strong>ra das Ações da <strong>Agenda</strong> 21 <strong>Paraná</strong>Coordena<strong>do</strong>ra Geral <strong>do</strong> Fórum Permanente da <strong>Agenda</strong> 21 <strong>Paraná</strong>Walter Horst PoniewasCoordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Grupo de Trabalho da <strong>Agenda</strong> 21 <strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong> pelo GovernoMarília Tissot A. SantosCoordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Grupo de Trabalho da <strong>Agenda</strong> 21 <strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong> pelo setor <strong>Empresarial</strong>


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>PREFÁCIOUma vez li que “Se escrever um prefácio consiste, geralmente,em subscrever o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> livro e dar um avalde que o autor é fidedigno e que a obra vale a pena serlida”, o faço, porque reconheço no esforço empreendi<strong>do</strong>pela condução tenaz de sua autora e <strong>do</strong>s demais participantes<strong>do</strong> Grupo de Trabalho integrante <strong>do</strong> FórumPermanente da <strong>Agenda</strong>21 <strong>Paraná</strong>, uma disposição e coragemmeritória em contribuir na divulgação da abordagemde um novo paradigma de mudança nos Padrões deProdução e de Consumo a ser alcança<strong>do</strong> no século <strong>XXI</strong>.Os desafios de aprofundar os Capítulos da <strong>Agenda</strong>21Global, no que se refere aos conteú<strong>do</strong>s com referênciaà temática em questão, constituíram meses de reflexão,debate, tomada de consciência e acima de tu<strong>do</strong>,de reiterar aspectos já aborda<strong>do</strong>s e assimila<strong>do</strong>s.Mas o que chama a atenção realmente, foi a grandiosidadeem avançar no tempo e incluir outros aspectos,cuja evolução pós Rio-92, Joanesburgo-2002 e dasatuais concepções foram agrega<strong>do</strong>s ao contexto finaldesta edição.Como afirma a própria autora e colabora<strong>do</strong>res ”Não hámais tempo para negligenciar o ônus que estamos deixan<strong>do</strong>para as próximas gerações”, é preciso repensar aspráticas concebidas e a<strong>do</strong>tadas de produção e de consumoinsustentáveis.O <strong>Guia</strong> enaltece as relações de cooperação entre os váriossegmentos representativos da Sociedade e <strong>do</strong> Governo, osquais assumem um papel importante neste cenário denovos diálogos e de proposições na tomada de decisões,com vistas a construir, coletivamente, um futuro melhorpara as atuais e futuras gerações.O desafio está lança<strong>do</strong> enquanto série histórica e que tenhamosa ousadia de dar os próximos passos, em direçãoa mais uma publicação relacionada ao contexto de<strong>Agenda</strong>21.Schirle Margaret <strong>do</strong>s Reis BrancoCoordena<strong>do</strong>ra das Ações da <strong>Agenda</strong> 21 <strong>Paraná</strong>Coordena<strong>do</strong>ra Geral <strong>do</strong> Fórum Permanente da <strong>Agenda</strong> 21 <strong>Paraná</strong>


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>COM A PALAVRA“Este <strong>Guia</strong> oportuniza a tomada de consciência, <strong>do</strong> que a <strong>Agenda</strong> 21 conclama, face a urgência da sobrevivência <strong>do</strong>planeta e <strong>do</strong>s compromissos advin<strong>do</strong>s das iniciativas quer <strong>do</strong>s Governos, <strong>do</strong>s Empresários e da Sociedade.Acreditamos que neste primeiro exemplar de uma série histórica, teremos a oportunidade de nos incluir no processode transformação, tão necessário e diante da urgência, a qual estamos confronta<strong>do</strong>s.Que possamos, tirar lições de ações concretas. Parabéns pela iniciativa.”Jorge Augusto Calla<strong>do</strong> AfonsoSecretário de Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente e Recursos Hídricos“O <strong>Paraná</strong> está prepara<strong>do</strong> para receber investimentos internacionais, promover transferências tecnológicas e gerar parceriaspara o crescimento em harmonia com a vida e com o meio ambiente sempre à luz <strong>do</strong>s preceitos da <strong>Agenda</strong> 21.Daí a importância deste guia para orientar e diferenciar empresários e empresas responsáveis, sintoniza<strong>do</strong>s comnovos padrões de produção e desenvolvimento.”Virgílio Moreira FilhoSecretário de Esta<strong>do</strong> da Indústria, <strong>do</strong> Comércio e Assuntos <strong>do</strong> Mercosul6


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>“A proposta da ONU contida no desafio da <strong>Agenda</strong> 21 já indicava, em 1992, uma necessidade premente de se mudar radicalmenteo centro <strong>do</strong> pensamento econômico, entenden<strong>do</strong> que o progresso deveria se transformar em “ProsperidadeClimática” e consideran<strong>do</strong> o fato de que a ação humana põe em risco o conjunto <strong>do</strong> sistema em que vivemos.Os maiores avanços nesses quase 20 anos de lançamento da <strong>Agenda</strong> 21 se deram no campo da conscientização de queuma nova era se inicia sob o nosso olhar, uma “era sistêmica”. A vida sustentável requer ações pequenas, locais, paraatingirmos um bem global. Neste aspecto, o Fórum Permanente da <strong>Agenda</strong> 21 <strong>Paraná</strong> e os seminários macrorregionaisse constituíram como um espaço de realização de ações coordenadas e sistêmicas em nome deste objetivo.Para haver efetividade e produtividade em prol da sustentabilidade são fundamentais três pilares: cooperação, articulaçãoe, principalmente, tratamento sistêmico para as ações. Poder público, academia e sociedade civil são atoresque estabelecem, cada um a seu mo<strong>do</strong>, iniciativas próprias vitais ao desenvolvimento sustentável. Mas sem a devidaarticulação, este processo seria inócuo.Os empresários têm um importante papel a desempenhar neste cenário, já que estão diante <strong>do</strong> reposicionamento <strong>do</strong>mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s negócios, com a complexidade e o dinamismo <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s aumentan<strong>do</strong> dia após dia. Este mun<strong>do</strong> pedegestores com novas atitudes e méto<strong>do</strong>s e que sejam, sobretu<strong>do</strong>, competentes em desenvolvimento sustentável.Nosso desafio é construir uma comunidade ética. Uma ética de cuida<strong>do</strong>, transparente, imprescindível para a sustentabilidade.”Rodrigo da Rocha LouresPresidente da Federação das Indústrias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>7


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Dentro da vasta temática abordada pela <strong>Agenda</strong> 21, neste <strong>Guia</strong> destacam-se alguns <strong>do</strong>s diversos aspectos sociais eambientais de indiscutível relevância para o setor empresarial. Através de sua divulgação, objetivamos fortalecer eencorajar o desenvolvimento de planos e ações mais adequadas ao estabelecimento de processos produtivos maislimpos, duráveis e alinha<strong>do</strong>s aos princípios da <strong>Agenda</strong> 21.Conferência das Nações Unidas sobre <strong>Meio</strong> Ambiente e Desenvolvimento1992Rio 92Brasil2002Rio + 10Joanesburgo2012Rio + 20Brasil9


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>As perspectivas de um futuro de escassez e de grandes desequilíbrios sócio-ambientais apontampara a necessidade urgente de atitudes que valorizem o meio e todas as suas formas de vida.É fundamental:• Reduzir bruscamente nossas fontes polui<strong>do</strong>ras, sejam estas de resíduos sóli<strong>do</strong>s, líqui<strong>do</strong>s ou gasosos;• Minimizar nossos desperdícios, reciclar e reaproveitar ao máximo os recursos já explora<strong>do</strong>s;• Preservar e conservar ambientes naturais para garantirmos a manutenção de serviços ambientais de inestimável importânciacomo, estabilidade climática, qualidade <strong>do</strong>s recursos hídricos, de solo e de ar;• Modificar nosso atual modelo de desenvolvimento econômico e encontrar o caminho para um modelo socialmentemais justo, ecologicamente mais saudável e economicamente viável.“Conquanto existam processos internacionais de análise <strong>do</strong>s fatores econômicos, demográficos e de desenvolvimento, énecessário dedicar mais atenção às questões relacionadas aos padrões de consumo e produção, ao meio ambiente e aosestilos de vida sustentáveis.” <strong>Agenda</strong> 21 Global, Capítulo 4, item 4.12, página 19.O Setor <strong>Empresarial</strong> necessita se adaptar à nova realidade e às improrrogáveis necessidades de mudanças, inovan<strong>do</strong>para oferecer produtos e serviços que tragam conforto e qualidade de vida no senti<strong>do</strong> mais amplo da palavra, ouseja, gerar riquezas em consonância com a proteção <strong>do</strong> nosso patrimônio social e ambiental.11


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Fernan<strong>do</strong> Almeida, presidente executivo <strong>do</strong> CEBDS – Conselho <strong>Empresarial</strong> Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável,a ecoeficiência é uma filosofia de gestão empresarial que engloba a gestão ambiental, associan<strong>do</strong>-a aosobjetivos econômicos da organização. O foco principal da ecoeficiência é fazer a economia crescer qualitativamente,e não quantitativamente.Os Sete Elementos da Ecoeficiência- redução <strong>do</strong> gasto de materiais com bens e serviços;- redução <strong>do</strong> gasto de energia com bens e serviços;- redução da emissão de substâncias tóxicas;- intensificação da reciclagem de materiais;- maximização <strong>do</strong> uso sustentável de recursos renováveis;- prolongamento da durabilidade <strong>do</strong>s produtos;- agregação de valor aos bens e serviços.13


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>EMPRESAS E O MEIO AMBIENTETodas as atividades, produtos ou serviços de uma organização demandam ougeram elementos que podem interagir e gerar impactos adversos em seu meioambiente interno ou externo. Identificar, tomar ciência e controlá-los é de extremarelevância para as organizações que almejam incorporar a gestão sócioambientalaos seus negócios.Neste senti<strong>do</strong>, apresentamos a seguir, os aspectos mais comumente identifica<strong>do</strong>sno setor empresarial, bem como os potenciais impactos adversos associa<strong>do</strong>s.14


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Manipulação de substâncias e deresíduos perigosos• Poluição <strong>do</strong> solo e de águas superficiais e subterrâneas causadapor situações acidentais ou pelo inadequa<strong>do</strong> manuseio, ouainda, pela destinação final irregular de resíduos.• Riscos à saúde e à segurança ambiental e ocupacional.Repercussão <strong>do</strong> empreendimentona comunidade• Anseios, intranqüilidade, incertezas das futuras condições devida.• Desagregação <strong>do</strong> contexto social vigente.Conflito de uso e ocupação <strong>do</strong>espaço físico• Instabilidade emocional, incômo<strong>do</strong>s visuais, olfativos, auditivos,entre outros.• Transtornos de rotina.• Potenciais riscos à população residente e ao meio ambiente.Uso inadequa<strong>do</strong> de recursos naturais,históricos e recreativos• Desestabilização <strong>do</strong>s vínculos, estresse, perda de valores.• Poluição <strong>do</strong> solo, da água e <strong>do</strong> ar.• Perda de biodiversidade.• Perda de funções e de serviços ecológicos fundamentais.17


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>AÇÕES SUSTENTÁVEISCom o intuito de fortalecermos a tomada de ações comprometidas com princípiosde sustentabilidade, destacamos a seguir, uma série de recomendações que podemauxiliar as empresas a controlarem, reduzirem ou até mesmo eliminarem os efeitosnegativos que as suas atividades, produtos ou serviços podem causar no meioambiente.Os elementos de uma organização que podem interagir com o meio ambiente emodificá-lo, variam de acor<strong>do</strong> com seu ramo de atividade e porte. Portanto, a leitura<strong>do</strong>s tópicos que se apresentam deve ser criteriosa e acompanhada de processoinvestigatório para uma seleção segura <strong>do</strong>s aspectos relaciona<strong>do</strong>s a cada atividadeempresarial.18


RESÍDUOS SÓLIDOS<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>- Planeje e a<strong>do</strong>te medidas para priorizar a não geração de resíduos e para reduziros desperdícios, reutilizar, recuperar, reciclar e valorizar materiais. Estas ações minimizamos impactos adversos causa<strong>do</strong>s pelos resíduos no meio ambiente como,poluição <strong>do</strong> ar, solo e água, além de pouparem recursos naturais e reverterem emganhos econômicos para a empresa e sociedade.- Verifique se sua empresa apresenta recipientes coletores devidamente identifica<strong>do</strong>se distribuí<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> a atender as necessidades de cada área, geran<strong>do</strong> meiospara uma segregação adequada <strong>do</strong>s resíduos e um acondicionamento seguro.- Disponibilize uma área para armazenamento temporário de resíduos que possibiliteuma estocagem segura e identificada de to<strong>do</strong>s os tipos e volumes de resíduosgera<strong>do</strong>s.- Certifique-se, inclusive através de processos de inspeção em fornece<strong>do</strong>res, de que to<strong>do</strong>sos resíduos são encaminha<strong>do</strong>s para uma destinação final ambientalmente adequadae segura, através de empresas devidamente licenciadas pelo órgão ambientalcompetente. Esta ação multiplica com rapidez a nova atitude positiva necessária.- Avalie as diferentes formas de destinação final de resíduos disponíveis no merca<strong>do</strong>e valorize aquelas que fazem uso de tecnologias limpas e geram menor impactoadverso ao meio ambiente.19


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>“A água <strong>do</strong>ce é um recurso indivisível. O desenvolvimento a longo prazo <strong>do</strong>s recursos mundiais de água <strong>do</strong>cerequer um manejo holístico <strong>do</strong>s recursos e o reconhecimento da interligação <strong>do</strong>s elementos relaciona<strong>do</strong>s à água<strong>do</strong>ce e a sua qualidade. Há poucas regiões <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> ainda livres <strong>do</strong>s problemas da perda de fontes potenciaisde água <strong>do</strong>ce, da degradação da qualidade da água e poluição das fontes de superfície e subterrâneas.Os problemas mais graves que afetam a qualidade da água de rios e lagos decorrem, em ordem variável deimportância, segun<strong>do</strong> as diferentes situações, de esgotos <strong>do</strong>mésticos trata<strong>do</strong>s de forma inadequada, controlesinadequa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s efluentes industriais, perda e destruição das bacias de captação, localização errônea deunidades industriais, desmatamento, agricultura migratória sem controle e práticas agrícolas deficientes.[...]Muitos desses problemas decorreram de um modelo de desenvolvimento que é ambientalmente destrutivoe da falta de consciência e educação <strong>do</strong> público sobre a proteção <strong>do</strong>s recursos hídricos de superfície e subterrâneos.[...]Há uma falta de percepção generalizada das conexões entre desenvolvimento, manejo, uso etratamento <strong>do</strong>s recursos hídricos e os ecossistemas aquáticos. Uma abordagem preventiva, onde apropriada,é crucial para evitar as medidas custosas subseqüentes para reabilitar, tratar e desenvolver novas fontes deágua.” <strong>Agenda</strong> 21 Global, Capítulo 18, item 18.35, página 154 e 155.23


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>“Há muito tempo vêm-se subestiman<strong>do</strong> a extensão e gravidade da contaminação de zonas não saturadas e<strong>do</strong>s aqüíferos, devi<strong>do</strong> à relativa inacessibilidade deles e à falta de informações confiáveis sobre os sistemasfreáticos. A proteção <strong>do</strong>s lençóis subterrâneos é, portanto, um elemento essencial <strong>do</strong> manejo de recursos hídricos.”<strong>Agenda</strong> 21 Global, Capítulo 18, item 18.37, página 155.“[...] O crescimento rápi<strong>do</strong> da população urbana e da industrialização está submeten<strong>do</strong> a graves pressões osrecursos hídricos e a capacidade de proteção ambiental de muitas cidades. É preciso dedicar atenção especialaos efeitos crescentes da urbanização sobre a demanda e o consumo de água e ao papel decisivo desempenha<strong>do</strong>pelas autoridades locais e municipais na gestão <strong>do</strong> abastecimento, uso e tratamento geral da água,em particular nos países em desenvolvimento, aos quais é necessário um apoio especial. A escassez de recursosde água <strong>do</strong>ce e os custos cada vez mais eleva<strong>do</strong>s de desenvolver novos recursos têm um impacto considerávelsobre o desenvolvimento da indústria, da agricultura e <strong>do</strong>s estabelecimentos humanos nacionais, bemcomo sobre o crescimento econômico <strong>do</strong>s países. Uma melhor gestão <strong>do</strong>s recursos hídricos urbanos, incluin<strong>do</strong>a eliminação de padrões de consumo insustentáveis, pode dar uma contribuição substancial a mitigação dapobreza e à melhora da saúde e da qualidade de vida <strong>do</strong>s pobres das zonas urbanas e rurais. Uma alta proporçãode grandes aglomerações urbanas está localizada em torno de estuários e em zonas costeiras. Essasituação leva à poluição pela descarga de resíduos municipais e industriais, combinada com a exploraçãoexcessiva <strong>do</strong>s recursos hídricos disponíveis, e ameaça o meio ambiente marinho e o abastecimento de água<strong>do</strong>ce. <strong>Agenda</strong> 21 Global, Capítulo 18, item 18.56, página 160.25


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>“A indústria é essencial para a produção de bens e serviços e é fonte importante de emprego e renda, e odesenvolvimento industrial enquanto tal é essencial para o crescimento econômico. Ao mesmo tempo, aindústria é um <strong>do</strong>s principais usuários de recursos e matérias-primas e, conseqüentemente, as atividadesindustriais resultam em emissões para a atmosfera e o meio ambiente como um to<strong>do</strong>. A proteção da atmosferapode ser fortalecida, inter alia, por meio de um aumento da eficiência <strong>do</strong>s recursos e matérias-primasna indústria, com a instalação ou o aperfeiçoamento das tecnologias de redução da poluição e a substituição<strong>do</strong>s compostos clorofluorcarbona<strong>do</strong>s (CFCs) e outras substâncias que destroem o ozônio por substânciasapropriadas, e ainda por meio da redução de resíduos e subprodutos.” <strong>Agenda</strong> 21 Global, Capítulo 9, item9.16, página 64.“A poluição transfronteiriça <strong>do</strong> ar tem conseqüências adversas sobre a saúde humana e outras conseqüênciasambientais negativas, como a perda de árvores e florestas e a acidificação das massas aquáticas. Adistribuição geográfica das redes de monitoramento da poluição atmosférica é desigual, com os países emdesenvolvimento muito mal representa<strong>do</strong>s. A falta de da<strong>do</strong>s confiáveis sobre as emissões fora da Europa eda América <strong>do</strong> Norte dificulta consideravelmente a medição da poluição transfronteiriça da atmosfera. Alémdisso, as informações sobre os efeitos da poluição <strong>do</strong> ar sobre a saúde e o meio ambiente em outras regiõestambém são insuficientes[...]” <strong>Agenda</strong> 21 Global, Capítulo 9, item 9.25, página 65.29


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>INSUMOS E MATÉRIAS-PRIMAS- Otimize o uso de insumos e matérias-primas indispensáveis à manutenção dasatividades da empresa. Planeje e a<strong>do</strong>te ações em favor da redução de desperdícios.To<strong>do</strong>s os desperdícios representam custos para empresa e para o meio ambiente.- Controle os estoques de insumos e matérias-primas. Uma logística eficiente evitaa perda de materiais por tempo de validade.- Dê preferência aos fornece<strong>do</strong>res que apresentam produtos com embalagenspassíveis de reaproveitamento ou reciclagem e que a<strong>do</strong>tem tecnologias limpasem seus processos produtivos.- Agregue tecnologia, explore a criatividade e as possibilidades de alterar processosprodutivos e administrativos, a fim de otimizar o uso <strong>do</strong>s recursos e evitar desperdícios.Encoraje to<strong>do</strong>s os colabora<strong>do</strong>res a participar desta iniciativa através decríticas e de sugestões aos processos. Esta é uma grande oportunidade de envolveras pessoas, de compartilhar responsabilidades e de agregar valor à empresa.- Mantenha um programa de treinamento, capacitação e conscientização <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>resde mo<strong>do</strong> que to<strong>do</strong>s se tornem atores conscientes da importância deaperfeiçoar o uso <strong>do</strong>s insumos e matérias-primas.32


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Legislação: Resolução CONAMA n°275, de 25 de abril de 2001Escopo: Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva.Legislação: Resolução CONAMA n°307, de 05 de julho de 2002Escopo: Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão <strong>do</strong>s resíduos da construção civil.Legislação: Resolução CONAMA n°313, de 29 de outubro de 2002Escopo: Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s Industriais.Legislação: Resolução CONAMA n°348, de 16 de agosto de 2004Escopo: Altera a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002, incluin<strong>do</strong> o amianto na classe de resíduos perigosos.Legislação: Resolução CONAMA n°358, de 29 de abril de 2005Escopo: Dispõe sobre o tratamento e a disposição final <strong>do</strong>s resíduos <strong>do</strong>s serviços de saúde e dá outras providências.Legislação: Resolução CONAMA n°362, de 23 de junho de 2005Escopo: Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usa<strong>do</strong> ou contamina<strong>do</strong>.Legislação: Resolução CONAMA n° 401, de 4 de novembro de 2008Escopo: Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critériose padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequa<strong>do</strong>, e dá outras providências.Legislação: Resolução CONAMA n°416, de 30 de setembro de 2009Escopo: Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dáoutras providências.43


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Legislação: NBR 11.174 de 1990Escopo: Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes.Legislação: NBR 12.235 de 1992Escopo: Armazenamento de resíduos sóli<strong>do</strong>s perigosos.Legislação: NBR 10.004 de 2004Escopo: Resíduos Sóli<strong>do</strong>s – Classificação• Transporte de ResíduosLegislação: Decreto Federal n° 96.044, de 18 de maio de 1988Escopo: Aprova o Regulamento para o Transporte Ro<strong>do</strong>viário de Produtos Perigosos e dá outras providências.Legislação: Decreto Federal n° 98.973, de 21 de fevereiro de 1990Escopo: Aprova o Regulamento para o Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.Legislação: Decreto Federal nº 4.097, de 23 de janeiro de 2002Escopo: Altera a redação <strong>do</strong>s arts. 7 e 19 <strong>do</strong>s Regulamentos para os transportes ro<strong>do</strong>viário e ferroviário de produtos perigosos.Legislação: Resolução ANTT n° 420, de 12 de fevereiro de 2004Escopo: Instruções Complementares ao Regulamento <strong>do</strong> Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.Legislação: Resolução Federal n° 701 de 25 de agosto de 2004; n° 1644 de 26 de novembro de 2006; n° 2657 de 15 de abril de 2008 e nº2975 de 18 de dezembro de 200845


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Legislação: Lei Estadual n° 12.726, de 26 de novembro de 1999Escopo: Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos.Legislação: Decreto Estadual n° 4.646, de 31 de agosto de 2001Escopo: Dispõe sobre o regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos e a<strong>do</strong>ta outras providências.Legislação: Resolução SEMA/PR n° 039, de 22 de novembro de 2004Escopo: Estabelece que ficam dispensa<strong>do</strong>s de outorga, consideran<strong>do</strong>-se como de uso insignificante, as acumulações com volume de até 15.000m³,ou com área de espelho d’água inferior ou igual a 10.000m², ou com altura de barramento inferior a 1,5m; derivações e captações individuais até1,8m³/h; e, lançamentos de efluentes em corpos d’água com vazão até 1,8m³/h.• EfluenteLegislação: Portaria MINTER n° 157, de 26 de outubro de 1982Escopo: Proíbe o lançamento de efluentes finais de indústrias que contenham substâncias cancerígenas.Legislação: Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005Escopo: Dispõe sobre a classificação <strong>do</strong>s corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições epadrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.Legislação: Resolução CONAMA n° 397, de 03 de abril de 2008Escopo: Altera o inciso II <strong>do</strong> § 4o e a Tabela X <strong>do</strong> § 5o, ambos <strong>do</strong> art. 34 da Resolução <strong>do</strong> Conselho Nacional <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente - CONAMA n°357, de 2005, que dispõe sobre a classificação <strong>do</strong>s corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece ascondições e padrões de lançamento de efluentes.47


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Legislação: Resolução CONAMA n° 303, de 20 de março de 2002Escopo: Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.Legislação: Instrução Normativa IBAMA n° 112, de 21 de agosto de 2006Escopo: Documento de Origem Florestal - DOF, instituí<strong>do</strong> pela Portaria/MMA/ n° 253, de 18 de agosto de 2006 constitui-se licença obrigatóriapara o controle <strong>do</strong> transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo, conten<strong>do</strong>as informações sobre a procedência desses produtos e subprodutos, gera<strong>do</strong> pelo sistema eletrônico denomina<strong>do</strong> Sistema DOF.Legislação: Resolução CONAMA n° 411, de 06 de maio de 2009Escopo: Dispõe sobre procedimentos para inspeção de indústrias consumi<strong>do</strong>ras ou transforma<strong>do</strong>ras de produtos e subprodutos florestais madeireirosde origem nativa, bem como os respectivos padrões de nomenclatura e coeficientes de rendimento volumétricos, inclusive carvão vegetale resíduos de serraria.Legislação: Lei Estadual n° 10.155, de 01 de dezembro de 1992Escopo: Dispõe que as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem economicamente matéria-prima florestal nos termos <strong>do</strong>s arts. 20 e 21 n° 4.771/65,são obrigadas a sua reposição, conforme especifica e a<strong>do</strong>ta outras providências.Legislação: Lei Estadual n° 11.054, de 11 de janeiro de 1995Escopo: Dispõe sobre a Lei Florestal <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>.Legislação: Decreto Estadual n° 1.940, de 03 de junho de 1996Escopo: Instituí<strong>do</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, o Sistema Estadual de Reposição Florestal Obrigatória - “SERFLOR”.Legislação: Decreto Estadual n° 387, de 02 de março de 1999Escopo: Instituí<strong>do</strong> o Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente - SEMA.49


<strong>Guia</strong> <strong>Agenda</strong> 21<strong>Paraná</strong> <strong>Empresarial</strong>Legislação: Decreto Estadual nº 3.320, de 12 de julho de 2004Escopo: Aprova os critérios, normas, procedimentos e conceitos aplicáveis ao SISLEG-Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da ReservaFlorestal Legal e áreas de preservação permanente e dá outras providências.• SoloLegislação: Resolução CONAMA n° 420, de 30 de dezembro de 2009Escopo: Dispõe sobre critérios e valores orienta<strong>do</strong>res de qualidade <strong>do</strong> solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizespara o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.• Licenciamento AmbientalLegislação: Resolução CONAMA nº 237, de 22 de dezembro de 1997Escopo: Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabeleci<strong>do</strong>s na Política Nacional <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Ambiente.Legislação: Resolução CEMA/PR n° 065, de 01 de julho de 2008Escopo: Dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece critérios e procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s para as atividades polui<strong>do</strong>ras, degrada<strong>do</strong>rase/ou modifica<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> meio ambiente e a<strong>do</strong>ta outras providências.Legislação: Resolução CEMA n° 70, de 01 de outubro de 2009Escopo: Dispõe sobre o licenciamento ambiental, estabelece condições e critérios e dá outras providências, para Empreendimentos Industriais.50


1998Início da aplicação da SA 8000, uma normainternacional de avaliação da responsabilidadesocial para empresas.Criação <strong>do</strong> Instituto Ethos, dedica<strong>do</strong> à promoçãoda responsabilidade social empresarial.1997Surge a Global Reporting Initiative (GRI), pararelatar as atividades sustentáveis das companhias.Desenvolvi<strong>do</strong> o modelo de balanço social <strong>do</strong> Ibase.É formaliza<strong>do</strong> o Protocolo de Quioto, emConferência das Nações Unidas no Japão.2000Criação <strong>do</strong>s Indica<strong>do</strong>res Ethos de ResponsabilidadeSocial <strong>Empresarial</strong>.Lançamento das Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade,<strong>do</strong>cumento revisa<strong>do</strong> e atualiza<strong>do</strong>, em setembro daquele mesmoano, durante o Encontro Mundial para o DesenvolvimentoSustentável.Lançamento oficial <strong>do</strong> Pacto Global.Cúpula <strong>do</strong> Milênio, considerada a maior reunião de dirigentesmundiais de to<strong>do</strong>s os tempos, de onde saíram as Metas <strong>do</strong> Milênio.Origem da série 9000:2000.Publicação <strong>do</strong>s Indica<strong>do</strong>res Calvert-Henderson, que medem aqualidade de vida de um país.A Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacionalindependente, concluiu e divulgou o <strong>do</strong>cumento como acarta <strong>do</strong>s povos.2007Conferência <strong>do</strong> Clima(COP-13), em Bali naIn<strong>do</strong>nésia - Teve comoobjetivo promover ummaior entendimentopara identificaçãode des<strong>do</strong>bramentose desafios decorrentes.1º Fórum internacionalde Resíduos Sóli<strong>do</strong>s.Aconteceu em PortoAlegre, esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> RioGrande <strong>do</strong> Sul, com oobjetivo de discutir abusca de formas deaproveitamento edestinação <strong>do</strong>sresíduos sóli<strong>do</strong>s.20091ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental –início em dezembro de 2009 em Brasília/DF,voltada para o enfrentamento das repercussõese ameaças à saúde, decorrentes da degradaçãoe contaminação <strong>do</strong> meio ambiente.IV Fórum Internacional de <strong>Meio</strong> AmbienteBrasil-Japão – Teve como tema a criseeconômica mundial, meio ambiente esociedade de baixo carbono.2º Fórum Internacional de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s –aconteceu em Porto Alegre para dar continuidadeas discussões sobre o tema, iniciadas em 2007.Conferência Climática de Copenhagen (COP-15),na Dinamarca – Teve o intuito de decidir umnovo acor<strong>do</strong> climático para redução substancialdas emissões <strong>do</strong>s gases <strong>do</strong> efeito estufa após2012. Decisão prorrogada para a COP-16 noMéxico em 2010.Anos 90 A partir de 20001996 2001Criada, pela BSI (British Standard Institution),a norma BS 8800 para um Sistema de Gestãode Saúde Ocupacional e Segurança no trabalho.1999Lança<strong>do</strong> modelo <strong>do</strong> balançosocial <strong>do</strong> Instituto Ethos.Kofi Anaan lança as bases para o Pacto Global – trata-se da primeiraproposta vinda da ONU tratan<strong>do</strong> <strong>do</strong> tema responsabilidade socialempresarialEntra em vigor a Occupational Health Safety Assentment Series(OHSAS 18000)Aprova<strong>do</strong>s os Princípios de Governança Corporativa da Organizaçãopara a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).Lançada a AA 1000, norma para a prestação de contas paraassegurara qualidade da contabilidade, auditoria e relato social e ético.Nasce o Projeto Sigma, com o objetivo de reunir um conjuntode diretrizes e ferramentas para empresas que visam umgerenciamento holístico de cinco diferentes tipos de capital:construí<strong>do</strong>, financeiro, humano, social e natural.2005É vigora<strong>do</strong> oficialmenteo Protocolo de Quioto.Ao to<strong>do</strong> 141 paísesaderiram o Protocolo.2006Conferência das Nações Unidas sobreMudanças Climáticas (COP-12), em NairóbinoQuênia - Ministros reconhecem a necessidadede reduzir a emissão de CO2 em mais de 50%.COP8 e MOP 3, reunião das Nações Unidassobre biodiversidade e biossegurança,ocorrida em Curitiba, <strong>Paraná</strong>, Brasil.2004Em junho a ISO realiza em Estocolmo uma Conferência Internacionalque culmina na decisão de criar a norma de responsabilidade social.O Grupo de Trabalho inicia as ações e terá três anos para finalizar anorma, que deverá estar disponível em 2008.Em dezembro é lançada a Norma ABNT NBR 16001 –Responsabilidade Social – Sistema de Gestão – Requisitos.Em 04 de fevereiro de 2004 o Decreto 2547 institui o FórumPermanente da <strong>Agenda</strong> 21 <strong>Paraná</strong>.200814ª Conferência das Partes daConvenção-Quadro da ONU sobreMudanças <strong>do</strong> Clima e Protocolo deQuioto (COP-14), em Poznan naPolônia - países em desenvolvimentosinalizam abertura paracompromissos de reduções nasemissões de carbono.III Fórum Internacional de <strong>Meio</strong>Ambiente Brasil-Japão - propôscompartilhar sucessos <strong>do</strong> Brasil e<strong>do</strong> Japão e identificar projetos quepossam fazer parte da cooperaçãoeconômica, científica e tecnológicapara fortalecer a parceria Brasil-Japãona luta contra o aquecimento global.Fonte: Instituto Ethos, 2004Modifica<strong>do</strong> por Renata Ribas Zacarias.55


ANO 201056

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!